sexta-feira, 18 de setembro de 2015

.: O livro favorito de... Jadir Battaglia, artista plástico

Por Helder Miranda
Em setembro de 2015

Muito dos nossos gostos, de nossas escolhas, dizem a respeito de nós mesmos. E revelar o livro favorito não deixa de ser uma superexposição. 

Dentro da campanha #MeuLivroFavorito, o Resenhando.com volta a publicar, a cada sexta-feira, uma indicação diferente. O objetivo de incentivar a leitura dos internautas, a partir da divulgação de livros favoritos de pessoas famosas e anônimas. 

Esta semana, o artista plástico Jadir Battaglia revela que o seu livro preferido é o romance "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen

"'O meu livro favorito, entre muitos outros, deve ser o 'Orgulho e Preconceito' ('Pride and Prejudice'), da Jane Austen, que li na íntegra, na época que morei fora e estudava Inglês. A razão para escolhê-lo é porque ele trata, em primeiro plano, do amor à primeira vista, a princípio platônico, por ser impossível, e depois devastador, por ser imenso. Como romântico inveterado, o livro me trouxe muito conforto num momento que estava longe da minha família, outro tema que o livro aborda de maneira incisiva e me fez acreditar no verdadeiro amor que, por muitas vezes. não conseguimos enxergar , tendo os olhos vendados pelas vicissitudes de nossa vida diária.".
Jadir Battaglia

Sobre o livro "Orgulho e Preconceito"
É um romance da escritora britânica Jane Austen. Publicado pela primeira vez em 1813, na verdade havia sido terminado em 1797, quatro antes de ela completar 21 anos, em Steventon, Hampshire, onde Jane morava com os pais. 

Originalmente denominado "First Impressions", nunca foi publicado sob aquele título; ao fazer a revisão dos escritos, Jane intitulou a obra e a publicou como "Pride and Prejudice". Austen pode ter tido em mente o capítulo final do romance de "Fanny Burney, Cecilia", chamado "Pride and Prejudice".

A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de cinco filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.

Apesar de a história se ambientar no século XIX, tem exercido fascínio mesmo nos leitores modernos, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária. O interesse atual é resultado de um grande número de adaptações e até de pretensas imitações dos temas e personagens abordados por Austen. Atualmente, acredita-se que o livro tenha cerca de 20 milhões de cópias ao redor do mundo.

Sobre o filme "Orgulho e Preconceito"
É um longa-metragem britânico de 2005, do gênero drama, dirigido por Joe Wright e com roteiro baseado no livro homônimo de Jane Austen, com adaptação de de Deborah Moggach. Foi lançado em 16 de setembro de 2005 no Reino Unido, em 10 de fevereiro de 2006 no Brasil.

Acompanha a história de cinco irmãs de uma família inglesa de aristocratas rurais lidando com questões de casamento, moralidade e preconceito. Keira Knightley intepreta a protagonista Elizabeth Bennet enquanto Matthew Macfadyen interpreta o seu par romântico, Sr. Darcy.

Nesta produção, a história foi compactada em 2 horas e 9 minutos de tempo na tela. Algumas das mais notáveis mudanças com relação ao livro original incluem: mais tempo para compreensão de várias sequências maiores, incluindo a visita de Elizabeth a Rosings Park, Hunsford Parsonage e Pemberley, e a fuga de Lydia e suas crises subsequentes.

A eliminação de vários personagens de apoio, incluindo Louisa Hurst, Sr. Hurst, Maria Lucas, Sr. e Sra. Phillips, os filhos dos Gardiners e vários oficiais militares e habitantes da cidade. A eliminação de diversas seções nas quais os personagens refletem ou conversam sobre eventos que ocorreram recentemente - por exemplo, o capítulo em que Elizabeth muda de opinião depois de ler a carta de Darcy.

Os cineastas mudaram várias cenas para locais mais românticos que os do livro. Por exemplo, no filme, Darcy pede Elizabeth em casamento pela primeira vez em um local ao ar livre, perto de um lago, com muita chuva. No livro, isso acontece em um presbitério. No filme, o segundo pedido acorre em uma charneca ao amanhecer, no livro, ele e Elizabeth estão caminhando juntos em um campo, à luz do dia.

A edição americana do filme inclui uma cena final (que não está presente no livro) que mostra os dois casados, se divertindo juntos em Pemberley. Esse final não foi bem aceito pelo público britânico, então isso foi cortado da edição do Reino Unido e da internacional. Essa versão termina com o consentimento do Sr. Bennet ao casamento de Darcy e Elizabeth, cortando então o último capítulo do livro, que resume a vida de Darcy e dos outros personagens principais durante os anos seguintes.

O filme foi a segunda versão cinematográfica fiel do livro depois da "famosa, mas estranhamente falha, adaptação em preto e branco de 1940, que estrela Greer Garson e Laurence Olivier", e até 2005, The Times considerou a versão de 1995, feita para televisão, "tão dominante, tão universalmente adorada, que se prolongou consciência do público como um padrão cinematográfico".

Comparando as seis maiores adaptações de "Orgulho e Preconceito", em 2005, o jornal "Daily Mirror" deu 9/10 para a série de 1995 e o filme de 2005, deixando as outras adaptações com seis ou menos pontos. Baseado em 162 críticas recolhidas pelo Rotten Tomatoes, o filme recebeu uma classificação global de aprovação de 85%, com uma média ponderada de 7.7/10. 

Segundo o site, o consenso entre os críticos é que o filme "é mais uma adaptação para o cinema do romance de Jane Austen, mas as performances afinadas e sensibilidade moderna na produção tornam essa peça de período familiar nova e agradável". Por comparação, o Metacritic, que atribui uma avaliação normalizada em 100 a partir de comentários críticos, calculou uma pontuação média de 82, através de 36 de opiniões recolhidas, classificando o filme como "aprovação universal".

Sobre Jadir Battaglia
Em sua Galeria na tranquila rua Marquês de Olinda, em Santos, Jadir Battaglia, que se consagrou como artista plástico, dá vida à sua obra como pintor e escultor. O espaço foi planejado para receber clientes, curadores, profissionais de arquitetura e design de interiores e o público em geral numa atmosfera agradável e sossegada. Neste ambiente, os visitantes podem apreciar exposições permanentes de seu trabalho e interagir com o processo criativo do artista no que se refere à seleção de cores, acabamentos e dimensões de suas obras. O horário para visitação é das 8h30 às 18h, de segunda a sexta-feira. Horários alternativos, incluindo os fins de semana, poderão ser agendados pelo telefone (13) 3252-4141 ou via e-mail: contato@jadirbattaglia.com.br. A Galeria fica na Rua Marquês de Olinda, 23 – Vila Belmiro, em Santos, no litoral de São Paulo.

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Jadir Battaglia está no #Resenhando.com para a série de depoimentos #MeuLivroFavorito. Qual é o seu? Para os internautas interessados em participar, basta curtir a fanpage do site – www.facebook.com/SiteResenhando - e enviar, por mensagem, a indicação do livro favorito, e os motivos da escolha.

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