segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

.: A diversidade da arte cerâmica em exposição e documentário


A Associação dos Ceramistas de Cunha - CunhaCerâmica organizou uma grande exposição para glorificar a arte cerâmica produzida no município. O coquetel de abertura acontecerá no dia 3 de janeiro de 2018, às 19h, na Casa do Artesão. Na ocasião, será lançado o documentário "Cerâmica de Cunha, Arte da Diversidade".

Localizada em meio à Serra do Mar e da Bocaina, Cunha conserva em seu território a maior reserva de Mata Atlântica do país, representada pelo Parque Nacional da Bocaina e Parque Estadual da Serra do Mar. Faz divisa com a cidade de Paraty, no Rio de Janeiro e com o sul de Minas Gerais. Nas últimas décadas, tornou-se um destino turístico muito apreciado, justamente pela tradição da Arte Cerâmica e por suas belas paisagens.

A exposição estará disponível para visitação de 3 a 28 de janeiro, proporcionando uma imersão na diversidade de estilos da arte praticada na “Cidade da Cerâmica”, que tem em sua tradição a cerâmica primitiva de inspiração indígena e das paneleiras que habitavam na região, assim como a influência estética e técnicas do Japão e da Europa, introduzidas por ceramistas que chegaram à cidade nos anos 70. “Nas duas últimas décadas, com a chegada de ceramistas com diversas influências culturais e nacionalidades, formou-se um leque de artistas de múltiplas técnicas e estilos, os quais acrescentaram à Arte Cerâmica de Cunha sua tão apreciada diversidade”, esclarece Mali Fernández, da CunhaCerâmica.

É justamente essa diversidade que o visitante poderá observar na individualidade das peças, que refletem o estilo de cada um dos ceramistas expositores: José Carlos Carvalho - Ateliê Carvalho Cerâmica; Wagner Gambaré e Mali Fernández - Ateliê Gaia Arte Cerâmica; Sandra e Cristiano Quirino - Ateliê Cristiano e Sandra Quirino; Ateliê Clélia Jardineiro,  Marivaldo Rodrigues - Ateliê Cheiro da Terra; Rogério David - Ateliê Casa Cunha Ceramics; e René le Denmat - Clube 23-Ateliê do Francês.

A variedade de matérias-primas - argilas branca, marrom, bege, negra -, formas geométricas, formas disformes, pintura e desenho se misturam sobre as peças. Queimadas em forno à lenha, gás, elétrico ou raku. “Cada peça é uma obra de arte única, o que conferiu à cidade de Cunha o reconhecimento como um importante polo de arte cerâmica de autor, não só do Brasil como América do Sul", conclui Mali.


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