segunda-feira, 30 de julho de 2018

.: Entrevista com Helena Bordon, por Didi Wagner, na revista Glamour


Capa da revista Glamour de julho, a it-girl Helena Bordon foi fotografada pelas ruas de Nova York. Em entrevista à Didi Wagner, a it-girl do street style internacional revelou intimidades de sua vida pessoal como a vontade de engravidar e como que se percebeu preguiçosa depois da temporada morando na big apple. "Em São Paulo tinha alguém em casa para me ajudar todos os dias, que deixava a comida pronta. Eu e meu marido éramos mais preguiçosos. Lá eu aprendi a me virar, a ser mais organizada, a cuidar da casa e a estabelecer uma rotina de trabalho"

Didi Wagner: Que tal essa experiência nova-iorquina? 
Helena Bordon: Intensa! O sentimento é de que na cidade você pode ter tudo: o balé mais maravilhoso para assistir, museus, lojas... É tão global. Fico com a sensação que Nova York é um intenso networking. As pessoas estão abertas, puxam assunto no restaurante. Conheci gente muito incrível do mundo inteiro e fiz amizades para a vida. Além disso, aprendi a me virar. Em São Paulo tinha alguém em casa para me ajudar todos os dias, que deixava a comida pronta. Eu e meu marido éramos mais preguiçosos. Aprendi a ser mais organizada com tudo.

DW: Você focou e se deu bem. Qual foi seu diferencial? 
HB: Quando fui fazer meu primeiro fashion week, já sabia que precisava ter um fotógrafo meu, para fazer fotos e divulgá-las. O Lee (Oliveira, fotógrafo de street style e stylist) me ajudava também com os looks, pois eram muitos por dia. Também bancava hotéis, aluguel de van para me trocar, transporte... Eu queria fazer tudo, impressionar, ser chamada de novo para os desfiles. Foi um investimento e, hoje, posso escolher os desfiles em que vou e me conectar com as marcas em que acredito.

DW: Acredita que o mercado de influencers está saturado? 
HB: Um pouco. Acho que vai ficar quem leva a sério o trabalho. Não é só fazer um Instagram, postar umas fotos e falar: “Ah, vou cobrar tanto”. Não é assim. Tem que criar um relacionamento com as marcas e com os seguidores. Antes, quando eu mostrava meus números, eles eram bem abaixo das outras meninas, em quantidade de seguidores, e as grifes iam muito por aí. Hoje elas sabem que a qualidade, o engajamento e o público que realmente vai comprar que importam.

DW: Nesse universo digital, sempre acabam citando os haters. Eu mesma já passei por isso, mas não me senti tão impactada porque, para mim, a parte positiva acaba prevalecendo. Para você é assim também? 
HB: É bem raro eu ter haters. E, quando alguém comenta algo negativo no meu Insta, todos os meus outros seguidores me defendem. Nem preciso fazer nada, fico só assistindo, dando like nos comentários bons. O que mais acontece, no meu caso, é as pessoas tentarem me colocar contra as outras meninas. Acham que temos uma rixa, criaram um mundo paralelo com um grupo: eu, Camila Coelho, Camila Coutinho, Lala Rudge e Thássia Naves. Inventaram que a gente se odeia. Pelo contrário, somos muito amigas, elas foram no meu casamento e sempre que dá, tentamos prestigiar umas às outras.

DW: Quais seus planos para o futuro? 
HB: Ampliar a empresa By Helena Bordon. Quero continuar criando coleções-cápsula e firmar mais contratos com grandes marcas. Meu objetico é ampliar a minha empresa e me adaptar às novidades digitais. Também quero engravidar no ano que vem.

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