Mostrando postagens com marcador Agenda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agenda. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de maio de 2025

.: Cantora Izzy Gordon festeja "Rainhas do Samba" em show no Sesc Santos


A cantora Izzy Gordon canta "Rainhas do Samba" em show no Sesc Santos, neste sábado, dia 10 de maio, às 20h00. O show faz uma homenagem às grandes rainhas que marcaram a história do samba e da música brasileira. Izzy Gordon revisita clássicos e dá vida às canções imortalizadas por mulheres que abriram caminhos e eternizaram o gênero, como Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho e muitas outras. 

No show, Izzy Gordon convida a celebrar a rica herança cultural brasileira, exaltando o poder feminino e o legado das grandes vozes que continuam a inspirar gerações. Na comedoria. R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira). Livre.


Ficha técnica
Show "Rainhas do Samba"
Izzy Gordon - voz
Dre Vilaqua - teclados/violão
Camila Silva - cavaco
Pirituba - Percussão
Thiago Damasio - baixo
Léo Carvalho - bateria


Serviço
Show "Rainhas do Samba"
Sábado, dia 10 de maio, às 20h00.
Comedoria. R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira). Livre. 

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos / SP. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc SP.  Instagram. Facebook. @sescsantos. YouTube /sescemsantos. A programação completa está disponível no portal sescsp.org.br/santos.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábados e domingos, das 10h às 18h30   

Venda de ingressos    
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h00. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h00.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

.: "Confinado": Bill Skarsgård mostra versatilidade assumindo novos riscos

Prestes a voltar aos cinemas com "Confinado", Bill Skarsgård definitivamente não é um ator avesso a desafios. Ao longo dos anos, o astro colecionou papéis que o tiraram da sua zona de conforto, seja pela caracterização intensa, seja pelas exigências emocionais de cada um dos seus projetos. Porém, no novo lançamento da Diamond Films, que chega aos cinemas de todo o Brasil em 29 de maio, ele dá um passo além e assume novos riscos. 

"Tinha algo em 'Confinado' que era tão diferente do que eu estava fazendo, e eu costumo instintivamente seguir um rumo que é o completo oposto do meu projeto atual [na época, 'Nosferatu'], só para continuar me desafiando", revelou o ator à Entertainment Weekly. "É mais divertido assim."

Despido de próteses e camadas de maquiagem, Skarsgård encarna em "Confinado" um homem comum: um jovem pai que, penando para pagar as contas, acredita encontrar uma saída fácil no roubo de uma SUV aparentemente abandonada. Mas, para seu azar, o carro não era a solução dos seus problemas, e sim o início de todos eles. Isso porque o veículo pertence a William (Anthony Hopkins), uma figura misteriosa que, determinada a punir o protagonista por sua audácia, faz do seu carro uma verdadeira prisão sobre rodas. 

Ainda que a trama angustiante seja um atrativo e tanto para o longa, foi essa faceta mais comum do protagonista que atraiu Skarsgård para o projeto do diretor David Yarovesky. "Gostei dessa qualidade de doninha de rua do Eddie", relembra o astro, referindo-se ao protagonista. "Este pai meio caloteiro, uma pequena doninha de rua." 

Era de se imaginar que, diante de um personagem aparentemente tão ordinário, o trabalho de Skarsgård seria mais simples. Contudo, o confinamento do seu personagem, que à princípio soava uma vantagem, representou um desafio à parte: por um lado pelas demandas físicas de gravar em um espaço tão restrito como um carro, por outro por ser uma experiência essencialmente solitária. 

"Era só eu e a câmera por boa parte do filme. E foi estranho estar sozinho durante tanto tempo", explica. "Chegou a um ponto em que há situações muito intensas acontecendo e você precisa atuar, algo que não é sempre fácil. Pode ser uma jornada literalmente torturante, quando seu personagem é torturado ao longo da história."

Por isso, para além da honra de trabalhar com uma lenda do cinema como o ator Anthony Hopkins, tê-lo como parceiro de cena na reta final de "Confinado" foi também um alívio. "Ele ama esse personagem. Ele tinha tantas ideias e uma perspectiva particular sobre o William, trazendo elementos que ele mesmo criou", afirmou Skarsgård durante a première do filme em Nova York, lembrando dos improvisos durante as cenas que ele mesmo chamou de "tête-à-tête com direito a risada maníaca, sangue e insanidade”. Ou, como Hopkins as definiu: "somos apenas dois loucos em um carro, Bill".

Com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, "Confinado" estreia em 29 de maio nos cinemas.



Sobre a Diamond Films

A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight - Sob a Luz do Luar”, “Green Book - O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.


Leia+

.: Crítica: "Conclave" é excelente filme, mas fica devendo na originalidade

.: "Guerra Civil" realiza possibilidades assombrosas colocando armas como lei

.: Crítica: "Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo" e relações conturbadas

.: Resenha: "Zona de Interesse" mexe com imaginação sobre genocídio

: Crítica: "Anatomia de Uma Queda" é a grande história de Samuel, um escritor

.: Crítica: "Fale Comigo" é terror de qualidade com desfecho excelente

.: Crítica: "Spencer" leva público aos bastidores da realeza britânica

.: Crítica: "Órfã 2: A Origem" conta a história de mortes cometidas por Esther

.: Crítica: Porque "Green Book - O Guia" será o Melhor Filme do Oscar 2019

.: "Moonfall: Ameaça Lunar" é pura enganação de tão ruim e descabido

quinta-feira, 1 de maio de 2025

.: " Vitaminas" estreia nesta sexta-feira, dia 2, no auditório do Sesc Pinheiros


Com direção de Rodolfo Amorim e Clayton Mariano, a peça aborda a depressão e outros transtornos psíquicos que se tornaram epidêmicos a partir da década de 80. Na imagem, as atrizes Lígia Fonseca e Jessica Mancini. Foto: Jonatas Marques

Quatro trajetórias se cruzam em um panorama da sociedade americana da década de 80. São histórias privadas, em que a intimidade dos relacionamentos amorosos parece não se encaixar à promessa de sucesso pessoal. Com texto de Clayton Mariano, que também assina a direção ao lado de Rodolfo Amorim, o espetáculo adulto Vitaminas estreia nesta sexta-feira, dia 2 de maio, no Auditório do Sesc Pinheiros. No elenco estão Ericka Leal, Fani Feldman, Igor Mo, Jessica Mancini, Jonathan Moreira, Lígia Fonseca e Victor Bittow.

O espetáculo aborda a depressão e outros transtornos psíquicos que se tornaram epidêmicos a partir da década de oitenta, confrontando o Realismo da literatura norte-americana, ao atual conceito de Realismo Capitalista, defendido por Mark Fisher. A peça enxerga na “falta de alternativa” neo-liberal o crescimento da indústria cultural de Hollywood que coloniza o imaginário brasileiro pós-ditadura.

Uma paródia crítica do "American way of life" que, ao mesmo tempo em que vigora enquanto ideologia dominante em nossa sociedade, naufraga enquanto projeto estético e político. Uma peça que enxerga o fracasso como alternativa para uma sociedade onde só os vencedores têm vez.

A peça explora um realismo sujo e minimalista, que impõe um humor que não cai em um sarcasmo desalmado e com um calor que emana do próprio desfrute de narrar, estruturam essa dramaturgia baseada nos limites da intimidade e da vida privada. Investigando pequenos eventos do cotidiano, muitas vezes banais, mas que de tão íntimos parecem inacessíveis ao voyeurismo latente da sociedade atual.

“A intimidade que abordamos é em tudo oposta ao gesto da superexposição tão corrente em nossa sociedade atual. Está mais para o negativo dessa falsa felicidade que se propagandeia e se expõe através das redes com uma urgência inexplicável sem sentido. Olhamos para os recalques, para aquilo que não se vende. Nos debruçamos nesses pequenos e poderosos afetos que insistem em contrariar a ordem fetichista do capital: o luto, o trauma, a vergonha, a angústia, a inveja, entre tantos outros considerados impróprios ao sistema, para, basicamente, encarar tudo aquilo que em silêncio nos relembra que ainda somos humanos”, contam os diretores Clayton e Rodolfo.

“Trabalhamos com referências das centenas de 'filmes-da-sessão-da-tarde' e das 'séries-enlatadas' que povoam nosso imaginário, que continuam até hoje fazendo sucesso nas novas plataformas streamings. Podemos dizer que eles constituem uma espécie de passado comum, que nenhum de nós viveu. Um passado fabricado em Hollywood. Para nós é como se fosse possível escovar a contrapelo (lembrando a famosa imagem de W. Benjamin), esse imenso imaginário de melodramas familiares que tanto fizeram parte de nossas vidas e talvez arrancar deles aquilo que há ainda de potente, ou seja, aquilo que ele esconde, o seu fracasso e sobretudo tudo aquilo que nos torna, brasileiros, e ocidentais em geral, parte dessa mesma cultura colonizada”, completam.


Sinopse de "Vitaminas"
Em "Vitaminas", quatro trajetórias se cruzam em um panorama da sociedade americana da década de 80. São histórias privadas, em que a intimidade dos relacionamentos amorosos parece não se encaixar à promessa de sucesso pessoal. O fracasso como sintoma e resistência ao neo-liberalismo.


Sobre Núcleos de Pesquisa do Grupo XIX de Teatro
"Vitaminas" tem origem nos Núcleos de Pesquisa do Grupo XIX de Teatro, que passaram de uma ação paralela às suas atividades artísticas (com caráter de uma pedagogia livre) para o centro da criação do XIX, culminando na sua última edição, com a criação de 4 espetáculos, em que cada artista do grupo assina uma direção.

Os resultados desses Núcleos deixaram de ser apenas “aberturas de processo” para se transformarem em peças inéditas que ganham força e relevância para além d sede do grupo. Cada um dos trabalhos produzidos acabaram se tornando um referência aguda de questões urgentes da cena, tanto no conteúdo quanto na forma. Ganharam vida própria, ocupando festivais, sendo contemplados em importantes editais, estreando e cumprindo temporadas em instituições relevantes.

"Vitaminas" estreia agora no Sesc Pinheiros, inaugurando uma nova fase do Grupo XIX de Teatro, que passa a pensar formas de criar e ocupar a cidade, para além da Vila Maria Zélia, onde ficou sediado por cerca de vinte anos e, agora, se vê obrigado a desocupar seu armazém.


Ficha técnica
Espetáculo: "Vitaminas"
Direção: Rodolfo Amorim e Clayton Mariano
Elenco: Ericka Leal, Fani Feldman, Igor Mo, Jessica Mancini, Jonathan Moreira, Lígia Fonseca e Victor Bittow
Dramaturgia: Clayton Mariano
Cenário: Rodolfo Amorim
Objetos de cena: Jessica Mancini
Figurino: Lígia Fonseca
Iluminação: Daniel Gonzalez
Contrarregra: Roberto Oliveira
Produção: grupo XIX de teatro e Andréa Marques 

Serviço
Espetáculo "Vitaminas", de Clayton Mariano
Auditório do Sesc Pinheiros: R. Pais Leme, 195 - Pinheiros
De 2 a 23 de maio de 2025
Quinta a sábado, às 20h
85 minutos
14 anos
Ingressos: R$ 15,00 a R$ 50,00
Link: https://www.sescsp.org.br/programacao/vitaminas/

.: "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária" prorroga temporada


Com direção de Nelson Baskerville, peça "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária ou no Brasil Todo Mundo é Peixoto" prorroga temporada no Teatro de Contêiner após sucesso das primeiras apresentações. Espetáculo transforma tragédia de Nelson Rodrigues em uma distopia para discutir as hipocrisias brasileiras e o avanço da extrema direita. Foto: Jennifer Glass


O premiado diretor Nelson Baskerville parte de uma das famosas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues (1912-1980) para criar um espelho cruel das hipocrisias brasileiras na distopia "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária ou no Brasil Todo Mundo é Peixoto". O espetáculo ganha uma nova temporada no Teatro de Contêiner, entre os dias 4 a 18 de maio.

No elenco, estão Alana Fagundes, Alessandra Rabelo, Camila Brandão, Davi Parizotti, Deborah Kövesi, Donato Caranassios, Filipe Barral, Gui De Rose, Isa Scoralick, João Rodriguez, Júlia Castanheiro, Lauro Fagundes, Leonardo Van der Neut, Lia Bennatti, Luciana Marcon, Marcio Araujo, Maria Estela Modena, Naiara de Castro, Nelson Fioque e Sabrina Larisse.

Em um cenário sufocante de pneus e borracha, a peça acompanha Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck. Ele recebe do chefe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e "bonitinha" , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.

A encenação expõe as principais hipocrisias da sociedade brasileira, intensificadas pelo recente avanço da extrema direita no país, que ficou camuflada durante muitos anos. E, para representar essa sociedade corrompida pelo poder e pela aparência, aparecem em cena figuras mascaradas com sacolas plásticas de supermercado e vestidas com figurinos manchados por lama. A trilha sonora do espetáculo, executada ao vivo, mescla sucessos de Astor Piazzolla (Vuelvo al Sur e Adios Nonino) com uma variada lista de músicas brasileiras, que vão de Roberto Carlos a José Augusto. Elas embalam as desventuras de Edgard que, por uma situação de miserabilidade, vê-se na encruzilhada entre tornar-se um “próspero” milionário ou honrar a educação e ética transmitida por seu pai.

Sobre Nelson Baskerville
Ator, diretor e autor teatral, além de artista plástico, Nelson Baskerville nasceu em Santos em 1961. Ele recebeu importantes prêmios da cena teatral brasileira, como o Shell 2011 de melhor diretor por “Luis Antonio-Gabriela”, além do APCA de 2011 de melhores espetáculo, o júri popular do Prêmio Governador do Estado e o CPT de melhor diretor e melhor conjunto, pelo mesmo espetáculo. 

Também foi indicado ao Prêmio Shell 2017 pela direção de Eigengrau de Penelope Skinner; ao Prêmio Shell 2013, por seu trabalho de direção e iluminação em “As Estrelas Cadentes do Meu Céu são feitas de Bombas do Inimigo” com a cia Provisório-Definitivo; e o Prêmio Shell 2018 de melhor direção por “Os 3 Mundos” de Fabio Ba e Gabriel Moon no Teatro Popular do Sesi.

Diretor-fundador da AntiKatártiKa Teatral (AKK) dirigiu em 2005, “Camino Real” de Tennessee Williams e “17 X Nelson – o Inferno de todos nós”. Dirigiu em 2007 o grupo do Teatro Oficina de Portugal na peça “Dublin Carol” (Cântico de Natal), de Conor McPherson, na cidade de Guimarães. Formado pela EAD (Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo) em 1983 e graduado em Licenciatura em Teatro pela Uni-Ítalo, Nelson trabalhou como ator e assistente de direção de Fauzi Arap durante os anos de 1980, quando integrou a premiada montagem de "Uma lição longe demais" , de Zeno Wilde. Trabalhou no grupo TAPA entre 1989 e 1991 nos espetáculos "A Megera Domada" , "Solness, o Construtor" e "Senhor de Porqueiral ". 

Foi também integrante do "Núcleo dos Dez de Dramaturgia" , coordenado por Luis Alberto de Abreu. Foi professor do Teatro Escola Célia-Helena durante 20 anos. Em 2008, adaptou e dirigiu “Por que a Criança cozinha na Polenta” de Agaja Veteranyi, (20 prêmios em 12 festivais pelo Brasil incluindo melhor direção, adaptação e trilha sonora). Adaptou e dirigiu com sua companhia AntiKatártiKa Teatral (AKK), “A Vida”, “1Gaivota – É Impossível Viver sem Teatro” – de Tchekhov e “A Geladeira” de Copi. Na televisão atuou na minissérie “Maysa” e nas novelas “Viver a Vida” e “Em Família”, todas de Manoel Carlos com direção de Jayme Monjardim. Atuou também nas séries “O Negócio” da HBO, “Carcereiros” de Eduardo Belmonte, “Onde está meu coração” para a Rede Globo, “Coisa Mais Linda” e “Sintonia” da Netflix assim como nos longas-metragens “Doutor Gama” de Jefferson D, “Papai é Pop” de Caito Ortiz e “Madame Durocher” de Andradina Azevedo e Dida Andrade.


Sinopse de "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária ou no Brasil Todo Mundo é Peixoto"
A distopia criada por Nelson Baskerville a partir da tragédia carioca de Nelson Rodrigues ressurge como um espelho cruel das hipocrisias brasileiras, amplificadas pelo recente avanço da extrema direita. Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck, recebe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e "bonitinha" , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.

Ficha técnica
Espetáculo "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária ou no Brasil Todo Mundo é Peixoto".
Texto: Nelson Rodrigues.
Direção e encenação: Nelson Baskerville
Assistência de direção: Brunna Martins
Elenco: Alana Fagundes, Alessandra Rabelo, Camila Brandão, Davi Parizotti, Deborah Kövesi, Donato Caranassios, Filipe Barral, Gui De Rose, Isa Scoralick, João Rodriguez, Júlia Castanheiro, Lauro Fagundes, Leonardo Van der Neut, Lia Bennatti, Luciana Marcon, Marcio Araujo, Maria Estela Modena, Naiara de Castro, Nelson Fioque e Sabrina Larisse.
Desenho da coreografia: Fernando Fecchio
Cenografia: Nelson Baskerville
Figurino: Davi Parizotti
Assistentes de figurino: Patrícia de Simone e Alex Andrade
Costureira: Claudia Moreno
Iluminação: Alê Passos
Sonoplastia/música ao vivo: Filipe Barral
Operador de som: Alê Passos
Mídias sociais: Déborah Kovezi
Fotos: Jennifer Glass
Produção: Ocanga Produções e Inbox Cultural


Serviço
Espetáculo "Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária ou no Brasil Todo Mundo é Peixoto", com texto e direção de Nelson Baskerville
@bonitinhamasordinariasp
Temporada: 4 a 18 de maio, às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
Teatro de Contêiner Mungunzá - Rua dos Gusmões, 43, Santa Ifigênia
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Venda on-line neste link.
Gênero: Drama
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 110 minutos



.: Leonardo Miggiorin em cartaz em São Paulo com a peça "Não Se Mate"


Leonardo Miggiorin mescla humor, Carlos Drummond de Andrade e ficção científica em espetáculo inédito de Giovani Tozi. Inspirada no poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, "Não Se Mate" está em cartaz no Teatro Itália com participação especial de Luiz Damasceno e Caio Paduan. Foto: Priscila Prade


Carlos Drummond de Andrade é um dos mais importantes autores brasileiros e um grande colaborador para a vanguarda modernista que revolucionou a literatura no Brasil. Equilibrar a fluência entre o erudito e o popular é o primeiro desafio de Leonardo Miggiorin em "Não Se Mate",  em cartaz no Teatro Itália, com sessões de sábado a terça-feira, às 20h00. No espetáculo, que marca a estreia do ator, diretor e produtor Giovani Tozi como dramaturgo, Miggiorin busca alinhar a frequência dos poemas de Drummond à dramaturgia humorada e futurista de Tozi.

A montagem teve sua estreia nacional com apresentações esgotadas no CCBB Rio de Janeiro, fez temporada no CCBB Belo Horizonte e foi convidada para a abertura da Semana Drummondiana em Itabira, Minas Gerais, cidade natal do poeta. O título é inspirado no poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, lançado em 1962 como parte da "Antologia Poética" organizada pelo próprio autor. A narrativa também incorpora outros poemas icônicos de Drummond, como "Poema das Sete Faces", "E agora José" e "Uma Pedra", entrelaçando-os com a história.

O autor conta que os poemas foram sendo incorporados ao texto de forma muito natural. "Tentei fazer com que minha vontade pessoal não se sobressaísse ao que a obra me pedia. Dessa forma, procurei escutar o personagem e, mesmo sendo muito fã dos poemas de Drummond, me contive ao que era indispensável na condução da história”Outros dois elementos norteiam o texto escrito por Tozi: a noção de causalidade, levantando questões sobre livre-arbítrio, determinismo e a natureza da realidade; e as viagens no tempo, trazendo a hipótese de mudar passado e futuro mutuamente, criando uma rede intrincada de causalidade circular onde tudo está conectado.


Psicologia e teatro
Na história, Leonardo Miggiorin interpreta Carlos, um artista plástico que atravessa um momento complexo de perdas que afetam diretamente seu equilíbrio emocional. Apesar do tom humorado, em que o personagem ainda consegue rir de si mesmo, o texto propõe um mergulho psicológico e traz à tona o drama dos jovens que, por não enxergarem razões para viver, decidem tirar a própria vida. 

A abordagem psicológica do texto ganha força graças ao entendimento e à intimidade de Miggiorin com o tema, já que ele é formado em psicologia. Atualmente, Miggiorin concilia a carreira de ator com atendimentos clínicos e, durante a pandemia, realizou uma pós-graduação em psicodrama.

Sobre esse interesse, o ator comenta: "Sempre quis estudar psicologia antes mesmo de pensar em ser ator. Mas a carreira na atuação surgiu de surpresa e deu certo, então aproveitei ao máximo, pois é algo que amo e me realiza muito. Neste momento da minha vida, a psicologia está a serviço da arte”. "Não Se Mate" tem suas origens nos tempos de pandemia, quando foi lançada uma primeira versão. Leonardo Miggiorin divide a cena, de forma virtual, com o veterano Luiz Damasceno, que completou 80 anos em 2021. Consagrado nos palcos, Damasceno interpreta José, um homem misterioso que começa a enviar mensagens para o celular de Carlos.


Parceria com Damasceno
Damasceno e Tozi já são parceiros de trabalho há tempos. Em 2009, estrearam como pai e filho em "O Colecionador de Crepúsculos", de Vladimir Capella; interpretaram o mesmo homem em diferentes idades em "Pergunte ao Tempo", de Otavio Martins; foram dirigidos por Jô Soares, lutando em lados opostos em "Tróilo e Créssida", de William Shakespeare; e participaram juntos de várias outras produções.

Sobre a parceria, Tozi comenta: "Os trabalhos de teatro que mais me fizeram feliz sempre têm a participação do Damasceno. Eu brinco que ele é meu pai teatral, porque aprendo tudo com ele. Nunca pensei que um dia eu fosse dirigi-lo, e agora que aconteceu, percebo que os grandes atores, além dos recursos técnicos e do talento nato, possuem uma generosidade imensa e um respeito absoluto em transmitir o essencial deste ofício". Tozi, que além de uma sólida carreira como ator, neste trabalho idealiza, produz, dirige e agora assina a dramaturgia: não vê fronteira entre um ofício e outro. “Sei que sou um homem de teatro e que no teatro e do teatro quero viver. Enquanto os deuses me permitirem fazer tantas coisas, me oferecendo oportunidades e saúde, vou aproveitar. Como bem disse Drummond: 'Hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será’".


Sinopse  curta
Uma pedra no meio do caminho pode ser um problema que imobiliza ou apenas um motivo de desvio por uma rota surpreendente. Carlos enfrenta um momento complicado de perdas e não consegue se livrar da sensação e imobilidade. Não se sente motivado pra nada. A partida da mãe, o término com a namorada e a dispensa do trabalho foram gatilhos para um quadro depressivo que quase o fez desistir de tudo. As mensagens inesperadas de um homem misterioso acendem uma nova luz nas perspectivas do jovem e mudam o rumo da história. 

Repercussão da versão digital
"Não Se Mate" teve uma primeira versão virtual que estreou em 2021, atraindo a atenção da imprensa e sendo destaque no caderno de cultura dos principais veículos do país, como O Estado de S.Paulo e O Estado de Minas. O espetáculo foi um sucesso de crítica, recebendo cinco estrelas no Uol com a afirmação: "'Não Se Mate' se destaca como uma das principais obras da temporada". José Cetra, da APCA, observou: "Leonardo Miggiorin interpreta com total entrega e muito talento, regido pelo diretor Giovani Tozi, também autor desse importante espetáculo"

Entre o público especializado, "Não Se Mate" recebeu elogios como: "Uma viagem estética, poética, humana e muito, muito emocionante. Tozi aponta um caminho com esta obra, já antológica”, Marco Antônio Pâmio, ator e diretor teatral. Juca de Oliveira, ator e dramaturgo: "Denso, terrível, engraçado, quase trágico. Adorei o espetáculo, ótimo!”. Jô Soares, ator, diretor, apresentador e humorista: "Excepcionalmente bem feito, uma loucura”.


Ficha técnica
Espetáculo "Não Se Mate". Texto e direção: Giovani Tozi. Com poemas de Carlos Drummond de Andrade. Com Leonardo Miggiorin. Participação especial: Luiz Damasceno e Caio Paduan. Cenário: Duda Arruk. Design de Luz: Rodrigo Pivetti e Cesar Pivetti. Operador de som: Barbara Frazao. Operador de luz: Cesar Pivetti. Diretor de palco: Douglas Fernandes Medrado. Figurino: Fábio Namatame. Trilha Sonora Original: DW Ribatski. Vídeo: Luz Audiovisual. Fotografia: Priscila Prade. Redes Sociais: Gatú Filmes. Assessoria de Imprensa: Fernanda Teixeira e Mauricio Barreira - ArtePlural. Produção Executiva: Thomas Marcondes. Assistente de Produção: Bruno Tozi. Produção e administração financeira: Carlos Gustavo Poggio. Contadora: Andressa Cherione. Produção: Tozi Produções.Idealização: Giovani Tozi.


Serviço
Espetáculo "Não Se Mate"
Estreia: dia 26 de abril,  sábado, às 20h. Temporada: de 26 de abril a 25 de maio. Sessões: de sábado a terça, 20h. Teatro Itália (292 lugares) - Av. Ipiranga, 344 – República/São Paulo. Ingressos: Inteira: R$ 80 |Meia: R$ 40. Vendas na Sympla. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 75 minutos.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

.: "A Hora do Mal": Warner Bros. Pictures lança primeiro trailer do longa de terror

Filme do aclamado diretor de "Noites Brutais" traz grandes mistérios e muita tensão


A Warner Bros. Pictures Brasil acaba de divulgar o primeiro trailer oficial de "A Hora do Mal", novo e intrigante título dirigido e roteirizado por Zach Cregger, cineasta responsável pelo aclamado Noites Brutais. O longa traz uma sensação sombria sem fim, por meio de desaparecimentos repentinos que desafia as leis da lógica e da realidade. 

O trailer apresenta Julia Garner (de Ozark e Inventando Anna) no papel da professora Gandy, a responsável turma de classe na qual os alunos desaparecem misteriosamente. A narrativa é construída com imagens predominantemente escuras, retratando crianças sempre sozinhas vagando sem rumo, além de uma trilha sonora tensa que intensifica o suspense. As cenas rápidas e fragmentadas contribuem para um clima misterioso, buscando exaltar a angústia dos familiares e da sociedade diante do sumiço inexplicável dessas crianças 

Sobre o filme: A trama começa em plena quarta-feira, quando todas as crianças de uma sala desaparecem misteriosamente — com exceção de um único jovem. Exatamente às 2h17 da manhã, todas elas acordaram e saíram no escuro por livre e espontânea vontade, sem qualquer sinal de violência, e nunca mais voltaram. Agora, todos buscam respostas do porquê apenas os alunos da professora Gandy  desapareceram. O que teria acontecido com as crianças e, mais importante, quem realmente estaria por trás desse evento? 

"A Hora do Mal" é estrelado por Josh Brolin (Vingadores e Duna) e a vencedora do Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante, em série, Julia Garner (de Ozark e Inventando Anna). O elenco também tem os atores Alden Ehrenreich, Austin Abrams, Cary Christopher, Benedict Wong e Amy Madigan. 

Zach Cregger assina a direção, o roteiro do filme e atua como produtor, ao lado de Roy Lee, Miri Yoon, J.D. Lifshitz e Raphael Margules. A produção executiva é assinada por Michelle Morrissey e do próprio ator Josh Brolin. 

Já a equipe criativa do filme inclui o diretor de fotografia Larkin Seiple, o designer de produção Tom Hammock, o editor Joe Murphy e a figurinista Trish Summerville. A trilha sonora original é assinada por Ryan Holladay, Hays Holladay e pelo próprio Cregger. 

"A Hora do Mal" é uma produção da New Line Cinema e chega aos cinemas brasileiros em 7 de agosto de 2025. 

Trailer


Leia+

.: "Noites Brutais" cria suspense, mas se perde em maternidade maligna

.: “Barbarian”: “Noites Brutais” estreia hoje exclusivamente no Star+

.: Crítica: "A Luz do Demônio" é excelente filme sobre exorcismo

: "Screamboat: Terror a Bordo": filme de rato famoso ganha pôster e trailer

.: Terror, risadas e um rato assassino: a cena inédita de "Screamboat"

.: "Screamboat: Terror a Bordo" estreia nos cinemas de todo Brasil no dia 1º




terça-feira, 29 de abril de 2025

.: Eileen Dietz, o Rosto do Mal em "O Exorcista" estará na Horror Expo 2025

Atriz Eileen Dietz. Instagram: instagram.com/p/CHZ0jn9FdCt/


A Horror Expo 2025 confirma a presença histórica da atriz Eileen Dietz, conhecida mundialmente por interpretar o demônio Pazuzu e atuar como Regan possuída em algumas das cenas mais icônicas do clássico do terror, "O Exorcista". Esta será a primeira visita da atriz ao Brasil, prometendo momentos inesquecíveis para os fãs do gênero.

Responsável por cenas lendárias — como o infame vômito verde, a morte por levitação e a perturbadora sequência do crucifixo —, Eileen marcou gerações com sua performance visceral e seu rosto demoníaco, que até hoje assombra o imaginário coletivo.

Além de seu trabalho em "O Exorcista", a atriz construiu uma carreira de destaque no cinema e na TV, com participações em produções como Constantine, Creepshow III, Halloween II (de Rob Zombie), e em séries clássicas como Happy Days, Planet of the Apes e General Hospital.

Durante a Horror Expo, Eileen Dietz participará de:

Painel exclusivo no palco principal, compartilhando histórias dos bastidores de "O Exorcista";

Sessões de fotos e autógrafos com os fãs;

Encontros especiais para celebração do terror clássico.

A Horror Expo 2025 acontece nos dias 04 e 05 de outubro, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.

Ingressos já estão disponíveis no Clube do Ingresso.


.: "Screamboat: Terror a Bordo" estreia nos cinemas de todo Brasil no dia 1º

Com 80% de aprovação da audiência do Rotten Tomatoes, o filme de terror traz uma adaptação sombria do rato mais famoso da cultura pop


"Screamboat: Terror a Bordo" estreia nesta quinta-feira, 1º de maio, nos cinemas de todo o Brasil com distribuição da Imagem Filmes. O que era para ser uma travessia comum de balsa se transforma em um verdadeiro pesadelo no novo filme de terror que promete causar gritos e risadas dos espectadores. A produção tem gerado grande expectativa entre os fãs do gênero por trazer uma versão sombria e sangrenta de um dos personagens mais icônicos da história da animação, inspirado no clássico curta “Steamboat Willie” (1928), dirigido por Walt Disney e Ub Iwerks. Até o momento, o terror conta com 80% de aprovação da audiência do Rotten Tomatoes.

Assista ao spot

Dirigido por Steven LaMorte, o filme acompanha um grupo de passageiros a bordo da última balsa da noite em Nova York, que se veem encurralados por um rato assassino em alto-mar. Cercados pela água e pelo medo, eles precisam encontrar uma forma de sobreviver aos ataques brutais da criatura. O vilão Willie é interpretado por David Howard Thornton, conhecido por seu papel como Art, o Palhaço, na cultuada franquia “Terrifier”.

Sobre a escolha do ator, o diretor comenta que “Ter David no papel de Steamboat Willie foi fundamental para o roteiro, porque sabíamos que: ‘Ok, David vai interpretar o papel, então a maquiagem, as próteses e o design da criatura precisam dar suporte ao tipo de atuação animada que ele vai fazer’. Mas isso também significava que não queríamos apenas ter Steamboat Willie gigante e assustador, parado ali — sabíamos que ele podia ser criativo e travesso, e fazer essas grandes atuações caricatas. David é como um personagem de desenho animado — ele não consegue se conter. Ele faz todas essas expressões faciais brilhantes. Nosso Vapor Willie tem vida, porque no coração dele está David Howard Thornton.

Gravado em um ferry real e desativado de Staten Island, o filme se destaca pela ambientação claustrofóbica e pela estética retrô de horror, com efeitos práticos, maquiagem carregada e um tom que mistura violência gráfica e humor ácido. A atmosfera é reforçada pela trilha sonora tensa e por uma fotografia que brinca com luzes piscantes e sombras grotescas.

Assista ao trailer

No elenco, nomes como Tyler Posey (Teen Wolf), Kailey Hyman (Terrifier 2), Allison Pittel (Stream) e Jesse Kove (Cobra Kai) se unem em um jogo de gato e rato (literalmente) com o vilão Willie, que surge como uma figura caricata, mas absolutamente letal. O personagem, que não fala, utiliza expressões exageradas, gestos teatrais e armas improvisadas para aterrorizar suas vítimas — sempre com um sorriso no rosto.

Produzido pelos mesmos responsáveis por Terrifier 2 e 3, Screamboat: Terror a Bordo promete agradar aos fãs de horror trash, slasher e sátiras visuais que misturam nostalgia e pesadelo. Screamboat: Terror a Bordo estreia nesta quinta-feira, 1º de maio, com distribuição da Imagem Filmes.

Sinopse: Na última balsa da noite em Nova York, passageiros e tripulantes são caçados por um rato impiedoso, e o que deveria ser uma travessia tranquila se transforma em um massacre sangrento. Parece o rato que você conhece, mas não se engane! Ele é muito mais perigoso. Cercados pela água e pelo medo, eles precisam encontrar um jeito de sobreviver antes que seja tarde demais.


Elenco:

David Howard Thornton; Allison Pittel; Jesse Posey; Amy Schumacher; Kailey Hyman; Mike Leavy; Jesse Kove; Brian Quinn; Joe DeRosa; Tyler Posey; Jarlath Conroy.

Ficha Técnica:

Direção: Steven LaMorte

Roteiro: Matthew Garcia-Dunn, Steven LaMorte

Produção: Steven LaMorte, Steven Della Salla, Martine Melloul, Amy Schumacher

Direção de Fotografia: Steven Della Salla

Trilha Sonora: Charles-Henri Avelange, Yael Benamour

Edição: Patrick Lawrence

País: Estados Unidos

Ano: 2025

Distribuição: Imagem Filmes


Leia+

.: "Screamboat: Terror a Bordo": filme de rato famoso ganha pôster e trailer

.: Terror, risadas e um rato assassino: a cena inédita de "Screamboat"

.: Lista: 10 filmes de terror, horror e suspense que deram medo em 2024

.: Crítica: "Aterrorizante", de Damien Leone, é assustadoramente nojento

.: Crítica: "Aterrorizante 2" rivaliza com She-Ra sensual e é mais nojento

.: Crítica: "Terrifier 3" traz Natal dos infernos para Sienna no Halloween

.: Lista de filmes: sequências de 2024 que valeram o ingresso nos cinemas

.: Resenha: "Herege", thriller inteligente, faz refletir sobre origem e versões




domingo, 27 de abril de 2025

.: Inédito no Brasil, espetáculo "Veneno" estreia no Teatro Estúdio nesta segunda


Estrelado por Cléo De Páris e Alexandre Galindo, espetáculo propõe uma reflexão sobre o luto a partir da história de um casal que se reencontra dez anos depois da morte de seu filho. Foto: Leekyung Kim


Montada em 30 países, a premiada peça "Veneno" ("GIF", em holandês), da dramaturga, escritora e roteirista holandesa Lot Vekemans, acaba de ganhar uma versão inédita dirigida por Eric Lenate e protagonizada por Cléo De Páris e Alexandre Galindo. O espetáculo tem sua temporada de estreia no Teatro Estúdio, de  28 de abril a 28 de maio, com sessões de segunda a quarta, às 20h30.

Considerada uma das autoras mais consagradas da Holanda, Lot Vekemans escreve para o teatro desde 1995 e já recebeu diversos reconhecimentos por seus trabalhos, como os Prêmios Van Der Vies por "Truckstop" (2005) e "Schwester von" (2005); Taalunie Toneelschrijftprijs por "Veneno"  (2010); e Ludwig-Mühlheim por sua dramaturgia (2016). “Veneno” também ganhou, em 2024, uma adaptação para as telonas, em um filme homônimo dirigido pela alemã Désirée Nosbusch e estrelado por Tim Roth and Trine Dyrholm.

Na trama da peça, um casal separado volta a se encontrar em um cemitério, dez anos depois da morte de seu filho. Eles receberam uma carta que anuncia que será preciso remover seu ente querido, ali enterrado, devido a uma contaminação de veneno no solo. Passado e presente se embaraçam num diálogo entre os personagens na busca pela possibilidade de ressignificar uma dor dilacerante. 

O texto questiona: “Qual o tempo para se elaborar um luto?”. É possível perceber nessa trama que essa resposta não existe, os personagens evidenciam os caminhos traçados por cada um para transpor esse abismo onde não há certo ou errado. As singularidades de cada um se escancaram nos questionamentos, confissões, nas memórias das mais ternas as mais impiedosas. A peça é sobre a reconciliação de um homem e uma mulher após a morte de seu filho.

Vekemans despeja essa tragédia universal em um cenário compacto e cristalino: dois ex-amantes choram a morte de seu filho, mas cada um o faz de uma maneira diferente. Ela sente falta dele, ele pensa nele todos os dias. Ele aceitou, ela abraçou sua dor e sente que tem todo o direito de fazê-lo.

Segundo o diretor Eric Lenate, embora a autora enfatize firmemente essas diferenças mútuas, ela toma cuidado para não tornar seus personagens muito nítidos ou diretos. “Suas emoções são expressas de forma confusa e contraditória, ambos são tão simpáticos quanto cruéis. Dessa forma, a dramaturga também descasca todas as camadas que estão abaixo da superfície do luto: desilusão, reprovação, arrependimento. Ela cria pessoas complexas de carne e osso, pelas quais você sente alternadamente compreensão e aversão, e que são, portanto, um grande desafio para os atores retratarem”, revela.

“O apelo universal de 'Veneno' não está apenas no que Vekemans escreveu, mas também em tudo o que ela conscientemente omitiu. Assim se desenrola um estudo meticuloso sobre perda e luto, por meio de duas pessoas que, em seu luto mútuo, tentam se abraçar mais uma vez, só por um momento", acrescenta.

"Veneno" alterna com muita precisão grandes emoções com conversas sóbrias e relativizadoras, para que o drama nunca se torne muito pesado. Entre confissões de cortar a garganta e repreensões incisivas, os personagens também falam sobre o clima ou a qualidade do café. “Ao injetar conscientemente ar e humor no diálogo, ela habilmente evita o melodrama que, inevitavelmente, espreita neste tema pesado. O efeito é que os momentos emocionais só nos atingem com mais força”, explica o encenador.


Sinopse do espetáculo "Veneno"
Uma carta anuncia que o filho de um casal precisará ser removido do cemitério onde fora enterrado, pois há veneno naquele solo. Um encontro entre esse casal, dez anos depois, escancara as dores de um luto ainda presente. O maravilhoso diálogo entrelaça o sofrimento de duas pessoas que perderam um filho, a si mesmas e uma a outra. Além de tocante e pungente, o espetáculo proporciona que momentos cômicos brilhem até mesmo nas tragédias mais profundas.


Ficha técnica
Espetáculo "Veneno"
Texto: Lot Vekemans
Tradução: Mariângela Guimarães
Direção: Eric Lenate
Elenco: Cléo De Páris e Alexandre Galindo
Figurinos: Fabiano Menna
Cenário, som, iluminação e programação visual: Eric Lenate
Direção de Produção: Alexandre Galindo
Produção Executiva: Lucas Asseituno
Assessoria de Imprensa: Helô Cintra e Douglas Picchetti (Pombo Correio)
Fotos: Leekyung Kim
Realização: Teatro Estúdio


Serviço
Espetáculo "Veneno"
Temporada: 28 de abril a 28 de maio, de segunda a quarta, às 20h30
Teatro Estúdio - Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos / São Paulo
Ingressos: R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 30,00 (ingressos populares)
Vendas on-line em https://bileto.sympla.com.br/event/104665
Bilheteria: aberta em dias de espetáculos, 03 horas antes do início
Telefone: (21) 99690-9699
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: drama
Lotação: 112 lugares

.: Camila Morgado estrela peça Nelson Rodrigues na CAIXA Cultural São Paulo


Obra “A Falecida” é considerada uma das mais importantes do escritor brasileiro e tem curta temporada na capital paulista. Foto: Victor Hugo Cecatto


A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, entre os dias 6 a 11 maio, a peça "A Falecida", escrita  por Nelson Rodrigues. Protagonizada por Camila Morgado e idealizada pelo diretor Sérgio Módena, o clássico traz no elenco Thelmo Fernandes, Stela Freitas, Gustavo  Wabner, Alcemar Vieira, Claudio Gabriel, Thiago Marinho e Alan Ribeiro. As  apresentações acontecem de terça a domingo às 19h, têm entrada gratuita com  distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo.  

Escrita em 1953, A Falecida narra o plano de Zulmira, portadora de tuberculose e  moradora do subúrbio carioca, que sonha em ter um enterro cheio de luxo e pompa.  Dessa forma, ela causaria inveja em sua prima e vizinha Glorinha, com quem, apesar  de não falar mais, mantém uma relação inexplicável de competição, tornando-a o  centro das atenções e das intrigas familiares.  

Segundo o diretor, a encenação propõe uma estética atemporal. No cenário, um  grande mausoléu (signo da ostentação social em meio aos mortos) é o espaço por  onde os diversos planos de ação irão ocorrer. Os figurinos não buscam a reprodução  histórica da década de 50. Ao contrário, parecem apenas evocar um tempo passado, atravessando diversas épocas. A trilha sonora explora o conflito entre o sagrado e o  profano.  

"Eu e Camila somos apaixonados por esse texto e pelo legado de Nelson Rodrigues.  E ela é uma atriz “rodrigueana” por excelência, assim como o Thelmo Fernandes. Esta  montagem marca a minha primeira direção de uma obra do Nelson. Estamos criando  uma encenação atemporal para a peça, que, originalmente, foi escrita em 1953 e se  passa no subúrbio do Rio de Janeiro. Mas Nelson vai além da crônica carioca. Ele  radiografa a miséria da alma humana, presente nos mais diversos lugares e épocas”,  comenta Sérgio Módena sobre a idealização do projeto.  


Sobre Nelson Rodrigues 
Nelson Rodrigues foi jornalista, cronista, romancista e um dos maiores dramaturgos  brasileiros. Nascido em Recife (PE), mudou-se em 1916 para o Rio de Janeiro (RJ).  Trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter  policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever  suas peças a respeito da sociedade.  

Sua primeira peça foi “A Mulher Sem Pecado”, que lhe deu os primeiros sinais de  prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com “Vestido de Noiva” que trazia,  em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus  três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação), as inovações estéticas da  peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro. A consagração se  seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro  do século 20. Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando  transparecer toda a sua paixão por futebol. Nelson morreu no Rio de Janeiro no ano  de 1980, deixando um legado literário reconhecido internacionalmente.  

Serviço
Espetáculo "A Falecida" 
Local: CAIXA Cultural São Paulo 
Endereço: Praça da Sé, 111, a 200m da Estação Sé do Metrô 
Datas: de 06 a 11 de maio de 2025 
Horários: de terça a domingo às 19h 
Sessão com Tradução em Libras: 09 de maio, sexta-feira, às 19h  Ingressos gratuitos: distribuídos 1h antes da peça, limitados a um ingresso por  pessoa, sujeito à lotação do espaço 
Classificação indicativa: 16 anos 
Informações: @caixaculturalsp | Site CAIXA Cultural SP 
Acesso para pessoas com deficiência 
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

sexta-feira, 25 de abril de 2025

.: Cineflix Cinemas: "Conclave", vencedor de Oscars 2025, está de volta na telona

O filme "Conclave", vencedor do Oscars 2025 na categoria Melhor Roteiro Adaptado, está de volta às telonas da Cineflix Cinemas. A produção que mistura suspense e drama, de narrativa envolvente sobre os bastidores do Vaticano e as decisões difíceis enfrentadas pelos cardeais durante um conclave, será exibido às 20:20, até terça-feira dia 29 de abril.

O longa que soma 2 horas de duração, entrega uma trama bem construída, com personagens complexos e diálogos intensos, o que prende a atenção do espectador do começo ao fim, enquanto cria expectativas a respeito de qual nome será escolhido para novo Papa. 

"Conclave" explora temas religiosos, política e intrigas com um show de atuação do protagonista Ralph Fiennes, ao lado de Stanley Tucci, Isabella Rossellini e a revelação para um maior público, o ator Carlos Diehz, que interpreta o Cardeal Benítez. 

Programe-se, confira detalhes e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Um Filme Minecraft" ou de "Branca de Neve".


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Leia+ 

.: Crítica: "Conclave" é excelente filme, mas fica devendo na originalidade

.: "Conclave": Diamond Films encerra Festival no Rio com filme aguardado

.: Crítica: "Disfarce Divino" é polêmico e lança questionamentos sobre a igreja

.: "Dois Papas": o livro que inspirou o filme da Netflix

.: E os indicados ao Oscar 2025 foram... "Ainda Estou Aqui" garante três. Confira!

.: Oscars 2025: e os vencedores foram... inclusive, o nacional "Ainda Estou Aqui"

.: Crítica: "A Verdadeira Dor" traz primos que resgatam a história de avó

.: Crítica: animação "Flow" é exercício de observação e aula de resiliência

.: Crítica: "O Renascimento" é imperdível comédia sobre arte e sua feitura

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.