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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

.: Anton Tchekhov: dossiê conta mais do que você precisa saber sobre ele

Anton Pavlovitch Tchekhov (Taganrog,17 de janeiro de 1860 - Badenweiler, 15 de julho de 1904), foi um médico, dramaturgo e escritor russo, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos. 

Em sua carreira como dramaturgo criou quatro clássicos e, desde então, seus contos têm sido aclamados por escritores e críticos. Tchekhov foi médico durante a maior parte de sua carreira literária, e em uma de suas cartas ele escreve a respeito: "A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas minha amante".

Tchekhov renunciou do teatro e deixou de escrever obras teatrais após a péssima recepção de "A Gaivota", em 1896, mas a obra foi reencenada e aclamada em 1898, interpretada pela companhia Teatro de Arte de Moscou de Constantin Stanislavski que interpretaria também "Tio Vânia", "As Três Irmãs" e "O Jardim das Cerejeiras". 

Estas quatro obras representam um desafio para os atores, bem como para o público, porque no lugar da atuação convencional Tchekhov oferece um "teatro de humores" e uma "vida submersa no texto". Nem todos apreciaram o desafio: Liev Tolstói disse a Tchekhov: "Sabe, eu não consigo tolerar Shakespeare, mas suas peças são ainda piores". No entanto, Tolstói admirava os contos de Tchecov.

A princípio Tchekhov escrevia simplesmente por razões financeiras, mas sua ambição artística cresceu, e ele fez inovações formais que influenciaram na evolução dos contos modernos. Sua originalidade consiste no uso da técnica de fluxo de consciência, mais tarde adotada por James Joyce e outros modernistas, além da rejeição do propósito moral presente na estrutura das obras tradicionais. 

Tchekhov nunca fez nenhum pedido de desculpas pelas dificuldades impostas aos leitores, insistindo que o papel de um artista era o de fazer perguntas, não o de respondê-las.

.: No próximo episódio do dossiê:
Pai de Tchekhov serviu como modelo para personagens hipócritas

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

.: Porque o Cubo Mágico é o brinquedo mais vendido e intrigante do mundo


O que vem à sua mente quando você pensa em Cubo Mágico? Ícone dos anos 80? Símbolo de bom raciocínio? O ator Will Smith em A Procura da Felicidade? Sim, ele é tudo isso e muito mais! Confira aqui dez motivos que fazem desse objeto um símbolo da nossa época.

1. Feliz 44 anos, caro Cubo Mágico! Inventado por Ernö Rubik, um jovem professor húngaro, em 1974, o cubo era uma ferramenta de ensino e foi pensado para explicar aos alunos problemas tridimensionais.

2. Seu criador, Ernö Rubik, demorou cerca de um mês para resolver seu próprio primeiro cubo! Na época, ele não tinha ideia se seu novo quebra-cabeça poderia realmente ser resolvido.

3. Apenas 5,8% da população do nosso planeta pode resolver um Cubo Mágico. Mas se você quiser experimentar, pedir ajuda não é trapaça. 

4. Existem 43.252.003.274.489.856.000 possibilidades de embaralhar um Cubo! De fato, cada cubo pode ser resolvido em 20 embaralhamentos ou menos. (Mas vamos deixar isso para os profissionais, né?)

5. A pessoa mais rápida do mundo precisa de menos de cinco segundos para resolver o brinquedo! O ​australiano Feliks Zemdegs é atualmente o recordista da montagem mais rápida do cubo, com apenas 4.22 segundos. (Pense nisso, um… dois… três… quatro… feito!)

6. O maior Cubo Mágico do mundo tem cerca de 3 metros de altura e o menor tem apenas 10 mm de largura! E sim, ambos foram resolvidos.

7. Nas primeiras versões do Cubo Mágico as posições das cores não foram fixadas! Nos modelos de hoje, você encontra o branco oposto ao amarelo, o azul ao contrário do verde e o laranja ao vermelho, e o vermelho, o branco e o azul são dispostos nessa ordem no sentido horário.

8. O Cubo Mágico mais caro vale 2,5 milhões de dólares! A Diamond Cutters International criou um cubo totalmente funcional feito de ouro, rubis, esmeraldas, safiras, ametistas e diamantes brancos.

9. O ator Will Smith consegue resolver um Cubo em 55 segundos! Isso é ainda mais rápido do que o tempo do próprio inventor, que precisa de 60 segundos para terminá-lo.

10. Quatro brasileiros estão entre os melhores do mundo na montagem de Cubos. Uma paulista, um gaúcho, um mineiro e um pernambucano representarão o Brasil no Mundial de Cubo Mágico, o Red Bull Rubik's Cube World Championship, que acontecerá em Boston (EUA), no dia 22 de setembro. Eles irão encarar competidores de outros 12 países, em busca de um prêmio de $30.000.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

.: 90 anos de Mickey Mouse e 10 curiosidades sobre o personagem


O personagem mais amado do mundo comemora 90 anos de sua primeira aparição oficial no dia 18 de novembro, data de lançamento do seu primeiro curta "Steamboat Willie".


Passaram-se 90 anos desde sua criação e Mickey Mouse continua vivo na memória de crianças e adultos ao redor do mundo, e é a franquia número 1 da The Walt Disney Company. Em seu nonagésimo aniversário, confira algumas curiosidades do personagem mais icônico do mundo:

1. No início, o personagem principal de Walt Disney não era Mickey...
E sim Oswald, o coelho sortudo. Walt Disney acreditava que o personagem seria um sucesso, mas em uma viagem para tentar conseguir dinheiro para a produção, os investidores deram uma resposta negativa e, como os direitos autorais do personagem pertenciam a eles, assumiram o controle do personagem.



2. O primeiro nome de Mickey Mouse, na verdade era...
Mortimer! Após a reunião com os investidores de Oswald, Walt Disney e sua esposa voltaram a Los Angeles em um trem onde, Walt passou o tempo criando um ratinho alegre e com grandes orelhas redondas.



3. O nome "Mickey" foi sugerido por outra pessoa
Lillian, esposa de Walt, achou o nome Mortimer muito pretensioso e sugeriu Mickey. A partir daí, nascia um astro!



4. Nem tudo foi sucesso no começo!
Após criar o personagem, Walt Disney começou a trabalhar imediatamente no primeiro desenho animado de Mickey Mouse: "Plane Crazy". O entusiasmo desapareceu quando nenhum distribuidor quis comprar o filme. Em sua segunda tentativa, Walt produziu outro desenho animado mudo intitulado "Mickey, The Gallopin' Gaucho", porém a Warner Bros. havia iniciado os filmes falados.



5. A estreia de Mickey Mouse nos cinemas foi um grande marco...
Com "Steamboat Willie", Mickey Mouse fez sua estreia nas telas de cinema em 18 de novembro de 1928, no Colony Theatre de Nova York, como o astro do primeiro desenho animado com som sincronizado.



6. As primeiras palavras de Mickey foram...
"Hot Dog! Hot Dog!", a fala faz parte do curta-metragem "The Karnival Kid" (1929). Daquele momento em diante, na maioria dos curtas de Mickey durante a Segunda Guerra Mundial foi o próprio Walt Disney que deu voz a Mickey.



7. Mickey Mouse possui nomes diferentes em alguns idiomas
Apesar do nome Mickey Mouse ser conhecido no mundo todo, em italiano, é chamado de Topolino; em alemão, é o Micky Maus; em espanhol, Raton Mickey; em sueco, Musse Pigg; e em mandarim, Mi Lao Shu.



8. Mickey participou da cerimônia do Oscar duas vezes
Em 1998, o personagem subiu ao palco para entregar um envelope ao ator Tom Selleck. Já em 2003, Mickey voltou a aparecer na cerimônia como animação ao lado da atriz Jennifer Garner.


9. Mickey Mouse chegou à televisão em 1950
Nesta década, Walt produziu um especial de Natal para televisão chamado "One Hour in Wonderland". O desenho clássico "Relojoeiros das Alturas" (1937) também foi apresentado como parte das comemorações de fim de ano.


10. Mickey Mouse foi o primeiro personagem de desenhos animados a ser amplamente licenciado
O primeiro livro de Mickey Mouse foi publicado em 1930 e a Ingersoll Watch Company produziu o primeiro relógio do Mickey em 1933.


Trailer do clássico "Fantasia"



quarta-feira, 12 de setembro de 2018

.: A história de um (verdadeiro) mito italiano: a charmosa Vespa


Um ícone intemporal que percorreu a história da Itália e que em parte escreveu a sua fantasia, do cinema à televisão, um mito que tem meio século de duração e que ainda hoje representa o “Made in Italy” no mundo é a Vespa, a mais famosa das duas rodas.

Com suas linhas suaves e essenciais e sua funcionalidade perfeita, é o resultado de uma revolução tecnológica que literalmente mudou o conceito de mobilidade em meados do século passado. Nasceu da reunião de dois grandes homens, Enrico Piaggio, empresário qualificado e Corradino D'Ascanio, brilhante designer. Tornou-se a scooter mais difundida no mundo. Sua história é a de um ícone italiano que corre paralelo à história do país desde o período pós-guerra até hoje.

Nasce a "Vespa"
Na primavera de 1946, um pequeno e extravagante veículo de duas rodas foi apresentado. Um veículo prático e econômico, projetado especialmente para freelancers e mulheres, que podem finalmente andar de moto com uma saia e sem lama e óleo.

Inicialmente foi chamado de Pato Donald, mas Enrico Piaggio, vendo isso, disse: "Parece uma vespa. E a Vespa será: 80 mil liras para um sonho de liberdade a 60 quilômetros por hora".

A marca desde a sua criação na produção estava muito atenta à comunicação do produto. O primeiro cartaz publicitário, em 1946, retrata uma mulher andando de patinete; é uma mulher trabalhadora. É definitivamente uma mensagem antecipatória, num país onde as mulheres acabaram de votar pela primeira vez.

Modelo 1943_1944-Mu-paperino123 – Museu Piaggio di Pontedera

Mas é o cinema que decreta seu sucesso definitivo. A Vespa se torna em poucos anos o símbolo da Itália do pós-guerra e aparece em muitos filmes e cartões postais da Itália. Em particular, o filme "Roman Holiday", de William Wyler, estrelado por Audrey Hepburn e Gregory Peck, que cruza a capital em uma Vespa branca inesquecível, em 1953, se transforma em um verdadeiro spot publicitário para o fabricante. 

Nenhum turista está imune à possibilidade de alugar mesmo que apenas por um dia os míticos duas rodas para mergulhar no charme da Cidade Eterna ou pelas inesquecíveis Costa Amalfitana e costas da Sicília. Para os amantes e simpatizantes é possível participar de encontros desportivos com direito a Vespa, especialmente durante o verão, e então conhecer estradas secundárias e cenários variados.

Para os muitos fãs que estão no coração da Toscana, norte-ocidental, perto de Pisa e não muito longe de Florença, o Museu Piaggio di Pontedera é uma experiência inesquecivel.

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