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domingo, 19 de maio de 2024

.: Tudo sobre "Pedaço de Mim", primeiro melodrama brasileiro da Netflix


Menino ou menina? Em seu chá revelação, Liana (Juliana Paes) não está animada, verdadeiramente alegre ou sequer tem qualquer tipo de expectativa. Ela já conhece a resposta e a surpresa deste evento é outra: são dois meninos, gêmeos e filhos de pais diferentes – um é de seu marido Tomás (Vladimir Brichta), já o outro é fruto de algo que ela gostaria de esquecer. Em "Pedaço de Mim", primeira série brasileira de melodrama da Netflix, a trama gira em torno de uma pergunta diferente: quantos segredos cabem em uma mãe? 

A história começa com o caso raríssimo de superfecundação heteroparental de Liana – a série é de ficção, mas há cerca de 20 registros reais em todo mundo – e transforma o caminho da protagonista em todos os sentidos, com reviravoltas que passam a impactar os sonhos de toda a família. Liana, uma mulher que deseja ser mãe, fica perdida com a notícia. No meio de uma confusão de sentimentos e num grande dilema moral, é difícil saber se ela conseguirá amar igualmente as duas crianças e manter suas relações familiares da mesma forma. 

Produzida pela A Fábrica, com direção artística de Maurício Farias e criação e roteiro de Angela Chaves, "Pedaço de Mim" ainda conta com Felipe Abib, Palomma Duarte, João Vitti, Jussara Freire, Martha Nowill e Antonio Grassi no elenco. A série, que terá temporada única, estreia em breve na Netflix.

sábado, 18 de maio de 2024

.: Entrevista: Marcelo Faria fala sobre o personagem Jorge em "Alma Gêmea"


Marcelo Faria fala sobre o personagem Jorge na novela escrita por Walcyr Carrasco. Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


O ator Marcelo Faria chega em breve aos capítulos de "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo", como o personagem Jorge, mas já adianta, em entrevista, como foi realizar esse trabalho que segue um sucesso de audiência. Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Jorge foi um homem rico, mas perdeu tudo por uma causa misteriosa. Orgulhoso, esconde os remendos das roupas para se manter elegante. Vive com uma pequena pensão, de origem desconhecida para o público, e mora de aluguel em um pequeno prédio de apartamentos. No decorrer da história, vira um dos pretendentes de Mirna (Fernanda Souza), mas também se envolve com Kátia (Rita Guedes). Abaixo, confira a entrevista com o ator

Como construiu o Jorge de "Alma Gêmea"?
Marcelo Faria - 
Fiz o trabalho com a Katia Achcar, preparadora, e procuramos criar uma personagem meio desastrada como disfarce para a malandragem encoberta por ele, no sentido de ludibriar as mulheres. Foi divertido. Jorge entrou mais para a metade da trama e foi para o núcleo cômico do Emílio Orciollo e da Fernanda Souza,  além do mestre Emiliano Queiroz. Foi um presente do Jorginho e do Walcyr.

 
Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Marcelo Faria - 
As cenas de chiqueiro eram as mais difíceis, pois tínhamos que ter roupas duplas para gravar. Mas ao mesmo tempo nos divertíamos. O Crispim sempre jogava os pretendentes da Mirna no chiqueiro, o Jorge foi o único que jogou o Crispim lá.

E como foi a parceria com o elenco?
Marcelo Faria - 
Vários amigos faziam parte do elenco: Emílio Orciollo, Du Moscovis, Malvino Salvador, Drica Moraes, Priscila Fantin, Flávia Alessandra e os diretores, Jorge Fernando, Pedro Vasconcelos e Fred Mayrink.
 

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão do personagem?
Marcelo Faria - 
Um sucesso nas ruas e o resultado: a capa do CD internacional. Isso era um presente para o ator. Foi o primeiro personagem que fiz sem ser o galã conquistador.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação? Alguma curiosidade?
Marcelo Faria - 
A sequência final do Jorge sendo preso após tentar se casar pela nona vez foi marcante. Chegam várias esposas e vários filhos de diferentes lugares do Brasil cobrando o marido. Foi bem engraçado e ele termina expulso da cidade.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Marcelo Faria - 
É sempre nostálgico, mas não procuro assistir as sequências inteiras, os dias são corridos e os projetos nos engolem. Às vezes, procuro determinadas cenas para colocar nas redes sociais.

 
Como foi a parceria com o Walcyr Carrasco?
Marcelo Faria - 
Esta foi a única vez que trabalhei com o Walcyr. Adoro o trabalho dele e a forma que ele escreve. Nos falamos por telefone estes dias para um projeto teatral que estou desenvolvendo com o Pedro Vasconcelos.

 
Quais são seus próximos projetos? Pode adiantar alguma coisa?
Marcelo Faria - 
Estou produzindo a montagem de “Tieta do Agreste” no teatro sem atuar e um longa-metragem chamado “Milhares de Solidões”, que irei protagonizar.


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.: "Tenho uma personagem para interagir com as pessoas", diz Letícia Sabatella


"Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas", afirma a atriz em entrevista concedida a Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 21 de maio, Marcelo Tas conversa com a atriz e cantora Letícia Sabatella no "Provoca". Na entrevista, a artista conta a história da parceria com Elza Soares em "A Cigarra"; canta trechos da música no programa e da canção "Um Amor, Um Lugar", de Herbert Vianna; e fala sobre show que está fazendo, "Letícia Sabatella canta Por Elas"; a descoberta do autismo, timidez e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta como foi o encontro dela com Elza Soares. “O meu encontro com a Elza foi através do Gonzaga e do Wisnik (...) eles começaram a bolar 'Do Cóccix até o Pescoço', um CD incrível (...) e foram conversar sobre isso no sítio que eu tenho, na região Serrana do Rio, e teve uma hora que eu falei: ‘vamos tomar banho de rio?’, e antes disso uma cigarra começou a cantar e tava um sol e eu falei: ‘ih, vai chover’. E ela falou: ‘não, a cigarra quando canta é sol’. E eu falei: ‘não, não, chove’. Aí fomos nadar no rio, nadamos, voltamos e no final do dia, ela no meio do terreno, a cigarra voltou a cantar, e ela falou: ’não disse que quando a cigarra canta é sol, não chove’. E começou a chover em cima dela (...) e a gente voltou no trânsito da ponte cantando: ‘quando a cigarra cantou me enganou, me enganou’ (...) e eu brincando com ela, e ela cantando e fazendo som de cigarra (...) ela voltou para casa dela e no outro dia mandou a letra (...) a música pronta (...) então sempre falava para ela: ‘foi você que fez a música’. ‘Não, nós fizemos a música, foi nosso encontro’”, conta Sabatella.

Durante a entrevista, Tas questiona qual personagem mais marcou sua carreira. “Eu tenho um processo de crescimento e de autoconhecimento intenso. Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas. Na escola, com três anos de idade, eu lembro de ser uma criança que era tímida, mas quando tinha uma teatralização de alguma coisa, eu estava lá (...) eu sempre criava alguma brincadeira (...) eu inventei a mulher karatê, batia em todo mundo (...) o menino que gostava de mim, apanhava; eu era muito tímida”, diz.

Em outro momento da edição, a atriz conta que estava em uma roda de amigas e falaram sobre inveja. “Eu já sofri muito com inveja. Com a minha inveja. Porque a inveja do outro é do outro, ele que está sofrendo. Problema dele. Agora eu sentir inveja me fez muito mal (...) a inveja parte de uma admiração, que legal o que ela faz, essa pessoa é uma referência para mim (...) quando eu vejo Paolla Oliveira sambando com aquele corpo, eu sempre tive vergonha da minha bunda, não dá, meu corpo (...) que bom que tenha um modelo, uma referência, que eu possa admirar e que eu possa falar que legal, nosso corpo é legal”, comenta.

sexta-feira, 17 de maio de 2024

.: "Renascer": “Foi bem forte vivenciar tudo aquilo”, comenta atriz Malu Galli

“Foi bem forte vivenciar tudo aquilo, muito emocionante”, comenta Malu Galli sobre a participação em "Renascer". Foto: Globo/Divulgação

Malu Galli está de volta às novelas com uma participação especial em ‘Renascer”. Interpretando Meire, a mãe de Buba (Gabriela Medeiros) na história, ela reencontra a filha depois de muitos anos e ficam frente a frente pela primeira vez desde a transição de gênero da psicóloga. O momento revela que feridas nunca cicatrizaram. 

Por um lado, Meire não aceita a filha, enquanto Buba se ressente pela falta de apoio e de amor dos pais desde quando foi expulsa de casa e da cidade pelo pai, Humberto (Guilherme Fontes). Na época, Meire não conseguiu impedir por temer a reação violenta do marido. O retorno de Buba é a oportunidade para mãe e filha conversarem. “Acho que muitos vão se identificar e torço para que as sequências contribuam para mexer com alguém e, quem sabe, promover alguns reencontros”, reflete Malu.

Na sequência prevista para ir ao ar na segunda, dia 20, as duas se encontram por acaso na cidade. Meire pede perdão a Buba pela ausência ao longo de todos esses anos. Ela se declara para a filha dizendo que sentiu muitas saudades e que nunca a esqueceu. Emocionada, Meire convida Buba e José Augusto (Renan Monteiro) para irem à sua casa e tomar um café. Buba fica um tanto temerosa, mas aceita o convite. Durante o encontro, Humberto aparece e, ao reconhecer Buba, faz diversas ofensas a ela. Buba e Zé Augusto o enfrentam e a psicóloga rebate com firmeza. 

Antes de deixar a cidade, ela se despede do amigo, Décio (Miguel Rômulo) e fica aliviada pela reconciliação com a mãe. Buba ainda deixa fluir seus sentimentos em relação a Zé Augusto e os dois se beijam pela primeira vez.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon, Bruna Ferreira e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. Leia na íntegra a entrevista com Malu Galli sobre a participação em ‘"Renascer"!


Como surgiu o convite para esta participação em ‘Renascer’ e o que motivou você a aceitá-lo?
Recebi uma ligação da produtora de elenco da novela, a Marcela Bergamo. Achei a personagem interessante, principalmente o contexto das cenas e toda a discussão que o tema suscita.


Como você define a Meire? 
Meire é uma mulher de vida simples, muito religiosa e que não entende, nem aceita a questão essencial da filha. Ela não se permite amar e acolher a própria filha. Isso é muito triste e infelizmente a realidade em muitos lares brasileiros.


Você chegou a fazer alguma preparação ou buscou referências para compor a personagem?
Fizemos leituras e conversamos com o Jefferson Miranda, o preparador de elenco da novela. As referências, infelizmente, estão por toda parte. Somos o país que mais mata pessoas trans no mundo, um recorde de intolerância, ódio e ignorância. 


Assim como Humberto (Guilherme Fontes), Meire também é uma personagem que não existiu na primeira versão e surge agora dentro de um contexto em que a trama aborda a reação de pais, que não aceitam a transição de gênero de seus filhos. Como foi gravar essa sequência?
São cenas muito intensas e algumas bem violentas do ponto de vista do que é dito. Foi bem forte vivenciar tudo aquilo, muito emocionante. Acho de extrema importância levar esta discussão à casa da família brasileira através da dramaturgia. Acho que muitos vão se identificar e torço para que as sequências contribuam para mexer com alguém, e quem sabe promover alguns reencontros.


Como foi a troca com a Gabriela Medeiros (Buba) e com o Guilherme Fontes? Já havia trabalhado com eles anteriormente?
Foi muito bacana. Gabi se entregou às cenas com muita determinação e coragem. Sei que para ela não deve ter sido muito fácil. Guilherme Fontes eu também não conhecia, e nos demos muito bem.


Atualmente você também está na reprise de ‘Cheias de Charme’ com uma personagem bem diferente. Como tem sido acompanhar a repercussão da novela mesmo tantos anos depois da exibição original?
Adoro poder interpretar personagens bem diferentes uns dos outros. É um prazer. ‘Cheias de Charme’ foi uma novela que só me deu alegrias e até hoje repercute, seduz o público. Foi um grande acerto de Izabel de Oliveira e Filipe Miguez e da Denise Saraceni.


Quais são seus planos e próximos projetos?
Estou desenvolvendo uma série sobre a vida da arqueóloga brasileira Niéde Guidon e um projeto de show como cantora.

domingo, 12 de maio de 2024

.: Sérgio Vaz no "Provoca": "Não adianta a gente ficar romantizando a favela"


Edição inédita com o escritor e fundador da Cooperifa vai ao ar nesta terça-feira, dia 14 de maio, na TV Cultura. Foto: Beatriz Oliveira


Na próxima terça-feira, dia 14 de maio, Marcelo Tas conversa, no "Provoca", com Sérgio Vaz, poeta, escritor, agitador cultural, idealizador da Semana de Arte Moderna da Periferia e fundador da Cooperifa. No bate-papo, ele conta sobre a interrupção do Sarau da Cooperifa; comenta como era a periferia há 40 anos e a mudança no comportamento dos jovens hoje; fala de poesia e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

Tas pergunta por que o Sarau da Cooperifa decidiu "dar um breque": “Acho que pós-pandemia muita coisa mudou. E a gente está tentando entender ainda o que é que mudou em nossa comunidade, na cena literária, na cena da periferia (...) estão chegando muitos jovens, com muitas propostas, e esses jovens de hoje são muito mais rápidos, inteligentes, têm muito mais sede do que a minha geração (...) pela quantidade de saraus, slams e batalhas de rimas, isso prova que a juventude se apropriou da palavra. A literatura tá comendo miudinho na mão da molecada (...) a periferia nunca leu tanto como agora, só que talvez não estejam lendo livros que estão nas grandes livrarias (...) uma coisa legal na cena negra e periférica é que a gente começou a partir em busca do nosso leitor, se o nosso povo não lê, então é a prova que ele está pronto para ler”, diz Vaz.

E como ressignificar a favela sem cair em uma romantização ou naturalização da pobreza?, pergunta um internauta. “O Brasil precisa de políticas públicas voltadas para o povo brasileiro, diminuir essa distância social, fazer o dinheiro circular nesse país para que a gente possa ter de volta o que a gente paga de impostos, que é a educação pública de qualidade. A gente não pode mais culpar o pobre pela pobreza, o negro pelo racismo, o professor e professora pela falta de educação (...) não adianta a gente ficar romantizando a favela e ficar mudando o nome, não é isso que vai mudar o que as pessoas sofrem. Eu costumo dizer que só quem gosta da favela é quem não mora nela, porque a favela é um lugar ruim”, afirma.

O que você diria agora para uma criança que está em alguma periferia pensando em poesia?, pergunta Tas. “Estude. Porque dá para ser poeta sendo pintor, sendo motorista de ônibus, sendo diarista, advogado, não precisa largar o estudo para ser poeta (...) nós estamos precisando elevar o nível de conhecimento nas nossas quebradas”, reforça Sérgio. Compre os livros de Sérgio Vaz neste link.

Lançado pela Global Editora, o livro "Flores da Batalha" leva a poesia contemporânea àqueles que lutam diariamente pelos seus ideais. Sérgio Vaz, o poeta da periferia, completa 35 anos de intervenção urbana com a arte da poesia. A obra integra o segundo título de "Flores", que teve início com "Flores de Alvenaria", publicado em 2016. Criando poesia como alimento da alma, o escritor dá esperança e voz àqueles que foram negligenciados por muito tempo.

Os textos do autor relatam, de maneira profunda e honesta, as dores e a alegria de viver na periferia de São Paulo. O prefácio é assinado por Emicida que, como muitos outros moradores periféricos, teve Sérgio Vaz como inspiração para descobrir a poesia e o universo literário. Garanta o seu exemplar de "Flores da Batalha" neste link.


Sobre Sergio Vaz
Sérgio Vaz é considerado o "Poeta da Periferia". Morador de Taboão da Serra (Grande São Paulo), além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil. É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) e do Sarau da Cooperifa - movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em centro cultural. 

O projeto promove o encontro de leitores e escritores, leva a poesia às escolas, entre outras ações culturais, e já influenciou e deu origem a quase 50 saraus, além da publicação independente de mais de 100 livros. Seu trabalho é reconhecido em vários países e já recebeu diversos prêmios. Pela Global Editora, publicou as obras "Colecionador de Pedras""Literatura, Pão e Poesia" e "Flores de Alvenaria"Compre os três primeiros livros de Sergio Vaz neste link.


quinta-feira, 2 de maio de 2024

.: Roteirista de "Malhação" e "Sessão de Terapia" lança romance infantojuvenil


Jacqueline Vargas é roteirista vencedora do Emmy Awards, conhecida pelo trabalho na televisão em obras como "Malhação - Viva a Diferença", "Sessão de Terapia" e "Floribella". Também psicanalista, ela publica agora "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", livro no qual entrelaça suas pesquisas sobre Psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil.

Esta obra é o retrato da Geração Alpha, uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. A protagonista é Majô, uma influenciadora digital mirim que vê sua vida desandar após ser alvo de uma denúncia anônima on-line. O livro é o primeiro de uma trilogia que reflete sobre o impacto da tecnologia na primeira geração completamente exposta às redes sociais.

O cancelamento
No livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", a adolescente Majô tem uma vida perfeita, assim como todos os influenciadores digitais aparentam. É bonita, carismática, está sempre nas manchetes de sites de fofoca e seu engajamento das redes sociais é enorme. A adolescente começou a fazer vídeos quando era criança, e agora um “publi” lucra mais do que ganharia se seguisse uma carreira tradicional. Porém, depois de uma denúncia anônima, seu canal do YouTube fica à berlinda, e ela desaparece da casa dos pais. Esse enredo marca novo livro infantojuvenil de Jacqueline Vargas, roteirista vencedora do Emmy Awards, principal premiação para programas de televisão do mundo.

A arte de cancelar a si mesmo é o retrato dos conflitos de uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. Aos 15 anos, a famosa mirim já precisa lidar com a ideia de sustentar toda a família, sofre com as dores de ter uma mãe narcisista e, por causa da profissão, não consegue manter amizades próximas. Entretanto, uma decisão muda a vida dela: enquanto todo o Brasil se pergunta o que teria acontecido à jovem, Majô está escondida na casa da vizinha Kauane – adolescente com um perfil completamente diferente da protagonista.

A garota que mora na casa ao lado é introvertida, sarcástica, neurótica e com uma tendência a reclusão social. Porém, quando encontra a influenciadora na edícula do lar, surge uma amizade improvável. A partir disso, as duas revisitam as memórias de infância, compartilham frustrações sobre o futuro, ponderam sobre o peso das redes sociais na vida delas, experienciam primeiros amores e tentam encontrar formas de existir sem se prenderem às amarras do engajamento no mundo virtual.

Nesta obra, a escritora entrelaça pesquisas sobre psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil. Entre as páginas, reflete sobre como a subjetividade dos jovens está conectada às redes sociais, pondera acerca das consequências do excesso de informações no cotidiano e questiona os limites entre o esquecimento e a necessidade de registrar as memórias na internet.

A autora atravessa esses temas em uma narrativa fluida e multimídia: com uma linguagem similar à da juventude contemporânea, utiliza as redes sociais como recurso extra para acrescentar detalhes no enredo. Na história, Majô tem um “dix”, uma espécie de perfil no Instagram para pessoas próximas. Sob o nome @rouxinoulazul, a menina publica poemas e desenhos em aquarela, e esse usuário existe de verdade com os posts que a protagonista teria divulgado.

"A Arte de Cancelar a Si Mesmo" - é o canto do rouxinol azul é o primeiro livro de uma trilogia, que terá as continuações “No Playground de Vênus - O Amor É de Brincadeira” e “Existe Vida Dentro do Meu Quarto - Quando Eu Era Feliz Antes de Ser Feliz”. As obras contarão com os mesmos personagens, mas haverá protagonismos diferentes. “Estamos diante de uma primeira geração exposta desta forma às redes sociais. Como será sua vida madura? Este livro fala de temas que outros até falam, mas não tão a fundo. E é um equívoco achar que o jovem não quer ir a fundo nos seus questionamentos”, afirma a escritora. Compre o livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", de Jacqueline Vargas, neste link.


Trecho do livro
“Trabalho”, a palavra voltou como um bumerangue. Tantos anos de trabalho. Quando foi mesmo que ela parou de falar dos animais? Quando foi mesmo que o canal virou um diário da sua vida apimentado com provações diárias de coragem e superação? O que tinha a vida dela de tão interessante assim? Ir para o Twitch a apavorava imensamente. E essa era a última novidade dos pais. Fez o teste e ficou quase dez horas “live”. A possibilidade de repetir a experiência a apavorava. (A arte de cancelar a si mesmo, pg. 125)


Sobre a autora
Jacqueline Vargas é roteirista com 20 anos de experiência. Adaptou as duas primeiras temporadas da série “Sessão de Terapia” e criou mais três temporadas originais. Trabalhou como consultora dramatúrgica de diversos projetos audiovisuais, como “No Mundo da Luna”. Ainda contribuiu para o roteiro de novelas como “Floribella”, “Malhação - Viva a Diferença” e “Terra Prometida”. Assinou os longas-metragens “Querida Mamãe”, “TPM - meu amor”, “Alguém como eu” e “As Polacas”. No mercado literário, lançou “Aquela que Não É Mãe”, “Valentina - A Herdeira da Magia” e agora publica a obra infantojuvenil "A Arte de Cancelar a Si Mesmo". Em paralelo, formou-se em Psicanálise, com foco na abordagem para a adolescência e tem pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura, além de integrar o grupo de analistas “Escutamiga”. Garanta o seu exemplar de "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", escrito por Jacqueline Vargas, neste link.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

.: Intérprete do cotidiano, Manoel Carlos ganha homenagem em "Tributo"


“Amor, ódio, inveja e ciúme se parecem em todas as línguas, em todos os países, em todas as famílias”, diz Manoel Carlos. Foto: Globo/Estevam Avellar

Uma noite, na maternidade, Helena (Regina Duarte) obriga o médico César (Marcelo Serrado) a ser seu cúmplice e promover uma troca de bebês. Também no hospital, a jovem Camila (Carolina Dieckmann) chora copiosamente ao raspar os cabelos por conta dos efeitos colaterais de seu tratamento contra o câncer. Ou ainda, no meio da rua, Fernanda (Vanessa Gerbelli) não resiste ao ser atingida por uma bala perdida. Embora pertençam a tramas diferentes – respectivamente, "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – as cenas descritas acima remetem ao DNA inconfundível de seu criador, o novelista Manoel Carlos. Próximo homenageado de "Tributo", no episódio que vai ao ar nesta sexta-feira (3), após o "Globo Repórter", o dramaturgo tem como marca registrada a capacidade de retratar situações do cotidiano com extrema sensibilidade.

No episódio, Maneco, como é carinhosamente chamado pelos colegas de profissão, é reverenciado pelos muitos intérpretes que brilharam em suas tramas, em relatos exclusivos. Para Tony Ramos – que esteve em "Baila Comigo" (1981), "Felicidade" (1991) "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – os trabalhos do autor se sobressaem pela capacidade de Maneco em prestar atenção à sua volta. “Antes de qualquer coisa, Manoel Carlos é um grande ser humano. Um exímio observador da natureza humana e daquilo que nos rodeia”, sintetiza. 

Conhecido por criar personagens femininas emblemáticas, o autor batizou a maioria de suas protagonistas como Helena. O fascínio que ele nutre pela mitologia grega e o fato de achar que este é um nome mais adequado para uma personagem do que para uma pessoa real ajudam a explicar essa repetição, que se tornou uma marca de suas obras, ao lado do cenário: o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

Baseado na crença de que a função social de uma novela vai além da diversão, Manoel Carlos também é reconhecido pela inserção de pautas sociais em seus enredos. O episódio de "Tributo" resgata iniciativas bem-sucedidas, como o aumento expressivo de doações de medula óssea após "Laços de Família" ou a aprovação do Estatuto do Idoso, por conta da indignação com os maus-tratos de Dóris (Regiane Alves) aos avós em "Mulheres Apaixonadas".

Intérpretes de papéis inesquecíveis, diversos atores relembram a sua experiência no set de gravações e também nos bastidores. Deram depoimentos nomes como Christiane Torloni, Carolina Dieckmann, Susana Vieira, Alinne Moraes, Antonio Fagundes, Dan Stulbach, Deborah Secco, Gabriela Duarte, Giulia Gam, Júlia Lemmertz, Lilia Cabral, Mateus Solano, Mel Lisboa, Nívea Maria, Regiane Alves, Taís Araujo, Tony Ramos, Vera Holtz e Vivianne Pasmanter, além dos diretores Jayme Monjardim e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. "Tributo" é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni.

.: Tudo sobre o show de Madonna que será transmitido de graça na TV


Ela já está em terras brasileiras. E mesmo com uma agenda guardada a sete chaves, um compromisso da Rainha do Pop é mais que certo: no dia 4 de maio, Madonna tem um encontro com seus fãs nas areias de Copacabana e com todo o Brasil, através das telas da Globo, que prepara uma supertransmissão multiplataforma pela TV Globo, Globoplay e Multishow.

No comando do "The Celebration Tour in Rio" estarão Kenya Sade e Marcos Mion pela Globo em todas as suas telas - e ainda Marcus Majella, Laura Vicente e Gui Guedes pelo Multishow e Globoplay. A partir de 21h30, os fãs poderão curtir um aquecimento especial direto da praia de Copacabana, no Multishow e no Globoplay. E, quando chegar a hora do grande show começar, a TV Globo entra em cena para a transmissão completa do espetáculo, logo após a novela "Renascer".

Uma mega produção, para uma supertransmissão
Para a produção do show da Madonna, a Globo prepara uma cobertura multiplataforma, levando sua estrutura de grandes festivais de música, de alta tecnologia. O show será dirigido de uma unidade móvel, captado por mais de 30 câmeras e dezenas de profissionais estarão no local e na emissora, dando suporte ao time que estará na praia de Copacabana. Tudo pensado e planejado para levar os mínimos detalhes e proporcionar a sensação de estar presente nas areias da praia, mesmo para quem estiver em casa.

A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin e direção de gênero de Raoni Carneiro, e ambos reforçam que fazer parte desse momento tem um gostinho diferente. "A Globo tem tradição na exibição de grandes eventos e tenho orgulho em dizer que temos uma estrutura e um time de altíssimo nível. Temos equipamentos avançados que atendem a todas as demandas técnicas para uma cobertura desse porte. Nosso objetivo é ampliar a experiência do nosso público, levar a emoção de quem está na arena e ser um elo real entre os fãs e seus artistas. E com certeza, quando alguém falar do show da Madonna no Rio, sabemos que será um privilégio dizer que estivemos lá e levamos isso para milhões de pessoas em todo Brasil, para além das areias da praia", celebra Raoni.

A apresentação será a única da cantora em toda a América do Sul, e os fãs brasileiros poderão ver a diva pop interpretar os maiores hits da sua extensa carreira. "A troca com o time da Madonna tem sido muito bacana. Além de excelentes profissionais, uma equipe muito carinhosa com todos. É um setlist composto só de sucessos, com músicas que ouvimos a vida toda. Ao mesmo tempo, existe uma complexidade, pela escala da turnê e sobretudo a expectativa de todos em assistirem o espetáculo. A gente é fã e trabalha para o fã, então quanto maior a expectativa deste fã interno e externo, maior é o nosso desafio para levar para casa das pessoas uma experiência inesquecível", conclui Pedro Secchin.

Duas produtoras da Globo - Valesca Campos, produtora executiva, e Maria Garcia, gerente de produção - são as responsáveis por planejar toda estrutura, logística e equipe para fazer uma transmissão desse tamanho acontecer. Ambas falam sobre o desafio e o sentimento de realização, que é comum a todos na equipe. "Para realizar uma transmissão da magnitude são necessárias muitas áreas trabalhando em sincronia perfeita. São mais de 200 profissionais, incluindo equipes de logística, figurino, caracterização e outras áreas para fazer isso acontecer. É uma megaestrutura local, com TV compound temporário que compreende camarins, salas de operação, caminhões satélite e geradores – e mais outra distribuída na emissora. Tudo isso apoiado por equipamentos de tecnologia para o broadcast. Ao mesmo tempo, é a realização de um sonho", fala Maria Garcia.

Valesca Campos, completa e reforça o discurso. “Participar desse momento épico da carreira da artista que sonorizou vários momentos da minha vida - e de tanta gente - será um dos maiores privilégios e desafios da minha carreira. Temos uma mega estrutura musical na Globo, e desejamos que tudo isso ajude a levar essa emoção para quem estiver nos assistindo”.

Jornalismo com cobertura especial
Após 12 anos, esta é a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil, que já se apresentou no país com as turnês "The Girlie Show", em 1993, "Sticky and Sweet Tour", em 2008, e "MDNA", em 2012. Esse momento, claro, terá uma cobertura especial do jornalismo da Globo. Desde que Madonna chegou ao Rio de Janeiro, o jornalismo da TV Globo acompanha a sua movimentação pela cidade nos jornais locais e de rede e durante todo o sábado, 4, dia do show, traz toda cobertura em seus telejornais e em flashes na programação, com o serviço do show, orientando a população sobre como chegar em Copacabana e os moradores do bairro sobre o fechamento das ruas, atualizando sobre o esquema de transporte e segurança e mostrando a chegada do público ao evento com a ajuda do Globocop. À noite, Monica Teixeira apresenta o RJ2 direto de Copacabana.

Durante toda a semana, a GloboNews terá um repórter na porta do hotel para acompanhar a agenda da Madonna. No sábado, desde a manhã, repórteres acompanharão toda a movimentação no bairro e, durante o espetáculo, o canal terá um repórter na areia de Copacabana e outro em um ponto estratégico, com vista privilegiada de toda a praia. Às 16h30, no dia do show, o especial "Efeito Madonna" da GloboNews vai mostrar como a artista, com 65 anos de idade e mais de 4 décadas de carreira, segue mobilizando multidões ao redor do mundo, além da sua importância política; o movimento dos fãs; e sua influência artística, que revolucionou a indústria de grandes shows, deixando um legado para novos artistas, hoje consagrados. 

Entre os entrevistados, as cantoras Luísa Sonza, Luiza Possi e Daniela Mercury; Cecília Madonna Young, escritora, fã da cantora e filha da Fernanda Young; Luiz Oscar Niemeyer, responsável por trazer a Celebration Tour ao Brasil; Mariana Lins, pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco, autora da tese "A Estetização da Política na Performance de Madonna’; Mary Gabriel, autora da recém-lançada biografia ‘Madonna: Uma Vida Rebelde"; além de fãs e colecionadores.

Além da cobertura completa do evento, o G1 prepara diversas reportagens especiais sobre Madonna, incluindo os figurinos desta turnê, looks icônicos de Madonna ao longo da carreira, infográfico sobre 40 hits e personas que representam os 40 anos de carreira entre outras, além de um conteúdo interativo sobre que hit Madonna lançou no ano que você nasceu. Já no gshow o público poderá conferir a conteúdos no formato de listas, com curiosidades, trajetória da rainha do pop e vida pessoal da cantora. No dia do show, o portal fará a cobertura geral da apresentação em Copacabana. 

Serviço
O show "The Celebration Tour in Rio" será exibido pela TV Globo após a novela "Renascer", pelo Multishow após "TVZ especial Madonna"; e pelo Globoplay, que terá sinal aberto para não assinantes logados. Produzido pela Bonus Track, o desenho de captação está sendo concebido pela Globo em parceria com Jonas Akerlund, colaborador de longa data da cantora. A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin, produção executiva de Valesca Campos e produção de Maria Garcia e direção de gênero de Raoni Carneiro.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha

Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

domingo, 28 de abril de 2024

.: Marco Ribeiro dubla Robert Downey Jr. em "O Simpatizante"


Os canais HBO e Max exibiram os primeiros episódios de sua nova minissérie, “O Simpatizante”. A produção de sete episódios é uma parceria entre a HBO e a A24, e conta com diretores de diversas nacionalidades, como Park Chan-wook ("Segredos de Sangue"), o brasileiro Fernando Meirelles ("Cidade de Deus"), Niv Fichman ("Antiviral") e Marc Munden ("Utopia"). A série baseada no livro homônimo de Viet Thanh Nguyen, vencedor do Pulitzer, é estrelada por Robert Downey Jr. e Hoa Xuande ("Cowboy Bebop"), além de contar com a presença de Fred Nguyen Khan ("Fatherhood"), Toan Le, Vy Le, Alan Trong ("A Guerra do Amanhã"), Duy Nguyen, Kayli Tran e VyVy Nguyen, Sandra Oh ("Killing Eve"), entre outros.

Ao longo dos episódios a série mergulha na história de um ex-espião comunista, franco-vietnamita, que participou da Guerra do Vietnã - mas acabou exilado e agora trabalha como consultor cultural em um filme de Hollywood. Assim como outras grandes séries de TV da HBO, “O Simpatizante” possui um horário fixo de lançamento na televisão e no streaming. Seguindo a agenda da HBO, os episódios serão liberados semanalmente, sempre aos domingos às 22h00, pelo horário de Brasília, até 26 de maio. Os novos capítulos da série chegam neste horário nos canais da HBO e também no Max, streaming oficial que recebe a obra.

E, a atuação de Downey Jr. mais uma vez chama a atenção na produção, já que o ator ao longo da série, dará vida a personagens diferentes, com visuais distintos e que têm o propósito de apresentar diferentes facetas do estabelecimento americano. Ele viverá, por exemplo, um agente da CIA, um político de Orange County e um diretor de cinema em Hollywood.

Projeto esse que além de ser um desafio para o ator, também se tornou uma nova experiência de desafio para Marco Ribeiro, veterano com 38 anos de experiência como ator, dublador e diretor de dublagem, que empresta sua voz a Downey Jr. “Sem dúvida, trata-se de uma produção complexa em diversos aspectos, que exigiu muito tanto de Downey Jr. quanto do meu trabalho como dublador. É como se eu estivesse desempenhando quatro trabalhos em um só. Cada personagem possui características e ocupações distintas, mas estão conectados de alguma forma, o que também representou um novo desafio para mim ao interpretar Downey", destacou Ribeiro. Compre o livro "O Simpatizante", de Viet Thanh Nguye, neste link.


Sobre Marco Ribeiro
Iniciou a carreira em 1985 na lendária Herbert Richers como dublador, tendo atuado anteriormente como locutor de rádio. Pela VTI Rio, atuou como dublador e diretor de dublagem. Em 1988, iniciou contrato como ator na Rede Manchete, trabalhando sob a direção de Jayme Monjardim.  Em 1990, à convite, inicia como  Diretor de Dublagem na empresa Cinevideo. Em 1994, Marco Ribeiro funda a Audio News. Em seu currículo, Marco também reúne o contrato como ator com a Rede Globo por cinco anos. Em 2013 tornou-se sócio da empresa Wan Marc de Dublagem. Garanta o seu exemplar de "O Simpatizante", escrito por Viet Thanh Nguye, neste link.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.


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sexta-feira, 26 de abril de 2024

.: Morre ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz


O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz, morreu hoje (26), aos 95 anos, no Rio de Janeiro. O ator, que tinha doença de Parkinson e estava internado com uma broncopneumonia, deixa a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos e teve três filhos, Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos. Deixa ainda cinco netos e quatro bisnetos. Santinha, como era carinhosamente conhecido pelos amigos e companheiros de profissão, será velado amanhã (27), no Cemitério da Penitência, em Botafogo/Rio de Janeiro, a partir das 13h. O corpo será cremado às 16h. 

Nascido em Picuí, Paraíba, José Santa Cruz começou sua carreira artística, ainda aos dezoito anos, ao substituir um amigo em uma rádio. A partir daí não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar na TV Globo, em 1971.

“Querida, cheguei”. É dele a voz que deu vida ao bordão que virou febre na década de 1990 – a frase falada pelo pai da ‘Família Dinossauros’, que iniciava cada episódio da série de sucesso, exibida pela TV Globo, que é lembrada até hoje por gerações de adultos e fãs de televisão. Como dublador, emprestou sua voz de timbre único para muitos personagens como Magneto nos filmes e desenhos X-Men, Rúbeo Hagrid na saga Harry Potter, J.Jameson nos filmes do Homem Aranha, do ator Danny DeVito na maioria de seus filmes, entre muitos outros incontáveis personagens. 

Na Globo, fez 'Alô, Brasil!' 'Aquele Abraço' e 'Zé das Mulheres', na década de 70; 'O Bem Amado' e 'A Festa É Nossa', nos anos 80. Entre 2002 e 2015, viveu personagens como Jojoca, Barbosa, Manoelito, Costado e Tesourinha no 'Zorra Total' e entre 2017 e 2015 esteve no elenco do 'Zorra'. Seu papel mais recente na TV Globo foi um padre na novela 'Espelho da Vida', exibida em 2019. 

Em 2015, participou da série ‘Os Experientes’, onde falou sobre a profissão de ator em uma entrevista. “Não há dificuldade nenhuma para mim em fazer algo que é sentido, seja o riso, seja o choro. É um sentimento humano, não vejo diferença entre fazer rir demais ou chorar demais. É o papel do ator, o ator tem que estar preparado para tudo isso. Eu sempre trabalhei no humor, e é importante fazer papéis mais sérios também. O comediante pode ser um dramático, de repente. E isso faz parte do ofício, um ator tem que ser completo. E eu amo o que faço, seja rir ou chorar’.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

.: Entrevista: Laura Cardoso recebe homenagem no próximo "Tributo"

Atriz comenta a emoção de ter trajetória contada no programa. Foto: João Passos


Uma das grandes damas da televisão brasileira, Laura Cardoso é a próxima homenageada do projeto ‘Tributo’. O episódio vai ao ar nesta sexta-feira (26), após o 'Globo Repórter', e revisita a história dessa “operária da arte”, como ela mesma se autodefine. Do alto de seus 96 anos, a atriz preserva uma disposição e vitalidade invejáveis para o trabalho.

“Eu amo representar. Quer me ver bem? Ponha-me no palco, na televisão, no rádio, no circo. Gosto de trabalhar, de representar e dizer o texto. Sou uma operária: se tiver de levantar às 3h, 4h da manhã para gravar, eu vou”, declara a veterana.

Inspiração para muitos colegas de trabalho, Laura é elogiada por sua disciplina em cena e também pela capacidade de se despir de qualquer vaidade em nome da arte. Ela se orgulha de nunca ter recusado um papel e afirma que não se deixou guiar pela aparência. “Fosse papel de mulher feia, de mulher bonita, ruim ou boazinha, de mãe, de avó e bisavó. Era eu fazendo o meu trabalho, com o que Deus me deu de talento. E eu acho que ele me deu”.

Determinação é uma palavra-chave na carreira de Laurinda de Jesus Cardoso. Nascida em 1927, em São Paulo, no folclórico bairro do Bixiga, ela trocou o nome para Laura Cardoso por achá-lo mais radiofônico. As novelas transmitidas pelo rádio, aliás, foram as responsáveis por despertar nela a sua vocação. Em meados da década de 1940, fugiu de casa para fazer um teste em uma rádio e foi aprovada. Começava ali uma carreira consagrada, em que ela brilhou nos mais diversos palcos, mas que teve de superar preconceitos, já que os artistas foram por muitas décadas marginalizados. Laura então logo se transferiu para a Tupi, primeira rede de televisão no Brasil. Após a extinção, na década de 1980, foi contratada pela TV Globo.

No projeto 'Tributo', o telespectador vai conhecer outras facetas de Laura. De posse da guloseima favorita, o chocolate, Dira Paes visita a amiga em seu sítio, em Itu, no interior de São Paulo. Juntas, relembram a parceria cênica no remake de 'Irmãos Coragem' (1995). “Ela não precisa de artifícios, nem de artimanhas. Uma pessoa que não tem vaidade cênica e reúne todos os elementos grandiosos de uma atriz em cena”, elogia Dira, que completa: “Eu aprendi a fazer televisão com a Laura Cardoso. E essa referência ficou no meu DNA de atriz”.

No episódio, junto de seu bisneto Fernando, no fusca azul da família, Laura ainda passeia por lugares importantes na sua trajetória, como a escola onde estudou e a padaria que frequentava com seus pais. 

‘Tributo’ é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. Confira a entrevista com Laura Cardoso!    


Como a senhora se sentiu ao receber o convite para o projeto ‘Tributo’?

Muito contente. Envaidecida.

 

Qual foi o momento mais emocionante das gravações? Conte um pouco sobre seu encontro com a Dira Paes.

É sempre emocionante gravarmos uma entrevista, nos perguntam coisas novas, viajamos no tempo para relembrar maravilhosos momentos. A Dira Paes é a minha grande amiga, uma colega maravilhosa que sempre me recebeu de braços abertos nas gravações.

 

Como foi a visita a lugares que marcaram a sua história?

Foram lembranças maravilhosas, encontros com lugares e pessoas que passaram pela minha vida. Eu amei! Gostei de rever estes lugares, minha escola, a rua em que brinquei.

 

Ao longo de sua trajetória no audiovisual, a senhora já deve ter recebido justas e merecidas homenagens. Como foi receber mais esta?

Sim, foram muitas homenagens. É sempre interessante reviver estes momentos passados que me marcaram. E ‘Tributo’ me trouxe essas maravilhosas lembranças. Espero que esse episódio transmita toda minha emoção para quem o assista.

 

Qual o maior legado de sua obra? Como espera ser lembrada pelas futuras gerações?

Como uma atriz de grande profissionalismo. Eu sempre levei a sério a carreira, o texto que me davam para decorar, bem como os desafios que foram necessários enfrentar para chegar aonde cheguei.

 

Que mensagem a senhora gostaria de transmitir às pessoas que acompanham sua carreira?

Quero agradecer a todas as pessoas que assistiram aos teleteatros, aos teatros, às novelas, enfim, toda a programação em que trabalhei. Eu sou grata a todos que me acompanharam e acompanham.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

.: No Rancho Fundo: Artur confessa estar apaixonado por Quinota

Para salvar Marcelo Gouveia da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), Quinota inventa que ele pode ser pai de seu filho. Foto: Fabio Rocha/TV Globo


Em cenas previstas para irem ao ar a partir desta segunda-feira (22), em ‘No Rancho Fundo’, a matriarca da família Ariosto, Dona Manuela (Valdineia Soriano), passa mal e é levada para o hospital por seu filho Artur (Túlio Starling). Para desgosto de Dona Manuela, ela acaba tendo que ficar internada. No quarto, junto com o filho, Dona Manuela percebe no olhar de Artur alguma coisa especial e conclui que ele está apaixonado. Depois de resistir contar a mãe, o jovem confessa que está apaixonado por Quinota (Larissa Bocchino), mas lamenta que ela é noiva. Dona Manuela então diz que tudo pode acontecer nessa vida e que ninguém sabe a hora certa.

Para tentar salvar Marcelo Gouveia (José Loreto) da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Zé Beltino (Igor Fortunato), que o flagraram no quarto de Quinota, a jovem vai inventar que o bon-vivant pode ser pai do seu filho. Buscando preservar a filha, Zefa Leonel arrasta Quinota e Marcelo Gouveia até a igreja de Padre Zezo (Nanego Lira) para que ele case os dois. No entanto, Quinota, já sentindo algo especial por Artur (Túlio Starling), confessa ao padre que inventou tudo para proteger Marcelo. Com isso, Padre Zezo se recusa a fazer o casamento, para insatisfação de Zefa Leonel. Zé Beltino então promete lavar a honra da irmã com sangue e, contando com a ajuda de Aldernor (Igor Jansen) e Nastácio (Guthierry Sotero), faz plantão na frente do Grande Hotel São Petersburgo para colocar as mãos em Marcelo Gouveia, que está prestes a fugir. 

Na terça-feira (23), o jornalista e poeta Guilherme Tell (Rafael Saraiva) vai até a Prefeitura de Lapão da Beirada e encontra Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e Nivalda (Titina Medeiros) distribuindo cestas básicas. Confundido como um interessado nas cestas, Guilherme diz ao casal que está ali por outro motivo: uma denúncia de que a prefeitura estaria desviando dinheiro de merenda escolar para a confecção das cestas. Sabá Bodó afirma que é tudo mentira e Nivalda acaba enxotando Guilherme da prefeitura e o obriga a levar uma cesta básica.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Abertura




domingo, 21 de abril de 2024

.: Entrevista: Eduardo Moscovis fala sobre a novela "Alma Gêmea"


Na imagem, Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis). Foto: Globo/João Cotta

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com o ator Eduardo Moscovis.

Como construiu o Rafael de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Eduardo Moscovis - Rafael é um herói clássico, um mocinho romântico clássico, potencializado por ser uma novela de época, o que ajuda bastante nesse romantismo. Ele é um cara muito ético, íntegro e perde o seu amor muito jovem. Passa uma grande fase da vida enlutado, com a casa fechada, deixa a barba crescer, não se relaciona com ninguém. É amargurado, triste, um personagem clássico e lindo que ainda cria rosas. Ele cria uma rosa branca, que simboliza o amor dele, esse amor eterno pela Luna.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Eduardo Moscovis - A cena mais difícil foi a sequência final, próxima à morte do Rafael, do incêndio. É uma sequência mais delicada porque também tinha muita emoção. As cenas na pensão eram sempre muito gostosas de fazer, as com Ana Lucia Torre e Flávia Alessandra também, porque era uma mãe e uma filha, e elas eram as vilãs. Nos divertíamos quando a gente ensaiava com as maldades e as estratégias delas.

Quais foram os momentos mais difíceis de Rafael na trama?
Eduardo Moscovis - O Rafael passa muito tempo na novela nessa dúvida em relação a Serena. Tinham sequências longas e difíceis, em que ele ficava com muita dúvida, ficava angustiado. 


A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem? Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Eduardo Moscovis - Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações, mas acho que o que mais me marcou foi a forma como fui convidado pelo Walcyr Carrasco. Eu estava gravando "Senhora do Destino", uma novela das nove, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o "Tartufo". Eu gravava a novela no meio de semana até sexta-feira, e viajava os finais de semana em turnês pelo Brasil. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia saímos do estúdio encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem. E Walcyr falou: “quero falar com você”. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele já tinha o anel pronto e me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final da "Senhora do Destino" e o começo da gravação de "Alma Gêmea".
 

Como foi a parceria com o elenco?
Eduardo Moscovis - Foi ótima. Ela sempre muito querida, atenta, envolvida no trabalho, é parceira de jogo de cena. Foi muito bom trabalhar com a Priscila, como foi bom também trabalhar com a Flávia. Tínhamos um elenco muito potente, bom de contracenar. Com Liliana Castro também foi muito legal de trabalhar, ainda fiz um espetáculo com ela também. Ela fez um personagem muito difícil, muito delicado. Foi muito bom fazer.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você
Eduardo Moscovis - Eu não fico revisitando os trabalhos antigos. Eventualmente acontece, principalmente novela, que reprisa agora no "Vale a Pena Ver de Novo". "Alma Gêmea" certamente vou assistir bastante coisa, até porque gravo "No Rancho Fundo", e a novela vai passar enquanto espero para gravar ou estudo. Não mexe muito porque é um contexto, um momento, uma fase. Faz parte da vida. Às vezes remete para aquele momento pessoal que eu passei. 
 

Você estará no ar em "No Rancho Fundo" e em "Alma Gêmea". Já teve essa experiência? Qual a expectativa para as duas estreias?
Eduardo Moscovis - Esse tipo de situação não lembro de ter passado. "Alma Gêmea" tem quase 20 anos e é uma novela completamente diferente de "No Rancho Fundo". É uma novela de época, personagens diferentes um do outro. Não sei exatamente o que esperar, mas vai ser uma experiência que eu vou ter que passar, mas vai ser bom ver meus trabalhos, muito legais, cada um no seu lugar, na sua existência.


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sábado, 20 de abril de 2024

.: Entrevista: Rodrigo Simas, fora de "Renascer", volta a ser Hamlet no teatro


Sucesso com o  Venâncio de "Renascer", Rodrigo Simas comenta encerramento do ciclo na novela e volta para o teatro paulistano em nova temporada de "Prazer, Hamlet". Foto: Ronaldo Gutierrez

A morte de José Venâncio acontece nos próximos capítulos e Rodrigo Simas já se prepara para voltar ao teatro. Em maio, em São Paulo, ele reestreia o monólogo "Prazer, Hamlet". Dirigido por Ciro Barcelos, o ator se desnuda em seu primeiro monólogo que teve ingressos esgotados na primeira temporada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Se no teatro ele entrega tanto, na novela "Renascer", em que ele se despede, a rivalidade entre os Inocêncio e a família Coutinho atravessa gerações e desta vez fará mais uma vítima em "Renascer".

No capítulo previsto para ir ao ar na segunda, 22, Egídio (Vladmir Brichta) arma uma tocaia na estrada para se vingar de José Inocêncio (Marcos Palmeira) mesmo que o alvo seja um dos filhos do fazendeiro. A caminho da fazenda, João Pedro (Juan Paiva) dirige a caminhonete com o irmão, José Venâncio (Rodrigo Simas), no banco do carona. Depois que Buba (Gabriela Medeiros) dá um ultimato e põe o namorado para fora de casa, Venâncio repensa toda a situação e viaja para Ilhéus disposto a contar toda a verdade para "painho".

Mas um tiro certeiro de Egídio acaba com os planos. Aguardando à espreita, o coronel acerta não somente o carro, que faz João Pedro perder o controle e quase cair na ribanceira, como José Venâncio. José Inocêncio parece pressentir a tragédia e sai a galope em direção à estrada, mas só encontra o carro abandonado e conclui que algo grave aconteceu.

Ferido e perdendo muito sangue, Venâncio é acudido por João Pedro, que carrega o irmão, e consegue chegar à casa de Morena (Ana Cecília Costa) gritando por socorro. Delirando, Venâncio ainda chama por Maria Santa (Duda Santos), mas não resiste ao ferimento e morre antes da chegada de José Augusto (Renan Monteiro) ao local. Todos ficam chocados e incrédulos. Especialmente João Pedro, que se sente culpado pela morte do irmão e jura vingança.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A seguir, Rodrigo Simas fala sobre o trabalho em "Renascer".


Você se despede de "Renascer" nos próximos capítulos. Que análise você faz sobre a trajetória do José Venâncio na história?
Rodrigo Simas - José Venâncio estava vivendo crises. Sempre tentando acertar e curar alguns traumas, mas dificilmente conseguia. Ele teve uma trajetória de encontros e desencontros terminando a vida numa tocaia sem nem saber de onde surgiu, mas sendo a consequência por ser um Inocêncio.
 

O que mais te chamou a atenção no Venâncio?
Rodrigo Simas - O que mais me chamou a atenção no personagem foi observar como ele deixou de viver suas verdades e repetir padrões para agradar o próprio pai. Uma prisão dentro da própria cabeça.

De que forma as relações sociais com o pai, Buba, Teca e Eliana influenciaram a pessoa que ele se tornou?
Rodrigo Simas - Cada relação influencia de uma maneira diferente da outra. Mas todas são relações de convivências. Talvez o fato dele querer a aprovação dessas pessoas o fazia ter dificuldade de acertar nas escolhas.                 

Como foi gravar a sequência da morte de José Venâncio ao lado de Juan Paiva?
Rodrigo Simas - O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e trabalhosa. Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir.

E sobre a experiência de gravar dentro de um caixão durante o velório. Como foi?
Rodrigo Simas - Já havia morrido em cena uma vez, mas nunca tinha gravado dentro de um caixão. Sempre me perguntam se fiquei com aflição ou tive algum desconforto, mas não. Fiquei zero agoniado e tenso, pelo contrário. Estava confortável e ainda fecharam o caixão por alguns segundos. Em alguns momentos tinha vontade de rir durante os ensaios.
 

Você destacaria alguma cena mais marcante ao longo desses últimos meses?
Rodrigo Simas - Começando por essa cena inédita com Mainha (Duda Santos), que será a última cena de José Venâncio na história e que foi bem especial fazer. Mas destaco ainda as cenas do início da trama com a Buba (Gabriela Medeiros) e outras com a Eliana (Sophie Charlotte) também.


Quais são seus projetos após a novela?
Com o término da novela vou fazer Teatro. Dia 3 de maio já reestreia o meu monólogo: “Prazer, Hamlet” em São Paulo.

.: Entrevista: Priscila Fantin fala sobre a novela "Alma Gêmea", que estreia dia 29

 

Na imagem, a protagonista da novela com Elizabeth Savalla, em outro grande momento da carreira. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com a atriz Priscila Fantin.

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem?
Priscila Fantin - 
A repercussão da personagem foi gigantesca, assim como a da novela. Passava no horário das seis e alcançou bons índices na audiência. Até hoje muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida e que as pessoas têm muito carinho.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Priscila Fantin - 
A mais difícil foi dentro da gruta azul, porque o acesso é muito restrito. É um lugar de conservação, não era um set fácil de transitar, não dava para colocar tripé nas rochas, luzes, câmeras, era uma equipe muito reduzida, a gente ficava lá muitas horas, até para ir ao banheiro era uma operação diferenciada, é um lugar muito preservado, conservado e com muitas regras para que ele continue sendo o que ele é, um santuário. É muito lindo. Um lugar de estudos e pesquisas.
 

Quais foram os momentos mais difíceis de Serena na trama?
Priscila Fantin - 
Eu acho que o momento difícil da Serena foi quando ela ficou presa, mais para o fim da novela, quando a Cristina (Flávia Alessandra) a sequestra. Ali foi difícil.
 

Como construiu a Serena de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Priscila Fantin - 
Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu, onde Giovani foi batizado. Tive essa proximidade e vivência, e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva.
 

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Priscila Fantin - Eu tinha muito prazer em gravar cenas de ação. Teve uma perseguição em uma fazenda que eu subia no telhado, cenas de nado que não podia mexer muito para não subir a areia e turvar a imagem, as cenas com os animais, arara, cobra, jacaré. Fomos em uma fazenda de jacarés. Eu gosto muito das cenas de ação, encontrava muito prazer em fazê-las.


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