sexta-feira, 5 de maio de 2017

.: Resenha crítica do filme "A cabana", com Octavia Spencer

Por: Helder Bentes


Eu não gostei de "A Cabana". Assisti-lhe por indicação de dois ex-alunos que eu respeito muito, também porque a sinopse me parecia interessante desde a época em que eu era associado ao Círculo do Livro. O livro de William P. Young me era oferecido em catálogo, mas eu nunca o comprei para ler. Acabei conhecendo o drama do protagonista Mackenzie Allen Phillips já adaptado para o cinema. 

Entendi a proposta do diretor, mas continuei não gostando. Fora os recuos no tempo da narrativa, todo o restante, pra mim, não teve nada de extraordinário. Nenhuma subversão inovadora da gramática cinematográfica, enredo linear e comprometido até o pescoço com a ideologia judaico-cristã, apesar de apresentar evidentes influências espíritas nos elementos de composição narrativa, cujo conflito desfecha-se a partir de uma experiência de quase morte. 

Achei que a presença do "maravilhoso" não sustentou a verossimilhança da mensagem, e o que havia de relevante no filme, sua proposta reflexiva, ficou no nível da fantasia, comprometendo o efeito purgativo e humanizante da obra, a transmissão de um conhecimento verdadeiramente universal e o meu prazer. Ficou igual a uma pregação do Silas Malafaia, que só agrada a quem já acredita, porque se universaliza pela negação das particularidades da fé alheia. 

Há uma contradição tremenda, que anula aqueles recursos pretensos de que a Divindade não teria sexo e não se subordinaria aos modelos religiosos de representação do Sagrado no imaginário social: O Deus do filme é o Deus judaico-cristão, e a fé NESSE DEUS é defendida como "conditio sine qua non" (condição sem a qual) não se superam mágoas e culpas, não se consegue perdoar, nem alcançar a paz interior. Então a tentativa de desmitificar a noção ordinária da Divindade foi frustrada pelo comprometimento ideológico.


O público do filme fica restrito àqueles cristãos que têm uma fé piegas que beira a autoajuda. Sabe? Tipo fé pentecostal ou da renovação carismática? Pois é. Pessoas que têm fé noutras entidades que não sejam o Deus de Abraão ou de Jesus, ateus e agnósticos continuam excluídos ATÉ da recepção do filme. Na minha opinião, esse tipo restritivo de arte compositora de um signo univalente é um desserviço à vida social. Sobretudo em tempos de combate à intolerância religiosa. 

Lembrei-me de Pedro Lyra, que em "Literatura e Ideologia" (editora Vozes), afirma que uma das finalidades da obra de arte é infundir a ideologia de seu autor. Eu não sei se William P. Young (escritor do livro A Cabana, que inspirou o filme homônimo) ou se o diretor Stuart Hazeldine (que adaptou o livro para o cinema) são cristãos. Fato é que se ratifica, na apreciação crítica de A Cabana, a análise de Lyra, segundo a qual a infusão da carga ideológica independe da intenção do artista.


Filme: A Cabana (The Shack, EUA)
Gênero: Fantasia, drama
Duração: 2h 13 minutos
Data de lançamento: 7 de abril de 2017 (Brasil)
Direção: Stuart Hazeldine
Música composta por: Aaron Zigman
Roteiro: John Fusco
Adaptação de: A Cabana
Classificação: 14 anos
Elenco: Sam Worthington, Radha Mitchell, Octavia Spencer, Ryan Robbin

quinta-feira, 4 de maio de 2017

.: Jornalista portuguesa lança livro-reportagem sobre o “Milagre de Fátima”

Baseada em documentos da Igreja, relatos históricos e reportagens, obra mostra como a aparição de Nossa Senhora a três pastorinhos, que completa cem anos em 2017, teve diversas interpretações ao longo dos anos e transformou o vilarejo de Fátima em grande ponto de peregrinação de católicos; Papa Francisco deve visitar o local no próximo dia 13 de maio. Leia entrevista com Patrícia Carvalho, aqui!

  


Com minúcia, talento e a dose certa de ceticismo, Patrícia Carvalho leva-nos numa grande viagem aos acontecimentos de 1917 na Cova da Iria, desconstruindo personagens, episódios e contradições.” — Visão

Uma obra que corresponde, de forma exemplar, a um novo tipo de abordagem, a qual pretende romper com o ortodoxo.” — Público


Por Herica Marmo

Em 1917, quando surgiram notícias sobre a aparição de Nossa Senhora a três pastorinhos na inóspita Cova da Iria, na cidade de Fátima, em Portugal, a visão era descrita como uma mulher de saia no joelho e casaco, com argolas nas orelhas e provavelmente meias brancas nos pés. Era isso o que Lúcia, de 10 anos, e seus primos Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, repetiam a todos os que os interrogavam sobre o fenômeno que diziam ter presenciado a partir do dia 13 de maio daquele ano e nos cinco meses seguintes. Não é possível encontrar nessa descrição a imagem que ficou perpetuada com a de Nossa Senhora de Fátima, que há décadas atrai milhares de peregrinos ao santuário construído em seu nome no local em que teriam ocorrido os eventos. Como essa e outras informações mudaram completamente ao longo desses cem anos é o que mostra a jornalista portuguesa Patrícia Carvalho em "Fátima - Milagre ou construção".

Baseado em documentos históricos, como relatórios da própria Igreja, correspondências e reportagens, o livro mergulha na história de Portugal para explicar os caminhos que essa transformação seguiu. Passa pela Igreja Católica enfrentando uma perseguição do governo republicano, numa época em que o país era muito religioso e com um alto nível de analfabetismo; pelas duas Guerras Mundiais, uma delas com a participação do país; pela ditadura de António Salazar; e pelo medo de o comunismo chegar ao território português e enfraquecer novamente a Igreja.

Embora a celebração do centenário das aparições seja a maior efeméride católica desse ano, com direito à visita do Papa Francisco no 13 de maio, a intensa pesquisa de Patrícia também revela que desde o primeiro momento e até hoje existe, dentro da própria Igreja, uma grande resistência ao possível fenômeno. Mas mesmo que nem o Papa vá em visita oficial - e sim como peregrino - e que vários padres se declarem abertamente anti-Fátima, o mito e as romarias ao santuário só fazem crescer, na contramão do que se passa com a Igreja pelo mundo. Sem querer contestar o milagre ou corroborá-lo, o livro conta com profundidade como tudo em volta do acontecimento se tornou tão gigantesco.

O livro chega às livrarias brasileiras na primeira semana de maio, pela Bertrand.

TRECHO:
A história de Fátima, tal como eu a conheci e que vocês irão encontrar nestas páginas, é livre do caráter tantas vezes lisonjeiro dado às “aparições” por personalidades da Igreja ou do ataque e acusações gratuitas que marcaram as primeiras reportagens da imprensa republicana, quando Fátima veio à tona. As informações aqui disponíveis são, julgo, suficientemente ricas e claras, para que cada um possa tirar as suas próprias conclusões.

SOBRE A AUTORA:
Patrícia Carvalho nasceu no Porto em 1975. Formou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa e começou a carreira como jornalista em um estágio no Jornal de Letras. Depois, trabalhou em vários jornais e revistas, como O Comércio do Porto, Grande Reportagem e Sábado. Desde 2008 trabalha no jornal Público. Fátima: milagre ou construção? é seu segundo livro.

Livro: Fátima - Milagre ou construção?
Autora: Patrícia Carvalho
Páginas: 226
Editora: Bertrand Brasil / Grupo Editorial Record

quarta-feira, 3 de maio de 2017

.: Artigo: A tensão das avaliações e sua real eficácia

Por: Ana Regina Caminha Braga*


Dia de prova, e agora? Bastam as avaliações escolares começarem para que as crianças entrem em pânico, fiquem ansiosas e até desesperadas. As avaliações geram nos pequenos um misto de sentimentos, como o medo, a frustração e a preocupação. Esse é um processo delicado em que nós professores precisamos estar atentos e preparados, afinal, dia de prova é esperado com estresse e nervosismo por grande parte das crianças que estão sendo avaliadas. 

As crianças veem as provas como um julgamento do que é certo ou errado e levam isso a sério. E o ato que rotula é evasivo aos colegas, que por instantes constroem suas relações com base naquela visão. Toda essa ansiedade e tensão pré-avaliação podem acabar levando a criança a níveis de estresse fora dos padrões para a idade. Tal tensão pode desencadear sintomas demasiados como enjoo, diarreia, pressão baixa, taquicardia, sensação de desmaio, choro e sentimento de incapacidade. 

Se pararmos pra pensar, não são raros os momentos que vemos crianças de oito anos, por exemplo, que no dia da prova já acordam estressadas, mal-humoradas, falando para os pais que estão nervosas, que não conseguem comer, isso mesmo tendo estudado a matéria. Não é raro e deve sim, chamar nossa atenção para a questão: Será que os métodos avaliativos atuais são realmente eficazes? Vou dar outro exemplo: Gabriel é um menino inteligente, que precisava de determinada nota em matemática, porém, seu professor era rígido e tratava a avaliação de forma muito dura. Qual o resultado? Mesmo tendo estudado, Gabriel ficou nervoso e teve uma crise de choro do começo ao fim da avaliação, atrapalhando seus resultados.

Por esses e outros motivos, devemos parar e refletir sobre os métodos avaliativos usados em nossa educação, em como eles refletem nos alunos e em como nós podemos melhorá-lo, para uma real avaliação, sem toda essa tensão. O fato é, não existe um culpado para a situação aqui discutida, mas sim, um conjunto de fatores que precisam e devem ser avaliados, para se possível, serem melhorados, para que alunos e s professores não sofram nesse processo. Afinal, o professor é a porta de entrada e de abertura ao novo, pois é ele que acompanha o aluno do primeiro ao último dia de aula. Se essa mediação não acontece de maneira tranquila, alguns problemas, como os já citados, podem ser revelados e precisam ser encaminhados para soluções adequadas, evitando assim maiores prejuízos.

*Ana Regina Caminha Braga é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

terça-feira, 2 de maio de 2017

.: Artigo sobre os tempos atuais: O mundo do trabalho

Luiz Gonzaga Bertelli*


Desde os primórdios, o trabalho acompanha a história da humanidade. As primeiras atividades agrícolas surgiram ainda na pré-história. No Egito Antigo, predominava no mundo laboral a servidão coletiva. Já na época de Aristóteles, na Grécia Antiga, a base era escravidão. Na Alta Idade Média, caracterizada pelo feudalismo, existia um regime restrito de servidão, entre os senhores feudais e seus vassalos. Foi só na revolução industrial, a partir do século 17, na Europa, que surgiu o conceito de emprego, uma relação em que se vende força de trabalho por remuneração. É por meio do trabalho que são desenvolvidas habilidades técnicas, a relação entre as pessoas e a busca por objetivos econômicos e sociais. Seja no campo ou nas cidades, no comércio, nas indústrias, no serviço público ou entidades do Terceiro Setor, o trabalho é o caminho mais certeiro para uma vida melhor.

Atualmente vivemos um momento de incertezas com a crise econômica que afeta parte importante da população economicamente ativa do país – o desemprego continua a crescer, apesar de pequenos sinais de que a retração está diminuindo. É sabido também que os jovens na faixa etária de 16 a 24 anos, são os mais afetados pela crise.

A atual geração, que tem dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, padece nos subempregos. Crianças são jogadas ao mercado de trabalho para ajudar os pais nas contas domésticas, muitas vezes em situações insalubres e afastando-se dos bancos escolares.

O CIEE, com a experiência de 53 anos inserindo jovens no mercado de trabalho, entende que o estágio e a aprendizagem são modalidades importantes que, além de capacitar os jovens, facilitam sobremaneira a sua entrada no mundo laboral. No estágio, os estudantes aliam os conhecimentos teóricos com a prática da profissão, interagindo com profissionais mais experientes. Na aprendizagem, a prática e a teoria andam juntas na formação profissional de jovens entre 14 e 24 anos. Bem formados e capacitados, essa parcela da juventude sai à frente na competição por uma vaga no mercado de trabalho, fortalecendo-se em busca do sucesso profissional. 


*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).

segunda-feira, 1 de maio de 2017

.: Catherine Deneuve no Festival Varilux de Cinema Francês

Diva atua em “Duas Garotas Românticas”, o clássico da edição 2017 do Festival Varilux de Cinema Francês


A eterna diva do cinema francês, Catherine Deneuve, estrela a comédia musical “Duas Garotas Românticas” (Les Demoiselles de Rochefort) clássico de Jacques Demy e Agnès Varda, que completa 50 anos e ganha exibição em cópia restaurada no Festival Varilux de Cinema Francês, entre 7 e 21 de junho, em 55 cidades brasileiras. No filme, Delphine (Catherine Deneuve) e sua irmã gêmea Solange (Françoise Dorléac), em seus radiantes 25 anos, dão aulas de dança e música na pequena cidade do litoral francês quando aproveitam a passagem de uma trupe por lá para se unirem a eles e realizarem seu sonho de ir para Paris em busca do amor ideal.

O musical com composições de Michel Legrand foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora em 1967, além de marcar gerações de cineastas como Damien Chazelle, diretor de La La Land, que imprimiu muitas referências do cinema de Jacques Demy ao seu filme. No elenco, estão o astro dos musicais de Hollywood Gene Kelly e os renomados atores e atriz franceses Michel Piccoli, Jeanne Perrin e Danielle Darrieux.

O filme será também uma homenagem aos 50 anos da morte da Françoise Dorléac, irmã de Catherine Deneuve também na vida real, que faleceu em 26 de junho de 1967 num acidente de carro entre Saint-Tropez e Nice. Ela ia pegar um vôo parar assistir à pré-estreia de Demoiselles de Rochefort, em Londres. Françoise Dorléac teve uma carreira breve porém com papéis relevantes em “Homem do Rio” (L'homme de Rio - 1964) de Philipe de Broca, “Um só pecado” (La peau douce - 1964), de François Truffaut e “Armadilha do Destino” (Cul de Sac - 1966) de Roman Polanski.

O Festival também traz Catherine Deneuve em sua mais recente atuação na comédia dramática “Sage Femme”, de Martin Provost, ao lado de Catherine Frot, que foi muito bem recebida pela crítica no festival de Berlim 2017.
Os dois filmes estão entre as 19 produções da cinematografia francesa que integram a programação do Festival.   


Trailer de ‘Les Demoiselles de Rochefort’


Facebook: https://www.facebook.com/variluxcinefrances/
Instagram: https://www.instagram.com/variluxcinefrances/
Site: www.variluxcinefrances.com

.: DVD “Delírio no Circo”: Roberta Sá canta no Sesc Vila Mariana

Uma das principais vozes dos últimos anos, a sambista apresenta-se no Teatro da Unidade em três datas


Roberta Sá está em turnê de lançamento do DVD Delírio no Circo, que resultou dos shows de seu álbum Delírio, de 2015. Gravado no Circo Voador (RJ) em maio de 2016, o DVD registra uma performance marcante frente a uma plateia lotada na histórica casa carioca. Nos dias 11, 12 e 13 de maio de 2017, Roberta sobe ao palco do Teatro do Sesc Vila Mariana, em sua passagem por São Paulo para o lançamento do DVD. Os shows acontecem às 21h, de quinta a sábado, e contarão com a banda afinadíssima de Roberta. Ingressos à venda no Portal Sesc SP, a partir das 16h de 2 de maio e, nas bilheterias do Sesc SP, a partir das 17h30 de 3 de maio.

Sétimo lançamento da carreira fonográfica de Roberta Sá, “Delírio no Circo” reúne canções que fazem parte da trajetória da cantora e composições do disco de estúdio, agora adaptadas para o palco. “Como o Delírio é um disco de muitas músicas inéditas, quando a gente gravou elas ainda estavam muito frescas na nossa cabeça. Isso tem um valor, mas quando a gente vai para a estrada ganha intimidade com o repertório. As músicas passam ter um pouco mais da personalidade, da vivência de cada músico que está ali”, avalia Roberta, que também assina a produção do novo projeto.

A banda afiadíssima que a acompanha é formada por Alberto Continentino (baixo), Marcos Suzano (percussão), Luis Barcelos (bandolim e cavaquinho) e Fernando Silva (violão). Banda que já circulou com o show por Madri, Inglaterra, Paris, Amsterdã, Lisboa e Montevidéu. “Foi maravilhoso sair do Brasil com um repertório contemporâneo e poder mostrar a nossa produção musical de hoje, os compositores que eu escolhi cantar”, comemora a cantora, que já vislumbra novas rotas internacionais ainda em 2017.

No repertório, estarão “Me Erra” (Adriana Calcanhotto), “Se for pra mentir” (Cézar Mendes e Arnaldo Antunes), “Covardia” (Ataulpho Alves e Mario Lago), “Ah, se eu vou” (Lula Queiroga), “Samba de Um Minuto” (Rodrigo Maranhão) e “Cicatrizes” (Miltinho e Paulo César Pinheiro). Roberta faz ainda a sua versão para “Gostoso Veneno”, clássico na voz de Alcione.

No Portal Sesc SP, compra de ingressos e mais informações: bit.ly/RobertaSá_VM


Serviço:
Roberta Sá
Lançamento do DVD “Delírio no Circo”
De 11 a 13 de maio, quinta a sábado, às 21h
Local: Teatro (capacidade: 620 lugares)
Duração: 90 minutos
Não recomendado para menores de 12 anos

Venda de ingresso online a partir de 2/05, às 16h e nas bilheterias a partir de 3/05, às 17h30.  Limitado a quatro ingressos por pessoa.

Ingresso: R$ 40,00 (inteira) l R$ 20,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 12,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).

Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 200 vagas.

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana

.: Ninguém Entra, Ninguém Sai: João Côrtes está pronto para 1ª vez

Comédia dirigida por Hsu Chien estreia no dia 4 de maio


“Você está pronto, gatinho?”, pergunta Bebel (Bela Piero) para o namorado Caju (João Côrtes) na comédia “Ninguém Entra, Ninguém Sai”, com direção de Hsu Chien. Em busca da primeira noite de amor, os jovens vão para o motel e acabam ficando presos no local cercados pela polícia, imprensa e curiosos. 

Como se esse fato não bastasse para atrapalhar sua performance, na hora H, Caju se mostra inexperiente e estabanado. Uma prévia desse divertido personagem está disponível no trecho inédito. 

Produzido pela Caribe Produções, o longa tem coprodução e distribuição da Imagem Filmes com patrocínio da RioFilme, Embelleze, Rei do Mate e BRDE/FSA, além do apoio da Ancine e do apoio cultural da CiaRio, Agtal e Aruba. O filme estreia dia 4 de maio nos cinemas.

“A minha grande crise foi não transformar ele em um personagem bobo, pois é difícil você ser engraçado e inseguro, mas você pode ser inteligente. Dá para brincar com muita coisa dentro desse furacão que acontece dentro desse menino”, explica João.

Integram o elenco de “Ninguém Entra, Ninguém Sai” nomes como Danielle Winits, Tatsu Carvalho, Rafael Infante, Leticia Lima, Mariana Santos, Emiliano d’Avila, João Côrtes, Bella Piero, Gabriel Totoro, Catarina Abdalla, Paulinho Serra, Renata Castro Barbosa, Anselmo Vasconcellos, Antonio Pedro, Guta Stresser, Monique Alfradique, André Mattos e Sérgio Mallandro. O longa é inspirado em crônica de Luis Fernando Veríssimo.

SINOPSE
Um acontecimento inesperado surpreende os casais durante seus encontros amorosos em um motel. Repentinamente cercado pela polícia, imprensa e curiosos agora ninguém poderá entrar, e pior, ninguém poderá sair do motel. Sem saber o motivo do cerco ou o que fazer para poder sair, está instalada uma grande e muito divertida confusão.

ELENCO
Edu – Emiliano d’Avila
Alexandre – Rafael Infante
Suellen – Leticia Lima
Letícia – Danielle Winits
Margot – Mariana Santos
Acauã – Tatsu Carvalho
Caju – João Côrtes
Bebel – Bella Piero
Edilene – Renata Castro Barbosa
Francisca – Guta Stresser
Jujuba – Gabriel Totoro
João – Antonio Pedro
Donizete – Paulinho Serra
Dr. Fuzzili – Anselmo Vasconcellos
Coronel Padilha – André Mattos
Severine – Monique Alfradique
Pai Lilico – Sérgio Mallandro
Jéssica – Catarina Abdalla

FICHA TÉCNICA
Diretor – Hsu Chien
Roteirista – Paulo Halm (com colaboração de Ludmila Naves, Claudia Sardinha e Renata Corrêa)
Produção – Claudia Furiati
Produção e Produção Executiva – Helena Sroulevich e Daniel Furiati Sroulevich
Direção de Arte – Maria Leite
Figurino – Karen Brusttolin
Fotografia – Dante Belluti

Sobre a Caribe Produções: Criada por Nei Sroulevich, iniciou sua trajetória na produção cultural com filmes dos diretores Cacá Diegues, Ana Carolina, Miguel Faria Jr., Orlando Senna, Santiago Alvarez, Ruy Guerra e Zelito Viana. Mais recentemente, realizou os documentários “Pentatri, Ouro, Suor e Lágrimas”, e “Duas Pátrias, Dois Amores”. Agora lança a comédia “Ninguém Entra, Ninguém Sai”, inspirada livremente na crônica homônima de Luis Fernando Veríssimo, dirigida por Hsu Chien, e prepara o longa “Vanessa Está de Volta” (com filmagem em 2017).

Sobre a Imagem Filmes: A Imagem é uma distribuidora nacional de filmes independentes comprometida com a qualidade e variedade de produções. Atuando nos segmentos de cinema, vídeo e televisão, a distribuidora é responsável pelos lançamentos de grandes produções nacionais, dentre elas, destacam-se os recentes: “É Fada!”, “Nise - O Coração da Loucura”, “Vai que Dá Certo 2”, além das produções internacionais: “Florence - Quem é Essa Mulher”, “Café Society”, “Gênios do Crime” e o mais recente “Silêncio”.


Trecho inédito de "Ninguém entra, ninguém sai"

.: Detran SP lança campanha #FocaNoTrânsito para reduzir acidentes

Ação marca o Maio Amarelo e é baseada em levantamento que aponta que 94% dos acidentes com vítimas fatais são causados por falhas humanas, como desatenção e imprudência


Começou o Maio Amarelo, um mês todo dedicado internacionalmente à segurança no trânsito. Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), em parceria com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, lança nesta terça-feira, dia 2 de maio, a campanha educativa “Foca no Trânsito”, que convida todo mundo a refletir sobre uma estatística alarmante: você sabia que 94% dos acidentes com mortes são causados por falha humana, como imprudência e distração? O levantamento é do Infosiga SP, banco de dados do Movimento.

Como o trânsito exige 100% de atenção, não por acaso o mascote da campanha é uma foca. Porque quem #FocaNoTrânsito vai em segurança. A ação, que será desenvolvida em diversas cidades do Estado, conta com imagens do bicho em várias situações no tráfego de ruas e avenidas. Além disso, ”homens-foca” circularão por diversos espaços públicos e privados.

“Nosso intuito é conscientizar as pessoas de que, com uma mudança de comportamento, podemos reduzir drasticamente o número de mortes no trânsito, já que a maioria é causada por erros humanos. Precisamos do engajamento de todos os cidadãos para mudar essa grave realidade”, pontua Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

“Ignorar regras e práticas seguras tem relação direta com acidentes fatais. A mensagem parece óbvia, mas as estatísticas mostram, infelizmente, que há muito por fazer para conscientizar a população e reduzir a violência no trânsito”, explica Silvia Lisboa, coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

Essas falhas podem, na maior parte das vezes, ser corrigidas com atitudes muito simples: usar sempre o cinto de segurança, inclusive no banco de trás; nunca, mas nunca mesmo dirigir depois de beber; respeitar os limites de velocidade e esquecer o celular enquanto você estiver ao volante ou atravessando a rua. Por semana, cada um desses temas será trabalhado, a começar pelo cinto. As ações estarão reunidas no site www.focanotransito.com.br.

Cinto de segurança – O uso do cinto de segurança, tema desta semana, reduz o risco de morte em 45% em ocupantes no banco da frente e, no traseiro, em até 75%, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), gradativamente as pessoas estão começando a ter noção sobre a importância de utilizar o equipamento. Desde que a agência deu início a uma campanha de conscientização em parceria com as concessionárias, em pouco mais de um ano e meio, aumentou em 19 pontos percentuais o índice de passageiros do banco traseiro que usam o cinto.

A ação foi desenvolvida pelo órgão depois de uma pesquisa, realizada em dezembro de 2014, mostrar que menos da metade dos passageiros do banco traseiro utilizava o cinto. Na ocasião foi verificado que apenas 46% dos passageiros do banco de trás usavam o equipamento, enquanto no levantamento realizado no segundo semestre de 2016 o índice subiu para 65%.

Outro levantamento feito pela Artesp aponta que 57,4% das vítimas fatais do banco traseiro estavam sem o cinto nos acidentes ocorridos entre janeiro de 2012 e junho de 2016 nas rodovias paulistas concedidas.

“Portanto, mesmo que já tenha havido uma evolução, precisamos avançar ainda mais, até que motoristas e passageiros sem exceção utilizem sempre o cinto de segurança. Ele salva vidas”, ressalta Maxwell.
____________________________________________
DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão.

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:
Portal – www.detran.sp.gov.br
Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".

sábado, 29 de abril de 2017

.: Livros nas Praças: Ação social pelo Dia do Trabalho no Parque Madureira

No feriado do Dia do Trabalho, dia 1º de maio, o “ônibus-biblioteca” vermelho do projeto “Livros nas Praças”, patrocinado com exclusividade pela Lojas Americanas e pela Americanas.com, vai estacionar no Parque Madureira para emprestar livros gratuitamente.

Com um acervo formado 80% por livros de autores brasileiros, o veículo oferece 60 livros com ilustrações em braile para crianças, livros em fonte ampliada para pessoas com baixa visão, audiobooks para deficientes visuais e 30 livros em braile para adultos. E ainda conta com acervo de 50 livros específicos de literatura afro-brasileira e indígena. A biblioteca sobre rodas oferece ainda cadeira de transbordo, própria para cadeirantes e idosos com dificuldades de subir a escada de acesso, além de banheiro e água mineral para os leitores que utilizarem o ônibus como espaço de leitura. 

A visita faz parte da Ação Social do Trabalhador, que contará com a presença de escolas de samba, bandas de música gospel, grupos de teatro, além de atividades voltadas para a saúde como verificação de pressão arterial e glicose.

A ação acontece dia 1º de mairo, a partir das 10h e fica na Rua Parque Madureira, s/n, Madureira, Rio de Janeiro.


sexta-feira, 28 de abril de 2017

.: Ronnie Baker Brooks traz sangue novo ao blues

Por Luiz Gomes Otero*, em abril de 2017.

Ronnie Baker Brooks é de Chicago, nos Estados Unidos e filho de uma lenda do blues (Lonnie Brooks, falecido recentemente). Isso talvez tenha sido um fator determinante para que o blues se tornasse a referência em sua formação. Seu mais recente disco, "Times Have Changed",  confirma a tese de que ele nasceu mesmo para trilhar o caminho do blues na música.

O disco tem uma produção musical impecável e, de quebra, uma série de participações especiais, como a do veterano Steve Crooper (da gravadora Stax e da banda de Booker T.), que toca a animada "Show Me" com o anfitrião. As demais faixas contam com Todd Mohr, Lonnie Brooks (o pai não poderia ficar de fora dessa), Al Kapone, Felix Cavaliere, Lee Roy Parnell, Angie Stone e Bobby Bland.

A faixa com a participação do pai de Roonie chama-se "Twine Time". E a classe do velho e saudoso Loonie está presente e eternizada nos solos dessa animada canção instrumental, que mais parece uma jam session de tão descontraída e leve.

Ouvir a voz do veterano Bobby Bland com a guitarra o jovem Ronnie proporciona uma grata satisfação. Como é mágico ver duas gerações do blues tocando juntas com tanta convicção. Na faixa Long Story Short, Ronnie brinca com um riff que parece flertar com a soul music em alguns momentos. Um truque muito usado por Robert Cray em suas gravações. E funciona bem, porque o blues e a soul vêm praticamente da mesma fonte. Tudo se encaixa perfeitamente. O momento mais próximo do rock está na faixa Come On Up, com participações de Felix Cavaliere e Lee Roy Parnell.

Quando você pensa que o disco acabou, eis que surge a última faixa, uma balada incrivelmente inspirada chamada When I Was We, cantada e tocada com toda a carga de sentimento que convém ao estilo.

Times Have Changed pode até não ser o melhor lançamento do blues dos últimos tempos. Mas certamente está entre os melhores. Vale a pena conferir.

"Long Story Short"

"Doing Too Much"

"Times Have Changed"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

.: HQ - Tudo o que você precisa saber: Um canal para amantes de quadrinhos

Criado pelo publicitário e amante de quadrinhos Rafael Monteiro de Castro, “HQ - Tudo o que você precisa saber” é um canal, disponível no Youtube e Facebook, para quem curte cultura POP e, principalmente, histórias em quadrinhos


Dos clássicos da Marvel e DC nos quadrinhos publicados pela Abril e Panini nos anos 80 e 90 aos filmes atuais das duas editoras que agora trazem à tela grande personagens que antes só eram conhecidos por um público restrito, o canal tem como objetivo, antes de mais nada, informar. Há muitas curiosidades de bastidores sobre essas histórias que a maioria dos leitores não sabe. Todos os assuntos são abordados de forma lúdica, clara e divertida para quem quer aprender, entender, interagir e compartilhar a paixão por HQs.

Os vídeos são divulgados com periodicidade semanal. Hoje, o canal está publicando vídeos contando curiosidades sobre edições clássicas de X-Men. Estreará em breve uma nova sessão dedicada a comparar HQs clássicas com os filmes de super-heróis em que se baseiam: as semelhanças e divergências entre os personagens e a história nas duas mídias, o que deu certo e o que poderia ser melhor.

"HQ – Tudo o que você precisa saber” é uma opção para quem quer se aprofundar nesse universo tão rico das HQs e filmes relacionados, um universo que continua em expansão, atingindo um público cada vez maior.

Facebook – facebook.com/hqvoceprecisasaber
Instagram - @hqvoceprecisasaber
Youtube – HQ: Tudo o que você precisa saber

quarta-feira, 26 de abril de 2017

.: “Rastros de sangue” é o novo romance policial de Val McDermid

Tony Hill é o chefe de uma força policial especializada em traçar o perfil psicológico dos assassinos. E o misterioso desaparecimento de jovens em vários lugares da Grã Bretanha pode ser o exercício ideal para a equipe de Hill. Eles precisam levantar detalhes sobre as garotas e encontrar uma conexão entre os casos, porém as autoridades estão convencidas de que não passam de meninas fugindo de casa tentando chamar a atenção.

Integrante do time, a oficial Shaza surge com uma hipótese: um famoso jogador pode ser o nome por trás dos sumiços. Ela logo vira motivo de piada entre os colegas por causa dessa ideia. Até um deles aparecer morto.

Disposto a desmascarar o assassino, Tony embarca em um mundo de terror psicológico, um jogo onde a caça e o caçador são papeis que podem facilmente ser trocados.

Val McDermid já ganhou importantes prêmios como o Antony Awards e a Adaga de Ouro da Associação dos Escritores de Mistério da Inglaterra. Reconhecida pelos seus romances policiais, a autora já vendeu mais de 20 mil livros no Brasil. “Rastros de sangue” chega ao país este mês pela Bertrand Brasil.

Sobre a autora: Val McDermid trabalhou como jornalista durante dezesseis anos, sendo os últimos três como editora-chefe da sucursal de um importante jornal da Inglaterra. Dedicando-se atualmente à literatura, ela divide seu tempo entre South Manchester e Northumberland.

Livro: Rastros de sangue
Autora:Val McDermid
Páginas: 434
Tradução: Marcelo Hauck
Editora: Bertrand Brasil | Grupo Editorial Record

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.