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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

.: 10x10: "AHS: Double Feature" termina em "The Future Perfect"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"The Future Perfect", o quarto e último episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", nos leva para o ano de 1972, quando Nixon está no posto de presidente dos Estados Unidos, tendo o negociador tecnológico, Valiant Thor (Cody Fern) mantendo o projeto da produção de híbridos: humanos e extraterrestres. Três anos antes e voltamos a ter Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) no poder, ao menos no fim do mandato. Ele, diante da TV, vê o mesmo homem que na cena de anos depois estava com Nixon (Craig Sheffer), mas sendo um homem visionário, Eisenhower diz a esposa, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson), que ali está um réptil. Bingo!



Mamie segue sendo chatinha e não para de falar, enquanto quer resgatar as comemorações americanas. Para tanto, borda num pano uma celebração pelo dia da evacuação. A cena seguinte complementa bem a ideia. Contudo, o presidente falece e a senhora Eisenhower mostra interesse na área 51, pois não quer enfrentar a solidão. A chatinha metralhadora de ideias e Valiant bolam altos planos. 




Por outro lado, sem interesse em ceder, Nixon luta para não ser um palhaço no plano de criação de híbridos. Sem fazer ideia, Nixon debate sobre o poder de presidente com um reptiliano. Sozinho, na mente de Nixon, martela a preocupação com o futuro até que uma aparição anormal o leva para outro lugar, é abduzido e passa por uma experiência que o modifica. 



E, assim, faz um discurso na TV. Quem assiste? Mamie e Valiant que estampam felicidade. Ver Sarah num sofá ao lado de um rapaz, toda animada, faz recordar a cena final dela ao lado de Evan Peters em "American Horror Story: Freak Show". Sendo que em 2021, temos ela e Cody. Eis que para trazer a cereja do bolo, Mamie, chatinha, diz querer viver para sempre.



Desta forma, em 1979 a senhora Eisenhower visita a área 51 com Valiant que lhe informa ser a nova casa dela. E não é mesmo?! Mamie vive, inclusive, num quarto branquinho, mas com muitos detalhes em rosa, incluindo a roupa dela. Assim é estabelecida a conexão entre o período das filmagens em preto e branco para o atual, o dos adolescentes -que em todos os episódios dá uma esfriada e nesse último não foi diferente.  


Cores em cena. Estamos com os jovenzinhos na área 51, ao lado de algumas figuras ilustres, como por exemplo, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson). Toque de alerta que esbarra numa ação que invade o quarto de Mamie e mais uma vez ela fala disparado. No caso, briga e fica sabendo de que algo de errado não está certo. Pois é! Era o bebê-polvo. Que coisa, não é mesmo?! O pior é que sempre dá para ficar tudo ainda mais esdrúxulo! 



O cenário da lua com muito sangue e mortos é transformado do episódio anterior de "Blue Moon" para "Red Moon". Apesar dos acontecimentos, os grávidos podem caminhar livremente por lá e, curiosas, as meninas buscam pelos amigos. Mesmo sabendo que estão presas numa armadilha sem saída, as adolescentes grávidas seguem na procura. E como quem procura acha, as duas chegam ao momento de seus partos. E fica inevitável relembrar que Leslie Grossman disse que nesse temporada nada faria sentido. Pois é, só não imaginávamos que seria tanto, né?!



Em tempo, é incrível ver o tête-à-tête de Mamie e Dra. Calico (Leslie Grossman), disputa de quem fala mais, duas personagens matraqueiras em cena é um tanto que interesante de se ver. Ah! Como não perceber a provocação com o cupcake pink, hein?! Tão "American Horror Story: Freak Show". E nesse caos instalado na área 51, Mamie e Valiante chegam a discutir sobre o futuro e o fim da humanidade. Até salta no roteiro que "humanos não são máquinas". Ok!



Amigas, Mamie e Dra. Calico, enquanto jogam, tramam planos para consertar essa presepada toda. Eis que o roteiro que fez uma misturada de Watergate, área 51, reptilianos, criação de híbridos entre humanos e extraterrestres, provoca um questionamento: Você não mataria Hitler, ele sendo ainda um bebê? Pois é! 



Mamie tenta agir com as próprias mãos no projeto, mas é impedida pela mestre do lugar, Theta (Angelica Ross) e igual a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", a personagem de Leslie Grossman assume o posto de cuidadora de filhos alheios. Temporada decepcionante. Ao menos ainda temos alguns episódios na Casa Branca, com um roteiro mais robusto, com Sarah Paulson brilhando, em "American Crime Story: Impeachment"!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 10: "The Future Perfect" "(O Futuro Perfeito)"
Exibido em: 20 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



quinta-feira, 9 de setembro de 2021

.: O bufê de sangue de "American Horror Story: Double Feature"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

No quarto episódio de "American Horror Story: Double Feature", intitulado "Blood Buffet", o público vai direto ao passado, há cinco anos, no mês de outubro, quando The Chemist (Angelica Ross) chega a Provincetown e negocia com o fã das cores, Holden Vaughn (Denis O´hare), uma casa. Afinal, o ambiente dali é calmo. O bisbilhoteiro faz perguntas necessárias para que o público entenda mais da personagem com poder de mudar a trama. Assim, temos The Chemist na cidade dos vampiros artistas.

 
Identificando-se como química biológica, The Chemist aborda Mickey (Macaulay Culkin) e o leva até a casa dela. Por quê? O objetivo é descobrir o nível de ambição do rapaz. Para tanto, quer saber de sonhos, não os que temos ao dormir, mas os de vida. Assim, os dois estabelecem um acordo com remuneração. Mickey fica responsável por levar artistas até a mulher das misturas.


Em tempo, a aparição de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson) é rápida, mas fortalece a amizade dela com Mickey, como quem divide o consumo de drogasTambém pudera, ontem Sarah brilhou no episódio de estreia de "American Crime Story: Impeachment", tão irreconhecível quanto no visual de drogada.

Um cantor do bar "Muse" vira alvo de Mickey. Logo, temos a primeira vítima do experimento. Antes uma nova música entra para a trilha sonora da série: "Don´t Go Change Me", de Billy Joel. Nessa volta ao passado,  a história de uma grande figura dessa décima temporada, Belle Noir (Frances Conroy), é apresentada. 



Sem sucesso, vende somente um livro, ainda que a escritora tenha feito uma linda leitura interpretativa de um capítulo de "Martha´s Cherry Tree", para uns gatos pingados. No finalzinho do evento, The Chemist se apresenta e vê potencial no talento de Belle. Já o marido, sem fazer sexo como ela há dois anos, humilha, apenas a esposa do modo mais cruel possível, incluindo a produção escrita. 

Para afogar as mágoas, Belle chega ao "Muse', desabafa com Mickey e é possuída pelo ritmo que não é o ragatanga. Drogada, dança como se estivesse em outra dimensão. Até querer mais e ter em mãos a pílula que exterioriza talentos. E acontece a mágica Com Belle Noir, a ponto de escrever um livro de uma só vez. Como não amar Frances Conroy nessa sequência?! Missão impossível! 


Como todo objeto de estudo, Bella que se destaca, tem um atendimento diferenciado do primeiro experimento. Por outro lado, as coisas fogem do controle por conta da intensa sede por sangue. "Abandonado" e proibido de voltar a falar com The Chemist, o ex-cantor do "Muse", a primeira vítima da química, ataca moradores e faz jus ao nome do episódio. 



E como sempre dá para melhorar, na tela surge Austin Sommers (Evan Peters) de drag queen, cantando "Magic Man", da clássica banda Heart. Contudo, uma participação especialíssima é a da drag queen Eureka. Como não amar a junção de RuPaul´s Drag Race e American Horror Story?! OK. Em "RuPaul´s Drag Race: All Stars 6", foi feita uma paródia de AHS. Mas ver uma drag como Eureka numa história de horror é de deixar qualquer fã dos dois programas pra lá de empolgado. Sensacional!



Em meio a drag queens, descobrimos que foi Belle quem iniciou Austin na pílula do talento. Nele, o efeito é praticamente automático, assim como a sede. Eis que num momento "Rocky Horror Picture Show", Austin de corpete, meia-calça e botas enormes, persegue Eureka, mas o desfecho é de fazer o queixo cair por ser pra lá de inesperado. Que venha o quinto episódio logo, please!!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 4: "Blood Buffet"
Exibido em: 8 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm





sexta-feira, 18 de agosto de 2023

.: Resenha crítica de "Besouro Azul", com Bruna Marquezine, é sensacional

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2023


Uma aventura cheia de ação e romance com a latinidade na dose certa. Eis a estreia da DC Comics estrelada por Xolo Maridueña (Miguel de "Cobra Kai") com a atriz brasileira Bruna Marquezine: "Besouro Azul". O longa que está em cartaz no Cineflix Santos entrega excelente roteiro, edição ágil, bons efeitos especiais e elenco com excelente atuação.

Em 2h7, a produção dirigida por Angel Manuel Soto apresenta a história do jovem Jaime Reyes que precisa trabalhar, em um hotel, com a irmã Mili, Milagro (Belissa Escobedo) para tentar salvar a perda da casa da família. Contudo, uma atitude mais ousada da irmã coloca os dois no olho da rua.

No entanto, Jenny, Jennifer Kord (Bruna Marquezine) promete ajudá-lo com uma oportunidade de emprego. Por acaso, os dois se reencontram e a sobrinha de Victoria Kord (Susan Sarandon) deixa sob os cuidados dele um artefato tecnológico.

Assim, Jayme ganha superpoderes uma vez que um misterioso escaravelho se prende à sua coluna e compõe uma poderosa armadura alienígena azul. Enquanto tenta reverter o acidente, os Reyes mostram ser uma família resiliente (todos personagens são incríveis, desde a Nana até o tio Rudy), enquanto que os Kords valorizam o dinheiro, embora Jenny seja diferente.

Apoiando Jayme para salva-lo, Jenny revela um pouco de sua história, uma brasileira que chega a falar o nosso belo Português na cara da vilã Victoria -é inegável o orgulho que se sente do nosso sangue tupiniquim ao ver Marquezine na telona contracenando com Sarandon. 

Mesmo seguindo a fórmula DC de contar histórias de heróis, "Besouro Azul" é um filmaço agradável de se acompanhar. Faz rir e ainda brinca com muito bom humor com referências da cultura latina citando "Chapolin" e até "Maria do Bairro". Sem contar que no elenco está Harvey Guillén como José, sempre chamado de Sanchez pela chefona Victoria Kord, igual acontece com outro personagem do ator no seriado "What We Do In The Shadows".

A produção com roteiro de Gareth Dunnet Alcocer, com duas cenas créditos, é sem dúvida alguma perfeito para se assistir com um balde de pipoca diante da telona do Cineflix Cinemas. Imperdível! 


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Besouro Azul" ("Blue Beetle")Ingressos on-line neste link
Gênero: ação, aventura. Classificação: 12 anos. Duração: 2h07. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Direção: Angel Manuel SotoRoteiro: Gareth Dunnet Alcocer. Elenco: Xolo Maridueña (Jaime Reyes / Blue Beetle), Bruna Marquezine (Jenny Kord), Susan Sarandon (Victoria Kord). Sinopse: O adolescente Jaime Reyes ganha superpoderes quando um misterioso escaravelho se prende à sua coluna e lhe fornece uma poderosa armadura alienígena azul.

sábado, 6 de agosto de 2022

.: Crítica: "Guia Romântico para Lugares Perdidos" trabalha o autoconhecimento


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022 


"Guia Romântico para Lugares Perdidos" une uma blogueira de viagens cheia de medos e de ansiedade nas alturas a um apresentador alcoólatra numa viagem a espaços abandonados. No entanto, no longa dirigido por Giorgia Farina, em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, na Festa do Cinema Italiano, os vizinhos Allegra (Jasmine Trinca, "O Franco-Atirador") e Benno (Clive Owen, "American Crime Story - Impeachment", "Sin City") se conhecem da pior forma possível, incluindo socorro de ambulância e parada no hospital para os devidos cuidados. 

Para Allegra o incidente implica no rompimento com o namorado apaixonado, Michele (Andrea Carpenzano) e Benno se sente forçado a encarar a reabilitação. Num trato inimaginável entre vizinhos, Benno, um americano, que mesmo morando tantos anos na Europa, ainda não consegue ser fluente em italiano, embora entenda o idioma e arranhe no francês, segue viagem no próprio carro azul, levando Allegra no banco de carona. 

Assim, os novos amigos vão rumo a autodescoberta que pede afastamento das mentiras que ambos insistiam em alimentar para manter as aparências para seus parceiros, ainda mais que Benno é casado com a enfermeira Brigitte (Irène Jacob). Nessa jornada em dupla, os dois conseguem se reconciliar com o passado, enquanto tentam lidar com seus problemas. Para tornar a trama ainda mais divertida, Benno leva Maurice, um cachorro lindo e muito fiel.

No processo de conexão entre os protagonistas e de cada um deles com a própria história, o longa de 1h46 cresce de modo agradável e extremamente envolvente na telona, apresentando uma bela fotografia enquanto o público é levado junto na viagem que inclui visita a um parque aquático abandonado. O filme gera curiosidade quanto ao desfecho da amizade entre os dois. Embora faça refletir sobre o autoconhecimento, o texto de "Guia Romântico para Lugares Perdidos" é leve e faz rir por vezes.

A comédia dramática está entre os nove filmes exibidos na Festa do Cinema Italiano que acontece pela primeira vez na cidade de Santos, litoral de São Paulo e exibe as produções do evento no Cineflix que fica dentro do Shopping Miramar, na Rua Euclides da Cunha, nº 21, no bairro Gonzaga.



Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Guia Romântico para Lugares Perdidos" ("Guida Romantica A Posti Perduti")

Duração: 1h46

Gênero: drama, comédia

Diretora: Giorgia Farina

Classificação: 14 anos

Distribuído por: Synapse

Ano: 2020

Elenco: Jasmine Trinca, Clive Owen, Irène Jacob, Andrea Carpenzano


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer


sexta-feira, 22 de setembro de 2023

.: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto

 

Recorde de bilheteria da Broadway, o espetáculo "Funny Girl - A Garota Genial", chega em primeira montagem brasileira para completar, com maestria, uma lacuna importante no quesito dos musicais clássicos da avenida da cidade de Nova Iorque. Em cartaz no Teatro Porto em São Paulo, a versão da produção que também virou filme protagonizado por Barbra Streisand (1968), segue até 8 de outubro em palco paulista, quando viaja  para o Rio de Janeiro, com temporada no Teatro Casa Grande. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos sete motivos para você não perder a produção. 

Foto: Caio Galluci

1. A versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, entrega um clássico atualizado que emociona e arrepia, por vezes, a ponto de a plateia deixar escapar lágrimas, ainda que faça rir e muito com o texto leve e naturalmente divertido.

2. A orquestra no palco, com 14 músicos, incrementa a narrativa que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial para a trama da jovem judia Fanny Brice, que mora no Lower East Side. Longe da beleza padrão, ela sonhava em ser uma atriz famosa. O espetáculo conta também com mais de 400 peças de figurino e 35 perucas.

3. Com direção de Gustavo Barchilon, "Funny Girl - A Garota Genial" leva ao palco, Giulia Nadruz e Vânia Canto alternando o papel da protagonista ao lado de Eriberto Leão, Stella Miranda, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Nábia Vilella, Alessandra Vertamatti, entre outros atores. E o resultado é belíssimo!

4. O clássico da Broadway de 1964, "Funny Girl" tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e, no musical brasileiro, ganhou versões em português tão inteligentes e divertidas quanto as originais. 

5. É a grande estreia de Eriberto Leão em uma versão de musical da Broadway. E ele arrasa na cantoria!

6. "Funny Girl - A Garota Genial" virou filme em 1968, tendo como protagonista a cantora e atriz Barbra Streisand, que era conhecida na Broadway interpretando Fanny Brice. Recentemente, o musical ganhou nova versão na Broadway virando recorde de bilheteria na Broadway. Tendo inicialmente, Beanie Feldstein ("American Crime Story: Impeachment" e "What We Do in The Shadows"), sendo substituída por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado "Glee"). 

7. A versão brasileira de "Funny Girl - A Garota Genial" é uma excelente produção a ser conferida, além de preencher uma gigante lacuna no quesito musicais da Broadway. Imperdível! 


O diretor do musical, Gustavo Barchilon, conta que buscou adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova Iorque e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, explica. 

E complementa: Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”

O espetáculo segue em cartaz até 8 de outubro, no Teatro Porto em São Paulo, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande. 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Caio Galluci


Sinopse
“Funny Girl - A Garota Genial” conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora. 

Ficha técnica
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Direção artística: Gustavo Barchilon.  Direção produção: Thiago Hofman. Produtora associada: Cecilia Simoes. Versão brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Coreografia / Direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Carlos Bauzys. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Natália Lana. Design de peruca e maquiagem: Feliciano San Roman.  Design de som: Tocko Michelazzo. Design de som associado: Gabriel Bocutti. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Direção de arte: Gus Perrella.

Serviço 
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.  Capacidade: 484 lugares.  Acessibilidade.  Bilheteria: Horário de funcionamento: somente nos dias de sessão duas antes da apresentação. Telefone: (11) 3366-8700. Estacionamento próprio: gratuito para clientes do Teatro Porto.  Classificação: 12 anos De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023 . Sextas, às 20h. Sábados, às 16h30 e 20h. Domingos, às 15h30 e 19h. Valores: ingressos a partir de R$ 25 (meia entrada) . Plateia: R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia). Balcão: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) . Balcão (Preço Popular): R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) - Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos - Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos . Compras via internet: www.sympla.com.br. Duração: 110 minutos. O elenco deste espetáculo pode ser alterado sem aviso prévio. 

Agradecimentos


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