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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

.: 7x1: A estreia de AHS Cult na noite das eleições

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017



Com o objetivo de impressionar e fisgar completamente o público, o primeiro episódio "Election Night", da sétima temporada de American Horror Story, subtitulado de Cult, faz o horror explodir na tela com precisão. É de deixar qualquer um boquiaberto. E como ousadia é o sobrenome dessa série antológica, há espaço para mandar recado do que vem na nova temporada, pois o discurso deKai Anderson (Evan Peters) destaca que "nós queremos sentir medo", pois "não há nada mais perigoso no mundo do que um homem humilhado". 

Tudo indica que veremos muito desses efeitos, principalmente nas atitudes de Kai! Assim, o papel de perturbador fica com Kai e o de perturbada com Ally (Sarah Paulson). E a raspadinha jogada por ele? Eita saudade de "Glee"!! Essa mulher, aparentemente transtornada descreve cenas terríveis de puro terror e tensão ao contar as visões que tem. Tudo isso costurado com o que pensa a respeito da política americana. Em contrapartida, a promessa de aliviar tal "insanidade" com medicamentos fica com o Dr. Rudy (Cheyenne Jackson), que ainda não mostrou a que veio. Ok! Sei bem que esse é somente o episódio de apresentação de personagens principais e da trama.

Por outro lado, toda a tensão da cena sequência, após a "psicótica" sair do consultório e seguir para o mercado traz ritmo para a história. Lá, a agilidade do enredo ganha força quando Ally, visivelmente alterada, alucina no mercado com visões para lá de apavorantes. Sim! Sarah Paulson dá um show de talento mais uma vez, embora fique claro que a personagem dela irá sofrer e muito nesse jogo de realidade e ilusão. 

Enquanto que o grande vilão da temporada é nitidamente Kai, Winter, apelidada de Winnie (Billie Lourd), com cara de bruxinha misturada com rebelde sem causa, é a grande ajudante de Kai. Como acontece? Os dois fazem um pacto com direito a dedinhos e promessas. Para apimentar tudo, onde Winter se infiltra? Na casa de Ally e Ivy -parceira de Ally-, cuidando do filhinho da senhora Mayfair-Richards que desenha o palhaço Twisty, grande personagem assassino da série na temporada "Freakshow". Que saudade dele... com e sem máscara!

E como todos amamos reencontrar personagens escabrosos, outro elemento é resgatado nesse episódio: o carro azul e branco do leiteiro. Aqui, no período da noite, o veículo traz medo e morte. No entanto, é divertido reencontrar o que marcou e fez história em AHS.

Enfim, quem tem medo de palhaço? Enquanto que -incentivado por Winter- o filho de Ally "tenta" treinar o cérebro assistindo cenas de morte, a própria mãe ainda terá muito que aprender como lidar com esses seres mais do que maquiavélicos. Vamos acompanhar o perturbador AHS Cult e a latente cultura do medo!


Seriado: American Horror Story: Cult

Episódio: Election Night Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

.: Resenha de “Música, Amigos e Festa”, com Zac Efron e Wes Bentley

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em outubro de 2015 



A ambição de todo jovem é alcançar o sucesso. Em "
Música, Amigos e Festa", dirigido por Max Joseph, apresentador do reality show "Catfish", da MTV americana, não é diferente. A trama que celebra a estreia de Max na direção de um longa é sobre um rapaz que ama a música e os amigos. Ok! O título já entrega tudo!

No entanto, vale ressaltar que a edição do filme, no estilo dinâmico do programa "Catfish" é extremamente agradável. Logo, acompanhar Cole Carter (Zac Efron) buscando reconhecimento até o momento de ser um famoso DJ, não é tão massante. Até porque a música eletrônica dá o tom da animação.

Assim, os quatro amigos empolgados -e até determinados-, Mason (Jonny Weston), Ollie (Shiloh Fernandez) e Esquilo (Alex Shaffer), conquistam público para uma festa animada pelo mocinho da história. É claro que o combinado com o dono do local não é cumprido e eles têm um pagamento mixuruca. 

Eis que Cole conhece -e se interessa por- Sophie (Emily Ratajkowski) e a história para o quarteto, agora, empregados no ramo imobiliário, na empresa de Paige (Jon Bernthal), complica. Logo, o perfil dos três amigos: o esquentado, o aspirante a ator, além de traficante e o tímido são totalmente deixados de lado. Sim! Todo o foco da trama segue para o desejo de Cole em transformar o hobby em trabalho.


Ao mergulhar no universo mais influente, Cole vai a um evento e após ingerir certa substância, imagens lindas e coloridas surgem na tela. A película que, de acordo com Max Joseph foi produzida para televisão, consegue trabalhar, a partir de quadros na parede, a música, os movimentos e as cores. A festa é tão boa que há a participação do outro apresentador do programa "Catfish": Nev Schulman.

Para dificultar o rumo da história de Cole, Sophie é namorada de James Reed (Wes Bentley), DJ carismático que já teve o seu momento de fama. A sequência da história de amor -ou triângulo amoroso?- é previsível. No entanto, como todo adolescente que acredita ser invencível, Cole enfrenta os reveses e descobre todo o sentido do que tanto ambiciona.

Em tempo, embora Wes Bentley apareça com a barba de Edward Mordrake do seriado "American Horror Story: Freakshow", o ator, aqui, na pele de James consegue ser diferente, com um toque mais descompromissado e até jovial, tal qual o personagem é. Já Zac Efron interpreta uma versão mais adulta do Troy, da franquia "High School Musical", logo, não canta, mas ainda curte um som dançante. "Música, Amigos e Festa" não tem grandes chances de ser o filme da sua vida, mas garante um divertimento bem musical.


CURIOSIDADES: A modelo inglesa Emily Ratajkowski, que interpreta a personagem Sophie, ficou conhecida por aparecer seminua no clipe da música "Blurred Lines", de Robin Thicke. O apresentador do reality show Catfish, Max Joseph, faz sua estreia na direção de longa-metragem. O título original do filme, "We Are Your Friends", é o nome da música da Justice, dupla francesa de música eletrônica.


Filme: Música, Amigos e Festas (We Are Your Friends, Reino Unido, França e EUA)
Ano: 2015 
Classificação: 12 anos
Duração: 1h 37 min.
Direção: Max Joseph
Gênero: Drama, Romance
Elenco: Zac Efron, Wes Bentley, Vanessa Lengies, Emily Ratajkowski, Jon Bernthal, Jonny Weston, Shiloh Fernandez


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 



Trailer do filme





quarta-feira, 7 de outubro de 2015

.: 1X4: "Scream Queens" acerta ainda mais no humor em "Haunted House"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2015



Todo o bom humor está latente no quarto episódio de "Scream Queens", intitulado de "Haunted House". O início, com dizeres que imitam o sistema de uma máquina de datilografar, já é sensacional e, então, surge a pergunta que não quer calar: Por que não ter o próprio Halloween? Chanel Oberlin (Emma Roberts), que teve 2015 como um grande ano,  é tão poderosa que cria o Chanel-0-Ween para os 752 fãs que a acompanham no Instagram. Quais os presentes? Surpresas de arrepiar! No entanto, uma fã, em especial, Susan, recebe o mimo das mãos da própria loirinha. As filmagens dos fãs com os presentinhos e de Chanel com Susan são hilárias. Tente escapar dos registros sem gargalhar!

Continuando com a acusação que fecha o episódio anterior, Munsch (Jamie Lee Curtis) responde a um interrogatório totalmente sem noção. Gigi (
Nasim Pedrad) e Wes Gardener (Oliver Hudson) até tentam puni-la, mas o diálogo fica ainda mais embaralhado e tem um resultado extremamente engraçado. Até porque a atitude de Munsch com Wes é de deixar qualquer um sem palavras. Eis que Denise (Niecy Nash) chega e é a própria piada em pessoa! Mais risadas!

Grace (Skyler Samuels) e Pete (Diego) vão atrás de pistas, mas aos fãs de "American Horror Story: Freakshow" o cenário parece muito, muito familiar: Um trailer no meio do nada cercado de muito verde! Ali, mais um diálogo começa em tom de piada, até chegar ao assunto crucial: O que aconteceu na Kappa Kappa Tau, em 1995, quando nasceu um bebê e uma candidata morreu. Contudo, a despedida da personagem que traz algumas pistas garante um bom suspense e um susto plausível.

Antes do adeus, detalhes daquela noite vem à tona, mas nem tanto. Assim, a pergunta que fica é: O que houve com o bebê? A única certeza é de que se tratava de uma menina. Será? Vale ressaltar que a mente criativa de Ryan Murphy pode ainda mudar tudo.

Mais uma vez, vestida com os trajes de Meep (personagem de American Horror Story: Freakshow), Chanel escolhe as lanternas de Halloween feitas pelas candidatas à casa KKT, mas é no closet em que as facas ganham destaque nas mãos da mimadinha. Mais risadas! Destaque para a sonoplastia que torna a cena perfeita.

Definitivamente, Hester (Lea Michele) não bate "lé com cré", logo é uma personagem que consegue apavorar tanto quanto o Demônio Vermelho. Entretanto, a lista de personagens assustadores não fica nela, mas chega ao professor Wes, um apaixonado por filmes de terror. Mostra ser um grande louco! 


Já a  casa mal-assombrada, que dá o nome a este episódio, garante bons sustos em sequência, além de um diálogo sincronizado de Denise e Pete totalmente impagável. A brincadeira não para! O suspense e a palhaçada definitivamente caminham juntinhos em "Scream Queens". Até as bonequinhas que permanecem posicionadas no chão -como se tivessem vida- aperfeiçoam todo o cenário de mistério brincalhão. 

Ali, fica claro que todos que já deram as caras na trama podem ser os assassinos. Não há dúvida de que Hester dá medo!! Dê atenção para a cara que Chad faz quando descobre o nome da nova Chanel, é imperdível. Mas, ainda melhor é a cena dos dois dentro da casa totalmente assombrada, assim como a saída triunfal dos dois, com direito a uma corrida afeminada protagonizada por Chad!

A chamada da polícia e o medo dos participantes da festa que tem consciência do que de fato acontece naquela casa do terror, vai além do fazer graça com a desgraça alheia. É nitidamente uma relevante crítica ao fato de não respeitar os mortos, o que temos visto muito, ultimamente, já que qualquer um pode filmar e fotografar o que e quem quiser -como quiser. Que venha o quinto episódio, pois "Scream Queens" só está ficando cada vez mais perfeito!!


Seriado: Scream Queens
Episódio: 1x4 - Haunted House
Criado por: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brennan
Elenco: 
Emma Roberts (Chanel Oberlin), Skyler Samuels (Grace Gardener), Lea Michele (Hester), Glen Powell (Chad), Ariana Grande (Chanel nº 2), Jamie Lee Curtis (Cathy Munsch), Diego Boneta (Pete Diller), Nick Jonas (Boone), Niecy Nash (Denise), Nasim Pedrad (Gigi), Oliver Hudson (Wes Gardener), Billie Catherine Lourd (Chanel nº 3), Abigail Breslin (Chanel nº 5), Keke Palmer (Zayday), Jennifer (Breezy Eslin), Sam (Jeanna Han) e Tiffany (Whitney Meyer)
Gênero: Terror comédia
Duração: 42 minutos

Exibido em: 06/10/2015


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 




quarta-feira, 30 de setembro de 2015

.: Novidades sobre "American Horror Story" e jogo de "Scream Queens"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2015



AMERICAN HORROR STORY: HOTEL Os intermináveis dias antecessores para a estreia de "American Horror Story: Hotel" estão quase chegando ao fim. O seriado que segue o formato de antologia, estreará a quinta temporada, na próxima quarta-feira, dia 7 de outubro de 2015 e, para tanto, está provocando os fãs -com grande frequência. A cada dia são postados vídeos com pequenas pistas ou fotos exclusivas. Contudo, o que se tem total certeza é de "American Horror Story: Hotel" acontecerá no diabólico Hotel Cortez, cheio de todos os tipos de fenômenos sobrenaturais. 


Aproveitando para matar dois coelhos com uma só cajadada, no dia 29 de setembro, durante o intervalo do terceiro episódio do novo seriado "Scream Queens", foi exibida a primeira cena de American Horror Story: Hotel. Sim! Os dois "filhinhos" de Ryan Murphy "dividiram o espaço" dando as mãozinhas. Boa sacada!

No trechinho, está o ator Wes Bentley, numa pausa, descansando numa cama do hotel do mal. O que acontece com ele? Nada demais! Contudo, a câmera explora um close e exibe a lateral do ator e segue para focar no que está abaixo da cama dele.

Longe de ser o "espírito vingativo e matador" que viveu em "American Horror Story: Freakshow", nesta nova temporada, 
Bentley será John Lowe. Um detetive do Departamento da Polícia de Los Angeles, que se muda para o Hotel da personagem de Lady Gaga com o objetivo de investigar os feitos do assassino dos 10 mandamentos. Enquanto ele parece ser um homem comum, a Condessa que será interpretada por Lady Gaga, é uma imortal que bebe sangue. Embora, esteja bem longe de ser, de fato, vampira. 

E a rainha das quatro temporadas de AHS, a atriz Jessica Lange? Para a imprensa, Ryan Murphy já revelou todo o amor que tem pela diva de AHS, além de dizer o que todos os fãs querem saber. "É improvável que Jessica Lange apareça nesta temporada, mas não é impossível'. Sendo assim, vamos acompanhar!


A primeira cena de AHS: Hotel postada no Twitter da cantora Lady Gaga


SCREAM QUEENS:
Com estreia em 22 de setembro, a série juvenil de terror, que acontece no ambiente escolar -assim como era em Glee-, está ganhando cada vez mais fãs. Sim! "Scream Queens" chegou até a ser mal vista por parte do público -ou os "haters" de plantão-, mas a verdade é que está fazendo sucesso. Na exibição dos dois primeiros episódios da série, que foi a premiere, a audiência demo foi de 1.7 e 4.04 milhões de pessoas, ou seja, audiência ao vivo, que é contabilizada do início ao fim da transmissão do episódio.

Na audiência gravada -para ver depois-, os números foram 1.0 na demo 18-49, totalizando 2 milhões de pessoas. Somando ainda a plataforma online e reprises da própria FOX, a série ganhou mais 1 milhão. Desta forma, o resultado final da audiência foi de 3.2 na demo e 7,3 milhões de telespectadores, um crescimento de 59% em comparação aos índices ao vivo (e isolados).

Para embarcar no sucesso, a MTV americana disponibilizou um link para que, numa brincadeira de perguntas com alternativas, os fãs possam descobrir qual "Chanel" é. Participe aqui: http://www.mtv.com/news/2282121/scream-queens-chanel-quiz/?xrs=_s.tw_main


A exibição dos episódios acontece toda terça-feira de noite, às 22 horas, na FOX americana.



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

.: "Scream Queens": Rainhas do grito no estilo "Todo mundo em pânico"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2015


Tudo começa em 1995. Mãos com sangue no estilo Carrie -personagem criada por Stephen King que surpreendentemente é citada de forma didática, embora a cena, nitidamente, fizesse referência; sem contar que até o final do episódio, surge no texto o nome da atriz Sissy Spacek. Quem é a dona daquele líquido vermelho?

Uma candidata à irmandade Kappa Kappa Tau. Como ela perdeu tal visco? Ao, simplesmente, ganhar um bebê na banheira da casa da fraternidade que está em festa. Chocante! Sim! Em tempo, o início lembra bem o estilo do seriado "American Horror Story" que, normalmente, traz um belo flashback antes de chegar aos dias atuais. 

No entanto, o destaque do episódio de estreia do seriado "Scream Queens", exibido na FOX, escrito para Emma Roberts brilhar, é todo voltado ao mergulho profundo na cultura pop. Em meio a tantas referências pipocando diante dos olhos, os ouvidos logo são provocados por referências a "Crepúsculo" e "Game of Thrones", mas o ponto alto começa com Bat for lashes, interpretando "What´s a girl to do?" e TLC com "Waterfalls". Confesso que foi neste momento, com a música do trio pop dos anos 90, em que fui fisgada pela criação de Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brennan.

Sim! A verdade é que o titio Ryan Murphy sabe envolver o público com canções cheinhas de recordações. Ao longo do episódio piloto  escutamos "A Thousand Years" (Christina Perri), "Heart and Soul" (T´Pau), I Know There´s Something Going On (Frida), Hold me Now (Eden), Shake it Off (Taylor Swift) e Synthesonata (Psilogod). Que lista, hein! E assim, também diante de Lea Michele, a saudade de "Glee" só aumenta e, para a minha tristeza e de muitos, nada mais pode ser feito.



Contudo, para entender todo o emaranhado da trama 
é preciso voltar ao ano de 1995, com a mamãe da irmandade, que só pensou estar engordando enquanto esperava um bebê. Por quê? Porque é dela a primeira morte. A partir deste fatídico acontecimento, todo o mistério surgiu no campus, logo a história começa a se desenrolar. Finalmente, avançamos 20 anos e chegamos em 2015. Quem é a rainha que manda e desmanda no Kappa Kappa Tau? Chanel Oberlin (Emma Roberts)! E mais uma vez vemos Emma sendo a patricinha prepotente, mas com um toque leve de humor. Muitas vezes, um humor negro.

Problema com racismo? Talvez. Afinal, há quem interprete como ofensa grave o fato de a empregada da irmandade ser chamada de m
ucama branca -repetidas vezes- por Chanel, que tem suas seguidoras fieis nomeadas de: Chanel nº 2, Chanel nº 3, Chanel nº 4 (sumida da trama) e Chanel nº 5. 100% soberba, a líder usa e abusa do poder e até comenta: "A vida é um sistema de classes". Infelizmente, a afirmação não passa de uma grande verdade! Para suavizar, a mucama branca segue a ordem de limpar o chão da irmandade com uma mínima escova da boneca Barbie. Hilário! Contudo, o fim da empregada não é dos melhores, mas também há a chance de que não tenha sido um fim, de fato.

Ao estar com o posto de "abelha-rainha" do Kappa Kappa Tau em perigo, por ordens da diretora 
Cathy Munsch (Jamie Lee Curtis), o comportamento ostensivo de Chanel é explicado por flashbakc: Antes de humilhar, ela foi humilhada. Sim! A líder anterior da irmandade fez e aconteceu com a pobrezinha. Chanel, que preparava tudo, deixou uma surpresinha: numa sessão de bronzeamento artificial, a "rainha" levou ácido hidroclórico e acabou queimada.

Neste episódio, é evidente que o demônio vermelho vive à espreita de Grace Gardener (Skyler Samuels), por hora, a mocinha da trama. Quem assistiu American Horror Story: Freakshow (4ª temporada) vai lembrar muito bem deste lindo e angelical rostinho. Assim, a apresentação dos personagens vai acontecendo diante da informação da reitora Munsch de que a Kappa deverá aceitar qualquer um, logo, todos têm o direito a se candidatar à irmandade. 


Que pesadelo! Para Chanel este é o fim. Em situação desesperadora, a pobre corre até o popular Chad (Glen Powell) para deixá-lo a par da tragédia, mas o personagem interessante e engraçado só consegue pensar em filmes adequando a vida dele. Ponto positivo! Paralelamente, conhecemos Boone (Nick Jonas) que é um gay engraçadinho. Depois, na cafeteria, Pete (Diego Boneta) é apresentado por Chanel como o "Bobo do café" (Diego). O que ele tem a dizer de Chanel? "Acha que o cocô dela cheira bem". Entre achismos de personalidades, a citação de "True Tori" pode servir de pista para interpretar a história do seriado. Vamos acompanhar!

De fato, o primeiro episódio de "Scream Queens" ressalta o poder do dinheiro, portanto quem o tem -de sobra- faz o que quer com todos os outros. Além de satirizar a necessidade doentia de postar tudo o que acontece nas redes sociais. O melhor exemplo -e mais engraçado- é de quando Chanel nº 3 (Ariana Grande) obsessivamente preocupada em digitar que foi esfaqueada para divulgar na internet, não consegue chegar ao fim. Com mais uma morte, a fala de Chanel explica o que acontece na sequência, entre as "meninas": "Segredos unem as irmandades".


Não há dúvida de que Kappa Kappa Tau é o antro das cobras, tanto quanto quem o rege: Munsch, que após se divertir com Chad, fuma um cigarro. Em contrapartida, a mocinha Grace é convidada para ser Chanel nº 6, devido a "saída" de Chanel nº 2. Por outro lado fica ecoando a pergunta: Grace é realmente boazinha? Desviando a atenção da loirinha, é um desafio que traz o demônio vermelho para fazer uma nova vítima. Como se trata de uma série de Ryan Murphy, a cena tem direito a música e nada mais animado do que "Shake it Off", de Taylor Swift.

Pode ainda não ser um super seriado, mas tem todos os ingredientes para dar um bom caldo e agradar a gregos e troianos, sim!

Leia tudo sobre "Scream Queens" aqui: resenhando.com/search/label/ScreamQueens


Seriado: Scream Queens
Episódio: 1x1 - Pilot
Criado por: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brennan
Elenco: Emma Roberts (Chanel Oberlin), Skyler Samuels (Grace Gardener), Lea Michele (Hester), Glen Powell (Chad), Ariana Grande (Chanel nº 2), Jamie Lee Curtis (Cathy Munsch),Diego Boneta (Pete Diller), Nick Jonas (Boone), Niecy Nash (Denise), Nasim Pedrad (Gigi), Oliver Hudson (Wes Gardener), 
Billie Catherine Lourd (Chanel nº 3), 
Abigail Breslin (Chanel nº 5), Keke Palmer (Zayday), Jennifer (Breezy Eslin), Sam (Jeanna Han) e Tiffany (Whitney Meyer)
Gênero: Terror comédia
Duração: 42 minutos
Exibido em: 22/09/2015



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 



Abertura

Trailer oficial




quarta-feira, 23 de setembro de 2015

.: 1x12: Em "Empire", Lucious, finalmente sabe quem é

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2015



Despedidas são sempre doloridas, ainda mais quando se trata de um seriado que conseguiu agarrar a atenção do público -e com louvor. "Empire", série da FOX com 12 episódios fez muito bem este serviço. No episódio de despedida, intitulado de "Who I Am", os três filhos de Lucious (Terrence Howard) estão reunidos na grande mesa de jantar, diante de cada um, com os respectivos nomes, há uma bela -e negra- caixa de presentes. A tentação do flashback -básico do primeiro episódio- e retoma ao momento crucial da revelação com mais um discurso de Lucious (Terrence Howard).

Com a segunda chance de viver, Lucious sapateia na cara de todos os Lyon, mas passa o cetro para o rejeitado de todos os tempos: Jamal (
Jussie Smollett). O jogo vira e fica muito feio para a incrível Cookie (Taraji P. Henson). O presente de Lucious a ela é um pequeno travesseiro. Sim! Ele sabe o que ela cogitou fazer. Cookie teve vontade de usar bem um travesseiro branquinho enquanto o ex-marido dormia, mas não concluiu o serviço. 

É nítido que Jamal aceita e gosta de estar no topo, assumindo o lugar do pai na "Empire", o que é visível. Embora seja algo controverso, é altamente compreensível, pois ele sempre foi jogado para escanteio por Lucious -desde criança. Assumir tal posição de destaque é uma forma de aceitação vindo do pai. Em tempo, não há dúvida de que Lucious é o próprio encardido em pessoa. Sem dó ou um pingo de piedade ele brinca com todos, sem exceção.

Destaque para a participação incrível de Rita Ora, que deixa a trama animada e até suave, mas em "Empire" a felicidade sempre dura pouco. Assim, Lucious investe na carreira de Michele (Jennifer Hudson), enquanto os aliados, para tirar Jamal da parada, apostam na aquisição hostil. Assim, juntam-se: Cookie, Hakeem (
Bryshere Y. Gray), Andre (Trai Byers) e Anika (Grace Gealey). OK! Cookie e Anika acertam suas rusgas sem cerimônia ou fineza e partem para tapas e puxadas de cabelo. Quem não queria ver este acerto de contas, não é?

Sem ter o respeito dos músicos e da própria família, Jamal 
consegue permanecer firme e forte como o cabeça da "Empire". O desafio mexe com todos os "peões do jogo". No entanto, é Andre e Rhonda (Kaitlin Doubleday) que se envolvem numa enorme cilada -vamos acompanhar só na próxima temporada. 

Na Mercury Arena, grande público está presente para "O Som de Lucious Lyon", show que tem a participação de Jamal, Hakeem e da nova estrela: Michele. No entanto, Lucious é surpreendido -o que muda e muito o rumo da história- e o show prossegue numa apresentação do novo líder da gravadora com Patti Labelle -Um salve ao Dandy de "American Horror Story Freakshow".

Finalmente, é a vez de Lucious pagar as contas do que fez, mas, como um bom leão, deixa a mensagem de que é a hora do jogo: 
"Podem ter achado que haviam se livrado, mas não se enganem. Isso é apenas o começo. As ruas não puderam me derrotar. A doença não me parou. Nem mesmo Deus pode me matar. O dia do retorno de Lucious Lyon irá chegar." - Lucious Lyon


Seriado: Empire
Episódio: Who I Am
Criado por: Lee Daniels, Danny Strong (2015)
Elenco: Terrence Howard, Taraji P. Henson, Bryshere Y. Gray, Trai Byers, Jussie Smollett, Grace Gealey, Malik Yoba, Kaitlin Doubleday, Gabourey Sidibe
Gênero: Drama, Novela, Musical
Duração: 42 minutos


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 





Cenas do show no Arena Mercury



sábado, 15 de agosto de 2015

.: Seriados de terror: Cenas escabrosas são obrigatórias?

Cena de "American Horror Story: Freakshow", do episódio "Blood Bath"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2015


Uma série de terror tem a obrigação de estampar cada detalhe das mortes de seus personagens ou deixar parte da ação subentendida? Refleti muito após ouvir uma discussão nervosa a respeito deste tema. Situação complicada, pois h
á quem queira usar a imaginação enquanto que outros aguardam desesperadamente para ver sangue falso espirrando para todos os lados da -e na- tela.

Certa vez, vidrada em "The Walking Dead", escutei do meu marido: "Não sei como você pode gostar de algo assim tão nojento!". Na hora eu ri. Depois, pensei e pensei. De fato, aquilo era asqueroso, mas... de alguma forma não me impactava. Talvez por serem "zumbis" ou por estar totalmente ciente de que aquilo tudo era apenas uma boa ficção.

Contudo, há outros seriados em que o sangue realmente jorra na "cara". A quarta temporada de "American Horror Story", que levou o subtítulo de "Freakshow" foi um tremendo banho de sangue. Literalmente! Há até um episódio batizado com este nome: "Blood Bath". Após banhar-se no sangue, o vilão Dandy Mort (Finn Wittrock) fez uma sequência impressionante de assassinatos. Bem, pelo menos era o último episódio da série que é uma antologia.

Focando no seriado que acompanho atualmente "Scream", peso a atuação fraca do elenco em geral, mas que consegue prender a atenção de quem já foi fisgado. Há quem julgue todos os episódios tão chochos, que ignoram a horrível -e até demorada- morte de Riley (Brianne Tju
). Assim, destacam apenas a cena final do sétimo episódio, que foi de fazer qualquer queixo cair. Até de quem dava nada por esta série.

Confesso que eu amo seriado deste gênero, logo não me importo se mostra sangue por todos os lados ou não. É tudo invenção mesmo! Agora é a sua vez. Você prefere qual estilo para um seriado de terror?  


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 




Cena do seriado juvenil "Scream", do sétimo episódio da primeira temporada


sexta-feira, 6 de março de 2015

.: AHS: Freakshow "Curtain Call": Totalmente impactante

Totalmente impactante 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2015 


Como escrever sobre o último episódio de American Horror Story: Freakshow? Eu sei bem que "Curtain Call" foi ao ar em 31 de janeiro, ou seja, há um bom tempo. No entanto, aproveito para revelar um tremendo defeito: Não sei me despedir das coisas que gosto! Ok! Confesso que quando eu amo, eu agarro e defendo... com unhas e dentes. Logo, não consigo dizer adeus. Esta quarta temporada de AHS foi assim.


A verdade é que já perdi as contas de quantas vezes revi o 13º episódio da quarta temporada da criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk. A loucura de Dandy Mort (
Finn Wittrock) é tão chocante que rapidamente deixa qualquer um boquiaberto. Em seu último ataque de estrelismo -já dono da trupe de aberrações, devidamente comprada de Elsa Mars (Jessica Lange)-, o mimado dá um show inesperado. Na estica para uma apresentação, Dandy saca uma arma dourada e elimina cada um de seus "empregados". Iniciando por Paul (Mat Fraser), a carnificina grita aos olhos.

Contudo, o grande show de encerramento é estrelado pelo próprio Dandy. Tendo Desiree e Jimmy escapado do ricaço maluco, as gêmeas Bette e Dot contribuem para colocar em prática um plano inevitavelmente desejado pelo público: um fim sádico para o grande vilão desta 4ª temporada. Sim! Até o palhaço Twisty (John Carroll Lynch), que causou tanto alvoroço, no início de AHS: Freakshow, foi parar no chinelo do mimadinho Dandy, ponderando o quesito vilania.

Confesso que, embora esta temporada tenha tido um final de felizes para sempre, a despedida de Dandy é realmente impactante. As cenas confudem! Embora metade de você queira a morte dele, outra metade automaticamente torce para que ele sobreviva e solte mais alguns "I hate you!". Acalme-se!! Mesmo prestes a dar adeus... ele vai dizer. Não se apoquente!



E a Miss Elsa Mars? Bem, após dar uma cena de interpretação na entrada de um estúdio WBN, ela finalmente consegue tocar o coração do empresário Michael Beck (David Burtka) e, assim, ela vira uma estrela famosa e ainda casa com o jovem. Cá entre nós... ela pode! Contudo, a felicidade nunca foi a madrinha de Elsa que acaba sendo obrigada -por contrato- a fazer uma apresentação especial na noite de Halloween. Quem volta a aparecer para buscar a loira poderosa? Edward Mordrake (Wes Bentley). O melhor? Com a diva Jessica Langue no palco brilhando, é perfeito rever personagens queridos como Ma Petite, por exemplo. Afinal, há vida em Marte?


Seriado: American Horror Story: Freak show
Temporada: 4
Episódio: 13 - "Curtain Call"
Exibido em: 31 de janeiro de 2015, EUA.
Elenco: Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Denis O'Hare, Erika Ervin, Finn Wittrock. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 





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