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sábado, 17 de dezembro de 2022

.: Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" terá nova temporada em 2023

Com texto de Emilio Boechat e Marília Toledo, segunda produção teatral da Paris Cultural homenageia a trajetória de um dos artistas mais autênticos da cultura brasileira. Foto: Adriano Doria 

Depois do enorme sucesso de sua primeira temporada, o musical "Ney Matogrosso - Homem com H", produção da Paris Cultural, volta em cartaz no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, para uma nova temporada entre os dias 13 de janeiro e 5 de fevereiro de 2023. As apresentações acontecem às quintas e sextas, às 20h30, aos sábados, às 20h30 e às 15h30; e aos domingos, às 15h30 e às 20h.

O espetáculo tem texto de Emilio BoechatMarilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. O cantor camaleônico Ney Matogrosso, grande homenageado no musical, é vivido no palco pelo ator Renan Mattos, escolhido por meio de um intenso processo de audições. 

O elenco ainda conta com Vinícius Loyola (Cazuza), Hellen de Castro (Rita Lee), Adriano Tunes (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (cover Ney Matogrosso), Murilo Armacollo (Ney jovem), Fábio Lima (ensemble), Giselle Lima (Beíta), Juliana Romano (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (Ensemble), Natália Antunes (Dance Captain), Rhener Freitas (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira) e Vitor Vieira (Matto Grosso).

A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marilia Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se a encenadora. 

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.


A montagem
"Ney Matogrosso - Homem com H" explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia ToledoEmilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia - exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso.  

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim – e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serão feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e o explícito o todo o tempo. 

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bissexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X está mergulhada em uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade. “Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama", explica.


Ficha técnica
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Texto:
Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Coreografia: Fernanda Chamma
Direção musical: Daniel Rocha
Cenografia: Carmem Guerra
Figurinos: Michelly X
Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de som: Eduardo Pinheiro
Desenho de luz: Fran Barros & Tulio Pezzoni
Preparação vocal: Andréia Vitfer
Realização: Paris Cultural
Apresentado por: Santander Seguros e Previdência
Patrocínio: Santander e EMS
Apoio: Trousseau
Produção geral: Paris Cultural
Elenco em ordem alfabética: Adriano Tunes (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (Cover Ney Matogrosso), Murilo Armacollo (Ney jovem), Fábio Lima (ensemble), Giselle Lima (Beíta), Hellen de Castro (Rita Lee), Juliana Romano (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (ensemble), Natália Antunes (dance captain), Renan Mattos (Ney Matogrosso), Rhener Freitas (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira), Vinícius Loyola (Cazuza) e Vitor Vieira (Matto Grosso).


Sobre a Paris Cultural
Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa cem por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical Silvio Santos Vem Aí, em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional.


Sobre o 033Rooftop
Inaugurado em 2018 e localizado no topo do Teatro Santander, apontado como um dos melhores espaços de eventos da capital, o 033 Rooftop oferece uma excelente infraestrutura para eventos de qualquer natureza, com modernidade e flexibilidade. Já passaram pelo palco do local os espetáculos Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812, Zorro – Nasce uma Lenda, Silvio Santos vem aí e Sweeney Todd.

Com o número 033, identificação do Santander em seu nome, o 033 Rooftop tem 1000m² de área total. O empreendimento possui pé direito alto e amplas janelas que exploram o conceito de industrial chic, mesclando obras de arte com um design em linhas retas e tons neutros. O local conta com lounge, terraço, salão principal, bar, varanda privada, sala de reunião VIP, camarim, cozinha industrial e salas técnicas e de apoio.


Sobre o Teatro Santander
O Teatro Santander abriu as cortinas em 2016, com a proposta de ser um espaço multifuncional, moderno, sofisticado e inovador. É o único espaço no Brasil que possui o sistema de recolhimento automático das poltronas e de varas cênicas automatizadas, que permitem a mudança de configuração do espaço em questão de minutos.

Pelo palco do Teatro Santander já passaram musicais como: “We Will Rock You”, “My Fair Lady”, “Alegria, Alegria”, “Cantando na Chuva”, “Se meu apartamento falasse”, “A Pequena Sereia”, “Annie: O Musical”, “Sunset Boulevard”, “Escola do Rock”, “Turma da Mônica”, “O Som e a Sílaba”, “Donna Summer” e “Chicago”.

O Teatro Santander também já recebeu diversos eventos corporativos importantes, além de desfiles, jantares, premiações para empresas, seminários e workshops. Graças a sua versatilidade e tecnologia, o espaço está preparado para receber qualquer tipo de evento sem necessidades de mudanças na configuração. O Teatro Santander também dispõe de acessibilidade para comodidade e locomoção necessária.

Sobre o JK Iguatemi
Projetado sob novo conceito de shopping center, desde 2012, o Shopping JK Iguatemi reúne arte, moda, entretenimento, lazer, tecnologia, cultura, design, gastronomia e excelentes serviços em um único lugar. Faz parte do seu DNA os pilares de inovação e experiência, fazendo com que cada visita seja única e proporcionando oportunidades diferentes e inéditas para todos os públicos. Com a expertise e o diferencial em oferecer o mais completo e diversificado mix, o JK Iguatemi inova com qualidade e antecipa tendências para continuar sendo referência no setor.

Serviço
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Temporada:
13 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023.
Sessões: às sextas-feiras às 20h30; aos sábados às 15h30 e às 20h30; e aos domingos às 15h30 e às 20h.
Duração do espetáculo: 2 h (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)
Capacidade: 313 lugares
Setores e preços:  Setor VIP R$ 250 e Setor 2 R$ 75
Vendas online em: https://bileto.sympla.com.br/event/75548
Classificação indicativa:
16 anos
** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop

Canais de vendas oficiais
Internet (com taxa de serviço): https://www.sympla.com.br/

Bilheteria física (sem taxa de serviço):
Atendimento presencial
: todos os dias 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. Não é possível o parcelamento em ingressos adquiridos na bilheteria. Autoatendimento: a bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24 horas por dia.
Formas de pagamento: dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

.: "Grease, o Musical" em janeiro: pré-venda para apresentações em SP


Após uma temporada de sucesso, "Grease - O Musical" volta aos palcos paulistanos em 2023. Pré-venda especial de ingressos a preços reduzidos. A pré-venda está aberta pelo site da Sympla e tem ingressos com até 25% de desconto. Os valores são válidos até esta quinta-feira, dia 15 de dezembro, quando as entradas passam a ter preço cheio para inteira e meia-entrada. 

Musical de sucesso criado em 1971, nos EUA, ganhou reconhecimento mundial em 1978 com o filme estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John. A obra ganhou versão nacional com a adaptação da montagem original encantando fãs de todas as idades. Na Califórnia de 1959, a popular Sandy e o metido Danny se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia.

Quando voltam às aulas, eles descobrem que frequentam a mesma escola. Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo. Quando os dois se reúnem, Sandy percebe que Danny não é o mesmo por quem se apaixonou e, por isto, ambos precisam mudar caso queiram ficar juntos.

A estreia está marcada para o dia 5 de janeiro no Teatro Claro São Paulo e os fãs já podem garantir seus lugares pelo site  www.sympla.com.br e bilheteria do teatro na pré-venda antecipada, que vai até dia 15 de dezembro. Durante este período, os ingressos contam com preços especiais e custam a partir de R$  40. A partir do dia 16 de dezembro, o valor será cheio tanto para inteira, quando para meia-entrada, custando a partir de R$ 50. "Grease - O Musical" é apresentado pela 4Act Entretenimento, produtora conhecida por produções como "Ghost - O Musical", "A Era do Rock" e "Castelo Rá-Tim-Bum - O Musical".


Ficha técnica
"Grease - O Munsical"
Equipe Criativa
Direção:
Ricardo Marques
Assistente de direção: Igor Pushinov
Direção musical: Paulo Nogueira
Coreografias:  Elcio Bonazzi
Assistente de coreografia: Victoria Ariante
Cenógrafia: J. C. Serroni
Figurinista: Márcio Vinícius
Visagista: Antonio Vanfill
Desenho de som: Tocko Michelazzo
Desenho de luz: Rogério Cândido
Versionistas: Silvano Vieira e Sofia Bragança
Produtor de objetos: Clau Carmo

Equipe de Stage
Production stage manager (PSM):
Esteban Grossy
Stage manager: Tatah Cerquinho
Stage manager: Vivian Rodrigues

Equipe de produção
Gerente de produção:
Bia Izar
Assistente de produção: Clayton Epfani
Produtora administrativa: Juliana Lorensseto
Produtora de conteúdo: Marilia Di Dio

Elenco
Danny:
Tiago Prado
Sandy: Luli
Kenickie: Nathan Leitão
Frenchy: Sofie Orleans
Marty: Carol Pita
Jan: Camila Brandão
Sonny: Julio Oliveira
Doody: Pedro Nasser
Roger: Rafa Diverse
Patty: Julia Pronio
Cha Cha: Giulliane Mallen
Eugene: Celso Till
Johnny Casino: Talihel
Vince Fontaine / Officer Maiale: Ruy Brissac
Teen Angel: Nick Vila Maior
Miss Lynch: Carla Hossri
Ensemble: Alice Zamur, Yasmin Lifer e Julio Felix
Dance captain: Vinicius Cosant
Swing: Josemara Macedo e André Gomes

Orquestra
Maestro / Pianista1:
Paulo Nogueira
Pianista 2: André Repizo
Reed: Chiquinho de Almeida
Trombonista: Douglas Freitas
Trompetista: Bruno Belasco
Baterista: Douglas Andrade
Baixista: Mauro Domenech
Guitarrista: Thiago Lima
Pianista (ensaio): Roniel de Souza / André Luz Coletti


Serviço
"Grease - O Musical"
Temporada a partir de 5 de janeiro de 2023
Local:
Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04551-000
Capacidade: 799 pessoas
http://teatroclarosp.com.br/
Classificação:
12 anos
Duração: 140 minutos
Acessibilidade
Ar-condicionado


Sessões
Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h.
Ingressos:
de R$ 50 a R$ 200.
Até dia 15 de dezembro, os ingressos estão em pré-venda e custam entre R$ 40 e R$ 150.
Confira legislação vigente para meia-entrada.


Canais de venda oficiais
www.sympla.com.br - com taxa de serviço

Bilheteria física - sem taxa de serviço
Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia)
De segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h.
Telefone: (11) 3448-5061


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

.: Barbatuques apresenta os dois últimos shows Só +1 Pouquinho

O grupo de música corporal convida para os shows online com bate-papo, transmitidos pelo Youtube, e também para conhecer as Brincadeiras Musicais

 

O Ministério do Turismo e a Petrobras apresentam Barbatuques com o show "Só + 1 Pouquinho", do seu mais recente disco dedicado às crianças (de todas as idades). A série de apresentações gratuitas encerra neste final de semana, nos dias 12 e 13 de novembro, sábado e domingo, às 16h. Transmissão online para serem vistas de qualquer localidade, seguidas por bate-papo com os músicos, pelo canal Youtube do Barbatuques (youtube.com/barbatuques).

O grupo está lançamento ainda, toda quarta-feira pelo mesmo canal, vídeos com as Brincadeiras Musicais que ensinam e dão dicas de música e percussão corporal, inspiradas nas canções de "Só + 1 Pouquinho". Já estão disponíveis vídeos que abordam tempo e contratempo, o ritmo do reggae, rock, entre outros.

"Só + 1 Pouquinho" é o quinto disco do Barbatuques, mas o segundo criado especialmente para o público infantil, acompanhando o crescimento do seu público desde Tum Pá, o primeiro lançamento. A proposta do novo trabalho foi inspirada na realidade da rotina em família e das questões vivenciadas pelas crianças.

Todas as músicas do repertório são composições dos integrantes, além de um pot-pourri com congadas do folclore brasileiro. As canções autorais exploram ritmos musicais variados, do funk ao rock, passando pelo xote, coco - tudo pela percussão corporal e vocal. Trazem crônicas divertidas sobre momentos diversos, como a hora de dormir, a escola, o banho, bichos de estimação, a relação com familiares; sem deixar de lado a fantasia, brincadeiras e aventuras imaginativas tão importantes na infância. Nestes shows, o grupo também apresentará hits famosos do repertório, com variações em cada data.

O Barbatuques busca incentivar seu público, de todas as idades, a despertar os sentidos para a música orgânica, feita com o corpo, já que é um "instrumento" acessível e ao alcance de todos. E são as crianças, em especial, que se permitem experimentar mais este sons que criam música.

Projeto com patrocínio Petrobras, dentro do programa Petrobras Cultural, Lei Federal de incentivo à cultura.


Serviço

Shows online Só + 1 Pouquinho + bate-papo

Datas:12 e 13/11 (sábados e domingos)

Horário: 16h

Duração: 65 minutos

Classificação: Livre 

Acesso gratuito

Onde: youtube.com/barbatuques

Barbatuques: André Hosoi, André Venegas, Charles Raszl, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Luciana Cestari, Luciana Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Maurício Maas, Renato Epstein e Tais Balieiro. (show apresentado com formação de 8 integrantes)


Ouça o disco: smarturl.it/SoMais1Poquinho


Repertório previsto* show Só +1 Pouquinho:

1. Brincantes (de Renato Epstein).

2. Só mais um Pouquinho (André Hosoi)

3. Minha Avó ( Lu Horta/ Luciana Cestari)

4. Zinho (Renato Epstein)

5. Zilda (Giba Alves/Helô Ribeiro)

6. Tum Pá (Lu Horta)

7.Toma Lá dá Cá (Helô Ribeiro)

8. Dorme (Helô Ribeiro)

9. Escravos de Jó (domínio público)

10.Sambalelê (domínio público)

11. Tá Caindo Fulô (domínio público) + músicas incidentais: Fiz a Cama na Varanda (Dilu Melo e Ovídio Chaves), Balainho de Fulô (domínio público) e Adeus, Adeus (domínio público)

12 - Que som? (João Simão)

13 - Baianá (releitura Barbatuques para Boa Noite de Maria do Carmo Barbosa)

14 - Você Chegou (André Hosoi e Renato Epstein) 


*Em cada data, haverá variações no repertório apresentado.


Canais Barbatuques:

instagram.com/barbatuques | facebook.com/barbatuques

youtube.com/barbatuques | twitter.com/barbatuques

barbatuques.com.br


sexta-feira, 28 de outubro de 2022

.: Lista Disney +: filmes e séries para assistir no Halloween

A plataforma preparou uma lista com opções de séries e filmes temáticos para todas as idades


O Halloween – conhecido nacionalmente como Dia das Bruxas – acontece no dia 31 de outubro, mas é comemorado durante todo o mês de outubro. Pensando nisso, o Disney+ reuniu as melhores produções disponíveis na plataforma, e que tem tudo a ver com a data, para crianças, jovens e famílias assistirem e celebrarem o mês mais assustador do ano.


ABRACADABRA 2

Filme | Classificação indicativa: 12 anos

Faz 29 anos que a vela da chama negra foi acesa e ressuscitou as irmãs do século 17, e elas querem vingança. Agora, três adolescentes devem impedir que as bruxas vorazes causem mais estrago em Salem antes do amanhecer de Halloween. Abracadabra (1993) também está disponível na plataforma.


O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES

Filme | Classificação indicativa: 12 anos

Após desvendar um mistério que abrange realidades e tempos alternativos, Jake descobre um mundo secreto para crianças com poderes extraordinários, como Emma, que consegue levitar, Olive, que consegue controlar o fogo, e Millard, que consegue ficar invisível. Mas o perigo logo surge e as crianças devem se unir para proteger esse mundo tão incrível quanto eles.


O ESTRANHO MUNDO DE JACK

Filme | Classificação indicativa: Livre

Entediado com a mesma velha rotina de gritos e sustos, o Rei do Halloween, Jack Esqueleto, quer espalhar a alegria do Natal. Mas sua missão alegre ameaça o Papai Noel e cria um pesadelo para os meninos e meninas bonzinhos de todo lugar.


CRUELLA

Filme | Classificação indicativa: 12 anos

Estrelado por Emma Stone, Cruella apresenta a juventude rebelde de uma das vilãs mais sofisticadas do cinema, a lendária Cruella de Vil. Ambientado na Londres dos anos 1970, em plena revolução punk rock, o filme acompanha uma jovem trapaceira chamada Estella e revela os acontecimentos que a levam a abraçar seu lado perverso e se tornar a maligna e vingativa Cruella.


MALÉVOLA

Filme | Classificação indicativa: 10 anos

Malévola explora a história não revelada da vilã mais icônica da Disney, do clássico "A Bela Adormecida", e os eventos que transformaram seu puro coração em pedra. Motivada por vingança e o desejo feroz de proteger seu reino, os Moors, Malévola (Angelina Jolie) cruelmente coloca uma maldição irrevogável na filha recém-nascida do rei dos humanos, Aurora.


OS SIMPSONS: BEM-VINDOS AO CLUBE

Curta animado | Classificação indicativa: 10 anos

Lisa Simpson está decidida a passar pela grande transformação para virar princesa. Depois de conhecer algumas das vilãs mais famosas da Disney, ela se surpreende ao perceber que ser má pode ser mais divertido.


TOY STORY DE TERROR

Curta animado | Classificação indicativa: Livre

A produção apresenta Woody, Buzz, Jessie e seus amigos em uma aventura animada e assustadoramente divertida. O que começou como uma empolgante viagem para a galera de Toy Story, ficou estranho inesperadamente após um desvio para um hotel de beira de estrada. Quando o Sr. Cabeça de Batata desaparece repentinamente, seus amigos se vêem envolvidos em um mistério que deve ser resolvido antes que eles sofram o mesmo destino


SEGREDOS EM SULPHUR SPRINGS

Série | Classificação indicativa: 10 anos

Griffin Campbell e sua família mudam-se para o antigo hotel Tremont na cidade de Sulphur Springs. Toda a cidade acredita que o local é assombrado pelo fantasma de uma garota chamada Savannah, que desapareceu há mais de 30 anos. Quando Griffin e seu novo melhor amigo Harper tentam resolver o mistério do que aconteceu com ela, eles encontram um portal que os permite viajar no tempo, descobrindo que o segredo para resolver o mistério é encontrar o próprio pai de Griffin.


JUST BEYOND

Série | Classificação indicativa: 10 anos

Just Beyond é uma série antológica de oito episódios, que conta histórias surpreendentes e instigantes sobre uma realidade além daquela que conhecemos. Cada episódio apresenta novos personagens que embarcam numa jornada de autodescoberta em um mundo de bruxas, alienígenas, fantasmas e universos paralelos. Através de assustadoras aventuras sobrenaturais, a produção retrata dificuldades da adolescência como o bullying, a pressão dos colegas e a ansiedade.


LEGO STAR WARS: CONTOS ATERRORIZANTES

Curta animado | Classificação indicativa: Livre

Após uma aterrissagem forçada no planeta vulcânico Mustafar, Poe e BB-8 procuram ajuda no antigo castelo assustador de Darth Vader. Lá, eles encontram um Hutt conspirador, um mecânico corajoso, e o velho assistente de Darth Vader, Vaneé, que os presenteia com três contos aterrorizantes ligados a artefatos antigos e vilões icônicos de todas as eras de Star Wars.


VAMPIRINA

Série | Classificação indicativa: Livre

Depois de se mudar da Transilvânia para a Pensilvânia, Vampirina e sua família vão viver como vampiros na cidade. Além de ajudar seus pais no hotel, que recebe fantasmas e goblins, Vã aprende a fazer novos amigos em uma nova escola e vivencia tudo o que o mundo humano tem para oferecer. Embora seja fácil se misturar com as pessoas, Vã precisa aprender a ser ela mesma.


MICKEY E A HISTÓRIA DAS DUAS BRUXAS

Curta animado | Classificação indicativa: Livre

No Halloween, Mickey conta uma história sobre duas bruxas em treinamento (Minnie e Margarida), que devem passar em quatro testes para se formar na Academia das Bruxas de Happy Haunt Hills. Apesar de Margarida não ter certeza se vai passar, as meninas aprendem que trabalhar juntas fortalece tanto a magia delas quanto a amizade. Depois de derrotar um fantasma travesso, eles provam que mandam bem e se transformam em bruxas de verdade.


LOBISOMEM NA NOITE

Curta animado | Classificação indicativa: 14 anos

O especial recém-lançado da Marvel Studios é inspirado em filmes de terror das décadas de 1930 e 1940, evocando sensações de pavor e do macabro, com suspense e sustos ao longo do caminho, enquanto também explora um novo canto do Universo Cinematográfico


WANDAVISION

Série  | Classificação indicativa: 12 anos

WandaVision combina o estilo das comédias clássicas com o Universo Cinematográfico da Marvel para contar a história de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany), um casal de super-heróis com uma vida perfeita, que começa a suspeitar que nem tudo é o que parece. No sexto episódio da série, imprevistos no Halloween separam Wanda de Visão, que investiga atividades anômalas em Westview.

domingo, 23 de outubro de 2022

.: Entrevista: Willie de Oliveira e Medusa Trio juntos no Sesc Santos, dia 26


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

No dia 26 de outubro, a partir das 20 horas, o cantor Willie de Oliveira, ex-vocalista do Rádio-Taxi, se apresenta com o grupo Medusa Trio no Sesc, com entrada gratuita para o público (os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Sesc, na Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida). Será uma ótima oportunidade para reviver hits que marcaram os anos 80 e conhecer também o trabalho instrumental do Medusa Trio, comandado pelo guitarrista Milton Medusa. Em entrevista para o Resenhando, Willie explica como surgiu essa parceria com os músicos santistas e revela que está procurando estruturar a sua produção autoral. “Estou aprendendo a jogar o jogo dos canais de streaming como fontes de divulgação”.


Resenhando – Como foi que surgiu essa sua parceria com o grupo do Milton Medusa? Willie de Oliveira – Ih, já faz tempo, rapaz. Desde 2008. O Milton foi aluno da escola do falecido e saudoso Wander Taffo (também ex-RadioTaxi). Então, a partir daí passamos a nos conhecer. E em um evento que teve na escola, chamei ele para tocar e me surpreendi ao ver como ele conhecia as músicas de minha época. Rolou uma química musical muito legal. Os demais músicos que compõem o trio também são talentosos. Então acabou dando tudo certo e estamos aí fazendo shows por aí.


Resenhando – Sua antiga banda (Radio Taxi) tinha músicos que, como você, já possuíam um currículo respeitável na música. Como foi essa experiência? Willie de Oliveira – Eu costumo dizer que tínhamos sido estagiários no Secos e Molhados, Rita Lee e Tutti-Frutti, entre outros. Mas é fato que, com o Rádio Taxi, passamos de coadjuvantes para protagonistas emplacando hits nas rádios. O primeiro disco tinha composições do Nelson Motta, Rita Lee e Roberto de Carvalho... além da experiência, nós tivemos foi muita sorte de contar com esse apoio no início.


Resenhando – Você saiu logo depois do segundo disco. Foi para tentar uma carreira solo? Willie de Oliveira – Na verdade minha saída não foi algo planejado. Foi como uma briga de moleques, pois éramos bem mais jovens e imaturos. O que aconteceu é que a canção Eva estava estourando nas paradas e o público começou a perguntar onde estava o cantor? Foi aí que lancei o single Sinal de Paixão, que foi tema de novela da Rede Globo. Depois toquei no grupo KGB com outras figuras lendárias: o guitarrista Piska, que tocou no Casa das Máquinas, e o baixista Pedro Baldanza, do Som Nosso de Cada Dia. Lançamos um single com a canção Ponte Aérea para Shan-Gri-La, que chegou a ser bem executada nas rádios. Mas o projeto não teve continuidade.


Resenhando – É verdade que você começou na música tocando em bailes? Willie de Oliveira – É sim. Na minha época não havia a internet com todas as facilidades que ela proporciona. Aprendia as letras das músicas ouvindo no toca-discos e anotando. Me guiava pelo som das palavras que os cantores internacionais cantavam. Acabou sendo um aprendizado e tanto.


Resenhando – E como é tocar música nesta era do streaming? Willie de Oliveira – Eu estou fazendo uma espécie de cursinho desse mundo. Em breve lançarei o meu canal oficial no spotfy e demais plataformas. A bem da verdade, estou me inteirando melhor sobre o mercado autoral, para poder proteger a minha produção. Não por acaso músicos como Djavan já têm a sua própria editora, justamente para proteger sua obra das grandes gravadoras ou de empresários inescrupulosos.


Resenhando – E o que o público santista pode esperar do show no dia 26? Willie de Oliveira – Vai ser muito legal. O Medusa Trio abre com o som instrumental deles, depois eu subo no palco e canto uma música deles, a única cantada deles, inclusive. E depois revisitamos alguns hits dos anos 80 e mais algumas surpresas com foco no Classic Rock dos anos 60 e 70. Quem for não vai se arrepender.


 "Um Amor de Verão"


"Sweet Home" Chicago


"Eva"


"Com o Rádio Ligado"






sexta-feira, 30 de setembro de 2022

.: Crítica musical: Duo Lumme//Prismo lança o primeiro álbum "Ovis Aries"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

O duo de rock experimental Lumee//Prismo lançou em todas as plataformas digitais o primeiro álbum, intitulado "Ovis Aries". O trabalho traz uma interessante mescla de sons influenciados pela música eletrônica e pelo rock alternativo.

Formado em 2017 em São Paulo, o duo tem Luma Garcia (Lumee - vocais, piano e synths) e Guilherme da Matta (Prismo - guitarra). Luma participou de diversos outros projetos musicais, com os quais se apresentou pelo Brasil e pelos Estados Unidos, sempre conciliando com outras paixões suas, como as aulas de canto e o teatro. Atualmente, ela integra a Companhia Yara de Canto Lírico, e também já integrou o Núcleo Erínias, da Companhia de Teatro d`Os Satyros.

Guilherme, por sua vez, já comandou bandas de rock e tocou vários tipos de evento. Bacharelado em guitarra jazz e pós-graduado em educação musical, hoje gerencia sua própria escola, a Allemande Escola de Música. Participa também do quarteto de Guitarras Tesla.

Nesse trabalho, o duo investe em um repertório autoral composto em inglês, provavelmente visando o mercado internacional. É possível notar traços de influência de bandas como Audioslave, Rage Against the Machine, Evanescence, King Crimson e Linkin Park. No plano nacional, citam Sepultura e Mutantes como fontes de inspiração.

Uma das faixas mais recentes, "Human Again", já pode ser conferida no canal do YouTube da banda, assim como as demais que compõem esse álbum. As canções tratam de temas atuais, com alguns momentos densos, como se percebe nas faixas "Violence" e "Routine".

A sonoridade vai agradar quem curte rock alternativo denominado indie rock, com uso de efeitos e samplers. A impressão que se tem é que eles investem em uma produção que busca contar histórias por intermédio das canções. Há um certo clima cinematográfico em alguns momentos, como se a canção pudesse se tornar trilha de algum filme.

A voz de Luma é um ponto forte do duo, trazendo sempre interpretações convincentes para os temas densos. As texturas de Guilherme nos arranjos complementam de forma perfeita as canções.O disco foi lançado pelo selo Maxilar, de Gabriel Thomaz (Autoramas) e Henrique Roncoletta, que vêm investindo em lançamentos com foco na diversidade musical. E vale a pena ser conferido.

"Human Again"

"Routine"


"Fear" 

domingo, 18 de setembro de 2022

.: "Macacos" faz curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Monólogo criado e interpretado por Clayton Nascimento, da Cia do Sal, tem dramaturgia criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014. "Macacos" é uma denúncia do racismo estrutural existente na sociedade


Cena de Macacos. Foto: Bob Sousa


"Macacos", da Cia. do Sal faz curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade de 22 de setembro a 1º de outubro, com entrada gratuita. A obra foi criada por Clayton Nascimento, que também está em cena. O nome do espetáculo faz referência a uma das formas de xingamento mais usada para ofender os negros no mundo todo. O preconceito contra os povos pretos é abordado em cena a partir do relato de um homem-negro que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade. 

Uma das preocupações centrais da obra é recontar a História do Brasil, com um novo olhar, e a partir de fatos históricos, uma vez que ela sempre foi contada pela camada social que pode estudar e estruturar leis. Segundo Clayton Nascimento, a dramaturgia está amparada por uma pesquisa séria, que envolveu o projeto "História da Disputa: Disputa da História" idealizado pela historiadora Carol Oliveira, assim como pedagogos, intelectuais, entrevistas com mães vítimas do genocídio negro no Brasil, artigos e autores pretos para estruturar os fatos muitas vezes desconhecidos pelo grande público. A riqueza da obra fez, inclusive, com que ela fosse comprada e adicionada a um lote de 10 mil exemplares de livros didáticos para ser distribuído entre os alunos do ensino público de São Paulo a partir de 2023.

"Macacos" se desenrola num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações que surgem em cena, pautados pela História do Brasil e situações vividas por grandes artistas negros - de Elza Soares a Machado de Assis - até alcançar relatos e estatísticas do Brasil de 2022. De um modo desprevenido, o ator conduz o público a uma navegação de sonhos, reflexões, poesia e rock'n'roll. O espetáculo conta ainda com provocação cênica de Aílton Graça e preparação corporal de Ana Maria Miranda, Professora da Escola de Arte Dramática da USP. "Criei essa peça na moradia da Universidade, e como não conseguia vencer editais públicos, resolvi escrever, dirigir e interpretá-la; ao longo do tempo vieram os parceiros que tanto agregaram ao espetáculo, e seis anos depois, ver que a peça respira, viajou o Brasil, ganhou prêmios, poder publicar a dramaturgia em livro pela Cobogó, entrar nos livros didáticos da cidade de São Paulo e realizar o sonho de se apresentar nos palcos do centro cultural de São Paulo, me dão cada vez mais desejo de viver e de mostrar que o racismo, mesmo articulado e entranhado, nunca vence a profundidade da cultura popular brasileira, do mesmo modo que não existe raça, gênero, classe econômica ou credo que definam as potências de um alguém", conta Nascimento.

O projeto foi contemplado pela 13a Edição do Prêmio Zé Renato - Secretaria Municipal de Cultura.


"A mescla em dosagem certa de fatos históricos com fatos atuais ou imaginados é uma das preciosidades da dramaturgia que começou a ser escrita em 2015 a partir de profunda pesquisa realizada pelo autor. Como encenador, Clayton teve o cuidado de contar com as importantes colaborações de Ailton Graça como provocador cênico e de Aninha Maria Miranda que assina a criativa direção de movimento. E finalmente, como ator, Clayton Nascimento nos oferece um dos trabalhos mais ricos e pungentes vistos nos palcos paulistanos nos últimos tempos."

 - José Cetra no site Palco Paulistano.


O dever do artista

"Macacos" começou a ser escrita em 2015 e fez sua estreia em 2016. Desde então, a peça já participou de festivais em Fortaleza, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Pernambuco e Amazonas. E acumula mais de uma dezena de premiações, entre eles “Prêmio Especial do Júri por Relevância Temática e Proposição Cênica” , "Melhor Ator", "Dramaturgia ou Narrativas Urgentes" pelo Festival Niterói em Cena, Festival de Teatro do Rio de Janeiro, Festival de Teatro do Amazonas, entre outros.

Para essa estreia, o monólogo absorve questões atuais e que se tornam mais urgentes. O Brasil é um território com altos índices de homicídios causados pela Polícia Militar e Sociedade Civil à comunidade negra e indígena, o mais assustador é que a idade das vítimas ao longo dos anos vem diminuindo cada vez mais.

“Como disse Nina Simone, o dever do artista é refletir seus tempos”, diz Clayton Nascimento. “'Macacos' faz um jogo entre arte cênica, as palavras, os fatos e o discurso para debater com o público a violência do racismo que sempre esteve presente na sociedade brasileira. Walter Benjamin diz que “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim, (...) considera sua tarefa escovar a história a contrapelo”; por isso o texto reforça o compromisso de se comunicar com o povo negro, mas agora, com o nosso olhar”, completa o dramaturgo. Todas os profissionais envolvidos na produção são negros.

O texto da peça traz à luz fatos que não estão escritos nos livros didáticos, fazendo a  relação entre números das estatísticas como as coletadas pelo Atlas da Violência do IPEA, e estatísticas coletadas pelo IBGE, livros Históricos, entrevistas com mães que perderam filhos para o genocídio negro no Brasil e experiências cênicas. 

A dramaturgia foi criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014. “Já que o xingamento é infelizmente inevitável, transformamos então, em uma expressão artística para provocar a reflexão sobre essa origem e a nossa própria História. A peça é um convite a pensar sobre isso”, completa o artista.

A montagem traz somente Clayton Nascimento no palco, a iluminação e um batom para falar sobre a urgência da vida negra no Brasil. Para amplificar esse debate, o artista receberá, ao final de cada apresentação, convidados para desdobrar temas pertinentes aos assuntos, fatos e estatísticas abordados na peça. A lista dos artistas convidados/as e as datas serão divulgadas nas redes sociais da Cia do Sal e do artista.

"Macacos" é uma criação da Cia do Sal, fundada por Clayton Nascimento para fomentar a arte e educação nos palcos do país, e de sugerir o empoderamento político-social aproximando a História da nação a quem ela realmente pertence: ao povo brasileiro.


 


Ficha Técnica

Clayton Nascimento - Diretor, Ator e Dramaturgo

Ailton Graça – Provocador cênico

Aninha Maria Miranda - Diretora de Movimento

Daniele Meirelles - Diretora técnica e Iluminação

Murilo Thaveira - Arte

Vinicius Bogas - Iluminação

Bará Produções – Produção

Corpo Rastreado - Produção



Serviço

Macacos, com Cia do Sal

Temporada: de 22 de setembro a 01 de outubro de 2022

Quintas e sextas, às 19h e sábados, às 18h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo - SP

Duração: 90 min | Recomendação: 14 anos | Capacidade: 60 lugares

Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

.: Crítica: musical "A Família Addams", requintado e sensual, é contagiante


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


O clássico musical "A Família Addams" volta aos palcos paulistanos com uma história original e poderosa o suficiente para enlouquecer os que zelam por seus rebentos a ponto de não se darem conta de que já cresceram. Até mesmo Mortícia (Marisa Orth, de "Sunset Boulevard") e Gomez Addams (Daniel Boaventura, de "Peter Pan - O Musical da Broadway") fazem parte desse grupo de pais. 

Na montagem de 2022, da Time For Fun, a jovem princesinha das Trevas, Wandinha Addams (Pamela Rossini, de "Isso Que é Amor"), está apaixonada por um rapaz de boa família. Contudo, a relação da adolescente com Lucas (Dante Paccola, de "Chaves - Um Tributo Musical") precisa dar um passo importante, o que leva os pais do jovem a um jantar na mansão dos Addams.

Assim, entram em cena Alice Beineke (Kiara Sasso, de "A Noviça Rebelde" e "Um Sonho de Natal") e Mal Beineke (Fred Silveira, de "Forever Young" e "O Fantasma da Ópera"), os pais de Lucas. Contudo, Gomez e Morticia mantém o pacto de não guardarem segredos, mas por amor a filha, o senhor Addams tenta levar o jantar de uma forma que Mortícia não suspeite o real envolvimento da filhinha amada nesse evento familiar. Contudo, Feioso (Raphael Souza, de "Castelo Rá-Tim-Bum, o Musical"), sabendo que perderá a irmãzinha que o tortura, também resolve dar um jeitinho e complica ainda mais a situação.

No palco, o cenário impecável que é modificado por vezes, gira ou até se abre tal qual uma caixa partida ao meio, faz a produção requintada deixar qualquer um boquiaberto com as muitas cenas que fascinam, incluindo números de dança, com direito a tango. Como não se encantar com a introdução feita pelo "mãozinha" que, no caso, é a do maestro - com direito a efeitos luminosos? Ou ainda quando numa "explosão", voam serpentinas da cor das trevas em direção a plateia ou até, antes do intervalo, com a história cheia de provocações lançadas sobre o que pode acontecer na segunda parte da montagem, simplesmente invoca a chuva que cai no palco. 

A montagem que está na quarta edição é riquíssima, pois une grandes nomes do teatro musical para brilhar no palco ao lado dos queridos Marisa Orth e Daniel Boaventura. Nós do Resenhando.com assistimos uma apresentação com Jana Amorim (de "A Escola do Rock - O Musical") substituindo a mamãe Addams e foi perfeita. Belíssima no figurino de encher os olhos, a atriz ainda é capaz de fazer peripécias quando desce a escada da mansão, pela primeira vez, e, até, garante uma cena que a Samara de "O Chamado" não colocaria defeito, durante um passeio noturno. A atriz assume a responsabilidade de alternar a protagonista, entregando muita atuação e uma linda voz para o canto.

Outra voz poderosa e marcante em "A Família Addams" é a de Pamela Rossini que interpreta Wandinha. Dona de solos no musical esbanja talento, o que rapidamente convida o público para acompanhar todo o seu drama -que acaba envolvendo todos os personagens da história. O dueto dela com Daniel Boaventura, o Gomez, é lindo, daqueles que fazem escapar algumas lágrimas. Ali, os dois entregam uma completa cumplicidade de pai e filha. Emoção garantida! 

Há ainda outro personagem que lida diretamente com Wandinha: o irmãozinho Feioso, intepretado por Raphael Souza. Com um vocal jovial e na medida certa, dá vida ao mais novo membro da família e, ainda que que goste de sofrer nas mãos da irmã, o que o leva a fazer coisas erradas, desperta uma vontade de convencê-lo a não ser tão macabro, muito mais com Wandinha. No entanto, ele é um Addams e ser "normal" não é agradável. Assim, o cíume de irmão tempera o espetáculo com revelações bombásticas.

Na mansão dos Addams, estão ainda a sagaz Vovó, intepretada por Liane Maya, o falante e divertido Tio Fester, vivido por Bernardo Berro (de "A Escola do Rock - O Musical") e o mordomo que fala por murmúrios, Tropeço, que por Tiago Kaltenbacher protagoniza uma tremenda surpresa ao final. Como se já não bastassem os moradores da mansão serem incríveis, são acrescidos outros três personagens para a trama: Alice Beineke (Kiara Sasso), Mal Beineke (Fred Silveira) e Lucas Beineke (Dante Paccola). Não há como deixar de mencionar o vocal dos pais do garoto que gera o caos para os Addams. Kiara Sasso, em sua cena revelação durante o jantar brilha demais, além de fazer um dueto perfeito com Fred Silveira. Vozes que arrepiam!

"A Família Addams", na versão 2022, é contagiante e emociona desde o início, quando a mãozinha, ao som da famosa trilha sonora dos Addams, apresenta ao público, com deboche, a essência do lendário cartunista americano Charles Addams. Deixando, assim, o palco ser tomado por personagens ácidos, macabros e bizarros, mas que transbordam muito bom humor, com umas boas pitadas sensuais. O espetáculo fica em cartaz no Teatro Renault, em São Paulo, até o dia 28 de agosto. Imperdível!

* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

Elenco principal
Morticia Addams – Marisa Orth
Gomez Addams – Daniel Boaventura
Alice Beineke – Kiara Sasso
Mal Beineke – Fred Silveira
Vovó – Liane Maya
Wandinha – Pamela Rossini
Lucas Beineke – Dante Paccola
Fester – Bernardo Berro
Feioso – Raphael Souza
Feioso – Rodrigo Spinosa
Tropeço – Tiago Kaltenbacher

Ensemble femininoJana Amorim
Anna Preto
Lara Suleiman
Vania Canto

Ensemble masculinoDaniel Cabral
Wagner Lima
Marcelo Ferrari
Felipe Carvalhido

Swing
Swing feminino - Marília Nunes
Swing feminino - Keila Bueno
Swing masculino - Matheus Paiva
Swing masculino - Vicente Oliveira
"A Família Addams"
Apresentado por BrasilprevPatrocínio: Farmacêutica EMS/ Abastece-Aí
Fornecedor oficial: Família Salton
Apoio: Premier Pet
Produção: Time For Fun

Local: 
Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista, São Paulo
Sessões: quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h, e Domingos, às 16h e 20h.
Capacidade: 1.570 lugares.
Assentos: o teatro conta com 53 assentos para pessoas com deficiência. São 37 lugares para pessoas com deficiência e 16 para pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Estacionamento: o teatro não possui estacionamento próprio.
Ingressos: a partir de R$ 25 (meia-entrada)

Sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h, e domingos, às 16h.
Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
Bilheteria oficial - Sem taxa de conveniênciaTeatro Renault - Segundas-feiras: fechada / Terça a domingo, das 12h às 20h (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista)
•     Ingressos a preços populares estarão disponíveis na bilheteria oficial, limitados à disponibilidade da casa.
•     Preços populares: R$ 50 (inteira)/ R$ 25 (meia)
Locais de venda - Com taxa de conveniência
Pela internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket - taxas de conveniência e de entrega.
Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American Express®, Visa, MasterCard, MasterCard débito, Diners e cartões de débito Visa Electron.
Venda a grupos: grupos@t4f.com.br

domingo, 14 de agosto de 2022

.: Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" estreia em setembro

Espetáculo homenageia a trajetória de um dos artistas mais autênticos da cultura brasileira. A segunda produção teatral da Paris Cultural estreia no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. Foto: Tiago Moraes (@606produtora)


Depois do enorme sucesso do musical "Silvio Santos Vem Aí", a produtora Paris Cultural escolheu homenagear o camaleônico cantor Ney Matogrosso, uma das figuras mais singulares da música e da cultura brasileiras. Trata-se do musical "Ney Matogrosso - Homem com H", que estreia no dia 9 de setembro (sexta-feira) no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo. O espetáculo tem texto de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. 

Após um intenso processo de audições, o ator escolhido para viver o homenageado é Renan Mattos. Ao lado dele, estão também confirmados Vinícius Loyola (no papel de Cazuza) e Hellen de Castro (Rita Lee). A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se a encenadora. 

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.


A montagem
"Ney Matogrosso - Homem com H" explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia Toledo e Emilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia - exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim - e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serão feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e o explícito o todo o tempo. 

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bisexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X está mergulhada em uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade. “Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama"


Sobre a Paris Cultural
Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa 100 por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical "Silvio Santos Vem Aí", em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional. 


Sobre o 033 Rooftop:
Inaugurado em 2018 e localizado no topo do Teatro Santander, apontado como um dos melhores espaços de eventos da capital, o 033 Rooftop oferece uma excelente infraestrutura para eventos de qualquer natureza, com modernidade e flexibilidade. Já passaram pelo palco do local os espetáculos "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812", "Zorro - Nasce Uma Lenda", "Silvio Santos Vem Aí" e "Sweeney Todd".

Com o número 033, identificação do Santander em seu nome, o 033 Rooftop tem 1000m² de área total. O empreendimento possui pé direito alto e amplas janelas que exploram o conceito de industrial chic, mesclando obras de arte com um design em linhas retas e tons neutros. O local conta com lounge, terraço, salão principal, bar, varanda privada, sala de reunião VIP, camarim, cozinha industrial e salas técnicas e de apoio.


Sobre o Teatro Santander
O Teatro Santander abriu as cortinas em 2016, com a proposta de ser um espaço multifuncional, moderno, sofisticado e inovador. É o único espaço no Brasil que possui o sistema de recolhimento automático das poltronas e de varas cênicas automatizadas, que permitem a mudança de configuração do espaço em questão de minutos.

Pelo palco do Teatro Santander já passaram musicais como: “We Will Rock You”, “My Fair Lady”, “Alegria, Alegria”, “Cantando na Chuva”, “Se Meu Apartamento Falasse”, “A Pequena Sereia”, “Annie: o Musical”, “Sunset Boulevard”, “Escola do Rock”, “Turma da Mônica”, “O Som e a Sílaba”, “Donna Summer” e “Chicago”.

O Teatro Santander também já recebeu diversos eventos corporativos importantes, além de desfiles, jantares, premiações para empresas, seminários e workshops. Graças a sua versatilidade e tecnologia, o espaço está preparado para receber qualquer tipo de evento sem necessidades de mudanças na configuração. O Teatro Santander também dispõe de acessibilidade para comodidade e locomoção necessária.


Sobre o JK Iguatemi
Projetado sob novo conceito de shopping center, desde 2012, o Shopping JK Iguatemi reúne arte, moda, entretenimento, lazer, tecnologia, cultura, design, gastronomia e excelentes serviços em um único lugar. Faz parte do seu DNA os pilares de inovação e experiência, fazendo com que cada visita seja única e proporcionando oportunidades diferentes e inéditas para todos os públicos. Com a expertise e o diferencial em oferecer o mais completo e diversificado mix, o JK Iguatemi inova com qualidade e antecipa tendências para continuar sendo referência no setor.

Sobre Santander Seguros e Previdência e Zurich Santander
Santander Seguros e Previdência é a marca comercial dos produtos comercializados pela joint venture dos Grupos Zurich e Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e financeiro. Criada em 2011, a partir de um acordo global em que a Zurich adquiriu 51% das operações de seguros, opera como Zurich Santander no Brasil, México, Chile, Argentina e Uruguai. Atualmente, ocupa a 3ª posição em seguros de pessoas e 5ª maior empresa de previdência do país.

Ficha técnica
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Texto:
Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Direção musical: Daniel Rocha 
Coreografia: Fernanda Chamma
Cenografia: Carmem Guerra
Figurinos: Michelly X
Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de som: Eduardo Pinheiro
Preparação vocal: Andréia Vitfer
Realização: Paris Cultural
Apresentado por: Santander Seguros e Previdência
Patrocínio: Santander e EMS 
Apoio: Trousseau
Produção geral: Paris Cultural
Elenco por ordem alfabética: Adriano Tunes (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (Cover Ney Matogrosso), Dante Paccola (Ney jovem), Fábio Lima (Ensemble), Giselle Lima (Beíta), Hellen de Castro (Rita Lee), Laura Carolinah (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (ensemble), Natália Antunes (Dance Captain), Renan Mattos (Ney Matogrosso), Rhener Freitas (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira), Vinícius Loyola (Cazuza), Vitor Vieira (Matto Grosso) e Yudchi Taniguti (Frejat).


Serviço:
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Temporada:
9 de setembro 30 de outubro de 2022
Sessões: sextas-feiras às 20h30, sábados às 15h30 e às 20h30, Domingo 15h30 e 20h.
Duração do espetáculo: 2 h (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)
Capacidade: 313 lugares
Setores e preços:  Setor VIP R$ 250 e Setor 2 R$ 75
** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop

Canais de vendas oficiais
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Teatro Santander -
Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação
Autoatendimento: a bilheteria do Teatro Santander possui um toten de auto-atendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Com taxa de serviço
https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/
Formas de pagamento:
dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito


Leia +:
A biografia de Ney Matogrosso neste link.

Os livros de Emílio Boechat, autor do musical sobre Ney Matogrosso, neste link.

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