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terça-feira, 22 de março de 2022

.: Luisa Bresser estreia em “Poliana Moça” do SBT

Luisa Bresser em "Poliana Moça". Foto: Lourival Ribeiro/SBT


Um dos principais nomes da nova geração do teatro musical brasileiro, a atriz Luisa Bresser, de 15 anos, faz sua estreia na teledramaturgia ao interpretar um dos principais papéis dos núcleos centrais da nova novela do SBT, “Poliana Moça” (continuação do folhetim “As Aventuras de Poliana”),  transmitido a partir do dia 21 de março, às 20h30. Na trama escrita por Iris Abravanel, Luisa interpreta Helena.

“Essa é uma experiência nova e que me traz muitos sentimentos diferentes. Minha primeira novela é uma vilã, mas que não faz só maldades, é uma personagem de muitas camadas. Está sendo um misto de alegria, ansiedade e um frio na barriga! As gravações tem sido incríveis também e toda essa experiência está sendo maravilhosa, ainda mais por ser uma novela tão contemporânea e no SBT, que é um canal que sempre admirei muito. Gratidão!”, diz Luisa.

Sobre a personagem: Helena é a filha mais velha do casal Davi e Eugênia. Inteligente e bonita, mas um pouco arredia e rebelde. Gosta de ficar mais na dela. Tem capacidade de tirar notas boas, mas faz corpo mole para chamar a atenção dos pais. Sente que seu pai está mais preocupado em salvar o mundo do que ficar com ela e acaba mais afastada dele por conta disso, mas no fundo o admira e o ama. Tem dificuldade em lidar com a “perfeição” da família. Acha que Eugênia não gosta tanto dela por não atingir suas expectativas e não ser tão boa como gostaria que ela fosse. Até tenta ser próxima de Poliana, mas é com Song que vai se juntar e aprontar muito. Também se identifica com João, por quem desenvolve certo interesse e causando ciúmes em Poliana.

Sobre Luisa Bresser: Luisa tem 15 anos e, desde pequena, sempre se interessou por música e atuação. Sua preparação conta com ballet clássico na escola Lucianne Murta, atuação no Teatro Escola Célia Helena, coach com Lígia Cortez, preparação de voz com a fonoaudióloga Silvia Pinho, orientação de carreira vocal com a coach Andreia Vitfer, sapateado com Chris Matallo e diversas aulas no Studio Broadway.

A sua primeira experiência profissional foi a participação em “Billy Elliot”, onde interpretou Debbie Wilkison no espetáculo que tinha no elenco nomes como Carmo Dalla Vecchia, Sara Sarres, Vanessa Costa, dentre outros.

Depois do Billy e seguindo com os estudos, foco e força de vontade, Luisa conquistou mais uma oportunidade: foi selecionada para interpretar Summer Hathaway, uma das personagens de destaque no “Escola do Rock – O Musical”. O espetáculo foi um marco para a carreira da jovem atriz.

A temporada de “Escola do Rock – O Musical” encerrou em dezembro de 2019 e, em janeiro de 2020, Luisa já estava se preparando para seu terceiro espetáculo “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate”. Paralelamente à peça, Luisa foi confirmada no elenco da nova fase da novela “As Aventuras de Poliana”, do SBT. Esta será a estreia da artista na televisão.

Em janeiro de 2021, mais uma conquista: Luisa foi confirmada para interpretar Veronica Sawyer na temporada de “Heathers - O Musical”. Dirigido por Fernanda Chamma, o espetáculo foi mais um grande sucesso e aprendizado em sua carreira, já que a peça, realizada em meio a pandemia, contou com diversos desafios para manter a segurança dos atores e do público. Quando a arte praticamente sumiu da nossa realidade, Luisa provou mais uma vez o seu talento e amor pelos palcos.

Filha de Jeniffer Bresser (designer de presentes personalizados e exclusivos) e Daniel Bresser (diretor da Escola Móbile), irmã de Sofia Bresser (influencer digital) e Artur Bresser, Luisa é apaixonada pelo que faz e não mede esforços para se aprimorar cada vez mais. 


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

.: "Mogli - O Livro da Selva" em cartaz no Teatro Folha até 1º de junho

“Mogli – O Livro da Selva” é uma adaptação de Fabio Brandi Torres para a obra de Rudyard Kipling, que narra a história e as aventuras vividas por um menino criado por lobos. A encenação dirigida por Eduardo Leão bebe na fonte do teatro oriental e no universo mágico indiano. A estreia acontece dia 03 de fevereiro.

Com movimentos de animais inspirados em “Rei Leão” e “Cats”, a história de “Mogli – O Livro da Selva” não abre mão do humor  e apresenta a agilidade vista nas animações Disney. A produção da montagem escolheu os atores mirins Chico Sanches de Melo e Pedro Estevam – que estreiam no teatro, ambos com 8 anos de idade – para se revezarem no papel principal. Com a  inclusão dos atores mirins, a encenação busca a autenticidade do olhar de criança.

O diretor Eduardo Leão diz que o processo de criação da montagem contou com a espontaneidade dos atores mirins e a vontade de jogar, típica da faixa etária deles. “Além da disposição para o jogo lúdico, a diferença de tamanho entre os atores adultos e crianças reforça a leitura de que Mogli é um menino pequeno num ambiente hostil, que é a floresta”.

A encenação faz referência ao teatro oriental, o que é revelado principalmente pelas músicas criadas especialmente para o espetáculo por André Abujamra, e nos figurinos desenhados por Olintho Malaquias. “Também trabalhei com o elenco detalhes da atuação. Atores fazem personagens animais em pé, com movimentações, posturas e energias que lembram a vida selvagem. Mas nunca fazem animais em quatro patas”, detalha o diretor.

Sobre o autor
Brandi Torres é diretor teatral, dramaturgo e roteirista. Foi vencedor por duas vezes do prêmio de Melhor Autor do Festival de Teatro Curta/SESI (2000 e 2002) e três vezes indicado como Melhor Autor ao Prêmio Coca-Cola FEMSA de Teatro Jovem (“A Matéria dos Sonhos”, 2004, “Ciranda das Flores”, 2009 e “Pandolfo Bereba”, 2013). Também foi indicado ao Prêmio Shell 2005, como Melhor Autor, por “O Mata-Burro”.

Como roteirista, foi colaborador das novelas “Seus Olhos” (SBT) e “Paixões Proibidas” (BAND/RTP), e da sitcom “#PartiuShopping” (Multishow). Em 2017, assinou o roteiro do documentário “Inezita”, para a TV Cultura.

Teve a peça “Um Conto do Rei Arthur” editada ao vencer o Concurso de Dramaturgia Vladimir Maiakovski e o livro infanto-juvenil “O Tesouro de Fabergè” publicado em duas edições.

Seus textos já foram apresentados em Portugal, Espanha, Estados Unidos e Cabo Verde, e encenados por Isser Korik (“Revistando”, “Grandes Pequeninos” e “A Pequena Sereia”), Iacov Hillel (“Prepare seu Coração” e “Tutto Nel Mondo è Burla”), Val Pires (“Medida por Medida”), Caco Ciocler (“Vão Livre”), André Garolli (“Trama da Paixão” e “O Mata-Burro”), William Gavião (“Respeitável Público?” e “Macbeth”) e Rosi Campos (“Se Casamento Fosse Bom...”). Seu mais recente texto encenado é “Michel III – Uma Farsa à Brasileira”.

Sobre o diretor
Eduardo Leão começou no teatro em 1990. Cursou Artes Cênicas na Escola de Comunicação e Artes da USP e Núcleo de Pesquisas Teatrais do TUCA/PUC-SP de 1993 a 1996. Após seu período de formação, trabalhou com os diretores Antônio Abujamra, Antunes Filho, Isser Korik, Roberto Lage, Zé Henrique de Paula, Alexandre Reinecke, Alexandra Golik, Otávio Martins, Pedro Garrafa, William Pereira e Alonso Barros, entre outros.

Seus últimos trabalhos no teatro foram a comédia “Jogo Aberto” (2016) de Jeff Gould com direção de Isser Korik, a direção de “Chapeuzinho Vermelho” (2016) e o musical “A Era do Rock” (2017).

Atuou em peças publicitárias para diversas empresas, trabalhou em vídeos institucionais e desde junho de 2013 está no ar pelo Canal Brasil com o programa “Abusando”, em parceria com André Abujamra e Rafael Terpins. Em 2017 fez participação na série “Amigo de Aluguel”,  produzida pela O2 filmes.

Sobre o elenco


Ivy Souza é formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo. Com a Cia Filhos de Olorum - Os Crespos foi produtora do projeto de “De Brasa e Pólvora: Zonas Incendiárias”. Atualmente dirige o espetáculo “Búfalos da Carcaça de Poéticas Negras”. Desenvolve há 15 anos pesquisas na cena teatral No cinema participou do filme “Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra; “Uma Noite não é Nada”, de Allan Fresnot; “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral; “Pitangueiras de Flora Pappalardo”. Também atuou na série “O Som e o Tempo: a Passagem do Cometa”, dirigido por Juliana Rojas; entre outros.


Lia Canineu atuou nos musicais “R & H’s Cinderella”, “Castelo Rá-Tim-Bum” e “A Era do Rock”. Formada no Curso Técnico de Atuação em Teatro Musical do SESI-SP. Estudou canto com Douglas Toledo, Amélia Gumes e atualmente estuda com   Pedro Navarro. Pesquisou técnicas de dança com Alexa Gomes, Marcos Veniciu, André Santos e Chris Matallo.

Thiago Andreuccetti é ator e palhaço. Tem curso Técnico de Ator, da Fundação das Artes de São Caetano do Sul.  Escola de Artes e Ofícios. Frequentou diversos cursos de atuação, técnicas de clown, canto, mímica e outras técnicas corporais. É artista membro do casting oficial do Cirque du Soleil desde setembro de 2017.  Tem vários espetáculos em seu currículo, entre eles, “Sobre Meninos e Pipas”, direção Karen Menatti, 2017; “Henriques”, Cia. Vagalum Tum Tum, 2016; e “Vidas Secas”, direção Luís Carlos Laranjeiras.

Everton Granado é ator e cantor. No teatro, atuou em “Castelo Ra-tim-bum”, “Os 10 Mandamentos, O Musical”, “A Pequena Sereia – 4D”. Participou em diversos cursos e atividades de reciclagem em atuação, dança e canto.

Leo Romanno atuou em diversos espetáculos adultos e infantis.  Foi diretor de produção dos espetáculos "Nas Alturas - Um Musical da Broadway (In the Heights)" e "Menino Maluquinho - O Musical". Em 2016, integrou o elenco do espetáculo "We Will Rock You - O Musical do Queen". Fez direção artística e de produção em "Ghost - O Musical". Recentemente dirigiu o espetáculo "A Era do Rock - A Comédia Musical da Broadway (Rock of Ages)" e a produção inédita "Castelo Rá-tim-bum - O Musical", ambos com realização da 4Act Entretenimento.

Ficha Técnica

Texto - Fabio Brandi Torres
Elenco - Chico Sanches de Melo e Pedro Estevam (em revezamento no papel de Mogli), Everton Granado, Leo Rommano, Lia Canineu, Ivy Souza e Thiago Andreuccetti.
Cenografia - Márcia Pires
Cenotécnico - Marcos Santos
Costuras de cenografia - Fátima Nahjar
Figurino - Olintho Malaquias
Execução de figurinos - Paula Gascon e Laura Françoso
Costureiras - Célia Pereira da Rocha e Edéia Evaristo
Trilha sonora composta - André Abujamra
Criação gráfica - Winnie Affonso
Fotografia - Eduardo Leão
Equipe técnica - Jardim Cabine
Coordenação de produção - Isabel Gomez
Produção executiva e administração - Pedro Pó
Assistente de direção - Manuela Figueiredo
Iluminação - Isser Korik           
Direção - Eduardo Leão
Realização - Conteúdo Teatral

Serviço – “Mogli – O Livro da Selva”
Local: Teatro Folha
Estreia: 03 de fevereiro
Temporada: até 1º de junho. Sessões extras nos feriados e emendas de feriados 12 e 13 de fevereiro, 30 de março, 30 de abril, 1º e 31 de maio, 1º de junho.
Apresentações: sábados e domingos, às 16h
Ingresso: R$ 25,00 (setor único)*
*Valor referente ao ingresso inteiro. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Duração: 50 minutos
Classificação etária indicativa: quatro anos

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

.: "Annie, o Musical" traz a magia da Broadway em versão atualizada

“Annie, o musical”. Foto: Marcelo Martins


Grande sucesso da Broadway, “Annie, o musical”, baseado na história em quadrinhos Little Orphan Annie, de Harold Gray, estreia com nova montagem no Rio, criada pela In Cena Casa de Artes e Produções. Com direção de Gustavo Klein, o espetáculo fica em cartaz de 16 de setembro a 8 de outubro, sábados e domingos, no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea.

O texto de Thomas Meehan gira em torno da pequena Annie, uma menina de 12 anos que vive em um orfanato comandado pela divertidíssima senhora Hannigan. Depois de tentar fugir para encontrar seus pais (que ela crê estarem vivos) e adotar o cachorro Sandy, a menina é trazida de volta para o orfanato e acaba sendo escolhida para passar o Natal na mansão do milionário Oliver Warbucks. Annie se aproxima do homem ranzinza e solitário, subvertendo seu cotidiano, fazendo-o aproximar-se dos valores da amizade, da compreensão e do amor.

Na montagem criada pela In Cena, a história, que originalmente se passa em Nova Iorque, foi adaptada para o Brasil, onde, segundo relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), no fim de 2021, o número de crianças órfãos cresceu muito por conta da pandemia, chegando a 130 mil em todo o país. “Fizemos uma pesquisa para entender como é essa realidade no Brasil e descobrimos que muitos orfanatos estão superlotados por conta de óbitos pela Covid 19”, explica Cella Bartholo, diretora artística da In Cena.  

A ideia, segundo o diretor Gustavo Klein, é justamente mostrar que o que acontece com a pequena Annie, acontece em qualquer lugar, é universal. “Como é um clássico, que já foi montado muitas vezes no Brasil e no exterior, quisemos trazer uma visão mais moderna e anacrônica, que o público brasileiro pudesse se identificar mais diretamente. Brincar com a ideia que se trata de uma história universal, que pode acontecer em qualquer década, em qualquer lugar e que, essa mensagem linda de positividade e esperança, se relaciona com todos nós”, explica Gustavo.

Pensando nessa identificação imediata com o público, o cenário, assinado por Glauce Carvalho, tem como inspiração as favelas brasileiras e foi todo confeccionado com material reciclado. “Nada foi fabricado. É tudo feito com caixas de papelão, remédios e sucata”, conta Glauce, que contou com a ajuda dos alunos do primeiro “Curso de Produção”, ministrado por ela na escola.

Com coreografias de Bella Mac e direção musical de Anna Priscilla Lacerda, a montagem traz 20 números musicais e um elenco total de 36 atores (se revezando em cena), que fizeram parte do curso de “Prática de Montagem”, da In Cena, no qual o aluno passa por todas as fases de criação de um musical, até a apresentação final no teatro. Além de Annie, a escola também estreia este ano “Fame”, outro sucesso da Broadway; e “O Auto da Compadecida”, a primeira montagem teatral (sem ser musical) da escola.

Ao todo, desde que abriu suas portas em 2021, a In Cena já apresentou quatro espetáculos fruto da “Prática de Montagem”, todos, de grande sucesso: os musicais “Legalmente Loira”, “Escola do Rock” e “Nas Alturas”, além da produção original, “Poema”, a primeira profissional da escola, vencedora na categoria “Roteiro Original”, do prêmio Musical.Rio. Já “Escola do Rock” recebeu seis indicações ao prêmio, levando três deles: Melhor Ator com Pedro Balu; Melhor Atriz Revelação com Malu Coimbra; e Melhor Prática de Montagem.

Sobre A IN CENA Casa De Artes e Produções: Um espaço para aprender, trocar experiências, se aperfeiçoar, sem deixar de se sentir em casa. Essa é a proposta da In Cena Casa de Artes e Produções – www.incena.art.br – que funciona em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Com direção artística de Cella Bártholo e coordenação pedagógica de Gabi Levask, a In Cena oferece oficinas, práticas de montagens e mentoria, que abraçam múltiplas vertentes das artes: teatro, teatro musical, dança e música. Em uma espaçosa casa de mais de 400 metros quadrados, a In Cena conta com quatro salas (Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Ruth de Souza e Amazonas), um estúdio (batizado de Gonzaguinha), camarim, vestiários e um amplo terraço – um local de convivência a céu aberto.


Serviço

Temporada: 16 de setembro a 08 de outubro de 2023

Local: Teatro dos 4 – Shopping da Gávea (Rua Marques de São Vicente, 52 - Gávea)

Informações: (21) 2239-1095

Datas/Horários: Sábados e Domingos, às 15h 

Classificação Etária: Livre

Duração: 120 minutos

Ingresso: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)- Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

.: Acervo de Adoniran Barbosa ganha abrigo na Galeria do Rock

São mais de 1000 itens do sambista que ajudam a contar a história da capital paulista, como objetos de época, instrumentos musicais, partituras e brinquedos confeccionados pelo próprio artista  


O acervo de Adoniran Barbosa, ícone do samba paulista, retorna a São Paulo após uma década afastado da cidade e sem abrigo fixo. São mais de 1.000 itens que preservam e ajudam a contar histórias de personagens e cartões-postais da maior cidade da América Latina entre as décadas de 1950 e 1980, bem como da música, do cinema, do rádio e da publicidade desta época, imortalizados nas obras do cantor, compositor e ator. O novo lar do acervo é inusitado, mas revela a afinidade entre dois gêneros que retratam a voz do povo: a Galeria do Rock.

Entre as preciosidades que o acervo de Adoniran Barbosa reúne estão objetos de época (ternos, chapéus, gravatás borboleta, sapatos e óculos) e documentos diversos (como uma carta de uma entidade francesa que assegura ao compositor brasileiro os direitos autorais pela execução de ‘Trem das Onze’ na França, onde fez enorme sucesso), além de fotografias que revelam a intimidade de João Rubinato, o cidadão por trás do artista. Conta também detalhes da carreira artística, com instrumentos musicais (banjo, flauta e tambor), partituras, scripts de radionovelas, roteiros de programas de televisão, cartazes de filmes como ‘O Cangaceiro’ (1953), de Lima Barreto, quando Adoniran interpretou o personagem Mané Mole, e discos raros de vinil com canções interpretadas por ele próprio e por outros artistas, entre elas ‘Saudosa Maloca’, gravada pelo grupo que ajudou popularizar as suas composições, Demônios da Garoa, em disco lançado pela gravadora Odeon em 1957.

Adoniran tinha outras distrações quando não estava fazendo música, rádio, cinema ou televisão. “Paizão também foi um exímio artesão. Ele tinha o domínio do ferro e da madeira e nos deixou um legado de objetos confeccionados com esses materiais”, lembra a única filha e herdeira do cantor, Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa.  

Um dos objetos mais curiosos criados por Adoniran e que fazem parte do acervo é uma aliança confeccionada com uma corda ‘mi’ de um cavaquinho, com a qual ele presenteou a sua segunda esposa, Mathilde. A história acabou virando o samba ‘Prova de Carinho’, lançado em 1960. Há também alguns brinquedos, entre eles carrosséis, locomotivas e miniaturas de bicicletas, todos produzidos em ferro. “Adoniran costumava presentear aqueles por quem tinha um carinho especial ou algum tipo de gratidão com miniaturas de bicicletas feitas por ele. Entre os agraciados estão o cineasta Lima Barreto e o produtor musical, João Carlos Botezelli, o Pelão”, relata o cineasta Pedro Serrano, que estuda a obra do compositor do ‘Samba do Arnesto’ (1953). “O trenzinho funcionava e passava por todas as estações, que ficavam pintadas na parede da garagem de sua casa. Seu grande barato era chamar a criançada para ver o trem funcionando, mas logo depois já tratava de dispersar todos os curiosos antes de começarem a mexer em tudo”, acrescenta.

Altos e baixos: Sua filha e herdeira define a história do acervo como longa e cheia de altos e baixos, assim como a carreira do pai. Partiu de Dona Mathilde, ainda em vida, juntar todos os itens do esposo que guardava ao longo dos anos de convivência e transformá-los em um acervo, após a morte de Adoniran, em 1982. “Meu próprio pai afirmava que ela era sua maior fã. Há relatos de amigos próximos e outros familiares que descrevem o quanto o sambista, de temperamento não tão fácil quanto se imagina, era paparicado pela mulher”, afirma Maria Helena.

O primeiro destino do acervo foi o cofre do antigo Banco de São Paulo, no subsolo de um edifício no centro da cidade, na década de 1990. “Lá foi pouquíssimo visitado, afinal, podemos convir que cofres foram desenhados para repelir pessoas e não para atraí-las”, defende a filha do compositor. Depois houve uma breve tentativa de deixá-lo no Teatro Sérgio Cardoso, no Bixiga, mas o espaço não parecia adequado e a preservação das peças podia ser colocada em risco. “Assim, o acervo seguiu rumo ao Museu da Imagem e do Som (MIS), onde parecia ter encontrado destino permanente, afinal nada mais pertinente que a história de um dos maiores multimídias do país habitasse aquele local”, relata Maria Helena. “Porém, em 2009, o então diretor do museu declarou que já não havia mais espaço para o acervo de Adoniran ali. Orientada por minha advogada Luciana de Arruda, tive de resgatar o acervo do MIS às pressas”, acrescenta.

Desde então o acervo, que está fechado em caixas e pastas catalogadas pelo departamento de arquivologia da Universidade de São Paulo (USP), ficou guardado em sítio e depois num galpão industrial, ambos no interior do Estado de São Paulo. “Várias foram as tentativas de se construir o Museu Adoniran Barbosa, todas elas sempre frustradas pela falta de recursos, de patrocínios e da vontade política em preservar a história desse que é o maior nome do samba paulista”, pontua Maria Helena. Ela ressalta que, curiosamente, o único museu dedicado exclusivamente ao sambista fica na comunidade Bror Chail, em Israel, dentro de uma locomotiva – em analogia ao Trem das 11 – doada pelo Governo Israelense.

Primeiro punk de São Paulo: Agora, o acervo está retornando à capital de São Paulo e será acolhido em um local que muitos podem considerar, equivocadamente, inusitado: a Galeria do Rock. Neste local, a obra do artista será recatalogada, mas não poderá ser visitada pelo público. Antonio Souza, o Toninho, síndico do centro comercial, afirma que o espaço sempre abraçou as manifestações culturais renegadas, de alguma forma, pela iniciativa pública e que será uma honra enorme receber Adoniran. Questionado sobre a ligação do sambista com o estilo característico da Galeria do Rock, Toninho resume: “Ele foi o primeiro punk de São Paulo, ao retratar a linguagem do povo”.

Maria Helena relembra que seu pai já enxergava e cantava sua ligação com o rock de sua época na música 'Já Fui Uma Brasa', lançada em 1974:

Eu também um dia fui uma brasa
E acendi muita lenha no fogão
E hoje o que é que eu sou?
Quem sabe de mim é meu violão
Mas lembro que o rádio que hoje toca iê-iê-iê o dia inteiro,
Tocava saudosa maloca

Eu gosto dos meninos destes tal de iê-iê-iê, porque com eles
Canta a voz do povo...
E eu que já fui uma brasa,
Se assoprarem posso acender de novo

Destino: O retorno do acervo a São Paulo faz parte de projeto que tem o objetivo de resgatar e tornar conhecida a imagem multimídia da obra do Adoniran Barbosa entre a geração atual de fãs de cultura. Capitaneado pelos herdeiros legais do sambista, Maria Helena e o seu filho (neto do artista) Alfredo Rubinato Rodrigues de Sousa, o projeto tem como próximos passos o lançamento, no ano que vem, de documentário biográfico, dirigido por Pedro Serrano e produzido pela Latina Estudio, cujo acervo fará parte da narrativa.

Ainda em 2018 começará a ser rodado um longa-metragem de ficção inspirado no curta ‘Dá Licença de Contar’ - assista aqui -, que conta histórias de personagens e de cartões-postais da cidade de São Paulo imortalizados nas composições de Adoniran. O curta, que foi lançado em 2015 e também é dirigido por Serrano, traz o roqueiro Paulo Miklos na figura do sambista e ganhou diversos prêmios em festivais de cinema no país, como ‘Melhor Curta-Metragem Júri da Crítica’ e ‘Prêmio Canal Brasil de Curtas’ no Festival de Cinema de Gramado; Prêmio do Público Zinebi; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; e ‘Júri Oficial’ do Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas – todos esses ao longo de 2016.

Para os próximos anos é possível que o acervo ganhe uma exposição provisória, a ser recebida por um Museu ou Centro Cultural de São Paulo, até que encontre um lar permanente para visitação. Existe também a possibilidade de o sambista virar tema de escola de samba. Todas as novidades do cantor serão compartilhadas na plataforma oficial www.adoniranbarbosa.com.br, que também apresenta um breve histórico do artista. “Nascido em Valinhos e de alma paulistana, artista multimídia que foi, Adoniran Barbosa é pop e todas essas homenagens são mais do que merecidas”, finaliza sua filha.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

.: Estreia de "Audiência", peça que critica o autoritarismo e a censura

Montagem de ‘Audiência’, do tcheco Václav Havel, celebra os 30 anos da Revolução de Veludo, que marcou início do processo de democratização na República Tcheca. Traduzida do tcheco por Luis Felipe Labaki e dirigida por Juliana Valente, peça do Coletivo Cardume faz crítica ao autoritarismo. Espetáculo estreia na SP Escola de Teatro dia 29 de novembro

Crédito: Luis Felipe Labaki

Pouco encenado no Brasil, o poeta, dramaturgo, ativista e ex-presidente tcheco Václav Havel (1936-2011) foi um dos líderes da Revolução de Veludo, movimento pacífico responsável pelo fim do regime autoritário comunista na antiga Tchecoslováquia. Para marcar os 30 anos desse levante político e criar uma reflexão sobre o valor da democracia, o Coletivo Cardume estreia o espetáculo “Audiência”, com direção de Juliana Valente e tradução de Luis Felipe Labaki, na SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst, no dia 29 de novembro. A temporada segue até 16 de dezembro, com ingressos por até R$30.

Crítico ao autoritarismo, Havel foi impedido de ter suas peças encenadas durante a época que ficou conhecida no país como “Normalização” (1968-1989), período de recrudescimento do regime comunista que deu fim ao processo de liberalização ocorrido na Primavera de Praga (1968). Em 1974, com dificuldades financeiras, o dramaturgo foi obrigado a trabalhar por alguns meses em uma cervejaria na cidade de Trutnov.

Essa experiência serviu-lhe de inspiração para escrever a peça “Audiência” (1975), que narra a visita do ex-dramaturgo Vaněk (na montagem do Coletivo Cardume, interpretado por Marô Zamaro), uma espécie de duplo do autor, ao escritório de seu chefe, o Mestre Cervejeiro (Pedro Massuela). Entornando várias garrafas de cerveja, o patrão pergunta ao subordinado sobre sua vida anterior à função maçante de rolar os barris da cervejaria e sobre as atrizes e personalidades com quem convivia no teatro.

Na conversa, o Mestre Cervejeiro se lembra dos próprios velhos tempos, extravasa sobre suas desilusões e propõe a Vaněk um novo trabalho em troca de um favor. O poeta e dramaturgo dissidente deveria ajudar a escrever os relatórios solicitados pelo serviço secreto sobre suas atividades “subversivas”.

“A peça nos apresenta um embate entre duas visões de mundo. Vaněk e o Mestre cervejeiro possuem experiências de vida e perspectivas muito diversas entre si. E esse atrito é o primeiro aspecto que nos chama a atenção. Eu poderia dizer que esse aspecto estrutural da peça dialoga profundamente com a séria polarização política que vivemos no Brasil”, conta a diretora Juliana Valente.

Ambos impactados pelo regime totalitário, o “operário” e o “intelectual” desenvolvem reflexões profundas acerca da vida em uma época de censura acentuada e das diferenças de classe em um ambiente supostamente igualitário. “Outro aspecto trazido pelo texto é o questionamento sobre o lugar do artista e do intelectual na sociedade. Essa é uma discussão que atualmente tem ganhado espaço por conta do processo de desvalorização do artista e do conhecimento intelectual de maneira geral que estamos vivendo”, acrescenta a encenadora. 

O espetáculo tem a proposta de defender a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, ameaçadas diante do turbulento cenário político mundial atual, além de discutir como o totalitarismo é prejudicial em qualquer regime.

A peça tem trilha sonora executada ao vivo por Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki e cenário também assinado por Juliana Valente. A plateia é disposta frente a frente, com elementos cênicos dispostos em um corredor. “Uma das minhas primeiras preocupações em relação à direção foi a criação do ambiente de uma cervejaria. Isso aparece nos elementos de cenário e adereços, mas também se relaciona com a escolha de evidenciar os músicos em cena, caracterizados como funcionários dessa fábrica”, afirma a diretora.

Trilogia Vaněk
Além de “Audiência” (1975), Havel escreveu na década de 1970 outras duas peças com o mesmo protagonista, o dramaturgo Ferdinand Vaněk: “Vernissage” (1975) e “Protesto” (1978). O personagem – e até a figura de Havel – também foi apropriado por outros dramaturgos tchecos, como Pavel Kohout e Jirí Dienstbier.

 Os três trabalhos circularam amplamente na Tchecoslováquia na forma de “samizdat” (a divulgação clandestina de publicações censuradas pelos regimes totalitários no Leste Europeu) e reforçam a reputação do autor como um dos principais dissidentes políticos do país. Depois da estreia de “Audiência”, o Coletivo Cardume pretende montar as duas outras peças dessa sequência.

Václav Havel
Nascido em uma família abastada de empresários e intelectuais, Havel despontou como escritor e poeta em meados da década de 1950 e iniciou sua carreira no teatro em 1959 como técnico de palco no Teatro ABC, em Praga. Sua primeira peça, “Noite em Família”, foi escrita naquele mesmo ano. Ele ficou conhecido como dramaturgo graças ao sucesso das peças “A Festa no Jardim” (1963), “Comunicado” (1965) e “A Crescente Dificuldade de Concentração” (1968), que faziam duras críticas ao regime opressor e à situação do homem moderno contemporâneo.

Devido à militância política, Havel foi preso em diferentes ocasiões e impedido de ter suas peças encenadas durante o período da “Normalização”. Sua mais longa estadia na prisão aconteceu entre 1979 e 1983. 

Alguns anos mais tarde, Havel lideraria o movimento Fórum Cívico, formado na emergência dos protestos da Revolução de Veludo, que no dia 17 de novembro de 1989 pôs fim ao regime comunista na Tchecoslováquia. Por conta dos seus escritos sobre liberdade de expressão e de pensamento, Havel foi o porta-voz do movimento, sendo o responsável por negociar com o regime comunista a entrega do poder e por encabeçar a transição entre os governos. 

Naquele mesmo ano, o dramaturgo foi eleito o último presidente da Assembleia Federal. Com a independência da Eslováquia, em 1993, ele ainda foi eleito o primeiro presidente da República Tcheca e governou o país até 2003, em dois mandatos.

SOBRE JULIANA VALENTE – DIREÇÃO
Atriz, diretora e arte-educadora, Juliana Valente é formada em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP desde 2012.  Atuou nos espetáculos “Os Fins do sono” (2016); “Marie” (2014); “O Balneário” (2012); “Salém” (2013), criado a partir do texto “As Bruxas de Salém”; “O Horácio” (2012), adaptado do texto de Heiner Müller; “Madrid 36: Reminiscências da guerra civil espanhola” (2010); “Um pássaro na mão” (2009), adaptado da peça “A Gaivota” de Anton Tchekhov; “Primeiras estórias” (2008), adaptado do livro homônimo de João Guimarães Rosa; e “Hoje é dia rock” (2007) de José Vicente. Fez assistência de direção do espetáculo “O Filho de Moony Não Chora”, de Tennessee Willians (2018) em cartaz no Teatro do Pequeno Ato.

Como arte-educadora, dirigiu entre os anos de 2012 e 2017 os espetáculos “O Rinoceronte”, adaptado do texto de Eugéne Ionesco; “A Exceção e a Regra”, livre adaptação do texto de Bertold Brecht; “O Inimigo do Povo”, adaptação do texto de Henrik Ibsen; “O Inspetor”, criação coletiva a partir do texto “O inspetor geral” de Nikolai Gógol; “O Poço e O Ladrão”, adaptação dos contos de Mário de Andrade; “Aquele que diz sim e aquele que diz não”, a partir do texto de Bertold Brecht; “O Padrão é ser feliz”; “Reflexões de um Eu”; “Os círculos de giz”, livremente inspirado no texto “O Círculo de giz caucasiano” de Brecht; “Ensaio sobre a Intolerância”; “Os Roxos e Os Rosas”, livremente inspirado no texto “Os Horácios e os Curiácios”, de Brecht; “A Nossa Peça”; “Ou Isto ou Aquilo”; “Escolhas”; “As Crônicas de Maria Joaquina”; “Uma Peça de Terror”; “Como Enganar a Morte”, a partir dos contos de Ricardo Azevedo; “A Megera” e “Hamlet”, adaptações das peças de William Shakespeare.

No Cinema, atuou nos filmes “Um Guarda Real” (2019), com roteiro e direção de Luis Felipe Labaki, e em “Jennifer: Menina mulher da pele preta” (2010), com roteiro e direção de Renato Cândido, contemplado pelo VAI do Estado de São Paulo. 

SOBRE LUIS FELIPE LABAKI – TRADUÇÃO
É cineasta, tradutor do idioma russo e compositor. Dirigiu os curtas-metragens “O Pracinha de Odessa” (2013), “Que tal a vida, camaradas?” (2017) e “Um Guarda Real” (2019). Para o teatro, escreveu duas peças para o Coletivo Cardume de Teatro: “O Balneário” (2012) e “Os fins do sono” (2016). 

É mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, tendo defendido em 2016 sua dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017, foi co-curador do ciclo de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS”, que integrou a 22ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. Em 2018 e 2019, integrou o comitê de seleção de curtas internacionais do festival. Entre 2011 e 2015, colaborou com o coletivo NME (Nova Música Eletroacústica), participando da produção de concertos em diferentes espaços culturais de São Paulo e realizando peças acusmáticas e vídeos para os projetos do grupo. Entre 2014 e 2015, participou como colaborador mensal da revista eletrônica linda, voltada à música e arte experimental. 

Além de atuar como montador e compositor de trilhas musicais, trabalha como tradutor do russo, tendo publicado “Esqueci como se Chama”, pela Cosac Naify (2015), coletânea de contos infantis de Daniil Kharms.

SOBRE O COLETIVO CARDUME
Formado pela reunião de artistas, alunos e ex-alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o Coletivo Cardume surgiu em 2012 com a estreia de “O Balneário”, uma adaptação do texto “Um Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen, para o contexto litorâneo paulista. O trabalho inaugural foi contemplado pelo ProAC – Primeiras Obras do Estado de São Paulo e circulou naquele ano pelas cidades de São Paulo, Cubatão, Mongaguá, São Vicente e São Sebastião.

Em 2015, o grupo iniciou uma nova pesquisa ligada ao universo do trabalho e suas implicações nas grandes metrópoles urbanas que originou o espetáculo “Os Fins do Sono”, um texto inédito a partir do livro “24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono”, de Jonathan Crary. A peça foi realizada dentro de uma residência artística no espaço sede do Teatro da Vertigem, dentro do projeto “Novos encenadores”, com financiamento da Petrobras/Governo Federal.

SINOPSE
Tchecoslováquia, década de 1970. Trabalhando em uma cervejaria no interior do país, o dramaturgo Ferdinand Vaněk é convocado ao escritório do Mestre Cervejeiro. Entre uma garrafa e outra, o chefe indaga Vaněk sobre sua vida no meio artístico, sua adaptação ao novo ambiente e lhe faz uma proposta que testa os limites de sua ética.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Václav Havel
Tradução: Luis Felipe Labaki
Direção: Juliana Valente
Atuação: Marô Zamaro e Pedro Massuela
Músicos em cena: Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki
Sonoplastia: Luis Felipe Labaki
Iluminação: Francisco Turbiani
Cenário: Juliana Valente
Figurino: Criação coletiva
Direção de Produção: Francisco Turbiani
Assessoria de Imprensa: Bruno Motta e Verônica Domingues – Agência Fática
Apoio: Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo
Apoio Institucional: SP Escola de Teatro 
Realização: Coletivo Cardume

SERVIÇO
Audiência, de Václav Havel
SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst – Praça Rooosevelt, 210, República
Temporada: 29 de novembro a 16 de dezembro
Às sextas, aos sábados e às segundas-feiras, às 21h; e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada e ingresso-amigo) e R$10 (aprendizes da SP Escola de Teatro)
Aceita cartões de débito e dinheiro.
Venda de ingressos online pelo site Sympla. 
Classificação: 12 anos
Duração: 75 minutos
Informações: (11) 3775-8600
Facebook: @ColetivoCardume
Instagram: @coletivocardumedeteatro

sábado, 7 de dezembro de 2019

.: "Audiência", de Václav Havel, celebra 30 anos da Revolução de Veludo



Montagem de "Audiência", do tcheco Václav Havel, celebra os 30 anos da Revolução de Veludo, que marcou início do processo de democratização na República Tcheca. Traduzida por Luis Felipe Labaki e dirigida por Juliana Valente, peça do Coletivo Cardume faz crítica ao autoritarismo. Espetáculo estreia na SP Escola de Teatro dia 29 de novembro. Crédito: Luis Felipe Labaki

Pouco encenado no Brasil, o poeta, dramaturgo, ativista e ex-presidente tcheco Václav Havel (1936-2011) foi um dos líderes da Revolução de Veludo, movimento pacífico responsável pelo fim do regime autoritário comunista na antiga Tchecoslováquia. Para marcar os 30 anos desse levante político e criar uma reflexão sobre o valor da democracia, o Coletivo Cardume estreia o espetáculo “Audiência”, com direção de Juliana Valente e tradução de Luis Felipe Labaki, na SP Escola de Teatro - Sala Hilda Hilst, no dia 29 de novembro. 

A temporada segue até 16 de dezembro, com ingressos por até R$ 30. Crítico ao autoritarismo, Havel foi impedido de ter suas peças encenadas durante a época que ficou conhecida no país como “Normalização” (1968-1989), período de recrudescimento do regime comunista que deu fim ao processo de liberalização ocorrido na Primavera de Praga (1968). Em 1974, com dificuldades financeiras, o dramaturgo foi obrigado a trabalhar por alguns meses em uma cervejaria na cidade de Trutnov.

Essa experiência serviu-lhe de inspiração para escrever a peça “Audiência” (1975), que narra a visita do ex-dramaturgo Vaněk (na montagem do Coletivo Cardume, interpretado por Marô Zamaro), uma espécie de duplo do autor, ao escritório de seu chefe, o Mestre Cervejeiro (Pedro Massuela). Entornando várias garrafas de cerveja, o patrão pergunta ao subordinado sobre sua vida anterior à função maçante de rolar os barris da cervejaria e sobre as atrizes e personalidades com quem convivia no teatro.

Na conversa, o Mestre Cervejeiro se lembra dos próprios velhos tempos, extravasa sobre suas desilusões e propõe a Vaněk um novo trabalho em troca de um favor. O poeta e dramaturgo dissidente deveria ajudar a escrever os relatórios solicitados pelo serviço secreto sobre suas atividades “subversivas”. “A peça nos apresenta um embate entre duas visões de mundo. Vaněk e o Mestre cervejeiro possuem experiências de vida e perspectivas muito diversas entre si. E esse atrito é o primeiro aspecto que nos chama a atenção. Eu poderia dizer que esse aspecto estrutural da peça dialoga profundamente com a séria polarização política que vivemos no Brasil”, conta a diretora Juliana Valente.

Ambos impactados pelo regime totalitário, o “operário” e o “intelectual” desenvolvem reflexões profundas acerca da vida em uma época de censura acentuada e das diferenças de classe em um ambiente supostamente igualitário. “Outro aspecto trazido pelo texto é o questionamento sobre o lugar do artista e do intelectual na sociedade. Essa é uma discussão que atualmente tem ganhado espaço por conta do processo de desvalorização do artista e do conhecimento intelectual de maneira geral que estamos vivendo”, acrescenta a encenadora. 

O espetáculo tem a proposta de defender a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, ameaçadas diante do turbulento cenário político mundial atual, além de discutir como o totalitarismo é prejudicial em qualquer regime.

A peça tem trilha sonora executada ao vivo por Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki e cenário também assinado por Juliana Valente. A plateia é disposta frente a frente, com elementos cênicos dispostos em um corredor. “Uma das minhas primeiras preocupações em relação à direção foi a criação do ambiente de uma cervejaria. Isso aparece nos elementos de cenário e adereços, mas também se relaciona com a escolha de evidenciar os músicos em cena, caracterizados como funcionários dessa fábrica”, afirma a diretora.

Trilogia Vaněk
Além de “Audiência” (1975), Havel escreveu na década de 1970 outras duas peças com o mesmo protagonista, o dramaturgo Ferdinand Vaněk: “Vernissage” (1975) e “Protesto” (1978). O personagem – e até a figura de Havel – também foi apropriado por outros dramaturgos tchecos, como Pavel Kohout e Jirí Dienstbier.

Os três trabalhos circularam amplamente na Tchecoslováquia na forma de “samizdat” (a divulgação clandestina de publicações censuradas pelos regimes totalitários no Leste Europeu) e reforçam a reputação do autor como um dos principais dissidentes políticos do país. Depois da estreia de “Audiência”, o Coletivo Cardume pretende montar as duas outras peças dessa sequência.

Václav Havel
Nascido em uma família abastada de empresários e intelectuais, Havel despontou como escritor e poeta em meados da década de 1950 e iniciou sua carreira no teatro em 1959 como técnico de palco no Teatro ABC, em Praga. Sua primeira peça, “Noite em Família”, foi escrita naquele mesmo ano. Ele ficou conhecido como dramaturgo graças ao sucesso das peças “A Festa no Jardim” (1963), “Comunicado” (1965) e “A Crescente Dificuldade de Concentração” (1968), que faziam duras críticas ao regime opressor e à situação do homem moderno contemporâneo.

Devido à militância política, Havel foi preso em diferentes ocasiões e impedido de ter suas peças encenadas durante o período da “Normalização”. Sua mais longa estadia na prisão aconteceu entre 1979 e 1983. Alguns anos mais tarde, Havel lideraria o movimento Fórum Cívico, formado na emergência dos protestos da Revolução de Veludo, que no dia 17 de novembro de 1989 pôs fim ao regime comunista na Tchecoslováquia. Por conta dos seus escritos sobre liberdade de expressão e de pensamento, Havel foi o porta-voz do movimento, sendo o responsável por negociar com o regime comunista a entrega do poder e por encabeçar a transição entre os governos. 

Naquele mesmo ano, o dramaturgo foi eleito o último presidente da Assembleia Federal. Com a independência da Eslováquia, em 1993, ele ainda foi eleito o primeiro presidente da República Tcheca e governou o país até 2003, em dois mandatos.

Juliana Valente, diretora
Atriz, diretora e arte-educadora, Juliana Valente é formada em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP desde 2012.  Atuou nos espetáculos “Os Fins do sono” (2016); “Marie” (2014); “O Balneário” (2012); “Salém” (2013), criado a partir do texto “As Bruxas de Salém”; “O Horácio” (2012), adaptado do texto de Heiner Müller; “Madrid 36: Reminiscências da guerra civil espanhola” (2010); “Um pássaro na mão” (2009), adaptado da peça “A Gaivota” de Anton Tchekhov; “Primeiras estórias” (2008), adaptado do livro homônimo de João Guimarães Rosa; e “Hoje é dia rock” (2007) de José Vicente. Fez assistência de direção do espetáculo “O Filho de Moony Não Chora”, de Tennessee Willians (2018) em cartaz no Teatro do Pequeno Ato.

Como arte-educadora, dirigiu entre os anos de 2012 e 2017 os espetáculos “O Rinoceronte”, adaptado do texto de Eugéne Ionesco; “A Exceção e a Regra”, livre adaptação do texto de Bertold Brecht; “O Inimigo do Povo”, adaptação do texto de Henrik Ibsen; “O Inspetor”, criação coletiva a partir do texto “O inspetor geral” de Nikolai Gógol; “O Poço e O Ladrão”, adaptação dos contos de Mário de Andrade; “Aquele que diz sim e aquele que diz não”, a partir do texto de Bertold Brecht; “O Padrão é ser feliz”; “Reflexões de um Eu”; “Os círculos de giz”, livremente inspirado no texto “O Círculo de giz caucasiano” de Brecht; “Ensaio sobre a Intolerância”; “Os Roxos e Os Rosas”, livremente inspirado no texto “Os Horácios e os Curiácios”, de Brecht; “A Nossa Peça”; “Ou Isto ou Aquilo”; “Escolhas”; “As Crônicas de Maria Joaquina”; “Uma Peça de Terror”; “Como Enganar a Morte”, a partir dos contos de Ricardo Azevedo; “A Megera” e “Hamlet”, adaptações das peças de William Shakespeare.

No cinema, atuou nos filmes “Um Guarda Real” (2019), com roteiro e direção de Luis Felipe Labaki, e em “Jennifer: Menina mulher da pele preta” (2010), com roteiro e direção de Renato Cândido, contemplado pelo VAI do Estado de São Paulo. 

Luis Felipe Labaki, tradutor
É cineasta, tradutor do idioma russo e compositor. Dirigiu os curtas-metragens “O Pracinha de Odessa” (2013), “Que Tal a Vida, Camaradas?” (2017) e “Um Guarda Real” (2019). Para o teatro, escreveu duas peças para o Coletivo Cardume de Teatro: “O Balneário” (2012) e “Os Fins do Sono” (2016). 

É mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, tendo defendido em 2016 sua dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017, foi co-curador do ciclo de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS”, que integrou a 22ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. 

Em 2018 e 2019, integrou o comitê de seleção de curtas internacionais do festival. Entre 2011 e 2015, colaborou com o coletivo NME (Nova Música Eletroacústica), participando da produção de concertos em diferentes espaços culturais de São Paulo e realizando peças acusmáticas e vídeos para os projetos do grupo. Entre 2014 e 2015, participou como colaborador mensal da revista eletrônica linda, voltada à música e arte experimental. 

Além de atuar como montador e compositor de trilhas musicais, trabalha como tradutor do russo, tendo publicado “Esqueci Como se Chama”, pela Cosac Naify (2015), coletânea de contos infantis de Daniil Kharms.

O Coletivo Cardume
Formado pela reunião de artistas, alunos e ex-alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o Coletivo Cardume surgiu em 2012 com a estreia de “O Balneário”, uma adaptação do texto “Um Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen, para o contexto litorâneo paulista. O trabalho inaugural foi contemplado pelo ProAC – Primeiras Obras do Estado de São Paulo e circulou naquele ano pelas cidades de São Paulo, Cubatão, Mongaguá, São Vicente e São Sebastião.

Em 2015, o grupo iniciou uma nova pesquisa ligada ao universo do trabalho e suas implicações nas grandes metrópoles urbanas que originou o espetáculo “Os Fins do Sono”, um texto inédito a partir do livro “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”, de Jonathan Crary. A peça foi realizada dentro de uma residência artística no espaço sede do Teatro da Vertigem, dentro do projeto “Novos encenadores”, com financiamento da Petrobras/Governo Federal.

Sinopse
Tchecoslováquia, década de 1970. Trabalhando em uma cervejaria no interior do país, o dramaturgo Ferdinand Vaněk é convocado ao escritório do Mestre Cervejeiro. Entre uma garrafa e outra, o chefe indaga Vaněk sobre sua vida no meio artístico, sua adaptação ao novo ambiente e lhe faz uma proposta que testa os limites de sua ética.
Ficha Técnica
"Audiência", de Václav Havel
Dramaturgia: Václav Havel
Tradução: Luis Felipe Labaki
Direção: Juliana Valente
Atuação: Marô Zamaro e Pedro Massuela
Músicos em cena: Francisco Turbiani e Luis Felipe Labaki
Sonoplastia: Luis Felipe Labaki
Iluminação: Francisco Turbiani
Cenário: Juliana Valente
Figurino: Criação coletiva
Direção de produção: Francisco Turbiani
Assessoria de imprensa: Bruno Motta e Verônica Domingues – Agência Fática
Apoio: Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo
Apoio institucional: SP Escola de Teatro 
Realização: Coletivo Cardume

Serviço
"Audiência", de Václav Havel
SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst – Praça Rooosevelt, 210, República
Temporada: até 16 de dezembro
Às sextas, aos sábados e às segundas-feiras, às 21h; e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada e ingresso-amigo) e R$10 (aprendizes da SP Escola de Teatro)
Aceita cartões de débito e dinheiro.
Venda de ingressos online pelo site Sympla. 
Classificação: 12 anos
Duração: 75 minutos
Informações: (11) 3775-8600
Facebook: @ColetivoCardume
Instagram: @coletivocardumedeteatro

segunda-feira, 26 de julho de 2021

.: Gigi Debei será Rosali Mullins em “School of Rock - O Musical”


Extremamente talentosa, a atriz Gigi Debei será Rosali Mullins em nova montagem de "School of Rock - O Musical", o papel foi de Sara Sarres na montagem brasileira oficial de 2019.


Na montagem brasileira oficial do musical em 2019, a personagem Rosali Mullins foi vivida pela diva do Teatro Musical Sara Sarres. Em 2021, na montagem do Estúdio Broadway Morumbi em parceria com a The Musical Company,Gigi Debei será responsável por dar vida a personagem.

Baseado no filme de 2003, escrito por Mike White,  "School of Rock" conta a história de Dewey Finn, um roqueiro amador e fracassado. Cheio de dívidas para pagar ele finge ser seu melhor amigo Ned Schneebly, e trabalha como professor substituto em uma conservadora escola, lá o roqueiro descobre um talento musical incomum em seus alunos. Então Dewey forma um grupo escolar na tentativa de provar que todos estavam errados e vencer a “Batalha das Bandas”.

Rosalie Mullins é a diretora da Horace Green e é muito rígida e tradicional na escola. No entanto, ela sente uma pressão intensa do trabalho, que a faz ficar tão nervosa. Ela tem um amor secreto por rock and roll e deseja ser tão despreocupada quanto antes.

Trazendo mais um blockbuster diretamente da Inglaterra, o Estúdio Broadway Morumbi apresenta "School of Rock - O Musical". Em parceria com a consolidada The Musical Company, o espetáculo tem direção geral de Fernanda Chamma, músicas do premiado Andrew Lloyd Webber e texto de Julian Fellowes. A versão brasileira é assinada por Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler. Na direção e coreografia da Next Generation respectivamente estão Arthur Berges e Fabrício Negri, ambos integrantes do elenco na versão oficial brasileira. O maestro Renan Achar, também integrante da montagem oficial no país, assina a direção musical da obra que promete surpreender amantes do clássico ao rock n’roll.

Atriz, bailarina e cantora, Gigi Debei é formada em Teatro Musical profissionalizante pela escola TeenBroadway, estuda no Estúdio Broadway e recentemente ganhou bolsa no workshop Act Your Song com Karen Olivo que hoje é sua coaching vocal pelo Project Broadway School em NYC. Já fez coaching de interpretação com Charles Moeller e interpretação para TV e Cinema com Velson de Souza. Estudou em NYC no curso Acting for TV and Musical Theater no Broadway Workshop e cursa Faculdade de Canto Lírico na FMU. Integrou o elenco da série Home Office, disponível na Amazon Prime Video, interpretando Glória de Deus e Glory Whole. Fez parte do elenco dos musicais “Aparecida, um musical de Walcyr Carrasco”, como Princesa Isabel e “Heathers, O Musical”, como Heather Chandler e em breve voltará ao palco como a personagem Mara Maravilha em “Silvio Santos Vem Ai, O Musical” da Paris Entretenimento, com direção artística de Marília Toledo e Fernanda Chamma  e direção musical Marco França. A temporada de "School of Rock - O Musical", licenciada para o Brasil, terá todos os protocolos de segurança exigidos pela OMS.


Serviço:
"School of Rock - O Musical"
Estreia dia 24 de julho.
Sábados e domingos, às 15h e às 18h.
Curta Temporada.
Espaço Cultural Cassio Gabus Mendes – S.P. Futebol Clube – Estádio do Morumbi, Av. Jules Rimet, Portão 07.
Ingresso: R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira).
Vendas pelo site: https://www.eventbrite.com/o/estudio-broadway-33894954373
Duração: 110 minutos.
Gênero: musical.
Classificação: livre.

Ficha Técnica:
"School of Rock - O Musical"
Músicas: 
Andrew Lloyd Webber.
Letras: Glenn Slater.
Texto: Jullian Fellowes.
Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler.
Direção Geral: Fernanda Chamma.
Direção: Arthur Berges.
Direção musical: Renan Achar.
Coreografia e direção residente: Fabrício Negri.
Produção executiva: Claudia Lima.
Direção de produção: Renata Alvim.
Realização: Estúdio Broadway Morumbi.



quinta-feira, 27 de julho de 2017

.: Última semana de "A Era do Rock" no Teatro Porto Seguro

A comédia musical da Broadway fica em cartaz no Teatro Porto Seguro até domingo, 30 de julho 

Com realização da 4ACT EntretenimentoA Era do Rock estreou no Teatro Porto Seguro em 2 de junho e conta uma história que se passa em Los Angeles, no ano de 1987, e é narrada por Lonny, gerente da casa de shows Bourbon Room.
Tudo começa quando a jovem Sherrie chega à metrópole, vinda de uma pequena cidade dos EUA, cheia de expectativas na mochila. Ela sonha em se tornar uma atriz de sucesso, mas, pouco após desembarcar do ônibus, tem sua mala roubada. Drew, funcionário do Bourbon Room, ajuda Sherrie a conseguir um emprego de garçonete na famosa casa de shows.
Bourbon é um lendário clube de música, onde muitas bandas de rock começaram a sua carreira. Porém, empresários alemães convencem o prefeito de Los Angeles a limpar a cidade e torná-la um lugar mais “agradável” e “familiar”. Para que isso aconteça, eles precisam destruir muitos comércios existentes, incluindo o Bourbon RoomDennis, o proprietário, acredita que pode salvar o seu clube, se ele conseguir convencer a estrela do rock Stacee Jaxx e sua banda Arsenal a darem seu último show por lá.
Em meio a tudo isso, Drew e Sherrie criam um vínculo e juntos tentam alcançar a fama em Hollywood.
Músicas
A Era do Rock é a combinação perfeita entre um musical e um show de rock. Você é transportado para a década de 80, já no momento em que entra no teatro. As músicas são tocadas ao vivo por uma banda de rock e o público é sempre convidado a cantar junto.
O Rock dos anos 80 é conhecido pelos enormes penteados, calças justas e letras que não vão sair da sua cabeça.
Você vai voltar para casa cantando clássicos como: I Wanna Rock e We’re Not Gonna Take It, do Twisted Sister. E ainda há muito mais no repertório: Whitesnake, Europe, Foreigner, Poison e Extreme.


Crédito: Caio Gallucci

Elenco
Drew Boley - Diego Montez
Sherrie Christian - Thuany Parente
Lonny Barnett - Gabriel Bellas
Stacee Jaxx - Ricardo Marques
Dennis Dupree - Rodrigo Miallaret
Franz Klinemann - Diego Martins
Regina Koontz - Ana Luiza Ferreira
Justice Charlier - Shirley Oliveira
Hertz Klinemann - Eduardo Leão
Joey Primo/Pai da Sherrie - Abner Depret
Prefeito/Ja'keith Gill - Gustavo Mazzei
Constance Sack/Mãe da Sherrie - Ana Araújo
Garçonete nº 1/Destiny - Lia Canineu
Jovem Groupie/Angel - Mariana Amaral
Safira - Taís Orlandi
Swing Onstage - Fernando Lourenção
Dance Captain/Swing Onstage - Bia Freitas
Banda
Guitarra 1 - Cauê Brisolla
Bateria - Douglas Freitas
Guitarra 2 - Lucas Vianna
Baixo - Renato Leite
Regente/Teclado - Rodrigo Hyppolito
Regente e Teclado Substituto - Andrei Presser
Equipe Criativa
Direção: LÉO ROMMANO
Coreografia: THIAGO JANSEN

Direção Musical: PAULO NOGUEIRA
Direção Artística: RICARDO MARQUES e LÉO ROMMANO
Cenário: MÁRCIA PIRES
Figurino: MÁRCIO VINÍCIUS
Design de Iluminação: DRIKA MATHEUS
Design de Som: BRUNO PINHO
Visagismo: GUILHERME NUTTI
Design de Som Associado: PAULO ALTAFIM
Diretor Residente/Assistente de Direção: IGOR PUSHINOV
Assistente de Coreografia: BIA FREITAS
Assistente de Direção Musical: RODRIGO HYPPOLITO
Assistente de Cenário: RAQUEL PAVANELLI
Assistente de de Figurino: ANDRÉ AYRES
Produção
Produtor Geral: RICARDO MARQUES
Diretor de Produção: LÉO ROMMANO
Gerente de Produção: MANUELA FIGUEIREDO
Gerente de Marketing: FELLIPE GUADANUCCI
Coordenadora Administrativo Financeira: GLAUCIA FONSECA
Production Stage Manager/ Direção Técnica: FLAVIO BREGANTIN
Stage Managers: EURÍPEDES FRAGA E EVERTON GRANADO
Assistentes de Produção: GERARDO MATOS, ANA DULCE PACHECO E TAMIRES CÂNDIDO
Sobre a 4ACT Entretenimento
A 4ACT Entretenimento é pioneira em unir diversas frentes relacionadas ao entretenimento, desde o ensino nas artes até proporcionar ao público vivenciar a verdadeira emoção em grandes produções. Produziu o espetáculo “Fame - O Musical” em 2012, “Nas Alturas - Um Musical da Broadway (In the Heights)” em 2014. No mesmo ano, desenvolveu o espetáculo inédito e original “Menino Maluquinho - O Musical”, com o autor Ziraldo. E, no ano passado, produziu “Ghost – O Musical”, com uma temporada de sucesso no Teatro Bradesco.
Em seu pipeline, possui 6 musicais em fase de pré-produção que irão estrear nos próximos 3 anos, incluindo 2 espetáculos originais desenvolvidos pela própria produtora. A 4ACT Entretenimento possui relações e parcerias nos Estados Unidos e Europa e, em 2017, assinará uma produção inédita em Londres, em conjunto com produtores ingleses.
Além da produção de espetáculos musicais, a 4ACT também gerencia a primeira escola especializada no ensino de teatro musical, com cursos livres e técnicos, um centro de treinamento para performers, em uma das melhores e maiores estruturas do Brasil, com sede na cidade de São Paulo. A 4ACT Entretenimento está expandindo sua atuação e além de espetáculos em teatro musical, trabalha em desenvolver projetos de produção de shows internacionais e cinema.
Serviço: A Era do Rock – A Comédia Musical da Broadway
APRESENTADO POR PORTO SEGURO
Teatro Porto Seguro - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01216-010

Temporada: De 02 de junho a 30 de julho de 2017
Horário: sexta-feira, às 21h; sábado, às 17h e 21h; domingo às 18h.
Duração: Aproximadamente 2h20
Valores: Ingressos de R$30,00 a R$120,00
Capacidade: 484 lugares
Classificação etária indicativa: 12 anos
Telefone para informações: 11 3226-7300
Acesso a portadores de deficiência
Ar condicionado
INGRESSOS:
Setor
Valor
Meia-entrada
Plateia
R$120,00
R$60,00
Balcão / Frisa
R$60,00
R$30,00

 
Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
- Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto no valor do ingresso.
BILHETERIA OFICIAL - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Teatro Porto Seguro: De terça a sábado, das 13h às 21h, e domingos, das 12h às 19h. Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01216-010
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário gratuito.

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