sábado, 22 de setembro de 2018

.: "As Irmãs Siamesas" tem direção do francês Sébastien Brottet-Michel

Projeto das atrizes Cinthya Hussey e Nara Marques coloca em cena texto sensível e contundente de José Rubens Siqueira

Foto: Divulgação

Com encenação de Sébastien Brottet-Michel, diretor francês e ator do Théâtre du Soleil, desde 2002, o espetáculo As Irmãs Siamesas, de José Rubens Siqueira, estreia no dia 5 de outubro (sexta, às 21h), no Teatro Aliança Francesa. A peça revela a complexidade e ternura da alma feminina, inserida na relação familiar, a partir do reencontro de duas irmãs, interpretadas por Cinthya Hussey e Nara Marques, após a morte da mãe.

As Irmãs Siamesas foi escrita em 1986, rendendo o Prêmio APCA de Melhor Autor a Siqueira. As particularidades da alma humana, a personalidade e a individualidade aparecem de forma natural e contundente no reencontro de Marta e Maria.

A morte da mãe provoca o encontro e o confronto entre Marta, a irmã mais velha e cuidadora da mãe, e Maria, que partiu para uma vida nova em São Paulo. Frias e distantes, elas entram em casa envoltas pelo incômodo da presença uma da outra e precisam reaprender a se comunicar. As lembranças são inevitáveis. Cada memória vem carregada de rancor, mágoa, acusação ou mesmo ternura, leveza e humor. O passado é o fantasma de Marta que acredita não ter tido a oportunidade de ser feliz, obrigada a permanecer numa cidade do interior, carregando a responsabilidade da mãe doente sem opção de viver a própria vida. Agora, sente-se ainda mais perdida, sem a mãe e sem o filho que vive fora do país.

É preciso restabelecer os laços, a ligação fraterna que se perdeu. Os diálogos evoluem na mesma proporção das emoções. A muralha vai sendo transposta à medida que as questões vão sendo expostas, colocando-as numa posição de maior proximidade. O encontro é permeado por momentos de ternura e delicadeza, outros de raiva e até violência, até revelar os detalhes da vida de cada uma.

A magia de As Irmãs Siamesas está na simplicidade em como apresenta duas personalidades tão distintas na superficialidade e tão similares no íntimo. O afeto é o frágil elo que une Marta - mulher forte, severa, amarga e retraída, mas que comove por sua naturalidade - e Maria - jovem urbana, ousada, instintiva e de alma livre. Ao espectador cabe a imersão nessa história sensível que discute o tempo por meio das relações familiares e das consequências das escolhas do passado, ampliado pela ótica do feminino.

Sobre a direção, Sébastien Brottet-Michel diz que o fundamental é expor as características das personagens. “O caminho não é a busca psicológica dessas características, mas a imaginação, tanto a minha quanto a das atrizes, sobre o que é necessário para contar a história. O corpo do ator deve ser uma entidade que recebe a personagem; o psicológico vem pelo estado do corpo e da imaginação”. Sébastien afirma que não importa a interpretação propriamente dita, mas o fato de que as atrizes vivam, literalmente, as mulheres do texto com a máxima verdade. Segundo ele, o espectador precisa ler o corpo do ator a partir da possibilidade que o ator lhe dá. “Buscamos pelo melhor momento, pelo estado que trouxe a verdade para encantar a realidade por meio do deslocamento poético. Isto é percebido pela respiração, pela tensão interior. A emoção vem das descobertas em cena. E o drama é vivo: oferece-nos estados e diferentes possibilidades”. E com relação ao texto de José Rubens, o diretor diz que espera que o público se reconheça nas personagens, pois “o luto é inerente a todos, e a morte do pai ou da mãe é como um muro que desaba, trazendo a consciência da nossa própria finitude”.

O Brasil não é novidade para o diretor Sébastien Brottet-Michel. Há 10 anos, ele se apresenta no país com o Théâtre du Soleil. “Cinthya e eu estivemos juntos em vários projetos, sempre pensamos em realizar um espetáculo e agora aconteceu”. Para Cinthya Hussey, a direção de Sébastien fez um ajuste fino na obra de José Rubens Siqueira que se encaixa perfeitamente nas emoções das cenas. “A preparação foi um trabalho muito difícil e muito rico até chegarmos ao ponto pretendido por ele; aquele ponto onde o corpo diz uma coisa e o texto diz outra. E o coração? Ele também diz outra coisa”, comenta a atriz.

Cinthya conta que teve contato com o texto, em 2005, e já pensava em montá-lo. Fez algumas leituras e, em 2009, conheceu Nara, passando a compartilhar com ela, desde então, o desejo de levar As Irmãs Siamesas para o palco. “Pensei em Sébastien para dirigir essa peça porque admiro a forma como ele nos traz as imagens, fazendo a transição do real para o poético. Ele nos guia e nos insere no universo proposto pelo autor sem precisar do realismo material, penetrando nas camadas mais profundas das personagens”, revela a atriz.

Para Nara Marques, ter um texto brasileiro encenado com um olhar europeu é um privilégio, depois de anos à espera de concretizar esse sonho. Ela conta que, para ela, o trabalho foi muito desafiador e a tirou da zona de conforto: “Sébastien me pediu para transpor a vida, transpor o realismo para dentro da poesia e só assim cheguei a um lugar que eu não conhecia”. E completa afirmando que “esse processo foi fundamental para potencializar um texto cheio de humanidade e intensidade nas relações”.

E o autor José Rubens Siqueira também fala sobre a montagem de seu texto, mais de 20 anos após ser concebido. “Sempre que um autor vê seus personagens saltarem da página e ganharem corpo e voz sobre o palco, renova-se a fé na arte como instrumento de mudança pessoal e social. A sensibilidade e coragem dessa equipe jovem e talentosa é um alento neste momento sombrio que vivemos”.

A cenografia de As Irmãs Siamesas, assinada por Marisa Rebollo, também é cheia de poesia e foge do realismo: apresenta um baú dentro de outro baú para transparecer as diversas camadas da relação entre as irmãs. O baú é a simbologia da mãe, da vida, da morte, podendo representar as prisões internas, as lembranças guardadas, o túmulo. O estado interior das personagens é potencializado pela iluminação de Rodrigo Alves (Salsicha) e pela trilha sonora original de Wayne Hussey, conhecido cantor, guitarrista e compositor da banda inglesa The Mission. “Compor música para uma peça de teatro era algo que eu queria muito fazer. Evitei os instrumentos modernos, que exigem eletricidade para não colocar a peça em uma época determinada, e segui pela linha do acústico, com piano, violino e violão clássico, que se tornaram minha paleta de som exclusiva para a trilha: uma música mais lenta, vazia e aberta, não sentimental”. Wayne trabalhou em conjunto com o pianista inglês James Bacon e o violinista David Milsom na criação da série de adágios que compõem o clima da encenação. A trilha será lançada em CD, em edição limitada, e vendida após as apresentações do espetáculo.

Ficha técnica / Serviço

Texto: José Rubens Siqueira
Direção: Sébastien Brottet-Michel
Elenco: Cinthya Hussey e Nara Marques
Cenografia: Marisa Rebollo
Figurino e Visagismo: Kene Heuser
Iluminação: Rodrigo Alves ‘Salsicha’
Trilha sonora e sonoplastia: Wayne Hussey
Produção executiva: Maristela Bueno
Direção de cena: Nicolau Ayer
Assistente de direção: Thiago Lima
Assistente de produção: Sabrina Nask
Assistente de figurino: Léo Sgarbo
Cenotécnica: Armazém Cenográfico
Design gráfico: Francisco Júnior (Juh Ninho)
Fotografia: Heloísa Bortz
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção: Daniel Torrieri Baldi
Realização: Ecoman Produções Artísticas

Espetáculo: As Irmãs Siamesas
Estreia: 5 de outubro. Sexta, às 20h30
Temporada: 5 de outubro a 2 de dezembro de 2018
Horários: sextas e sábados (às 20h30) e domingos (às 19h)
Duração: 80 min. Gênero: Drama. Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 40,00 (meia entrada: R$ 20,00)
Bilheteria: 2h antes das sessões. Aceita todos os cartões.
Vendas antecipadas: ingressorapido.com.br.

Teatro Aliança Francesa
Rua Gen. Jardim, 182 - Vila Buarque. São Paulo - SP
Telefone: (11) 3572-2379
230 lugares. Ar condicionado. Acessibilidade. Bar/café.
www.teatroaliancafrancesa.com.br

.: Sandy chega ao Espaço das Américas com turnê "Nós, Voz, Eles"

Apresentação acontece no domingo, dia 9 de dezembro; ingressos serão vendidos a partir do dia 24 de setembro

Crédito: Brunno Rangel

Sandy volta a São Paulo com sua turnê "Nós, Voz, Eles" depois do grande sucesso da estreia com dois dias de ingressos esgotados em agosto. Desta vez, a apresentação será no Espaço das Américas no domingo, dia 9 de dezembro. Os ingressos para essa grande noite estarão disponíveis para venda a partir do dia 24 de setembro.

Além dos maiores sucessos, a cantora também levará canções do seu projeto homônimo, que está sendo lançado nas plataformas digitais em conjunto às apresentações. Cheias de história e emoção, a turnê e a websérie se completam e trazem o público mais próximo da artista, seja pelos singles escolhidos e palco com cenário intimista, ou pelas portas abertas do estúdio em sua casa para receber grandes músicos ao longo dos episódios.

Na apresentação, “Me Espera”, “Aquela dos 30”, “Morada”, “Nosso Nó(s)” e “Preciso de Você”, compõem o bem-cuidado repertório, que também conta com músicas inéditas, em parceria com os convidados do projeto. Entre elas estão “No Escuro”, com Maria Gadú, e “Areia”, com Lucas Lima, que estrelaram os primeiros episódios. Completam o elenco da websérie o músico Mateus Asato, o duo AnaVitoria, Thiaguinho, a Banda Melim, Iza e Xororó. E como não pode faltar em set list de veterana, que coleciona verdadeiros 'hinos' entre fãs cativos ao longo dos quase trinta anos na música, Sandy convida a todas para cantar junto durante a releitura de um dos seus maiores sucessos da nostálgica e inesquecível época da dupla com o irmão, Junior Lima, incluindo a tão pedida música “As Quatro Estações”.

A direção artística é da própria cantora, com direção musical de Lucas Lima e a belíssima cenografia assinada, mais uma vez, por Zé Carratu. A banda conta com Marinho Lima (bateria), Michel Cury (piano), Tiago Palone “Djape” (baixo), Edu Tedeschi e João Milliet (guitarras e violões). “Nós, Voz, Eles” estreou em agosto com sucesso de público nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro.

Na websérie “Nós, Voz, Eles”, disponível no canal da cantora, em parceria com a Universal Music, Sandy abre o estúdio da sua casa e recebe grandes artistas da música brasileira para compartilhar e criar memórias, juntos. Os capítulos são lançados a cada duas semanas, sempre às terças, às 19h, com o webdocumentário, e às sextas, single e clipe. Canções lançadas durante os episódios serão incluídas no repertório da nova turnê conforme lançamento nas plataformas digitais.

Confira: https://www.youtube.com/user/ SandyVEVO  

Os ingressos já estão disponíveis. Para efetuar a compra, basta ir pessoalmente às bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10h às 19h - sem taxa de conveniência) ou acessar o site da Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV ). Os ingressos vão de Setor Platinum:R$ 380,00 (inteira) e R$ 190,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia) | Setor Azul: R$240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia) | Setor A, B, C e D: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia) | Setor E, F, G e H: R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia) | Setor PCD: R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia).

Serviço – Sandy com a turnê "Nós, Voz, Eles" | Espaço das Américas 

Show: Sandy
Data: 09 de dezembro de 2018 (domingo)
Abertura da casa: 18h
Início do show: 20h
Censura: 14 anos 
Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)
Capacidade para este evento: 3.206
Acesso para deficientes: sim
Ingressos:  Setor Platinum:R$ 380,00 (inteira) e R$ 190,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia) | Setor Azul: R$240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia) | Setor A, B, C e D: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia) | Setor E, F, G e H: R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia) | Setor PCD: R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia).
Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10h às 19h - sem taxa de conveniência ) ou Online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)
Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.
Call center Ticket360: (11) 2027-0777

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.  

.: SBT: Mário Sergio Cortella é o entrevistado do ‘Poder em Foco’

Imagem de divulgação


Débora Bergamasco recebe Mário Sergio Cortella no ‘Poder em Foco’ deste domingo, dia 23 de setembro. Filósofo, escritor, professor e palestrante, ele responderá questionamentos de Débora e dos jornalistas convidados Mariliz Pereira Jorge, da Folha de S. Paulo e canal Mynews; Miguel Martins da Cartacapital; e Lilian Ferreira do UOL. Questionado sobre política e ética, declarando: “se a gente olha a ética como sendo a capacidade de cuidar da decência, a tarefa da política é fazer com que a decência se edifique, se construa”. Questionado a respeito das redes sociais, afirma: “o mundo digital cumpre a tarefa de tornar mais ampliada a reflexão, o conhecimento, a possibilidade de acesso àquilo que é informação. Mas também cumpre uma função que muitas vezes é distrativa, desconecta, aliena”. 

Sobre sua fama de “filósofo pop”, o convidado analisa: “quando uma nação começa a ter filósofos como seus ídolos a ponto de pedir autógrafos pode ser uma coisa boa e acho que é. (...) Acho muito bom que a gente saia de dentro do mundo acadêmico sem perder a raiz”. Ele afirma não ver problema em popularizar a filosofia e pondera: “o que eu não quero é torna-la popularesca, algo baixo. É preciso fazer da filosofia algo que seja simples, jamais simplório”.

Cortella também opina sobre tempos de polarização e ódio. “Aquele que é intolerante já o era. Apenas ele não tinha um território onde pudesse exercer de maneira mais exuberante. (...) Se eu quisesse falar contra o governo, contra Deus ou o demônio eu tinha que subir em um caixote na praça da Sé. O mundo digital é um caixote imenso”, explica. Sobre o “clima bélico” que permeia o país, declara: “Guerra civil não tem vencedor, só tem sobrevivente”. E completa: “Nós temos pouco afeto pela democracia. Nós cuidamos mal dela... Tem gente até torcendo pra não ter segundo turno para não ter que sair de casa”. A respeito do conceito de felicidade, ele explica: “A felicidade é uma circunstância, uma ocorrência eventual. Quando ela vem abrace, segure, aproveite, porque ela vai embora. Mas depois ela vem de novo. Nós só percebemos a felicidade porque ela se ausenta. Se ela fosse constante, não a perceberíamos”.

‘Poder em Foco’ vai ao ar todos os domingos, a partir da meia noite, após o Programa Silvio Santos, no SBT. Site oficial: www.sbt.com.br/poderemfoco

.: Roberto Cabrini investiga possível prisão injusta de dançarina

Divulgação

O Conexão Repórter da próxima segunda-feira, 24 de setembro, traz um caso de cárcere sob suspeita. Roberto Cabrini realiza uma investigação exclusiva, apresentando indícios de que uma jovem dançarina condenada por assalto à mão armada pode ser um caso de erro da justiça. O jornalista traz fatos que indicam que Bárbara Querino de Oliveira estaria a quilômetros de distância do cena do crime, mesmo após três vítimas terem reconhecido a moça, primeiro por foto, depois pessoalmente. A defesa diz que as provas contra ela foram obtidas de forma ilegal e seus amigos afirmam que a moça é vítima de uma grande injustiça. Cabrini conversa com Bárbara em sua cela, falando ainda com familiares e pessoas próximas para buscar compreender quais são as provas contra a modelo e o que ela tem a dizer em sua defesa.

O Conexão Repórter vai ao ar às segundas, 23h30, logo após o Programa do Ratinho, no SBT. Site oficial: sbt.com.br/jornalismo/conexaoreporter

.: Plágio e autoplágio – a corda bamba dos trabalhos acadêmicos

Por: Prof. Dra. Sueli Pereira Donato*


A prática de plágio e autoplágio em trabalhos acadêmicos tem sido cada vez mais frequente em nosso tempo histórico, justamente pela praticidade do famoso “Ctrl C + Ctrl V”, facilidades essas geradas pela presença das tecnologias de informação e comunicação e atualmente e, muitas vezes, pelo próprio desconhecimento das implicações jurídicas (direitos autorais) e éticas (honestidade) no uso da informação.

É preciso descontruir, romper com a cultura de cópia literal e comprometer-se com uma escrita acadêmico-científica ética, que respeite a autoria dos textos-fonte (de terceiros). Para isso, é fundamental se utilizar de estratégias de reformulação dos textos-fonte, como as citações (diretas, indiretas e citação de citação) em conformidade com as normas da Associação Brasileira Nacional de Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no Brasil.

Entretanto, é sabido que tais habilidades, conhecimentos e atitudes demandam um longo percurso na formação do acadêmico, por isso, é fundamental provocar o aluno para a construção de suas próprias ideias e criatividade em articulá-las com outros autores. Também é fundamental alertá-lo para a necessidade de conhecer e respeitar as normas técnicas. Afinal, o esquecimento de um simples “..” (aspas duplo) caracteriza-se plágio. O mesmo se aplica ao autoplágio, uma vez que o texto-fonte já foi publicado em alguma instância, seja ela, física (impressa) ou virtual.

Desrespeitar, negligenciar esses quesitos em trabalhos acadêmicos científicos, além de invalidar o trabalho perante a instituição escolar, configuram-se crimes em conformidade com a Lei 9.610 de 1998 do Código Penal Brasileiro (Art. 184), cabendo ao autor original o ressarcimento por danos morais ou materiais ao se comprovar o uso indevido da autoria. 
Usualmente, o professor que encontrar plágio em trabalho acadêmico tem o direito e o dever de advertir o aluno sobre tais irregularidades atribuindo-lhe nota zero, ou até mesmo, fazer da situação um momento de aprendizado para o aluno por meio de discussões acerca das questões éticas envolvidas e das sanções desse tipo de prática no âmbito jurídico.  O professor, pode, ainda, levar o caso à reitora da instituição, que poderá abrir processos disciplinares, podendo até resultar em expulsão do estudante da Instituição de Ensino Superior (IES).

Importante observar neste cenário a existência da prática de plágio ou autoplágio sem intenção e intencional. Entretanto, não é desculpa, pois o autor autêntico tem consciência de que se apropriou de um conteúdo de terceiros (artístico, intelectual, etc.) por meio de uma cópia completa ou parcial, sem atribuir-lhe a devida autoria e, isto, se configura roubo de ideias.

* Prof. Dra. Sueli Pereira Donato - Professora e Tutora dos Cursos de Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica do Centro Universitário Internacional Uninter. 

.: “Bake Off Brasil” brinda à primavera com desafio do “Bolo Buquê”

Olivier, Nadja e Beca (Crédito: Gabriel Cardoso/SBT)


Já na prova técnica os confeiteiros terão que reproduzir uma clássica “Torta Ópera”


Com a chegada da primavera a tenda do “Bake Off Brasil – Mão na Massa” deste sábado, 22 de setembro, vai florescer na prova criativa. Os confeiteiros terão que fazer um “Bolo Buquê” com flores ou folhas comestíveis. “Assim como um buquê verdadeiro, o bolo de vocês precisa ter harmonia”, ressalta a jurada Beca Milano. “Delicadeza, beleza, enfim, façam o buquê que vocês gostariam de receber”, reforça Olivier Anquier. 

Para servir de inspiração na prova, Beca traz um bolo com diferentes tipos de flores, cores e folhagens, combinando rosas, astromélias e orquídeas. Para o desafio técnico, Nadja Haddad apresenta aos competidores um clássico da culinária francesa que combina drama, música e chocolate. Feita com biscuit joconde, ganache, creme de manteiga e café, a “Torta Ópera” vai exigir atenção para que eles reproduzam com exatidão camadas uniformes, bem definidas e uma glaçagem brilhante e perfeita. “Vocês vão ter que ser bons maestros para saber conduzi-la”, brinca Nadja. Quem sairá vitorioso e levará o cobiçado avental de “mestre confeiteiro” da semana?

“Bake Off Brasil – Mão na Massa” vai ao ar aos sábados, a partir das 22h15, no SBT. Site oficial do reality show: www.sbt.com.br/bakeoffbrasil
Exibição dos episódios no Discovery Home & Health, às sextas-feiras, às 22h35 com reexibição aos domingos às 20h50.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

.: Porque o Cubo Mágico é o brinquedo mais vendido e intrigante do mundo


O que vem à sua mente quando você pensa em Cubo Mágico? Ícone dos anos 80? Símbolo de bom raciocínio? O ator Will Smith em A Procura da Felicidade? Sim, ele é tudo isso e muito mais! Confira aqui dez motivos que fazem desse objeto um símbolo da nossa época.

1. Feliz 44 anos, caro Cubo Mágico! Inventado por Ernö Rubik, um jovem professor húngaro, em 1974, o cubo era uma ferramenta de ensino e foi pensado para explicar aos alunos problemas tridimensionais.

2. Seu criador, Ernö Rubik, demorou cerca de um mês para resolver seu próprio primeiro cubo! Na época, ele não tinha ideia se seu novo quebra-cabeça poderia realmente ser resolvido.

3. Apenas 5,8% da população do nosso planeta pode resolver um Cubo Mágico. Mas se você quiser experimentar, pedir ajuda não é trapaça. 

4. Existem 43.252.003.274.489.856.000 possibilidades de embaralhar um Cubo! De fato, cada cubo pode ser resolvido em 20 embaralhamentos ou menos. (Mas vamos deixar isso para os profissionais, né?)

5. A pessoa mais rápida do mundo precisa de menos de cinco segundos para resolver o brinquedo! O ​australiano Feliks Zemdegs é atualmente o recordista da montagem mais rápida do cubo, com apenas 4.22 segundos. (Pense nisso, um… dois… três… quatro… feito!)

6. O maior Cubo Mágico do mundo tem cerca de 3 metros de altura e o menor tem apenas 10 mm de largura! E sim, ambos foram resolvidos.

7. Nas primeiras versões do Cubo Mágico as posições das cores não foram fixadas! Nos modelos de hoje, você encontra o branco oposto ao amarelo, o azul ao contrário do verde e o laranja ao vermelho, e o vermelho, o branco e o azul são dispostos nessa ordem no sentido horário.

8. O Cubo Mágico mais caro vale 2,5 milhões de dólares! A Diamond Cutters International criou um cubo totalmente funcional feito de ouro, rubis, esmeraldas, safiras, ametistas e diamantes brancos.

9. O ator Will Smith consegue resolver um Cubo em 55 segundos! Isso é ainda mais rápido do que o tempo do próprio inventor, que precisa de 60 segundos para terminá-lo.

10. Quatro brasileiros estão entre os melhores do mundo na montagem de Cubos. Uma paulista, um gaúcho, um mineiro e um pernambucano representarão o Brasil no Mundial de Cubo Mágico, o Red Bull Rubik's Cube World Championship, que acontecerá em Boston (EUA), no dia 22 de setembro. Eles irão encarar competidores de outros 12 países, em busca de um prêmio de $30.000.

.: #MasterChefBr: Caixa Misteriosa com ingredientes indígenas é o desafio


Na próxima terça-feira, 25 de setembro, às 22h45, os competidores do "MasterChef Profissionais" vão enfrentar uma Caixa Misteriosa que os levará às origens da gastronomia brasileira. Eles terão de controlar o nervosismo e mostrar que a cozinha nativa se carrega no sangue ao elaborar uma receita com ingredientes indígenas como guaraná, formiga, carne de porco do mato, entre outros.

Na prova de eliminação, estratégia será fundamental. Os competidores terão de conseguir duas proteínas (uma da terra, outra do mar) para seus pratos através de dois disputados leilões. O cozinheiro que apresentar o pior prato deixa a competição. 

O "MasterChef Profissionais", formato da Endemol Shine-Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health que vai ao ar todas as terças-feiras, às 22h45, na tela da Band com transmissão simultânea no aplicativo da emissora. O programa é reapresentado às sextas-feiras, às 20h30, e aos domingos, às 18h50, no Discovery Home & Health.



.: Crônica: Entrevista exclusiva com Jair Bolsonaro no hospital, por Sergio Sayeg



Por Sergio Sayeg, em setembro de 2018.

Depois de conseguir uma entrevista exclusiva com Lula na prisão em Curitiba, fomos agora ao hospital Albert Einstein, SP, entrevistar Jair Bolsonaro.

- Sr. Bolsonaro, estamos aqui para mais um FURO...

- Enfermeira, socorro, chame o segurança. Mais um louco com faca!

- Calma, calma, candidato, isso é apenas uma caneta. É um ‘furo jornalístico’ pro meu blog.

- Vocês jornalistas sempre deturpando as coisas. O Trump tem razão, essa imprensa está a serviço dos esquerdopatas.

- Continua a dieta à base de líquidos, candidato?

- Sim. O doutor disse que é para eu parar de fazer merda. Não sei se ele quis fazer alguma gracinha. Fingi que não ouvi.

- Semana passada o senhor foi fotografado na cama rabiscando uns papeis...

- Ah, isso aqui? (mostrando uma prancheta com folhas rabiscadas). É nosso Plano de Governo. Preciso entender o que vou fazer quando for eleito.

- Mas o senhor não conhece seu Plano de Governo?

- Claro que não! Meu eleitor só quer saber de acabar com a bandidagem. Vamos dar armas pra população, acabar com kit gay nas escolas e abrir colégios militares em todos os bairros. O resto deixo pro Paulo Guedes.

- Ele deu umas declarações sobre recriação da CPMF...

- Pedi pra ele não tocar mais nesse assunto. Isso da CPMF é pra ser anunciado na coletiva após minha posse. Collor foi um grande estrategista: divulgou o bloqueio da poupança no primeiro dia de governo, pegou todo mundo de calça curta...

- O senhor está bastante confiante na vitória...

- Sim, desde que fui internado, subi mais de 10 pontos. Mais pontos no abdômen, mais pontos na pesquisa. Hahaha.

- Mas sua saúde ainda inspira cuidados...

(Nessa hora o candidato retira de trás do travesseiro um boletim de alta assinado por dois médicos).

-Não conta pra ninguém, hein! Pedi pro Flavinho dar uma enrolada nos médicos pra me deixarem ficar nesse hotel até o fim dos debates eleitorais.

- O senhor não vai mais participar?

- Eu não! Aquilo não serve pra nada. E ainda sou obrigado a escutar sermão da Marina e desaforo do Boulos. Mas no dia das eleições, estarei pronto para votar no Ciro.


- O quê? O senhor não vai votar em si próprio?


- Você acha que vou votar em quem nem sabe o plano de governo? Além disso, eu já tô no segundo turno mesmo. O Ciro seria perfeito pra minha equipe se ele não tivesse bandeado pro lado do Lula. É a sina de todo político nordestino. O Ciro é cabra macho, sabe enquadrar a mulherada no seu devido lugar como fez com aquela vagabunda da Globo com quem foi casado.

- Ódio da Globo?

- Que nada, a Globo está bombando minha candidatura. Quanto mais safadeza e viadice eles mostram na novela, mais eleitores eu ganho, hehe! Bom, amigo, deixa eu voltar aqui pra leitura do meu Plano de Governo. Aproveita e vê aí pra mim no dicionário o que significa “déficit primário”.

.: Conheça o primeiro programa para prevenir e reverter o declínio cognitivo


Neste 21 de setembro, Dia Mundial de Combate ao Alzheimer, gostaríamos de indicar uma leitura indispensável não só para quem sofre com essa doença, seus familiares e cuidadores, mas para todas as pessoas que desejam evitar desenvolvê-la. 

Em "O Fim do Alzheimer", o dr. Dale E. Bredesen revela que o Alzheimer não é uma única doença, como normalmente se pensa, mas muitas. Elas são provocadas por diferentes mecanismos e podem se manifestar de várias formas e em diversas idades, mas todas são fortemente influenciadas por um desequilíbrio em 36 fatores metabólicos. 

Por meio de um programa detalhado, o autor revela maneiras de reequilibrar os mecanismos dessa doença ajustando elementos do nosso estilo de vida, como micronutrientes, níveis de hormônio, estresse e qualidade do sono. Os resultados têm sido impressionantes. Dos primeiros dez pacientes a seguirem o programa, nove apresentaram melhoras significativas nos seis primeiros meses; desde então o programa produziu resultados semelhantes com mais centenas de pessoas.

A história desses pacientes nos permite entender como se tratar quando a recuperação é vista como impossível. Reunindo informações que ajudarão pacientes, cuidadores e médicos a colocar o programa em prática, este livro transformará de forma fundamental como tratamos, prevenimos e encaramos o Alzheimer.



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