sábado, 17 de novembro de 2018

.: Edi Rock e MC Pedrinho com novidade para Dia da Consciência Negra

A nova música de Edi Rock em parceria com MC Pedrinho tem como tema central as origens, tanto do povo negro, como de pessoas que têm raízes nas comunidades e favelas. Intitulada “De Onde Eu Venho”, a faixa sai pela Som Livre na próxima terça-feira, 20 de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra. A música, que mistura rap e funk, é do próprio Pedrinho e tem produção de DJ Kalfani, filho do KL Jay, e DJ Cuca. Seu clipe foi gravado em Salvador (BA), em pontos significativos da cidade para a história afrodescendente, e também na Vila Maria, em São Paulo, onde MC Pedrinho nasceu.

De geração a geração necessitamos falar as mesmas coisas, como se fosse uma escola com a mesma aula e a mesma matéria. A matéria em questão seria sobre raízes, de quem somos e que não podemos esquecer de onde viemos. Foram esses questionamentos que eu fiz quando escutei a música pela primeira vez. A faixa me conquistou pela base, que é atual, e pelo refrão. E eu me fiz essa pergunta: ‘de onde você veio, Edi Rock?’. E fui em busca da minha resposta”, adianta o cantor sobre o tema do single.


Sobre a Som Livre: De 1969 para cá o mercado fonográfico mudou, assim como a forma de se consumir música. Hoje, quase 50 anos depois de sua criação, a Som Livre é muito mais do que uma gravadora, é o espelho musical do país. Uma empresa 100% nacional voltada para a música, seja qual for a sua plataforma e que reflete, através de seus lançamentos, o gosto e o hábito de consumo do brasileiro.

A Som Livre possui diversas frentes de negócios: venda física, digital, shows, licenciamento e editora. Em seu time são mais de 100 artistas e sua editora é uma das mais importantes do país, representando os direitos de compositores nacionais e internacionais. Na linha de shows, a empresa aposta em festivais de música, que acontecem por todo o país, com as marcas Festeja, Viva Mais Música e Arena Pop.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

.: “The Greatest Showman - Reimagined” reúne estrelas da música


Álbum com as versões de grandes nomes do cenário já está disponível em todas as plataformas digitais e nas principais lojas do país.

Depois do sucesso arrebatador, sendo considerado uma das trilhas sonoras de filme de maior sucesso nos últimos anos, chega às plataformas digitais, no dia 16 de novembro, “The Greatest Showman – Reimagined”, o álbum com a trilha sonora do filme nas vozes de grandes artistas da música internacional.

 “The Greatest Showman – Reimagined” apresenta as canções do filme, todas escritas pela dupla ganhadora do Grammy, do Tony, e do Academy Award, Benj Pasek e Justin Paul ("La La Land" e "Dear Evan Hansen") reinterpretadas por um time de grandes artistas.

O álbum é marcado pela nova versão da canção “This Is Me”, ganhadora de três selos de platina, nas vozes das cantoras Keala Settle, Ke$ha e a lendária Missy Elliott.

Outras superestrelas que contribuíram para o projeto foram: Sara Bareilles, Years & Years e Jess Glynne, MAX, Ty Dolla $ign, James Arthur, Anne-Marie, Zac Brown Band, entre outros. Para completar o projeto, o albúm inclui ainda três faixas bônus, interpretadas por Pentatonix, Craig David, e Ke$ha.

Para aquecer o lançamento de “The Greatest Showman – Reimagined”, a pré-venda foi acompanhada da incrível versão de “A Million Dreams”, interpretada pela cantora P!nk, e também de “A Million Dreams (Reprise)” em que ela canta com a filha Willow Sage Hart. O duo ganhou, inclusive, um vídeo especial:



Ainda antecipando o projeto, o público pode conferir dois outros singles: a versão de “The Greatest Show” pela banda Panic! At The Disco e “Never Enough”, com a cantora Kelly Clarkson.

A trilha sonora original do filme permaneceu 31 semanas no TOP 10 da SoundScan/ Billboard 200, e esteve durante duas semanas em primeiro lugar, a maior permanência semanal de uma trilha sonora de musical desde “Dreamgirls: Music From The Motion Picture”, em 2007. O álbum também permaneceu durante cinco semanas em primeiro lugar na lista dos discos mais vendidos da Billboard, a primeira trilha sonora a atingir esse feito desde “Frozen: Original Motion Picture Soundtrack”, em 2014.

O filme “The Greatest Showman” (divulgado no Brasil como “O Rei do Show”) é um musical original que celebra o nascimento do showbusiness e todo o deslumbramento causado quando os sonhos ganham vida. Inspirado na ambição e na imaginação de P.T. Barnum, “The Greatest Showman” conta a história de um visionário que saiu do nada e criou um espetáculo incomparável, se tornando uma sensação mundial. O filme foi dirigido pelo cineasta estreante Michael Grace, entre as estrelas, estão os indicados ao Oscar, Hugh Jackman e Michelle Williams, a cantora Zendaya, Zac Efron, e Rebecca Ferguson. O projeto chega ao Brasil nas versões digital e física, com preço sugerido de R$39,90.

.: Michael Bublé lança álbum "❤️" após pausa de dois anos


Com turnê confirmada pelos Estados Unidos e o novo single “I Only Have Eyes on You”, "❤️" chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, dia 16 de novembro.

O superastro Michael Bublé lança nesta sexta-feira, 16 de novembro, o álbum "❤️" (pronuncia-se "Love"), primeiro trabalho em estúdio após a pausa de dois anos na carreira para se dedicar à família.

Este é o oitavo álbum do músico e é considerado um dos trabalhos mais românticos do artista. Bublé também vai eternizar o nome na Calçada da Fama, em Hollywood. O astro terá sua estrela na calçada mais famosa do mundo, em frente ao W Hollywood Hotel.

Bublé coproduziu o novo álbum e apresenta uma nova roupagem para vários clássicos românticos da música americana. A delicada versão de “When I Fall In Love”, de Frank Sinatra, e a dançante “Such a Night”, foram as faixas responsáveis pelo início da divulgação do projeto, e “I Only Have Eyes on You” é o seu atual single de trabalho.



"Eu não esperava voltar a gravar ou me apresentar nos palcos e estava bem com isso. A minha visão de mundo mudou completamente nos últimos anos. Eu queria passar todo meu tempo com a minha esposa e meus filhos. Esse foi o meu foco. Durante esse tempo, eu também aprendi o quanto de amor e humanidade ainda existem no mundo por meio das orações e desejos positivos que recebemos. Mas, lentamente, além de entender quais são minhas prioridades na vida, comecei a sentir um novo compromisso de expressar as emoções e as lições que aprendi. Se eu sou o narrador, o observador, o personagem principal, o sonhador, o sujeito de coração partido em um bar ou estou tendo a melhor noite de uma vida, quer dizer que eu tenho histórias para contar. E tudo isso está claro nas músicas escolhidas. Eu tive muitas bênçãos na vida e uma delas é que eu continuo a ter a mesma paixão e o desejo de manter essas músicas vivas para as gerações futuras. E eu levo essa responsabilidade muito a sério. E minha aposta final para o novo álbum foi criar uma série de pequenas histórias em vídeo para cada música que eu escolhi. Estou muito orgulhoso de tudo o que fizemos”, comentou Bublé.

Bublé também apresenta uma versão incrível para os padrões de Rodgers e Hant em “My Funny Valentine”, a dançante “When You’re Smiling” e algumas das canções favoritas do público, como “Unforgettable”, “Help Me Make It Through The Night” e “I Only Have Eyes For You”.  Duas faixas ganham destaque no projeto: “Love You Anymore”, escrita por Charlie Puth, e “La Vie En Rose”, um dueto de Bublé com a cantora Cecile McLorin Salvant.

O álbum traz ainda a tocante música de Bublé, “Forever Now”, que mostra todo o talento do compositor, já conhecido do público nas canções “Home”, “Haven’t Met You Yet” e “Everything”. O projeto termina com uma versão de “Where or When”, produzida por David Foster, pelo colaborador de longa data Jochem van der Saag e Michael Bublé. O trio deu vida às ideias de Bublé com arranjos deliciosos combinados perfeitamente aos vocais do cantor.

Michael Bublé, que também confirmou recentemente a turnê de ❤️ pelos Estados Unidos, já vendeu mais de 60 milhões de discos ao redor do mundo, se apresentou em centenas de shows com ingressos esgotados em todo o planeta, ganhou quatro Grammy’s e diversos Juno Awards ao longo da sua extraordinária carreira.

.: Disco ao vivo mostra o Deep Purple em 1976 nos Estados Unidos


Por Luiz Gomes Otero*, em novembro de 2018.

Um registro ao vivo da banda Deep Purple nos Estados Unidos, com a formação do final dos anos 70, foi lançado em formato CD. A gravação foi originada de fitas da série King Biscuit Flower Hour, distribuída nos Estados Unidos. Na prática, este é o único registro da turnê de divulgação do álbum "Come Taste The Band", realizada no ano de 1976.

Naquela ocasião a banda contava com David Coverdale (vocal), Glenn Hughes (baixo e vocais), Tomy Bolin (guitarra) e mais Jon Lord (teclados) e Ian Paice (bateria), sendo esses dois últimos os remanescentes da formação original.

Embora haja quem ache a formação com Ian Gillan a definitiva, é fato que com Coverdale a banda também registrou grandes momentos, sendo que alguns podem ser conferidos nesse registro ao vivo.


A banda é unida pelo brilhantismo de Jon Lord e Ian Paice, que juntamente com o estilo mais jazzista do ex-integrante da James Gang, Tommy Bolin, roubam o show. E note que Coverdale e Glenn Hughes estão em plena forma no palco também.

Depois de Burn, que inicia o set list, o Purple toca canções do álbum "Come Taste The Band", além de recriar clássicos como "Smoke On The Water e Lazy". Glenn Hughes ainda encaixa uma versão de "Georgia On My Mind", o clássico soul que ficou famoso com Ray Charles. A versão de "Highway Star" é parecido com a dos disco "Made In Japan".

A qualidade do som está ótima. E realmente Bolin fazia a diferença naquele momento, apesar da sombra do antigo integrante e mentor musical da banda, Richie Blackmore. Mas é fato que a química dos músicos dessa formação funcionava muito bem, especialmente ao vivo.

Parece incrível que, sete meses depois, Tommy Bolin morreria de overdose de drogas, encerrando precocemente uma carreira que parecia que seguiria de forma brilhante. Já o Purple encerraria suas atividades até a volta da formação clássica, em 1984. Mas esta é uma outra história que contaremos em uma outra oportunidade nesse espaço.


"Burn"

"Not Fade Away/HighWay Star"



"Getting Thighter"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: "A Megera Domada - O Musical", especial de Natal no Teatro Porto


Após quatro temporadas de grande sucesso, “A Megera Domada - O Musical” encerrará 2018 com um especial de Natal inédito em São Paulo no Teatro Porto Seguro. Trinta atores e atrizes na faixa dos sete aos dezessete anos, falam de Shakespeare cantando, dançando e sapateando.  Com trilha composta de hits da Broadway, a trupe de jovens talentos tem encantado plateias de todas as idades.

A clássica obra de romance e comédia, foi adaptada da história original,  e para essa temporada, estará preparando uma grande surpresa de Natal. Todo o enredo se passa na Escola William Shakespeare (WS) com aulas de matemática, português, botânica... Venha se divertir com esse espetáculo musical dirigido pelas renomadas diretoras Cininha de Paula e Fernanda Chamma. Cante, dance e se apaixone por uma das obras do grande mestre da literatura inglesa.

 No espetáculo, Catarina é uma garota bonita, mas possui uma personalidade forte. Seu jeito insensível assusta os garotos que a evitam por ser considerada muito durona, uma verdadeira megera. Já Bianca, sua irmã, é o oposto. Meiga e sensível, ela é a garota mais desejada da Escola WS.  Mas o pai das meninas orientou Batista, o irmão mais velho, a não permitir que Bianca namorasse antes de Catarina. E é aí que está o dilema, pois nesse conflito, surge Petrúquio, um garoto do interior que acabou de chegar na escola e aceita a difícil missão de conquistar a megera. Será que ele vai conseguir?

Ficha técnica
Direção artística: Cininha de Paula e Fernanda Chamma
Direção: Cynthia Falabella
Direção Residente: Nalin Junior
Direção Musical: Willian Sancar. Preparador Vocal: Guilherme Araújo.
Texto e adaptação: Leonardo Robbi
Coreografia: Fernanda Chamma
Assistente de coreografia: Will Sancar
Sapateado: Carina Angélica
Produção Executiva: Claudia Lima
Assistente de Produção: Káthia Akemi

Serviço
Teatro Porto Seguro
Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Eliseos – Sãp Paulo-SP
Data: 30 de novembro a 9 de dezembro
Gênero: Musical Infantojuvenil
Duração: 60 minutos
Classificação Etária: livre
Sextas e sábados, às 21h
Domingos, às 19h

Ingressos:
Plateia: R$ 70 | R$ 35 (meia-entrada) 
Balcão: R$ 50 | R$ 25 (meia-entrada) 
Frisas: R$ 50 | R$ 25 (meia-entrada)

.: Faro Editorial lança este mês “Stalker” novo livro de Tarryn Fisher

Baseado numa história vivida pela própria autora, o livro vai te fazer questionar até mesmo as pessoas mais próximas


Fig Coxbury merecia ser feliz. Ela deveria ter uma família perfeita, um emprego glamuroso, roupas lindas, uma casa de fazer inveja, o cabelo mais sedoso, mas Jolene robou isso tudo dela, e Fig sabia que ela seria uma versão muito melhor de Jolene, e ela iria provar! 

A Faro Editorial lança este mês “Stalker – Quando a inveja se torna uma obsessão” de Tarryn Fisher. Um livro perturbador baseado numa história real vivida pela autora em que os limites de amizade e obsessão serão colocados a prova e você não saberá mais até onde tudo isso é loucura e até onde existe algo de mau.

Fig Coxbury era uma mulher comum, sem grandes atrativos, mas que estava vivendo seu melhor momento, esperando seu primeiro bebê. Pelo menos era isso que ela planejava, já que após sofrer um aborto espontâneo a vida de Fig muda completamente. Ela passa a culpar a tudo e a todos pela sua perda, e passa os dias vagando pelos parques na certeza de que encontrará a criança que nunca teve.

Até que um dia ela avista uma menininha que tinha todas as características da sua filha perdida, mas acontece que essa garotinha já tinha uma mãe, mas Fig sabia que tudo estava errado. Fig havia encontrado tudo que ela mais desejava: a filha, o marido e a vida perfeita, mas que eram de outra pessoa. Mas isso era só uma questão de tempo. Ela irá tomar tudo de Jolene.

Um livro que vai te tirar da zona de conforto e te fazer pensar sobre quem são as pessoas que entram em nossas vidas e o que elas realmente querem de nós. Como uma amizade se tornou uma doença obsessiva sem que traços desse mal fossem notados até ser tarde demais.

Ficha Técnica
Título: Stalker - Quando a inveja se torna uma obsessão
Nº de páginas: 256
Preço: R$39,90

Sobre a autora: Tarryn Fisher é autora best-seller do The New York Times, fundadora do blog de moda @guise_of_the_villain e coautora da série Never, Never, com Colleen Hoover. Tarryn ama vilões, pois “todos sofreram com excesso de vaidade (como eu). Gosto de fazer desses tipos de personalidade o centro das minhas histórias.” Ela vive em Seattle com o marido e dois filhos. Adora dias chuvosos, Coca-Cola, café e uma boa dose de sarcasmo, mas odeia adjetivos ruins. Sua trilogia “Amor e Mentiras” e “F*ck Love” foram lançados no Brasil pela Faro Editorial.

.: Edição estendida de Deadpool 2 chega às plataformas digitais

Versão traz 15 minutos de cenas inéditas, mais erros de gravação, easter eggs e comentários do diretor e equipe



A Fox Home Entertainment Digital lançou na quarta-feira, 14 de novembro, Deadpool 2 – Edição do *&#@$%@, com 15 minutos de cenas inéditas. Dirigido por David Leitch (Atômica, De Volta ao Jogo), a versão estará disponível apenas para compra nas plataformas digitais, acompanhada de extras como erros de gravação, easter eggs e comentários do elenco e equipe de produção.

Sequência da história do mercenário mais insolente, Deadpool 2 coloca esse herói em uma aventura ainda maior. Quando Cable (Josh Brolin) vem do futuro para assassinar o mutante Russel (Julian Dennison), Deadpool precisa colocar todo seu heroísmo em ação e impedir que o pior aconteça. Para isso, ele contará com a ajuda de sua equipe X-Force. Ou, ao menos, é nisso que ele acredita.

Deadpool 2 é uma produção de Paul Wernick (Zumbilândia, Deadpool), com roteiro de Rhett Reese (Monstros S.A., Segundas Intenções 3) e Ryan Reynolds (A Proposta, X-Men Origens: Wolverine).


DEADPOOL 2 – EDIÇÃO DO *&#@$%@
EXTRAS
• Erros de gravação
• Cenas estentedidas/ excluídas
• Até que sua cara doa: tomadas alternativas
• Os lábios de Deadpool estão selados: segredos e easter eggs
• O membro mais importante da X-Force
• Valores da família Deadpool: elenco de personagens
• David Leitch, não Lynch: a direção de Deadpool 2
• Role com os socos: ação e proezas
• O experimento Deadpool na prisão
• Chadrez
• Bombado e sexy
• Monólogo de 3 minutos
• Comentário de Ryan Reynolds, David Leitch, Rhett Reese e Paul Wernick
• Saco de risada de Deadpool 2
• Fotografias

Sobre Twentieth Century Fox Home Entertainment: A Twentieth Century Fox Home Entertainment, LLC (TCFHE) é uma reconhecida líder global do setor e uma subsidiária da Twentieth Century Fox Film. A TCFHE é a empresa mundial de marketing, vendas e distribuição para todos os filmes e programas de televisão da Fox, aquisições e produções originais, assim como todos os parceiros de distribuição de DVD, Blu-ray ™, 4K Ultra HD, Digital e VOD (vídeo-em-vídeo). exigem. Todos os anos, a TCFHE apresenta centenas de produtos novos e recém-aprimorados, que atendem a lojas de varejo e lojas digitais em todo o mundo.



quinta-feira, 15 de novembro de 2018

.: "O Sétimo Guardião": a verdade por trás de Aguinaldo Silva e Dias Gomes


Por André Araújo*, em outubro de 2018.

Dias Gomes inovou a linguagem da teledramaturgia. Isso todo mundo sabe. Não que fosse um gênio, mas sim um homem de muito talento, dono de um estilo único e diferente que, sob sua inteligência, encantou a todos; mas como todos os outros escritores, seguia sempre a mesma linha e quando uma novela sua estava para estrear, já se sabia que teríamos Paulo Gracindo, adversários políticos, beatas sedentas por sexo, muita safadeza no meio de uma penca de adultérios e humor ácido, cheio de “recado” (indiretas) aos censores de sua época. 

Eram assim as novelas do criador de “O Bem- Amado” e, como todos sabem, chamava mesmo a atenção, mesmo que às avessas, uma vez que nem todas as tramas escritas por ele tiveram esse sucesso todo de audiência. Dias era um visionário e seu texto era de arrepiar, mas não chegou a ser um sucessivo autor de sucessos. Vi algumas de suas obras e me encantei por “Roque Santeiro” (TV Globo, 1985/1986) que, na realidade, atingiu seu auge quando caiu nas mãos de Aguinaldo Silva, causando uma ciumeira em seu criador, o que fez com que Dias exigisse ele mesmo concluir sua história. 


Intrigas à parte, os telespectadores viriam a conhecer o lado autor (solo) de novelas do Sr. Aguinaldo Silva (já li algumas notas onde ele se diz o melhor no gênero!) com a trama de “O Outro”, novela protagonizada por Francisco Cuoco, que a mesma Rede Globo levou ao ar entre março e outubro de 1987, sendo substituída por “Mandala”, outra obra de Dias Gomes, mas que foi escrita por Marcílio Moraes, que levou a trama de Jocasta ( “Minha Deusa” Vera Fischer) sem a interferência do Dias, talvez pelo fracasso da trama, segundo revistas da época. 

Enfim, Aguinaldo Silva não bombou com sua novela “O Outro”, como todos sabem; assim como todos sabem também que da história dos homens idênticos só se salvou mesmo a trilha sonora internacional, que bateu todos os recordes de vendagens. A novela era insossa e andava em círculos. Em 1987, segundo diziam, novela boa era “Corpo Santo”, na Rede Manchete, que estreara um semana após o início da história protagonizada pelo velho Cuoco (disseram que o ator estava tão canastrão que conseguira ressuscitar o “Carlão”, personagem central de "Pecado Capital", de Janete Clair, exibida 11 anos antes!). A bem da verdade, quem viu as duas novelas teve essa sensação de “interpretação requentada"!).

Aguinaldo Silva não foi o grande nome da teledramaturgia com sua novela “O Outro”, mas se saiu muito bem em 1989, quando adaptou o livro “Tieta do Agreste”, de Jorge Amado, para a TV. E “Tieta” foi mesmo a grande novela de 1989, mas era uma adaptação, e nessa nova viagem, Aguinaldo juntou a genialidade da trama do velho baiano Jorge com alguma coisa que Dias Gomes já nos apresentara em outras obras. Eu, inclusive, quando vi a tal de “mulher de branco” atacando os homens em Santana do Agreste, cidade onde se desenrolava o enredo de “Tieta”, me perguntei: “É novela do Dias Gomes?”. Que mistura! Mas deu certo! 


No Brasil inteiro a história tornara-se popular e o autor Aguinaldo Silva recebeu todos os louros. Quase três anos depois, o auto retoma ao horário nobre (ele se orgulha de nunca ter escrito novela para outro horário!) com “Pedra Sobre Pedra”, e lá estava o velho Dias Gomes incutido na história que se passava em “Resplendor”... Daí por diante, se a novela do Aguinaldo era de cunho, digamos, rural, o autor voltava a beber na fonte do criador de "Roque Santeiro" e o sucesso popular era certeiro! 

Aguinaldo Silva, totalmente autoral, fez novelas ótimas, como “Senhora do Destino”, “Duas Caras” e “Império”... E no último dia 12 de novembro (2018!), voltou ao ar com o velho estilo copiado das tramas de Dias Gomes... Mas será “O Sétimo Guardião” uma história de terror no horário mais nobre da televisão brasileira?... Não sei dizer; mas li que a audiência da estreia ficou aquém do esperado... Que o autor tenha desejado fazer uma novela longe da realidade que temos visto nos últimos anos, mas que o primeiro capítulo não empolgou... não há como negar.

Ainda assim, boa sorte ao autor. Ainda faltam 170 capítulos!... Que venha a aceitação do público e muito anunciante disposto a faturar em cima de mais um sucesso com a assinatura do melhor autor de novelas (?) de todos os tempos! — com Well D'Marques e Auxi Carvalho.


*André Araújo é um apaixonado por telenovelas. Tanto que ele escreve algumas por aí e publica pela internet, arrebatando fãs e distribuindo inspiração. Da cabeça dele já saíram grandes personagens. Entre as novelas virtuais, é autor de "Uma Vez Na Vida! e "Flor de Cera".

.: Nos labirintos da vida, meu pai se perdeu. Uma crônica da alma

Por: Everson Araujo Nauroski


Uma das histórias mais famosas envolvendo um labirinto é a de Teseu, herói da mitologia grega que conseguiu matar o Minotauro, monstro metade homem, metade touro. Teseu só consegui escapar do labirinto com a ajuda da princesa Ariadne, que lhe deu um novelo de lã para marcar o caminho de volta.

O sentido alegórico desse relato mítico nos ajuda a pensar sobre nossas próprias prisões e monstros que nos assombram, como a história de José, que ficou aprisionado por muitos anos em correntes de culpa, dor e mágoa.

Filho caçula numa família de cinco irmãos e três irmãs, José buscava o afeto e reconhecimento de seu progenitor, que era um homem duro e ríspido. Assim, buscou seguir os passos do pai, entrou para o exército aos 18 anos e serviu com destaque na cavalaria, como soldado de elite.

O tempo passou e, com muitas saudades de casa, recebeu a notícia de que seu pai havia distribuído as terras da família entre seus irmãos, mas José ficou de fora da divisão da herança. Inconformado com a notícia, pediu baixa e partiu para a cidade-natal, somente para pegar suas coisas e se despedir de sua mãe.

Dormiu uma única noite em casa, sem que viesse a conversar com seu pai. De manhã, disse adeus a sua mãe e saiu antes do sol nascer. Caminhou vários quilômetros amargurado em seus pensamentos. Uma conclusão terrível foi se alojando em sua mente. “Se meu pai não me achou digno de sua herança, a culpa deve ser minha’’, pensou.

Desde que José fora embora de casa, ao ser deserdado pelo pai, viu nascer duas chagas em sua alma, a culpa e a mágoa. Sentimentos fortes e negativos que, ao longo de sua vida, funcionaram como um imã a atrair frustração, medo e derrota.

O labirinto em que José se meteu era denso e profundo, ecoando suas memórias mais dolorosas, como a rejeição sofrida na juventude pelo pai que tanto admirava e queria imitar, e pela traição de seus irmãos, que não defenderam sua herança. Um sofrimento que muito cedo passou a ser amainado pelo jogo e pelo álcool. Com o tempo, José se tornou um especialista em perder e um alcoólatra inveterado. Esses padrões nocivos de autossabotagem arruinaram sua vida e levaram sofrimento e privações para sua família.

Sob o peso da tradição e da religião, a esposa de José, que na juventude foi considerada “a moça mais bonita da cidade”, se manteve fiel ao casamento. Mesmo infeliz, suportou a bebida, o jogo e as agressões. Depois de muito tempo, só conseguia sentir pena de seu marido. E ela, que também vagava em seu próprio labirinto, ficou aprisionada em seus próprios padrões mentais até que, finalmente, a morte de seu marido a libertou.

Ao fim de sua vida, com apenas 54 anos, José estava destruído em sua estima e saúde. Nada havia restado daquele jovem corajoso e destemido, dos impressionantes treinos de guerra na cavalaria. Por muitos anos, sua única ocupação foi ser ajudante de pedreiro sobrevivendo com um baixo salário. Após anos de esforço e sacrifício, sua família conseguiu uma casa própria. Um belo dia, felizes pela conquista, os filhos de José o convidaram para construir o muro de sua casa, ao que ele respondeu visivelmente envergonhado: “eu não sei”. Os efeitos de sua alma aprisionada afetaram também sua autoconfiança e capacidade cognitiva.

A principal lição dessa pequena crônica é que os sentimentos negativos são um convite à escuridão da alma. O novelo de lã que libertaria José de seu labirinto de ressentimentos poderia ter sido a conversa sincera e amorosa entre pai e filho que, infelizmente, nunca aconteceu.

Autor: Everson Araujo Nauroski é filósofo, cientista social, coordena o curso de Sociologia da Uninter e também atua como consultor e palestrante.

.: Exposição de arte com tecnologia e invenções no Sesc Carmo

A mostra reúne 13 artistas nacionais e internacionais que usam aparatos tecnológicos e objetos para desenvolver engenhocas e propor novas possibilidades de aproveitamento de materiais. A exibição já passou pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais, agora chega em São Paulo

Foto: Patrick Lydon

Traquitanas, invenções, improvisos, subversão das funções dos objetos. Obras nada convencionais de artistas-inventores são os ingredientes principais da exposição Maquinações – Artistas, Máquinas e a invenção do cotidiano, que abre no dia 22 de novembro, das 19h às 20h30, no Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc Carmo. Com curadoria de Fred Paulino, a mostra fica de 23 de novembro a 14 de fevereiro de 2019, segundas a sextas, das 9h30 às 19h30.

A abertura da exposição conta com a performance Corpo Utópico, do cineasta Neville D’Almeida, em parceria com sua filha Sophia S.A. e com a artista mineira Juliana Porfírio. Trata-se de uma intervenção espacial, audiovisual, interativa e sensorial. Com trilha sonora e projeções digital e laser, realizada a partir de uma vestimenta eletrônica que é munida por uma câmera e um monitor, que filma e reproduz as pessoas e as situações ao redor.

Na mostra, 13 artistas e coletivos brasileiros e estrangeiros apresentam seus trabalhos, apostando mais na interação do que na interatividade, no analógico sobre o digital, na reutilização em vez do consumo, e em soluções e técnicas acessíveis em contraponto às complexidades contemporâneas.

Os nomes vão dos veteranos suíços Peter Fischli e David Weiss, passando pela mexicana Azucena Losana, os consagrados Guto Lacaz e Abraham Palatnik, ao lado de Coletivo Armatoste, Daniel Herthel, Ganso, Juliana Porfírio e Neville d´Almeida, Milton Marques, Motta/Lima, Paulo Nenflídio, Sara Lana e Zaven Paré.

“Tenho interesse em investigar a relação dos artistas com a criação de aparatos técnicos, com uma proposta de arte eletrônica que tenha a marca do improviso, da precariedade, do despojamento e do reuso de materiais”, explica o curador.

Fred Paulino é designer e idealizador do conceito de Gambiologia (“ciência da gambiarra”), Maquinações reflete sobre a criação e operação de máquinas por artistas que são inventores de engenhocas e atuam na intersecção entre arte, ciência, tecnologia e vida. São criadores que transformam seus ateliês em oficinas, suas oficinas em laboratórios, seus laboratórios em extensão da vida.

“Teremos a ousadia de fazer uma exposição de arte e tecnologia que não conta com nenhum computador na galeria. Independentemente da mídia utilizada, me interessa uma arte que seja sensível, esteticamente propositiva e, mesmo assim, suscite questões políticas, tecnológicas e sociais”, enfatiza Fred Paulino.

Serviço:
Maquinações
Artistas, Máquinas e a invenção do cotidiano
22 de novembro, das 19h às 20h30
23 de novembro a 14 de fevereiro de 2019,
segundas a sextas, das 9h30 às 19h30
Espaço de Tecnologias e Artes
SESC Carmo
Rua do Carmo, 147 – Centro
Horário de funcionamento: De segunda a sexta, das 9h às 20h.
Telefone: (11) 3111-7000
Redes Sociais
Site: sescsp.org.br/unidades/1_CARMO
Facebook: facebook.com/search/top/?q=sesc%20carmo

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