segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

.: Resumo do 174º ao 178º capítulo de "As Aventuras de Poliana", do SBT

As Aventuras de Poliana
Resumo dos Capítulos 174 a 178 (14.01 a 18.01)

 Claudia pede Durval em namoro. Crédito da foto: Lourival Ribeiro/ Gabriel Cardoso - SBT


Capítulo 174, segunda-feira, 14 de janeiro
Sérgio e Joana dão uma bronca em Mário pela invasão na casa de Sr. Pendleton com o drone. Poliana vai à casa de Sr. Pendleton e ele a aconselha sobre propostas para o grêmio da escola. Afonso faz uma bela declaração de amor para Luísa. Lorena brinca com Mirian (seu novo inseto) escondida na escola. Claudia procura Durval na padaria e pergunta o que ele acha de um relacionamento sério. Marcelo convida Lorena para dar uma aula especial junto com ele. Os capangas de Rato dão um “susto” em Iuri. Lorena fica feliz por ter participado da aula de Marcelo. A apresentação das chapas para a eleição do grêmio se inicia. A chapa "Universo Jovem" conta com Gabriela, Brenda, Luca, Filipa, Yasmin e Éric. Já a chapa "Contente" conta com Mirela, Raquel, João, Kessya, Poliana, Guilherme e Luigi. Afonso faz um alarme caseiro para a casa de Luísa. Uma pessoa entra na casa e o sino do alarme toca. Há uma discussão séria na chapa Contente e Guilherme ameaça deixá-la. Nadine, Sérgio e Joana discutem na O11O. João faz dupla com Paola na aula de música e Poliana e Éric ficam enciumados. Brenda acusa Mirela de ser uma candidata corrupta por prometer a rádio do grêmio de volta à escola e, provavelmente, não poder cumprir.
  
Capítulo 175, terça-feira, 15 de janeiro
Éric joga o violão de João no chão e o quebra. Sophie sugere que Iuri se afaste de Nanci. João, Éric e Paola vão parar na coordenação da escola. Mário, Benício, Gael e Lorena analisam as filmagens do drone e têm a impressão de enxergarem a sombra de uma "criança" na sala de Sr. Pendleton. Na coordenação, Paola diz para Helô que João agiu corretamente. Éric fica furioso e diz que "isso não vai ficar assim". Débora culpa João por brigar na escola e Marcelo defende o menino. Poliana conversa com Antônio sobre a situação de João na escola. Afonso convida Luísa para sair e ela diz que teme ficar fora de casa. Mário, Gael, Benício e Lorena criam teorias para tentarem entender o porquê tem uma "criança" na casa de Sr. Pendleton e iniciam uma nova missão. Marcelo, João e Feijão brincam de guerra de almofadas em casa e Débora fica furiosa. De longe, Lorena, Mário, Gael e Benício observam a casa de Sr. Pendleton e acabam vendo um pacote misterioso sendo retirado de lá. Ruth diz para Mirela que não há a possibilidade de reativar a rádio da escola. Afonso conta para Durval que vai pedir a Luísa em namoro em um encontro na padaria. Débora tenta se desculpar com Marcelo. Luísa recebe um envelope com um convite romântico de Afonso. João diz para Poliana parar de incentivar Afonso e Luísa ficarem juntos, pois Marcelo é seu verdadeiro amor. As crianças seguem o furgão que saiu da casa de Sr. Pendleton e confrontam o homem que retira o pacote misterioso do veículo. Luca Tuber diz para Mirela que saiu da chapa "Universo Jovem" e pede para ela deixá-lo entrar na chapa "Contente". 

                                                                                                            Capítulo 176, quarta-feira, 16 janeiro          
Gael, Benício, Lorena e Mário descobrem que o pacote é, na verdade, um tapete que foi levado para lavar. Mirela diz que tentará convencer a chapa Contente a aceitar Luca Tuber. Luísa diz que não aceitará o convite de Afonso. Poliana tem uma ideia para que o encontro aconteça. Cláudia, Durval, Joana e Sérgio vão à escola para tentar descobrir o porquê seus filhos mataram aula. Sem saber que o encontro não será mais lá, João leva Marcelo à padaria e diz que ele não pode deixar Afonso pedir Luísa em namoro. Enquanto isso, Afonso e Poliana preparam um encontro romântico em casa. Luísa aceita o pedido de namoro. Marcelo diz para João que as pessoas têm direito de namorar quem elas quiserem, e não tentará impedir Luísa e Afonso. Nanci conta para Poliana e Antônio que Luísa e Afonso estão namorando. Nanci se encontra com Iuri na padaria e ele conta para ela sobre a tentativa de assalto que sofreu, dizendo que está desconfiado de Waldisney. Claudia e Joana vão visitar Luísa e ela conta a novidade às amigas. Débora dá uma bronca em João enquanto Marcelo não está em casa. Durval convida Claudia para jantar na padaria. Afonso provoca Marcelo contando que está namorando com Luísa. Iuri conta para Sophie que não deixará de ver Nanci por conta de Waldisney. Mirela e Luca Tuber se encontram para conversar sobre a entrada dele na chapa Contente.

Capítulo 177, quinta-feira, 17 janeiro
Roger fica furioso com a presença de Verônica no escritório (que foi tentar recrutar novas integrantes para seu comitê). Filipa planeja um plano contra Poliana. Nadine diz para Verônica que quer saber mais sobre o Comitê do Laço Pink, pois está interessada em fazer parte dele. Luca pede para fazer dupla com Mirela na aula de Iuri e Raquel começa a desconfiar. Brenda e Gabriela, de longe, tiram sarro de Mirela por ela estar caindo no plano de Luca. Débora enaltece Filipa na aula de dança e tenta desanimar Poliana sobre seu desempenho. Filipa inicia seu plano contra Poliana e o Mural do Contente. Nanci procura Waldisney na O11O para confrontá-lo sobre a ameaça que Iuri sofreu. Ele inverte o jogo e Nanci fica com pena dele. Poliana conta para João, Éric e Kessya que Filipa vai em sua casa ensiná-la a melhorar suas habilidades na dança. Afonso aconselha Durval a pedir Claudia em Namoro. Filipa destrata Nanci. Poliana, Yasmin e Filipa começam o ensaio. Glória convida Raquel para ir até sua galeria. Filipa pede para Yasmin tirar foto de todo mundo que está no Mural do Contente. Escondida, Filipa aumenta a temperatura do forno para o bolo de Nanci queimar. Glória convida Guilherme para ir à galeria, sem Raquel saber, para armar um encontro entre eles. Nadine vai até a reunião do CLP. Nanci se encontra com Iuri na padaria e Waldisney chega chorando. Gael, Benício, Lorena e Mário continuam espionando a casa de Sr. Pendleton. Waldisney diz para Nanci que está com uma doença terminal e ela acredita. Sr. Pendleton chega em casa e percebe a presença das crianças. Claudia pede Durval em namoro.

Capítulo 178, sexta-feira, 18 janeiro
Sr. Pendleton tenta descobrir o porquê as crianças estavam espionando sua casa, ouvindo sobre o suposto vulto da “criança” em um áudio gravado. Durval gagueja diante do pedido de namoro, mas o aceita. Desconfiada, Luísa pergunta para Poliana por que Filipa tinha ido visitá-la. Filipa conta para Yasmin o plano que armou contra Poliana. Luca Tuber procura Mirela na padaria e questiona se ele poderá ou não integrar a chapa Contente. Raquel chega e diz para Mirela que ela não deveria confiar em Luca. João recebe um novo violão de Éric, enviado por Marcelo. Mirela conta para Branca que aceitou Luca na chapa sem que os outros integrantes fiquem sabendo e pede conselhos. Durval e Claudia convidam todos os seus filhos para jantarem com eles e aproveitam para revelar oficialmente sobre o namoro. Waldisney vai até a casa de Nanci com a desculpa de estar doente, e ela o recebe. Raquel, Lorena, Yasmin, Benício e Gael se revoltam com a notícia. Fernanda conversa pela internet com Lorena sobre o namoro de Durval. Filipa faz uma réplica do Mural do Contente e diz para a sala toda que Poliana quer controlar a vida de todos e, na verdade, é uma manipuladora. Gabriela e Brenda contam para todos que a promessa de Mirela sobre a rádio é falsa. Poliana, desesperada, tenta se explicar para a sala. Kessya e João defendem a amiga.

“As Aventuras de Poliana” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h50, no SBT. Site oficial da trama: sbt.com.br/asaventurasdepoliana

.: Protagonista de "Malhação", Luellem de Castro se lança como cantora


Aos 23 anos, chegou a hora de Luellem de Castro ter sua primeira protagonista na TV. Interpretando a mãe solteira Talíssia em "Malhação - Vidas Brasileiras", a atriz e agora cantora deu mais um passo ao lançar o single da canção "Menina Hareboa", que fala da relação da empregada doméstica com a filha da patroa.

"Comecei aos sete anos, fazendo algumas participações no cinema. Meu primeiro personagem na TV foi justamente em 'Malhação Sonhos', onde interpretava a Ana Flor", lembra a atriz,nascida e criada em Jardim Gramacho, Duque da Caxias. O retorno ao produto onde ficou conhecida pelo grande público está tendo um sabor especial. "Talíssia é uma menina comum e, pra mim,isso é o mais interessante, porque ela se mostra uma pessoa possível: periférica, mãe solteira e religiosa, características que a obrigaram a amadurecer muito cedo. Interpretá-la tem sido uma experiência incrível por muitos motivos, mas, principalmente, pelos feedbacks. É muito interessante representar o papel de uma pessoa real", analisa.

A recente incursão profissional na música contou com a parceria do Mangolab, que apresenta o projeto Menina Hareboa, sendo responsáveis pela produção do single e clipe. Já no mundo artístico, Luellem ate debutou - são 16 anos na carreira de atriz. E, embora seja seu primeiro show para um grande público, a veia musical também possui bons números, contabilizando mais de 30 composições.

"Eu escrevia músicas sobre diversos assuntos, mas falar sobre privilégios é uma constante na minha realidade. Cantar, mesmo, eu comecei há pouco tempo –aproximadamente dois anos. Mas pra mim é muito natural, simplesmente acontece", explica a jovem, que até então vinha fazendo shows tendo como plateia apenas os amigos. "Não sei o que as pessoas podem esperar, acho que o que temos de melhor pra oferecer é a nossa vivência, mesmo. É uma banda divertida e potente", revela.

E para quem acha que a rotina da jovem está atribulada, vem mais novidade por aí. "Eu integro a banda 'Nós Somos', e com ela lançaremos em breve mais singles e clipes. Além disto, estou começando a escrever um livro e participo do Teatro de Afeto, que é meu grupo de teatro. Com eles estou ensaiando a peça 'Como nascem as Oliveiras', que estreia em Janeiro", finaliza.

Confira a versão acústica da música "Menina Hareboa": 

.: "Humanos", uma antologia das maiores burradas humanas da História

Ex-diretor do BuzFeed inglês conduz o leitor pelos mais catastróficos fracassos da nossa espécie no bem-humorado "Humanos".

 A árvore mais famosa e isolada do planeta, localizada no deserto do Saara, foi derrubada em 1973 por um motorista bêbado.  Uma das pirâmides maias foi destruída em 2013 por operários que estavam precisando de cascalho pra construir uma estrada. 

Para conter uma praga em Nova Dhéli, o governo britânico ofereceu recompensa por cobras mortas. O efeito foi justamente o contrário. As pessoas começaram a criá-las para receber o dinheiro. Estas são alguns dos infortúnios contados no livro “Humanos, Uma Breve História de Como F*demos com Tudo”.

Desde descobertas da ciência, desastres ambientais a imbróglios diplomáticos, Phillips destaca nossa capacidade de causar problemas, apesar de sermos vencedores na cadeia alimentar evolutiva.

No começo do livro, o autor faz um passeio pelo nosso cérebro e mostra como nossas  tentativas de entender o mundo acabam nos confundindo e nos levando a tomar decisões muito ruins. Em seguida, ele se debruça sobre temas ligados ao meio ambiente e chama atenção para o nosso fracasso na hora de tentar controlar a natureza, como quando autoridades soviéticas desviaram dois rios para cultivar algodão no deserto.

Ironizando a gestão de Donald Trump, Philips nomeou um dos capítulos de O guia da diplomacia para idiotas e/ou para o atual presidente dos Estados Unidos, que fala sobre as estratégias para entrar em contato com culturas diferentes de forma elegante.

Ao falar sobre guerras, o livro analisa curiosidades que resultaram delas, incluindo o exército que conseguiu perder uma batalha na qual os adversários nem apareceram e os planos de ataque que esqueceram de considerar a existência de fusos horários. “Humanos, Uma Breve História de Como F*demos com Tudo” já está nas livrarias.

Trecho:

“Independentemente do que nos aguarda no futuro ou das surpreendentes mudanças que ocorram no próximo ano, na próxima década ou no próximo século, é provável que a gente continue fazendo as mesmas coisas. Vamos culpar outras pessoas por nossos problemas e criar mundos fantásticos e elaborados para não termos que encarar nossos pecados. Vamos nos voltar para líderes populistas após crises econômicas. Vamos fazer de tudo por dinheiro. Vamos sucumbir ao pensamento de grupo, a surtos, ao viés de confirmação. Vamos dizer a nós mesmos que nossos planos são ótimos e que nada vai dar errado. Ou...talvez não. Talvez seja o momento na história em que mudaremos e começaremos a aprender com o passado.”

Tom Phillips é jornalista e humorista e mora em Londres. Ele foi diretor editorial do BuzzFeed UK, onde dividia seu tempo entre escrever matérias muito sérias sobre questões importantes e fazer piadas. Durante sua carreira, Tom participou, por um período brevíssimo, de um famoso grupo de comédia, trabalhou na televisão e no Parlamento, onde lançou um jornal malsucedido. Ele estudou arqueologia e antropologia, e história e filosofia da ciência em Cambridge, e foi uma ótima surpresa usar as coisas que aprendeu neste livro.

"Humanos" ("Humans")
Tom Phillips
Tradução de Carolina Simmer
196 páginas
R$ 44,90
Editora BestSeller |Grupo Editorial Record

.: Flávio Renegado comemora 10 anos de carreira com relançamento


Rapper mineiro apresenta releitura da capa do disco "Do Oiapoque a Nova York" e lança o trabalho em vinil e nas plataformas digitais

O rapper Flávio Renegado comemora 10 anos de trajetória na cena musical, tendo como marco o dia 29 de outubro, data que marca o lançamento do seu primeiro disco, "Do Oiapoque a Nova York", lançado de forma independente em 2008 e que vendeu mais de 20 mil cópias e o levou para turnê internacional por Cuba, França, Inglaterra, Espanha, Estocolmo, Amsterdã, Austrália e Estados Unidos, onde fez um show memorável no Central Park, em Nova York, além de percorrer dezenas de cidades brasileiras, somando um total de 148 shows em dois anos de tour. 

Para celebrar este marco, o artista fez o relançamento do disco em vinil e nas demais plataformas digitais, que até então não disponibilizaram o trabalho. Disco seminal da música brasileira contemporânea, "Do Oiapoque a Nova York", obra que se mantém atual e provocativa, será relançada com direito a releitura da capa realizada pela dupla Denis Leroy e Leonardo Cesario, os mesmos que realizaram a primeira edição em 2008. As fotos da capa e divulgação são assinadas por Marcio Rodrigues. E de surpresa, Flávio com sua inquietude, nos apresenta a cantora e sambista Manu Dias, interpretando "Meu Canto", como fez há 10 anos, revelando a cantora Aline Calixto.

Produzido por Daniel Ganjaman, e pré-produzido por Flávio e o Mestre Gil Amândio, Do Oiapoque a Nova York e Flávio são considerados, no rap, como um dos primeiros artistas e trabalhos, a misturar ritmos brasileiros e formação clássica de banda de rock. Pode-se dizer que Flávio saí da zona de conforto e arrisca e com sua inquietude o CD de estreia levou Flávio aos quatro cantos do mundo.

Beats calibrados, nas 13 faixas do álbum, percebemos a construção subjetiva de um artista — ou, antes disso, de um morador do Alto do Vera Cruz — em busca de sua identidade (múltipla que seja) e da própria sobrevivência, à revelia das dificuldades impostas pelo mundo e pelas circunstâncias. É um canto torto, feito faca, que envolve um lirismo urbano próprio do rap e do hip hop, mas flerta com a ancestralidade africana e com a estética afrofuturista, extraindo das questões sociais e raciais uma poesia de afronta e empoderamento.

A obra reflete uma característica intrínseca à obra de Flávio Renegado: o hip hop atravessado por diversas influências musicais. As parcerias do disco apontam para o seu labirinto de sonoridades e ecos musicais: do hip hop paulista vieram Funk Buia (Z'Africa Brasil) e Max B.O; da MPB mineira, Aline Calixto e Júlia Ribas; e da música latino-americana os cubanos Alayo, que vieram ao Brasil especialmente para gravar o disco, e Cubanito, que reside em BH. A obra conta ainda com a participação da delicadeza das Meninas de Sinhá, vindas da comunidade do Alto Vera Cruz.

O cantor iniciará uma turnê comemorativa que passará por São Paulo, com a participação especial do seu amigo Simoninha, duas datas no Rio de Janeiro, com dividindo palco com João Cavalcante e Pretinho da Serrinha, Brasília e, claro, sua terra natal, Belo Horizonte, no festival Somos Todos Black.

O mundo é esse lugar lindo, porém difícil. Mas o que se faz com isso? Como ultrapassar as condições desiguais que submete a tantos? Como desalojar-se do medo, da miséria e das opressões que ordenam muitas das vidas. Se a pergunta for dirigida ao cantor e compositor Flávio Renegado, a provável resposta será: — É com amor e com arte!

Este mineiro, nascido no Alto Vera Cruz, periferia de Belo Horizonte (MG), é um artista iluminado pelas luzes da favela. Foi aos 15 anos que começou a exercer suas rimas, ao mesmo tempo em que deu início à sua atuação em movimentos sociais. Esses dois gestos — a estética e a política — definem até o hoje a vida e o trabalho de Flávio Renegado. Em 1997, foi um dos fundadores do seu grupo de rap e em 2007 fez seu primeiro show solo, e o sucesso de público o incentivou a cair na estrada com seu trabalho solo.

Veio, então, o seu disco de estreia, inigualável em sua carpintaria artística, um marco da música mineira, "Do Oiapoque a Nova York". E o primeiro grande reconhecimento de seu trabalho, com o prêmio Hutúz, o maior do gênero hip hop na América Latina, nas categorias "Artista Revelação" e "Melhor Site".

"Do Oiapoque a Nova York" é um trabalho inquieto, vivo, dançante — e convoca os corpos para o prazer e para a luta. É hora de comemorar uma década do primeiro grande passo de uma carreira cheia de grandes conquistas por parte um artista engenhoso e perspicaz, cuja voz é a de um guerreiro em tempos de guerra.

Flávio já prepara seu próximo projeto especial que faz parte desta comemoração pra abril do próximo ano, logo após o carnaval, a sua Suíte Masai, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, trazendo ineditismo para o hip hop, misturando rap e o erudito, o mano e os maestro.

.: Lina Tâmega Peixoto: uma grande escritora da literatura brasileira


Por Alexandra Vieira de Almeida, Escritora e Doutora em Literatura Comparada (UERJ), em janeiro de 2019.

Historicamente, as mulheres presentes na literatura brasileira sempre contribuíram enormemente para a cultura do país. Uma delas é Lina Tâmega Peixoto. Ela consegue se apresentar ao leitor sempre como uma escritora múltipla e vivaz. Exemplo disso é o seu último livro ‘Entre desertos’.

A obra consegue colocar as letras em sua mudez original, desabotoando as palavras para fazer nascer a unicidade entre verbo e silêncio. Em “Os Nomes da Vida”, temos o verso: “Vivo do que pertence à argúcia do sentir”. O sentir mais do que o pensar dedilha este canto “esvaziante” do sentido, faz a poeta enxergar entre desertos, o que se encontra entre vazios escaldantes.

Essa capacidade única vem de toda experiência de uma excelente vida acadêmica. Nascida em Cataguases (MG) e considerada uma verdadeira dama da literatura nacional, Lina é consagrada e elogiada por importantes nomes da nossa literatura. Intensamente poeta e destacada crítica literária, fundou juntamente com Francisco Marcelo Cabral a revista Meia-Pataca (1948-49), importantíssima publicação no cenário nacional da época.

Chegou a assumir o magistério no Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Lá, ministrou disciplinas como Teoria Literária e Língua Portuguesa. Sua fortuna crítica é admirável. Como exemplo, temos a opinião de um dos mais respeitáveis poetas do país, Carlos Drummond de Andrade. Comentando sobre o livro "Entretempo" (1983), ele disse: “Ela contém a dose de mistério essencial à boa criação lírica e, ao mesmo tempo, é documento de rara sensibilidade humana”.

Realiza pesquisas em Lisboa sobre as raízes do lirismo peninsular, dando como resultado em várias vertentes de estudos literários. Destacam-se, neste momento, pesquisas sobre a poesia de Cecília Meireles. Professora, poeta e crítica de literatura, tem artigos, ensaios críticos e poemas publicados em jornais e revistas do país e de Portugal. Participa de inúmeras antologias poéticas. É membro fundador da Associação Nacional de Escritores (ANE) e pertence à Academia de Letras do Brasil e ao PEN Clube do Brasil (RJ). Como pesquisa recente dela em crítica literária, temos: “O simbolismo imaginário e o devaneio amoroso na poesia de Maria Braga Horta”, em Revista da Academia Mineira de Letras, volume LXXXIV, 2016.

Toda essa vivência - o magistério, a pesquisa, a crítica e a literatura – é transmitida em suas obras, traçando o caminho da beleza inaugural por meio das páginas de suas obras. É uma autora que domina a arte da palavra em várias vertentes. Dessa forma, Lina Tâmega Peixoto, nome literário de Lina Tâmega Peixoto Del Peloso, é uma mestra das letras que tece com encanto a rede das palavras.

.: Educação: a única saída para criarmos um país inovador

Por Alexandre Pierro

A inovação é hoje uma das principais ferramentas de crescimento, tanto de empresas quanto de nações. Inovar se tornou a chave para expandir o mindset de empresários de maneira a enxergar novas saídas para antigos problemas e, sobretudo, driblar as crises locais e mundiais.

A economia nunca dependeu tanto de um modo de pensar inovador. Entretanto, inovar depende muito mais das pessoas do que de tecnologias, como dita nosso preconceito natural. É por isso que, mesmo investindo em processos e tecnologias, ainda é preciso dar um passo importante rumo ao investimento em capital humano.

Em um país onde a educação é um problema constante, o Brasil está ficando para trás em inovação justamente porque falta ao brasileiro um espírito de eterno estudante, antes do espírito do arrojado empreendedor. Inovar demanda se atualizar, estar em constante movimento de aprendizado, deixando a mente fértil para receber ideias novas.

Trabalhador o brasileiro sempre foi. Porém, a nutrição de conhecimentos e pensamentos inovadores ainda é fraca, porque temos péssimos incentivos ao aprendizado. Isso se reflete até mesmo nos cursos disponíveis em universidades. Até existem formações, mas elas são poucas, nem sempre bem certificadas, e quase sempre falta um guia direcional para o estudante se desenvolver em inovação.

Não existe mudança de paradigma sem capacitação de gente. Mudar milhares de processos não vai adiantar nada se a mente de quem movimenta a empresa não mudar. Inclusive, se atualizar nem sempre é fazer uma nova faculdade. Cursos livres, ler livros, buscar especializações, programas de inovação, é até mais importante que as velhas formas de estudar.

Nós ainda acreditamos que, ao completar uma faculdade, está tudo resolvido e que agora só é preciso trabalhar até se aposentar. Mas, as coisas não são mais assim. É preciso mudar esse jeito de ver o estudo: como uma etapa chata a ser vencida e esquecida.

Assim, investir em capital humano é a saída para as empresas. Porém, antes disso, é preciso investir na mudança de paradigma de aprendizado e educação do brasileiro. Fazer isso demanda tempo e esforço, e com certeza precisa partir de diversas partes: empresas, governo e, acima disso, de cada profissional.

Quando uma empresa busca inovar, ela precisa fazer isso primeiro com seus colaboradores, em seguida em seus processos, e aí sim estar pronta para lidar com novas tecnologias e ideias. É um processo que, se não partir da educação, será apenas uma iniciativa sem seguimento, rasa. Essa é a única maneira efetiva de inovar.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

Sobre a PALAS: É uma consultoria especializada em sistemas de gestão da qualidade para pequenas e médias empresas. Entre os serviços estão auditorias para certificações ISO, projetos Six Sigma, PMBoK, LTA (Laudo Técnico de Avaliação), mapeamento de riscos, melhoria de layouts, aplicação de métodos estatísticos e elaboração de banco de dados para gestão de documentos. Outra área de destaque da PALAS é a de treinamentos. Atualmente, são oferecidos cursos in company sobre gestão de riscos, melhoria/otimização de processos, e de gestão ISO nas certificações de qualidade (ISO 9001), ambiental (ISO 14001), risco (ISO 31000) e saúde e segurança (OHSAS 18001 e ISO 45000). www.gestaopalas.com.br / (11) 9 8654 3449

domingo, 13 de janeiro de 2019

.: Médicos da série "Scrubs" se transformam em adoráveis Pop! Funko

Faça uma visita ao Hospital do Sagrado Coração, onde J.D. e Turk trabalham no melhor do bromance, Dr. Cox provavelmente vai gritar com você que, por sua vez, ainda poderá ouvir Elliot usando a sua palavra ruim favorita (“frick”). 

Mas não se preocupe, você está em boas mãos ... esses médicos têm corações de ouro. Em janeiro, esses personagens da série "Scrubs" chegam em personagens Pop! Funko para apimentar a sua coleção de cabeçudinhos adoráveis.

.: “Casa de Bonecas - Parte 2” em cartaz no Sesc Santo André


Com direção de Regina Galdino e texto do jovem dramaturgo norte-americano Lucas Hnath, a peça narra retorno de Nora Helmer à casa de sua família, quinze anos depois de tê-la abandonado. Foto: Miro

Publicado em 1879, o clássico “Casa de Bonecas”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906) causou polêmica ao questionar as convenções sociais e o casamento enquanto instituição social.

Com dramaturgia do jovem norte-americano Lucas Hnath e direção de Regina Galdino, “Casa de Bonecas – Parte 2” é apresentada no Teatro do Sesc Santo André em duas noites, dias 18 e 19 de janeiro. A tradução é de Marcos Daud, e o elenco é formado por Marília Gabriela, Luciano Chirolli, Eliana Guttman e Clarissa Kiste.

Na “Casa de Bonecas”, de Ibsen, Nora Helmer falsifica uma assinatura do pai e faz, em segredo, um empréstimo para salvar Torvald, seu marido. Mas, quando ele descobre a fraude por causa da chantagem de um agiota, repudia a esposa, humilhando-a e negando que ela continue educando os filhos. O agiota devolve a promissória, salvando os Helmer, mas Nora, desiludida. Com a covardia e hipocrisia de Torvald, ao ver a posição inferior da mulher na sociedade, revolta-se e abandona o marido e três filhos pequenos.

No texto de Lucas Hnath a emblemática personagem Nora, agora uma escritora de sucesso, retorna 15 anos depois ao lar porque precisa oficializar o divórcio com Torvald. Popular por defender causas feministas, ela está sendo chantageada para negar suas ideias, pois uma mulher casada não poderia ter uma vida independente.

De volta ao núcleo familiar, Nora enfrentará a recriminação da criada, da filha mais nova e do marido por tê-los abandonado e por ter tido a ousadia de escolher o que fazer de sua vida. Diante da cobrança sobre suas responsabilidades de esposa, ela argumenta que o casamento funciona como uma prisão para as mulheres e que o amor deveria ser livre. Mais uma vez ela terá que decidir entre ficar à mercê de mentiras, regras sociais equivocadas e da visão retrógada de seus entes queridos ou assumir sua identidade e lutar por um mundo diferente.

“O jovem autor, Lucas Hnath, desenha os diálogos como se fossem poemas modernos, gráficos, indicando ritmos, sonoridades, pausas, repetições e intenções que dispensam as tradicionais rubricas. O texto ganha uma musicalidade muito particular, e, num misto de comédia e drama, as relações das personagens surgem límpidas e cortantes, sem maniqueísmos. Futuro e passado, utopia e tradição, luminosidade e trevas, opção e necessidade, maturidade e juventude, coragem e medo, casamento e amor livre, são algumas das contradições que o público irá acompanhar nessa trajetória da personagem Nora em busca de sua identidade, negando a sociedade forjada em mentiras”, diz a diretora Regina Galdino.

“Casa de Bonecas – Parte 2”, inédito no Brasil, foi um grande sucesso na Broadway e Lucas Hnath foi indicado ao Prêmio Tony 2017 de Melhor Texto.

"Casa de Bonecas - Parte 2"
Dia 18, sexta-feira, às 21h.
Dia 19, sábado, às 20h.

Ingressos em R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) e R$ 6 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes com Credencial Plena). Disponíveis no Portal Sesc SP a partir de 8 de janeiro, às 12h, e nas Bilheterias da Rede Sesc a partir de 9 de janeiro, às 17h30. Recomendação etária: 14 anos.

Sesc Santo André
Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André
Telefone – (11) 4469-1311
Estacionamento (vagas limitadas): Credencial Plena – R$ 6 |
Outros – R$ 11.

.: Saraiva divulga lista dos livros mais vendidos em 2018


A Saraiva, uma das maiores redes varejistas de educação, cultura e entretenimento, apresenta a lista dos livros mais vendidos de 2018. O levantamento, feito de 1º de janeiro a 12 de dezembro, engloba todas as categorias e considera os títulos comercializados nas lojas físicas da rede e e-commerce.

O fenômeno de vendas "A Sutil Arte de Ligar o Foda-se" lidera a lista dos livros mais vendidos. Definido como um livro de autoajuda foi escrito por Mark Manson e propõe a seus leitores “um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites”.

 A lista apresenta ainda "As Aventuras na Netoland com Luccas Neto", escrito pelo próprio youtuber, entre outros títulos.

Confira lista completa:

1º) "A Sutil Arte de Ligar o Foda-se" (Intrínseca)
Autor: Mark Manson

2º) "As Aventuras na Netoland com Luccas Neto" (Nova Fronteira)
Autor: Luccas Neto

3º) "O Poder da Autorresponsabilidade - A Ferramenta Comprovada que Gera Alta Performance e Resultados em Pouco Tempo" (Gente)
Autor: Paulo Vieira

4º) "O Milagre da Manhã" (Record)
Autor: Hal Elrod

5º) "Seja Foda!" (Buzz Editora Ltda.)
Autor: Caio Carneiro

6º) "O Poder da Ação" (Gente)
Autor: Paulo Vieira

7º) "Felipe Neto - A Vida por Trás das Câmeras" (Nova Fronteira)
Autor: Felipe Neto

8º) "Textos Cruéis Demais Para Serem Lidos Rapidamente" (Globo Livros)
Autor: Coletivo TCD

9º) "O Poder do Hábito" (Companhia das Letras)
Autor: Charles Duhigg

10º) "Propósito" (Sextante)
Autor: Sri Brem Baba

Sobre a Saraiva
A Saraiva, empresa focada em educação, cultura e entretenimento, está presente em todas as fases da vida de seus clientes. A companhia opera por meio do conceito multicanal, que integra lojas físicas, internet e dispositivos móveis, com ampla gama de produtos e serviços. A empresa conduz seus negócios de comércio eletrônico pelo site saraiva.com.br, cuja operação é totalmente integrada à rede de lojas físicas, com presença em todo o território nacional.

.: Bruno Mog: mais de dez anos de carreira e um primeiro disco. Por quê?


O cantor e compositor Bruno Mog lança seu primeiro álbum e investe numa poesia contemporânea. São musicas que misturam MPB com rock ou funk ou..., mas querem falar de sentimentos comuns a todos nós, como amor, solidão, alegria, dor...

Bruno Mog tem mais de dez anos de carreira mas só agora está lançando seu disco. A demora tem um motivo, antes de se mostrar dessa forma mais completa em disco, Bruno quis desenvolver ainda mais sua arte. Por exemplo, além da musica, fez faculdade de Artes Cênicas, pois ele acredita que um artista completo pode ter domínio da sua arte, o que quer expressar com ela e como transpor isso no palco, podendo variar entre realidade e ficção.

Confira “Flores de Outono” : 

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