domingo, 17 de março de 2019

.: "Dogville" encerra temporada Teatro Porto Seguro no dia 31

Foto: Renato Mangolin
Em cartaz no Teatro Porto Seguro, "Dogville" - adaptação teatral do diretor paulistano Zé Henrique de Paula para a obra-prima do cineasta dinamarquês Lars von Trier - encerra a temporada paulistana no dia 31 de março. As sessões acontecem às sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h.

O elenco é formado por Anna Toledo, Bianca Byington, Blota Filho, Chris Couto, Dudu Ejchel, Eric Lenate, Fábio Assunção, Fernanda Couto, Fernanda Thurann, Gustavo Trestini, Lucas Romano, Marcelo Villas Boas, Mel Lisboa, Munir Pedrosa, Rodrigo Caetano e Selma Egrei.

A montagem recebeu indicação ao Prêmio Shell na categoria Melhor Figurino; três indicações ao Prêmio Cesgranrio de Teatro: Melhor Espetáculo, Melhor Atriz com Mel Lisboa e Melhor Figurino com João Pimenta; cinco categorias no Prêmio Botequim Cultural de Teatro: Melhor Espetáculo, Melhor Direção com  Zé Henrique de Paula, Atriz em Papel Coadjuvante com Selma Egrei, Figurino com João Pimenta e Iluminação com Fran Barros, e indicação ao Prêmio APTR para melhor figurino.

A trama se passa na fictícia cidade de Dogville, uma pequena e obscura cidade situada no topo de uma cadeia montanhosa, ao fim de uma estrada sem saída, onde residem poucas famílias formadas por pessoas aparentemente bondosas e acolhedoras, embora vivam em precárias condições de vida. A pacata rotina dos moradores daquele vilarejo é abalada pela chegada inesperada de Grace (Mel Lisboa), uma forasteira misteriosa que procura abrigo para se esconder de um bando de gangsteres.

Recebida por Tom Edison Jr. (Rodrigo Caetano), que, comovido pela sua situação, convence os outros moradores a acolhe-la na cidade, Grace, apesar de afirmar nunca ter trabalhado na vida, decide oferecer seus serviços para as famílias da Dogville em agradecimento pela sua generosidade. Porém, no decorrer da trama, um jogo perverso se instaura entre os moradores da cidade e a bela forasteira: quanto mais ela se doa e expõe a sua fragilidade e a sua bondade, mais os cidadãos de bem exigem e abusam dela, levando a situação a extremos inimagináveis.

A obra faz uma crítica mordaz ao mundo contemporâneo e à sociedade de consumo por meio de uma radiografia precisa da alma humana. “São situações reais e muito próximas de nós, que colocam uma lente de aumento na alma do ser humano. É como se não acreditássemos que aquelas pessoas fossem capazes de explorar essa mulher de forma tão cruel. O filme discute questões muito atuais como a xenofobia, a intolerância e põe em cheque a máxima do sistema capitalista onde, para se obter lucros exorbitantes, é preciso explorar ao máximo o outro, por vezes de formas desumanas”, revela o produtor e idealizador da peça Felipe Lima.

Ainda segundo ele, o filme fala sobre os limites humanos. “Em tempos de intolerância, de exploração é necessário mostrar que, embora o ser humano tenha uma tendência a agir de modo abusivo em determinadas situações, é preciso impor limites. Nem tudo é aceitável, muito menos tolerável. É preciso exercitar a empatia, olhar com atenção para o outro. E que até a bondade excessiva e a resignação podem ser manifestações de arrogância, de paternalismo. Até que ponto você tem que perdoar no outro atitudes e comportamentos pelos quais se puniria?”, explica.

Para o diretor Zé Henrique de Paula, é desafiador transformar o filme de Lars von Trier em uma peça porque a obra já evoca essa estrutura teatral. “Acho que o filme é uma referência muito forte, é icônico e sinônimo de Lars von Trier e daquela linguagem mais teatral. Adotamos o caminho inverso: na peça flertamos com a linguagem cinematográfica, utilizando não somente projeções e videomapping, mas também projetando cenas filmadas ao vivo durante o espetáculo. Como se não bastasse, ainda há os desafios da própria narrativa - o caminho rumo à nossa sombra, nosso lado escuro, nossos sentimentos mais negativos e mesquinhos. Trabalhar isso com os atores envolve muita energia e desprendimento por parte de todo o elenco e equipe”, revela.

Além da linguagem cinematográfica, a montagem flerta com estéticas importantes do teatro e do teatro físico, como de Tadeusz Kantor, Pina Bausch e Dimitris Papaioannou. “A ideia é explorar a secura do texto, a aridez da cidade e a precariedade dos personagens de forma a trazer isso também para o corpo dos atores e os elementos de encenação”, diz o diretor.

“O cenário de Bruno Anselmo (indicado ao Shell por 1984) é uma sucessão de telas, algumas mais translúcidas, outras mais sólidas, algumas verticais e outras colocadas na horizontal (como piso propriamente). Nelas, há projeção (a cargo de Laerte Késsimos) de elementos simbólicos, de texto propriamente dito, de cenas gravadas e de cenas filmadas ao vivo durante a peça. A paleta de cores no geral é acinzentada, com utilização de poucos elementos - há 14 cadeiras que representam cada morador de Dogville. Os figurinos de João Pimenta são atemporais e anacrônicos, em diferentes tonalidades, como se houvesse uma intenção do cinza em se tornar outra cor mais vibrante, mas frustrada essa tentativa”, acrescenta Zé Henrique.

Considerado pela BBC um dos melhores filmes do século 21, o longa-metragem de Lars von Trier, lançado em 2003, foi estrelado por Nicole Kidman, Paul Bettany, Patricia Clarkson, Udo Kier, James Caan, Philip Baker Hall, John Hurt, entre outros. O título ganhou o Prêmio do Cinema Europeu e o Robert Award e foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.

“Lembro-me de ter assistido à 'Dogville' no cinema e de ter me encantado com a sua estética, era totalmente inovadora; uma obra cinematográfica gravada como peça de teatro em um galpão, onde não havia cenário, só algumas mobílias; e as casas eram feitas com riscos de giz no chão. A encenação era totalmente focada no trabalho dos atores”, comenta Lima.

Serviço:
"Dogville"
Até 31 de março  – Sextas e sábados às 21h e domingo às 19h.
Ingressos: Sextas-feiras R$ 80,00 plateia / R$ 50,00 balcão/frisas. Sábados e domingos R$ 90,00 plateia / R$ 60,00 balcão/frisas.
Classificação: 16 anos.
Duração: 100 minutos.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.

Vendas: http://www.tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

sábado, 16 de março de 2019

.:"Batman" de Tim Burton abre temporada 2019 de Clássicos Cinemark


Programação do primeiro semestre inclui ainda "Um Lugar Chamado Nothing Hill", "Alien: O Oitavo Passageiro" e "Os Bons Companheiros". Ingressos já estão à venda.

A Cinemark dá início em março a mais uma temporada de filmes que marcaram época no cinema: os Clássicos Cinemark. A Rede exibirá um filme por mês, cada um com duas sessões (sempre em uma terça-feira e em um sábado). Os ingressos, que variam de R$ 8 a R$ 16, já estão à venda nas bilheterias dos complexos e pelo aplicativo da Rede.

“Batman”, filme de Tim Burton estrelado por Michael Keaton como o Cavaleiro das Trevas e Jack Nicholson como o Coringa, poderá ser visto nos dias 26 e 30 deste mês. O longa, que completa 30 anos em 2019, foi a primeira adaptação feita para o cinema das aventuras do herói mascarado, e fez sucesso pela atmosfera sombria que Burton deu à história.

Em abril – nos dias 16 e 20 – os cinéfilos de carteirinha poderão assistir na Cinemark uma das comédias românticas de maior sucesso dos anos 90: “Um Lugar Chamado Nothing Hill”. Com direção de Roger Mitchell e roteiro de Richard Curtis, o filme traz Julia Roberts como uma atriz de sucesso que se encanta por um atrapalhado livreiro britânico, papel de Hugh Grant.

O terror espacial de “Alien: O Oitavo Passageiro”, com direção de Ridley Scott, chega às telas em 28 de maio e 1º de junho. O filme, lançado há 40 anos, mostra o que acontece em uma nave espacial que retorna a Terra após o pouso em um asteroide. A tripulação, liderada pela personagem de Sigourney Weaver, tenta escapar de um alienígena assassino levado inadvertidamente para dentro da nave por um dos integrantes.

Uma das grandes obras do diretor americano Martin Scorcese, “Os Bons Companheiros” fecha a programação dos Clássicos Cinemark no primeiro semestre, com exibições em 25 e 29 de junho. O longa, que mostra a trajetória de um jovem integrante da máfia italiana na Nova York dos anos de 1950, é estrelado por Ray Liotta, Robert De Niro e Joe Pesci - que ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu desempenho.

Os Clássicos Cinemark serão exibidos em 32 complexos da Cinemark nas cidades de Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Goiânia, Londrina, Mogi das Cruzes, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Caetano, São José dos Campos, São Paulo, Uberlândia, Varginha, Vila Velha e Vitória (a relação dos complexos participantes está disponível abaixo).

Os ingressos podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria dos cinemas participantes. Clientes Cinemark Mania têm 50% de desconto no preço da entrada.

.: Coletânea mostra uma visão geral da obra de Tom Petty, por Luiz Otero


Por Luiz Gomes Otero*, em março de 2019.

Denominada "The Best of Everything", a coletânea dupla de hits do músico Tom Petty traça um perfil fiel de sua obra, seja em carreira solo ou ao lado dos Heartbreakers e de sua banda de estreia, a Mudcrutch.

Este é a segunda compilação que surge depois do falecimento do músico, ocorrido em outubro de 2017, aos 66 anos. Recentemente foi lançado "An American Treasure", um box set com quatro CDs de gravações inéditas e raras, gravadas em várias épocas.

"The Best of Everything" baseia-se nos sucessos que foram amplamente ausentes no box set anterior. Não segue uma ordem cronológica específica. Começa com o hit "Free Fallin", de seu álbum solo, para depois cair em canções com os Heartbreakers, como "Mary Jane's Last Dance" e "You Wreck Me".



Claro que os hits que se notabilizaram na MTV, como "Don't Come Around Here No More" (cujo vídeoclipe foi inspirado em "Alice no País das Maravilhas"), estão presentes. Mas creio que o ouvinte acaba ficando satisfeito por conhecer o tipo de rock feito por Tom Petty, que tem influência direta de bandas como Beatles, The Byrds e outros ícones dos anos 60.

Eu, por exemplo, tenho um apreço especial por "American Girl" (quase um rockabilly), "I Won´t Back Down" (esta com um clipe que reune os ex-beatles George Harrison e Ringo Starr e mais Bob Dylan) e "Stop Draggin' My Heart Around" (esta cantada em dueto com Stevie Nicks, do Fleetwood Mac).

Mas é possível ouvir e redescobrir outras pérolas como The Waiting (com um solo de guitarra simples e mágico na introdução) e a animada Jammin Me, de uma fase dos anos 80.

Na prática, essa seleção é talvez a que melhor mostre uma visão geral de sua obra. Funciona como uma ótima introdução a sua música, que merece ser conhecida e divulgada para as novas gerações de músicos e ouvintes do rock.


"Don't Come Around Here No More" 


"I Won´t Back Down"

"The Waiting"

"Free Fallin"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: Peça infantil retrata situação de refugiados africanos no Sesc Belenzinho

"Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus", do coletivo O Bonde, conta a história do garoto marfinense Abou, encontrado em 2015 em uma mala de viagem cruzando ilegalmente a fronteira do Marrocos com a Espanha. Foto: Tide Gugliano
Por Elcio Silva*, em março de 2019.

Baseada em fatos reais, a peça "Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus" estreia em 23 de março no Sesc Belenzinho e marca o nascimento do coletivo O Bonde, formado por atores negros criados em bairros periféricos de São Paulo. A curta temporada segue até 14 de abril aos sábados e domingos, às 12h.

"Je m’appelle Abou" ("Eu me chamo Abou") foi a primeira frase dita por um menino marfinense ao ser encontrado escondido dentro de uma mala pelo raio-x da imigração espanhola na cidade de Ceuta, fronteira com Marrocos. Envolto entre as roupas, a cena foi mais um caso a realçar a situação de refugiados no mundo.

De forma lúdica e poética, o coletivo O Bonde retrata a situação de abandono e ausência de condições básicas de sobrevivência a que muitas crianças são submetidas, sobretudo as negras, no processo de imigração em massa de africanos para o continente europeu. Este é o ponto de partida para a construção do espetáculo baseado no texto homônimo da dramaturga, cronista e roteirista negra Maria Shu.

Para o diretor Ícaro Rodrigues o que mais chama a atenção é a forma como o garoto enfrenta suas dificuldades. “O Abou é um grande guerreiro que lida com a pobreza, com a fome e com a condição de refugiado, mas encontra forças para ressignificar a realidade em que está inserido”.

A partir de uma pesquisa afrocentrada e inspirados nos contadores de histórias africanos, os griots, o elenco conta a trajetória de Abou e sua família. Os atores não fingem ser a criança, são narradores do processo migratório e da forma como a vida dele dialoga com as realidades de tantas crianças das periferias brasileiras.

Trata-se de uma maneira de dialogar com as crianças negras daqui e com as que aqui chegam. “Para nós, negros, é como um resgate no processo artístico entender quais os momentos que nos vimos, quando crianças, dando outros sentidos para suportar alguma situação no país racista em que vivemos”, reflete a atriz Marina Esteves ao relacionar o espetáculo com suas infâncias.

“O Abou é nosso pequeno herói negro que vê o mundo de forma lúdica e criativa para minimizar um pouco as violências físicas e psicológicas que sofre. Ele transforma tudo em magia, imaginação, brincadeira e afeto para poder contar um pouco desse processo tão cruel nesse tempo em que vivemos de agressões à comunidade negra”, relata o ator Filipe Ramos.

Para o grupo, de um modo geral, no teatro infantil faltam referenciais de crianças negras quando se trata de representação e de influências. “Nós temos poucos personagens de desenhos animados e de videogames que são negros e não estão associados a uma imagem criminosa. É um processo maior do que o próprio teatro infantil, isso nos motivou a montar esse texto para conversarmos com as crianças negras e trazermos a imagem e os costumes do povo preto”, aponta Rodrigues.

A peça retrata um fato e destaca uma realidade que não para de crescer. Segundo estatísticas da ONU, em 2015 o número de refugiados no mundo ultrapassou os 60 milhões. "A dor e a violência estão ali, mas há outro modo de denunciar quando colocamos outros artifícios. O espetáculo está neste lugar, onde precisamos contar algo pesado de outro modo para crianças. O desafio está em fabular esse fato a partir da leveza e da poesia”, destaca o ator Jhonny Salaberg.

A cenografia, assinada por Eliseu Weide, traz uma parede de malas que “inicialmente revela a savana, o espaço onde Abou morava, a África. Com o passar do tempo elas vão se fechando e vem a viagem. Tudo sai de dentro delas simbolizando a memória de Abou, ao mesmo tempo em que essas malas representam o alto número de refugiados”.

A direção musical de Cristiano Gouveia traz referências sonoras, rítmicas e melódicas das cantigas tradicionais africanas. “Algumas são em línguas africanas como o yorubá, pois é importante trazer essa referência da palavra falada africana”, exalta Gouveia. “Dentro das composições originais que criei para peça, também traduzi letras para línguas africanas para ampliar o repertório. A música também funciona como um elemento narrativo do espetáculo, uma dramaturgia musical”, completa. A violonista Ana Paula Marcelino e o percussionista Anderson Sales tocam ao vivo.

Apesar de tratar de um tema forte, o coletivo O Bonde entendeu que o primeiro passo do grupo seria conversar com as crianças negras. “São tantas as narrativas em torno da negritude que entendemos que seria importante falar primeiro com as crianças. Esse primeiro olhar busca que elas se sintam representadas, retratas e com possibilidade de fala, de diálogo e de escuta”, revela Filipe Ramos.

O Bonde
O Bonde é um coletivo de teatro formado por artistas negros, oriundos da Escola Livre de Teatro de Santo André. Tem como pesquisa de linguagem o teatro negro e sua diásporas contemporâneas que reverberam materialidades invisibilizadas, não vistas no fazer teatral.

Formado por atores e bailarinos que investigam o corpo negro periférico e trabalham a construção de um imaginário antirracista a partir de diversas formas de representatividade. Em 2018 foi contemplado pela 8° edição do Prêmio Zé Renato com a montagem do espetáculo infantil Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus.

O coletivo formado por Ailton Barros, Filipe Ramos, Jhonny Salaberg e Marina Esteves enegrece a cena teatral paulistana e brasileira e busca de dar voz às narrativas apagadas pela história.

Sinopse
"Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus"
Baseado numa história real, o espetáculo conta as aventuras de Abou, um menino africano que foi encontrado dentro de uma mala, tentando entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, quatro atores-narradores contam a história deste refugiado que, junto com sua mala Ilê - companheira, abrigo e animal de estimação - enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.

Ficha técnica
Texto | Maria Shu
Direção | Ícaro Rodrigues
Elenco | Ailton Barros, Filipe Ramos, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Instrumentistas | Ana Paula Marcelino e Anderson Sales
Direção musical e Trilha sonora | Cristiano Gouveia
Preparação vocal | Renata Éssis
Preparação corporal | Mariane Oliveira
Cenografia e Figurino | Eliseu Weide
Assistência de cenografia e figurino | Carolina Emídio e Iasmin Ianovale
Criação e operação de luz | Kenny Rogers
Foto e vídeo | Tide Gugliano
Produção geral | O Bonde
Produção executiva | Paloma Rocha
Assessoria de imprensa | Elcio Silva
Realização da produção | Secretaria de Cultura, Prêmio Zé Renato, Cooperativa Paulista de Teatro e O Bonde
Realização da temporada | Sesc São Paulo

Serviço
"Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus"
De 23 de março a 14 de abril de 2019. Sábados e domingo, às 12h.
Local: Teatro (364 lugares).
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).  O ingresso é gratuito para crianças de até 12 anos acompanhadas por responsável. Vendas somente nas bilheterias das unidades do Sesc.
Recomendação etária: Livre.
Duração: 60 minutos.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho


*Elcio Silva é jornalista, assessor de imprensa cultural na USP e especialista em Mídia, Informação e Cultura pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Produz e apresenta às quintas-feiras o quadro cultural Caminhos da Cultura na Rádio USP (93,7 FM).

.: Samantha Schmütz protagoniza comédia baseada em peça teatral

Samantha Schmütz promete mais uma personagem brilhante. Crédito: Helena Barreto
A comédia "Não Vamos Pagar Nada" começou a ser rodada esta semana no Rio de Janeiro, com Samantha Schmütz, que promete levar o público às gargalhadas com uma nova personagem: Antônia. Com produção de A Fábrica, distribuição da H2o Films e coprodução da Globo Filmes, o filme marca a estreia de João Fonseca na direção de longas. O roteiro é de Renato Fagundes e é a primeira adaptação para o cinema da famosa peça do italiano Nobel de Literatura Dario Fo.

Samantha interpreta uma típica mulher brasileira, que faz malabarismos para viver com pouco dinheiro, mas sem perder o bom humor. No elenco principal estão Edimilson Filho, Flávia Reis, Leandro Soares, Fernando Caruso e Flávio Bauraqui. O texto original é de 1974, mas no filme a ação é transposta para o Brasil atual, mantendo os valores universais e atemporais da obra: um olhar ácido e hilariante, mas esperançoso, sobre moral, desigualdade e relações de poder nas sociedades contemporâneas.

Nessa comédia elétrica, Antônia (Samantha Schmütz) está desempregada e perde a cabeça quando percebe que seu dinheiro já não vai dar para nada. Ela cuida da casa simples em que mora com o marido, João (Edimilson Filho), um sujeito honesto, religioso e de valores inflexíveis. No meio do mês, vai ao mercado e descobre que não vai conseguir nem comprar o básico. Tudo aumentou e, pra piorar, o novo dono do único mercado do bairro é um sujeito sem coração, que não aceita fiado. Quando reclama com o funcionário que quer remarcar o preço da lata de milho que acabou de pegar na prateleira, Antônia acaba contagiando  os outros clientes - que também não aceitam os reajustes

Diante das ameaças do insensível e mercenário dono do mercado, o povo vai mais longe e decide: então ninguém vai pagar nada! Na confusão, Antônia acaba levando o que encontra pela frente, mas quando chega em casa tem que esconder as sacolas não só do marido, como dos policiais que aparecem para investigar o caso.

Sinopse
A vida não está fácil pra ninguém e a grana é cada dia mais curta para Antônia (Samantha Schmütz), que está desempregada. Mas ela não perde o senso de humor nem quando se mete numa enorme enrascada. Indignada com o aumento dos preços no único mercado do bairro, que ainda por cima não aceita mais fiado, a dona de casa arma um escândalo e acaba contagiando os outros clientes que, como ela, estão sem dinheiro para pagar a conta. 

Num grito de guerra, eles avisam: “Não Vamos Pagar Nada!”. Na confusão, Antônia se empolga e também leva tudo o que vê pela frente: legumes, verduras, frutas e até alpiste e carne enlatada para... cachorro. Agora, ela vai precisar de muito jogo de cintura para esconder essa loucura do marido, que é todo certinho e, ainda, driblar os policiais que investigam o caso. Comédia. Direção: João Fonseca. Com Samantha Schmütz, Edimilson Filho, Flávia Reis, Leandro Soares, Fernando Caruso e Flavio Bauraqui.

Elenco | Personagens
Samantha Schmütz - Antônia
Edimilson Filho - João
Flávia Reis - Margarida
Leandro Soares - Luís
Fernando Caruso - Policial Civil
Flávio Bauraqui - Policial Militar
Criolo - Funcionário do mercado (participação especial)

Ficha Técnica | "Não Vamos Pagar Nada"
Baseado na obra de Dario Fo
Direção - João Fonseca
Produzido por Luis Noronha
Adaptação e Roteiro - Renato Fagundes
Produção Executiva - Cecilia Grosso e Samanta Moraes
Produtor Associado - Carlos Diegues
Direção de Fotografia - Julio Constantini
Direção de Arte - Denis Netto
Figurino - Nello Marrese
Maquiagem - Mari Pin
Produtora de Elenco - Marcela Altberg
Diretora de Produção - Claudia Novaes
Som Direto - Marcel Costa
Edição - Bernardo Pimenta
Trilha Sonora Original - Lucas Marcier

.: 100 anos de Tatiana Belinky: TV Cultura presta homenagem à escritora


Com mais de 100 livros publicados, Tatiana Belinky deixou um legado importante para alfabetização e formação de muitas gerações de brasileiros e brasileiras. Nascida na Rússia e radicada no Brasil por  84 anos, a autora completaria seu centenário em março de 2019. 

Para celebrar a vida e obra da escritora – que faleceu em 2013 –, a TV Cultura exibe dois programas sobre Tatiana. Neste domingo, dia 17, às 15h30, vai ao ar o "Especial Tatiana Belinky – A Menina Trança Rimas". Já na segunda-feira, dia 18, às 11h15 e às 17h15, o "Quintal da Cultura" a homenageia com uma edição especial. Vão ao ar na emissora e no aplicativo Cultura Digital.



"Especial Tatiana Belinky – A Menina Trança Rimas"
No domingo, dia 17 de março, às 15h30, é exibida uma reedição do episódio de "Teatro Rá-Tim-Bum" dedicado a autora, que foi ao ar originalmente em 2009. Narrada por um marcador de livros que caminha por uma biblioteca, a história traz momentos marcantes da trajetória pessoal e profissional da autora responsável por clássicos como "Coral dos Bichos", "Limeriques", "O Grande Rabanete", entre outros. Por meio de contação de histórias criadas pela própria autora e de linguagens lúdicas como a poesia e a música, o episódio recria e explora o universo fantástico criado por Belinky desde muito nova.

Com foco principalmente no desenvolvimento de sua criatividade enquanto criança, a edição é protagonizada pela atriz Vitória Zimmermann, que interpreta Belinky aos 10 anos. O especial ainda conta com a atuação de Tatiana, que, vestida de bruxa, despeja no caldeirão suas histórias de rir, chorar, ter medo, ter raiva e se emocionar; e com a participação de nomes como Antônio Abujamra, Manuel da Costa Pinto, Felipe Reis e Monica Nassif, além dos bonecos Júlio e Caco, do "Cocoricó".



"Quintal da Cultura – Especial Tatiana Belinky"
Já na segunda-feira, 18 de março, dia em que Tatiana Belinky completaria 100 anos, o "Quintal da Cultura" homenageia a  grande escritora infantojuvenil com uma edição especial inédita. O programa irá ao ar em dois horários, às 11h15 e às 17h15. Na edição, Bruxoteia se prepara para ir a uma reunião especial no fã-clube da escritora Tatiana Belinky. Mas o sumiço de algo muito importante a faz se atrasar para o evento.

O programa é protagonizado pelos personagens já conhecidos e amados da atração: Bruxoteia (Doroteia), Corcovico (Ludovico) e Osório. Além de contar também com a presença de Giba Pedroza – roteirista de A Menina Trança Rimas –, que narra histórias de autoria de Tatiana, e do músico, escritor e palhaço Cláudio Thebas, que recita poemas da literata russa.

Serviço
"Especial Tatiana Belinky A Menina Trança Rimas"
Exibição: Domingo (17/3), às 15h30
Na TV Cultura e no app Cultura Digital

"Quintal da Cultura –  Especial Tatiana Belinky"
Exibição: Segunda, às 11h15 e  às 17h15 
Na TV Cultura e no app Cultura Digital

.: Briga de gigantes: a corrida do streaming atrás do Netflix

Por Roney Giah


Em Hollywood, a expressão “produção Netflixiana” é quase tão comum como produção Hollydyana. Até Spielberg entrou em uma briga, recentemente, fazendo uma campanha para a retirada de filmes produzidos pelo Netflix no pleito ao Oscar. Perdeu, obviamente. Em uma guerra como essa é esperado muito dinheiro, know-howem produção, estratégia e tecnologia. Os velhos lobbies da indústria cinematográfica não serão suficientes para combater essenovo formato de entretenimento.

Enquanto a Netflix anuncia que vai investir, em 2019, US$ 15 bilhões em conteúdo original, e a Amazon – vice-líder na categoria investirá US$ 6 bilhões –,demais interessados no mercado de streamingcomo Facebook, YouTube, Apple, DC Universe e Disney, que prepara o lançamento de sua própria plataforma em 2020, estão demorando abrir as carteiras para entrar na corrida.

Entre elas, a que parece mais entender o tamanho do desafio é a Disney. Com anúncio de investimento em conteúdo original de US$ 16 bilhões para 2019 (US$1 bi a mais do que a Netflix), a recente aquisição da Fox e investimentos feitos em tecnologia – como a aquisição da BAMTech, que fará o back-end da sua infraestrutura streaming – a empresa do Mickey Mouse promete entrar para a corrida pelo primeiro lugar, o que beneficiará tanto os usuários como a indústria audiovisual.

Essa agressividade de investimento da Disney não é gratuita: qualquer um dos novos players que desejarem uma parcela de market sharedo streaming, deve ter em mente que a Netflix lidera o mercado com 137,1 milhões de usuários no mundo e detém 51% dos usuários de streaming nos Estados Unidos.

No Brasil, a Globo também se prepara, anunciando o aumento de investimento em 2019 na plataforma GloboPlay. Embora não revele números, a movimentação revela uma atitude de preocupação em se posicionar na corrida streaming no país.

Um fator que pode desestabilizar essa corrida – e que é pouco levado em conta em muitas análises – é a tecnologia, uma vez que os algoritmos terão uma parcela importante desse sucesso. Facebook, YouTube e Apple prometem usar um Big Data próprio para oferecer ao mercado produtos mais assertivos e uma divulgação mais eficiente a determinados targets. Resta, agora, esperar as próximas jogadas e preparar a pipoca.

Roney Giah é fundador da Doiddo Filmes. Formado em música pelo MIT de Los Angeles e em Engenharia de som pelo I.A.V., Giah trabalha desde 1996 como produtor de áudio & account director produzindo trilhas e coordenando o audio de campanhas para marcas como Colgate, HSBC, Pringles, Mattel, Zorba, Bank of America, AOC, Lojas Marisa para as principais agências do mercado. Em 2014, fundou a Doiddo Filmes expandindo sua atuação para a produção audio visual. Como diretor de cena e de animação, já trabalhou para agências como WMcCann, Young & Rubicam, Talent Marcel, Havas WW, Mullen Lowe Brasil para marcas como NET, Nestlé, ASICS, TNT Energy Drink, Kaiser, Telecine, Merck Sharp & Dhome e Shopping D. Em 2016, Giah conquistou dois Cannes: um Leão de Ouro e um Leão de Prata com o videocase “Parkinsounds” e com a mesma peça ganhou 3 Clio Awards (2 de ouro e um de prata). Em 2017, Roney ganhou mais um Cannes: Leão de Prata na categoria entertainment for music. Em 2018, foi escolhido pelo grupo Fox para dirigir a série “Escolinha dos Deuses”. 

sexta-feira, 15 de março de 2019

.: Crítica de "As Guerreiras do Amor", com André Mattos e grande elenco

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2019



Crédito: Heloísa Bortz

Amor e sexo são distintos, mas se completam. Enquanto que o primeiro é tratado com certa banalização, uma vez que muito se diz amar o outro e não seja sentido, o segundo ainda é tema tabu, muito mais no século V a.C.. Contudo, em "As Guerreiras do Amor", espetáculo teatral grego, em cartaz no Teatro Folha, em São Paulo, até 30 de março, facilmente se esbalda no gênero comédia erótica. E faz rir -muito!

Com texto de Domingos de Oliveira e colaboração de Priscila Rozembaum, a montagem que é o retorno da encenação de 1988, baseada na clássica comédia “Lisístrata”, satiriza das mais diversas formas, todo e qualquer tratamento relacionado ao sexo e ao matrimônio. Ao causar gargalhadas, faz refletir sobre os extremos da santificação à liberdade sexual. 

Afinal, toda a problemática da peça é gerada por uma greve de sexo, quando, usando total astúcia, as mulheres de Atenas conseguem se fazer ouvir. Objetivando o fim da guerra, geram um novo confronto -com seus parceiros. Tal qual um clássico atemporal e de identificação fácil com o público, seja o masculino e o feminino, o espetáculo trata com graça as inquietações e dúvidas sobre a sexualidade.

Em meio a um texto com versos rimados, repletos de histórias gregas, no palco, o elenco dá um show de provocações humorísticas. Desde o ancião que se apoia num cajado à bela e decida Helena, todos deixam a marca hilária dos personagens que defendem. E ainda, gentilmente, um permite que o outro brilhe e, claro, faça o público rir e refletir. 

Crédito: Heloísa Bortz

No entanto, é inevitável destacar o humor natural e espontâneo de André Mattos, que interpreta o General. Como escapar impune a tanta irreverência? Só o falar diferenciado e o gestual de Mattos fazem valer o ingresso. Em tempo, o ator também participou da primeira montagem de 1988 ao lado de Heloísa Périssé, Maitê Proença, Luiza Tomé, Priscila Rozembaum e Orã Figueiredo.

Indicada para o público adulto, "As Guerreiras do Amor" é uma excelente opção de entretenimento após uma semana inteira de trabalho e estresse. Afinal, rir de si mesmo é sempre a melhor saída. Não perca!


Crédito: Heloísa Bortz

As Guerreiras do Amor
Dramaturgia: Domingos de Oliveira 
Elenco: André Mattos, Analice Pierre, Andressa Lelli, Bruna Tattar, Denis Felix, Gabriela Monteiro, Isaac Medeiros, Larissa Matheus, Mayara Justino, Monique Hortolani, Robson Guedes, Rodrigo Vicenzo, Ronaldo Saad e Tito Soffredini
Figurinos: Isabel Gomez
Costureira: Angela Oliveira
Cenotécnico: Edmilson Souza
Trilha Sonora Composta: Rodrigo Zalcberg
Biodanza: Luiz André Lameira  
Assistente de Biodanza: Heder Braga                   
Criação Gráfica: Marjorie Costa
Fotografia para cartaz e fotografias de cena: Heloísa Bortz  
Equipe Técnica: Jardim Cabine
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Claudio Marinho                 
Cenografia, Iluminação e Direção: Isser Korik             
Realização: Jardim Cabine Participações e Serviços Teatrais Ltda
Agradecimentos: Marles Malharia

SERVIÇO: AS GUERREIRAS DO AMOR
Estreia: 10 de janeiro de 2019
Temporada: até 30 de março de 2019
Apresentações: quinta-feira, 21h; sexta-feira, 21h30; sábado, 19h
Ingresso:  R$60,00 (setor 1) e R$40,00 (setor 2) às quintas e sextas-feiras; R$70,00 (setor 1) e R$50,00 (setor 2) aos sábados. 
*Valores referentes aos ingressos inteiros na plateia e mezanino. Meia-entrada disponível em todas as sessões de acordo com a legislação.
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos

TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço 

Telefone: (11) 3823-2323 
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 
Site: www.teatrofolha.com.br

Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda e terça-feira, das 14 h às 16 h; quarta e quinta-feira,  das 14h às 21h; sexta-feira, das 14h às 21h30; sábado, das 12h às 23h59; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) (11) 3661-5896, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, Consigaz, Owens-llinois, EMS, Bain & Company, Grupo Pro Security, Previsul, Brasforma, NR Acampamentos, Nova Chevrolet.

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística e comercial de Isser Korik, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos”,  “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Encerramento de "As Guerreiras do Amor"


.: Biografia: Ex-paquita Catia Paganote dá adeus aos cachos

Fotos: Léo Ornelas

A ex-paquita da Xuxa e ex-participante do reality "A Fazenda" surpreendeu os seguidores ao aparecer em novo ensaio com os cabelos escovados e lisos. Em efeito raro, a musa é conhecida pelos fãs pelos seus cabelos encaracolados e loiros desde a adolescência. "Gosto de mudar um pouco".

"Mudei. Mas não mudei para os outros, mudei para mim mesma, para me sentir bem, me sentir cada dia mais dona de mim. Porque todas as fases faziam parte de quem sou, com minhas particularidades, nas minhas constantes mudanças. Agora é mais do que uma nova fase, classifico como uma temporada de liberdade".

Ela esclarece que o look não é permanente. A mudança marca o lançamento da sua biografia, chamada "Minha Vida é um Xou", programada para iniciar a pré-venda ainda no primeiro semestre de 2019.

.: Livros tácteis para bebês são lançamentos da Catapulta Editores

"Vejo no Bosque" e "Vejo no Oceano" trazem ilustrações estampadas e páginas cortadas que compõe cada trecho das historinhas


Inserir a leitura no universo infantil ainda bebê é uma das propostas dos lançamentos dos livros “Vejo no Bosque” e “Vejo no Oceano”, que trazem páginas cortadas para compor as histórias e ilustrações estampadas. Os lançamentos são da Catapulta Editores e já estão disponíveis nas principais livrarias do país.

O "Vejo no Bosque" é um convite para o bebê entrar no livro e ajudar o esquilo a buscar sua família, além de encontrar com outros amigos animais durante sua jornada. Perfeito para mãos pequenininhas, o livro é táctil e bom para a criança manuseá-lo enquanto conhece sua história rimada e cheia de ilustrações.

Mergulhe no oceano ou passeie pelo bosque para conhecer os animais de cada ambiente – esta é a proposta do "Vejo no Oceano"! O personagem desta história é a tartaruga, que também está em busca de sua família. Os livros fazem as crianças interagirem e a participarem da história por meio de suas figuras.  

Ambos os livros possuem 10 páginas e tem preço sugerido ao varejo de R$ 49,90. Mais informações no catapulta.net.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.