quarta-feira, 3 de junho de 2020

.: O que Harry Potter ensinou sobre os relacionamentos amorosos


Por Carolina Ferraz, única consultora master do Brasil do método Marie Kondo.

Criados sob a cultura do “Felizes para sempre”, quando terminamos um relacionamento experimentamos a sensação de fracasso. Independentemente se vivemos momentos alegres ou de quem partiu o término.

Os objetos que trazemos dessa relação - cartas, presentes, lembranças de viagens - tornam-se amargos num primeiro momento porque representam “o que não deu certo” e escancaram a frustração, mas aos poucos - com a elaboração do sentimento - entendemos que são parte do nosso aprendizado.

Por isso, recomendo que ao término da relação retire os objetos de vista e coloque em uma caixa de difícil acesso. Não jogue fora porque a intensidade do sentimento atrapalha nosso poder de decisão e quando terminamos um relacionamento de muito tempo - ou muito intenso - precisamos de tempo para separar o nosso “eu” do “outro”. É um momento de revisão de rotinas, hábitos e até amizades.

Quando isso estiver estabelecido - geralmente umas semanas são necessárias - encare a caixa novamente. Primeiro avalie o que não faz mais sentido, desapegue de objetos que não gosta e mantenha objetos que te trazem apenas sentimentos bons. É importante dizer que só podemos desapegar do que é nosso. Itens compartilhados devem ser discutidos e os que são da outra pessoa, devolvidos.

É provável que você se desfaça de muita coisa nesse momento, já que as emoções não estão mais à flor da pele, mas às vezes, mais visitas são necessárias com o passar do tempo.

Claro, a decisão de manter ou não um objeto depende muito do tipo de relação que atravessamos. No caso das sadias, conseguimos desassociar, já em relacionamentos que envolvem abuso ou violência física ou mental os itens podem desencadear sofrimento psíquico e emocional.

Casos como esses muitas vezes precisam de um ritual de encerramento - algumas pessoas passam por experiências tão traumáticas que só a destruição do objeto é capaz de abrir caminho para o novo. Outras pessoas precisam dar um novo propósito a ele. É uma forma de entender que algo de bom foi tirado daquela relação. Nesse caso, a doação para projetos sociais é uma boa opção. Caso a pessoa seja acompanhada por um psicólogo ou psicanalista é interessante levar o assunto para o divã para entender o momento específico que ele simboliza.

Uma mulher que passou pelo processo comigo e vivenciou uma relação abusiva apelidou as coisas que encontrava do ex como Horcrux - uma referência à magia dos livros de Harry Potter, em que o bruxo do mal guardava sua alma em objetos - A analogia é ótima para entender que eles carregam e representam sentimentos e o que antes era alegre, pode não ser mais e muitas vezes assombrar o presente e o futuro.

Isso não significa que precisamos nos desfazer de tudo. Alguns presentes muitas vezes representam tanto nossa personalidade, experiências e anseios que o fato de ser dado por um ex não faz a menor diferença e cai no esquecimento frente à representação do nosso eu. Manter uma foto ou outra e até algum bilhete também não significa que estamos apegados ao relacionamento - pode ser só uma forma de ter uma memória física do que passamos.

Não é porque o relacionamento teve fim que conseguimos ou precisamos apagá-lo completamente da nossa história, afinal os aprendizados que tivemos com essa relação é o que aguça e lapida nosso olhar para que possamos nos encontrar ou encontrar alguém para partilhar o futuro.



.: Filipe Catto apresenta o projeto "Vênus Unplugged" em live gratuita



Filipe Catto apresenta o projeto "Vênus Unplugged", que celebra dez anos de carreira em live no #EmCasaComSesc. Fotos: Lorena Dini 

Dentro da programação de junho do #EmCasaComSesc nesta quarta-feira, dia 3, o cantor Filipe Catto apresenta o projeto "Vênus Unplugged", que celebra dez anos de carreira. Temas que ganharam as novelas, como "Adoração" e "Saga", se revelam em nova roupagem com o violão rock do cantor, trazendo à tona também destaques do repertório do artista, como "Iris e Arco" e hits do último àlbum,  "Eu Não Quero Mais" e "Lua Deserta"Há mais de um mês, o Sesc São Paulo promove série de shows diários com transmissões, sempre às 19h, pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp.

Nesta quinta-feira, dia 4, o multi-instrumentista que é peça chave da cena underground do rock paulistano na década 1980, Edgard Scandurra, apresenta o show "40 Anos de Lados B". Em ordem cronológica, ele canta as principais composições da carreira, tanto no Ira! como em sua trajetória solo, ou ainda em parcerias com Arnaldo Antunes, Ciro Pessoa, Bárbara Eugênia, Silvia Tape e Karina Buhr. No violão, guitarra, voz e bateria eletrônica, ele também mostra seu lado baterista e compositor da banda Mercenárias.

Abrindo o final de semana, na sexta-feira, 5, a cantora Teresa Cristina homenageia um dos grandes nomes do samba com o show "Teresa Cristina Canta Noel: Batuque É Um Privilégio". O eterno poeta da Vila Isabel, Noel Rosa, é o segundo na trilogia proposta em homenagem aos grandes sambistas do Brasil, em que Teresa Cristina dá voz à obra de um grande compositor, seguido do aclamado "Teresa Canta Cartola", ambos com produção musical de Caetano Veloso. Premiada e reconhecida entre as vozes de maior destaque no samba do Rio de Janeiro, Teresa apresenta um repertório de vários sucessos do sambista, entre eles, "Com que Roupa", "Feitio de Oração" e "Gago Apaixonado".

No sábado, dia 6, o compositor e pianista Francis Hime, acompanhado da cantora Olivia Hime, apresenta o repertório do show "Encontro Musicais", uma espécie de biografia de canções de Francis e do processo de criação delas. Em formato intimista, Francis dialoga com a plateia virtual ao apresentar cada uma de suas composições, tendo como referência o livro "Trocando em Miúdos as Minhas Canções". De autoria do próprio Francis, o livro aborda detalhadamente o processo de criação de suas obras, tanto na música popular quanto na erudita. No repertório, grandes composições e canções compostas em parceria com Chico Buarque, como "Atrás da Porta", "Meu Caro Amigo", "Passaredo" e "Vai Passar".

E por fim, no domingo, dia 7, o cantor e compositor Renato Teixeira apresenta ao público da série Música #EmCasaComSesc as canções que fizeram sucesso em suas gravações, além de suas composições que se tornaram clássicos da nossa MPB. No formato intimista - voz e violão, ele apresenta composições próprias, como "Amanheceu, Peguei a Viola", parcerias com Almir Sater, como "Um Violeiro Toca" e "Tocando em Frente", e outras canções do cancioneiro nacional, como "Cálix Bento" (extraída do folclore e adaptada por Tavinho Moura), "Cabecinha no Ombro" (Paulo Borges) e "Felicidade" (Lupicínio Rodrigues).

Em junho, já se apresentaram Cristian Budu, com o concerto "A Música Clássica em Tempos de Mudança" e o cantor e compositor Zé Renato, conhecido pelo seu trabalho com o quarteto vocal e instrumental Boca LivrePara conferir toda essa programação, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo.



Hits do último álbum de Filipe Catto, "Eu Não Quero Mais" e "Lua Deserta" estão no repertório da live desta quarta-feira. Fotos: Lorena Dini


terça-feira, 2 de junho de 2020

.: #ResenhaRápida: Ricardo Garay, um escritor e ilustrador no cinema


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Ricardo Garay é escritor, ilustrador e editor da editora 36Linhas, que lançou recentemente a HQ "Metropolis", segundo título da coleção de graphic novels baseadas em filmes clássicos. A coleção de graphic films foi criada para homenagear os grandes filmes clássicos, que hoje estão em domínio público. Muitos desconhecem, ou ouviram falar ou ainda viram em algum momento e marcou. 

Esta coleção de graphic novels - que pode ser adquirida neste link - privilegia a narrativa de cada filme, garantindo a maior fidelidade às imagens (cenários e personagens) e aos roteiros originais. A maioria dos títulos escolhidos são de filmes mudos, porém com temas/roteiros/obras que até hoje são referências, ao mesmo tempo, que são refeitos em versões modernas, sem a pureza das originais. O título que abre a coleção é Nosferatu, filme clássico de 1922. Nesta entrevista exclusiva, é possível conhecer um pouco mais sobre este artista.


#ResenhaRápida com Ricardo Garay

Nome completo: Ricardo Garay.
Apelido: G. B. Royer.
Data de nascimento: 12 de outubro de 1959.
Qualidade: criativo.
Defeito: ansioso.
Signo: libra.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: detestavelmente perfeccionista.
Religião: espírita.
Time: Ferrari (não gosto de futebol) é por quem eu torço na Formula 1.
Amor: minha esposa Silvia Strufaldi.
Sexo: masculino.
Família é: tudo.
Ídolos: George Lucas, Walt Disney e Stan Lee.
Inspiração: meu pensamento criativo me inspira.
Arte é: 50% da criação.
Brasil: um país que ainda irá realizar seu gigantesco potencial.
Fé: espiritualidade.
Deus é: o Senhor da Espiritualidade e de todos.
Política é: uma excrescência.
Hobby: ver filmes das décadas de 30, 40, 50.
Lugar: onde eu estiver no momento.
Prato predileto: bife à milanesa.
Sobremesa: torta de limão.
Fruta: banana.
Cor favorita: verde.
Medo de: morrer.
Um ator: Al Pacino.
Uma atriz: Helen Mirren.
Um cantor: Elton John.
Uma cantora: Alice Merton.
Um escritor: Júlio Verne.
Uma escritora: Silvia Strufaldi.
Um filme: "Guerra nas Estrelas Ep. 4 - Uma Nova Esperança".
Um livro: "Vinte Mil Léguas Submarinas".
Uma música: "Fantasy" - Earth Wind and Fire.
Um disco: "Saturday Night Fever" (trilha sonora).
Um personagem: Homem Aranha.
Uma novela: "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro.
Uma série: "Suits".
Um programa de TV: nenhum.
Um podcast: http://36linhas.com/podcast-36linhas.html.
Uma saudade: meus 30 anos.
Algo que me irrita: políticos.
Algo que me deixa feliz é: o sorriso de minha esposa.
Digo sim: à cultura e educação sem viés politico.
Digo não: à corrupção de políticos que lesam a pátria.
Sonho: viver até os 100 anos.
Futuro: escrever e ilustrar todos os livros que ainda tenho para produzir.
Morte é: o pior que pode acontecer a alguém.
Vida é: uma dádiva.
Uma palavra: tesão.
Ser escritor/ilustrador é: tudo.

.: Lobão fará luau indoor com sucessos em live no Festival #CulturaEmCasa


Lobão se apresenta em live nesta quarta-feira, 3 de junho, às 21h30, na plataforma de streaming e vídeo #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte. O acesso é por meio do site http://www.culturaemcasa.com.br. Os conteúdos da plataforma podem ser assistidos gratuitamente por televisão, computador, tablets e celulares.

O cantor, músico, compositor, multi-instrumentista e escritor fará um luau indoor com muitos sucessos de sua autoria. Impossível de ser morno, Lobão coloca todas as frequências da sua forte voz para ressoar e canta suas letras e melodias aclamadas para um público ávido em consumir todas as notas e palavras que compõem músicas tão amadas.

Serviço
Festival #CulturaEmCasa
Live Lobão
3 de junho (quarta-feira) às 21h30
Site: www.culturaemcasa.com.br

.: Spike Lee lança curta sobre homens negros mortos por policiais


Diretor do clássico "Faça a Coisa Certa" e do contundente "Infiltrado na Klan", Spike Lee lançou um curta-metragem enquanto os Estados Unidos fervilham com protestos do movimento "Black Lives Matter". No filme, de um minuto, intitulado "3 Brothers" ("Três irmãos", na tradução em português), ele compara a morte de George Floyd e Eric Garner à de Radio Raheem, personagem de seu filme "Faça a Coisa Certa", lançado em 1989.  Em comum entre os três, é que eram homens negros e morreram nas mãos de policiais. 



.: Zé Renato e as canções que ilustram 44 anos de música em live


No repertório de Zé Renato, nesta terça-feira, dia 2, haverá uma seleção de canções gravadas pelo Boca Livre. Foto: Beatriz Giacomini 


Dentro da programação de junho do #EmCasaComSesc nesta terça-feira, dia 2,
o cantor e compositor Zé Renato, conhecido pelo seu trabalho com o quarteto vocal e instrumental Boca Livre, elege canções que ilustram seus 44 anos de dedicação à música. Há mais de um mês, o Sesc São Paulo promove série de shows diários com transmissões, sempre às 19h, pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp.

No repertório de Zé Renato, uma seleção de canções gravadas pelo Boca Livre, como "Toada" (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho), "Quem Tem a Viola" (Zé Renato, Xico Chaves, Cláudio N. e Juca F.), "Mistérios" (Maurício M. e Joyce) e "Bicicleta" (Zé Renato e Cláudio Nucci). E músicas de seus projetos pessoais, como "Nega Dina" e "Diz Que Fui Por Aí", de seu disco sobre Zé Ketti, e do seu projeto sobre Paulinho da Viola, "Sofrer" e "Um Caso Perdido".

O cantor Filipe Catto é quem assume o palco virtual da série Música #EmCasaComSesc na quarta-feira, dia 3. Apresentando seu projeto "Vênus Unplugged", Filipe celebra dez anos de carreira dividindo seus sucessos e inspirações. Temas que ganharam as novelas, como "Adoração" e "Saga", se revelam em nova roupagem com o violão rock do cantor, trazendo à tona também destaques do repertório do artista, como "Iris e Arco" e hits do último disco,  "Eu Não Quero Mais" e "Lua Deserta".

No dia seguinte, quinta-feira, dia 4, o multi-instrumentista que é peça chave da cena underground do rock paulistano na década 1980, Edgard Scandurra, apresenta o show "40 anos de lados B". Em ordem cronológica, ele canta suas principais composições, tanto no Ira! como em sua trajetória solo, ou ainda em parcerias com Arnaldo Antunes, Ciro Pessoa, Bárbara Eugênia, Silvia Tape e Karina Buhr. No violão, guitarra, voz e bateria eletrônica, ele também mostra seu lado baterista e compositor da banda Mercenárias.

Abrindo o final de semana, na sexta-feira, 5, a cantora Teresa Cristina homenageia um dos grandes nomes do samba com o show "Teresa Cristina Canta Noel: Batuque É Um Privilégio". O eterno poeta da Vila Isabel, Noel Rosa, é o segundo na trilogia proposta em homenagem aos grandes sambistas do Brasil, em que Teresa Cristina dá voz à obra de um grande compositor, seguido do aclamado "Teresa Canta Cartola", ambos com produção musical de Caetano Veloso. Premiada e reconhecida entre as vozes de maior destaque no samba do Rio de Janeiro, Teresa apresenta um repertório de vários sucessos do sambista, entre eles, "Com que Roupa", "Feitio de Oração" e "Gago Apaixonado".

No sábado, dia 6, o compositor e pianista Francis Hime, acompanhado da cantora Olivia Hime, apresenta o repertório do show "Encontro Musicais", uma espécie de biografia de canções de Francis e do processo de criação delas. Em formato intimista, Francis dialoga com a plateia virtual ao apresentar cada uma de suas composições, tendo como referência o livro "Trocando em Miúdos as Minhas Canções". De autoria do próprio Francis, o livro aborda detalhadamente o processo de criação de suas obras, tanto na música popular quanto na erudita. No repertório, grandes composições e canções compostas em parceria com Chico Buarque, como "Atrás da Porta", "Meu Caro Amigo", "Passaredo" e "Vai Passar".

E por fim, no domingo, dia 7, o cantor e compositor Renato Teixeira apresenta ao público da série Música #EmCasaComSesc as canções que fizeram sucesso em suas gravações, além de suas composições que se tornaram clássicos da nossa MPB. No formato intimista - voz e violão, ele apresenta composições próprias, como "Amanheceu, Peguei a Viola", parcerias com Almir Sater, como "Um Violeiro Toca" e "Tocando em Frente", e outras canções do cancioneiro nacional, como "Cálix Bento" (extraída do folclore e adaptada por Tavinho Moura), "Cabecinha no Ombro" (Paulo Borges) e "Felicidade" (Lupicínio Rodrigues).


Em junho, já se apresentou Cristian Budu, com o concerto "A Música Clássica em Tempos de Mudança". Para conferir toda essa programação, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo.


Canções apresentadas por Zé Renato em live nesta terça-feira, dia 2 de junho, ilustram seus 44 anos de dedicação à música. Foto: Leandro Alves

.: Bete Coelho será "Mãe Coragem" de Bertolt Brecht em live teatral


Bete Coelho apresenta um dos textos mais conhecidos do teatro épico brechtiano. Foto: Gabriel Fernandes

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, 3 de junho, a atriz Bete Coelho interpreta, de Bertolt Brecht, a peça "Mãe Coragem". Um dos textos mais conhecidos do teatro épico brechtiano, a obra narra a trajetória de Anna Ferling, pequena vendedora e mãe de três filhos que sobrevive graças ao comércio de mercadorias ordinárias durante a Guerra dos Trinta Anos. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo - às 21h30. 

Promovidas pelo Sesc São Paulo, as apresentações - sempre às segundas, quartas, sextas e domingos às 21h30 - trazem monólogos interpretativos transmitidos diretamente da casa dos artistas. Colocando em pauta a guerra e a violência que nos desumanizam, "Mãe Coragem traz" uma reflexão densa sobre a moralidade humana em tempos de conflitos. Dirigido por Daniela Thomas, com tradução de Marcos Renaux, a apresentação tem classificação indicativa de 16 anos.

Sexta-feira, dia 5 de junho, é dia de se emocionar com Gero Camilo na apresentação de "A Casa Amarela". O texto, de sua autoria, conta a vida e o sonho do pintor Vincent Van Gogh de construir uma comunidade de artistas no sul da França, bem como sua relação intensa com o pintor Paul Gauguin nesse período. Classificação indicativa 12 anos.


Domingo, dia 7 de junho, Eduardo Mossri apresenta uma versão do espetáculo "Cartas Libanesas". Em conversa intimista e direta com o telespectador, ele contará, por meio da figura do mascate Miguel Mahfuz, um pouco do processo da imigração sírio-libanesa no Brasil. Em 2009, o ator encontrou as cartas que sua avó recebia do seu avô, imigrante libanês, que tentava ganhar a vida no Brasil no início do século XX. Nas mãos do autor José Eduardo Saad Vendramini, junto de outros relatos verídicos de imigrantes libaneses no Brasil, surgiu o texto deste monólogo. A direção é de Marcelo Lazzaratto e a classificação indicativa 12 anos.


Já passaram pela série #EmCasaComSesc na categoria teatro os artistas Celso Frateschi, interpretando, de sua autoria, "Diana", Georgette Fadel em "Terror e Miséria no Terceiro Milênio", de Bertolt Brecht; Sérgio Mamberti em "Plínio Marcos, Um Homem do Caminho"; Ester Laccava com "Ossada", Jé Oliveira com, de sua autoria, "Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens"; Gustavo Gasparani em "Ricardo III", de Shakespeare; Lavínia Pannunzio, com Elizabeth Costello, Grace Passô, interpretando "Frequência 20.20"; Denise Weinberg em "O Testamento de Maria"; 
Cacá Carvalho, com "O Carrinho de Mão", trecho do espetáculo "A Poltrona Escura", de Luigi Pirandello.

Para conferir a programação de teatro, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo, às segundas, quartas, sextas e domingos, sempre às 21h30.



Bete Coelho em cena na peça "Mãe Coragem", de Bertolt Brecht
Foto: Ariela Bueno


segunda-feira, 1 de junho de 2020

.: Resumo do 534º ao 538 º capítulo de "As Aventuras de Poliana", do SBT

Resumo dos Capítulos 534 a 538 (01 a 05.06)


Capítulo 534, segunda-feira, 01 de junho
Vini e Mirela saem para o encontro, e finalmente engatam o romance. Foto: Divulgação/SBT

Ester fica paralisada ao ver o vídeo das crianças do Clubinho que revela que ela é uma Android. Vini e Mirela saem para o encontro, e finalmente engatam o romance. Pendleton descobre o vídeo das crianças do Clubinho e apaga a memória de Ester. Luca propõe uma parceria com Lindomar. Jeff encontra uma chave no livro que Violeta o entregou. Nancy e Branca contam para Mirela suas suspeitas sobre Waldisney. Durval não aceita que Raquel vá para Paris com a mãe. Após as polêmicas com o O11O VR, as ações da empresa caem e os acionistas exigem uma posição de Roger.


Capítulo 535, terça-feira, 02 de junho
Marcelo pressiona para que Débora conte a verdade quanto a sua gravidez. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

Ruth fica preocupada com a reputação do colégio com as recentes polêmicas. Marcelo pressiona para que Débora conte a verdade quanto a sua gravidez. Nancy tenta levantar provas contra Waldisney. As notícias do contrato de Luca com a gravadora se espalham. Na rádio do colégio, Raquel e Mirela anunciam o tema para o musical de fim de ano: "Mágico de Oz". Os acionistas da O11O querem que Roger saia da presidência da empresa e que OTTO retorne. Nadine acusa Violeta para Roger. Poliana pede para Ruth deixar Sophie retornar a escola. Na comunidade, Falcão decide acabar com as aulas de música. Atrás de Waldisney, Nancy chega ao Toca Toca Bar.


Capítulo 536, quarta-feira, 03 de junho
Sai o resultado de DNA, e é confirmado que Cássio e Bento são pai e filho. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

Mirela propõe que o CLA se una ao CLP para ajudar a Ruth Goulart. Com a chave, Jeff retorna ao clube secreto e descobre a grande verdade sobre o grupo de Violeta. As crianças do Clubinho vigiam a casa de Pendleton para descobrir mais informações sobre Ester. Zóio não aprova a atitude de Falcão na comunidade. Henrique e Gleyce começam a se aproximar e Kessya fica com ciúmes. Roger faz as malas repentinamente, diz a família que irá viajar, mas não conta para onde. Ruth pede para Sophie retornar a escola. Afonso conta para Durval que deu um tempo com Fernanda por achar que é o pai do filho de Débora. Sai o resultado de DNA, e é confirmado que Cássio e Bento são pai e filho. Vini ajuda Mosquito a renovar seu visual. Os alunos começam a ensaiar para o musical de fim de ano. Luisa confronta Débora.


Capítulo 537, quinta-feira, 04 de junho
Débora vai até a casa de Luisa e mostra um teste de DNA comprovando que seu filho é de Marcelo. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

Apesar das ameaças de Falcão, o CLP decide continuar insistindo no projeto de música na comunidade. Nancy e Waldisney vão ao Toca Toca Bar, ela o confronta. O vídeo de Lorena é apagado. Lorena escuta Raquel dizer que vai morar com a mãe em Paris e fica chateada. Débora vai até a casa de Luisa e mostra um teste de DNA comprovando que seu filho é de Marcelo. Gleyce tenta negociar uma trégua com Falcão. Após descobrir que Bento é seu filho, Cássio diz que irá lutar por sua guarda. Glória e Branca vão até a sede do CLP e propõe a fusão dos Comitês. Waldisney confessa parte de seus crimes a Nancy, e ela decide se afastar.


Capítulo 538, sexta-feira, 05 de junho
Roger é acusado de desvio de dinheiro e é procurado pela polícia. Foto: Beatriz Nadler/SBT

Roger é acusado de desvio de dinheiro e é procurado pela polícia. Chega o dia das audições para o musical de fim de ano do colégio. Pendleton vai até a casa de Ruth, e entrega a última versão do projeto para ajudar Bento a voltar a andar. Marcelo diz a Glória que Roger tem tirado dinheiro de seus fundos de investimento. Lindomar consegue o dinheiro, e paga o que deve a Falcão. Com as novas pernas robóticas, Bento volta a andar. Pendleton retorna como CEO da O11O e recontrata Joana e Sérgio. Pendleton demite Nadine. As crianças do Clubinho convidam Ester para uma festa na piscina. Os moradores da comunidade se revoltam e exigem que o CLP volte a executar as atividades no bairro.

“As Aventuras de Poliana” é exibida de segunda a sexta às 20h50 no SBT. Site oficial: sbt.com.br/novelas/as-aventuras-de-poliana

.: Fotografia e cinema são os destaques da programação do #MISemCasa


Live sobre a exposição virtual Moventes e entrevista com o fotógrafo Robério Braga integram a programação para os amantes da fotografia.  Outro destaque é o Pontos MIS – Bate-papo de cinema, que em junho traz uma programação especial para celebrar o cinema nacional.

O mês de junho começa repleto de atividades do mundo da fotografia e cinema no #MISemCasa, programação virtual com conteúdo diário e inédito do Museu da Imagem e do Som - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

Na sexta-feira, dia 5, acontece uma live especial sobre a exposição virtual Moventes, que reúne fotografias e vídeos do Acervo MIS – e que pode ser acessada pela plataforma Google Arts & Culture. A curadora, Valquíria Prates, e a supervisora do Acervo MIS, Patrícia Lira, comentam com o público as curiosidades e destaques da exposição. 

Ainda para os amantes da fotografia, no domingo, o fotógrafo Robério Braga conta, em vídeo, a experiência do processo de realização da série "Luz Negra”, apresentada durante o programa Maio Fotografia (atual Foto MIS) em 2014. O trabalho de Braga faz uma leitura poética e jornalística de diversos aspectos estéticos e antropológicos de inúmeros signos culturais presentes na cultura de África desde os primórdios de suas civilizações.

Já os cinéfilos podem aproveitar a programação especial que o Pontos MIS – Bate-papo de cinema preparou para este mês: em comemoração ao Dia do Cinema Nacional (19 de junho), todos os sábados de junho ganham sessão de filmes consagrados brasileiros seguidos por debate com especialistas ao vivo. Para iniciar as celebrações, nesta semana o filme S. Bernardo – baseado no clássico romance de Graciliano Ramos – será exibido no sábado, dia 7.

Completam a programação do #MISemCasa desta semana: o depoimento do cineasta Rodolfo Nanni, que integra a Coleção Memória do Cinema do Acervo MIS; o Ciclo de Cinema e Psicanálise com o filme O confeiteiro;  mais uma edição do Notas Contemporâneas, com João Bosco; e a Mostra Cinema de Acervo com o tema Um Brasil de artistas.


O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura, por conta da orientação do Centro de Contingência do Covid-19, que determinou que os equipamentos culturais do Governo do Estado de São Paulo tenham o seu funcionamento temporariamente suspenso. O MIS conta com patrocínio máster de Youse, patrocínio de Kapitalo Investimentos, Denso e Cielo, e apoio institucional de TozziniFreire Advogados.

Programação #MISemCasa | 1º a 7 de junho

1º de junho | Segunda-feira | 20h | Memória do Cinema – Rodolfo Nanni
O projeto, em parceria com a Heco Produções, registrou uma parcela importante da memória do cinema brasileiro, com entrevistas foram gravadas no Museu da Imagem e do Som entre 2012 e 2013. Nesta entrevista exclusiva, o cineasta, roteirista e produtor, Rodolfo Nanni fala sobre sua infância na Rua Oscar Freire, como aconteceu sua entrada no mundo do cinema e sobre a produção da sua mais reconhecida obra: o filme "O Saci" de 1951, além disso, fala sobre seus projetos, política e como é fazer cinema no Brasil. Outros depoimentos de importantes personalidades do cinema brasileiro, como Rogério Sganzerla, Nelson Pereira dos Santos, Tizuka Yamazaki, Cacá Diegues, Jean-Claude Bernardet e Eduardo Coutinho, podem ser acessados pelo Acervo Online.

2 de junho | Terça-feira | 20h | Ciclo de Cinema e Psicanálise – "O Confeiteiro"
O Ciclo de Cinema e Psicanálise (programa realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicanálise e a Folha de S.Paulo), que a cada edição traz um filme seguido de debate com um psicanalista e um jornalista convidado, apresentou, em março de 2019, o filme "O Confeiteiro". O longa alemão, de 2017, foi seguido de debate com o psicanalista convidado Tiago da Silva Porto e do cineasta Fábio Kow. A diretora de cultura e comunidade da SBPSP, Luciana Saddi, mediou a conversa, que agora pode ser conferida, em vídeo, na programação do #MISemCasa.

3 de junho | Quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – João Bosco
O Notas Contemporâneas, projeto mensal do MIS, registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo, no palco do Auditório MIS. Em novembro de 2017, o projeto recebeu o cantor e compositor João Bosco. O artista participou de um bate-papo sobre sua carreira, mediado pelo jornalista Cadão Volpato, enquanto a Banda MIS interpretou seus grandes sucessos no palco. Além dos melhores momentos dessa entrevista, o público confere parte do depoimento de Bosco concedido para o Acervo do Museu.

4 de junho | Quinta-feira | 17h | Podcast "Isso só Acontece em Novela" – Episódio 6
Realizado pelo Pontos MIS, programa de formação e difusão de cinema do Museu da Imagem e do Som com atuação em todo Estado de São Paulo, o podcast Isso só acontece em novela analisa cronologicamente as telenovelas mais populares no país e seu impacto na sociedade. Nesta semana, o pesquisador e roteirista Lucas Martins Néia e o jornalista e crítico Raphael Scire abordam A telenovela na década de 2000: "O Clone", "Senhora do Destino" e "Vidas Opostas". Esse é o segundo podcast produzido exclusivamente pelo Museu, que, em 2019, criou a série Musicais no Cinema, derivada da megaexposição de mesmo nome. O perfil do MIS na plataforma Spotify pode ser acessado neste link.

4 de junho | Quinta-feira | 20h | Mostra Cinema de Acervo – "Um Brasil de Artistas"
A mostra inédita traz, todo domingo, diretamente do Acervo MIS, uma seleção de filmes brasileiros, tanto curtas quanto média-metragens, produzidos entre os anos de 1980 e 1990. Os filmes dessa programação são versões digitalizadas de obras produzidas nos formatos 35mm e também 16mm. O recorte "Um Brasil de Artistas" é um olhar sobre as condições e contradições de fazer arte no Brasil, enfrentar um sistema burocrático e repressivo e ainda refletir sobre a própria existência e a realidade de seu entorno. Em "Semeador de Alegria", de Paulo Sá Vieira, um velho mágico de ruas é a sua própria contradição, é a alegria das ruas e também a miséria consequente da desigualdade social que desde sempre desenha o Brasil. Rosina Leser em "Teatro Passarela" documenta a alegria do maior símbolo identitário nacional, o carnaval, em uma época em que ele ainda não tinha grandes espaços para acontecer e ocupava seu lugar de sempre, a rua. Em "Brasil ou Aquarela do Brazil", Abrão Berman traz a vida dos atores e suas dificuldades de se firmar em uma carreira que sempre foi subjugada e ao mesmo tempo esteve na linha de frente de grandes lutas por liberdade no país.
A mostra apresenta, na sequência, os filmes: "Semeador de Alegria" (Direção: Paulo Sá Vieira, Brasil, 1981, 13 minutos, livre); "Teatro Passarela" (Direção: Rosina Leser Schwarz , Brasil, 11 minutos, livre); e "Brasil ou Aquarela do Brazil" (Direção: Abrão Berman, Brasil, 1973, 12 minutos, livre).

5 de junho | Sexta-feira | 20h | Bate-papo ao vivo – Exposição "Moventes"
A mostra virtual Moventes, parceria do MIS com o Google Arts & Culture, traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante – com fotografias e vídeos de artistas como Sebastião Salgado e Helena Tassara, entre outros. A exposição, com curadoria da pesquisadora e educadora Valquíria Prates, é fruto de um exercício de investigação poética de obras do Acervo MIS. A exposição é uma adaptação digital da exposição que esteve em cartaz no MIS durante o Foto MIS 2019. Para conversar sobre a exposição, o canal do MIS no Youtube realiza uma live com a curadora, Valquíria Prates, e a supervisora do Acervo MIS, Patrícia Lira. 

O MIS possui outras quatro exposições dentro da plataforma, que apresentam recortes temáticos do acervo: a recém-lançada "Coleção Guilherme Gaensly" no acervo MIS: uma paisagem humana, que  reúne importantes registros do fotógrafo suíço-brasileiro e destaca a participação dos trabalhadores para o cultivo do café no interior paulista no final do século 19 e início do século 20. "Cinema Paulista nos Anos 70"; "A Mulher na Revolução de 32";  e "Lambe-lambe: fotógrafos de Rua em São Paulo nos Anos 1970". O Google Arts & Culture é uma plataforma na qual o Google realiza parcerias com centenas de museus, instituições culturais e acervos históricos para hospedar online os patrimônios culturais do mundo. O acesso ao tour virtual é gratuito por meio deste link.

6 de junho | Sábado | Bate-papo de Cinema Pontos MIS | "S. Bernardo"
O programa, que traz uma sessão de cinema online seguida por bate-papo ao vivo no canal do MIS no YouTube, traz uma programação especial durante todo o mês de junho. Em comemoração ao Dia do Cinema Nacional (19 de junho), todos os sábados do mês ganham sessão de filmes consagrados brasileiros seguidos por debate com especialistas ao vivo. 

Para iniciar as celebrações, nesta semana o filme "S. Bernardo" – baseado no clássico romance de Graciliano Ramos – será exibido, às 15h30, em parceria com a SP Cine. Baseado no romance de Graciliano Ramos e com trilha sonora de Caetano Veloso, o filme acompanha a trajetória de Paulo Honório, um modesto caixeiro-viajante que enriquece, compra a fazenda S. Bernardo e contrata casamento com Madalena, a professora da cidade. O conflito se estabelece quando Madalena não aceita ser tratada como propriedade. Com atuações marcantes de Othon Bastos e Isabel Ribeiro, o filme, que estreou em 1972, tornou-se um clássico do cinema brasileiro. O filme será exibido gratuitamente, mediante inscrição prévia. Após a sessão, às 18h, acontece um bate-papo ao vivo com o cineasta Leandro Afonso, no Canal do MIS no Youtube.

7 de junho | Domingo | 20h |  Entrevista – Robério Braga: "Luz Negra"
O fotógrafo Robério Braga conta em detalhes a experiência do processo fotográfico da série "Luz Negra", a partir de diversas viagens ao continente africano. O trabalho faz uma leitura poética e jornalística de diversos aspectos estéticos e antropológicos de inúmeros signos culturais presentes na cultura de África desde os primórdios de suas civilizações. A relação das comunidades com adornos, cores, formas, geometrizações e o modo como determinam traços de divisão social e de classes internas são explicitados pelo fotógrafo que também descreve o processo técnico deste tipo de registro. A exposição "Luz Negra", com curadoria de Diógenes Moura, esteve em cartaz no MIS no período de 1° de maio a 22 de junho de 2014 como parte do projeto Maio Fotografia no MIS, atual FotoMIS.

Acervo Online MIS
Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.

.: Livro anuncia a reencarnação de Adolf Hitler como presidente do Brasil

"Do Inferno ao Planalto", obra de ficção do escritor Andre L Braga, anuncia a reencarnação de Adolf Hitler como presidente do Brasil. “E ali então nascia a lenda, o herói do povo. E o povo precisa de heróis, salvadores da pátria, que têm a coragem de dizer tudo aquilo que o povo quer ouvir, tudo aquilo que gostaria de falar, mas que sempre acaba engasgado na garganta, por falta de uma voz que os represente. E o povo precisa sentir-se representado”, mostra a página 78.

O que aconteceria se Adolf Hitler, ditador alemão e principal instigador da Segunda Guerra Mundial, reencarnasse no Brasil como filho do diabo? E se ele se tornasse um influente político e concorresse ao cargo de presidente da República? O escritor paulista Andre L Braga narra essa ficção que permeia a realidade na obra Do Inferno ao Planalto, publicada pela editora Chiado Books.

Marcus Vinícius Bolsoy, personagem principal da história, nasceu em 21 de março. Após o mandato como vereador, novas eleições garantiram ao político uma vaga em Brasília. Marcado por polêmicas, o mandado como deputado federal rendeu apenas dois projetos rejeitados pela Casa. Uma das propostas foi referente a cura gay, que permitiria psicólogos oferecerem tratamentos de reorientação sexual.

As repercussões da mídia e do povo brasileiro em relação ao político ganharam força após um bate-boca com a deputada Cláudia Salgado, relatora da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos. Diante de todo o cenário, Marcus traça um plano estratégico rumo à presidência do Brasil com apoio de Priscila, assessora de imprensa e personagem importante para o desenrolar dessa história.

“Ele deveria se tornar o herói solitário, que compreende os anseios de uma nação e busca o que é de direito ao cidadão de bem. Seu lema seria, a partir daquele momento e até sua eleição à Presidência, lutar pelo bem do Brasil, e por um Brasil para os homens de bem”, afirma outra passagem, na página 114.

É importante destacar que "Do Inferno ao Paraíso" não é um estudo ou análise da política brasileira. Antes mesmo do epílogo, André deixa uma advertência aos leitores. “Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência”, destaca o autor. Por outro lado, o pedido de impeachment de 2016 e a operação Lava Jato, por exemplo, são situações reais do cenário brasileiro que inspiraram momentos relevantes da história. Já o desfecho impactante é puramente ficção, visto que o futuro do Brasil como nação é totalmente incerto.

Sobre o autor: 
Estreou na literatura de ficção em 2018, com "Ana que Vivia no Espelho", uma trama psicológica. No mesmo ano, lançou o "Do Inferno ao Planalto", uma trama política cuja história caminha às margens da realidade. No ano seguinte, lançou um e-book, "Monkey 19913 – Terror & Cinzas", que serve de ponte entre o Brasil de 2019 descrito em "Do Inferno ao Planalto" e a distopia em andamento que se passa no Brasil de 2024 a 2030. Outra obra recém lançada é "Mulheres que temiam seus pais", uma trama psicológica de linguagem leve e boa dose de suspense e romance.

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