quarta-feira, 5 de agosto de 2020

.: #ResenhandoQuiz: sabe tudo sobre "Harry Potter"? Descubra!



Harry Potter é um bruxinho que formou e continua a formar fãs ao redor de todo o mundo. A criação da autora britânica J. K. Rowling, que soma uma série de sete romances de fantasia. Na trama, o jovem Harry James Potter, aos 11 anos de idade, descobre ser um bruxo ao receber um convite para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Descubra no #ResenhandoQuiz se você é 100% Potterhead!



.: Grátis: a adaptação de "O Livro", peça teatral com Eduardo Moscovis, domingo


O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele chegará em breve. Foto: Priscila Prade

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, neste domingo, dia 9, às 21h30, o ator Eduardo Moscovis dá continuidade ao encontro artístico com a encenadora Christiane Jatahy, que é uma das grandes diretoras do teatro brasileiro e assina a dramaturgia e a direção desta adaptação de "O Livro". A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele chegará em breve, talvez em algumas horas, em alguns minutos...ali. Nesta versão para o #EmCasaComSesc, a peça propõe novos diálogos, com o texto original e com quem assiste, caminhando na fronteira da realidade e da ficção. Um monólogo para refletir sobre o momento em que vivemos, os cortes abruptos e as transformações inevitáveis.

.: Entrevista: Tânia Khalill comenta personagem em "Fina Estampa"


A atriz falou sobre Letícia e a insegurança no amor. Foto: Globo/ João Miguel Júnior

Em "Fina Estampa", Letícia (Tânia Khalill) é mãe e filha amorosa, que ficou viúva muito jovem. Por conta dessa grande perda, ela resistiu muito a se entregar a um novo relacionamento. Mas, graças ao empurrãozinho de Carolina (Bianca Salgueiro) e dos amigos da adolescente, Letícia se apaixonou por Juan Guilherme (Carlos Casagrande).
 
O romance seguiu em frente e os dois decidiram se casar, até um empecilho aparecer na vida de ambos. Chiara (Helena Ranaldi), ex de Juan e mãe de Fábio (Guilherme Leicam), chegou do exterior deixando Letícia mais insegura do que nunca. Com uma doença terminal, que Vilma (Arlete Salles) e Juan duvidam ser verdade, Chiara contou histórias para Letícia que a deixaram muito encafifada. 

Aconselhado pela futura sogra, Juan marca um médico brasileiro para Chiara, com o intuito de saber se a doença é mesmo real. "Fina Estampa" é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo. Nesta entrevista, Tânia Khalill fala sobre a insegurança da personagem.
 
Qual foi a importância de "Fina Estampa" em sua carreira?
Uma importância enorme. Acho que como atriz, principalmente, fazer um processo e um projeto longo como são as novelas, o amadurecimento emocional e profissional é gigante! Além do pessoal, porque é a trajetória de um ano da vida. Então, eu agradeço muito "Fina Estampa" pela oportunidade de trabalhar com pessoas que me deram a primeira chance como o Wolf Maya e o Aguinaldo Silva, além de ter o privilégio de contracenar com Arlete Salles. Ser filha dela na ficção é um privilégio para qualquer atriz. Também aprendi muito fazendo uma personagem que tinha uma filha adolescente. Agora, quase dez anos depois, eu estou vivendo essa situação. A Letícia tinha várias questões afetivas a superar para poder encontrar o amor. Lembro que, na época, muitas pessoas me falavam sobre isso, pediam para eu abrir o coração e deixar a Letícia ser feliz. Eu acho que essa é uma mensagem que a gente sempre gostaria de passar para os outros, de uma segunda chance, de esperança, de que sempre existe a possibilidade de um mundo melhor, de um amor. Eu tenho muito carinho por essa personagem.
 
Você está acompanhando a novela? 
Eu estou acompanhando pelo Globoplay, pois estou morando nos EUA. 

É muito autocrítica?
Sim, sou muito autocrítica. Quando a gente vê um trabalho quase dez anos depois, percebe o que poderia refazer. Mas eu tenho muito orgulho do que eu fiz naquele momento. Tem coisas que eu adoro, coisas que talvez eu refizesse, mas isso é coisa do ator ou de qualquer profissional que está em crescimento. E acho que a atuação, mais do que nunca, anda com o nosso amadurecimento como pessoa, que ajuda na compreensão das questões que o personagem está vivendo, no ponto de vista, na lente que a gente coloca para olhar a emoção e na realidade do personagem.
 
Como está a repercussão para você? Tem recebido muitas mensagens do público?
Eu recebo tanta mensagem nas redes sociais... Nas ruas, as pessoas me pedem para voltar a fazer novela, estão adorando a Letícia, esse amor que por parte dela é muito sincero e verdadeiro. Eu fico feliz de anos depois receber tanto carinho do público, talvez até mais agora do que na época. Ou mesmo porque agora é uma situação tão inusitada, e as pessoas gostam de reviver e relembram o que estavam fazendo há dez anos.
 
Como você definiria a Letícia e como se preparou para viver a personagem?
Eu acho que sempre o meu preparo parte de mim e o que eu não possuo da personagem eu vou pesquisar. A Letícia é uma mulher que teve uma perda amorosa muito grande e, por isso, tem muita dificuldade de se abrir para um novo amor. Essa realidade, claro, eu não vivi na minha vida, mas a gente entende a dor do amor e o desejo de ser amada. A preparação em uma novela acontece durante o trajeto dela, pois a história muda a cada dia. A Letícia mudou até de corte de cabelo no meio da trama para representar essa virada da personagem, esse desejo de encarar uma nova vida. Há, claro, um preparo prévio e depois a gente vai se adaptando conforme os textos vão chegando.
 
O que lembra com mais carinho das gravações?
Tenho um carinho muito grande pelo núcleo que eu contracenava, Lilia Cabral, Dira Paes, Arlete Salles, Bianca Salgueiro, Carlos Casagrande. Criamos, nesse pequeno núcleo que a personagem vivia, uma família querida onde havia muito apoio, muito amor. A minha filha Laura era bebê quando eu comecei a gravar, eu amamentava ainda. É uma novela que marcou muito a minha vida pessoal também, por eu ter uma filha muito pequenininha. Quando aceitei o projeto eu ainda estava grávida, o que mostra o tamanho da paixão que eu tenho pelo o que eu faço. Eu morava em São Paulo e com a novela eu mudei com toda minha família para o Rio.
 
Gostaria de rever alguma cena da trama?
Todas as pessoas me pedem muito a cena do casamento, porque eu acho que era algo que parecia que nunca ia chegar. A Letícia fica muito sentida com a chegada da ex-mulher do Juan Guilherme.
 
Sente falta de atuar em novelas no Brasil? Sua última novela foi "Joia Rara", certo?
Eu amo fazer novela, eu amo o Brasil! A minha última novela foi "Joia Rara", depois que ela acabou eu fiz algumas séries e três peças seguidas. Além de ter focado no "Grandes Pequeninos", que é um projeto infantil que eu tenho com o meu marido, Jair Oliveira.  É um projeto premiado e que apresentamos pelo país inteiro durante dois anos. Também já nos apresentamos aqui nos Estados Unidos algumas vezes.
 
Nesse momento da trama, o relacionamento de Letícia e Juan Guilherme está abalado com a chegada de Chiara.  Ela estava em um momento de realizações e passa a viver uma fase de difícil convivência com a ex do noivo. Como foi trabalhar esse sentimento de incerteza da personagem?
A incerteza é uma qualidade da vida. Se a gente tivesse certeza do amanhã claro que teria menos angústia. Mas a certeza tornaria a vida tão chata... O amor pode até ser eterno, mas o relacionamento não. Então, eu acho que a certeza ela é maravilhosa no conforto, mas ela também mantém a gente numa mesmice... A incerteza causa angustia, mas causa vida. Acho que a Letícia, por ter vivido muita dor, ela não quer mais ter essa incerteza, ela não quer perder o objeto amado porque ela ficou viúva muito jovem. Então, ela sofre com essa incerteza, sofre muito. Ela tem medo da solidão que ela já viveu e ela não quer mais, por isso que ela se fechou tanto para o amor.
 
Como está a vida fora do país?
A vida em NY é um redescobrir todos os dias, fazendo mil funções que eu nunca fiz, reiniciando uma carreira no exterior. O meu trabalho tem sido muito bem visto.
 
Tem algum projeto futuro que queira mencionar?
Meu projeto no futuro é continuar a minha pesquisa interna para me tornar melhor, fazer muito cinema e televisão aqui fora e no Brasil. E, principalmente, seguir com nosso projeto "Grandes Pequeninos", que toca tantas famílias, tantas crianças e tem tanto propósito no seu alcance artístico, que é de iluminar, espalhar o amor através da música. A intenção é tocar as crianças e seus pais, nos lembrar que somos todos pequeninos, que dentro de nós existe uma leveza, uma vontade de brincar, de compartilhar, de não julgar, e aceitar o próximo.
 
Como está lidando com esse período de isolamento social?
O isolamento social é desafiador, mas eu estou tendo muitos ganhos internos. A meditação está sendo cada dia mais potencializada, minha relação com minhas filhas também. Mas, claro, tenho momentos de altos e baixos. Mas todo dia eu acordo e me proponho a ter esperança.

.: Best-seller comparado a "O Caçador de Pipas" chega ao Brasil


Livro "No Final Ficam os Cedros" aborda a busca de Samir pelo pai libanês desaparecido há 20 anos. Uma história de descobertas das próprias raízes e da relação entre Oriente Médio e Europa pelo olhar de imigrantes e refugiados

 Não é à toa que a literatura é considerada uma manifestação artística das mais densas e complexas. Seus caminhos podem transportar os leitores para outros lugares e outras épocas.  Poeta teatral nascido na Jordânia e criado na Alemanha, Pierre Jarawan traz uma história surpreende pela busca das origens e descobertas de nações que se inter-relacionam em seu primeiro romance, que já se tornou best-seller internacional: "No Final Ficam os Cedros" ("The Storyteller", em seu título original), lançamento da editora Jangada, selo do Grupo Editorial Pensamento;

Premiado na Alemanha e Holanda, "No Final Ficam os Cedros" relata a vida de Samir e sua família, libaneses chegados à Alemanha em uma época em que seu país sofria os efeitos de guerra civil. Quando tinha oito anos, seu pai desapareceu sem deixar uma mensagem sequer. Contudo, atormentado pela culpa por guardar um importante segredo, Samir decide viajar ao Líbano duas décadas depois em busca de pistas que possam o levar ao paradeiro de seu pai.

Nessa busca, Samir se depara com a realidade de um pós-guerra que ainda faz sangrar um país inteiro.  Atirar-se no desconhecido era sua única opção em busca do paradeiro de seu herói de infância, responsável por alimentar o imaginário do ainda garoto Samir com histórias do tal “País dos Cedros”. Além de conviver com as incertezas geradas pelo desaparecimento, ele terá de lutar contra a realidade imposta a si anos depois.

Permeado por acontecimentos históricos do país mediterrâneo, o livro, segundo o autor, narra a trajetória de uma nação e a crise do Oriente Médio e ajuda a compreender as questões que envolvem os refugiados e imigrantes que foram viver sobretudo nos EUA e na Europa. “Obra-prima”, “sutil e comovente” e “incrível maturidade” são alguns adjetivos usados ao redor do mundo para definir "No Final Ficam os Cedros" e Pierre Jarawan.

O que foi dito sobre o livro
“Jarawan tem uma escrita cativante, emocionante e cheia de vida, sempre em busca de descobrir o que significa ser marcado por várias culturas ao mesmo tempo ao longo da vida. [...] uma obra repleta de sensibilidade do início ao fim.” – Frankfurter Neue Presse

 “'No Final Ficam os Cedros' será para o Líbano o que foi 'O Caçador de Pipas', de Khaled Hosseini, para o Afeganistão.” – The Guardian

“Jarawan tem o toque certo sobre os detalhes e sutilezas ao contar uma história. Sua representação de um Líbano que foi destruído pela guerra civil também é bem sutil e como vente.” – Kirkus Reviews

Sobre o autor:
Pierre Jarawan nasceu em 1985, em Amã, na Jordânia, de pai libanês e mãe alemã, depois de ambos terem fugido da guerra civil. Aos três anos de idade, mudou-se com a família para a Alemanha. Desde 2009, figura entre os mais bem-sucedidos poetas teatrais dos países de língua alemã. Em 2012, foi vencedor do Campeonato Internacional de Poetry Slam em Língua Alemã. “No Final Ficam os Cedros” é seu romance de estreia, que rendeu-lhe o Prêmio de Incentivo à Arte da Baviera. Ele mora em Munique.

.: Grátis: Zeca Camargo na Japan House com a 3ª edição do Conversas JHSP


O jornalista e apresentador contará experiências em viagens pelo Japão

A Japan House São Paulo segue trazendo em suas redes sociais o projeto #JHSPONLINE, com programação repleta de conteúdo e atividades que tem como objetivo trazer informações sobre o Japão contemporâneo, respeitando o distanciamento social. A programação especial visa apresentar diariamente, diversos temas como gastronomia, literatura, arte e assuntos gerais que abordam conhecimentos, dicas e curiosidades sobre o país nipônico.

Falando em diálogos, na terceira edição do Conversas JHSP, o centro cultural realiza um bate-papo, no dia 06 de agosto, às 19h, entre Natasha Barzaghi Geenen, Diretora cultural da Japan House São Paulo e o jornalista Zeca Camargo, que conta sobre as suas experiências em viagens pelo Japão. O jornalista, que já esteve no país por diversas vezes, incluindo uma longa estadia de quase um mês, por ocasião de reportagens especiais para os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, em 2010, conta sobre suas impressões sobre o país nipônico. Quinta-feira, 6 de agosto, às 19h, no Instagram @japanhousesp.  

.: Grátis: Leandro Lehart que apresenta o álbum "Sincretismo" em live


O repertório é uma viagem pela história dos batuques, definido pelo cantor como "imaginação da arte". 
Foto: Silvia Machado

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta sexta-feira, dia 7, às 19h, tem o cantor e compositor paulistano Leandro Lehart que apresenta o seu mais recente álbum, "Sincretismo". O repertório é uma viagem pela história dos batuques, definido pelo cantor como "imaginação da arte". O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

Com um toque de ancestralidade, o também percussionista Lehart apresenta músicas consagradas como "Sorriso Aberto", que se eternizou na voz de Jovelina Pérola Negra, e alguns de seus sucessos, como "Temporal" e "Valeu Demais", que não podem faltar em seus shows, além de canções carregadas de um significado afetivo para o cantor.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

Agenda 3 a 9 de agosto, sempre às 19h

7/8, sexta: Leandro Lehart
8/8, sábado: Russo Passapusso part. Marcelo Seco
9/8, domingo: Flávio Venturini

terça-feira, 4 de agosto de 2020

.: "Ratched", que estreia dia 18 de setembro, ganha trailer oficial


Da Redação do Resenhando.com.

A nova série da Netflix, dirigida por Ryan Murphy, "Ratched", que estreia dia 18 de setembro, ganhou um trailer oficial hoje, 4 de agosto. A produção que será do gênero terror e estrelada por Sarah Paulson é derivada do filme clássico "Um Estranho no Ninho".

Tal qual um prelúdio, "Ratched" será ambientada 15 anos antes dos acontecimentos do filme estrelado por Jack Nicholson. Contudo, será focada na trajetória da enfermeira Mildred Ratched (Sarah Paulson) e seu processo de transformação na vilã aterrorizante do manicômio.

No elenco estão nomes conhecidos pelo público e que já tiveram contato com o diretor, são eles: Sharon Stone (A Lavanderia), Finn Wittrock (American Horror Story), Cynthia Nixon (Sex and the City) e  Corey Stoll (House of Cards). 

.: Resenha: "Vovó diz cada coisa", de Mailza de Fátima Barbosa

Por: 
Mary Ellen Farias dos Santos*

Vovó termo que repete uma consoante e uma vogal e que, para muitos, é sinônimo do que há de mais doce no mundo. Quem teve o prazer de ser cuidado por uma vovó amorosa e cheia de sabedoria, entende perfeitamente como é isso na prática.

O lançamento da Editora do Brasil, "Vovó diz cada coisa", da escritora Mailza de Fátima Barbosa, apresenta o menino Dudu que é rodeado por duas vovós, a do lado materno e a do lado paterno. Assim, sempre que o menino as encontra, ouve coisas que a cabeça dele vai dar um nó.

Enquanto o menino descobre o uso metafórico das palavras por meio de provérbios, os ditados populares, as falas das vovós tornam-se enigmas do mundo adulto. E como todo garotinho curioso, Dudu mergulha no universo da interpretação para entender a ideia do que as palavras passam quando usadas em enigmas idiomáticos.

Em meio aos ditados da sabedoria popular, a mamãe da mamãe e a do papai, permitem que Dudu aprenda com elas, a única linguagem fácil de entender: a do amor. O livro ilustrado por Ina Carolina faz parte da coleção "Meu Pequeno Mundo".


"Eu tenho duas avós. Uma é a mãe da minha mãe e a outra é a mãe do meu pai.
Elas são bem diferentes em quase tudo: na cor do cabelo, na altura, no jeito de se vestir."



Livro: Vovó diz cada coisa
Autora: Mailza de Fátima Barbosa
Ilustrações: Ina Carolina
24 páginas
Editora do Brasil

Book trailer

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

.: Dez motivos para ler "Coraline", de Neil Gaiman, em edição especial


"Coraline", clássico de Neil Gaiman que mistura terror e conto de fadas, ganhou uma edição especial com ilustrações de Chris Riddell. O Resenhando.com listou dez motivos que mostram porque o livro é imprescindível na sua estante!

1. "Coraline" é uma história que mistura terror e elementos de contos de fadas. O livro gira em torno de Coraline Jones, uma menina extremamente curiosa que adora explorar lugares novos. Ela aprende, da maneira mais assustadora possível, que algumas portas jamais devem ser abertas - tudo isso em um universo repleto de estranhezas aterrorizantes que são deliciosas de ler e acompanhar.


2. Esta é uma edição especial, com um visual incrível. Lançado pela Intrínseca, o livro tem capa dura, pintura trilateral e ilustrações do premiado Chris Riddell. É muito rico em detalhes, entre eles o fitilho roxo (no padrão do livro) para ajudar a marcar a página e também um marcador ilustrado e cheio de detalhes. Além disso, também foi considerado pelo jornal The Guardian um dos melhores romances do século XXI, o que, de fato, combina com um história repleta de segredinhos e detalhes. Cada vez que o público volta para ler este livro, perceberá algo novo. Além disso, uma curiosidade é o símbolo da editora Intrínseca, adaptado para ficar como um botão ao invés do tradicional pingo do "i".


3. O livro é escrito por Neil Gaiman. Ou seja, um nome que dispensa apresentações por conta das obras de sucesso que vem escrevendo. Entre os livros que ele escreveu, "Mitologia Nórdica" e "Deuses Americanos", que, só pela Intrínseca, venderam mais de 700 mil exemplares. Neil Gaiman venceu vários prêmios, como Newbery Medal, Hugo e Nebula Awards. Essas premiações só confirmam que o escritor é criador de uma narrativa única e recheada de nuances que conquistou leitores de todas as idades.


4. A protagonista é encantadora e o público irá se identificar com ela.
Coraline é uma personagem muito carismática e, ao mesmo tempo, bem solitária. Muitos leitores irão se identificar com esse traço de personalidade e, assim como a personagem, só querem ser amados e acolhidos. Coraline está vivenciando um momento de transição: acaba de se mudar com os pais para um apartamento dentro de um casarão antigo, que é ocupado por vizinhos excêntricos, e está um pouco carente. Afinal, ela só quer um pouquinho de afeto. Quem nunca se sentiu assim?


5. O clima de terror é delicioso... e pode ser lido por crianças! Coraline vive em um apartamento que está envolto por uma névoa insistente. Imagine quantas aventuras é possível viver em um ambiente com esse visual? Coraline não vai deixar por menos e não perderá a oportunidade de viver uma aventura que mudará a vida dela para todo o sempre. Mas, se você é um adulto preocupado com crianças lerem um livro de terror e não dormirem à noite, pode se tranquilizar. É mais fácil as crianças quererem morar na história do que ter medo de dormir à noite... pela leitura do livro. 


6. Há um mundo (quase) invertido do outro lado da sala. No novo apartamento, há uma misteriosa porta na sala. Ao abri-la, ela entra em um lugar macabro e fascinante, onde vivem os pais que irão adotá-la. Neste mundo novo, as pessoas, além de ter botões negros no lugar dos olhos, também são muito pálidas. 


7. Coraline vai ensinar as crianças a serem mais espertas. Muitas vezes ignorada pelos pais, Coraline fica entediada no apartamento novo e parte em busca de uma nova vida. No mundo de pessoas pálidas e com botões no lugar dos olhos, ela encontra pais que estão sempre dispostos a lhe dar atenção, preparar os pratos que ela mais gosta e entregar os presentes mais desejados por ela. Mas... será que por trás de tanta atenção não há segredos e perigos que ela ainda não percebeu? Será que Coraline, assim como todas as crianças, deve confiar completamente em pessoas só porque a tratam bem?


8. O livro inspirou um filme stop-motion. Publicado originalmente em 2002, o livro, que completa 18 anos em 2020, deu origem a uma animação em stop-motion dirigida por  Henry Selick, o mesmo de "O Estranho Mundo de Jack" e "James e o Pêssego Gigante". No cinema, "Coraline" conquistou indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Além de um visual muito atrativo, traz para as crianças profundas reflexões e, além disso, é considerado pelo próprio autor de "Coraline"  a melhor adaptação de uma obra que escreveu. 


9. As ilustrações de Chris Riddell tornam tudo ainda mais espetacular. Não poderia ser diferente, já que ele é um ilustrador e cartunista aclamado, que vem recebendo vários prêmios, como o Nestlé Gold Award e Kate Greenway Medal. Chris Riddell e Neil Gaiman já trabalharam  juntos em outros projetos, como "O Livro do Cemitério" e "A Bela e a Adormecida" e é possível dizer que a arte dos dois artistas se complementam. O texto de Gaiman combina perfeitamente com a beleza dos traços de Riddel, resultando em uma mistura imbatível de beleza e terror, com toques sombrios de refinamento. Chris Riddell optou por cores frias, em tons de roxo, e também pelo preto, cor que tem a função especial de separar os capítulos.


10. "Coraline" tem uma mensagem a transmitir em uma aventura fascinante. O livro ensina, ou relembra a quem está lendo, o verdadeiro significado do que é ser corajoso, característica que a personagem tem de sobra. Além disso, mostra que as pessoas devem ter cuidado com o que desejam e valorizar o que têm. Porque todos podem ser felizes e não sabem simplesmente porque não prestam atenção ao que está ao redor. Assim como no livro, a beleza está nos detalhes, e a felicidade... nas entrelinhas! 

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Sabe tudo sobre Coraline? Descubra neste link.





.: Lançamentos da Sony Pictures Home Entertainment agradam a todos


Os próximos lançamentos da Sony Pictures Home Entertainment prometem agradar a todos os públicos. No próximo dia 12 , nas plataformas digitais, haverá o lançamento de "A Princesa Encantada - O Casamento Real" ("The Swan Princess: A Royal Wedding", Sony 2020). Direção: Richar Rich. Sinopse: A Princesa Odette foi convidada pela linda Princesa Mei Li que está planejando casar-se com o seu grande amor Chen. Quando a Odette chega ao seu destino, logo vê que as coisas não estão como deveriam e que nem todos são o que parecem ser! A malvada feiticeira Fang mais uma vez lançou um feitiço para se casar com Chen no lugar de Mei Li. E com o casamento chegando, ela e seus amigos precisam agir rapidamente para quebrar o feitiço e garantir que Mei Li e Chen sejam felizes para sempre. Nas plataformas digitais: Apple TV (iTunes), Google Play, Looke, Microsoft Filmes e TV (Xbox), NOW, Oi Play, PlayStation Store, SKY Play e Vivo Play.


 
Em Blu-Ray e DVD, "O Farol" ("The Lighthouse", Universal 2019). Direção: Robert Eggers. Com: Robert Pattinson, Willem Dafoe, Valeriia Karaman, Logan Hawkes, Kyla Nicolle
Sinopse: Início do século XX. Thomas Wake (Willem Dafoe), responsável pelo farol de uma ilha isolada, contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para substituir o ajudante anterior e colaborar nas tarefas diárias. No entanto, o acesso ao farol é mantido fechado ao novato, que se torna cada vez mais curioso com este espaço privado. Enquanto os dois homens se conhecem e se provocam, Ephraim fica obcecado em descobrir o que acontece naquele espaço fechado, ao mesmo tempo em que fenômenos estranhos começam a acontecer ao seu redor.


 
"Emma" ("Emma", Universal 2020). Direção: Autumn de Wilde. Com: Anya Taylor-Joy, Johnny Flynn, Mia Goth, Angus Imrie, Letty Thomas. Sinopse: a cultuada comédia de Jane Austen sobre encontrar um grande amor entre seus pares e ter um final feliz é reimaginada nesta deliciosa adaptação do romance Emma. Emma Woodhouse é bonita, inteligente e rica, uma abelha rainha inquieta sem rivais em sua pacata cidade natal. Navegando nessa sociedade ao mesmo tempo em que amadurece, ela descobre que o amor sempre esteve ao seu lado. Baseado na obra de Jane Austen.


Dia 26 de agosto, nas plataformas digitais, "Tudo Pela Arte" ("The Burnt Orange Heresy", Sony, 2019). Direção: Giuseppe Capotondi. Com Elizabeth Debicki, Donald Sutherland, Claes Bang, Mick Jagger, Rosalind Halstead. Sinopse: o charmoso e ambicioso crítico de arte James Figueras um dia já teve tudo o que poderia querer. Hoje, ele passa seus dias dando aulas de arte para turistas em Milão. Sua única chance de uma vida mais interessante é a enigmática Americana Berenice Hollis. Uma oportunidade aparece quando ele é contratado pelo art dealer Joseph Cassidy que o chama a sua villa no Lago Como e lhe pede que roube o Quadro do lendário artista Jerome Debney. Logo a ganância e insegurança de James o farão cair em uma rede de intrigas e sair de controle. Nas plataformas digitais: Apple TV (iTunes), Google Play, Looke, Microsoft Filmes e TV (Xbox), NOW, Oi Play, PlayStation Store, SKY Play e Vivo Play
 

A Sony Pictures Home Entertainment (SPHE) é uma empresa da Sony Pictures Entertainment (SPE). A Sony Pictures Entertainment (SPE) é uma subsidiária da Sony Entertainment Inc., uma subsidiária da Sony Corporation sediada em Tóquio. As operações globais da SPE englobam a produção, aquisição e distribuição de filmes e de televisão; as redes de televisão; a criação e distribuição de conteúdo digital; a operação dos estúdios e desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias de entretenimento.

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