terça-feira, 20 de outubro de 2020

.: "A Casa Esquecida", de Maria Amélia Farah e Soraia Costa, no Itaú Cultural


Selecionado no edital de emergência realizado pela instituição, a produção entra no ar no dia 21 de outubro, às 20h, e fica disponível por 24 horas para ser assistido em www.itaucultural.org.br

A filha, com 42 anos, e a mãe de 84, retornam à casa há anos fechada no interior de São Paulo para escapar do epicentro da pandemia na capital. Refugiadas nesta casa esquecida, onde habitam os vestígios da infância da filha, as duas mulheres mergulham neste museu autobiográfico, numa tentativa de restaurar partes rasuradas da memória - abrigadas nas frestas das paredes, no embrulho empoeirado atrás da cama e na roseira, que floresce apesar do esquecimento das duas. 

Nessa situação atípica de isolamento social mãe e filha passam os dias em suspensão, como em um sonho, onde os tempos se misturam. Experimentam uma reaproximação não planejada, revelando intimidades dessa relação e a poética da passagem inexorável do tempo. 

Sobre Maria Amélia Farah
Maria Amélia Farah é graduada e mestre em Artes Cênicas,  pela Universidade de São Paulo (ECA/USP).  Diretora e dramaturga do espetáculo ”Fissura”, estreado no Sesc Pompeia, em 2019, é orientadora do curso de Criação de Solos Autorais, desde 2018, tendo orientado mais de trinta solos teatrais. Fez a provocação artística do espetáculo “Stabat Mater”, de Janaína Leite. É atriz co-criadora e colaboradora em dramaturgia na premiada e internacional Cia Hiato, dirigida por Leonardo Moreira. Na TV, atuou nas séries “Axogun”, “A Mulher do Prefeito” e “3Teresas”.

Sobre Soraia Costa
Soraia Costa é Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina (PR). Artista com deficiência física, Soraia é atriz, dramaturga, fotógrafa e videomaker. Desenvolveu seu portfólio como fotógrafa em diversos países como Itália, França, Alemanha, Inglaterra, Áustria e Brasil, ao longo de 11 anos.  Em 2012 seu fashion film "Der Metropol" foi indicado à Melhor Filme no 12° Festival for Fashion and  photography em Viena (Áustria) e no 1° Berlin Fashion Film Festival_BFFF  (Alemanha) . Atualmente vive em São Paulo, produz performances autobiográficas onde atua, escreve e dirige, atende diversos clientes de moda e revistas como fotógrafa e videomaker, e aprimora seu conhecimento em Video Mapping. Suas fotografias podem ser vistas em https://soraiacostaphotography.tumblr.com

Sobre Barulhista
Nascido em 1981 na cidade de Belo Horizonte (MG), Barulhista é um artista sonoro e produtor fonográfico premiado pelo trabalho na produção de trilhas sonoras originais para cinema, teatro, dança e publicidade. Indicado pelo baterista Martin Atkins como um dos mais interessantes músicos brasileiros contemporâneos. Atualmente reside em São Paulo.

Ficha técnica e serviço
Direção:
Maria Amélia Farah e Soraia Costa.
Concepção, Argumento e Roteiro: Maria Amélia Farah.
Decupagem, Montagem e Edição: Soraia Costa.
Elenco: Maria Amélia Farah, Nadir Ferreira de Souza Farah e Pedro Tosta.
Trilha Sonora: Barulhista.
Captação de vídeo: Maria Amélia Farah.
Classificação indicativa: livre.
Duração: 25 minutos.

Serviço
"A Casa Esquecida"
De Maria Amélia Farah e Soraia Costa.
Quarta-feira, dia 21 de outubro, às 20h.
Na programação do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas.
Em www.itaucultural.org.br.  
Duração: 25 minutos.
Classificação indicativa: livre.

.: Cherry Blossom: The Vamps estão de volta com novo álbum

The Vamps estão de volta com “Cherry Blossom”. O nome do álbum é um reflexo do tema renascimento que o permeia

E é um renascimento do The Vamps. É seu álbum mais pessoal e plenamente desenvolvido até agora – liderado pela arrasadora e excelente música “Married in Vegas” (indicada na BBC Radio 2 e no 'Registro da semana' por Matt e Mollie, na BBC Radio 1) – o álbum foi auxiliado pelo descanso forçado, com a banda tendo tempo e espaço para planejar meticulosamente o que eles exatamente queriam dizer.

“Antes, estávamos apenas fazendo coisas na estrada. Estava funcionando e e adorávamos, mas precisávamos de tempo para ficar entediados. Esta é a primeira vez que estou tão entediado que comecei a tentar coisas que nunca fiz antes”, explica o cantor, compositor e produtor Simpson.

É um álbum que começou com um leve esbarrão. Sempre ocupados com álbum, turnê, álbum-gravado-na-turnê, outra turnê, eles voltaram à velha rotina e escreveram a metade do álbum rapidamente, 18 meses atrás. No entanto, algum tempo de folga era necessário, então eles se entregaram a aquela coisa rara de terem um espaço longe da banda. “Tivemos muito tempo para pesquisar nossa alma, mas também como músicos, tivemos tempo para ouvir uma variedade de álbuns diferentes e apenas desfrutar a música”, explica McVey.

No verão passado, insatisfeitos com os resultados das primeiras sessões, eles reservaram alguns AirBnbs e simplesmente começaram a tocar como banda. “Acabamos descartando todas as primeiras músicas e começando de novo”, diz McVey. “O verão passado foi o verdadeiro momento de grande avanço para nós. Nós escrevemos uma música chamada ‘Part of Me’ em uma das sessões do AirBnb e foi aí que pensamos 'oh merda, vamos fazer um álbum inteiro assim'”. Essa música imediatamente definiu o padrão para o resto do álbum, como Simpson explica: “Nós descobrimos para onde queríamos ir em termos de nossas próprias aspirações. Também tivemos tempo para fazer isso. Nós pensamos: ‘se podemos fazer isso, então não devemos nos contentar com nada menos do que isso’". Esse sentimento se reflete na letra do segundo single, “Better”, que diz "Não vou me contentar com menos do que o melhor, podemos fazer melhor do que isso".

Essas sessões também serviram como um futuro para a banda. Tendo uma década de carreira, e agora em seu quinto álbum, eles tiveram que fazer um balanço. “Quando você está em turnê, é muito reativo e você não está necessariamente mergulhando fundo em seus relacionamentos como uma banda”, diz Simpson. “Chegamos a um ponto em que precisávamos parar para que soubéssemos o que queríamos fazer a seguir. Cada encruzilhada que chegávamos – o fim de uma turnê ou o fim do ciclo de um álbum – era como 'o que vamos fazer a seguir?' E sempre haveria uma resposta. Uma das perguntas que me lembro de ter feito à banda foi: 'no próximo ano, o que todos vocês querem de suas vidas pessoais? Esqueça a música, o que vocês querem como pessoas? Então, sabíamos que se fôssemos fazer um álbum, antes de mais nada, teria que ser um que amássemos e que pudéssemos dar total apoio. Precisávamos ter certeza de que, pessoalmente, todos estávamos firmes como uma rocha”. Com isso estabelecido e as músicas fluindo, eles chamaram colaboradores regulares, como Jack & Coke (Rita Ora, Charli XCX), Lostboy (Zedd, Dua Lipa) e JHart (Camila Cabello, The Script) para ajudarem a moldar as músicas, ao lado de Simpson, que assumiu a liderança de grande parte da produção.

Mais sessões ainda eram necessárias quando começou o lockdown, mas graças ao fato de cada membro da banda poder escrever e produzir, eles foram capazes de continuar trabalhando nas músicas via Zoom e vários outros aplicativos, incluindo o Mixin, que lhes permitiu mandarem os arquivos uns para os outros. “O lockdown nos permitiu terminar o álbum antes de começarmos a promovê-lo”, diz McVey. “Ele nos deu alguns meses para nos esforçarmos e terminar o álbum. Também nos deu tempo para estarmos mais prontos do que jamais estivemos”.

No início deste ano, o álbum foi enviado para a gravadora da banda. No que dizia respeito a todos, ele estava acabado, apenas com os singles ainda por decidir. Eles sabiam que tinham uma forte coleção de sucessos e baladas que contavam a história de uma banda renascendo, mas eles não estavam totalmente certos sobre qual música deveria marcar o início do The Vamps Part 2. Foi quando o Zoom realmente se tornou importante. “No dia em que entregamos o álbum, fiz uma ligação no Zoom para o produtor Lostboy”, explica Simpson. “Bebemos algumas cervejas e, quatro horas depois, nasceu ‘Married in Vegas’”. Cabe a McVey preencher as lacunas. “Eu estava jogando Playstation com meus amigos e era cerca das 23 horas e eu também estava bastante bêbado. Então, Brad me chamou pelo FaceTime e disse 'Acabei de escrever essa música!'. Adoro momentos como esse porque, mesmo quando você pensa que algo está terminado, você ainda pode mudar no último minuto”, diz ele. De repente, a corrida para ser o primeiro single do “Cherry Blossom” foi vencida por uma nova música, um sinal claro de que sua criatividade estava em pleno desenvolvimento. “Essa música apareceu e nós pensamos 'certo, foda-se, é esta!'. Foi bom ter essa clareza”.

a verdade, 'clareza' é a palavra que sustenta tudo sobre “Cherry Blossom”. Foi a clareza de visão da banda que a ancorou desde o início, com eles também querendo manter o álbum focado, trabalhando com um grupo muito menor de colaboradores do que tinham trabalhado antes. A cada álbum, eles também estão se tornando cada vez mais envolvidos na produção, bem como na composição, com 60% do álbum produzido apenas pela banda. Se seus dois primeiros discos se centraram em torno de pop acústico brilhante e os outros dois que se seguiram em torno de um som mais experimental, mais EDM, então “Cherry Blossom” parece o ponto médio perfeito entre essas duas paisagens sonoras. É um álbum que os vê abraçando onde estão agora, com seus vinte e poucos anos, com uma base de fãs passando pelas mesmas coisas que eles. “Os fãs querem mais contexto para a música agora, eles querem mais subtexto para ela”, diz Simpson. “Você estará prestando um desserviço a eles se não fizer isso para eles evoluírem, para eles serem autênticos. A ideia é trazê-los para uma jornada conosco, à medida que crescem também. Estamos escrevendo sobre coisas que não necessariamente tocamos antes”. Então, enquanto a divertida e saltitante música em forma de castelo inflável “Married in Vegas”, impulsionada por um riff de piano animado ao estilo Elton John, é sobre jogar a cautela ao vento, canções como a balada “Would You” lida com as inseguranças que surgem em relacionamentos aparentemente perfeitos. “Se eu saísse pela porta, você notaria que eu tinha ido embora”, canta Simpson sobre uma mistura de batidas intrincadas, paisagens sonoras misteriosas e delicadas cifras de guitarra. “Para mim, a música e as letras se tornaram realmente catárticas e uma forma de expressar um sentimento que não deveria estar lá”, diz Simpson.

The Vamps, também conhecidos como Brad Simpson, Connor Ball, Tristan Evans e James McVey, nunca tiveram realmente a chance de ficar entediados antes de 2020. Desde que seu álbum de estreia de platina, “Meet The Vamps”, ficou em #2 nas paradas do Reino Unido, em 2014, a banda tem se agarrado a uma onda de álbuns oníricos (quatro no total, incluindo em 2017, “Night & Day (Night Edition)”, com o sucesso global do DJ Matoma All Night), singles (oito sucessos no Top 40, incluindo cinco no Top 10) e turnês mundiais (eles são a primeira banda que foi a atração principal no O2 Arena de Londres, por cinco anos consecutivos). Com a turnê de 2018, e o Top 3 hits “Night & Day (Day Edition)” pronto, a banda voltou de uma pequena pausa quando uma pandemia atingiu o mundo bem no momento que eles estavam elaborando o novo álbum.

No espaço de apenas seis anos, The Vamps transformou-se de boyband de olhos brilhantes e impacientes em uma banda pop totalmente desenvolvida que cria sucessos do tamanho de uma arena. Em “Cherry Blossom”, aquela musicalidade que ocasionalmente se perde em agendas frenéticas de lançamentos, turnês mundiais e premiações tem tido tempo para florescer adequadamente. Este não é um veículo para a atual safra de compositores e produtores requisitados da pop music, este é um projeto líder do The Vamps que se tornou ainda mais impressionante pelo fato de ter sido aprimorado e refinado durante o lockdown.

“Estaríamos mentindo se disséssemos que não gostaríamos que ele saísse pelo mundo e fosse recebido positivamente”, diz Simpson sobre suas esperanças para o álbum. “Mas, em última análise, nós o amamos muito, e esse sentimento de auto realização é muito emocionante. Essas são músicas que realmente tocam em partes de nossas vidas”. Ele sorri. “As músicas significam esse ‘algo mais’”.

Ouça e baixe aqui: umusicbrazil.lnk.to/CherryBlossomPR

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

.: Farol Santander São Paulo reabre com melhorias e nova programação


Prédio passou por restauração de fachada e agora oferece novos espaços de exposição e apresenta obra inédita da artista paulistana Flávia Junqueira. Exposição Revoada. Foto: Bruno Leão

O Farol Santander, centro de cultura, empreendedorismo, lazer, moda e gastronomia de São Paulo, retoma suas atividades com novidades na estrutura do prédio e na sua programação cultural, em linha com o anúncio do governo estadual da entrada da capital na Fase Verde do plano de flexibilização econômica. Das 13h às 19h, visitantes locais e turistas encontrarão um Farol com a fachada restaurada, tal como era em 1947, galerias de exposições reformadas, além da limpeza do icônico lustre de 13 metros de altura e 1,5 tonelada do hall de entrada.

“Após a adequação das nossas instalações e de restauro do simbólico prédio, estamos prontos para voltar a proporcionar, com toda a segurança, as experiências imersivas que consolidaram o Farol como destino obrigatório para paulistanos e turistas que amam a arte e que querem conhecer melhor a história de uma das maiores metrópoles do mundo”, afirma Patricia Audi, vice-presidente Executiva de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil.

Nos cerca de 21,32 mil metros quadrados totais de fachada (tombada pelo Condephaat - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico), foram restauradas 46.975.650 pastilhas e 850 esquadrias. E as 9.987 peças de cristal do lustre do hall de entrada foram limpas, uma a uma.

Com relação à sua programação cultural, o Farol Santander São Paulo ganhou dois espaços (nos acessos entre os 23º e 24º andares e os 25º e 26º andares) com pinturas realizadas pela artista plástica paulista Raquel Gorzalka, para que os visitantes possam interagir e tirar fotos. As paredes trazem imagens do próprio prédio do Farol e reproduções de obras e monumentos famosos da cidade, como o monumento “Mão”, erguido por Oscar Niemeyer no Memorial da América Latina; as lanternas japonesas do bairro da Liberdade; a ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira; o Museu de arte de São Paulo (MASP); o edifício COPAN, entre outros, além de guarda-chuvas que remetem à famosa expressão “terra da garoa”, pela qual a cidade é conhecida.  Já no piso, o visitante encontra adesivos com as mais diversas frases como “Venha para DiverCIDADE SP” e “Mais Amor em São Paulo Por Favor”.

Além das novas atrações nos andares, a artista paulistana Flávia Junqueira, jovem e expoente no panorama da arte contemporânea brasileira, apresenta a exposição “Revoada”, uma obra inédita no 24º andar e que também ocupará o hall de entrada. A instalação no espaço de entrada do Farol consiste em uma cenografia lúdica e imersiva, com balões de vidro coloridos suspensos a partir do teto. No 24° andar, todo o espaço foi coberto por paredes e teto que refletem os balões de festa que ficam espalhados por todo o local. Há também cavalos de carrossel que criam ambientes interativos e de vivências lúdicas. Mais informações da exposição pelo link: https://marracomunica.com.br/farol-santander-sao-paulo-reabre-para-visitacao-ao-publico-com-a-exposicao-revoada/

E a mostra “Devaneios – Os Mundos de JeeYoung Lee”, com trabalhos da artista sul-coreana JeeYoung Lee e direção artística de Facundo Guerra, que começou em 14 de fevereiro, continuará aberta a visitações até 15 de novembro.  Apresentada pelo Ministério da Cidadania e pelo Santander, via Lei de Incentivo à Cultura, a exposição inédita no Brasil apresenta as instalações The Panic Room (O Quarto do Pânico) e My Chemical Romance (Meu Romance Químico) ocupando o 22º andar do edifício. Mais informações da exposição pelo link: https://marracomunica.com.br/farol-santander-inaugura-a-exposicao-de-arte-visual-devaneios-os-mundos-de-jeeyoung-lee/

Protocolos de segurança e saúde
Para zelar pela segurança e saúde de seu público e funcionários, haverá medição de temperatura e tapetes sanitizantes e secantes para ingresso no prédio; será obrigatório o uso de máscaras; dispensers de álcool em gel estarão disponíveis em todos os andares do edifício e o ambiente também contará com sinalizações para que todos respeitem o distanciamento de 1,5 metro. O Farol ainda reforçou o serviço de limpeza e higienização de todo o prédio.

“O acesso à cultura é uma necessidade básica, mas só poderíamos reabrir o Farol Santander quando tivéssemos certeza que a saúde de nossos visitantes e funcionários seria preservada”, ressalta Patricia. Seguindo as orientações das autoridades públicas para a reabertura, o Farol funcionará em horário reduzido – das 13h às 19h, de terça a domingo -, com ocupação máxima de 60% da capacidade total do prédio.

Sobre o Farol Santander São Paulo
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander já recebeu mais de 750 mil pessoas, com 15 exposições nos eixos temáticos e imersivo. As atrações do Farol Santander ocupam 18 andares dos 35 do edifício de 161 metros de altura que, por um longo período, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.

Do 2º ao 5º andar os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade, no espaço Memória que tem com mobiliários originais feitos pelo Liceu de Arte e Ofícios em salas de reuniões e presidência. No 4º andar, uma instalação permanente e exclusiva do Farol Santander: Vista 360º, desenvolvida pelo renomado artista brasileiro Vik Muniz.

As visitas começam pelo hall do térreo e seguem até o mirante do 26º andar que, após a revitalização, ganhou uma unidade do Suplicy Cafés. No subsolo do edifício, está instalado o Bar do Cofre SubAstor, que tem previsão de reabertura em novembro, onde funcionava o cofre do Banco do Estado de São Paulo, desde 1947 (tombado pelo Patrimônio Histórico). O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com cartas de drinks especiais, além de comidinhas.

Serviço:
Farol Santander São Paulo
Onde:
Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô).
Site Farol Santander: farolsantander.com.br.
Funcionamento: terça a domingo.
Horários: 13h às 19h (terça a domingo).
Ingressos: R$ 25 (visitação completa ao Farol Santander) site e bilheteria física no local.
Crianças de até 2 anos e 11 meses não pagam ingresso. A partir dos 3 anos, pagam meia entrada e, a partir dos 12 anos, é necessária a apresentação de RG e carteirinha de estudante para o pagamento da meia.
Classificação: livre.
Tempo máximo de visitação ao prédio: 1h45.
Monitoria no andar.
Instalações acessíveis para cadeirantes.
Brigada de incêndio e Seguranças:
Efetivo total de 60 pessoas.
Banheiros: 2 por andar – 1 masculino e 1 feminino (4º, 8º, 21º, 22º, 23º, 24º e no 26º andar).
Acessibilidade: banheiros e elevadores adaptados, rampas de acesso.
Saídas de emergência.

.: Diário de uma boneca de plástico: 19 de outubro de 2020

Querido diário,

Cresci vendo a Xuxa e a Angélica na televisão.

Não! Não era uma grande fã da Xuxa, mas eu era maluca pela Angélica. Sim! Eu acreditava que seria amida dela. Afinal, eu tinha o kit da Angélica: bonecas estilo Barbie, gibis, estojo escolar...

Claro!! Para mim, ela era a mais linda do universo. Assim como a atriz Claudia Abreu, que na época era a princesa Juliete na novela "Que Rei Sou Eu?". Outra que seria minha grande amiga em breve.

Noutro dia fiquei pensando muito nessa minha criatividade infantil. De onde eu tirei isso? Não faço ideia. Coisa de criança!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: “MasterChef”: cozinheiros preparam receitas de datas comemorativas

Na prova decisiva, os sobreviventes serão desafiados a transformar molhos clássicos em um prato digno de troféu. Foto: divulgação

Na próxima terça-feira, dia 20, a Band leva ao ar o 15º episódio do MasterChef 2020. Oito novos cozinheiros amadores, com personalidades totalmente distintas, são surpreendidos por uma prova muito emotiva. Em cada bancada, eles vão encontrar uma caixa que esconde um globo de neve com uma data festiva diferente: aniversário, Natal, Páscoa, Ano Novo, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças e Dia dos Namorados.

O desafio será buscar referências nas memórias afetivas e nos momentos em família para criar um cardápio que conquiste o paladar dos jurados. Embora a receita seja livre, ela deve ter algum significado relacionado à data que o competidor recebeu. Quem conseguir conter a emoção, e preparar um prato sem defeitos, passa para a segunda etapa da competição.

Na prova decisiva, os participantes terão de demonstrar que têm bagagem gastronômica e conhecem bem a cozinha clássica. Os chefs Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Paola Carosella exibem uma mesa com seis tipos de molhos: bechamel, hollandaise, velouté, molho de tomate, beurre blanc e molho espanhol. Todos eles servem como base para sopas, cremes, recheios, suflês e inúmeras outras possibilidades. A partir disso, os sobreviventes deverão elaborar um prato digno de MasterChef.

O autor da melhor receita conquistará o 15º troféu do MasterChef 2020, além de ganhar R$ 5 mil do PicPay e doar a mesma quantia para a Associação Resgatando Cidadania, de Cuiabá (MT), que trabalha no tratamento e recuperação de pessoas com vulnerabilidade e dependência química. O vencedor do episódio ainda será premiado com uma bolsa de estudos integral para graduação ou pós-graduação da Universidade Estácio, um dispositivo Echo e R$ 5 mil em compras no site amazon.com.br. A Brastemp também dará ao campeão um forno da linha Gourmand, digno de um chef, e a Tramontina oferecerá um jogo de panelas profissional e um Kit Chef de facas. 

Conheça os participantes do 15º episódio:

Janice, 37 anos

Desde pequena é apaixonada por culinária e era ela quem escolhia os ingredientes na feira para sua mãe, de quem herdou as habilidades gastronômicas. Admiradora da cozinha brasileira, é filha de nordestinos e traz em seu repertório os temperos de lá. 

Juliana, 39 anos

Formada em matemática, trabalhou no mercado financeiro e hoje se dedica exclusivamente à família. Sempre cozinhou o trivial, mas durante a quarentena passou a criar pratos cada vez mais elaborados. Não vê a hora de testar suas habilidades na cozinha mais disputada do Brasil.

Luiz, 63 anos

Dono de uma empresa de sonorização de eventos há mais de 30 anos, é o MasterChef da família e dos amigos. Para ele, cozinhar é o seu momento de prazer e diversão. Adora pescar e costuma fisgar os seus amigos pelo estômago. É claro que peixe e frutos do mar são suas especialidades. 

Marcos, 35 anos

Criado no samba, é coreógrafo e divide seu amor pelo Carnaval com a culinária. Quando criança, gostava de observar a mãe cozinhar e, aos poucos, foi tomando gosto pela gastronomia. Gosta de comida de boteco e sonha em ter seu espaço com muita música e comida boa. 

Millena, 28 anos

A carioca herdou da família a paixão pela cozinha e hoje coloca todo seu amor nas receitas que prepara. Por trás do jeitinho doce, está uma competidora estudiosa e técnica, que dá o melhor de si em tudo o que faz. Gosta de valorizar a gastronomia brasileira utilizando, sempre que possível, ingredientes locais. 

Pedro, 23 anos

É o cozinheiro oficial dos amigos. Autodidata, devora livros e sites de receitas para ampliar seu repertório. Já viajou para países como Vietnã e Tailândia para conhecer de perto a culinária local e agora quer testar suas habilidades na cozinha do MasterChef.  

Renan, 31 anos

Nascido e criado em Belém do Pará, carrega em sua memória as lembranças da família reunida ao redor da mesa para saborear o delicioso frango de panela de sua avó. Aproveitou a chegada dos 30 anos para dar uma virada na vida profissional e agora quer se dedicar ao sonho de se tornar um grande chef. 

Renata, 28 anos

Morou quatro anos no Japão e voltou há pouco tempo para o Brasil, onde se reconectou com suas raízes gastronômicas. Trabalha com ensino infantil e traz todo seu cuidado de mãe para suas criações. Não tem medo de experimentar novas receitas e define seu estilo na cozinha como afetiva e brasileira.  

O MasterChef Brasil é um formato da Endemol Shine Group. O programa é uma produção Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, com transmissão simultânea no Portal da Band e no aplicativo da emissora. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 20h30, no Discovery Home & Health.

.: "Adeus" e "Os Últimos Românticos" estão nas plataformas digitais

A Sony Pictures Home Entertainment apresenta dois lançamentos nas plataformas digitais para aluguel e compra. O drama "Adeus" produção espanhola de Paco Cabezas (Diretor de episódios da série de TV Penny Dreadful) com Mario Casas, Natalia de Molina e Ruth Díaz, tem em sua trama uma rede de corrupção envolvendo polícia e o tráfico de drogas, desencadeados a partir da morte acidental de uma garota em um trágico acidente de carro.

Vem da Argentina a comédia de ação e aventura "Os Últimos Românticos" em que dois amigos inseparáveis terão sua amizade colocada à prova quando mudam para outra cidade. Os personagens Cachorro (Juan Minujin) e Gordo (Néstor Guzzini), um novo chefe de polícia e uma misteriosa mala cheia de Euros é o gatilho para o início de conflitos entre estes dois.

Adeus (Adiós, 2019)

SINOPSE: A morte acidental de uma garota revela toda uma rede de corrupção envolvendo a polícia e o tráfico de drogas. O caso cai nas mãos de Eli, um inspetor que terá que lutar contra a desconfiança de certos policiais e Juan, o pai da menina morta, que quer fazer justiça com as suas próprias mãos.

 

ELENCO e EQUIPE TÉCNICA

Diretor: Paco Cabezas

Roteiro: José Rodriguez, Carmen Jimenez

Produtores: Enrique López Lavigne

Produtores Executivos: Clara Nieto, Marta Pastor 

Elenco: Mario Casas, Natalia de Molina, Ruth Diaz, Carlos Bardem, Vicente Romero, Paulina Fenoy

 

ESPECIFICAÇÕES

Duração: (114 minutos, aproximadamente)

Classificação Indicativa: 16 anos

Plataformas digitais de Aluguel e Compra:

Looke

Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:

NOW, Oi Play, SKY Play e Vivo Play


Os Últimos Românticos (Los Ultimos Romanticos, 2019)

SINOPSE: Cachorro e Gordo são amigos de infância. A sua amizade é tão indestrutível que, quando Gordo arruma um emprego em um hotel no litoral, Cachorro não pensa duas vezes e também se muda para a cidade com sua família. Logo, a paz deles é perturbada pela chegada de um novo chefe de polícia. E o aparecimento de uma mala com 4 milhões de euros será o gatilho para os mais intensos conflitos entre os personagens, colocando à prova sua amizade.

 

ELENCO e EQUIPE TÉCNICA

Direção e Roteiro: Gabriel Drak

Produtores: Gabriel Drak e Mario Viera

Produtores Executivos: Gabriel Lahaye

Elenco: Juan Minujín, Ricardo Couto, Vanesa González, Néstor Guzzini, Ernesto Liotti

 

ESPECIFICAÇÕES

Duração: (120 minutos, aproximadamente)

Classificação Indicativa: 16 anos

Plataformas digitais de Aluguel e Compra:

Looke

Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:

NOW, Oi Play, SKY Play e Vivo Play


Instagram: instagram.com/sonypictureshe_br/

Facebook: facebook.com/SonyHE.BR/  

 

SOBRE SONY PICTURES HOME ENTERTAINMENT: A Sony Pictures Home Entertainment (SPHE) é uma empresa da Sony Pictures Entertainment (SPE). A Sony Pictures Entertainment (SPE) é uma subsidiária da Sony Entertainment Inc., uma subsidiária da Sony Corporation sediada em Tóquio. As operações globais da SPE englobam a produção, aquisição e distribuição de filmes e de televisão; as redes de televisão; a criação e distribuição de conteúdo digital; a operação dos estúdios e desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias de entretenimento.

.: Agenda: Museu de Arte Brasileira da FAAP reabre em outubro


O Museu de Arte Brasileira da FAAP (MAB FAAP) reabrirá para visitantes a partir de 21 de outubro, com número limitado de ingressos e reservas gratuitas pelo site da Instituição: faap.br/museu/. As visitas serão em horários reduzidos, das 11h às 17h, todos os dias da semana, exceto às terças-feiras.

O MAB FAAP, que ficou fechado desde março deste ano seguindo as determinações das autoridades públicas de saúde, exibiu parte de suas mostras em plataforma on-line. Com a autorização da Prefeitura Municipal de São Paulo – uma vez que a cidade entrou na “fase verde” do Plano São Paulo – a Instituição reabrirá as portas, mantendo as diretrizes e recomendações que garantem a segurança de funcionários e visitantes, conforme explicado em vídeo no Youtube da FAAP pela Diretora Administrativa do Museu, Fernanda Celidonio.

As exposições em cartaz são: “Da Humanidade: 100 artistas do acervo”, que tem como ponto de partida as ideias expressas por Hannah Arendt no livro “A Condição Humana”, de 1958, no qual a autora faz uma análise sobre o que é específico e genérico do ser humano. A partir desses conceitos, foram selecionadas obras que permitem uma reflexão sobre a vida em sociedade e os trabalhos dos artistas. A exposição está dividida em 10 núcleos: identidade, infância, arte, habitat, urbe, labor, ócio, sagrado, cultura e agruras.

“Individual Gabriel Wickbold”, com as séries autorais do fotógrafo, construídas por meio de narrativas inspiradas no ser humano inserido em questões cotidianas. Sustentabilidade, envelhecimento, tecnologia, conectividade, luz e corpo são algumas das temáticas exploradas pelo artista. A mostra retrospectiva reúne mais de 100 obras que integram cinco das séries desenvolvidas nos últimos 12 anos.

“Entre Bordas e Bordados – Desmanchando Limites”, da artista visual Bia Bender. Com curadoria do Coletivo Eco, a mostra reúne cerca de 50 obras que incluem panneaux / tecidos, esculturas e peças de vestuário produzidas pela artista. No mezanino.

Serviço/ MAB FAAP

Bia Bender – entre bordas e bordados

Mezanino

Até 22 de novembro


Gabriel Wickbold

Salão Cultural

Até 31 de janeiro de 2021


Da Humanidade – 100 artistas do acervo

Sala Annie Alvares Penteado

Até 4 de julho de 2021




domingo, 18 de outubro de 2020

.: Diário de uma boneca de plástico: 18 de outubro de 2020

Querido diário,

Tenho que confessar algo que venho escondendo, inclusive de você, mas... eu estou assistindo "A Fazenda 12" e estava detestando a atriz Lidi Lisboa. Contudo, na última festa de sexta-feira, do dia 16 de outubro, ela soltou as amarras, ou melhor, bebeu. E ficou uma bêbada engraçada. 

O mais interessante é que sóbria, ela vive de cara fechada e é uma rabugenta, mas depois de entornar umas... que mulher divertida. Longe de ser uma bêbada chata! 

Que doideira, né, diário?!

Opostos numa mesma pessoa... pois é!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Livro "A Fazenda dos Animais", de George Orwell, em edição especial


Uma das obras mais emblemáticas do século XX ganha edição com nova tradução de Paulo Henriques Britto, projeto gráfico especial e ampla fortuna crítica. Já em pré-venda.

Em nova tradução, feita por Paulo Henriques Britto — tradutor de Thomas Pynchon, Philip Roth, entre outros —, pela primeira vez a obra-prima de George Orwell "A Fazenda dos Animais" é publicada com o título original. Com capa em tecido, lombada impressa, projeto gráfico de Kiko Farkas e Felipe Sabatini e um ensaio visual especialíssimo da artista Vânia Mignone, esta edição inclui também uma seleção de capas históricas do romance — desde o seu lançamento, em 1945, até os dias de hoje — e ampla fortuna crítica com textos de gigantes como Edmund Wilson, Northrop Frye, Raymond Williams, Daphne Patai, Harold Bloom, Morris Dickstein e Alex Woloch.

Em um posfácio escrito especialmente para este volume, o professor e crítico Marcelo Pen refaz a trajetória da fábula de Orwell em nosso país — onde surgiu em 1964 — e lança luz sobre as tentativas de uso do livro como arma ideológica no Brasil e no mundo. Em "A Fazenda dos Animais", a história é conhecida: cansados da exploração a que são submetidos pelos humanos, os animais da Fazenda do Solar rebelam-se contra seu dono e tomam posse do lugar, com o objetivo de instituir um sistema cooperativo e igualitário. 

Mas não demora para que alguns deles — em particular os mais inteligentes, os porcos — voltem a usufruir de privilégios, fazendo com que o velho regime de opressão regresse com ainda mais força. Em "A Fazenda dos Animais", animais de todo mundo, uni-vos! É chegada a hora. Em novembro, a rebelião na Fazenda, como você nunca viu. O livro pode ser comprado neste link. Atenção: a edição clássica e consagrada de "A Revolução dos Bichos" pela Companhia das Letras segue em catálogo e pode ser comprada neste link.


.: Entrevista: Ana Paula Maia, autora da série sobrenatural "Desalma"


Ana Paula Maia, autora do drama sobrenatural "Desalma", falou sobre o seriado, que estreia no dia 22 no Globoplay. Foto: Globo/Victor Pollak

Grande fã de histórias do terror, a estreia de Ana Paula Maia no audiovisual não poderia ser diferente: ela é a autora da série original Globoplay "Desalma", que estreia no próximo dia 22. O elenco reúne nomes consagrados e jovens talentos: Cassia Kis, Claudia Abreu, Maria Ribeiro, Bruce Gomlevsky, Anna Melo, Camila Botelho, Valentina Ghiorzi, entre outros. 

“'Desalma’ é um drama sobrenatural, com camadas. É a não aceitação da morte e tem relação com transmigração de almas. Esse tema tem muito a ver com o meu universo. Gosto de terror e sobrenatural desde pequena e tenho uma trajetória com histórias do gênero em toda a minha vida”, explica Ana Paula Maia. 

Premiada escritora de livros e vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura, ela se mudou do Rio de Janeiro para Curitiba há quatro anos, onde começou a identificar os costumes e tradições de outros povos. “Meu primeiro impacto foi na comida, até que eu comecei a ver os bosques, os parques da cidade, as festas típicas, os vários grupos folclóricos. Achei isso muito impressionante e pensei que o resto do Brasil precisava conhecer o que existe ali”, conta Ana Paula. 

Foi em Prudentópolis, cidade do Paraná, que a escritora se aprofundou nas tradições da Ucrânia e se inspirou para a série. “O leste europeu é extremamente místico. Peguei essa atmosfera muito rica culturalmente para uma história com elementos sobrenaturais. A ideia é trazer um costume diferente, que é lindo e está praticamente apagado, e que também faz parte do Brasil”, completa. "Desalma" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Ana Paula Maia com direção artística de Carlos Manga Jr. e direção de João Paulo Jabur e Pablo Müller. 
  

Você tem sete livros publicados. É de onde vêm a sua linguagem e o seu interesse por esse tipo de tema?
Ana Paula Maia -
A grande influência da minha literatura é Sergio Leone, então meus livros têm cara de faroeste, onde os personagens não são pobres coitados. É um universo muito diferente do que fiz para o audiovisual. "Desalma" não tem absolutamente nada a ver com os livros, é um projeto que tem a ver com as minhas referências de série e cinema.
 

Quem é o protagonista de "Desalma"? 
Ana Paula Maia - "Desalma" não tem um protagonista, mas uma linha de frente. São basicamente as mães das famílias diretamente envolvidas na tragédia e nos mistérios. As mulheres têm um protagonismo muito grande em "Desalma" – muito diferente da minha literatura, que fala sobre homem. É a primeira vez que eu escrevo sobre mulheres, a história tem uma relação forte com a maternidade. 
  

De onde veio a ideia de inserir a cultura ucraniana? 
Ana Paula Maia - Eu moro em Curitiba há quatro anos e foi lá onde comecei a identificar os costumes e tradições de outros povos. Meu primeiro impacto foi na comida, até que comecei a ver os bosques, os parques da cidade, as festas típicas, os vários grupos folclóricos. Comecei a achar isso muito impressionante e pensei que o resto do Brasil precisava conhecer o que existe ali. Então, me aprofundei nessa cultura em Prudentópolis, cidade do interior do Paraná, foi lá que me inspirei para criar "Desalma". A maior comunidade ucraniana fora da Ucrânia é no Brasil. Eles mantêm vivas as festas, as tradições, e quase ninguém sabe nada sobre isso. Além disso, o leste europeu é extremamente místico. Peguei essa atmosfera muito rica culturalmente para uma história com elementos sobrenaturais. A ideia era trazer um costume diferente, que é lindo e está praticamente apagado, e que também faz parte do Brasil.   

 
Como foi o trabalho com o Carlos Manga Jr. e a equipe de produção? 
Ana Paula Maia - Como eu escrevo sozinha e tenho essa independência criativa, fico encantadíssima quando o projeto vai para a mão de outros profissionais. O Manga é um diretor que tem mão para histórias mais densas, um lugar mais sombrio e estrear nesse gênero com ele é uma alegria muito grande. A gente tem um gosto parecido e as referências semelhantes. Quando o diretor e o autor transitam no mesmo universo ajuda muito. Fico impressionada com todo o processo, uma coisa que nunca vivi antes, ver o texto tomando forma, se materializando. Poder ver o projeto se tornando algo grandioso, com muitos atores, é algo incrível.  

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