quinta-feira, 25 de novembro de 2021

.: Entrevista: Juca de Oliveira fala sobre o inesquecível Albieri de "O Clone"


Em entrevista, o ator relembra o trabalho que está de volta no 'Vale a Pena Ver de Novo'. Foto: Globo/ Fábio Rocha

Com mais de 60 anos de carreira, Juca de Oliveira diz que o trabalho em "O Clone" é sempre lembrado como um dos mais relevantes da sua trajetória. Na trama de Gloria Perez, que está sendo reexibida no "Vale a Pena Ver de Novo" nas tardes da TV Globo, ele deu vida a Albieri, um cientista ambicioso e, ao mesmo tempo, apaixonado por seus ideais e pelos afilhados Lucas e Diogo, os gêmeos vividos por Murilo Benício. "Foi ótimo para a minha carreira profissional ter participado de uma obra-prima absolutamente fascinante para o público. É um dos meus trabalhos mais comentados até hoje", revela o ator.

O processo para viver um homem que iria desafiar os limites da ciência através da clonagem humana foi um mergulho intenso para Juca de Oliveira. "O que eu mais recordo foram as experiências em laboratório e os diálogos com os cientistas. Acreditávamos que o texto de 'O Clone', o material que estávamos trabalhando naquela audaciosa e comovente novela, mudaria o destino do homem", conta o ator.

O ator revela que o momento mais emocionante da trama para ele foi quando Albieri conseguiu trazer Diogo, o afilhado que morre em um acidente, de volta através do clone de Lucas. "O momento mais emocionante foi quando, no laboratório de clonagem, tive o primeiro contato com Diogo vivo! Albieri usa s células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), como se fosse uma inseminação artificial comum. E de repente o embrião está vivo! Diogo ressuscitou! Era o milagre da clonagem humana!", relembra, com entusiasmo.


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Juca de Oliveira - Fiquei feliz, claro! É um motivo de enorme satisfação quando você toma conhecimento da reexibição de uma excepcional novela da qual participou. "O Clone" é uma obra-prima de Gloria Perez. Foi uma honra ter representado meu personagem.


Como foi a preparação para viver um homem que iria desafiar os limites da ciência através da clonagem humana?
Juca de Oliveira - Abalado e inconformado com a perda do afilhado Diogo (Murilo Benício), que morre em um acidente de helicóptero, Albieri mergulha na mais audaciosa experiência de sua vida: clonar Lucas, seu irmão gêmeo, e provocar assim uma espécie de ressurreição de Diogo. Por essa história é possível calcular o que foi o nosso trabalho, sempre assessorado por vários cientistas comprometidos com os primeiros degraus da clonagem humana.


O que você recorda de todo o processo de construção do Albieri?
Juca de Oliveira - O que eu mais recordo foram as experiências em laboratório e os diálogos com os cientistas. Acreditávamos que o texto de "O Clone", o material que estávamos trabalhando naquela audaciosa e comovente novela, mudaria o destino do homem. O momento mais emocionante foi quando, no laboratório de clonagem, tive o primeiro contato com Diogo vivo! Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), como se fosse uma inseminação artificial comum. E de repente o embrião está vivo e Lucas ressuscitou! Era o milagre da clonagem humana.


Na sua opinião quais são as razões para o Albieri querer criar um clone humano?
Juca de Oliveira - Ele combinava sua paixão pela ciência com o fascínio pelo desconhecido e a busca incessante do aprimoramento do ser humano.


Qual foi o maior desafio desse trabalho?
Juca de Oliveira - O maior desafio foi o contato com vários cientistas que nos assessoravam. É impossível desenvolver a criação de uma personagem como o cientista Albieri sem se envolver emocionalmente. A ovelha Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado na Escócia, ainda estava viva quando gravávamos "O Clone". Acreditávamos que ela e outros clones humanos aprimorariam a nossa vida social. Não sofreríamos mais. Clones de entes queridos voltariam para a nossa alegria e felicidade.


A novela é um de seus trabalhos mais marcantes da carreira na TV. De que forma"O Clone" impactou na sua trajetória profissional?
Juca de Oliveira - Foi ótimo para a minha carreira ter participado de uma obra-prima absolutamente fascinante para o público. É um dos meus trabalhos mais comentados até hoje. Sempre que falam da minha carreira ao longo de mais de 60 anos lá está, com destaque, "O Clone".


Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? 
Juca de Oliveira - A principal lembrança eram exatamente os bastidores da novela. Nunca tinha me envolvido num trabalho com participantes tão solidários. Nós nos tornamos uma família, um grupo de amigos empenhados no sucesso de todos. Estreitei amizades que já tinha e fiz novas que permaneceram para sempre. Nossa viagem ao Egito também foi um acontecimento que ficou marcado em minha memória.


Você está assistindo novamente à trama? É muito autocrítico ao rever um trabalho antigo?
Juca de Oliveira - Claro! Vou ver todos os capítulos se puder, com o maior prazer! Sim, sempre faço inúmeras autocríticas.

.: Aruanas traz poluição urbana, inimigo silencioso, na segunda temporada

Original Globoplay estreia no dia 25 de novembro. Foto: Rede Globo


No Brasil, de acordo a ONU, 76% da população vive em grandes metrópoles e é exposta, sem o seu consentimento, a uma quantidade inimaginável de poluentes. Se considerarmos a população mundial, esse percentual sobe para 92%, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar do risco, nossas vidas parecem seguir normalmente, afinal, há anos se debate sobre os efeitos da poluição atmosférica sem uma solução definitiva. A luta pelo direito fundamental de respirar um ar puro parece cotidiana e fruto de uma causa perdida, mas não para todos. Para as ativistas da fictícia ONG Aruana, essa é uma guerra que não chegou ao fim. Se na primeira temporada de ‘Aruanas’ Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal), Verônica (Taís Araújo) e Clara (Thainá Duarte) foram apresentadas ao público no combate contra crimes ambientais que aconteciam na Amazônia, nesta segunda leva de episódios do original Globoplay, que estreia dia 25 de novembro na plataforma, o quarteto volta em uma nova configuração, enfrentando outros grandes e importantes obstáculos, que impactam diretamente a vida de todo o planeta. O desafio agora é contra uma epidemia silenciosa, que faz milhares de vítimas precoces ao redor do mundo e custa bilhões a economias internacionais: a poluição urbana.  

“Na primeira temporada, falamos de Amazônia, que, para muitos, pode até parecer distante. Agora, falamos de matriz energética que tem reflexo no nosso dia-a-dia: em tempestades mais violentas, represas esvaziadas, aumento do nível dos oceanos, entre outras causas de um desequilíbrio ambiental causado pela atividade humana, e que tem consequência direta na vida da maioria das pessoas, inclusive nas causas de várias doenças respiratórias”, enumera Estela Renner, autora da trama ao lado de Marcos Nisti, que completa: “Mas a série continua, sobretudo, falando de ativismo, em um dos países que mais mata ativistas no mundo. E, claro, temos também a força dessas mulheres em destaque”.

A história de ‘Aruanas’ agora se passa em uma pequena cidade fictícia e ganha novos personagens. Entre eles, o prefeito Enzo, interpretado por Lázaro Ramos, e Théo, o novo investidor e presidente do conselho da ONG, vivido por Daniel de Oliveira. Camila Pitanga volta como a vilã Olga. Também estão no elenco da segunda temporada nomes de peso como Lima Duarte e o astro internacional Joaquim de Almeida.

 ‘Aruanas’ é um original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, em coprodução com a Maria Farinha Filmes. A segunda temporada da série é criada por Estela Renner e Marcos Nisti, escrita por Estela Renner, Marcos Nisti e Carolina Kotscho. A obra tem direção artística de André Felipe Binder e direção de Mariana Richard. A produção é de Isabela Bellenzani (TV Globo) e Mariana Oliva (Maria Farinha). A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.

.: Taylor Swift fica atrás de Barbra Streisand, com pelo menos 10 Nº1

Swift se torna a segunda mulher com pelo menos 10 Nº1, atrás apenas de Barbra Streisand


Taylor Swift entra em 1º lugar na Billboard 200 albums chart, datada de 27 de novembro com “Red (Taylor's Version)”, a regravação de seu álbum de 2012, “Red”, que liderou a lista por sete semanas em 2012-13.

O novo lançamento de 30 faixas, que acrescenta um conjunto de músicas inéditas "From the Vault" (as faixas inéditas dos álbuns regravados por Taylor Swift têm ganhado o acréscimo no final do título de “From The Vault”, que em tradução significa 'vindas do cofre'), dá a Swift um marco de 10 álbuns na primeira posição no chart, tornando-a a segunda mulher com 10 ou mais álbuns em 1º lugar na história de 65 anos da parada. Barbra Streisand tem o maior número de Nº 1 entre as mulheres, com 11.

“Red (Taylor's Version)” conquistou 605 mil unidades de álbum equivalentes nos Estados Unidos na semana que terminou em 18 de novembro, de acordo com a MRC Data. Essa marca a segunda maior semana do ano, ficando atrás apenas da estreia de “Certified Lover Boy”, de Drake, que acumulou 613 mil unidades na semana que terminou em 9 de setembro. “Red (Taylor's Version)” também foi lançado durante a melhor semana do ano em termos de vendas de álbuns tradicionais: 369 mil.

“Red (Taylor's Version)” é o segundo álbum regravado de Swift, após “Fearless (Taylor's Version)”, que também estreou em na primeira posição, em abril.

Das 605 mil unidades ajustadas  de álbuns de “Red (Taylor's Version)” obtidas nos Estados Unidos na semana que terminou em 18 de novembro, as vendas correspondem a mais de 300 milhões de streams nas 30 faixas do disco e 369 mil cópias físicas.

“Red (Taylor's Version)” contém novas versões das 16 músicas do álbum original, juntamente com suas quatro faixas-bônus na edição deluxe e o single beneficente "Ronan", de 2012. Nove gravações adicionais "From the Vault" completam o novo projeto: seis faixas inéditas anteriormente escritas para “Red”, uma versão de 10 minutos do álbum "All Too Well", e as versões solo de Swift das músicas "Better Man" e "Babe". As duas últimas faixas foram escritas para “Red”, mas não foram lançadas por Swift na época e mais tarde gravadas e lançadas por Little Big Town e Sugarland, respectivamente.

“Red (Taylor´s Version)” foi anunciado em 18 de junho para lançamento em 19 de novembro. Em 30 de setembro, a data de lançamento foi adiada uma semana para 12 de novembro. Swift lançou o álbum com aparições no The Tonight Show com Jimmy Fallon e Late Night With Seth Meyers, da NBC (ambos em 11 de novembro), seguido de uma apresentação no Saturday Night Live, em 13 de novembro. Neste último, ela apresentou a versão de 10 minutos do álbum "All Too Well".

"All Too Well" também ganhou seu próprio curta-metragem de 15 minutos, que fez par com o vídeo musical, dirigido por Swift e estrelado por Dylan O'Brien e Sadie Sink. Swift lançou um vídeo oficial para uma das faixas do álbum "From the Vault", "I Bet You Think About Me", com Chris Stapleton. O clipe foi dirigido por Blake Lively e coestrelado por Miles Teller.

Swift também fez uma parceria com a Starbucks, na qual a gigante do café promoveu a bebida preferida da Swift, enquanto tocava sua música dentro das lojas. A rede não vendeu o CD, embora a Starbucks vendesse regularmente CDs em suas lojas. Os clientes podiam pedir a bebida favorita de Swift na Starbucks, um Latte Grande Caramel Nonfat, pedindo um Latte Taylor ou uma Versão de Taylor.


Alguns dos feitos de Swift com a estreia de “Red (Taylor's Version)”:

Entre todos os atos, The Beatles continua a ter o maior número de álbuns Nº 1 na Billboard 200, com 19, datando de quando a lista começou a ser publicada regularmente semanalmente em março de 1956.

Alguns que conquistaram o 1º lugar na Billboard 200: The Beatles - 19, Jay-Z - 14, Bruce Springsteen - 11, Barbra Streisand – 11, Drake – 10, Eminem -10, Elvis Presley -10, Taylor Swift -10, Kanye West – 10.

Swift conquistou a primeira posição pela primeira vez com “Fearless”, seu segundo LP de estúdio, que estreou no topo da parada em 29 de novembro de 2008.

Taylor ainda quebrou o recorde de tempo ao alcançar quatro álbuns em Nº 1 por uma artista solo feminina. Seus quatro álbuns conquistaram o primeiro lugar na Billboard 200, em pouco menos de 16 meses (ou, 68 semanas). Este é, até o momento, o tempo mais curto que uma artista solo conseguiu realizar tal feito na Billboard 200, desde que começou a ser publicada semanalmente, em março de 1956.

Anteriormente, entre os solistas, Elton John ganhou quatro Nº 1, com apenas 69 semanas entre seus quatro últimos Nº 1, em 1974-75.

O pacote de quatro Nº 1 de Swift começou há pouco menos de um ano e quatro meses, quando “Folklore” estreou em primeiro lugar na parada, em 8 de agosto de 2020. E seguiu com as chegadas de “Evermore” (26 de dezembro de 2020), “Fearless (Taylor´s Version)” (24 de abril de 2021) e agora “Red (Taylor´s Version)” (27 de novembro de 2021).

A maior semana de vendas de 2021: Com 369 mil cópias vendidas, “Red (Taylor's Version)” registra a maior semana de vendas de qualquer álbum em 2021. A maior semana de vendas anterior do ano foi realizada pelo último álbum de estúdio de Swift de material totalmente original, “Evermore”, quando vendeu 192 mil cópias na semana que terminou em 3 de junho, após seu lançamento em LP vinil.

Ajudando as vendas de “Red (Taylor's Version)” é seu lançamento em CD, download digital e LP vinil, tudo em 12 de novembro. Isso é diferente de “Fearless (Taylor's Version)” e “Evermore”, que viram lançamentos escalonados para seus formatos, com seus LPs de vinil chegando para venda meses após o lançamento original do álbum.

As vendas de “Red (Taylor´s Version)” também foram aprimoradas pela disponibilidade de CDs assinados por Swift em sua loja virtual oficial e em varejistas independentes.

A semana de vendas de vinil da Modern-Era Record... Novamente: “Red (Taylor's Version)” vendeu 114 mil cópias em vinil na semana que terminou em 18 de novembro - um novo recorde de uma única semana para um álbum de vinil desde que a MRC Data começou a acompanhar as vendas em 1991. Ele bate o recorde anterior, estabelecido quando “Evermore”, de Swift, vendeu 102 mil cópias em LP vinil na semana que terminou em 3 de junho.

As vendas de vinil são particularmente impressionantes, já que o lançamento do vinil “Red (Taylor´s Version)” é um pacote de 4-LPs que é vendido por um preço considerado alto de US $49,99. Ele estava disponível em duas edições: um lançamento em padrão preto e uma variante de cor vermelha vendida exclusivamente através das lojas Target. O LP de vinil foi para pré-encomenda na loja virtual da Swift, em agosto.

A segunda maior semana de streaming para um álbum de uma mulher: “Red (Taylor's Version)” estreia com 227 mil unidades SEA - totalizando 303,23 milhões de streams on-demand das 30 faixas do álbum. Essa é a maior semana de transmissão de 2021 para um álbum de uma mulher e a segunda maior de todos os tempos para uma artista feminina. Entre as mulheres, apenas a estreia do álbum de Ariana Grande, de 2019.

“Red (Taylor's Version)” agora também detém a maior semana de streaming de um álbum country, superando o quadro de estreia de “Dangerous: The Double Album”, de Morgan Wallen, em janeiro (240,18 milhões de suas 30 faixas).

Maior semana de vendas para um álbum country em oito anos: “Red (Taylor's Version)” vendeu 368 mil cópias em sua primeira semana - a maior semana de vendas para um álbum country desde que “Crash My Party”, de Luke Bryan, vendeu 528 mil cópias em sua semana de abertura (chart datado de 31 de agosto de 2013).

“Red (Taylor's Version)” também registra a maior semana para um álbum country desde que a Billboard 200 começou a classificar os títulos por unidades de álbuns equivalentes (ao invés de apenas vendas de álbuns puros), em dezembro de 2014.

Três álbuns country chegaram a Billboard 200 em 2021: “Dangerous: The Double Album”, de Morgan Wallen (que reinou por 10 semanas), “Fearless (Taylor´s Version)” e agora “Red (Taylor´s Version)” (os álbuns country são definidos como aqueles que atingiram a parada Top Country Albums, da Billboard).

O álbum original de Swift, “Red”, passou 16 semanas em Nº 1 na Billboard Top Country Albums e terminou 2012 e 2013 como o Top Country Album de final de ano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

.: 1x5: Chucky mostra que "Little Little Lies" importam para a vida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Intitulado "Little Little Lies", o quinto episódio da série "Chucky" começa contextualizando um encontro do passado bem distante. Entretanto, nos tempos atuais, Caroline (Carina Battrick) segue internada e ao acordar, a única coisa que deseja é o Chucky. Nathan (Michael Therriault, de "O culto de Chucky"), o pai, avisa que ele foi avariado no acidente, mas sem pulso firme, sede ao pedido da menina que toma um baita susto diante do brinquedo assassino bastante deformado. 

Só por essa rejeição de Care, percebemos que Lexy ganhará alguns minutos de sossego, ao menos nesse episódio. Para tanto, o boneco é jogado no lixo, no caso, hospitalar. E não é que Chucky se diverte nos restos e seringas descartadas?! Pois é! A série brinca o tempo todo com a ironia. Essa é a essência de Chucky, a propósito.


Lexy (Alyvia Alyn Lind) descobre o paradeiro do boneco e segue na caçada com Devon (Björgvin Arnarson) e Jake (Zackary Arthur). O trio faz buscas e nada de Chucky dar as caras. Enquanto isso, Jake segue lamentando os acontecimendos como sendo o verdadeiro culpado por tudo. Contudo, ainda sobra tempo em "Little Little Lies" para uma referência ao seriado "Westworld" e seus robôs. Boa sacada!

Pelo andar da carruagem, Devon e Jake se aproximam ainda mais, assumindo um posto acima de amigos. E antes que o episódio termine, um afeto maior é externado entre os dois. Own! E Lexy?! Ela está de castigo. De repente, Nathan sem saber lidar com a exigente Caroline, exibe um achado: Tommy, o boneco Good Guy. Lexy sabendo das artiminhas de Chucky, pede a Care para abraçá-lo e que cena insana acontece na sequência. 

Em casa, Junior (Teo Briones) segue sendo massacrado pelo pai, Logan (Devon Sawa, de "Premonição") que impõe a ele seus sonhos juvenis. E na mesa farta, na casa de novela, uma treta feia entre Jake e Junior. Não é fácil interpretar as famílias de comerciais de margarina, não é mesmo? Em tempo, Bree (Lexa Doig), a mãe de Junior, está com câncer no estágio quatro, porém mantém em segredo.


Numa outra casa rica, Michelle (Barbara Alyn Woods) já deixa transparecer todas implicâncias com Lexy, coisa de mãe que fica de picuinha com filha. Apesar do castigo, Lexy convoca Jake e Devon para dar fim ao boneco do mal. E, por um curto espaço de tempo, acreditamos que Chucky foi "morto" pelo trio.

Felicidade máxima na história que inspira Jake e Devon que trocam selinhos. Pois é. Tudo parecia tão paz e amor! Por enquanto, pois antes de terminar o episódio e voltar para a história do passado, temos mais detalhes sobre a relação perturbada de Charles e Tiffany.

Surge também na história Nica Pierce, quem levou a culpa por Chucky como tendo matado cinco da família. Quem iria acreditar numa mulher acusando um boneco de assassino, não é?! Ela, como penalidade, tal qual uma louca, estava em um hospício. Para piorar tudo, um pedaço da alma de Chucky está nela, uma paraplégica que, volta e meia, torna a andar e tem sede de matar. Que medo dessa dupla personalidade!

Nesse quinto episódio são várias as mortes com requintes de crueldade. No entanto, a único com direito a trilha sonora é a da diretora do colégio da pacata cidade dos Estados Unidos que acontece ao som de Yeah Yeah Yeahs com "Heads will roll". Pavoroso demais! Que venha "Cape Queer"!

Episódio 5: "Little Little Lies"

Exibição: 9 de novembro de 2021

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Björgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: Crítica: filme "A Crônica Francesa" homenageia o jornalismo e ao cinema


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Imagine um filme com texto inteligente, ágil e cheio de doses perfeitas de poesia, adicionado a imagens de encher os olhos com cores vibrantes e cenários dos mais diversos e surpreendentes. Esse é o novo longa de Wes Anderson, "A Crônica Francesa", produção que nitidamente celebra as criações cinematográficas, e está em cartaz na rede de cinemas Cineflix. 

Poético e teatral, "A Crônica Francesa" apresenta quatro histórias em uma, ao longo de 1h 48min. Pode-se dizer que a agilidade em que as histórias distintas se desenvolvem, mas se conectam, e a inclusão de um narrador ajudando a amarrar toda a história em uma só, em muito remete ao longa de 2005, "Sin City: A Cidade do Pecado", dirigido por Frank Miller e Robert Rodriguez


Ora colorido, ora em preto e branco e com tela reduzida, "A Crônica Francesa" tem como tema o meio jornalístico, na verdade, de uma publicação americana, "The French Dispatch Magazine"Com a morte do amado editor da revista, Arthur Howitzer Jr., nascido no Kansas, fica decretada a última edição, que, no longa, ganha vida por meio da interpretação de um conjunto com quatro histórias vividas numa cidade francesa fictícia, do século XX. 

Assim, a equipe da sede na cidade francesa de Ennui-sur-Blasé, reúne-se para escrever o seu obituário. E leva para a telona um diário de viagem das seções mais sórdidas da própria cidade do "O Repórter Ciclista"; “A Obra-Prima Concreta”, sobre um pintor assassino, louco e a musa inspiradora, assim como a lida com os vorazes negociantes; “Revisões a um Manifesto”, uma crónica do amor e da morte nas barricadas no auge da revolta estudantil; e “A Sala de Jantar Privada do Comissário de Polícia”, um conto de suspense sobre drogas, rapto e jantares chiques.

É incrível visualizar os ambientes sempre recortados mantendo paredes que separam personagens, mas também totalmente abertos a quem assiste pela telona. Os mais de 130 sets de visuais requintados para as histórias repletas de comicidade e performances comoventes não deixam negar que a forma Wes Anderson fazer filme é inovadora. Seja por ter a favor a fotografia com características únicas ou pelo rico texto que conta detalhes da história que, geralmente, não  são ditas. 

As crônicas em longa tem no elenco nomes como Benicio del Toro, Timothée Chalamet, Bill Murray, Léa Seydoux, Jeffrey Wright, Saoirse Ronan, Tilda Swinton, Owen Wilson, Willem Dalfoe e outros grandes nomes de Hollywood. "A Crônica Francesa" é um filmaço!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: A Crônica Francesa (The French Dispatch)

Diretor: Wes Anderson

Companhia(s) produtora(s): Indian Paintbrush; American Empirical Pictures

Distribuição: Searchlight Pictures

Elenco: Benicio del Toro, Timothée Chalamet, Bill Murray, Léa Seydoux, Jeffrey Wright, Frances McDormand, Saoirse Ronan, Tilda Swinton, Owen Wilson, Willem Dalfoe entre outros


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



.: "Música para Cortar os Pulsos" estreia em temporada comemorativa


A Cia. Empório de Teatro Sortido faz temporada comemorativa de dez anos do espetáculo "Música para Cortar os Pulsos", espetáculo que deu origem ao filme “Música para Morrer de Amor” (2019).  Para corações juvenis de todas as idades, a peça, com texto e direção de Rafael Gomes, autor do seriado e do livro "Tudo o que É Sólido Pode Derreter", traz no elenco Fábio Lucindo, Felipe Frazão, Mayara Constantino, Victor Mendes e Dom Capelari, além da atriz alternante (sextas-feiras de novembro) Bella Marcatti. O espetáculo está em cartaz presencialmente até dia 12 de dezembro no Teatro Vivo, em São Paulo.

Em dez cenas curtas, as histórias amorosas de três corações juvenis se desenrolam com a intensidade e ao som das músicas para cortar os pulsos. São três histórias: a de Isabela, que sofre porque foi abandonada; a de Felipe, que quer muito se apaixonar; e a de seu amigo Ricardo, que está apaixonado por ele.  A musicóloga Sarah Oliveira, a psicóloga Camila Vitule e a atriz Alice Marcone participam de bate-papo após as apresentações do espetáculo. As conversas acontecem a partir deste sábado, dia 27 de novembro, sempre após o espetáculo. 

Estreada em 2010, marcando a fundação da companhia Empório de Teatro Sortido, "Música para Cortar os Pulsos" tem um texto concebido a partir dos sentimentos que encontramos nas milhares de canções que ouvimos ao longo da vida e que nos ensinam a amar, nos traduzem, nos embalam, nos fazem chorar, que são princípio e fim das nossas emoções. Como resultado, a peça se tornou, desde sua estreia, uma obra tão escandalosamente confessional, sincera e derramada como só as músicas - e o amor - sabem ser.

A montagem original ficou três anos em cartaz, apresentando-se em mais de 30 cidades brasileiras para um público de dezenas de milhares de pessoas e alcançando enorme poder de comunicação com adolescentes e jovens adultos. Foi ainda vencedora do prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) de melhor peça jovem.

Desde então, o poder de permanência da história fez do texto uma referência em teatro para a juventude, gerando inúmeras remontagens amadoras em universidades e escolas de artes cênicas, figurando em livros didáticos para Ensino Médio e se fixando no imaginário de uma geração.

Dez anos depois, a peça deu origem a um longa-metragem (com o título alterado para “Música para Morrer de Amor”). Com estreia mundial no NewFest – Festival LGBTQIA+ de Nova York, e tendo sido exibido em mais de uma dezena de eventos ao redor do mundo, o filme foi lançado nacionalmente em 2020, em cinemas drive-in e plataformas digitais, durante as restrições impostas pela pandemia da covid 19.  

Agora, fazendo o percurso inverso – das telas para o palco – e celebrando (com o circunstancial atraso) uma década de sua estreia, "Música para Cortar os Pulsos" retorna ao teatro. Sendo ainda o mesmo texto, é um novo espetáculo, reencenado, com novos integrantes no elenco e com a música potencializada em cena, executada ao vivo. 

A nova versão incorpora as experiências vividas desde então por atores e dramaturgo, bem como os dez anos de trocas com o público e os ecos da experiência cinematográfica – além dos caminhos insondáveis sempre percorridos pelos sentimentos. 

Para completar, o texto da peça (anteriormente publicado e com tiragem esgotada) recebeu nova edição, pela editora Incompleta, que o contrapõe ao roteiro do filme e contém inúmeras notas acerca do processo de adaptação. A publicação, também parte da celebração de 10 anos da peça,  contém ainda um ensaio ficcional inédito de Rafael Gomes e um prefácio de Vinicius Calderoni, ambos fundadores da companhia Empório de Teatro. Você pode comprar o livro neste link.


Ficha técnica
"Música para Cortar os Pulsos"
Dramaturgia e direção: Rafael Gomes.
Elenco: Fábio Lucindo (Felipe), Felipe Frazão (Ricardo), Mayara Constantino (Isabela), Victor Mendes – diretor (Ricardo), Dom Capelari –(músico) e Bella Marcatti (atriz alternante Isabela)
Cenografia: adaptada a partir de projeto original de André Cortez.
Iluminação: Marisa Bentivegna.
Figurino: Melina Schleder.
Assistência de direção: Mayara Constantino e Victor Mendes.
Direção de produção: César Ramos e Gustavo Sanna.
Produção: Complementar Produções. 
Realização: Empório de Teatro Sortido.

Serviço
"Música para Cortar os Pulsos"
Teatro Vivo - Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi
De 5 de novembro a 12 de dezembro de 2021
Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h.
Ingresso: $60 (inteira) e $30 (meia entrada). Nas sextas-feiras de novembro (dias 05, 12, 18 e 25), a entrada será gratuita.
Gênero: drama | Teatro Jovem
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 minutos

Bate-papo após as apresentações:

Sábado, dia 27 de novembro
Sarah Oliveira
, apresentadora e musicóloga
“Música Brasileira para Morrer de Amor”

Sábado, dia 4 de dezembro
Camila Vitule
, psicóloga
“Vulnerabilidade na Juventude e Suas Dores”

Sábado, dia 11 de dezembro
Alice Marcone
, atriz, roteirista e cantora
“Corações Juvenis nos Anos 2010”

Trailer de "Música para Morrer de Amor"



.: "A Crônica Francesa": a produção do filme de Wes Anderson


Em cartaz na rede Cineflix de cinemas, “A Crônica Francesa” é o novo filme do premiado cineasta Wes Anderson e dá vida à uma coleção de histórias da última edição de uma revista americana publicada em uma cidade francesa fictícia do século XX. Com direção e roteiro de Anderson, que também atua como produtor ao lado de Steven Rales e Jeremy Dawson, o filme tem no elenco nomes como Adrien Brody, Tilda Swinton, Bill Murray, Owen Wilson, Benicio del Toro, Léa Seydoux, Frances McDormand, Timothée Chalamet, Jeffrey Wright, entre outros.

Com o passar dos anos, os filmes de Wes Anderson têm se tornado cada vez mais complexos e vívidos na riqueza de detalhes visuais e narrativos que preenchem cada quadro. Em “A Crônica Francesa”, os visuais podem passar repentinamente de preto e branco para cores, ou do plano panorâmico para outro, as legendas podem aparecer em qualquer canto do quadro e o registro emocional pode mudar de comédia para o lirismo em um instante. “Acho que a evolução de Wes como artista tem sido muito interessante, porque a cada filme ele continua se superando”, diz o produtor Jeremy Dawson. “Este é seu décimo filme e é mais rico e complexo do que qualquer coisa que ele fez antes. Ele realmente entende como todas as peças se encaixam, e acho que é isso que ele foi capaz de aperfeiçoar ao longo dos anos. Seu trabalho amadureceu muito e ele consegue dizer muitas coisas ao mesmo tempo”, completa Dawson.

Inspirado na admiração de Anderson pela revista The New Yorker, Jeffrey Wright comenta como o modo de dirigir do cineasta transforma as cenas do filme em uma página de revista, “a maneira como ele enquadra os filmes são como dioramas vivos! De certa forma, eles parecem a página de uma revista. Mas há tanto nível de detalhamento no quadro e tanta atenção não só à linguagem e às palavras, mas também à composição, em que cada quadro é em si uma história dentro de outra história”.

A direção

Assim como todos os trabalhos anteriores de Wes Anderson, com exceção de suas animações, “A Crônica Francesa” foi rodado em filme. “Acho que ele gosta mais do processo de filmar com filme do que do digital. Originalmente, tínhamos planejado filmar a maior parte do filme em cores, mas, durante a preparação, fizemos algumas tomadas de teste e todos fomos atraídos a aparência do material preto e branco: a granulagem, o contraste e a impressão geral foram realmente surpreendentes; e Wes decidiu usá-lo muito mais do que tínhamos planejado. Portanto, em muitos casos, usamos cores para dar ênfase, por exemplo, quando Rosenthaler revela suas pinturas pela primeira vez, mudamos para filme colorido e lentes anamórficas para dar um impacto mais forte à tomada, diz o diretor de fotografia Robert Yoman.

“Em um determinado momento, sinceramente decidi que faria o que quisesse”, conta Anderson, “e que, se quisesse fazer uma sequência em preto e branco em plano panorâmico e com a câmera na mão, é isso que faríamos. Podemos fazer essa parte como um desenho animado? Sim, podemos, então pronto”, comenta o cineasta.

Cenários

Para gravar “A Crônica Francesa” foram usados cerca de 137 sets diferentes,foi a maior criação de set e preparação de cenários que já fiz. Todos tinham seu próprio estilo e a única maneira de fazer isso de forma econômica era manter as coisas bem próximas umas das outras, reutilizando itens sempre que possível e fazer isso de maneira inteligente... e ter uma equipe de design de produção extraordinariamente talentosa, todos esses artesãos e criadores de placas e artistas de cenário de ópera fizeram um trabalho incrível, conta Dawson.



.: “Beleza: Um Suspiro de Esperança”, a radionovela inspirada em Dostoievski


“Beleza: Um Suspiro de Esperança” tem direção de Américo Córdula, roteiro de Ivan Andrade e elenco formado por Lara Córdula,  Eduardo Silva, Tadeu di Pietro,  William Mezzacapa e Pamela Machado

Ambientada num tempo em que a peste acabara de dar os sinais de arrefecimento, “Beleza: Um Suspiro de Esperança”, radionovela disponibilizada nas plataformas de podcast, com  8 episódios, cada um com 30 minutos, foi criada a partir do romance "O Idiota", de Fiodor Dostoievski (1821-1881). A estreia será dia 29 de novembro, segunda-feira, às 20h com bate-papo pelo Zoom com a equipe de criação e a historiadora convidada Lia Calabre, autora do livro “O Rádio na Sintonia do Tempo: Radionovelas e Cotidiano (1940-1946)"

Neste dia serão disponibilizados ao público os três primeiros episódios pelo site e spotify do ICC - Instituto Casa Comum e os outros cinco na sequência, quarta, sexta, segunda, quarta e sexta respectivamente e seguindo o modelo de quando foram ao ar em 1941. O idealizador e diretor Américo Córdula convidou Ivan Andrade, diretor de teatro e  pesquisador da literatura russa para assinar o roteiro.

A ideia era transpor sinteticamente a densa obra para uma série de oito capítulos e adaptá-la para os dias de hoje, tendo como o mote a pós-pandemia vindoura e criando um paralelo da jornada de Michkin, aqui chamado de Miguel e a relação de amizade criada com Rogójin/Ragô e a conformação do triângulo amoroso com Nastácia Filíppovna/Natalia Filipa, mantendo o contexto muito semelhante ao que estamos vivendo, sem alterar a gramática dostovieskiana ou a chave do romance.

Michkin (o “idiota” do título) personagem central da novela é considerado um dos mais importantes da literatura mundial, um príncipe, espécie de “bobo da corte” em virtude das suas qualidades morais, um humanista em contraste com a sociedade em que está inserido e uma das pontas do triângulo amoroso entre Rogójin e a perturbadora Nastácia Filíppovna.

Diferentemente da ambientação do romance do Séc.XIX e num possível Brasil pós-pandêmico, a radionovela se passa num tempo imaginário, onde Miguel, que é um grafiteiro interpretado pelo ator Eduardo Silva, retorna de sua recuperação após uma internação para cuidar da saúde em consequência da contaminação da última cepa da Peste.

Miguel e Ragô (feito por William Mezzacapa) se conhecem no trem, como no romance original, no retorno do exílio, em busca de sua herança e para realizar o seu maior desejo de se casar com Natalia, interpretada por Pamela Machado, jovem que teve uma ascensão social e que o encantou. É neste encontro, uma festa de São João, pretensamente popular, da Associação de Caridade Órfãos da Peste, que se estabelece o arco dramático principal em torno de um triângulo amoroso que transcorre em toda a novela.

As histórias paralelas onde os demais personagens estabelecem o ambiente que o trio viverá suas relações permeadas de temáticas contemporâneas como: poder, diferenças de classe, valores sociais corrompidos, desprezo pelo dinheiro, relações abusivas contra a mulher, racismo, exclusão, desamparo, dissolução do sentido da vida.

“O desafio maior do roteiro foi traduzir de forma mais sensorial e com ritmo próprio a gênese do romance respeitando o que a linguagem suportava”, diz Andrade. Como diz Paulo Bezerra, professor, ensaísta e um dos tradutores do autor, a obra de Dostoievski transmite menos um sistema corrente de crenças e mais um desejo urgente de crer. Essa é a razão pela qual os argumentos filosóficos e os elementos alegóricos característicos de seus romances permanecem originais e envolventes. “No nosso mundo cão de hoje, a exclusão social virou norma, e isso é uma das várias explicações para a atualidade de Dostoiévski”, diz Bezerra.

O podcast é uma oportunidade de reviver as radionovelas que eram a principal mídia de entretenimento desde da criação da primeira emissora de rádio em 7 de setembro de 1922, ano do centenário da independência do Brasil. As primeiras experiências com dramatizações radiofônicas antecedem a data oficial da estreia de “Em Busca da Felicidade”, a primeira radionovela que ficou em cartaz de 1941 a 1943 -- a duração variava dois meses a dois anos, e iam ao ar às segundas, quartas e sextas-feiras ou às terças, quintas e aos sábados. No período entre 1941 e 1959 foram transmitidas 807 radionovelas de 118 autores pela Rádio Nacional. Estavam entre esses autores, grandes nomes como Oduvaldo Viana, Janete Clair e Dias Gomes.

Além do enredo, Córdula optou por fazer como nas radionovelas originais que traziam nos intervalos propagandas dos patrocinadores. "Aproveitamos esse gancho para homenagear o que talvez tenha sido o primeiro marketing de massa, depois do cinema, para criar peças fictícias de produtos que dialogam com a narrativa, fazendo críticas bem humoradas e promovendo uma reflexão das necessidades de consumo geradas pelo capitalismo para atender a falsos desejos”, destaca Córdula.

"Beleza: Um Suspiro de Esperança” integra o projeto “A beleza Salvará o Mundo”, realizado pelo Instituto Casa Comum em parceria com o Programa Pontifício Scholas Occurrentes criado por Jorge Mário Bergoglio, o Papa Francisco, para disseminar a cultura do encontro no mundo, com formação à distância e como universidade livre, laica e sem paredes. Célio Turino e o Papa Francisco se conheceram a partir da experiência com os pontos de Cultura. Turino foi Secretário da Cidadania Cultural no Ministério da Cultura durante a gestão de Gilberto Gil. Concebeu e fez a implantação dos pontos de cultura difundindo o conceito de Cultura Viva em 3.500 comunidades de 1.100 municípios, que serviram de exemplo para 17 países. Na Argentina, atualmente, somam mais de 1000 pontos de cultura.

Desenvolvido neste ano em função da pandemia “A Beleza Salvará o Mundo” produziu uma série de cursos, podcasts, que somam mais de 50 programas com mais de 40 horas de programação original ("Bola na Rede", "Metamorfoses", "Poéticos Encontros", "Musicada História", "Economia para Quem?" e "Obirin, o Brasil que Queremos" - pensamentos afro filosóficos feito por mulheres) e a partir deles a ideia da criação de uma radionovela que tratasse de questões filosóficas mais profundas e que estivesse em consonância com o momento atual.

“Os podcasts produzidos pelo ICC são disponibilizados para rádios comunitárias ou locais para retransmitirem os conteúdos gratuitamente em suas grades. A radionovela também será colocada à disposição das rádios. Queremos dar continuidade a este projeto de resgate deste formato em 2022 a partir de uma obra relevante da literatura mundial”, comenta Silvana Bragatto, presidente do Instituto. “Nestes tempos de crises civilizatórias surge a necessidade de trabalhar conceitos mais profundos de forma ampla e a radionovela é um formato popular que permite isso”, conclui Turino.


Ficha técnica
“Beleza: Um Suspiro de Esperança”

Direção e produção: Américo Córdula
Adaptação e roteiro: Ivan Andrade
Desenho de som, sonoplastia, direção musical: Edézio Aragão
Assistente de edição: Júlia Peres e Raul Teixeira
Miguel: Eduardo Silva
Ragô: Wiliiam Mezzacapa
Natalia, Gabi e menina: Pamella Machado
Narrador, sargento e apresentador: Tadeu di Pietro
Lisa, Cora, apresentadora: Lara Córdulla
Propagandas: Américo Córdula
Vozes adicionais: Tadeu, Lara, Eduardo, William, Pamela, Américo
Desenho de som, sonoplastia, direção musical: Edézio Aragão
Assistente de edição: Júlia Peres e Raul Teixeira
Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro - Ofício das Letras
Produção: Córdula Responsabilidade Cultural
Realização: Instituto Casa Comum
Apoio Cultural: Neca Setubal
Agradecimentos: Silvana Bragatto, Célio Turino, Neca Setubal, Raul Teixeira

Música “Nervos de Aço”
Composição -
Lupicínio Rodrigues
Arranjo e violão - Edézio Aragão
Voz - Pamella Machado

Música tema “Esperançar”
Composição, produção e arranjo:
Marco Vilane
Voz: Pamella Machado
Bateria e percussão: Kabé Pinheiro
Baixo: Éric Budney
Guitarras e violões: Webster Santos
Flautas e teclado: Tercio Guimarães
Mix e master: Edu Garcia
Coro: Pamella Machado e Marco Vilane
Gravação: Estúdio Raul Teixeira




terça-feira, 23 de novembro de 2021

.: "Ghostbusters: Mais Além" respeita as origens em nova história

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


Uma nova aventura de fantasmas com duração suficiente para homenagens às origens. "Ghostbusters: Mais Além" leva o público a um lugar muito afastado, mais especificamente, para uma casa de aparência abandonada no meio de uma gigante fazenda até que um ser mata um dos quatro clássicos caça-fantasmas. Assim, a filha de Dr. Egon (Harold Ramis), Callie (Carrie Coon) e os filhos Trevor (Finn Wolfhard, o Mike de "Stranger Things") e Phoebe (Mckenna Grace) precisam viver em Summerville, Oklahoma, pois foram despejados da casa em que moravam longe dali.

Enquanto Trevor tenta fazer amizade, paquerar e arrumar um bico para ajudar a mãe com as finanças, a jovem e inteligente -tal qual o avô-, Phoebe desbrava os esconderijos do lugar e, claro, encontra relíquias importantes para resolver um problema seríssimo da cidade que sofre com uma série de terremotos.


Eis que Mr. Gooberson (Paul Rudd, o "Homem-Formiga") entra na históira. Ele é o professor da turma da escola de verão. Tal qual um profissional esforçado em se livrar dos alunos, encontra uma TV de tubo, um aparelho de VHS, além de filmes gore, também em VHS para exibir aos presentes. Contudo, o professor ama ciência, o que atrai Phoebe e, consequentemente, ajuda a aproximá-lo de Callie. Não! O personagem de Rudd não é somente para fazer par com a filha de Egon, pois além de libertar um fantasma, ele também será possuído. Buuuu!

"Ghostbusters: Mais Além" não é uma produção para somente dar um novo ar a um clássico sucesso dos anos 80. O longa de 2h4m, acontece de modo animado e evolui tanto a ponto de não fazer notar o tempo passar, pois mantém a essência e energia dos primeiros caça-fantasma, tanto é que perto do fim, os originais marcam presença, até mesmo Egon. Aliás, que cena linda e de arrepiar! Sim! O quarteto volta a atuar juntinho para dar fim ao mal.

E como se não bastasse ver "em cena" o ator falecido em 2014, há ainda duas cenas pós-créditos. Uma para revelar a identidade de uma visitante à fazenda de Egon e outra que faz arrepiar. Seja por começar resgatando uma conversa antiga de Egon, com poder de iniciar uma nova trama para a sequência de "Ghostbusters: Mais Além", assim como sabemos do alcance financeiro de Winston que leva ao caminho de recuperação do ECTO 1, o Ectomóvel. 

"Ghostbusters: Mais Além", do diretor, Jason Reitman, filho do criador da franquia, Ivan Reitman, resgata até os endiabrados marshmallows. Sem contar que é tão gratificante rever Dana Barrett (Sigourney Weaver). O longa chega às telonas estreando como um clássico de família, que emociona e deixa o gostinho de quero mais. Filme imperdível!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

Filme: Ghostbusters: Mais Além

Direção: Jason Reitman

Produção: Ivan Reitman

Roteiro: Gil Kenan, Jason Reitman

Baseado em Ghostbusters de Dan Aykroyd & Harold Ramis

Elenco: Mckenna Grace, Finn Wolfhard, Carrie Coon, Paul Rudd, Bill Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis, Ernie Hudson, Sigourney Weaver

Gênero: comédia, fantasia

Cinematografia: Eric Steelberg

Edição: Dana E. Glauberman, Nathan Orloff

Distribuição: Columbia Pictures

Lançamento: Brasil 18 de novembro de 2021 (Brasil)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Grátis: Sergio Guizé e Bianca Bin em "O Homem que Matou Liberty Valance"


A peça online "O Homem que Matou Liberty Valance", com direção de Mário Bortolotto e estrelado por Sergio Guizé e Bianca Bin, que faz seu primeiro trabalho no teatro. O espetáculo online é um western do inglês Jethro Compton, inspirado no conto clássico de  Dorothy M. Johnson, que também deu origem ao filme “O Homem que Matou o Facínora” (1962), dirigido por John Ford. O elenco fica completo com Carcarah, Heloisa Lucas, Eldo Mendes, Walter Figueiredo e o próprio Bortolotto. Foto: Cri Jatobá


A relação peculiar e turbulenta entre a sociedade e a política é pautada pela peça western “O Homem que Matou Liberty Valence”, do escritor e diretor de teatro britânico Jethro Compton, que ganha uma versão online dirigida por Mário Bortolotto. O espetáculo é transmitido gratuitamente, por meio da plataforma Teatro Sérgio Cardoso Digital, entre os dias 2 e 19 de dezembro, de quinta a domingo, às 21h. O elenco é formado por Bianca Bin, Sergio Guizé, Carcarah, Heloisa Lucas, Eldo Mendes, Walter Figueiredo e o próprio Bortolotto.

A obra de Compton é baseada em um conto escrito na década de 1950 pela premiada autora norte-americana Dorothy M. Johnson (1905-1984). O texto também foi adaptado para o cinema em 1962, com o título “O Homem que Matou o Facínora”, dirigido por John Ford e com roteiro de Warner Bellah e Willis Goldbeck. 

“Sou fã de faroestes desde criança e não poderia perder a oportunidade de montar um espetáculo de teatro que é um western. É uma maneira de homenagear meus heróis de infância. Mas acredito que esse gênero já se renovou muito e, por isso, mantive alguns elementos que remetem diretamente à linguagem clássica, mas a partir de uma leitura um pouco mais moderna, com uma nova abordagem”, comenta Bortolotto.

A trágica história de amor se passa em 1890 na cidade de Twotrees, no Velho Oeste americano, mais especificamente no Saloon de Hallie, que recebe a visita inesperada do velho pistoleiro Bert Barricune. Ele carrega no lombo de seu cavalo a carcaça maltratada de Ransome Foster, que foi brutalmente espancado no deserto.

Esse jovem educado em Nova Iorque partiu rumo ao oeste selvagem em busca de uma vida nova, mas foi recebido pela dura realidade das planícies empoeiradas. Depois de ser salvo por Hallie Jackson ele encontra novos propósitos. Mas será que isso será suficiente para fazê-lo enfrentar a gangue do fora da lei Liberty Valance?

Hallie Jackson é interpretada por Bianca Bin, que depois de vários papeis marcantes na TV tem sua estreia no teatro. “Tem sido uma experiência maravilhosa. Estou entre amigos e meu grande parceiro da vida, sob o olhar atento e carinhoso do Mário Bortolotto, quem tanto admiro. É uma honra e alegria começar no meio dessa gente elegante e sincera”, conta a atriz.

“A Hallie, assim como minha última personagem, a Clara [da novela ‘O Outro Lado do Paraíso’], é uma mulher forte, uma sobrevivente de um meio inóspito, um lugar majoritariamente masculino e pouco afetuoso, uma órfã que teve que desenvolver uma casca grossa para não precisar se submeter à pressão alheia e do meio em que cresceu, mas também uma mulher virtuosa, com olhar sempre atento ao outro. Estou encantada com essa moça”, acrescenta.

Já o galã Ransome Foster é vivido por Sergio Guizé (atualmente na novela “Verdades Secretas 2”), que acredita que a peça é potente por discutir temas muito pulsantes da nossa realidade sócio-política atual, como as questões do racismo estrutural, da discriminação social, do protagonismo feminino, da ausência do Estado e da educação como um princípio básico.

“Não me lembro de já ter feito um cara que se tornou governador por uma grande mentira. Bem acontece... Pensamos muito sobre o que estamos passando em nosso país durante os ensaios. Por ser um personagem que logo de cara se apresenta com um vocabulário rebuscado, priorizei o estudo do texto, decorar palavra por palavra, respeitando as pausas e com essa cadência interna do Velho Oeste, sempre sob o olhar atento do Mário”, revela Guizé sobre a construção de seu personagem.

Ainda inédito no Brasil, o espetáculo dialoga com a pesquisa que o Cemitério de Automóveis desenvolve desde 2012, quando passou a investigar textos estrangeiros com intuito de abrir a possibilidade de intercâmbio entre manifestações teatrais que se enquadram na linguagem realista adotada pelo grupo ao longo de seus quase 40 anos de trajetória.

Essa investigação já resultou nos espetáculos “Mulheres” (2012), a partir do romance homônimo de Charles Bukowski; “Killer Joe” (2014), de Tracy Letts; “O Canal” (2015), de Gary Richards; “Criança Enterrada” (2016) e “O Oeste Verdadeiro”, ambos de Sam Shepard; e “Birdland” (2018), de Simon Stephens.


Sobre Jethro Compton
Jethro Compton é um escritor, diretor e produtor teatral da Cornualha, na Inglaterra. Ele começou a carreira no teatro em 2008 como produtor e codiretor artístico da Belt Up Theatre, companhia em residência no York Theatre Royal. Com o grupo, trabalhou entre 2008 e 2012 em produções como “The Tartuffe”, “The Trial”, “Outland”, “Macbeth” e “The Boy James”.

Em 2010, fundou a Jethro Compton Pruduction para desenvolver o próprio trabalho como escritor, diretor e produtor. Até o momento, dirigiu todas as produções da companhia, como “The Bunker Trilogy” e “The Capone Trilogy” e os próprios textos “The Man Who Shot Liberty Valence”, “The Frontier Trilogy”, “Sirenia” e “Wolf’s Blood”.

Em 2017, Jethro dirigiu sua primeira produção em língua estrangeira, traduzida da própria adaptação de “Fuzzy Mud”, de Lois Sachar, em Viena. Ele já dirigiu mais três produções em alemão, em Viena: uma adaptação de “A Pequena Princesa”, de Frances Hodgson Burnett; a adaptação de “Oliver Twist”, de Charles Dickens; e seu texto original “Blutrache”.


Sobre Mário Bortolotto
Ator, diretor, autor, sonoplasta, iluminador e vocalista e compositor de rock, Mário Bortolotto escreve para o teatro desde 1981. Nascido em Londrina, no Paraná, tem 13 livros publicados: os romances “Bagana na Chuva” e “Mamãe Não Voltou do Supermercado”; as coletâneas de poesias “Para os Inocentes que Ficaram em Casa”, “Um Bom Lugar para Morrer” e “O Pior Lugar que Eu Conheço É Minha Cabeça” ; o compilado de matérias escritas para jornais “Gutemberg Blues”; a reunião de textos de seu blog “Atire no Dramaturgo”; os livros de crônicas “Os Anos do Furacão” e “Esse Tal de Amor e Outros Sentimentos Cruéis”, a série de contos “DJ - Canções para Tocar no Inferno”, além de cinco volumes com seus textos de teatro.Entre os reconhecimentos no teatro que recebeu, estão o Prêmio Shell de melhor autor em 2000, pelo texto “Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet”, e o Prêmio APCA em 2000 pelo conjunto de sua obra. 

É diretor do grupo de teatro Cemitério de Automóveis e vocalista e compositor das bandas de rock e blues “Saco de Ratos” e “Tempo Instável”. Escreveu as peças “Música para Ninar Dinossauros”, "À Meia-noite um Solo de Sax na Minha Cabeça”, “Nossa vida não vale um Chevrolet”, “Hotel Lancaster”, “Brutal”, “Leila Baby”, entre outras.


Sinopse
Twotrees, 1890. Velho Oeste. O Saloon de Hallie recebe a visita inesperada do velho pistoleiro Bert Barricune. Ele carrega no lombo do seu cavalo a carcaça maltratada de Ransome Foster, que foi brutalmente espancado no deserto. Foster é um jovem educado de Nova Iorque. Ele parte rumo ao oeste selvagem em busca de uma nova vida, mas é recebido pela dura realidade das planícies empoeiradas. Ao ser salvo por Hallie Jackson, Twotrees se torna seu lar, onde os fora-da-lei imperam e as armas decidem o destino de muitos. Foster encontra propósitos na figura de Hallie, mas será suficiente para enfrentar a gangue de Valance?


Ficha técnica
Dramaturgia:
Jethro Compton
Direção artística: Mário Bortolotto
Elenco: Bianca Bin, Sergio Guizé, Carcarah, Mário Bortolotto, Heloisa Lucas, Eldo Mendes e Walter Figueiredo
Concepção de iluminação: Caetano Vilela
Concepção cenográfica: Mariko Ogawa e Seiji Ogawa
Sonoplastia original: Noa Stroeter
Figurino: Vanessa Deborah Hudepohl 
Produção executiva e coordenação de pesquisa: Carcarah
Gestão do projeto e produção: Isabela Bortolotto
Direção de produção: Paula Klaus
Operador técnico: Ademir Muniz
Cenotécnico: Caique Duran
Direção, captação e edição audiovisual: Cauê Angeli
Tradução: Ana Hartmann
Fotos para divulgação: Cri Jatobá
Programação visual: Vanessa Deborah Hudepohl
Assessoria de imprensa: Agência Fática - Bruno Motta Mello e Verônica Domingues
O espetáculo “O Homem que Matou Liberty Valance” foi contemplado com o edital ProAc LAB 47/2020.


Serviço
"O Homem que Matou Liberty Valance" 
Teatro Sérgio Cardoso Digital
Temporada:
2 a 19 de dezembro
De quinta a domingo*, às 21h
Ingressos: grátis, devem ser retirados antecipadamente pelo link https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosergiocardoso/
Duração:
90 minutos
Gênero: drama
Classificação etária: 16 anos
Acessibilidade: legendagem descritiva
*Há um bate-papo on-line com o elenco todos os domingos após a sessão



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.