sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

.: Entrevista: Shelby Forsythia em uma conversa necessária sobre o luto


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Depois de perder a mãe, em 2013, Shelby Forsythia começou a estudar profundamente o luto e a se dedicar a orientar pessoas sobre a experiência humana da perda. Autora do livro "Sobre Viver o Luto", lançado no Brasil pela editora Astral Cultural, e "Permission to Grieve" e host dos podcasts sobre o tema "Grief Book Roundup, Grief Seeds e Coming Back: Conversations on Life after Loss".

Em uma sociedade que prefere mudar de assunto, o livro aborda as dificuldades de encarar as perdas em um momento em que a morte nunca esteve tão perto de nós. "Sobre Viver o Luto" não é um livro de autoajuda para acabar com a dor da perda, mas uma reunião de pequenos textos, distribuídos por todos os dias do ano (que não precisam ser lidos em sequência), que ajudam o leitor na condução do seu luto da maneira que ele quiser vivê-lo. Nesta entrevista exclusiva, importante e necessária a autora fala sobre superação.


Existem muitos tipos de luto? 
Shelby Forsythia - Há muitos tipos de luto. A maneira mais fácil de categorizá-las é notando quais perdas são visíveis e que são invisíveis. 


Quais são as diferenças entre eles?
Shelby Forsythia - 
Por exemplo, perdas como a morte de um ente querido, gentrificação e desmatamento são geralmente muito visíveis. Outras perdas como a perda de um "eu antigo", a perda de segurança, a perda da normalidade e a perda de amizades são em grande parte invisíveis. Claro que pode haver sobreposição entre perdas visíveis e invisíveis. Por exemplo, um diagnóstico de uma doença crônica pode significar a perda de uma habilidade visível como ficar em pé ou andar, mas também pode incluir perdas invisíveis, como identidade e esperanças futuras, sonhos e planos.


Há um tipo de luto pior que o outro? 
Shelby Forsythia - 
Não há perda pior do que outra e nenhuma maneira de classificar definitivamente as perdas em algum tipo de hierarquia. Apenas uma pessoa em luto pode classificar suas próprias perdas — se ela mesmo optar por fazê-lo. Para alguns, a falência é sentida mais profundamente do que a perda de um ente querido. Para outros, a morte de seu cão supera todas as outras perdas que eles enfrentaram — incluindo os humanos! Cabe a cada pessoa em luto decidir qual perda é pior para eles, porque é a pessoa que vive através dela e com ela.

Como a sociedade lida com aqueles que se permitem experimentar o luto?
Shelby Forsythia - 
Eu não sei se há uma única resposta direta para isso, porque cada vez mais, eu estou vendo bolsões de aceitação social da perda, especialmente durante a covid-19. Em uma base geral, ampla, - especialmente nos países eurocoloniais - não está aceitando o luto. Apenas a morte de um membro da família é considerada uma perda válida e há uma linha do tempo arbitrária para "superar isso" e "seguir em frente" com a vida. 


Existe alguma motivação para isso?
Shelby Forsythia - 
Há muitos motivos para isso, e eu não tenho todas as respostas. Imagino que grande parte dela reside em sistemas sociais maiores, como patriarcado, capitalismo e supremacia branca. Por exemplo, o patriarcado e a masculinidade tóxica percebem a emoção como fraqueza; portanto, eles absorvem qualquer expressão de luto. O capitalismo se concentra no momento e na produtividade, e o luto pode ser uma experiência muito ainda, que exige descanso. Faz sentido que as pessoas que vivem em sociedades capitalistas se sintam pressionadas a se apressar e superar isso já para que possam voltar ao trabalho. E, claro, a supremacia branca é um grande negador da dor. Para reconhecer todas as perdas que a sociedade está experimentando - e experimentou ao longo do tempo - a supremacia branca teria que reconhecer e expiar uma grande quantidade de dor e sofrimento, e, francamente, é preferível que o sistema conte a história de que as pessoas estão erradas ou quebradas por luto em vez de se voltar em direção e lidar com toda a dor que causou. Reconhecer verdadeiramente a fobia de luto que existe em todos os nossos sistemas sociais exigiria uma enorme virada de 180 graus do navio em que todos navegamos. E infelizmente, ainda não chegamos lá. Em termos de bolsos de aceitação social, a Internet e as mídias sociais - juntamente com um número crescente de livros e recursos presenciais - tornaram mais fácil localizar comunidades onde o luto é bem-vindo. Uma pesquisa no Google ou uma ida à livraria coloca mais recursos de luto em sua mão do que nunca, e esse tipo de acesso está ajudando as pessoas em todo o mundo a encontrar a ajuda de que precisam, mesmo que não possam encontrá-la em seu bairro. Especialmente durante a covid-19, as conversas sobre saúde mental e mortalidade estão na vanguarda. De alguma forma distorcida, a covid-19 abriu mais uma porta para falar e curar do luto.

A sociedade está preparada para abrigar alguém que está em luto?
Shelby Forsythia - 
Simplificando, a sociedade está preparada para "fazer", a sociedade não está preparada para "ser". Geralmente, a sociedade é bastante boa nas ações de apoio às pessoas em luto. Na melhor das circunstâncias, os enlutados recebem licença de luto do trabalho (embora ainda haja muito trabalho a ser feito sobre isso), hospitais, centros de hospício e funerárias auxiliam na organização logística dos serviços e no transporte do corpo de um ente querido, e amigos e familiares se reúnem com flores e caçarolas para oferecer apoio. Se é uma tarefa - ou algo a fazer - a sociedade é muito boa em assumir. No entanto, a sociedade não oferece outra coisa que as pessoas de luto precisam, que é a capacidade de "ser". Simplesmente estar com pessoas de luto parece verificar-se sobre elas semanas, mesmo anos depois de uma perda, dizendo o nome de um ente querido morto em voz alta, criando momentos no trabalho e na escola onde a perda é bem-vinda, e reconhecendo o fato de que a perda continua a informar sua vida e visão de mundo. Temos muito trabalho a fazer na educação da sociedade sobre como estar com as pessoas em luto, em vez de apenas fazer coisas por elas.

Como uma sociedade - e as pessoas individualmente - podem se preparar para acolher pessoas em luto?
Shelby Forsythia - 
Socialmente, podemos fornecer licença remunerada de luto para trabalhadores assalariados e por hora por pelo menos duas semanas após a morte de um ente querido - e remover a exigência de que a morte seja um cônjuge ou um parente de sangue. Também podemos oferecer apoio financeiro para contas médicas pendentes e despesas funerárias para que as famílias não tenham que fazer o trabalho emocional e logístico do crowdfunding em um momento em que suas vidas foram destruídas. Outros tipos de apoio ao luto que a sociedade pode e deve disponibilizar são terapia gratuita ou reduzida, educação obrigatória no local de trabalho sobre luto e perda, ensinar as crianças sobre o luto nas escolas em todos os níveis de série e consultar os enlutados ao projetar espaços públicos como mercearias, hospitais, shopping centers, escolas e locais de trabalho. Em última análise, a mudança social em torno do luto parece continuamente perguntar: "O que aconteceria se o luto fosse bem-vindo aqui?". Individualmente, amigos e familiares de pessoas em luto devem continuar a verificar com sua pessoa em luto. Pessoalmente, eu mantenho as datas de luto minhas e dos outros na minha agenda, então eu sou lembrado quando alguém tem um aniversário desagradável ou triste chegando. Os indivíduos também podem estender apoio significativo além da ajuda financeira, incluindo cuidados com o gramado, cuidados com crianças, sentar em animais de estimação, limpar, organizar, cozinhar e apenas estar lá depois que um amigo ou familiar morre. Por último e provavelmente o mais importante, os indivíduos podem ajudar uma pessoa em luto a honrar a pessoa que morreu continuando a dizer seu nome. Muitos grievers relatam sentir-se isolados em sua perda - como se o mundo tivesse seguido em frente - porque ninguém diz mais o nome de sua pessoa morta. É como se eles nunca existissem. Podemos ajudar as pessoas a sofrer, deixando-as saber que lembramos e sentimos falta e amamos sua pessoa também.

Por outro lado, se você é o único em luto, como você deve lidar com pessoas que insistem em ajudar, quando você só quer ficar sozinho?
Shelby Forsythia - 
Se você realmente não quer ver alguém - se eles fazem você se sentir desconfortável por sofrer, se eles te pressionarem a "superar isso", se eles ignorarem ou insultarem sua dor , você pode dizer "Não, obrigado", e estabelecer um limite com eles. Você não é obrigado a passar tempo com pessoas que não estão acolhendo sua dor só porque você acha que deveria, ou porque eles acham que você deveria! Se você não quer ver alguém, mas eles são um bom amigo para você em sua dor, pode ser útil fazer outro pedido deles em vez disso. Por exemplo, "Eu não estou para a empresa agora, mas posso pedir-lhe para deixar alguns itens do supermercado? Isso realmente me ajudaria". Muitas vezes, as pessoas pedem para passar tempo com você depois de uma perda porque elas só querem ser úteis. Se a presença deles não é algo que você quer, você pode pedir-lhes para serem úteis de outra maneira. Você também pode fazer uma regra entre vocês que se você pedir-lhes para sair, eles fazem! Por exemplo, "Eu não estou me sentindo bem companhia agora, mas eu adoraria vê-lo enquanto concordarmos que você vai embora assim que eu pedir." Para uma pessoa em luto, não há nada mais cansativo do que uma pessoa que fica muito bem-vinda! Definir uma regra que seu amigo deixará quando você perguntar - se eles estiveram lá por dez minutos ou uma hora - pode ser uma maneira útil de lhe dar algum controle, mas também permitir que seu amigo sinta que foi capaz de verificar você após uma perda".

Existe alguma pressão da sociedade para uma recuperação rápida? Se a resposta é sim, como isso acontece e como você pode não sucumbir a ela?
Shelby Forsythia - 
Com certeza há. Especialmente nos países eurocoloniais, a sociedade tem uma obsessão por histórias de triunfo. Geralmente, as pessoas que rapidamente superam sua dor ou transformam sua dor em algo útil ou caridoso são louvadas como heróis, enquanto as pessoas que continuam a chorar anos e décadas depois são examinadas e julgadas. Isso acontece por muitas razões, mas acho que a maior delas é que as histórias de triunfo se encaixam perfeitamente em uma visão de mundo patriarcal, capitalista e supremacista branca. Teoricamente, a sociedade das pessoas se sustenta como heróis triunfando sobre sua dor não sucumbem a emoções duras ou avassaladoras (ou são de alguma forma "mais fortes" do que elas), criam algo maravilhoso e produtivo de sua dor, e perpetuam o mito de que há um caminho certo e uma maneira errada de processar o luto. 


Como isso acontece e como você pode não sucumbir a ela?
Shelby Forsythia - Libertar-se desses sistemas dentro do luto é uma prática diária para muitos grievers - inclusive eu. No meu trabalho e no meu livro "Your Grief, Your Way" eu incluo coisas como definição de limites, permissões pessoais e visualizações que permitem que o luto exista. O luto, por sua própria natureza, é difícil, complicado, confuso, incerto e lento. Não é para ser superado, apenas para ser experimentado. E as pessoas de luto têm que lembrar-se disso continuamente para evitar cair na armadilha de precisar triunfar de acordo com as regras distorcidas da sociedade.


Em um contexto pandêmico, onde as pessoas enfrentaram tantas perdas, como é possível superar a dor?
Shelby Forsythia - Eu não acho que essa é uma pergunta válida, porque "superar a dor" significa colocar dor no passado e não experimentá-la no presente. Isso não é possível. Na realidade, a dor continuará conosco no futuro. O primeiro passo é reconhecer que o luto está vindo junto para o passeio - ele sempre estará conosco. Como não poderia ser? Só nos EUA, perdemos mais de 750.000 pessoas para a covid-19. Os procedimentos da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América (PNAS) previram que, em média, nove pessoas ficarão enlutadas por cada pessoa perdida na pandemia. São mais de 6,7 milhões de pessoas em luto. Como poderíamos pedir a eles para "superar" sua dor? Em vez disso, social e individualmente, deveríamos estender convites a cada pessoa que conhecemos para incluir a dor em suas vidas. Devemos criar rituais contínuos para lamentar aqueles que perdemos e dizer seus nomes. Devemos encontrar maneiras de contar histórias sobre nossos entes queridos, pessoal e publicamente. E devemos procurar sistematicamente formas de melhorar a saúde e o cuidado com a morte para que os futuros grievers não tenham que ser submetidos aos traumas e dificuldades que os grievers enfrentam hoje.

E quando o luto é coletivo? O Brasil acaba de perder Marília Mendonça, uma cantora muito amada, de uma forma trágica. 
Shelby Forsythia - 
Sinto muito pela perda coletiva que o Brasil está enfrentando na morte de Marília Mendonça. É devastador quando um artista morre, especialmente de uma forma repentina e trágica. Cantores criam algo em nós que a palavra falada sozinho não pode, e sua presença é especial e significativa. O luto coletivo pode muitas vezes ser abordado através de rituais e permissão para lamentar o futuro. Imediatamente após uma perda acontecer, lamentar uma pessoa através de cerimônias, desfiles, música, dança, iluminação de velas, contação de histórias e reunião comunitária pode ser útil.


O que poderia aliviar essa dor coletiva?
Shelby Forsythia - 
Simplesmente parar por um momento para reconhecer que uma pessoa morreu pode ajudar os indivíduos de luto a sentirem que sua dor é validada. Então, depois que as grandes cerimônias e encontros param, continuando a honrar a dor dos outros, aceitando quando vestem camisetas de Marília Mendonça, por exemplo, ou penduram fotos dela em sua casa. Não tire sarro das pessoas por continuarem a lembrar e adorarem pessoas que morreram à sua maneira. Não sei se isso existe no Brasil, mas nos EUA, as velas devocionais kitschy são muito populares. As pessoas criaram velas devocionais para homenagear drag queens como Divine, o músico Prince, e o elenco falecido do sitcom "The Golden Girls". Embora possa parecer bobagem para alguns, esses artistas e atrizes tiveram uma grande influência na vida das pessoas. Tudo bem que ainda nos lembramos deles e os levamos para a frente conosco.

Tantas mortes na pandemia mudaram nossa maneira de lidar com a perda?
Shelby Forsythia - 
Absolutamente. Pela primeira vez, estamos lidando com perdas em grande parte sozinhos e online. Como não podemos nos reunir dentro de casa para cerimônias e apoio, as pessoas em luto estão encontrando maneiras de lidar com a perda através de comunidades on-line. Funerais zoom são agora uma coisa que acontece, bem como grupos de apoio on-line para pessoas que perderam um ente querido. Estamos descobrindo que podemos fazer conexões e encontrar cura mesmo quando não podemos ficar juntos. E simultaneamente, estamos de luto pela perda de coleta física e toque para lidar com o luto. A pandemia também tornou mais fácil falar sobre perda. Estamos literalmente girando em um planeta de pessoas transmitindo um vírus que é potencialmente mortal. A mortalidade está na frente e no centro de uma forma que não foi antes. Há um pouco de humor negro entre os enlutados que perderam um ente querido pré-pandemia. Ver o coletivo acordar para o fato de que todos nós vamos morrer - e possivelmente em breve - é fascinante para pessoas em luto que sabem que isso é verdade por um tempo. É como se o mundo inteiro finalmente estivesse "se juntando ao clube" que os grievers começaram e residem há muito tempo.


Isso aumentou a empatia das pessoas?
Shelby Forsythia - 
Para alguns, a pandemia tem sido um aumento de empatia, com certeza. Acho que depende da relação das pessoas com o medo, honestamente. Se as pessoas têm medo, se têm medo de morrer ou de terem seus direitos "tirados" ou de incerteza ou uns dos outros, há menos espaço para a empatia aparecer. No entanto, para as pessoas que acolhem o medo e o luto bem-vindo, a pandemia é um grande amplificador de empatia. Perceber a maneira como você sofre pode ajudá-lo a perceber as maneiras pelas quais os outros sofrem, e isso pode ser uma porta de entrada para a empatia.

Você acredita que, após esse período, as pessoas serão iguais ou haverá alguma mudança para melhor?
Shelby Forsythia - 
Agora é difícil dizer. Pelo menos nos EUA, muitos de nossos sistemas e estruturas estão voltando à forma como as coisas eram pré-pandêmicas. Meu país está em grande parte falhando em permitir que a covid-19 nos aproxime de um mundo onde as pessoas são cuidadas adequadamente. Em outras palavras, não estamos aprendendo nossa lição. Por outro lado, a pandemia abriu nossos olhos para muitas das maneiras que não nos importamos bem, e há mais foco do que nunca em comunidades e pessoas que precisam ser apoiadas. Embora eles possam não estar recebendo o apoio de que precisam sistematicamente, eles estão recebendo a atenção há muito atrasada que merecem — e às vezes se preocupam em um nível local ou vizinho. Não é suficiente, e também é algo mais do que era antes. Não posso prever se a pandemia nos tornará melhores ou piores; Eu sei que isso vai nos fazer diferentes.

Todas essas perdas banalizaram a morte em nossas vidas diárias?
Shelby Forsythia - 
Certo. Acho que a morte após a morte após a morte pode nos entorpecer à verdadeira profundidade e peso da perda. Esta é uma resposta comum de trauma para perdas cumulativas acumuladas ao longo do tempo. Quando a perda está em curso, não há tempo para sentar com ela e lamentou-a adequadamente. Estamos coletivamente em modo de sobrevivência e muitos de nós, especialmente profissionais de saúde e assistência à morte, também estamos experimentando a fadiga da compaixão. Há um burnout que vem com perda contínua que só pode ser abordado em momentos onde a morte diminui por um tempo. As pessoas estão preocupadas com o luto agora, mas honestamente, estou mais preocupado com o que vai acontecer dois, cinco, dez ou até 20 anos na estrada, quando a poeira assentar tempo suficiente para todos nós sentarmos e lamentarmos tudo o que a pandemia mudou em nossas vidas.

Que conselho você daria para alguém que está passando por uma situação de perda?
Shelby Forsythia - 
Seja gentil consigo mesmo. Especialmente se você está de luto agora, você não está apenas fazendo o trabalho de luto, você está fazendo o trabalho de luto no meio de uma pandemia. As exigências da vida e a tensão em você é provavelmente mais do que nunca. Faça pausas o máximo que puder. Estabeleça limites com pessoas ou lugares ou empregos que drenem sua energia limitada. Agende tempo para sofrer se for preciso, para que todas as coisas que você sente não se acumulem lá dentro. E se for acessível a você, encontre uma comunidade de apoio. O resultado extremamente positivo da pandemia - se há um a ser feito - é que há mais pessoas de luto agora do que nunca. Encontrar um grupo de apoio, seja no seu bairro ou on-line, nunca foi tão fácil, e novos estão aparecendo todos os dias. Confie que em algum lugar lá fora, há um lugar seguro e acolhedor para sua dor e dor. E, claro, se você está procurando por uma pequena orientação diária para viver com a vida após a perda, pegue uma cópia do meu livro. Não importa onde você comece a ler, ele lhe dará um lugar para começar.


.: Crítica musical: Voodoo Shyne mostra influência do rock setentista


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O cantor e compositor paulista Voodoo Shyne está divulgando o álbum "Love, Martyrs & Archetypes". O disco está disponível nas plataformas digitais e traz nove músicas, sendo duas inéditas.

As faixas "Unique", "A Perfect Match", "Love Corrupts Myself to Death", "Instinct in Me", "Through Her Womb", "Fright (People)" e "Promises" já foram lançadas como singles entre 2020 e 2021. E agora ganharam versões remasterizadas no álbum completo. As duas inéditas são a instrumental Trap of Love e A.L.L. Impossível não associar o trabalho de Voodoo Shyne com o rock produzido nos anos 70. As referências são inúmeras, passando por Black Sabbath, T-Rex, Marc Bolan e muitos outros.

As músicas e letras são de Voodoo Shyne, que também faz vocal, baixo, sintetizadores, guitarras e bateria. Estevan Sinkovitz também gravou guitarras, e ainda baixo e violão em Through Her Womb. Ele é integrante da banda Marrero. Eklon Eleutério toca piano em A Perfect Match. 

Essa enxuta cozinha ritmica acaba produzindo um som capaz de convencer o ouvinte que curte hard rock. Faixas como Through Her Womb e Promises estão bem próximas do som dos anos 70. A produção é de Voodoo Shyne e Estevan Sinkovitz. O disco foi mixado e masterizado por Estevan Sinkovitz no estúdio Lichen Ideias Sonoras.

 "A Perfect Match"

"Promises"

.: Teatro: "Cock - Briga de Galo", de Mike Bartlett, em peça de Nelson Baskerville


Encenado em arena, espetáculo fala sobre um homem em conflito com sua sexualidade e identidade e divido entre um antigo amor e uma nova e inesperada paixão. A montagem tem estreia presencial e gratuita na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Foto: Pedro Bonacina


Considerado um dos maiores autores do teatro britânico contemporâneo, Mike Barlett tem mais um de seus premiados textos encenados no Brasil. Trata-se de "Cock - Briga de Galo", com direção de Nelson Baskerville, que tem sua temporada de estreia entre os dias 2 e 18 de dezembro, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. As apresentações são gratuitas e acontecem de segunda a sexta, às 20h; e aos sábados, às 18h.

A história do espetáculo gira em torno de John, que tem um relacionamento com outro homem há sete anos. Quando os dois resolvem dar um tempo, ele se apaixona por uma mulher. Cheio de angústias e sentimentos conflitantes, o protagonista mantém as duas relações sem saber para que lado ir.  Tanto o namorado como a namorada estão dispostos a lutar pelo amor de John, mas a maior briga do protagonista é para entender quem ele é, num torturante conflito com o próprio desejo e sem conseguir se enquadrar nos rótulos sociais.

A peça rendeu a Mike Bartlett o Olivier Award (2010), na categoria “Outstanding Achievement”, a maior honraria do teatro inglês. A montagem brasileira foi idealizada por Andrea Dupré e Daniel Tavares, que também estão no elenco ao lado de Hugo Coelho e Marco Antônio Pâmio. “Estamos sempre pesquisando a dramaturgia contemporânea em busca de bons textos e adoramos o teatro inglês. Quanto ao Bartlett, já vínhamos alimentando a vontade de montá-lo há um bom tempo. Chegamos a ler o texto em 2013, mas os direitos autorais não estavam disponíveis na época. Em 2019, fizemos uma nova tentativa e finalmente conseguimos, mas fomos interrompidos pela pandemia”, conta Andrea Dupré.

Sobre como a pandemia influenciou a montagem, Daniel Tavares acrescenta: “A peça é muito focada nas relações, nos encontros, no desejo e no amor. Para contar essa história é quase impossível não ter beijo, abraço, corpos próximos. E diante de todo distanciamento social que vivemos, essas ações aparentemente tão cotidianas parecem ter se tornado mais potentes e ganharam outras camadas e significados. Mais do que nunca vimos como somos mais felizes quando estamos próximos uns dos outros”.

O espetáculo acompanha o turbulento processo de descoberta da identidade, da sexualidade e do desejo de John, que namora há sete anos com um homem. Quando ele e seu companheiro decidem dar um tempo, o protagonista se apaixona por uma mulher, algo novo em sua vida.

Cheio de angústias e sentimentos conflitantes, John é pressionado a decidir entre o amor de seu antigo namorado e de sua nova parceira. Mas a maior luta do protagonista é para entender quem ele realmente é e o que sente. Esse conflito é ainda mais agravado pelos próprios desejos de John e pela pressão social para que ele se enquadre em rótulos pré-determinados.

“Cock”, em inglês, é uma palavra com múltiplos sentidos. Significa galo, pau/pênis e também é uma gíria para descrever alguém de personalidade arrogante. A peça brinca com todos esses sentidos. Conhecida como “The Cockfight Play”, a obra dramatúrgica começou a ser escrita durante um intercâmbio do autor no México, país da lucha libre e onde ainda existem as brigas de galos. De alguma forma, Bartlett conectou o ritual das rinhas - nas quais em um pequeno palco, duas criaturas se atacam, lutam, e se destroem - com o ritual do teatro. E a partir dessa imagem, ele começou a construir essa trama centrada em embates cortantes e emocionais.

Nessa disputa, em que cada personagem tenta convencer os demais sobre seu ponto de vista, a plateia é colocada com muita delicadeza no papel de voyer e é convidada a pensar sobre as questões debatidas. E esse exercício de empatia com a situação dos quatro personagens é acentuado pelo fato de que o texto não traz respostas prontas.


A encenação
A montagem de Nelson Baskerville segue essa sugestão do autor de posicionar o público em uma arena em cenário criado por Chris Aizner, com uma grande luminária de Wagner Freire. “Veremos no palco esses personagens chocando-se entre si, expondo suas angústias, seus medos, seus amores e seus saberes das próprias paixões. Iremos até o limite de aproximação entre plateia e personagens, para que ela veja seus suores, ouça suas respirações, também sofra por eles e possa torcer para que se machuquem o menos possível, porque é evidente que vai doer. O amor é transgressivo e dói”, comenta o diretor.

Quanto aos figurinos, criados por Marichilene Artisevskis, outra sugestão de Bartlett será seguida: caracterizar essas figuras sem muitas definições convencionais. Isso é extremamente importante em uma peça que questiona justamente a categorização das pessoas. Outro elemento importante da trama é a trilha sonora original composta por Dan Maia, marcando algumas transições de cenas e o início dos três grandes blocos que compõem o texto.

“A ideia é que haja em cena um jogo absolutamente vivo e preciso dos atores para que os diálogos cheguem ao público (que está praticamente dentro da cena) com o máximo de verdade e honestidade”, comenta o encenador.


Sobre Mike Bartlett
Mike Bartlett é um dos mais proeminentes dramaturgos ingleses da atualidade. Já foi autor residente do National Theatre e do Royal Court Theatre de Londres. Ele também é roteirista de TV e escreveu várias séries de sucesso na Inglaterra. Sua escrita é afiada, inteligente e possui uma comunicação clara, bem-humorada e direta com os públicos jovem e adulto.

A maioria de suas peças ganhou grande destaque na cena teatral internacional e o autor também foi reconhecido com importantes prêmios, principalmente na Inglaterra. Com “King Charles III” ganhou o Critic’s Circle Award e o Olivier Award na categoria Best New Play e foi indicado ao Tony Award na mesma categoria. “Love Love Love” ganhou Best New Play no Theatre Awards UK. Ele também ganhou os prêmios Writer’s Guild Tinniswood e Imison pela peça “Not Talking”, e o Old Vic New Voices Award por “Artefacts”.

No Brasil, peças como “Bull”, “Contrações” e “Love Love Love”, todas com estilos e temáticas diferentes, fizeram grande sucesso. A cada novo texto apresentado, fica mais evidente para o público brasileiro o porquê do jovem dramaturgo ser considerado um dos mais importantes autores da contemporaneidade.

Ficha técnica:
"Cock - Briga de Galo". TEXTO: Mike Bartlett. TRADUÇÃO: Andrea Dupré. DIREÇÃO: Nelson Baskerville. ELENCO: Andrea Dupré, Daniel Tavares, Hugo Coelho e Marco Antônio Pâmio. ILUMINAÇÃO: Wagner Freire. FIGURINO: Marichilene Artisevskis. CENÁRIO: Chris Aizner. TRILHA SONORA ORIGINAL: Daniel Maia. PREPARADOR CORPORAL: Mauricio Flores. CENOTÉCNICO: Cesar Rezende. TÉCNICO DE LUZ E SOM: Leandro Di Cicco. ACESSIBILIDADE AUDIOVISUAL: Nara Marques. ASSESSORIA DE IMPRENSA: Adriana Balsanelli. MIDIAS DIGITAIS: Inspira comunicação - Felipe Pirillo e Vanessa Scorsoni. FOTOS: Pedro Bonacina. IDEALIZAÇÃO: Andrea Dupré e Daniel Tavares. ADMINISTRAÇÃO – Fenetre Produções. PRODUÇÃO: Contorno Produções. PRODUTORA EXECUTIVA – Laura La Padula. ASSISTENTE DE PROJETOS: Bianca Bertolotto. ASSISTENTE DE PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO: Carolina Henriques. DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. O espetáculo "Cock - Briga de Galo" foi contemplado pela 10ª edição do Prêmio Zé Renato para a Cidade de São Paulo, instituído pela Lei nº 15.951/2014


Serviço:
"Cock - Briga de Galo", de Mike Bartlett, com direção de Nelson Baskerville
De 2 a 18 de dezembro – de segunda a sexta, às 20h; sábados, às 18h.
Oficina Cultural Oswald de Andrade - Sala 03 - Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo.
Ingressos: grátis, distribuídos 1h antes de cada sessão.
Duração: 120 minutos.
Classificação indicativa: 14 anos.

.: Telecine abre sinal para assinantes das operadoras de TV por assinatura


Entre 7 e 13 de dezembro, os seis canais Telecine estarão com o sinal aberto para as operadoras de TV por assinatura, entre elas estão SKY, Vivo, Oi, Claro, entre outras, e que também vão disponibilizar o conteúdo em suas plataformas de streaming próprias*. Os assinantes terão acesso ao app do Telecine com login e senha cadastrados nos sites das operadoras*. Filmes inéditos, lançamentos exclusivos do selo Première e franquias de sucesso fazem parte do catálogo do clube de cinema.

A abertura do sinal faz parte das comemorações pelos 30 anos da estreia do Telecine na TV por assinatura. São três décadas levando a curadoria minuciosa do time de cinéfilos para a casa dos brasileiros e se transformando junto com o público. Com lançamentos exclusivos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente, o Telecine se consagrou como a marca nacional pioneira em cinema, que busca entender o comportamento do consumidor e levar para a tela o que ele quer assistir.

Quem quiser curtir a magia do cinema em casa, pode conferir "Os Croods 2: Uma Nova Era", que chega no dia 11, às 22h, na Sessão Superestreia do Premium. Dessa vez, os Croods saem em busca de um lugar mais seguro e descobrem um paraíso que atende todas as suas necessidades. Contudo, outras pessoas também moram lá, entre eles os Bettermans, uma família que se acha mais evoluída. A tensão com os novos vizinhos aumenta, mas uma nova ameaça faz com que os dois clãs ultrapassem suas diferenças em uma aventura épica. A versão em português traz as vozes de Juliana Paes e Rodrigo Lombardi, enquanto a dublagem original em inglês volta a reunir o elenco formado por Nicolas Cage, Emma Stone e Ryan Reynolds.

Confira outros sucessos no Telecine, como "Assalto ao Banco da Espanha", filme de ação com Freddie Highmore, "Um Tio Quase Perfeito 2", comédia nacional com Marcus Majella, "Na Mira do Perigo", ação com Liam Neeson e a animação musical "Trolls 2". As operadoras de TV por assinatura que participam da ação são: SKY, Vivo, Oi, Claro,Conector, TVN, Ver TV e TV Alphaville e nos serviços de streaming OTT DIRECTV GO e Claro Box. *O assinante deve consultar disponibilidade dos serviços na empresa de TV por assinatura, em caso de dúvidas.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

.: Crítica: "Mentes extraordinárias" é um recorte sobre os presentes da vida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


"Mentes extraordinárias" do diretor Bernard Campan mostra a construção de uma linda amizade. Tudo começa quando um agente funerário sisudo chamado Louis (Bernard Campan), ironicamente, vive somente para o trabalho. Eis que certo dia, por descuido no volante, esbarra em Igor (Alexandre Jollien) que dirigia seu triciclo para fazer entregas de hortifruti na região. Aliás, tira o desconhecido da estrada. 

Contudo, no dia seguinte Igor aparece no lugar de trabalho de Louis que, no caso, não lhe dá trela. Para ele, fica claro, que o socorro já foi feito e tudo está bem. No entanto, Igor, interpretado pelo filósofo e escritor Alexandre Jollien, quem dedica horas para a leitura, resolve fazer uma experiência inusitada e, por falta de atenção, tanto de Louis quanto de Igor, segue viagem de Lausanne para o sul da França num carro funerário. 

Louis tenta se livrar do "novo amigo", mas se dá conta do erro que pode cometer. Igor desperta a compaixão do homem que lida com a morte diariamente. Lado a lado, em meio a aventuras inesperadas, amorosa e revelações das mais variadas, eles vão se conhecendo. Sem perceberem, o elo da verdadeira amizade é construída, embora, inicialmente, parecessem ter pouco em comum. 

"Mentes extraordinárias" é uma comédia dramática agradável do tipo para se ver e rever, além de remeter a outros filmes como por exemplo, "Intocáveis". Um ponto forte do roteiro de Bernard Campan e Manuel Poirier é o fato de usar a filosofia no personagem de Alexandre Jollien para enriquecer o texto e tornar Igor sempre interessante para o desenrolar da trama, o que fortalece o elo entre os protagonistas. 

O longa de 1h 31min acontece suavemente diante do público que não se dá conta do tempo passar. Durante todo o filme fica a sensação, para quem está do outro lado da telona, de ser alguém que torce para um final feliz dessa amizade verdadeira. "Mentes Extraordinárias" é um presente cinemetográfico e está em cartaz no Brasil como parte do Festival Varilux de Cinema Francês. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Mentes extraordinárias (Presque)

Gênero: Comédia dramática

Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretor: Bernard Campan

Roteiro: Bernard Campan, Manuel Poirier

Duração: 1h 31min

Elenco: Bernard Campan, Marilyne Canto, Julie-Anne Roth


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: Crítica: "Adeus, Idiotas" inicia com drama, mas faz comédia surreal


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


Uma história cheia de ritmo com sequências inimagináveis. Assim é o longa francês em cartaz nos Cinemas Cineflix, intitulado "Adeus, idiotas", dirigido por Albert Dupontel. O rumo do filme acontece de modo a sempre seguir exatamente o que torcemos para que se realize diante de nossos olhos, o que fatalmente remete aos muitos filmes que amamos assistir na "Sessão da Tarde" repetidas vezes

Sim! "Adeus, idiotas" é um longa agradável de se assistir, embora tenha como ponto de partida a notícia de que a mocinha da trama, Suze Trappet (Virginie Efira), de 45 anos, está com os dias contados -por conta de uma doença. Contudo, é uma história do passado a faz ser testemunha de uma tentativa de suicídio que dá muito errada. 

O que aconteceu com Suze? Aos 15 anos, engravidou e foi obrigada a entregar o filho para adoção. E antes de partir para outro lado, deseja saber o que foi feito desse bebê que hoje é um homem. De fato, em "Adeus, idiotas" o que Suze deseja sempre dá um jeito de acontecer, principalmente por de ter na palma da mão Jean-Baptiste Cuchas (Albert Dupontel), um quinquagenário em pleno esgotamento mental, a pessoa certa para levá-la até seu descendente.

Eis que Suze envolve JB para solucionar o caso dela, sendo ela testemunha dele. Desta forma, Suze poderá ajudá-lo a explicar que o mestre da tecnologia tinha como objetivo cometer suicídio e não ferir amigos de trabalho. Para tornar a trama ainda mais rocambolesca e engraçada, forma-se um trio e tanto com a entrada do Sr. Blin (Nicolas Mairé), um arquivista cego, mas com um entusiasmo impressionante.

"Adeus, idiotas" é um longa de uma história totalmente improvável e sequências surreais, o que pode até decepcionar parte do público, porém nos faz lembrar de que cinema é arte, o que nos permite deixar a imaginação fluir e, assim, sonhar. O longa que é diridigo e protagonizado por Albert Dupontel está em cartaz no Brasil como parte do Festival Varilux de Cinema Francês.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Adeus, idiotas

Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretor: Albert Dupontel

Prêmios: César de Melhor Filme, César de Melhor Diretor

Elenco: Albert Dupontel, Virginie Efira, Nicolas Mairé, Marilou Aussilloux, Bastien Ughetto


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Trailer de "Adeus, idiotas"


.: Daniella Zupo: "Amanhã Hoje É Ontem" documenta batalha contra o câncer


Obra de autoria da jornalista Daniella Zupo, "AHO - Amanhã Hoje é Ontem", recentemente publicado pela editora SOMOS Livros, terá evento de lançamento em Belo Horizonte, na próxima terça, dia 7 de dezembro, entre 17h e 19h, na Outlet do Livro, com a presença da autora.

"AHO - Amanhã Hoje É Ontem", de Daniella Zupo. O título do livro recentemente publicado pela editora SOMOS Livros é um relato sobre a história de superação da autora, que viu sua vida mudar ao receber o diagnóstico de câncer de mama. De tão poderosa, sua história ganhou o papel em páginas que transbordam urgência e documentam uma jornada interior de redescoberta, mudança de paradigmas e esperança. "Este livro é um caminho pra acessarmos essa fonte do aqui e agora. Não digo isso como quem minimiza a dor ou o impacto desse diagnóstico, mas como toda experiência que muda nossas vidas, podemos sair dela mais fortes. Dores são atalhos que podem nos conduzir a belas veredas", comenta ela.

Em 2016, Daniella Zupo documentou sua batalha em uma inovadora websérie no YouTube, na qual expôs seus sentimentos com muita honestidade. Agora, sua voz se transforma em uma narrativa poética e potente e apresenta um relato das reflexões que a autora fez nesse diário de isolamento, revendo sua vida e suas escolhas. O escritor moçambicano Mia Couto comenta a marca profunda e literária desta obra: "Este é um depoimento de alguém que, face à iminência do seu próprio fim, se põe a conversar com um rio oculto que corre por dentro e fora do corpo".

"AHO - Amanhã Hoje é Ontem", terá evento de lançamento em Belo Horizonte, na próxima terça, dia 7 de dezembro, entre 17h e 19h, na Outlet do Livro, com a presença da autora. O livro estará à venda no local e os participantes poderão autografar seus exemplares com a autora. Você também pode comprar o livro neste link.

Lançamento do livro "AHO - Amanhã Hoje É Ontem", de Daniella Zupo, na Outlet do Livro.
Terça-feira, dia 7 de dezembro, das 17h às 19h.
Rua Paraíba, 1419, Savassi - Belo Horizonte.
Evento gratuito e realizado de acordo com as normas de vigilância sanitária.
Livro em capa dura, 160 páginas, colorido.
Autógrafos por ordem de chegada.



.: Biografia de Whindersson Nunes em "Vivendo Como Um Guerreiro" promete


Escrito em parceria com Gabriel Chalita, livro aborda temas que permeiam a vida do comediante e youtuber, desde a infância humilde no interior do Piauí até o caminho inesperado ao estrelato.

A editora Serena lança no próximo dia 6 de dezembro, em todo o Brasil, "Vivendo Como Um Guerreiro", primeiro livro do comediante, youtuber, cantor e ator Whindersson Nunes. A obra, feita em parceria com o escritor Gabriel Chalita, narra a trajetória do piauiense, desde a infância humilde no interior do estado até o caminho inesperado para a fama atual.

O título vem da canção "Live Like a Warrior", do cantor judaico estadunidense Matthew Paul Miller, e foi a frase que Whindersson Nunes tatuou em seu rosto, em um dia como tantos outros, mas com uma tristeza mais doída. Os autores pretendem que o livro sirva de inspiração diária para semear um mundo melhor, de pessoas mais atentas, decididas a prosseguir como verdadeiros guerreiros do cotidiano.

"É um livro de conversas, de revelações, de compromisso com certezas que fui aprendendo na luta. Abro algumas cicatrizes para mexer no que pode ajudar outras pessoas a perceberem que também podem viver como guerreiros. Deixando o ontem no ontem, as distrações de lado e as opiniões onde elas devem ficar. É um abrir da alma, é um conversar na intimidade de um encontro entre você que me lê e eu que me permito ser lido", afirma Whindersson. Você pode comprar o livro neste link.

Líder na pré-venda e eventos programados
"Vivendo Como Um Guerreiro"
chega ao mercado nacional com a promessa de ser best-seller: ainda na pré-venda, já é o mais vendido na categoria autobiografia e o segundo na classificação geral na Amazon. Também estão previstos eventos de divulgação em algumas cidades brasileiras. Este é mais um grande lançamento da editora Serena, que foi criada neste ano e tem o objetivo de despertar nas pessoas o hábito da leitura por novos e todos os caminhos possíveis.


Livro: "Vivendo como Um Guerreiro"
Páginas: 208
Autores: Whindersson Nunes e Gabriel Chalita
Editora: Serena
Acabamento: brochura
Lançamento nacional: 6 de dezembro de 2021


.: Clássico da literatura, "Ilusões Perdidas" é destaque no Festival Varilux

Talvez o principal lançamento da 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês, com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro, seja o drama "Ilusões Perdidas" ("Illusions Perdues"), baseado no romance de Honoré de Balzac.Se nos cinemas o Festival Varilux foi consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França, somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, na literatura "Ilusões Perdidas" é um dos maiores clássicos da literatura mundial.

No filme, indicado para o Leão de Ouro e outras duas categorias no Festival de Veneza, Lucien é um jovem poeta desconhecido da França do século XIX. Ele tem grandes esperanças e quer escolher seu destino. Ele larga a gráfica de sua província natal para tentar a sorte em Paris, nos braços de sua protetora. Logo deixado por conta própria na fabulosa vila, o jovem rapaz vai descobrir os bastidores de um mundo condenado à lei do lucro e das falsidades. Uma comédia humana na qual tudo se compra e se vende, da literatura à imprensa, da política aos sentimentos, das reputações às almas. Ele vai amar, sofrer, e sobreviver às suas ilusões. O filme faz com que o espectador queira ler o livro homônimo, que você pode comprar neste link.

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Sobre o diretor
Depois de estudar Letras, Xavier Giannoli foi jornalista antes de trabalhar em filmes como assistente de direção. Em 1993, dirigiu seu primeiro curta-metragem "Le Condamné", com Philippe Léotard e Christine Boisson, adaptado de um conto de Jean-Paul Dubois. Com François Cluzet e, especialmente, "L’Interview" (1998), que ganhou a Palma de Ouro de curta-metragem, assim como um César.

Dando continuidade ao seu ímpeto, Xavier Giannoli dirige em 2006 a dupla Cécile de France e Gérard Depardieu no comovente "Quando Estou Amando", selecionado em Competição no Festival de Cannes, assim como "No Princípio", de 2009, inspirado por uma notícia que ocorreu no norte da França.

Xavier Giannoli voltou a dirigir em 2012 com "Superstar", que acabou na seleção oficial do Festival de Cinema de Veneza. Apenas em 2015 o diretor dirigiu seu sexto filme, "Marguerite", um longa-metragem histórico inspirado na cantora estadunidense Florence Foster Jenkins, que tinha a notável característica de cantar desafinado.

Em 2017 lança "A Aparição", um drama sobre um repórter cético convidado pelo Vaticano a investigar uma jovem que alega ter visto a Virgem Maria em pessoa. No elenco, Benjamin Voisin, Cécile de France, Vincent Lacoste e Gérard Depardieu. Direção: Xavier Giannoli. Duração: 145 minutos. Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Distribuidora: California Filmes.


Sobre o livro

Por volta de 1830, aos trinta e poucos anos de idade, Honoré de Balzac elegeu seu projeto de vida: escrever uma série de romances, novelas e contos que retratasse a sociedade de sua época em todos os seus aspectos, um retrato abrangente da vida francesa que, segundo o autor, realizaria pela pena o que “Napoleão não conseguiu concluir pela espada”.

E, caso esse ambicioso panorama tenha um centro, este necessariamente deve ser "Ilusões Perdidas", o mais extenso dos romances escritos por Balzac. Publicado em três partes entre 1837 e 1843,  o romance explora com maestria três aspectos fundamentais para compreender a sociedade francesa do século XIX: os jogos de poder e intriga das classes aristocráticas, o contraste entre a vida na capital e na província e o lado sujo - cínico e politiqueiro - da atividade jornalística. Tudo isso através da história do poeta Lucien de Rubempré, que sai da pequena cidade de Angoulême para buscar fortuna e consagração literária em Paris apenas para ver, um a um, seus sonhos caírem por terra.

Lucien Chardon é jovem rapaz movido pelo sonho de ser reconhecido socialmente e de se tornar rico. Amante do estudo e das artes, ele deseja publicar dois livros: uma coletânea de poemas e um romance histórico, mas tem dificuldades para iniciar a carreira devido à virtude de sua origem humilde. Iludido pelo desejo de ascender socialmente, deixa para trás o trabalho de chefe de tipografia e instala-se em Paris, onde vive os dissabores de uma relação amorosa desaprovada pela sociedade. 

Quando conhece um grupo de jovens que, como ele, aprecia a instrução e a literatura, Lucien dedica-se a ingressar no jornalismo, sempre com o intuito de ver suas obras publicadas. O rapaz acumula diferentes experiências que reforçam como o apego ao dinheiro e às conveniências sustentam todas as relações sociais.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

.: Crítica: "Tralala", musical francês de belíssima fotografia e trama inusitada


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


"Tralala", a comédia musical francesa que evidencia a era pandêmica da atualidade, tem como foco um cantor de rua, que aos 40 anos, vive numa situação precária. Certo dia, o trovador que dá nome ao longa pelo apelido, conhece uma linda moça e, por sua vez, interpreta que esteve diante de uma aparição, no caso, de Nossa Senhora de Lourdes -considerando a cor das roupas dela e por ter deixado uma mensagem. 


O encantamento de Tralala (Mathieu Amalric) é instantâneo e cada vez mais fica intrigado com a mensagem deixada por ela: "Acima de tudo, não seja você mesmo". Assim, ele embarca na busca pela jovem sagrada, mesmo implicando na saída dele da grande Paris. 

Entretanto, a cereja do bolo acontece justamente fora do reduto de Tralala, ele perde o seu instrumento musical -por pura maldade alheia-, mas acaba topando com uma senhora emocionada por revê-lo. Na verdade, ela acredita que Tralala é seu filho Pat, desaparecido há 20 anos, nos Estados Unidos. Sem ter eira e nem beira, ele assume o papel do desconhecido e ainda ganha uma nova e afetuosa família.


Enquanto encontra a vocação que não sabia ter, os amores do passado de Pat fazem a trama ficar ainda mais agitada. A produção dos diretores Jean-Marie Larrieu e Arnaud Larrieu está longe dos habituais musicais que volta e meia assistimos. Com a musicalidade pendendo para o falado -algo do francês-, fazendo com que a sensualidade acabe ditando o rumo da história. 

E não é que por ter no elenco uma atriz longe de ser jovem no papel da grande mãe, "Tralala" acaba remetendo a sequência de "Mamma Mia", o musical "Mamma Mia: Lá Vamos Nós". Contudo, a aproximação fica somente em certos momentos pela estética.


"Tralala" é diferente e até flerta com produções de Bollywood, não pelos figurinos coloridos e brilhantes, mas pelo fato de em uma cena ou outra apresentar algumas coreografias fora do padrão americano que tanto estamos habituados a ver na telona. Por outro lado, é nítido que não há qualquer pretensão, o longa apenas usa a música para fazer a trama acontecer, pois os atores não são lá tão afinados -o que acaba frustando quem curte produções do gênero. 

Em duas horas de duração, o longa que transita entre o sagrado e o profano, faz uma apresentação visual de encher os olhos, seja quando as cenas são feitas no período diurno ou noturno. O musical está em cartaz no Brasil como parte do Festival Varilux de Cinema Francês.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretores: Jean-Marie Larrieu, Arnaud Larrieu

Música composta por: Elise Luguern

Elenco: Mathieu Amalric, Josiane Balasko, Mélanie Thierry

Duração: 120 min

Distribuidora: Bonfilm

Gênero: Musical  

Classificação: 12 Anos


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Trailer de "Tralala"


.: Luis Erlanger lança três livros inéditos e republica “Antes que Eu Morra”


Jornalista lança os livros “Salto Alto”, “Todo Tempo do Mundo”, “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e "Antes que Eu Morra", de Luis Erlanger. Sessão de autógrafos acontecerá no dia 6 de dezembro, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. Prefácio de "Agora e na Hora" é assinado pelo editor do portal Resenhando.com, Helder Moraes Miranda.
 

Um olhar aguçado sobre a complexidade do comportamento humano, diálogos questionadores, ácidos e divertidos é o que o jornalista e escritor Luis Erlanger oferece aos leitores em três novos títulos lançados pela editora Ubook: “Salto Alto”, “Todo Tempo do Mundo”, “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e no relançamento do best-seller "Antes que Eu Morra". As obras inéditas foram criadas a partir de textos teatrais, um deles já encenado no Rio e São Paulo.

Os livros serão publicados também na versão audiobook e contam com a narração de nomes como Eriberto Leão ("Antes que Eu Morra"), Maria Padilha e Luciana Braga (“Salto Alto”) e Irene Ravache e Paulo Betti (“Todo Tempo do Mundo”). Os três lançamentos inéditos pela Ubook são apresentados em forma de peça teatral.

"Antes que Eu Morra", publicado em 2014, está sendo relançado com atualizações e ilustrações inéditas, elaboradas pelo próprio autor. O destaque também fica por conta da produção do audiobook, narrado por Eriberto Leão.  

“Uma das experiências mais emocionantes que eu tive na vida foi ouvir o 'Antes que Eu Morra' na voz do Eriberto Leão. Eu fiquei emocionado ao ponto de chorar porque meu personagem ficou vivo, um negócio inacreditável como o Eriberto, com a genialidade dele, era o meu personagem. Eu espero que essa sensação passe também para quem ouvir o livro”, afirma Erlanger. Você pode comprar o livro neste link.

“Agora e na Hora: Uma Divina Comédia” ganhou vida nos palcos em 2018, em São Paulo. A obra narra os dilemas de um padre diagnosticado com câncer em estágio avançado e que passa a buscar respostas para suas questões em outros meios e religiões. Erlanger conta que “Agora e na hora foi pensado para ser um musical, como se as cenas fossem cultos verdadeiros.

É a história de um padre que se descobre doente terminal e questiona sua fé. Ele entra numa de que talvez não esteja buscando o Deus certo e sai buscando em outras religiões. Em cada passagem ele tem cânticos típicos da religião. Como eu não estou preocupado em tomar uma posição em relação à existência de Deus, tem dois finais, um em que ele se torna descrente, e tem um em que finalmente Deus aparece e eles têm um diálogo muito interessante”. O livro conta com prefácio do jornalista, crítico cultural e editor Helder Moraes Miranda. Você pode comprar o livro neste link.


“Salto Alto” apresenta o diálogo de Ana Cristina e Ana Maria, duas mulheres que planejam seus suicídios. Apesar do tabu que ronda o tema, o autor e a obra promovem a reflexão do leitor sobre os pensamentos e os motivos que levam as pessoas a cometerem o ato. 

O audiobook é narrado por Eriberto Leão, Luciana Braga e Maria Padilha, que garantem o tom de leveza e descontração do livro. “É um livro com um tema muito barra pesada, tratado de uma maneira trivial, porque no fundo é muito comum as pessoas se matarem, e a recomendação que se faz é: precisamos conversar sobre suicídio”, diz o autor. Você pode comprar o livro neste link.


“Todo Tempo do Mundo”, por sua vez, conta a história de dois idosos, Martha e Ernani, que se encontram no consultório de geriatria e entendem que o que parece ser o fim é na verdade só o começo da vida.

Sobre a obra, Erlanger diz: “Eu sou ligado no humor. É uma história do encontro de um arquiteto e uma atriz famosa na antessala de um geriatra, e aí se dá um diálogo no estilo gato e rato, de muita implicância entre eles. O final é feliz porque que acho que o grande sentido da vida é viver, e a coisa fundamental é sexo e amor. Eles passam por todas as mazelas do envelhecimento, mas a conclusão é que a vida, em qualquer momento, vale a pena, se a alma não é pequena”Você pode comprar o livro neste link.

Sobre o autor
Luis Erlanger
 é jornalista, consultor em Comunicação Social e escritor brasileiro de textos para literatura, audiovisual e teatro. Foi editor-chefe do jornal O Globo e diretor de Jornalismo e Comunicação na TV GLOBO, atuando como Head de Comunicação responsável pela estratégia e gestão nas áreas de Comunicação Social, Relações Institucionais, Media Relations, Publicidade e Responsabilidade Social. Ainda na TV, codirigiu o programa Brasil por Natureza. 

Foi o criador e diretor da série Fui Bandido e é o idealizador e diretor do documentário "Os Transgressores". Também escreveu a peça "Agora e na Hora", dirigida por Walter Lima Junior. É autor dos livros "Antes que Eu Morra" (2014), "José Junior: no Fio da Navalha" (2015); "Cinza, Carvão, Fumaça e Quatro Pedras de Gelo" (2018); “Todo Tempo do Mundo” (2021), “Salto Alto” (2021) e “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia” (2021).


Serviço
Lançamento dos livros “Salto Alto”“Todo Tempo do Mundo”“Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e "Antes que Eu Morra", de 
Luis Erlanger.
Data de lançamento:
6 de dezembro.
Horário: 19h.
Local: Livraria da Travessa - Shopping Leblon.
Endereço: Av. Afrânio de 290 - loja 205 A - Leblon.


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