domingo, 5 de fevereiro de 2023

.: “Poliana Moça”, do SBT: resumos dos capítulos 231 ao 235

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 231 ao 235 (06.02 a 10.02)

Poliana e Otto em São Bento do Sapucaí (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Capítulo 231, segunda-feira, 06 de fevereiro

Tânia (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Claudia nota comportamentos estranhos de Benício. Otto esbarra com Celeste na saída da Luc4Tech e pergunta o que ela queria com a filha dele; Tânia aparece e intimida Otto. Tânia diz que Otto está perseguindo Celeste e que se continuar vai denunciar para a Justiça; Roger passeia por perto e escuta a conversa. Tânia dá um recado para Otto e manda ele ficar de olho nos lançamentos da “Luc4Tech”; Otto pergunta se ela é sócia do Luca Tuber. Um gatinho sangrando aparece na casa de Luísa; ela e a sobrinha, sem celular, levam para veterinário. Escondido, Roger faz barulho e Otto identifica o irmão; Roger sai correndo. Otto pergunta se Tânia está se relacionando com Roger. Tânia alega que Poliana está sozinha enquanto ele está ali no momento; ele sai correndo preocupado. Renato atrasa para o jantar na casa da Ruth e os sobrinhos da diretora ficam bravos; ele chega, fala que demorou porque estava saindo de casa e um entregador deixou um livro autografado da Tânia, ficando lisonjeado. João fica furioso e afirma que Tânia roubou o livro do pai dele. Otto fica bravo com Luísa por sair e não levar o celular; ele diz que não pode pensar na possibilidade de perder ela e a Poliana. André fala para Raquel que deseja usar aliança; Raquel acha que é uma coleira moderna. Luísa conta para Otto que não se acostumou a morar sozinha. Na escola, Henrique conversa com Ruth sobre a contratação; Renato vê e fica com ciúmes. Com as fotos de Marcelo, Gleyce quer fazer uma exposição no CLL e desobedecer a ordem do Cobra, que proíbe eventos; Branca e Eugênia não concordam com atitude de Gleyce. 


Capítulo 232, terça-feira, 07 de fevereiro

Tânia e Roger (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Jeff e Otto pensam em outra forma de conseguir acesso à memória de Pinóquio. Eugênia diz para a filha que preparou café da tarde para ficar juntas. Helena fala para a mãe que Éric mudou e está mais legal e responsável. Eugênia acha que Helena está gostando de Éric e pergunta se já superou João. Na casa de Lorena, Chloe tem alergia; Claudia liga para Eugênia e a mãe sai correndo, decepcionando e deixando Helena sozinha. Jeff quer tirar a memória do Pinóquio manualmente. Tânia chega de surpresa na “Luc4Tech”. Luca diz a Tânia que sabe que ela é a Cobra e deseja sair do esquema criminoso; ela declara que ele não tem opção. Poliana fala para Otto deixar Pinóquio mais tempo ligado para conhecer a essência dele sem a memória. Roger invade a “Luc4Tech” e alega que o Luca é um traidor; Tânia ameaça ligar para polícia e entregar Roger se ele não sair do local. Tânia revela que conseguiu o projeto do LUC2 invadindo o sistema de Otto. Tânia conta para Luca que quer vender a cópia do LUC2 para ele. Joana pergunta para Mario sobre Benício e ele conta tudo; Joana diz que vai repassar para Claudia. Tânia ameaça Luca para fechar negócio e lançar o LUC2. Em conversa com Ruth, João afirma que quer provar que o livro era do pai. Ruth lembra que o pai dele mandava os manuscritos para si mesmo para garantir o plágio e a autoria era dele.


Capítulo 233, quarta-feira, 08 de fevereiro


Glória se assusta com Pinóquio (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Joana conta tudo pra Claudia sobre Benício. Na escola, Helô passa para Henrique passo a passo do que ele vai fazer no cargo. João pede ajuda de Poliana para investigar sobre o passado do pai. Glória toma susto com Pinóquio. Helô apresenta o colégio para Henrique. Celeste pergunta para Tânia se ela já foi atrás de alguém que sabe mexer no hardware para o LUC2. A turma do colegial acha o novo bedel estranho, já que ele sempre está por perto. Luca expressa a Celeste que só não demite ela por não ter opção diante das ameaças de Tânia. Celeste se joga em cima de Luca e tenta beijá-lo; Brenda nota esse momento. Durval pergunta para André se ele vai assumir algo mais sério com Raquel. Sem memória, Pinóquio não se lembra de João e pergunta se ele e Poliana são namorados. Roger, Waldisney e Violeta pedem para Valdinéia investir neles para obterem acesso à memória do androide, conseguir provas contra Tânia e chantageá-la; Valdineia não concorda. 


Capítulo 234, quinta-feira, 09 de fevereiro

Luísa evita Pinóquio (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Lorena diz para Claudia que Benício está enlouquecendo por conta dos haters; Gael alega que ela está exagerando. Luísa vai até a mansão e se depara com Pinóquio; o androide dança e ela se assusta. Luísa fala para Otto desligar imediatamente o robô senão ela vai levar Poliana para a casa dela. Pinóquio afirma a João e Poliana que eles estão apaixonados. De surpresa, Glória aparece na casa que está alugada para Valdinéia. Glória localiza um tênis de Roger na sala de Valdinéia. Poliana se posiciona e declara a Luísa que Pinóquio vai ficar ligado. Glória desabafa sobre Roger para Valdinéia; ela acha que o filho tem bom coração, mas que deseja que ele se entregue para polícia; Roger escuta tudo no andar de cima da casa. Claudia conversa com Benício e tira o celular dele para não ler mais mensagens dos haters. Roger chora por não conseguir abraçar a mãe. Na madrugada, Benício pensa em pegar o computador dos pais enquanto eles estão dormindo.


Capítulo 235, sexta-feira, 10 de fevereiro

Turma da faculdade (Foto: Lourival/SBT)


Benício pega o computador da mãe. Vini conversa com Celeste e repara que ela estava no celular vendo umas peças; ele avisa aos amigos. Jeff pergunta para Vini se a imagem no celular da Celeste parecia com o LUC1. As peças do LUC2 chegam no esconderijo; Tânia pede para a filha ligar para o profissional que entende de hardware. Luca revela aos funcionários que o LUC1 vai voltar da manutenção; Brenda e Raquel desconfiam da afirmação. Luca pede ideias para o retorno do LUC1; Celeste sugere um evento. Gleyce diz que quer falar com o Cobra sobre o evento; o grupo do CLL fica preocupado. Valdinéia se encontra com Tânia e conta que Waldisney, Violeta e Roger pretendem acessar a memória do Pinóquio de forma remota. Valdinéia pede dinheiro para Tânia por informação. O bedel liga para Otto e avisa que Poliana está desconfiando de algo. Claudia vai até a “Luc4Tech” e conversa com Raquel sobre haters do Benício. João vê os seguranças de Poliana com o bedel. 


Sábado, 11 de fevereiro


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: Rodrigo Oliveira: tudo sobre o novo jurado do “MasterChef Brasil”


Premiado chef do restaurante Mocotó substituirá temporariamente Henrique Fogaça na décima edição com cozinheiros amadores. Foto: Carol Gherardi 

Rodrigo Oliveira será jurado da próxima temporada do "MasterChef Brasil". O premiado chef do restaurante Mocotó, autor do livro "Mocotó - O Pai, o Filho e o Restaurante" (compre neste link)substituirá temporariamente o chef Henrique Fogaça na décima edição com cozinheiros amadores. “Receber o convite para o 'MasterChef' foi ao mesmo tempo uma surpresa e uma alegria. Sou parceiro e espectador do programa há muitos anos e sempre fui super bem recebido, mas nunca pensei em ocupar a posição de jurado. Enfim, é um prazer estar com amigos tão queridos e talentosos apresentando um dos programas mais amados da TV brasileira. Com certeza é um dos maiores desafios de que já participei, mas também sinto que, de alguma forma, darei voz pra toda pessoa de origem nordestina e periférica como eu”.

Fogaça se afastará da produção para se dedicar a questões pessoais. Ele retornará para as outras duas edições deste ano: "MasterChef Profissionais" e "MasterChef+". “O MasterChef é uma grande família e sou muito grato por fazer parte disso. Estou fazendo uma pausa em comum acordo com a emissora, pela qual tenho profundo respeito e liberdade para ser quem eu sou, mas logo, logo estarei de volta nas temporadas do 'MasterChef Profissionais' e 'MasterChef+'. Aos fãs que me acompanham, obrigado pelo carinho sempre e saibam que nos veremos em breve. Seja muito bem-vindo, chef Rodrigo Oliveira, a essa grande família’’, pontua Henrique Fogaça.

“O Rodrigo faz parte da família 'MasterChef' há muitos anos. Ele é o chef convidado que mais participou do programa até hoje, marcando presença nas temporadas de amadores, profissionais, júnior e A Revanche, em 2019. Será um grande privilégio poder contar com ele em nossa próxima temporada. Rodrigo é a cara do Brasil”, afirma Marisa Mestiço, diretora da atração. A décima temporada do MasterChef Brasil começa a ser gravada na segunda quinzena de março. A estreia está prevista para o mês de maio.

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. Compre o livro de Rodrigo Oliveira neste link.

Rodrigo Oliveira em participação especial no “MasterChef Júnior”. Crédito: Luiz Ipolito/Band

Sobre Rodrigo Oliveira
Rodrigo Oliveira
está à frente do Mocotó, um restaurante de cozinha sertaneja que carrega a história de sua família. O paulistano de 42 anos tornou-se um premiado chef do lugar que um dia foi uma casa do norte. O estabelecimento foi aberto em 1973 pelo seu pai, Zé Almeida. Desde então, a casa cresceu e hoje mostra o melhor da cozinha do sertão para pessoas de todos os cantos do Brasil e do mundo. Em 2004, o profissional criou o Dadinho de Tapioca, petisco que caiu no gosto dos brasileiros e também mundo afora, como no Le Dauphin, em Paris; 10 William, em Sydney; FOgO, em Barcelona; e In Situ, dentro do Museu de Arte Moderna de São Francisco.

Com receitas simples e criativas, chamou a atenção da imprensa nacional e internacional aparecendo em veículos como Food & Wine, Restaurant, Le Figaro, Financial Times, El País, entre outros. E também ganhando prêmios de veículos e estrelas como Michelin, Prazeres da Mesa, Folha de S.Paulo e Veja São Paulo. Participou da lista do Latin America's 50 Best, da revista britânica Restaurant, por muitos anos, e ocupou o 23° lugar no ranking em 2021. 

Em 2022, participou do programa "Iron Chef Brasil", da Netflix, como um dos iron chefs da edição ao lado de Thiago Castanho, Bel Coelho, Carole Crema, Giovanna Grossi, entre outros. O profissional criou o Dadinho de Tapioca em 2004, petisco que caiu no gosto dos brasileiros e também mundo afora, como no Le Dauphin, em Paris; 10 William, em Sydney; FOgO, em Barcelona; e In Situ, dentro do Museu de Arte Moderna de São Francisco.

O chef Anthony Bourdain disse em seu programa: “This is the hottest in town!”. Rodrigo tornou-se um dos ícones da nova cozinha brasileira. Ele já participou de diversos eventos gastronômicos no país e de eventos internacionais como Mesa Tendências, Identitá Golose e Gastronomika. O restaurante, sempre cheio, recebe pessoas de todos os tipos, classes e idades. Chefs renomados, jornalistas gastronômicos, diversas personalidades e também o público da Vila Medeiros, bairro da zona norte de São Paulo onde o restaurante foi fundado e permanece até hoje.

Abriu o Mocotó Café - Mercado de Pinheiros e o Mocotó no D, restaurante dentro do Shopping D. Lançou um livro chamado “Mocotó - O Pai, o Filho e o Restaurante”. E, em 2017, inaugurou o Balaio IMS, dentro do Instituto Moreira Salles na Avenida Paulista. O restaurante, como o nome diz, é um cesto que mistura as diferentes culturas culinárias do país.

Entre os principais prêmios internacionais estão 50 Best Latin America #23 The Restaurant Magazine (2021); Melhor Restaurante do mundo na categoria Sem Reservas - World Restaurant Awards (2019); America’s 100 Places that Worth a Pilgrimage, Food & Wine Magazine; 101 World Best Restaurants, Newsweek Magazine. 

Entre as premiações nacionais, destaque para Melhor Cozinha Brasileira, Revista Prazeres da Mesa (2022); Top 10 Restaurantes de Cozinha Brasileira, Revista Gosto; Man of the Year, GQ Magazine; Chef do Ano, Revista Prazeres da Mesa; Melhor Restaurante Bom e Barato, Revista Veja São Paulo; Melhor Cozinha Brasileira, Jornal Folha de São Paulo; Melhor Restaurante Bom e Barato, Jornal Folha de São Paulo; Melhor Cozinha Brasileira, Revista Go Where Gastronomia; Melhor Cozinha Brasileira, Revista Época São Paulo e 100 Brasileiros mais influentes, único cozinheiro na lista da Revista Época. Garanta o seu exemplar de "Mocotó - O Pai, o Filho e o Restaurante" neste link.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

.: Tudo sobre "Amor Perfeito", novela escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer


Novela de Duca Rachid e Júlio Fischer, "Amor Perfeito" terá como par romântico principal a dupla Camila Queiroz, Diogo Almeida e falará sobre o amor no sentido mais amplo. Foto: Globo/Bob Paulino

É a partir do ponto de vista do pequeno Marcelino (Levi Asaf) e sua busca pela mãe, que o público mergulhará em "Amor Perfeito", próxima novela das seis da TV Globo. A nova novela apresenta uma história sobre o mais sublime dos sentimentos - o amor e suas diferentes manifestações. A trama se passa nas décadas de 1930 e 1940 em Águas de São Jacinto, uma fictícia cidade do interior de Minas Gerais, e é livremente inspirada na obra “Marcelino Pão e Vinho”, de José María Sánchez Silva, publicada pela primeira vez no começo dos anos 50. 

“Nosso primeiro desejo foi falar de amor no seu sentido mais amplo, não só o amor romântico, mas o amor ao próximo, o amor à natureza e aos animais e entre pais e filhos”, destaca Duca Rachid, autora da novela. “Para tanto, boa parte da nossa história se passa na Irmandade de São Jacinto dos Clérigos, uma casa de acolhimento, de diferentes ordens religiosas. Temos também o Grande Hotel Budapeste e suas termas, onde circulam os grandes nomes da política, da vida social e da cultura brasileira da época”, explica Júlio Fischer, que divide a autoria com Duca.

"Amor Perfeito" tem uma trama com personagens motivados pelos seus sonhos, que preservam um olhar otimista e amoroso para a vida, mesmo em meio às dificuldades de uma realidade que, por vezes, pode ser dura. E que pretende ser contada de maneira leve, bem-humorada, cheia de reviravoltas e, sobretudo, muita emoção.

Criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer, a novela tem direção artística de André Câmara. A obra é escrita com Elísio Lopes Jr, com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. 

“Pretendemos contar essa história com muita diversidade e representatividade, usando as referências dos contos de fadas, do melodrama e do bom folhetim. O público pode esperar uma novela onde o amor estará no centro da trama, através da história de uma mãe que sofre a dor da perda do filho, e de um menino que sonha em encontrar sua mãe”, afirma André Câmara, em sua estreia como diretor artístico.

"Amor Perfeito" retrata um Brasil carregado nas cores de sua maior riqueza: a diversidade de raças e culturas em histórias e personagens plurais. “Temos o desejo de que seja uma novela brasileira, com uma história universal, que além de amor, trata de fé, empatia e solidariedade, num Brasil que sempre existiu, mas permanece desconhecido do grande público. Um Brasil com cores, formas e culturas diversas”, ressalta Elísio Lopes Jr. Foi em São Paulo, com locações na Estação da Luz, Parque da Independência e Edifício Martinelli; nas cidades mineiras de Caxambu, Baependi e São Lourenço; e no Rio de Janeiro, com gravações no centro da capital, que a novela iniciou suas gravações.


Um novelão em pleno horário das seis
Acolhido desde os primeiros dias de vida pelos religiosos da Irmandade de São Jacinto dos Clérigos, Marcelino (Levi Asaf), de apenas oito anos, sonha em conhecer sua mãe, a jovem Maria Elisa, a Marê (Camila Queiroz). Marê viu seu sonho de cuidar do filho destruído pela ambição da madrasta Gilda (Mariana Ximenes). E ainda perdeu seu grande amor, o médico Orlando (Diogo Almeida), que partiu para o Canadá, atingido por mentiras e revelações que envolviam suas duas famílias. Mas nem mesmo a distância e a maldade vão vencer o amor verdadeiro.

 A história começa com o encontro entre Marê, uma moça rica, estudante de Administração e Finanças, e o jovem médico Orlando, que acabam se apaixonando. Noiva de Gaspar (Thiago Lacerda), filho mais velho do prefeito Anselmo (Paulo Betti) e da primeira-dama Cândida (Zezé Polessa), Marê vai contrariar os desejos do pai, o empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho), para viver esse amor. 

A morte trágica do pai e a ação da madrasta para culpá-la faz com que Maria Elisa seja presa injustamente. O que ela não imaginava é que, naquela altura, já estava grávida de Orlando. Desiludido e enganado, o médico vai embora do país ao descobrir um segredo do passado que envolve as famílias dos jovens e certo de que Marê não se importa mais com ele. Mas o amor fala mais alto e o médico volta para reconquistar Marê.

"Amor Perfeito" é criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer com direção artística de André Câmara. A obra é escrita com Elísio Lopes Jr, com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. 

No elenco, estão Levi Asaf, Camila Queiroz, Diogo Almeida, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Alan Rocha, Allan Souza, Ana Cecília Costa, Analu Prestes, Antônio Pitanga, Babu Santana, Barbara Sut, Bernardo Berro, Beto Militani, Breno de Filippo, Bruno Montaleone, Bruno Quixotte, Bukassa Kabengelle, Carmo Dalla Vecchia, Carol Badra, Carol Castro, Chico Pelucio, Cristiane Amorim, Cyda Moreno, Daniel Rangel, Davi Queiroz, Genezio de Barros, Glicerio Rosário, Gustavo Arthidoro, Isabel Fillardis, Iza Moreira, João Fernandes Nunes, Jorge Florêncio, Juliana Alves, Karen Coelho, Kenia Barbara, Kyvilin Padilha, Lucy Ramos, Malu Dimas, Maria Gal, Mestre Ivamar, Musipere, Paulo Betti, Paulo Gorgulho, Paulo Mendes, Raquel Karro, Rose Lima, Tonico Pereira, Tony Tornado, Valentina Melleu, Vitória Pabst, Ygor Marçal e Zezé Polessa. A novela tem previsão de estreia em março.


Sobre o livro que inspirou a novela
“Marcelino Pão e Vinho”, de José María Sánchez Silva, conta a história de um pequeno bebê deixado à porta de um humilde convento de frades franciscanos na Espanha. O tempo passa e a criança é adotada pelos religiosos. Marcelino cresce em meio a travessuras. questionamentos típicos da curiosidade infantil. O crescimento interior do menino e uma grande jornada são mostrados ao leitor de maneira pura e envolvente. Garanta o seu exemplar de "Marcelino Pão e Vinho" neste link.

.: Entrevista: Gabriel Fop assume erros e quer levar aprendizados do "BBB"


“O meu maior aprendizado foi olhar para dentro de mim mesmo, ver o que eu posso melhorar e levar isso para a vida”, afirma o segundo eliminado do reality show. Foto: Globo/João Cotta

O modelo Gabriel Fop deixou a casa de vidro disposto a um jogo arriscado no "Big Brother Brasil". Embora estivesse em dupla com a biomédica Paula Freitas, também vencedora da dinâmica pré-temporada, ao entrar no "BBB", mostrou-se pronto para votar em qualquer participante em busca do título de campeão. 

A dinâmica inicial em duplas e, logo depois, a formação de grandes grupos não era o esperado pelo modelo, que pretendia seguir pela linha individual. Mas, no cenário existente na casa, ele adaptou os planos e foi um dos líderes da estratégia de seu quarto. Disputando um paredão contra Domitila Barros e Cezar, recebeu 53,3% dos votos do público e foi eliminado. 

Agora fora do game, o modelo destaca, além de amigos que fez no programa, o que tira da experiência: “O meu maior aprendizado foi olhar para dentro de mim mesmo, ver o que eu posso melhorar e levar isso para a vida”. A seguir, Gabriel fala com mais detalhes sobre erros e acertos no programa, avalia a condição atual do jogo e diz para quem fica sua torcida. 


Quais foram as suas surpresas na experiência de participar do "Big Brother Brasil"?
Gabriel Fop -
A primeira coisa que me surpreendeu foi ter planejado jogar sozinho e já entrar em dupla. Não que isso tenha sido ruim para mim, porque eu adoro a Paula. Se eu tivesse que entrar com alguém, seria com ela. Só que, na minha cabeça, eu entraria sozinho, faria um jogo individual no começo e depois entraria numa fase de me aliar com grupo. Acho que, das duplas, foi a melhor possível.


Que momentos do "BBB 23" ficarão para sempre marcados na sua memória como especiais? 
Gabriel Fop - O que eu mais curti foram as resenhas no quarto com o Bruno, Guimê, Tina, Bruna, Lari e todo mundo do quarto deserto. Os momentos pós-ao vivo e pós-festa de ficar dando risada com a galera eram a parte que eu mais gostava. Eu não ganhei muita prova, nem joguei muitas, porque fui vetado de várias, então esses que citei foram os momentos mais especiais e de que vou sentir mais falta.

 
Qual era a estratégia que você imaginava seguir para chegar ao primeiro lugar?  
Gabriel Fop - Por conta da dinâmica de início, eu tive que me adaptar ao jogo. Das pessoas que estavam ali, a Paula era a única com quem eu gostaria de formar uma dupla, a única que eu já conhecia, então eu me senti muito mais confortável de estar com ela do que com qualquer outra pessoa. Só que essa questão de jogar sozinho sempre esteve na minha cabeça. Querendo ou não, eu sou um cara que não tenho medo de arriscar no jogo. Nas provas, falava na orelha dos adversários para ver se conseguia distraí-los, por exemplo. Quando eu jogo sozinho, tenho responsabilidades com as quais só eu arco, não preciso me preocupar com mais ninguém. Quando eu entro em dupla e, principalmente, jogo em grupo, tenho que me preocupar com a minha dupla e com outras dez pessoas; começo a tomar decisões que talvez eu não tomaria. Eu pretendia entrar sozinho e, lá na frente, talvez, me aliar a um grupo por questão de dinâmica de jogo, de ter menos pessoas para me colocar no paredão.

 
Na sua opinião, o que pesou mais na sua eliminação?
Gabriel Fop - O que mais pesou foi um erro individual que eu tive com um relacionamento afetivo dentro do jogo. Em relação à estratégia, eu faria tudo de novo. Sobre os erros pessoais, é aquilo que eu já citei: um arrependimento enorme.

 
Entrar no "BBB" vindo da casa de vidro fez diferença para a sua performance na competição? 
Gabriel Fop - Fez muita diferença porque, já tinha passado por um “paredão”, sentido o calor do público, que queria ver o jogo e a casa movimentados, eu entrei no 220w. Enquanto os outros participantes entraram para se conhecer, trocar ideia, jantar juntos... Eu não estava nessa pegada. Fora que a gente entrou como se já estivesse no meio do jogo, com outras pessoas. Toda a dinâmica fez com que eu tivesse que me privar de certas coisas para poder jogar conforme a banda toca.

 
Você e o MC Guimê tinham estratégias de jogo parecidas e conversavam bastante sobre voto durante a temporada. Diria que ele foi seu maior aliado no game? 
Gabriel Fop - Não consigo dizer que ele foi o maior aliado porque eu tenho um vínculo muito forte com a Paula. Desde o começo ela esteve comigo, independentemente dos meus erros, assim como o Guimê. Mas o Guimê era um grande parceiro meu: a gente falava a mesma língua, a gente se sentia ameaçado igual – eu era o primeiro alvo e ele, o segundo. Agora, talvez ele seja o primeiro. Graças a Deus, eu consegui ter um vínculo muito forte com ele, não só de jogo, mas como pessoa também em relação às ideias, à música, a vivências – a gente conseguiu conversar bastante sobre isso. Então, com certeza, ele estaria entre os meus maiores aliados no jogo.

 
Além do Guimê, quais amigos você leva do "BBB 23"?
Gabriel Fop - Além do Guimê, a Paula, o Bruno, o Ricardo e o Sapato. O Alface (Ricardo Camargo, biomédico) eu já conhecia, acabamos nos conhecendo no processo seletivo. E com o Bruno (Nogueira) eu tive um vínculo muito forte. Ele falou que a gente era como irmão, a gente se cutucava, se zoava... Ele acabou ficando muito chateado com a minha saída, chorou, desabafou com a Aline. Eu levo ele no coração, ele foi o cara que mais me fez dar risada. Quando eu estava mal, a gente ia lá, zoava com o Ricardo, e ficávamos nós três ali brincando um com o outro. O "Sapato" (Antonio Carlos Júnior, lutador profissional, conhecido como "Cara de Sapato) foi um cara que me ajudou bastante também. Não posso deixar de falar dele, me deu muitos conselhos. Essas três pessoas para mim foram essenciais no game, cada um com seu ponto: o Bruno na descontração; o Sapato, quando eu estava com a cabeça quente, me botava no chão de novo; e o Alface com o vínculo muito forte que a gente criou antes e durante o game. A Paula dispensa comentários. A gente se conhece desde a casa de vidro. Ela sempre usou a frase: “Eu vou até onde o meu braço alcança”; isso para mim era suficiente. Ela poderia ter me deixado de lado, mas, muito pelo contrário, cuidou de mim, me ajudou. Nem preciso falar muito porque ela é a minha primeira pessoa em todo tipo de ranking.
 

Na sua visão, o que aconteceu no relacionamento entre você e Bruna Griphao?
Gabriel Fop - Aconteceu um equívoco da minha parte de falar coisas indevidas, que nem no programa, nem aqui fora, e em lugar nenhum se deve falar, nem de brincadeira, como o Tadeu falou e eu concordo. Quem está de fora não entende que lá as emoções são muito intensas. A gente cria um vínculo muito forte, tanto de amizade, como de relacionamento. E acho que acabou extrapolando. Foi um grande erro da minha parte, uma das maiores vergonhas que eu já passei na minha vida, o arrependimento nem se fala. Mas a Bruna foi a primeira pessoa que podia ter me deixado de lado e ela fez o contrário: queria ver o meu lado bom e conseguiu enxergar isso. Ela foi essencial para eu não cair na pressão e querer, por exemplo, apertar o botão de desistência.
 

Quem são os participantes mais fortes no momento, na sua avaliação?
Gabriel Fop - A Paula sempre esteve com uma postura mais cativante por ser uma pessoa que não tem medo de falar, bate de frente com qualquer pessoa. Se você falar mal dela, ela vai entender e contra-argumentar. Só que uma pessoa que me surpreendeu positivamente foi o "Cara de Sapato", que eu acho muito forte no jogo, cabeça fria. Ele já passou por várias coisas na vida, então consegue se adaptar às adversidades que o game propõe. Eu acho que ele vai muito longe, por mais que seja um cara muito coração e talvez isso o atrapalhe as tomadas de decisão mais racionais. Mas, até onde presenciei, ele estava conseguindo lidar com essa questão e identificar manipulações, ver malícia.
 

Com a casa dividida em dois grupos, no momento, qual você imagina que será melhor tática para chegar à final?
Gabriel Fop - Eu acho que as pessoas que permanecem têm que tomar cuidado porque, cada vez mais, o jogo vai levar esses grupos a subgrupos. Eu acho que eles vão se subdividir porque, a cada tomada de decisão em grupo, dá para ver quem têm ideias parecidas e diferentes. Quem decidir jogar sozinho ou em menos pessoas tem que ficar esperto; querendo ou não, vira um alvo, como eu virei. Desde o primeiro momento eu deixei bem claro que queria ganhar e faria de tudo para isso, independentemente se fosse a Paula, o Guimê ou o "Sapato" ao meu lado. Eu até dei um toque para o Guimê ter cuidado porque ele já era um alvo. E, por ter uma linha de raciocínio parecida, pode ser que se torne mais ainda, tomando o lugar em que eu estava. Acho que esse é o maior problema.
 

Do que você mais sentiu falta durante o confinamento?
Gabriel Fop - Eu senti falta principalmente da minha família e de ter um despertador mais baixo (risos).
 

Que aprendizados você leva do "BBB"?
Gabriel Fop - O meu maior aprendizado foi perceber que talvez eu não me conhecesse 100% antes de entrar no programa. Nunca tive medo de ser cancelado porque nunca foi uma vontade minha ter fama, mas é bom se conhecer antes de entrar e saber que eu podia ter falado uma besteira dessa sem saber. Na minha cabeça, até o Tadeu (Schimidt) falar, eu não havia me tocado. O meu maior aprendizado foi olhar para dentro de mim mesmo, ver o que eu posso melhorar e levar isso para a vida.

 
Quais são seus planos para o pós-"BBB"? Pretende seguir a carreira de modelo e/ou administrador ou tem outros objetivos em mente?
Gabriel Fop - Quero ficar com a minha família. Não penso em festa nem nada, só quero ficar um pouco com a minha mãe, com as minhas irmãs, com o meu pai, com meus gatos. Quero dormir na minha cama, comer da minha comida e, depois, eu vejo o que eu faço. Mas a carreira de modelo nunca saiu da minha cabeça.

 
Quem você quer que ganhe o "BBB 23"?
Gabriel Fop - A Paula, é lógico. Ela veio de longe para participar do BBB, então ela merece muito esse prêmio e tem condições de chegar lá. Se não for ela, eu não sei. Ainda está muito cedo para dizer.

 

Sobre o "Big Brother Brasil"
"BBB 23" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Travessia", e domingos, após o "Fantástico". Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 23" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 11 câmeras ao vivo, um mosaico com sinais simultâneos, dispõe do programa na íntegra, edições do "Click BBB" e o "Bate-papo BBB".

Todos os dias, após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo da casa, flashes ao longo do dia e o "BBB - A Eliminação", exibido às quartas, às 20h. No Gshow, além de votar e decidir quem sai do jogo, o público pode acompanhar conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", o podcast "BBB Tá On", a "Live do Líder" e resumos do que de melhor acontece na casa.

.: "Até os Ossos", livro sobre canibalismo que inspirou o filme romântico


Vencedor do Alex Award de 2016, o romance "Até os Ossos" - escrito por Camille DeAngelis, com tradução de Jana Bianchi e arte da capa de Gabriel Azevedo - deu origem ao filme homônimo de Luca Guadagnino (diretor de "Me Chame Pelo Seu Nome"), estrelado por Taylor Russell e Timothée Chalamet. O livro, lançada pela editora Suma, narra a trajetória de Maren, uma jovem com tendências canibais que, após ser abandonada pela mãe, inicia uma jornada à procura do pai e em busca de respostas. Tiragem limitada com sobrecapa tie-in do filme.

Maren Yearly é uma jovem que quer o mesmo que qualquer pessoa comum: ser admirada e respeitada. Ser amada. Mas suas necessidades – secretas e terríveis – forçaram-na a se isolar. Ela odeia esse aspecto da própria vida, o que isso fez com sua família e com sua identidade, e como isso dita seu lugar no mundo. Ela não escolheu ser assim.

Desde que a mãe de Maren, Janelle, encontrou a orelha da babá Penny Wilson na boca da filha de apenas dois anos de idade e uma pilha de ossos logo ao lado, ela soube que a vida nunca seria normal para nenhuma das duas. O amor pode acontecer de muitas formas diferentes, mas para Maren o desfecho é sempre o mesmo: ela precisa esconder as provas enquanto a mãe faz as malas.

Quando Janelle abandona a filha no dia seguinte ao seu aniversário de dezesseis anos, Maren vai à procura do pai que nunca conheceu e encontra muito mais do que esperava ao longo do caminho. Diante de um mundo repleto de pessoas como ela, de potenciais inimigos e da perspectiva do amor, Maren percebe que não está só procurando o pai, mas também a si mesma.

Até os ossos é um romance surpreendentemente original sobre amadurecimento e, ao mesmo tempo, uma excelente história de terror, além de uma reflexão hipnotizante sobre poder e sexualidade femininos. Garanta o seu exemplar de "Até os Ossos" neste link.


O que disseram sobre o livro

"DeAngelis consegue misturar uma metáfora com o macabro para criar entretenimento genuíno. Deliciosamente divertido." – Publishers Weekly

"DeAngelis inventou uma nova e audaciosa espécie de predadora." – Alissa Nutting, autora de "Tampa"

 

Sobre o filme
"Até os Ossos" ("Bones and All")

Classificação: 18 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Luca Guadagnino.  Duração: 2h11. Elenco: Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg, Mark Rylance e outros. Sinopse: baseado no romance homônimo de Camille DeAngelis, acompanhamos Maren Yearly (Taylor Russell), uma jovem que quer as mesmas coisas que todos nós. Ela quer ser alguém que as pessoas admiram e respeitam. Quando sua mãe a abandona no dia seguinte ao seu aniversário de 16 anos, Maren vai à procura do pai que nunca conheceu e encontra muito mais do que esperava ao longo do caminho. O amor floresce entre uma jovem à margem da sociedade e um vagabundo marginalizado (Timothée Chalamet) enquanto eles embarcam em uma odisseia de 3.000 milhas pelas estradas secundárias da América. No entanto, apesar de seus melhores esforços, todos os caminhos levam de volta a seus passados ​​aterrorizantes e a uma posição final que determinará se o amor deles pode sobreviver às diferenças. Você pode comprar o livro "Até os Ossos" neste link.

"Até os Ossos" - Trailer

.: Peça teatral "Consentimento", uma tragicomédia divertida no riso nervoso


Espetáculo "Consentimento", com direção de Camila Turim e Hugo Possola, uma tragicomédia divertida no riso nervoso de quem vê diante do espelho suas contradições e fissuras, no Sesc Santos. Com texto da premiada autora inglesa, Nina Raine, espetáculo é contemporâneo e impactante, uma peça que consegue ser contundente, dolorosa e afiada. Foto: Priscila Prade


Em resposta ao recente aumento de casos de violência contra a mulher em todo o mundo - sobretudo no Brasil - o espetáculo "Consentimento", da premiada autora inglesa Nina Raine, propõe uma discussão afiada e universal sobre o sistema judicial, que acaba culpabilizando as vítimas dos crimes sexuais. A peça ganhou uma versão brasileira dirigida e idealizada por Camila Turim, que também está no elenco, com co-direção de Hugo Possolo.

Uma peça de personagens complexos e contraditórios, são protagonistas que se debatem entre suas escolhas nas suas vidas públicas e privadas. Entre seus discursos e seus desejos. O universo da justiça é o palco para um jogo desumano de estabelecer a força da narrativa que vence, numa construção de retóricas tão cruel que nos leva ao riso. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe.

É, também, uma peça em legítima defesa. Sem respostas prontas ou definitivas, suscitando o debate. A audiência é testemunha e juiz das narrativas de cada personagem. Consentimento apresenta uma discussão urgente. Somos cotidianamente testemunhas de notícias de casos em que as mulheres são culpabilizadas pelas violências que sofrem. No Brasil a violência contra mulher é endêmica e nos atinge, reforçadas pela estrutura social desigual e pelo racismo. "Consentimento", a peça, é um espelho para as relações que são regidas pela estrutura patriarcal. Em fevereiro, o espetáculo tem duas apresentações no Sesc Santos: dias 10 e 11 de fevereiro, sexta e sábado, às 20h.


Sinopse do espetáculo
"Consentimento" é uma tragicomédia que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas. 

A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir. Ed e Kitty recebem os amigos Jake e Raquel para conhecer o recém-nascido Leo e a casa nova. 

Em suas conversas sobre o trabalho revelam sua capacidade retórica assumindo as vozes de seus clientes. Do ambiente íntimo e doméstico, a cena é transportada ao tribunal, onde Tim, amigo do grupo, conhece Gayle, uma mulher vítima de estupro. Nesse momento, a trama nos conduz ao intenso jogo de paralelos entre a vida pública e privada das personagens, seus frágeis limites e visões de mundo. 

Os casais amigos tentam aproximar Tim de Zara, uma atriz, amiga de Kitty, que busca um parceiro para ter filhos. As festas e encontros, aparentemente informais, desenham a rede de relações na qual os conflitos de gênero se revelam. O jogo de verdades e mentiras que o universo da justiça nos traz vai, aos poucos, mostrando a diferença entre como essas personagens pensam e como realmente agem.


Sobre a dramaturga
Por seu primeiro texto teatral, "Rabbit" (2006), Nina Raine venceu o prêmio de Most Promiseng Playwrite (Mais Promissora Dramaturga) pela Evening Standard Theatre Awards (prêmio teatral mais tradicional e longevo do Reino Unido). O texto "Tribos" (2012) recebeu o prêmio Drama Desk Award de melhor peça teatral pela New York Drama Critics Circle (Associação dos críticos teatrais de Nova Iorque).

No Brasil, a produção dessa comédia perversa pelo ator Antonio Fagundes estreou em 2013 e ficou em cartaz durante dois anos. Entres seus outros textos, estão "Tiger Country" (2011), "Stories" (2018) e "Bach & Sons" (2021). "Consent" ("Consentimento") estreou no National Theater de Londres em 2017. Desde sua estreia, a peça ganhou montagens na Alemanha, Espanha, Búlgaria, Letônia, Islândia e Coreia.

Raine, que também é diretora teatral e roteirista cinematográfica, tem uma dramaturgia que capta questões universais e urgentes. Suas obras foram traduzidas para mais de dez idiomas, entre eles, português, espanhol, italiano, hebreu, croata, húngaro e coreano.


Ficha técnica
Texto:
Nina Raine
Tradução: Clara Carvalho
Direção: Camila Turim e Hugo Possolo
Elenco: Ed (Flavio Tolezani), Kitty (Camila Turim), Raquel (Helô Cintra Castilho), Jake (Sidney Santiago Kuanza), Tim (Gui Calzavara), Zara (Anna Cecília Junqueira) Gayle e Laura (Lisi Andrade).
Assistente de direção: Tadeu Pinheiro
Cenografia: Bruno Anselmo
Trilha sonora: Dan Maia
Desenho de luz: Miló Martins
Figurinos: Anne Cerutti
Assistente de figurino: Luiza Spolti De Menezes
Colagens: Isabel Wilker
Fotos: Priscila Prade
Visagismo: Carolina Pinsdorf e Sulamita Dancuart
Designer gráfico: Werner Schulz
Vídeos: Cassandra Mello
Assessoria de imprensa e mídia social: Pombo Correio
Operador de luz: PH Moreira
Operador de som: Monique Carvalho
Coordenação de produção: Maurício Inafre
Administração: Erika Horn
Assistente de produção: Regilson Feliciano


Serviço
"Consentimento" – direção de Camila Turim e Hugo Possolo
Dias 10 e 11 de fevereiro, sexta e sábado, às 20h
Teatro do Sesc Santos
Ingresso - R$ 40 (inteira). R$ 20 (meia-entrada). R$ 12 (credencial plena)
Classificação: 16 anos 

Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 

Orientação para acesso à unidade
Obrigatório o uso de máscara em lugares fechados.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (Credencial plena); R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.  

.: Espetáculo “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio” encerra neste domingo


Com elogios de público e críticos, o espetáculo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” encerra temporada, neste domingo, dia 5 de fevereiro, no Teatro B32. Foto: Daniel Castro

Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século 19, tornando-se imprescindível para o pensamento moderno. A vida e obra desta renomada pensadora russa inspirou o monólogo “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”, que estreou virtualmente, em 2020, com elogios de artistas e formadores de opinião.

Depois de algumas sessões pelo país, o espetáculo fez sucesso, em sua primeira temporada em São Paulo, onde encerra temporada, neste domingo, dia 5 de fevereiro, no Teatro B32, novo complexo cultural da capital paulistana, localizado na Avenida Faria Lima. Estrelado por Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, a montagem mexe com os espectadores ao instigar uma profunda reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e místico.

Este é o primeiro texto teatral da filósofa e poetisa Lucia Helena Galvão, cujas palestras na internet são acompanhadas por milhões de admiradores. Após cada sessão, haverá um bate-papo com a equipe de criação. Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vivemos num período de caos mundial, no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”, completa o diretor.

“Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação, e transporta a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que dedicaram suas vidas a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui a autora Lucia Helena Galvão, professora voluntária de filosofia na organização Nova Acrópole do Brasil há mais de 30 anos.

O monólogo retoma a parceria entre a atriz Beth Zalcman e o encenador Luiz Antônio Rocha, depois do sucesso da peça “Brimas”, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio Shell de melhor texto. A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desenvolvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhecido como “sfumato”.

Da Vinci descreveu a técnica como: “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”.  A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet que traduz com beleza a solidão deste último instante de vida de Helena.


Sinopse do espetáculo
A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.


O que disseram sobre o espetáculo
“Fiquei impactada e muito emocionada com esse espetáculo inspirador. Mesmo sendo por transmissão online, a força do teatro estava presente. Espetáculo imprescindível, necessário, mais do que nunca nesse momento tão delicado. Encontrar essa luz que vocês acendem em cada um de nós é fundamental para que o ser humano encontre o caminho de volta, o caminho do crescimento para o processo evolutivo do verdadeiro amor. As palavras de Blavatsky ditas por vocês, atriz, texto, direção... tocam a nossa mente e o nosso coração para o despertar da consciência desse novo tempo.” – Beth Goulart (atriz)

“Linda a integração Helena Blavatsky/Beth Zalcman no palco. Onde começa o amor de uma, o amor de outra, difícil dizer. Estão amalgamadas. A gente entende e admira a dimensão do trabalho de Blavatsky, na entrega de corpo e alma de Zalcman. Lindo de ver.” – Clarice Niskier, atriz

“Exuberante, traz a possibilidade de um vislumbre do Himalaia espiritual, uma delicadeza de sentimentos. O texto e a atriz transportam a gente para voos onde é possível enxergar os silêncios da alma. Esse trabalho é essencial num momento tão embrutecido.” – Bruna Lombardi, atriz e escritora


“Uma peça com qualidades ímpares, uma grande personagem para uma grande atriz, uma direção delicada e um texto arrebatador, mesmo para os que nunca ouviram falar ou desconhecem a história.” – Caio de Andrade, autor e diretor de teatro


“A arte salva, não é?! Como diria o querido Ferreira Gullar, a vida não basta apenas, se não fosse a arte, seria mais difícil! O bonito no trabalho de vocês, em meio a essa pandemia, é mostrar que a resistência não vem através do radicalismo, mas do valor à vida. E a vida, sobretudo, se manifesta através da arte.” – Carlos Vereza, ator


“Grandiosa e comovente a interpretação de Beth Zalcman. Cada palavra é legitimada pelo gesto, pela presença espiritual. A encenação de Luiz Antônio Rocha é de uma sensibilidade admirável. Não é a câmera que produz o close, é a personagem que se aproxima do interlocutor. O texto da professora Lúcia Helena é primoroso, construído de forma a privilegiar na medida correta tudo o que é relevante na história da personagem.” – Paulo Figueiredo, ator.


Ficha técnica:
Texto original:
Lucia Helena Galvão
Interpretação: Beth Zalcman
Encenação: Luiz Antônio Rocha
Cenário e figurinos: Eduardo Albini
Iluminação: Ricardo Fujji
Assistente de direção: Ilona Wirth
Visagismo: Mona Magalhães
Fotos: Daniel Castro
Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo
Operador técnico: Toninho Lobo
Operador de luz: Gabriel Oliveira
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Marketing digital: Reação Web
Idealização e produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha
Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil
Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.


Serviço:
"Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio"
Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky
Temporada:
de 13 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023.
Teatro B32: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732 - Itaim Bibi, São Paulo.
Telefone: (11) 3058-9100.
Dias e horários: sábado, às 18h e 21h, e domingo, às 19h.
Ingressos: Plateia: R$ 120 (inteira) e 60 (meia-entrada); e Balcão: 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada).
Duração: uma hora.
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 20h.
Vendas on-line: https://teatrob32.byinti.com/#/event/helena-blavatsky-a-voz-do-silencio


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

.: Crítica: "Batem à Porta" de M. Night Shyamalan é tenso e reforça sandice


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


Suspense que faz roer as unhas. Eis "Batem à Porta", a nova produção dirigida por M. Night Shyamalan, do clássico "O Sexto Sentido", em cartaz no Cineflix Cinemas. O longa de 1h 40 começa com imagens externas de um lugar afastado, tendo uma cabana por perto. No espaço de encher os olhos de pura natureza, está a pequena Wen (Kristen Cui) coletando mais um gafanhoto, num pote de vidro, para seus estudos, incluindo um registro do inseto num caderninho e nome a ser chamado. 

Até que, num enquadramento bastante aproximado e inclinado para um lado e para o outro, provocando uma maior tensão, começa um diálogo de apresentação entre Leonard (Dave Bautista, o querido Drax de "Os Guardiões da Galáxia") com a menininha. É impossível ver a garotinha diante daquele homenzarrão e não esperar que o pior irá acontecer. Contudo, ele logo avisa: "Nós não faremos mal a vocês". Mas insiste que Eric (Jonathan Groff, Jesse St. James de "Glee") e Andrew (Ben Aldridge, de "Pennyworth") permitam a entrada deles na cabana.

Assim, as férias de Eric, Andrew e a filhinha Wen, numa encantadora cabana, vira um verdadeiro inferno assim que são feitos reféns por quatro estranhos armados que repetem uma espécie de mantra, inicialmente instigando, até passar a forçar que Eric, Andrew e Wen façam uma escolha mortal para evitar o apocalipse. 

"Batem à Porta" de M. Night Shyamalan é extremamente tenso, a ponto de pregar bons sustos. Contudo, numa época em que as pessoas que sobreviveram ao ápice de uma pandemia estão fragilizadas e, inclusive, ainda seguindo crendices infundadas e capazes de incentivar o "vale tudo", o filme peca. E muito, pois, considerando o final, serve de incentivo a lunáticos.

Por entretenimento ou para assistir com a dose certa de criticidade, "Batem à Porta" é uma excelente opção cinematográfica. O longa se sustenta bastante na atuação do elenco, que ainda inclui nomes já conhecidos do público como Dave Bautista, Jonathan Groff e Rupert Grint, o Rony da saga "Harry Potter"

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Batem à Porta" ("Knock The Cabin")
Gênero: mistério, terror
Classificação: 16 anos
Ano de produção: 2022
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan, Steve Desmond, Michael Sherman
Duração: 2h06m
Elenco: Dave Bautista (Leonard), Jonathan Groff (Eric), Rupert Grint (Redmond), Ben Aldridge  (Andrew), Abby Quinn (Adriane), Nikki Amuka-Bird (Sabrina), Kristen Cui (Wen), Debbie Lay  William Ragsdale, McKenna Kerrigan, Clare Louise Frost, Ali Asghar Shah, Jibril Goodman

Trailer






.: Crítica: "Perlimps" é animação linda com trilha sonora impecável

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2023


A animação brasileira "Perlimps", que chega aos cinemas brasileiros em 9 de fevereiro, de Alê Abreu, num colorido vibrante e de traços impressionantes, tal qual uma pintura na telona, leva o público a desbravar -junto- os meandros percorridos por dois reinos rivais, o do Sol e da Lua, por meio de Claê (Lorenzo Tarantelli, a voz de “Young Sheldon”) e Bruô (Giulia Benite, Mônica dos filmes da “Turma da Mônica”), um lobinho e uma ursinha da lua.

Inicialmente, com a narração de Stênio Garcia (“O Clone”; “O Rei do Gado”), promove a contextualização do que acontecerá em 1h20. Ao trazer a temática de uma luz tão forte e um bosque encantado, desenha o que ganância do homem destrói. Assim, apesar da resistência pelas diferenças -que são muitas-, Claê e Bruô seguem com um único propósito e embarcam numa aventura fantástica que visa a preservação do meio-ambiente e o fim de uma guerra. Logo, os dois precisam encontrar as criaturas mágicas, os Perlimps. 

A produção de Alê Abreu deixa clara a crítica sociopolítica. Seja ao capitalismo desenfreado que leva a destruição da natureza desmedida, as guerras e suas motivações -as quais seguem em plena execução e sem ideia de fim-, além de retratar um extenso muro, tal qual o muro fronteiriço dos Estados Unidos–México, com o objetivo de impedir cruzamentos ilegais entre os dois países.

"Perlimps" é uma pintura para os olhos embalada numa trilha sonora impecável, tendo ainda a trama bem elaborada de um roteiro que levanta uma bandeira riquíssima sobre superar as diferenças em nome de algo pelo bem de todos. A nova animação escrita e dirigida pelo cineasta indicado ao Oscar de 2016 por “O Menino e o Mundo”, na categoria de Melhor Animação, conta com uma música-tema do grupo Barbatuques, liderado por André Hosoi. A canção, “Daqui prá lá, de lá prá cá (pra Naná)”, escrita pelo diretor. 

A estreia mundial de “Perlimps” foi em junho de 2022, na sessão “Événements Excepcionelles” do Festival de Annecy - considerado o evento mais importante do mundo da animação -, na França. No Brasil, as primeiras exibições aconteceram mais tarde, em outubro, como parte da programação do Festival do Rio. Ainda no mesmo mês, o longa integrou a 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em 2023, “Perlimps” ganha as salas de cinema por todo o Brasil.

É inegável que "Perlimps" é um primor cinematográfico recomendado para públicos de todas as idades. Imperdível!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Perlimps" ("Perlimps" )
Gênero: animação
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Alê Abreu
Roteiro: Alê Abreu
Duração: 1h16m
Elenco (vozes): Lorenzo Tarantelli, Giulia Benite e Stênio Garcia

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.: Musical "Jacksons do Pandeiro" abre a programação 2023 do Teatro Porto


A montagem da Barca dos Corações Partidos tem direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. A temporada segue até 26 de março, com sessões às sextas e sábados, às 20h e aos domingos, às 17h. O espetáculo é uma homenagem ao cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. Foto: Renato Mangolin


Abrindo a programação teatral do Teatro Porto em 2023, o premiado musical "Jacksons do Pandeiro", com a Barca dos Corações Partidos e artistas convidados, tem direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. A temporada acontece de 3 de fevereiro a 26 de março, com sessões às sextas e sábados, às 20h e aos domingos, às 17h. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla.

Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros) dividem a cena com artistas convidados: Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. A montagem venceu o prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro) e foi indicado como melhor espetáculo virtual pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes). 

O grupo escolheu homenagear o cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. O espetáculo não é uma biografia, mas aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena.

“Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões”, analisa o autor paraibano Braulio Tavares, que assim como seu colega de trabalho pernambucano Eduardo Rios, tem profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular.

Ainda sobre a dramaturgia, Tavares explica: “Às vezes, o texto do espetáculo aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica - mesmo não tendo uma métrica de poesia - por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria”.

O universo rítmico do homenageado norteou toda a concepção do musical. A diretora Duda Maia aprofundou sua pesquisa sobre a ideia de "corpo-rítmico" dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado. Já a construção da trilha sonora da montagem partiu de uma minuciosa investigação sobre o vasto repertório de Jackson do Pandeiro. O musical reúne sucessos como "Sebastiana", "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana", "Cantiga do Sapo" e outras composições menos conhecidas, que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista. 

Além dessas canções, o musical traz músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo. “É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração”, conta Eduardo Rios. Assim como nas montagens anteriores da Barca, em Jacksons do Pandeiro todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. “Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com a de Jackson”, conta Duda Maia.

A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.


Ficha técnica:
Direção:
Duda Maia. Texto: Braulio Tavares e Eduardo Rios. Direção musical e arranjos: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. Idealização e direção de produção: Andréa Alves. Com a Cia. Barca dos Corações Partidos: Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros e os artistas convidados Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Assistência de direção: Carol Futuro. Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure. Cenário: André Cortez. Iluminação: Renato Machado. Design de som: Gabriel D’Angelo. Visagismo: Uirandê Holanda. Assistente de figurino: Masta Ariane. Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Mariana. Cenotécnico: André Salles. Costureiras: Carmelita, Deyside Rios e Fátima Félix. Coordenação de produção: Rafael Lydio. Produção local e executiva: Flávia Primo. Produtor assistente: Matheus Castro. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio.                


Serviço:
"Jacksons do Pandeiro" com a Barca dos Corações Partidos
De 3 de fevereiro a 26 de março - Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.
*Não haverá sessões nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro
Ingressos: 
Plateia R$ 100 / Meia-entrada R$ 50
Balcão e frisas R$ 70 / Meia-entrada R$ 35
Classificação: 10 anos.
Duração: 120 minutos.

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/79972
Capacidade:
484 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.


.: Delia Fischer e Ricardo Bacelar celebram a música de Gilberto Gil


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

“Andar com Gil”, é o nome do projeto que registra em disco o fino encontro de Delia Fischer e Ricardo Bacelar, celebrando as canções do cantor, músico e compositor Gilberto Gil. O lançamento acaba de chegar nas plataformas de streaming pelo selo Jasmin Music. Gilberto Gil participa da gravação da música "Prece", como convidado mais do que especial do álbum. 

O repertório do projeto privilegia a espiritualidade e a brasilidade rítmica dos temas do compositor baiano. “Nos pareceu interessante fazer um recorte da obra genial e tão extensa do Gil, falando de espiritualidade. É quase um convite à meditação, algo que nos parece muito necessário”, pontua Delia Fischer. 

“Andar com Gil” reúne clássicos como “A Paz”, “Andar com Fé”, “Se Eu Quiser Falar com Deus”, “Aqui e Agora”, “Oriente” e "Prece" (essa última é a que contou com a participação de Gilberto Gil nos vocais). “Delia e eu gravamos vozes e piano ao vivo, para capturar a emoção e o clima intimista do projeto”, informa Ricardo Bacelar. “É um álbum de intérpretes e músicos a serviço da poesia, das canções de Gil”, conclui.

Em tempos conturbados vivenciados em nossa sociedade, ouvir canções com mensagens que buscam a espiritualidade e a meditação como temas principais é um alento e tanto. As vozes suaves de Delia e Ricardo caíram como uma luva nessas canções escolhidas a dedo pela dupla. E os arranjos com teclados e percussão, além das cordas, ficaram simples e, ao mesmo tempo, sublimes.

Produzido a quatro mãos, “Andar com Gil” destaca o piano e as vozes de Delia e Ricardo, que já haviam lançado um single juntos em 2020. O show de divulgação desse trabalho vai seguir a mesma sonoridade do disco: às vozes da dupla, somando-se ao piano, teclados e percussão. Quem puder conferir a dupla ao vivo, não vai se arrepender.

"Prece"

"A Paz"

"Andar com Fé"

.: Fresno apresenta "VTQMV RMXS 03", compilado de remixes do último álbum


A banda Fresno acaba de lançar o "VTQMV RMXS 03", terceiro compilado de remixes do álbum Vou Ter que Me Virar. Foto: Camila Cornelsen

Ressignificar as próprias canções é o ponto de partida para a Fresno desdobrar os seus lançamentos em remixes. Os integrantes Lucas Silveira (vocal e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) encontraram neste formato uma maneira de explorar novas possibilidades, atribuindo, assim, versões alternativas de funk, psy trance, drum and bass e até dubstep ao disco "Vou Ter Que Me Virar" (2021). Mais de um ano após o lançamento do álbum, e com já dois compilados de remixes produzidos, o trio apresenta agora mais uma etapa desse projeto. 

No dia 3 de fevereiro chega às plataformas o "VTQMV RMXS 03", com remixes das faixas “Casa Assombrada” e “6H34 (Nem Liga Guria)”. Com uma versão alternativa já lançada em agosto passado, “Casa Assombrada” abre o "VTQMV RMXS 03".  A produção assinada pelo duo BADZILLA, formado pelos produtores musicais Tuti AC e LAN, também conta com um feat. da cantora Ashira com o rapper SD9.

Em uma combinação dos gêneros grime e hyperpop, o single se descola das raízes no rock em direção ao universo do hip hop. “Buscamos sair da nossa zona de conforto com esse som. A vontade de fazer um remix de ‘Casa Assombrada’ já existia e, conversando com o Lucas, ele comentou sobre a ideia de ter uma pessoa do rap na faixa. Foi então que começamos a construir a sonoridade, caminhando com a música para uma batida mais acelerada. Trazer a Ashira e o SD9 pra somar na faixa foi a cereja do bolo”, explica LAN.  

“6H34 (Nem Liga Guria)” completa o novo EP e foi feita pela produtora musical NATH. “Esse som me conquistou porque eu gosto muito da pegada dessa música, senti que cairia bem em um drill”, comenta NATH, que completa: “fazer remix é sempre uma responsa, principalmente quando o assunto é uma banda que a gente curte. Busquei bastante inspiração nas minhas próprias referências de produção para ter tanto do meu mundo quanto do deles”.

Em meio aos lançamentos, a Fresno segue com a turnê "Vou Ter Que Me Virar". Entre as próximas datas confirmadas, estão: 10 de fevereiro, em São Paulo; 4 de março, em Campinas; 11 de março, no Rio Grande do Sul; 18 de março, em Santos; 15 de abril, em Belo Horizonte; 20 de maio, em Curitiba; 26 de maio,  em Londrina; e 27 de maio, em Maringá.

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