segunda-feira, 22 de maio de 2023

.: "A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões" apresenta heroína feminista

Para entrar no clima do live-action “A Pequena Sereia” (“The Little Mermaid”) da Disney, que chega aos cinemas na próxima quinta-feira, dia 25 de maio, o romance "A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões", escrito por Louise O’Neill e traduzido por Fernanda Lizardo, chega para trazer um pouco mais de contos de fadas para a linha DarkLove, da editora DarkSide® Books. Compre os seus ingressos neste link e assista aproveite o melhor do mundo da sétima arte na rede Cineflix Cinemas.

Em "A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões", esqueça as histórias sobre sereias que você conhece. Esta é uma história diferente - e necessária. E tudo começa no fundo do mar. Com uma garota chamada Gaia, que sonha em ser livre de seu pai controlador, fugir de um casamento arranjado e descobrir o que realmente aconteceu à sua mãe desaparecida. Em seu aniversário de 15 anos, quando finalmente sobe à superfície para conhecer o mundo de cima, Gaia avista um rapaz em um naufrágio e se convence de que precisa conhecê-lo. Mas do que ela precisa abrir mão para transformar seu sonho em realidade? E será que vale a pena? 

Mas não do jeito que você espera; aqui, a história original de Hans Christian Andersen - e também suas versões coloridas e afáveis em desenhos animados - é reimaginada através de lentes feministas e ambientada em um mundo aquático em que mulheres são silenciadas diariamente - um mundo que não difere tanto assim da sociedade em que vivemos. No reino de ilusões comandado pelo Rei dos Mares, as sereias não recebem educação, não têm direito de fala, devem se encaixar em um padrão de beleza impossível e sempre sorrir. 

É neste cenário que a autora irlandesa Louise O’Neill apresenta uma história sobre empoderamento e força feminina. Com narrativa e olhar afiados, a autora ainda desenvolve aspectos do conto original que passaram batido, como o relacionamento de Gaia com as irmãs e as camadas complexas da Bruxa do Mar. 

"A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões", que chega ao mundo acima da superfície da água com o padrão de qualidade que virou marca registrada da DarkSide® Books, mostra como, em um reino comandado pelo patriarcado, ter uma voz é arriscado. Mas também como querer usá-la é uma atitude extremamente poderosa e valiosa. Ainda mais em tempos tão sombrios. Compre o livro "A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões" neste link.

.: Tudo sobre a trilha sonora do live-action "A Pequena Sereia"


A nova trilha sonora de  “A Pequena Sereia” (“The Little Mermaid”) da Disney, está disponível em Apple Music, Spotify, Amazon Music. “Part of Your World”, inclusive, já pode ser assistido no  YouTube. O filme é uma versão reimaginada em live-action do clássico musical em animação da Disney, vencedor do Oscar®. A rede de cinemas Cineflix abriu a pré-venda do longa-metragem. O novo filme live-action inspirado no clássico musical de animação da Disney, chega aos cinemas em 25 de maio. Compre os seus ingressos neste link e assista aproveite o melhor do mundo da sétima arte na rede Cineflix Cinemas.

O novo filme “A Pequena Sereia”, do visionário cineasta Rob Marshall, estreia exclusivamente nos cinemas em 25 de maio de 2023. As canções apresentam música de Alan Menken e letras de Howard Ashman, com novas letras de Lin-Manuel Miranda. O diretor/produtor Rob Marshall comenta: “Alan Menken e Lin-Manuel Miranda escreveram três novas e emocionantes canções e uma nova reprise para este filme, o que é incrível. Na verdade, é extraordinário”. Ele continua: “Eu sempre quis trabalhar com Alan, mas de alguma forma nossos caminhos nunca se cruzaram. Desta vez, felizmente, eles se cruzaram. E que alegria foi colaborar com Alan não apenas em uma trilha sonora de filme completamente nova, mas também nessas novas músicas espetaculares. É claro que a ideia de seguir em frente sem o grande Howard Ashman, falecido, era no mínimo assustadora, mas tivemos a sorte de ter meu querido e brilhante amigo Lin como letrista, com seu grande respeito e amor por Howard e pela trilha original”.

O filme apresenta três novas canções e uma nova reprise de Menken e Miranda, que incluem “Wild Unchartered Waters”, interpretada por Eric; “For the First Time”, interpretada por Ariel; “The Scuttlebutt”, interpretada por Sabidão (Scuttle) e Sebastião (Sebastian), e uma reprise adicional de “Part of Your World”, para Ariel. Assista ao novo vídeo promocional sobre o filme aqui: 


Lista de faixas de “The Little Mermaid Original Motion Picture Soundtrack”:

1.  "Triton’s Kingdom" Score
2.  "Part of Your World" Performed by Halle Bailey
3.  Fathoms Below Performed by Jonah Hauer-King, John Dagleish, Christopher Fairbank, and Ensemble
4.  "Part of Your World" (Reprise) Performed by Halle Bailey
5.  "Under the Sea" Performed by Daveed Diggs and Cast
6.  "Wild Uncharted Waters" Performed by Jonah Hauer-King
7.  "Poor Unfortunate Souls" Performed by Melissa McCarthy
8.  "For the First Time" Performed by Halle Bailey
9.  "Kiss the Girl" Performed by Daveed Diggs, Awkwafina, Jacob Tremblay and Ensemble
10.  "The Scuttlebutt" Performed by Awkwafina and Daveed Diggs
11.  "Eric’s Decision" Score
12.  "Vanessa’s Trick" Score
13.  "Part of Your World" (Reprise II) Performed by Halle Bailey
14.  "Kiss the Girl" (Island Band Reprise) Score
15.  "Finale" Score


Sobre “A Pequena Sereia”
“A Pequena Sereia”
é a adorada história de Ariel, uma jovem sereia linda e espirituosa com sede de aventura. Mais jovem das filhas do Rei Tritão e a mais desafiadora também, Ariel deseja descobrir mais sobre o mundo além do mar e, ao visitar a superfície, se apaixona pelo impetuoso Príncipe Eric. Embora as sereias sejam proibidas de interagir com humanos, Ariel precisa seguir seu coração. Ela faz um acordo com a malvada bruxa do mar Úrsula, que lhe dá a chance de experimentar a vida na terra, mas acaba colocando sua vida - e a coroa de seu pai - em risco.

O filme é estrelado pela cantora e atriz Halle Bailey (da série “grown-ish”) como Ariel; Jonah Hauer-King (“A caminho de casa”) como Eric; Daveed Diggs (“Hamilton”), vencedor do Tony Award®, como a voz do Sebastião; Awkwafina (“Raya e o Último Dragão”) como a voz do Sabidão; Jacob Tremblay (“Luca”) como a voz do Linguado; Noma Dumezweni (“O retorno de Mary Poppins”) como The Queen; Art Malik (“Homeland”) como o mordomo Sir Grimsby; com o vencedor do Oscar® Javier Bardem (“Onde os Fracos Não Têm Vez”) como Rei Tritão; e a indicada duas vezes ao Oscar® Melissa McCarthy (“Missão Madrinha de Casamento”) como Úrsula.      

“A Pequena Sereia” foi dirigido pelo indicado ao Oscar® Rob Marshall (“Chicago”, “O Retorno de Mary Poppins”), com roteiro do duas vezes indicado ao Oscar David Magee (“As aventuras de Pi”, “Em busca da Terra do Nunca”). As canções têm música de Alan Menken, vencedor de vários Oscar® (“A Bela e a Fera”, “Aladdin”) e letras de Howard Ashman (que também venceu o Oscar com a trlha da animação “A Pequena Sereia”), e novas letras de Lin-Manuel Miranda (“Hamilton”, “Em um bairro de Nova York”), três vezes vencedor do Tony Award®. O filme foi produzido por Marc Platt, duas vezes vencedor do Emmy® (“Jesus Christ Superstar Live in Concert”, “Grease Live!”), Miranda, John DeLuca, duas vezes vencedor do Emmy (“Tony Bennett: An American Classic”) e Rob Marshall, com Jeffrey Silver (“O Rei Leão”) atuando como produtor executivo.

Em Santos, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

.: MUBI Fest São Paulo, de 14 a 16 de julho, na Cinemateca Brasileira


A MUBI, plataforma global de streaming, produtora e distribuidora, anunciou nesta segunda-feira, dia 22 de maio, a realização da segunda edição de MUBI Fest em São Paulo. O evento irá acontecer entre 14 e 16 de julho, na Cinemateca Brasileira.

O festival tem o propósito de celebrar o melhor da sétima arte, transcendendo as fronteiras do streaming e fortalecer a conexão da MUBI com os públicos locais, por meio de um experiência presencial imersiva que inclui projeções de filmes selecionados cuidadosamente e atividades paralelas.

O MUBI Fest acontecerá também em outras capitais da América Latina. Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Cidade do México (México) e Santigo (Chile) também vão receber versões do festival de cinema.

Alguns lançamentos recentes da MUBI incluem "Passages", de Ira Sachs, o vencedor do BAFTA "Aftersun", de Charlotte Wells - crítica neste link, o indicado ao Oscar® "Close", de Lukas Dhont, e "Holy Spider", de Ali Abbasi. MUBI também lançou o premiado "Drive My Car", de Ryuichi Hamaguchi, crítica neste link. e coproduziu "One Fine Morning", de Mia Hansen-Løve. Ainda, foi anunciada a produção de "Bring Them Down", de Christopher Andrews, estrelando Christopher Abbott e Barry Keoghan. 


Sobre a MUBI
Maior comunidade de amantes do cinema do mundo, disponível em 190 países, com mais de 12 milhões de membros, a MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a enaltecer o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, seleciona e apoia filmes visionários, conectando-os a públicos em todo o mundo.

MUBI é um lugar para descobrir filmes ambiciosos de diretores icônicos a autores emergentes. Um novo filme escolhido a dedo chega à plataforma todos os dias, cada um deles cuidadosamente selecionado pelos curadores da MUBI. Notebook explora todos os lados da cultura cinematográfica - nas versões impressa e on-line. A MUBI adquiriu a renomada representante comercial e produtora The Match Factory e Match Factory Productions, em janeiro de 2022.

Os planos de assinatura custam R$ 29,90 por mês ou R$ 238,80 a anuidade. A MUBI está disponível no navegador web, nas plataformas Roku, Amazon Fire TV e Apple TV, em aparelhos Smart TVs LG e Samsung, assim como em dispositivos móveis incluindo iPad, iPhone e Android. 

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes na rede 
Cineflix CinemasConsulta de programação e compra de ingressos neste linkO Resenhando.com é parceiro da MUBI desde abril de 2023. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.


.: TV Globo exibe edição especial da novela clássica "Mulheres de Areia"


Novela de Ivani Ribeiro, que foi lançada na emissora há 30 anos, volta ao ar em junho após após "Jornal Hoje". Na imagem,Guilherme Fontes e Gloria Pires nos papéis de Marcos e Ruth. Foto: TV Globo / Cedoc 


A rivalidade das gêmeas Ruth e Raquel, ambas vividas por Gloria Pires, vai voltar às tardes da Globo a partir de junho, no "Edição Especial" da novela de Ivani Ribeiro. Com um elenco estrelado que inclui nomes como Susana Vieira, Humberto Martins, Andrea Beltrão, Nicette Bruno e muitos outros, ‘Mulheres de Areia’ conta a história da disputa entre as duas irmãs pelo mesmo homem, o bem-sucedido empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes).  

  Idênticas na aparência, mas com personalidades totalmente diferentes, Ruth é verdadeiramente apaixonada por Marcos, enquanto Raquel só pensa em conquistá-lo para melhorar de vida. Depois de passar um período dando aulas na escola primária de uma fazenda, a doce e bondosa Ruth volta a morar com a irmã e os pais Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos) na fictícia cidade de Pontal D’Areia, no litoral fluminense. 

Também de volta à região litorânea para auxiliar nos negócios da família, Marcos logo fica encantado ao encontrar a professora, e eles engatam um namoro, mas não imaginam que Raquel, extremamente ambiciosa, planeja se aproveitar da semelhança com a irmã para tentar conquistar o rapaz, de olho em sua fortuna.   

Para a tristeza de Ruth, Raquel consegue se casar com Marcos. Mas a gêmea má, mesmo depois da união, continua se encontrando com seu amante, Wanderlei (Paulo Betti), dono de um caráter tão duvidoso quanto o dela. A traição é descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), um artista que cria belas esculturas na areia da praia. Ardilosa, Raquel convence Marcos de que o rapaz não é uma pessoa confiável e o empresário prefere acreditar na esposa. 

Apesar de não estar mais sob a ameaça de Tonho, Raquel não esquece o que ele lhe fez e passa a persegui-lo, acabando com a tranquilidade do escultor. Em meio a tudo isso, Ruth sofre por não conseguir tirar Marcos de seu coração e por vê-lo casado com sua irmã, enquanto o poderoso Virgílio Assunção (Raul Cortez), pai de Marcos, é contra o casamento do filho.   

Escrita por Ivani Ribeiro e com direção geral de Wolf Maya, "Mulheres de Areia" foi baseada em sua versão original, exibida em 1973, e na obra "O Espantalho". A trama foi lançada na TV Globo em 1993, na faixa das seis horas, e já foi reexibida na emissora em 1996, 2011, e também em 2015 no Canal Viva.  

 Além da elogiada atuação de Gloria Pires, o personagem de Marcos Frota também se destacou na trama. Tonho da Lua conquistou o público com sua sensibilidade e garantiu momentos emocionantes à história. Assim como na versão de 1973, as esculturas de areia de Tonho da Lua eram feitas pelo ator Serafim Gonzalez, que, desta vez, contava com o auxílio do filho, Daniel. Os dois chegavam às gravações três horas antes da equipe e faziam até quatro esculturas por dia.   

 Angra dos Reis e Tarituba serviram de locações para as gravações, que contaram também com uma cidade cenográfica erguida nos Estúdios Globo, nos anos 90. Para tornar críveis as cenas em que as personagens Ruth e Raquel contracenavam, foram pesquisadas diversas técnicas de duplicação de imagem. O resultado foi o uso de sofisticados recursos tecnológicos, além de uma dublê, Graziela di Laurentis, que gravou as cenas de costas e perfil das irmãs.    

Entre tantos motivos para cativar os telespectadores ao longo de gerações, a abertura icônica com a música "Sexy Iemanjá", de Pepeu Gomes, é uma das primeiras memórias que vem à cabeça quando o assunto é "Mulheres de Areia". Na abertura, a modelo Mônica Carvalho surge ora na água, ora na areia, simbolizando a oposição entre as gêmeas Ruth e Raquel - o sucesso foi tanto que a modelo se tornou atriz. Efeitos de computação gráfica fazem com que as imagens da modelo fiquem de costas uma para a outras, até que ela se transforma numa única mulher.

Outros hits embalaram a trilha sonora da novela, como os nacionais "Ai, Ai, Ai, Ai, Ai" (Ivan Lins), "Pensando em Minha Amada" (Chitãozinho e Xororó), "Gita" (Raul Seixas) e "Ovelha Negra" (Os Fantasmas). A trilha internacional conta com os clássicos "Easy" (Faith No More), "Sweat (A La La La La Long)" (Inner Circle) e "No Ordinary Love" (Sade).   

"Mulheres de Areia - Edição Especial" vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após o "Jornal Hoje". A obra tem autoria de Ivani Ribeiro com colaboração de Solange Castro Neves. A direção é de Carlos Magalhães com Ignácio Coqueiro e direção geral de Wolf Maya. A novela ainda conta com Daniel Dantas, Vivianne Pasmanter, Eloísa Mafalda, Paulo Goulart, Evandro Mesquita, Oscar Magrini e grande elenco. 

.: MIS traz sessão de "Não Mais Silêncio" seguida por conversa


Em parceria com o Memorial do Holocausto, programação especial “Memórias do Holocausto” acontece no dia 24 de maio, às 19h. Entrada gratuita


O MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo, em parceria com o Memorial do Holocausto, apresenta uma programação especial no dia 24 de maio, quarta-feira, às 19h. “Memórias do Holocausto” traz exibição do filme "Não Mais Silêncio", no Auditório MIS, com a presença de cinco sobreviventes retratados no documentário, para um bate-papo com o público mediado por um dos diretores do filme, Marcio Pitliuk.

"Não Mais Silêncio" (Brasil, 2022, Documentário, produção Memorial do Holocausto), de Marcio Pitliuk e Luiz Rampazzo, apresenta dez sobreviventes do Holocausto, testemunhas oculares que recordam os piores e melhores momentos durante a II Guerra Mundial. O filme é carregado de uma emoção única, pois os protagonistas eram crianças quando esse horror aconteceu e, 70 anos depois, esses sentimentos afloram, com uma lição contra a intolerância e o preconceito. 

Ao longo de 67 minutos, testemunhamos as recordações de Ariella Segre, Marika Gidali, Rita Braun, Joshua Strul e George Legmann, Tomas Venetianer, Stefan Lippman, Nanete Konig, Andor Stern e Daniel Roth. Todos eles encontraram refúgio no Brasil após o fim da guerra. O filme dá voz aos sobreviventes, permitindo-lhes expressar os sentimentos que guardaram por décadas, compartilhar os momentos mais dramáticos, seus sofrimentos e as adversidades enfrentadas até a libertação. Diferente de uma abordagem tradicional, em que cada sobrevivente conta sua história de forma linear, descrevendo os acontecimentos passo a passo, Não mais silêncio emociona ao trazer à tona os relatos dos momentos mais sensíveis que eles vivenciaram. 

Após a sessão, o público confere um bate-papo com cinco dos sobreviventes retratados no filme: Ariela Segre, italiana: sua família fugiu dos nazistas cruzando os Alpes nevados a pé, em busca de refúgio na Suíça; George Legmann, de mãe romena, nasceu no campo de concentração de Dachau (um dos sete bebês que conseguiram nascer e sobreviver num campo nazista); Joshua Strul, romeno, foi levado com sua família para um gueto, onde viveram por quase um ano; Stefan Lipmann, alemão, ficou escondido num convento para escapar dos nazistas, se passando por cristão; e Marika Gidali, húngara, escapou da morte se escondendo em porões e acabou com sua mãe num dos guetos de Budapeste. No Brasil, ela fundou o Ballet Stagium. 

O Núcleo de Cinema do MIS tem como Patrono o Goldman Sachs. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o apoio do ProAC. O MIS tem como mantenedoras as empresas Youse, B3 e Lenovo e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados e Siemens. O apoio de mídia é da Folha de S.Paulo, JCDecaux, Nova Brasil FM e TV Cultura. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group e Telium.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes na rede Cineflix CinemasConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da MUBI desde abril de 2023. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.

Serviço
"Memórias do Holocausto". Data e horário: 24 de maio, às 19h. Local: Auditório MIS (172 lugares). Ingresso: gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS). Classificação indicativa: 14 anos. Museu da Imagem e do Som - MIS. Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| Telefone: (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br.


domingo, 21 de maio de 2023

.: Edição mais completa da poesia de Sylvia Plath chega ao Brasil


Em junho, a Companhia das Letras terá dois lançamentos que giram em torno de um dos nomes mais importantes (e populares!) da literatura: Sylvia Plath. São eles o "Poesia Reunida", com poemas da autora, e "Euforia", livro premiado em que a sueca Elin Cullhed reconstitui de maneira ficcional o último ano da Plath. A tradução é de Marília Garcia. 

Esta é uma edição bilíngue dos dois livros de poesia organizados por Sylvia Plath e uma generosa seleção de mais de 40 poemas esparsos, produzidos entre 1954 e 1963. Esta é a edição mais completa da poesia de Sylvia Plath já publicada no Brasil. Além de "O Colosso" (1960), livro até então inédito na íntegra no país, compõem o volume "Ariel" (1965, publicado postumamente) e uma cuidadosa seleção de mais de quarenta poemas esparsos que mostram a impressionante força da obra da autora.

Em versos vertiginosos, meditativos e por vezes brutais, repletos de referências literárias, botânicas e mitológicas, Sylvia Plath se estabeleceu como uma das vozes mais admiradas da literatura do século XX. Sua poesia continua a apaixonar e a instigar legiões de leitores e leitoras e se mantém como referência incontornável para as novas gerações de poetas.

Conhecida sobretudo pela poesia, Sylvia Plath (1932-1963) é autora de contos, crônicas, diários e um único romance semiautobiográfico, "A Redoma de Vidro" (1963). Sua produção poética foi reunida postumamente em Collected Poems (1981), volume vencedor do prêmio Pulitzer.

Outro lançamento que se relaciona totalmente à "Poesia Reunida", de Sylvia Plath, é o romance "Euforia", livro premiado em que a sueca Elin Cullhed reconstitui de maneira ficcional o último ano da escritora. Em uma prosa luminosa e arrebatadora, a escritora sueca esmiúça as angústias de uma artista que, no fim da vida, experimentou uma espécie de catarse produtiva. 

A derrocada do casamento com o poeta Ted Hughes e os intensos conflitos psicológicos culminaram na composição de poemas emblemáticos da carreira de Sylvia Plath, que integrariam seu livro mais conhecido, "Ariel", publicado postumamente em 1965. Garanta o seu exemplar de "Poesia Reunida" neste link.

.: Romance propõe mergulho vertiginoso no último ano de vida de Sylvia Plath


Em junho, a Companhia das Letras terá dois lançamentos que giram em torno de um dos nomes mais importantes (e populares!) da literatura: Sylvia Plath. São eles o "Poesia Reunida", com poemas da autora, e "Euforia", livro premiado em que a sueca Elin Cullhed reconstitui de maneira ficcional o último ano da Plath. A tradução é de Kristin Lie Garrubo.

Depois de uma pesquisa meticulosa em torno da biografia e da obra de um dos nomes mais cultuados da literatura do século XX, Elin Cullhed reconstitui de maneira ficcional, em primeira pessoa, os últimos meses de Sylvia Plath, que morreu tragicamente, aos 30 anos.

Em uma prosa luminosa e arrebatadora, a escritora sueca esmiúça as angústias de uma artista que, no fim da vida, experimentou uma espécie de catarse produtiva. A derrocada do casamento com o poeta Ted Hughes e os intensos conflitos psicológicos culminaram na composição de poemas emblemáticos da carreira de Sylvia Plath, que integrariam seu livro mais conhecido, "Ariel", publicado postumamente em 1965.

Quando o romance "Euforia", de Elin Cullhed, começa, Sylvia está grávida de seu segundo filho e animada com a ideia de criar uma família longe da cidade. Antes do nascimento dos bebês, seu marido, o poeta Ted Hughes, demonstrava ser um grande parceiro - pessoal e intelectualmente. Mas pouco depois, Ted passa a desaparecer em seu estúdio de escrita, enquanto Sylvia fica a cargo de todos os afazeres domésticos.

Elin Cullhed explora os temas que aparecem nos poemas finais de Plath: o prazer e a dor da vida materna e conjugal. Além disso, explora a questão da liberdade dentro do contexto do casamento, abordando suas nuances, o tédio, bem como o êxtase e os horrores do sexo.

Quando se vê traída por Ted, Sylvia atinge o ponto máximo (daí vem o título do livro) de seu poder criativo como escritora. Culhed dá grande foco à liberdade criativa de Sylvia Plath. No livro, há uma cena em que Plath escreve o poema "Daddy". Cullhed mostra o processo de criação dele desde a página em branco até a compreensão gradual do significado do que está sendo criado. Cullhed também dramatiza o episódio em que Plath monta o famoso cavalo Ariel pela primeira vez. 

Escrito pouco antes da morte da poeta, “Ariel” se tornaria um dos poemas mais conhecidos e aclamados de Plath. O enredo termina antes do suicídio de Sylvia Plath, em 1963. Segundo Elin Cullhed, sua intenção sempre foi se concentrar na vida da poeta.

"Euforia" explora as contradições que precederam o desfecho de uma trajetória brilhante e atribulada. Com surpreendente liberdade de imaginação, Cullhed se dedica a investigar a ambiguidade da solidão, os prazeres do sexo, o sofrimento provocado pela traição, as privações da maternidade e a devoção incondicional ao ofício da escrita.

Outro lançamento que se relaciona totalmente à "Euforia" é o "Poesia Reunida", de Sylvia Plath. Trata-se da edição mais completa da poesia de Sylvia Plath já publicada no Brasil. Além de "O Colosso" (1960), livro até então inédito na íntegra no país, compõem o volume "Ariel" (1965, publicado postumamente) e uma cuidadosa seleção de mais de quarenta poemas. A edição é bilíngue, com tradução da poeta Marilia Garcia. Compre o livro "Euforia" neste link.

Sobre a autora
Elin Cullhed 
nasceu em 1983, na Suécia. Estreou na literatura com o romance para jovens Gudarna, publicado em 2016. Euforia, seu primeiro livro voltado para adultos, teve os direitos comprados para 24 línguas, recebeu o August Prize e foi finalista dos prestigiosos prêmios Strega, na Itália, e Médicis, na França. Garanta o seu exemplar de "Euforia" neste link.

.: Entrevista: Maria Padilha relembra a Hilda de "Mulheres Apaixonadas"


Maria Padilha relembra momentos marcantes da personagem Hilda em "Mulheres Apaixonadas" . Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Em uma novela sobre relações de amor que são expostas às agruras da vida e aos tormentos do destino, a personagem Hilda (Maria Padilha) parece ser um ponto de equilíbrio entre as irmãs Helena (Christiane Torloni) e Heloísa (Giulia Gam). Dona de uma delicatessen onde vende doces e salgados que ela mesma faz, Hilda é casada com o advogado Leandro (Carlos Eduardo Lago) e mãe da adolescente Elisa (Giselle Policarpo). É uma mulher centrada e que dá bons conselhos. No entanto, ao longo da trama de "Mulheres Apaixonadas", escrita por Manoel Carlos, ela vê sua vida mudar ao receber a notícia de que está doente.

“Eu acho que o mais desafiador no papel foi construir essa leveza na personagem, quando parecia que não aconteceria nada com ela. Todas as cenas dela eram muito cotidianas, com a irmã, com o marido e a filha. Então, foi construir essa característica sem que ela ficasse monótona, porque, às vezes, quando os personagens são muito felizes, o público acha que não está acontecendo nada, que não é interessante. Eu sempre fiz personagens mais excêntricos e a Hilda é uma mulher muito bem resolvida, muito tranquila”, relembra Maria Padilha. 

A atriz também destaca recordações dos bastidores do trabalho: “Eu guardo memórias muito boas do elenco, um elencaço! Era uma novela feita em cima das coisas que estavam acontecendo no momento, quase que uma novela jornalística, então a gente tinha que estar muito preparado para fazer as cenas, para decorar o texto”, conta. Na entrevista a seguir, Maria Padilha também fala sobre a relação com o elenco da obra e com o texto de Manoel Carlos. E revela que cena foi mais marcante para ela neste trabalho, que estará de volta à TV Globo no próximo dia 29.


A sua personagem em "Mulheres Apaixonadas" faz parte do núcleo da protagonista da trama. Como foi a experiência de contracenar com a Christiane Torloni e a Giulia Gam, que eram suas irmãs na novela?
Maria Padilha -
Foi muito rico, porque nós realmente ficávamos muito próximas e tivemos que construir uma relação crível de irmãs. A Christiane e a Giulia são atrizes muito diferentes e foi muito interessante poder estar com elas. As duas são muito talentosas, então foi muito legal. Como a gente fala, a bola correu entre nós com muita facilidade, muito empenho e com muito amor. Foi muito bom.

A Hilda é uma mulher muito centrada e que sempre dá bons conselhos às irmãs. A vida dela parece tranquila, com o marido e a filha, quando é surpreendida com a notícia do câncer de mama. Como foi lidar com esse drama da personagem na época? 
Maria Padilha - 
Eu sabia que alguma coisa ia acontecer com a Hilda quando comecei a personagem, mas não sabia bem o quê. Então, quando veio, foi meio rápido. Eu já havia feito personagens que recebem uma notícia muito ruim relacionada a alguma pessoa de quem gosta, um parente ou um amor que está doente. Mas eu nunca tinha feito um personagem que recebesse uma notícia ruim sobre si mesma. Eu perguntei a algumas pessoas se já haviam passado por situação semelhante e como tinham se sentido; isso me ajudou muito. Lidar com esse drama foi bom, por um lado, porque a gente começa a conhecer mais as coisas e saber que também está ajudando, de certa maneira, quem está vendo a novela a se cuidar, a fazer exames de tempos em tempos. E para mim, como atriz, é um conflito interessante; foi um material muito rico que o Maneco (Manoel Carlos) me deu.

O que foi mais desafiador nesse papel?
Maria Padilha - 
Eu acho que o mais desafiador no papel foi construir essa leveza na personagem, quando parecia que não aconteceria nada com ela. Todas as cenas dela eram muito cotidianas, com a irmã, com o marido e a filha. Então, foi construir essa característica sem que ela ficasse monótona, porque, às vezes, quando os personagens são muito felizes, o público acha que não está acontecendo nada, que não é interessante. Eu sempre fiz personagens mais excêntricos e a Hilda é uma mulher muito bem resolvida, muito tranquila; eu nunca tinha feito isso. Foi desafiador, mas muito rico para mim ter a chance de fazer um personagem assim.
 

Que cena da personagem considera a mais marcante?
Maria Padilha - 
Foram muitas marcantes, mas eu posso dizer a cena mais difícil, que foi quando ela recebe a notícia de que tem um câncer. Nessa cena, eu lembro que eu estava com a Helena (Christiane Torloni) no médico, interpretado pelo Emílio di Biasi, e ele falava o que ela tinha. Eu tinha que receber essa notícia de maneira crível, sem muito drama, dentro da personagem da Hilda, que era uma pessoa "equilibrada". Acho que essa foi a cena mais marcante, de que até hoje eu lembro.


A novela foi exibida originalmente há 20 anos. Que memórias guarda da época das gravações?
Maria Padilha - 
Eu guardo memórias muito boas do elenco, um elencaço! Era uma novela feita em cima das coisas que estavam acontecendo no momento, quase que uma novela jornalística, então a gente tinha que estar muito preparado para fazer as cenas, para decorar o texto. Guardo uma recordação muito boa da convivência com o elenco e com os diretores, Ricardo Waddington, Papinha (Rogério Gomes), José Luiz Vilamarim. Só tinha gente muito bacana nessa equipe. Além das duas irmãs, tinha o Eduardo Lago, o Marcello Antony, com quem eu contracenava muito, o Tony Ramos... era um elenco adorável. As recordações são as melhores possíveis, pela convivência com o elenco e com os diretores, que eram muito talentosos e pessoas muito generosas.


De volta a partir do dia 29 de maio, no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso.

.: Dossiê: Anton Tchecov defendeu cunhada de comportamento abusivo


Anton Tchekhov
nasceu em 29 de janeiro de 1860, em Taganrog, um porto marítimo no Mar de Azov no sul da Rússia, sendo o terceiro de seis filhos. Seu pai, Pavel Iegorovi­tch Tchecov, filho de um ex-servo, cuidava de uma mercearia. Diretor do coro de uma paróquia, devoto cristão ortodoxo e pai que agredia fisicamente seu filho, Pavel Tchecov lhe deu uma educação rígida e muito religiosa, o que fez com que Tchekhov se tornasse um amante da liberdade e da independência, e foi visto por alguns historiadores como modelo para os muitos personagens hipócritas criados por seu filho.

Sua mãe, Ievguenia Iacovlevna Morozov, era uma excelente contadora de histórias que entretinha as crianças com histórias sobre suas viagens junto de seu pai (um comerciante de tecidos) por toda a Rússia. "Nossos talentos nós recebemos do nosso pai", Tchecov relembrou, "mas nossa alma recebemos de nossa mãe"

Quando adulto, Tchecov criticou o tratamento de seu irmão Aleksandr perante sua esposa e filhos, lembrando-lhe da tirania de Pavel. “Deixe-me perguntar-lhe se recorda que foi o despotismo e a mentira que arruinaram a juventude de sua mãe. Despotismo e a mentira mutilaram a nossa infância e é repugnante e assustador pensar sobre isso. Lembre-se do horror e da repulsa que nós sentimos naquele momento em que o pai se enraiveceu durante o jantar, porque havia muito sal na sopa e chamou a mãe de tola”. Compre os livros de Anton Tchekhov neste link.

sábado, 20 de maio de 2023

.: Itamar Vieira Junior participa da Feira do Livro de Joinville


Itamar Vieira Junior é um dos raros escritores brasileiros contemplados, no mesmo ano, com os prêmios Jabuti e Oceanos (2020) - e, em 2018, pelo Prêmio Leya, mantido pelo grupo líder na Europa por sua atuação em produtos dedicados ao Ensino e Aprendizagem em língua portuguesa. O escritor é um dos destaques da 19ª Feira do Livro de Joinville, que se realiza no Expocentro Edmundo Doubrawa. No dia 8 de junho, às 16h, ele comanda o bate-papo “Minha Trajetória, de Leitor a Escritor”. Logo após, às 17h, haverá sessão de autógrafos de "Salvar o Fogo", o novo livro do autor, lançado pela editora Todavia.

Baiano de Salvador, Itamar é graduado e mestre em Geografia - área em que recebeu seus primeiros estudos, voltados a discutir a especulação imobiliária da capital baiana. Mas, já no primeiro doutorado, mergulhou nos estudos étnicos e africanos, focando nas comunidades quilombolas do Nordeste brasileiro. Na literatura, a estreia dele como autor foi impactante, com a conquista do 11º Prêmio de Arte e Cultura de seu estado com o livro “Dias”. 

Pouco tempo depois, tem sua obra “A Oração do Carrasco” indicada ao Prêmio Jabuti na categoria conto – e também conquista o segundo lugar no Prêmio Bunkyo de Literatura 2018, além de vencer o Prêmio Humberto de Campos, da União Brasileira de Escritores (Seção Rio de Janeiro). Mas talvez sua obra de maior reconhecimento internacional tenha sido até o momento "Torto Arado", que já vendeu mais de 100 mil exemplares no Brasil e no mundo. 

Lançado em 2018, o livro foi considerado um dos mais importantes da moderna literatura brasileira pela forma sólida e realista com que retrata o universo rural do país. O enredo destaca os trabalhadores sem-terra remanescentes do tempo da escravidão, em especial personagens femininas duplamente vítimas da violência - uma sensível e sofisticada escrita, como registraram os jurados do Prêmio LeYa.

“Sendo um romance que parte de uma realidade concreta, em situações de opressão, quer social, quer do homem em relação à mulher, a narrativa encontra um plano alegórico, sem entrar num estilo barroco, que ganha contornos universais. Destaca-se a qualidade literária de uma escrita em que se reconhece plenamente o escritor. Todos esses motivos justificam a atribuição por unanimidade deste prêmio”, diz, ainda, a justificativa do prêmio europeu.


"Salvar o Fogo", um livro arrebatador
"Salvar o Fogo"
 é o novo romance de Itamar Vieira Junior, autor do sucesso de público e de crítica "Torto Arado" e do livro de contos "Doramar ou A Odisseia". Publicado pela editora Todavia, o livro chegou às livrarias de todo o Brasil no mês passado. A pré-venda, iniciada em fevereiro deste ano, atingiu 37 mil exemplares.

A história do romance gira em torno de Moisés, que vive com o pai, Mundinho, e a irmã Luzia em um povoado rural conhecido como Tapera do Paraguaçu, às margens do rio Paraguaçu, no interior da Bahia. Os outros irmãos estão espalhados pelo mundo. Tapera é uma comunidade de agricultores, pescadores e ceramistas de origens afro-indígenas que vive à sombra do poder da Igreja católica - dona de um mosteiro ali construído no século XVII - e dos humores de seus religiosos, também suscetíveis à cobiça e aos desejos mais terrenos.

Órfão de mãe, Moisés encontra afeto - não livre de escaramuças - em Luzia, uma jovem estigmatizada entre a população por seus supostos poderes sobrenaturais. Para ganhar a vida, Luzia se torna a lavadeira do mosteiro e passa a experimentar uma vida de profundo sentido religioso, o que a faz educar Moisés com extrema rigidez. Sua proximidade com a Igreja também garante ao menino a formação que os irmãos mais velhos nunca tiveram. A vida escolar junto aos padres, porém, colocará Moisés em contato com experiências que marcarão sua vida e cujos reflexos podem até mesmo estremecer sua relação com a irmã.

Luzia, por sua vez, carrega a recordação dos irmãos que partiram em busca de uma vida melhor por não encontrarem na aldeia perspectiva de trabalho e dignidade. Sozinha, teve que cuidar da casa e do irmão, amparar o pai e lidar com a violência de um povo que parece esquecer as próprias raízes. Ela ainda alimenta a esperança de reunir a família novamente, em especial a irmã mais nova, que deixou a casa ainda na adolescência.

Anos depois, um grave acontecimento pode ser a oportunidade para que a família se reúna, e esse reencontro promete deixar de lado décadas de segredos, sofrimentos e silêncios. Épico e lírico, com o poder de emocionar, encantar e indignar o leitor, "Salvar o Fogo" mostra que os fantasmas do passado de uma família muitas vezes não se distinguem das sombras do próprio país. Com maestria, Itamar Vieira Junior mescla a trajetória íntima de seus personagens com traços da vida brasileira. Uma trama permeada de traumas do colonialismo, que permanecem vivos, como uma ferida que se mantém aberta.


Sobre Itamar Vieira Junior:
Vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti, Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, na Bahia, em 1979. É geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela UFBA. Seu romance "Torto Arado" é um dos maiores sucessos da literatura brasileira nas últimas décadas, tendo sido traduzido em mais de 20 países, com futura adaptação para o audiovisual. "Torto Arado" foi lançado em agosto de 2019 e até abril de 2023 vendeu 700 mil exemplares. Compre o livro "Salvar o Fogo" neste link.


.: Mirante do Sesc 24 de Maio reabre portas, com vistas deslumbrantes de SP


Os visitantes poderão desfrutar novamente do icônico Mirante do Sesc 24 de Maio, localizado no coração de São Paulo, com horário de funcionamento de terça a sábado, das 10h às 18h30, e aos domingos e feriados, das 10h às 17h30. Foto: Helô Goes


O Sesc 24 de Maio anuncia a reabertura de seu Mirante, um dos pontos turísticos mais emblemáticos da cidade de São Paulo. A partir deste sábado, dia 20 de maio, os visitantes poderão desfrutar novamente da bela vista oferecida por esse espaço privilegiado no coração da metrópole.

Os visitantes têm a oportunidade de contemplar a paisagem urbana, admirar os principais pontos turísticos do centro, como o Terraço Itália e o Farol Santander (antiga torre Banespa) e apreciar a riqueza cultural e arquitetônica que a cidade tem a oferecer vista do alto.

O horário de funcionamento do Mirante do Sesc 24 de Maio será de terça a sábado, das 10h às 18h30, e aos domingos e feriados, das 10h às 17h30. Não haverá distribuição de ingressos nem agendamento prévio, mas atenderemos ao público seguindo a disponibilidade e a capacidade máxima permitida para o espaço.

Para que esta experiência seja ainda mais completa, o Sesc 24 de Maio oferece diversificadas programações, como a exposição "Utopia Brasileira - Darcy Ribeiro 100 Anos" que ficará em cartaz até 25/06 e muitas outras atividades voltadas a todos os públicos.

Além disso, nosso jardim da piscina, no 11º andar, conta com café que oferece opções deliciosas de lanches e bebidas, proporcionando um momento agradável de descanso e descontração enquanto aprecia a vista da cidade da garoa.


Serviço

Horário de funcionamento do mirante: terça a sábado: 10h às 18h30. Domingo e feriado: 10h às 17h30. "Utopia Brasileira - Darcy Ribeiro 100 Anos". Local: 5º andar - Sesc 24 de Maio, rua 24 de Maio, 109, São Paulo. Período expositivo: até 25 de junho de 2023. Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h. Acessibilidade: mobiliário acessível; audioguia geral e audiodescrição de objetos táteis; videoguia em Libras com Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para obras sonoras; réplica, maquete e mapa táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile). Classificação: livre. Ingressos: entrada gratuita.


Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo. 350 metros do metrô República. Telefone: (11) 3350-6300.


.: "Fuzuê": mistério, comédia e romance dão o tom à nova novela das sete


Parte do elenco se reúne para ensaios da nova novela, que tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano. Foto: Globo/Fabio Rocha

Junte um grande mistério, duas mulheres de personalidades fortes - que têm mais coisas em comum do que imaginam - pistas sobre uma mãe desaparecida, uma pitada de amor à primeira vista, e muito humor na busca pelos tesouros da vida. Está pronto o fuzuê. Ou melhor, a "Fuzuê", a próxima novela das sete da TV Globo, escrita por Gustavo Reiz e com direção artística de Fabricio Mamberti

E foi nesse clima do melhor do fuzuê que parte do elenco se reuniu, recentemente, para um workshop com a preparadora Ariela Goldmann. Na foto, estão Giovana Cordeiro, Marina Ruy Barbosa, Nicolas Prattes, Edson Celulari, Fernanda Rodrigues, Juliano Cazarré, Felipe Simas, Jessica Córes, Pedro Carvalho, Bia Montez, Walkiria Ribeiro, Guil Anacleto, Heslaine Vieira, Noemia Oliveira, Ruan Aguiar, Bruno de Mello, Danilo Maia, Cinnara Leal, Deo Garcez, Clayton Nascimento, Micael Borges.


Duas irmãs extremamente diferentes e um mapa
Com estreia prevista para o segundo semestre, "Fuzuê" é uma comédia romântica, que vai tratar, de forma leve e bem-humorada, sobre diferentes relações sociais e familiares, tendo como pano de fundo, a busca de duas irmãs por seus desejos e realizações pessoais. Na história, Luna (Giovana Cordeiro), heroína da trama, é uma mulher simples, carismática, moradora do Bairro de Fátima, no centro do Rio de Janeiro, que produz e vende biojoias e busca, incansavelmente, por pistas que desvendem o paradeiro de sua mãe, Maria Navalha (Olivia Araújo), ex-cantora da Lapa, que desapareceu misteriosamente.  

Do outro lado do mapa, vive Preciosa (Marina Ruy Barbosa), a antagonista da história. Uma conhecida e poderosa empresária, dona de uma joalheria, que recebe como herança do pai, Cesar Montebello (Leopoldo Pacheco), documentos que indicam a localização de uma fortuna escondida. O que Preciosa não imaginava é que, em meio à papelada deixada pelo pai, estaria uma outra revelação: a existência de uma irmã (Luna), com quem ela deveria dividir todo o seu patrimônio, incluindo o tesouro que ainda teria que ser encontrado.   

 

Sobre a Fuzuê  

Cenário ideal da guerra por preços baixos, mas também de muitas histórias, a Fuzuê é comandada pelo excêntrico Nero de Braga e Silva (Edson Celulari), um ex-feirante que se orgulha de suas origens e tem a loja como seu verdadeiro tesouro. Nero será um grande parceiro de Luna na busca por sua mãe, já que Maria Navalha foi vista pela última vez na Fuzuê.  

 

É também na brasileiríssima loja de departamentos que Luna conhece Miguel (Nicolas Prattes), advogado, filho de Nero, recém-chegado de Portugal, com quem viverá um grande amor e muita aventura. Miguel terá grande atuação para desvendar o mistério do desaparecimento da mãe de Luna e será uma das pontas do triângulo amoroso que formará com Jefinho Sem Vergonha (Micael Borges), aspirante a cantor sertanejo, que tem uma relação de idas e vindas com Luna. Eles viverão um fuzuê de emoções.   

 

No elenco, ainda estão Lilia Cabral, Olivia Araújo, Douglas Silva, Leopoldo Pacheco, Ary Fontoura, Zezeh Barbosa, Hilton Cobra, Michel Joelsas, Cyria Coentro, Val Perré, Rogério Brito, Milton Filho, Guilhermina Libânio, Eber Inácio, Ingrid Klug, Maria Flor Silva e Theo Matos. 

 

‘Fuzuê’ é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.  

 

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