sábado, 7 de junho de 2025

.: Inspirada em filósofo queer, espetáculo "Interruptor" tem novas apresentações


A ideia do conceito de "Interruptor" é uma metáfora para possíveis ações que possam produzir uma espécie de curto-circuito no que já está estabelecido pela comunidade LGBTQ. Foto: Rafa Tayslan

Propondo uma provocação ao espectador, "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente", com dramaturgia e direção de Ronaldo Serruya (indicado ao Prêmio Shell 2023 de melhor dramaturgia por "A Doença do Outro"), foi inspirada no livro "Ética Bixa", do filósofo queer espanhol Paco Vidarte. De caráter performativo, o espetáculo será apresentado até este domingo, dia 8 de junho, na Sede de A Próxima Companhia, nos Campos Elíseos, em São Paulo. O espetáculo integra um projeto de circulação do Grupo XIX de Teatro, marcado pela investigação cênica e pelo diálogo com espaços não convencionais, contemplado pelo Prêmio Zé Renato. Neste sábado, dia 7 de junho, após a sessão, haverá um bate-papo com o professor e crítico teatral Ferdinando Martins. A sessão de domingo, dia 8 de junho, terá tradução em libras.

O grupo ainda irá apresentar outras duas peças decorrente dos Núcleos de Pesquisa do grupo em 2024: "Vitaminas" (de Rodolfo Amorim) e "Quando Um Dia" (de Juliana Sanches), com sessões previstas para o mês de junho, na Sala Muiti-uso do Teatro Arthur Azevedo. "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente", mescla trechos do livro do filósofo Paco Vidarte com relatos autobiográficos dos sete intérpretes das mais variadas identidades, como uma provocação e um desafio para estabelecer não apenas os entraves, mas os pontos de conexão entre a comunidade LGBTQIAPN+. No palco, artistas bixas, lésbicas, trans/travestis e não-binários tentam “contar” o livro ao mesmo tempo que “se contam”, em cenas estabelecidas como tomadas.

A ideia do conceito de "Interruptor" presente no livro, e que dá nome ao trabalho, é uma metáfora para possíveis ações que possam produzir uma espécie de curto-circuito no que já está estabelecido pela comunidade LGBTQ. “Desde que eu li o 'Ética Bixa” pela primeira vez, ele se tornou uma obsessão pra mim, porque apesar do livro ser uma obra teórica, existe ali uma espécie de palavra corporificada, pronta para ser dita, cheia de indignação e revolta, cheia de contradição, mas também de deboche”, diz o dramaturgo e autor Ronaldo Serruya. 

O deboche, aliás, é uma das apostas do trabalho, aliado a um diálogo proposital com o conceito de “baixa cultura”. Na peça, assim como no livro, os intérpretes vão apresentando outras estratégias possíveis para as lutas LGBTQ que são pensadas pelo filósofo numa crítica ao excessivo flerte que o movimento faz hoje com o neoliberalismo meritocrático. Ao longo das cenas, que se apresentam como mosaico, conceitos como “política cadela”, “política do buraco negro”, “gravidade” e “os frangos sem cabeça” vão sendo tirados do livro e apresentados num jogo interativo e presentificado entre os artistas e a plateia, e que flerta, entre outros, com o clima cafona dos programas de auditório, com seus quizzs e quadros.

“O deboche, para mim, tem sido uma forma de sobrevivência possível. Poder rir de si mesmo, das nossas contradições, é a única forma de escapar da armadilha de uma militância narcísica que está sempre pronta para apontar o dedo para o outro, mas nunca para si mesma. O desafio nesse processo foi possibilitar que os artistas trouxessem suas vivências para a cena exatamente nessa perspectiva da contradição. Colocar também as suas sombras, aquilo que nessas identidades, mesmo que dissidentes, reproduzem e compactuam com uma ética normativa”, diz Ronaldo. A iniciativa integra o projeto Zé Renato, que visa apoiar a produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura.

Ficha técnica
Espetáculo "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente".
Concepção e Direção: Ronaldo Serruya. Dramaturgia: Ronaldo Serruya, em colaboração com os intérpretes. Intérpretes: Andrezza Czech, Alv Lara, Diego Lima, Igor Mo, Pedro Ribeiro, Rudá e Rodolpho Côrrea. Assistente de direção: Matilde Menezes. Balaclavas e adereços: Felipe Cruz. Figurinos: Ailton Barros. Audiovisual: Givva. Desenho de Luz: Hart Bergman e Felipe Tchaça. Técnico de palco: Roberto Oliveira. Trilha sonora original: Camila Couto. Fotos: Jonatas Marques. Produção: Andréa Marques e grupo XIX de teatro. Este projeto foi contemplado pela 19ª Edição do Prêmio Zé Renato. Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa


Serviço
Espetáculo "Interruptor: dispositivos para Desligar a Corrente". 
Até dia 8 de junho de 2025 - Sábado, às 20h00, e domingo, às 19h00.
Neste sábado, dia 7 de junho, após a sessão, haverá um bate-papo com o professor e crítico teatral Ferdinando Martins. A sessão de domingo, dia 8 de junho, terá tradução em libras.
Teatro A Próxima Companhia - R. Barão de Campinas, 529 - Campos Elíseos / São Paulo.
Duração: 80 minutos. Indicação: Maiores de 16 anos. Capacidade: 40 espectadores por sessão.
Ingressos: grátis - Retirada pelo Sympla
https://www.sympla.com.br/eventos?s=interruptor

.: Exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton" estende temporada


Primeira cidade do mundo a receber a experiência imersiva após Nova York, São Paulo recebe uma jornada sensorial única no Jardim Botânico. Foto: divulgação/Flashbang


Após estrear com sucesso no Jardim Botânico de Nova York, a exposição imersiva "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes" conquistou o público em São Paulo e acaba de anunciar novas sessões até o dia 3 de agosto. A capital paulista foi a primeira cidade do mundo a receber a mostra fora dos Estados Unidos, e tem atraído famílias, fãs de Tim Burton e visitantes de todas as idades para uma experiência a céu aberto que une arte, tecnologia e natureza em um passeio noturno cheio de fantasia. As vendas para as novas sessões da experiência já estão abertas no site https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com ou bilheterias oficiais. Mais informações no serviço abaixo. 

Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.

Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.

Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.

Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.

Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.


Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.

Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo
.
Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.

Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.

Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.


Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?

Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10  Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.

Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda

Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição

Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP.  Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/

.: "Lilo & Stitch" domina os cinemas e bate recordes no Brasil com live-action


Que "Lilo & Stitch" é um fenômeno global, todo mundo já sabe. Mas agora, o clássico da Disney voltou com força total - e em carne, osso e efeitos especiais. A nova versão live-action do estúdio conquistou o público brasileiro logo de cara: com 2,7 milhões de espectadores já nas primeiras sessões, o filme cravou a maior bilheteria de estreia do ano no país, arrecadando impressionantes R$ 62 milhões. O longa está em cartaz na Rede Cineflix e em salas de cinema de todo o Brasil.

Dirigido por Dean Fleischer Camp, indicado ao Oscar®, o filme traz de volta a história emocionante - e hilária - da garotinha havaiana solitária e seu excêntrico amigo alienígena, que acabam encontrando um novo significado para a palavra “família”. O roteiro é assinado por Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes. No elenco, nomes como Sydney Elizebeth Agudong, Billy Magnussen, Tia Carrere, Hannah Waddingham, Courtney B. Vance, Zach Galifianakis e a pequena revelação Maia Kealoha, que dá vida à carismática Lilo. A produção é de Jonathan Eirich e Dan Lin, com nomes de peso como Tom Peitzman e Thomas Schumacher entre os produtores executivos.


Recorde atrás de recorde
Na Ingresso.com, o sucesso também foi imediato. Em seu primeiro fim de semana, "Lilo & Stitch" já liderava o ranking anual da plataforma, se tornando o filme mais vendido de 2025 em tempo recorde. Após quebrar o recorde de maior pré-venda do ano, o longa atingiu o topo das bilheteiras em apenas quatro dias de exibição.

Só no dia da estreia, em 22 de maio, mais de meio milhão de pessoas correram para os cinemas. Desde então, o público já ultrapassa os 2 milhões — e os números continuam crescendo. Com esse ritmo, o live-action tem tudo para se tornar uma das maiores bilheterias globais do ano. O cenário lembra o desempenho de "Divertida Mente 2" em 2024, que também começou como queridinho da pré-venda e acabou arrecadando mais de US$ 1,6 bilhão ao redor do mundo.


Expectativa lá no alto
Desde que surgiram os primeiros rumores sobre a nova adaptação, lá em 2020, a ansiedade dos fãs só cresceu. O lançamento dos trailers - recheados de referências nostálgicas e com um visual fiel à animação original de 2002 - só aumentou a empolgação.

No novo longa-metragem, Maia Kealoha encarna a pequena Lilo com carisma de sobra. Sydney Elizebeth Agudong interpreta sua irmã Nani, enquanto Kaipot Dudoit dá vida a David Kawena. Entre os destaques do elenco estão ainda Zach Galifianakis como o atrapalhado Jumba, Billy Magnussen como Pleakley e Courtney B. Vance como Cobra Bubbles.

Mais do que um retorno à infância, "Lilo & Stitch" reforça o poder de histórias que falam de laços, pertencimento e afeto - tudo isso com o toque irreverente que só a Disney sabe fazer. E, se depender do público brasileiro, essa nova aventura está só começando.

.: Série "Harry Potter" define elenco para papéis de Harry Potter, Hermione e Ron


Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley

A série original da HBO, baseada no universo de "Harry Potter", acaba de anunciar o tão aguardado elenco principal: Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley. 

“Após uma grande busca, liderada pelas diretoras de casting Lucy Bevan e Emily Brockmann, temos o prazer de anunciar que encontramos nosso Harry, Hermione e Ron. O talento desses três jovens atores é realmente encantador, e mal podemos esperar para que o mundo testemunhe a magia deles juntos na tela. Agradecemos às dezenas de milhares de crianças que participaram das audições. Foi um verdadeiro prazer descobrir a imensa riqueza de jovens talentos que temos no Reino Unido”, afirmam Francesca Gardiner (showrunner e produtora executiva) e Mark Mylod (diretor de múltiplos episódios e produtor executivo). 

A produção será uma adaptação fiel da consagrada saga de livros "Harry Potter", escrita por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. Cada temporada apresentará Harry Potter em aventuras incríveis para novos e antigos fãs, e estará disponível com exclusividade na HBO Max. Os filmes clássicos originais continuarão disponíveis para assistir em todo o mundo. A série, gravada nos estúdios Warner Bros. Studios Leavesden, é escrita e produzida por Francesca Gardiner. Mark Mylod será produtor executivo e dirigirá múltiplos episódios para a HBO, em associação com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television. Também são produtores executivos J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films.

.: "Como Treinar o Seu Dragão" tem sessões antecipadas a partir de sábado


Com estreia oficial marcada para 12 de junho, a produção contou com a vinda do elenco e do diretor Dean DeBlois como parte da campanha de lançamento do filme


Os fãs da franquia “Como Treinar o Seu Dragão” ("How to Train Your Dragon") terão a oportunidade de assistir à épica jornada viking antes da estreia oficial. O primeiro live-action da história da Universal Pictures, que estreia na Rede Cineflix e nos cinemas brasileiros no dia 12 de junho, contará com sessões antecipadas a partir deste sábado, 7 de junho.  

Para mergulhar ainda mais no universo do filme, o público pode ver de perto a estátua do Banguela - o dragão Fúria da Noite, protagonista da história. Com 2 metros de altura por 5,2 metros de comprimento, a escultura ficará exposta até o dia 9 de junho em frente ao Shopping Tietê Plaza. Após essa data, ela está em exposição no Shopping Grand Plaza até dia 16; Shopping D de 16 a 23 de junhoe na Roda Rico, de 23 de junho a 10 de julho. No Rio de Janeiro, Banguela pode ser visto no UCI do Shopping NYCC até dia 20 de junho; na Loja BK da Av. Dom Hélder Câmara, de 20 a 30 de junho e no Parque Bondinho, de 30 de junho a 31 de julho. 

Em celebração ao lançamento do live-action, o diretor Dean DeBlois e os atores Gerard Butler (Stoico), Mason Thames (Soluço) e Nico Parker (Astrid) estiveram em São Paulo para divulgar o filme entre os dias 24 e 28 de maio. A produção "Como Treinar o Seu Dragão” tem distribuição da Universal Pictures e estará disponível nos cinemas também em versões acessíveis. 


Sobre o filme
Inspirada na série de livros best-seller do “New York Times”, de Cressida Cowell, “Como Treinar o Seu Dragão” se passa na acidentada Ilha de Berk, onde vikings e dragões são inimigos há gerações. No centro da história está Soluço (Mason Thames), o engenhoso e negligenciado filho do Chefe Stoico (Gerard Butler). Desafiando as tradições de seu povo, Soluço forma uma amizade improvável com Banguela, um temido dragão Fúria da Noite. Juntos, eles revelam uma nova verdade sobre os dragões e questionam as crenças mais profundas da sociedade viking.   

Ao lado da corajosa e determinada Astrid (Nico Parker) e do excêntrico ferreiro Bocão Bonarroto (Nick Frost), Soluço precisa enfrentar um mundo dividido pelo medo e mal-entendidos. Quando uma antiga ameaça ressurge, colocando em risco a sobrevivência de vikings e dragões, a amizade entre Soluço e Banguela torna-se a chave para um novo futuro. Juntos, eles devem trilhar o caminho em direção à paz, ultrapassando os limites de seus mundos e redefinindo o que significa ser herói e líder. 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

.: Entrevista: Felipe Puperi da banda Tagua Tagua, que lança o terceiro álbum


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Thiago Dias.

Gravado, produzido e composto em um apartamento localizado no Centro da cidade de São Paulo, “Raio” é o terceiro álbum da banda Tagua Tagua, um projeto musical idealizado pelo músico Felipe Puperi. O trabalho apresenta novas nuances ao projeto que outrora apresentou o neo soul e a psicodelia como suas principais características. Sem esquecer de seus ídolos do passado, artistas como Tim Maia, Cassiano e Bill Withers, marcas registradas em sua obra, Tagua Tagua traz agora uma energia dançante renovadora menos presente em seus trabalhos anteriores com novas influências, como Daft Punk e os contemporâneos franceses L'Imperatrice.

Natural do Rio Grande do Sul, Puperi se mudou para São Paulo e desde então vem desenvolvendo o projeto musical sempre mesclando suas influências com elementos de música eletrônica e uma sonoridade dançante. Nesse trabalho, ele teve a colaboração da banda americana White Denim na faixa "Lado a Lado". A Tagua Tagua já tem agendadas apresentações pelo Brasil e no exterior, como show de abertura da turnê da White Denim pelos Estados Unidos. Em entrevista para o Resenhando.com, Puperi conta como se deu o conceito desse novo trabalho e comenta a atual fase do seu projeto. “Ele veio da vontade de ter essa energia nos shows”.


Resenhando.com - Em primeiro lugar, gostaria que você explicasse de onde veio o nome da banda (Tagua Tagua)?
Felipe Puperi -
Tagua Tagua é o nome de um lago no Chile. Descobri essa paisagem linda durante uma viagem que fiz há alguns anos nesse país. Pensei que seria uma ótima ideia dar esse nome ao projeto musical.


Resenhando.com - As influências dos anos 80 vieram mais fortes nesse seu terceiro disco. Foi intencional?
Felipe Puperi -
Esse álbum é diferente de tudo que já fiz, principalmente por ter esse caráter animado e dançante. Sinto que ele veio de uma vontade de ter essa energia nos shows, esse momento de curtição, onde as pessoas podem simplesmente aproveitar o momento e dançar, como se estivessem numa grande festa.


Resenhando.com - Fale sobre a participação da banda White Denim no disco.
Felipe Puperi -
Foi a faixa que se tornou o primeiro single, "Lado a Lado". É uma música um pouco mais urgente que as demais, com uma levada contagiante da bateria que funciona como um trilho. Gravei algumas ideias e fiz a melodia e letra, então James Petralli continuou com guitarras, flauta, vozes e percussões. Fala sobre as melhores sensações da vida. 


Resenhando.com - Como a banda foi estruturada para os shows?
Felipe Puperi -
Eu toco guitarra e faço o vocal, amparado pela banda com bateria, baixo e teclados com guitarra. A banda tem dois músicos sergipanos de Aracaju. E essa troca de experiências foi muito positiva para todos. Estruturamos a banda para apresentar o som com o mesmo tipo de sonoridade do disco. Fomos convidados para fazer os shows de abertura da turnê americana da banda White Denim. Etambém vamos mostrar o nosso trabalho pelo Brasil.

"Lado a Lado" - Tagua Tagua


 
"Let It Go" - Tagua Tagua

"Artificial" - Tagua Tagua


quinta-feira, 5 de junho de 2025

.: Crítica: "Bailarina" entrega heroísmo feminino, mas não supera John Wick

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


O universo de suspense e ação neo-noir de John Wick dita o rumo da trama de "Bailarina", spin-off da franquia protagonizada por Keanu Reeves ("Matrix"), em cartaz na Cineflix Cinemas. Desta vez, embora o Baba Yaga marque presença -com direito a bons embates-, o holofote vai para Ana de Armas ("Blonde") na pele da jovem Eve Macarro que tem sede de vingança pela morte dos pais ainda quando criança -testemunhando até mesmo a morte do pai. 

Dirigido por Len Wiseman ("Anjos da Noite - Underworld"), a produção cai no genérico, ainda que dê destaque a uma mulher com sede de vingança e colocando a todos seus desafetos mortos ao chão. Enquanto que os outros filmes entregam arte visual capaz de encantar até mesmo o público que não gosta de pancadaria e sangue rolando -mesmo que tudo isso jorre pela tela. 

O longa de 2 horas e 5 minutos com roteiro de Shay Hatten entrega bons confrontos, porém alguns excessivos de tão longos. Mesmo incluindo Reeves, falta história, o que não cria um simples elo com o público. Outro problema é que tudo transparece a gamificação sempre lembrando o público de que está apenas assistindo a tudo, sem convite. De fato, há barreiras. Fica nítido de que Eve está vivenciando tudo, o público apenas testemunhando e nada mais. 

Com diversas cenas gravadas pelo saudoso Lance Reddick (falecido em 17 de março de 2023), no papel de Charon, que atende assassinos em busca de hospedagem e serviços no Hotel Continental, sendo também guarda-costas de Winston, o proprietário. Acontecendo entre o terceiro e o último filme de John Wick, "Bailarina" fica um tanto que solto nessa linha do tempo, muito por parte da falta de enredo. Outro erro está na identidade visual da franquia nitidamente perdida, e acaba flertando com a franquia "Anjos da Noite", de Wiseman.

Explosões, sequências frenéticas de lutas e a inexplicável força para lutar mesmo estando muito ferido, garante entretenimento perfeito aos fãs de filmes de ação. "Bailarina" ainda traz a diretora do grupo Anjelica Huston ("Família Addams"), insere o personagem Pine interpretado por Norman Reedus ("The Walking Dead"). Sem cenas pós-créditos ou superar a franquia "John Wick ", assim como o carisma do protagonista, com traços meigos e atitudes brutais, "Bailarina" é uma boa opção de entretenimento!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Bailarina" (Ballerina). Ingressos on-line neste linkGênero: ação e suspense neo-noirClassificação: 18 anos. Duração: 2h05. Direção: Len Wiseman Roteiro: Shay HattenElenco: Ana de Armas, Ian McShane, Anjelica Huston. Sinopse: Bailarina é um filme de ação e suspense neo-noir, dirigido por Len Wiseman e faz parte do universo expandido de John Wick. Com roteiro de Shay Hatten, a trama segue uma assassina habilidosa, interpretada por Ana de Armas, que foi treinada nas tradições da organização Ruska Roma. Ela busca vingança contra aqueles que assassinaram sua família. O filme se passa entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e John Wick: Capítulo 4, expandindo o conceito introduzido no terceiro filme da franquia. Além de explorar o mundo das assassinas de aluguel, Bailarina traz de volta Anjelica Huston como a mentora de uma academia de balé que funciona secretamente como uma escola de mercenários. A produção também conta com participações de personagens icônicos da franquia John Wick, incluindo Ian McShane, Lance Reddick e Keanu Reeves, que faz uma aparição como John Wick. Esse spin-off promete intensificar a mitologia de John Wick, com cenas de ação eletrizantes e uma protagonista determinada a fazer justiça.. Confira os horários: neste link

Trailer "Bailarina"




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.: Crítica: "Blonde" é o retrato de uma Marylin Monroe deprimente

.: Resenha de "Blonde", Joyce Carol Oates

quarta-feira, 4 de junho de 2025

.: Crítica: "Lilo & Stitch" em live action é mais lento e dramático que a animação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


Desde quando foi confirmada a versão em live action da história da garotinha Lilo do Havaí que vive com a irmã após perder os pais num acidente e acaba adotando um ser de aparência duvidosamente azul, tendo-o assim como melhor amigo, o estranhamento a respeito do que seria entregue nas telonas foi uma constante. Eis que 2025 chegou e a resposta a dúvida sobre como dariam um toque de realidade a uma trama tão fantasiosa, veio. Logo, "Lilo & Stitch" chegou às telonas da Cineflix Cinemas e segue como um sucesso de bilheteria apesar dos pesares.

Embora a pequena Lilo humana seja um tanto que insossa, não resta dúvida de que é justamente o Stitch em CGI quem cativa o público. Mesmo quando optam por cortar sequências encantadoras do alienígena, como por exemplo, a de quando ele já tendo ouvido a história de "O Patinho Feio" e ciente do que Ohana significa, parte com o livro para dentro da mata próxima e tenta encontrar os seus. Dos pontos altos da versão brasileira do longa está por trazer novamente a dublagem de Márcio Simões na pele do ser extraterrestre. Sendo que, aos mais observadores, podem reconhecer presença da voz da Nani animada, porém, aqui Mareliz Rodrigues dubla a senhora Kekoa (Tia Carrere, voz de Nani na animação americana que ganhou uma personagem no live action, Kekoa). 

Aqui Stitch não está tão perdido quanto na animação, mas determinado. Até mais engraçado do que perigoso e ameaçador do que na produção original. Como escapar impune da invasão dele a um casamento ao som de "Uptown Funk" de Bruno Mars?! Grande novidade para o longa. Todavia "Lilo & Stitché cheia de sequências aguardadíssimas cortadas, como a de quando Lilo explica a importância do peixe Fofuxo e gera um caos com as garotas da dança havaiana, as que ela gostaria de ser amiga, mas sofre rejeição. Deixa assim uma horrorosa incompletude -a primeira de muitas. 

A história atualizada consegue ser lenta, o oposto da animação de 2002, extremamente ritmada e envolvente. Assim, a produção acaba destacando a interpretação de Kaipo Dudoit, que muito se assemelha, fisicamente, ao David da animação, assim como a Nani de Sydney Agudong entregue aos trejeitos da irmã mais velha da versão original. Entre as boas mudanças estão as versões humanas do cientista alienígena Jumba (Zach Galifianakis, de "Se Beber Não Case!") e Pleakley (Billy Magnussen, de "Aladdin").

Por vezes, aos que amam a produção original, fica uma sensação de ruptura. Afinal, quase sempre que uma sequência conhecida é iniciada, o desfecho apresentado é diferente. "Lilo & Stitch" é uma boa opção de entretenimento na telona aos pequenos, público novato, ainda que carregue no drama. Já para os que conhecem muito bem o perfil dos personagens e suas historias, deixa um gostinho de frustração.

 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Lilo & Stitch" (Lilo & Stitch). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, comédia, ficção científficaClassificação: 10 anos. Duração: 1h48. Direção: Dean Fleischer Camp. Roteiro: Chris K.T. Bright, Mike Van Waes. Elenco: Live-action do famoso clássico de animação da Disney, Lilo & Stitch conta a história da amizade entre uma jovem menina humana e um alienígena fugitivo que parece um cachorro. Stitch (Chris Sanders), o experimento 626, é um extraterrestre expressivo que é adotado como animal de estimação por Lilo (Maia Kealoha), uma imaginativa e rebelde garota havaiana, e juntos eles descobrem o significado de família. O jeito extrovertido de Lilo mais do que corresponde à energia caótica do pequeno monstro peludo e impulsivo que está sendo caçado pelos agentes da Federação Galáctica Unida. A amizade incomum entre os dois provoca uma série de confusões e problemas até com a assistente social que cuida de Lilo, observando seu bem-estar ao lado da irmã Nani, sua tutora legal desde a morte dos pais.. Confira os horários: neste link

Trailer "Lilo & Stitch"


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.: Crítica: "O Esquema Fenício" é granada em tons pastéis

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


O fascinante poder gerado pelo dinheiro é a tônica de "O Esquema Fenício", novo longa de Wes Anderson, em cartaz na Cineflix Cinemas. Na produção protagonizada por Benicio Del Toro ("A Crônica Francesa", "Sin City"), o diretor segue mais uma vez a tática de "ame-o ou deixe-o" ao entregar mais de seus tons pastéis, enquadramentos de encher os olhos, texto cheio de sacadas e piadas ácidas, com a interpretação de grandes nomes como, Scarlett Johansson ("Asteroid City", "Viúva Negra"), Tom Hanks ("O Pior Vizinho do Mundo", "Naufrago"), Bill Murray (Caça-Fantasmas), Micael Cera ("Barbie"), Willem Dafoe ("Pobres Criaturas", "Asteroid City"), Benedict Cumberbatch ("Doutor Estranho", "Ataque de Cães"), assim como a filha da atriz Kate Winslet e do diretor de cinema Jim Threapleton, Mia Threapleton ("Os Bucaneiros").

Em 1 hora e 45 minutos, o público é apresentado a um dos homens mais ricos de toda a Europa, o magnata Zsa-zsa Korda (Benicio Del Toro). Sendo perseguido e estando em risco, ao sofrer mais um acidente aéreo e se recuperar rapidamente, inclusive enquanto noticiavam sua morte, Korda volta para casa decidido a nomear a filha, uma freira, como única herdeira de sua fortuna, ainda que seja pai de nove filhos.

Assim, o ricaço começa a trabalhar ao lado da jovem convertendo-a do amor por Deus ao amor pelo dinheiro e seus prazeres. Para tanto, passa a presenteá-la com itens caros e raros, como por exemplo, um cachimbo de pedras preciosas. Juntos os dois embarcam na consolidação de um novo empreendimento de espionagem industrial, combinando confusões e assassinos.

A teatralidade marcante de "O Esquema Fenício" garante uma granada para seu público, tal qual como Korda oferta a cada negociador. O longa com roteiro também de Wes Anderson é sem dúvida um filme que pode ser apenas um sonho febril para alguns, mas para outros uma grande história familiar em que o dinheiro é capaz de moldar até mesmo aqueles que seguem fervorosamente a Cristo. De fato, Wes Anderson reúne mais uma vez atores importantes presentes em seus trabalhos anteriores, "Asteroid City" e "A Crônica Francesa", porém não entrega o mesmo brilhantismo. De toda forma, vale a pena conferir "O Esquema Fenício"!

 

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"O Esquema Fenício" (The Phoenician Scheme). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h01. Direção: Wes Anderson. Roteiro: Wes Anderson. Elenco: Benicio Del Toro, Mia Threapleton, Michael Cera. Sinopse: A história de uma família e de um negócio familiar. Confira os horários: neste link

Trailer "O Esquema Fenício"




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