quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

.: TV Cultura exibe "Como Nossos Pais", de Laís Bodanzky, neste sábado


Entre heranças emocionais e cobranças silenciosas, um retrato feminino atravessado por gerações. Dirigido por Laís Bodanzky, o filme acompanha os dilemas íntimos de uma mulher pressionada a dar conta de tudo. Premiado no Brasil e exibido em festivais internacionais, o longa vai ao ar na faixa Cine Cult. Foto: Priscila Prade

Da redação do portal Resenhando.com

A TV Cultura exibe neste sábado, 20 de dezembro, o longa-metragem "Como Nossos Pais", dirigido por Laís Bodanzky, dentro da faixa Cine Cult, a partir das 23h00. Lançado em 2017, o filme integra uma filmografia brasileira recente marcada por narrativas centradas em conflitos familiares, identidade e herança afetiva, temas recorrentes na obra da cineasta.

Protagonizado por Maria Ribeiro, o longa-metragem conta ainda com Herson Capri, Clarice Abujamra e Paulo Vilhena no elenco. A narrativa acompanha Rosa, uma mulher atravessada por expectativas contraditórias: filha de intelectuais politicamente engajados nos anos 1970 e mãe de duas meninas em idade pré-adolescente, ela se vê pressionada a corresponder a um ideal de mulher moderna, presente, produtiva e emocionalmente equilibrada, sem espaço para falhas ou desejos próprios.

A trama se desenvolve a partir do acúmulo dessas tensões cotidianas, que se manifestam no trabalho, na vida conjugal, na maternidade e na relação com os pais. O ponto de virada ocorre durante um almoço de domingo, quando uma revelação feita pela mãe altera a percepção de Rosa sobre sua própria história e desencadeia um processo de revisão pessoal, familiar e afetiva.

"Como Nossos Pais" teve estreia internacional no Festival de Berlim e foi um dos destaques do Festival de Gramado, onde recebeu seis prêmios, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção para Laís Bodanzky, Melhor Atriz para Maria Ribeiro e Melhor Ator para Paulo Vilhena. O reconhecimento consolidou o filme como um dos títulos brasileiros mais debatidos de sua safra, especialmente por seu diálogo com questões contemporâneas relacionadas a gênero, família e memória.

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