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sábado, 16 de março de 2024

.: Mayana Neiva lança o seu primeiro álbum, “Tá Tudo Aqui Dentro”


Texto de Juliana Alves

“Tá Tudo Aqui Dentro” é a síntese poético-sonora que anuncia o debut musical da multiartista Mayana Neiva. Numa prosódia lírica e autoral, a paraibana desfia o rosário de timbres contemporâneos entoados nas cores da tradição. O disco, concebido pela artista como uma reinvenção de si, propõe uma ancoragem no tempo, revisitando suas raízes em clave futurista. O Nordeste, ponto de partida e de chegada, se espraia pelas veias abertas da América e pulsa em sotaque latino. A memória é o fio que alinhava as paisagens sonoras e afetivas que se acumulam como retratos de um álbum próprio.

O cortejo se abre com o manifesto audiovisual “Cordel da Mulher Paraibana” onde a gramática sertaneja verseja na cadência do maracatu e celebra a ancestralidade feminina que ressoa flamejante na profundidade de “Flecha”. Ainda no registro da palavra encantada, o álbum traz parcerias luminosas com artistas importantes do cenário atual, como a faixa “Queima” com o compositor conterrâneo Chico César, “Dopamina” com a baiana Josyara, além da sonoridade virtuosa de Mestrinho e José Manuel.

A produção musical combina arranjos modernos com beats e sintetizadores a instrumentos orgânicos que formam um corpo sonoro em que as diferentes temporalidades se expressam por uma profusão de ritmos que variam da nostalgia tangueira ao forró pé de serra, passando pela cumbia colombiana e o bolero cubano. 

Nomes como Ylana, Yuri Queiroga, Guegué, Pupillo, Juliano Holanda e Igor de Carvalho encorpam a manufatura desse nordeste vário: infinito e ancestral, que amplifica seu dinamismo com a participação dos produtores: Naná Rizzini, Magí Batalla, Marcus Preto, Marcel e Conrado Goes. Estreante no universo da música, Mayana traz o frescor dos inícios nas tintas da artista experimentada que é, apresentando uma narrativa memorialística e moderna que mergulha fundo pra dentro de si e nos devolve a certeza de que Tá tudo ali dentro...

quarta-feira, 13 de março de 2024

.: Giullia Buscacio na novela: "Sandra é a personagem mais desafiadora"


Atriz entra na novela "Renascer" para modificar os rumos da novela. Foto: Globo/Angélica Goudinho

Sem avisar, Sandra (Giullia Buscacio) aparece de surpresa na fazenda de Egídio (Vladimir Brichta) em ‘Renascer’. A jovem é recebida por Marçal (Osvaldo Mil), capanga de Egídio, que se surpreende ao saber que a moça é a filha do patrão. A surpresa também fica por conta de Dona Patroa (Camila Morgado), mãe de Sandra, que se emociona com o reencontro. Sandra decidiu largar a faculdade em Salvador e passar uns tempos na fazenda. O pai recrimina a ideia e se incomoda com a presença de Sandra na casa, já planejando uma forma de mandar a filha de volta para a capital baiana. Enquanto isso, a mãe se assusta com as ideias progressistas da jovem e o embate de gerações fica visível logo no primeiro momento.

Ainda assim, Sandra não abaixa a cabeça pra Egídio e tenta estabelecer um diálogo com a mãe. Avisa que vai ficar um tempo com eles e que tomou a decisão para ficar mais próxima de Dona Patroa, deixando-a comovida. Mas é durante um passeio a cavalo que Sandra terá outro motivo para prolongar sua estada por aquelas bandas. Com dificuldade em domar o cavalo, a jovem se depara com João Pedro (Juan Paiva) na estrada de terra.

O filho de José Inocêncio (Marcos Palmeira) é solícito e ajuda Sandra a montar no animal. Os dois engatam uma conversa e já demonstram um interesse mútuo, mas basta a moça mencionar que é filha de Egídio Coutinho para João Pedro parar de ajudá-la e ir embora deixando Sandra para trás. De volta para casa, a jovem comenta com o episódio com a mãe. Apesar de ter ficado com raiva da atitude de João Pedro, ela não esconde o interesse pelo rapaz. 

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A seguir, Giullia Buscacio comenta sobre Sandra, sua personagem em "Renascer".


Como está a sua expectativa para "Renascer"?
Giullia Buscacio -
É uma realização profissional, principalmente por terem confiado a mim uma personagem como a Sandra, em uma novela das 21h00, com um elenco e equipe tão competente e um público que já carrega uma paixão por esse projeto. A expectativa é enorme. Comecei a gravar bem depois do restante dos colegas da segunda fase e agora chegou a hora. Sou uma espectadora da novela, gosto de acompanhar o trabalho dos colegas e a história toda que é muito encantadora. Estou muito feliz!


O que você destacaria de semelhanças com a personagem?
Giullia Buscacio - 
O fato de sermos mulheres decididas e dispostas a lutar pelo que acredito e pelo certo. 


Como foi o processo de composição da personagem?
Giullia Buscacio - 
Sandra é a personagem mais desafiadora da minha carreira. A construção de personagem é algo muito individual e que depende muito do tempo em que se passa a novela. Hoje, aos 27 anos, me vejo fazendo meu primeiro trabalho mais maduro na televisão e não mais como uma menina. É difícil esse processo de crescer diante das câmeras, mas muito gratificante. 


Como será a relação de Sandra e João Pedro e com os pais dela?
Giullia Buscacio - 
Será muito importante esse encontro dos dois e para ambos. Tanto na trama quanto na vida esses encontros mudam rumos. Não acho que seja uma responsabilidade da Sandra trazer essa alegria para o João Pedro, mas a partir disso eu espero que o João Pedro entenda que há outras formas de a gente ser feliz. Não é porque uma pessoa nos magoou que não teremos nova chance de ser feliz na vida. Espero que a Sandra traga novos ares pra ele e também tem uma relação bem desafiadora com os pais, Egídio e Dona Patroa, daqui pra frente. Ela traz um novo olhar e questionamentos que podem ajudar a mãe a refletir sobre muitos assuntos. Há uma troca muito bonita entre mãe e filha nos assuntos relacionados à figura masculina dentro de casa.

sábado, 2 de março de 2024

.: "No Rancho Fundo", próxima novela das seis, mergulha no sertão do Brasil


Comédia romântica se passa nos dias de hoje, trazendo as belezas, riquezas e contrastes entre o sertão e a cidade. Foto: Globo/João Cotta
 


Na beira do riacho, Quinota (Larissa Bocchino), moça de Lasca Fogo, um pequeno distrito fictício do Cariri, sonha em encontrar Marcelo Gouveia (José Loreto), que ela acredita ser seu grande amor. Enquanto Quinota nasceu e foi criada em meio às galinhas, Marcelo viveu em Lapão da Beirada, a parte urbana da região sertaneja. Dois universos distintos que se caracterizam pelo contraste, onde a cultura e as tradições se misturam e desempenham papel fundamental na identidade do sertão brasileiro. 

Criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman, "No Rancho Fundo" é uma comédia romântica contemporânea e narra a trajetória dos Leonel Limoeiro, conduzidos pelo braço forte e coração aberto da matriarca Zefa Leonel, a líder da família do interior que precisa lidar com o choque entre o lugar onde vivem e a cidade. “Trata-se de um microcosmo brasileiro. A história não lida com estereótipos e sim com arquétipos, a cidade pequena e as coisas que a compõem. Ao mesmo tempo, é uma novela atual, então as pessoas usam celular, computador, carros etc. Os personagens são movidos pelo sentimento de querer melhorar as coisas, são nostálgicos em relação ao passado, à vida que eles levavam em comum”, completa o autor Mario Teixeira.

A trama principal gira em torno de Quinota (Larissa Bocchino), a filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) e, segundo o autor, mostra o processo de formação dessa jovem. “Ela é uma moça ultrarromântica que, ao longo da novela, vai se tornar uma mulher forte como a mãe. É um processo de amadurecimento da personagem. A referência da novela é enfatizar a posição da mulher na sociedade e, mesmo sendo uma história com protagonistas que são pessoas simples, eles têm o poder de mudar o seu destino, assim como Zefa Leonel e Quinota, que no decorrer da trama dará continuidade à herança da mãe”, define Mario Teixeira.

De Lasca Fogo todos os caminhos parecem levar a Lapão da Beirada, o mais badalado município da região. É lá que o agito da vida urbana, marcada por construções imponentes como o Grande Hotel São Petersburgo, atrai visitantes de outros lugares e orgulha seus moradores – o mesmo não se pode dizer do polêmico, mas popular Cabaré Voltagem... Na famosa rua Vileganhon, são as vitrines das mais variadas grifes que seduzem seus consumidores, com seus produtos de alto luxo – uma chiqueza só! Por lá, o público vai poder acompanhar as tramoias de Marcelo Gouveia (José Loreto) e sua comparsa Blandina (Luisa Arraes), querendo sempre se darem bem às custas dos outros.

A produção, que passará a ocupar o horário das seis ainda no primeiro semestre deste ano, reúne mais uma vez o trabalho de Mario Teixeira e do diretor artístico Allan Fiterman, responsáveis por "Mar do Sertão" (2022). Sobre a parceria, Allan destaca a harmonia e sintonia, além de exaltar o prazer que sente em gravar as cenas escritas por Mario. “Ele é um dos maiores autores da atualidade, entra na história profundamente. As cenas são longas e com muito conteúdo, interessantes e cheias de atos dramáticos, o que dá prazer em gravar. Nós temos uma grande sintonia, nos falamos todos os dias. Estamos no mesmo caminho”, comemora Allan.

Segundo o diretor, a novela é uma fábula sertaneja e conta uma história de amor e de uma família com limitações financeiras, mas rica em valores. “Escapamos um pouco da realidade, pois temos arquétipos bem desenhados. Alguns, inclusive, voltam de ‘Mar do Sertão’, como universos paralelos que se encontram. Em ‘No Rancho Fundo’, a história é mais complexa, nossos heróis têm mais camadas. A Zefa Leonel, interpretada por Andrea Beltrão, é uma justiceira que cuida da família e manda na casa. O Seu Tico Leonel, vivido por Alexandre Nero, é o marido dela, mas a força da casa está na mulher e não no homem”, conclui.

Na trama, a apaixonada Quinota (Larissa Bocchino), enfim, encontra Marcelo Gouveia e esse amor incendeia de vez seu coração. Enamorada, ela se entrega ao seu sedutor da cidade grande. Em meio ao encantamento de Quinota e ao flagrante de sua mãe, Zefa Leonel (Andrea Beltrão), surge um casamento forçado entre a jovem e Marcelo Gouveia. Afinal, num lugarejo como Lasca Fogo, onde a honra de uma família é defendida com todas as forças, a reputação de Quinota estaria arruinada sem a união oficial – e ainda correria o risco de cair na boca maldosa das Rosalinas, as filhas fofoqueiras de Primo Cícero (Haroldo Guimarães): Fé (Rhaisa Batista), Esperança (Andréa Bak) e Caridade (Clara Moneke).

Quinota é do tipo que acredita no amor à primeira vista, ainda que passe por uma grande decepção: apesar de se comprometer com a união, Marcelo Gouveia (José Loreto) não quer saber de casamento, abandona a noiva e foge para a cidade. Diante de tamanha afronta, Zefa Leonel (Andrea Beltrão) pega a filha e, juntas, saem em busca do homem em Lapão da Beirada, onde se deparam com um ambiente totalmente diferente do que estão habituadas. E como em uma boa comédia romântica, marcada por encontros e desencontros, golpes e farsas, grandes revelações e reviravoltas vão mudar completamente os rumos da família Leonel. Em Lapão da Beirada, Quinota volta a experimentar o amor, dessa vez com Artur Ariosto (Túlio Starling), o verdadeiro mocinho da história. 

Além de Andrea Beltrão, Alexandre Nero, Larissa Bocchino, Túlio Starling, José Loreto e Luisa Arraes, estão confirmados no elenco Alejandro Claveaux, Alex Patrício, Ana Mangeth, Andréa Bak, Clara Moneke, Dandara Queiroz, Debora Bloch, Eduardo Moscovis, Eloise Yamashita, Fátima Patrício, Guthierry Sotero, Haroldo Guimarães,  Heloisa Honein, Igor Fortunato, Igor Jansen, Jorge Ritchie, Ju Colombo, Leandro Daniel, Maria Silvia Radomille, Mariana Lima, Nanego Lira, Natascha Falcão, Nina Tomsic, Renan Motta, Rhaisa Batista, Thardelly Lima, Tomás de França, Valdineia Soriano, Vitória Rodrigues e Zahy Guajajara. 

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A novela tem previsão de estreia em abril de 2024.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

.: Em SP, Mauricio Stycer lança "Gilberto Braga, o Balzac da Globo" em bate-papo


Após o sucesso do lançamento no Rio de Janeiro, a Livraria da Vila Fradique recebe o jornalista e escritor Mauricio Stycer para sessão de autógrafos do livro "Gilberto Braga, o Balzac da Globo" e bate-papo com o dramaturgo Alcides Nogueira na próxima terça-feira, 20 de fevereiro. O evento terá início às 18h30. Na obra, Mauricio e Artur Xexéo, falecido em 2021, retratam a trajetória de um dos maiores novelistas da história da televisão brasileira. 

As histórias contadas por Xexéo e Stycer sobre a infância e a juventude de Gilberto Braga, que se dividiu entre a Tijuca e a Zona Sul do Rio de Janeiro, explicam o porquê de o autor ter se tornado um retratista tão prolífico das classes média e alta. Muitas narrativas presentes nas novelas de Gilberto foram baseadas nas vivências dele, que nunca abandonou o olhar crítico porém sensível. 

A obra remonta aos primeiros anos da carreira de Gilberto, quando foi professor da Aliança Francesa e crítico de teatro de O Globo. As páginas também relatam como teve início o trabalho do dramaturgo na televisão, após um convite de Daniel Filho, além das dificuldades que enfrentou ao longo de sua jornada profissional. 

O livro é, ainda, um tributo às novelas de Gilberto por parte dos autores, que dão ao leitor a chance de relembrar tramas e conhecer muitas curiosidades sobre as produções. A biografia conta com depoimentos de artistas que puderam trabalhar ao lado do mestre, conhecido pelo pioneirismo na TV ao tratar de temas considerados tabus, como racismo e sexualidade. Compre o livro "Gilberto Braga, o Balzac da Globo", de Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.


Sobre o livro:
“Balzac da Globo”
 é como Artur Xexéo e Mauricio Stycer se referem a Gilberto Braga, que era assim chamado por causa das temáticas abordadas pelo dramaturgo em suas novelas, que incluíam dinheiro, ambição e vingança. A mente fértil de Gilberto para criar histórias tem raízes nos acontecimentos de sua própria vida - que daria, por si só, uma novela, como a dupla de jornalistas nos apresenta na biografia, lançada em janeiro pela Intrínseca.  

“Muitas qualidades foram atribuídas a Anos dourados, mas o que ficou para Malu Mader, ‘além do forte traço feminista’, foi ‘o elogio à bondade dos personagens’, segundo ela, algo incomum na obra de Gilberto. A atriz tem razão ao observar que o novelista é mais festejado como um grande criador de vilãs e vilões. Marcos e Lurdinha, apesar de bons, eram cativantes e interessantes. ‘Me orgulha ter feito uma personagem por onde ele expressou tão bem a transformação pelo amor.’ Malu conta que, assim como Lurdinha, ela própria foi se transformando ao longo da história. Durante as gravações da minissérie, decidiu sair da casa dos pais e morar sozinha. ‘Anos dourados me mostrou a dimensão mais profunda e mágica da profissão.’”

Além de homenagear o dramaturgo, a biografia celebra o trabalho de Artur Xexéo, falecido em 2021, aos 69 anos. A voz do jornalista é amplificada por Mauricio Stycer, que recebeu a missão de finalizar o manuscrito. Garanta o seu exemplar de "Gilberto Braga, o Balzac da Globo", escrito por Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.

Foto: Paulo Severo

Mauricio Stycer nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É jornalista especializado em televisão e atualmente é colunista da Folha de S.Paulo. Publicou os livros "História do Lance!" (Alameda, 2009), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), "Topa Tudo por Dinheiro" (Todavia, 2018) e "O Homem do Sapato Branco" (Todavia, 2023).

Artur Xexéo passou pelas redações de Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e O Globo. Escreveu as biografias de Janete Clair, Hebe Camargo e sua autobiografia sobre as coberturas das Copas do Mundo das quais participou. Foi comentarista de cultura da GloboNews no programa Estúdio i e da rádio CBN no programa Liberdade de expressão. 

sábado, 3 de fevereiro de 2024

.: "Renascer": mudança de fase começa na segunda e promete novas emoções


Após a morte de Santinha e passagens de tempo, trama se fixa nos dias atuais. Na imagem, José Inocêncio jovem (Humberto Carrão) e José Inocêncio (Marco Palmeira). Foto: Globo/Fábio Rocha


Apesar da passagem dos anos, a vida para alguns parou no tempo enquanto para outros levou a rumos diferentes em "Renascer". A mudança de fase que marca a trama acontece ao longo do capítulo desta próxima segunda-feira, dia 5 de fevereiro.  Mais de três décadas se passaram desde que o jovem José Inocêncio (Humberto Carrão) fincou seu facão aos pés do Jequitibá Rei. Ao longo do tempo, José Inocêncio (Marcos Palmeira) prosperou nos negócios, mas estagnou na sua vida pessoal. Desde a morte de Santinha (Duda Santos) após dar à luz João Pedro (Juan Paiva), ele se fechou para a vida e há muito tempo desconhece a alegria de viver.

Na fazenda, Zé Inocêncio se ocupa com o trabalho nas roças e o investimento no sistema de agrofloresta para a produção de um cultivo de cacau sustentável. Deocleciano (Jackson Antunes) segue sendo seu braço-direito, e Inácia (Edvana Carvalho) toma conta da casa ao longo de todos esses anos desde a partida de Maria Santa.

Mas tudo começa a mudar quando João Pedro (Juan Paiva) conhece a jovem Mariana (Theresa Fonseca), recém-chegada na casa de Jacutinga (Juliana Paes). O encantamento é imediato e o rapaz decide levá-la para a fazenda Jequitibá-Rei sem imaginar que Mariana é a neta de Belarmino (Antonio Calloni), antigo desafeto de seu ‘painho’, e de Nena (Quitéria Kelly), que a criou com base no ódio que acumulou ao longo dos anos por ter perdido as terras da família para José Inocêncio. 

Mariana, que estava em busca de trabalho, aceita o convite do rapaz quando ele a oferece um emprego. Com a permissão da anfitriã, os dois partem para a fazenda Jequitibá Rei. A chegada de Mariana à fazenda dará início a mais um conflito entre pai e filho, que se apaixonam pela mesma mulher. O fazendeiro logo recrimina a atitude do filho de levar uma desconhecida para a casa e os dois discutem mais uma vez. Ainda assim, José Inocêncio tenta disfarçar a surpresa com a beleza de Mariana, que também se impressiona ao ficar frente a frente do homem que mudou os rumos de sua família no passado.

O trauma causado pela morte de Maria Santa anos atrás ainda é latente e intenso para o fazendeiro assim como a ideia fixa de atribuir ao filho caçula a partida de seu grande amor. A despeito disso, João Pedro sente enorme orgulho do pai. Vive para agradá-lo e ter ao menos qualquer chance de atenção. Seu único desejo é ter o amor paterno. Crescer com a sombra (e porque não com a dúvida) de ser o causador da maior tristeza que o pai teve na vida não foi fácil.

Apesar de tanto sofrimento, João Pedro encontrou acolhimento em sua relação com Zinha (Samantha Jones) que é como uma irmã para ele. Filha de Flor (Julia Lemos) e Jupará (Evaldo Macarrão), a menina é criada por Deocleciano (Jackson Antunes) e Morena (Ana Cecilia Costa) após a morte de seu pai e da partida de sua mãe. Com a rejeição de José Inocêncio, João Pedro também se sente mais à vontade com os padrinhos e Zinha, a quem confessa nunca ter recebido um abraço do pai.

Se para João Pedro foram negadas as chances de se tornar alguém na vida, o jovem não desperdiçou seu talento ao canalizar suas energias na produção do cacau. É um conhecedor daquelas terras e herdou o talento do pai com o manejo do fruto, algo que faz de forma muito competente - talvez a única conexão entre pai e filho. José Inocêncio e João Pedro carregam mágoas e feridas que nunca cicatrizaram.

Dos quatro filhos de José Inocêncio: José Augusto (Renan Monteiro), José Bento (Marcello Melo Jr), José Venâncio (Rodrigo Simas) e João Pedro (Juan Paiva), o caçula é o único que nunca saiu da fazenda nem tem formação profissional. Os demais foram estudar na capital ainda jovens e repletos de oportunidades se formaram ‘doutores’ às custas do dinheiro do pai, que desde sempre arcou com todas as despesas. Zé Augusto é médico, Zé Bento, advogado, e Zé Venâncio, publicitário.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

.: Projeto "Fragmentos" recupera e disponibiliza capítulos de novelas


Em "Estúpido Cupido", que estreia no Globoplay pelo projeto Fragmentos, Maria Tereza (Françoise Forton) sonha morar na capital e ser eleita miss Brasil, mas entra em conflito com o namorado, João (Ricardo Blat), um jovem idealista que pretende seguir carreira jornalística. Foto: Globo/Divulgação.

O público brasileiro é genuinamente apaixonado por novela. Para além do entretenimento e lazer, a teledramaturgia brasileira contribui para destacar fatos históricos, promover e estimular o debate de temas relevantes da sociedade e refletir na tela toda pluralidade do Brasil por meio de grandes histórias. Reforçando o compromisso com a memória da cultura, da dramaturgia brasileira e a valorização do audiovisual nacional, o Globoplay estreia nesta segunda-feira, dia 22, o projeto "Fragmentos", que recupera e disponibiliza novelas das décadas de 1970 e 1980 que possuem de dois até 20 capítulos preservados no acervo.   

As primeiras obras do catálogo são "O Rebu" (1974), "Coração Alado" (1980), "Estúpido Cupido" (1976) e "Chega Mais" (1980), tramas que marcaram época na TV brasileira. Em "O Rebu", o milionário Conrad Mahler (Ziembinski) organiza uma festa para recepcionar a princesa italiana Olympia Boncomagni (Marília Branco) e a noite termina com um crime: um corpo é encontrado na piscina da mansão. Além de desconhecer a identidade do assassino e a razão do crime, o público também não sabia quem tinha sido assassinado. Entre os 24 convidados - todos suspeitos, assim como o próprio anfitrião –, estão Boneco (Lima Duarte), ladrão paulista que encontra o convite da festa durante um assalto e se faz passar por um industrial italiano para roubar o banqueiro; o milionário Braga (José Lewgoy) e sua esposa, Lídia (Arlete Salles); e Laio (Carlos Vereza), industrial autista casado com Maria Helena (Maria Cláudia).  

"Coração Alado" traz a história do artista plástico pernambucano Juca Pitanga (Tarcísio Meira), que deixa sua terra natal e vai para o Rio de Janeiro em busca de maior visibilidade na carreira. No Rio, ele se envolve com Catucha (Débora Duarte), filha do respeitável marchand Alberto Karany (Walmor Chagas), e Vivian (Vera Fischer), uma mulher simples e sofrida. Apesar do amor que sente por Vivian, Juca se casa com Catucha, pensando em sua projeção profissional. O casamento termina quando ele decide acompanhar o irmão Gabriel (Carlos Vereza) em seu exílio político no México - Gabriel é perseguido pela ditadura militar. Juca e Catucha se reencontram anos depois, após a decretação da Lei da Anistia no Brasil.  

A trama de "Estúpido Cupido" é ambientada na fictícia Albuquerque, no interior de São Paulo, no início da década de 60 - época marcada por mudanças de comportamento em boa parte do mundo. Lá, os jovens curtem os acordes do rock e do twist nas pistas de dança, seguem o modismo dos jeans e dos blusões de couro e se exibem em lambretas e motocicletas pelas ruas da cidade. Nesse contexto, a normalista Maria Tereza (Françoise Forton) sonha morar na capital e ser eleita miss Brasil, mas entra em conflito com o namorado, João (Ricardo Blat), um jovem idealista que pretende seguir carreira jornalística, e morre de ciúmes da amada.  

"Chega Mais" narra a história do casal Gelly (Sônia Braga) e Tom (Tony Ramos). Os dois vivem brigando, mas um não consegue viver sem o outro. Tom é sequestrado no dia de seu casamento, deixando a noiva Gelly esperando no altar. No entanto, o sequestro foi todo orquestrado pelo próprio noivo, interessado em receber o dinheiro do resgate, exigido à família da noiva. O que ele não sabia é que os pais da moça estavam falidos e viviam de aparências. 

Flavio Furtado, gerente de programação do Globoplay, explica que o projeto "Fragmentos" representa uma nova etapa da estratégia de publicação de novelas do acervo Globo. Confira a entrevista na íntegra abaixo.  


Explique um pouco sobre o conceito do projeto "Fragmentos". 
Flavio Furtado -
O projeto "Fragmentos" representa uma nova etapa da estratégia de publicação de novelas do acervo Globo. É o resultado de um longo e complexo trabalho de pesquisa e recuperação de mídias com parte de novelas dos anos 1970 e 1980 e se soma a dois outros projetos voltados para os fãs de novelas: “Resgate”, que reúne novelas, séries e minisséries do acervo na íntegra; e “Originalidade”, que atualiza as obras clássicas já disponíveis no catálogo com melhores resoluções, aspecto original e com todas aberturas e vinhetas. No "Fragmentos", vamos publicar novelas que possuem de dois até 20 capítulos preservados em nosso acervo.   


O que motivou o Globoplay a criar o projeto "Fragmentos"? Como surgiu a ideia?
Flavio Furtado -
Ao mergulhar na pesquisa para o projeto "Resgate", descobrimos obras preservadas integralmente, alguns títulos com a ausência de alguns capítulos, mas também encontramos novelas com pouquíssimo material disponível. E entendemos que podemos dar ao assinante do Globoplay, aos estudiosos, pesquisadores e amantes da novela brasileira a oportunidade de conhecer ou reviver obras que fazem parte da história da dramaturgia brasileira. Mesmo que incompletas, elas ainda existem em nosso acervo. E, por isso, queremos que estejam acessíveis no Globoplay. O resgate desse material significa recuperar parte da história do audiovisual brasileiro e da memória da nossa empresa.  


Quais as maiores dificuldades e desafios para tirar o projeto do papel?
Flavio Furtado -
Os desafios são enormes. Primeiro, é necessário entender o que de fato temos disponível para cada título. A maior parte está em fitas, que precisam ser digitalizadas, avaliadas e, em alguns casos, até restauradas. Também realizamos uma análise profunda do conteúdo para garantir a continuidade entre os blocos e capítulos. Tudo isso com poucas informações da exibição realizada na época. Hoje, nós usamos sistemas mais avançados de cadastro de informações e temos recursos que não existiam nos anos 1970 e 1980.  

Ao todos, quantos e quais são os títulos incompletos que farão parte do "Fragmentos"?
Flavio Furtado -
Vamos publicar 28 títulos das décadas de 1970 e 1980. Traremos fragmentos de obras de autores como Janete Clair, Bráulio Pedroso, Lauro César Muniz, Vicente Sesso, Benedito Ruy Barbosa, Mário Prada, Manoel Carlos e outros.  

Há um prazo para a conclusão da disponibilidade desses fragmentos na plataforma?
Flavio Furtado -
A nossa expectativa é publicar estes 28 títulos até o final de 2025. 

sábado, 20 de janeiro de 2024

.: "Renascer": estreia da próxima novela das nove ganha capítulo especial


José Inocêncio (Humberto Carrão) finca o facão aos pés do jequitibá e faz seu juramento no capítulo de estreia de "Renascer". Foto: Globo/Fábio Rocha


Um clássico da teledramaturgia brasileira, seus personagens icônicos e uma história que marcou época: ‘Renascer’ está de volta às noites dos brasileiros a partir do dia 22 janeiro, na TV Globo. Neste dia, o capítulo que dá início à saga de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira) fica ainda mais especial e ganha mais tempo de tela para contar como um homem sozinho no mundo tem a coragem de fincar seu destino aos pés de um jequitibá-rei.

 O capítulo especial – exclusivo da grande estreia – tem no pacto do jovem com a árvore uma das cenas mais marcantes da novela escrita por Bruno Luperi com direção artística de Gustavo Fernández. O acordo de um destemido José Inocêncio passa a acompanhá-lo ao longo de toda a sua trajetória e dá à trama um ar de lendas e mistérios, tão enraizados em diversos aspectos da cultura brasileira. No próximo dia 22, a TV Globo deixa de exibir ‘Tela Quente’ e apresenta uma grade de programação especial para a estreia.

 "Renascer’"é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

.: Entrevista: Walcyr Carrasco comenta "Terra e Paixão", que chega ao fim


Walcyr Carrasco, autor da trama, comenta as emoções finais da novela. Foto: Globo/Reginaldo Teixeira

Os capítulos finais de "Terra e Paixão", novela escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes, prometem fortes emoções envolvendo o mistério sobre a morte de Agatha (Eliane Giardini) e os destinos de Irene (Gloria Pires) e Antônio (Tony Ramos). Os desfechos de Aline (Barbara Reis) e Caio (Cauã Reymond), assim como o de Ramiro (Amaury Lorenzo) e Kelvin (Diego Martins) também são aguardados pelo público. 

Em cenas previstas para irem ao ar a partir de hoje, dia 17, Iraê (Suyane Moreira) e Vinicius (Paulo Rocha) se casam após uma passagem de tempo e a partir de quinta, dia 18, Aline e Caio fazem uma celebração da união no hospital onde Lucinda (Débora Falabella) está internada, para que ela participe da cerimônia, e em seguida se casam na igreja com todos os convidados presentes. A noiva é conduzida pela mãe Jussara (Tatiana Tiburcio) até o altar e fortes emoções embalam o aguardado casamento. 

Já no último capítulo, Michel Teló é o convidado do bar Naitendei e promete agitar a noite de Nova Primavera. O autor Walcyr Carrasco, que escreve a novela ao lado de Thelma Guedes, fala um pouco sobre a repercussão deste último trabalho e revela que previu o sucesso do casal Kelmiro. Confirma abaixo a entrevista com Walcyr Carrasco.


A que atribui o interesse do público por 'Terra e Paixão'?
Walcyr Carrasco - 'Terra e Paixão' é assumidamente uma novela com a estrutura clássica de amor romântico, com seus problemas e ao mesmo tempo traz a rivalidade entre pai e filho.

 
Que balanço faz nessa reta final?
Walcyr Carrasco - Não sou de fazer balanços, mas posso dizer que a novela deu certo, cumpriu as expectativas e me deixou muito feliz!

 
Muitos fãs te consideram um “Pai” na internet, principalmente por entregar o entretenimento que eles querem. Consegue acompanhar a repercussão nas redes?
Walcyr Carrasco - Sou uma pessoa muito retraída. Mas gosto de ouvir e ler o que os fãs comentam na internet, gosto de sentir a reação deles no desenrolar da novela. Há muita coisa importante que é dita e deve ser ouvida.

 
Imaginava o sucesso do casal Kelvin e Ramiro antes de a novela estrear?
Walcyr Carrasco - Eu tenho uma intuição muito forte, principalmente em relação a tramas amorosas. Eu sentia que Kelvin e Ramiro seriam sucesso. 

 
Suas novelas são marcadas pelo protagonismo de atores mais maduros. Tony Ramos , Gloria Pires, Eliane Giardini, Inez Viana e Flávio Bauraqui protagonizaram cenas de destaque na trama e emocionaram. O que tem a dizer sobre eles?
Walcyr Carrasco - Trabalhar com atores experientes e de alto padrão sempre é muito positivo. O que tenho a dizer? O público já disse com seu aplauso.

 
O que falaria pra a atriz Barbara Reis após a entrega dela como Aline.
Walcyr Carrasco -  Continue firme, ainda quero te aplaudir muito! 


No início da novela você comentou que queria mostrar para o espectador um Brasil que poucos conhecem. Considera ter alcançado seu objetivo, visto que a novela passou a fazer parte das rodas de conversa do brasileiro?
Walcyr Carrasco - A novela me fez muito feliz, inclusive por mostrar um Brasil agrícola que poucos conhecem. 

domingo, 14 de janeiro de 2024

.: Entrevista: Nathalia Dill fala sobre "Família É Tudo", próxima novela das sete


De volta às novelas, atriz interpreta a mais velha dos irmãos Mancini em "Família É Tudo", a próxima novela das sete. Foto: Globo/Manoella Mello


Criada pelo pai, Pedro (Paulo Tiefenthaler), e pela avó, Frida (Arlete Salles), Vênus (Nathalia Dill) cresceu cercada por um amor junto aos irmãos Mancini. Agora, com a perda da figura materna, é no sentimento que deu base para sua formação que a primogênita vai se agarrar para comandar a família na busca pela união tão almejada em "Família É Tudo", próxima novela das sete, criada por Daniel Ortiz. 

Adorada pelos quatro irmãos - Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes) - Vênus sempre teve o respeito e um papel de liderança no grupo que jamais se reuniu desde que o pai morreu. Segundo Pedro, ela recebeu esse nome por ser linda, brilhante e esquentadinha - assim como na visão dele é o planeta homenageado. Quando Frida desaparece, a neta mais velha está focada em expandir as ações da Fundação Todos Humanos instituição que criou para acolhimento e apoio a jovens. Por tamanho empenho, recebeu dos assistidos a alcunha de “Madre Vênus”. Mas, workaholic, se esquece de cuidar dela mesma e conta com o apoio da amiga Bia (Nina Frosi) e de Babbo (Alanzinho), funcionários leais e dedicados.

Noiva de Mathias (Fernando Pavão), Vênus sonha construir a própria família. Não é apaixonada por ele, mas celebra terem uma boa parceria. Ela nunca esqueceu a dor da traição de Tom (Renato Góes), a quem conheceu na infância e foi seu namorado por anos. E será o reencontro inesperado com o antigo amor que a fará questionar o rumo que tem dado à sua vida. Em meio ao abalo pela perda da figura materna, Vênus se depara com um golpe de Mathias, que não só roubou seu dinheiro como a incriminou em vários delitos. A reaproximação de Tom trará de volta o amor e seu porto seguro. Mas enquanto estiver tentando colocar a família nos eixos e estabelecer com eles um negócio lucrativo para cumprir a missão deixada pela avó, a mocinha precisará lidar com Paulina (Lucy Ramos), ex-mulher do amado, e Brenda (Alexandra Richter), a sogra, que farão de tudo para afastá-la de Tom. 

“A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito. Fico muito feliz de estar fazendo essa protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada”, destaca a atriz Nathalia Dill, que tem estreia prevista para março. Confira a entrevista com a atriz abaixo.


Conte sobre a sua personagem, quem é a Vênus?
Nathalia Dill - 
Ela é a neta primogênita de Frida (Arlete Salles) e quer realmente unir a família. A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito.

 

Como foi a preparação para a personagem?
Nathalia Dill - 
Além da leitura de capítulos, que foi fundamental para a construção da personagem e dos relacionamentos, tivemos workshop sobre mitologia e os astros. Foi bem interessante cada um saber um pouco mais sobre seu planeta e entender a correlação que tem da mitologia. Pude entender mais das motivações e como é a relação da Vênus com cada um daqueles irmãos e personagens que giram em torno dela. 

 

Como recebeu a notícia da escalação e como está a expectativa para a estreia? 
Nathalia Dill - 
Eu fiquei muito feliz quando fui convidada e me senti muito honrada. E fico muito feliz também de estar fazendo esta protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada. 

 

Você está voltando a trabalhar com Daniel Ortiz e Fred Mayrink após dez anos. Como é reeditar essa parceria e o que te atraiu neste papel? 
Nathalia Dill - 
Eu estou completamente em êxtase de estar trabalhando de novo com os dois. Gosto muito da direção do Fred e do texto do Daniel. Eu acho que eles dialogam com todos os gêneros, tipos e idades. É uma novela que agrega. Daniel e Fred têm essa característica que é o cerne de uma novela: falar para um público diverso, num país que é diverso.

 

"Família É Tudo" é seu primeiro trabalho de maior duração pós-maternidade. Sente diferença no processo ou precisou de alguma mudança? 
Nathalia Dill - 
É minha primeira novela como protagonista depois da maternidade. Mas eu senti que agora a minha filha já entende mais, então, ao mesmo tempo em que a casa e a vida têm uma dinâmica totalmente diferente, eu consegui ter um bom tempo para me estruturar e estar plena fazendo essa novela. 

 
A novela aborda as relações familiares, o afeto. O título "Família É Tudo" é uma verdade para você?  
Nathalia Dill - Com certeza. Eu acho que a família é o nosso pilar, é o que nos dá ferramentas, suporte e apoio. Família é o que nos dá estrutura para poder viver o resto todo da vida.  Acho muito bonito a novela abordar o que sempre está presente para a gente. Claro que agora aparenta estar mais porque eu passei pela maternidade. Mas a família já estava presente em tudo: na criação, nas ideias. E qual família? Família é aquela que se dá, não tem certo, não tem errado, não tem tipo ideal de família.

 

E houve algum desafio até agora? 
Nathalia Dill - 
Eu acho que agora o maior desafio foi uma situação que eu nunca tinha passado antes, começar uma preparação estando em outra produção, pois as preparações e leituras foram iniciadas quando eu ainda estava trabalhando em "Guerreiros do Sol", novela original Globoplay. Essa dinâmica foi algo inédito para mim, e deu tudo certo.

 

Sobre "Família É Tudo"
Com estreia prevista para março, "Família É Tudo" é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula, tem estreia prevista para março de 2024. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

.: "O Sexo dos Anjos" é a primeira novela resgatada pelo Globoplay em 2024


Trama de Ivani Ribeiro fica disponível para todos os assinantes do Globoplay no dia 1º de janeiro, contando a história de amor improvável entre uma mortal e um anjo, personagens de Isabela Garcia e Felipe Camargo. Na imagem, Felipe Camargo, Isabela Garcia, Marcos Frota, Paula Burlamaqui. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans


Em 2024, a nostalgia continua marcando presença no catálogo do Globoplay com clássicos da dramaturgia brasileira que serão relembrados durante todo o ano. E a partir do dia 1º de janeiro já tem presente para os fãs do gênero: a novela "O Sexo dos Anjos", novela escrita por Ivani Ribeiro, que fica disponível para toda a plataforma. Exibida originalmente em 1989-90, na faixa das 18h da TV Globo, a trama acompanha o romance entre uma mortal e um anjo, interpretados, respectivamente, por Isabela Garcia e Felipe Camargo.   

Bia Seidl é Diana, o Anjo da Morte, e dá para o Emissário (Felipe Camargo) uma missão que vai transformar sua existência: buscar a assistente social Isabela (Isabela Garcia) na Terra. Ele só não imagina que os dois terão uma conexão imediata. Encantado pela moça, o personagem acredita ser mais justo levar Ruth (Silvia Buarque), a irmã de Isabela, em seu lugar. O perfil de vilã da jovem é inegável. Ruth é cruel, ciumenta e destrata as pessoas ao seu redor, principalmente o irmão Tomás (Marcos Frota), que é surdo. Otávio (Humberto Martins) completa o quarteto de irmãos, filhos de Leonor (Myriam Pérsia), a única que parece não desconfiar das maldades da filha. 

Na tentativa de poupar a amada, Emissário consegue convencer sua chefe e Isabela tem mais uma chance para continuar viva, não podendo exceder um número de pecados. Divertido, meio atrapalhado e romântico, o personagem de Felipe Camargo ainda é transformado em humano, e se passa por um professor de tênis, com o nome de Adriano, para se aproximar da protagonista. Cada vez mais mergulhado nessa paixão, será que ele será capaz de tudo para salvar Isabela, contrariando até mesmo as ordens de sua superior?    

Escrita por Ivani Ribeiro, "O Sexo dos Anjos" é inspirada em outra novela de sua autoria, "O Terceiro Pecado", destaque na TV Excelsior nos anos 1960. A obra reúne ainda em seu elenco nomes como Stenio Garcia, Tonico Pereira, Paula Burlamaqui, Mário Gomes, Carla Marins, Stepan Nercessian, Bianca Byington, Otavio Muller, Paulo Figueiredo e os saudosos Eloísa Mafalda, Irving São Paulo e Norma Bengell.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

.: "Elas por Elas: Renée ganha novo pretendente e percebe algo importante



Rico (Pedro Caetano) e Renée (Maria Clara Spinelli). Foto: Globo/Léo Rosario

Em meio a tantas rasteiras do destino, Renée (Maria Clara Spinelli) terá a chance de viver um novo amor. Em cenas previstas para irem ao ar a partir do capítulo desta sexta-feira, dia 29 de dezembro, a confeiteira conhece o delegado Rico (Pedro Caetano), um amigo de longa data de Pedro (Alexandre Borges). 

Renée estará jantando com Taís (Késia) e Pedro em um restaurante, quando Rico aparece e se junta a eles. Ele logo demostra interesse na irmã de Érica (Monique Alfradique). Renée fica envaidecida com as investidas de Rico, mas explica que neste momento ela só consegue pensar em recuperar Vic (Bia Santana), que está morando com Márcia (Mery Sheyla). Aos poucos, no entanto, Renée vai perceber que ainda há espaço em sua vida para o amor.


Sobre "Elas por Elas"
Originalmente criada por Cassiano Gabus Mendes e exibida na década de 1980, a novela “Elas por Elas” voltou à TV Globo em uma releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner. A obra tem colaboração de Carol Santos, Letícia Mey e Wendell Bendelack. A direção é de Caetano Caruso, Fellipe BarbosaMayara Aguiar e Mariana Duarte. A produção é de Andrea Kelly e Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

.: "Gilberto Braga: o Balzac da Globo": biografia revela tudo sobre o novelista


A biografia "Gilberto Braga: o Balzac da Globo" promete dar o que falar. Ao contar não apenas a história de um dos maiores escritores de novela do país, mas também da própria teledramaturgia brasileira, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como Gilberto Braga revolucionou os folhetins explorando temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. Prato cheio para noveleiros de plantão, biografia do escritor é também retrato da TV brasileira.

Fruto de extensa pesquisa dos autores, o livro narra toda a trajetória de vida do novelista, desde a infância no Rio de Janeiro, o início como crítico de teatro e o convite de Daniel Filho para começar a carreira na TV, até relações familiares, amorosas e as escalações de atores e atrizes em suas obras, além de analisar como as tramas das novelas se relacionam com a história do próprio Gilberto Braga. Uma biografia riquíssima, que mostra por que o novelista merece estar entre os nomes que mudaram o rumo da teledramaturgia no Brasil.

A vida de Gilberto Braga daria uma novela: tragédias familiares, ascensão social, superações na vida profissional e pessoal. Nesta biografia, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como o Balzac da Globo - comparação justificada pelo fato de fazer do dinheiro, da ambição e da vingança os objetos centrais de suas obras - revolucionou os folhetins, trazendo temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. 

Não ficam de fora a juventude na Zona Sul do Rio de Janeiro, a paixão pelo cinema, os primeiros trabalhos como professor da Aliança Francesa e crítico de teatro do jornal O Globo, , os primeiros casos especiais, todas as novelas e minisséries escritas por ele e as dificuldades pessoais que enfrentou ao longo das décadas, até seu falecimento, em 2021. Um trabalho completo, que mostra por que o autor merece estar entre os nomes que mudaram a trajetória das novelas no Brasil. Compre o livro "Gilberto Braga: o Balzac da Globo", de Mauricio Stycer e Artur Xexéo, neste link.


Sobre os autores
Artur Xexéo passou pelas redações de Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e O Globo. Escreveu as biografias de Janete Clair, Hebe Camargo e sua autobiografia sobre as coberturas das Copas do Mundo das quais participou. Foi comentarista de cultura da GloboNews no programa Estúdio I e da rádio CBN no programa Liberdade de expressão. Faleceu em 2021, aos 69 anos.

Mauricio Stycer nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É jornalista especializado em televisão e colunista da Folha de S.Paulo. Publicou os livros "História do Lance!" (Alameda, 2009), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), "Topa Tudo por Dinheiro" (Todavia, 2018) e "O Homem do Sapato Branco" (Todavia, 2023). Garanta o seu exemplar de "Gilberto Braga: o Balzac da Globo", escrito por Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.

.: Vilão ou mocinho? Ramiro sequestra Aline em "Terra e Paixão"


Aline (Barbara Reis) e Teresinha suadas e cansadas, as mãos e as roupas sujas de terra. Saem da horta e começam a cruzar o jardim em direção ao prédio, passando por Ramiro (Amaury Lorenzo) disfarçado de jardineiro. Aline o reconhece. tenta correr, apavorada, mas Ramiro a agarra rápido. Foto: Globo/Léo Rosario


Em cenas de "Terra e Paixão" previstas para irem ao ar a partir de quarta-feira, dia 27 de dezembro, durante conversa no bar, Luana (Valéria Barcellos) e Rodrigo (Maicon Rodrigues) deixam escapar o nome do local onde Aline está abrigada. Berenice (Thati Lopes) ouve o papo e trata de contar a Antônio (Tony Ramos), que havia lhe oferecido um bom dinheiro pela informação. Diante dos novos fatos, com a ajuda de Ramiro (Amaury Lorenzo), ele planeja um novo sequestro da jovem.

Logo, decidem ir até o convento e conferem se Aline está realmente lá. A partir daí, Ramiro entra em ação. Disfarçado de jardineiro, rende o profissional que exerce a verdadeira função no local e se aproxima da vítima sem causar qualquer suspeita. Acompanhada da amiga e noviça Teresinha (Laura Prado), a professora cuida das plantações até que é abruptamente agarrada pelo capataz do sogro. A freira ainda tenta ajudar Aline, enfrenta Ramiro, mas ele leva vantagem e carrega as duas em seu carro como reféns. Ele as leva para o cativeiro em uma das fazendas de Antônio, avisa ao produtor rural que precisou arrastar Teresinha junto, enquanto Caio (Cauã Reymond) é alertado por Jurecê (Daniel Munduruku) de que sua amada corre perigo.

"Terra e Paixão" é uma novela criada por Walcyr Carrasco, escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes. A obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti, Cleissa Regina e Dora Castellar. A direção artística é de Luiz Henrique Rios com direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: "Fuzuê": Maria Navalha recebe a vista surpresa de César


César (Leopoldo Pacheco) chega com um buquê na casa de Maria Navalha (Olivia Araujo). Foto: Globo/Paulo Belote

No capítulo de "Fuzuê" desta quarta-feira, dia 27 de dezembro, Maria Navalha recebe a vista surpresa de César (Leopoldo Pacheco) em sua casa na noite de Natal. Acompanhada dos amigos, a cantora faz um brinde, agradecendo a todos por não terem soltado a mão de Luna (Giovana Cordeiro) durante o ano em que esteve ausente e por terem a acolhido de volta com tanto amor.  

A filha, que já tinha dito que ia curtir um pouco da noite de Natal na casa de Nero (Edson Celulari), sai com Miguel (Nicolas Prattes). Logo depois, a campainha toca, anunciando a chegada de mais uma pessoa. Quando Maria Navalha abre a porta, se depara com César (Leopoldo Pacheco), segurando um buquê de rosas. Apesar de reagir com desagrado àquela surpresa, a cantora deixa que o pai de Luna passe a noite natalina com eles, mas com a condição de não ficar distorcendo o passado como ele fez no último encontro deles.  

Ao final da noite, tentando selar a paz, o pesquisador assume que cometeu uma grande falta não colocando seu nome na certidão de nascimento de Luna e pede permissão a Maria para corrigir esse erro. Ele só não revela a sua real intenção com a atitude, que é a de ter acesso a toda a fortuna da Dama de Ouro que a Luna pode herdar caso a mãe morra.  

"Fuzuê" é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas, Glenda Nicácio e Cadú França. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

.: As primeiras imagens de "Renascer" entregam muito sobre a próxima novela


Maria Santa, Santinha (Duda Santos) e José Inocêncio (Humberto Carrão). Foto: Globo/Fábio Rocha


Já pode começar a contagem regressiva. É oficial: falta pouco para a estreia de "Renascer", a nova novela das 21h da TV Globo. E, para aquecer, o trailer com a apresentação das imagens e sequências especiais da trama escrita por Bruno Luperi e com direção artística de Gustavo Fernandez foi apresentado ao público. Uma amostra do que está por vir a partir de 22 de janeiro, data de estreia da novela. 

Embalada pelo som do clássico "Lua Soberana", o tema de abertura de "Renascer", dá boas-vindas à brasilidade musical. A música surge numa versão repaginada com as interpretações potentes das baianas Luedji Luna e Xênia França em gravação inédita e com arranjos dos produtores musicais Victor Pozas, Rafael Langoni e Rafael Luperi.

O olhar renovado para seus personagens e tramas, a novela segue atemporal com seus mistérios, dramas, amores, vingança e lendas. "Renascer" conta a trajetória de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira), um homem obstinado e destemido, e que carrega consigo a coragem e a vontade de se tornar alguém na vida. Não demora muito para ele se tornar uma figura mítica e o fazendeiro mais bem-sucedido da região por seus êxitos como produtor de cacau na região de Ilhéus, no sul da Bahia.

Se por um lado a legião de parceiros como Deocleciano (Adanilo/Jackson Antunes), Jupará (Evaldo Mcarrão) e Inácia (Edvana Carvalho)  é grande, por outro, os inimigos de José Inocêncio não dão trégua. De olho nas terras que pertenciam a Cândida (Maria Fernanda Cândido), Belarmino (Antonio Calloni) e Firmino (Enrique Diaz), coronéis que dominam a região pelo poder e violência, não estão dispostos a dividir o espaço e a venda do cacau com o "forasteiro". 

Belarmino enriqueceu nos tempos áureos do cacau, mas com o avanço da vassoura-de-bruxa nas roças, vê seu patrimônio desmoronar. E quando ele tenta se livrar de seu maior desafeto armando uma tocaia, a vingança surge de forma inesperada. O golpe de mestre de José Inocêncio, que arremata as terras de Belarmino, trará consequências no futuro quando a neta dele Mariana (Theresa Fonseca) aparecer para tentar retomar o que pertencia ao avô.

À medida que começa os primeiros passos para se estabelecer como produtor de cacau e já de posse das terras que pertenciam a Cândida, José Inocêncio também conquista o respeito e admiração dos moradores da região. E o amor à primeira vista surge quando ele e Maria Santa (Duda Santos) se veem pela primeira vez. Santinha, como também é conhecida, vive sob as rédeas do pai, Venâncio (Fabio Lago), capataz do Coronel Belarmino, e da submissão da mãe Quitéria (Belize Pombal). 

É justamente no dia em que Maria Santa recebe autorização do pai para acompanhar o cortejo do Bumba meu Boi que ela se apaixona perdidamente por aquele que será seu único e primeiro amor: José Inocêncio. A partir deste encontro, a vida de Santinha mudará completamente. Pura e sem a experiência com relacionamentos anteriores, Maria Santa acreditará que engravidou depois de beijar o "coronelzinho". O mal-entendido vai gerar uma reviravolta quando ela for abandonada pelos pais na porta da "casa das damas", de propriedade de Jacutinga (Juliana Paes), que se tornará uma segunda mãe para Santinha.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernandez, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Trailer do remake da novela "Renascer"


terça-feira, 28 de novembro de 2023

.: Entrevista com Tony Ramos: “Gilberto Braga era um brilhante criador”


De volta no "Vale a Pena Ver de Novo", a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares faz Tony Ramos aparecer em dose tripla na Globo. Foto: 
TV Globo/João Miguel Júnior

No ar em "Mulheres Apaixonadas" como o músico Téo e em "Terra e Paixão" como o produtor rural Antônio La Seva, a partir do dia 27, o público terá Tony Ramos em dose tripla na TV Globo, com a estreia de "Paraíso Tropical" no "Vale a Pena Ver de Novo". No clássico de Gilberto Braga e Ricardo Linhares,, com direção de Dennis Carvalho, Tony interpreta o poderoso empresário Antenor Cavalcanti. Em entrevista, o ator fala sobre a parceria com Gilberto Braga, lembra bastidores das gravações e reflete sobre a proximidade entre os personagens Antenor Cavalcanti e Antônio La Selva.

Exibida originalmente em 2007 e, agora, pela primeira vez no "Vale a Pena Ver de Novo", "Paraíso Tropical" é ambientada em Copacabana, com toda beleza e contradições que o tornam um bairro-símbolo do Rio de Janeiro, e fala sobre cobiça e ética, reunindo personagens que ficaram marcados em nossa teledramaturgia, como o poderoso Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). De caráter forte e dominador, Antenor dedica-se inteiramente ao trabalho e é mal resolvido sentimentalmente. Machista, tem um casamento tradicional com Ana Luísa (Renée de Vielmond), porém não dá valor à fidelidade, mantendo um caso extraconjugal com Fabiana (Maria Fernanda Cândido), sua secretária. Confira a entrevista com Tony Ramos.
 

Quais são suas principais lembranças de "Paraíso Tropical"?
Tony Ramos - 
São várias lembranças... Primeiríssimo lugar, a de poder trabalhar com um grande texto do Gilberto Braga. A perfeita direção de Dennis Carvalho, bem-humorada, muito clara, transparente, de muita qualidade. Então, era uma dupla muito afinada. Gilberto e Dennis, todo o elenco, o prazer de trabalhar com Wagner Moura, Vera Holtz, Otávio Müller, Fabinho Assunção. Há muitas outras pessoas que me são muito saudosas, como o Hugo Carvana, que fazia o pai de Antenor (Belisário Cavalcanti), e Yoná Magalhães (intérprete de Virgínia). Tínhamos um elenco afinadíssimo, de muita experiência, muito bem-humorado, que trabalhou junto com muita disposição. Tivemos também participações importantes como a de Maria Fernanda Cândido. Lembro que havia sempre uma intenção do Dennis de criar toda uma atmosfera que o texto já apresentava, mas ele, como diretor, criava uma outra ainda tão boa quanto o texto. Enfim, tudo funcionou muito bem.
 

Lembra como surgiu o convite?
Tony Ramos - 
O convite para fazer o Antenor surgiu do próprio Gilberto Braga.


Quais foram os desafios na construção de Antenor? 
Tony Ramos - Eu não fiquei com uma preparação muito determinada para fazer aquele rico empresário. Na verdade, eu fiquei mais antenado e objetivado no próprio texto porque o texto do Gilberto era tão claro, tão transparente, com tantas informações que, por si só, já te ajudava na pesquisa. E aí você via os trabalhos de relacionamento entre os personagens que iam se encontrando e reencontrando durante a novela, como a Glorinha Pires [que interpreta Lúcia], a Renée de Vielmond (que interpreta Ana Luísa Cavalcanti). Lembro a beleza que era ver o trabalho de Camila Pitanga com a Bebel, linda personagem que ela desenvolveu. Então o próprio texto te conduzia automaticamente às informações para você poder criar a tua personagem.

 
Tem alguma curiosidade dos bastidores?
Tony Ramos - O importante sempre era o humor, lembro as cenas que eu tinha com o (Hugo) Carvana, por exemplo. De maneira geral, os bastidores das cenas eram fantásticos, porque havia muito humor, mas bastante concentração e disciplina. Era um prazer muito grande.
 

Você pode eleger uma cena que considera emblemática?
Tony Ramos - 
Tem algumas cenas que são emblemáticas para mim. Após a separação entre a minha personagem e a da Renée de Vielmond, o Antenor procura o personagem do Fabinho Assunção e começa a conversar, fazer um balanço de vida e, movido por duas, três doses de uísque, ele vai ficando emocionado. Essa, para mim, é uma cena emblemática, sem dúvida.
 

Como era a sua parceria com o autor Gilberto Braga?
Tony Ramos - 
A minha parceria com o Gilberto sempre foi a melhor possível. Ele oferecia jantares em sua casa para a reaproximação de companheiros e companheiras de trabalho - às vezes, um jantar elegante só para cumprimentar o elenco pela desenvoltura do trabalho. Eu posso destacar tanta coisa. Gilberto era um homem muito generoso, enfim, saudade sempre eterna. Quem escreveu (a novela) "Vale Tudo" como ele e quem privou de várias reuniões de trabalho e sociais com ele, sabe muito bem do que eu estou falando: era um brilhante criador, um homem intelectual, de muito bom humor, de uma fina ironia. Esse cidadão, chamado Gilberto Braga, só deixou saudades, um grande escritor.
 

Passados 16 anos da exibição original, a novela volta à TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra?
Tony Ramos - 
A característica mais espontânea da TV aberta é a sua democrática visualização, porque ela é totalmente de graça, um sinal na ponta de uma antena. Por isso, é uma emissora aberta e que hoje você sintoniza em qualquer ponto do país. Então é bonito ver de volta essa novela para uma geração que não assistiu. Imagine um jovem de 25 anos que à época tinha oito, nove anos de idade e agora pode rever ou pela primeira vez assistir. E afirmo: assistirá a uma grande e das maiores novelas da TV brasileira.
 

O que aproxima ou distancia os personagens Antônio La Selva e Antenor Cavalcanti?
Tony Ramos - 
Os personagens Antônio La Selva e Antenor Cavalcanti são absolutamente díspares, muito distantes. É claro que a ambição nos dois é absoluta, são muito ambiciosos. Só que a ambição de Antenor era medida, ele não mandava matar, não tinha essa obsessão pelo poder da forma que o Antônio La Selva tem. Então, eles são bem diferentes, mas, ao mesmo tempo, são muito ricos como personagens. Para mim, como ator, ter feito Antenor em "Paraíso Tropical" e, agora, poder fazer o Antônio La Selva é um dos maiores momentos da minha vida, e isso eu sei andando na rua, no posto de gasolina, no aeroporto - outro dia eu entrei em um restaurante e as pessoas começaram a bater palma... Então são esses os fenômenos da TV aberta e uma bela personagem. Claro que o Antônio La Selva é um homem de um caráter absolutamente horroroso, é evidente, e eu tenho consciência disso (risos). Mas como personagem para um ator desenvolver, sem dúvida, é um lindo presente que eu ganhei do Walcyr Carrasco.


De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

.: Entrevista com Camila Pitanga: “Uma personagem icônica na minha vida”


Em entrevista, a atriz fala sobre os bordões e sua parceria com Wagner Moura. Clássico de Gilberto Braga e Ricardo Linhares estreia no "Vale a Pena Ver de Novo’" dia 27. Foto: TV Globo/Márcio de Souza


Em "Paraíso Tropical", de volta à TV Globo a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", Camila Pitanga deu vida à icônica Bebel. Linda, atraente e sem caráter, Bebel foi um dos destaques da trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, dirigida por Dennis Carvalho, exibida originalmente em 2007.

Passados 16 anos, a repercussão ainda pode ser vista, especialmente nas redes, onde despontam os inesquecíveis bordões de Bebel e as cenas com seu amado, o vilão Olavo, personagem de Wagner Moura. “‘Catiguria’ tem muito a ver com o Chico Diaz (intérprete do cafetão Jáder), que falava de um jeito muito irreverente e que eu tomei emprestado mesmo. Ele trouxe o ‘catiguria’ e o Dennis Carvalho, diretor fantástico e amigo querido, sublinhou. ‘Cueca maneira’ é muito Dennis Carvalho! Às vezes, a expressão ‘cueca maneira’ estava no texto, mas virar um bordão, como quase um adjetivo, uma expressão só dela, foi coisa do Dennis Carvalho. Eu tenho muita gratidão a esses amigos queridos”, lembra a atriz.

Perguntada sobre o que diria ao público que assistirá à novela pela primeira vez, Camila destaca: “Eu tive a oportunidade de rever no Canal Viva e me diverti tanto! Tenho o maior prazer de falar da Bebel, uma personagem icônica na minha vida, e acho importante dizer que é um grande novelão!”. Confira a entrevista.


Da boca de Bebel saíram expressões que o Brasil adotou. Tem alguma história que envolva a criação delas?
Camila Pitanga - 
"Catiguria" tem muito a ver com o Chico Diaz (intérprete do cafetão Jáder), que falava de um jeito muito irreverente e que eu tomei emprestado mesmo. Ele trouxe o "catiguria" e o Dennis Carvalho, diretor fantástico e amigo querido, sublinhou. "Cueca maneira" é muito Dennis Carvalho! Às vezes, a expressão ‘cueca maneira’ estava no texto, mas virar um bordão, como quase um adjetivo, uma expressão só dela, foi coisa do Dennis Carvalho. Eu tenho muita gratidão a esses amigos queridos.
 

Repercutem nas redes, até hoje, cenas do casal Olavo (Wagner Moura) e Bebel. Fale um pouco sobre essa parceria.
Camila Pitanga - 
O Wagner é um ator que esbanja generosidade, um cara que está inteiro em cena. E aí não tem como, você é convocada a estar também, a vivenciar o máximo de jogo, concatenação, sintonia. Um jogo aberto e livre. É uma alegria imensa ter trabalhado e trabalhar com o Wagner Moura, um amigo querido, um irmão. Esse trabalho coroou o nosso encontro.

 
Passados 16 anos da exibição original, a novela volta a TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra? O que podem esperar?
Camila Pitanga - 
Eu tive a oportunidade de rever no Canal Viva e me diverti tanto! Tenho o maior prazer de falar da Bebel, uma personagem icônica na minha vida, e acho importante dizer que é um grande novelão! Você verá a Alessandra Negrini se desdobrando em duas personagens (as gêmeas Paula e Taís), Vera Holtz fazendo a mãe do Olavo, terrível (Marion). Acho que tem tanta coisa bacana. A trajetória da Bebel é mesmo muito surpreendente porque, no início, ela é mais densa, dark, uma mulher realmente perigosa; e depois ela vai se ensolarando, virando uma palhaça – palhaçaria de circo, vai ficando uma gostosura, mais na chave da comédia. Então, tem uma transformação acontecendo ao longo da novela que é muito reveladora e interessante. Gostei muito de rever. É um grande novelão!


De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

domingo, 26 de novembro de 2023

.: Alessandra Negrini revela: “Gostava de sair de uma e entrar em outra”


Em entrevista, a atriz revela ainda cenas que considera emblemáticas. Foto: TV Globo/João Miguel Júnior


Em "Paraíso Tropical", novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, dirigida por Dennis Carvalho, a atriz Alessandra Negrini dá vida às irmãs gêmeas Paula e Taís. De personalidades antagônicas, elas foram separadas ainda bebês: na Bahia, Paula foi criada por sua mãe, Amélia (Susana Vieira), que, prestes a morrer, conta a verdade sobre a adoção e a existência de uma irmã gêmea. No Rio de Janeiro, Taís foi criada pelo avô Isidoro (Othon Bastos), visto por ela como um peso que a impede de ascender socialmente. Os caminhos das duas, já adultas, voltam a se cruzar na capital carioca. 

Egoísta e ambiciosa, Taís tem como maior desejo fazer parte do mundo dos ricos e ela não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que, para isso, tenha que passar por cima da honesta e batalhadora Paula. Alessandra Negrini lembra, em entrevista, os bastidores de gravações, o desafio de interpretar duas personagens e faz uma recomendação a quem nunca assistiu à trama: “É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!”, conta.


Quais são suas principais lembranças de "Paraíso Tropical"?
Alessandra Negrini -
Lembro de trabalhar muito (risos), sem parar... Os amigos, a correria para mudar de um personagem para outro, muitas vezes até no corredor, entre a maquiagem e o estúdio. Foi um momento de dedicação total, um desafio diário.
 

Quais foram os desafios na construção das gêmeas Paula e Taís?
Alessandra Negrini - 
Além do trabalho intenso, os desafios artísticos de todo personagem, mas essa era a parte boa! Gostava de sair de uma e entrar em outra. Eu gostava dessa brincadeira.
 

Como eram as cenas em que as gêmeas contracenavam?
Alessandra Negrini - 
Inacreditáveis (risos)! Difíceis de executar. Tinha que gravar com dublê, e a minha era maravilhosa, a Lisa Eiras. Ela também era atriz, o que ajudava, porque a gente precisa olhar no olho. A outra pessoa tem que estar te dando alguma coisa de volta, e ela me dava.
 

Você pode eleger três cenas que considera emblemáticas?
Alessandra Negrini - 
Quando as gêmeas se encontram pela primeira vez em Copa; quando o Daniel (Fabio Assunção) reencontra Paula; e quando a Taís fica com Ivan (Bruno Gagliasso) pela primeira vez.
 

No último capítulo, o país parou para ver quem era o assassino da Taís. Tem alguma história curiosa sobre esse momento e a reta final da trama?
Alessandra Negrini - 
Ninguém sabia, nem a gente! Gravei no dia. Lembro que o Wagner (Moura, que interpreta o vilão Olavo) dá um beijo na Taís, com ela já em seus braços, morta. Aquilo foi improviso dele.
 

Passados 16 anos da exibição original, a novela volta à TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra?
Alessandra Negrini - 
É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!


De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

sábado, 25 de novembro de 2023

.: “Foi uma emoção imensa quando Gilberto Braga pediu...”, lembra Bethânia


Clássico de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a novela estreia no ‘Vale a Pena Ver de Novo’ nesta segunda, 27. “Foi uma emoção imensa quando Gilberto Braga me pediu para fazer”, lembra Maria Bethânia, intérprete do tema de "Paraíso Tropical". Foto: Globo/Fábio Rocha


Maria Bethânia
embalou “Sábado em Copacabana”, tema de abertura da novela "Paraíso Tropical", que volta a TV Globo, no "Vale a Pena Ver de Novo", a partir desta segunda-feira, 27 de novembro. A cantora lembra que o convite partiu do próprio Gilberto Braga, que dividiu a autoria da trama com Ricardo Linhares. Composta por Dorival Caymmi, a canção foi gravada por Bethânia especialmente para a novela – um encontro de baianos no horário nobre. A música também foi composta por Carlos Guinle e gravada, originalmente, na década de 1950, por Lúcio Alves.

“Sempre será uma honra cantar Caymmi. Esse baiano extraordinário, fora do comum. Grande mestre da nossa música, da nossa poesia, do nosso ritmo. Foi uma emoção imensa quando o Gilberto Braga me pediu para fazer. Imediatamente eu falei que sim, mas um pouco assustada porque é uma responsabilidade muito grande cantar Caymmi; e para uma abertura de novela, ou seja, uma canção que será executada diariamente. Mas eu me preparei, estudei, fiz o melhor que pude. Fiz com muito amor, muita devoção e muito grata a Gilberto porque ele falou: ‘não, eu não quero outra cantora, eu quero você’. E isso foi lindo, ficou bonito, a abertura era muito bonita. Tudo era lindo ali, como Caymmi merece”, conta Bethânia. 

Presença marcante em trilhas de novelas, Bethânia já cantou dezenas de histórias: a estreia foi em "Gabriela", exibida em 1975, com a canção “Coração Ateu”. Mais recentemente, em 2022, a baiana interpretou o tema de abertura de "Pantanal". “É um alcance incalculável porque as pessoas gostam muito de assistir às novelas. É um caminho muito bonito para a voz de uma cantora. A voz dessa cantora chega a milhares de lares, pessoas, corações, sentimentos. Isso é emocionante! Eu tenho consciência de que essa canção, ‘Sábado em Copacabana’, foi muito ouvida na minha voz por conta dessa novela”, destaca.

De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

domingo, 29 de outubro de 2023

.: Entrevista: Paula Burlamaqui comenta entrada em "Elas por Elas"


Atriz entra na novela para ajudar personagem a lidar com emoções e conflitos. Foto: Globo/Divulgação

Uma nova personagem chegou para ajudar Natália (Mariana Santos) a lidar com suas emoções e conflitos na busca por quem matou Bruno (Luan Argollo). Trata-se da psiquiatra Lígia (Paula Burlamaqui). As duas se conhecem quando Pedro (Alexandre Borges) interna a irmã, após o acidente de carro que ela sofreu. No início, Natália se recusa a conversar com a médica, mas, aos poucos, Lígia vai conquistando a confiança da nova paciente. Confira a entrevista com Paula Burlamaqui. 


A Lígia chega para compor o núcleo da Natália. Fale um pouco sobre ela. Quem é a Lígia?
Paula Burlamaqui -
Lígia é uma psiquiatra que vai cuidar da Natália. Depois de estabelecida uma relação de confiança e amizade, ela ajudará Natália a lidar com essa busca por quem matou o Bruno.


Como foi sua preparação e que referências está trazendo para essa personagem?
Paula Burlamaqui -
Estou tentando fazê-la bem leve. Conversei com algumas psiquiatras, mas estou me baseado no texto e seguindo meus instintos.


Você já tinha trabalhado com a Mariana Santos e com o Alexandre Borges? Como tem sido a parceria com eles em Elas por Elas? 
Paula Burlamaqui - Já tinha trabalhado com Alexandre no filme 'Gatão de Meia Idade'. Com a Mariana ainda não, mas estou adorando. Ela é uma pessoa maravilhosa, que joga junto em cena.


Como está a sua expectativa para ver a Lígia no ar?
Paula Burlamaqui - A minha expectativa é sempre enorme e tento dar o melhor. Adoro a novela, só tem craque. Além disso, é sempre complicado quando você entra com a novela andando, mas acho que vai dar tudo certo.


Sobre "Elas por Elas"
Originalmente criada por Cassiano Gabus Mendes e exibida na década de 1980, a novela “Elas por Elas” voltou à TV Globo em uma releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner. A obra tem colaboração de Carol Santos, Letícia Mey e Wendell Bendelack. A direção é de Caetano Caruso, Fellipe BarbosaMayara Aguiar e Mariana Duarte. A produção é de Andrea Kelly e Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

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