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terça-feira, 9 de setembro de 2025

.: Crítica: "A Vida de Chuck" faz poesia da caminhada até a morte


 Cena de "A Vida de Chuck", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em setembro de 2025


O longa que mistura fantasia e ficção científica, A Vida de Chuck", baseado em um conto de Stephen King e aclamado pelo público ao redor do mundo, é pura poesia cinematográfica ao chamar o público para refletir nos detalhes da vida até o momento final, a morte. Com uma pegada do seriado "Pushing Daisies, Um Toque de Vida", a história acontece pautada numa narração de tom provocante ao mergulhar em uma ode à vida e inegociável hora da morte. 

Numa narrativa não-linear, a caminhada de Chuck, começa pelo fim, junto a um apocalipse global. Eis a representação de um homem que é sinônimo de força da natureza. Assim, desperta a curiosidade não somente dos personagens, mas também de quem está diante da telona para conhecer quem é o tal enigmático Charles Krantz que estampa anúncios de agradecimentos pelos 39 anos de dedicação. 

No decorrer da trama, entendendo a passagem de Chuck pela vida, nota-se que assim como o protagonista, todos vivemos momentos distintos, mas que tecem uma grande ligação em outro ponto da vida, de modo cíclico. Um exemplo é a sequência de dança empolgante que o leva até a avó e, claro, ao luto da despedida. Estando na casa da infância, com os avós, um segredo maior pode ser revelado na cúpula do imóvel, ala proibida de ser visitada por todos.

No elenco da produção com pegada filosófica sobre a beleza da vida estão Tom Hiddleston (Loki, do universo Marvel), interpreta Chuck na vida adulta, além de Mark Hamill (Luke de "Star Wars"), Chiwetel Ejiofor ("12 Anos de Escravidão"), Karen Gillan (Nebulosa, de "Guardiões da Galáxia"), Jacob Tremblay ("O Quarto de Jack") e Mia Sara ("Curtindo a Vida Adoidado"), Matthew Lillard (Gus), Nick Offerman, que dá voz como narrador.

O filme conquistou o People’s Choice Award no Festival de Cinema de Toronto em 6 de setembro de 2024, um prêmio que muitas vezes prenuncia sucesso nas premiações seguintes. 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.



"A Vida de Chuck" ("The Life of Chuck")Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científica, fantasiaClassificação indicativa: 12 anos. Duração: 1h51. Direção: Mike Flanagan. Roteiro: Mike Flanagan. Elenco: Tom Hiddleston (Charles "Chuck" Krantz), Jacob Tremblay, Benjamin Pajak, Cody Flanagan (versões jovens de Chuck), Nick Offerman (narrador), Chiwetel Ejiofor (Marty Anderson), Karen Gillan (Felicia Gordon), Mark Hamill (Albie Krantz), Mia Sara (Sarah Krantz), Q'orianka Kilcher, Heather Langenkamp, Samantha Sloyan, Kate Siegel, Matthew Lillard, David Dastmalchian, Annalise Basso, Carl Lumbly, Rahul Kohli, Michael Trucco, Molly C. Quinn, Trinity Bliss. Distribuição no Brasil: Diamond Films. Cenas pós-créditos: não. Sinopse: A vida de Charles “Chuck” Krantz é contada de trás para frente, começando com a morte dele em um contexto apocalíptico, passando por uma pitoresca dança urbana que captura a essência do personagem e termina com a infância marcada pelo luto e pelo sobrenatural. A narrativa reflete sobre a existência, a arte de viver e a importância dos pequenos momentos. Confira os horários: neste link

Trailer "A Vida de Chuck"


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sábado, 6 de setembro de 2025

.: Crítica: "Ladrões" tem empolgante trama crescente com desfecho incrível

 
Cena de "Ladrões", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em setembro


O simples favor de cuidar do gato do vizinho é capaz de deixar a vida de Hank Thompson (Austin Butler, de "Elvis") totalmente de pernas para o ar durante os anos 90. Em "Ladrões", o rapaz que um dia foi uma promessa do beisebol até se envolver num grave acidente, agora em Nova Iorque, leva uma vida comum, trabalhando como bartender e curtindo sua namorada, Yvonne (Zoë Kravitz, de "Batman").

Assim, aceitando realizar um favor para o vizinho punk Russ (Matt Smith), Hank vira alvo de  uma gangue de criminosos e, inicialmente, paga indo parar por dias no hospital. Contudo, os problemas somente ganham maiores proporções colocando quem Hank ama na mira dos bandidos em disputa de uma bolada de dinheiro que precisa de uma chave para ser resgatada. No entanto, Hank também precisa lutar bravamente para sobreviver.

"Ladrões" é o tipo de filme que entrega tudo e mais um pouco. Surpreendente, a trama embarca numa crescente em que tudo vai piorando e deixando sempre a sensação de não haver saída para Hank. De fato, o diretor de "A Baleia" e "O Cisne Negro" tem o dom de caminhar por histórias distintas e impressionar positivamente. Na poltrona do cinema, o público é facilmente fisgado já no início para a empolgante história que poderia acontecer com qualquer um.

Com sagacidade na escolha da trama, que é originária do livro de estreia de Charlie Huston, tendo roteiro do autor, Darren Aronofsky, põe em destaque o talentoso e versátil Austin Butler, ao lado de Zoë Kravitz, Matt Smith, Regina King, Liev Schreiber, assim como o cantor Bad Bunny e o rapper Action Bronson e o resultado é um filmaço. Tem ainda na cena final a participação de Laura Dern (Jurassic Park). Imperdível!

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"Ladrões" ("Caught Stealing")Ingressos on-line neste linkGênero: açãoClassificação indicativa: 16 anos. Duração: 1h47. Direção: Darren Aronofsky. Roteiro: Charlie Huston. Elenco: Austin Butler (Hank Thompson), Zoë Kravitz (Yvonne), Matt Smith (Russ), Regina King, Liev Schreiber, Vincent D’Onofrio, Carol Kane, Griffin Dunne, Bad Bunny (Benito A. Martínez Ocasio), entre outros. Distribuição no Brasil: Sony Pictures. Cenas pós-créditos: não, apenas durante. Sinopse: Hank Thompson, ex-jogador de beisebol do ensino médio e bartender alcoólatra, aceita cuidar do gato de um vizinho punk e, inadvertidamente, torna-se alvo de criminosos por causa de uma chave escondida na jaula do animal. Ele precisa lutar para sobreviver num submundo violento e absurdamente variado, enquanto busca entender por que está sendo caçado. Confira os horários: neste link

Trailer "Ladrões"




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.: "Amores à Parte" retrata sentimentos confusos na não monogamia



Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em agosto de 2025


O longa de comédia romântica "Amores à Parte" é a mais pura representação de relacionamentos conturbados que transpiram modernidade, mas somente até a página 2, uma vez que sentimentos são difíceis de seguir regras. Com a desculpa de que estão numa relação aberta casais buscam algo a mais, mas somente se machucam.

A produção do diretor Michael Angelo Covino, que também atua como Paul, o marido de Julie (Dakota Johnson) passa por um gigante teste quando se vê diante dos amigos Ashley (Adria Arjona) e Carey (Kyle Marvin) e Julie revela ter feito sexo com outro homem.

Numa dança das cadeiras, as relações fervem com direito a tapas e pontapés. "Amores à Parte" faz rir, mas entrega mais drama diante das dificuldades de que cada personagem encontra para se entender dentro das parcerias consolidadas como casamento.

Não é um grande ou marcante filme, mas vale a pena conferir o olhar diferenciado sobre casamentos que se mostram felizes, sem serem, de fato. Na ebulição das emoções, até mesmo os relacionamentos que se rotulam como abertos e sem apego, podem gerar confusões tremendas quando faz o que faz com uma pessoa de fora.


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"Amores à Parte" ("Splitsvill")Ingressos on-line neste linkGênero: romance, comédiaClassificação indicativa: 14 anos (não recomendado para menores) | Ano de produção: 2025 | Idioma: Inglês | Direção: Michael Angelo Covino | Roteiro: Michael Angelo Covino e Kyle Marvin | Elenco: Dakota Johnson, Adria Arjona, Kyle Marvin, Michael Angelo Covino; apoio de Nicholas Braun, O-T Fagbenle, David Castañeda, Charlie Gillespie, Simon Webster e Nahéma Ricci | Distribuição no Brasil: Diamond Films | Duração: aproximadamente 100 minutos (cerca de 1h40min) | Cenas pós-créditos: não. Sinopse: Após o pedido de divórcio da esposa, Carey busca conforto nos amigos Julie e Paul, mas se surpreende ao descobrir que eles mantêm um relacionamento aberto. Experimentando o mesmo, ele acaba extrapolando limites e provocando um verdadeiro caos afetivo entre os envolvidos. Confira os horários: neste link

Trailer "Amores à Parte"


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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

.: Crítica: "Invocação do mal 4: O último ritual" emociona enquanto assusta


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em setembro


Para encerrar, a franquia de terror "Invocação do mal 4: O último ritual" vai além de um caso assustador vivido por uma família na Pensilvânia em que Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga) precisam resolver (a contragosto). Ao dar espaço para a carga emocional do amor entre pais e filhos em meio a sacrifícios, a produção volta ao período em que Lorraine está grávida da filha, Judy (Mia Tomlinson), inserindo outros atores na pele do casal. 

Em meio a um parto conturbado, a menina natimorta responde a um milagre, mas cresce perturbada. Assim, a história da mais impactante assombração retorna para a vida dos Warren, a boneca Annabelle. Mesmo com uma repetição capaz de afastar o que lhe apavora -e agora com maior frequência-, Judy, agora uma moça, prestes a se casar, tentar enfrentar seus medos.

Enquanto os casos mais marcantes retornam para a trama -tal qual uma despedida-, os Warren, incluindo, o futuro integrante da família, acabam encarando de frente seus medos mais obscuros e, alguns, que aparentavam estar resolvidos. Enquanto tudo se agiganta, inclusive Annabelle, os bons sustos e a sensação de angústia de certas cenas são garantidos, reforçando a qualidade da franquia dentro do gênero.

É inegável que "Invocação do mal 4: O último ritual", dirigido por Michael Chaves ("Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio", "A Freira 2"), encerra a história dos pioneiros demonologistas com chave de ouro, ainda mais se tratando de uma sequência. De fato, não há como superar o primeiro, uma vez também que surgiram produções derivadas -causando um certo esgotamento dos casos. 

Ao resgatar personagens atendidos pelo casal, o último filme garante uma sensação boa, fazendo lembrar que o caso foi resolvido, mas também desperta saudade, por se tratar do fim, tal qual uma despedida. De fato, "Invocação do mal 4: O último ritual", brinda a família e expõe até onde o amor de pais e filhos pode ir, ainda que seja preciso colocar a vida em risco. Imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Invocação do mal 4: O último ritual" ("The Conjuring: last Rites")Ingressos on-line neste linkGênero: terrorClassificação indicativa: 16 anos. Duração: 2h15. Idioma original: inglês. Direção: Michael Chaves. Roteiro: Ian Goldberg, Richard Naing, David Leslie Johnson-McGoldrick. Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Mia Tomlinson, Ben Hardy, Steve Coulter, Rebecca Calder, Elliot Cowan, Kíla Lord Cassidy, Beau Gadsdon, John Brotherton e Shannon Kook. Distribuição no Brasil: Warner Bros. Pictures. Cenas pós-créditos: não. Sinopse: Ed e Lorraine Warren investigam o caso mais sombrio de suas carreiras, envolvendo a família Smurl, em uma trama baseada em acontecimentos reais que promete encerrar a franquia com intensidade e terror. Confira os horários: neste link

Trailer "Invocação do mal 4: O último ritual"




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