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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

.: Superprodução "Cinderella" retorna ao Teatro Liberdade para nova temporada


Com direção de Billy Bond, o musical baseado no conto original dos Irmãos Grimm terá nova temporada a partir do dia 6 de janeiro. Foto: divulgação


Após lotar o teatro na cidade de Riad, na Arábia Saudita com seus efeitos especiais e iluminação impressionantes, o espetáculo "Cinderella" retorna ao palco do Teatro Liberdade para uma nova temporada no Brasil: entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro de 2024, com apresentações aos sábados e domingos, às 16h. 

A superprodução é dirigida por Billy Bond, que já encantou milhões de espectadores no Brasil, Argentina, Chile, Peru, e agora traz seus elementos mágicos e envolventes para mais uma temporada de sucesso, continuando a tradição que marcou suas montagens de clássicos como "A Bela e a Fera", "Natal Mágico", "Mágico de Oz" e "Branca de Neve".

O espetáculo "Cinderella" é baseado no conto do livro original dos Irmãos Grimm e tem adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso. “As crianças acreditam no que dizemos a elas, têm completa fé em nós, acreditam em fadas, bruxas, príncipes, princesas e por isso, eu lhes peço um pouco dessa inocência infantil para contarmos esta história. Era uma vez...”, convida Bond.

Na trama, Cinderella era filha de um comerciante rico, mas, depois que seu pai morreu, sua madrasta tomou conta da casa. Então, a jovem passou a viver com a malvada esposa de seu pai, junto das duas filhas dela que invejavam a beleza da protagonista. Cinderella tinha de fazer todos os serviços domésticos e ainda era alvo de deboches e malvadezas.

Um belo dia é anunciado que o Rei realizará um baile para que o príncipe escolha sua esposa dentre todas as moças do reino. No convite distribuído aos cidadãos, havia o aviso de que todas as moças deveriam comparecer ao baile promovido pelo Rei. A madrasta de Cinderella sabia que ela era a mais bonita da região e disse que ela não poderia ir porque não tinha um vestido apropriado. 

A menina, então, costura um vestido de retalhos muito bonito com a ajuda de seus amigos da floresta, passarinhos, ratinhos e esquilos. Porém, a madrasta não queria que Cinderella comparecesse ao baile, pois sua beleza impediria que o príncipe se interessasse por suas duas filhas.

Sendo assim, ela e as filhas rasgam o vestido, dizendo que não tinham autorizado Cinderella a usar os retalhos que estavam no lixo. Muito triste, Cinderella vai para seu quarto no sótão e chora junto à janela, olhando para o Castelo na colina. De suas orações e lágrimas, surge a fada-madrinha que conforta a moça e usa de sua mágica para criar um lindo vestido e uma bela carruagem. Porém, antes de sua afilhada sair, a fada-madrinha lhe deu um aviso: a moça deveria chegar antes da meia-noite ou toda a mágica iria se desfazer aos olhos de todos.

Cinderella chega à festa como uma princesa. Estava tão bonita que não foi reconhecida, exceto pela madrasta, que passou a noite inteira dizendo para as filhas que achava que conhecia a moça de algum lugar, mas não conseguia dizer de onde. O príncipe, logo que a vê, convida-a para dançar. Eles bailam a noite inteira, conversam e riem como duas almas gêmeas e logo percebem que foram feitos um para o outro.

Quando o relógio badala as doze batidas e um minuto, Cinderella precisa sair correndo. E, na pressa, deixa um dos seus sapatinhos de cristal na escadaria. O príncipe, muito preocupado por não saber o nome da moça ou como reencontrá-la, pega o sapatinho e sai em busca da moça pelo reino e outras cidades.

Muitas damas dizem serem donas do sapatinho, mas o pé de nenhuma delas se encaixava perfeitamente no calçado. Quando o príncipe bate à porta da casa de Cinderella, a madrasta tranca a jovem no sótão e deixa apenas que suas duas filhas experimentassem o sapatinho. Apesar de muito esforço, o sapatinho de cristal não serve em nenhuma das duas. E um ajudante do príncipe percebe que há uma moça na janela do sótão da casa.

Sob as ordens do príncipe, a madrasta tem que deixar Cinderella descer. A moça, então, experimenta o sapatinho, mas, antes mesmo que ele servisse em seus pés, o príncipe já tinha dentro do seu coração a certeza de que havia reencontrado o amor de sua vida. Cinderella e o príncipe se casam em uma linda cerimônia e são felizes para sempre.


Números do espetáculo
O musical tem os diálogos e as músicas cantadas em português, muitos efeitos especiais e de iluminação, gelo seco, telões em 3D, levitações, ilusionismo e cheiros. Todos os recursos são utilizados para que a plateia tenha a sensação de fazer parte do musical. A produção conta com 25 atores, 15 técnicos e a equipe completa totaliza 50 profissionais. O espetáculo tem cinco trocas de cenários, 28 toneladas de equipamentos e efeitos visuais deslumbrantes.


Ficha técnica
Espetáculo "Cinderella". Direção de dramaturgia: Marcio Yacoff. Arranjos e direção musical: Vila/Bond. Adereços e próteses: Gilbert Becoust. Diretor vocal: Thiago Lemmos. Designer de coreografia: Italo Rodrigues. Realização cenográfica: Cyrus oficinas. Designer de figurinos: Carlos Alberto Gardin. Designer make up artist: João Boccaletto. Direção técnica: Angelo Meireles. Fotos: Henrique Tarricone. Direção geral de produção: Andrea Oliveira. Direção geral: Billy Bond. Apresentado por Ministério da Cultura e Grupo Bradesco Seguros. Realização: Gepeto Produções e Black and Red. Ministério da Cultura e Governo Federal. Elenco: Paula Canterini (Cinderella), Renan Cuise (Príncipe), Vanessa Ruiz (Madrasta), Luana Martins (Anastacia), Joana Lapa (Criselda), Fernanda Perfeito (Fada), Marcos Antonelli (Rei), Marcio Yacoff (Duque) e Italo Rodrigues (Mensageiro). Ratos: Ricardo Mesquita, Leonardo Souza, Axila Felix e Gabriela Hage. Corpo de baile: Axila Felix, Carla Reis, Gabriela Hage, Mayla Betti, Tayanne Zandonato, Hudson Ramos, Leonardo Souza, Mateus Laurini, Ricardo Mesquita e William Santana. Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso. Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond, Andrew Mettine. Direção de cena : Marcio Yacoff. Coreografia: Italo Rodrigues. Direção musical: Bond e Villa. Designer de som: Paul Gregor Tancrew. Designer de luz: Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce. Direção de produção: Andréa Oliveira. Direção geral: Billy Bond.


Serviço
Espetáculo "Cinderella", com direção de Billy Bond. Temporada: de 6 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. Aos sábados e domingos, às 16h. Sessões especiais: 25 de janeiro, às 16h, e 4 de fevereiro, às 11h. Ingressos: Balcão II: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). Balcão I: R$ 170,00 (inteira) e R$ 85,00 (meia-entrada). Plateia: R$ 190,00 (inteira) e R$ 95,00 (meia-entrada). Plateia Premium: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia-entrada). Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a quatro ingressos por cupom. Válido para todos os setores. Internet (com taxa de conveniência): https://bileto.sympla.com.br/event/87003/d/216847. Bilheteria física (sem taxa de conveniência): De terça a sábado, das 13h às 19h. Domingos e feriados apenas em dias de espetáculos até o início da apresentação. Teatro Liberdade - Rua São Joaquim, 129, Liberdade/São Paulo. Classificação: livre Gênero: infantil/família. Duração: 120 minutos. Capacidade: 900 pessoas. Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

.: "Vestido de Noiva", do Grupo Oficcina Multimedia, estreia temporada no CCBB


Com direção de Ione de Medeiros, espetáculo criado a partir da obra de Nelson Rodrigues celebra os 45 anos de atuação cultural ininterrupta do grupo, que tem como marca a ênfase à experimentação e ao risco. Foto: Netun Lima

Depois de uma temporada de estreia com sessões esgotadas no CCBB de Belo Horizonte, chega a São Paulo o espetáculo "Vestido de Noiva", obra do dramaturgo Nelson Rodrigues, nova montagem do Grupo Oficcina Multimédia (GOM) com direção de Ione de Medeiros. As apresentações acontecem de 18 de agosto a 24 de setembro de 2023, quintas e sextas, às 19h; sábados e domingos, às 17h. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB SP ou pelo site bb.com.br/cultura.

Com patrocínio e apresentação do Banco do Brasil e realizado pelo Governo Federal , a montagem integra as comemorações dos 45 anos de atuação cultural ininterrupta do Grupo Oficcina Multimédia (GOM) e os 40 anos de direção artística de Ione de Medeiros.

Há exatamente 80 anos, "Vestido de Noiva" deu início ao processo de modernização do teatro brasileiro. "A peça lida com o inconsciente e com a falta de uma ordem cronológica, o que nos desafiou a construir uma dinâmica de montagem que pudesse levar o público à compreensão destas camadas de acontecimentos e diálogos que se relacionam", diz Ione de Medeiros, diretora.

No elenco estão Camila Felix, Henrique Torres Mourão, Jonnatha Horta Fortes, Júnio de Carvalho, Priscila Natany e Victor Velloso, que se revezam nas cenas entre personagens masculinos e femininos, sem distinção de sexo, numa performance que dá continuidade à proposta de duplos e trios como no espetáculo anterior da companhia, “Boca de Ouro” (2018/2019). Após a temporada paulistana, o Grupo Oficcina Multimédia circula com "Vestido de Noiva" pelos CCBBs Rio de Janeiro (4 a 29 de outubro) e Brasília (9 de novembro a 3 de dezembro).


O espetáculo
O ponto de partida de "Vestido de Noiva" é a história de Alaíde, personagem que após ser atropelada por um carro em alta velocidade se vê numa mesa de cirurgia, entre a vida e a morte. A partir desta cena se desenrola a trama que utiliza em sua dramaturgia e cenário três planos que se intercalam: o da realidade, o da alucinação e o da memória. O plano da realidade é tratado pelo fato de Alaíde estar em uma mesa de cirurgia com diagnósticos médicos, procedimentos cirúrgicos e tensões refletidas a partir de um ambiente frio composto basicamente de cadeiras, mesas e macas hospitalares de aço inox nas cores prata, branco e preto. Um cenário com aspecto duro, gélido e higienizado que remete aos ambientes assépticos de salas de cirurgia e corredores de hospitais.

"Nas narrativas que compõem o plano das alucinações de Alaíde ela passa a debater com a enigmática Madame Clessi em busca de reconstruir sua própria identidade. Já nos momentos de memória, Alaíde se depara com sua história familiar e a conturbada relação com a irmã e o marido”, conta a diretora Ione de Medeiros, que ressalta a contemporaneidade da obra de Nelson Rodrigues e sua genialidade.

A abstração da narrativa perpassa por uma dramaturgia fragmentada e de teor intenso para reprodução da mente da personagem, entre suas memórias e alucinações. Por este argumento absolutamente inusitado, a peça traz uma perspectiva não linear e aparentemente caótica, o que foi um desafio para o GOM. No espetáculo, um narrador em vídeo conduz a história e ajuda o público a ir conectando peças como num quebra-cabeça. “Para trazer dinamismo, misturamos vídeos com material cênico dialogando com os atores, trazendo mais riqueza para a montagem. Esses desafios tornam o processo de criação mais complexo e, ao mesmo tempo, mais vibrante e interessante de ser produzido”, relata Ione de Medeiros.

O espetáculo mantém a dramaturgia original da peça de Nelson Rodrigues, e incorpora soluções cênicas que são marcas da identidade do GOM, tais como como as movimentações de cenário e objetos "O material cênico tem rodinhas e alturas variadas, o que possibilita aos atores se posicionarem em níveis diferentes, conferindo à cena uma atmosfera de flutuação e, ao cenário, uma mobilidade fluida", explica Ione.

Além disso, a narrativa dialoga entre o texto, o vídeo, o material cênico, a trilha sonora, e as coreografias. Algumas vezes separadamente, outras com ações simultâneas. “O Multimédia tem este perfil multimeios desde sua origem, o que se define pela multiplicidade das informações na encenação, os diferentes usos do espaço, a tecnologia, a diversidade das referências para as montagens e ênfase na criatividade, sempre fiel à experimentação e ao compromisso com o risco”; relembra Ione.

Uma curiosidade é que, como o espetáculo começou a ser concebido antes da pandemia, os ensaios adentraram o período de isolamento físico de forma remota e on-line. "Descobrimos as infinitas possibilidades de criar cenas em vídeo usando somente os recursos que tínhamos à disposição em casa. Diante de um fundo verde, os atores gravavam as cenas usando as câmeras de seus próprios celulares. Posteriormente, editamos essas cenas e incluímos os atores em cenários diferentes, utilizando a técnica do chroma key. Gravamos os diálogos pelo Google Meet para que os atores utilizassem como guias em suas falas. A iluminação era feita com os abajures e luminárias que cada um possuía em casa, e o áudio captado pelos fones de ouvido dos celulares dos próprios atores".

A diretora, responsável pelo processo criativo, conta que diante da precariedade dos tradicionais recursos offline, foi preciso muita criatividade para criar, em vídeo, uma proposta coerente com a linguagem multimeios do GOM e sintonizada com a atmosfera rodrigueana da obra. "No final, acredito que a concentração nesse trabalho de vídeo experimental não só serviu para aprofundarmos ainda mais a compreensão da obra de Nelson Rodrigues, como nos ajudou a atravessar a pior fase da pandemia, possibilitando adquirir novos conhecimentos de técnicas audiovisuais, o que também faz parte da proposta do GOM".

Alguns trechos gravados à época foram mantidos na montagem que chega agora aos palcos paulistanos. “​​Fizemos ensaios on-line todas as noites durante um ano e meio. Mesmo consolidando uma versão experimental da peça em vídeo, não tínhamos a intenção de apresentá-la como um espetáculo on-line", explica a diretora.


45 anos de GOM
Além de marcar as celebrações dos 45 anos do Grupo Oficcina Multimédia e 40 anos de direção teatral de Ione de Medeiros, "Vestido de Noiva", a 24.ª montagem, dá continuidade a uma proposta de imersão na obra de Nelson Rodrigues, iniciada com “Boca de Ouro” (2018/2019), que teve temporadas em Belo Horizonte (CCBB BH) e São Paulo (SESC Santo Amaro) com apresentações com ingressos esgotados.

O Grupo Oficcina Multimédia, da Fundação de Educação Artística, foi criado em 1977, pelo compositor Rufo Herrera, no XI Festival de Inverno da UFMG. Sob a direção de Ione de Medeiros desde 1983, o Grupo montou 24 espetáculos. Além de Ione de Medeiros, Jonnatha Horta Fortes e Henrique Mourão integram o GOM. Paralelamente à sua atividade teatral, o Grupo realiza em Belo Horizonte (MG) eventos culturais como Bloomsday, Bienal dos Piores Poemas e Verão Arte Contemporânea, este último completou sua 15ª edição em 2023.

Ione de Medeiros acaba de lançar um livro contando a trajetória do Grupo pelo selo Lucias da SP Escola de Teatro. Disponível nos sites www.oficcinamultimedia.com.br e www.spescoladeteatro.org.br/biblioteca/selo-lucias.


Sinopse
"Vestido de Noiva" é uma peça teatral de Nelson Rodrigues na qual o autor mescla realidade, memória e alucinação para contar a triste história de Alaíde. Após ser atropelada por um carro em alta velocidade, ela é hospitalizada em estado de choque. Na mesa de cirurgia, oscilando entre a vida e a morte, a mente de Alaíde visa reconstruir sua própria história, e aos poucos seus sonhos inconscientes e desejos mais inconfessáveis vêm à tona.

Quem vai ajudá-la nesse processo é a enigmática Madame Clessi. Juntando as peças desse quebra-cabeça, ela conduz Alaíde na busca pela reconfiguração de sua própria identidade. "Vestido de Noiva", escrita em 1943, mantém-se atual: o que poderia parecer um drama familiar revela-se uma tragédia de alcance universal. Nessa obra, dividida em três atos, Nelson Rodrigues conta uma história a partir da análise do interior da mente da personagem, ou seja, de seu espírito, de sua psique, de sua alma.

Ficha técnica
Espetáculo "Vestido de Noiva". Direção, concepção cenográfica e figurino: Ione de Medeiros. Assistência de direção, figurino e preparação corporal: Jonnatha Horta Fortes. Elenco: Camila Felix, Henrique Torres Mourão, Jonnatha Horta Fortes, Júnio de Carvalho, Priscila Natany e Victor Velloso. Elenco em vídeo: Alana Aquino, Heloisa Mandareli, Henrique Torres Mourão, Hyu Oliveira, Jonnatha Horta Fortes e Thiago Meira. Texto: Nelson Rodrigues (1943). Criação de luz: Bruno Cerezoli. Coordenação de montagem de luz: Piccolo Teatro Meneio. Operação de luz: Cyntia Monteiro. Concepção de trilha sonora: Francisco Cesar e Ione de Medeiros. Mixagem e finalização de áudio: Henrique Staino | Sem Rumo Projetos Audiovisuais. Operação de trilha sonora: Eduardo Shiiti. Vídeo, concepção e edição: Henrique Torres Mourão e Ione de Medeiros. Finalização de vídeo: Daniel Silva. Citações no vídeo: Performance “Ophelia”, vídeo de Gabriela Greeb |”Ondina”, performance de Luanna Jimenes, vídeo de Gabriela Greeb |Coreografia “Tango Queer” - Tango Fem Buenos Aires (Nancy Ramírez y Yuko Artak). Operação de vídeo: Daniel Silva. Projeto gráfico: Adriana Peliano. Fotografia: Netun Lima. Assistente de fotografia: Yan Lessa Lema. Assessoria de imprensa: Canal Aberto. Gerenciamento financeiro e prestação de contas: Roberta Oliveira - MR Consultoria. Produção executiva: Corpo Rastreado e Grupo Artes/Eventos Multimédia (Grupo Oficcina Multimédia). Apresentação e patrocínio: Banco do Brasil. Realização: Governo Federal.

Serviço
Espetáculo "Vestido de Noiva". Montagem: Grupo Oficcina Multimédia. Temporada: de 18 de agosto a 24 de setembro de 2023, sempre de quinta a domingo. Horário: quinta e sexta às 19h, sábado e domingo às 17h. Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - CCBB SP. Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico/São Paulo. Próximo à estação São Bento do Metrô. Duração: 90 minutos. Recomendação: 14 anos. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia-entrada). Vendas: bilheteria do CCBB BH ou pelo site bb.com.br/cultura. Informações: bb.com.br/cultura | (11) 4297-0600 | Redes Sociais: instagram.com/Ccbbsp | facebook.com/ccbbsp | twitter.com/ccbb_sp | @oficcinamultimedia. CCBB SP - Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças. Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228, com traslado gratuito até o CCBB. Parada no Metrô República no trajeto de volta. Consulte horário de funcionamento em nossas redes sociais. R$14 pelo período de 6 horas (necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB).

sábado, 10 de junho de 2023

.: Crônica: "O Guarda Costas - O Musical" é showzão de Leilah Moreno

Cena de "O Guarda Costas - O Musical" em cartaz no Teatro Claro, São Paulo. Foto: Helena Mello


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em junho de 2023


"O Guarda Costas - O Musical", em cartaz no Teatro Claro, em São Paulo, até o dia 11 de junho, não é somente uma belíssima adaptação teatral da 4ACT para o marcante filme de 1992 com a diva Whitney Houston e o ator Kevin Costner. O espetáculo brasileiro protagonizado pela cantora Leilah Moreno, a Whitney Houston do Brasil, como Rachel Marron, é um verdadeiro show de emoção para se assistir com toda a família.

Empolgante e arrepiante do início ao fim, a montagem dá o devido destaque para aquela mulher talentosa que ficou conhecida por todo o Brasil no show de calouros, programa televisivo, apresentado por Raul Gil. Contudo, ver Leilah Moreno que lançou CD, atuou em novelas e séries, além de brilhar com destaque na Banda do programa Altas Horas, a dona de uma voz ímpar, num musical de teatro na pele de outra diva da música gera uma experiência inesquecível a qual pude viver no dia do meu aniversário. E que presentão!

Mesmo com as mudanças tecnológicas, tenho o CD dela, dado com amor por meu maridão quando ainda namorávamos. Para tornar todo o espetáculo ainda mais interessante, tive uma nova surpresa. Durante o espetáculo, enquanto me debulhava em lágrimas de felicidade e encantamento, tentando cantar as canções (originais em inglês, pois há versões lindas que ficam na mente e você pode se pegar cantando por vezes após a apresentação), alguém ao lado notou o quanto eu estava embarcando na apresentação. Era o marido de Leilah Moreno, quem também assistia a tudo com admiração.

No fim, testemunhar aquele show em formato de musical, podendo conversar com o parceiro de quem admirava foi ainda mais especial. Somando a expectativa para a apresentação, o musical em si e o intervalo, fica guardada com carinho, a sensação única de alegria imensurável por vê-la atuar tão pertinho e soltando o vozeirão com as canções de Whitney Houston que vão além das do filme "O Guarda Costas - O Musical"

Para fechar com chave de ouro, há ainda a dobradinha vocal de Leilah Moreno com Talita Cipriano, que interpreta a irmã da protagonista, Nikki Marron, representando o encontro de dois vozeirões que levam o público para um estado de espírito de pura paz e alegria. Garantindo arrepios mil. Se eu recomendo "O Guarda Costas - O Musical"? Sem dúvida. Fabrizio Gorziza, intérprete de Frank Farmer, personagem que dá nome ao musical é extremamente carismático e complementa a personalidade de Rachel Marron. O espetáculo é imperdível e só fica em cartaz até o dia 11 de junho. Não perca!!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Serviço
"O Guarda-Costas - O Musical"
Temporada até 11 de junho de 2023. Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia/São Paulo. Capacidade: 799 pessoas Site: teatroclarosp.com.br. Classificação: 12 anos. Duração: 125 minutos. Acessibilidade. Ar-condicionado. Sessões: quinta e sexta-feira, às 21h. Sábado, às 17h30 e 21h. Domingo, às 19h. Ingressos: de R$ 50 a R$ 200. Obs.: confira legislação vigente para meia-entrada. Canais de venda oficiais: www.sympla.com.br - com taxa de serviço. Bilheteria física - sem taxa de serviço. Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia). De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h. Telefone: (11) 3448-5061.


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sexta-feira, 9 de junho de 2023

.: "O Guarda Costas - O Musical" em 11 motivos para não perder

 
Cena de "O Guarda Costas - O Musical" em cartaz no Teatro Claro, São Paulo. Foto: Helena Mello


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em junho de 2023


"O Guarda Costas - O Musical", em cartaz no Teatro Claro, em São Paulo, vai além de um espetáculo e entrega um show impecável da cantora Leilah Moreno, a Whitney Houston do Brasil, na pele da personagem Rachel Marron que precisa dos cuidados de Frank Farmer. Confira a lista de 11 motivos para não perder a belíssima adaptação teatral da 4ACT para o marcante filme de 1992 e que fica em cartaz até o dia 11 de junho!

1. A montagem brasileira do filme para o teatro musical é mais do que um espetáculo, mas um verdadeiro show de atuação e voz da cantora Leilah Moreno em que interpreta canções de Whitney Houston, sem ficar restrita na trilha sonora do longa "O Guarda Costas - O Musical". Na montagem estão "Greatest Love of All", "How Will I Know", "One Moment in Time" e "I Wanna Dance With Somebody".

2. No elenco, além de Leilah Moreno, estão Fabrizio Gorziza, que interpreta o segurança Frank Farmer, Talita Cipriano, finalista da terceira temporada do "The Voice Kids" há cinco anos e Vinicius Conrad, como o stalker da protagonista.

3. No palco, dançarinos em figurinos deslumbrantes seguem no ritmo das músicas, além de soltarem a voz. Não há como esquecer o trio no karaokê: Mariah, Celine e Cyndi!

4. A cenografia caprichada complementa a atuação da equipe visivelmente em sincronia, seja nas cenas mais sérias, com direito a perseguição, ou de pura cantoria com direito a piano. 

5. "O Guarda Costas - O Musical" adapta o filme de 1992, logo a trama não é exatamente a mesma e as mudanças favorecem ainda mais a versão da história abrasileirada.



6. O espetáculo apresenta protagonistas e equipe de palco em figurinos dignos de um verdadeiro show. O que, de fato, é! 

7. Entre as músicas interpretadas, grande parte delas são cantadas em inglês, enquanto que há algumas versões em português que ficam na lembrança e, quando menos perceber, você irá cantarolar.

8. Além de Leilah Moreno fazer par com Fabrizio Gorziza, quem dá vida ao guarda-costas, há duetos emocionantes com Talita Cipriano, filha da Deise do "Fat Family", que é dona de uma voz limpa e tocante. Como segurar as lágrimas ao ouvi-la também nos solos do espetáculo? 

9. O musical entrega tensão com o sinistro stalker de Vinicius Conrad -que, de fato, assusta.

10. Embora seja um musical, o personagem que dá o nome ao espetáculo, o guarda-costas não sai cantando para declarar seu amor. Pelo contrário, há uma brincadeira dele quando é desafiado por Rachel Marron e acaba dando uma nova interpretação para “I Will Always Love You”.

11. Indica a todos, principalmente aos admiradores ou fãs de Whitney Houston, a montagem é simplesmente indispensável.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Helena Mello

Serviço
"O Guarda-Costas - O Musical"
Temporada até 11 de junho de 2023. Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia/São Paulo. Capacidade: 799 pessoas Site: teatroclarosp.com.br. Classificação: 12 anos. Duração: 125 minutos. Acessibilidade. Ar-condicionado. Sessões: quinta e sexta-feira, às 21h. Sábado, às 17h30 e 21h. Domingo, às 19h. Ingressos: de R$ 50 a R$ 200. Obs.: confira legislação vigente para meia-entrada. Canais de venda oficiais: www.sympla.com.br - com taxa de serviço. Bilheteria física - sem taxa de serviço. Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia). De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h. Telefone: (11) 3448-5061.


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quinta-feira, 8 de junho de 2023

.: Crítica: "O Guarda Costas - O Musical" consegue ser melhor que o filme

Leilah Moreno brilha no papel de sua vida no teatro. Última apresentação de "O Guarda-costas - O Musical" será neste domingo, no Teatro Claro SP. Foto: Foto: Helena Mello

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Mais do que um espetáculo, "O Guarda-costas - O Musical" é uma celebração à música e à memória de Whitney Houston e pode ser visto até este domingo, dia 11 de junho, no Teatro Claro SP. A montagem brasileira do espetáculo, produzida pela 4ACT e dirigida por Ricardo Marques e Igor Pushinov, consegue a proeza de ser melhor que o filme da década de 90 que o inspirou. Grande parte do mérito disto acontecer é a entrega da protagonista, interpretada por Leilah Moreno, que nasceu para o papel. 

Intérprete da personagem principal, ela está entregue e devora tudo o que vem pela frente em mais de duas horas que parecem minutos. Encantado com o que a artista promove a partir da voz e do talento da artistas, o público não vê o tempo passar. Parece que Leilah Moreno, na pele de Rachel Marron, tem o poder de parar o tempo. Não há outra atriz no mundo capaz de interpretar um papel que foi de Whitney Houston como faz Leilah Moreno neste espetáculo.

Caloura do programa Raul Gil há 20 anos, quando ele ainda estava na Record TV, e vocalista da banda "Altas Horas", de Serginho Groisman na TV Globo, ela dá a impressão de que se preparou para o papel a vida inteira, até mesmo antes de saber que ele viria. E o que se vê no palco vai além de uma artista interpretando o papel de sua vida: é uma mulher realizando um sonho. 

No espetáculo, personagem e intérprete se misturam de uma maneira muito delicada e bonita. Sorte a do mundo ter presenciado uma voz como Whitney Houston para ouvir. Sorte a dos brasileiros terem Leilah Moreno para representá-la e, também, ser a artista que é, já que não se atém apenas a covers na produtiva carreira que mantém desde que estreou na televisão como um jovem promissora.

O musical não se atém às músicas do filme. Há, também, um compilado de hits da própria Whitney Houston, como "Greatest Love of All", "How Will I Know", "One Moment in Time" e "I Wanna Dance With Somebody", grandes sucessos da intérprete internacional, que não estão na trilha do longa-metragem, mas fazem total sentido estar na trilha da peça - além de o público gostar de ouvir, também foram em parte responsáveis para que Whitney Houston fosse convidada para o papel devido ao sucesso que tiveram quando foram lançados. No final, "O Guarda-Costas - O Musical" também pode ser visto como um grande show que homenageia uma artista imortal.

O espetáculo não faz apostas ousadas, o que é ótimo, e há pouquíssimas versões em português das canções do filme - que são boas, mas que talvez pudessem soar como "blasfêmias" a uma obra que não precisa ser mexida. As versões, quando aparecem, começam no idioma original. Não há muitas trocas de cenário, mas há muitos figurinos usados por Leilah Moreno. Eles fazem questão de lembrar o porquê de a personagem Rachel Marron ser tão emblemática até hoje no mundo do cinema.

Outro destaque é Talita Cipriano, finalista da terceira temporada do "The Voice Kids" há cinco anos. Agora uma jovem adulta, ela encara o desafio de interpretar o papel de Nicki, a irmã invejosa de Rachel - no espetáculo, no entanto, bem mais profunda e "boazinha" do que no filme - já que dá para entendê-la e, em partes, torcer por ela. São dela alguns dos grandes momentos do espetáculo.

Fabrizio Gorziza, que interpreta o segurança Frank Farmer, papel que pertenceu a Kevin Costner no filme. O guarda-costas brasileiro é extremamente carismático e dá humanidade a um personagem que é bem mais desafiador do que aparenta por ser tão seco. É muito coerente, também, o personagem não cantar - o que seria estranho dentro de todo o contexto. Isso só acontece em um momento engraçadinho do musical: quando ele canta desafinadamente “I Will Always Love You” em um karaokê.

Isso dá ainda mais sentido ao ponto alto do espetáculo, na grand-finale que todos esperam. Depois de passar pelos clássicos do longa-metragem “Run to You” e “I Have Nothing”, a protagonista relembra a música que foi cantada para ela, despretensiosamente, na noite do primeiro encontro, em um karaokê.  

Vinicius Conrad, o stalker do espetáculo, é realmente assustador. No papel do filho de Rachel, o menino Pedro Galvão, como Fletcher une momentos de fofura e talento nato a um espetáculo perfeito e sem pontas soltas. Tudo em "O Guarda-costas - O Musical" é natural, embora se saiba que foi exaustivamente ensaiado. O mérito de não deixar perceber o trabalho duro por traz dessa naturalidade é mérito de todos os envolvidos em um espetáculo desse porte. Nada parece forçado ou piegas.

"O Guarda-costas - O Musical" é uma celebração à vida, ao amor, ao cinema e, principalmente ao teatro. Pena que a última apresentação será na véspera do Dia dos Namorados no Brasil, embora a antecipação da data possa levar alguns casais a mais para assistir a esse, que é o espetáculo do ano.


Ficha técnica
"O Guarda-Costas - O Musical"
Equipe criativa. Diretor: Ricardo Marques. Diretor associado: Igor Pushinov. Diretor musical: Paulo Nogueira. Coreografo: Tutu Morasi. Cenário: Rogério Falcão. Visagista: Antonio Vanfill. Figurino: Bruno Oliveira. Desenho de som: Marcelo Claret. Desenho de luz: Rogério Cândido. Desenho de luz associado: Marcel Rodrigues. Assistente de coreografia/Coreógrafa residente: Victoria Ariante. Assistente de direção musical: Roniel de Souza. Versão brasileira: Sofia Bragança Peres, Silvano Vieira e Ricardo Marques. Produtor de objetos: Clau Carmo.

Equipe de Stage
Production Stage Manager (PSM): Tatah Cerquinho. Stage manager: Vivian Rodrigues. Stage manager: Renatinho.

Equipe de produção
Gerente de produção: Bia Izar; Produtora administrativa: Juliana Lorensseto. Produtor: Clayton Epfani

Equipe de comunicação
Produtora de conteúdo: Marilia Di Dio. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Agência de comunicação: AR Propaganda.

Elenco
Leilah Moreno (Rachel Marron). Fabrizio Gorziza (Frank Farmer). Talita Cipriano (Nicki). Pedro Galvão (Fletcher). Marcelo Goes (Bill). Vinicius Conrad (Stalker). Nalin Junior (Tony). Victor Barreto (Sy Spector) Alvaro Real (Ray Court). Back'n vocal: Daiana Ribeiro. Ensembles: Mari Saraiva,Danilo Coelho, Jefferson Felix, Leandro Naiss, Lucas Maia, Maik Soares, Raquel Gattermeier, Fernanda Salla, Josemara Macedo, Thaiane Chuvas. Swings: Vicky Maila e Lucas Teodoro.

Orquestra
Maestro / Pianista 1: Paulo Nogueira. Pianista 2: André Repizo. Segundo Regente / Pianista 3: Roniel de Souza. Reed: Chiquinho de Almeida. Trompetista: Bruno Belasco. Baterista: Douglas Andrade. Percussão: Wagner Gusmão. Baixista: Mauro Domenech. Guitarrista 1: Thiago Lima. Guitarrista 2: Lucas Fragiacomo. Pianista (ensaio): Roniel de Souza e André Luz Coletti. Produção: 4ACT Performing Arts.


Serviço
"O Guarda-Costas - O Musical"
Temporada até 11 de junho de 2023. Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia/São Paulo. Capacidade: 799 pessoas Site: teatroclarosp.com.br. Classificação: 12 anos. Duração: 125 minutos. Acessibilidade. Ar-condicionado. Sessões: quinta e sexta-feira, às 21h. Sábado, às 17h30 e 21h. Domingo, às 19h. Ingressos: de R$ 50 a R$ 200. Obs.: confira legislação vigente para meia-entrada. Canais de venda oficiais: www.sympla.com.br - com taxa de serviço. Bilheteria física - sem taxa de serviço. Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia). De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h. Telefone: (11) 3448-5061.

  


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.: #Resenhando20Anos: peça "Ghost - O Musical" emociona do início ao fim


No dia 4 de junho de 2023 o Resenhando.com completou 20 anos. Durante esse mês, matérias emblemáticas que foram destaque no portal editado pelos jornalistas Mary Ellen Farias dos Santos e Helder Moraes Miranda serão republicadas. Ao fazer essa visita ao passado, percebemos que os textos ainda estão atuais. 

Algumas delas, republicadas na íntegra, embora extremamente relevantes, apresentam aspectos datados ou têm marcas de expressões, pensamentos e linguagens que podem estar ultrapassadas, mas são um registro da história deste veículo. A crítica de teatro "'Ghost - O Musical' é completo e emociona do início ao fim", é uma das mais lidas nos 20 anos Resenhando.com.

"Ghost - O Musical' é completo e emociona do início ao fim"

Por Mary Ellen Farias dos SantosEm setembro de 2016

Quem nunca ouviu o sucesso "Unchained Melody" e, mentalmente, visualizou a Demi Moore e Patrick Swayze na cena sensual do vaso de argila em "Ghost - Do Outro Lado da Vida" que atire a primeira pedra, já! O longa de 1990, em 2011, foi adaptado para o teatro e passou por palcos americanos e internacionais na versão musicada. Entretanto, desde o início de setembro de 2016, está mais brasileiro do que nunca e ganhou versão musical que estará em cartaz até 11 de dezembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo.

Aos que tanto valorizam o fato de não receber "spoilers", não há o que esconder desta clássica trama. "Ghost - O Musical" reconta a famosa história de amor entre Molly e Sam para os dias atuais, que, fatidicamente é interrompida pelo desejo mega ambicioso de Carl, um amigo-urso. Como nem tudo são lágrimas e tristeza, a graça faz da vidente Oda Mae um personagem de peso que suaviza todo o drama e chororô. Não só pela atuação hilária e caprichada -às vezes caricata- da cantora e atriz Ludmillah Anjos, mas pela cena de apresentação, que tem um "algo a mais", que no caso é em dobro: Duas ajudantes que, de fato, colaboram no alto nível do bom humor, fazendo com que a intérprete de Oda Mae Brown brilhe ainda mais em cena.

Nem tudo são risadas, afinal, a história é de um espírito ainda apegado à vida. Além de ter um "fantasma" em cena, outra curiosidade é a da transformação de um clássico do drama e romance em musical. Considerando apenas o filme é preciso ir além de "Unchained Melody". Por outro lado, facilmente se esbarra na repetitiva provocação de Sam à falsa vidente Oda Mae: "Um elefante incomoda muita gente". Engraçado? Também! O que torna "Ghost - O Musical" imperdível? Todos os ingredientes que amolecem até os mais duros de coração, fazendo rir e até chorar, além de tentar secar as lágrimas enquanto se dá boas gargalhadas com as peripécias de Oda Mae.

Não há dúvida de que a meta do desafio para resgatar e reconquistar o público com algo tão entranhado na memória afetiva é realizado com êxito pelo produtor Ricardo Marques e toda equipe. O uso de recursos como pouca luz e efeitos especiais dão total credibilidade ao que se vê: seja no momento da morte de Sam, em que o corpo permanece caído e a alma dele testemunha a agonia de Molly na rua ou na despedida final dos dois. É para chorar? Totalmente. Logo, o funga-funga e mãozinhas secando as lágrimas viram uma coreografia seguida pelo público.

E ali um pouco abaixo do palco, perto da plateia do gargarejo, uma orquestra perfeitamente sincronizada pelo maestro que faz a emoção transbordar, independente do estilo da canção. Sim! A trilha sonora passeia do romântico ao rock mantendo a transição completamente agradável. O som natural de cada instrumento consegue se conectar diretamente com o público, muitas vezes, passando de modo até imperceptível. 

"Ghost - O Musical" abrange todos os corações, aqueles que ainda vão amar e os que amam para sempre. De fato, embora famílias e amigos marquem presença, é nítido, no público em geral, a maioria formada por casais das mais variadas idades. Detalhe: Seja durante ou no intervalo do espetáculo, as mãos dadas são mantidas. Vale a pena se apaixonar mais uma vez por essa história clássica? Com toda certeza! Emocione-se e repense no valor à vida diante da atuação musicada de André Loddi (Sam), Giulia Nadruz (Molly), Igor Miranda (Carl) -que facilmente rouba as cenas- e Ludmillah Anjos (Oda Mae Brown). 

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


"Unchained Melody" e a cena clássica de "Ghost - Do Outro Lado da Vida"

domingo, 19 de março de 2023

.: "Memórias do Caos": teatro, cinema, literatura e foto no Sesc Bom Retiro


Marat Descartes dirige a atriz Magali Biff, em peça que enfoca as  mudanças climáticas e põe em cena ensaio fotográfico inédito de Bob Sousa. A trama é uma adaptação livre do romance "The Memoirs of a Survivor", da inglesa Doris Lessing, Prêmio Nobel de Literatura. Foto: Bob Sousa



Unindo literatura, teatro, fotografia e cinema, "Memórias do Caos" apresenta ao espectador uma narrativa híbrida na estreia que acontece no dia 17 de março, às 20h, no Sesc Bom Retiro. A montagem é uma adaptação livre do romance "The Memoirs of a Survivor", da inglesa Doris Lessing, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura.

A direção é de Marat Descartes e o elenco conta com Magali Biff, Tatiana Thomé, Humberto Morais e Der Gouvêa. Trazendo para a cena um ensaio fotográfico inédito de Bob Sousa, o projeto tem curadoria da jornalista e roteirista Beatriz Carolina Gonçalves, que também assina a dramaturgia do espetáculo. A temporada vai até 23 de abril com sessões sempre sextas e sábados, às 20h, domingos e feriados, às 18h.   

A peça se passa num futuro próximo, após uma grande catástrofe. Em meio a uma sociedade degradada, convulsionada por cataclismos, vírus, refugiados e gangues de crianças dessocializadas, uma mulher e uma menina – acompanhada por seu cão – tentam sobreviver, ressignificando o passado em busca de uma nova utopia.  

A ação da peça se divide em dois níveis: o tempo presente, local do colapso social, onde a ação transcorre, e o mundo em ruínas atrás da parede, tempo do inconsciente, apresentado por meio do ensaio fotográfico de Bob Sousa, que vai acompanhar a mulher no resgate de suas memórias. Narrativa dentro da narrativa principal, o ensaio fotográfico se inspira no famoso média-metragem "La Jeteé", do cineasta e fotógrafo francês Chris Marker.  

O espetáculo tem como centro gravitacional a crise climática, provocada pela ação humana, que está levando o planeta a um ponto de não retorno. “Não se trata mais de crendices apocalípticas”, diz Marat Descartes. “Trata-se de compreender definitivamente que nossa sobrevivência depende antes de tudo de uma mudança de atitude coletiva e urgente, em que cada indivíduo deixe de agir como um parasita estúpido e inconsequente e passe a viver de forma simbiótica, cooperativa, em colaboração e com respeito por toda forma de vida com quem coexistimos”.  

Numa linha semelhante de raciocínio, a autora reforça a necessidade de se criar conteúdos que estimulem a discussão sobre o momento crítico que estamos vivendo. “É preciso contar histórias que estimulem a compreensão sobre o nosso lugar na Terra e a nossa capacidade de engendrar um futuro possível, diverso e plural, construído sobre as ruínas da sociedade industrial”, afirma. “'Memórias do Caos' pretende ser uma dessas histórias, contada com o intuito de refletir sobre o tempo de crise em que vivemos, tanto no âmbito dos afetos quanto na realidade extrema do planeta”

Com figurinos de Fabio Namatame, cenário e desenho de luz de Marisa Bentivegna, trilha sonora de Natalia Mallo, direção de movimento de Gisele Calazans, o projeto foi contemplado com o ProAC Edital Expresso Direto 37/2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 

Ficha técnica:
Concepção e dramaturgia: Beatriz Carolina Gonçalves. Direção: Marat Descartes. Ensaio fotográfico: Bob Sousa. Elenco: Magali Biff (Narradora), Tatiana Thomé (Emily), Humberto Morais (Gero), Der Gouvêa (Hugo); além de Marat Descartes e Gisele Calazans (no ensaio fotográfico). Figurinos: Fabio Namatame. Cenário e desenho de luz: Marisa Bentivegna. Trilha sonora: Natalia Mallo. Edição de fotografia: Leonardo Palma. Edição de vídeo: Marat Descartes e Priscila Bernardes. Assistência de direção/direção de movimento: Gisele Calazans. Assistente de figurinos: André Von Schimonsky. Assistente ensaio fotográfico: Daniela Hamazaki. Cenotecnia: Edilson Quina (Urso). Iluminador ensaio fotográfico: Marco Aurélio Olímpio. Operador de luz: Ricardo Oliveira. Operador de som: Thiago Venturi. Assessoria contábil: Hitoshi Nizhimoto. Produção executiva: Eliane Sombrio. Direção de produção e assessoria de imprensa: Texto Intermídia Assessoria de Comunicação e Produção Cultural. 


Serviço

"Memória do Caos" - Sesc Bom Retiro – SP. Alameda Nothmann, 185 - Campos Elíseos. 
Local:
Teatro. Temporada: até dia 23 de abril (exceto dia 7). Sextas e sábados, às 20h. Domingos e feriados, às 18h. Dia 14 de abril, às 14h e às 20h. Sessões com acessibilidade: Dia 1°, sábado (Libras), e dia 2, domingo (audiodescrição). Valores: R$ 12 (credencial plena), R$20 (meia entrada) e R$40 ( inteira). Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Capacidade: 291 lugares. 


Sesc Bom Retiro 
Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro - São Paulo 
Horário de funcionamento:  terças a sextas, das 9h às 20h . Sábados 10h às 20h .Domingos e feriados, das 10h às 18h. Telefone: (11) 3332-3600. O uso de máscara é recomendado principalmente em locais fechados.  


Estacionamento do Sesc Bom Retiro (vagas limitadas)   
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (Credencial Plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$ 7,50 (Credencial Plena). R$ 15 (Outros). Horários: terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h. Importante: em dias de espetáculos o estacionamento funciona até o término da apresentação.     


Transporte gratuito    
O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida >Sextas e sábados, das 17h30 às 19h50. Domingos, das 15h30 às 17h50. Volta > Ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 25 de janeiro a 1 de fevereiro

"O Dilema do Médico", texto escrito e encenado pela primeira vez em 1906, ganha sua primeira montagem no Brasil, com direção de Clara Carvalho e realização do Círculo de Atores. A peça é uma tragicomédia que propõe um contraponto entre ciência e arte e entre talento e moralidade. Foto: Ronaldo Gutierrez

Por Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando


Programe-se pelo #ResenhandoTeatro que apresenta uma seleção especial de espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo. Confira o que está nos palcos e divirta-se!


Grease

Musical de sucesso criado em 1971, nos EUA, ganhou reconhecimento mundial em 1978 com o filme estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John. A obra ganhou versão nacional com a adaptação da montagem original encantando fãs de todas as idades. Na Califórnia de 1959, a popular Sandy e o metido Danny se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia.  Quando voltam às aulas, eles descobrem que frequentam a mesma escola. Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo.

Local: Teatro Claro SP, Shopping Vila Olímpia, R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo | A partir de 5 de janeiro | Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h | Duração: 140 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 200 | | Leia+ "Grease, o Musical" em janeiro: pré-venda para apresentações em SP


Duetos

Com Patricya Travassos e Marcelo Faria no elenco sob a direção de Ernesto Piccolo, peça retrata de forma cômica os encontros e desencontros da vida amorosa contemporânea. O texto de Peter Quilter examina e retrata de forma cômica o mundo caótico dos relacionamentos modernos, onde a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa, através de quatro histórias de uma mulher e um homem - não necessariamente casais - às voltas com seus próprios desejos e traumas em busca do amor, e enfrentando a solidão. “Duetos” é apresentado e patrocinado pela Brasilcap, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção geral e realização da Inova Brand.

Local: Teatro Raul Cortez - Fecomercio - Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista / São Paulo | De 6 a 29 de janeiro | Sextas e sábados às 21h, domingo às 18h | Duração: 80 minuto | Ingressos: R$ 60 a R$ 120 | Até 29 de janeiro | Leia+ Comédia “Duetos", de Peter Quilter, prorroga temporada de sucesso


Ney Matogrosso - Homem com H

O espetáculo explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander), localizado no Complexo JK Iguatemi | De 13 de janeiro e 5 de fevereiro |Sextas-feiras às 20h30. Sábados às 15h30 e às 20h30. Domingo 15h30 e 20h. | Duração: 2 h (com 15 minutos de intervalo) | Ingressos: R$ 75 a R$ 250 | Até 5 de fevereiro | Leia+ Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" terá nova temporada em 2023


Toada do Bardo

O espetáculo é um show musical totalmente teatral inspirado na obra de William Shakespeare. O roteiro intercala pequenas citações da vasta dramaturgia do autor, e seus icônicos personagens, com sequência de músicas do repertório da MPB, humor e performance cênica. O show tem como objetivo transitar entre o popular e o erudito, assim como a obra de Shakespeare, considerado o maior dramaturgo de todos os tempos e conhecido em sua época por Bardo, como referência aos contadores de histórias que viveram anos antes do grande escritor.

Local: Teatro J. Safra Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo | 18,19, 25 e 26 de janeiro e 1°, 2, 8 e 9 de fevereiro Quartas e quintas-feiras, às 20h30 | Ingressos: Grátis | Até 6 de fevereiro | Leia+ Espetáculo gratuito “Toada do Bardo" adiciona música à obra de Shakespeare


Shirley Valentine

Para celebrar 60 anos de carreira e 80 de vida, Susana Vieira decidiu retornar aos palcos enfrentando um dos maiores desafios de sua vitoriosa trajetória, o clássico "Shirley Valentine", um dos mais importantes textos do teatro moderno, com encenações premiadas em todo o mundo. O monólogo apresenta Shirley, uma mulher casada, mãe de dois filhos, que convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. A versão brasileira de Miguel Falabella trata com leveza e muito bom humor os dilemas da personagem. Cansada de conversar com as paredes (literalmente), Shirley Valentine decide dar uma virada em sua vida e faz uma viagem em busca de encontrar a felicidade e, sobretudo, se reencontrar. Com direção de Tadeu Aguiar.

Local: Teatro Vivo - Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi | De 20 de janeiro a 12 de fevereiro | Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 70 minutos | Ingressos: de R$ 60 a R$ 120 | Até 12 de fevereiro | Leia+ Susana Vieira chega a São Paulo com "Shirley Valentine" em janeiro


Três Mulheres Altas

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 13 de janeiro a 12 de fevereiro | Sextas às 21h, sábados, às 20h e domingos, às 17h. | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 140 | Até 12 de fevereiro | Leia+ "Três Mulheres Altas" com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill


Carmen, a Grande Pequena Notável

Com a proposta de apresentar a trajetória de Carmen Miranda (1909-1955) para toda a família, o musical "Carmen, a Grande Pequena Notável", dirigido por Kleber Montanheiro, ganha temporada, pela primeira vez, gratuita no Teatro do Sesi-SP. A estreia marca a apresentação de número 100 do musical. As apresentações acontecem às quintas, sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, e os ingressos podem ser reservados de graça, semanalmente, por meio da plataforma Meu Sesi, todas as segundas-feiras, a partir das 8h.

Local: Teatro do Sesi-SP - Avenida Paulista, 1313, Bela Vista | De 26 de janeiro a 12 de fevereiro | Quintas, sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h. | Classificação etária indicativa: livre | Duração: 80 minutos | Ingressos: Grátis | Até 12 de fevereiro | Leia+ Laila Garin é Carmen Miranda em temporada gratuita de musical em SP


Sonho de Uma Noite de Verão

O espetáculo tem direção de Ary Coslov e é estrelado pelas atrizes Amanda Acosta e Rita Guedes, que idealizou a nova montagem. Escrita em 1984, a trama mergulha na relação de duas mulheres que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, mãe e filha expõem suas memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem.

Local: Teatro das Artes - Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo | Sábados e Domingos, às 15h.. | Classificação etária indicativa: livre | Duração: 65 minutos | Ingressos: de R$ 40 a R$ 80 | Até 26 de fevereiro | "Sonho de Uma Noite de Verão" em versão infantil de Luccas Papp


Uma Relação Tão Delicada

O espetáculo tem direção de Ary Coslov e é estrelado pelas atrizes Amanda Acosta e Rita Guedes, que idealizou a nova montagem. Escrita em 1984, a trama mergulha na relação de duas mulheres que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, mãe e filha expõem suas memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem.

Local: Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis: Avenida Higienópolis, 618, Higienópolis | Sextas, às 21h e sábados e domingos, às 20h. | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 120 | Até 26 de fevereiro | Leia+ "Uma Relação Tão Delicada", com Amanda Acosta e Rita Guedes, estreia


Eu de Você

Idealizado e criado pela atriz Denise Fraga, o produtor José Maria e o diretor Luiz Villaça, o espetáculo solo "Eu de Você" mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia. No espetáculo, o humor cotidiano leva o público a rir das situações corriqueiras.. Embora seja um solo, a atriz estará acompanhada de personagens inspirados em histórias reais: Fátima, Bruno, Clarice, Wagner, além de diversos artistas de grande reconhecimento, tecendo um bordado de vida e arte.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 20 de janeiro a 12 de março | Sextas e sábados, às 20h30. Domingos, às 17h. Nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, carnaval, não haverá espetáculo. | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 25 a R$ 50 | Até 12 de março | Leia+ "Eu de Você", com Denise Fraga, abre a programação do Teatro Sérgio Cardoso em 2023


O Dilema do Médico

Textos recheados de inteligência, humor, elegância, cheio de paradoxos e provocações marcam a obra do irlandês Bernard Shaw (1856 - 1950) e estão presentes na tragicomédia "O Dilema do Médico". Clara Carvalho dirige Shaw pela primeira vez, em texto inédito no Brasil.  O elenco reúne nomes de várias gerações do teatro: Sergio Mastropasqua, Iuri Saraiva, Bruna Guerin Rogério Brito, Oswaldo Mendes, Renato Caldas, Guilherme Gorski, Márcia de Oliveira, Rogério Percore, Thiago Ledier e Luti Angelleli. 

Local: Auditório do MASP, Av. Paulista 1578.  | De 20 de janeiro a 26 de março | Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 120 minutos | Ingressos: de R$ 30 a R$ 60 | Até 26 de março | Leia+ Clara Carvalho dirige texto inédito de Bernard Shaw sobre moralidade


Molly-Bloom

Estrelado pela atriz Bete Coelho, com direção de Daniela Thomas e participação do ator Roberto Audio, na montagem da Cia.BR116, o texto é formado pelas famosas partes finais do clássico Ulysses, de James Joyce, cuja primeira publicação fez 100 anos em 2022.

Local: Teatro Unimed  Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo  | De 27 de janeiro a 26 de março (não haverá espetáculo de 17 a 19 de fevereiro, Carnaval) | Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h. | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 75 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 140 | Até 26 de março | Leia+ Clara Carvalho dirige texto inédito de Bernard Shaw sobre moralidade


A Última Sessão de Freud

Em "A Última Sessão de Freud", no gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S.Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

Local: Teatro Bravos - Rua Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo | De 20 de janeiro a 30 de maio | Sextas e aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 19h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 120 | Até 30 de maio | Leia+ Odilon Wagner e Claudio Fontana voltam com "A Última Sessão de Freud"

 

Primeiro espetáculo solo de Denise Fraga, "Eu de Você" é um dos espetáculos a abrir a programação do Teatro Sérgio Cardoso em 2023. A a atriz mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia. Foto: Cacá Bernardes 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 18 a 25 de janeiro

Primeiro espetáculo solo de Denise Fraga, "Eu de Você" é um dos espetáculos a abrir a programação do Teatro Sérgio Cardoso em 2023. A a atriz mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia. Foto: Cacá Bernardes 

Por Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando


Programe-se pelo #ResenhandoTeatro que apresenta uma seleção especial de espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo. Confira o que está nos palcos e divirta-se!


Grease

Musical de sucesso criado em 1971, nos EUA, ganhou reconhecimento mundial em 1978 com o filme estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John. A obra ganhou versão nacional com a adaptação da montagem original encantando fãs de todas as idades. Na Califórnia de 1959, a popular Sandy e o metido Danny se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia.  Quando voltam às aulas, eles descobrem que frequentam a mesma escola. Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo.

Local: Teatro Claro SP, Shopping Vila Olímpia, R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo | A partir de 5 de janeiro | Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h | Duração: 140 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 200 | | Leia+ "Grease, o Musical" em janeiro: pré-venda para apresentações em SP


Duetos

Com Patricya Travassos e Marcelo Faria no elenco sob a direção de Ernesto Piccolo, peça retrata de forma cômica os encontros e desencontros da vida amorosa contemporânea. O texto de Peter Quilter examina e retrata de forma cômica o mundo caótico dos relacionamentos modernos, onde a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa, através de quatro histórias de uma mulher e um homem - não necessariamente casais - às voltas com seus próprios desejos e traumas em busca do amor, e enfrentando a solidão. “Duetos” é apresentado e patrocinado pela Brasilcap, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção geral e realização da Inova Brand.

Local: Teatro Raul Cortez - Fecomercio - Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista / São Paulo | De 6 a 29 de janeiro | Sextas e sábados às 21h, domingo às 18h | Duração: 80 minuto | Ingressos: R$ 60 a R$ 120 | Até 29 de janeiro | Leia+ Comédia “Duetos", de Peter Quilter, prorroga temporada de sucesso


Ney Matogrosso - Homem com H

O espetáculo explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander), localizado no Complexo JK Iguatemi | De 13 de janeiro e 5 de fevereiro |Sextas-feiras às 20h30. Sábados às 15h30 e às 20h30. Domingo 15h30 e 20h. | Duração: 2 h (com 15 minutos de intervalo) | Ingressos: R$ 75 a R$ 250 | Até 5 de fevereiro | Leia+ Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" terá nova temporada em 2023


Shirley Valentine

Para celebrar 60 anos de carreira e 80 de vida, Susana Vieira decidiu retornar aos palcos enfrentando um dos maiores desafios de sua vitoriosa trajetória, o clássico "Shirley Valentine", um dos mais importantes textos do teatro moderno, com encenações premiadas em todo o mundo. O monólogo apresenta Shirley, uma mulher casada, mãe de dois filhos, que convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. A versão brasileira de Miguel Falabella trata com leveza e muito bom humor os dilemas da personagem. Cansada de conversar com as paredes (literalmente), Shirley Valentine decide dar uma virada em sua vida e faz uma viagem em busca de encontrar a felicidade e, sobretudo, se reencontrar. Com direção de Tadeu Aguiar.

Local: Teatro Vivo - Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi | De 20 de janeiro a 12 de fevereiro | Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 70 minutos | Ingressos: de R$ 60 a R$ 120 | Até 12 de fevereiro | Leia+ Susana Vieira chega a São Paulo com "Shirley Valentine" em janeiro


Três Mulheres Altas

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 13 de janeiro a 12 de fevereiro | Sextas às 21h, sábados, às 20h e domingos, às 17h. | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 140 | Até 12 de fevereiro | Leia+ "Três Mulheres Altas" com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill


Sonho de Uma Noite de Verão

O espetáculo tem direção de Ary Coslov e é estrelado pelas atrizes Amanda Acosta e Rita Guedes, que idealizou a nova montagem. Escrita em 1984, a trama mergulha na relação de duas mulheres que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, mãe e filha expõem suas memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem.

Local: Teatro das Artes - Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo | Sábados e Domingos, às 15h.. | Classificação etária indicativa: livre | Duração: 65 minutos | Ingressos: de R$ 40 a R$ 80 | Até 26 de fevereiro | "Sonho de Uma Noite de Verão" em versão infantil de Luccas Papp


Uma Relação Tão Delicada

O espetáculo tem direção de Ary Coslov e é estrelado pelas atrizes Amanda Acosta e Rita Guedes, que idealizou a nova montagem. Escrita em 1984, a trama mergulha na relação de duas mulheres que estão unidas pelo amor, terno e profundo. Em um diálogo envolvente e emocionante, mãe e filha expõem suas memórias de uma vida conjunta. E, nesse encontro, as épocas se confundem e se sucedem em desordem.

Local: Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis: Avenida Higienópolis, 618, Higienópolis | Sextas, às 21h e sábados e domingos, às 20h. | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 120 | Até 26 de fevereiro | Leia+ "Uma Relação Tão Delicada", com Amanda Acosta e Rita Guedes, estreia


Eu de Você

Idealizado e criado pela atriz Denise Fraga, o produtor José Maria e o diretor Luiz Villaça, o espetáculo solo "Eu de Você" mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia. No espetáculo, o humor cotidiano leva o público a rir das situações corriqueiras.. Embora seja um solo, a atriz estará acompanhada de personagens inspirados em histórias reais: Fátima, Bruno, Clarice, Wagner, além de diversos artistas de grande reconhecimento, tecendo um bordado de vida e arte.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 20 de janeiro a 12 de março | Sextas e sábados, às 20h30. Domingos, às 17h. Nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, carnaval, não haverá espetáculo. | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 25 a R$ 50 | Até 12 de março | Leia+ "Eu de Você", com Denise Fraga, abre a programação do Teatro Sérgio Cardoso em 2023


O Dilema do Médico

Textos recheados de inteligência, humor, elegância, cheio de paradoxos e provocações marcam a obra do irlandês Bernard Shaw (1856 - 1950) e estão presentes na tragicomédia "O Dilema do Médico". Clara Carvalho dirige Shaw pela primeira vez, em texto inédito no Brasil.  O elenco reúne nomes de várias gerações do teatro: Sergio Mastropasqua, Iuri Saraiva, Bruna Guerin Rogério Brito, Oswaldo Mendes, Renato Caldas, Guilherme Gorski, Márcia de Oliveira, Rogério Percore, Thiago Ledier e Luti Angelleli. 

Local: Auditório do MASP, Av. Paulista 1578.  | De 20 de janeiro a 26 de março | Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 120 minutos | Ingressos: de R$ 30 a R$ 60 | Até 26 de março | Leia+ Clara Carvalho dirige texto inédito de Bernard Shaw sobre moralidade


A Última Sessão de Freud

Em "A Última Sessão de Freud", no gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S.Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

Local: Teatro Bravos - Rua Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo | De 20 de janeiro a 30 de maio | Sextas e aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 19h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 120 | Até 30 de maio | Leia+ Odilon Wagner e Claudio Fontana voltam com "A Última Sessão de Freud"

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