sexta-feira, 18 de julho de 2025

.: Crítica musical: Beto Viana estreia com a "Matriz Infinita do Sonho"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Flora Negri

"Matriz Infinita do Sonho" é o nome do disco de estreia do músico pernambucano Beto Viana. Um trabalho de camadas interessantes e aparentemente simples nas composições, que traz novo frescor para a MPB. Segundo o autor, o trabalho é sobre como todos carregamos em nós a possibilidade e a necessidade de sonhar, a capacidade de criar mundos dentro do mundo, que é o ofício do compositor e do artista em geral. "Matriz Infinita do Sonho" é um verso de Joaquim Cardozo que se encontra no seu poema "Visão do Último Trem Subindo ao Céu", a quem o disco presta homenagem.

Para lançar seu álbum de estreia, Beto abriu a gaveta onde guardava, há anos, poemas, construções melódicas e boa parte das suas inspirações. Esse material foi a matéria prima com a qual ele começou a transformar, em parceria com Negro Leo, produtor do álbum, suas construções poéticas. Da palavra sentida e escrita para a palavra cantada. As nove canções de “Matriz Infinita do Sonho” são o resultado final de um processo de criação que já duram alguns anos e que mira a visão particular e peculiar de Beto sobre o sagrado e o sensível.

“Matriz Infinita do Sonho” conta com mais de 20 profissionais da música, num trajeto que une estúdios no Rio de Janeiro, Recife e Gravatá, no Agreste pernambucano. Nomes como o Junio Barreto, que divide os vocais com Beto na música “Dandara”, além do pianista Vitor Araújo, o percussionista Gilu Amaral, o baterista Thomas Harres, Pedrinhu Junqueira e Thiago Nassif, nas guitarras, e Pedro Dantas, no baixo.


"Dandara"

"Yara do Mar"
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