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domingo, 27 de abril de 2025

.: Entrevista com Walcyr Carrasco: "Eu sou essencialmente tímido"


"Tributo" reverencia a genialidade de um dos maiores autores da televisão brasileira, o colecionador de sucessos Walcyr Carrasco. Leia a entrevista com o homenageado. Foto: Globo/ Daniela Toviansky

Se a telenovela ocupa um lugar central na cultura brasileira, Walcyr Carrasco é um dos protagonistas dessa missão de dar ao público as emoções que marcam vidas e fazem com que um país inteiro se enxergue através delas. Aos 72 anos, um dos autores mais importantes da televisão brasileira coleciona sucessos que arrebatam o público em todos os horários. Vencedor de um Emmy Internacional de Melhor Novela, é um autor de ofício: suas novelas vão de adaptações da literatura, como "O Cravo e a Rosa" e "Xica da Silva"", a temáticas atuais, como "Verdades Secretas" e "Terra e Paixão". “A matéria-prima do Walcyr é o sonho”, resume a atriz Juliana Paes, a Maria da Paz de "A Dona do Pedaço", sobre o homenageado do próximo episódio do especial "Tributo", que vai ao ar na TV Globo na sexta-feira, 2 de maio, depois do "Globo Repórter". O projeto original Globoplay e TV Globo chega à segunda temporada e busca reverenciar, aplaudir e manter vivo o legado de talentos que continuam brilhando nas telas, nos palcos e por trás das câmeras. 

Escritor, dramaturgo e roteirista, Walcyr Carrasco tem sua história revisitada no especial, desde os tempos na pequena cidade de Bernardino de Campos, em São Paulo, passando pelos caminhos trilhados ao longo de uma carreira exitosa na televisão, literatura, teatro e jornalismo, até sua consagração como um dos grandes autores brasileiros. “Esse ‘Tributo’ é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas”, confessa Walcyr.

Na abertura dessas gavetas, Carrasco lembra de um emblemático presente que recebeu de seu pai quando criança: uma máquina de escrever. No horizonte do jovem sempre esteve o sonho de ganhar a vida e, mais que isso, conquistar corações por meio de sua escrita. Com uma carreira profissional que começou como jornalista, escrevendo em redações de grandes jornais e revistas, Walcyr publicou seu primeiro livro aos 28 anos. Como dramaturgo, assinou peças premiadas como "Êxtase", que o rendeu o Prêmio Shell de Melhor Autor. Mais tarde, Walcyr viu sua máquina de escrever, que guarda até hoje em casa, se “transformar” em um Emmy Internacional de Melhor Novela, coroando uma trajetória de grande reconhecimento, que também inclui uma cadeira na Academia Paulista de Letras e o Prêmio Jabuti de Livro Juvenil, entre outros. 

Na teledramaturgia, Walcyr coleciona diversos sucessos como "Xica da Silva" (1996), "Fascinação" (1998) "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Caras & Bocas" (2009), "Amor à Vida" (2013), "Êta Mundo Bom!" (2016), "O Outro Lado do Paraíso" (2017), "A Dona do Pedaço" (2019), entre outros. É dele o pioneirismo de criar a primeira novela da Globo para o streaming, "Verdades Secretas II" (2021), continuação de "Verdades Secretas" (2015), premiada com o Emmy Internacional de Melhor Novela em 2016. Seu trabalho mais recente foi a novela "Terra e Paixão" (2023). Na literatura infantojuvenil, Carrasco publicou 58 livros, sendo responsável pela criação de episódios inéditos, inspirado na obra de Monteiro Lobato, para o "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (2001). “É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo”, revela Walcyr.

Para contar essa história, além de um vasto acervo de imagens, fotografias e recortes da imprensa, o especial reúne atores, atrizes, autores e diretores parceiros de produções assinadas por Walcyr Carrasco. O autor, que antes da TV Globo passou pelo SBT e pela Rede Manchete, também mostra o lugar onde exerce seu ofício, nas palavras do ator Ary Fontoura, a sua “capacidade criativa extraordinária”.

Presente em inúmeras obras assinadas por Walcyr, no especial, Elizabeth Savalla também relembra a capacidade marcante do autor de transitar entre diferentes gêneros em uma mesma história. “A novela ‘Alma Gêmea’, por exemplo, tem humor e, ao mesmo tempo, drama. É uma novela que fala de amor, morte e pós-vida. Ele faz com que o brasileiro sonhe de alguma forma. Ele leva isso às pessoas”, reflete a atriz. Outra figura memorável em novelas do autor, Ary Fontoura, conta sobre a relação de parceria dele com os atores. “Tinha, da parte dele, uma certa autorização, não para mexer no trabalho em sua totalidade, mas para colaborar com um pouquinho aqui, uma coisinha ali. E, abraçando o trabalho como a gente abraçava, só podia dar certo. Walcyr é uma pessoa que faz com muito amor o nosso ofício”, conta o ator. “Ele sabe puxar o que cada um pode dar de melhor, tem essa bondade”, completa Savalla. Na entrevista abaixo, Walcyr Carrasco fala um pouco mais sobre o especial "Tributo". 


Como você se sentiu ao receber o convite para protagonizar um episódio de "Tributo"?
Walcyr Carrasco - Inicialmente, confesso, eu me senti surpreso! Depois, fiquei muito feliz ao perceber que minha contribuição à teledramaturgia tem esse peso. Tributo, eu? Tem tanta gente boa, será que mereço mesmo?
 

Em que este projeto se diferencia de outras justas homenagens que você já recebeu? Conte-nos um pouco sobre as gravações. 
Walcyr Carrasco - Bem, esse "Tributo" é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas. 
 

De que maneira gostaria de ser lembrado pelas futuras gerações?
Walcyr Carrasco - Como um elo de uma corrente que começa com grandes autores do passado e, ao mesmo tempo, continuará depois de mim. Enfim, como alguém que deixou um pedacinho de si para quem veio depois.

 
Entre os trabalhos que fez na televisão, consegue escolher um ou mais favoritos?
Walcyr Carrasco - Não sou muito de ter preferidos! Mas sem dúvida, "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Verdades Secretas" (2015) – com a qual ganhei o Emmy – e "O Outro Lado do Paraíso" (2017) vieram para ficar.

 
Gostaria de mandar um recado aos seus fãs? Por que eles devem assistir ao episódio de ‘Tributo’? 
Walcyr Carrasco - Amigos, assistam ao "Tributo" e conheçam o outro lado de mim, com algumas verdades secretas (risos). É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

.: Caldeirão com Mion: especial com jornalistas, "Armação Ilimitada" e música

Kadu Moliterno e André de Biase participam do Caldeirão com Mion. Foto: Léo Rosario/Globo


O "Caldeirão com Mion" está em festa para celebrar os 60 Anos da TV Globo, neste sábado, dia do aniversário do canal. Caco Barcellos, Fátima Bernardes, Sandra Annenberg e Ernesto Paglia estão entre os convidados e representam o time de Jornalismo. O quarteto divide com o apresentador Marcos Mion e o público memórias de suas carreiras e curiosidades. Ao final da conversa, no quadro 'Arte Transforma', dois adolescentes com autismo que têm hiperfoco em notícias e telejornais fazem uma apresentação especial para o grupo.

“Vai ser um 'Caldeirão' completamente diferente e não linear, o contrário do que a gente está acostumado a ver com início, meio e fim. A Fátima vai ler uma notícia, como fazia no ‘Jornal Nacional’. O público vai ver como a voz muda, como é impressionante aquela presença. Também resgatamos a bancada original do Jô Soares e trouxemos Derico, que vai tocar na banda do Lucinho. O programa todo está muito emocionante. Vai ser muito especial comemorar os 60 Anos da Globo no 'Caldeirão'”, descreve o apresentador.

O programa também traz João Bosco e a banda Blitz no musical, a participação de Bruno Mazzeo, e um encontro especial entre atores e personagens que marcaram a geração de telespectadores nos anos 1980: Kadu Moliterno e André de Biase, consagrados como Juba e Lula da série ‘Armação Ilimitada’.  

“Vai ser uma emoção muito grande. Para a gente foi muito importante. O carinho com que o público nos trata, há 40 anos, é algo fora da curva. Só tenho a agradecer a todos que participaram desse projeto”, comenta André de Biase.

“Lembro que o nome do programa surgiu de uma conversa com o diretor Daniel Filho. Ele brincou que o que estávamos fazendo era uma armação, que a gente queria era ir para o Havaí. O Nelson Motta completou concordando e dizendo que era ilimitado. E veio o Armação Ilimitada. A gente marcou uma época. Abrimos o caminho para a juventude chegar. E estamos muito felizes com essa homenagem”, recorda Kadu Moliterno.

O "Caldeirão com Mion" tem apresentação de Marcos Mion e direção artística de Geninho Simonetti. A produção é de Tatynne Lauria e Matheus Pereira e a direção de gênero é de Monica Almeida.

terça-feira, 22 de abril de 2025

.: Horror Expo 2025: ator Zach Roerig, de "The Vampire Diaries", vem ao Brasil


Ator que interpretou Matt Donovan na série "The Vampire Diaries", vem ao Brasil para a Horror Expo 2025. Foto: divulgação


A Horror Expo 2025 acaba de confirmar a presença de um dos rostos mais conhecidos da série "The Vampire Diaries": o ator Zach Roerig estará no Brasil especialmente para participar do evento, que acontece nos dias 4 e 5 de outubro no Centro de Convenções São Luis, em São Paulo. Conhecido pelo papel de Matt Donovan na aclamada série que mistura romance com elementos sobrenaturais, o atortambém participou de outras produções como "O Chamado 3", "The Originals", "Legacies" e "Friday Night Lights", consolidando a carreira na TV americana.

Durante a Horror Expo, Zach Roerig participará de um painel exclusivo no palco principal, onde irá compartilhar histórias de bastidores, curiosidades sobre sua carreira e responder perguntas dos fãs. Além disso, o ator estará disponível para sessões de fotos e autógrafos – os ingressos para essas experiências podem ser adquiridos através do site: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

Em "The Vampire Diaries", Zach interpreta Matt Donovan, amigo de infância de Elena (Nina Dobrev), protagonista da série. Os personagens namoraram e já no primeiro episódio da série, é mostrado que eles já estavam separados pois ela precisava de um tempo sozinha, devido a morte dos pais. Matt tinha expectativas de voltarem, mas isso não acontece pois Elena começa um relacionamento com Stefan Salvatore (Paul Wesley). 

Serviço
Horror Expo 2025
Dias 4 e 5 de outubro de 2025
Centro de Eventos São Luís, São Paulo - SP
R. Luís Coelho, 323 - Consolação / São Paulo
Ingressos para a feira: Clube do Ingresso

Atividades Zach Roerig
Autógrafo - R$60,00
Foto profissional - R$150,00
Autógrafo + Foto Profissional - R$192,00
Selfie - R$90,00
Autógrafo + Selfie - R$192,00
Ingressos para Atividades: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

.: HBO anuncia elenco de sua nova série original de "Harry Potter"


Elenco de "Harry Potter" (da esq. para a dir.): John Lithgow (Foto: Jessica Howes), Janet McTeer (Foto: Andrew Crowley), Paapa Essiedu (Foto: Ruth Crafer), Nick Frost (Foto: Lee Malone), Luke Thallon (Foto: Phil Sharp), Paul Whitehouse (Foto: Mike Marsland)


A HBO anunciou hoje importantes escalações de elenco de sua nova série original baseada no universo de "Harry Potter": John Lithgow, como Alvo Dumbledore; Janet McTeer, como Minerva McGonagall; Paapa Essiedu,  como Severo Snape; e Nick Frost, como Rúbeo Hagrid. Todos integrarão o elenco fixo da série. Além deles, Luke Thallon e Paul Whitehouse farão participações especiais como Quirino Quirrell e Argus Filch, respectivamente. 

“Estamos felizes em anunciar John Lithgow, Janet McTeer, Paapa Essiedu, Nick Frost, Luke Thallon e Paul Whitehouse para os papéis de Dumbledore, McGonagall, Snape, Hagrid, Quirrell e Filch”, disseram Francesca Gardiner, showrunner e produtora executiva, e Mark Mylod, diretor de diversos episódios e produtor executivo. “É um privilégio contar com talentos tão extraordinários, e mal podemos esperar para vê-los dar vida a esses personagens tão amados”

A produção será uma adaptação fiel da consagrada série de livros “Harry Potter”, criada por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. A série contará com um elenco talentoso, pronto para encantar uma nova geração de fãs, com riqueza de detalhes e personagens adorados ao longo de mais de 25 anos, e explorará todos os cantos do Mundo Bruxo.  

Cada temporada levará as incríveis aventuras de Harry Potter a novos públicos e estará disponível com exclusividade na Max, em todos os territórios onde a plataforma está presente. Os filmes originais, clássicos e adorados, seguem no centro da franquia e continuam disponíveis para fãs de todo o mundo. 

Uma produção da HBO em parceria com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television, a nova série tem roteiro e produção executiva de Francesca Gardiner. Mark Mylod também será produtor executivo e dirigirá diversos episódios da série. Além deles, também assinam a produção executiva J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films. Apoie o Resenhando.com e compre os livros da coleção "Harry Potter" neste link.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

.: Entrevista: Vitória Strada, protagonista eliminada do "Big Brother Brasil"


A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Foto: Globo/ Léo Rosario

Acostumada às câmeras e aos holofotes do mundo televisivo, Vitória Strada entrou no "Big Brother Brasil" sem saber como seria experimentar a vida real dentro de um programa transmitido ao vivo, 24 horas por dia. E era justamente o inesperado que lhe animava. Sem roteiros, marcações de cena e a menor noção do que o público estava achando de sua participação no "BBB 25", a atriz viveu 98 dias na casa mais vigiada do país. Entre as grandes viradas da temporada, esteve o seu rompimento com alianças estabelecidas no início do jogo e a posterior mudança de mala e cuia para outro quarto, movimento que lhe permitiu construir novas amizades no reality.

A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Com 54,52% dos votos, Vitória se despediu do "Big Brother Brasil" neste domingo, dia 20 de abril, ao enfrentar Renata e João Pedro na berlinda. “Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida”, reflete. Às vésperas da final da 25ª edição do "Big Brother Brasil", a quarta colocada comenta sobre as relações com aliados e adversários, analisa a mudança de quarto e revela, na entrevista a seguir, as amizades que deseja manter após o reality.

Qual era o seu objetivo ao entrar no "BBB"? Acredita que ele foi alcançado?
Vitória Strada -
Meu objetivo era poder mostrar ao público uma Vitória sem roteiros, mostrar várias versões minhas: vulnerável, forte, corajosa. E viver esse desafio que foi o maior da minha vida, a coisa mais louca que eu já fiz e não me arrependo. Sobre o pós, eu ainda não sei, porque acabei de sair (risos). Tem poucas horas que eu consegui encontrar minha família e vou entender a partir de agora. Mas do que eu já recebi de informações foram coisas muito positivas e eu espero, de verdade, que isso reverbere da mesma forma para mim aqui fora. 

Você falou que não imaginava chegar tão longe no reality. Por quê? E em algum momento do jogo essa sua percepção começou a mudar ou seguiu a mesma até o final?
Vitória Strada -
Eu não sei se não me achava tão interessante assim, mas eu nunca imaginava! Eu assisto ao "BBB" há anos e sabia que seria um desafio enorme, para mim, entrar e que seria uma loucura. Mas eu nunca achei que eu fosse chegar tão longe. Talvez eu pensasse que não tinha as características que todo mundo fosse gostar. Eu achava que se durasse um mês já seria incrível. Olha eu durando 98 dias! Foi uma loucura e eu estou muito grata. Tenho certeza de que muito disso é pelo quanto que as pessoas que estavam torcendo por mim votaram e se dedicaram. Eu sou muito grata a elas.

O que acha que te fez permanecer na disputa por tanto tempo, sendo eliminada faltando apenas dois dias para o fim da temporada?
Vitória Strada -
Eu acho que ter sido eu mesma, ter sido como eu sou aqui fora, sempre muito honesta. Por não julgar ninguém antes da hora, sempre ver os dois lados das pessoas, dar mais uma chance... Acho que isso pode ter contribuído. Daqui de fora eu não sei, porque não vi praticamente nada, então não sei a opinião do público ainda.

Em diferentes momentos do jogo, alguns participantes apontaram que você tentava se aproximar da casa quando se via em situações de risco, como o paredão. Você acha que realmente fazia isso ou a estratégia era outra?
Vitória Strada - 
Eu nunca fiz isso. Todas as minhas aproximações lá dentro foram muito genuínas e muito naturais, nunca para tentar conseguir uma vantagem de jogo ou para não ser votada. Eu sempre tentei me dar bem com as pessoas, porque é como eu ajo aqui fora; não sou uma pessoa de ficar criando inimizades. Então, as pessoas das quais eu ia me aproximando ali dentro eram porque naquele momento eu estava sentindo a liberdade para estar mais próxima. Não foi uma estratégia de jogo.

Você entrou na casa em dupla com seu amigo Mateus, mas durante o programa via-se que vocês tinham divergências entre si; chegaram a discutir algumas vezes. Nesse sentido, acha que o jogo individual foi bom para você?
Vitória Strada - 
Eu acho que a minha virada de jogo não tem só a ver com o Mateus; também tem a ver com as meninas ali do quarto, com o fato de eu ter visto o que o "Seu Fifi" falou naquele momento em que eu tive a oportunidade de ouvir o que estavam falando pelas minhas costas... acho que foi tudo junto. Foi no momento em que o Mateus saiu que essa virada começou a acontecer, mas não acho que tenha a ver só com ele. Foi uma mistura de coisas, foi muito tumultuado para mim. Eu perdi minha dupla e me senti sozinha, senti que estava sendo deixada de lado pelas minhas aliadas e descobri muitas coisas.


E como foi a experiência de jogar em dupla com o Mateus?
Vitória Strada - 
Eu acho que jogar o "Big Brother" já é difícil por natureza e, em dupla, não seria diferente. Independentemente de estar sozinho ou em dupla, é um jogo muito difícil. Eu nunca fiz nada parecido com isso. Então, acho que é natural que todas as pessoas tenham discussões e atritos. Eu não achava que a gente iria entrar e nunca discutir sobre nada. Eu estou disposta, aqui fora, a entender tudo o que aconteceu, a enxergar, talvez, coisas que eu ainda não tenha visto. Mas da minha parte, eu acho que toda amizade tem atritos e, quando uma amizade é verdadeira, eu estou sempre disposta a ficar bem - como era lá dentro. 


Seus maiores conflitos no "BBB" foram com Camilla e Thamiris, que eram suas aliadas durante grande parte da competição. O que acha que deu errado na relação de vocês?
Vitória Strada - 
Não faço a menor ideia. Eu sempre me dediquei àquela relação, fui amiga do jeito mais verdadeiro que eu sei ser, independentemente de ser um jogo ou não. É a maneira que eu me entrego para as minhas relações, tentando dar o meu melhor sempre e cuidando das pessoas que estão ao meu redor. Mas eu não me arrependo da maneira como eu agi com ninguém lá dentro. Eu não sou de “olho por olho, dente por dente”, então eu agi no momento que achei que deveria, da maneira como achei que deveria e também como eu gostaria que as pessoas tivessem lidado comigo.

Depois, você acabou se aproximando muito dos integrantes do quarto Anos 50. Pensando agora, teria escolhido outros aliados mais cedo no jogo? Acha que teria sido melhor para o seu desempenho?
Vitória Strada - 
Eu não mudaria nada, no sentido de que tudo o que eu passei lá foi necessário de alguma forma. Eu acredito muito que Deus escreve o roteiro da nossa vida do jeitinho que tem que ser, então eu procuro não me arrepender muito das coisas, porque eu estava lidando com as circunstâncias que eu tinha ali, e tentei dar o meu melhor em todos os momentos. Acho que tudo o que aconteceu é porque tinha que acontecer.

Eva e Renata também foram desafetos seus no programa. O que te incomodava no jogo delas?
Vitória Strada - 
Da minha parte, tudo começou quando me disseram que elas olhavam um pouco torto para mim e eu comecei a observar. Na verdade, o que eu observei foi que eu não tinha uma abertura tão grande com elas, quanto elas davam a outras pessoas. Isso eu falei algumas vezes com a Renata e com a Eva também. Inclusive as duas confirmaram que realmente podiam não ter me dado tanta abertura assim. A partir dali, foram coisas pontuadas do jogo. Por exemplo, no início do programa, elas eram distantes de mim e tinha que colocar alguém como “saboneteiro”, então coloquei a Renata. A gente não tem a visão de quem acompanha pelo Globoplay, mas na minha visão de jogo, naquele momento, ela ainda não estava se posicionando tanto para um lado nem para o outro. E a gente acabou levando isso adiante. Mas eu fico feliz que nessa reta final a gente tenha conseguido reescrever a nossa relação ali dentro, porque eu não quero levar mágoa das pessoas. Em nenhum momento a gente se desrespeitou dentro do programa, e isso é importante também. 


Você foi a sete paredões durante a temporada. Alguns indicada por líderes, outros por votos da casa, e este último por não ter vencido a prova do finalista. O que te fez ser alvo tantas vezes, na sua opinião?
Vitória Strada - 
Eu escutava algumas pessoas falando que poderia ser por votar em quem era Camarote, não sei se isso pode ter influenciado ou se as pessoas não foram com a minha cara. A gente fica lá dentro sem ter ideia do que o público está achando e, quando a gente sai, com pouquíssimas horas, continua sem saber de todas as informações ainda, precisando assimilar muita coisa. Eu já encontrei meus pais e dar um abraço neles era a coisa mais importante para mim. Então, ainda não consegui fazer uma análise "pós-jogo" aqui fora.


Das amizades que fez durante a sua participação no "BBB", quais delas deseja manter aqui fora?
Vitória Strada - 
Eu quero muito levar o Diego para a minha vida, o Gui, a Dona Delma, Aline e Vini (Vinícius). O pessoal do quarto Anos 50 que me acolheu, me deu muito carinho. São pessoas incríveis e que eu admiro profundamente.

Que aprendizados você leva do "Big Brother Brasil"? Quem é a Vitória antes e depois de participar do reality?
Vitória Strada - 
Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida.

Quem é sua aposta para vencer o "BBB 25"?
Vitória Strada - 
Eu gostaria que o Gui (Guilherme) ganhasse, estou torcendo por ele. Acho que ele tem chances e confio nele.

Agora, pós-"BBB", quais são seus próximos sonhos? Ao que pretende se dedicar? Algum projeto que gostaria de fazer?
Vitória Strada - 
Eu quero muito atuar. Não tenho um projeto específico, mas atuar é a minha grande paixão na vida. Eu espero que o "Big Brother" também tenha aberto portas para eu seguir o meu ofício, que é o que eu mais amo. Eu até brincava lá dentro: “Estou disponível para fazer trabalhos” (risos). Atuar é o que eu mais amo e espero poder fazer para o resto da minha vida.

sábado, 19 de abril de 2025

.: Entrevista: Rosane Svartman, autora de "Dona de Mim", nova novela das sete


Em "Dona de Mim", Rosane Svartman promete mais uma vez envolver os telespectadores com uma história poderosa, que reflete sonhos, desafios e a força de protagonistas femininas. Foto: Globo/ Débora Santiago

Rosane Svartman, conhecida pelo talento e sensibilidade ao contar histórias, é a autora de "Dona de Mim", a nova novela das sete da TV Globo, que estreia no dia 28 de abril. A trama chega cercada de grandes expectativas, já que Rosane é responsável por sucessos como "Totalmente Demais", "Bom Sucesso" e "Vai na Fé", novelas que conquistaram o público e a crítica com enredos emocionantes, personagens marcantes e diálogos afiados.

Com uma sólida trajetória como autora, diretora e produtora, Rosane tem se destacado por abordar temas atuais com profundidade e leveza, sempre colocando em cena representatividade e questões sociais relevantes. Agora, com "Dona de Mim", ela promete mais uma vez envolver os telespectadores com uma história poderosa, que reflete sonhos, desafios e a força de protagonistas femininas. A estreia marca mais um capítulo importante na carreira da autora, que tem se firmado como uma das principais vozes da teledramaturgia brasileira contemporânea.

O que a inspirou para criar a história de "Dona de Mim"?
Rosane Svartman - Acredito que a criação está ligada ao instinto. O desafio é ter a sensibilidade de intuir o espírito do momento, os assuntos de interesse, as trajetórias e os personagens que a sociedade deseja acompanhar. E, assim, contamos histórias. Leona é uma personagem que entra em um buraco e sai gigante. Como ela fará isso é a sua trajetória na novela. O título está relacionado a esse esforço de tentar tomar as rédeas de sua vida em uma sociedade acelerada e repleta de violências.


Qual são os temas centrais de "Dona de Mim"? 
Rosane Svartman
 - Através da Leona (Clara Moneke), a história fala sobre a maternidade de forma prismática, abordando diferentes possibilidades do que é ser mãe, inclusive a escolha de não ser, e o seu impacto direto na vida das mulheres da trama. A Leo é uma mulher que passou pelo trauma de ter uma gravidez tardia interrompida. Ela já tinha comprado roupinha, feito chá de fralda, já se sentia mãe. E, quando ela perde essa criança, abre mão de tudo. Do casamento, da faculdade, ela realmente não consegue seguir adiante. Mas isso é a história pregressa da Leo. Quando a trama começa, ela é uma mulher batalhadora e alto-astral que tenta esconder sua dor, mas nem sempre consegue. Ela quer não só ajudar a família dela, mas também superar esse trauma. Ela não sabe, mas a felicidade sempre encontra um caminho, e conhecer Sofia é o começo de uma grande transformação. Além desse conflito em relação à maternidade da Leo (Clara Moneke), a gente tem os encontros e desencontros amorosos, claro. A gente tem conflitos da sociedade, também, e pela sucessão da fábrica de lingeries Boaz, que se torna uma grande briga por poder em família. 

  

Como você acha que esses temas vão se conectar com o público? 
Rosane Svartman - Eu acho que o desafio de qualquer pessoa que cria, que faz novela, é justamente trazer temas que o público vai curtir e comentar depois que o capítulo terminar. Eu acredito que o poder está sempre no espectador. É ele que vai pegar qualquer cena que eu colocar numa novela e fazer uma leitura de acordo com a sua própria trajetória, com a sua própria experiência de vida. Além das diversas formas de maternidade, vamos falar de segurança pública, envelhecimento, saúde mental, esporte e outros temas que provocam conversa, mostrando pontos de vista e reflexões. Tudo isso sem deixar de lado o entretenimento e o objetivo de contar uma boa história. 
 

Pode falar mais sobre a relação especial entre a Leo (Clara Moneke) e a Sofia (Elis Cabral)? 
Rosane Svartman - Por um lado, a Sofia vive em uma “ilha”, em vários sentidos. Ela mora numa casa dentro de um condomínio, cercada por adultos. Por causa disso, no começo da novela, para chamar atenção, ela faz muita bagunça e traquinagem, principalmente com as babás. Os adultos estão muito ocupados, ninguém tem realmente tempo para ela. E, por outro lado, a Leo é essa mulher que já quis muito ser mãe, que teve um trauma enorme e tem medo de voltar a engravidar. Com a Sofia, ela começa uma relação de afeto que, aos poucos, vai ajudá-la a superar esse trauma. 

E o que você destaca na relação entre a Sofia (Elis Cabral) e o Abel (Tony Ramos), que não é o pai biológico dela? 
Rosane Svartman - O Abel promete para Ellen (Camila Pitanga) que vai ser o melhor pai que ele consegue ser para a Sofia. E ele é. O problema é que ele não tem tempo para essa menina, mas ele a ama, se considera o pai dela e quer o seu bem. Mas é claro, o pai biológico vai aparecer em algum momento. Então, isso vai se tornar um desafio para Abel. 


Quais são os principais desafios que Abel (Tony Ramos) e Filipa (Cláudia Abreu) enfrentam como casal na trama? 
Rosane Svartman - O Abel cursava Letras, pertencia a um grupo de poesia na faculdade, mas precisou abandonar tudo para cuidar do chão de fábrica na Boaz. Ele tem saudades dessa época. Conheceu a Filipa num sarau, e, em seis meses, já estavam com o casamento marcado. No dia da cerimônia, Ellen (Camila Pitanga) chega com Sofia no colo, à beira da morte. Abel assumiu a criança e nunca contou para Filipa que não era o pai biológico de Sofia. Já Filipa teve de aceitar de uma hora para outra ser madrasta de uma bebê de colo. Isso mudou completamente a relação deles. A Filipa tem uma filha que foi morar em Portugal com a avó, e ela acaba se frustrando novamente por não conseguir ser mãe, cuidar de Sofia. O Abel, neste casamento, sente muita falta dos olhos brilhando, da felicidade da mulher com quem ele se casou, e ele não sabe o que fazer para trazer isso de volta. 
 

Sobre a amizade entre Leo (Clara Moneke), Kami (Giovanna Lancellotti) e Pam (Haonê Thinar), que é um ponto central da novela: como descreveria cada uma? 
Rosane Svartman - Kami é uma periguete vencida, de bom coração; Leo é a enrolada que tenta ajudar todo mundo; e a Pam, a amiga gentil, mas que não leva desaforo para casa. É muito legal poder falar de amizade feminina. São mulheres jovens, amigas de colégio, uma relação de longa data. O que traz muita intimidade, mas, ao mesmo tempo, também faz com que seja mais fácil se machucarem. 

 
Em resumo, o que o público pode esperar de "Dona de Mim"? 
Rosane Svartman - O que o público pode esperar de uma novela: entretenimento, diversão, romance, informação, temas relevantes, identificação, um pouco de escapismo, talvez. A gente gosta de assistir a uma história e se imaginar em outro lugar. E digo a gente porque sou noveleira e, para mim, "Dona de Mim" traz os ingredientes que eu também gosto em uma novela.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

.: Globoplay: De "Ainda Estou Aqui" a documentário sobre o rapper Diddy

O mês de abril começou em grande estilo e com gostinho premiado no Globoplay com a estreia de "Ainda Estou Aqui", primeiro filme Original da plataforma. Sucesso nos cinemas e em festivais ao redor do mundo, o longa nacional já está disponível no catálogo trazendo uma narrativa potente e atuações memoráveis de um elenco estelar, incluindo Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro. Com direção de Walter Salles, o título fez o país vibrar com prêmios como a inédita estatueta de ‘Melhor Filme Internacional’ no Oscar, o de ‘Melhor Roteiro’ no Festival de Veneza e o Globo de Ouro de ‘Melhor Atriz de Drama’ para Fernanda Torres. 

No dia 12, tem mais um destaque desembarcando no streaming da Globo. A descontração toma conta do clima com "Os Farofeiros 2", comédia estrelada por Cacau Protásio, Aline Campos, Danielle Winits, Antônio Fragoso, Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Charles Paraventi e Nilton Bicudo. Quando o quarteto de amigos Alexandre (Antônio Fragoso), Lima (Maurício Manfrini), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo) se junta, é confusão na certa. A aventura da vez é pela Bahia, e o quarteto e suas famílias se envolvem em uma sequência de imprevistos hilários.

Para os amantes de documentários, o fim de semana reserva uma estreia especial. No domingo (13), a plataforma disponibiliza "Diddy: Como Nasce um Bad Boy", filme que descortina a trajetória de Sean ‘Diddy’ Combs, desde sua infância até o auge da fama. A produção oferece uma visão abrangente da vida do rapper, revelando sua transformação e o impacto na indústria musical, através de imagens e depoimentos inéditos. Em cena, o passado de Diddy, sua ascensão e as controvérsias que o cercam.

A sessão em família também está garantida com a animação "Shrek Para Sempre", destaque a partir do dia 19 no Globoplay. Nostálgico dos tempos em que era um "ogro de verdade", o famoso personagem faz um acordo com Rumpelstiltskin que promete transformar seu destino. Preso em uma realidade alternativa onde nunca conheceu Fiona, ele precisa reverter o feitiço antes que seja tarde demais.

A lista de dicas aumenta no dia 26. "Mallandro - O Errado que Deu Certo" acompanha o comediante Sergio Mallandro enfrentando uma fase ruim da vida. Quando começa em um novo programa de TV, se vê em uma situação ao perceber que não consegue mais emplacar seus famosos bordões. O filme conta com as participações de Marianna Alexandre, Guilherme Garcia, Marino Rocha, Kizi Vaz, Ana Paula Tabalipa, Xuxa, Zico e André Mattos.


Confira o calendário das estreias de filmes de abril no Globoplay:

6 de abril- "Ainda Estou Aqui"

Filme Original Globoplay

Sinopse: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.     

Elenco: Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Marjorie Estiano, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Humberto Carrão, Thelmo Fernandes, Drica Moraes, Bárbara Luz, Gabriela Carneiro da Cunha, Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Maria Manoella, Antônio Saboia, Guilherme Silveira, Irandhir Santos.     

Ano: 2024     

 

12 de abril  - "Os Farofeiros 2"

Filme nacional

Sinopse: Alexandre, Lima, Rocha e Diguinho embarcam com suas famílias em uma viagem para a Bahia, cortesia da empresa. O que deveria ser um passeio dos sonhos logo se transforma em uma sequência de confusões e imprevistos hilários, tornando a aventura inesquecível, mas não do jeito que esperavam.

Elenco: Cacau Protásio, Aline Campos, Danielle Winits, Marcos Pitombo, Elisa Pinheiro, Sulivã Bispo, Antônio Fragoso, Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Charles Paraventi, Nilton Bicudo.

Ano: 2024

 

13 de abril - "Diddy: Como Nasce um Bad Boy"

Filme documental

Sinopse: Com imagens e depoimentos inéditos, o documentário lança uma nova luz sobre a vida do rapper Sean ‘Diddy’ Combs ao explorar seu passado, sua ascensão e as polêmicas que o cercam.

Elenco: Lisa Bloom, Kim Osorio, Sara Rivers, Al B. Sure!.

Ano: 2025

 

19 de abril - "Shrek Para Sempre"

Filme licenciado

Sinopse: Sentindo falta da vida de ogro temido, Shrek faz um acordo com Rumpelstiltskin e acaba preso em uma realidade alternativa onde nunca conheceu Fiona. Agora, ele precisa reverter o feitiço antes que seja tarde demais.

Elenco: Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Mike Mitchell, Walt Dohrn, Conrad Vernon, Craig Robinson.

Ano: 2010

26 de abril - "Mallandro - O Errado que Deu Certo"

Filme nacional

Sinopse: O comediante Sergio Mallandro passa por uma fase ruim da vida. Até que surge uma oportunidade de voltar à televisão, mas ele acaba em uma enrascada e não consegue mais dizer nenhum bordão.

Elenco: Sergio Mallandro, Marianna Alexandre, Guilherme Garcia, Marino Rocha, Kizi Vaz, Ana Paula Tabalipa, Xuxa, Zico, André Mattos.

Ano: 2024


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domingo, 30 de março de 2025

.: "A Travessia da Terra Vermelha": Odete Roitman está de volta - e tinha lado bom


Com a nova versão da icônica vilã, público relembra a atriz Beatriz Segall que marcou gerações e seu legado que vai muito além da teledramaturgia. Na imagem, a atriz Beatriz Segall ao lado do autor Lucius de Mello. Foto: Luly Zonta


A icônica vilã Odete Roitman, imortalizada por Beatriz Segall em 1988, volta a ser assunto em todo o país com a nova versão da personagem que estreia na televisão nesta segunda-feira, dia 31 de março. Mas, ao mesmo tempo, em que o público se prepara para conhecer a nova interpretação da megera mais famosa da dramaturgia nacional, o legado de Segall volta a ser celebrado, relembrando não apenas sua marcante atuação na teledramaturgia, mas também seu engajamento social.

A eterna Odete Roitman nunca deixou de ser referência. Mesmo após mais de três décadas da novela "Vale Tudo", a personagem continua no imaginário popular. No entanto, o que poucos sabem é que Beatriz Segall carregou sua vilã por onde passou, mas fez questão de mostrar ao público que era muito mais do que a milionária cruel da ficção. Em 2017, já com quase 91 anos, em uma de suas últimas aparições, a atriz participou da leitura dramática do livro "A Travessia da Terra Vermelha", publicado pela Companhia Editora Nacional e assinado pelo jornalista e escritor Lucius de Mello, sobre os refugiados judeus que escaparam do nazismo e vieram ao Brasil.

"O nazismo foi uma coisa tão extraordinariamente trágica, que você não pode deixar de se manifestar sempre que surge uma oportunidade. Porque você tem que lembrar para as pessoas que é a História que faz o tempo, agora", declarou Beatriz Segall na época, demonstrando seu comprometimento com causas humanitárias. A leitura aconteceu na Livraria Cultura, em São Paulo, e foi um dos últimos trabalhos da atriz antes de seu falecimento, em 2018.

Para Lucius de Mello, que teve a chance de trabalhar ao lado de Segall nesse projeto, a experiência foi marcante. "Beatriz Segall foi tocada por essa história que ela ainda não conhecia. Nossos encontros eram repletos de curiosidade e emoção. Ela se interessava pelos detalhes, pela vida dura que os refugiados judeus enfrentaram, e queria saber mais sobre esse trem brasileiro que salvou tantas vidas", relembra o autor.

O documentário gerado a partir dessa leitura segue disponível na internet e continua emocionando quem tem acesso a ele. Com depoimentos de descendentes de refugiados e cenas que resgatam momentos históricos, o material reafirma o impacto que Beatriz Segall teve, tanto na arte quanto na luta por justiça e memória histórica. "Ela conseguiu estilhaçar a imagem fria e perversa da vilã que a acompanhou por tantos anos", destaca Lucius.

Agora, com a nova versão de Odete Roitman prestes a conquistar uma nova geração de telespectadores, o nome de Beatriz Segall volta ao centro das conversas. Mais do que um ícone da teledramaturgia, ela foi uma mulher que soube usar sua voz para causas maiores. Enquanto os fãs aguardam para conhecer a nova vilã, uma coisa é certa: a original sempre terá um lugar especial na história da TV brasileira e no coração do público.


Sobre o livro
Durante o Terceiro Reich, um plano engenhoso garante a famílias judaicas passagem para o sertão do Paraná, numa elaborada fuga da perseguição antissemita do governo alemão. A chance de um recomeço trouxe a adaptação a uma rotina de trabalho árduo e simplicidade no interior do Brasil, onde tiveram que aprender o idioma e superar as limitações da vida rural. Isolados, passaram a obter notícias do resto do mundo por meio de cartas escassas e de um único rádio, utilizado para acompanhar o andamento da guerra. "A Travessia da Terra Vermelha" reconta a saga destes refugiados, apresentando em detalhes os acontecimentos dos arredores da cidade de Rolândia antes, durante e após a Segunda Guerra Mundial. Ao longo da narrativa, o leitor se emocionará com os perigos passados pelos imigrantes ao conviver com nazistas e com a pressão das limitações criadas pelo governo brasileiro a imigrantes de países do Eixo após sua entrada no conflito. Mais ainda: saberá dos anseios, sonhos e desejos secretos destes homens e mulheres que viveram toda uma vida no exílio. Compre o livro "A Travessia da Terra Vermelha" neste link.


Sobre o autor
Lucius de Mello é Mestre em Letras pelo programa de estudos judaicos e árabes da Universidade de São Paulo, Lucius de Mello é pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER) e do Arquivo Virtual sobre Holocausto e Antissemitismo (ARQSHOAH), ambos da USP. Jornalista de formação, acumulou experiência como repórter, editor e roteirista de TV por mais de duas décadas, com passagens pela Rede Globo, SBT, Fundação Roberto Marinho e Record. Lucius foi vencedor do Prêmio OCESP de jornalismo em 2005, finalista do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, em 1997 e 1998 e segundo lugar no Prêmio Jabuti, em 2003, na categoria melhor reportagem-biografia com o livro "Eny e o Grande Bordel Brasileiro". Também é autor de "Um Violino para os Gatos", "Mestiços da Casa Velha", "Crônicas do Grande Bordel" e do ensaio "'Dois Irmãos' e Seus Precursores: o Mito e a Bíblia na obra de Milton Hatoum". Garanta o seu exemplar de "A Travessia da Terra Vermelha" neste link.

Beatriz Segall e o livro "A Travessia da Terra Vermelha"


domingo, 16 de março de 2025

.: Com José de Abreu, TV Cultura exibe filme biográfico sobre Silvino Santos


Ao lado de Denise Fraga, o ator José de Abreu interpreta o pioneiro do cinema nacional, demonstrando o perfil psicológico de uma personagem e, ainda mais, de uma épocaFoto: divulgação

No CineCult deste domingo, dia 16 de março, às 22h00, a TV Cultura exibe o semidocumentário "O Cineasta da Selva". O filme conta a história do fotógrafo e cineasta Silvino Santos (1886-1970), que trouxe às telas, em 1922, as primeiras imagens da região amazônica por meio da produção "No Paiz das Amazonas". Ele foi um português que se apaixonou pelo Rio Amazonas e, aos 13 anos, cruzou o oceano em busca da Amazônia idealizada pelos europeus. Em 1913, Silvino realizou seu primeiro longa-metragem e, mais tarde, presenciou momentos marcantes da história brasileira.

Por meio da mistura de fatos históricos, memórias, conflitos, uma realidade criada e uma locução exterior, a narrativa é construída. Ao lado de Denise Fraga, que dá vida a Anita – esposa de Silvino -, o ator José de Abreu interpreta este pioneiro do cinema nacional, demonstrando o perfil psicológico de uma personagem e, ainda mais, de uma época. A obra audiovisual, de 1997, já foi contemplada diversas vezes, incluindo os prêmios HBO e Unesco, além dos festivais internacionais de Brasília, Toronto, Amsterdam, Bradford, Munique, entre outros, durante os anos de 1997 a 1999.

sexta-feira, 14 de março de 2025

.: “Pesadelo na Cozinha”: Erick Jacquin lida com barata e grosseria de dono

Durante o programa, o proprietário chega a mandar os clientes embora após perder controle da situação. Jacquin inspeciona trabalho de Assad na cozinha. Crédito: Alexandre Battibugli/Band


A Band exibe na terça-feira (18), às 22h30, o sexto episódio de Pesadelo na Cozinha. Dessa vez, Erick Jacquin atende ao pedido de ajuda da Casa do Sírio, no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo. Marido e mulher, Assad e Rose se juntaram no sonho de abrir um restaurante árabe com um toque mineiro - honrando as origens de ambos - para atraírem um público fiel. Só que a grosseria do proprietário, muitas vezes, não é tão convidativa para a clientela. A identidade visual do estabelecimento é outro ponto que deixa a desejar, isso quando não surge barata no local. 

O chef tem a missão de transformar o ambiente e lidar com todo o estresse e destempero do casal. Durante o processo, ele chama o cozinheiro Mohamad Hindi, participante da 1ª edição do MasterChef Brasil que tem origem libanesa, para experimentar o cardápio. A tentativa da equipe em impressioná-lo acaba ganhando contornos dramáticos, com direito até a comida queimada.

O desafio é intenso e será preciso se esforçar muito para mudar a cabeça dos donos e, dessa forma, melhorar esse espaço que necessita urgentemente de algo ainda mais genuíno para fazer sucesso.

Versão brasileira do formato britânico Kitchen Nightmares, Pesadelo na Cozinha é uma coprodução da Band com a Warner Bros. Discovery. A atração vai ao ar às terças-feiras, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br, no aplicativo Bandplay e no canal oficial no YouTube. A audiência ainda pode assistir aos episódios na plataforma de streaming Max e no canal por assinatura Discovery Home & Health às sextas-feiras, às 19h.

terça-feira, 11 de março de 2025

.: Neguinho da Beija-Flor: Globoplay e Multishow preparam dois projetos

Neguinho da Beija-Flor — Foto: Vladimir Seixas/globoplay


O adeus ao ícone com gostinho de quero-mais! Neguinho da Beija-Flor acaba de se aposentar após 50 anos à frente da Beija-Flor de Nilópolis e a despedida do intérprete vai ganhar um conteúdo exclusivo. O Multishow e o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, preparam um reality show para decidir quem será o sucessor na agremiação de Nilópolis. O cantor fará participação ativa no conteúdo, sendo membro da banca de jurados ao lado de integrantes da escola e outros especialistas do samba e do carnaval.

As gravações estão previstas para o primeiro semestre de 2025 e a estreia será em 2026. “Vamos abrir inscrições para pessoas de todo o Brasil participarem. De todos os candidatos ou candidatas, sobrarão 8 finalistas. A ideia é que o vencedor ou vencedora já cumpra toda a agenda da escola de samba, desde a escolha do samba enredo”, adianta José Junior, produtor do projeto, que tem criação de Gabriel David e direção de Jorge Espírito Santo.

Já o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, promete reunir, através de um documentário, com previsão de estreia ainda em 2025, cenas inéditas dos últimos momentos do intérprete à frente da escola de samba. Desde a sua preparação, passando pelo último desfile oficial, reações na apuração e claro, o desfile das campeãs, onde a Beija-Flor foi vencedora no Carnaval de 2025 do Rio de Janeiro. “Nós captamos o desfile, temos registros desses últimos momentos dele, dessa preparação e muito mais. O doc vai contar toda a trajetória do Neguinho, que tem uma história de muita superação. O material que a gente tem está muito poderoso, tem imagens de arquivo inéditas. E vamos contar a história toda de uma maneira envolvente", comemora José Junior, criador e produtor do conteúdo, que tem direção de Jorge Espírito Santo. 

segunda-feira, 10 de março de 2025

.: Jornalista Karine Alves é a Penha no "The Masked Singer"

Karine Alves no "The Masked Singer". Reprodução/TV Globo


A desmascarada do "The Masked Singer" deste domingo, dia 09, carrega tanto bom humor, empatia e aspirações quanto a pessoa por trás da fantasia. Penha, que homenageia a personagem de ‘Cheias de Charme’, foi a escolhida pelos jurados para a revelação. A jornalista esportiva Karine Alves era a personalidade que dava vida à Penha no palco do programa. “Acho que todos nós brasileiros temos uma Penha dentro da gente. A Penha é alegre, consegue vencer qualquer desafio, ela é destemida e o brasileiro é assim”, diz Karine, e aborda sua relação com a música: “Ganhei meu primeiro violão quando criança do meu pai, comecei cantando na igreja, tive banda na adolescência [...], e pensei ‘se as pessoas param para me ver cantar, posso usar a minha voz para levar outras mensagens, e me tornei jornalista’”.

Karine foi desmascarada após apresentar um medley de “Bang!”, de Anitta, e “Quizás, Quizás e Quizás”, de Andrea Bocelli, como Penha, por decisão do júri, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato, que, neste episódio, ganhou o reforço especial, neste episódio, do humorista Rodrigo Sant’Anna. Penha foi uma das menos votadas, ao lado de Foguinho, pela plateia, após todas as apresentações individuais.

O episódio contou ainda com uma abertura de Eduardo Sterblitch, que já participou da atração como jurado e mascarado, e retornou nesta temporada para interpretar uma versão da música “Blue Moon”. Eliana seguiu no comando da competição, enquanto Kenya Sade trouxe os bastidores e a interação com a plateia.

A quinta temporada do "The Masked Singer Brasil" homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. 

sábado, 8 de março de 2025

.: Nazaré Tedesco do ‘"The Masked Singer": Nany People é revelada

Nany People falou sobre sua participação no The Masked Singer Brasil. Fotos: reprodução/Globo


Se tem uma característica que a personalidade por baixo da fantasia de Nazaré Tedesco tem em comum com a personagem é a excentricidade. No último domingo, dia 02, a antagonista de ‘Senhora do Destino’ foi desmascarada, revelando Nany People, com seu bom humor e irreverência, como a competidora escondida pela fantasia. “Estou muito emocionada, muito agradecida [...] a TV Globo tinha me dito que me colocaria para cantar, e hoje, no ‘The Masked Singer’ eu cantei na televisão [...]. O sonho é sempre viável”, agradece Nany.

Durante a disputa, Nany, como Nazaré Tedesco, enfrentou Odete Roitman cantando “O Mundo é um Moinho”, de Cartola. Outros duelos ocorreram entre Sol e Penha, Foguinho e Tieta, e Juma e Candinho. Após cada um dos quatro combates, a plateia votou, salvando um mascarado por dupla. Os menos votados – Nazaré, Sol, Tieta e Candinho - ficaram sob a decisão de júri, que decidiu por eliminar Nazaré. 

A cantora Fafá de Belém foi a jurada convidada da semana a se juntou ao júri fixo, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato. Eliana seguiu como apresentadora da temporada, enquanto Kenya Sade comandou os bastidores e a interação com a plateia.

A quinta temporada do ‘The Masked Singer Brasil’ homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. 

sexta-feira, 7 de março de 2025

.: BBB 25: entrevista com eliminada, a carioca Camilla

Camilla — Foto: Globo/ Léo Rosario


No ‘BBB 25’, Camilla optou por correr riscos. Deu suor e lágrimas nas provas de resistência, atendeu ao chamado do Big Fone, colocou tudo o que tinha no leilão do Poder Curinga, fez fofocas depois reveladas e foi para embates com concorrentes. No reality que considera ter sido a grande oportunidade de sua vida, um dos maiores riscos foi se voltar contra uma aliada. A recente exposição de seu conflito com Vitória Strada elevou a temperatura do game e fez com que a trancista virasse alvo de votos da casa. Da primeira vez, a conquista da prova Bate e Volta a livrou, mas na segunda semana a cair na berlinda, Camilla não teve escapatória: foi eliminada com 94,67% ao disputar a preferência do público contra Vilma e Renata. A carioca revela que para chegar ao tão sonhado prêmio, seu objetivo era movimentar a casa e faz apenas uma ressalva em relação ao seu jogo: “A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim”.

A seguir, Camilla fala sobre a relação com a irmã Thamiris em meio à competição, detalha sua visão de jogo e conta que amizades deseja manter aqui fora após o BBB.

 

Como foi viver a experiência do ‘Big Brother Brasil’ ao lado da sua irmã, Thamiris, no início como dupla e depois como principal aliada?

Foi incrível. Desde o primeiro momento, foi a realização de um sonho. Jogando em dupla, eu realmente me controlei bastante porque eu tinha medo de prejudicá-la; eu me segurei para falar algumas coisas. Depois, quando o jogo se tornou individual, eu pensei: “Nós temos personalidades totalmente diferentes e duas chances de seguir no jogo: de uma forma mais tranquila e de uma forma mais agitada”. Então, não tinha padrão (risos).

 

Mesmo depois da separação, você e ela seguiram com posicionamentos parecidos de jogo. Planejaram manter essa linha ou foi algo que aconteceu naturalmente?

Aconteceu naturalmente por conta das proximidades dela serem as duplas das pessoas de quem eu me aproximei, como a Gracyanne Barbosa e o Mateus. A conexão ali foi de primeira. Nós nos juntamos porque era favorável para todo mundo. Até porque o nosso quarto, desde a primeira semana, já sofria a ameaça de paredão.

 

Você destacou algumas vezes que o reality era sua grande chance de mudar de vida. Que análise faz da sua trajetória no BBB? Acredita ter feito bom proveito dessa oportunidade? 

Eu tentei aproveitar ao máximo tudo o que eu tive de oportunidade dentro do programa, tanto no que diz respeito à minha relação com as pessoas, quanto nas provas. Agora, aqui fora, é que eu vou saber melhor. Eu realmente quis que a minha participação tivesse sido vista como a da Camilla que gosta de movimentar. Eu acho que com o tempo as pessoas podem entender o que eu queria no programa. Eu continuaria fazendo as mesmas coisas. A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim. A minha irmã talvez tenha sentido também, porque ela, assim como eu, é uma mulher preta e entendia o meu medo ali. Eu não sei se eu consegui deixar claro que não era sobre a Vitória falar, mas sobre como eu estava me sentindo e como isso poderia ser visto aqui fora caso isso se voltasse contra mim – que era minha preocupação desde o início. Até nos meus atritos com o Diogo Almeida eu sempre falava antes para a minha irmã o que eu iria falar, eu sempre trocava com a Thamiris para ver se estava tudo ok e não prejudicá-lo também. Eu quis ter esse cuidado em relação às outras pessoas.

 

Quais foram seus momentos preferidos no reality, aqueles que mais gostou de viver?

Quando eu atendi o Big Fone num momento em que nós estávamos à beira do paredão e também no dia em que venci a prova Bate e Volta.

 

Passamos da metade da temporada e este foi o seu primeiro paredão. A que atribui a sua permanência na casa por 50 dias sem cair na berlinda? E o que considera ter sido determinante para sua eliminação ontem? 

Eu acho que, apesar de tudo, a minha relação com as pessoas dentro da casa era muito boa. Se não fosse por esse atrito todo que eu tive com a Vitória, se isso não tivesse sido tão espalhado, nós iríamos continuar. Para mim, agora, a Vitória não seria um problema. Eu sempre deixei claras as minhas prioridades no jogo, mas que ela estava dentro das minhas alianças. Ela tinha até ciúmes porque eu sempre falava da Gracyanne... Eu acho que só fui franca mesmo. Vendo agora aqui de fora, eu acho que o que eu queria causar – que era movimentar lá dentro – não estava sendo visto da forma como eu imaginava. Eu gostaria que tivesse sido algo mais leve, sobre fazer fofoca e tudo mais. O intuito do ‘Big Brother’ é não ir ao paredão e, apesar de tudo, eu estava fazendo as minhas movimentações para não ir ao paredão. Eu contava voto, fazia minhas estratégias e acho que deu certo até esse momento.

 

No conflito entre você e Thamiris com a Vitória ambas se decepcionaram. Você, porém, decidiu se afastar, enquanto a Thamiris ainda manteve um contato mais próximo. O que passou pela sua cabeça naquele momento? A decepção foi apenas em função do voto divergente na Delma ou se deu por outros motivos?

No decorrer do jogo, algumas vezes eu achei a Vitória um pouco egoísta nas decisões dela e sempre falei sobre isso. No momento do voto, eu achei que ela não queria se comprometer. Naquele ponto do jogo, eu, Thamiris e Gracyanne já tínhamos nos comprometido com outras pessoas da casa para manter a aliança. Sempre que tinha a possibilidade de dar um veto ou em votação, eu falava: “Pela minha aliança, pelas pessoas que estou protegendo e quero que continuem”. Então, era o mínimo que eu esperava dela, porque nós sempre falávamos que, se algum dia tivesse uma votação aberta, o ideal era a gente votar numa mesma pessoa. Isso já tinha sido conversado antes, por isso eu esperava que fosse daquela maneira. Aquele momento do voto foi o que me fez ficar bastante estressada, mas durante o programa, eu a achava chata da mesma forma que achava a minha irmã; não uma pessoa insuportável, mas como a Thamiris. Só que a Thamiris é minha irmã, então a forma que ela vai receber e como ela vai chegar até mim são diferentes. A Vitória não é minha irmã, ela era minha amiga há 40 e poucos dias – não minha melhor amiga. Dos meus aqui fora eu sei que cuido bem, mas lá era uma aliança pelo objetivo do jogo.

 

O Guilherme foi o participante que expôs para a Vitória algumas falas suas que, mais tarde, resultaram no grande embate direto entre vocês. Acha que se ele não tivesse colocado ali a visão dele sobre a situação, a sua relação com a Vitória no programa teria seguido de maneira diferente? 

Naquele momento eu falei com a Vitória de coração. O Guilherme foi só uma faísca. Depois, quando eu conversei com ela e já estava mais calma, já tinha passado algumas coisas, eu já tinha falado sobre o que estava acontecendo, eu realmente falei coisas de coração e achava que dali seguiria numa boa. Inclusive eu fiquei muito feliz pela liderança dela, porque na semana a mudança de comportamento com as pessoas foi positiva. Ela estava muito mais tranquila, relaxada. Não estava me incomodando em nada.

 

Gostaria de ter feito algo no programa que não conseguiu realizar a tempo?

Queria muito ter sido líder.

 

No último Sincerão, você teve algumas de suas falas ditas entre aliados expostas pelo RoBBB Fifi. Como foi lidar com essa dinâmica no BBB? Imaginava que as pessoas apontadas haviam sido escolhidas pelo público? 

Em nenhum momento nós achamos que tinha sido algo escolhido pelo público, nós só pensávamos que era para movimentar o jogo. E eu achei engraçado, porque eu falava tanta coisa na casa, que me questionei: “Será que fui eu que falei?” (risos). Porque realmente eram coisas sobre o jogo, não era algo que eu levaria para a vida, com raiva das pessoas; eu queria era movimentar. Eu estava achando [a dinâmica] engraçada, tanto que a Thamiris chegou e me perguntou: “Você está rindo, achando graça?”. E eu disse: “Estou. Você não?”. E ela respondeu: “Não, estou desesperada”. Eu pensei: “Gente, todo mundo deve fazer um fofoca. Se ninguém faz, eu estou muito preocupada”. Mas se eu falei, o público já viu. Não tem essa.

 

Pensando no seu jogo, traz algum arrependimento?

Eu sou uma pessoa muito de boa, então ali, devido ao confinamento, a gente acaba vivendo uma coisa muito mais intensa. A gente não tem no que se espelhar, não tem como saber se está certo ou se está errado. Uma ação acaba refletindo como se fossem dez dias fazendo aquilo. A minha vontade de trazer esse prêmio para casa era muito grande, então eu vivi com muita intensidade. Eu acho que talvez tentaria relaxar mais, jogar com mais leveza.

 

Você teve alguns embates diretos no jogo, entre eles com Diogo Almeida, Vilma e Vitória Strada. Quem foi seu maior rival no reality? 

Pensando no momento de saída, eu acho que acabou sendo a Vitória, porque o meu embate com ela me fez deixar a casa. Mas eu, Camilla, acho que meu maior rival foi o Diogo, porque ele foi o primeiro que falou de mim e eu fiquei com muita raiva. O cara nem tinha conversado comigo e falava as coisas na minha cara. E eu dizia: “Ah, não”. A Vitória realmente foi só por causa da nossa última discussão, mas o Diogo já foi desde a primeira semana, quando ele me chamou para o Sincerão.

 

De que forma observa os próximos passos da Thamiris no jogo?

Eu espero que ela siga o coração dela, porque eu acho a Thamiris uma pessoa muito incrível, muito boazinha. Ela e a Vitória têm uma troca muito legal. Tem horas que eu acho que a dedicação da Thamiris é maior até do que a da Vitória, porque eu via a Vitória mais preocupada em falar comigo do que com a minha irmã mesmo. Mas eu acho que ela não deve mudar a rota, não, ela deve continuar seguindo o que nós já fazíamos, porque não era só pelo jogo, era real, era o que nós sentíamos.

 

Acha que a sua irmã tem chances de chegar à final ou tem outros palpites para o pódio do ‘BBB 25’, pensando do ponto de vista de jogadores fortes? 

Eu acho que a Thamiris tem um grande potencial de chegar à final. Além dela, a Aline e o Vinícius.

 

Ainda no início da temporada, formou-se um grupo entre os integrantes do quarto Nordeste. Com quais deles pretende manter a amizade aqui fora? E com que outras pessoas da sua edição do BBB?

Na verdade eu gostava de todo mundo na casa. A minha questão era sobre o jogo lá dentro, não tinha nada pessoal aqui fora. Mas uma pessoa que eu quero muito manter a amizade e faço muita questão mesmo é com a Gracyanne. A Dani [Danielle Hypolito] e o Diego [Hypolito] são pessoas de quem eu gosto bastante. E a Aline e o Vinícius também.

 

Que projetos e sonhos deseja realizar a partir de agora?

Eu só quero conseguir dar uma atenção maior para os meninos [filhos]. A minha meta era poder ter essa tranquilidade para viver com eles e estar mais presente nos momentos especiais com eles. Profissionalmente, eu continuo pensando em seguir carreira com o meu negócio [como trancista]. É meu dom e não penso em fazer outra coisa.

 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.  

domingo, 2 de março de 2025

.: Entrevista com Diogo Almeida, ator, psicólogo e ex-"BBB": "Eu me joguei"


Na entrevista, Diogo Almeida conta se pretende manter o relacionamento com Aline Patriarca fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil". Foto: Globo/ Léo Rosario

Ator e psicólogo, Diogo Almeida foi convidado a entrar como Camarote no "BBB 25" e não titubeou ao escolher quem levaria como dupla: Vilma Nascimento, mãe dele, que já tinha o sonho de participar do reality show e até mesmo uma inscrição iniciada como Pipoca. O desfecho da trajetória, no entanto, não foi conjunto: o jogo separou as duplas e, já traçando rotas individuais, eles foram parar no mesmo paredão, ao lado de Vitória Strada. Como resultado, Diogo foi eliminado com 43,93% dos votos do público, enquanto Vilma permanece na disputa pelo primeiro lugar.

Ele saiu do confinamento, mas não sem antes protagonizar discussões, ganhar uma liderança, escapar da berlinda em provas "Bate e Volta" e ainda viver um relacionamento com Aline Patriarca. "Eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar no 'BBB' e aprender a jogar. E queria mergulhar nessa história sendo eu mesmo, sem personagem. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente", analisa o ator, pensando em tudo que viveu. Na entrevista a seguir, ele conta se pretende manter o relacionamento com Aline fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil"


Como foi participar do "BBB 25"?
Diogo Almeida - Antes de entrar, quando me perguntavam se eu estava preparado para o "BBB", eu dizia que não. Falavam: "Mas como assim você não está preparado?". A gente geralmente está preparado quando sabe o que vai encontrar do outro lado da porta. Eu estava entrando em um lugar que eu não sabia como estaria, não sabia quem estaria nem como era a dinâmica, com um jogo que eu nunca tinha jogado. Então, eu dizia que eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar e aprender a jogar; entrei com esse pensamento. E outra coisa que eu dizia muito era que eu não queria levar o Diogo psicólogo nem o ator. Eu queria me despir deles dois e mergulhar nessa história sendo eu, sem personagem.


O confinamento e o jogo em si eram como você imaginava?
Diogo Almeida - Eu gostei muito dessa experiência, vivi momentos muito interessantes lá dentro, algo único. E estar com a minha mãe foi muito especial. Eu sou grato por poder proporcionar isso a ela, por poder viver esses 40 e poucos dias que a gente viveu lá juntos, participando de tudo que a gente participou, das dinâmicas, das festas, ver minha mãe se jogando também. Eu dei o melhor que eu podia dar durante esse tempo. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente.


Você entrou junto com a sua mãe. A separação das duplas impactou a sua estratégia rumo ao primeiro lugar? O que foi mais desafiador nessa ruptura? 
Diogo Almeida - Não me impactou tanto a separação. O que me assustava era a possibilidade de irmos eu e minha mãe ao paredão já com o jogo individual. Porque uma coisa é a gente estar em dupla e, se a gente sair no paredão, saem os dois. Outra coisa é a gente estar separado e ter que disputar entre si, disputar um líder, disputar qualquer prova ou ir juntos para o paredão. Esse quadro já tinha passado pela minha cabeça e era um quadro que eu não queria acessar. Mas, infelizmente, ou felizmente, a gente chegou nesse lugar. Eu saí, ela ficou e eu estou muito feliz porque ela está lá. Estou preocupado também, porque não tem como não me preocupar. Se quando estava lá eu ficava já preocupado com ela, imagina estando aqui fora agora. É um sonho para ela estar lá dentro. Ela tem um jeito peculiar de ser, assim como todo mundo tem o seu. Mas eu sei que ela está vivendo o que ela dizia anos atrás que gostaria de viver. Ela sempre falou que gostaria de estar no "BBB", de participar das festas, das provas, de deitar naquele gramado, sabe? Agora, vou fazer toda a movimentação aqui fora para contribuir positivamente para o tempo que ela ficar lá dentro. Espero que ela fique até o fim e seja vencedora desse "BBB". 

Algumas pessoas dentro da casa te acusaram de tentar manter um personagem, especialmente no início do jogo. Como você avalia essa afirmação? 
Diogo Almeida - Eu acho engraçado. Eu ouvi em alguns momentos: "ele é muito educado", "ele está fazendo tipo", "ele não é assim". Mas, na vida, eu me considero uma pessoa educada, e as pessoas dizem que eu sou mesmo. Às vezes, meu jeito é formal num primeiro contato; existe um processo, um tempo, até eu ficar mais à vontade com as pessoas. E eu vou ficando mais solto. Só que eu entendo que lá dentro o tempo é outro. Lá, em um dia parece que passaram, sei lá, três semanas. Então, talvez, o fato de as pessoas não estarem acostumadas - e não estou dizendo que elas são mal-educadas, tá? - com alguém ter um cuidado, ser educado ou se preocupar com coisas que, às vezes, outras pessoas não se preocupam, possa fazer com que olhem e desconfiem.

Você teve embates diretos com Camilla, Thamiris, Gracyanne e Vinícius. Quem você tinha como maior adversário no game? Era algum deles? 
Diogo Almeida - Desde que eu entrei na casa, eu percebi que o Vinícius tinha alguma questão comigo, mesmo sem eu ter dado motivos. Então, eu já fiquei muito atento a ele porque eu via que quando algum aliado dele se aproximava de mim, ele afastava essa pessoa. Teve até uma situação de eu estar na festa, já no final, com o Guilherme e ele querer levar o Gui. Eu até pensei: "Se ele leva essa pessoa daqui, ele me deixa sozinho na festa, né?". Se ele já tinha um incômodo com os aliados, imagina quando eu comecei a ficar com a Aline, a melhor amiga dele? Eu via na cara dele o desconforto, ele não precisava nem falar porque eu sentia. Mas eu estava me relacionando com ela e não queria ficar tendo embate com ele o tempo todo; eu tinha um respeito por ele porque ele era um grande amigo da Aline. Mas eu posso dizer que meu maior adversário era ele, sim. 


Como você vê o futuro do seu relacionamento com a Aline? Pretende manter a conexão aqui fora? 
Diogo Almeida - Fiquei sabendo da torcida que tem pela gente aqui fora... Eu me joguei. A gente é bem diferente um do outro, mas isso não nos impede de ter um relacionamento. Cada um tem uma personalidade, tudo certo. Eu falei lá dentro que a Aline é uma mulher que se eu encontrasse aqui fora, eu ficaria. Mas a diferença é que lá a gente fica e já mora de cara na mesma casa. E ela ainda com a sogra, né? (risos) Então, é bem complexo o negócio. Eu estava analisando tudo, gostando de ficar com ela, tendo uma troca bacana, momentos de brilho nos olhos. Sentia coisas boas dela, mas em alguns momentos nem tanto, e aí me gerava dúvida. Vou esperar ela sair para ver como as coisas vão acontecer. Mas o que eu vivi com ela lá dentro foi genuíno.

Embora tenha se separado da sua mãe, Vilma, quando o jogo ficou individual, vocês se mantiveram unidos no programa, seja na convivência, seja compartilhando estratégias ou analisando o jogo. Como acha que ela vai se comportar sem a sua presença, a partir de agora? 
Diogo Almeida - Eu acho que ela vai ficar mais solta. Eu quero mais que ela fale pro mundo, que ela se comunique, que ela evolua. Minha mãe é uma mulher batalhadora pra caramba. Eu tenho muito orgulho dela. Eu acredito que ela vá sentir um pouco a minha saída, obviamente, porque existia esse colo, esse lugar de quem acolhe, que, de alguma forma, eu também proporcionava a ela. Eu tenho isso em mim de ser acolhedor; quando precisei ser acolhido ela também me acolheu. E agora é ela por ela. Então, espero que ela tenha entendido o meu recado sobre aproveitar e que sempre tenha em mente que é o sonho dela estar ali. É a realização de um sonho, a oportunidade de mudar a configuração de vida dela, de ter mais qualidade de vida, poder seguir de uma forma mais confortável. Então, que ela possa seguir, ganhar prêmios e ser a vencedora desse programa. Quero muito que minha mãe, agora, com 68 anos, possa ter o conforto que ela sempre mereceu.


Quem você acha que pode se aliar à Vilma e ajudá-la a avançar no jogo, daqui por diante? 
Diogo Almeida - Estou com medo de ser Gracyanne (Barbosa), espero que não (risos). Porque a Gra, às vezes, ficava falando com a minha mãe, trocando, eu já via uma aproximação. Eu admirava esse carinho, isso para mim conta. Mas penso como boas aliadas para ela a Renata e a Eva. E também o Guilherme, talvez, porque o Gui não espera que venham a ele. Ele vai, ele fala, ele troca. Se for o Gui, eu vou ficar bem feliz porque é um cara que me passa coisas muito boas, apesar de a gente não ter trocado tanto lá dentro. 

 

Qual seria o seu pódio ideal da temporada, se pudesse escolher? 
Diogo Almeida - Vilmoca a vencedora do "BBB 25", se Deus quiser. Guilherme em segundo lugar e em terceiro, a Eva.

 
Já tem planos para o futuro pós-"BBB"? Algum projeto em mente? 
Diogo Almeida - Eu quero seguir trabalhando como ator, ser bem-sucedido na minha arte. Fazer novelas, protagonizar outras novelas. Fazer filmes, séries. E também trabalhar com comunicação, que é uma área com a qual eu me identifico muito. Quero poder ampliar esse lado, quem sabe, apresentando. É uma área que eu quero muito poder explorar.

 O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

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