quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

.: "Dois de Nós" volta ao Teatro Tuca, em São Paulo, a partir de 15 de janeiro


Um dos maiores sucessos da recente temporada teatral no Brasil e em Portugal, a peça “Dois de Nós”, volta em cartaz em São Paulo, a partir de 15 de janeiro. A peça reúne um dos casais mais icônicos da televisão e do cinema brasileiros, Antonio Fagundes e Christiane Torloni, que se encontram pela primeira vez no teatro, ao lado dos atores Thiago Fragoso e Alexandra Martins. Espetáculo tem direção de José Possi Neto e texto de Gustavo Pinheiro. Foto: Renata Casagrande
 


Um dos maiores sucessos da recente temporada teatral no Brasil e em Portugal, a peça “Dois de Nós”, volta em cartaz em São Paulo, a partir de 15 de janeiro. A peça reúne um dos casais mais icônicos da televisão e do cinema brasileiros, Antonio Fagundes e Christiane Torloni, que se encontram pela primeira vez no teatro, ao lado dos atores Thiago Fragoso e Alexandra Martins. O texto inédito é de Gustavo Pinheiro, sob direção de José Possi Neto. A peça já foi assistida por 200 mil pessoas, em São Paulo, outras 12 cidades do Brasil e em 10 cidades de Portugal. A nova temporada se estenderá até 17 de maio. Neste ano, a peça manterá apresentações também às quintas-feiras, além de sexta a domingo. 

A peça celebra a amizade e a parceria profissional de Fagundes e Torloni, que completa 45 anos. Os dois trabalharam juntos pela primeira vez, na série “Amizade Colorida” (1981) e, em seguida, na novela “Louco Amor”, ambas da TV Globo. Depois, contracenaram na telona, no filme “Besame Mucho” (1987). Há 30 anos, em 1994, formaram um dos casais mais antológicos da teledramaturgia brasileira: Dinah e Otávio, em “A Viagem”. Os atores se encontraram pela última vez diante das câmeras em “Velho Chico” (2016), também da Globo.

Outro reencontro em cena é o de Fagundes com o ator Thiago Fragoso que, juntos, fizeram enorme sucesso na novela “Amor à Vida” (TV Globo). “Em primeiro lugar foi o elenco que me fez ser atraído por esse projeto, Fagundes e Chris Torloni são atores que não só admiro, mas que são exemplo e inspiração para mim. Quando li o texto então, já estava dentro”, conta Fragoso, que, além de novelas e séries de enorme repercussão, também dedicou boa parte da sua carreira ao palco em peças como “Romeu e Julieta” (1998), “O Beijo no Asfalto” (2000), “O Despertar da Primavera” (2001), “Veneza” (2005) e “Rock’n’Roll” (2009).

Na comédia “Dois de Nós”, dois casais de gerações diferentes, se encontram num quarto de hotel. Segredos e mentiras começam a ser revelados trazendo à tona um divertido turbilhão de sentimentos, com muita emoção e desafios, que mudarão a vida deles para sempre. “A peça propõe um jogo muito prazeroso e divertido para os atores e mais ainda para a plateia”, afirma Fagundes, há 22 anos sem encenar um texto de autor brasileiro (o último foi “Sete Minutos”, de sua própria autoria). 

De forma poética e bem-humorada, são abordados assuntos comuns aos casais, como rotina, filhos, dinheiro, tempo, realização profissional, desejo sexual, frustrações e mágoas, tudo à luz das mudanças velozes de comportamento, características da atualidade. Da interação dos personagens, emergem as picuinhas da intimidade, as questões mal resolvidas, as implicâncias, mas também as cumplicidades. “Estar com o meu querido Antonio Fagundes em ‘Dois de Nós’ tem sido uma celebração dos nossos 40+5! Uma provocação para uma 'viagem' ainda mais bonita. Dessa vez pelos palcos, nossa casa, compartilhando emoções com novos companheiros como Alexandra e Thiago e… mais um reencontro com meu delicioso e rigoroso diretor, amigo, irmão, José Possi. Evoé!”, celebra Christiane Torloni.

O projeto surgiu em julho de 2023 no Ciclo de Leituras do Teatro Adolpho Bloch, no Rio de Janeiro, onde peças inéditas são lidas gratuitamente para o público. Na leitura de “Dois de Nós”, os 350 lugares do teatro ficaram lotados e outras 200 pessoas ficaram de fora. “As pessoas gargalhavam e se emocionavam também! Essa resposta que tivemos do público no dia da leitura foi muito marcante para nos incentivar a fazer a montagem”, relembra Alexandra Martins que, além de atriz, estreia como produtora executiva do espetáculo ao lado de Fagundes, dando continuidade à parceria de sucesso do casal no teatro, cinema e TV. Os dois estiveram juntos na comédia “Baixa Terapia” entre 2017 e 2023, arrebatando 450 mil espectadores em 600 apresentações entre Brasil, EUA e Portugal.

Fagundes e Martins conheceram o autor Gustavo Pinheiro quando assistiram à peça “A Tropa”, de sua autoria, em 2017. Desde então, acalentavam a vontade de trabalhar juntos. “Nestes últimos anos, tenho a alegria de poder dizer que ficamos amigos. Tive as primeiras ideias para a peça em 2018, então conhecer o Fagundes e a Alexandra foi um motivo perfeito para finalmente colocar o texto no papel, propondo um jogo onde o público é surpreendido a cada minuto e as certezas são postas em xeque a cada nova reviravolta”, conta Pinheiro, também autor dos sucessos “A Tropa”, com Otavio Augusto, e “A Lista”, com Lilia Cabral e sua filha, Giulia Bertolli.

A montagem da peça “Dois de Nós” também renova a longa e bem-sucedida parceria profissional de Torloni com o diretor José Possi Neto, que já a conduziu em peças de sucesso como “O Lobo de Ray-Ban” (1988), “Salomé” (1997), “Joana D’Arc” (2000), “Mulher por um fio” (2005) e “Master Class” (2015-2019).  

“'Dois de Nós' é uma comédia que impõe e expõe ao espelho a história de dois casais contemporâneos e essencialmente brasileiros. Noves fora as rabugices e implicâncias que nos fazem morrer de rir, assistimos o desnudar de quatro personagens revelando suas dores e mazelas, suas vitórias e alegrias. Atravessam em uma hora e meia de espetáculo uma longa noite cumprindo o exercício fundamental do teatro que é enfrentar os deuses e mudar seu próprio destino”, afirma Possi Neto, um dos mais respeitados e premiados diretores do Brasil – vencedor, entre outros, de três Prêmios Mòliere; quatro Prêmios APCA e três Prêmios Mambembe –, e que trabalha pela primeira vez com Fagundes.

“A peça chega me oferecendo a alegria de trabalhar pela primeira vez com o grande Antonio Fagundes e voltar à sala de ensaios com minha parceira mais fiel, Christiane Torloni, somados ao privilégio de um primeiro encontro com os talentos de Alexandra Martins e Thiago Fragoso. Posso querer mais? Posso sim: divertir e encantar nosso público. Com esse time de frente eu tenho certeza que posso”, diz o diretor. Fabio Namatame, nos figurinos e no cenário, Wagner Freire, no desenho de luz, e André Abujamra, na música original, completam a ficha técnica.


Ensaios abertos
Assim como em outros espetáculos de Antonio Fagundes, como “Vermelho” e “Baixa Terapia”, esta produção também realizou ensaios abertos antes da estreia em 2024. Durante esse período, o público teve a oportunidade de acompanhar o processo de criação, observando de perto o desenvolvimento das cenas e o trabalho conjunto da equipe artística e técnica.A iniciativa busca aproximar o público do fazer teatral e revelar as diversas etapas que antecedem a estreia de um espetáculo.


Bastidores
O público também pode ter acesso aos bastidores, antes de todas as sessões, para vivenciar o que acontece por trás do espetáculo. O espectador que comprar o ingresso para o espetáculo, pode comprar também o ingresso de acesso aos bastidores, onde participa de um tour guiado pelo ator Antonio Fagundes, com visita aos camarins, acesso às coxias e sessão de fotos. Para realizar a visita, limitada a 40 participantes, o espectador tem que chegar ao teatro uma hora e meia antes do espetáculo começar. A experiência adicional é oferecida a R$150,00 (por pessoa). Excepcionalmente, não haverá bastidores no dia da estreia, 15 de janeiro.


Bate-papo
Ao fim de cada espetáculo, o elenco voltará ao palco para um bate-papo com a plateia, numa troca divertida e informal sobre a peça. Atenção: o bate-papo é realizado por liberalidade e cortesia da produção. A realização do bate-papo não é obrigatória. Sujeito a disponibilidade de agenda dos atores.


Ficha técnica
Espetáculo "Dois de Nós"
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: José Possi Neto
Assistente de direção: Antonio Fagundes
Elenco: Antonio Fagundes, Christiane Torloni, Thiago Fragoso e Alexandra Martins
Figurinos e cenários: Fábio Namatame
Desenho de luz: Wagner Freire
Desenho de som: Labsom
Música original: André Abujamra
Produção: Antonio Fagundes
Produção executiva: Gustavo de Souza e Alexandra Martins
Assistente de produção: Vanessa Campos
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany


Serviço
Espetáculo "Dois de Nós"
Teatro Tuca - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes / SP   
Telefone: (11) 3670-8455
Horários: quintas e sextas-feiras, às 21h00, sábados, às 20h00, e domingos, às 17h00. Ingressos: R$ 200,00 e R$ 100,00 (meia). Vendas: www.sympla.com.br ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 14h00 às 20h00, e domingos, das 14h00 às 18h00, Capacidade:  672 espectadores. Acessibilidade: sim. Duração: 90 minutos. Gênero: comédia. Classificação: 12 anos. Temporada: até 17 de maio . Redes Sociais: @doisdenosteatro / @fafacultural


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.: "Rivalidade Ardente", romance hot que inspirou série "Heated Rivalry", chega


O romance esportivo LGBTQIAPN+ "Rivalidade Ardente" ("Heated Rivalry"), que deu origem à série canadense de mesmo nome, acaba de entrar em pré-venda no Brasil pela Alt, selo de literatura jovem da Globo Livros, e já se consolida como um dos lançamentos mais aguardados do gênero. O título alcançou recorde de vendas nas primeiras 24 horas, impulsionado pelo enorme engajamento nas redes sociais. Escrito por Rachel Reid, o livro é traduzido no Brasil por Carlos César da Silva.

Parte da série de romances esportivos picantes Game Changers, a trama acompanha Shane Hollander, capitão do Montreal Voyageurs, um astro do hóquei profissional conhecido por sua disciplina e reputação impecável, e Ilya Rozanov, capitão do Boston Bears, provocador, confiante e tão talentoso quanto seu maior rival. Dentro do gelo, eles são adversários lendários; fora dele, a competição dá lugar a uma atração intensa e irresistível.

O que começa como encontros secretos rapidamente se transforma em algo maior - e mais arriscado. À medida que o desejo cresce, Shane e Ilya precisam decidir até onde estão dispostos a ir para proteger suas carreiras e se vale a pena enfrentar os holofotes do esporte profissional para viver um amor que desafia regras, expectativas e convenções.

A adaptação para a TV impulsionou ainda mais o sucesso do livro. Criada por Jacob Tierney para o canal canadense Crave, a série "Heated Rivalry" se tornou um fenômeno nas redes sociais, com cenas, personagens e diálogos que dominaram as timelines. Nos Estados Unidos, a produção é exibida pela HBO Max, que já anunciou a distribuição para a América Latina, ainda sem data de estreia confirmada. Com lançamento marcado para 5 de fevereiro de 2026, "Rivalidade Ardente" já desponta como um dos principais destaques da Alt no próximo ano. A história de Shane e Ilya continua em The Long Game, sequência que também terá edição brasileira pela Alt, com lançamento previsto para o segundo semestre. Compre o livro "Rivalidade Ardente", de Rachel Reid, neste kink.


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.: "Domingo no Parque", baseado em música de Gilberto Gil, estreia em SP


Com direção e texto de Alexandre Reinecke e direção musical de Bem Gil, espetáculo transforma em cena esse clássico com canções do próprio Gil, Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro e outras inéditas compostas pelos diretores da peça. Da esquerda pra direita: Alan Rocha, Rebeca Jamir, Guilherme Silva, Badu Morais. Foto: Priscila Prade

Clássico do Tropicalismo e uma das composições mais significativas na carreira de Gilberto Gil, a canção premiada "Domingo no Parque" vira musical negro, sob a direção de Alexandre Reinecke,  um dos diretores mais atuantes do país, e direção musical de Bem Gil. O espetáculo, que foi selecionado no edital Petrobras Cultural, tem sua temporada de estreia no Teatro Claro Mais SP, de 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026, com apresentações às quintas e sextas, às 20h; aos sábados, às 17h00 e às 20h30; e aos domingos, às 18h00. A venda on-line antecipada já está aberta. 

O elenco protagonista é composto por Alan Rocha (Jozé), Rebeca Jamir (Juliana), Guilherme Silva (João), Badu Morais (Juci) e Adriana Lessa (Mãe Preta), a avó de Jozé. Apresentada pela primeira vez no 3º Festival da Música Popular da TV Record, em 1967, "Domingo no Parque" é considerada um dos marcos da Tropicália ao misturar elementos brasileiros - como o violão e o berimbau - com a guitarra elétrica e levou o segundo lugar no prêmio. A canção tinha arranjo de Rogério Duprat e participação da banda Os Mutantes.

No espetáculo, toda tarde, João, Jozé e um grupo de amigos se reúne para jogar capoeira, no bairro da Ribeira. É um momento de descontração e divertimento entre os amigos. A forte amizade entre João e Jozé fica abalada quando Jozé leva João para ver um show de sua “amada” Juliana e ela passa a frequentar a roda de capoeira da Ribeira. Juliana teve um forte romance com João no passado, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Juliana seguiu seu sonho de ser cantora e passou a cantar nos bares da cidade; nesse tempo também se tornou atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos militares.

Com elenco e equipe majoritariamente formado por artistas e profissionais negros, o musical, que teve aprovação do próprio Gil, destaca importantes influências negras na cultura e sociedade, em elementos como os costumes, danças, a religiosidade, os arranjos musicais, as vestimentas, a alimentação e a capoeira. O projeto é um sonho antigo de Alexandre Reinecke, que há 30 anos tenta montar o espetáculo. “Sempre fui um apaixonado pela capoeira. Comecei a praticar com 14 anos. Pouco tempo depois comecei a fazer teatro e, assim que ouvi a música, pensei em um musical de capoeira. Em 1995 escrevi o primeiro esboço, mas tinha que ter o aval de Gil. O irmão de um amigo, Rodolpho Stroeter, estava produzindo um disco dele e fez a ponte. Em um belo dia, Gil me ligou e disse que havia gostado muito da história e que eu poderia seguir. Foi o que fiz. No começo eu mesmo queria fazer o João, nem era diretor nessa época.  Desde então venho batalhando para produzir. Tanta coisa mudou. Virei diretor e encenei 59 peças - esta é a 60ª. O país mudou e este é o momento”


Ditadura em foco
A trama se passa em Salvador, no início da década de 1970 e tem como pano de fundo toda a situação sociopolítica do Brasil, que atravessava a violenta opressão da Ditadura Civil-Militar. No bairro da Ribeira, toda tarde João, Jozé e um  grupo de amigos se reúnem para jogar capoeira, em um momento de descontração e divertimento. Quando Jozé leva seu amigo João para assistir a um show de sua amada Juliana, a relação entre os dois fica abalada. Juliana, que agora passa a frequentar a roda de capoeira, teve no passado um romance avassalador com João, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Enquanto eles estavam afastados, Juliana seguiu seu sonho de ser  cantora e passou a cantar nos bares da cidade. Ela também tornou-se atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos  militares.

Como não poderia ser diferente, essa icônica tragédia urbana chega ao fim com uma grande roda de capoeira ao som do clássico de Gil, elevando o clima do espetáculo, que promete ainda momentos de drama, humor, romance e suspense. A trilha sonora conta com 20 músicas que atuam como fio condutor da história, sendo três delas compostas exclusivamente para o espetáculo (com letras de Alexandre Reinecke e melodia de Bem Gil), 10 de Gilberto Gil e as demais amplamente conhecidas pelo público, incluindo composições de Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro.


Ficha técnica
Musical "Domingo no Parque"
Texto e direção: Alexandre Reinecke
Direção musical: Bem Gil
Direção de arte: Billy Castilho
Figurinos: Lena Santana
Cenografia: Marco Lima
Iluminação: Cesar Pivetti
Diretora assistente: Glaucia da Fonseca
Assistente de direção: Sidney Sampaio
Assistente de direção musical: Bruno Di Lullo e Gabe Fabbri
Arranjador, preparação vocal e regências: Gabe Fabbri
Coreografia: Tainara Cerqueira
Diretora de produção: Vanessa Campanari
Coordenação de Produção: Edinho Rodrigues
Realização: Reinecke Produções e Brancalyone Produções
Elenco adulto: Adriana Lessa, Alan Rocha, Guilherme Silva, Rebeca Jamir, Badu Morais, Ananza Macedo, Gui Giannetto, Jean Amorim, Jack Mandinga, Júlia Perré, Júlia Sanchez, Mestre Tyson, Farini, Renée Natan, Rio Delgado, Sangela Aram, Thiago Mota e Wesley Guimarães.
Elenco infantil: Caio Santos, Mateus Vicente e Vitor Tomé.
Músicos: Bruno Di Lullo, Daniel Conceição, Gabe Fabbri e Mano Jotta.


Serviço 
Musical "Domingo no Parque"
Temporada: 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026
Quinta a sexta-feira, às 20h00; aos sábados, às 17h00 e às 20h30, e aos domingos, às 18h00. Estreia vip: dia 5 de janeiro, às 20h00.
Teatro Claro Mais SP - Rua Olimpíadas, 360, Vila Olímpia Shopping - 5º Piso, Vila Olímpia – São Paulo
Ingressos: Plateia Premium - R$ 250,00 (inteira) e R$ 125,00 (meia-entrada) | Plateia - R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia-entrada) | Balcão Nobre - R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia-entrada) | Balcão -  R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)
Bilheteria: de segunda a sábado: das 10h00 às 22h00. Domingos e feriados: das 12h00 às 20h00.
Telefone: (11) 3448-5061. 
Classificação: 12 anos.
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.


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.: "Diário de Um Banana: festa Insana" comemora a 20ᵃ continuação dos livros

 

"Quando a gente é criança, precisa fazer cada aniversário valer a pena porque, quando você vai ver, já virou adulto e a festa acabou", essa frase marca o 20º volume de "Diário de Um Banana", série best-seller de Jeff Kinney, lançado no Brasil pela VR Editora, com tradução de Alexandre Boide. No livro, o protagonista terá um aniversário frustrado quando os planos não saem conforme o esperado. Greg Heffley estava preparado para comemorar mais um ano de vida e achava que nada podia dar errado no seu aniversário. Até descobrir que a própria família esqueceu a data e preferiu disputar um concurso de tortas na igreja em vez de organizar a festa surpresa para ele. 

Decidido a compensar o fiasco, o garoto azarado resolve planejar uma nova comemoração, mas tudo vira uma confusão: convidados indesejados, brincadeiras constrangedoras e um desejo difícil de concretizar - ganhar de presente o card raríssimo das MicroCriaturas, que vale uma fortuna e é a nova obsessão de todo mundo da cidade. Enquanto tenta lidar com a vergonha pública de ser “o menino esquecido pela mãe”, já que o vídeo do aniversário frustrado viralizou nas redes sociais, Greg encara dilemas típicos da pré-adolescência: o medo de crescer, a vontade de ser notado e a decepção de ver seus planos se tornando um verdadeiro desastre.

Em "Diário de Um Banana: festa Insana", 20º volume da série best-seller lançada pela VR Editora no Brasil, Jeff Kinney prova que o universo de Greg continua atemporal e cheio de trapalhadas, ironia, caos familiar e muito humor. Em meio a um bolo perdido, crises existenciais e uma caça ao tesouro digna de reality show, a narrativa em formato de diário traz um lado cômico e ácido ao retratar a vida como ela é: confusa, exagerada e, acima de tudo, divertida.

Kinney ainda compartilha reflexões com os jovens leitores sobre expectativas, amadurecimento e o que realmente faz os momentos especiais valerem a pena.  Festa insana mostra que o valor de uma celebração não está nas surpresas ou em ganhar presentes, mas, sim, nas pessoas que continuam por perto e dando apoio quando tudo dá errado. Os livros da série "Diário de Um Banana" foram traduzidos para 62 idiomas e distribuídos em 74 países. Já são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo e, apenas no Brasil, a coleção já ultrapassa a marca de 14,3 milhões de cópias comercializadas. Compre o livro "Diário de Um Banana: festa Insana", de Jeff Kinney, neste link.


Sobre o autor
Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil mundial contemporânea. A série Diário de um Banana, lançada em 2007, já foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, suas obras constam na lista de best-sellers do jornal norte-americano The New York Times. Até hoje, são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo. Jeff já figurou na lista de personalidades mais importantes da revista Times. Kinney é proprietário da livraria independente An unlikely story. Vive em Massachusetts com a companheira e dois filhos. Instagram: @diaryofawimpykid. Compre o livro "Diário de Um Banana: festa Insana", de Jeff Kinney, neste link.

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.: Núcleo Experimental comemora 20 anos com "Codinome Daniel"


Com texto e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo prestigia a vida de Herbert Daniel, importante ativista gay que desafiou o regime militar opressor e também os setores da esquerda que reproduziam a homofobia. Fotos: Ale Catan


O Núcleo Experimental reestreia o musical "Codinome Daniel", com texto e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia. A peça presta uma poética homenagem à vida e a obra do ativista, jornalista e escritor Herbert Daniel (1946-1992). O espetáculo fica em cartaz na sede do grupo na Barra Funda, de 6 a 22 de janeiro de 2026. Com o espetáculo, o Núcleo Experimental dá início às celebrações de seus 20 anos e segue com diversas ações em 2026.

Em suas duas décadas de trajetória, o Núcleo Experimental vem desenvolvendo, em meio à multiplicidade de temáticas, atividades e ações, uma pesquisa contínua a respeito da utilização da música e sua relação com o teatro, sobretudo em relação ao modo brasileiro de se fazer Teatro Musical. Como resultado desse trabalho de investigação, entendemos a necessidade cada vez maior de nos aprofundarmos na concepção e criação de dramaturgia e musicais originais brasileiros, promovidos por um anseio em dar voz a grupos minoritários ou a temas urgentes no contexto sociopolítico atual.

Através do musical original "Codinome Daniel", o grupo pretende levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade. Um dos elementos de frente da luta armada, exilou-se em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids. Sua importância também se deve ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela Vidda e um dos fundadores do Partido Verde. Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental. Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS.

Mas, afinal, quem foi Herbert Daniel?
A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho - o nome de batismo de Herbert Daniel - é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil. Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil. Estudante de medicina na UFMG, se engajou em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960. Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte. 

Na militância clandestina, Herbert descobriu e assumiu sua homossexualidade. De um lado, ele se encontrava acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; de outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha. Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”. Herbert teve então que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”. Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário. No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França. No exterior, contraiu HIV e se tornou, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS. 

Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade. Passou pelo Partido dos Trabalhadores e fundou o Partido Verde e o grupo Pela VIDDA, sempre atuando pelos direitos dos homossexuais, pela ecologia e pelas lutas das mulheres e negros. Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” - referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física - mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.

“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norteamericano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 ("Revolucionário e Gay: a Extraordinária Vida de Herbert Daniel"). “Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.” A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de "Codinome Daniel", escrita por Zé Henrique de Paula. A música da peça é composta por Fernanda Maia.

O teatro - uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) - pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente. Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social.

"Codinome Daniel" forma, junto com outros dois espetáculos musicais e autorais do Núcleo Experimental - Lembro todo dia de você e Brenda Lee e o Palácio das Princesas - o que chamamos de Uma trilogia para a vida. A trilogia traz como fio condutor das três peças um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje. No elenco do musical, estão Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, Robson Lima, Bruna Guerin, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Fábio Enriquez.


Ficha Técnica
Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula
Música original: Fernanda Maia
Direção: Zé Henrique de Paula
Direção musical: Fernanda Maia
Assistência de direção musical: Guilherme Gila
Assistência de direção: Mafê Alcântara
Cenografia: César Costa
Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula
Assistência de Figurino: Cauã Stevaux e Ana Trucharte
Iluminação: Fran Barros
Desenho de som: João Baracho
Preparação de elenco: Inês Aranha
Visagismo: Dhiego D'urso
Cenotécnica: Jhonatta Moura
Produção: Laura Sciulli e Victor Edwards
Fotos: Ale Catan
Design gráfico: Laerte Késsimos
Textos para programa: Isa Leite
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Redes sociais: 1812 Comunicação 

Serviço
"Codinome Daniel", com Núcleo Experimental
Temporada: 6 a 22 de janeiro de 2026 
Terças, quartas e quintas, às 20h
Haverá bate-papo após todas as apresentações
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Venda pela Sympla
Teatro do Núcleo Experimental - Rua Barra Funda, 637
Classificação: 12 anos
Duração: 120 minutos
Mais informações em @nucleoexp
Este projeto foi contemplado na 45ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

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.: Thiago Garcia é o vencedor do "The Voice Brasil 2025"



Thiago Leifert confirmou ainda nova temporada do reality musical no Disney+ e no SBT em 2026. Foto: Ricardo Bufolin/Formata

A grande voz do Brasil já tem nome. Na noite da última segunda-feira, dia 22 de dezembro, Thiago Garcia, do time Mumuzinho, foi consagrado vencedor do "The Voice Brasil 2025", após final exibida ao vivo no Disney+ e no SBT. Com performance marcante, interpretando "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", canção eternizada na voz de Ivete Sangalo, Thiago conquistou o público e garantiu o maior número de votos na decisão popular.

A final reuniu no palco os representantes dos times de Duda Beat, Matheus & Kauan, Péricles e Mumuzinho, que se apresentaram individualmente, evidenciando identidade artística e a evolução ao longo da competição. Na primeira etapa da noite, os técnicos escolheram apenas um integrante de seus times para avançar à disputa final.

Bell Éter foi escolhida por Duda Beat em uma disputa emocionante com Lara Vieira. Já no Time Matheus & Kauan, Jade Sales levou a melhor após um duelo intenso contra André & Luiz Otávio. Pelo Time Péricles, Jamah avançou à final no embate acirrado com Thales César. No Time Mumuzinho, Thiago Garcia garantiu sua vaga em uma disputa intensa com Gabriel Lima. 

Com os quatro finalistas definidos, a decisão ficou exclusivamente nas mãos do público. Após novas apresentações, a votação popular consagrou Thiago Garcia como campeão da temporada 2025. Com o sucesso da temporada, antes mesmo de anunciar o vencedor, Tiago Leifert confirmou no palco do programa que o "The Voice Brasil" terá uma nova temporada em 2026, com exibição no Disney+ e no SBT.

Antes do anúncio do resultado, o público acompanhou o +Voice, conteúdo exclusivo do Disney+, exibido às 22h30, com bastidores e entrevistas que antecederam o momento decisivo do reality. O "The Voice Brasil 2025" chega ao fim após uma temporada marcada por grandes performances, forte engajamento do público e a revelação de novos talentos, reafirmando o programa como uma das principais vitrines da música brasileira.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

.: Australiano lança livro para quem está cansado do "motivacional vazio"


Chega ao Brasil, lançado pela Editora Cultrix, “Você Não Tem Que Ter Um Sonho – e Outras Lições para Quem Ousa Viver de Forma Autêntica”, de Tim Minchin, compositor australiano, cantor, pianista, comediante e ator de renome internacional. Além de suas turnês de música e comédia, sempre com ingressos esgotados, ele é escritor de três livros de ficção.

Em sua nova empreitada pela não ficção, por meio de um texto bem-humorado e inspirador, Tim brinda seus leitores com uma obra divertida e espirituosa, que une humor radical, empatia e reflexões sobre a passagem do tempo, o papel da arte e a busca por uma vida autêntica. Com um texto perspicaz e de grande sensibilidade – com as delicadas ilustrações de Andrew Rae –, o autor oferece não apenas conselhos, mas pilares para qualquer pessoa que queira sobreviver – e prosperar – no caos do cotidiano.

Lançado no ano passado na Austrália, em abril deste ano nos Estados Unidos, e com os direitos vendidos em cinco territórios, o livro foi inspirado em três de seus discursos mais marcantes, entre eles, o célebre “Nove Lições de Vida”, no qual Minchin transforma reflexões aparentemente simples em conselhos profundos. Ele nos lembra de que não é preciso seguir um roteiro épico para ter uma vida enriquecedora: basta viver com paixão, questionar com coragem, amar com intensidade – e nunca perder o senso de humor.

Distanciando-se do discurso fácil e artificial de livros motivacionais comuns, ele apresenta uma tapeçaria de ensinamentos que flertam com o existencialismo sarcástico de Kurt Vonnegut, mas com calor humano e esperança, centrado em pequenas vitórias que constroem significado verdadeiro, como: “Defina-se pelo que você ama”, “seja autêntico consigo mesmo”, “seja firme em suas opiniões!”, entre outras afirmações práticas e poéticas.

“Você Não Tem Que Ter um Sonho” é um tributo ilustrado à arte de viver - um passeio sensível e irreverente pelos altos e baixos da existência, em que o amor, a resiliência, a gentileza e o riso são faróis em meio à escuridão, um abraço bem-humorado a todos que já se sentiram perdidos, pressionados ou desconectados. Um lembrete de que, mesmo em um universo sem garantias, ainda podemos escolher o amor, o aprendizado e a autenticidade.


Trecho do livro
“Norte-americanos em programas de talentos sempre falam sobre seus sonhos. Tudo bem. Se tiver algo com que sempre sonhou, tipo, do fundo do coração, vá atrás disso! Afinal, é algo para fazer com o seu tempo… correr atrás de um sonho. E, se ele for grande o suficiente, você vai levar a maior parte da vida para alcançá-lo. Então, quando chegar lá e estiver olhando para o abismo sem significado da sua conquista, estará quase à beira da morte, mas não fará diferença. Na verdade, nunca tive um desses grandes sonhos. Defendo o empenho apaixonado à busca de objetivos de curto prazo. Ser microambicioso. Abaixe a cabeça e execute com orgulho qualquer tarefa que surgir à sua frente... Nunca se sabe onde ela vai dar. Apenas se mantenha atento, pois a próxima busca digna provavelmente aparecerá em sua visão periférica. É por isso que você deve ser cuidadoso com sonhos de longo prazo. Se se concentrar em algo muito à frente, não verá aquela coisa brilhante com o canto do olho.” 


Sobre o autor
Tim Minchin
é compositor, cantor, pianista, comediante, ator e escritor aclamado internacionalmente. Além de suas turnês de música e comédia, sempre com ingressos esgotados, ele é o compositor da música e das letras de "Matilda, o Musical" e de "Groundhog Day" (baseado na clássica comédia romântica "Feitiço do Tempo", de 1993), ambos vencedores do Olivier Award de Melhor Novo Musical. É também cocriador da premiada comédia de TV chamada "Upright" e autor de três títulos anteriores a este: "Storm", "When I Grow Up" e "Sometimes You Have to Be a Little Naughty". Ele mora com a família em Sydney, Austrália. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

.: #LeituraMiau: "Mistério no Sótão", um segredo repleto de suspense


Por Cláudia Brino, escritora, ativista cultural e editora da Costelas Felinas

"Mistério no Sótão" da autora Gladys Floriano, é uma narrativa envolvente e sensível às experiências do público infantojuvenil, a obra conduz o leitor por uma aventura cheia de descobertas, laços e desafios. A história gira em torno de Diana, Raul, Luca e Malu - quatro jovens conectados por uma antiga casa e um segredo guardado no sótão.

A mudança de residência dá início à trama, quando Diana e Raul, recém-chegados ao novo lar, conhecem Luca, o ex-morador com informações valiosas, e Malu, a vizinha curiosa. Juntos, eles embarcam em uma investigação repleta de suspense, explorando pistas e enfrentando dilemas que tocam temas como justiça, amizade, escola e os primeiros sinais de paixão.

A autora equilibra mistério e cotidianidade com maestria, proporcionando momentos de tensão e também de identificação com situações comuns da vida de qualquer jovem leitor. Mais do que um enigma a ser resolvido, o livro é um convite à imaginação, à empatia e ao valor da colaboração.

Ideal para leitores em formação, 'Mistério no Sótão' é uma leitura instigante, leve e cheia de alma, que acende a curiosidade e o prazer pela leitura.

domingo, 21 de dezembro de 2025

.: Crítica: "A Cabra" une azarado e detetive para encontrar filha de CEO

"A Cabra" exibido durante o Festival de Cinema Francês do Brasil de 2025, na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2025


A comédia com a dobradinha de Pierre Richard e Gérard Depardieu, "A Cabra"exibida durante o Festival de Cinema Francês do Brasil de 2025, na Cineflix Cinemas de Santos, apresenta uma história hilária e bastante inusitada. Tudo começa quando a filha de um ricaço e azarada Marie Bens (Corynne Charby) acaba sendo raptada por criminosos quando saiu para um rotineiro passeio, durante as férias que curtia no México.

Contudo, a trama coloca no centro das ações o também azarado François Perrin (Pierre Richard) que assume o posto de parceiro do detetive profissional Campana (Gérard Depardieu). Em meio aos desencontros e muitos desentendimentos, Campana avança na investigação bancada pelo CEO Bens e une os dois azarados garantindo boas gargalhadas para o público.

Indiscutivelmente atemporal, a produção que é um ícone da comédia de situações absurdas, reflete a química "irresistível" nas telas entre Pierre Richard e Gérard Depardieu. De humor refinado, faz uso do humor físico e ingênuo, comparado ao estilo de Jerry Lewis e com toques da comédia italiana. Vale a pena conferir tal clássico com o ator homenageado pelo Festival de Cinema Francês do Brasil de 2025, Pierre Richard!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"A Cabra"(La Chèvre). Gênero: comédia, aventura, policial. Duração: 1h35. Direção e Roteiro: Francis Veber. Ano de produção: 1981. Idioma: francês. Elenco: Pierre Richard, Gérard Depardieu, Pedro Armendáriz Jr. e Corynne Charbit. Distribuição no Brasil: Bonfilm. Cenas pós-créditos: não. Sinopse: Um detetive e um homem extremamente azarado viajam ao México para encontrar a filha desaparecida de um empresário. 

Trailer de "A Cabra"



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sábado, 20 de dezembro de 2025

.: Crítica: "Five Nights at Freddy’s 2" é empolgante sequência de terror

 "Five Nights at Freddy’s 2" está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2025


"Five Nights at Freddy’s 2", a aguardada sequência do filme do longa de terror de 2023, baseada no jogo de Scott Cawthon, segue com a história da pequena Abby (Piper Rubio), que tem ao lado o irmão Mike (Josh Hutcherson, de "Jogos Vorazes") e a amiga Vanessa (Elizabeth Lail, de "Once Upon a Time"). Isolada, mesmo no ambiente escolar, a garota estabelece contato com os amigos animatrônicos: Freddy, Bonnie, Chica e Foxy. 

Assim, o mal de uma alma vingativa ganha forma: a Marionete (Puppet). Contudo, segredos do passado de Vanessa e a busca de Abby despertam também novos animatrônicos, desencadeando acontecimentos sombrios a ponto de abrir espaço para o ingresso na trama da personagem Lisa (Mckenna Grace, de "Se Não Fosse Você"), uma caçadora de atividades paranormais, e de Henry Emily (Skeet Ulrich, de "Pânico"). 

Novamente com direção de Emma Tammi e roteiro de Scott Cawthon, a produção expande o terror e a mitologia do jogo, além de garantir bons sustos (mesmo sendo alguns deles previsíveis). Repete o feito do longa antecessor, agradando aos fãs pela fidelidade às referências. "Five Nights at Freddy’s 2" consegue empolgar o público, ainda que tenha uma narrativa levemente confusa. Vale a pena conferir!



O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Five Nights at Freddy’s 2". (“Five Nights at Freddy’s 2”). Classificação indicativa: 14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Emma Tammi. Roteiro: Emma Tammi, Scott Cawthon (criador dos jogos) e Seth Cuddeback. Elenco: Josh Hutcherson (Mike Schmidt), Elizabeth Lail (Vanessa), Matthew Lillard (William Afton), Piper Rubio (Abby Schmidt), Skeet Ulrich (Henry), Mckenna Grace (Lisa), entre outros. Distribuição no Brasil: Universal Pictures Brasil. Duração: cerca de 1h 44 min. Cenas pós-créditos: sim, uma.

Trailer de "Five Nights at Freddy’s 2"


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.: "Barulhos": 28 Patas Furiosas estreia primeira criação voltada às infâncias


Com "Barulhos", o 28 Patas Furiosas estreia sua primeira criação voltada às infâncias, convidando o público a um mergulho no universo dos sonhos. Curta temporada, de 10 de janeiro a 1° de fevereiro, sempre aos sábados e domingos, às 11h00, no Sesc Avenida Paulista. Foto: Helena Wolfenson


O coletivo 28 Patas Furiosas estreia "Barulhos", seu primeiro espetáculo criado especialmente para as infâncias, com direção de Valéria Rocha. As apresentações acontecem de 10 de janeiro a 1º de fevereiro, aos sábados e domingos, às 11h00, no Sesc Avenida Paulista. Com doze anos de trajetória, o grupo se consolidou na cena teatral paulistana pela pesquisa que articula teatro, artes visuais e performance, investigando espaços inventivos e dramaturgias autorais.

Em sua nova criação, o coletivo apresenta às crianças uma experiência cênica que atravessa o território dos sonhos por meio da investigação de diferentes materialidades. Em um mundo cada vez mais mediado por telas e marcado por um pensamento excessivamente concreto, Barulhos propõe um encontro entre imaginação, artesania teatral e sensibilidade, reforçando a parceria contínua com o dramaturgo Tadeu Renato.

Desde 2020, o 28 Patas Furiosas desenvolve uma pesquisa artística sobre o que sonha a cidade de São Paulo, inspirando-se nos saberes de povos originários - especialmente Xavante, Yanomami e Guarani - para compreender o sonho como forma de existência, cura e reconstrução de mundo. A investigação também dialoga com os estudos do neurocientista Sidarta Ribeiro, que compreende os sonhos como ferramentas cognitivas e afetivas fundamentais para organizar experiências, lidar com perdas e criar possibilidades diante da vida.
 
A dramaturgia de Barulhos nasce do diálogo com crianças de quatro a doze anos de diferentes territórios da capital, cujos relatos oníricos revelaram sirenes, ruídos urbanos, personagens da cultura pop, medos, fugas, reinvenções e encontros mágicos. Em meio ao caos da metrópole, esses sonhos infantis formaram uma “cartografia poética”, capaz de desafiar o concreto da cidade e propor outros modos de sentir e narrar o mundo.
 
A peça acompanha Rosa, uma menina que, enquanto vivencia com a mãe o luto pela morte da avó, passa a encontrar em seus sonhos uma garota misteriosa que procura sua casa perdida. Nesse universo onírico, em que um barulho estranho desloca o chão e arrasta todas as casas, Rosa e a menina percorrem uma jornada repleta de figuras fantásticas - como uma onça falante, uma cabeça sem corpo e uma guia cientista — em busca daquilo que não para de se mover. Ao final, Rosa descobre que a garota misteriosa é sua avó quando criança; e ao compartilhar esse sonho com a mãe, abre um espaço de escuta afetiva, revelando o sonho como ferramenta de elaboração e transformação.
 
“O sonho e a memória, que por vezes insistem em trazer à tona angústias que preferiríamos esquecer, também se tornam espaços de entendimento e elaboração”, conta a diretora Valéria Rocha, que acrescenta: “é nesse sentido que, por meio da relação com os sonhos, Barulhos propõe outra forma de olhar para essas temáticas: como caminhos que acolhem, permitindo que crianças e adultos encontrem sentidos e elaborações possíveis para aquilo que é, ao mesmo tempo, inevitável e humano: a morte”.
 
Além da peça, o coletivo ainda propõe a oficina: Arte, brincadeira e imaginação, com Isabel Wolfenson, Sofia Botelho e Valéria Rocha (artistas do 28 Patas Furiosas). São encontros livres, com duração de aproximadamente 2 horas cada. A pessoa participante pode acompanhar todos os encontros ou apenas um. Inspirada nas pesquisas estéticas do grupo, esta oficina promove o encontro entre arte, brincadeira e imaginação. De maneira lúdica e integrada, serão experimentadas diferentes linguagens artísticas por meio de jogos, brincadeiras e invenções coletivas. A cada encontro, as crianças serão convidadas a explorar materiais diversos, como: papéis, madeiras, tecidos, vasos, palavras, sons e imagens.


Sobre o 28 Patas Furiosas
Criado em 2013, em São Paulo, o 28 Patas Furiosas dedica-se à experimentação teatral e à criação de obras com dramaturgias autorais. O grupo mantém uma sede no bairro do Bom Retiro - o Espaço 28 - onde realiza apresentações, festivais, oficinas e outras atividades culturais. Entre seus trabalhos estão "Um Jaguar por Noite" (Prêmio Shell Melhor Iluminação - 2025), a performance-instalação "Parabólica dos Sonhos" (2022) e a "Trilogia da Instabilidade", formada pelos espetáculos "Parede" (2019), "A Macieira" (2016) e "lenz, um outro" (2014).


Ficha técnica
Espetáculo "Barulhos"
Idealização e concepção: 28 Patas Furiosas
Direção: Valéria Rocha
Texto: Tadeu Renato
Elenco: Gabriel Bodstein, Isabel Wolfenson, Jennifer Souza, Joy Catharina e Sofia Botelho.
Luz: Dimitri Luppi e Wagner Antônio
Cenário: Wagner Antônio
Direção musical: Júlia Ávila
Figurino: Valentina Soares
Operação de som: Gylez Batista e Júlia Ávila
Assistência de iluminação e Operação de luz: Leo Souza
Colaboração no processo criativo: Felipe Gomes e Pedro Stempniewski
Fotos: Helena Wolfenson
Mídias Sociais: Jorge Ferreira e Hayla Cavalcanti
Orientação da Oficina: Arte, brincadeira e imaginação: Isabel Wolfenson, Sofia Botelho e Valéria Rocha
Produção: Corpo Rastreado - Lud Picosque e Gabs Ambròzia 


Serviço
Teatro | "Barulhos"
com 28 Patas Furiosas 
Data: de 10 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025. Sábados e domingos, às 11h.
Onde: Arte II (13º andar)
Duração: 60 minutos 
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia) e R$ 12,00 (credencial plena:).

Oficina | Arte, brincadeira e imaginação
com 28 Patas Furiosas 
Data: de 10 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025. Sábados e domingos, às 15h00.
Onde: Lab 2 (4º andar)
Duração: 60 minutos 
Classificação indicativa: 6 a 12 anos. Crianças menores também são bem-vindas, desde que acompanhadas por um(a) adulto(a) responsável.
Grátis | Ingressos com 30 minutos de antecedência

Sesc Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h00 às 21h30. Sábados, das 10h00 às 19h30. Domingos e feriados, das 10h00 às 18h30.

.: Alfredo Del Penho e Pedro Paulo Malta: dois bicudos musicais


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Isabela Espindola

Vinte e um anos depois do lançamento do álbum “Dois Bicudos”, fruto da parceria da gravadora Acari Records com a Biscoito Fino, Alfredo Del-Penho e Pedro Paulo Malta apresentam ao público “Bicudos Dois”, álbum que retoma e atualiza a tradição das duplas vocais no samba brasileiro. O reencontro celebra a parceria que, em 2004, rendeu um dos discos de samba mais elogiados da época - indicado ao Prêmio da Música Brasileira e eleito um dos 10 melhores do ano pelo jornal O Globo. 

O novo álbum, que já está nas plataformas digitais pela Biscoito Fino, amplia essa trajetória, revisitando a linguagem do dueto vocal e trazendo uma sonoridade contemporânea, sem perder o diálogo com a história do gênero. Com direção musical e arranjos de Paulo Aragão, Bicudos Dois reafirma a vitalidade do samba tradicional e apresenta ao público um repertório que combina canções inéditas e pérolas das décadas de 1930 e 1940. 

O disco percorre o universo das grandes duplas do rádio - como Francisco Alves e Mário Reis, Joel e Gaúcho, Ciro Monteiro e Dilermando Pinheiro - e homenageia compositores fundamentais, entre eles Wilson Baptista, Lamartine Babo e Ismael Silva. Humor, lirismo, crônicas do cotidiano e refinamento melódico aparecem como marcas desse repertório que atravessa gerações. Mais do que um resgate histórico, "Bicudos Dois" propõe uma escuta renovada para essa tradição, trazendo novas interpretações, novos contornos vocais e uma estrutura musical que aproxima o passado da sensibilidade atual. 

"Bicudos Dois" é, ao mesmo tempo, um tributo e uma renovação. Um disco que celebra vinte anos de história, mas que se volta ao presente para mostrar a força e a beleza do samba interpretado em dupla: um patrimônio artístico que segue vivo, pulsante e indispensável na cultura brasileira.

"Seja Breve"

"Desafio do Malandro"

"É Preciso Discutir"
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