Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: arte feita a partir de foto publicada no Instagram @edsonaran.
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Já a mesa "Escritor de Dois Mundos - Valter Hugo Mãe", anunciada e incluída na programação oficial da Flip, conta com a mediação de Walter Porto, e celebra a volta do escritor 14 anos depois de uma das mesas mais icônicas da Flip, para falar de sua obra que continua a fazer sucesso no Brasil, assim como de desdobramentos importantes, como o lançamento do filme baseado no livro "O Filho de Mil Homens". Ela acontece no dia 1° de agosto, às 13h30 e em breve, os ingressos estarão disponíveis para compra no site do evento. Compre o livro "O Filho de Mil Homens" neste link.
Do livro à tela
Com Rodrigo Santoro no papel principal, o filme "O Filho de Mil Homens" conta a história de Crisóstomo, um pescador solitário que, aos 40 anos, sente o vazio da ausência de um filho e sonha em ser pai. Em sua busca por relacionamentos verdadeiros e profundos, ele encontra Camilo, um menino órfão, e decide criá-lo, construindo uma família atípica e singular. Gravado entre Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, e em Iguatu (Chapada da Diamantina), na Bahia, o longa é produzido pela Biônica Filmes e Barry Company. O elenco conta também com Rebeca Jamir, Johnny Massaro, Miguel Martines, Juliana Caldas, Grace Passô, Inez Vianna, Lívia Silva e Antonio Haddad. Mais informações sobre a programação da Esquina piauí + Netflix serão divulgadas em breve. Compre o livro "O Filho de Mil Homens" neste link.
Serviço
Esquina piauí + Netflix: FLIP 2025
Mesa "O Filho de Mil Homens - do Livro às Telas: Esquina piauí + Netflix"
Dia 1° de agosto, às 17h30
Rua Dr. Pereira 139, Centro Histórico de Paraty/Rio de Janeiro
De 31 de julho a 3 de agosto de 2025
Por Leonardo Lichote.
Raul Seixas e Paulo Coelho conversavam sob a noite estrelada de Dias d’Ávila, pequeno município baiano onde se localizava o sítio da família dos pais do cantor. A dupla passava ali uma temporada de descanso depois do sucesso de “Krig-ha, Bandolo!”, disco de estreia de Raul lançado em 1973. O papo chegou ao livro sagrado indiano “Bhagavad-gita”, mais especialmente ao trecho no qual o deus Krishna se descrevia para o guerreiro Arjuna: “Eu sou a morte que tudo devora, e Eu sou o gerador de todas as coisas ainda por existir. Eu sou as mulheres, Eu sou a fama, a fortuna, a fala, a memória, a inteligência, a fidelidade e a paciência”.
Daquela troca saiu, em menos de dez minutos, a letra completa de “Gita” - de versos como “Eu sou o início, o fim e o meio”. A parceria de Raul e Paulo batizaria e daria o tom místico do histórico disco que eles lançariam meses depois, em 1974. Agora, em celebração aos 80 anos do baiano, que são celebrados no dia 28 de junho, a Universal Music Brasil relança “Gita” no formato LP, numa edição prensada em vinil vermelho, que já está em pré venda na UMusic Store. Confira aqui: https://www.umusicstore.com/raul-seixas.
A imagem de Raul na capa, de guitarra e boina vermelhas, dedo em riste, se dirigindo no microfone à multidão que não aparece na foto, projetava a imagem de líder guerrilheiro, guru, profeta que se consolidaria a partir dali. O selo da Sociedade Alternativa no canto inferior esquerdo dava um ar misterioso e oficial às ambições que o cantor apresentava no disco. Nada menos que fundar um novo modelo de organização social, que, em plena ditadura, questionava autoridades, instituições como o casamento, a noção burguesa da felicidade - tudo em nome da potência individual de cada ser humano, sintetizada nos versos “Faze o que tu queres/ Pois é tudo da lei”.
O disco traz oito parcerias de Raul e Paulo - oficialmente, pois o autor de “Diário de Um Mago” argumenta que ele compôs sozinho uma delas, “Medo da Chuva”, atribuída à dupla. As outras quatro têm apenas a assinatura de Raul. Todas as canções orbitam, de alguma forma, em torno da ideia da Sociedade Alternativa, desenhada a partir dos ensinamentos do ocultista britânico Aleister Crowley, citado, inclusive, num verso do álbum.
Mesmo tendo o misticismo e as ambições revolucionárias como núcleo, o disco não abre mão do humor - quase sempre ácido - de Raul. Além disso, o artista não tinha o menor desejo de propor manifestos herméticos, para iniciados. Mirava no sucesso popular, nas massas - e a linguagem direta de suas canções, na música e nas letras, reflete isso. Como ele defendeu em entrevista feita exatamente em 1974, ano de lançamento de “Gita”:
“Eu escolhi o caminho da música por ser o meio mais fácil de chegar ao povo. Abandonei o livro porque o Brasil não lê. Abandonamos o teatro, porque o teatro está em plena decadência. Não queremos esquemas underground fechados, porque é hora de abertura, é hora de você abrir o jogo. (...) Eu faço música comercial. Botei oitenta e cinco músicas na parada de sucesso e quero continuar botando. Nunca parar. Tá legal?”.
Seu objetivo de comunicar sem rodeios é confirmado já na primeira faixa do disco, “Super Heróis”. Depois da introdução rock’n’roll clássica, com a guitarra do fiel escudeiro Rick Ferreira, Raul abre alas decretando feriado em plena segunda-feira e trazendo, num tom algo debochado, um desfile de ídolos pop daquele momento: o apresentador Silvio Santos, o enxadrista Mequinho, o piloto Émerson Fittipaldi, o jogador Pelé.
“Medo da Chuva” contesta a ideia do casamento como algo inquebrável. “É pena/ Que você pense que eu sou seu escravo/ Dizendo que eu sou seu marido e não posso partir”, diz a letra. A ideia original era de que ela fosse gravada como uma canção sertaneja de maneira mais marcada, com as duas vozes da tradição caipira - Raul chegou a registrá-la assim. O produtor Marco Mazzola, porém, não aprovou.
Apontada por Raul na época como a sua favorita no disco, “As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor” combina rock’n’roll e raiz nordestina - num estilo que o cantor cravou como assinatura em “Let Me Sing, Let Me Sing”, apresentado no Festival Internacional da Canção, em 1972. Nos versos do repente, ele manda recados como “A arapuca está armada/ E não adianta de fora protestar/ Quando se quer entrar num buraco de rato/ De rato você tem que transar”.
Inspirada no poema cristão “Cantar da Alma que se Regozija de Conhecer a Deus pela Fé”, de São João da Cruz, “Água Viva” se sustenta sobre um belo arranjo de cordas - vale a menção às orquestrações do disco, assinadas por Miguel Cidras, que valorizam com bom gosto e personalidade todas as faixas em que estão presentes.
“Moleque Maravilhoso” nasceu de uma frase que Paulo Coelho viu num adesivo de para-choque nos Estados Unidos: “I don’t make little mistakes, I only make earthquake”. A frase é traduzida no primeiro verso da canção de arranjo à la Sinatra: “Eu nunca cometo pequenos erros/ Enquanto eu posso causar terremotos”. Para evitar problemas com a censura, o letrista inseriu a figura do título para tirar um tanto do tom de afronta da música: “Eu sou um moleque maravilhoso”.
Pinçada do disco coletivo que Raul lançara em 1971 ao lado de Sérgio Sampaio, Edy Star e Miriam Batucada, “Sessão das 10” mergulha na linguagem do bolero brega seresteiro - dentro da veia paródica que o baiano exercitava tão bem. A história de amor dramática e derramada termina com a voz forçadamente embargada do cantor.
“Sociedade Alternativa” é o manifesto sobre o qual o disco se organiza. Trafegando entre o nonsense (“Se eu quero e você quer/ Tomar banho de chapéu/ Discutir Carlos Gardel/ Ou esperar Papai Noel”) e o épico (o coro de “Viva a Sociedade Alternativa” repetido de forma marcial), a canção se tornou um dos símbolos de Raul. Mesmo com sua proposta de revolução em tempos de autoritarismo, ela ganhou clipe no programa “Fantástico”, da TV Globo, uma enorme e cobiçada vitrine. Em 2013, ela reafirmou sua força ao ser cantada por Bruce Springsteen no Rock in Rio.
Cruzando, numa linguagem oracular, memórias da infância e referências ao Apocalipse, “Trem das 7” fascina por sua linguagem interiorana, simples, que cresce na direção da imponência final. A ideia do bem e do mal de braços dados reflete a influência de Aleister Crowley sobre aquela fase do cantor. A letra traz também referência a uma nova era cósmica, o “Novo Aeon” - termo que viria a batizar seu álbum seguinte.
“S.O.S” conversa com “Ouro de Tolo” em sua denúncia do vazio da existência da classe média, “lá por detrás da triste, linda Zona Sul”, e na atenção ao disco voador como símbolo de algo que está além dessa realidade limitada. Sua melodia traz semelhanças impressionantes com “Mr. Spaceman”, lançada pela banda americana The Byrds oito anos antes - o que não era raro na trajetória de Raul.
Vinheta de pouco mais de um minuto, “Prelúdio” versa sobre o sonho e o real a partir de uma estrutura que evoca a canção de ninar, repetindo a reflexão: “Sonho que se sonha só/ É só um sonho que se sonha só/ Sonho que se sonha junto é realidade”. Trata-se da adaptação de um texto atribuído erradamente a Miguel de Cervantes, supostamente numa fala de Dom Quixote.
Composta anos antes mas perfeitamente adequada ao espírito do disco, “Loteria da Babilônia” simula uma performance ao vivo - referência à apresentação que Raul fizera da canção no show Phono 73. A letra, inspirada num conto homônimo de Jorge Luis Borges, provoca o personagem a quem ela se dirige, que parece saber tanto e nada: “Você não tem perguntas pra fazer/ Porque só tem verdades pra dizer”.
Depois de “Gita”, faixa-título descrita na abertura deste texto, o álbum segue com “Um Som para Laio”. Canção menos lembrada do disco, ela fez parte da trilha sonora da novela “O Rebu”, encomendada à dupla Raul e Paulo - Laio era o personagem de Carlos Vereza na trama. A letra desafia o interlocutor: “Trago um par de fones nos ouvidos/ Pra não lhe escutar/ O que você tem pra dizer/ Ouvi há cem anos atrás”.
O álbum se encerra com um imperativo: “Não Pare na Pista”. Foi composta na mesma viagem ao sítio onde nasceu “Gita”, a partir das placas que Raul e Paulo viam na estrada. A mensagem é direta - ao Brasil de então e ao de hoje, aos ouvintes de então e de hoje. Não ficar parado enquanto a vida e o mundo seguem velozes. Aos 80 anos, ainda vale o chamado do canto de Raul nos versos finais: “Meu bem, me dê a mão/ Que eu vou te levar/ Sem carro e sem medo/ Pra outro lugar”.
Lista de faixas de “Gita”:
Lado A
1 – "Super Heróis" (Raul Seixas / Paulo Coelho)
2 – "Medo da Chuva" (Paulo Coelho / Raul Seixas)
3 – "As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor" (Raul Seixas)
4 – "Água Viva" (Paulo Coelho)
5 – "Moleque Maravilhoso" (Raul Seixas / Paulo Coelho)
6 – "Sessão das 10" (Raul Seixas)
Lado B
1 – "Sociedade Alternativa" (Paulo Coelho / Raul Seixas)
2 – "O Trem das 7" (Raul Seixas)
3 – "S.O.S." (Raul Seixas)
4 – "Prelúdio" (Raul Seixas)
5 – "Loteria da Babilônia" (Raul Seixas / Paulo Coelho)
6 – "Gita" (Raul Seixas / Paulo Coelho)
Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com
Em julho de 2025
Nova animação de colorido vibrante, musical, mesclada com cenas reais, "Smurfs" (2025), é um reboot divertido dos clássicos personagens azuis de gorro branco. Nas telas da "Cineflix Cinemas", a produção apresenta feiticeiros malvados, sendo que, desta vez o ataque capaz de capturar o Papai Smurf é feito não por Gargamel, mas seu irmão, Razamel. Tentando reverter tamanho abuso, os Smurfs embarcam em uma missão para o mundo real com o intuito de resgatá-lo.
Assim, os pequeninhos deixam a Vila dos Smurfs e conseguem a ajuda de alguns novos amigos, como por exemplo Kenneth, chamado de Ken, irmão de Papai Smurf. Em meio a aventuras com outros Smurfs habitantes de um globo de discoteca, reviravoltas fazem os pequeninos descobrirem algo além, incluindo um deles que ainda desconhece seu dom e precisa ser batizado de um nome adequado. Assim, Sem Nome (Diego Martins) e o grupo esbarram em algo fantástico.
Buscando se descobrir, estando em grupo numa missão maior, ao lado da líder Smurfette (Rihanna, dublada de Jennifer Nascimento de "Encanto", voz de Dolores Madrigal), feitiços explodem na tela e a verdadeira magia, usadas em união para um bem maior é o que, de fato, importa. Com uma trilha sonora impecável, no Brasil, garante o encontro vocal de Diego Martins e Jennifer Nascimento, fazendo a magia acontecer na produção.
Com direção de Chris Miller ("O Poderoso Chefinho"), codireção de Matt Landon ("O Pequeno Príncipe") e roteiro de Pam Brady ("South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes"), a produção entrega muito da essência dos "Smurfs", ao som da tradicional canção feliz e apresentação de todos os personagens, incluindo o "perdido" Sem Nome. Todavia, mesmo com uma mitologia aprofundada do universo dos seres azuis, o longa segue com tamanho ritmo que, por vezes, confunde o público. De toda forma, "Smurfs" é entretenimento para toda a família. Vale a pena conferir na telona Cineflix Cinemas.
O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.
Trailer "Smurfs"
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O "Diálogo Literário", promovido pelo programa CULTSP PRO – Escolas de Profissionais da Cultura, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, chega à sua próxima edição neste sábado, dia 19 de julho, das 15h00 às 17h00, com a presença da poeta e romancista Lilian Sais. Realizado no Edifício Oswald de Andrade, o encontro tem entrada gratuita e não precisa de inscrição prévia. A atividade é voltada para maiores de 16 anos. O CULTSP PRO é gerido pelo idg - Instituto de Desenvolvimento Social.
Nesta edição, o encontro convida o público a mergulhar na literatura brasileira contemporânea a partir da trajetória da escritora, percorrendo obras como O Livro do Figo, Palavra Nenhuma e A Cabeça Boa, entre outras. O Diálogo Literário é um espaço de encontro entre o público e personalidades do campo literário, promovendo conversas sobre livros, processos criativos e temas contemporâneos ligados à literatura. Compre os livros de Lilian Sais neste link.
Sobre Lilian Sais
É poeta e romancista, formada em letras pela USP, onde também concluiu o mestrado e o doutorado em letras clássicas. Publicou, entre outros livros, "O Funeral da Baleia" (Patuá, 2021), fomentado pelo Proac e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, "Motivos para Cavar a Terra" (Cepe Editora, 2022), vencedor do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, "O Livro do Figo" (Macondo, 2023), também fomentado pelo Proac, e "A Cabeça Boa" (DBA, 2025), seu livro mais recente. Compre os livros de Lilian Sais neste link.
Rodrigo Santoro (João Saldanha), Bruno Mazzeo (Zagallo) e Lucas Agrícola (Pelé) são os protagonistas de "Brasil 70, A Saga do Tri", nova minissérie de ficção da Netflix e O2 Filmes sobre a campanha da equipe nacional brasileira de futebol rumo ao tricampeonato no mundial de 1970. As filmagens já começaram e acontecem em cidades do Brasil e do México. Ainda sem data de estreia, a minissérie vai recriar, de forma imersiva, lances clássicos e momentos de bastidores que ajudaram a construir o legado de uma das maiores equipes de futebol de todos os tempos.
Um mergulho nos desafios, emoções e temores que acompanharam os jogadores como Pelé, Tostão, Félix, Carlos Alberto, Jairzinho, Gérson e Rivellino, além dos técnicos Saldanha e Zagallo durante a preparação e a disputa do torneio. O enredo se desenrola em um dos momentos mais marcantes tanto do futebol quanto da História política brasileira, em meio à fase mais dura do regime militar, enquanto a equipe demonstra sua genialidade em campo sob a enorme pressão de representar um país inteiro.
A direção geral é assinada por Paulo Morelli e Pedro Morelli, com episódios dirigidos também por Quico Meirelles. A criação é de Naná Xavier e Rafael Dornellas. A produção está a cargo de Paulo Morelli e Pedro Morelli, ao lado de Cris Abi, com Guto Gontijo na produção executiva de desenvolvimento. Felipe Sant'Angelo assina com Naná Xavier a redação final dos roteiros. Completam o elenco nomes como Marcelo Adnet (Eusébio Teixeira), Bruna Mascarenhas (Rosemeri), Gui Ferraz (Jairzinho), Ravel Andrade (Tostão), Maicon Rodrigues (Paulo Cézar Caju), Caio Cabral (Carlos Alberto), Daniel Blanco (Rivellino), Val Perré (Mário Américo), Lara Tremouroux (Rosa), Felipe Frazão (Leo), Fillipe Soutto (Gérson), Hugo Haddad (Félix), Victor Salomão (Dadá Maravilha) e José Beltrão (Parreira).
Ele aparece em cena durante uma cobertura jornalística, vestindo o figurino e o tom que lembram o alter ego do Superman. Will Reeve diz que gravou a participação em Cleveland no verão de 2024, em um único dia, e que quando retornou ao aeroporto a notícia já tinha vazado on-line. Will Reeves serviu como uma ponte viva entre a era de Christopher Reeve e a nova era DCU, lembrando que a mitologia do "Superman" não é só efeitos ou figurinos, mas também histórias humanas.
O elenco do filme incluiu um ritual simbólico antes das filmagens: a equipe assistiu ao documentário "Super/Man - The Christopher Reeve Story", emocionando-se com a trajetória do homem por trás do herói - e unindo as gerações no set com reverência e intensidade emocional
Will Reeve, que encontrou seu lugar como correspondente da ABC News, admite que teve mais nervosismo filmando essa única cena do que em anos de aparições na TV ao vivo. “Tinha que decorar uma fala, muita gente por perto... fiquei mais nervoso ali do que quando estou no meu trabalho normal”, afirmou.
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O Cineflix já prepara o terreno para a chegada de uma das estreias mais comentadas do ano: "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos", novo capítulo da Marvel Studios que promete revitalizar o grupo de super-heróis em uma proposta radicalmente diferente. O filme tem sessões de pré-estreia agendadas para 23 de julho. No Cineflix Santos, localizado no Miramar Shopping, as sessões ocorrem na Sala 4, às 15h30, em versão dublada, e às 18h00 e 20h30, na versão legendada. No cinema, há distribuição de mini-pôsteres nas primeiras sessões. O lançamento oficial do filme será no dia 24 em todo o Brasil.
O longa-metragem mergulha em uma ambientação retrofuturista inspirada na estética dos anos 1960, porém situada em um universo paralelo dentro do multiverso da Marvel. A estreia, portanto, não é apenas um novo começo, mas um reposicionamento da equipe no tabuleiro cósmico da saga. Dirigido por Matt Shakman, que já havia encantado os fãs com WandaVision, e roteirizado por Eric Pearson, o longa evita repetir a velha fórmula da origem dos personagens.
Em vez disso, apresenta um Quarteto já consolidado, atuando como heróis há cerca de quatro anos, e lidando com o impacto existencial e emocional que os superpoderes provocam em suas vidas. Essa maturidade narrativa abre espaço para explorar temas mais densos, como a gravidez de Sue Storm, que pode representar a introdução de Franklin Richards, uma figura central nos quadrinhos por seu potencial quase ilimitado. A gravidez, aliás, não é um mero detalhe, mas o fio condutor que entrelaça drama familiar e apocalipse cósmico em doses quase simétricas.
O elenco reúne grandes nomes. Pedro Pascal vive Reed Richards, o Senhor Fantástico, enquanto Vanessa Kirby assume o papel de Sue Storm, a Mulher Invisível. Joseph Quinn interpreta o impetuoso Johnny Storm, o Tocha Humana, e Ebon Moss-Bachrach dá vida a Ben Grimm, o resistente Coisa. Mas são as adições de Julia Garner, como uma versão alternativa da Surfista Prateada, e Ralph Ineson, no papel colossal de Galactus, que dão ao filme sua atmosfera verdadeiramente intergaláctica. Também fazem parte do elenco Paul Walter Hauser, Natasha Lyonne, Sarah Niles e John Malkovich — este último envolto em mistério quanto ao papel que irá desempenhar.
Visualmente, o longa aposta em um estilo singular: inspirado no visual clássico da Nova York dos anos 1960, mas com um viés tecnológico que remete a sonhos futuristas da Guerra Fria. A fotografia, feita com câmeras de 16 mm sob o comando de Jess Hall, confere à produção um charme vintage que se distingue dos blockbusters digitais convencionais. A trilha sonora de Michael Giacchino reforça esse clima nostálgico e emocional, resgatando tons de aventura e descobrimento.
A narrativa se estrutura em torno da chegada de Galactus à Terra, com a Surfista Prateada como emissária da destruição iminente. Há também um olhar sensível sobre o impacto psicológico que a missão heroica causa em cada membro da equipe. Sue Storm, por exemplo, parece estar à beira de uma ruptura entre maternidade e dever, enquanto Reed enfrenta o peso de salvar o planeta e, ao mesmo tempo, manter unida uma família que está prestes a se expandir. É uma fábula científica com contornos humanos, e talvez aí resida seu maior trunfo.
Embora ambientado em um universo alternativo, o filme se conecta ao grande arco do multiverso da Marvel. E, como não poderia deixar de ser, há cenas pós-créditos - pelo menos uma, de acordo com fontes confiáveis. Nela, Sue aparece lendo para um garotinho loiro, possivelmente Franklin, quando retorna ao cômodo e encontra um visitante inesperado: ninguém menos que o Doutor Destino, sugerindo que o caos ainda está apenas começando. A cena, enigmática e carregada de tensão, planta sementes que poderão germinar em "Vingadores: guerras Secretas" ou mesmo em "Doomsday", especulado como o próximo grande evento da saga.
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