terça-feira, 30 de dezembro de 2025

.: Crítica: "Anaconda" é pura diversão e ainda prega bons sustos

"Anaconda" está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2025


"Anaconda" volta aos cinemas e está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, com um reboot que foge da forma original, o terror lançado em 1997. Em 2025, a versão é uma comédia de ação metalinguística que deixa qualquer brasileiro que ama cinema feliz. Não somente por fazer o público rir bastante com os trocadilhos do roteiro, mas por trazer o querido ator Selton Mello -recebendo até certo destaque ainda que acabe sendo vítima do ser rastejante de grandes proporções.

Dirigido por Tom Gormican ("Um Tira da Pesada 4", 2024), a trama apresenta um grupo de amigos que fazia filmes caseiros quando jovens. Agora, passando por uma crise de meia-idade e batendo o fatídico questionamento a respeito do que fizeram na vida, o quarteto composto por Doug (Jack Black, de "Escola do Rock", "King Kong"), Ronald (Paul Rudd, de "Homem-Formiga", "Romeu e Julieta"), Kenny (Steve Zahn, de "Diário de Um Banana") e Claire (Thandiwe Newton, de "Crash: No Limite" e da série "Westworld") embarca na ideia de fazer um remake amador de "Anaconda".

Para tanto, pisam na floresta tropical do Brasil e esbarram no adestrador de animais e especialista em cobras, o brasileiro, Carlos Santiago (Selton Mello). Contudo, durante as gravações um acidente muda todo o rumo da trama, uma vez que o grupo precisa de um novo animal para seguir com as gravações e o destino coloca diante deles uma Anaconda original e de um tamanho extraordinário. De quebra, a portuguesa Daniela Melchior ("Guardiões da Galáxia Vol. 3") interpreta Ana, uma vilã armada e que também coloca o enredo de ponta-cabeça, dando mais agilidade e muita ação.

A produção que entrega puro entretenimento, garante ainda bons sustos e, numa boa farofa despretensiosa, consegue envolver o público de modo brilhante. O alvo acertado de "Anaconda" está em não se levar a sério criando novas possibilidades que prendem a atenção do público até o último minuto do longa. E, de fato, a cena final diz muito, não por, minutos antes, resgatar dois personagens importantes do filme de 97,  Ice Cube (interpretando a si mesmo) e um encerramento com Jennifer Lopez, sugerindo uma possível sequência. Há um tiro certo em não cortar um personagem que pode dar muito ainda para a franquia que agora mescla terror e muita graça. 

Para quem busca entretenimento puro e simples, aliado a uma trama de ficção científica com um toque de "Jurassic World" ou "King Kong", filme que também tem Jack Black na pele de um ambicioso "cineasta", a nova produção, é repleta de boas piadas e tem o tempero de um brasileiro indo além de seus papéis dramaticamente sérios. "Anaconda" é para ser assistido já. Vale o ingresso do cinema!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Anaconda". (Anaconda). Direção: Derek Drymon Roteiro: Pam Brady, Matt Lieberman, Marc Ceccarelli. Gênero: Ação, Comédia, Terror, Aventura. Direção e Roteiro: Tom Gormican e Kevin Etten. País: Estados Unidos (EUA). Ano de Lançamento: 2025 (estreia em 25 de Dezembro nos EUA) Distribuição: Sony Pictures. Duração: 1h 39min. Estúdio: Columbia Pictures. Sinopse: Doug (Jack Black) e Griff (Paul Rudd) recriam seu filme favorito da juventude, mas uma anaconda gigante real surge, transformando a comédia em perigo mortal. A produção tenta satirizar a indústria de Hollywood e o filme original de 1997, com um ritmo rápido. 

Trailer de "Anaconda"


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.: Livro de João Constâncio explora paixão como loucura ou caminho


Em tempos de relacionamentos líquidos e amor digital, o filósofo português João Constâncio resgata uma das questões mais fundamentais da existência humana: o que é o amor? Em "Três Discursos sobre Eros: meditação sobre o Fedro de Platão", lançamento da Tinta-da-China Brasil, o autor oferece uma investigação filosófica e literária sobre a natureza contraditória do amor que atravessa milênios e segue atual. A obra integra a coleção Ensaio Aberto, que une filosofia e literatura. 

"Três Discursos sobre Eros" parte do diálogo Fedro, de Platão, para investigar como a paixão amorosa pode ser, simultaneamente, uma forma de loucura e uma experiência do divino em busca da verdade. Para desenvolver essa investigação, Constâncio se vale da poesia, da literatura e da filosofia, desde a Antiguidade até os dias contemporâneos. Assim, o autor conecta as imagens poéticas de Platão aos versos de Safo e às Confissões de Santo Agostinho, e demonstra como pensadores e escritores vieram interpretando eros ao longo dos séculos, como Hegel, Nietzsche, Heidegger, Marcel Proust no Em busca do tempo perdido, Thomas Mann em A morte em Veneza e Anne Carson em Eros: o doce-amargo. 

O resultado é uma obra híbrida que une rigor filosófico e fluidez literária, explorando temas universais como ciúme, temporalidade do amor, ilusão e autocontrole - questões ainda centrais na experiência humana contemporânea. “O leitor tem em mãos um precioso tesouro, que pode frequentar com deleite, cuja leitura é capaz de produzir arrebatamento, isto é, aquela loucura ou mania extática, que é condição tanto da filosofia como da poesia, e que pode nos conduzir para o que verdadeiramente somos”, afirma Oswaldo Giacoia Junior, que assina a orelha do livro. 


Sobre o autor
João Constâncio
é professor catedrático do Departamento de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), onde se doutorou, em 2005, com uma dissertação sobre imagens e concepções da vida humana em Platão, e onde exerce os cargos de diretor do Instituto de Filosofia da Nova (IFILNOVA) e coordenador do Doutoramento em Filosofia. É autor do livro "Arte e Niilismo: Nietzsche e o Enigma do Mundo" (Tinta-da-china, 2013), bem como coorganizador de cinco livros sobre Nietzsche — incluindo, com Maria João Mayer Branco e Bartholomew Ryan, "Nietzsche and the Problem of Subjectivity" (Walter de Gruyter, 2015). Tem escrito e lecionado igualmente sobre questões fundamentais da estética, da antropologia filosófica e da filosofia da história nas obras de Platão, Kant, Hegel, Schopenhauer e Heidegger. Os seus projetos mais recentes incluem a publicação de um opúsculo sobre "As tentações de Sant’Antão", de Hieronymus Bosch (Sobre o absurdo, Documenta, 2024); a tradução e comentário - com uma introdução escrita em colaboração com Luisa Buarque - da peça Lisístrata, de Aristófanes (em curso de publicação); e a coorganização, com Simon May, de um volume de ensaios intitulado Who is Heidegger’s Nietzsche? (Cambridge University Press, previsto para 2026).

.: Bela Vista Cultural lança livro sobre sustentabilidade no futuro


Em um cenário marcado pela crise climática e por uma crescente escassez de recursos naturais, a escola ganha um papel central na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. É nesse contexto que a Bela Vista Cultural apresenta sua mais recente obra: o livro Ideias para um Futuro Sustentável, elaborado em conjunto com alunos de escolas de diferentes estados do Brasil.

A obra busca alcançar todos que desejam ampliar seus conhecimentos sobre o desenvolvimento sustentável e compreender mais a fundo os desafios ambientais, econômicos e sociais envolvidos na construção de um futuro equilibrado. Em sua introdução, apresenta o conceito dos ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, integrantes da Agenda 2030 da ONU, para depois, no eixo ambiental, reunir informações sobre consumo responsável, poluição e degradação, preservação da natureza, práticas de reciclagem, economia circular, a relevância dos recursos hídricos e o papel do tratamento de resíduos sólidos na redução dos impactos ambientais. 

Em seguida, no aspecto social, o conteúdo contempla diversidade, inclusão, igualdade de oportunidades e convivência comunitária, entre outros temas. Por fim, a publicação mostra de que maneira a economia influencia a nossa rotina, sugerindo escolhas mais conscientes em relação ao consumo e à conservação. Apresenta ainda exemplos inspiradores de cidades pioneiras que adotaram tecnologias inovadoras para aprimorar a mobilidade urbana e elevar a qualidade de vida de moradores e visitantes.

A parte final reúne textos elaborados a partir de sugestões de estudantes de diferentes faixas etárias do ensino fundamental, sob a orientação da equipe pedagógica da editora. As produções surgiram em atividades formativas realizadas nos primeiros meses do ano em escolas de São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. Nessas unidades de ensino, ocorreram palestras e encontros que estimularam a reflexão dos alunos sobre responsabilidades individuais e coletivas diante das questões sociais e ambientais. O resultado é um conjunto de relatos que expressam, em linguagem clara e objetiva, as percepções desses jovens a respeito dos principais temas ligados à sustentabilidade.

“Criar um livro em conjunto com os alunos foi uma experiência transformadora. Ao dar voz a eles, percebemos como a consciência ambiental já faz parte das novas gerações. Muitos deles relataram que passaram a discutir sustentabilidade em casa, incentivando familiares a rever hábitos. O que diferencia esta publicação de outros projetos da Bela Vista Cultural é justamente esse protagonismo estudantil: os jovens não apenas aprendem, mas também ensinam, mostrando que têm muito a dizer sobre o futuro do planeta”, afirma Renan Cyrillo, diretor executivo da Bela Vista Cultural.

O projeto conta com patrocínio do Zmax Blue Ship Group, Cinpal, Wilson Sons e Grupo Dass, além do apoio da Itabom, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Para ampliar o alcance da publicação, também foram desenvolvidos materiais complementares de acesso gratuito, como kit pedagógico, audiolivro, versão em Libras e conteúdos com audiodescrição, assegurando a inclusão de pessoas com deficiência visual e auditiva. 

Parte da tiragem será distribuída gratuitamente a instituições de ensino e culturais, e exemplares estarão disponíveis para aquisição no site da Bela Vista Cultural (belavistacultural.com.br/loja) ao preço simbólico de R$50,00. Merece destaque o fato de que o lançamento do livro faz parte da campanha “Ideias para Um Futuro Sustentável”, que engloba todas as ações de divulgação e difusão do projeto.

.: "Pinóquio - O Musical" na programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol


De 5 de janeiro a 1º de fevereiro, o Teatro Uol, em São Paulo, recebe sete clássicos infantis que atravessam gerações e seguem vivos no repertório afetivo de muita gente. Dentro da programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol, às terças-feiras, às 16h00, será apresentado "Pinóquio - O Musical". No espetáculo, em uma casinha iluminada dentro de um antigo vilarejo, vivia Gepeto, um talhador de madeira de grande talento e coração ainda maior. 

Entre cucos, caixinhas de música e brinquedos coloridos, havia um que era especialmente querido: Pinóquio, uma simpática marionete de madeira. Para felicidade de Gepeto, em uma noite muito especial surgiu no céu a brilhante Estrela dos Desejos, capaz de ouvir e realizar o sonho do coração das pessoas e o velho talhador tinha apenas um pedido: que seu querido Pinóquio pudesse se tornar um menino de verdade. Elenco:  Miguel Ryan, Lucas Godoy, Beto Macedo e Ariadne Okuyama. Texto: Ella Dalcin. Direção: Rodrigo Gomes.  Realização: Dos Clássicos Produções. De 6 a 27 de janeiro, terças-feiras, às 1600. Duração: 60 minutos. Classificação: livre - indicação: a partir de 2 anos.


Sobre o Festival de Férias do Teatro Uol
Graças a uma curadoria rigorosa e consistente desde a primeira edição, o Festival de Férias do Teatro Uol, que em 2026 completa 25 anos de atividade, consolidou-se como o mais longevo de São Paulo. Localizado no Shopping Pátio Higienópolis, o Teatro Uol oferece uma experiência completa, reunindo conforto, segurança e fácil acesso, criando um cenário ideal para um programa de férias completo: entrar na sala, desligar o celular, se encantar com as histórias e sair com a cabeça cheia de arte e imaginação.

 
Ficha técnica
"Aladdin"
Elenco: Lucas Morais, Déborah Menkos, Heliton Oliveira, Júlio Velloso, Marcella Silveira e Rodrigo Mazzoni.
Texto e direção: Heliton Oliveira. Realização: H4 Produções.
Data: de 5 a 26 de janeiro, segundas-feiras, 16h
Duração: 60 minutos        
Classificação: livre – Indicação: a partir de 2 anos


Serviço
Festival de Férias do Teatro Uol
De 5 de janeiro a 1º de fevereiro
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia-entrada)
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-linewww.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00. Não aceita cheques. Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.  Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais. Clube Uol e Clube Folha têm 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, Terraço. Tel.: (11) 3823-2323 
Acesso para cadeirantes- Ar-condicionado- Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004- Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 – Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Germed e Interfood.


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.: Cineasta Mara Mourão adaptará livro "Adeus Sapiens" para o cinema


Obra futurista do brasileiro James Marins, que será lançada no mês de outubro, expõe o impacto do Homo economicus na destruição do planeta


A cineasta Mara Mourão, vencedora de dois Kikitos e indicada ao Emmy Awards pelo documentário "Doutores da Alegria", adaptará para as telas a obra "Adeus Sapiens",  livro do autor brasileiro James Marins. A obra, que mergulha na crise socioclimática enfrentada pela humanidade, faz um questionamento direto ao Homo economicus, o “filho ganancioso” do Homo sapiens, responsável por colocar o planeta em rota de uma crise climática sem precedentes. 

Longe de ser uma distopia, o trabalho propõe um plano de transformação e se apresenta como uma “eutopia” - uma visão positiva de futuro, baseada em valores realistas e alcançáveis. No livro, Marins demonstra coragem ao conceber alternativas para o fim de um “sistema obsceno de alta concentração de renda”, que alimenta o abismo da desigualdade social.

“O livro tem um formato de memórias fragmentadas, que são amarradas pela personagem Mariá, uma figura que funciona como confidente, testemunha e consciência externa”, explica Mara Mourão.  “Esse recurso é muito inteligente, porque permite que a narrativa salte no tempo e no espaço sem perder o fio condutor. É um formato que apresenta um desafio para a adaptação cinematográfica, porque os ritmos, flashbacks e flashforwards precisam criar um roteiro coeso, com estrutura de roteiro, climax e pontos de virada. Imageticamente, o livro apresenta imagens avassaladoras”, finaliza a cineasta.

Mara Mourão, que estreia nos cinemas em 2 de outubro o seu mais recente documentário, Muito Além do Lucro, une forças com James Marins para levar a poderosa mensagem de "Adeus  Sapiens", reforçando, por meio da arte, a urgência de repensarmos nosso modo de viver e nossa relação com o planeta.

.: Primeiros filmes de Kléber Mendonça Filho ganham coleção especial


Curadoria reúne e contextualiza a fase inicial do diretor, em momento de repercussão internacional. "Eletrodoméstica" (2005), de Kléber Mendonça Filho. Foto: Divulgação / Porta Curtas.

Enquanto o longa-metragem “O Agente Secreto”, em cartaz na Rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, reafirma o prestígio internacional do cineasta Kléber Mendonça Filho - seu filme foi escolhido representante brasileiro no Oscar 2026 e celebrado pela crítica - cresce também o interesse por sua trajetória. Nesse contexto, o Porta Curtas (portacurtas.org.br) primeiro e maior site de exibição e catalogação de curtas-metragens do Brasil, traz de volta ao centro da programação seus primeiros curtas-metragens, reunidos na coleção especial “A Vida É Curta - Kléber Mendonça Filho”.

“A Vida é Curta” é a série do Porta Curtas voltada para os primeiros trabalhos de cineastas brasileiros. Os filmes já integram o acervo da plataforma, mas agora são compilados em uma pasta que destaca a fase inicial do diretor, permitindo uma visão mais clara de suas primeiras escolhas formais e narrativas. A proposta é oferecer um novo acesso a esses curtas, evidenciando afinidades, tensões e procedimentos que se consolidariam ao longo de sua carreira.

“Mais do que relançar filmes já disponíveis, queremos propor uma nova entrada para o cinema inicial do Kléber, mostrando como esses curtas permanecem vivos e continuam a reverberar no presente”, afirma a equipe de curadoria do Porta Curtas. Paralelamente à coleção, o Porta Curtas retomará nas redes sociais uma série de vídeos de arquivo - gravados há dez anos - em que Kléber comenta seus primeiros filmes. Esses registros voltam a circular como material complementar, oferecendo ao público outras perspectivas sobre essas produções.
 
Segundo a curadoria, os temas que mais tarde se tornariam marcantes - a política do cotidiano, a fabulação urbana, o humor estranho, as microtensões sociais - já estavam presentes nesses filmes. Para o Porta Curta, é importante manter a produção curta-metragista brasileira em circulação e diálogo. A curadora acredita que a coleção dedicada ao Kléber é parte desse esforço: recontextualizar, reorganizar e devolver ao debate obras que nunca deixaram de ser importantes.”

Confira os títulos da coleção:
"Recife Frio" (2009)
Uma sátira em forma de falso documentário que imagina Recife subitamente tomada por um microclima gelado.

"Vinil Verde" (2004)
Suspense doméstico filmado a partir de fotografias 35mm - hoje um dos curtas mais cultuados da década.

"Eletrodoméstica" (2005)
Crônica visual sobre consumo, cotidiano e os mecanismos que moldam a vida urbana.

"A Menina do Algodão" (2003)
Codirigido com Daniel Bandeira, revisita o imaginário do horror escolar brasileiro.

"Noite de Sexta, Manhã de Sábado" (2003)
Filmado em Kiev, acompanha uma história de amor atravessada por distâncias físicas e afetivas.
 

Sobre o Porta Curtas
Com um acervo diverso, o Porta Curtas - lançado de forma pioneira em 2002, antes do YouTube - oferece a possibilidade de assistir a filmes completos na correria do dia a dia. São produções ideais para serem conferidas em salas de espera, no transporte público ou aproveitando momentos de intervalo. Além dos 1000 títulos disponíveis, o Porta Curtas possui um cerca de 12 mil produções catalogadas que podem ser acessadas através do mecanismo de busca do site.Quem é assinante Claro tv+ acessa gratuitamente todo o conteúdo do Porta Curtas. Quem não é e quer fazer parte, é só acessar o site neste link, se cadastrar e assinar o serviço que tem o valor de R$ 6,90 ao mês.

.: James Cameron já filmou grandes sucessos de Hollywood, saiba quais


Premiado no Oscar e dono da maior bilheteria da história, cineasta revolucionou a ação e a ficção científica nas telonas

Poucos cineastas têm uma carreira tão brilhante quanto James Cameron. Em uma trajetória que já dura mais de 40 anos, o diretor de "Titanic" (1997), "Avatar" (2009) e muito mais, construiu uma filmografia que coleciona troféus no Oscar e lidera o ranking da maior bilheteria de todos os tempos. Mesmo com todos esses recordes e honrarias, ele não planeja parar tão cedo e atualmente pode ser visto em  "Avatar: fogo e Cinzas", um dos filmes mais esperados de 2025, em cartaz na Rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil.

A história de Cameron começa como a de muitos trabalhadores do cinema: de forma independente. Inspirado pelo lançamento do primeiro filme de "Star Wars", em 1977, ele se juntou ao amigo Randall Frakes para escrever e dirigir "Xenogenesis", curta de ficção científica financiado por dentistas e filmado na sala de casa. O projeto trouxe temas e ideias que Cameron veio a explorar no futuro – como o convívio entre humanos e robôs, alienígenas azuis e mais –, mas é mais lembrado por tê-lo levado ao lendário diretor, roteirista e produtor Roger Corman.

Na produtora de Corman, o jovem James Cameron teve seus primeiros trabalhos formais na indústria, indo desde miniaturas e efeitos especiais à direção de arte. Essas experiências renderam ao cineasta a chance de mostrar a que veio em "Piranha II: assassinas Voadoras" (1982), em que trabalharia como diretor de efeitos especiais, mas assumiu o comando quando o diretor original deixou o projeto por diferenças criativas. Infelizmente, o próprio Cameron teve sua cota de problemas com os produtores e ficou tão descontente com o resultado final que o renega ao ponto de não considerá-lo sua estreia em longas-metragens.

Se você perguntar a Cameron, ele vai dizer que estreou como diretor em "O Exterminador do Futuro" (1984). Inspirado pelo slasher "Halloween - A Noite do Terror" (1978) e por um pesadelo envolvendo um tronco metálico armado por facas, o cineasta criou a história de Sarah Connor (Linda Hamilton), uma jovem perseguida em 1984 pelo "Exterminador" (Arnold Schwarzenegger), um ciborgue enviado de 2029 para matá-la e impedir que ela dê à luz ao futuro salvador a humanidade da extinção pelas mãos das máquinas.


Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro"
O filme fez enorme sucesso, catapultando as carreiras do elenco e, principalmente, do diretor, que usou o reconhecimento de crítica e bilheteria para convencer executivos a deixá-lo comandar a continuação de "Alien: o Oitavo Passageiro" (1979). Ciente de que seria impossível recapturar a magia do primeiro, um clássico instantâneo do terror, ele decidiu incrementar o novo capítulo com a combinação entre ação e suspense que havia dominado no longa anterior.

O resultado foi "Aliens: o Resgate" (1986), que mostra o despertar de Ellen Ripley (Sigourney Weaver) décadas após o encontro com o Xenomorfo. Traumatizada e desacreditada, ela acaba de frente com os alienígenas novamente quando precisa embarcar em uma missão para investigar a perda de comunicação com uma colônia humana na Lua onde os ovos dos alienígenas assassinos foram encontrados.

Não é exagero dizer que James Cameron dobrou a intensidade, a tensão e o escopo em relação a "O Exterminador do Futuro", ao ponto de Aliens ser um raro caso em que a sequência é tão boa - se não melhor - que o antecessor. Todo esse capricho compensou com sucesso de público, com uma bilheteria que dobrou a de Exterminador, e de crítica, sendo o primeiro filme da carreira do diretor a ser indicado ao Oscar, levando os troféus de Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Visuais.


Sigourney Weaver em "Aliens: o Resgate"
Com o prestígio de "Aliens: o Resgate", James Cameron decidiu explorar uma ideia antiga sobre uma de suas paixões: o fundo do mar. "O Segredo do Abismo" (1989) é um suspense que acompanha um grupo da marinha dos EUA investigando o misterioso desaparecimento de um submarino norte-americano. Porém, em vez de um possível crime de guerra, eles se deparam com algo ainda mais sinistro: alienígenas.

Assim como outros títulos da filmografia do diretor, o longa é resultado de uma produção tão ambiciosa quanto grandiosa, com 40% do filme situado embaixo d’água. Essa escolha criativa levou a desafios práticos, que vão desde gravações em gigantescos tanques de água em uma usina nuclear abandonada até um trabalho de computação gráfica que levou as possibilidades da técnica ao limite da época. Um trabalho que depois foi reconhecido no Oscar, que deu a O Segredo do Abismo o prêmio de Melhores Efeitos Visuais.

Ed Harris e Mary Elizabeth Mastrantonio em "O Segredo do Abismo"
Após explorar o fundo do mar, James Cameron voltou para a superfície e, mais específicamente, para o universo que lhe abriu as portas em Hollywood. Em 1991, chegou aos cinemas "O Exterminador do Futuro 2: o Julgamento Final" (1991), que nasceu da inusitada ideia de transformar o exterminador em herói e mostrá-lo unindo forças a Sarah Connor e seu filho, John (Edward Furlong), o jovem destinado a destruir o império das máquinas que novamente tenta matá-lo enviando um ciborgue do futuro.

O longa marcou um novo auge na carreira do diretor em praticamente todos os sentidos, o que se refletiu na maior bilheteria de sua carreira até ali e a vitória em quatro categorias no Oscar, incluindo na tradicional categoria de Melhores Efeitos Visuais. A produção também firmou uma nova parceria entre o cineasta e Arnold Schwarzenegger, justamente a estrela de seu filme seguinte.

Cameron deu sequência a "Exterminador 2" com "True Lies" (1994), filme inspirado no francês "La Totale!" (1991), em que misturou ação e comédia para contar a história de Harry Tasker (Schwarzenegger), um espião do governo dos EUA que está no encalço de um grupo terrorista. Porém, durante a missão, ele descobre que a persona chata que usa como disfarce o afastou da esposa, Helen (Jamie Lee Curtis), que está cada vez mais entediada e descontente com o casamento. Harry decide levá-la na missão, em tentativa desesperada de salvar o mundo e seu relacionamento ao mesmo tempo.

Assim como "O Segredo do Abismo", "True Lies" é ofuscado por estar entre dois grandes clássicos da carreira de James Cameron. Afinal, três anos após essa comédia de ação descompromissada, o cineasta lançou nos cinemas outra de suas obras primas: "Titanic" (1997). Baseado na tragédia real do naufrágio do RMS Titanic em 1912, o longa conta o improvável romance de Rose (Kate Winslet) e Jack (Leonardo DiCaprio), casal que se conhece e vive uma avassaladora história de amor a bordo do navio. Isso é, até ele colidir com um iceberg, causando uma intensa luta por sobrevivência da qual parte da tripulação não sai com vida.

Quase 30 anos depois, o filme dispensa apresentações e isso se deve ao nível de espetáculo trazido à tela. O épico que mistura romance e desastre arrebatou o público e se tornou a maior bilheteria da história – até ser superado por outro projeto do diretor anos depois. A crítica também se rendeu ao longa, que venceu 11 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. Impressionante por si só, esse número deu a "Titanic" o posto de maior vencedor da história da premiação ao lado de "Ben-Hur" (1967) e "O Senhor dos Anéis: o Retorno do Rei" (2003), que também levaram 11 troféus para casa.


Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em "Titanic"
Após o bombástico sucesso de "Titanic", James Cameron voltou suas atenções a duas coisas distintas. A primeira foi a direção de documentários, começando com "Fantasmas do Abismo" (2003), em que explorou os destroços do RMS Titanic com tecnologia 3D e utilizou as imagens atuais para reconstituir a aparência original do navio. O projeto foi seguido por Criaturas das Profundezas (2005), em que se uniu a cientistas da NASA e biólogos para explorar o sistema montanhoso localizado no fundo do mar para investigar como vivem criaturas nesse ambiente e como essas condições poderiam moldar espécies alienígenas.

Por trás das câmeras, Cameron se dedicou ao desenvolvimento de tecnologias cinematográficas potentes o suficiente para realizar um projeto que estava em sua mente desde a década de 1990: "Avatar". Novamente inspirado por um sonho e por histórias clássicas de aventura e ficção científica, o cineasta criou Pandora, uma lua que se torna alvo de colonização por parte dos humanos, que querem extrair uma substância valiosa. O plano colonizador coloca em risco toda a vida no local, o que leva os nativos Na’Vi a se levantarem contra a exploração com a ajuda de Jake Sully (Sam Worthington), um humano que passa a habitar um corpo Na’Vi graças ao avançado Programa Avatar.

"Avatar" chegou aos cinemas em 2009 trazendo um espetáculo que transpira trabalho e criatividade. Além do impressionante aspecto tecnológico, que possibilitou uma exibição em 3D com qualidade nunca antes vista e a criação de um mundo fantástico com uma inigualável riqueza de detalhes, a produção conta com designs de encher os olhos e até trouxe uma língua própria desenvolvida pelo renomado linguista Paul Frommer. Um trabalho que levou o público em massa aos cinemas, transformando-o na maior bilheteria de todos os tempos. Prestígio que chegou também ao Oscar, que deu ao longa três estatuetas, incluindo um prêmio de Melhores Efeitos Visuais que nunca foi tão merecido.

Zoe Saldaña e Sam Worthington em "Avatar"
Apaixonado por esse universo e seus personagens, James Cameron passou a se dedicar quase exclusivamente às aventuras em Pandora. O cineasta e sua equipe começaram a trabalhar para expandir o longa não em uma, mas em quatro sequências, focadas em desenvolver a épica jornada de Jake e sua esposa, a Na’vi Neytiri (Zoe Saldaña), enquanto exploram novos locais e culturas do planeta. A primeira continuação foi "Avatar: o Caminho da Água" (2022), que chegou aos cinemas mais de uma década após o longa original e provou que o público está mais do que disposto a acompanhar o cineasta em sua saga sci-fi. Situado anos após Avatar, a sequência acompanha Jake, Neytiri e seus filhos buscando abrigo no Povo da Água após o retorno dos humanos.

O longa abocanhou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais e arrecadou dinheiro o suficiente para se tornar a terceira maior bilheteria da história – unindo-se a um top 5 que inclui o primeiro "Avatar" (1º) e "Titanic" (4º).


Zoe Saldaña e Sam Worthington em "Avatar: o Caminho da Água"
Felizmente, os fãs não precisam esperar mais de uma década para conferir o novo capítulo dessa saga. Três anos após "O Caminho da Água", a franquia que retornou em dezembro de 2025 com "Avatar: fogo e Cinzas", longa que mostrará a família Sully lidando com o perigoso Povo das Cinzas, que renegou a pacífica cultura dos Na’Vi em favor de um caminho mais sombrio que os leva a unir força com os humanos, ainda interessados em explorar Pandora.


Ficha técnica
“Avatar: Fogo e Cinzas” | “Avatar: Fire and Ashes” (título original)

Gênero: ficção científica, aventura, ação
Classificação indicativa: 12 anos
Ano de produção: 2025
Idioma: Inglês (dublado e legendado em português no Brasil)
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron, Rick Jaffa e Amanda Silver
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Kate Winslet
Distribuição no Brasil: Walt Disney Studios Motion Pictures Brasil / 20th Century Studios
Duração: 3h17m
Cenas pós-créditos: não 


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Cineflix Miramar | Santos | Sala 1

26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões legendadas | 16h40 e 20h30
No Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.


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segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

.: Crítica: "Bob Esponja: Em busca da calça quadrada" é história de superação

 "Bob Esponja: Em busca da calça quadrada" está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2025


A aventura animada em formato de longa, "Bob Esponja: Em busca da calça quadrada", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, leva o público ao fundo do Oceano Pacífico para reencontrar a turma que habita a Fenda do Biquíni. Assim, o querido Bob Esponja calça quadrada encara uma nova missão após ficar impressionado com as palavras do chefe, o Seu Sirigueijo.

Tudo começa quando Bob finalmente alcança a altura necessária para embarcar na super montanha-russa do parque, mas, faz jus ao tom de pele e amarela com muito medo. Ao comentar sobre o ocorrido com o Seu Sirigueijo, acaba sendo aconselhado a viver uma grande aventura para provar que cresceu, ou seja, que é maduro.

Com uma interpretação super errônea, Bob Esponja leva o amigo Patrick para provar seu valor e os dois esbarram no aventureiro pirata fantasma conhecido como Holandês Voador, quem está cheio de más intenções. Percebendo que lançou Bob Esponja em águas traiçoeiras, Seu Sirigueijo arrasta o Lula Molusco na missão de salvamento e assim vão passando por toda a Fenda do Biquíni.

O longa de 1 hora e 36 minutos é entretenimento puro no colorido incrível do universo fictício que muitos cresceram amando e os mais velhos ainda assistem com total prazer. O resultado é garantia de diversão para todas as idades. O que se vê em "Bob Esponja: Em busca da calça quadrada"é um texto afiado, com piadas que fazem rir, unindo sempre o humor absurdo e a emoção. Entregando então, uma envolvente história de superação animada.

Há ainda uma surpresa, antes da animação do Bob Esponja, é exibido um curta do quarteto justiceiro que usa os esgotos de Nova Iorque como base secreta para patrulhar os telhados para combater o mal: As Tartarugas Ninja, sendo que agora eles precisam acertar as contas com a IA. Como se vê, a ida ao cinema em família vale muito a pena. Divirta-se!

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"Bob Esponja: Em Busca da Calça Quadrada". (The SpongeBob Movie: Search For SquarePants). Direção: Derek Drymon Roteiro: Pam Brady, Matt Lieberman, Marc Ceccarelli Elenco (Vozes originais): Tom Kenny, Clancy Brown, Rodger Bumpass Gênero: Animação, Aventura. Duração: 1h 28. Distribuidor: Paramount País de Origem: Estados Unidos  Sinopse: A história acompanha um Bob Esponja que descobre ter crescido e agora tem 36 mariscos de altura, querendo provar que não é mais um bebê, embarcando em uma aventura com o Holandês Voador para conseguir um certificado de aventureiro, o que o leva a uma jornada inesperada em Santa Monica.

Trailer de "Bob Esponja: Em busca da calça quadrada"


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.: Terra-média e misticismo: "O Senhor dos Anéis" ganha Baralho de Tarô



Líder de mercado e pioneiro em tarôs e oráculos no Brasil há mais de 100 anos, o Grupo Editorial Pensamento traz para o Brasil “O Tarô de O Senhor dos Anéis”. Em edição de luxo Gift-set, este é o único baralho de tarô oficialmente licenciado da obra-prima de J.R.R. Tolkien. Unindo o simbolismo do Tarô de Marselha à jornada épica da Sociedade do Anel, o deck é um convite visual e intuitivo para que os fãs da Terra-média explorem suas próprias histórias.


Arte premiada e reconhecida mundialmente
O baralho de 78 cartas retrata heróis e vilões com ilustrações originais do espanhol Tomás Hijo, que utilizou técnicas tradicionais de gravura em linóleo. O artista foi premiado com o Tolkien Society Award de Melhor Ilustração em 2016, e suas obras já foram adquiridas por nomes como o cineasta Guillermo del Toro e Mike Mignola, o criador de Hellboy.

O livreto em formato de mapa dobrável explica como cada carta conecta uma cena da Terra-média ao significado tradicional dos arcanos, facilitando as interpretações iniciais. Para fãs de Tolkien novatos no tarô, o deck funciona como uma excelente porta de entrada, usando o universo familiar da saga para transmitir o significado das cartas.


Um time de especialistas renomados
O texto do guia que acompanha o kit foi escrito por Casey Gilly, roteirista com passagens por Star Wars Adventures e My Little Pony: Generations. A tradução para o português foi realizada por Reinaldo José Lopes, jornalista, doutor pela USP com tese sobre a obra de Tolkien e um dos principais tradutores do autor no Brasil, responsável por clássicos como “O Silmarillion” e “O Hobbit”. A apresentação da edição brasileira fica por conta de Cesar Machado, criador do canal Tolkien Talk e consultor tolkienista da HarperCollins Brasil e Amazon Prime, uma das maiores autoridades sobre a Terra-média no país.


A Edição de Colecionador Contém:
78 cartas lindamente ilustradas com personagens e cenas icônicas da obra de Tolkien.
Um guia prático de leitura com os significados das cartas e tiragens simples.
Uma bolsinha de tecido aveludado para guardar as cartas e uma toalha de leitura temática.
Diário exclusivo para anotações das tiragens.
Livreto exclusivo para a edição brasileira com nota do editor, apresentação de César Machado e prefácio de Reinaldo José Lopes.
Mais do que um item de colecionador, O Tarô de O Senhor dos Anéis é uma ferramenta simbólica e emocional que convida leitores e fãs a navegar em uma nova aventura pela mitologia tolkieniana agora guiada pelas cartas.

 
Trecho do livro
“Ao combinar os contos heroicos de 'O Senhor dos Anéis', de J.R.R. Tolkien, ao legado do tarô, este baralho lhe permitirá ter acesso às suas próprias e grandes aventuras. Em seu caminho, você encontrará figuras bem conhecidas, que desempenham os papéis dos Arcanos Maiores e Menores, funcionando como guias das lições do tarô, encorajando-o em sua jornada de autodescoberta. Esses personagens vão ajudá-lo a aprender mais sobre sua personalidade e as maneiras pelas quais você interage com o mundo [...], [além de] trazer fagulhas de inspiração e estimular a análise de suas intenções ao fazer leituras para você e para outras pessoas. Portanto, arrume seu pacote de lembas bread, afie o machado e apronte-se para adentrar um reino místico. Mas se prepare – não há como saber para onde você será arrastado.” – Casey Gilly


O que disseram sobre o livro
“Tomás Hijo é, na minha opinião, um dos grandes gravadores modernos.” – Guillermo del Toro

“Este é o meu novo baralho de tarô favorito. Tomás Hijo ganhou prêmios por sua arte de Tolkien e eu entendo o porquê. As ilustrações do século XII, do Rei Arthur, em estilo xilogravura, são perfeitas para o baralho, e as fotos/cartas escolhidas por seus significados são perfeitas. Eu adoro este baralho.” – Resenha 5 Estrelas da Amazon

 
Sobre o ilustrador
Tomás Hijo nasceu na Espanha. É ilustrador e professor de ilustração na Uni­versidade de Salamanca. Já ilustrou mais de 70 livros e escreveu dez deles, a maioria dos quais relacionado a lendas e folclore. Usando a gravura como técnica predileta, seus trabalhos estão em coleções privadas mundo afora, incluindo as de Guillermo del Toro e Mike Mignola. Seu trabalho já foi exibido em muitas gale­rias da Europa e dos Estados Unidos. Seu interesse pelas obras de H.P. Lovecraft levou ao nascimento do Nictonomicon, uma coleção de gravuras que atraiu a atenção das pessoas mais importantes da área. Hijo recebeu o Prêmio de Melhor Ilustração da Tolkien Society em 2016, em reconhecimento por seus trabalhos sobre os livros de J.R.R. Tolkien.

 
Sobre a autora
Casey Gilly é mãe de uma criança pequena, fã de horror e rotei­rista de quadrinhos. Já foi incluída em coletâneas como a vencedora do Prêmio Eisner Femme Magnifique, You Died e Hey, Amateur, bem como Star Wars Adventures e My Little Pony: Generations. Seus textos em decks de tarô incluem Beetlejuice Tarot Deck, Buffy the Vampire Slayer Tarot e Stranger Things Tarot, entre outros. Mora em Portland, no Oregon, onde divide seu tempo entre empolgantes pro­jetos futuros nos quadrinhos, seus dois gatos e muitas plantinhas.


Sobre o tradutor
Reinaldo José Lopes
é jornalista de ciência desde que concluiu sua graduação na Universidade de São Paulo em 2001. É autor de dez livros de divulgação científica, entre eles os best-sellers "1499: o Brasil Antes de Cabral" e "Darwin Sem Frescura" (em coautoria com o paleontólogo Pirula). Atua hoje como repórter e colunista da Folha de S.Paulo. Fez mestrado (2006) e doutorado (2012) sobre a obra de Tolkien no programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da USP. Desde 2018, já traduziu total ou parcialmente mais de uma dezena de livros de Tolkien, entre os quais se destacam "O Silmarillion" e "O Hobbit".
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