Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de março de 2019

.: Literatura no Brasil: Quando será que o brasileiro vai ler mais?


Por Uranio Bonoldi, em março de 2019.

Atente-se para este dado: 30% dos brasileiros nunca compraram um livro. O estudo, que faz parte da pesquisa 'Retratos da Leitura no Brasil' (2018), do Instituto Pró-Livro, também mostra que a média de leitura per capita nacional varia de aproximadamente cinco a sete livros, incluindo livros didáticos, por ano. Leitura espontânea não chega a dois livros por ano, enquanto que nos EUA é de cinco e na França sete livros por ano, per capita. A leitura enquanto hábito no Brasil é uma dificuldade e traz diversas consequências, não só de ordem cultural, mas de formação social, de reflexão e linguística.

Mas quais seriam os motivos para que a leitura não seja tão popular no país? É claro que não existe uma só razão, mas um conjunto de fatores que minam o apreço dos brasileiros pelos livros. Contudo, o que considero o principal (e talvez o mais grave) é a falta de hábito da leitura.

E por que isso acontece? Sabemos que os livros didáticos são necessários e sua qualidade, na grande maioria, se mostra suficiente e, portanto, cumpre seu papel educacional de forma efetiva. Porém, o hábito de ler, que orbita os livros didáticos, pode se dar de duas formas: em casa, pelos pais apresentando a seus filhos livros com boas histórias, lendo com eles, despertando a curiosidade das crianças e jovens para o mundo mágico da leitura. Agora, se os pais não têm esse hábito, a escola pode desempenhar um papel fundamental nesse processo através de seus professores.

Esta segunda forma de se criar o hábito da leitura, precisa que o professor seja o grande entusiasta que indicará e discutirá livros e histórias junto a seus alunos. Livros contemporâneos, adequados à idade do aluno, que falam numa linguagem atual e trazem cenários e histórias que o jovem gosta – seja ficção, fantasia ou realidade. 

Porém, da mesma forma, se os professores têm deficiência no hábito de leitura, dificilmente irão despertar em seus alunos esse hábito que traz tantos benefícios ao desenvolvimento de crianças e jovens, além de prepará-los para a idade adulta.

Portanto, é muito importante buscar essa formação, esta competência junto aos professores, em despertar o desejo pela leitura junto às crianças e jovens, principalmente do ensino fundamental e médio, momento em que os alunos podem adquirir o hábito de leitura de forma muito natural.

Há outra questão, com relação aos livros complementares, como exemplo, aqueles que acabam figurando como leitura obrigatória para o vestibular, os chamados clássicos.

É muito mais fácil um jovem vir a gostar de ler e solidificar o hábito da leitura, se ele começar por autores contemporâneos, que falam uma língua mais próxima do jovem e tratam de assuntos atuais.

Claro que devemos ler, estudar e reverenciar os autores clássicos. Porém, os livros clássicos foram escritos há décadas e trazem contexto e forma de comunicação muito diferente da contemporânea.

Nesse sentido, especialistas em educação sugerem que escolas mudem o método de ensino e incluam livros, de vários gêneros, para que os jovens experimentem novas experiências na leitura e, desta forma, desperte entre eles, o amor pelos livros.

Respeitando a idade da criança em formação, é repensar a forma de criar o hábito da leitura, por meio de um equilibrado mix entre literatura clássica e contemporânea, mas lembrando que, o mais adequado para o desenvolvimento do hábito de ler nos jovens, deve passar pelo contemporâneo, para depois entrar no clássico. Desta forma, o jovem irá conseguir comparar e diferenciar linguagens e contextos segundo a época em que o livro foi escrito.

A educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país e ela passa, inevitavelmente, pela leitura. Quando tivermos melhores leitores, certamente teremos melhores formadores de opinião pela boa reflexão. Isso porque a bagagem adquirida a cada página de um livro estimula o pensamento e a imaginação, mas também a análise crítica e a reflexão sobre a realidade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

.: É amor verdadeiro? Será que você encontrou sua "alma gêmea"?


E aí a vida segue por outro percurso e apresenta um novo amor a você. Depois de tantos desafetos, relações interrompidas, dá certo medo. A gente sabe o quanto é difícil lidar com as frustrações de um amor que prometia tanto e se desfez. Entretanto, o receio de se machucar novamente não pode ser maior do que o desejo quase incontrolável de se entregar a uma nova paixão. E eis que surge a dúvida de sempre: será a pessoa certa? Será o grande amor da minha vida? Bom, você só saberá se vivenciar a experiência, deixando os medos para trás. Mesmo que não seja “o” amor definitivo, trará aprendizados, amadurecimento e talvez algumas lágrimas. Mas como saber? Uma dose de coragem, que sempre existe dentro de você, ajuda bastante nesta hora.

Algumas características e comportamentos indicam se o amor tem chances de prosperar e se, pelo menos durante um tempo, de ser infinito. Não há muita dificuldade para analisar se a pessoa que está com você é a certa para aquele momento da sua vida – e por que não para sempre? Conforme a relação evolui, basta refletir um pouco. Com o passar do tempo, ele já deve ter visto o seu pior lado, aquele que a gente sempre tenta esconder mas um dia transborda. O auge da sua crise de TPM, quando você não mede as palavras, o choro sem sentido, a depressão por ter perdido o emprego. Ele passou por tudo isso com você e continuou lá, oferecendo apoio. As pessoas que não se importam costumam se afastar em momentos como esses. Se ele ficou, é um bom indício de que gosta de você de verdade.

Encontrou alguém que apoia a sua carreira? Que sempre incentiva o seu desenvolvimento? Sem sentir ciúmes do seu progresso e do seu trabalho? Parabéns! O sentimento de poder compartilhar conquistas e de ter uma pessoa que está sempre dando força é um estímulo para seguir em frente. Observe também os pequenos gestos de atenção, o carinho em uma data que é importante para você, surpresas em momentos especiais, do jeitinho que você gosta. Tudo é uma demonstração de que ele presta atenção em você, procura ouvir e descobrir o que você gosta, simplesmente pelo prazer de agradar. Ele parece estar feliz quando vocês estão juntos? Sorri na sua presença? O que indica a linguagem corporal? Proximidade e afeto? Se as respostas forem positivas, você tirou a sorte grande no amor. A satisfação na companhia um do outro revela companheirismo, um dos fatores essenciais para o sucesso de uma relação.

Outro comportamento importante é a forma como ele apresenta você à família e aos amigos. Ele fala sobre você o tempo todo e só tem coisas boas a dizer. Não é só o orgulho de ter conquistado alguém como você, ele quer que todos saibam o quão importante você é na vida dele. Além de tudo, ele aceita você como é, sem tentar mudar nada, com as suas imperfeições e manias, respeitando a sua essência. Ninguém gosta de ficar com alguém que vive apontando erros o tempo todo. A aceitação do outro requer maturidade e muita compreensão. Você tem um papel prioritário na vida dele. Isso não significa anulação, mas o reconhecimento das coisas que têm importância para você. Ele acompanha você em um evento profissional, manda mensagens enquanto está viajando, integra você em sua rotina diária. A gente se sente importante e adora! Mais do que tudo, ele não representa só um monte de palavras bonitas, lançadas ao vento. Ele age, não fica somente no campo do discurso vazio. Descobre aquela conta atrasada e paga, antecipa a concretização dos seus desejos. Compreende também o quão importante é preservar a sua individualidade quando você precisa de um tempo para si mesma, uma noite livre para jantar com as amigas, uma tarde sozinha para ler um livro. Tudo sem ciúmes e cobranças.

Parece fácil, mas não é! Os relacionamentos são construídos com o passar do tempo e exigem dedicação se quisermos que a relação vá em frente. Aí, depende de você, dos seus valores, prioridades e expectativas. Confiança e intimidade não surgem do nada, elas são consequência da convivência e do esforço dos parceiros para fazer da relação uma vivência muito especial, “o” amor das suas vidas.

Sobre Jennifer Lobo: filha de empresários brasileiros, nascida nos EUA, graduada pela Auburn University, Alabama, com especialização em Comunicação e mestrado em Relações Públicas. Certificada pelo Matchmaking Institute, empreendedora, é fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos MeuPatrocinio.com. Autora do livro “Como Con$eguir um Homem Rico”, escrito em conjunto com Regina Vaz, terapeuta de casais.   

domingo, 17 de fevereiro de 2019

.: Dia Mundial do Gato: dicas e cuidados para quem quer ter um felino

Por René Rodrigues Júnior*


Comemorado no dia 17 de fevereiro, o Dia Mundial do Gato foi criado com o objetivo de promover uma campanha contra os maus tratos de felinos. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país tem aproximadamente 22,1 milhões de gatos nos lares brasileiros.

Com o rápido desenvolvimento das cidades, as casas e apartamentos estão sendo construídos com metragens cada vez menores. Com isso, muitas pessoas que desejam ter um animal de estimação acabam optando pelo gato, que é considerado um animal mais tranquilo e que se adapta facilmente em pequenos locais. Porém, muitos acabam adquirindo um gato sem planejamento, até mesmo por conta do pensamento de que eles se viram sozinhos. É preciso preparar o lar para receber esse felino, além de conhecer as necessidades da espécie.

Uma das principais características do gato que é importante entender, é seu instinto de caçador, e a necessidade de repor as energias. Por isso, respeitar a hora de descanso do bichano é fundamental, já que ele chega a dormir uma média de 16h por dia. Além disso, ele é um animal territorial, ou seja, não faz questão de muita companhia e defende o local onde habita. 

Para ter um gato feliz, é preciso realizar algumas adaptações na casa ou apartamento para que ela seja a mais atrativa possível para ele. Gato não é como cachorro, onde você joga um brinquedo e ele sai correndo para buscar, ou até mesmo que precise sair na rua para passear. Bastam 15 minutos de distração e brincadeiras para que o animal se dê por satisfeito.  

Uma dica importante é com relação ao alimento, onde as pessoas costumam deixar disponível em potinhos pela casa. Porém, como o gato tem um instinto de caçador, é interessante criar uma certa dificuldade para que ele se alimente. O uso de comedouros inteligentes para gatos pode ajudar nessa questão e ainda ajuda na manutenção do peso. 

Para aqueles gatos que são criados mais soltos, que transitam pela casa e pela rua, é importante ficar atento, pois podem acabar brigando com outros animais. O problema disso é que eles podem contrair alguma doença infectocontagiosa como a FIV (Aids felina) e a leucemia. Além disso, o gato pode trazer para dentro de casa ectoparasitas como as pulgas e carrapatos e acabar transmitindo algum tipo de zoonose para os seres humanos.

Um dos maiores tabus que envolvem os gatos é com relação ao medo da água, já que são conhecidos por não gostarem. Na verdade, os bichamos gostam de água, o que eles não gostam é de beber água. Para isso existe bebedouros estilo “fonte” que devido ao movimento da água estimula seu consumo.

Aproveite cada minuto ao lado do seu gato, pois ele é capaz de proporcionar momentos de pura alegria e tranquilidade. Cuide bem do seu amigo!


* René Rodrigues Júnior é médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos

Gato de estimação de Carol Danvers, Goose (conhecido como Chewie nos quadrinhos)


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

.: No aniversário de São Paulo, conheça a história de D. Pedro I

Por Valter Pereira


No dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo completará 465 anos. A cidade, maior metrópole do Brasil, foi palco de acontecimentos marcantes da nossa história, sendo a Independência do país um dos principais. Para celebrar a data, vamos contar um pouco da história de D. Pedro I, o grande responsável por este feito.

Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou simplesmente D. Pedro I, nasceu na cidade portuguesa de Queluz em 12 de outubro de 1798. Foi ele quem bradou, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, a célebre frase “Independência ou morte”.

Após declarar a independência, tornou-se o primeiro imperador do Brasil, tendo governado o país de 1822 até 1831, quando abdicou do trono. Até hoje, é considerada importante personalidade no desenvolvimento do liberalismo que permitiu ao Brasil e a Portugal que optassem por formas representativas de governo, em detrimento de regimes absolutistas.

Entre março e maio de 1826, D. Pedro I também foi rei de Portugal e Algarves, tendo acumulado as duas funções. Em Portugal, D. Pedro I é conhecido como Pedro IV, dando nome até hoje ao conhecido Largo do Rossio, importante ponto turístico de Lisboa, onde se ergue uma estátua em sua homenagem, em cima de um enorme pedestal.

D. Pedro I era filho de D. João VI e da rainha Carlota Joaquina da Espanha. Viveu em Portugal até os 9 anos de idade, quando Portugal foi invadido pelas tropas de Napoleão e a família real portuguesa se transferiu para o Brasil.

Com o retorno do imperador D. João VI para Portugal em 1821, D. Pedro I permaneceu no Brasil, tornando-se seu Príncipe Regente, período no qual enfrentou e derrotou tropas portuguesas insubordinadas. Também precisou enfrentar a própria coroa portuguesa, que pretendia restringir a autonomia que o Brasil havia adquirido desde a chegada da família real, em 1808. Além disso, a Coroa Portuguesa também exigia o seu retorno a Portugal.

Diante desse propósito e da grande insatisfação causada aos brasileiros por essas intenções, em 9 de janeiro de 1922, D. Pedro I decidiu desafiar a Corte Portuguesa e permanecer no Brasil, no que ficou conhecido como o “Dia do Fico”.

Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I declarou a Independência do Brasil, tornando-se o seu imperador no dia 12 de outubro do mesmo ano.


Durante a sua regência, precisou combater as forças que permaneciam leais ao governo português e, também, algumas revoltas separatistas que brotaram no nordeste e no que era o extremo sul do país, hoje o Uruguai.

Com o falecimento de seu pai, D. João VI, em 10 de março de 1826, tornou-se também o rei de Portugal e Algarves, mas, aproximadamente dois meses depois, renunciou aos poderes portugueses em favor de sua filha, Maria II.

Sua vida também foi marcada por casos extraconjugais, tendo convivido com escândalos que prejudicaram muito a sua reputação.

Dentre esses casos, destacou-se o que mantinha com a Marquesa de Santos, amante do imperador desde 1822, embora fosse casado com Maria Leopoldina. Seu romance com a Marquesa de Santos chegou ao conhecimento de grande parte da população da época e gerou grande crise em seu relacionamento com a sua esposa, a quem impunha a presença frequente de sua amante.

Por outro lado, D. Pedro I também entrou em disputa com o parlamento brasileiro, que questionava a amplitude do poder do Imperador.

O governo de D. Pedro I sucumbiu às disputas políticas que enfrentava e aos escândalos em sua vida pessoal. D. Pedro I abdicou do trono e retornou a Portugal no dia 7 de abril de 1831, deixando-o para o seu filho, D. Pedro II.

Já em Portugal, D. Pedro I (ou D. Pedro IV de Portugal) comandou um exército em um conflito inicialmente restrito ao território português, mas que atingiu toda a Península Ibérica, defendendo o liberalismo contra partidários do retorno do absolutismo.

Em 24 de setembro de 1834, alguns meses após a sua vitória nessa batalha, D. Pedro I faleceu, vítima de tuberculose.


Valter Pereira leciona há quinze anos na rede particular de ensino da cidade de São Paulo. Professor de História e Sociologia especializou-se em Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas. É professor de História no 9ª ano e Ensino Médio no Colégio Salesiano Santa Teresinha e no Liceu Coração de Jesus. Atualmente vem aprofundando estudos em metodologias ativas de ensino-aprendizagem e metodologias de ensino baseada em análise e resolução de problemas.

domingo, 20 de janeiro de 2019

.: Quando a arte é utilizada para jamais esquecer de algo


Por Oscar D’Ambrosio*, em janeiro de 2019.

A arte pode desempenhar um papel fundamental para impedir o esquecimento de mazelas da sociedade. É o que faz a instalação "Reto", de Ai Weiwei, mostrada na Oca, no Parque do Ibirapuera em São Paulo, SP, até este domingo, 20 de janeiro. Exibida pela primeira vez no mundo de maneira integral, são 164 toneladas de vergalhões de aço.

Essas estruturas foram recolhidas dos destroços das escolas destruídas, em 12 de maio de 2008, por um terremoto na província chinesa de Sishuan que teria matado aproximadamente 10 mil pessoas, sendo metade delas estudantes de prédios construídos pelo governo com materiais de menor qualidade, sendo, por isso, chamadas de "sedimentos de tofu".

Perante a resistência das autoridades de dar números oficiais sobre o número de jovens mortos nessas construções, Ai Weiwei desenvolveu com a sua equipe um trabalho de campo, perguntando para as famílias se haviam perdido filhos ou parentes nessas instituições.

Os vergalhões retorcidos das escolas foram levados para o ateliê do artista, onde foram, um a um, esticados. Colocados lado a lado, e com fissuras entre elas para relembrar o terremoto, são documentos de uma tragédia. Constituem uma maneira de a arte declarar um não à falta de informação e um sim à transparência e à criatividade.

*Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

.: Educação: a única saída para criarmos um país inovador

Por Alexandre Pierro

A inovação é hoje uma das principais ferramentas de crescimento, tanto de empresas quanto de nações. Inovar se tornou a chave para expandir o mindset de empresários de maneira a enxergar novas saídas para antigos problemas e, sobretudo, driblar as crises locais e mundiais.

A economia nunca dependeu tanto de um modo de pensar inovador. Entretanto, inovar depende muito mais das pessoas do que de tecnologias, como dita nosso preconceito natural. É por isso que, mesmo investindo em processos e tecnologias, ainda é preciso dar um passo importante rumo ao investimento em capital humano.

Em um país onde a educação é um problema constante, o Brasil está ficando para trás em inovação justamente porque falta ao brasileiro um espírito de eterno estudante, antes do espírito do arrojado empreendedor. Inovar demanda se atualizar, estar em constante movimento de aprendizado, deixando a mente fértil para receber ideias novas.

Trabalhador o brasileiro sempre foi. Porém, a nutrição de conhecimentos e pensamentos inovadores ainda é fraca, porque temos péssimos incentivos ao aprendizado. Isso se reflete até mesmo nos cursos disponíveis em universidades. Até existem formações, mas elas são poucas, nem sempre bem certificadas, e quase sempre falta um guia direcional para o estudante se desenvolver em inovação.

Não existe mudança de paradigma sem capacitação de gente. Mudar milhares de processos não vai adiantar nada se a mente de quem movimenta a empresa não mudar. Inclusive, se atualizar nem sempre é fazer uma nova faculdade. Cursos livres, ler livros, buscar especializações, programas de inovação, é até mais importante que as velhas formas de estudar.

Nós ainda acreditamos que, ao completar uma faculdade, está tudo resolvido e que agora só é preciso trabalhar até se aposentar. Mas, as coisas não são mais assim. É preciso mudar esse jeito de ver o estudo: como uma etapa chata a ser vencida e esquecida.

Assim, investir em capital humano é a saída para as empresas. Porém, antes disso, é preciso investir na mudança de paradigma de aprendizado e educação do brasileiro. Fazer isso demanda tempo e esforço, e com certeza precisa partir de diversas partes: empresas, governo e, acima disso, de cada profissional.

Quando uma empresa busca inovar, ela precisa fazer isso primeiro com seus colaboradores, em seguida em seus processos, e aí sim estar pronta para lidar com novas tecnologias e ideias. É um processo que, se não partir da educação, será apenas uma iniciativa sem seguimento, rasa. Essa é a única maneira efetiva de inovar.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

Sobre a PALAS: É uma consultoria especializada em sistemas de gestão da qualidade para pequenas e médias empresas. Entre os serviços estão auditorias para certificações ISO, projetos Six Sigma, PMBoK, LTA (Laudo Técnico de Avaliação), mapeamento de riscos, melhoria de layouts, aplicação de métodos estatísticos e elaboração de banco de dados para gestão de documentos. Outra área de destaque da PALAS é a de treinamentos. Atualmente, são oferecidos cursos in company sobre gestão de riscos, melhoria/otimização de processos, e de gestão ISO nas certificações de qualidade (ISO 9001), ambiental (ISO 14001), risco (ISO 31000) e saúde e segurança (OHSAS 18001 e ISO 45000). www.gestaopalas.com.br / (11) 9 8654 3449

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

.: A capacidade de resistir, pelo jornalista Oscar D’Ambrosio

As ditaduras militares trazem consigo a opressão dos corpos e das mentes. Foi assim em países latino-americanos como Brasil e Argentina. O filme "Uma Noite de 12 Anos", de Alvaro Brechner, enfoca o caso do Uruguai e toma três integrantes do movimento terrorista Tupamaro como eixo central.

O mais famoso deles é José Mujica, que se tornaria presidente, mas os também vítimas da opressão Mauricio Rosencof e Eleuterio Huidobro têm suas trajetórias enfocadas com o mesmo relevo num filme em que o psicológico é muito mais importante que o histórico.

O mérito da direção está justamente em não se ater a biografias, mas a estados de alma. Os detentos, em sua trajetória de prisão de mais de uma década, convivem com humilhações que incluem não poder ir ao banheiro no momento em que precisam, não poder falar em hipótese alguma e não ter o que ler ou papel e caneta para escrever.

Cada um reage à sua maneira. O risco de enlouquecer é muito grande, assim como o de desistir de tudo, caindo em depressão profunda que pode levar ao desejo de dar fim à própria vida. Nesse sentido, a mãe de Mujica desempenha um importante papel no sentido de despertar no filho, nas raras visitas permitidas, a necessidade de resistir sempre. O filme mostra assim como a prisão psicológica é mais dura do que a do corpo. Não deixe de ver para ampliar essa complexa e sempre atual discussão!

Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

.: Artigo: Em 2019, queria..., pelo jornalista Oscar D’Ambrosio


Por Oscar D’Ambrosio, em janeiro de 2019.

... expor opiniões e emoções livremente, respeitando contraditórios, sem medo de retaliações ou radicalismos.

... usar a racionalidade para construir um futuro melhor para a sociedade como um todo, sem ser escravizado pelo próprio ego.

... ter a criatividade como principal objetivo, podendo, assim, trazer de fato novas soluções para velhos problemas.

... manter o otimismo sem ser ingênuo, acreditando que se pensa melhor em conjunto e que se ousa mais quando há confiança mútua.

... afastar o sentimento de que nada pode ser mudado ou melhorado, porque haveria forças inerciais que levam à mediocridade intelectual, moral ou espiritual.

... exercitar a sabedoria constantemente para ser coerente com a dádiva da vida em busca de um objetivo comum dos seres humanos, a felicidade, algo indefinível por natureza, mas sensível pela percepção.               


Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

.: Artigo: o nascer no Natal, por Oscar D’Ambrosio

A maior metáfora do Natal está na simbologia do nascimento. Se pensarmos na data como um processo que indica o começar de um caminho, as questões que envolvem a data alcançam novas facetas. Afinal, quando pensamos em homenagear alguém, indicamos uma reverência, que está simbolizada no presente.

Afinal, dar algo a alguém significa importar-se com essa pessoa. E esse parece ser o maior ensinamento do Natal, ou seja, transformar o começo de uma jornada terrena num acontecimento magnífico. E todo nascimento poderia ser visto dessa maneira, ou seja, como o ponto de partida do começo de uma trajetória não linear.

Talvez a maior dificuldade de se mergulhar na essência do espírito natalino esteja em levar um nascimento específico a ser visto como modelar. De fato, cada um que nasce é um aventureiro em uma jornada pouco simples, que envolve infinitas varáveis e mistérios a serem desvendados por cada um de maneiras diferentes.

Nessa caminhada, cada um se comporta de uma maneira. Há os que são movidos pela intuição, os racionais, os criativos, os otimistas e os pessimistas. Talvez a melhor jornada seja a daqueles que conseguem conciliar essas vertentes numa síntese que permita tomar as melhores decisões nesse processo de renascer constante que o Natal proporciona. 

Ótimo renascimento para tod@s!           


Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

.: Artigo: como realmente aprendi a filosofar, por Paulo Martins Herrans

Por Paulo Martins Herrans*


Quando recebi a notícia de que obtive a maior nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no curso de Licenciatura em Filosofia, pensei que acontecera algum erro. Tive desempenho melhor que alunos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Campinas (Unicamp).

Hoje em dia, tendemos a desconfiar de tudo, até de nós mesmos. “Sou insignificante”, pensei, “esse resultado não está certo”. Por outro lado, também somos seres egocêntricos e inclinados a pensar que tudo gira ao nosso redor. “Eu sou o cara!”, pensei, “sou melhor que todo mundo”.

Posteriormente, refletindo de forma mais equilibrada, conclui que a “disputa” foi injusta com os outros alunos. Além de eu ter me graduado em Filosofia, no Centro Universitário Internacional Uninter, eu estudo há 50 anos com a maior de todas as filósofas: minha mãe, Dolores. Há 15 anos, outra professora exemplar entrou em minha vida: minha esposa, Patrícia.

Os discursos daqueles que formam nosso caráter permanece para sempre em nós, enquanto que os discursos dos filósofos geralmente entram por um ouvido e saem pelo outro. No momento atual, talvez o mundo precise mais da autoridade das mães e pais do que de filósofos. Porque é preciso ter a sabedoria maior do que a de todos os filósofos para formar seres humanos.

Quando as coisas ficam complicadas, não é ao Platão que vamos recorrer, e sim aos ensinamentos de nossos pais, especialmente de nossas mães. De manhã, quando meu pai saía para o trabalho, me dizia: “obedeça à sua mãe”. Quando chegava, questionava: “você obedeceu à sua mãe?”.


Foi minha mãe quem me ensinou que a filosofia começa com o trabalho, não com o ócio. Com o trabalho dela, de meu pai e das professoras da escola. Todo dia, depois de me acordar para a escola, me dizia: “preste atenção às suas professoras”. E eu ouvia as professoras porque minha mãe mandava ouvi-las.

Concluindo, peço palmas não a mim, que sou apenas um discípulo. Peço palmas à minha mãe, à minha esposa e a todas as mulheres e professoras, porque elas, sim, são as maiores filósofas do Brasil.


* Paulo Martins Herrans acaba de receber o grau de Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Internacional Uninter.

sábado, 24 de novembro de 2018

.: Artigo: arte como indagação política, por Oscar D’Ambrosio

A 33ª Bienal de Arte de São Paulo tem artistas que nos obrigam a repensar o cotidiano. Talvez o principal deles seja o guatelmateco Aníbal López (1964 – 2014), que assina parte de seus trabalhos como A-1 53167, número de seu documento de identidade. Era uma forma de questionar nossa posição no mundo apenas como seres anônimos de um grande sistema.

Suas performances de cunho político eram sempre ousadas e espantosamente atuais. Talvez a mais melancólica pela sua relevância contemporânea é a ação chamada ‘El préstamo’ (‘O empréstimo’), texto autobiográfico em que narra como assaltou, com uma arma, um senhor na Cidade da Guatemala para financiar a produção de uma exposição.

Discutir, por meio da arte, temas como crise econômica e formas de crime é uma constante no trabalho de López. Nesse sentido, realizou, na Bienal do Mercosul, obras com caixas vazias contrabandeadas do Paraguai para o Brasil e, na Documenta de Kassel, na Alemanha, um dos mais célebres eventos de arte do mundo, entrevistou um sicário. Para manter o anonimato do matador de aluguel, colocou uma tela entre o assassino e o público, que realizou perguntas por cerca de 40 minutos.

Outras ações inesquecíveis foram jogar dez sacos de carvão em via pública antes de um desfile do exército, lembrando o genocídio e a carbonização de camponeses e indígenas por militares; despejar uma tonelada de livros em uma das vias mais movimentadas da capital do país; e, talvez a mais original, inaugurar uma exposição, ‘As pessoas bonitas’, em que os seguranças tinham a liberdade de deixar entrar apenas quem eles julgassem belas.

Em pouco tempo, havia mais gente do lado de fora do que dentro da galeria – e o próprio artista foi impedido de entrar. A ironia do título ganhava sentido, pois mostrava como o concito de beleza está marcado pela subjetividade e pelo relativismo. Por tudo isso, Aníbal López é um artista a ver, rever, pensar e repensar continuamente.

Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

.: Lina Tâmega Peixoto: uma grande escritora da literatura brasileira

Por: Alexandra Vieira de Almeida, Escritora e Doutora em Literatura Comparada (UERJ)



Historicamente, as mulheres presentes na literatura brasileira sempre contribuíram enormemente para a cultura do país. Uma delas é Lina Tâmega Peixoto. Ela consegue se apresentar ao leitor sempre como uma escritora múltipla e vivaz. Exemplo disso é o seu último livro Alinhavos do tempo (Tagore editora, 2018).
Neste livro, encontramos palavras inusitadas e originais para falar do mundo real e do mundo dos sonhos. Alinhavando os versos com perfeição e precisão, a escritora consegue a difícil proeza de unir o concreto e o abstrato em imagens insólitas. Lina Tâmega Peixoto nesta obra consegue fazer do simples algo extraordinário, carregando o teor simbólico da profundidade linguística. Vejamos os versos de um dos poemas do livro, “O leque de concha”: “A manhã agita/castanhas pétalas de rugas/e a tarde que desfolha/veste o vento por dentro do leque”. Aqui, com linguagem metafórica e surpreendente, a autora consegue reconstruir a passagem do tempo.

Essa capacidade única vem de toda experiência de uma excelente vida acadêmica. Nascida em Cataguases (MG) e considerada uma verdadeira dama da literatura nacional, Lina é consagrada e elogiada por importantes nomes da nossa literatura. Intensamente poeta e destacada crítica literária, fundou juntamente com Francisco Marcelo Cabral a revista Meia-Pataca (1948-49), importantíssima publicação no cenário nacional da época.

Chegou a assumir o magistério no Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Lá, ministrou disciplinas como Teoria Literária e Língua Portuguesa. Sua fortuna crítica é admirável. Como exemplo, temos a opinião de um dos mais respeitáveis poetas do país, Carlos Drummond de Andrade. Comentando sobre o livro Entretempo (1983), ele disse: “Ela contém a dose de mistério essencial à boa criação lírica e, ao mesmo tempo, é documento de rara sensibilidade humana”.

Realiza pesquisas em Lisboa sobre as raízes do lirismo peninsular, dando como resultado em várias vertentes de estudos literários. Destacam-se, neste momento, pesquisas sobre a poesia de Cecília Meireles. Professora, poeta e crítica de literatura, tem artigos, ensaios críticos e poemas publicados em jornais e revistas do país e de Portugal. Participa de inúmeras antologias poéticas. É membro fundador da Associação Nacional de Escritores (ANE) e pertence à Academia de Letras do Brasil e ao PEN Clube do Brasil (RJ). Como pesquisa recente dela em crítica literária, temos: “O simbolismo imaginário e o devaneio amoroso na poesia de Maria Braga Horta”, em Revista da Academia Mineira de Letras, volume LXXXIV, 2016.

Toda essa vivência - o magistério, a pesquisa, a crítica e a literatura – é transmitida em suas obras, traçando o caminho da beleza inaugural por meio das páginas de suas obras. É uma autora que domina a arte da palavra em várias vertentes. Dessa forma, Lina Tâmega Peixoto, nome literário de Lina Tâmega Peixoto Del Peloso, é uma mestra das letras que tece com encanto a rede das palavras.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

.: Likes, crushes e matches: os novos tempos do romance cibernético

Em tempos de redes sociais, aplicativos de relacionamentos, crushes e likes, fica cada vez mais complicado entender os comportamentos do romance cibernético


Fonte: Blog das Amarildas

“Quem aí nunca usou app de namoro? Hoje em dia, muitos de nós acabam partindo para esse tipo de ferramenta na hora de conhecer alguém”. A frase é da orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto. “A vida anda corrida, é cada vez mais difícil conhecer pessoas na forma, digamos, tradicional, e é aí que os apps entram, dando uma ajudinha na hora de encontrar o parceiro ideal. Mas acontece que essa aventura nem sempre é tão simples quanto pode parecer. Porque os novos tempos do romance virtual também trouxeram novos comportamentos, muitas vezes difíceis de entender”, lembra ela.

Camilla explica: “sabe aquela pessoa que você conheceu e com quem estava saindo, numa boa, e que, de repente, sumiu, do nada? Ou então aquela com quem que deu match, que vive curtindo suas fotos, acompanhando seus posts, mas nunca te chamou para sair? Ou aquela que é gente boa pra caramba, vocês têm tudo a ver, mas aí você descobre que é comprometida?” Essas são situações comuns no dia de hoje.

Para Camilla, o romance cibernético ou aquele que começa na internet tem um quê a mais de superficialidade: “é claro que quando se trata de relacionamentos, qualquer pessoa pode sumir da nossa vida quando menos esperamos, pode se interessar por outra, pode se revelar comprometida, pode aparecer só de tempos em tempos. Mas esses comportamentos acabaram se tornando mais comuns e até aceitos, de certa forma, com o surgimento e a proliferação dos romances nascidos na internet”.

Se você conhece alguém por intermédio de um conhecido, por exemplo, é mais difícil que essa pessoa simplesmente desapareça sem dar satisfações: “o mundo virtual nos dá a falsa impressão (que talvez não seja tão falsa assim, de todo modo) de que o envolvimento é mais superficial e que, portanto, ninguém vai sair assim tão machucado. Dá respaldo para que a pessoa pense e haja como ela quer, sem se importar, necessariamente, com o que o outro está sentindo”, lembra a orientadora.

Camilla dá a dica: “o mais importante é sempre ter consciência do tipo de relação em que você está entrando. Dar o tempo certo para conhecer o outro e entender a dinâmica da relação é essencial. Além disso, mostrar-se transparente desde o início e evitar joguinhos emocionais a qualquer custo deveriam ser regras básicas dos romances modernos. Deixar de ser superficial é uma decisão dos dois, sempre. Mas podemos dar o primeiro passo. Afinal, caso o outro não queria ou demonstre desinteresse, só estará encurtando o caminho que já está traçado desde o começo”.

Saiba mais: www.amarildas.com.br

Sobre Camilla Couto: Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

.: Descubra como manter o romance no casamento

Especialistas comentam e dão dicas para ajudar você a não perder o clima de namoro depois do "sim"


O casamento é uma fase maravilhosa na vida de um casal. Mas todo “final feliz” tem seus prós e contras. As brigas, o comodismo e o cansaço podem esfriar o relacionamento. Essas divergências são normais até um certo ponto, pois o respeito não pode ser quebrado.

Conversamos com Edilaine Francescato, coach em relacionamentos e análise comportamental, nos conta como o esfriamento da relação pode ser revertido:

- Separar pelo menos 1 dia da semana para se dedicar à noite do casal: não se trata de sexo, pode ser sexo também, mas aqui quero reforçar a importância de um tempo a dois fora do ambiente convencional! Saiam pra jantar, cinema ou algo inusitado diferente da rotina semanal. Os casamentos de modo geral esfriam, não simplesmente por ter acabado a fase da paixão, mas por não haver esforço de oscilar a rotina. E principalmente, aceitar que o amor é uma forma de comportamento, ou seja, comporte-se com o outro como espera que o outro comporte-se com você. 

O outro é necessário para evoluirmos, sendo assim impor ao outro o que somos, não irá colaborar em nada para manter o romance, pelo contrário, o cenário de confronto impulsiona conflitos e daí não há romance que perdure.

Nos primeiros meses de casado, tudo são flores. Mas acostumar com a convivência do outro, pode ser perturbador. A coach Soroya Salomão, nos conta duas formas de começar a se adequar nesta fase:

Adaptação à nova rotina
Os primeiros meses são os principais para a adaptação da rotina e as diferenças do casal podem atrapalhar o romance no casamento. É nesse período que os hábitos são criados. “Os seis meses iniciais são fundamentais para estabelecerem novas metas, criarem um planejamento financeiro e organizarem a bagunça de uma nova casa. É importante que cada um deixe claros os costumes que gostariam de manter e os que querem criar juntos. O casal precisa estar disposto a conversar e dialogar sobre tudo. A base de um bom relacionamento é uma boa conversa”, explica.

Comemore as conquistas
Celebrem juntos tudo o que conseguiram conquistar: a compra de um móvel novo, a troca de carro, um dia em que conseguiram fazer um programa diferente. Além, de claro, comemorar as tradicionais bodas de casamento. “Em latim, a palavra boda significa ‘promessa’. Dessa forma, quando se diz ‘minha boda’ estamos dizendo ‘minha promessa’, explica a assessora de eventos Fabiana Pinheiro. As bodas são uma excelente alternativa para não deixar o romance no asamento apagar, pois são datas muito importantes para o casal.

domingo, 9 de setembro de 2018

.: A democracia brasileira: um eterno embrião

*Por Leonardo Pantaleão


O embrião, como se sabe, corresponde ao estágio inicial do desenvolvimento de um organismo. Nas plantas, é uma parte da semente; nos animais, é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que dará origem a um novo indivíduo.

A democracia no Brasil, em que pese ter início nos idos do século XX, após a Ditadura Militar, período marcado por forte repressão estatal que, sobretudo, alijava os cidadãos de exercerem, em sua 'plenitude', o denominado livre-arbítrio, ainda pode ser assim considerada.

No país, em apertada síntese, foram aproximados 30 (trinta) anos de luta para se alcançar a igualdade de direitos que foi concebida, sobretudo, com a implementação de uma nova Carta Política.

A Constituição Federal de 1988, nesse prisma, contempla a liberdade de direitos, a igualdade social, liberdade de voto e de expressão, e, ainda, um sistema de eleições livres. Incríveis ideais!!!

Por outro lado, o que talvez não se esperava, era que a modificação da cultura de um povo até então oprimido fosse encontrar maior obstáculo do que a própria alteração legislativa em seu mais alto grau.

O lamentável atentado ocorrido em desfavor do presidenciável Jair Bolsonaro, em Minas Gerais, corrobora o estágio inicial de um organismo político obtido com grande intrepidez pela sociedade brasileira. 

A intolerância, o discurso de ódio, a liberdade de voto e de expressão sendo contidas por atos de extremada violência moral e física, representam inegável retrocesso a esse regime político em que a soberania e o poder são exercidos pelo povo, através do sufrágio universal.

Cumpre-nos, neste momento de 'luto democrático', analisar, sob a égide jurídica vigente, se tal ato representa ou não um 'crime político'. 

Nesta etapa, caro leitor, não se pretende aprofundar, por escapar ao escopo presente, a correção técnica de tal terminologia, ou seja, se a referência a expressão "crime" adequa-se ou não a tal espécie de infração. Sigamos. 

A Constituição Federal de 1988 prevê, na parte inicial da regra do art. 109, IV, a competência da Justiça Comum Federal para o processo e julgamento dos crimes políticos.

Para Nelson Hungria, um dos maiores juristas que o país conheceu, tais infrações se caracterizam pela conduta que "ofende ou expõe a perigo de ofensa, exclusivamente, a ordem política em sentido amplo ou a ordem político social (compreensiva não apenas das condições existenciais e o regime governamental do Estado e dos direitos políticos dos cidadãos, senão também, nas suas bases fundamentais, a organização social, sôbre a qual se ergue a ordem política em sentido estrito), e cujo autor, além disso, tem por escopo êsse mesmo resultado específico ou assume o risco de seu advento."

Em adição, de acordo com a teoria subjetiva, a existência de crime político não decorre apenas pela adequação da conduta a um tipo penal previsto no ordenamento como tal, mas exige, ainda, um especial fim de agir (dolo específico), consubstanciado na intenção específica do agente em ofender a ordem política.

O texto constitucional, apesar de a eles fazer referência, não conceitua 'crime político'. Da mesma forma, também não há um conceito na legislação infraconstitucional.

Insta salientar que a jurisprudência tem considerado que somente há crime político quando presentes os pressupostos do art. 2º da Lei nº 7.170/83 (Lei de Segurança Nacional), quais sejam:

Art. 2º – Quando o fato estiver também previsto como crime no Código Penal, no Código Penal Militar ou em leis especiais, levar-se-ão em conta, para a aplicação desta Lei:
I – a motivação e os objetivos do agente;
II – a lesão real ou potencial aos bens jurídicos mencionados no artigo anterior.

Por meio do art. 2º, II, deve-se consultar e interpretar o art. 1º do aludido texto legislativo, o que conduz a compreensão de que os crimes políticos, para serem assim considerados, devem colocar em risco a integridade territorial e a soberania nacional, o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito e a pessoa dos chefes dos Poderes da União.

De toda sorte, percebe-se que, diversamente do que se pode concluir primariamente, crime político não é qualquer crime cometido contra um político. Deve, sobretudo, lesar ou ofertar risco de lesão aos bens jurídicos indicados acima.

Para configurá-lo, é imprescindível a motivação política ou que a conduta tenha por desiderato colocar em perigo a segurança do Estado, do governo ou do sistema político vigente, além de atos que prejudiquem os interesses do Estado.

Evidentemente, pelos aspectos acima deduzidos, o delito ora objeto de comento não se enquadra a condutas desse jaez, afastando sua conotação política strictu sensu, no âmbito da Lei de Segurança Nacional.

Trata-se, em verdade, de crime comum, de natureza hedionda, motivado pelo consectário natural da imaturidade política que ainda possui contornos preponderantes na sociedade brasileira. 

Perde, mais uma vez, com isso, o Brasil!


*Leonardo Pantaleão é advogado, professor de Direito Penal e Processo Penal, palestrante e sócio fundador da Pantaleão Sociedade de Advogados

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

.: O que aprendi com Tony Robbins no Brasil

Por Erik Penna*


Foi um privilégio me qualificar com o Tony, reconhecido atualmente como o maior coach do mundo. O conteúdo comportamental apresentado foi fantástico, aliás, digo comportamental pois, uma única palavra ou frase, tem o poder de mudar nosso comportamento e isso pode fazer toda a diferença em nossa vida, carreira e resultados.

Destaco o ciclo do sucesso, um dos ensinamentos que ele defende e apresentou no treinamento que fez pela primeira vez no Brasil, no mês de agosto, em São Paulo.

Segundo Robbins, o ciclo do sucesso é composto por 4 etapas: crença, potência, ação e resultados. A seguir, detalho cada passo:

1- Crença: sonhe alto, sonhe grande, mas o sonho se torna mais viável quando você ACREDITA verdadeiramente que pode conseguir. E tal objetivo precisa estar congruente com seus valores pessoais. O tripé: sonhar, acreditar e planejar, bem alinhado e baseado na sua crença, costuma transformar sonho em realidade.

2- Potência: a intensidade da potência que você emprega para a realização do seu objetivo é fundamental para o sucesso ou fracasso da tentativa. 

Por isso, fique atento a dois itens muito relevantes: energia e alimento.

- Energia: repense as pessoas que te rodeiam, cuidado com as pessoas negativas e invejosas. Isso pode minar um tanto da sua energia e, assim, comprometer o seu entusiasmo.

- Alimento: selecione os alimentos que vai ao estômago, mas também alimente seu cérebro com um conteúdo que traga vitalidade, como bons livros, ótimas conversas e vídeos inspiradores. Esses recursos são vitaminas mentais que maximizam sua potência.

3- Ação: é sinônimo de disposição para agir e evidência de uma força. A palavra-chave aqui é FOCO. Quantas pessoas querendo crescer e atuar em tantas vertentes acabam se perdendo pelo caminho? Agir de forma focada, persistente e disciplinada, torna a ação mais impactante e assertiva.

4- Resultados: a soma de uma crença pautada em valores, a busca consciente do sonho, a potência empregada de forma sublime, aliadas a uma ação poderosa, costumam propiciar resultados nobres. E quando esse ciclo de sucesso se completa com excelência, ele mesmo se retroalimenta e gera uma crença, ação e resultados ainda mais potencializados.

Veja que frase marcante de Tony Robbins: “Saiba que são suas decisões, e não suas condições, que determinam seu destino”. A mensagem nos alerta para deixarmos de culpar outras pessoas pelo nosso insucesso, chamarmos a responsabilidade das próprias decisões e, a partir daí, nos tornarmos os verdadeiros protagonistas de nossas vidas.

* Erik Penna é palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e “O Dom de Motivar na Arte de Educar”. Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br

Sobre Erik Penna: É palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional e consultor. Possui MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, pós-graduação em Administração e Marketing pela Universidade Paulista e graduação em Economia pela Universidade de Taubaté.

Aborda nas palestras ensinamentos baseados nas experiências vivenciadas por ele durante a sua carreira como executivo de vendas, professor, escritor, motivador de equipes e gestor corporativo. É autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes”, “O Dom de Motivar na Arte de Educar” e coautor dos livros “Gigantes das Vendas” e “Gigantes da Motivação”.

domingo, 2 de setembro de 2018

.: Eleições 2018: estereótipos das candidaturas a presidente

Por Sergio Sayeg, em setembro de 2018


As candidaturas presidenciais sintetizam diferentes visões de mundo.

Quatro paradigmas se sobressaem no cenário atual, relacionadas aos candidatos que reúnem melhores condições de alcançar o segundo turno, de acordo com os institutos de pesquisas: esquerda lulo-petista, Geraldo Alckmin, Marina e Bolsonaro.

O candidato Ciro Gomes, embora tenha expressiva intenção de votos, dificilmente se manterá competitivo já que atua no mesmo campo ideológico do PT cujo candidato Haddad, ainda pouco conhecido, será catapultado pela transferência do contingente de votos herdados de Lula.

Boa parte do eleitorado permanece indecisa, sobretudo por não conhecer com clareza os programas dos candidatos.

Com a finalidade de subsidiar os eleitores, elencamos 50 tópicos subjacentes aos quatro paradigmas (alguns diriam ESTEREÓTIPOS).

Faça sua escolha!

1) SISTEMA POLÍTICO/ECONÔMICO

HADDAD: socialista. . ALCKMIN: social democrata. . MARINA: humanista. BOLSONARO: capitalista.

2) MÉTODO DE CONVENCIMENTO
HADDAD: doutrinação. ALCKMIN: negociação. MARINA: exemplo. BOLSONARO: medo.

3) INTERLOCUÇÃO
HADDAD: movimentos sociais. ALCKMIN: partidos políticos. MARINA: ONGs. BOLSONARO: Forças Armadas.

4)  PROPOSIÇÃO
HADDAD: igualitarismo. ALCKMIN: meritocracia. MARINA: sustentabilidade. BOLSONARO: autoridade.

5) VALORES
HADDAD: revolução. ALCKMIN: pragmatismo. MARINA: ética. BOLSONARO: patriotismo.

6) MODELO ORGANIZACIONAL
HADDAD: sindicato. ALCKMIN: mundo corporativo. MARINA: tribo. BOLSONARO: quartel

7) PAPEL DO ESTADO
HADDAD: maior intervenção. ALCKMIN: agências reguladoras. MARINA: fiscalização. BOLSONARO: sucateamento.

8) PATRONO
HADDAD: Lula. ALCKMIN: FHC. MARINA: Chico Mendes. BOLSONARO: Coronel Ustra.

9) INTERNACIONAL
HADDAD: Fidel. ALCKMIN: Churchill. MARINA: Gandhi. BOLSONARO: Margaret Thatcher.

10) EUA
HADDAD: Bernie Sanders. ALCKMIN: Hillary Clinton. MARINA: Barack Obama. BOLSONARO: Donald Trump.

11)  PAÍS MODELO
HADDAD: Venezuela. ALCKMIN: França. MARINA: Butão. BOLSONARO: EUA.

12) POLÍTICA AMBIENTAL
HADDAD: subordinado à política social. ALCKMIN: metas de controle de poluição. MARINA: respeito aos protocolos. BOLSONARO: o que é isso?

13) AGRICULTURA
HADDAD: sem-terra ALCKMIN: tecnológica MARINA: orgânica BOLSONARO: agrotóxica.

14)  EDUCAÇÃO
HADDAD: escola com partido ALCKMIN: escolas técnicas e profissionalizantes. MARINA: ensino básico. BOLSONARO: escolas militares.

15) POLÍTICA RACIAL
HADDAD: vitimização. ALCKMIN: cotas MARINA: integração. BOLSONARO: supremacismo.

16) SEGURANÇA PÚBLICA
HADDAD: bolsa presidiário. ALCKMIN: investir em inteligência. MARINA: eliminar o crime. BOLSONARO: eliminar os criminosos.

17) ACORDOS INTERNACIONAIS
HADDAD: África e América Latina. ALCKMIN: EUA, Europa e China. MARINA: países que respeitam direitos humanos. BOLSONARO: não servem pra nada.

18) PETROBRAS
HADDAD: revisar gestão. ALCKMIN: privatizar o refino. MARINA: substituir energia fóssil. BOLSONARO: entregar ao capital estrangeiro.

19) ORIENTE MÉDIO
HADDAD: pró Palestina. ALCKMIN: respeito à autodeterminação. MARINA: acordo de paz. BOLSONARO: pró Israel.

20) DROGAS E ABORTO
HADDAD: descriminalização. ALCKMIN: redução de danos. MARINA: plebiscito. BOLSONARO: tolerância zero.

21) ÍNDIOS/QUILOMBOLAS
HADDAD: integração. ALCKMIN: tutela. MARINA: respeito. BOLSONARO: extermínio.

22) IMPOSTOS
HADDAD: sobre heranças, grandes fortunas, CPMF. ALCKMIN: IVA e simplificação tributária. MARINA: taxação sobre atividades poluidoras. BOLSONARO: reduzir pela metade.

23) POLÍTICA FISCAL
HADDAD: não pode afetar os programas sociais. ALCKMIN: eficiência na arrecadação. MARINA: rever renúncias e desonerações. BOLSONARO: venda de estatais.

24) REFORMA DA PREVIDÊNCIA
HADDAD: só para ricos. ALCKMIN: uniforme. MARINA: regra de transição. BOLSONARO: exceto militares.

25) REFORMA TRABALHISTA
HADDAD: revogar. ALCKMIN: manter. MARINA: rever medidas draconianas. BOLSONARO: aprofundar.

26) FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
HADDAD: abertura de novos concursos. ALCKMIN: metas de eficiência. MARINA: redistribuição de quadros. BOLSONARO: plano de demissões voluntárias.

27) MINISTRO DA CULTURA
HADDAD: Regina Casé. ALCKMIN: Arnaldo Jabor. MARINA: Gilberto Gil. BOLSONARO: Alexandre Frota.

28) GÊNERO
HADDAD: LGBTs. ALCKMIN: homem. MARINA: mulher. BOLSONARO: homem hetero.

29) PET
HADDAD: fox paulistinha. ALCKMIN: pointer. MARINA: labrador. BOLSONARO: pitbull.

30) ATIVIDADE FÍSICA
HADDAD: capoeira. ALCKMIN: pilates. MARINA: yoga. BOLSONARO: MBA.

31) PRATO
HADDAD: mortadela. ALCKMIN: coxinha. MARINA: tofu. BOLSONARO: churrasco mal passado.

32) MÚSICA
HADDAD: rap. ALCKMIN: easy listening. MARINA: MPB. BOLSONARO: sertanejo universitário.

33) FILME
HADDAD: Aquarius. ALCKMIN: O Discreto Charme da Burguesia. MARINA: Avatar. BOLSONARO: Rambo, a Missão.

34) RELIGIÃO
HADDAD: agnóstico. ALCKMIN: católica. MARINA: evangélica. BOLSONARO: judaico-cristã.

35) EVENTOS
HADDAD: foro de São Paulo. ALCKMIN: Davos. MARINA: feira agroecológica. BOLSONARO: festa do peão boiadeiro.

36) REGIÃO
HADDAD: Nordeste. ALCKMIN: Sudeste. MARINA: Amazônia. BOLSONARO: Sul.

37) EQUIPE DE GOVERNO
HADDAD: petista puro sangue. ALCKMIN: técnica. MARINA: apartidária. BOLSONARO: neoliberal.

38) SEGUNDO ESCALÃO
HADDAD: aliados de palanque. ALCKMIN: indicações do Centrão. MARINA: voluntários. BOLSONARO: militares.

39) MULHER
HADDAD: feminismo. ALCKMIN: igualdade de direitos. MARINA: valorização. BOLSONARO: lavar a louça.

40) TRATAMENTO AO BANDIDO
HADDAD: vítima da exploração econômica. ALCKMIN:           aplicação da lei. MARINA: recuperação. BOLSONARO: bandido bom é bandido morto.

41) TRUNFO
HADDAD: bolsa família. ALCKMIN: Plano Real. MARINA: licenciamento ambiental. BOLSONARO: golpe de 64.

42) FANTASMA
HADDAD: operação lava jato. ALCKMIN: Aécio Neves. MARINA: produtos transgênicos. BOLSONARO: ideologia de gênero.

43) PROFISSÕES TÍPICAS
HADDAD: assistente social / professora. ALCKMIN: empresário / banqueiro. MARINA: biólogo / terapeuta holístico. BOLSONARO: policial / caminhoneiro.

44) LEITURA DE CABECEIRA
HADDAD: Marilena Chauí. ALCKMIN: José Arthur Giannotti. MARINA: Fernando Gabeira. BOLSONARO: Olavo de Carvalho.

45) COR
HADDAD: vermelho. ALCKMIN: azul. MARINA: verde. BOLSONARO: roxo.

46) FASHION
HADDAD: barba e tatuagem. ALCKMIN: casual chique. MARINA: despojado. BOLSONARO: démodé.

47) PENTEADO
HADDAD: rastafári. ALCKMIN: clássico. MARINA: natural. BOLSONARO: reco.

48) CALÇADO
HADDAD: tênis. ALCKMIN: Oxford. MARINA: sandália. BOLSONARO: bota.

49) TRAJE
HADDAD: colorido não combinando. ALCKMIN: terno e gravata. MARINA: esportivo discreto. BOLSONARO: farda.

50) ACESSÓRIO
HADDAD: broche estrelinha do PT. ALCKMIN: calculadora. MARINA: bíblia. BOLSONARO: pistola semiautomática.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.