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quinta-feira, 24 de julho de 2025

.: "Três Graças", próxima novela das nove, tem primeiras cenas gravadas em SP


Equipe e parte do elenco estão em filmagens em diversos bairros da capital paulista. Na imagem, Joélly (Alana Cabral), Gerluce (Sophie Charlotte) e Lígia (Dira Paes). Foto: Globo/ Estevam Avellar


Uma mulher, filha e mãe, inconformada com a injustiça diante das maldades que assolam sua comunidade e sua família, numa São Paulo que abriga milhões de brasileiras como ela. Corruptos que prejudicam uma multidão de doentes em benefício próprio. A luta do bem contra o mal e a dúvida sobre até onde ir quando se precisa batalhar pela sobrevivência. Esses são os dilemas que movem a protagonista da próxima novela das nove da TV Globo, "Três Graças", de Aguinaldo Silva, que mistura drama, tragédia, romance, mistério e toques de humor, cujas gravações ocorrem neste mês na capital paulista. 

Criador de histórias marcantes e personagens icônicos, como as vilãs Perpétua, de "Tieta", Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino", e Maria Regina, de "Suave Veneno", e de mulheres fortes, como Tieta, da novela homônima, e Maria do Carmo, também de "Senhora do Destino", e dos carismáticos Crô de "Fina Estampa" e o comendador Zé Alfredo, de "Império", entre muitos outros, Aguinaldo está de volta ao horário nobre da TV Globo após seis anos. O autor, vencedor de dois Emmys, traz nesta obra toda as suas vivências, referências e sua assinatura única na teledramaturgia. Desta vez, divide a escrita com Virgílio Silva e Zé Dassilva, e trabalha em parceria com Luiz Henrique Rios, que comanda pela primeira vez a direção artística de uma novela de sua autoria.

“Durante a pandemia, houve a reprise de ‘Fina Estampa’ e de ‘Império’ e agora, a de ‘Tieta’ no 'Vale a Pena Ver de Novo'. Fiquei muito satisfeito com o sucesso delas novamente. A minha ideia, em ‘Três Graças’, é fazer uma novela popular e abrangente, que fala do dia a dia das pessoas, de quem sai às 5h da manhã e pega três ônibus para ir trabalhar. E aí você vai penetrando nesse dia a dia e vendo que dentro dele tem histórias edificantes, maravilhosas, e ao mesmo tempo histórias terríveis de pessoas que supostamente são a elite do país. Eu acho que a novela é uma tentativa de retratar o Brasil que está acontecendo nesse momento. É uma novela da atualidade, do ônibus, do metrô, do trem”, adianta Aguinaldo Silva. 

 Em "Três Graças", o público será convidado a embarcar na jornada de Gerluce Maria das Graças (Sophie Charlotte). Moradora de uma favela fictícia na capital paulista, ela integra uma família de mães solo: é filha de Lígia Maria das Graças (Dira Paes) e mãe de Joélly Maria das Graças (Alana Cabral). Criada pela mãe, que engravidou na adolescência e foi abandonada pelo seu pai, Gerluce enfrentou destino parecido com a chegada da filha na fase em que se preparava para entrar na faculdade. Abdicou dos seus sonhos para dar a Joélly uma vida diferente, que tivesse um futuro promissor. Mas, quando a gravidez precoce da terceira geração se confirma, Gerluce fará de tudo para impedir que a filha abra mão de seus projetos e ambições, assim como ela e a mãe foram obrigadas a fazer.

“Gerluce é uma mulher que luta para não perder a esperança. Ela tem tudo para se conformar com a vida, mas não se conforma, e essa esperança não é apenas a dela, mas das pessoas que a rodeiam. Ela acha que todos têm direito a viver melhor e precisam lutar por isso. Ela quer uma vida melhor para a filha, não sabe como vai conseguir isso, mas é seu principal objetivo”, define Aguinaldo.

Forte e de pensamento positivo, Gerluce vive uma rotina intensa, que se resume ao trabalho, aos cuidados com a mãe doente e a proteger a filha. Até que se vê em uma situação que vai mudar o rumo de sua vida. Na casa da perversa Arminda (Grazi Massafera), para quem trabalha como cuidadora da mãe idosa, Josefa (Arlete Salles), ela descobre que a patroa e seu amante Santiago Ferette (Murilo Benício) lideram um esquema de falsificação de remédios que impacta não apenas a saúde de sua mãe Lígia, mas a de muitas pessoas da comunidade onde vive. Também lá, na mansão da patroa, ela encontra uma grande quantia de dinheiro guardada dentro de uma estátua escondida, o que a coloca diante de um conflito ético: até onde cabe uma atitude drástica em nome de um bem maior?  

Embora a trama seja baseada na realidade brasileira, com temas profundos, mistério, suspense e personagens muito ativos, o diretor artístico de 'Três Graças" busca trazer para a novela um tom de tragicomédia. "Esse é o jogo que pretendemos construir a partir de uma interpretação que não será totalmente naturalista. Na estética, vamos trabalhar com um tom um pouco acima da realidade. A novela tem muita cor e muita vibração, é uma história intensa, à flor da pele. Com isso queremos trazer para o público uma emoção diferente”, explica Luiz Henrique Rios.  

Com estreia prevista para outubro, "Três Graças" é uma novela criada por Aguinaldo Silva, escrita com Virgílio Silva e Zé Dassilva, tem direção artística de Luiz Henrique Rios, produção de Gustavo Rebelo e Silvana Feu. O elenco conta ainda com grandes nomes como Romulo Estrela, Marcos Palmeira, Paulo Mendes, Luiza Rosa, Andréia Horta, Pedro Novaes, Gabriela Loran, Miguel Falabella, Enrique Diaz, Juliano Cazarré, Belo, Xamã, Alanis Guillen, Mell Muzzillo, Samuel de Assis, Daphne Bozaski, Barbara Reis, Leandro Lima, Fernanda Vasconcellos, Carla Marins, Túlio Starling, Amaury Lorenzo, Gabriela Medvedovisky, Augusto Madeira, Juliana Alves, Otávio Muller, Rejane Faria, Julio Rocha, Guthierry Sotero, Vinicius Teixeira, Lorrana Mousinho, Lucas Righi, André Mattos, entre outros. 

 
Gravações movimentam diversas regiões da capital paulista
A grande São Paulo, com seus prédios imponentes e enorme diversidade populacional é onde se passa a história de "Três Graças". Nas últimas semanas, equipe e parte do elenco viajaram para a capital paulista, dando início às filmagens das primeiras cenas da obra. Durante dias frios e ensolarados, os trabalhos estão sendo realizados, em grande parte, na Brasilândia, na região Norte da cidade, onde será retratada a comunidade fictícia da obra. Foi lá que as protagonistas Sophie Charlotte, Dira Paes e Alana Cabral se encontraram pela primeira vez no set de gravação. 

As atrizes dão vida, respectivamente a Gerluce, Lígia e Joélly. No ar em "Guerreiros do Sol", Alana Cabral se junta às já veteranas Sophie e Dira em sua primeira novela das nove. A atriz, de 18 anos, iniciou a carreira aos seis. Na TV Globo, também esteve nas novelas "Verão 90" (2019), "Nos Tempos do Imperador" (2021), na série "Assédio" (2019) e foi campeã do reality culinário "Super Chefinhos", do "Mais Você" (2022). 

As filmagens devem durar um mês em São Paulo e, depois, seguem para os Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Para o diretor artístico Luiz Henrique Rios, começar os trabalhos no local retratado na história é fundamental. "É muito importante para a narrativa mostrar a cidade, não só como normalmente se mostra São Paulo, com seus grandes prédios, mas o dia a dia das pessoas. Alguns personagens vivem na comunidade da ficção, que estamos ilustrando como uma parte da Brasilândia, um lugar muito diverso. Trazer essa realidade para dentro da nossa comunidade proporciona a ampliação do espaço cenográfico. Teremos uma grande cidade cenográfica, mas queremos misturar com muito do que acontece aqui. Vamos gravar em cinco locações dentro desse grande complexo", conta o diretor. Cerca de 90 pessoas da equipe da novela e 30 figurantes locais participam de cenas na Brasilândia. Ruas, vielas e espaços urbanos da região foram usados nas sequências. A região central da cidade e os bairros Aclimação, Bela Vista, Pinheiros, Pirituba e Freguesia do Ó também estão entre as locações da novela.

Em dias de filmagem na Brasilândia, a atriz Sophie Charlotte conta como a ambientação contribuiu para a composição da personagem. "Achei muito emocionante começar as gravações na Brasilândia, olhando o trânsito das pessoas, todas muito carinhosas com a gente, recebendo a nossa gravação com tanta curiosidade... Observei as pessoas circulando pelas ruas, idosos, crianças jogando bola... Começar vendo a vida do lugar inspira muito. Como atriz, busco aqui, na vida real, a fonte para a história fictícia que vamos contar", declara.

domingo, 6 de julho de 2025

.: Leona Cavalli, provocada, diz que o teatro é a arte mais humana que existe


A artista, que atuou pela primeira vez aos seis anos de idade, continua nos palcos e conta como é trabalhar também como diretora. Foto: Gelse Montesso


Nesta terça-feira, dia 8 de julho, o apresentador Marcelo Tas recebe a atriz e diretora Leona Cavalli, no "Provoca". A artista, que atuou pela primeira vez aos seis anos de idade, continua nos palcos e conta como é trabalhar também como diretora. A entrevista inédita vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Leona estreou profissionalmente no Teatro Oficina, do diretor Zé Celso, e fez peças como "As Troianas, de Eurípedes", e "Hamlet", de William Shakespeare; a atriz também começou a fazer cinema e TV. Mesmo com sua evolução, ela comenta que não recebeu apoio no começo da carreira. “O meu pai é político e ele sempre quis que eu fosse política. Eu nunca quis”, afirma.

Durante o bate-papo, Tas pergunta como é ser diretora, já que passou a maior parte da vida atuando. Leona responde que, na prática, a essência é a mesma, o que muda é a parte técnica e atenção aos detalhes. “O teatro é a arte mais humana que existe (...) A matéria-prima do teatro somos nós”, acrescenta.

Leona está na direção de seu quarto espetáculo. Participou de "Cascando o Bico" (1999), "O Príncipe" (2012) e "Pandora" (2018); e, atualmente, está em "Lady" (2025), interpretado por Susana Vieira. Hoje, aos 55 anos, Leona tem um sítio no Rio de Janeiro, onde cuida das suas plantas, investe em uma alimentação vegetariana e encara o tempo de forma cíclica.

terça-feira, 24 de junho de 2025

.: TV Cultura estreia nova temporada do "Mundo da Lua" neste sábado


O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix. Foto: Nadja Kouchi
 

A TV Cultura, em parceria com o Sesi-SP, estreia neste sábado, dia 28 de junho, a nova temporada do "Mundo da Lua", série infantil que marcou gerações nos anos 1990. Criada por Flavio de Souza, com direção artística de João Daniel Tikhomiroff, a nova versão conta com 24 episódios e apresenta Emília, filha de Lucas Silva e Silva, como a nova protagonista. Vai ao ar aos sábados, a partir das 19h00, com reprise às segundas-feiras, às 18h00.

O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix, que estará com Emília na série. Ela é uma menina criativa, inteligente e apaixonada por robótica, que também sonha acordada e narra suas histórias com a icônica chamada “Alô, Alô! Planeta Terra Chamando”.

A produção traz de volta personagens queridos em novas fases da vida. Lucas Silva e Silva (Marcelo Serrado) agora é adulto, piloto de avião, casado com Isabela (Pathy Dejesus) e pai de Emília (Sabrina Souza). Mais do que nostalgia, a nova temporada de Mundo da Lua é um convite para que pais e filhos vivam juntos a imaginação, a curiosidade e a magia de sonhar acordados.

O elenco da temporada 2025 reúne grandes nomes da dramaturgia brasileira: Antonio Fagundes como Rogério Silva (avô de Emília); Bárbara Bruno interpreta Carolina (avó de Emília); Marcelo Serrado dá vida a Lucas Silva e Silva; Pathy Dejesus vive Isabela (esposa de Lucas); Patricia Gasppar, a personagem Berê (a diarista); entre outros. Como toda família, os Silva e Silva vivem situações cotidianas, muitas vezes divertidas, outras de conflitos, mas tudo acaba sendo resolvido com solidariedade, empatia e reconciliação. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

"Mundo da Lua"
Exibida entre 1991 e 1992, "Mundo da Lua" marcou a infância de uma geração. A série acompanhava Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral), um garoto de dez anos que criava histórias imaginárias com um gravador, presente do avô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri). A produção ainda contou com nomes como Mira Haar, Antonio Fagundes, Laura Cardoso, Marisa Orth e Denise Fraga. Misturando fantasia, cotidiano e valores educativos, "Mundo da Lua" tornou-se um clássico da televisão brasileira. Agora, com novos personagens e aventuras, a série promete encantar uma nova geração e emocionar os antigos fãs. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

sábado, 21 de junho de 2025

.: Luana Xavier lê Djamila Ribeiro na série "A(u)tores" e entrega importância


Antes de frequentar os aniversários badalados da escritora Djamila Ribeiro, Luana Xavier já via a escritora como uma das maiores autoras da sua geração. Por isso, pode-se imaginar sua emoção ao ler trechos do livro de Djamila no programa "A(u)tores", do Canal Futura. O programa conta com artistas da televisão, do teatro e da música vivenciando experiências por meio da leitura de grandes autores da literatura mundial. Para Luana, ler uma autora tão emblemática foi uma grande honra.

 “Além da visibilidade nacional, a Djamila vem ganhando notoriedade em muitos outros países. Então, fiquei lisonjeada por ser escolhida para ler a obra dela, que é tão importante na atualidade”, afirma a artista. Ela ainda entrega um dos livros da escritora, que se tornou o seu xodó de cabeceira: “'Cartas Para Minha Avó'. Acredito que esse meu apreço esteja ligado ao fato de minha avó ser também uma grande referência para mim no entendimento sobre o feminino, sobre negritude e sobre o poder da fé e das ervas”.

Outro livro de Djamila que também ocupa um lugar especial no coração de Luana é "Pequeno Manual Antirracista", tanto que o material inspirou um monólogo da atriz e apresentadora no teatro e lhe rendeu muitos elogios. “Sem dúvidas, essa obra é um divisor de águas na minha vida. Primeiro por ser o meu primeiro monólogo, e segundo, porque se tornou uma das principais referências para quem quer se aproximar do debate sobre antirracismo. Eu costumo dizer que é o prólogo para todos aqueles que querem se tornar aliados na luta antirracista no Brasil. Justamente por isso, muitas pessoas se interessam em assistir à peça para verem de forma mais palpável o que o livro traz como ferramenta”.

Voz ativa na luta contra o racismo, Luana defende que, para se tornar um aliado na causa, é necessário ter embasamento teórico. Por isso, as obras de Djamila são tão necessárias. “O racismo tem muitas facetas, ele se metamorfoseia constantemente, o que exige da sociedade um aprendizado constante. Pessoas não negras necessitam se cercar de informações para se aliarem a nossa luta e pessoas negras também precisam do conhecimento para se defenderem em situações cotidianas. Portanto, o didatismo de Djamila é absolutamente necessário para o avanço da discussão de pautas identitárias. Sorte a nossa, povo brasileiro, ter Djamila como uma de nossas vozes mais brilhantes”Compre os livros de Djamila Ribeiro neste link.


Programa com novo formato 
A grande novidade da produção "A(u)tores", do canal Futura, é o seu formato inédito, que apresenta leituras de obras consagradas, de autores contemporâneos ou do passado, feitas por artistas renomados ou coletivos culturais relevantes para o público do canal. Ao todo, serão 13 episódios de 30 minutos de duração. 

Nesta temporada, com a ampliação do tempo de exibição da série - que antes era de cinco minutos - Thiago Sacramento, diretor e roteirista do programa ao lado de Marcio Vianna, ambos da Guaraná Conteúdo, buscam ampliar o contato dos expectadores com a leitura de obras a partir de autores que marcaram a literatura nacional e internacional. Outra novidade é a presença da Fabiana de Pinho, doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Ela traz um olhar acadêmico sobre cada autor, com depoimentos em todos os episódios.  

“Esperamos que o público seja capturado pela beleza, atemporalidade e magnitude de obras escritas por Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus, Caio Fernando Abreu, Shakespeare, entre outros, e que se permita tanto o prazer de revisitá-las quanto de conhecê-las. E, principalmente, que a série desperte no espectador o enorme prazer que é estar diante de um livro aberto, que certamente é uma das maiores janelas para o mundo”, afirma Thiago.  

Marcio complementa: “A série nasceu para mostrar como a leitura pode nos transportar para diferentes universos, das aventuras eletrizantes até as mais tocantes reflexões sobre a vida. A atração sempre contou com o carisma e o talento de artistas para apresentar os textos, tornando o convite ainda mais irresistível para o público. Nessa temporada, com episódios maiores e uma curadoria de autores consagrados, conseguimos mergulhar mais fundo nessa jornada. Com mais profundidade nessa conversa entre o público e os convidados que protagonizam os episódios, numa troca cheia de afeto sobre o prazer de conhecer cada livro, poema ou letra de música declamada”.  

No programa, o público poderá embarcar nas obras de Clarice Lispector, Machado de Assis, Carolina Maria de Jesus, Literatura Indígena, Lima Barreto, Fernando Sabino, Mário de Andrade, Cazuza, Djamila Ribeiro, Shakespeare, Caio Fernando de Abreu, Conceição Evaristo e Solano Trindade. A ideia é, junto com eles, despertar conexões e emoções a partir das histórias apresentadas.  

Para Mariana Seivalos, supervisora do Canal Futura, essa nova roupagem do A(u)tores mostrará que diferentes linguagens artísticas podem conversar com a literatura. “Ver artistas que admiramos mergulhando nas obras de seus escritores favoritos é uma experiência poderosa. Revela conexões profundas entre diferentes linguagens artísticas e mostra como a literatura continua a inspirar, provocar e transformar. Estamos muito orgulhosos de lançar a quarta temporada deste projeto — agora com episódios mais longos — e de trazer para a tela autores fundamentais como Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus, Mário de Andrade, Machado de Assis, entre tantos outros que moldaram a literatura brasileira.”

Os episódios desta temporada trazem Beth Goulart, Martinho da Vila, Maria Gal, Zahy Tentehar, Luis Miranda, Verônica Sabino, Hugo Germano, Emílio Dantas, Luana Xavier, Grupo Galpão, Cia Luna Lunera, Complexo Negra Palavra, Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes. 

 
Programação 
Estreia aconteceu em 25 de abril, às 22h30 

Horários alternativos: 
Sábado, às 12h00; Domingo, às 21h00; Segunda, às 2h15; Terça, às 15h30;  Quarta, à 1h00; Quinta, às 10h30 

25 de abril - Clarice Lispector por Beth Goulart: interpretou Clarice Lispector nos palcos e compartilha sua jornada 

2 de maio - Machado de Assis por Martinho da Vila: debutou no samba-enredo com uma canção sobre Machado de Assis e segue admirando sua obra 

9 de maio - Carolina Maria de Jesus por Maria Gal: interpretou Carolina Maria de Jesus no teatro, encantada pelos textos e atitudes ousadas da escritora 

16 de maio - Literatura Indígena por Zahy Tentehar: destacou a importância de Ailton Krenak na Academia de Letras e sua conexão com as palavras 

23 de maio - Lima Barreto por Luis Miranda: interpretou Lima Barreto no cinema e, desde então, admira sua obra 

30 de maio - Fernando Sabino por Verônica Sabino: filha do escritor e cronista, deu um depoimento íntimo sobre sua relação com a Literatura e sobre a obra do seu pai 

6 de junho - Mário de Andrade por Hugo Germano: falou sobre sua adaptação de "Macunaíma" no teatro e a obra de Mário de Andrade. 

13 de junho - Cazuza por Emílio Dantas: interpretou Cazuza em espetáculo musical, compartilha seu processo, valorização das letras e poesias das canções do artista  

20 de junho - Djamila Ribeiro por Luana Xavier: brilhou no teatro com o monólogo adaptado do livro de Djamila Ribeiro, convida-nos a conhecer mais sobre a escritora. 

27 de junho - Shakespeare por Grupo Galpão: único grupo brasileiro a se apresentar no Globe Theatre, compartilha sua versão inovadora do clássico "Romeu e Julieta" 

4 de julho - Caio Fernando de Abreu por Cia Luna Lunera: companhia encenou texto baseado em um conto de Caio Fernando Abreu, celebra a escrita do autor e sua relação com o cotidiano 

11 de julho - Conceição Evaristo por Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes: texto de Conceição Evaristo foi o ponto de partida do espetáculo Ponciá 

18 de julho - Solano Trindade por Complexo Negra Palavra: coletivo artístico homenageia o poeta Solano Trindade

sexta-feira, 20 de junho de 2025

.: "Roda Viva" entrevista a atriz Andrea Beltrão nesta segunda-feira


A artista, que está em cartaz com o monólogo "Lady Tempestade", fala sobre a vida e carreira, ao vivo, na TV Cultura. Foto: Nana Moraes

A atriz Andrea Beltrão, uma das mais renomadas do cenário brasileiro, estará no programa "Roda Viva", ao vivo, na próxima segunda-feira, dia 23 de junho. Durante a entrevista, ela compartilhará detalhes sobre sua carreira na televisão e no teatro, destacando momentos marcantes e projetos que ganharam espaço em sua trajetória pessoal e artística.
 
Atualmente, Andrea Beltrão está em cartaz com o espetáculo "Lady Tempestade", um monólogo que vem conquistando o público e a crítica. A peça, que já realizou duas temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, recebeu seis indicações ao Prêmio APTR, incluindo categorias como atriz protagonista, direção, dramaturgia, espetáculo, produção não-musical e jovem talento. Agora, ela está em São Paulo para uma nova temporada no Sesc Consolação, até julho.

A bancada de entrevistadores será formada por Bruno Cavalcanti - jornalista e dramaturgo; Daniela Arrais - jornalista e sócia-fundadora da Contente.vc; Marina Caruso - editora-chefe da revista Ela, do jornal O Globo; Mika Lins - diretora; e Ubiratan Brasil - Canal Teatro MF. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi. Com apresentação de Vera Magalhães, o "Roda Viva" vai ao ar a partir das 22h, na Cultura, no site da emissora, app Cultura Play, além de YouTube, X, Tik Tok e Facebook.

domingo, 1 de junho de 2025

.: "Os jovens estão esperando escritores", diz Rodrigo Lacerda no "Provoca"


No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Foto: Marina Buozzi

Na próxima terça-feira, dia 3 de junho, Marcelo Tas recebe no "Provoca" o editor, escritor e historiador Rodrigo Lacerda. No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Vai ao ar a partir das 22h00, na TV Cultura. Como um grande conhecedor do meio editorial, Rodrigo se posiciona no programa sobre a atual crise de interessados pela literatura no país: “a gente está perdendo leitores. Como já há muito tempo, o que acontece é que as crianças leem até 12, 13 anos. E aí tem um abismo, e uma pequena parcela volta a ler depois”.

Sobre a razão desse afastamento, que ele destaca acontecer durante a adolescência, ele explica: “a minha sensação é que os jovens estão esperando escritores que falem com eles de igual para igual. Que não subestimem a capacidade deles de processar histórias; que mexam com valores, que mexam com crenças, que mexam com a emoção profunda, com as situações que eles vivem na vida”.

Tas também conversa com Rodrigo sobre uma figura importante de sua família, seu avô Carlos Lacerda, conhecido como um dos políticos brasileiros mais influentes do século XX. Entre outros feitos, Lacerda é lembrado pela sua reação ao Regime Militar instituído em 1964, o qual apoiou num primeiro momento, mas posteriormente se opôs. Rodrigo conta que, de acordo com os militares, seu avô “não participou da conspiração, por um motivo muito simples. Porque quando o Jânio (Quadros) tentou dar o golpe, em 1961, antes de renunciar, o meu avô foi às rádios e denunciou a tentativa de golpe. Então os militares falaram: ‘não, com esse aí a gente só fala depois que já tiver acontecido, porque ele vai dar com a língua nos dentes’”Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.


Sobre Rodrigo Lacerda
Rodrigo Lacerda, nascido no Rio de Janeiro em 1969, é escritor, editor, tradutor e historiador brasileiro. Ingressou no universo literário como revisor na editora Nova Fronteira, fundada pelo avô, Carlos Lacerda, e comandada pelo pai, Sebastião Lacerda. Após estudar História na USP, estreou na literatura em 1995 com "O Mistério do Leão Rampante", livro que lhe rendeu seu primeiro Jabuti. Rodrigo voltou a vencer o prêmio em 2008, por "O Fazedor de Velhos”, e em 2013, publicou "República das Abelhas”. O romance narra a história de sua própria família e suas conexões com a política brasileira. Além da escrita, atuou como editor-executivo da editora Record de 2021 até fevereiro de 2025. Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.

sábado, 24 de maio de 2025

.: "Ela me achou antipático", diz Roberto de Carvalho, no "Provoca", sobre Rita Lee


Além da parceria com Rita, Roberto também é um dos instrumentistas e compositores mais respeitados e bem-sucedidos do Brasil. Foto: Ana Paula Santos

Na próxima terça-feira, dia 27 de maio, Marcelo Tas recebe Roberto de Carvalho no "Provoca". Na entrevista inédita, o multi-instrumentista e compositor, parceiro de Rita Lee na música e na vida por quase 50 anos, conta sua versão do primeiro encontro com a Rainha do Rock, fala do novo documentário sobre a vida de Rita e comenta sobre sua formação musical. O programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

“Ela me achou antipático, (...) mais especificamente blasé” - é assim que Roberto de Carvalho descreve o que ouviu dizer sobre a primeira impressão de Rita Lee a seu respeito. O encontro aconteceu num show da banda de Ney Matogrosso, em 1976, da qual Roberto fazia parte. Os dois ainda se esbarraram no Festival de Saquarema, no mesmo ano, antes do próprio Ney entrar em ação como cupido do casal.

Eles se conhecerem de vez num jantar na casa de Rita, para o qual Ney foi convidado. A cantora pediu que ele "levasse um músico" - e Ney entendeu a deixa. Roberto conta: “Eu me sentei, ela sentou do meu lado, e eu estava com uma meia de lurex, que é um material brilhante. A meia apareceu, e ela disse: ‘Nossa, que meia legal!’. Aí eu falei: ‘Gostou? Então é sua!’. Tirei a meia, dei para ela e falei: ‘pode usar, que eu não tenho chulé’. (...) Dali, iniciou-se uma dialética interminável, que durou 48 anos. Uma dialética em todos os níveis: nível conversacional, no nível de troca de ideias, de música, de amor, de sexo, de filhos, enfim, tudo era muito intenso. Mas começou ali”.

Sobre o documentário "Rita Lee: mania de Você", recém-lançado na plataforma de streaming Max, Roberto comenta: “Eu assisti duas vezes. (...) [a primeira] eu estava em Londres, e o Guito – que foi o diretor do documentário – me mandou para assistir. Eu estava lá, assim, tentando oxigenar as ideias. Foi a primeira viagem que eu estava fazendo depois que aconteceu tudo. E aí veio aquela pedrada. Eu assisti no IPhone, eu estava na casa de um amigo meu, no andar de baixo. E eu comecei a chorar, chorar, chorar. Aí eu subi a escada, e quando ele me viu [perguntou]: ‘Roberto, o que está acontecendo!?’... Aquilo me pegou de um jeito...”.

Além da parceria com Rita, Roberto também é um dos instrumentistas e compositores mais respeitados e bem-sucedidos do Brasil. A relação com a música começou logo cedo, aos três anos de idade, muito por conta da influência da mãe e da avó, que tocavam piano. Roberto logo descobriu um talento muito específico, mas que vinha a certo custo: “eu tinha muita dificuldade para ler partitura, e ao mesmo tempo eu tinha bom ouvido”. Tas lembra que Roberto tem o chamado “ouvido absoluto”, que o músico explica: “você tem um computador interior que te dá a nota”.

sábado, 17 de maio de 2025

.: "Pablo & Luisão" recria a Tocantins da memória de Paulo Vieira em seriado

"Pablo & Luisão", série Original Globoplay. Foto: Globo


A casa da família de Paulo Vieira é um dos principais cenários onde acontecem as confusões e nascem as ideias mirabolantes de "Pablo & Luisão", série Original Globoplay que estreia no dia 22 de maio, com 16 episódios. Para recriar esse ambiente e materializar a essência da família, as equipes de cenografia e produção de arte buscaram o máximo de semelhança com a moradia real, em Palmas, no Tocantins.

Alda Gonçalvez, produtora de arte, explica que foram reproduzidos alguns itens da casa, como o filtro da cozinha e os santos que estão envoltos por papel filme. “Nós nos preocupamos em ter essas referências para que o Paulo, como narrador, entrasse no set e realmente se sentisse em casa. Mais do que reproduzir o lar, o que desejamos é que as pessoas que estão no Tocantins assistam à série e encontrem a sua realidade representada”, conta. Alguns elementos ajudam a ilustrar o jeito de ser dessa família. “Entendemos que se trata de uma casa com muitas improvisações. Veremos algumas gambiarras que são muito sutis, como o chuveiro que é uma lata furada; o relógio quebrado que segue sendo usado com um pedaço de papel; a churrasqueira é um carrinho de supermercado”, detalha Alda.

Na cidade cenográfica, a equipe reproduziu diversos estabelecimentos da época da infância e adolescência de Paulo, como a igreja; os “pit dogs”, como são chamados os food trucks; o supermercado; a loja de obras; a lan house. “Buscamos a vivência das ruas, as barracas, os vendedores de redes para que conseguíssemos representar a dimensão da ocupação desse povo em um lugar tão vasto. O que reproduzimos no set é coerente ao que se vivência na cidade”, recorda a cenógrafa May Martins. Para ajudar a recriar o clima nas ruas, a equipe também colocou em prática um hábito comum trazido por Paulo Vieira: “ele contou que, em Palmas, tem sempre alguém comendo alguma coisa dentro de uma sacola plástica, pode ser tapioca, pamonha, sanduiche. Então, a gente tenta exagerar um pouco nesse olhar para trazer a pegada do humor e que fique nítido para o espectador”, pontua Alda.

Em um dos episódios, um parque itinerante chega a Palmas. Para atender às demandas da produção, foi montado um parque de diversões nos Estúdios Globo. “Precisávamos de um parque que parecesse itinerante. Os que visitamos e poderiam servir de locação tinham uma estrutura muito sólida, estavam no lugar há algum tempo”, justifica a cenógrafa titular May Martins.  A operação complexa envolveu diversas áreas de produção para garantir a segurança nas filmagens. Para Leilanie Silva, gerente de produção da série, foi um grande desafio: “Optamos pelo caminho mais difícil e trabalhoso, pois isso nos daria mais liberdade artística. O resultado ficou lindo e emocionante”.

Criada por Paulo Vieira, com redação final de Paulo Vieira e Maurício Rizzo, ‘Pablo & Luisão’ é uma produção Globoplay e TV Globo, gravada nos Estúdios Globo. Foi escrita por Bia Braune, Caíto Mainier, Maurício Rizzo, Nathália Cruz, Patrick Sonata e Paulo Vieira. A série tem direção artística de Luis Felipe Sá, direção de João Gomez, produção de Leilanie Silva e produção executiva de Claudio Dager. A direção de gênero é de Patricia Pedrosa.

.: TUDUM 2025: Netflix anuncia participação especial de Lady Gaga

Cantora se junta à lista de estrelas que participam do evento, apresentado por Sofia Carson, com presença de Millie Bobby Brown, Jenna Ortega, Lee Jung-Jae e muito mais!


A Netflix divulgou o line-up do evento global mais aguardado do ano, com direito a participação especial! O Tudum 2025, comandado pela atriz Sofia Carson (A Lista da Minha Vida, Bagagem de Risco), contará com a presença das estrelas mais amadas pelo público, como Millie Bobby Brown e elenco principal de Stranger Things, Jenna Ortega (Wandinha), Iñaki Godoy (One Piece), Lee Jung-Jae (Round 6), Lily Collins (Emily em Paris) e muito mais!  

Para completar essa lista estelar, a cantora Lady Gaga fará uma apresentação especial durante o show, que será transmitido ao vivo na Netflix, diretamente do Kia Forum, em Los Angeles, no dia 31 de maio. 

Além disso, nomes como Guillermo Del Toro (Frankenstein), Matt Damon e Ben Affleck (The Rip) também subirão ao palco, para contar novidades sobre seus novos projetos com a Netflix. Durante todo o evento, serão apresentados anúncios inéditos e exclusivos sobre as produções queridinhas dos fãs. Não perca!


Sobre o TUDUM: O Tudum AO VIVO é o evento mundial para fãs da Netflix. O nome veio do famoso barulhinho que a gente escuta antes de todos os filmes, séries ou eventos Netflix. É a maior celebração da comunidade de fãs da Netflix e das histórias que criam toda uma cultura, destacando os filmes, séries, estrelas e criadores favoritos dos fãs do mundo todo.

O primeiro evento Tudum foi realizado em janeiro de 2020, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Foi um festival com vários títulos, celebrando o conteúdo para jovens adultos da Netflix, com um público de mais de 50 mil pessoas ao longo de quatro dias. Desde então, o Tudum evoluiu e passou por diferentes formatos, como festival, live e almanaque digital, até se consolidar como um evento mundial. Em 2023, o Tudum voltou a São Paulo, atraindo um público presente de mais de 35 mil pessoas, além de registrar mais de 78 milhões de visualizações nas mídias sociais da Netflix no mundo todo.

Agora, o Tudum AO VIVO volta em 31 de maio de 2025, com transmissão às 21h (horário de Brasília), direto do Kia Forum, em Los Angeles. Esse evento imperdível vai contar com a presença das maiores estrelas da Netflix, apresentações incríveis, revelações de cair o queixo e momentos inesquecíveis. Além disso, o Tudum.com continua disponível o ano todo com conteúdo exclusivo, imagens de bastidores e conexões mais profundas com os títulos mais amados da Netflix.

COMO ASSISTIR: O público poderá assistir ao evento ao vivo na Netflix. A transmissão terá início às 21h (horário de Brasília). Netflix Tudum 2025: O evento ao vivo terá tradução simultânea (sem legendas) disponível em espanhol (América Latina) e português (Brasil) para quem quiser acompanhar o que todos estão falando em tempo real, em seu idioma de preferência. Após a transmissão ao vivo, legendas em outros idiomas estarão disponíveis dentro de alguns dias. 

Sobre a Netflix: A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São mais de 300 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.

domingo, 27 de abril de 2025

.: Entrevista com Walcyr Carrasco: "Eu sou essencialmente tímido"


"Tributo" reverencia a genialidade de um dos maiores autores da televisão brasileira, o colecionador de sucessos Walcyr Carrasco. Leia a entrevista com o homenageado. Foto: Globo/ Daniela Toviansky

Se a telenovela ocupa um lugar central na cultura brasileira, Walcyr Carrasco é um dos protagonistas dessa missão de dar ao público as emoções que marcam vidas e fazem com que um país inteiro se enxergue através delas. Aos 72 anos, um dos autores mais importantes da televisão brasileira coleciona sucessos que arrebatam o público em todos os horários. Vencedor de um Emmy Internacional de Melhor Novela, é um autor de ofício: suas novelas vão de adaptações da literatura, como "O Cravo e a Rosa" e "Xica da Silva"", a temáticas atuais, como "Verdades Secretas" e "Terra e Paixão". “A matéria-prima do Walcyr é o sonho”, resume a atriz Juliana Paes, a Maria da Paz de "A Dona do Pedaço", sobre o homenageado do próximo episódio do especial "Tributo", que vai ao ar na TV Globo na sexta-feira, 2 de maio, depois do "Globo Repórter". O projeto original Globoplay e TV Globo chega à segunda temporada e busca reverenciar, aplaudir e manter vivo o legado de talentos que continuam brilhando nas telas, nos palcos e por trás das câmeras. 

Escritor, dramaturgo e roteirista, Walcyr Carrasco tem sua história revisitada no especial, desde os tempos na pequena cidade de Bernardino de Campos, em São Paulo, passando pelos caminhos trilhados ao longo de uma carreira exitosa na televisão, literatura, teatro e jornalismo, até sua consagração como um dos grandes autores brasileiros. “Esse ‘Tributo’ é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas”, confessa Walcyr.

Na abertura dessas gavetas, Carrasco lembra de um emblemático presente que recebeu de seu pai quando criança: uma máquina de escrever. No horizonte do jovem sempre esteve o sonho de ganhar a vida e, mais que isso, conquistar corações por meio de sua escrita. Com uma carreira profissional que começou como jornalista, escrevendo em redações de grandes jornais e revistas, Walcyr publicou seu primeiro livro aos 28 anos. Como dramaturgo, assinou peças premiadas como "Êxtase", que o rendeu o Prêmio Shell de Melhor Autor. Mais tarde, Walcyr viu sua máquina de escrever, que guarda até hoje em casa, se “transformar” em um Emmy Internacional de Melhor Novela, coroando uma trajetória de grande reconhecimento, que também inclui uma cadeira na Academia Paulista de Letras e o Prêmio Jabuti de Livro Juvenil, entre outros. 

Na teledramaturgia, Walcyr coleciona diversos sucessos como "Xica da Silva" (1996), "Fascinação" (1998) "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Caras & Bocas" (2009), "Amor à Vida" (2013), "Êta Mundo Bom!" (2016), "O Outro Lado do Paraíso" (2017), "A Dona do Pedaço" (2019), entre outros. É dele o pioneirismo de criar a primeira novela da Globo para o streaming, "Verdades Secretas II" (2021), continuação de "Verdades Secretas" (2015), premiada com o Emmy Internacional de Melhor Novela em 2016. Seu trabalho mais recente foi a novela "Terra e Paixão" (2023). Na literatura infantojuvenil, Carrasco publicou 58 livros, sendo responsável pela criação de episódios inéditos, inspirado na obra de Monteiro Lobato, para o "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (2001). “É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo”, revela Walcyr.

Para contar essa história, além de um vasto acervo de imagens, fotografias e recortes da imprensa, o especial reúne atores, atrizes, autores e diretores parceiros de produções assinadas por Walcyr Carrasco. O autor, que antes da TV Globo passou pelo SBT e pela Rede Manchete, também mostra o lugar onde exerce seu ofício, nas palavras do ator Ary Fontoura, a sua “capacidade criativa extraordinária”.

Presente em inúmeras obras assinadas por Walcyr, no especial, Elizabeth Savalla também relembra a capacidade marcante do autor de transitar entre diferentes gêneros em uma mesma história. “A novela ‘Alma Gêmea’, por exemplo, tem humor e, ao mesmo tempo, drama. É uma novela que fala de amor, morte e pós-vida. Ele faz com que o brasileiro sonhe de alguma forma. Ele leva isso às pessoas”, reflete a atriz. Outra figura memorável em novelas do autor, Ary Fontoura, conta sobre a relação de parceria dele com os atores. “Tinha, da parte dele, uma certa autorização, não para mexer no trabalho em sua totalidade, mas para colaborar com um pouquinho aqui, uma coisinha ali. E, abraçando o trabalho como a gente abraçava, só podia dar certo. Walcyr é uma pessoa que faz com muito amor o nosso ofício”, conta o ator. “Ele sabe puxar o que cada um pode dar de melhor, tem essa bondade”, completa Savalla. Na entrevista abaixo, Walcyr Carrasco fala um pouco mais sobre o especial "Tributo". 


Como você se sentiu ao receber o convite para protagonizar um episódio de "Tributo"?
Walcyr Carrasco - Inicialmente, confesso, eu me senti surpreso! Depois, fiquei muito feliz ao perceber que minha contribuição à teledramaturgia tem esse peso. Tributo, eu? Tem tanta gente boa, será que mereço mesmo?
 

Em que este projeto se diferencia de outras justas homenagens que você já recebeu? Conte-nos um pouco sobre as gravações. 
Walcyr Carrasco - Bem, esse "Tributo" é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas. 
 

De que maneira gostaria de ser lembrado pelas futuras gerações?
Walcyr Carrasco - Como um elo de uma corrente que começa com grandes autores do passado e, ao mesmo tempo, continuará depois de mim. Enfim, como alguém que deixou um pedacinho de si para quem veio depois.

 
Entre os trabalhos que fez na televisão, consegue escolher um ou mais favoritos?
Walcyr Carrasco - Não sou muito de ter preferidos! Mas sem dúvida, "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Verdades Secretas" (2015) – com a qual ganhei o Emmy – e "O Outro Lado do Paraíso" (2017) vieram para ficar.

 
Gostaria de mandar um recado aos seus fãs? Por que eles devem assistir ao episódio de ‘Tributo’? 
Walcyr Carrasco - Amigos, assistam ao "Tributo" e conheçam o outro lado de mim, com algumas verdades secretas (risos). É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

.: Caldeirão com Mion: especial com jornalistas, "Armação Ilimitada" e música

Kadu Moliterno e André de Biase participam do Caldeirão com Mion. Foto: Léo Rosario/Globo


O "Caldeirão com Mion" está em festa para celebrar os 60 Anos da TV Globo, neste sábado, dia do aniversário do canal. Caco Barcellos, Fátima Bernardes, Sandra Annenberg e Ernesto Paglia estão entre os convidados e representam o time de Jornalismo. O quarteto divide com o apresentador Marcos Mion e o público memórias de suas carreiras e curiosidades. Ao final da conversa, no quadro 'Arte Transforma', dois adolescentes com autismo que têm hiperfoco em notícias e telejornais fazem uma apresentação especial para o grupo.

“Vai ser um 'Caldeirão' completamente diferente e não linear, o contrário do que a gente está acostumado a ver com início, meio e fim. A Fátima vai ler uma notícia, como fazia no ‘Jornal Nacional’. O público vai ver como a voz muda, como é impressionante aquela presença. Também resgatamos a bancada original do Jô Soares e trouxemos Derico, que vai tocar na banda do Lucinho. O programa todo está muito emocionante. Vai ser muito especial comemorar os 60 Anos da Globo no 'Caldeirão'”, descreve o apresentador.

O programa também traz João Bosco e a banda Blitz no musical, a participação de Bruno Mazzeo, e um encontro especial entre atores e personagens que marcaram a geração de telespectadores nos anos 1980: Kadu Moliterno e André de Biase, consagrados como Juba e Lula da série ‘Armação Ilimitada’.  

“Vai ser uma emoção muito grande. Para a gente foi muito importante. O carinho com que o público nos trata, há 40 anos, é algo fora da curva. Só tenho a agradecer a todos que participaram desse projeto”, comenta André de Biase.

“Lembro que o nome do programa surgiu de uma conversa com o diretor Daniel Filho. Ele brincou que o que estávamos fazendo era uma armação, que a gente queria era ir para o Havaí. O Nelson Motta completou concordando e dizendo que era ilimitado. E veio o Armação Ilimitada. A gente marcou uma época. Abrimos o caminho para a juventude chegar. E estamos muito felizes com essa homenagem”, recorda Kadu Moliterno.

O "Caldeirão com Mion" tem apresentação de Marcos Mion e direção artística de Geninho Simonetti. A produção é de Tatynne Lauria e Matheus Pereira e a direção de gênero é de Monica Almeida.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

.: Globoplay: De "Ainda Estou Aqui" a documentário sobre o rapper Diddy

O mês de abril começou em grande estilo e com gostinho premiado no Globoplay com a estreia de "Ainda Estou Aqui", primeiro filme Original da plataforma. Sucesso nos cinemas e em festivais ao redor do mundo, o longa nacional já está disponível no catálogo trazendo uma narrativa potente e atuações memoráveis de um elenco estelar, incluindo Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro. Com direção de Walter Salles, o título fez o país vibrar com prêmios como a inédita estatueta de ‘Melhor Filme Internacional’ no Oscar, o de ‘Melhor Roteiro’ no Festival de Veneza e o Globo de Ouro de ‘Melhor Atriz de Drama’ para Fernanda Torres. 

No dia 12, tem mais um destaque desembarcando no streaming da Globo. A descontração toma conta do clima com "Os Farofeiros 2", comédia estrelada por Cacau Protásio, Aline Campos, Danielle Winits, Antônio Fragoso, Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Charles Paraventi e Nilton Bicudo. Quando o quarteto de amigos Alexandre (Antônio Fragoso), Lima (Maurício Manfrini), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo) se junta, é confusão na certa. A aventura da vez é pela Bahia, e o quarteto e suas famílias se envolvem em uma sequência de imprevistos hilários.

Para os amantes de documentários, o fim de semana reserva uma estreia especial. No domingo (13), a plataforma disponibiliza "Diddy: Como Nasce um Bad Boy", filme que descortina a trajetória de Sean ‘Diddy’ Combs, desde sua infância até o auge da fama. A produção oferece uma visão abrangente da vida do rapper, revelando sua transformação e o impacto na indústria musical, através de imagens e depoimentos inéditos. Em cena, o passado de Diddy, sua ascensão e as controvérsias que o cercam.

A sessão em família também está garantida com a animação "Shrek Para Sempre", destaque a partir do dia 19 no Globoplay. Nostálgico dos tempos em que era um "ogro de verdade", o famoso personagem faz um acordo com Rumpelstiltskin que promete transformar seu destino. Preso em uma realidade alternativa onde nunca conheceu Fiona, ele precisa reverter o feitiço antes que seja tarde demais.

A lista de dicas aumenta no dia 26. "Mallandro - O Errado que Deu Certo" acompanha o comediante Sergio Mallandro enfrentando uma fase ruim da vida. Quando começa em um novo programa de TV, se vê em uma situação ao perceber que não consegue mais emplacar seus famosos bordões. O filme conta com as participações de Marianna Alexandre, Guilherme Garcia, Marino Rocha, Kizi Vaz, Ana Paula Tabalipa, Xuxa, Zico e André Mattos.


Confira o calendário das estreias de filmes de abril no Globoplay:

6 de abril- "Ainda Estou Aqui"

Filme Original Globoplay

Sinopse: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.     

Elenco: Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Marjorie Estiano, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Humberto Carrão, Thelmo Fernandes, Drica Moraes, Bárbara Luz, Gabriela Carneiro da Cunha, Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Maria Manoella, Antônio Saboia, Guilherme Silveira, Irandhir Santos.     

Ano: 2024     

 

12 de abril  - "Os Farofeiros 2"

Filme nacional

Sinopse: Alexandre, Lima, Rocha e Diguinho embarcam com suas famílias em uma viagem para a Bahia, cortesia da empresa. O que deveria ser um passeio dos sonhos logo se transforma em uma sequência de confusões e imprevistos hilários, tornando a aventura inesquecível, mas não do jeito que esperavam.

Elenco: Cacau Protásio, Aline Campos, Danielle Winits, Marcos Pitombo, Elisa Pinheiro, Sulivã Bispo, Antônio Fragoso, Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Charles Paraventi, Nilton Bicudo.

Ano: 2024

 

13 de abril - "Diddy: Como Nasce um Bad Boy"

Filme documental

Sinopse: Com imagens e depoimentos inéditos, o documentário lança uma nova luz sobre a vida do rapper Sean ‘Diddy’ Combs ao explorar seu passado, sua ascensão e as polêmicas que o cercam.

Elenco: Lisa Bloom, Kim Osorio, Sara Rivers, Al B. Sure!.

Ano: 2025

 

19 de abril - "Shrek Para Sempre"

Filme licenciado

Sinopse: Sentindo falta da vida de ogro temido, Shrek faz um acordo com Rumpelstiltskin e acaba preso em uma realidade alternativa onde nunca conheceu Fiona. Agora, ele precisa reverter o feitiço antes que seja tarde demais.

Elenco: Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Mike Mitchell, Walt Dohrn, Conrad Vernon, Craig Robinson.

Ano: 2010

26 de abril - "Mallandro - O Errado que Deu Certo"

Filme nacional

Sinopse: O comediante Sergio Mallandro passa por uma fase ruim da vida. Até que surge uma oportunidade de voltar à televisão, mas ele acaba em uma enrascada e não consegue mais dizer nenhum bordão.

Elenco: Sergio Mallandro, Marianna Alexandre, Guilherme Garcia, Marino Rocha, Kizi Vaz, Ana Paula Tabalipa, Xuxa, Zico, André Mattos.

Ano: 2024


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domingo, 16 de março de 2025

.: Com José de Abreu, TV Cultura exibe filme biográfico sobre Silvino Santos


Ao lado de Denise Fraga, o ator José de Abreu interpreta o pioneiro do cinema nacional, demonstrando o perfil psicológico de uma personagem e, ainda mais, de uma épocaFoto: divulgação

No CineCult deste domingo, dia 16 de março, às 22h00, a TV Cultura exibe o semidocumentário "O Cineasta da Selva". O filme conta a história do fotógrafo e cineasta Silvino Santos (1886-1970), que trouxe às telas, em 1922, as primeiras imagens da região amazônica por meio da produção "No Paiz das Amazonas". Ele foi um português que se apaixonou pelo Rio Amazonas e, aos 13 anos, cruzou o oceano em busca da Amazônia idealizada pelos europeus. Em 1913, Silvino realizou seu primeiro longa-metragem e, mais tarde, presenciou momentos marcantes da história brasileira.

Por meio da mistura de fatos históricos, memórias, conflitos, uma realidade criada e uma locução exterior, a narrativa é construída. Ao lado de Denise Fraga, que dá vida a Anita – esposa de Silvino -, o ator José de Abreu interpreta este pioneiro do cinema nacional, demonstrando o perfil psicológico de uma personagem e, ainda mais, de uma época. A obra audiovisual, de 1997, já foi contemplada diversas vezes, incluindo os prêmios HBO e Unesco, além dos festivais internacionais de Brasília, Toronto, Amsterdam, Bradford, Munique, entre outros, durante os anos de 1997 a 1999.

sexta-feira, 14 de março de 2025

.: “Pesadelo na Cozinha”: Erick Jacquin lida com barata e grosseria de dono

Durante o programa, o proprietário chega a mandar os clientes embora após perder controle da situação. Jacquin inspeciona trabalho de Assad na cozinha. Crédito: Alexandre Battibugli/Band


A Band exibe na terça-feira (18), às 22h30, o sexto episódio de Pesadelo na Cozinha. Dessa vez, Erick Jacquin atende ao pedido de ajuda da Casa do Sírio, no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo. Marido e mulher, Assad e Rose se juntaram no sonho de abrir um restaurante árabe com um toque mineiro - honrando as origens de ambos - para atraírem um público fiel. Só que a grosseria do proprietário, muitas vezes, não é tão convidativa para a clientela. A identidade visual do estabelecimento é outro ponto que deixa a desejar, isso quando não surge barata no local. 

O chef tem a missão de transformar o ambiente e lidar com todo o estresse e destempero do casal. Durante o processo, ele chama o cozinheiro Mohamad Hindi, participante da 1ª edição do MasterChef Brasil que tem origem libanesa, para experimentar o cardápio. A tentativa da equipe em impressioná-lo acaba ganhando contornos dramáticos, com direito até a comida queimada.

O desafio é intenso e será preciso se esforçar muito para mudar a cabeça dos donos e, dessa forma, melhorar esse espaço que necessita urgentemente de algo ainda mais genuíno para fazer sucesso.

Versão brasileira do formato britânico Kitchen Nightmares, Pesadelo na Cozinha é uma coprodução da Band com a Warner Bros. Discovery. A atração vai ao ar às terças-feiras, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br, no aplicativo Bandplay e no canal oficial no YouTube. A audiência ainda pode assistir aos episódios na plataforma de streaming Max e no canal por assinatura Discovery Home & Health às sextas-feiras, às 19h.

terça-feira, 11 de março de 2025

.: Neguinho da Beija-Flor: Globoplay e Multishow preparam dois projetos

Neguinho da Beija-Flor — Foto: Vladimir Seixas/globoplay


O adeus ao ícone com gostinho de quero-mais! Neguinho da Beija-Flor acaba de se aposentar após 50 anos à frente da Beija-Flor de Nilópolis e a despedida do intérprete vai ganhar um conteúdo exclusivo. O Multishow e o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, preparam um reality show para decidir quem será o sucessor na agremiação de Nilópolis. O cantor fará participação ativa no conteúdo, sendo membro da banca de jurados ao lado de integrantes da escola e outros especialistas do samba e do carnaval.

As gravações estão previstas para o primeiro semestre de 2025 e a estreia será em 2026. “Vamos abrir inscrições para pessoas de todo o Brasil participarem. De todos os candidatos ou candidatas, sobrarão 8 finalistas. A ideia é que o vencedor ou vencedora já cumpra toda a agenda da escola de samba, desde a escolha do samba enredo”, adianta José Junior, produtor do projeto, que tem criação de Gabriel David e direção de Jorge Espírito Santo.

Já o Globoplay, em parceria com AfroReggae Audiovisual e Formata, promete reunir, através de um documentário, com previsão de estreia ainda em 2025, cenas inéditas dos últimos momentos do intérprete à frente da escola de samba. Desde a sua preparação, passando pelo último desfile oficial, reações na apuração e claro, o desfile das campeãs, onde a Beija-Flor foi vencedora no Carnaval de 2025 do Rio de Janeiro. “Nós captamos o desfile, temos registros desses últimos momentos dele, dessa preparação e muito mais. O doc vai contar toda a trajetória do Neguinho, que tem uma história de muita superação. O material que a gente tem está muito poderoso, tem imagens de arquivo inéditas. E vamos contar a história toda de uma maneira envolvente", comemora José Junior, criador e produtor do conteúdo, que tem direção de Jorge Espírito Santo. 

segunda-feira, 10 de março de 2025

.: Jornalista Karine Alves é a Penha no "The Masked Singer"

Karine Alves no "The Masked Singer". Reprodução/TV Globo


A desmascarada do "The Masked Singer" deste domingo, dia 09, carrega tanto bom humor, empatia e aspirações quanto a pessoa por trás da fantasia. Penha, que homenageia a personagem de ‘Cheias de Charme’, foi a escolhida pelos jurados para a revelação. A jornalista esportiva Karine Alves era a personalidade que dava vida à Penha no palco do programa. “Acho que todos nós brasileiros temos uma Penha dentro da gente. A Penha é alegre, consegue vencer qualquer desafio, ela é destemida e o brasileiro é assim”, diz Karine, e aborda sua relação com a música: “Ganhei meu primeiro violão quando criança do meu pai, comecei cantando na igreja, tive banda na adolescência [...], e pensei ‘se as pessoas param para me ver cantar, posso usar a minha voz para levar outras mensagens, e me tornei jornalista’”.

Karine foi desmascarada após apresentar um medley de “Bang!”, de Anitta, e “Quizás, Quizás e Quizás”, de Andrea Bocelli, como Penha, por decisão do júri, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato, que, neste episódio, ganhou o reforço especial, neste episódio, do humorista Rodrigo Sant’Anna. Penha foi uma das menos votadas, ao lado de Foguinho, pela plateia, após todas as apresentações individuais.

O episódio contou ainda com uma abertura de Eduardo Sterblitch, que já participou da atração como jurado e mascarado, e retornou nesta temporada para interpretar uma versão da música “Blue Moon”. Eliana seguiu no comando da competição, enquanto Kenya Sade trouxe os bastidores e a interação com a plateia.

A quinta temporada do "The Masked Singer Brasil" homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. 

sábado, 8 de março de 2025

.: Nazaré Tedesco do ‘"The Masked Singer": Nany People é revelada

Nany People falou sobre sua participação no The Masked Singer Brasil. Fotos: reprodução/Globo


Se tem uma característica que a personalidade por baixo da fantasia de Nazaré Tedesco tem em comum com a personagem é a excentricidade. No último domingo, dia 02, a antagonista de ‘Senhora do Destino’ foi desmascarada, revelando Nany People, com seu bom humor e irreverência, como a competidora escondida pela fantasia. “Estou muito emocionada, muito agradecida [...] a TV Globo tinha me dito que me colocaria para cantar, e hoje, no ‘The Masked Singer’ eu cantei na televisão [...]. O sonho é sempre viável”, agradece Nany.

Durante a disputa, Nany, como Nazaré Tedesco, enfrentou Odete Roitman cantando “O Mundo é um Moinho”, de Cartola. Outros duelos ocorreram entre Sol e Penha, Foguinho e Tieta, e Juma e Candinho. Após cada um dos quatro combates, a plateia votou, salvando um mascarado por dupla. Os menos votados – Nazaré, Sol, Tieta e Candinho - ficaram sob a decisão de júri, que decidiu por eliminar Nazaré. 

A cantora Fafá de Belém foi a jurada convidada da semana a se juntou ao júri fixo, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato. Eliana seguiu como apresentadora da temporada, enquanto Kenya Sade comandou os bastidores e a interação com a plateia.

A quinta temporada do ‘The Masked Singer Brasil’ homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. 

sexta-feira, 7 de março de 2025

.: BBB 25: entrevista com eliminada, a carioca Camilla

Camilla — Foto: Globo/ Léo Rosario


No ‘BBB 25’, Camilla optou por correr riscos. Deu suor e lágrimas nas provas de resistência, atendeu ao chamado do Big Fone, colocou tudo o que tinha no leilão do Poder Curinga, fez fofocas depois reveladas e foi para embates com concorrentes. No reality que considera ter sido a grande oportunidade de sua vida, um dos maiores riscos foi se voltar contra uma aliada. A recente exposição de seu conflito com Vitória Strada elevou a temperatura do game e fez com que a trancista virasse alvo de votos da casa. Da primeira vez, a conquista da prova Bate e Volta a livrou, mas na segunda semana a cair na berlinda, Camilla não teve escapatória: foi eliminada com 94,67% ao disputar a preferência do público contra Vilma e Renata. A carioca revela que para chegar ao tão sonhado prêmio, seu objetivo era movimentar a casa e faz apenas uma ressalva em relação ao seu jogo: “A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim”.

A seguir, Camilla fala sobre a relação com a irmã Thamiris em meio à competição, detalha sua visão de jogo e conta que amizades deseja manter aqui fora após o BBB.

 

Como foi viver a experiência do ‘Big Brother Brasil’ ao lado da sua irmã, Thamiris, no início como dupla e depois como principal aliada?

Foi incrível. Desde o primeiro momento, foi a realização de um sonho. Jogando em dupla, eu realmente me controlei bastante porque eu tinha medo de prejudicá-la; eu me segurei para falar algumas coisas. Depois, quando o jogo se tornou individual, eu pensei: “Nós temos personalidades totalmente diferentes e duas chances de seguir no jogo: de uma forma mais tranquila e de uma forma mais agitada”. Então, não tinha padrão (risos).

 

Mesmo depois da separação, você e ela seguiram com posicionamentos parecidos de jogo. Planejaram manter essa linha ou foi algo que aconteceu naturalmente?

Aconteceu naturalmente por conta das proximidades dela serem as duplas das pessoas de quem eu me aproximei, como a Gracyanne Barbosa e o Mateus. A conexão ali foi de primeira. Nós nos juntamos porque era favorável para todo mundo. Até porque o nosso quarto, desde a primeira semana, já sofria a ameaça de paredão.

 

Você destacou algumas vezes que o reality era sua grande chance de mudar de vida. Que análise faz da sua trajetória no BBB? Acredita ter feito bom proveito dessa oportunidade? 

Eu tentei aproveitar ao máximo tudo o que eu tive de oportunidade dentro do programa, tanto no que diz respeito à minha relação com as pessoas, quanto nas provas. Agora, aqui fora, é que eu vou saber melhor. Eu realmente quis que a minha participação tivesse sido vista como a da Camilla que gosta de movimentar. Eu acho que com o tempo as pessoas podem entender o que eu queria no programa. Eu continuaria fazendo as mesmas coisas. A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim. A minha irmã talvez tenha sentido também, porque ela, assim como eu, é uma mulher preta e entendia o meu medo ali. Eu não sei se eu consegui deixar claro que não era sobre a Vitória falar, mas sobre como eu estava me sentindo e como isso poderia ser visto aqui fora caso isso se voltasse contra mim – que era minha preocupação desde o início. Até nos meus atritos com o Diogo Almeida eu sempre falava antes para a minha irmã o que eu iria falar, eu sempre trocava com a Thamiris para ver se estava tudo ok e não prejudicá-lo também. Eu quis ter esse cuidado em relação às outras pessoas.

 

Quais foram seus momentos preferidos no reality, aqueles que mais gostou de viver?

Quando eu atendi o Big Fone num momento em que nós estávamos à beira do paredão e também no dia em que venci a prova Bate e Volta.

 

Passamos da metade da temporada e este foi o seu primeiro paredão. A que atribui a sua permanência na casa por 50 dias sem cair na berlinda? E o que considera ter sido determinante para sua eliminação ontem? 

Eu acho que, apesar de tudo, a minha relação com as pessoas dentro da casa era muito boa. Se não fosse por esse atrito todo que eu tive com a Vitória, se isso não tivesse sido tão espalhado, nós iríamos continuar. Para mim, agora, a Vitória não seria um problema. Eu sempre deixei claras as minhas prioridades no jogo, mas que ela estava dentro das minhas alianças. Ela tinha até ciúmes porque eu sempre falava da Gracyanne... Eu acho que só fui franca mesmo. Vendo agora aqui de fora, eu acho que o que eu queria causar – que era movimentar lá dentro – não estava sendo visto da forma como eu imaginava. Eu gostaria que tivesse sido algo mais leve, sobre fazer fofoca e tudo mais. O intuito do ‘Big Brother’ é não ir ao paredão e, apesar de tudo, eu estava fazendo as minhas movimentações para não ir ao paredão. Eu contava voto, fazia minhas estratégias e acho que deu certo até esse momento.

 

No conflito entre você e Thamiris com a Vitória ambas se decepcionaram. Você, porém, decidiu se afastar, enquanto a Thamiris ainda manteve um contato mais próximo. O que passou pela sua cabeça naquele momento? A decepção foi apenas em função do voto divergente na Delma ou se deu por outros motivos?

No decorrer do jogo, algumas vezes eu achei a Vitória um pouco egoísta nas decisões dela e sempre falei sobre isso. No momento do voto, eu achei que ela não queria se comprometer. Naquele ponto do jogo, eu, Thamiris e Gracyanne já tínhamos nos comprometido com outras pessoas da casa para manter a aliança. Sempre que tinha a possibilidade de dar um veto ou em votação, eu falava: “Pela minha aliança, pelas pessoas que estou protegendo e quero que continuem”. Então, era o mínimo que eu esperava dela, porque nós sempre falávamos que, se algum dia tivesse uma votação aberta, o ideal era a gente votar numa mesma pessoa. Isso já tinha sido conversado antes, por isso eu esperava que fosse daquela maneira. Aquele momento do voto foi o que me fez ficar bastante estressada, mas durante o programa, eu a achava chata da mesma forma que achava a minha irmã; não uma pessoa insuportável, mas como a Thamiris. Só que a Thamiris é minha irmã, então a forma que ela vai receber e como ela vai chegar até mim são diferentes. A Vitória não é minha irmã, ela era minha amiga há 40 e poucos dias – não minha melhor amiga. Dos meus aqui fora eu sei que cuido bem, mas lá era uma aliança pelo objetivo do jogo.

 

O Guilherme foi o participante que expôs para a Vitória algumas falas suas que, mais tarde, resultaram no grande embate direto entre vocês. Acha que se ele não tivesse colocado ali a visão dele sobre a situação, a sua relação com a Vitória no programa teria seguido de maneira diferente? 

Naquele momento eu falei com a Vitória de coração. O Guilherme foi só uma faísca. Depois, quando eu conversei com ela e já estava mais calma, já tinha passado algumas coisas, eu já tinha falado sobre o que estava acontecendo, eu realmente falei coisas de coração e achava que dali seguiria numa boa. Inclusive eu fiquei muito feliz pela liderança dela, porque na semana a mudança de comportamento com as pessoas foi positiva. Ela estava muito mais tranquila, relaxada. Não estava me incomodando em nada.

 

Gostaria de ter feito algo no programa que não conseguiu realizar a tempo?

Queria muito ter sido líder.

 

No último Sincerão, você teve algumas de suas falas ditas entre aliados expostas pelo RoBBB Fifi. Como foi lidar com essa dinâmica no BBB? Imaginava que as pessoas apontadas haviam sido escolhidas pelo público? 

Em nenhum momento nós achamos que tinha sido algo escolhido pelo público, nós só pensávamos que era para movimentar o jogo. E eu achei engraçado, porque eu falava tanta coisa na casa, que me questionei: “Será que fui eu que falei?” (risos). Porque realmente eram coisas sobre o jogo, não era algo que eu levaria para a vida, com raiva das pessoas; eu queria era movimentar. Eu estava achando [a dinâmica] engraçada, tanto que a Thamiris chegou e me perguntou: “Você está rindo, achando graça?”. E eu disse: “Estou. Você não?”. E ela respondeu: “Não, estou desesperada”. Eu pensei: “Gente, todo mundo deve fazer um fofoca. Se ninguém faz, eu estou muito preocupada”. Mas se eu falei, o público já viu. Não tem essa.

 

Pensando no seu jogo, traz algum arrependimento?

Eu sou uma pessoa muito de boa, então ali, devido ao confinamento, a gente acaba vivendo uma coisa muito mais intensa. A gente não tem no que se espelhar, não tem como saber se está certo ou se está errado. Uma ação acaba refletindo como se fossem dez dias fazendo aquilo. A minha vontade de trazer esse prêmio para casa era muito grande, então eu vivi com muita intensidade. Eu acho que talvez tentaria relaxar mais, jogar com mais leveza.

 

Você teve alguns embates diretos no jogo, entre eles com Diogo Almeida, Vilma e Vitória Strada. Quem foi seu maior rival no reality? 

Pensando no momento de saída, eu acho que acabou sendo a Vitória, porque o meu embate com ela me fez deixar a casa. Mas eu, Camilla, acho que meu maior rival foi o Diogo, porque ele foi o primeiro que falou de mim e eu fiquei com muita raiva. O cara nem tinha conversado comigo e falava as coisas na minha cara. E eu dizia: “Ah, não”. A Vitória realmente foi só por causa da nossa última discussão, mas o Diogo já foi desde a primeira semana, quando ele me chamou para o Sincerão.

 

De que forma observa os próximos passos da Thamiris no jogo?

Eu espero que ela siga o coração dela, porque eu acho a Thamiris uma pessoa muito incrível, muito boazinha. Ela e a Vitória têm uma troca muito legal. Tem horas que eu acho que a dedicação da Thamiris é maior até do que a da Vitória, porque eu via a Vitória mais preocupada em falar comigo do que com a minha irmã mesmo. Mas eu acho que ela não deve mudar a rota, não, ela deve continuar seguindo o que nós já fazíamos, porque não era só pelo jogo, era real, era o que nós sentíamos.

 

Acha que a sua irmã tem chances de chegar à final ou tem outros palpites para o pódio do ‘BBB 25’, pensando do ponto de vista de jogadores fortes? 

Eu acho que a Thamiris tem um grande potencial de chegar à final. Além dela, a Aline e o Vinícius.

 

Ainda no início da temporada, formou-se um grupo entre os integrantes do quarto Nordeste. Com quais deles pretende manter a amizade aqui fora? E com que outras pessoas da sua edição do BBB?

Na verdade eu gostava de todo mundo na casa. A minha questão era sobre o jogo lá dentro, não tinha nada pessoal aqui fora. Mas uma pessoa que eu quero muito manter a amizade e faço muita questão mesmo é com a Gracyanne. A Dani [Danielle Hypolito] e o Diego [Hypolito] são pessoas de quem eu gosto bastante. E a Aline e o Vinícius também.

 

Que projetos e sonhos deseja realizar a partir de agora?

Eu só quero conseguir dar uma atenção maior para os meninos [filhos]. A minha meta era poder ter essa tranquilidade para viver com eles e estar mais presente nos momentos especiais com eles. Profissionalmente, eu continuo pensando em seguir carreira com o meu negócio [como trancista]. É meu dom e não penso em fazer outra coisa.

 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.  

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