sábado, 27 de dezembro de 2025

.: Para toda a família, "Um Amigo Não Imaginário" estreia no Sesc Pinheiros


Espetáculo para toda a família aborda como um amigo criado na imaginação marca a infância de crianças de diferentes gerações e é importante para exercitar o lado lúdico e colorido da vida desde os primeiros anos. Foto: Rodrigo Régis


Um espetáculo inédito abre a programação 2026 de teatro infantil no Sesc Pinheiros. "Um Amigo Não Imaginário", da Cia. Navega Jangada de Teatro - uma história sobre a imaginação, amizade e laços invisíveis - fica em cartaz no Auditório, de 11 de janeiro a 22 de fevereiro de 2026 – domingos, às 15h00 e às 17h00. 

A trama acompanha a jornada de três personagens bem diferentes uns dos outros: Alberto, um jovem senhor de mais ou menos 50 anos que trabalha afundado na burocracia de uma repartição pública; Nico, um amigo imaginário que nunca foi imaginado por ninguém e vive a angústia de querer ganhar vida; e Lua que, ao contrário de Nico, é uma amiga imaginária muito popular entre crianças que sempre a imaginam de diferentes formas. Do encontro desses três é que a ação se desenvolve. E um confronto divertido e poético acontece, revelando a fragilidade e a força da imaginação e como ela pode conectar mundos.

Elementos cênicos dão um colorido especial à encenação e ajudam a contar a jornada dos personagens. As composições são originais de Rodrigo Régis – uma das características da Cia Navega Jangada é usar a música como parte da narrativa, salientando e trazendo mais clima para cada cena do espetáculo. Os figurinos são de Talita Cabral ─ que também assina a dramaturgia, a direção e o cenário, criado em parceria com Palhassada Ateliê. Enquanto o personagem principal, que trabalha em um escritório, usa roupa social, Nico e Lua usam roupas mais coloridas e assimétricas. O cenário vai nessa mesma toada. Ao longo do espetáculo ilustrações da artista Mariana Sibinel ajudam a compor o cenário, a partir de desenhos feitos por crianças, adolescentes e até adultos que vão surgindo no decorrer do espetáculo.

“O Alberto, que é esse senhor, vamos dizer assim, um pouco mais sério, que de repente se encontra com um menino, um amigo imaginário. Mas ele não imaginou esse menino, ele não sabe o que ele está fazendo dentro do quarto dele. Esse é o grande enredo da peça”, adianta Talita. “Em todos os nossos espetáculos, sem exceção, a gente pensa também no adulto, para criar identificação e fazer com que ele não seja aquele que leva a criança ao teatro e não se envolve com a história. Em 'Um Amigo Não Imaginário' o Alberto, que trabalha ali, segunda a sexta-feira, num ambiente cinza traz o questionamento de que em qual momento ele passou a ser um pouco mais burocrático? E o porquê que ele não pode abrir as asas da imaginação dele de novo?”, completa Talita.

A Cia. Navega Jangada de Teatro, fundada em 2008 em Santo André/SP, surgiu de pesquisas em teatro de animação, circo e música. Criada por Talita Cabral e Rodrigo Régis, destaca-se pelo uso da música como narrativa. Seu repertório mistura bonecos, objetos, circo, música ao vivo e linguagem não verbal.


Ficha técnica
Espetáculo "Um Amigo Não Imaginário"
Dramaturgia e direção: Talita Cabral 
Composições: Rodrigo Régis 
Elenco: Taynã Marquezone, Lucas Vedovoto e Thiago Ubaldo 
Figurinos: Talita Cabral 
Cenário: Palhassada Ateliê e Talita Cabral 
Maquiagem: A Cia 
Concepção e operação de luz: Junior Docini 
Técnico de som: Rodrigo Rossi 
Contrarregra: Lui
Ilustrações: Mariana Sibinel 


Serviço
Espetáculo "Um Amigo não Imaginário"
Com Cia Navega Jangada de Teatro
Local: Sesc Pinheiros – Auditório - 3° Andar
Dias: de 11 de janeiro a 22 de fevereiro – domingos, às 15h00 e às 17h00
Classificação indicativa: livre
Duração: 50 minutos
Preços:  R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos.

Sesc Pinheiros
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros / São Paulo
Horário de funcionamento: Terça a sexta: 10h00 às 22h00. Sábados: 10h00 às 21h00. Domingos e feriados: 10h00 às 18h30
Estacionamento com manobrista
Como cegar de transporte público: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus).
Acessibilidade: A unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Também conta com espaços reservados para cadeirantes.

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#UmAmigoNaoImaginario #CiaNavegaJangadaDeTeatro #SescPinheiros #Teatro

.: Eduardo Martini volta para Clodovil Hernandes em "Clô, pra Sempre"


Sucesso de público e crítica, o espetáculo premiado, que já foi visto por mais de 40 mil pessoas em todo o Brasil, chega ao Teatro Uol no dia 17 de janeiro, para uma curta temporada. Após circular por diversas cidades brasileiras, a montagem se consolidou como um dos destaques da cena teatral contemporânea, conquistando prêmios e reconhecimento do público. Foto: Claudia Martini

Vencedor do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022 pelo monólogo “Simplesmente Clô”, Eduardo Martini retorna ao icônico personagem em “Clô, pra Sempre”, espetáculo que revisita a vida e a obra do estilista e apresentador de televisão Clodovil Hernandes (1937–2009). O texto é assinado por Raphael Gama e a direção é de Viviane Alfano. A curta temporada tem início em 17 de janeiro, no Teatro Uol. Os ingressos estão disponíveis no site e na bilheteria do teatro.

Figura tão admirada quanto controversa, Clodovil é retratado em toda a sua complexidade. “O Clodovil era tão amado quanto odiado pelas pessoas, não tinha meio-termo. E nós não fugimos de nada disso. A ideia é mostrar essa persona tão rica e contraditória sem jamais defender ou julgar. Ele não gostaria disso”, afirma Martini, que conviveu com o estilista e nutria, há anos, o desejo de homenageá-lo nos palcos.

No monólogo, Clodovil expõe pensamentos e episódios marcantes de sua trajetória, revelando as origens de suas inspirações criativas e revisitando mais de 40 anos de vida pública. Moda, televisão, amizades, família, seu único amor e a experiência como deputado federal se entrelaçam ao relato íntimo de uma infância e adolescência difíceis, marcadas pela solidão. Sem filtros, o personagem compartilha lembranças duras e explica os motivos que o levaram a ser uma criança introspectiva e sem amigos.

“Clô, pra Sempre” marca não apenas o reencontro de Eduardo Martini com o autor Raphael Gama, com quem já dividiu o palco em diversas ocasiões - trabalhos que renderam nove indicações a prêmios, incluindo o Prêmio do Humor -, mas também com a diretora e amiga de mais de 40 anos, Viviane Alfano. Foi ela quem dirigiu “Simplesmente Clô”, conduzindo Martini com sensibilidade e precisão rumo à conquista do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022.

“É bastante especial voltar ao palco sendo dirigido pela Viviane, com texto do Raphael. Eles me dão muita segurança e cuidam dos meus projetos de maneira sublime. É muito bom me sentir assim, seguro em cena, com uma parceria como essa. Tenho certeza de que o Clodovil já é um marco muito importante na minha carreira e também para o público. Não tem como não se emocionar”, conclui Eduardo Martini.

Ficha técnica
Espetáculo “Clô, pra Sempre”
Autor: Raphael Gama
Direção: Viviane Alfano
Ator: Eduardo Martini
Figurino: Olivieri
Ambientação cênica: Eduardo Martini
Desenho de luz: Viviane Alfano
Trilha sonora e piano ao vivo: Jonatan Harold ou Ricardo Souza
Fotos: Claudia Martini
Arte gráfica: Agencia Oribá
Administração: Wanessa Santos
Produção: Viga Espaço Cênico Ltda


Serviço

Espetáculo “Clô, pra Sempre”
Autor: Raphael Gama
Direção: Viviane Alfano
Ator: Eduardo Martini
Duração: 60 minutos
Censura: 10 anos
Temporada: de 17 de janeiro a 1º de março. Sábados, às 18h00, e domingos, às 20h00.
Ingressos: de R$ 60,00 a R$ 150,00
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-linewww.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto.
Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel. 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: Uol, Folha de S.Paulo, Germed e Interfood.

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#CloPraSempre #EduardoMartini #ClodovilHernandes #TeatroUol #teatro

.: "Aladdin" abre a programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol


De 5 de janeiro a 1º de fevereiro, o Teatro Uol, em São Paulo, recebe sete clássicos infantis que atravessam gerações e seguem vivos no repertório afetivo de muita gente. Dentro da programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol, às segundas-feiras, às 16h00, será apresentado o espetáculo "Aladdin". No espetáculo, o personagem-título é um jovem órfão que sobrevive como pode, às vezes roubando comida no mercado. É ali que ele cruza com Jasmine, uma garota misteriosa e se encanta por ela. Só depois descobre que ela é uma princesa que é pressionada pelo Sultão, seu pai, para se casar antes de completar 18 anos. 

Quando Aladdin encontra uma lâmpada mágica que libera um Gênio capaz de realizar desejos, ele vê uma chance de conquistar a moça e mudar o seu destino. Entre planos, confusões e reviravoltas ele conta com a ajuda do Gênio para tentar impressionar a princesa e provar que coragem vale mais do que um título. Aladdin é totalmente cantado ao vivo e traz recursos lúdicos como bonecos e efeitos especiais que vão encantar e emocionar toda à família.


Sobre o Festival de Férias do Teatro Uol
Graças a uma curadoria rigorosa e consistente desde a primeira edição, o Festival de Férias do Teatro Uol, que em 2026 completa 25 anos de atividade, consolidou-se como o mais longevo de São Paulo. Localizado no Shopping Pátio Higienópolis, o Teatro Uol oferece uma experiência completa, reunindo conforto, segurança e fácil acesso, criando um cenário ideal para um programa de férias completo: entrar na sala, desligar o celular, se encantar com as histórias e sair com a cabeça cheia de arte e imaginação.

 
Ficha técnica
"Aladdin"
Elenco: Lucas Morais, Déborah Menkos, Heliton Oliveira, Júlio Velloso, Marcella Silveira e Rodrigo Mazzoni.
Texto e direção: Heliton Oliveira. Realização: H4 Produções.
Data: de 5 a 26 de janeiro, segundas-feiras, 16h
Duração: 60 minutos        
Classificação: livre – Indicação: a partir de 2 anos


Serviço
Festival de Férias do Teatro Uol
De 5 de janeiro a 1º de fevereiro
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia-entrada)
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-line: www.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00. Não aceita cheques. Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.  Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais. Clube Uol e Clube Folha têm 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, Terraço. Tel.: (11) 3823-2323 
Acesso para cadeirantes- Ar-condicionado- Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004- Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 – Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Germed e Interfood.


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#Aladdin #FestivalDeFeriasDoTeatroUol #TeatroUol #teatro #teatroinfantil

.: Miúcha: a Voz da Bossa Nova" revela a intimidade da artista


Com seus timbres e tons inconfundíveis, ela se tornou um dos grandes nomes da música brasileira e, com suas atitudes, uma referência para uma geração de mulheres. A intimidade e a trajetória de uma das principais vozes da cultura nacional são apresentadas no documentário "Miúcha: A Voz da Bossa Nova", exibido no Curta!. Viabilizado pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), o filme é dirigido por Liliane Mutti, que relata a vida de Miúcha a partir de um rico acervo de imagens composto por imagens familiares e registros de áudio em fita cassete. A leitura de suas cartas e diários é feita pela sobrinha, Silvia Buarque.
 
O documentário é uma exposição carinhosa da vida de Miúcha. A viagem começa a partir de sua infância num lar boêmio recheado de encontros artísticos e intelectuais. Crescendo com referências que iam de Simone de Beauvoir a Billie Holiday, passando pelo amigo da família Vinicius de Moraes, deu asas a seu jeito inquieto e ousado e partiu para explorar, e encantar, o mundo, com um violão a tiracolo. Com imagens gravadas por Miúcha, o documentário mostra como ela se encantou pela Bossa Nova, relembrando o impacto daquele novo estilo musical que a deixava por horas a fio escutando os álbuns, e revela os primeiros encontros com João Gilberto. 

“Posso dizer que fui uma das pessoas que foram absolutamente seduzidas pela Bossa Nova, por aquele som. Parece que, de repente, o cinema em branco e preto ficou colorido”, narra em seu diário. Com gravações do casamento de João Gilberto e Miúcha, com direito a dança ao lado de Sérgio Buarque de Hollanda, a obra refaz o conturbado relacionamento dos dois. Cenas de ensaios e da vida cotidiana em Paris, México e Nova York, e ao lado da filha Bebel, ilustram a mudança nos sentimentos da cantora. Da idolatria e da paixão, o casamento se torna uma prisão alimentada por insegurança e distanciamento, com João desdenhando de seu talento musical e sem dar o devido crédito a sua voz e contribuição em álbuns marcantes.
 
"Não dá para curtir essa posição que João me bota de tomadora de conta, de resolvedora de todos os problemas. E ele consegue virar as coisas de modo que eu seja a culpada de tudo. Estou ficando tão deprimida e cansada como se tivesse 200 anos", lamenta. Após o fim do casamento, era preciso retomar a liberdade e o sorriso. Os inéditos bastidores da gravação de canções ícones da música brasileira, como “Pela Luz dos Olhos Teus”, e de trabalhos ao lado do irmão Chico Buarque e Tom Jobim, mostram a força, a independência e o talento de Miúcha. Sempre em movimento e sempre corajosa, ela começa a trilhar sua carreira solo, expande seu leque e sua voz para novas experiências e ritmos, firmando sua voz como símbolo da cultura nacional e sua postura como um símbolo da mulher da nova geração.
 
“Estou de cabeça viradíssima. Já pensou a society feminista. Aliás, no finzinho dos livros, na hora de apresentar soluções, todo mundo acaba lutando por um tipo qualquer de comunidade, inclusive para acabar com a neurose de família. Pra mim seria o máximo, pois sou, decididamente, um bicho social”, avalia em carta. “Miúcha: A Voz da Bossa Nova” é uma produção da FILMZ. O filme pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A exibição é no dia temático Segundas da Música, 29 de dezembro, às 22h.
 

Sensível, o premiado ‘Incompatível com a Vida’ faz um retrato doloroso da maternidade
 O Curta! exibe o premiado documentário “Incompatível Com a Vida”, de Eliza Capai. Vencedor do Prêmio de Melhor Documentário concedido pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Cinema) e do “É Tudo Verdade”, ambos em 2023, a produção chegou a ser qualificada para o Oscar 2024 e integrou a programação de vários festivais, entre eles o Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, e o Festival do Rio de 2023.
 
O filme parte do luto da diretora - que registrou a interrupção de sua gravidez após diagnóstico de “malformação fetal incompatível com a vida” - para a potência da coletividade: aquela história não era apenas dela, mas sim de várias mulheres brasileiras. Alana, Laís, Isabela, Priscila, Shuane e Tainah são personagens que relembram suas trajetórias, dando voz e imagem ao que geralmente é apenas estatística. Elas partem da felicidade diante da descoberta da gravidez, recordam a imensa tristeza diante da notícia de malformação fetal e trazem à tona a agonizante busca por um desfecho mais respeitoso para elas e seus bebês.
 
Por morar em Portugal, Eliza pôde interromper sua gravidez legalmente, mas as entrevistadas contam que encontraram grandes dificuldades para tanto, ainda que seus bebês tenham tido diagnósticos semelhantes aos da cineasta. Da dor delas vem a força para discutir sobre políticas públicas relacionadas à legalização do aborto no Brasil, que hoje é negado ou dificultado até em casos em que o feto não tem condições de vingar.
 
Com muita sensibilidade, o filme faz um retrato doloroso do panorama da obstetrícia no país quando se trata de situações de perda e luto. A diretora traz à baila tabus e humaniza mulheres, muitas vezes vistas como vilãs apenas por quererem um tratamento respeitoso em um momento de tanta vulnerabilidade e sofrimento. “Quando recebi o diagnóstico de ‘malformação fetal incompatível com a vida’ e senti a urgência de debater esse tema em filme, o Curta! - com quem estávamos iniciando um documentário sobre o amor - aceitou a aventura de mudarmos radicalmente nossa abordagem. Se não fosse essa abertura do canal para o que é o documentário de fato - algo vivo, que se transforma independentemente dos desejos do realizador ou da produção -, esse filme não existiria. Quando ‘Incompatível com a vida’ ganhou o Festival É Tudo Verdade senti que essa mudança radical de abordagem, para além de um processo de cura meu, era importante enquanto audiovisual e que havíamos acertado. E saber que o filme chega para a audiência do Curta!, me enche de alegria”, conta Eliza Capai.
 
“Incompatível Com a Vida” é uma produção da tva2.doc viabilizada pelo Curta! através do FSA. Também está disponível no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels – da Amazon –, na ClaroTV+ e no site oficial do streaming (CurtaOn.com.br). A exibição é no dia temático Sextas de História & Sociedade, 02 de janeiro, às 22h.

 
Segundas da Música – 29/12
22h00 - “Miúcha - A Voz da Bossa Nova” (Documentário)
A perspectiva feminista sobre a história da Bossa Nova, contada através de filmes caseiros de 16mm, diários, cartas e gravações musicais pessoais de Miúcha e João Gilberto. O filme cobre o período de 20 anos, de 1962 a 1982, a luta de Miúcha para se tornar cantora e seu turbulento casamento com João Gilberto. Direção: Liliane Mutti Duração: 98min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 30 de dezembro, às 02h e às 16h; dia 31 de dezembro, às 10h; dia 03 de janeiro, às 15h15; dia 04 de janeiro, às 21h15


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#MiuchaAVozDaBossaNova #CanalCurta #LilianeMutti #Miucha #BossaNova

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

.: Na mira do Oscar, "Valor Sentimental" expõe feridas familiares e emociona


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, editor do portal Resenhando.com

A temporada de premiações internacionais chega ao circuito brasileiro com a estreia de “Valor Sentimental”, novo longa-metragem do cineasta norueguês Joachim Trier, em cartaz na Rede Cinefix e nos cinemas de todo o país. O filme chega credenciado por uma recepção crítica expressiva e por uma trajetória sólida nos principais festivais do mundo, coroada com oito indicações ao Globo de Ouro 2026, incluindo Melhor Filme de Drama, Direção, Roteiro e atuações.

A trama investiga as fissuras emocionais de uma família marcada por ausências e silêncios. No centro da narrativa está Nora, vivida por Renate Reinsve, atriz de teatro em plena maturidade profissional que se vê obrigada a revisitar conflitos mal resolvidos ao reencontrar o pai, Gustav Borg, interpretado por Stellan Skarsgård, um cineasta outrora celebrado que tenta retomar a carreira com um roteiro inspirado na própria família. A recusa de Nora em protagonizar o projeto abre espaço para a entrada de Rachel Kemp, jovem estrela hollywoodiana vivida por Elle Fanning, o que aprofunda ainda mais as tensões entre arte, vaidade e ressentimento. Completam o núcleo principal Inga Ibsdotter Lilleaas, no papel da irmã Agnes, e Anders Danielsen Lie, colaborador frequente do diretor.

Assinado por Trier em parceria com o roteirista Eskil Vogt, o filme aprofunda temas recorrentes na filmografia do diretor, como identidade, memória e o peso das escolhas afetivas, ampliando o debate sobre os limites entre vida privada e criação artística. A dupla repete aqui a colaboração que rendeu reconhecimento internacional com A Pior Pessoa do Mundo, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original em 2022.

A força dramática de “Valor Sentimental” foi confirmada ainda em sua estreia mundial na Competição Oficial do Festival de Cannes 2025, onde conquistou o Grand Prix, segundo prêmio mais importante do evento. No Brasil, o longa teve sua primeira exibição no Festival do Rio antes de chegar ao circuito comercial, distribuído pela Retrato Filmes em parceria com a MUBI. O lançamento nacional contempla mais de 100 salas em 25 cidades, reforçando a aposta em um filme autoral com apelo junto ao público adulto.

Além do prestígio nos festivais, o longa figura na shortlist do Oscar 2026, sendo elegível nas categorias de Filme Internacional, Fotografia e Casting, o que consolida “Valor Sentimental” como um dos títulos mais relevantes deste final de ano. Sem concessões fáceis e sustentado por interpretações densas, o filme reafirma Joachim Trier como um dos grandes nomes do cinema europeu contemporâneo, interessado menos em respostas do que em expor as contradições humanas com precisão cirúrgica.


Ficha técnica
“Valor Sentimental” | “Sentimental Value” | “Valor Sentimental”
Gênero: drama.
Classificação indicativa: 14 anos.
Ano de produção: 2025.
Idioma: inglês.
Direção: Joachim Trier.
Roteiro: Joachim Trier e Eskil Vogt.
Elenco: Renate Reinsve, Stellan Skarsgård, Elle Fanning, Inga Ibsdotter Lilleaas, Anders Danielsen Lie.
Distribuição no Brasil: Retrato Filmes / MUBI.
Duração: 2h13.
Cenas pós-créditos: não.

Assista no Cineflix Cinemas mais perto de você
As principais estreias da semana podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Cineflix Miramar | Santos | Sala  3
26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões legendadas | 18h00
No Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.

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#ValorSentimental #SentimentalValue #JoachimTrier #CineflixSantos #cinema

.: Com Selton Mello, “Anaconda” ri do próprio mito e se reinventa na selva


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, editor do portal Resenhando.com

O cinema de aventura ganha fôlego renovado com a estreia de “Anaconda”, releitura irreverente da franquia que se tornou cult nos anos 1990 e que agora retorna às telas brasileiras misturando comédia, suspense e metalinguagem. Dirigido por Tom Gormican e protagonizado por Jack Black e Paul Rudd, o longa-metragem chega aos cinemas apostando menos no terror explícito e mais na autoconsciência narrativa, dialogando diretamente com o próprio imaginário do cinema industrial e seus bastidores.

Entre os destaques do elenco está a presença do ator brasileiro Selton Mello, que participa da produção em um momento especialmente simbólico de sua carreira. O ator brasileiro vem do reconhecimento internacional com o drama “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e também do enorme sucesso popular de “O Auto da Compadecida 2”, reafirmando sua versatilidade ao transitar entre registros dramáticos e cômicos. Em “Anaconda”, Selton se insere com naturalidade em uma produção de grande escala, com um personagem bem-humorado.

A história acompanha Doug (Jack Black) e Griff (Paul Rudd), dois amigos de longa data, cinéfilos assumidos e atravessando crises pessoais típicas da meia-idade, que decidem refazer o clássico “Anaconda” como forma de resgatar relevância e sentido para suas vidas. O projeto, inicialmente tratado como uma aventura quase nostálgica, leva a dupla até a Amazônia, onde as filmagens logo escapam do controle. O que começa como um exercício de homenagem irônica ao cinema dos anos 1990 se transforma em uma experiência de sobrevivência quando uma anaconda gigante real surge no set, impondo perigo concreto e elevando a tensão da narrativa.

Com roteiro assinado pelo próprio Tom Gormican em parceria com Kevin Etten, o filme investe em humor autorreferencial, brincando com clichês do gênero, os excessos das refilmagens hollywoodianas e a obsessão contemporânea por franquias recicladas. A proposta encontra eco em uma tendência recente do cinema comercial, que revisita sucessos do passado não apenas para explorá-los novamente, mas para comentá-los criticamente, ainda que sem abrir mão do entretenimento direto.

Ficha técnica
“Anaconda”
Gênero: comédia, aventura e suspense
Classificação indicativa: 14 anos
Ano de produção: 2025
Idioma: inglês
Direção: Tom Gormican
Roteiro: Tom Gormican e Kevin Etten
Elenco: Jack Black, Paul Rudd, Selton Mello
Distribuição no Brasil: Sony Pictures / redes exibidoras nacionais
Duração: 1h39
Cenas pós-créditos: não

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As principais estreias da semana podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Cineflix Miramar | Santos | Sala  3
26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões dubladas | 14h00 e 16h20
26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões legendadas | 18h20 e 21h00
No Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.

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#Anaconda #SeltonMello #JackBlack #PaulRudd #cinema

.: Nos cinemas, "A Empregada" expõe o terror escondido na rotina doméstica


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com

A Paris Filmes abre o calendário cinematográfico de 2026 com a estreia de “A Empregada”, suspense psicológico que chega oficialmente à Rede Cineflix e aos cinemas brasileiros em 1º de janeiro, após sessões antecipadas. Baseado no best-seller homônimo de Freida McFadden, o longa aposta na tensão construída dentro do espaço doméstico e nas relações de poder silenciosas para conduzir uma narrativa marcada por manipulação, segredos e reviravoltas.

Na trama, Millie, vivida por Sydney Sweeney, é uma jovem sem casa e sem alternativas concretas de sobrevivência que aceita trabalhar como empregada doméstica para a aparentemente perfeita família Winchester. A promessa de um recomeço logo se revela uma armadilha quando a rotina na mansão passa a expor fissuras inquietantes. Nina, a patroa interpretada por Amanda Seyfried, e Andrew, personagem de Brandon Sklenar, formam um casal cujo conforto material contrasta com a instabilidade emocional e os segredos perigosos que cercam a casa.

Dirigido por Paul Feig, conhecido por transitar entre a comédia e o suspense em títulos como "Um Pequeno Favor", o filme marca uma inflexão mais sombria em sua filmografia recente. O roteiro é assinado por Rebecca Sonnenshine, que adapta a narrativa literária preservando o clima claustrofóbico e o jogo psicológico que transformou o livro em fenômeno editorial internacional. O elenco conta ainda com Michele Morrone, ampliando o alcance comercial da produção.

“A Empregada” se insere em um movimento recente do cinema que revisita o suspense psicológico ambientado em espaços cotidianos, explorando o desconforto gerado por relações de trabalho marcadas por desigualdade social e dependência emocional. Críticos da imprensa internacional já destacaram a força da história original de McFadden justamente por deslocar o medo do extraordinário para o banal, fazendo da casa um território instável e da confiança um risco permanente. A adaptação cinematográfica segue essa linha, apostando menos no susto imediato e mais na construção gradual da tensão, sustentada pelas performances centrais e pela atmosfera de constante ameaça.


Ficha técnica
“A Empregada” | “The Housemaid”
Gênero: suspense psicológico.
Classificação indicativa: 16 anos.
Ano de produção: 2025.
Idioma: inglês.
Direção: Paul Feig.
Roteiro: Rebecca Sonnenshine.
Elenco: Sydney Sweeney, Amanda Seyfried, Brandon Sklenar, Michele Morrone.
Distribuição no Brasil: Paris Filmes.
Duração: 2h11min.
Cenas pós-créditos: não.

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Cineflix Miramar | Santos | Sala 2
26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões legendadas | Sala 4 | 20h50
No Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.

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#AEmpregada #SydneySweeney #AmandaSeyfried #CineflixCinemas #cinema

.: "Bob Esponja 4" desce ao fundo do mar para provar que personagem cresceu

Por Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com

A estreia de "Bob Esponja: em Busca da Calça Quadrada" recoloca nos cinemas o personagem mais longevo e reconhecível da Nickelodeon em um momento estratégico do calendário: o Natal, quando o público familiar domina as salas. Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, o longa aposta na combinação de aventura inédita, humor autorreferente e uma atualização estética que dialoga com a nova geração sem perder o vínculo afetivo com quem acompanha a série desde o fim dos anos 1990. Dirigido por Derek Drymon - veterano do universo do personagem e um dos responsáveis pela linguagem visual que consolidou a série -, o filme apresenta Bob Esponja às voltas com uma missão tão simbólica quanto literal: provar que é “um grandão”, enfrentando seus próprios limites ao seguir o enigmático Holandês Voador rumo às regiões mais profundas do oceano.

A trama se estrutura como um rito de passagem, algo recorrente nos filmes do personagem, mas aqui conduzido com maior ênfase no imaginário da aventura clássica, evocando narrativas marítimas e o fascínio pelo desconhecido. O roteiro, alinhado ao espírito nonsense que consagrou a franquia, alterna sequências de ação com comentários metalinguísticos e gags visuais que remetem tanto à série original quanto aos longas anteriores. A presença do Holandês Voador como eixo dramático não é casual: trata-se de um dos antagonistas mais populares da animação televisiva, resgatado aqui com contornos mais épicos, segundo anteciparam veículos da imprensa internacional ao destacar a ambição visual do projeto e a ampliação do universo subaquático.

No elenco de vozes original, o filme mantém os intérpretes clássicos, reforçando a continuidade afetiva da franquia, ao mesmo tempo em que abre espaço para participações especiais. Uma das curiosidades mais comentadas na imprensa cultural é a participação da rapper Ice Spice, que além de dublar uma personagem inédita, também assina a música “Big Guy”, usada como elemento narrativo e promocional do longa. A estratégia dialoga com movimentos recentes da indústria de animação, que busca integrar artistas pop ao storytelling para ampliar o alcance entre públicos mais jovens, algo já observado em produções de grandes estúdios nos últimos anos.


A campanha de divulgação no Brasil tem sido intensa. A Paramount Pictures Brasil promoveu o chamado “Yellow Day”, ação digital que tomou as redes sociais da distribuidora com intervenções do próprio personagem, antecipando o tom lúdico e interativo do filme. Paralelamente, parcerias comerciais - como a ação do Burger King®, que levou personagens da Fenda do Biquíni ao Combo King Jr.™ - reforçam a presença do longa no cotidiano do público, numa estratégia transmídia que a grande imprensa costuma associar à força mercadológica e simbólica da marca Bob Esponja.

Produzido pela Paramount Animation em parceria com a Nickelodeon Movies, Domain Entertainment e MRC, o filme aposta em tecnologia de animação atualizada, sem abandonar o traço caricatural que sempre definiu o personagem. Críticos estrangeiros que acompanharam prévias destacaram o equilíbrio entre nostalgia e renovação, apontando o longa como uma tentativa bem-sucedida de reafirmar Bob Esponja como um ícone pop capaz de atravessar gerações. 


Ficha técnica
“Bob Esponja: em Busca da Calça Quadrada” | “The SpongeBob Movie: Search for SquarePants” | “SpongeBob: à Procura das Calças Quadradas” (título em Portugal)
Gênero: animação, aventura, comédia.
Classificação indicativa: 10 anos.
Ano de produção: 2025.
Idioma: Inglês.
Direção: Derek Drymon.
Roteiro: equipe criativa da Nickelodeon (baseado nos personagens de Stephen Hillenburg).
Elenco: Tom Kenny, Bill Fagerbakke, Rodger Bumpass, Clancy Brown, entre outros.
Distribuição no Brasil: Paramount Pictures Brasil.
Duração: 1h36m.
Cenas pós-créditos: não.


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Cineflix Miramar | Santos | Sala 2
26/12/2025 a 30/12/2025 | Sessões legendadas | Sala 4 | 14h20
No Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.


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#BobEsponja4 #BobEsponja #BobEsponjaEmBuscaDaCalcaQuadrada #CineflixSantos #cinema 

.: “Libido da Alma”: Guilherme Arantes lança o primeiro single de novo álbum


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Leo Aversa 

Chega às plataformas de música o single “Libido da Alma”, primeira amostra de "Interdimensional", o novo álbum de Guilherme Arantes. Gravada em seu estúdio na Espanha, a faixa retoma as referências musicais que marcaram a virada dos anos 1970 para os 1980, representadas no Brasil por nomes como Lincoln Olivetti e Robson Jorge, entre outros.

Esse universo é absolutamente familiar ao próprio Guilherme Arantes, que misturou soul e funk em peças de seu repertório que se tornaram clássicos da música brasileira, como “Aprendendo a Jogar” (lançado por Elis Regina), “Fio da Navalha" (tema da novela “Partido Alto”) e “Pedacinhos”, balada black-bossa que virou um dos grandes sucessos da carreira do cantor e compositor paulistano.

Com letra que celebra a possibilidade de ser feliz sozinho, “Libido da Alma” dá um passo adiante nessa brasilidade black. A gravação ressalta a melodia e o vocal aponta para o canto de João Gilberto, em emissão minimalista e delicada. O instrumental traz o swing das guitarras de Alexandre Blanc em diálogo com as percussões latinas e a bateria precisa de Gabriel Martini.

O arranjo combina timbres clássicos e contemporâneos, incluindo string machines reminiscentes de um Elka Rhapsody de 1974, órgão Hammond C3, Clavinet D3 Honner com wah wah, Rhodes Mark V, além do piano Yamaha CP70 com flanger Mutron, marca registrada do pop de Guilherme Arantes. Há ainda inserções em reverse áudio, típicas da era das fitas de gravação, e um coro de vozes rigorosamente soul, reforçando o caráter vintage e radiofônico da faixa. O baixo suingado com slaps é assinado por Milton Pellegrin, da banda de Ed Motta.

O single foi mixado por Sylvia Massy (Oregon) e masterizado por Felipe Tichauer. A capa foi criada por Guilherme Arantes a partir de uma foto de Márcia Arantes. Interdimensional, o álbum completo, tem lançamento marcado para o dia 15 de janeiro de 2026.

"Libido da Alma"


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#LibidoDaAlma #Interdimensional #GuilhermeArantes #LuizGomesOtero #musica

.: #VivoLendo: “Ascensões e Descensos”, de Marcelo Tápia


Por Vieira Vivo, escritor e ativista cultural.

o ser é o que transita
nos limites do elástico

A leitura apurada de “Ascensões e Descensos” de Marcelo Tápia, publicado pela Editora Madamu, nos revela um aprimorado equilíbrio entre inúmeras vertentes literárias. Os versos traduzem, a cada página, toda a cultura poética do autor, trafegando entre versos livres e métricas concisas a desnudar suas memórias, reminiscências, experiências e fábulas e nos remetem aos escribas da Grécia clássica ao modernismo e aos meandros da metalinguagem. 

O aprimoramento técnico em redondilhas, terças rimas e decassílabos nos conduz a um bailado rítmico de tambores, compassadamente hipnóticos, a realçar os íctos fixos das sílabas métricas a direcionar o âmago das emoções e à dramaticidade contida pela respiração, a nos transportar aos primórdios da poesia falada na literatura teatral da antiguidade.

Entre a sabedoria exposta pelos saberes e sabores, nota-se na construção dos versos a vivência observadora e reflexiva do ser humano atento aos aromas, aos paladares, à passagem do tempo, aos frutos e alimentos e à presença dos desafortunados que transitam anônimos ao redor do escriba. Nos textos fabulares vemos os elementos da natureza, os animais, os rios e as plantas esbanjarem ensinamentos e ética e percebemos, ainda, as glórias homéricas dos vencedores e a capitulação fatal dos derrotados: "... as vozes ressurgindo dos silêncios".

O livro traz posfácio de Leonardo Antunes a nos orientar, em uma dissecação segura e precisa, dos pendores técnicos de Marcelo Tápia e sua marcante trajetória na literatura contemporânea e, ainda, a orelha escrita pelos editores Marcelo e Valéria Toledo. E mesmo após nos encantarmos com a grandeza e o teor poético e vivencial de “Ascensões e Descensos” percebemos implícito em cada poema a fragilidade fugaz de nossa existência e a consistência fugidia de nosso legado sob a contínua concepção dos tempos: "por que esperar ser algo além do nada?".


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#AscensoesEDescensos #MarceloTapia #EditoraMadamu

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

.: Crítica: "A Empregada" é suspense psicológico cheio de reviravoltas



 "A Empregada" está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em dezembro de 2025


Um suspense psicológico que esbarra num drama com um desfecho plausível de atingir quaisquer mulheres. O romance "A Empregada", adaptado do livro de mesmo título assinado pela escritora Freida McFadden, começa com a jovem Millie (Sydney Sweeney, de "Madame Teia") tentado e conquistando a vaga de empregada na mansão de um casal rico, os Winchester. Desesperançada em relação a vaga, uma ligação é capaz de mudar tudo.

Contudo, assim que pisa na casa para iniciar a experiência de trabalho, os indícios de que a estadia ali seria um pesadelo assombroso são dados. Por outro lado, a jovem não tem condições de abandonar o posto conquistado. Assim, Nina (Amanda Seyfried, de "Meninas Malvadas" e "Mamma Mia!") começa um jogo psicológico ferrenho com Millie, espirrando no próprio marido, Andrew (Brandon Sklenar, de "É Assim Que Acaba") que se mostra um homem muito compreensivo. 

No meio da jogada, ainda estão a filha de Nina, a garotinha apática Cece (Indiana Elle) e até o jardineiro Enzo (Michele Morrone). Tudo deixa claro para Millie deixar a tal vaga, mas seu histórico a prende em tal história que vira exageradamente alucinada entregando novas reviravoltas impressionantes. A cada revelação e alteração no rumo da trama, o ritmo acelerado torna ao longa com duração de 2 horas e 11 minutos extremamente envolvente e capaz de fazer roer as unhas. 

Embora comece numa sequência no estilo conto de fadas, "A Empregada" alerta que o príncipe encantado personificado num homem lindo e com dinheiro escorrendo pelos dedos, pode ser sapo, mostrando sua verdade da noite para o dia, com defeitos gravíssimos -inclusive psicológicos. "A Empregada" é suspense cheio de reviravoltas que vale a ida ao cinema!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"A Empregada". (“The Housemaid"). Classificação indicativa: 16 anos. Gênero: suspense psicológico. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Paul Feig. Roteiro: Rebecca Sonnenshine. Duração: 2h 11 min. Cenas pós-créditos: não. Elenco: Sydney Sweeney (Millie), Amanda Seyfried (Nina), Brandon Sklenar (Andrew). Sinopse: Suspense psicológico de sucesso, baseado no livro homônimo de Freida McFadden, que virou filme estrelado por Sydney Sweeney e Amanda Seyfried, estreando nos cinemas brasileiros em 1º de janeiro de 2026, com sessões antecipadas a partir de 19 de dezembro, sobre uma empregada com um passado turbulento que descobre segredos perigosos em uma mansão rica. A trama segue Millie (Sweeney), que arruma um emprego com o rico casal Winchester, Nina (Seyfried) e Andrew, mas logo percebe que Nina a manipula psicologicamente e esconde verdades sombrias por trás da fachada de família perfeita. 

Trailer de "A Empregada"



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Psicóloga clínica da Universidade de Boston coloca o foco em técnicas e práticas baseadas em terapia cognitivo-comportamental (TCC) para explicar como é possível reprogramar o cérebro para silenciar o "Crítico Interno"


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil possui um dos maiores índices de ansiedade do mundo, onde mais de 18 milhões de brasileiros sofrem com esse tipo de transtorno. Nos últimos dois anos, observou-se que 43,5% dos brasileiros que passam mais de 3 horas por dia nas redes sociais apresentavam diagnóstico de ansiedade. Para servir como uma espécie de guia para quem diariamente enfrenta a ansiedade social, a Editora Cultrix lança no Brasil o livro “Como Ser Você Mesmo - Como Silenciar seu Crítico Interno e Superar a Ansiedade Social”, no qual a Dra. Ellen Hendriksen, Ph. D pela Universidade da Califórnia, afirma que “ser você mesmo” não significa estar 100% relaxado o tempo todo, mas sim agir com intenção, mesmo quando se sente vulnerável.

Por meio de seu trabalho como psicóloga clínica, “Como Ser Você Mesmo” oferece um mapa claro e compassivo para aqueles que lutam contra a ansiedade social – um dos transtornos mais comuns e incapacitantes da atualidade. Com base em anos de prática terapêutica e pesquisa científica, Hendriksen apresenta estratégias práticas para silenciar a voz do “crítico interno” - aquela vozinha incômoda que sussurra: “Todo mundo vai julgar você” - e enfrentar fobias sociais de forma gradual e autêntica, para construir interações baseadas na verdadeira essência de cada pessoa. Na obra, ela defende que “a chave para vencer a ansiedade não é se transformar em outra pessoa, mas sim agir com coragem, sendo exatamente quem você é”.

Por meio de uma linguagem acolhedora, exemplos reais de casos tratados por ela em seu consultório e exercícios de exposição controlada, ela traz técnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) aplicadas à vida real; estratégias para desarmar o crítico interno e vencer a vergonha, além de métodos práticos para enfrentar e superar o medo do julgamento, tornando o livro um convite para se libertar das amarras sociais sem perder a autenticidade.

“Como Ser Você Mesmo” traz uma leitura essencial para quem busca viver com mais liberdade, autenticidade e confiança, sendo uma obra que já conquistou milhares de leitores globalmente e é recomendada por especialistas em saúde mental como uma ferramenta acessível e eficaz para o crescimento pessoal. Compre o livro “Como Ser Você Mesmo”, de Ellen Hendriksen, neste link.


Trecho do livro
“As redes sociais pioram ainda mais as coisas. Um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh pesquisou quase dois mil jovens adultos, com idades entre 19 e 32 anos, e descobriu que, quanto mais redes sociais usavam, maior era a ansiedade. E não por causa do tempo que passavam nas redes; havia algo específico sobre esses meios. O que, exatamente? Bem, as redes sociais são uma espécie de julgamento social em público, incluindo a contagem numérica da aprovação dos outros. Especialmente para adolescentes e jovens adultos, as tarefas de construir a própria identidade e firmar a autoestima já são difíceis de realizar, mas ter amigos observando e comentando sua vida 24 horas por dia, todo dia, faz do mundo das redes sociais um ambiente hostil para se crescer.” - Ellen Hendriksen


O que disseram sobre o livro
“Ler 'Como Ser Você Mesmo' me fez sentir menos sozinha em minhas lutas contra a ansiedade social e me deu mais esperança de lidar com ela no futuro. A Dra. Ellen é uma pessoa maravilhosa e compassiva. O fato de ela também ter lutado contra a ansiedade social tornou este livro muito melhor do que outros que li sobre ansiedade social, porque sei que estou ouvindo alguém que entende exatamente como isso é. Tenho certeza de que este livro será relido sempre que eu estiver com problemas com minha ansiedade social. Muito obrigada por este livro, Ellen!!!” - Goodreads, resenha 5 Estrelas

“'Seja Apenas Você Mesmo!’ Provavelmente, você já ouviu esse conselho e pensou: ‘Tá, mas como?’ O livro de Ellen Hendriksen é para os milhares de pessoas que se consideram caladas, tímidas, introvertidas ou socialmente ansiosas. Com narrativa envolvente e fácil de acompanhar, a autora conduz seu público a uma viagem inspiradora, que começa mostrando como a ansiedade social se instala no cérebro e como podemos aprender a viver sem medo.”  – Susan Cain, autora de "O Poder dos Quietos", best-seller do The New York Times e do USA Today


Sobre a autora:
A Dra. Ellen Hendriksen é psicóloga clínica do Centro de Ansiedade e Transtornos Relacionados (Card, na sigla em inglês) da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Obteve seu Ph.D. pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), e concluiu seu treinamento na Harvard Medical School. Seu trabalho recebeu destaque em várias publicações, entre as quais The New York Times; The Washington Post; BBC News; New York Magazine; The Guardian; Harvard Business Review; Scientific American; The Observer; New York Magazine; O, The Oprah Magazine; Psychology Today e Goop (marca e empresa de bem-estar e estilo de vida fundada pela atriz americana Gwyneth Paltrow). É autora de How To Be Enough: Self-Acceptance for Self-Critics and Perfectionists. Mora em Boston com a família. Compre o livro “Como Ser Você Mesmo”, de Ellen Hendriksen, neste link.

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