quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

.: Superstições de final de ano: você acredita em alguma delas?

Pular sete ondas, usar roupas brancas, comer uvas e lentilhas. Estas são apenas algumas das muitas superstições de final de ano. Afinal de contas, para dar sorte, vale de tudo, não é mesmo?! Acreditar ou não, eis a questão!

Diz a lenda grega que é possível recarregar as energias por meio do mar. No entanto, a simpatia de pular sete ondas vem de uma tradição africana ligada à umbanda e ao candomblé. O sete é considerado espiritual, são sete dias da semana e sete chacras. Pular este mesmo número de ondas ajuda a invocar os poderes de Iemanjá, dando forças para vencer os obstáculos do novo ano que virá.

Também do povo africano veio a tradição de usar roupas brancas na virada do ano. E esse costume chegou ao Brasil durante a escravidão e é muito praticado até os dias de hoje. A cor significa paz e purificação. Na África, os devotos também vestem a cor para homenagear a Deusa do Mar com oferendas no ano novo.
Já as uvas trazem histórias do continente europeu. Na Espanha, o costume é de comer 12 uvas à meia noite, sendo um grão para cada batida do relógio. Alguns acreditam que a doçura de cada uva prevê como cada mês será. Se a quinta uva é amarga, março poderá ser um mês difícil. Se a sexta for doce, está tudo certo com o mês de junho. A tradição começou em 1909, quando houve uma grande produção da fruta no país.

A lentilha, tradição muito seguida também por nós brasileiros, é assimilada às moedas. A superstição afirma que saboreá-la no Réveillon é sinônimo de fartura, já que o grão – quando cozido, aumenta de tamanho. E é da lentilha que vamos falar hoje, afinal de contas, essa tradição pegou entre os brasileiros! Além de representar riqueza, são grãos com poucas calorias e muito ricos em nutrientes. 

Estudos apontam que pessoas que comem alimentos de alta fibra, como as lentilhas, têm risco muito reduzido de doenças cardíacas, isso porque os altos níveis de folato e magnésio protegem o coração. Além disso, a lentilha ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, é rica em ferro, proteínas, vitaminas do complexo B e ainda ajuda a controlar o colesterol.

Como preparar?
A receita é muito fácil e saborosa, bem parecida com a de feijão. Deixe de molho a lentilha (1 xícara de chá) de um dia para outro. Descarte a água e coloque para cozinhar na panela de pressão com 1 caldo de carne e duas xícaras de chá de água. Cuide com o tempo na pressão para que ela não despedace. Tempere com cebola, alho, azeite, sal e salsinha (a gosto) e sirva.

O segredo, além do preparo, está no modo de servir. Os Chefs do Estúdio Gastronômico Luna Garcia (SP), que fizeram a preparação da foto, apostaram uma caneca de sopa na cor caramelo. A Caneca, fabricada pela MondoCeram Gourmet, é feita de cerâmica e preserva o calor dos alimentos por mais tempo. É uma ideia inovadora de servir a lentilha para comemorar a virada do ano, torcendo muito por dias de mais fartura e saúde! As canecas estão disponíveis em 9 cores e têm capacidade para até 350 ml.

.: Lacerated And Carbonized encerra 2014 em alta

Definitivamente reconhecidos como um dos grandes representantes do metal brasileiro no exterior, a banda carioca Lacerated And Carbonized não para de crescer e mostrar o seu inestimável valor.  Com muito suor, garra e determinação, Jonathan Cruz (vocal), Caio Mendonça (guitarra), Paulo Doc (baixo) e Victor Mendonça (bateria) seguem comemorando os bons resultados conquistados durante a turnê promocional do elogiado álbum “The Core Of Disruption” em 2014.

O grupo fez diversos shows pelo Brasil, sendo principalmente headliner de vários festivais em diferentes Estados do país, realizou uma longa série de apresentações pelo gélido território russo, além de vender todo o merchandising por duas vezes consecutivas. 

O único motivo de tristeza para o grupo que tornou-se um dos mais influentes nomes da música extrema brasileira com apenas oito anos de carreira, foi o cancelamento de todas as exibições na Ucrânia justamente pelo problema diplomático com a Rússia. 

“Este ano foi uma verdadeira aventura! Enfrentamos literalmente uma guerra de frente, as mais adversas temperaturas, estradas perigosas... Porém, não há nada mais gratificante do que ter o seu trabalho respeitado aqui e lá fora. Estamos felizes por saber que a nossa música é capaz de alegrar pessoas em momentos de extrema dificuldade e que o nosso nome está crescendo cada dia mais. Tenho certeza que faríamos tudo isso de novo e estamos preparados para muito mais! 2015 será um ano de muitas realizações e novidades, podem esperar!”, declarou Caio Mendonça.

Agora, o grupo está concentrado na pré-produção de um novo disco de inéditas. No entanto, os músicos não vão deixar a estrada. O Lacerated And Carbonized é atração principal do Metal Force Fest II. O evento acontece, no dia 10 de janeiro, na Planet Music, no Rio de Janeiro. Mais informações no serviço abaixo.


Serviço Rio de Janeiro
Metal Force Fest II apresenta Lacerated And Carbnized, Apokalyptic Raids, Deathraiser, Cara de Porco e Indiscipline
Data: 10 de janeiro de 2015 – sábado
Horário: 22h
Local: Planet Music - Av. Hernani Cardoso, 66 – Cascadura

.: Missa da Virada, shows e pregações na Canção Nova

De 31 de dezembro a 4 de janeiro a Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP, promove o Acampamento de Ano Novo com o tema “Confia no Senhor, Ele não falhará”. O destaque do encontro é a Missa da Virada nesta quarta-feira, dia 31, às 23h45, presidida pelo padre Roger Luís da comunidade, e às 3h10 da madrugada acontece a primeira adoração ao Santíssimo Sacramento do ano de 2015.

Campistas de diferentes lugares do país apressam em garantir vaga no espaço de 8 mil m² dentro da Canção Nova. É necessário fazer um cadastro e pagar uma taxa de 3 reais referente à pulseira de identificação.
As noites serão marcadas pelos shows gratuitos com os cantores católicos Emanuel Stênio, Davidson Silva, Eros Biondini, Fátima Souza, Banda Dom e Banda Dominus. No sábado (3/1), a banda Anjos de Resgate encerra a programação musical, às 23h. O grupo católico é conhecido pelos clássicos “Amigos pela Fé” e “Estou aqui”.

A comunidade aguarda mais de 25 mil pessoas nos cinco dias de evento. A programação completa pode ser conferida no site: http://eventos.cancaonova.com.

Serviço
Acampamento de Ano Novo – “Tema: Confia no Senhor, Ele não falhará”
Data: 31/12 a 4 de janeiro/2015
Local: Canção Nova - Rua João Paulo II, s/nº  - Alto da Bela Vista, Cachoeira Paulista/SP
Entrada: gratuita


.: Qual é a opinião da juventude sobre a morte?

Levantamento do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, com quase 8 mil estudantes de todo o país, aponta medos e inseguranças dos jovens
  
 
Uma das etapas do desenvolvimento do ser humano é a morte, muito presente em nosso cotidiano, como na rotina dos profissionais da área da saúde, por exemplo, onde se faz necessário lidar com esse fenômeno biológico em suas atividades. Pensando nos aspectos psicossociais desse ciclo natural da existência, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa entre 8 e 19 de dezembro, com a seguinte questão: “Como você vê a morte?”. O resultado foi surpreendente e revelou maturidade dos jovens com relação ao futuro.

Foram 7.865 participantes, com faixa etária entre 15 e 26 anos. Dentre as opções disponíveis, o resultado evidenciou a ampla reflexão da maioria sobre esse polêmico assunto: 55,07% escolheram “Com naturalidade, pois todos iremos morrer”. Já na sequência, 29,21% optaram por “Não pensar nisso e viver cada dia intensamente”. A analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, justifica a indefinição geral da sociedade diante do tema, pelo medo do desconhecido. “Somos vulneráveis quando não sabemos exatamente o conteúdo ou o desfecho de algo. Tememos o impossível de se definir”.

Nas posições seguintes, surgiram as alternativas “Eu tenho muito medo de morrer sem realizar meus sonhos” (12,68%) e “Como o fim de tudo, por isso, fujo dela” (3,05%). Segundo a especialista do Nube, quando um indivíduo cria mistérios e tabus com relação ao futuro após a vida, desenvolvem-se naturalmente pontos de interrogação. “Algumas pessoas buscam na religiosidade, um conforto para conviver com incógnitas. Já outras, ao imaginarem o assunto, criam preocupações nem sempre tranquilas de lidar”. Entretanto, Rafaela indica cuidado ao permitirem uma presença excessiva da “morte” nos pensamentos. “Se um adolescente, adulto ou idoso inclui algo intangível nos seus problemas do cotidiano, acaba por não viver o hoje e se desgasta por completo. O ideal é um acompanhamento psicológico quando as dúvidas sobre o ‘pós-vida’ ultrapassarem os limites saudáveis”.

O fato é: independentemente de como a saúde avança, o decorrer da vida nos reserva o cumprimento das fases consideradas naturais pela biologia. “Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer”. “Enquanto não há modificações genéticas capazes de garantir a eternidade, o mais indicado é aproveitarmos ao máximo a passagem pela Terra, pois ela é uma só, e fazermos o nosso melhor em cada um de nossos dias”, aconselha Rafaela. Ano novo, vida nova. Eis uma época para

Serviço: Pesquisa do Nube revela a visão da morte para a juventude
Sobre o Nube: Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em todo o país. Possui mais de 6.800 mil empresas clientes, 13,5 mil instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 550 mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de relatórios de atividades. Anualmente, são realizadas 10 milhões de ligações, enviados 3 milhões de SMS e encaminhados 700 mil candidatos. O banco de dados conta com 3,6 milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de oportunidades oferecidas mensalmente. Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo noFacebook para publicação das vagas. O Nube também está presente nas principais redes sociais Twitter, Google+, Linkedin, Foursquare e Youtube. Com a TV Nube, oferece conteúdos voltados à empregabilidade, dicas de processos seletivos, currículos, formação profissional, entre outros. O cadastro é gratuito e pode ser feito no site www.nube.com.br.

.: Carmina Burana: Programação especial para a festa da virada:

Gravação exclusiva do concerto da Osesp vai ao ar na quarta-feira, à meia-noite.


A TV Cultura preparou um programa especialíssimo de Clássicos para festejar a virada do ano: Carmina Burana, do compositor alemão Carl Orff, na interpretação da Osesp (Orquestra Sinfônica Brasileira) sob regência de sua titular, Marin Alsop. A atração vai ao ar à meia-noite desta quarta-feira, dia 31 de dezembro.

Um dos maiores sucessos clássicos do século XX, transcendeu com facilidade os circuitos das salas de concerto e tornou-se extremamente popular. É uma obra muito bem escrita, baseada em poemas anônimos de monges que veneravam os prazeres terrenos e que atraiu um novo público para a música clássica.

Uma de suas partes – Fortuna Imperatrix Mundi  – é a mais destacada e foi incluída em dezenas de trilhas de novelas, filmes e campanhas publicitárias.
Nesta interpretação da Osesp, seus três coros mostram por que essa é uma das mais potentes composições de toda a literatura musical.

Clássicos Especial de Fim de Ano – TV Cultura
31/12/2014 – meia-noite

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Marin Alsop regente
Edna d'Oliveira soprano
Luciano Botelho tenor
Licio Bruno baixo-barítono
Coro Infantil da Osesp
Teruo Yoshida regente
Coro Acadêmico da Osesp
Marcos Thadeu regente
Coro da Osesp
Naomi Munakata regente

.: É hora de agradecer, por Padre Róger Araújo

Por Padre Róger Araújo
Escrito em novembro de 2014

Cada ano vivido tem um valor sem igual, digno de reconhecimento e de aplausos, se olharmos pela ótica do valor da vida, dom mais precioso que recebemos de Deus. Nosso olhar para com o Criador de todas as coisas é de suprema gratidão, porque até aqui o seu amor tem nos sustentando. Porém, vemos cada vez mais a vida humana valendo menos, menosprezada, depreciada, descartada, e tratada como mercadoria.

Não podemos viver num mundo de faz de conta, onde parece que tudo está bem e florido, a “mil maravilhas”. A vida não deve estar fácil para ninguém. Do ponto de vista econômico, profissional ou mesmo pessoal. A vida é uma constante batalha com desafios e contra sensos nas diversas esferas da existência. Sua consistência e sabor não estão na ausência de dificuldades ou problemas, mas na maneira de saber lidar com eles sem deixar de viver ou ainda vivendo de qualquer jeito. Não ignore seus problemas e não viva como se eles não existissem. Apenas não permita que os seus problemas e a falta de êxitos em alguns aspectos, assumam o comando do seu viver.

Eu acredito na força da gratidão e da ternura para com a vida. Saber ser grato é uma atitude própria dos corações generosos, que sabem reconhecer nas pequenas coisas a manifestação de uma força e de um amor maior em cada um de nós. Gratidão para com Deus, o Senhor da vida, que tudo criou para o nosso bem, dispondo o mundo com suas belezas e valores. Se nós, seres humanos não somos capazes de fazer bom uso dos bens criados e nem sermos fraternos uns com os outros vencendo as barreiras do egoísmo, do orgulho e das profundas desigualdades que existem entre nós, isto não diminui a grandeza do amor e da generosidade de Deus para conosco. Na verdade, a gratidão nos torna mais humildes e dependentes do amor Divino. Onde falta Deus e reconhecimento pela grandeza do seu amor, prevalece a cultura da soberba, das desigualdades e da competição.

Sermos gratos a Deus nos leva também a sermos gratos uns com os outros. Não podemos ficar no negativismo da vida e vermos apenas coisas ruins e achar que só tem gente egoísta no mundo. Quanta gente generosa ao nosso lado. Quanta gente nos faz um bem especial com sua presença Não esqueça de agradecer e reconhecer o quanto estas pessoas tornam sua vida melhor.

Que venha mais um ano! Sem fazer “vista grossa”, ignorar fatos e adversidades da vida, a postura que tomarmos é que vai direcionar nosso caminho. Que o pessimismo, a descrença, o ódio e o desânimo não sejam os elementos que temperem nossos dias. Mas a capacidade de superação, a força do perdão, da reconciliação, o otimismo e sobretudo a Fé em Deus.

Sobre o autor
Padre Róger Araújo é jornalista e membro da Comunidade Canção Nova. É autor do livro "João Paulo II - Uma vida de Santidade”, publicado pela editora Canção Nova.


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

.: Entrevista com Fernanda Montenegro, atriz brasileira

"Antes de se posicionar contra ou a favor, vamos ver quem a gente é" - Fernanda Montenegro, atriz. 


Única atriz brasileira a concorrer ao Oscar, Fernanda Montenegro está de volta aos cinemas com o filme "Boa Sorte", protagonizado por Deborah Secco e dirigido por Carolina Jabor.  

Nascida no Rio de Janeiro, em 1929, ela começou a trabalhar aos 15 anos, na rádio MEC, e ao longo de 70 anos de carreira se estabeleceu como uma das maiores atrizes do país, com atuações em teatro, cinema e televisão. 

Concorreu ao Oscar, pelo filme Central do Brasil, de 1998. Pelo mesmo filme, ganhou o Urso de Prata de interpretação feminina no Festival de Berlim e foi indicada ao Globo de Ouro. Pelo telefilme "Doce de Mãe" (2012), de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, ganhou o troféu Emmy Internacional. Entre seus trabalhos no cinema, destacam-se "A Falecida" (1965) e "Eles Não Usam Black Tie" (1981), de Leon Hirszman (1965), "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor (1978), "Casa de Areia", de Andrucha Waddington (2005), "O Amor nos Tempos do Cólera", de Mike Newell (2007), e "Infância", de Domingos Oliveira (2014).

A senhora trabalhou em “Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor. Como foi, 36 anos depois, ser dirigida por Carolina, filha dele?
Essa participação no filme da Carolina foi um encontro muito comovente, porque já tinha trabalhado com o pai dela e havia sido uma experiência muito marcante. Não que você precise ter um pai ou uma mãe de referência – mas, muitas vezes, a herança também é boa, e acho que é o caso, aqui. E a personagem da avó, embora não seja um papel grande, é muito rica. Ela é o que sobrou da geração libertária, audaciosa e descompromissada com toda uma estrutura burguesa dos anos 70. E tem essa realidade, a vida é assim, a vida é o que é. A personagem é cheia de nuances, assim como acho também que é cheia de nuances e riquezas toda a história escrita pelo Jorge Furtado. O que posso falar é que meu pequeno lugar no filme foi uma grande oportunidade de trabalhar com gente muito talentosa. Carolina tinha total consciência do que ela queria, uma calma espantosa para uma jovem que estava fazendo seu primeiro filme. E ainda estava no meio de uma gestação. Nenhuma histeria, nenhuma dificuldade de se expressar, muito amorosa, muito delicada, muito tranquila. Sinal de que ela estava muito segura do que ela queria da história dela, do filme dela e dos atores.. Ao mesmo tempo, muita sensibilidade, muita atenção amorosa para cada momento dessa filmagem e o meu papel dentro da história. Isso é muito bom, porque a equipe toda fica tranquila. Ninguém trabalha no estertor, na neurose. 

O filme é inspirado em uma história de Jorge Furtado, que também assina o roteiro. Recentemente, a senhora trabalhou na série “Doce de Mãe”, criada pela Casa de Cinema de Porto Alegre, a produtora de Jorge. Como é trabalhar com ele?
Mais uma vez, os deuses me puseram no caminho da coisa boa, do melhor que se possa esperar do nosso país em matéria de roteirista, em matéria de intelectual. Jorge não é metido a besta. É um homem que produz, baseado numa cultura ampla e sólida. A sensibilização dele não é de capa de livro. E há o grupo dele, muito interessante. Acho que é fato raro no Brasil um grupo de trabalho, há tantos anos em Porto Alegre, com todas as pretensas dificuldades que a gente acha que devem ser instransponíveis para quem está fora do eixo Rio-São Paulo. Não, eles vão lá, lutam, e fazem suas coisas com imenso talento. “Doce de Mãe” veio justamente junto com o filme da Carol, e quando você vê o roteiro e as outras coisas que ele faz, são filmes arrebatadores, de uma singeleza e de uma objetividade únicas. Alguns dos nossos roteiristas e também diretores se debruçam muito sobre a classe menos favorecida, e muitas vezes trabalham na culpa social de pertencer a uma burguesia, às vezes a uma alta burguesia – o que também não quer dizer que não façam filmes extraordinários. Mas, no caso do Jorge, isso é diferente. 

O filme lida com temas delicados, como a questão das drogas. O que a senhora acha da abordagem?
Isso é característica da dialética na qual o Jorge trabalha. Sem doutrinar – que às  vezes outro perigo que corremos no cinema brasileiro –, ele fala disso: todos nós somos viciados em alguma coisa. Então, antes de condenarmos, é preciso passar por si mesmo. Acho que isso é um pouco também a personagem da avó. Ela puxa seu fumo, ela colabora com a ração de drogas da neta. Porque a farmácia está aí para te viciar em qualquer coisa. Pode ser até uma aspirina. Mas isso, no filme, é feito com muita inteligência, sem dogmatismo, no fluxo mesmo do sentimento da cena. Não é um “agora vou falar disso, fazer um discurso sobre isso...”. É mais ou menos assim: antes de se posicionar contra ou a favor, vamos ver quem a gente é. 


Como foi contracenar com os protagonistas, Deborah Secco e João Pedro Zappa?
Tive cenas com os dois, e foram muito ricas. Acho que a Deborah está em busca de uma outra carreira para ela, e quando falo carreira não é glória. Ela quer se posicionar como uma atriz conceituada e luta para isso, se entrega. Só fiz uma cena com ela, que estava muito integrada, imbuída da personagem. Fiz mais duas cenas com o João Pedro, e como é bom, nos dias de hoje, você encontrar um jovem ator totalmente destituído dos espírito dos meninos da “Malhação”. É tão comovente ver alguém não contaminado pelo músculo, pela dentadura extraordinária – embora ele tenha uma boa dentadura. Não é aquele (contra o qual não tenho nada, veja bem...) que pensa assim: “se não der certo aqui, vou ser modelo”

Como a senhora espera que o filme seja recebido?
A minha geração teve como um de seus paradigmas Jean Vilar, que era ator e também um extraordinário diretor francês, ligado a uma visão de teatro popular. Todos nós éramos assim, sonhávamos ir para as praças, para as ruas, interpretar os clássicos para o povo. Ele veio ao Brasil, e nessa época a gente estava em São Paulo, e deu uma palestra no Teatro de Arena, que era pequeno, uns 120 lugares. E todos nós fomos para lá, gente de teatro, gente que não era de teatro... Era um referencial na nossa história de gente de teatro. E todo mundo esperava que, como bom francês, ele fosse fazer dissertações antológicas. Da plateia saiu essa pergunta: “Onde o senhor coloca o sucesso – num sentido maior – de uma encenação?”. Ele olhou e disse assim: “Na distribuição”. E parou. A gente esperava que ele fosse em 
frente, mas não. Houve uma risada, pelo desencanto e pela maneira que ele sintetizou a coisa. Então eu repetiria o Jean Vilar. Eu diria que, se você faz uma distribuição certa, 80% do problema estão resolvidos. Tem que ter a distribuição certa, e isso ficou para sempre na minha vida. Isso ficou na minha cabeça também de produtora de teatro. Achar as pessoas certas. E acho que a Carol, com seu instinto de cineasta, achou as pessoas certas. E tenho certeza de que vai ser um sucesso.


Um dos temas do filme é a incomunicabilidade, muitas vezes entre pessoas de uma mesma família. Como a senhora vê essa questão?
Penso que estamos vivendo esse tempo da ciência e da tecnologia, mas também ainda estamos no tempo do humanismo. Os valores não vão sumir, mas vão sofrer uma transformação profunda. O estado no qual estamos hoje é esse intermezzo... Como administrar toda essa invasão tecnológica, de internet, telefones, tanta solicitação, todas essas máquinas de propaganda ao nosso redor? Há um achatamento, uma certa dispersão, um sentimento mais apurado. A personagem da avó também fala disso. Ela também pensa que através da química pode resolver um problema existencial. Estamos vivendo essa geração que está agarrada ainda a outro posicionamento existencial, do tamanho do seu corpo, mas agora tem um 
botão que põe você em Marte... Eu não sei. Já tentei até, mas não me aproximei ainda tanto dos botões. Acho que essa temática também é bastante discutida no filme, muito bem colocada pelo Jorge Furtado e bem resolvida pela Carol – que é a descoberta de que eu posso ainda me comunicar com quem está perto de mim. A necessidade do jovem de ter um olho sobre ele. 


.: Resenha crítica de "A Noite da Virada"

Ano novo, nova história sobre a virada
Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2014


As loucuras do 31 de dezembro para o 1º de janeiro!


Fim de ano e o cinema nacional resolveu arriscar mais uma vez nesta comemoração que sempre tem muita animação e, de quebra, algumas confusões. "A Noite da Virada", longa dirigido por Fábio Mendonça adapta texto da peça "O Banheiro", de 1995, com direito a grandes nomes como Luana Piovani, Marcos Palmeira, Júlia Rabello, Paulo Tiefenthaler e João Vicente de Castro.

Neste, tudo acontece antes e durante uma festa de Réveillon na casa de Ana (Julia Rabello) e Duda (Paulo Tiefenthaler). Aonde são feitas as grandes revelações do enredo? No banheiro. Exatamente! O grande "X" da questão é apresentado justamente enquanto Duda está sentado no "trono". O que ele solta para a esposa? Confessa que está apaixonado e que vai deixá-la.Diante deste pandemônio, ainda revoltada com tudo o que tomou conhecimento, Ana precisa manter as aparências, afinal ela é a anfitriã da festa da virada de ano. Desnorteada, ela abre um belo sorriso para os convidados que chegam. Entre eles, a própria irmã doidona Sofia (Martha Nowill), Alê (Luana Martau), a amiga tarada que conta as aventuras sexuais com o namorado Rica (João Vicente de Castro), além do traficante Paulão (Taumaturgo Ferreira).

Com o passar do tempo, entende-se quem causou tamanho transtorno para Ana. Sim! Ana descobre que os olhinhos de Duda brilham por Rosa. Quem é esta flor? Ninguém mais, ninguém menos que Luana Piovani. Rosa, que levava um casamento bem monótono com Mário (Marcos Palmeira), encontra o amor no vizinho que não é muito chegado no trabalho. 

Entretanto, em paralelo há duas histórias. A primeira é a da duplinha de penetras que só quer curtir, formada pelos atores Daniel Furlan e Juliano Enrico. Acredite! Os dois que só observavam as cenas de fora, conseguem testemunhar a grande briga de Duda e Mário, sem qualquer janela para atrapalhar. Já a outra história é a do traficante Fumaça (Rodrigo Sant'Anna). Ele que foi preso por engano, em um banheiro químico representa a grande ameaça de piorar ainda mais a festa da virada, que nesta altura do campeonato já tem um suspeito de assassinato. 


Enfim, o longa que não é recomendado para menores de 16 anos consegue fazer rir, embora tenha uma trama com desfecho bastante previsível. Contudo, o rumo do traficante Fumaça foge do esperado, mas é plausível e justifica a felicidade das cenas finais na mansão de do executivo Mário. Vale a pena conferir "A Noite da Virada"!

Filme: A Noite da Virada (2014, Brasil)
Direção: Fabio Mendonça
Coprodução: Globo Filmes, O2 Filmes

Distribuição: Paris, Downtown
Elenco: Luana Piovani, Marcos Palmeira, Taumaturgo Ferreira, Luana Martau, João Vicente de Castro, Rodrigo Sant'AnnaMartha Nowill, Daniel Furlan, Juliano Enrico, Anselmo Vasconcelos, Tony Tornado e Alexandre Frota



.: TV Cultura terá programação especial para crianças nas férias

Atrações vão ao ar de segunda a sábado, a partir do dia 5 de janeiro


A TV Cultura prepara uma programação especial de férias para as crianças, a partir do dia 5 de janeiro. A maratona, que vai ao ar de segunda a sábado, inclui exibições de desenhos e das séries: "Cocoricó", "Era Uma Vez no Quintal", "Que Monstro te mordeu?", "Castelo Rá-Tim-Bum" e "Sítio do Picapau Amarelo". Há ainda clipes musicais da Palavra Cantada e filmes da Matinê Cultura.

De segunda a sexta, a partir das 07h50, vão ao ar os clipes musicais da "Palavra Cantada", no Brincadeirinhas Musicais, e também do Cocoricó. Em seguida, às 8h, Júlio e sua turma divertem a garotada com as aventuras na fazenda.

Às 8h15 e 14h é a hora de curtir Garibaldo e Bel na Vila Sésamo. A trupe do Quintal da Cultura, formada por Doroteia, Ludovico, Minhoquias e Quelônio, chega às 8h45 e 15h. O seriado Era Uma Vez no Quintal, apresentado a partir das 10h30 e das 17h, leva ao ar histórias inéditas com a turma do Quintal da Cultura, que se junta aos atores Henrique Stroeter e Paola Musatti, que dão vida a diferentes personagens.

O Castelo Rá-Tim-Bum também vai ao ar em dois horários, às 11h e às 19h, assim como a série Que Monstro te mordeu?, que será apresentada às 11h30 e 19h30. A animação Doug, que mostra a vida e as imaginações do estudante chamado Doug Funnie, será exibido às 13h30. Já os melhores clipes do Cocoricó são apresentados pelo DJ Cão, a partir das 14h45. Para fechar o dia, às 17h30, a faixa Matinê Cultura traz, a cada dia, um novo filme de animação.

Aos sábados, entre 9h e 19h30, a grade também será dedicada ao público infantil, com a exibição das seguintes atrações: Vila Sésamo (às 9h); Dora, a aventureira (às 9h30); Rá Tim Bum (às 10h); Os Sete Monstrinhos (às 10h30); Castelo Rá-Tim-Bum (às 11h); Que Monstro te mordeu? (às 11h30); Thomas e seus amigos (às 12h); Era uma vez no Quintal (às 12h30); Doug (às 14h); Osmar, a primeira fatia do pão de forma (às 14h30); Historietas Assombradas (às 14h45); Nilba e os desastronautas (às 15h); O show secreto (às 15h15); Eu e os Monstros (às 15h30); Família Imperial (às 16h); Shaun, o carneiro (às 16h30); Chuggington (às 16h45); Matinê Cultura (às 17h); Sítio do Picapau Amarelo (às 18h30); Castelo Rá-Tim-Bum (às 19h); e Que Monstro te mordeu? (às 19h30).      
       
Serviço:
Segunda a sexta-feira
Brincadeirinhas Musicais + clipes do Cocoricó – às 07h50
Cocoricó – às 8h
Vila Sésamo - às 8h15 e 14h
Quintal da Cultura - às 8h45 e 15h
Era Uma Vez no Quintal – às 10h30 e 17h
Castelo Rá-Tim-Bum - às 11h e 19h
Que Monstro te mordeu? - às 11h30 e 19h30 
Doug - às 13h30
Clipes do Cocoricó com DJ Cão – às 14h45
Matinê Cultura – às 17h30

Sábado
Vila Sésamo - às 9h
Dora, a aventureira - às 9h30 
Rá Tim Bum - às 10h 
Os Sete Monstrinhos - às 10h30 
Castelo Rá-Tim-Bum - às 11h 
Que Monstro te mordeu? - às 11h30 
Thomas e seus amigos - às 12h 
Era uma vez no Quintal - às 12h30 
Doug - às 14h 
Osmar, a primeira fatia do pão de forma - às 14h30 
Historietas Assombradas - às 14h45 
Nilba e os desastronautas - às 15h 
O show secreto - às 15h15 
Eu e os Monstros - às 15h30  
Família Imperial - às 16h 
Shaun, o carneiro - às 16h30 
Chuggington - às 16h45 
Matinê Cultura - às 17h 
Sítio do Picapau Amarelo - às 18h30 
Castelo Rá-Tim-Bum - às 19h 
Que Monstro te mordeu? - às 19h30     

.: Tomando as decisões - e as rédeas - de sua vida

Por João Alexandre Borba 
Em dezembro de 2014


Cada pessoa é diferente, cada qual com seus objetivos, metas, histórias, desafios, etc. Mas, independente de todos os motivos que tornam as pessoas diferentes, existem alguns aspectos comuns a todos, e o fato de ter que tomar decisões importantes é algo que cabe a qualquer pessoa.

Desde crianças nós somos forçados a escolher aquilo que queremos ser e/ou ter. É preciso tomar decisões desde muito cedo, e, com o passar do tempo, essas decisões tornam-se cada vez mais corriqueiras – e importantes. Não é a toa que essa é uma das características mais procuradas nos profissionais e líderes: alguém que saiba tomar boas decisões, que as assuma e as sustente.

Porém, nem sempre essa é uma tarefa fácil. João Alexandre Borba, psicólogo e coach, comenta que existem algumas ‘regras’ que podem ser seguidas na hora de tomar decisões a fim de evitar erros futuros. “Não é possível prever o que acontecerá, mas é possível tomar certas atitudes que façam com que a decisão tomada seja a mais assertiva, pelo menos no momento. Os principais conselhos que eu dou nesse sentido são: tenha vontade de decidir; não tome decisões por impulso; estude bastante suas opões, porém, evite chegar a uma conclusão quando for tarde demais; decisões muitas vezes trazem em paralelo grandes oportunidades. Ou seja, atitude, atenção e Timing são essenciais. A maioria das pessoas pensa demais e age de menos. Decisões envolvem sempre um estudo das opções, coragem e atitudes”, exalta.

É preciso ter em mente que sempre existirão imprevistos e que uma decisão importante sempre traz consigo “efeitos colaterais”, por isso é tão importante estudar as opções disponíveis não se precipitar na hora de optar por algum caminho. “A pessoa sempre deve lembrar que não existe decisão perfeita. Sempre existirão vantagens e desvantagens para cada alternativa – e cabe a ela escolher qual será o melhor destino a seguir, afinal, toda escolha exclui algo”, comenta Borba.

Essa é uma das principais diferenças entre os bons e os maus líderes: a capacidade de distinguir o caminho que deve ser seguido – e de saber lidar com as consequências que essas escolhas trazem. “É difícil confiar em um profissional que se mostra incapaz de lidar com suas escolhas, assim como crer em uma pessoa que não sabe o que fazer a respeito da sua vida pessoal. Dúvidas e questionamentos são importantes e comuns, mas a partir do momento em que é preciso tomar uma decisão, isso deve ser deixado de lado – e a pessoa precisa confiar mais em si mesma e em suas decisões” diz.

Para evitar arrependimentos futuros é extremamente importante avaliar os prós e contras de cada caminho – e, a partir de tomada a decisão, seguir nela sem olhar para trás ou pensar ‘e se eu tivesse feito outra coisa?’ Esse tipo de pensamento não ajuda em nada – pior, ele pode prejudicar o rendimento do profissional ou até criar um caos na cabeça da pessoa. Uma tomada de decisão é um processo muitas vezes demorado, mas quando finalizado, ficar levantando hipóteses só irá te desgastar tanto física quanto psicologicamente”, ressalta o psicólogo.

Para evitar problemas desse tipo, a pessoa precisa lembrar-se de que não importa quantos anos ela tenha, seu cargo, sua classe social, etc., independente de todos os fatores, ela sempre terá que tomar decisões e estar ciente de que a vida é formada por isso. “Você está onde está devido as suas decisões. O que lhe cabe a partir desse momento é saber como lidar com isso – e não há época mais propícia para esse tipo de reflexão do que o fim/início de ano. Aproveite os dias de folga para repensar sua vida e analisar as decisões que devem ser tomadas daqui para frente. Se não está satisfeito com algo, mude – e não olhe pra trás pensando ‘e se... Após alguns anos trabalhando com líderes e processos decisórios, posso afirmar com bastante segurança que um bom processo de decisão envolve uma dose enorme de autoestima e autoconfiança. A primeira para assumir a responsabilidade na escolha tomada e a segunda para mantê-la’”, conclui Borba.

Sobre o autor: João Alexandre Borba é Master Coach Trainer internacional, já tendo formado mais de 40 turmas em diversos estados brasileiros e no Japão. É Co-fundador do Instituto Internacional Japonês de Coaching. Atua como Coach de atores, atletas, executivos e casais. É psicólogo desportivo e clínico, Trainer em PNL, ministra palestras, cursos e treinamentos voltados ao autoconhecimento, ressignificação de crenças e transformação pessoal. É o criador do Programa de Treinamento Life Impact, voltado para desbloqueios emocionais e elevação de performance. João Alexandre Borba é escritor, escreve artigos regularmente, já tendo participado como co-autor dos livros “O Manual Completo do Coaching” e “Coaching e Psicologia”.

.: Selo Pórtico, da editora Planeta, anuncia contratações

Considerado pela revista Times como um dos 25 evangélicos mais influentes dos EUA, ao lado de nomes como Billy Graham e Rick Warrem, o fundador e pastor da Igreja da Comunidade Willow Creek em South Barrington, em Illinois, Bill Hybels, está entre os autores contratados pelo selo Pórtico (Editora Planeta de Livros Brasil) para lançamento em 2015. 

Outro nome forte, já confirmado na grade do ano que vem da editora, é John MacArthur. Autor de mais de 150 livros, MacArthur já vendeu, pelo mundo, mais de 60 milhões de cópias de suas obras. 

Pórtico traz para o Brasil a série "Remdemption", da autora Karen Kingsbury. O primeiro livro, Redenção, sai ainda em fevereiro e promete fazer sucesso, atraindo inúmeros leitores. 

Karen é uma das romancistas mais prestigiadas nos Estados Unidos. Seus livros ultrapassam as barreiras do mercado cristãos e são lidos por milhares de pessoas, independente da religião.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

.: Sobre a morte da falsa "Hilda Furacão" e a imortal personagem

Por Helder Miranda
Em dezembro de 2014


Não, a verdadeira "Hilda Furacão" não morreu. Ela está imortalizada como personagem e pode ser reencontrada, à disposição do leitor, quantas vezes ele quiser, no livro homônimo de Roberto Drummond. O que aconteceu foi uma tentativa, ridícula, por sinal, de uma imprensa sensacionalista que optou por taxar como prostituta por algumas coincidências uma senhora, já decrépita, que não podia se defender do que estava sendo dito sobre ela. Calúnia talvez seja a palavra mais adequada. 


A de carne e osso, que morreu, Hilda Maia Valentim, foi aceita sem questionamentos por uma imprensa preguiçosa, ávida por audiência e leitura, que usa personagens e os joga fora ao seu bel prazer, vendendo a mulher como a inesquecível personagem que encantava homens... e santos! 

Coitada da pobre mulher, que não confirmava, nem desmentia, porque nem condições para isso tinha, e morreu na manhã desta segunda-feira, 29 de dezembro, em Buenos Aires, no asilo Guillermo Rawson, viúva do ex-jogador do Boca Juniors Paulo Valentim. 


Um circo desnecessário para desmitificar a história que virou minissérie, exibida em 1998 pela Rede Globo, imortalizada, também, pelo carisma e pela beleza das mulheres antigas ostentada por Ana Paula Arósio. Esta, sim, uma representante à altura da personagem. A que quiseram pintar como "a verdadeira Hilda Furacão", coitada, só tinha poucos dentes. Neste ponto, a personagem, se tivesse um pouquinho de verossimilhança, tão vaidosa como era retratada no livro, jamais iria chegar. 
Mesmo na insanidade total. Mas a melhor maneira para celebrar a vida desta mulher, que se foi como tantas outras, a personagem inesquecível, e a obra de Roberto Drummond, é visitar ou revisitar a obra. Hilda, a combinação explosiva e apaixonante que é a jovem linda da alta sociedade que abandona o noivo no altar para se prostituir na zona boêmia de Minas Gerais, merece!

Conheça uma adaptação do romance diferenciada: http://photonovelas.blogspot.com.br/p/furacao.html

.: Jair Bolsonaro: falem mal, mas falem!

Em um país sério, Jair Bolsonaro jamais continuaria exercendo o cargo de ser um representante do povo, em uma trajetória repleta de declarações homofóbicas, racistas e machistas que, por sinal, acabaram por formar o seu eleitorado - afinal, ele foi o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro em outubro passado, e ainda conseguiu eleger um filho em São Paulo. Mas o que ele fez efetivamente, além de não aprovar nada, não apresentar projetos relevantes e falar muita besteira? 

O último golpe de marketing dele, porque é inegável que ele é adepto do “falem mal, mas falem de mim”, foi a declaração infeliz, para não dizer estúpida, de seu bate-boca com a deputada federal Maria do Rosário, que protocolou na última terça-feira uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado que, dia 9 passado, durante discurso no plenário da Câmara, afirmou que não a estupraria porque "ela não merece”. 

Inadmissível essa violência verbal contra o sexo feminino em pleno século XXI sair impune. Mais inadmissível ainda é a presidente, Dilma Roussef, como mulher, antes do cargo que exerce, não ter se posicionado sobre o assunto.

.: Artigo "Império e sua Metáfora", por Jair A. Alves

Por Jair A. Alves 
Em dezembro de 2014 

Por ser esta telenovela a programação de maior audiência da tevê brasileira, vale uma reflexão mais apurada do que ela pode representar como “espelho” da realidade atual. Nesse contexto, dois “personagens” inevitavelmente merecem a tenção: O autor, Aguinaldo Silva, e o próprio expectador que, de segunda à sábado, entrega o melhor de sua imaginação para “viajar” na trama rocambolesca; recheada de excelentes atuações. Quem é, verdadeiramente, o protagonista da novela das nove? Em tese, seria o “José Alfredo” (o ator Alexandre Nero), caracterizado como um herói medieval remasterizado pelas invenções da Modernidade. Usar este aventureiro como herói romântico, no entanto, não passa de um “truque” que o autor tem para driblar a censura política dos tempos atuais. No que se consiste esta “censura? Eis aqui a questão!!!

A censura não passa de um “acordo de cavalheiros”, até o próximo escândalo de corrupção. Quem participa deste “Acordão”? A censura ou, o que não pode ser citado foi costurada desde Tancredo Neves e a Nova República; inclusive com a participação passiva do próprio autor privilegiando “os efeitos”, em detrimento da leitura da realidade imediata. É como se aplicassem, com rigor, a regra “Perco um amigo mas não a piada”. Este primarismo, característico da subliteratura inventando coisas que o verossímel não comporta, criou um “beco sem saída para a dramaturgia Nacional. Por esta razão perdeu espaço para programas como “Casseta e Planeta, além dos horrorosos “Panico" e "CQC". Esse é o tema da nossa conversa.

Na visão de Doc Comparato, criador desta “solução mágica” e parceiro inseparável de Aguinaldo Silva em seus primeiros trabalhos para a tevê dizia algo parecido com: “em dramaturgia o mais importante são seus efeitos cenicos”. Tão equivocado estava Doc, que sumiu do cenário nacional. Sem contar que, sua visão estreita de dramaturgia se restringe a telenovelas e definitivamente não é só isso; como sabemos.


Sem mais delongas introduzo aqui a tese de que a telenovela “Império” tem relação direta com a peça teatral “Feliz Ano Velho” (1983) que estreou há pouco mais de trinta anos, servindo de ponto de convergência; um resumo da opera nos tempos de então, numa livre adaptação de Alcides Nogueira para o teatro, do livro de Marcelo Rubens Paiva. A montagem se transformou à época num fenômeno de público pelo Brasil afora, viajando por praticamente todas as capitais brasileiras, aliando arte e diversão e política de novos rumos para a juventude de um Brasil que saia do regime militar. O grupo” Legião Urbana”é um destes exemplos; o que não é pouco.

A importância "Feliz Ano Velho" na época se revelou até, pelo que não deu certo, o mesmo texto levado ao cinema com outro enfoque não obteve a menor repercussão, apesar de o autor do livro já ter se constituído numa celebridade. Montada na Argentina, foi quase um fracasso. Prova que o elenco, formado no Brasil não se desligava do que aqui acontecia (nas ruas, corações e mentes). Era o tempo da “Campanha pelas Diretas”. Na estreia nacional na cidade de Sorocaba, lá estava Doc Comparato querendo “tirar a azeitona da empada”. Polemizando com Adilson Barros (que interpretava Rubens Paiva, a respeito do excesso de “teatro verdade”, na sua visão de “novo teórico das artes dramaturgicas brasileiras. O mal estar aconteceu no jantar de confraternização pós espetáculo. Na mesa, além desse que “voz fala”, o dramaturgo Fauze Arap e a “rinha” não durou mais do que os primeiros copos de cerveja. O tempo demonstrou o quanto o “teórico” estava equivocado.

Nos tempos atuais de Império com, elevadíssimo nivel de audiência, o que salva é na escrita de Aguinaldo Silva é o seu talento. Inegavelmente, supera “certos obstáculos” com inovações que não sei o que os demais “autores de novelas” conseguem captar e praticar. Uma das descobertas de Aguinaldo resolver logo conflitos menores, no máximo em dois ou três capítulos. Raramente estes pequenos conflitos se estendam por mais de uma semana. A maioria dos pequenos personagens estão sempre á serviço de uma “trama” mais complexa e absolutamente previsível, nem por isso deixa de ser fascinante. O truque do Autor disfarça tão bem ao ponto do expectador não perceber que ele faz parte do enredo (como personagem invisível). Ouso dizer que Aguinaldo Silva foi o profissional que melhor entendeu a interação com público, através das “pesquisas de rua”, hoje tão com comuns nas equipes de apoio ás telenovelas. Um outro truque, é usar os “fofoqueiros” que vazam pela Internet os lances dos próximos capítulos; as vezes com semanas de antecedência. Os “furadores de notícia” devem se achar o máximo, mas estão sendo usados pelo Autor; não tenho dúvidas. Esta é a melhor parte de tudo como veremos, a seguir.

Quanto á relação com Feliz Ano Velho basta dizer, que dois dos mais importantes criadores daquele fenômeno teatral estão em cena diariamente em Império. Falo de Paulo Betti, diretor de “FAV” e Lilia Cabral, respectivamente. “Teo Pereira e “Maria Marta. A meu ver, os verdadeiros protagonistas da telenovela. O “jogo” é tão fascinante que Teo Pereira passa uma noite, detido entre marginais, numa eletrizante noite de botar inveja para “Geni”. De quebra, revela que Paulo Betti “gay”. Já “Maria Marta” demonstra como o ser humano é perverso, ao mesmo tempo em que emocioana aos que assistem, em lances que lembram as mais belas passagens da tragédia grega.

Neste momento rivaliza com uma outra atriz de "Feliz Ano Velho": Denise del Vecchio (atualmente desmoronando ritos, em “Trágica Três”). Através desses dois personagens (Teo e Maria Marta) como alterego do Autor, todos os nossos demônios são “expiados”. Vem daí indagar, “o que dizer da nossa realidade mais imediata?”. Ele até chega muito próximo mas, Aguinaldo pode estar perdendo a chance de se transformar no único dramaturgo brasileiro de sucesso da atualidade. Por que não encontra uma forma mais explicita como, por exemplo, desbancar os “vilões” da atualidade – Bolsonaro e os bispos deputados? Por que não explicita que a sua telenovela está focada em duas realidades distintas, como as dependências que compõem as empresas de Império e a vida que corre lá fora, no Morro de Santa Tereza? A magnitude de José Alfredo tem a ver com o emblemático “Lampião” (alusão ao pequeno tablóide gay, liderado por ele (Aguinaldo) onde trabalhou durante os tempos da “Dita Dura”? A inclusão de Othon Bastos, personagem misterioso (foi agente da Ditadura ou militou em organizações clandestinas contra o Regime?) tem a ver com a sua participação como ator do clássico “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, filme de Glauber Rocha?


O autor, pernambucano da cidade de Carpina, talvez esteja nos devendo uma réplica do diálogo final, entre Severino e Mestre Carpina à beira do Capiberibe, especulando a respeito da morte e da vida (Severina). Não nos restam dúvidas que vivemos “momentos de encruzilhadas”, tal como se referiu Godard a respeito da obra de Glauber e do Cinema. Com a voz, os interessados na discussão.

.: Resenha de "Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel"

Da TV para a telona
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2014


"Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel", com direção de Felipe Joffily, é um longa-metragem que apresenta a história de uma dupla enrolada e uma loirona em apuros. Sim! O programa dominical da Rede Globo ganhou as telonas e, de quebra, a participação da atriz Christine Fernandes. 

Na trama, a socialite Gracinha de Medeiros (Christine Fernandes), finalmente resgata uma herança de família: o anel Tatu Tatuado de Topázio. Para proteger tamanha relíquia, exposta no museu, a loira contrata os atrapalhados seguranças Pedrão (Marcius Melhem) e Jorginho (Leandro Hassum).

Com toda pompa, a ricaça leva a mídia até o local de exposição do objeto e conta a história do famoso e desejado anel. Com direito a uma incrível tecnologia, a dupla Pedrão e Jorginho completam os cuidados ao item valioso e já nos primeiros minutos fazem uma entrada que é um estouro, literalmente. Sem chocar qualquer convidado do evento, o coquetel prossegue do modo mais natural possível.

Em meio a sequências desconexas, como quando a dupla foge da prisão e na cena seguinte já aparece no tradicional terno preto, 
"Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel", consegue fazer rir. Alguns riem mais, outros só um pouquinho. Seja quando Pedrão e Jorginho vão parar na cadeia, acusados injustamente, mas nem tanto ou quando tentam escapar de uma quadrilha de ninjas e até mafiosos portugueses.

A verdade é que o talento e a química de Marcius Melhem e Leandro Hassum trazem um borogodó e permitem que o longa funcione, apesar das falhas. Enfim, o filme que não é recomendado para menores de 10 anos é uma opção de entretenimento que promete ter continuação.


Filme: Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel (Brasil , 2014)
Duracão: 85 minutos 
Gênero: Comédia
Direção: Felipe Joffily
Roteiro: Celso Taddei, Chico Soares, Marcius Melhem e Mauro Wilson
Elenco: Leandro Hassum, Marcius Melhem, Christine Fernandes, Márcio Vito, Adriano Garib, André Mattos, Augusto Madeira



.: Indianara Carvalho, a nova "Miss Bumbum", nua e... virgem!

A nova “Miss Bumbum”,  Indianara Carvalho, voltará a ser virgem para... posar nua! A loira assinou contrato com a revista Sexy logo depois de ganhar o concurso. 

Ela afirma que o objetivo é fazer diferente das outras representantes do título que passaram pela publicação, sendo, assim, a primeira “Miss Bumbum” virgem. Mas e dai? Se ela não fosse virgem, alguma coisa mudaria, no "talento"dela?

Uma coisa não ficou explicado nesta proposta: qual é a ligação entre ser virgem e posar nua? Será um ensaio de fotos... ou o exame Papanicolau? Além disso, essa cirurgia remete a outros temas, como o machismo e, principalmente, se este fetiche não está um tanto ultrapassado... ou não! 

domingo, 28 de dezembro de 2014

.: Resenha de "A Tartaruga e a Lebre", Mauricio de Sousa

Nova roupagem para os clássicos
Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Em dezembro de 2014


As férias já começaram e os pequenos precisam aproveitar o tempo livre da maneira mais instrutiva possível: lendo as famosas fábulas que são passadas de geração para geração. A dica do portal Resenhando.com é a leitura de "A Tartaruga e a Lebre"

Publicado pela Editora Girassol, o livro apresenta a clássica fábula de Esopo em uma bela releitura com personagens da turma da Mônica. Todo ilustrado por Mauricio de Sousa, a publicação mantêm a essência da tradicional história vividas por animais, enquanto deixa clara a lição de moral sobre julgar ser melhor que o próximo. 

"A Tartaruga e a Lebre", por Mauricio de Sousa é um livro fácil de encontrar nas livrarias e bastante acessível, seja para os pais ou para os filhos: o preço é convidativo aos adultos, enquanto que o colorido das ilustrações são totalmente atraentes e para as crianças. Destacando também que a qualidade do material, que permite facilidade e resistência no manuseio do livro.


Livro: A Tartaruga e a Lebre
Autor: Mauricio de Sousa
Coleção: Fábulas ilustradas
16 páginas
Editora: Girassol

.: Sesc Santo André amplia programação infanto-juvenil

Mais Cineclubinho! Exibições de janeiro têm produções da Holanda e Dinamarca



Meu Amigo Storm – Dia 3

No primeiro e terceiro sábado de cada mês, um filme diferente para a criançada! Eis a proposta do novo Cineclubinho, projeto de cinema infanto-juvenil do Sesc Santo André que chega ao ano de 2015 reformulado: ao invés de uma, duas exibições mensais com o melhor da produção cinematográfica infanto-juvenil mundial estarão disponíveis ao público a partir de janeiro!

Abrindo a nova temporada, no dia 3, a telona fica por conta do emocionante “Meu Amigo Storm”. O filme é uma produção dinamarquesa e conta a história da amizade entre um menino e um cachorro, ambos dotados de habilidades especiais. O Filme fez parte da programação do 12º Festival Internacional de Cinema Infantil, em 2013, e será exibido a partir das 11h na Sala De Internet Livre do Sesc Santo André.

Note-se que a Dinamarca possui uma plateia bastante exigente quando o assunto é produção cinematográfica infanto-juvenil, sendo o país um dos maiores produtores de cinema infantil no mundo. Tal fato se deve a uma forte política de produção audiovisual que dá respaldo ao setor, iniciada ainda na década de 80, e que tem como principal frente de atuação uma lei que prevê o investimento de 25% do capital total destinado a produções audiovisuais em obras para crianças e jovens. O que o país ganha com isso? A formação de um público ávido por produções de qualidade! Tendo seu público aumentado, o cinema se fortalece, adquirindo condições de financiar outras e melhores produções de outro gênero e também formando, a partir do investimento na produção infantil, os futuros espectadores de cinema adulto. A lei também regula aspectos de distribuição e marketing das produções, integrando crianças, professores, escolas e material didático para estudos em sala de aula.


Iep! – Dia 17

Já no dia 17 o premiado “Iep!”, uma produção holandesa de 2010, conta a história de Dôrinha, uma menina com instinto e asas de passarinho que é encontrada e adotada por um casal que não tinha filhos. Um belo dia, porém, Dôrinha, ao observar um grupo de pássaros voando para o sul, não resiste a seus instintos e se junta a eles no que seria o início de uma incrível aventura para toda sua família! Ganhador do Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Infantil de Montreal, o filme esteve, em 2010, no Festival Internacional de Cinema Infantil e, com muita sensibilidade, trata da liberdade e do respeito às diferenças.
Para o mês de janeiro, a programação infantil do Sesc Santo André tem ainda teatro, contações de histórias, oficinas em diversas linguagens e diversão para toda a família!

Confira abaixo a programação detalhada:


Crianças 

CINECLUBINHO
No primeiro e terceiro sábado de cada mês, um filme diferente para a criançada.


Meu Amigo Storm
Aquele era o amigo que Freddie precisava. Ele tinha o pai, mas não queria preocupa-lo com seus problemas. Aos poucos, fica claro que Storm não era um cachorro comum e que, assim como Freddie, ele tinha habilidades especiais. Foi um longo e difícil caminho até que os dois pudessem ficar juntos e mostrar o que eram capazes de fazer.
Direção: Giacomo Campeotto
País: Dinamarca
Ano de produção: 2009
Gênero: Infantil
Colorido / Dublado / Exibição em DVD
Na Sala de Internet Livre.  (Foto: divulgação).
Livre
Grátis
03/01. Sábado, das 11h às 12h30

Iep!
Iep! é a incrível história de Dôrinha, uma menina que tem asas, em vez de braços. Ela é encontrada na mata por Warre, um estudioso das aves. Ele e sua esposa Tine, que não têm filhos, decidem criá-la. Mas no outono, Dôrinha vê os pássaros voando para o sul e parte com eles. Começa então uma viagem emocionante em busca da menina-pássaro...
O filme foi ganhador do prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Infantil de Montreal e o fez parte da seleção oficial do Festival Internacional de Cinema Infantil de 2010.
Direção: Ellen Smit.
Roteiro: Mieke de Jong, Joke Van Leeuwen
País: Holanda
Ano de produção: 2010
Colorido / Dublado / Exibição em DVD
Na Sala de Internet Livre.  (Foto: divulgação).
Livre
Grátis
17/01. Sábado, às 11h


Teatro 

BICHOS DE CÁ
Misturando música, folclore e meio ambiente, o grupo Nhambuzim apresenta espécies da nossa fauna a partir de manifestações da cultura popular brasileira. Para cada bicho, uma canção. E cada canção num ritmo característico da região onde ele vive. Tem o carimbó do peixe-boi, o jongo do muriqui, o maracatu do jabuti, a guarânia da arara-azul e muito mais.
No Teatro.  (Foto: Valdemir Cunha).
Livre
R$ 17,00 | R$ 8,50 | R$ 5,00
04/01. Domingo, das 12h às 12h50

CLASSIFICADOS
Proibidos de trabalhar, dois animais e o dono do circo falido perambulam pelas estradas, procurando inspiração para a nova vida sem o picadeiro. Porém, como nasceram no circo, só sabem viver nele. Mas o circo é a arte da superação, e quem nasce nele carrega dentro de si o ofício de quem sabe sobreviver. O que os animais resolvem, então, é se disfarçar de humanos para tentar arrumar emprego, seja onde for, para continuar a vida com um mínimo de dignidade. A partir de então, esses “heróis” se veem em situações malucas envolvendo essa procura por um novo mercado de trabalho.
Ficha Técnica
Texto: Paulo Rogério Lopes
Direção: Domingos Montagner
Elenco: Fernando Sampaio, Fernando Paz e Marcelo Castro
Cenário e Figurinos: Kleber Montanheiro
Produção Executiva: Cristiane Zonzini
Direção de Produção e Administração: Luciana Lima
Realização: La Mínima
No Teatro.  
Livre
R$ 17,00 | R$ 8,50 | R$ 5,00 
11/01 a 01/02. Domingos, das 12h às 12h50



Circo


THE BIGOSTY SHOW’S
Espetáculo circense musical que traz a essência dos espetáculos de rua e cabarés dos anos 40 e 50, onde a figura do showman representava as múltiplas habilidades artísticas dos artistas daquela época. O espetáculo tem como figura central Bigosty, um showman em crise que tenta levar adiante seu trabalho que parece não ter mais espaço em meio aos grandes espetáculos. Ao som de uma banda irreverente, apresenta técnicas antigas de circo: números de aros gigantes, raquete de ping-pong, garrafas sonoras, equilíbrio, força e improvisações humorísticas.

Com Diego Calasso, Esteban Hetsch, Guilherme Silveira e Nando Vicencio.
No Espaço de Eventos.  

Livre
Grátis
Dias 4 e 18/1 e 1/2. Domingos, às 16h

A ALEGRIA DO CIRCO
O espetáculo captura e essência dos esquetes dos palhaços tradicionais e leva para cena a figura do mestre de pista, o maestro, banda ao vivo com violão, trompete, trombone, acordeom, percussão e uma cozinha cheia de cacarecos sonoros. As esquetes que compõem o espetáculo foram passadas e ensaiadas exaustivamente sobre o olhar dos próprios mestres tradicionais e dos seus diretores a esta nova geração de palhaços da Cia Reprises. Direção: Heraldo Firmino e Sandro Fontes.

Com Cia Reprises.
No Espaço de Eventos. 

Livre
Grátis
Dias 11 e 25. Domingos, às 16h

AQUALOPS! CADÊ A ÁGUA?
Uma trupe de aqualoucos circula pela unidade interagindo com o público através de música ao vivo e técnicas circenses como malabarismos, monociclo, perna-de-pau e acrobacias.

Com Andre Schulle, Gabriel Guimard, Gica Cica, Igor Silva e Higlander.

Em Diversos Espaços da Unidade. 
Livre
Grátis
Dias 4 e 18/1 e 1/2. Domingos, a partir das 10h

NÓ EM PINGO D'ÁGUA
Intervenção cômica de palhaços que circula a unidade interagindo com o público através de composições musicais cômicas, pequenos esquetes, brincadeiras e jogos com a temática do verão, de como economizar água e até mesmo dar nó em pingo d´água. Com Cia Reprises.
Em Diversos Espaços da Unidade. 

Livre
Grátis
Dias 11 e 25/1 e 8/2. Domingos, a partir das 10h


Dança

SAMBADA DE REIS
Manifestação da cultura popular brasileira referenciada no folguedo tradicional do Cavalo Marinho, que tem como ciclo típico o período natalino até o dia de Reis. Com Núcleo Manjarra da Cia. Mundu Rodá.

No Espaço de Eventos.
Livre
Grátis
17/01. Sábado, às 16h



Artemídia e Cultura Digital


INVENTOS ELETRÔNICOS
Laboratório de criação de experimentos eletrônicos e traquitanas. Mobiles motorizados, robôs coloridos, experimentos sonoros e o que mais a sua imaginação criar.

Com Glauco Paiva.
No Espaço de Eventos. 
Livre
Grátis
06/01 a 07/02. Terça a sexta, das 14h30 às 17h. Sábados, das 11h às 13h e das 14h às
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