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domingo, 14 de julho de 2024

.: Marcelo Médici entra em novela: "Não é um poço de virtudes"


Pai de Guto e Chicão chega à trama. Leda (Grace Gianoukas) vai se envolver com Ubaiara/Youssef (Marcelo Médici). Foto: Globo/ Fábio Rocha


Um novo personagem entra em cena prometendo mexer com a vida de Leda (Grace Gianoukas) e a rotina da pensão de Furtado (Claudio Torres Gonzaga), na novela "Família É Tudo", de Daniel Ortiz. Com uma vida dupla, Ubaiara é interpretado por Marcelo Médici. Apresentando-se como Youssef, um descendente de árabes, o personagem vai jogar seu charme para a mãe de Júpiter (Thiago Martins), ao conhecê-la em um restaurante.

Pai de Chicão (Gabriel Godoy), a quem reverencia, e de Guto (Daniel Rangel), a quem destrata, Ubaiara é conhecido por aplicar golpes em mulheres maduras que estão à procura de amor. Depois do primeiro encontro com a executiva da Mancini, ele baixa na pensão na Zona Leste, onde se instalará. “Ubaiara é um personagem maravilhoso porque não é um vilão, mas não é um poço de virtudes, e acho que isso é do ser humano. Claro que ele tem pensamentos e atitudes que discordo, e isso torna tudo mais divertido para interpretá-lo. Acho que Leda pode passar de caça a caçadora”, comenta Médici, em entrevista disponibilizada abaixo.


⁠Quem é Ubaiara? Podemos considerá-lo um golpista ou Leda pode de alguma forma dobrá-lo?
Marcelo Médici - Ubaiara é um personagem maravilhoso porque não é um vilão, mas não é um poço de virtudes, e acho que isso é do ser humano. É claro que ele tem pensamentos e atitudes que discordo, e isso torna tudo mais divertido para interpretá-lo. E sim, acho que Leda pode passar de caça a caçadora (risos).

⁠O personagem é pai de Guto e Chicão, mas trata os filhos de maneira diferente. Acha que tem algum mistério por trás dessa relação?   
Marcelo Médici Tenho quase certeza que sim! E acredito que esse mistério inclusive pode resultar nesse comportamento errático do Ubaiara. Mas essa resposta, só o Daniel Ortiz pode dar.

 
Ubaiara vai ter um problema com Maradona e você ama cachorros. Como é isso?
Marcelo Médici Pois é. Daniel (Ortiz) quis me pregar uma peça. Eu sou louco por cachorros e o Ubaiara tem medo deles. A relação dele com Maradona vai ser engraçada. Eu já estou apaixonado pelos pets da novela.

 
Como foi o convite e o que te fez aceitar o papel?
Marcelo Médici Já faz um tempo que o Daniel Ortiz me falou que teria um personagem para mim na novela. Como já fizemos "Passione", em que ele era colaborador do Silvio de Abreu, e depois "Alto Astral" e "Haja Coração", fiquei muito feliz com a lembrança dele.

 
O fato de entrar com a novela em andamento é um diferencial?
Marcelo Médici Eu sabia que entraria depois, então deu para fazer meu espetáculo solo em São Paulo e vai dar para voltar depois que acabarem as gravações. Estou gravando ‘Família é Tudo’ junto com o "Vai Que Cola!".

  

"Família É Tudo" é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula. A produção é de Mariana Pinheiro, Claudio Dager e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

terça-feira, 9 de julho de 2024

.: Malu Mader comenta retorno à TV em "Renascer": "O meu irmão vai me matar!"


"...quando eu recebi o convite, pensei: "se eu recusar, o meu irmão vai me matar" (risos). Foto: Globo/ Fábio Rocha

Aurora (Malu Mader) é uma investidora e fazendeira bem-sucedida. Ela chega à fazenda de José Inocêncio (Marcos Palmeira) no capítulo que vai ao ar nesta terça-feira, dia 9, em "Renascer". A empresária será recebida por José Bento (Marcello Melo Jr.), que faz as honras da casa já que o pai e o irmão, José Augusto (Renan Monteiro) estão em uma viagem especial ao local onde fica o jequitibá-rei e o facão do fazendeiro. É a primeira vez que Inocêncio leva um dos filhos até o local. Lá, os dois conversam sobre a finitude da vida e os rumos de suas próprias trajetórias.

 Ao retornarem à fazenda, José Inocêncio é surpreendido pela presença de Aurora em sua casa e fica incomodado ao ver Bento "proseando" com a moça e relembrando os feitos heroicos que envolvem a figura de "painho". À primeira vista, Aurora e José Inocêncio não se "bicam". Mas logo a coronel baixa a guarda, se dispõem a mostrar a fazenda para a empresária e os dois começam a se entender. A atração entre os dois chama a atenção dos filhos e de Inácia (Edvana Carvalho), que logo nota o patrão diferente. A seguir, confira a entrevista com Malu Mader sobre a participação em "Renascer".

 
O que mais motivou você a aceitar o convite para fazer essa participação em "Renascer"?
Malu Mader - Quando eu recebi o convite para essa participação em "Renascer", imediatamente fiquei tomada de novo por uma vontade de fazer novela, algo que não me passava mais pela cabeça. E eu acho que o que pesou bastante nesta decisão foi o fato de ser um trabalho com Marquinhos Palmeira que é, além de um ator que eu admiro imensamente, um amigo querido de uma vida inteira. Acho que a gente é amigo desde os meus 15, 16 anos. Além disso, também achava que era uma falha da minha trajetória nunca ter feito uma novela do Benedito (Ruy Barbosa) e agora surgiu a oportunidade através da adaptação do Bruno Luperi. Apesar de não acompanhar mais tanto as novelas, desde "Pantanal" eu venho sentindo que essa turma liderada pelo Gustavo (Fernández), Bruno (Luperi), Marquinhos Palmeira e toda a equipe, está fazendo um trabalho especial e imediatamente fiquei com vontade de me juntar a eles. 
 

Você também teve uma torcida bem familiar para retornar à TV, especialmente por ser em "Renascer"...
Malu Mader - Verdade. Uma coisa que pode parecer engraçada e que também contribuiu para que eu quisesse aceitar é que meu irmão (Luis Felipe Mader) é muito fã de "Renascer". E nós temos uma ligação muito forte. Também teve uma coincidência de ele ser pediatra dos filhos de vários colegas da novela, de filhos e netos dos diretores, além de ser muito amigo do Marquinhos. Então quando eu recebi o convite, pensei: "se eu recusar, o meu irmão vai me matar" (risos). 

Como você avalia o seu retorno às novelas?
Malu Mader - Apesar de não fazer novela há muito tempo e estar distante desse universo, é claro que por ter feito isso a minha vida inteira, a minha identidade se confunde um pouco com essa figura da atriz de novela. É algo muito forte. Então, ao longo desses anos todos afastada, eu ouvia muito do público em geral: "E aí, não vai fazer mais novela?". Agora vou poder falar: "Vou, vou fazer sim! Vou fazer uma participação em 'Renascer'!". Não é só a gente que escolhe as coisas. As coisas também nos escolhem. Estou muito feliz com o carinho e acolhimento com que fui recebida por toda a equipe e pelos colegas. Poucas vezes vi pessoas tão abertas e com esse espírito de coletividade, de equipe que trabalha unida, de maneira tão leve e prazerosa. Estou encantada e muito feliz.


"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon, Bruna Ferreira e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

domingo, 7 de julho de 2024

.: Leticia Salles fala sobre Zélia Noronha, personagem de "No Rancho Fundo"


Leticia Salles fala sobre Zélia Noronha, personagem na novela "No Rancho Fundo". Foto: Globo/ Angélica Goudinho


A cidade de Lapão da Beirada está prestes a receber uma visitante que promete agitar a trama: Zélia Noronha, personagem interpretada por Leticia Salles desembarca nas próximas semanas em "No Rancho Fundo". Ex-namorada de Artur (Túlio Starling), Zélia chega à cidade a pedido de Marcelo Gouveia (José Loreto), e recebe a proposta de ajudar a afastar Artur de Quinota (Larissa Bocchino). Em entrevista, Leticia fala sobre a construção de sua personagem e antecipa que ela chega para causar um “rebuliço” na história. A atriz destaca ainda a felicidade em fazer parte do elenco e o reencontro com parceiros de novelas anteriores.
 

Como está sendo a construção da sua personagem?
Leticia Salles -
Ainda não posso adiantar muita coisa, mas é uma personagem que chega para causar um “rebuliço” na trama. A construção da minha personagem está sendo feita com muita troca com todo elenco, Larissa Bocchino, Túlio Starling, José Loreto e os diretores Allan Fiterman, Pedro Brenelli e Carla Bohler. Acredito que essa troca seja fundamental para a construção da Zélia, principalmente por ela chegar com a trama já toda desenvolvida, ou seja, é uma preparação e um laboratório ainda mais intenso. 
 

Como foi o convite para a novela? 
Leticia Salles -
Eu já tinha feito um teste para a novela e quando oficializaram que entraria na trama fiquei muito feliz, justamente por me identificar muito com a história e fazer parte de um grande elenco.
 

Como está sendo, para você, fazer parte desse elenco? Reencontrou parceiros?
Leticia Salles - 
Sim, reencontrei parceiros com quem trabalhei em novelas anteriores e tenho um carinho imenso. Estou muito feliz em fazer parte desse elenco e dessa história que está dando muito o que falar.
 

O que o público pode esperar com a chegada da sua personagem? Qual será o impacto dela na trama?
Leticia Salles - 
Zélia é um fator surpresa na novela. Ou seja, vai causar muitos impactos em algumas histórias, principalmente no romance do casal principal Quinota (Larissa Bocchino) e Artur (Túlio Starling).


"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

domingo, 30 de junho de 2024

.: "Renascer": Malu Mader repete dupla de "Celebridade" com Marcos Palmeira


Malu Mader sobre o retorno à TV: "Fiquei tomada de novo por uma vontade de fazer novela". Na imagem, Gustavo Fernández dirige Malu Mader e Marcos Palmeira nos bastidores de gravação de "Renascer". Foto: Globo/ Fábio Rocha

A atriz Malu Mader estará em breve de volta às novelas. Repetindo a dobradinha que fez na novela Celebridade, de Gilberto Braga, com Marcos Palmeira, ela começou a gravar sua participação esta semana em "Renascer" como Aurora, uma fazendeira e investidora bem-sucedida, que chega para balançar o coração de José Inocêncio (Marcos Palmeira). “Quando eu recebi o convite para essa participação na novela ‘Renascer’ imediatamente fiquei tomada de novo por uma vontade de fazer novela, algo que não me passava mais pela cabeça”, conta.

Nesta semana, Malu, Marcos Palmeira, o diretor artístico Gustavo Fernández e a equipe da novela viajam para o Espírito Santo para gravar as sequências na fazenda que pertence à personagem Aurora, natural da região. A atriz não esconde a empolgação com o retorno. “Apesar de não fazer novela há muito tempo e estar distante desse universo, é claro que por ter feito isso a minha vida inteira, a minha identidade se confunde um pouco com essa figura da atriz de novela. É algo muito forte. Então, ao longo desses anos todos afastada, eu ouvia muito do público em geral: 'E aí, não vai fazer mais novela?'. Agora vou poder falar: 'Vou, vou fazer sim! Vou fazer uma participação em 'Renascer'!'", celebra.

A estreia de Malu Mader como Aurora em "Renascer" está prevista para a primeira quinzena de julho na TV Globo. "Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon, Bruna Ferreira e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

terça-feira, 18 de junho de 2024

.: Maisa Silva estreia na TV Globo para viver a vilã da próxima novela das seis


Maisa estreia na TV Globo para viver antagonista na próxima novela das seis. Foto: Fred Othero

A apresentadora e atriz Maisa Silva fará sua estreia na TV Globo atuando na próxima novela das seis, "Garota do Momento". E ela já chega chegando: será a vilã – que amamos odiar! –  na trama de Alessandra Poggi com direção geral de Jeferson De e direção artística de Natalia Grimberg. A atriz vai dar vida à personagem que será a pedra no sapato da protagonista. A trama vai mostrar a busca de uma jovem pela mãe e sua luta para vencer na vida e realizar seus sonhos no Brasil dos anos 1950. É nesse percurso que os caminhos da mocinha da história e da personagem de Maisa se cruzam. 

"Confesso que estou até agora sem acreditar. Comecei minha carreira como atriz nas novelas e, após um tempo longe da TV, voltar com uma novela na TV Globo e uma personagem diferente de tudo o que já fiz, é muito especial e veio na hora certa", comemora Maisa. "Garota do Momento", a próxima novela das seis da TV Globo, tem previsão de estreia no segundo semestre.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

.: Reviravoltas e romances: tudo sobre "Volta por Cima", a próxima novela das 7


Elenco de ‘Volta Por Cima’ inicia a preparação para a próxima novela das sete da TV Globo. Na imagem, Jéssica Ellen e Fabrício Boliveira. Foto: Globo/ Manoella Mello


Parte do elenco de "Volta por Cima", próxima novela das sete da TV Globo, se reuniu na última quarta-feira, dia 5, nos Estúdios Globo, para um workshop de imersão na obra, prevista para estrear no segundo semestre na TV Globo. O momento em preparação ao início das gravações, previstas para julho, marcou os primeiros encontros entre integrantes do projeto, como o dos protagonistas Jéssica Ellen e Fabrício Boliveira com MV Bill. O rapper interpretará Lindomar, pai da personagem de Jéssica, Madá, e amigo de Jão, vivido por Fabrício, na trama de Claudia Souto, com direção artística de André Câmara. 
 
Na expectativa de sua primeira protagonista de novela, Jéssica Ellen falou sobre a importância da coletividade para o sucesso do trabalho: “Estou nervosa, porque é uma responsabilidade grande, mas, ao mesmo tempo, muito feliz com a equipe que a gente tem. Acho que, juntos, vamos conseguir contar uma história bonita e feliz. E a Claudia (Souto) falou uma coisa com a qual eu me identifico muito: a novela é uma coletividade. Embora algumas pessoas tenham destaque, a gente não faz absolutamente nada sozinha. Sou cria do teatro, e, essa energia da coletividade é o que mais me atravessa. Traz a expectativa de que, se a coxia é boa, a gente consegue transparecer isso na tela”
 
A trama terá um bairro fictício do subúrbio do Rio de Janeiro como um dos cenários principais. Fabrício Boliveira comenta sobre a importância de dar protagonismo a esse universo. “Estou feliz em fazer essa novela e com uma percepção positiva, pois a gente vai abrir, de algum jeito, uma lente de aumento para as peculiaridades e as minúcias do subúrbio carioca, que, com certeza, se conecta com todos os subúrbios do Brasil”
 
Também estão no elenco Ailton Graça, Amaury Lorenzo, Betty Faria, Cláudia Missura, Fabio Lago, Iara Jamra, Juliana Alves, Juliano Cazarré, Pri Helena, Rodrigo Fagundes, Tereza Seiblitz, Tonico Pereira, Viviane Araujo, entre outros. Escrita por Claudia Souto, ‘Volta por Cima’ tem estreia prevista para o segundo semestre de 2024.
 

Sobre "Volta por Cima"
"Volta por Cima" conta a história de Madalena (Jéssica Ellen), uma jovem mulher batalhadora que teve que adiar seus sonhos pessoais para ajudar no sustento da família. Apesar das dificuldades, ela não esmorece diante das lutas diárias e vislumbra no empreendedorismo o caminho para um futuro mais próspero. E a de Jorge, conhecido como Jão (Fabrício Boliveira), um jovem que começou como trocador de ônibus, se esforçou para conquistar o sonhado diploma de administração e agora almeja um cargo melhor na empresa, mas é preterido pela indicação de um amigo da mulher do patrão. Madalenas e Jãos existem aos milhares no Brasil: pessoas que buscam diariamente uma vida melhor para si e suas famílias e precisam “se virar” diante dos desafios que o destino traz. São elas que inspiram a próxima novela das sete.
 
É uma novela sobre conquistas e o preço que estamos dispostos a pagar por elas. É também sobre dinheiro, e se ele pode estar acima dos laços familiares. Uma trama que envolve amor, humor, disputas e emoção, cruzando o cotidiano de diversas classes sociais. Ambientada no Rio de Janeiro, "Volta por Cima" terá núcleos em um bairro fictício do subúrbio, mostrando a cultura de bate-bolas, além de abordar os universos de uma empresa de ônibus e do empreendedorismo feminino. “Quem acompanhar nossa novela vai encontrar uma história de pessoas do povo, que poderiam sentar ao seu lado do ônibus, ou cruzar com você no sinal.  Convido o público a se identificar, se emocionar, rir e ser surpreendido ao longo da trama, que guarda muitas reviravoltas”, adianta a autora Claudia Souto. 
 
Na trama, os protagonistas Madalena, a Madá, e Jorge, o Jão, se aproximam em função de uma fatalidade que muda para sempre a vida da família de Madalena. Seu pai, o motorista de ônibus Lindomar (MV Bill), está prestes a se aposentar. Mas, no seu último dia de trabalho, um acidente o impede de gozar de um prêmio milionário feito numa aposta na loteria a caminho da Viação Formosa. A história ganha outros contornos quando Osmar, o tio folgado de Madá, descobre sobre o bilhete e faz de tudo para abocanhar o prêmio a fim de se safar de uma dívida de vida ou morte. “A história fala sobre os resultados das nossas escolhas. Teremos a Madá e o Jão como representantes do povo que luta e batalha com o otimismo e com ética para chegar a suas conquistas. E também aqueles que escolhem outros caminhos”, define o diretor artístico André Câmara. 
 
É essa reflexão que se apresenta ao longo dos capítulos: enquanto a ética norteia a decisão de alguns, outros não resistem aos caminhos tortuosos, mesmo que isso signifique passar por cima da família e da lei. Quem dará de fato a volta por cima? "Volta por Cima" é uma novela criada e escrita por Claudia Souto, com colaboração de Wendell Bendelack, Julia laks, Isadora Wilkingson e Juliana Peres. A novela tem direção artística de André Câmara e direção geral de Caetano Caruso. A produção é de Andrea Kelly e Lucas Zardo, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim.

domingo, 2 de junho de 2024

.: Tudo sobre "Mania de Você", a próxima novela das 9, de João Emanuel Carneiro


Elenco e equipe iniciam os trabalhos de produção da nova obra de João Emanuel Carneiro, prevista para estrear no segundo semestre. 
Viola (Gabz) é a protagonista da novela. Foto: Globo/ Manoella Mello


As gravações de "Mania de Você", próxima novela das nove da TV Globo, começaram nesta semana no Rio de Janeiro, em locações externas. Nas primeiras diárias, abriram o set de filmagem as atrizes Gabz e Agatha Moreira, que interpretam Viola e Luma, respectivamente, e o ator Chay Suede, que dá vida ao vilão Mavi. Empolgados, os atores comemoram o início dos trabalhos na trama de João Emanuel Carneiro, com direção artística de Carlos Araújo. “Poder interpretar uma protagonista numa novela do João Emanuel, no horário das nove, é algo incrível. É o momento de mostrar meu trabalho para mais gente. Além de poder trabalhar com tanta gente incrível e maravilhosa”, declara Gabz.

Parceira de cena de Gabz, Agatha Moreira conta como foi o primeiro dia no set. “Temos uma história potente para contar e estamos bastante animados com esse trabalho. Fizemos algumas semanas de preparação e estamos muito afinados. Minhas primeiras cenas foram com o Chay. Foi divertida de fazer, com bastante humor. Algumas coisas foram acontecendo sem serem combinadas para a cena, mas que funcionaram muito bem”, adianta a atriz.

Já Chay Suede demonstra a alegria em fazer parte desse trabalho e da parceria com o autor. "Fiquei entusiasmado quando recebi o convite. E, quando tive contato com os primeiros capítulos, minhas expectativas se confirmaram. Estou muito feliz em repetir a parceria com João Emanuel, e muito animado por todas as parcerias que esse projeto irá me proporcionar”, diz.

A próxima etapa de produção será na Costa Verde do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis. Na primeira quinzena de junho, parte do elenco, equipe de direção e produção embarcam para cerca de 20 dias de gravação em diferentes ilhas da região. Além dos quatro protagonistas – Gabz, Agatha, Chay e Nicolas Prattes – outros nomes do elenco também gravarão no local. Estão previstas cenas com Adriana Esteves, Rodrigo Lombardi, Mariana Ximenes, Eliane Giardini, Antonio Saboia, Allan Souza Lima, Jaffar Bambirra, Ana Beatriz Nogueira, Thalita Carauta, Lucas Wickhaus, Duda Batsow, Gi Fernandes, Paulo Mendes, Mariana Santos e Danilo Grangheia.

 

A novela
Viola (Gabz) tem mania de batalhar por uma vida melhor, de se apaixonar pelo lado bom das coisas, de não desistir diante das dificuldades e de cozinhar como ninguém. Luma (Agatha Moreira) também é obcecada pela gastronomia, mas tem mania mesmo é do seu amado Rudá (Nicolas Prattes). Rudá achava que tinha mania de Luma até conhecer Viola, que chega na vida dos dois ao lado do namorado, Mavi (Chay Suede). Mavi, por sua vez, tem muita mania de Viola, mas, se lhe faltar paixão, ele tem mais é mania de poder. E João Emanuel Carneiro tem mania de criar histórias surpreendentes, que transformam a fronteira tênue entre o bem e o mal em combustível para a torcida do público por diferentes personagens, capazes de revelar novas facetas a cada capítulo. 

Isso, temperado por muito romance, drama, mistério, aventura e pitadas de humor, é a junção de ingredientes de "Mania de Você", criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com direção artística de Carlos Araújo, dupla premiada pelo recente sucesso da dramaturgia, "Todas as Flores". A trama, desta vez, vai partir da amizade entre duas jovens, Viola e Luma, que parecem predestinadas a entrarem, literalmente, uma na vida da outra. Nascidas no mesmo dia, em situações bem distintas, elas se conhecem anos mais tarde, unidas por coincidências que vão além da data de aniversário. 

De origem humilde, Viola se muda com o namorado Mavi para Angra dos Reis, onde Luma tem uma vida luxuosa, bancada pelo homem que acredita ser seu pai, o inescrupuloso Molina (Rodrigo Lombardi), empresário do ramo de cibersegurança. Ele mantém, há décadas, um relacionamento não assumido com sua submissa funcionária Mércia (Adriana Esteves), mãe de Mavi. A recém-formada chef de cozinha, Luma, namora Rudá, que acaba conhecendo Viola por acaso. Assim, começa a trajetória da dupla, que vai da paixão pelas receitas à obsessão pelo mesmo homem, da conexão imediata ao ponto de uma passar a viver a realidade que era da amiga, dez anos mais tarde. 

Uma jornada dividida entre a cumplicidade e a rivalidade, que as inclui num quarteto amoroso e é impactada por uma série de circunstâncias, reviravoltas e surpresas, como o segredo em torno de um assassinato. “Essa é uma trama sobre a vida de duas mulheres que, ora são amigas, ora se tornam inimigas. Isso conduz a história dos quatro protagonistas e de personagens que se relacionam com eles. São esses encontros da vida que se tornam ‘mania’, obsessão. Mas também é uma história sobre temas universais, como amor e poder”, define o autor. 

Como pano de fundo dessas histórias, está o cenário da natureza paradisíaca da região de Angra dos Reis, Costa Verde do Rio de Janeiro, onde a atmosfera cosmopolita dos resorts convive com a simplicidade das comunidades locais. Além disso, estão previstas gravações em Portugal, local onde se desenrola a trama de um dos protagonistas. No elenco, também estão previstos nomes como Alanis Guillen, Bruno Montaleone, Bukassa Kabengele, Ângelo Antônio, Joana de Verona, Liza Del Dala, entre outros. 

"Mania de Você" é uma novela criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com colaboração de Eliane Garcia, Marcia Prates, Marina Luisa e Zé Dassilva e pesquisa de texto de Marta Rangel. A novela tem direção artística de Carlos Araújo, direção geral de Noa Bressane e direção de Isabella Teixeira, Philippe Barcinski, Guilherme Azevedo e Igor verde. A produção é de Gustavo Rebelo, Luis Otavio e Lucas Zardo, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim. A novela tem previsão de estreia no segundo semestre deste ano.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

.: Zé Beltino apresenta Blandina como noiva para Zefa em "No Rancho Fundo"

Blandina quer casar com Zé Beltino em "No Rancho Fundo" — Foto: Globo

Em cenas previstas para irem ao ar a partir deste sábado (1), em "No Rancho Fundo", Zefa Leonel (Andrea Beltrão) reage mal quando Zé Beltino (Igor Fortunato) apresenta Blandina (Luisa Arraes) como sua noiva. Momentos antes, Blandina, que está hospedada no quarto de Zé Beltino, é surpreendida com a chegada dele enquanto saía do banho. Colocando em prática o plano de seduzir o rapaz, a vilã deixa sua toalha cair mais uma vez para a perplexidade dele. Blandina se aproveita da situação, sugerindo que Zé Beltino fez tudo de caso pensado e chega a chorar. Sentindo-se culpado, o primogênito pergunta se existe algo que possa fazer para que ela o perdoe. Blandina responde que só uma coisa pode remediar isso, deixando no ar seu plano.

No restaurante do Grande Hotel São Petersburgo, Zé Beltino apresenta sua noiva a mãe. 

Zefa Leonel fica possessa, despeja em Blandina – a quem chama de “lambe-beiço” – toda desconfiança que sente em relação a ela e diz para a jovem não se meter com os filhos porque isso não vai tolerar. Já no quarto, a sós com Zé Beltino, Blandina fica furiosa, dizendo que nunca foi tão insultada e exige que o noivo a proteja.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

terça-feira, 21 de maio de 2024

.: "Alma Gêmea": Fernanda Souza comenta sucesso da romântica Mirna

Fernanda Souza em "Alma Gêmea". Foto: Globo/João Miguel Júnior


Com recordes de audiência desde a estreia, no dia 29 de abril, "Alma Gêmea" consagrou a carreira da atriz Fernanda Souza em sua primeira exibição, em 2005, quando ela interpretou a jovem Mirna, personagem que ficou marcada na memória do público. Um dos destaques da trama foi o núcleo dos irmãos Mirna e Crispim (Emilio Orciollo Netto), que moravam com o tio Bernardo (Emiliano Queiroz) em um sítio próximo à plantação de rosas de Rafael (Eduardo Moscovis). Os homens da família trabalhavam no roseiral, e a romântica Mirna se dedicava à casa enquanto sonhava com um casamento. Mas Crispim morria de ciúmes da irmã e dificultava a realização desse sonho, pois não deixava que nenhum pretendente se aproximasse. E quem se arriscasse acabava dentro de um chiqueiro. Fernanda Souza lembra com carinho desse momento em sua trajetória artística. “A repercussão da personagem foi gigante e eu não imaginava que isso fosse acontecer. Quando o ator pega um personagem novo, ele recebe a descrição com detalhes. A da Mirna era pequena, então não imaginei que pudesse tomar um rumo tão grande e que o Brasil fosse gostar tanto”, conta a atriz. Confira a entrevista completa de Fernanda Souza!

  

Como construiu a Mirna de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?

Não houve uma construção específica em cima dela. A primeira vez que ela apareceu para mim e eu acessei o seu jeito de ser foi durante o teste da novela. Essa é uma personagem que foi muito marcante na minha vida e a desejei muito. Eu estava fazendo uma peça de teatro, sem contrato com a TV Globo, e queria fazer uma novela novamente. Fui chamada de última hora para o teste. Estava no aeroporto e tinha acabado de perder o voo, sendo que o próximo avião demoraria três horas para sair. Nesse tempo, o diretor da novela me ligou e me chamou para fazer o teste no mesmo dia. Fui para os Estúdios Globo e usei o tempo que estava na caracterização do cabelo para decorar o texto. Na hora, consegui apresentar duas versões da personagem, uma mais romântica e outra mais divertida. Eu não tive tempo de construí-la, só fiz da melhor maneira possível. Por isso é como se a Mirna morasse dentro de mim, foi tudo muito rápido e mesmo assim foi aprovado pelos diretores. Depois de algum tempo eles me ligaram e disseram que o papel era meu, fiquei muito contente. Eu me conectei imediatamente com a personagem. A versão da Mirna que foi ao ar é a mais extrovertida. O único treino que fiz foi de prosódia, para ajustar o sotaque, já que eu sou de São Paulo e a Mirna é do interior do estado. Mas foi tudo muito natural, e eu sinto realmente que ela mora em mim, que posso simplesmente acessá-la e colocá-la para fora. Ela é uma personagem muito especial. Quando assisto à novela, eu não consigo me ver, é como se a personagem realmente fosse uma outra pessoa. É legal ter esse distanciamento e não conseguir se enxergar; para um ator isso é um prazer gigante.

 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?

A cena mais difícil de fazer foi a do fogo na casa da personagem. Naquele momento, eu já estava gravando a novela há algum tempo e convivia bastante com a Doralice, a pata da novela. Na hora, fiquei igual à Mirna, me desesperei ao vê-la em meio ao fogo, por mais que eu soubesse que o fogo cenográfico é controlável. Mas, só pelo fato de a personagem estar passando por aquela situação, eu fiquei muito nervosa. Teve um momento em que eu estava chorando de verdade. A cena mais divertida foi a que a Mirna empurrou a personagem da Flávia Alessandra, Cristina, que era a vilã, dentro do chiqueiro. Normalmente, a Mirna assistia a seus pretendentes sendo jogados no chiqueiro, mas, dessa vez, ela que jogou. A Flávia é uma pessoa muito leve e divertida, então foi uma cena muito aguardada por todos. Eu fiz tudo com muito carinho e tomei cuidado para não a machucar. Teve um momento em que eu literalmente tive que esfregar a cara dela na lama. O mais divertido foi que muita gente caiu no chiqueiro, quase todo o elenco entrou. Por isso, eles colocaram vários chuveiros no set, para tomarmos banho. Outros momentos divertidos que aconteciam com muita frequência eram com a pata, que às vezes fazia cocô no meio da cena e a gente tinha que continuar como se nada tivesse acontecido. Mesmo se a cena fosse de comida, todos seguiam nas falas e no final todos davam risada da situação.

 

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem? 

A repercussão da personagem foi gigante e eu não imaginava que isso fosse acontecer. Quando o ator pega um personagem novo, ele recebe a descrição com detalhes. A da Mirna era pequena, então não imaginei que pudesse tomar um rumo tão grande e que o Brasil fosse gostar tanto. Quando eu saía de casa, ouvia as pessoas me chamando de Mirna o tempo inteiro. Com certeza foi uma das personagens mais marcantes da minha carreira. As pessoas ainda têm um carinho muito grande pela novela, que foi um acerto do Walcyr Carrasco e do Jorge Fernando. Eu tenho muito orgulho de ela ter feito parte da minha história, me diverti muito. Para mim, ela foi um grande presente, porque foi a primeira vez que fiz comédia e eu nem imaginava que podia. Dali em diante, fui vista pelos diretores como uma atriz que poderia ir para essa área também. Depois, fiz ‘Toma Lá Da Cá’. totalmente imersa nesse universo cômico, ao lado de grandes atores. Sinto que ela abriu uma porta não só na minha vida artística, mas também na pessoal. Eu não me entendia como uma pessoa divertida ou engraçada, não tinha essa visão sobre mim mesma. Essa personagem me fez acessar a comédia não só na TV, mas também dentro da Fernanda. Acho que eu me tornei uma pessoa mais leve e divertida depois dela. Sou muito grata até hoje ao Walcyr e ao Jorginho porque eles me deram uma grande oportunidade de crescimento quando me deram esse papel. Foi com ele que eu ganhei o ‘Melhores do Ano’ como atriz coadjuvante no ‘Domingão do Faustão’, o que me deixou muito feliz, foi muito marcante. 

 

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?

Eu morro de saudades do Seu Emiliano Queiroz e do Emílio Orciollo. Juntos, formávamos um quarteto com a Doralice. Eles foram muito especiais para mim, nós éramos companheiros de gravação e estávamos sempre juntos no mesmo cenário. A gente se entendia no olhar, tínhamos uma convivência importante. Lembro das cenas emotivas em que eu realmente chorava de emoção por estar ao lado deles. Muito do sucesso da Mirna se deve a eles. A nossa união fez com que o núcleo desse certo. Viramos até a capa do CD nacional da novela. 

 

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?

Amo rever trabalhos antigos. Parece que foi em outra vida, mas ao mesmo tempo me reconheço muito ali. Eu tenho um amor profundo ao assistir às cenas da Mirna, me emociono só de pensar. Lembro que, quando fiz o teste, eu rezei muito para passar e deu certo. A vontade é de voltar no tempo para reviver toda aquela alegria. Foi mágico, sou muito grata por essa oportunidade.

 

Qual a sua expectativa para essa reexibição da trama de Mirna?

Acho que as pessoas vão amar, e eu vou assistir com toda certeza. Eu amo essa novela e acho que o Brasil também. Essa é uma história muito bem escrita, foi um marco nas novelas das 18h. Foi tudo muito especial, não vejo a hora de assistir. Sei que eu vou me emocionar, rir e vou ficar com saudades de viver a Mirna.

 

E quais são seus próximos projetos?

Já tem um bom tempo que tenho amado ser apresentadora. Estou há um tempo sem atuar e não tenho previsão de volta. Estamos nos preparando para a segunda temporada de um projeto no streaming. Foi um sucesso, e fiquei muito contente com a repercussão. É a segunda vez que apresento um reality show e eu descobri que amo fazer isso. Estou completamente apaixonada, tenho muito prazer em conduzir os participantes, mediar uma prova. Cresci assistindo a programas com dinâmicas e jogos, e agora estou dentro de um. Eu sinto que nasci para isso, assim como eu nasci para atuar. Essa é uma das coisas que mais amo fazer no mundo, não imaginava que fosse ler tantos elogios sobre o programa e esse meu novo trabalho. 

 

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção de Fred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística de Jorge Fernando, ‘Alma Gêmea’ estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, e no Viva, em 2022. 


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domingo, 19 de maio de 2024

.: Tudo sobre "Pedaço de Mim", primeiro melodrama brasileiro da Netflix


Menino ou menina? Em seu chá revelação, Liana (Juliana Paes) não está animada, verdadeiramente alegre ou sequer tem qualquer tipo de expectativa. Ela já conhece a resposta e a surpresa deste evento é outra: são dois meninos, gêmeos e filhos de pais diferentes – um é de seu marido Tomás (Vladimir Brichta), já o outro é fruto de algo que ela gostaria de esquecer. Em "Pedaço de Mim", primeira série brasileira de melodrama da Netflix, a trama gira em torno de uma pergunta diferente: quantos segredos cabem em uma mãe? 

A história começa com o caso raríssimo de superfecundação heteroparental de Liana – a série é de ficção, mas há cerca de 20 registros reais em todo mundo – e transforma o caminho da protagonista em todos os sentidos, com reviravoltas que passam a impactar os sonhos de toda a família. Liana, uma mulher que deseja ser mãe, fica perdida com a notícia. No meio de uma confusão de sentimentos e num grande dilema moral, é difícil saber se ela conseguirá amar igualmente as duas crianças e manter suas relações familiares da mesma forma. 

Produzida pela A Fábrica, com direção artística de Maurício Farias e criação e roteiro de Angela Chaves, "Pedaço de Mim" ainda conta com Felipe Abib, Palomma Duarte, João Vitti, Jussara Freire, Martha Nowill e Antonio Grassi no elenco. A série, que terá temporada única, estreia em breve na Netflix.

sábado, 18 de maio de 2024

.: Entrevista: Marcelo Faria fala sobre o personagem Jorge em "Alma Gêmea"


Marcelo Faria fala sobre o personagem Jorge na novela escrita por Walcyr Carrasco. Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


O ator Marcelo Faria chega em breve aos capítulos de "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo", como o personagem Jorge, mas já adianta, em entrevista, como foi realizar esse trabalho que segue um sucesso de audiência. Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Jorge foi um homem rico, mas perdeu tudo por uma causa misteriosa. Orgulhoso, esconde os remendos das roupas para se manter elegante. Vive com uma pequena pensão, de origem desconhecida para o público, e mora de aluguel em um pequeno prédio de apartamentos. No decorrer da história, vira um dos pretendentes de Mirna (Fernanda Souza), mas também se envolve com Kátia (Rita Guedes). Abaixo, confira a entrevista com o ator

Como construiu o Jorge de "Alma Gêmea"?
Marcelo Faria - 
Fiz o trabalho com a Katia Achcar, preparadora, e procuramos criar uma personagem meio desastrada como disfarce para a malandragem encoberta por ele, no sentido de ludibriar as mulheres. Foi divertido. Jorge entrou mais para a metade da trama e foi para o núcleo cômico do Emílio Orciollo e da Fernanda Souza,  além do mestre Emiliano Queiroz. Foi um presente do Jorginho e do Walcyr.

 
Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Marcelo Faria - 
As cenas de chiqueiro eram as mais difíceis, pois tínhamos que ter roupas duplas para gravar. Mas ao mesmo tempo nos divertíamos. O Crispim sempre jogava os pretendentes da Mirna no chiqueiro, o Jorge foi o único que jogou o Crispim lá.

E como foi a parceria com o elenco?
Marcelo Faria - 
Vários amigos faziam parte do elenco: Emílio Orciollo, Du Moscovis, Malvino Salvador, Drica Moraes, Priscila Fantin, Flávia Alessandra e os diretores, Jorge Fernando, Pedro Vasconcelos e Fred Mayrink.
 

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão do personagem?
Marcelo Faria - 
Um sucesso nas ruas e o resultado: a capa do CD internacional. Isso era um presente para o ator. Foi o primeiro personagem que fiz sem ser o galã conquistador.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação? Alguma curiosidade?
Marcelo Faria - 
A sequência final do Jorge sendo preso após tentar se casar pela nona vez foi marcante. Chegam várias esposas e vários filhos de diferentes lugares do Brasil cobrando o marido. Foi bem engraçado e ele termina expulso da cidade.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Marcelo Faria - 
É sempre nostálgico, mas não procuro assistir as sequências inteiras, os dias são corridos e os projetos nos engolem. Às vezes, procuro determinadas cenas para colocar nas redes sociais.

 
Como foi a parceria com o Walcyr Carrasco?
Marcelo Faria - 
Esta foi a única vez que trabalhei com o Walcyr. Adoro o trabalho dele e a forma que ele escreve. Nos falamos por telefone estes dias para um projeto teatral que estou desenvolvendo com o Pedro Vasconcelos.

 
Quais são seus próximos projetos? Pode adiantar alguma coisa?
Marcelo Faria - 
Estou produzindo a montagem de “Tieta do Agreste” no teatro sem atuar e um longa-metragem chamado “Milhares de Solidões”, que irei protagonizar.


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sexta-feira, 17 de maio de 2024

.: "Renascer": “Foi bem forte vivenciar tudo aquilo”, comenta atriz Malu Galli

“Foi bem forte vivenciar tudo aquilo, muito emocionante”, comenta Malu Galli sobre a participação em "Renascer". Foto: Globo/Divulgação

Malu Galli está de volta às novelas com uma participação especial em ‘Renascer”. Interpretando Meire, a mãe de Buba (Gabriela Medeiros) na história, ela reencontra a filha depois de muitos anos e ficam frente a frente pela primeira vez desde a transição de gênero da psicóloga. O momento revela que feridas nunca cicatrizaram. 

Por um lado, Meire não aceita a filha, enquanto Buba se ressente pela falta de apoio e de amor dos pais desde quando foi expulsa de casa e da cidade pelo pai, Humberto (Guilherme Fontes). Na época, Meire não conseguiu impedir por temer a reação violenta do marido. O retorno de Buba é a oportunidade para mãe e filha conversarem. “Acho que muitos vão se identificar e torço para que as sequências contribuam para mexer com alguém e, quem sabe, promover alguns reencontros”, reflete Malu.

Na sequência prevista para ir ao ar na segunda, dia 20, as duas se encontram por acaso na cidade. Meire pede perdão a Buba pela ausência ao longo de todos esses anos. Ela se declara para a filha dizendo que sentiu muitas saudades e que nunca a esqueceu. Emocionada, Meire convida Buba e José Augusto (Renan Monteiro) para irem à sua casa e tomar um café. Buba fica um tanto temerosa, mas aceita o convite. Durante o encontro, Humberto aparece e, ao reconhecer Buba, faz diversas ofensas a ela. Buba e Zé Augusto o enfrentam e a psicóloga rebate com firmeza. 

Antes de deixar a cidade, ela se despede do amigo, Décio (Miguel Rômulo) e fica aliviada pela reconciliação com a mãe. Buba ainda deixa fluir seus sentimentos em relação a Zé Augusto e os dois se beijam pela primeira vez.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon, Bruna Ferreira e Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. Leia na íntegra a entrevista com Malu Galli sobre a participação em ‘"Renascer"!


Como surgiu o convite para esta participação em ‘Renascer’ e o que motivou você a aceitá-lo?
Recebi uma ligação da produtora de elenco da novela, a Marcela Bergamo. Achei a personagem interessante, principalmente o contexto das cenas e toda a discussão que o tema suscita.


Como você define a Meire? 
Meire é uma mulher de vida simples, muito religiosa e que não entende, nem aceita a questão essencial da filha. Ela não se permite amar e acolher a própria filha. Isso é muito triste e infelizmente a realidade em muitos lares brasileiros.


Você chegou a fazer alguma preparação ou buscou referências para compor a personagem?
Fizemos leituras e conversamos com o Jefferson Miranda, o preparador de elenco da novela. As referências, infelizmente, estão por toda parte. Somos o país que mais mata pessoas trans no mundo, um recorde de intolerância, ódio e ignorância. 


Assim como Humberto (Guilherme Fontes), Meire também é uma personagem que não existiu na primeira versão e surge agora dentro de um contexto em que a trama aborda a reação de pais, que não aceitam a transição de gênero de seus filhos. Como foi gravar essa sequência?
São cenas muito intensas e algumas bem violentas do ponto de vista do que é dito. Foi bem forte vivenciar tudo aquilo, muito emocionante. Acho de extrema importância levar esta discussão à casa da família brasileira através da dramaturgia. Acho que muitos vão se identificar e torço para que as sequências contribuam para mexer com alguém, e quem sabe promover alguns reencontros.


Como foi a troca com a Gabriela Medeiros (Buba) e com o Guilherme Fontes? Já havia trabalhado com eles anteriormente?
Foi muito bacana. Gabi se entregou às cenas com muita determinação e coragem. Sei que para ela não deve ter sido muito fácil. Guilherme Fontes eu também não conhecia, e nos demos muito bem.


Atualmente você também está na reprise de ‘Cheias de Charme’ com uma personagem bem diferente. Como tem sido acompanhar a repercussão da novela mesmo tantos anos depois da exibição original?
Adoro poder interpretar personagens bem diferentes uns dos outros. É um prazer. ‘Cheias de Charme’ foi uma novela que só me deu alegrias e até hoje repercute, seduz o público. Foi um grande acerto de Izabel de Oliveira e Filipe Miguez e da Denise Saraceni.


Quais são seus planos e próximos projetos?
Estou desenvolvendo uma série sobre a vida da arqueóloga brasileira Niéde Guidon e um projeto de show como cantora.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

.: Roteirista de "Malhação" e "Sessão de Terapia" lança romance infantojuvenil


Jacqueline Vargas é roteirista vencedora do Emmy Awards, conhecida pelo trabalho na televisão em obras como "Malhação - Viva a Diferença", "Sessão de Terapia" e "Floribella". Também psicanalista, ela publica agora "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", livro no qual entrelaça suas pesquisas sobre Psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil.

Esta obra é o retrato da Geração Alpha, uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. A protagonista é Majô, uma influenciadora digital mirim que vê sua vida desandar após ser alvo de uma denúncia anônima on-line. O livro é o primeiro de uma trilogia que reflete sobre o impacto da tecnologia na primeira geração completamente exposta às redes sociais.

O cancelamento
No livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", a adolescente Majô tem uma vida perfeita, assim como todos os influenciadores digitais aparentam. É bonita, carismática, está sempre nas manchetes de sites de fofoca e seu engajamento das redes sociais é enorme. A adolescente começou a fazer vídeos quando era criança, e agora um “publi” lucra mais do que ganharia se seguisse uma carreira tradicional. Porém, depois de uma denúncia anônima, seu canal do YouTube fica à berlinda, e ela desaparece da casa dos pais. Esse enredo marca novo livro infantojuvenil de Jacqueline Vargas, roteirista vencedora do Emmy Awards, principal premiação para programas de televisão do mundo.

A arte de cancelar a si mesmo é o retrato dos conflitos de uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. Aos 15 anos, a famosa mirim já precisa lidar com a ideia de sustentar toda a família, sofre com as dores de ter uma mãe narcisista e, por causa da profissão, não consegue manter amizades próximas. Entretanto, uma decisão muda a vida dela: enquanto todo o Brasil se pergunta o que teria acontecido à jovem, Majô está escondida na casa da vizinha Kauane – adolescente com um perfil completamente diferente da protagonista.

A garota que mora na casa ao lado é introvertida, sarcástica, neurótica e com uma tendência a reclusão social. Porém, quando encontra a influenciadora na edícula do lar, surge uma amizade improvável. A partir disso, as duas revisitam as memórias de infância, compartilham frustrações sobre o futuro, ponderam sobre o peso das redes sociais na vida delas, experienciam primeiros amores e tentam encontrar formas de existir sem se prenderem às amarras do engajamento no mundo virtual.

Nesta obra, a escritora entrelaça pesquisas sobre psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil. Entre as páginas, reflete sobre como a subjetividade dos jovens está conectada às redes sociais, pondera acerca das consequências do excesso de informações no cotidiano e questiona os limites entre o esquecimento e a necessidade de registrar as memórias na internet.

A autora atravessa esses temas em uma narrativa fluida e multimídia: com uma linguagem similar à da juventude contemporânea, utiliza as redes sociais como recurso extra para acrescentar detalhes no enredo. Na história, Majô tem um “dix”, uma espécie de perfil no Instagram para pessoas próximas. Sob o nome @rouxinoulazul, a menina publica poemas e desenhos em aquarela, e esse usuário existe de verdade com os posts que a protagonista teria divulgado.

"A Arte de Cancelar a Si Mesmo" - é o canto do rouxinol azul é o primeiro livro de uma trilogia, que terá as continuações “No Playground de Vênus - O Amor É de Brincadeira” e “Existe Vida Dentro do Meu Quarto - Quando Eu Era Feliz Antes de Ser Feliz”. As obras contarão com os mesmos personagens, mas haverá protagonismos diferentes. “Estamos diante de uma primeira geração exposta desta forma às redes sociais. Como será sua vida madura? Este livro fala de temas que outros até falam, mas não tão a fundo. E é um equívoco achar que o jovem não quer ir a fundo nos seus questionamentos”, afirma a escritora. Compre o livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", de Jacqueline Vargas, neste link.


Trecho do livro
“Trabalho”, a palavra voltou como um bumerangue. Tantos anos de trabalho. Quando foi mesmo que ela parou de falar dos animais? Quando foi mesmo que o canal virou um diário da sua vida apimentado com provações diárias de coragem e superação? O que tinha a vida dela de tão interessante assim? Ir para o Twitch a apavorava imensamente. E essa era a última novidade dos pais. Fez o teste e ficou quase dez horas “live”. A possibilidade de repetir a experiência a apavorava. (A arte de cancelar a si mesmo, pg. 125)


Sobre a autora
Jacqueline Vargas é roteirista com 20 anos de experiência. Adaptou as duas primeiras temporadas da série “Sessão de Terapia” e criou mais três temporadas originais. Trabalhou como consultora dramatúrgica de diversos projetos audiovisuais, como “No Mundo da Luna”. Ainda contribuiu para o roteiro de novelas como “Floribella”, “Malhação - Viva a Diferença” e “Terra Prometida”. Assinou os longas-metragens “Querida Mamãe”, “TPM - meu amor”, “Alguém como eu” e “As Polacas”. No mercado literário, lançou “Aquela que Não É Mãe”, “Valentina - A Herdeira da Magia” e agora publica a obra infantojuvenil "A Arte de Cancelar a Si Mesmo". Em paralelo, formou-se em Psicanálise, com foco na abordagem para a adolescência e tem pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura, além de integrar o grupo de analistas “Escutamiga”. Garanta o seu exemplar de "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", escrito por Jacqueline Vargas, neste link.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

.: Intérprete do cotidiano, Manoel Carlos ganha homenagem em "Tributo"


“Amor, ódio, inveja e ciúme se parecem em todas as línguas, em todos os países, em todas as famílias”, diz Manoel Carlos. Foto: Globo/Estevam Avellar

Uma noite, na maternidade, Helena (Regina Duarte) obriga o médico César (Marcelo Serrado) a ser seu cúmplice e promover uma troca de bebês. Também no hospital, a jovem Camila (Carolina Dieckmann) chora copiosamente ao raspar os cabelos por conta dos efeitos colaterais de seu tratamento contra o câncer. Ou ainda, no meio da rua, Fernanda (Vanessa Gerbelli) não resiste ao ser atingida por uma bala perdida. Embora pertençam a tramas diferentes – respectivamente, "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – as cenas descritas acima remetem ao DNA inconfundível de seu criador, o novelista Manoel Carlos. Próximo homenageado de "Tributo", no episódio que vai ao ar nesta sexta-feira (3), após o "Globo Repórter", o dramaturgo tem como marca registrada a capacidade de retratar situações do cotidiano com extrema sensibilidade.

No episódio, Maneco, como é carinhosamente chamado pelos colegas de profissão, é reverenciado pelos muitos intérpretes que brilharam em suas tramas, em relatos exclusivos. Para Tony Ramos – que esteve em "Baila Comigo" (1981), "Felicidade" (1991) "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – os trabalhos do autor se sobressaem pela capacidade de Maneco em prestar atenção à sua volta. “Antes de qualquer coisa, Manoel Carlos é um grande ser humano. Um exímio observador da natureza humana e daquilo que nos rodeia”, sintetiza. 

Conhecido por criar personagens femininas emblemáticas, o autor batizou a maioria de suas protagonistas como Helena. O fascínio que ele nutre pela mitologia grega e o fato de achar que este é um nome mais adequado para uma personagem do que para uma pessoa real ajudam a explicar essa repetição, que se tornou uma marca de suas obras, ao lado do cenário: o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

Baseado na crença de que a função social de uma novela vai além da diversão, Manoel Carlos também é reconhecido pela inserção de pautas sociais em seus enredos. O episódio de "Tributo" resgata iniciativas bem-sucedidas, como o aumento expressivo de doações de medula óssea após "Laços de Família" ou a aprovação do Estatuto do Idoso, por conta da indignação com os maus-tratos de Dóris (Regiane Alves) aos avós em "Mulheres Apaixonadas".

Intérpretes de papéis inesquecíveis, diversos atores relembram a sua experiência no set de gravações e também nos bastidores. Deram depoimentos nomes como Christiane Torloni, Carolina Dieckmann, Susana Vieira, Alinne Moraes, Antonio Fagundes, Dan Stulbach, Deborah Secco, Gabriela Duarte, Giulia Gam, Júlia Lemmertz, Lilia Cabral, Mateus Solano, Mel Lisboa, Nívea Maria, Regiane Alves, Taís Araujo, Tony Ramos, Vera Holtz e Vivianne Pasmanter, além dos diretores Jayme Monjardim e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. "Tributo" é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha

Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.


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segunda-feira, 22 de abril de 2024

.: No Rancho Fundo: Artur confessa estar apaixonado por Quinota

Para salvar Marcelo Gouveia da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), Quinota inventa que ele pode ser pai de seu filho. Foto: Fabio Rocha/TV Globo


Em cenas previstas para irem ao ar a partir desta segunda-feira (22), em ‘No Rancho Fundo’, a matriarca da família Ariosto, Dona Manuela (Valdineia Soriano), passa mal e é levada para o hospital por seu filho Artur (Túlio Starling). Para desgosto de Dona Manuela, ela acaba tendo que ficar internada. No quarto, junto com o filho, Dona Manuela percebe no olhar de Artur alguma coisa especial e conclui que ele está apaixonado. Depois de resistir contar a mãe, o jovem confessa que está apaixonado por Quinota (Larissa Bocchino), mas lamenta que ela é noiva. Dona Manuela então diz que tudo pode acontecer nessa vida e que ninguém sabe a hora certa.

Para tentar salvar Marcelo Gouveia (José Loreto) da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Zé Beltino (Igor Fortunato), que o flagraram no quarto de Quinota, a jovem vai inventar que o bon-vivant pode ser pai do seu filho. Buscando preservar a filha, Zefa Leonel arrasta Quinota e Marcelo Gouveia até a igreja de Padre Zezo (Nanego Lira) para que ele case os dois. No entanto, Quinota, já sentindo algo especial por Artur (Túlio Starling), confessa ao padre que inventou tudo para proteger Marcelo. Com isso, Padre Zezo se recusa a fazer o casamento, para insatisfação de Zefa Leonel. Zé Beltino então promete lavar a honra da irmã com sangue e, contando com a ajuda de Aldernor (Igor Jansen) e Nastácio (Guthierry Sotero), faz plantão na frente do Grande Hotel São Petersburgo para colocar as mãos em Marcelo Gouveia, que está prestes a fugir. 

Na terça-feira (23), o jornalista e poeta Guilherme Tell (Rafael Saraiva) vai até a Prefeitura de Lapão da Beirada e encontra Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e Nivalda (Titina Medeiros) distribuindo cestas básicas. Confundido como um interessado nas cestas, Guilherme diz ao casal que está ali por outro motivo: uma denúncia de que a prefeitura estaria desviando dinheiro de merenda escolar para a confecção das cestas. Sabá Bodó afirma que é tudo mentira e Nivalda acaba enxotando Guilherme da prefeitura e o obriga a levar uma cesta básica.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Abertura




domingo, 21 de abril de 2024

.: Entrevista: Eduardo Moscovis fala sobre a novela "Alma Gêmea"


Na imagem, Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis). Foto: Globo/João Cotta

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com o ator Eduardo Moscovis.

Como construiu o Rafael de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Eduardo Moscovis - Rafael é um herói clássico, um mocinho romântico clássico, potencializado por ser uma novela de época, o que ajuda bastante nesse romantismo. Ele é um cara muito ético, íntegro e perde o seu amor muito jovem. Passa uma grande fase da vida enlutado, com a casa fechada, deixa a barba crescer, não se relaciona com ninguém. É amargurado, triste, um personagem clássico e lindo que ainda cria rosas. Ele cria uma rosa branca, que simboliza o amor dele, esse amor eterno pela Luna.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Eduardo Moscovis - A cena mais difícil foi a sequência final, próxima à morte do Rafael, do incêndio. É uma sequência mais delicada porque também tinha muita emoção. As cenas na pensão eram sempre muito gostosas de fazer, as com Ana Lucia Torre e Flávia Alessandra também, porque era uma mãe e uma filha, e elas eram as vilãs. Nos divertíamos quando a gente ensaiava com as maldades e as estratégias delas.

Quais foram os momentos mais difíceis de Rafael na trama?
Eduardo Moscovis - O Rafael passa muito tempo na novela nessa dúvida em relação a Serena. Tinham sequências longas e difíceis, em que ele ficava com muita dúvida, ficava angustiado. 


A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem? Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Eduardo Moscovis - Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações, mas acho que o que mais me marcou foi a forma como fui convidado pelo Walcyr Carrasco. Eu estava gravando "Senhora do Destino", uma novela das nove, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o "Tartufo". Eu gravava a novela no meio de semana até sexta-feira, e viajava os finais de semana em turnês pelo Brasil. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia saímos do estúdio encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem. E Walcyr falou: “quero falar com você”. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele já tinha o anel pronto e me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final da "Senhora do Destino" e o começo da gravação de "Alma Gêmea".
 

Como foi a parceria com o elenco?
Eduardo Moscovis - Foi ótima. Ela sempre muito querida, atenta, envolvida no trabalho, é parceira de jogo de cena. Foi muito bom trabalhar com a Priscila, como foi bom também trabalhar com a Flávia. Tínhamos um elenco muito potente, bom de contracenar. Com Liliana Castro também foi muito legal de trabalhar, ainda fiz um espetáculo com ela também. Ela fez um personagem muito difícil, muito delicado. Foi muito bom fazer.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você
Eduardo Moscovis - Eu não fico revisitando os trabalhos antigos. Eventualmente acontece, principalmente novela, que reprisa agora no "Vale a Pena Ver de Novo". "Alma Gêmea" certamente vou assistir bastante coisa, até porque gravo "No Rancho Fundo", e a novela vai passar enquanto espero para gravar ou estudo. Não mexe muito porque é um contexto, um momento, uma fase. Faz parte da vida. Às vezes remete para aquele momento pessoal que eu passei. 
 

Você estará no ar em "No Rancho Fundo" e em "Alma Gêmea". Já teve essa experiência? Qual a expectativa para as duas estreias?
Eduardo Moscovis - Esse tipo de situação não lembro de ter passado. "Alma Gêmea" tem quase 20 anos e é uma novela completamente diferente de "No Rancho Fundo". É uma novela de época, personagens diferentes um do outro. Não sei exatamente o que esperar, mas vai ser uma experiência que eu vou ter que passar, mas vai ser bom ver meus trabalhos, muito legais, cada um no seu lugar, na sua existência.


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