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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

.: Shakira dá início à tão aguardada "Las Mujeres Ya No Lloran World Tour"

Turnê começa após incrível apresentação no GRAMMY e vitória na categoria de Melhor Álbum De Pop Latino. Foto: Kevin Mazur / Getty Images


Na noite de ontem, a superestrela global Shakira deu início à tão aguardada Las Mujeres Ya No Lloran World Tour com um show no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos, levando uma multidão eufórica ao aguardado evento da turnê. Ela ainda se apresentará em São Paulo, no Estádio MorumBIS, na quinta-feira, 13 de fevereiro.

Shakira abriu seu show eletrizante com “La Fuerte”, produzida por Bizarrap, dominando o palco em um look exclusivo da Versace. Suas múltiplas trocas de figurino incluíram peças personalizadas de Zuhair Murad, Guarav Gupta e Jawara Alleyne, além de braceletes exclusivos Tiffany & Co. Elsa Peretti® Bone, criados pela primeira vez em platina com pavê de diamantes e gravados à mão com o nome da turnê.

Shakira apresentou seu extenso catálogo de sucessos, além de “Session 53”, “TQG”, “Monotonía” e “Te Felicito”, de seu novo álbum Las Mujeres Ya No Lloran, vencedor do GRAMMY.

Em seu retorno aos palcos, Shakira cria um espaço onde seus fãs podem compartilhar e celebrar o poder do renascimento pessoal, como um diamante forjado sob pressão, emergindo mais fortes e brilhantes após enfrentarem adversidades. Inspirada em seu álbum Las Mujeres Ya No Lloran, esta turnê promove empoderamento e força, mensagens que Shakira busca transmitir a múltiplas gerações de fãs — aqueles que nunca a viram ao vivo e aqueles que aguardam seu retorno há muitos anos.

O show conta com incríveis telões de 160 pés, coreografias que mesclam estilos de diferentes partes do mundo e uma versão animada em CGI de Shakira, criada especialmente para os interlúdios.

Shakira’s Las Mujeres Ya No Lloran World Tour é sua primeira turnê em sete anos, após o enorme sucesso da El Dorado World Tour em 2018. A etapa na América Latina teve uma demanda impressionante, com Shakira esgotando 18 shows em estádios em menos de duas horas, vendendo mais de 950 mil ingressos. A série de apresentações continua neste domingo, 16 de fevereiro, em Lima, Peru, no Estadio Nacional, com paradas adicionais na Colômbia, Chile, Argentina e México. Ainda este mês, Shakira retornará à sua cidade natal, Barranquilla, pela primeira vez em 19 anos, para dois shows no Estadio Metropolitano, nos dias 20 e 21 de fevereiro. Ela também fez história ao se tornar a primeira artista a realizar sete shows consecutivos no Estadio GNP Seguros, na Cidade do México.

Shakira seguirá então para a etapa norte-americana de sua turnê nesta primavera, começando no dia 13 de maio em Charlotte, Carolina do Norte, no Bank of America Stadium, com apresentações em Montreal, Toronto, Miami, Los Angeles, Las Vegas e outras cidades, antes de encerrar no dia 30 de junho, segunda-feira, em San Francisco, Califórnia, no Oracle Park.

Antes de iniciar sua turnê mundial, Shakira fez seu retorno ao palco do GRAMMY após 18 anos, entregando uma performance cativante de Ojos Así e Sessions na 67ª edição do GRAMMY Awards. Las Mujeres Ya No Lloran também levou o prêmio de Melhor Álbum de Pop Latino.

Para ingressos e mais informações, visite: shakira.com/tour.


Sobre Shakira: É uma cantora e compositora colombiana, vencedora de múltiplos prêmios GRAMMY®. Com mais de 95 milhões de discos vendidos em todo o mundo, ela acumula três GRAMMYs®, doze Latin GRAMMYs® e diversos prêmios como World Music Awards, American Music Awards e Billboard Music Awards. Shakira é a artista latina feminina mais vista da história e está entre os dez artistas mais assistidos de todos os tempos no YouTube, com mais de 27 bilhões de visualizações acumuladas. Além disso, é a artista latina feminina mais ouvida de todos os tempos no Spotify.

Recentemente, Shakira lançou seu 12º álbum de estúdio, Las Mujeres Ya No Lloran, recebendo aclamação da crítica. O álbum é um testemunho brilhante de sua resiliência e força, além de destacar o poder da música em transformar desafios em momentos preciosos. Em suas primeiras 24 horas, Las Mujeres Ya No Lloran se tornou o álbum mais transmitido de 2024 e recebeu certificação de 7x Platina.

Seu álbum anterior, El Dorado, alcançou o primeiro lugar no iTunes em 37 países, venceu o prêmio de Melhor Álbum Vocal Pop no Latin GRAMMY® de 2017 e Melhor Álbum de Pop Latino no GRAMMY® de 2018. Com mais de 12 bilhões de streams, é um dos álbuns femininos mais transmitidos de todos os tempos.

Em 24 horas, SHAKIRA || BZRP Music Sessions #53 fez história no Spotify, com mais de 14 milhões de streams, e no YouTube, com mais de 52 milhões de visualizações. A faixa estreou em #9 no Billboard Hot 100, marcando mais um momento histórico para Shakira, que se tornou a primeira artista solo a debutar no Top 10 do ranking com uma música em espanhol. A canção também detém o recorde de faixa em espanhol com mais streams em um único dia na história do Spotify.

Em setembro, Shakira recebeu o prêmio MTV Michael Jackson Video Vanguard Award no MTV Video Music Awards e, para celebrar a homenagem, apresentou um espetáculo inesquecível com seus maiores sucessos.

Menos de uma semana após o lançamento do aclamado Las Mujeres Ya No Lloran, Shakira surpreendeu uma multidão de mais de 40 mil pessoas no TSX Stage, em Times Square – a maior audiência para uma apresentação no local e maior do que qualquer celebração de Ano Novo já realizada ali.

.: "A Lien": indicado ao Oscar 2025 tem direção de fotografia de Andrea Gavazzi

Produzido por Adam McKay, curta revela o quão cruel pode ser o processo de imigração nos Estados Unidos de Donald Trump


Indicado ao Oscar de Melhor Curta em Live-Action, "A Lien" narra um drama mais atual do que nunca nos Estados Unidos do presidente Donald Trump: a história de um casal, formado por um homem imigrante e uma mulher americana, que, como muitas famílias, enfrentam o complicado processo para conseguir um green card. 

Com fotografia assinada pelo ítalo-brasileiro Andrea Gavazzi, "A Lien" retrata o que está além da burocracia e do escrutínio dos oficiais de imigração, já bastante intenso por si só. A produção evidencia o quão cruel e emocionalmente custoso pode ser para famílias como as dos protagonistas, que buscam apoio no sistema para permanecer juntos, mas se deparam com um cenário de vulnerabilidade, violência e solidão.

“Meu desejo é que, em 30 anos, filmes como "A Lien" não precisem mais ser feitos. Torço para que um dia um filme como o nosso seja considerado histórico, e não um registro atual”, explica Gavazzi, que se identifica com o drama familiar do curta. “Para mim, esse é um tema muito pessoal. Fui imigrante a vida inteira em vários países. Conheço muito bem a sensação de não saber onde você pertence.” 

Nascido em São Paulo, Gavazzi passou a infância entre a vida rural no interior do estado e a energia caótica de Roma. Contudo, independente de onde estivesse, o cinema sempre foi sua âncora – algo que o acompanhou na adolescência, quando passou um ano no Sudeste Asiático, e mais tarde, quando decidiu se mudar para os Estados Unidos, comprometido com seu sonho de trabalhar na indústria cinematográfica.

Desde então, trabalhou no curta “Susana”, indicado ao célebre Festival de Sundance, no documentário “RISE”, com produção executiva de Darren Aronofsky, e claro em "A Lien", no qual colaborou com o produtor-executivo Adam McKay e com a dupla de diretores David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz.

“Achamos que 'A Lien', como título, engloba o coração do filme de muitas maneiras”, afirma Gavazzi. “Quando pensamos em ‘liens’, isto é, no direito de possuir a propriedade de outra pessoa até que uma dívida seja quitada, o filme trata de processos burocráticos, de dívidas que são cobradas e pagas. É uma história sobre humanos que, no processo de imigração, são vistos como números, como basicamente propriedade”. 

“Além disso, o fato de 'A Lien' ser um trocadilho com alien remete à separação, ao sentimento de ser “alienígena” em casa e à forma como falamos sobre imigrantes neste país”, conclui.

 

Ficha Técnica

Direção: David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz

Produção: Rebecca Eskreis, Tara Sheffer

Produção executiva: Adam McKay, William Martinez, Victoria Ratermanis

Direção de fotografia: Andrea Gavazzi

Figurino: Blair Maxwell

Direção de arte: Megan Elizabeth Bell, Hallye Webb

Elenco: Victoria Ratermanis, William Martinez, Koralyn Rivera


Sobre Andrea Gavazzi

Andrea Gavazzi é um diretor de fotografia ítalo-brasileiro, cuja vida foi uma interação constante de contrastes. Dividido entre o ritmo calmo da fazenda no Brasil e a energia implacável das ruas de Roma, sua infância foi um redemoinho de caos vibrante. Durante todo esse período, o cinema permaneceu sua âncora – um mundo para o qual ele podia escapar e encontrar sentido à bela desordem ao seu redor.

Movido pelo seu amor pela fotografia e por sua profunda curiosidade sobre o mundo, Andrea trabalhou extensivamente depois do ensino médio. Passar um ano vivendo no Sudeste Asiático teve um impacto profundo na sua visão artística, e foi lá, imerso em uma cultura completamente diferente, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos e se comprometer por inteiro ao cinema.

Essas experiências ricas de troca cultural criou uma base para seu amor pela fotografia e pela narrativa – na qual cada frame captura não só a cena, mas um trecho da sua jornada. Fluente em inglês, italiano, português e espanhol, seu background multicultural adiciona uma camada especial para seu trabalho, trazendo frescor e uma perspectiva global a tudo o que cria.

Agora, em Nova York e Los Angeles, ele filma tudo, desde longas, comerciais e clipes, constantemente se mudando e explorando novos cantos do mundo.

Alguns dos seus trabalhos mais recentes incluem o curta indicado ao Oscar A Lien, o documentário RISE e o curta indicado em Sundance, Susana.

Cada projeto é uma prova do seu comprometimento com a narrativa e com a sua habilidade de capturar o coração de toda história que conta. No cerne do seu trabalho está a profunda exploração das emoções e a busca pela universalidade da experiência humana – aqueles momentos crus que conectam a todos nós, não importa de onde viemos. É nessas nuances que Andrea encontra a essência da sua obra, misturando arte e verdades humanas com as quais nos identificamos. 


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.: Cineflix Santos estreia "Capitão América: Admirável Mundo Novo" e mais

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 13 de fevereiro. O aguardado filme de ação "Capitão América: Admirável Mundo Novo", o novo capítulo da comédia romântica de sucesso feminino, "Bridget Jones: Louca Pelo Garoto" e o indicado ao Oscars 2025, inclusive na categoria Melhor Filme, "Sing Sing"

Seguem em cartaz o suspense de ficção científica "Acompanhante Perfeita", assim como os filmes com indicações ao Oscars, como os dramas "Emilia Pérez""A Verdadeira Dor" e o suspense religioso "Conclave"

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

.: Cineflix Santos no precinho: ingresso por R$ 10 na Semana do Cinema

 

Na Semana do Cinema 2025, de 6 a 12 de fevereiro, a rede Cineflix Cinemas participa ofertando cada ingresso a R$ 10,00. Em Santos, na unidade que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga, estreiam o suspense "Acompanhante Perfeita" e o documentário "Trilha Sonora Para um Golpe de Estado". 

Seguem em cartaz o filme brasileiro indicado ao Oscars 2025, em três categorias "Ainda Estou Aqui", assim como "Emilia Pérez", "A Verdadeira Dor", "Setembro 5", "Conclave", "Anora" e o infantil brasileiro encantador "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa".

Consulte a programação e compre seus ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


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domingo, 2 de fevereiro de 2025

.: Cia. da Revista faz nova temporada de "Tatuagem", adaptação teatral para filme


Com direção de Kleber Montanheiro, espetáculo tem canções da banda As Baías na trilha sonora e transforma as instalações de todo o espaço do grupo. Foto: Rodrigo Chueri / divulgação 


A Cia. da Revista comemora 25 anos de trajetória com a estreia do musical "Tatuagem", uma adaptação dirigida por Kleber Montanheiro para o longa-metragem que rendeu o Kikito de melhor filme ao cineasta recifense Hilton Lacerda no Festival de Cinema de Gramado, em 2013. O espetáculo volta em cartaz onde estreou, no Espaço Cia da Revista, e fica em cartaz até dia 24 de fevereiro. O musical venceu o Prêmio APCA de melhor direção e teve seis indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, ganhando os prêmios de ator coadjuvante e arranjo original. 

O elenco conta com a participação de André Torquato / John Seabra, Bia Rezi, Cleomácio Inácio / Pedro Arrais, Gustavo Rezende / Victor Barreto, Júlia Sanchez / Larissa Noel, Lua Negrão, Lucas Truta / João Victor Silva, Mateus Vicente, Natália Quadros, Roma Oliveira / Raphael Mota e Zé Gui Bueno. Já a direção musical e os arranjos são assinados por Marco França e a produção pela Movicena Produções.

A trama acompanha a trupe teatral recifense Chão de Estrelas, que é liderada pelo extravagante Clécio Wanderley. Em uma noite, em 1978, os artistas recebem a visita do jovem Fininha, que é cunhado de Paulete, a estrela do grupo. Encantado com aquele universo marginal, o militar logo é seduzido pelo charmoso líder da companhia.

Os dois iniciam um tórrido relacionamento, que vai colocar Fininha diante de um grande problema: como viver esse amor e continuar trabalhando no repressivo ambiente militar em plena ditadura?

Algo curioso é que o Chão de Estrelas é inspirado no Teatro Vivencial, uma trupe pernambucana que fez sua arte nos anos de 1970 e 1980 e ficou conhecida por sua militância poética e como ícone da contracultura. E, de acordo com o diretor Kleber Montanheiro, o próprio trabalho feito pela Cia. da Revista tem muitas semelhanças com o do grupo retratado pelo filme.

“Nós todos temos essa ideia de junção de linguagens. A música sempre está muito presente em nossos espetáculos e exploramos outras possibilidades, como a dança, o circo, o circo-teatro e a própria revista como um gênero. Isso tem muito a ver com o Chão de Estrelas. E é interessante porque esse grupo estava inserido em um contexto de luta pela liberdade e nós estamos lutando para continuar com nosso espaço aberto, que ficou muito tempo fechado durante a pandemia”, compara o encenador.

Para transpor toda essa atmosfera criada pelo Chão de Estrelas no filme, a Cia. da Revista modificou até a estrutura de seu espaço. A plateia, por exemplo,  é acomodada em cadeiras e mesas de dois lugares e até o hall de entrada e a fachada do espaço foram repensados para lembrar a sede do grupo fictício. "Tatuagem" é o segundo espetáculo da trilogia de peças “Conexão São Paulo-Pernambuco”, que teve início em 2021, com a estreia de Nossos Ossos, a partir do romance do escritor Marcelino Freire. 


Trilha sonora d’As Baías
Kleber Montanheiro conta que a ideia de montar a adaptação surgiu nesse período de isolamento, em um momento que ele estava revisitando obras que marcaram sua vida. “Acho que a música acabou sendo o ponto de partida. Eu estava assistindo ao filme e notei que as canções d’As Baías se encaixavam perfeitamente em várias cenas. Tenho amizade com a banda, principalmente com a Assucena, pois dirigi o show da turnê “Mulher”, do primeiro disco delas. E parecia que as músicas tinham sido feitas para o filme”, comenta.

Embora a adaptação seja muito fiel aos diálogos do longa, a trilha sonora passou a incorporar as 23 canções de Raquel Virgínia, Rafael Acerbi e Assucena - que ainda compôs mais uma música inédita, “Tatuagem”, como tema do espetáculo.

“Existem várias camadas da música dentro da peça. Como as canções das Baías não contam uma história com começo, meio e fim, mas falam sobre um tempo, muitas vezes, a música tem uma função narrativa. Às vezes, funciona como um pensamento de uma personagem, comenta uma ação anterior e até anuncia algo que está por vir”, acrescenta o diretor.


Sinopse de "Tatuagem"
Recife, 1978. A trupe teatral Chão de Estrelas é liderada pelo extravagante Clécio Wanderley e tem Paulete como a principal estrela do grupo. Numa noite de show, eles recebem a visita do cunhado de Paulete, o jovem Fininha, que é militar. Encantado com o universo criado pela companhia, ele logo é seduzido por Clécio. Os dois iniciam um tórrido relacionamento, que coloca Fininha frente a um grande problema: lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura. Um espetáculo sobre o amor e a liberdade em tempos de opressão.


Atividades extras na Cia da Revista
“Entre Drag Queens e Vedetes: as Atualidades do Teatro de Revista no Brasil”, com Rita Von Hunty, 06/fev (quinta), às 19h00.

“Encontro da Música com o Teatro”, com Assucena e Marco França -  12/fev (quarta), às 19h.

Oficina sobre dramaturgias musicais nos anos 1960 e 1970, com João Victor Silva, de 19 a 21 de fevereiro, das 19h às 21h. 

Oficina de voz, com Natalia Quadros, em 10, 12, 14 e 15 de março, das 14h às 17h. Duração total de 12 horas.


Ficha técnica
Espetáculo "Tatuagem"
Do filme de Hilton Lacerda
Adaptação, direção, cenários e figurinos: Kleber Montanheiro
Direção musical e arranjos: Marco França
Músicas: As Baías - Raquel Virgínia, Rafael Acerbi e Assucena
Música composta - Tatuagem: Assucena
Iluminação: Gabriele Souza
Visagismo: Louise Heléne
Preparação Côco de Roda: Val Ribeiro
Assistente de direção: João Victor Silva
Co-figurinista e direção de ateliê: Marcos Valadão
Costureira: Nonata Diniz
Aderecistas: Gustavo Zanela e Rebeca Oliveira
Cenotecnia: Evas Carretero
Pintura de telões: Victor Grizzo
Elenco: André Torquato/John Seabra, Bia Rezi, Cleomácio Inácio/Pedro Arrais, Gustavo Rezende/Victor Barreto, Júlia Sanchez/Larissa Noel, Lua Negrão, Lucas Truta/João Victor Silva, Mateus Vicente, Natália Quadros, Roma Oliveira/Raphael Mota e Zé Gui Bueno
Músico ensaiador: Gabriel Hernandes
Guitarra: Canhestro
Bateria: Caro Pisco
Teclado: Wagner Passos
Baixo / Violão: Gabriel Hernandes
Projeto Feito Tatuagem: Louise Heléne e Sérgio Santoian
Fotos Feito Tatuagem: Sérgio Santoian
Fotos do elenco: Rodrigo Chueri
Microfonista: Brenda Umbelino
Desenho de som: LABSOM - Kleber Marques
Direção de produção: Jota Rafaelli
Produção: Movicena Produções
Realização: Cia. da Revista
"Tatuagem" estreou no dia 14 de abril de 2022 no Espaço Cia. da Revista na Al. Nothmann, Santa Cecília - São Paulo.

Serviço
Espetáculo "Tatuagem"
Até dia 24 de fevereiro na Cia da Revista (Alameda Nothmann, 1135 - Campos Elíseos, São Paulo)
Sábados, domingos e segundas às 20h
Plateia: R$ 40,00 (Inteira) /  R$ 20,00 (Meia Entrada)*
Mesa (Ingresso Individual): R$ 40,00 (Inteira) /  R$ 20,00 (Meia Entrada)
A mesa tem capacidade para 3 pessoas. Cada ingresso garante apenas 1 lugar na mesa
*(estudantes, idosos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência)
Vendas: Sympla
Classificação: 16 anos
Duração: 135 minutos, com 15 minutos de intervalo

.: "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical" volta para temporada explosiva até abril


A nova temporada acontece até dia 27 de abril. Foto: João Caldas

Em março de 2024, o Teatro Porto anunciou a estreia do espetáculo "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical". O Brasil inteiro sabe a força de Rita Lee, mas ninguém imaginava que a peça estrearia com todos os ingressos da temporada vendidos. Após a estreia, várias sessões extras foram abertas e esgotadas imediatamente, e duas prorrogações de temporada também tiveram ingressos esgotados em menos de 24 horas. 

O musical foi visto por mais de 60 mil pessoas, completou mais de 100 apresentações e recebeu três indicações a prêmios: até agora a atriz Mel Lisboa (que interpreta a roqueira a pedido da própria) está indicada como melhor atriz nos prêmios DID, APCA e Shell. Quem ainda não viu a peça tem mais uma chance: a nova temporada acontece até dia 27 de abril de 2025.

Com direção de Marcio Macena e Débora Dubois, "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical" tem roteiro e pesquisa de Guilherme Samora e direção musical de Marco França e Marcio Guimarães. Além de Mel Lisboa, o espetáculo conta com um elenco de peso com personagens icônicos da nossa MPB: Bruno Fraga (Roberto de Carvalho), Fabiano Augusto (Ney Matogrosso), Carol Portes (Censora Solange), Debora Reis (Hebe Camargo), Flavia Strongolli (Elis Regina), Yael Pecarovich (Gal Costa), Antonio Vanfill (Arnaldo Baptista e Charles Jones), Gustavo Rezê (Raul Seixas) e Roquildes Junior (Gilberto Gil).


Trajetória do espetáculo
Tudo começou quando Mel Lisboa pisou pela primeira vez em cena como Rita Lee, em 2014, no musical "Rita Lee Mora ao Lado". Ela não poderia prever algumas coisas: primeiro, que seriam meses de casa cheia em um dos maiores teatros de São Paulo. Segundo, que a própria Rita Lee apareceria sem avisar, abençoaria sua performance e ainda voltaria para assistir ao espetáculo. Trabalho, aliás, que rendeu a Mel prêmios como melhor atriz e a colocou de vez entre os maiores nomes do teatro nacional, com uma frutífera e diversificada carreira. 

Desta vez, Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. 

A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022.  O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.

“A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens. Rita não é ‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época, foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa da MPB”, declara a Mel Lisboa.

Como diz Rita no livro, seu grande gol é ter feito um monte de gente feliz. E Mel, no palco como Rita, leva a sério essa missão: todas as vezes em que interpreta Rita, as pessoas se comportam como se estivessem num show. Cantando junto, batendo palma e, não raras as vezes, correndo para dançar na frente do palco no “bis” do espetáculo. 

"Rita Lee - Uma Autobiografia Musical" cria, portanto, uma versão inédita que mostra todas as facetas dessa grande cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista dos direitos humanos e uma das maiores artistas brasileira.


Ficha técnica
Espetáculo "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical"
Roteiro e pesquisa: Guilherme Samora. Texto: Márcio Macena. Direção Geral: Débora Dubois e Márcio Macena. Direção Musical: Marco França e Marcio Guimarães. Coreografia: Tainara Cerqueira. Assistente de Coreografia: Priscila Borges. Figurinista: Giu Foti. Iluminação: Wagner Pinto. Elenco: Mel Lisboa, Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior. Coordenação de Produção: Edinho Rodrigues. Realização: Brancalyone Produções.


Serviço
Espetáculo "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical"
Estreou em 26 de abril de 2024.
Temporada 2025 – De 31 de janeiro a 27 de abril de 2025
Sextas e sábados, às 20h; Domingos, às 17h.
Abertura de vendas dia 21 de novembro para o período de 31/01 a 16/03.
Ingressos:  Sextas: Plateia: R$180 (inteira) Balcão e Frisas: R$150 (inteira).
Sábados e Domingos: Plateia: R$200 (inteira) Balcão e Frisas: R$170 (inteira).
Valor Especial: R$40,00 (inteira)*
 *O ingresso Valor Especial é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão.
Classificação: 12 anos.
Duração: 120 minutos.

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto 
Capacidade: 508 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto. 

O Teatro Porto oferece a seus clientes uma van gratuita partindo da Estação da Luz em direção ao prédio do teatro. O local de partida é na saída da estação, na Rua José Paulino/Praça da Luz. No trajeto de volta, a circulação é de até 30 minutos após o término da apresentação. E possui estacionamento gratuito para clientes do teatro.

.: "Pé na Estrada", em cartaz no Teatro Uol, tem temporada estendida


Com reflexões sobre a existência, espetáculo escrito por Paula Autran e dirigido por Zaqueu Machado se apresenta às quartas e quintas, 20h00. Foto: Felipe Moura Produções Artísticas


O Teatro Uol recebe, até 27 de fevereiro, às quartas e quintas, 20h, um espetáculo que convida o público a refletir sobre os desafios da existência humana. Dirigida por Zaqueu Machado e escrita por Paula Autran, "Pé na Estrada" apresenta uma trama sensível e poética que questiona o propósito da vida e a dificuldade de criar conexões autênticas em tempos de desencontros. No elenco, estão Felipe Moura, Delta de Negreiros e Maria Julia Ruivo.

A busca e a espera, temas inevitáveis da experiência humana, são o eixo central de uma trama poética que nos convida a explorar a complexidade das relações e o sentido da existência. Em um espaço-tempo suspenso, um encontro improvável entre um homem e uma mulher desencadeia diálogos repletos de contrapontos, onde reflexões sobre a jornada da vida emergem de forma profunda. 

Nesse universo simbólico, a peça questiona se o tempo e a efemeridade de uma convivência podem revelar novas perspectivas cuja única certeza é a constante impermanência. A dramaturgia constrói uma metáfora dos desafios contemporâneos, refletindo os anseios e expectativas do ser humano, que, apesar de suas certezas, navega em águas incertas, enfrentando fragilidades e inseguranças inerentes à condição de estar vivo.

O espetáculo propõe uma reflexão sobre os desencontros e os vazios existenciais que permeiam a vida moderna. Temas como propósito, solidão e a busca por significado se desdobram em cenas que provocam identificação e empatia, estimulando o público a revisitar questões fundamentais sobre conexão e comunicação. 

Em tempos onde o diálogo autêntico e a profundidade emocional parecem relegados a segundo plano, a peça resgata a importância de tais elementos, oferecendo uma experiência cênica que transborda relevância. Com sua “fantasia dramática”, Pé na Estrada instiga o espectador a repensar suas próprias vivências, em um convite para mergulhar na tessitura do tempo e na essência daquilo que realmente importa.

Desde sua estreia em 2022, Pé na Estrada tem conquistado públicos diversos e reforçado sua relevância no cenário cultural. A primeira temporada, realizada no Teatro Viradalata, em São Paulo, atraiu mais de 400 espectadores ao longo de quatro dias de apresentações, marcando o início promissor da trajetória do espetáculo. Em 2023, a peça ampliou seu alcance ao circular pelos Centros Educacionais Unificados (CEUs) de São Paulo, incluindo Vila Rubi, Parelheiros, Três Lagos, Navegantes e Cidade Dutra. Essa circulação permitiu que mais de 1500 pessoas vivenciassem a força poética e reflexiva da montagem.


Sinopse de "Pé na Estrada"
Entre a busca e a espera, modos distintos de estar no mundo colidem quando um Homem e uma Mulher se encontram por acaso. Em meio a diálogos sensíveis, o espetáculo revela desdobramentos inesperados ao trazer a perspectiva de um Velho e uma Velha, que ampliam os conflitos e questionam o sentido da existência.


Ficha técnica
Espetáculo "Pé na Estrada"
Texto: Paula Autran
Direção: Zaqueu Machado
Elenco: Delta de Negreiros, Felipe Moura e Maria Julia Ruivo
Idealização de figurino: Zaqueu Machado
Concepção e execução de cenografia: Zaqueu Machado e Huytilan Mazahua
Identidade visual e redes sociais: Lieser Touma
Operação de luz e som: Rafael Pereira
Assessoria de imprensa: Pevi 56 – Angelina Colicchio e Diogo Locci
Marketing: Emanoela Abrantes
Assessoria contábil: Eliane Azevedo Assessoria de Contabilidade
Produção executiva: Felipe Moura
Idealização: Felipe Moura Produções Artísticas Ltda.


Serviço
Espetáculo "Pé na Estrada"
Temporada: até 27 de fevereiro de 2025, quartas e quintas, às 20h
Local: Teatro Uol –  Av. Higienópolis, 618 - Higienópolis / São Paulo
Duração: 75 minutos
Classificação: 12 anos
Ingressos: De R$ 40,00 a R$ 100,00. Disponíveis para venda neste link.

.: "Novo Show", com Jhordan Matheus, dia 7 no Teatro Multiplan Morumbi

O show, que aborda temas como paternidade, sonhos e extraterrestres, está em cartaz no Teatro Multiplan Morumbi Shopping. Foto:@ajulianadasfotos.


Sucesso de público, Jhordan Matheus apresenta o solo “Novo Show”, dia 7 de fevereiro, no Teatro Multiplan Morumbi Shopping, em São Paulo. Conhecido pelo humor afiado, Jhordan aborda no show temas que vão desde a paternidade até a possibilidade de vida extraterrestre, trazendo de maneira cômica e descontraída, seus pensamentos mais sinceros. Aquilo que quase todo mundo já pensou e passou, mas nunca parou para conversar sobre com ninguém.

O humorista explora as aventuras da paternidade com histórias hilárias sobre o nascimento do filho, detalha suas experiências emocionantes em busca do sonho de infância de se tornar um PQD (paraquedista profissional) e diverte a plateia com relatos sobre sua vida profissional, superpoderes e extraterrestres. Ou seja, suas apresentações tornam-se um convite para fazer parte de sua intimidade, combinando comédia, emoção, interação e muitas risadas de uma forma que só Jhordan Matheus sabe fazer.


Sobre Jhordan Matheus
Jhordan Matheus atua há nove anos como comediante de stand up e foi através da sua vivência com as pessoas da periferia de sua terra natal, Salvador (Bahia), que a sua identificação com a arte aflorou e se firmou. Crescido no Engenho Velho de Brotas, começou sua trajetória artística na música e aos 14 anos atuou no filme “Capitães de Areia”. Seu talento para a comédia emergiu nos sets de filmagem, levando-o a estudar e se apresentar em shows de stand-up.

A estreia dele no stand-up foi em 2015 no Teatro Amélia Amorim em Salvador, e, desde então, dedicou-se à comédia, fazendo apresentações em bares e ganhando notoriedade na região. Com poucas oportunidades em Salvador, mas já com muita bagagem artística, o humorista decide se mudar e, em 2018, chega a São Paulo. Seu trabalho foi logo reconhecido nacionalmente e por grandes nomes do meio, e apenas um ano após desembarcar na capital paulista participou do programa “Conversa com Bial”.

Em 2021, lançou o show “Testani”, que percorreu o Brasil, sempre com lotação máxima. Em 2023, estreou seu primeiro show solo, “Batenu Tenu”, abordando temas pessoais e sociais de forma bem-humorada, resultando em gravação de especial no Teatro Jorge Amado em maio de 2024. Atualmente, Jhordan está em turnê com seu novo show, onde explora, com humor, temas variados que vão desde paternidade até vida extraterrestre.


Serviço
Espetáculo "Novo Show", com Jhordan Matheus
Teatro Multiplan Morumbi Shopping - Av. Roque Petroni Jr., Piso G2,1089 - São Paulo/SP
Dia 7 de fevereiro, às 22h30
Ingressos: A partir de R$35,00 (meia-entrada)
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/101889/d/295194/s/2012929 

.: Espetáculo inclusivo "O Passageiro" em cartaz no Teatro União Cultural


Temporada ficará aberta durante todos os sábados de fevereiro, sempre às 21h00. Foto: divulgação

Com a proposta de desenvolver um teatro que rompe a barreira dos rótulos, a Cia. Alvo, com mais de uma década de atuação, está em cartaz com o espetáculo inclusivo "O Passageiro". A apresentação acontece no Teatro União Cultural, em São Paulo, às 21h00. A temporada ficará aberta durante todos os sábados de fevereiro.

Dirigido por Fabiano Moreira, “O Passageiro” é um espetáculo inclusivo que dispensa o uso de palavras, utilizando recursos corporais, audiovisuais e musicais para transportar o público a um cenário apocalíptico e instigar uma reflexão sobre como vivemos em meio ao caos. Com um enredo instigante, a peça nos desloca para um ambiente de tensão e questionamento, onde as crenças e os valores humanos são postos à prova. Ela provoca reflexões profundas sobre o impacto de nossas ações e como compartilhamos nossas convicções em um mundo cada vez mais dividido.

Portanto, prepare-se para uma experiência teatral transformadora, que mistura emoção e reflexão. O espetáculo aborda temas atemporais com uma perspectiva criativa e envolvente, oferecendo ao público a chance de rir, pensar e se emocionar com uma história que ecoa questões universais da humanidade. A Cia. Alvo se destaca por transformar o palco em um espaço vibrante de reflexão sobre os desafios contemporâneos e os dilemas universais que conectam as pessoas. Suas produções vão além do simples entretenimento, buscando provocar, emocionar e inspirar novas perspectivas sobre o mundo.

Sinopse de "O Passageiro"
Em meio a um mundo em colapso, onde a hostilidade e o caos dominam, um misterioso pregador surge na praça central para anunciar uma mensagem inquietante. Mas desta vez, algo está diferente. O tempo parece se despedaçar, revelando uma realidade que desafia a lógica e a sanidade. Seria uma visão divina, um delírio, ou o prenúncio do fim de tudo? Prepare-se para mergulhar em uma história que desafiará sua percepção e revelará segredos capazes de mudar o destino da humanidade. Elenco: Denis Snoldo (ator), Laíza Guedes (atriz), Percy Porchat (ator) e Luana Chacon (musicista).

Serviço
Espetáculo “O Passageiro”
Data: Todos os sábados defevereiro, sempre às 21h00
Local: Teatro União Cultural - R. Mário Amaral, 209, Paraíso, São Paulo
Ingressos pelo Sympla


sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

.: Musical "Nossa História com Chico Buarque" em cartaz no Sesc Pinheiros


Com dramaturgia criada por Rafael Gomes (que também assina a direção) e Vinícius Calderoni e produzido pela Sarau Cultura Brasileira, o espetáculo - que tem patrocínio da BB Seguros e realização do Sesc -  é inspirado nas canções, álbuns, livros e espetáculos teatrais dessa lenda da música brasileira. Foto: Renato Mangolin


Depois da bem-sucedida estreia carioca, o musical "Nossa História com Chico Buarque", dos premiados Vinicius Calderoni e Rafael Gomes, que também assina a direção, faz temporada em São Paulo até dia 28 de fevereiro no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. O trabalho traz no elenco Laila Garin, Heloisa Jorge, Artur Volpi, Felipe Frazão, Francisco Salgado, Larissa Nunes, Luísa Vianna e Odilon Esteves, com participações especiais de Soraya Ravenle e Ju Colombo. A banda é formada pelos músicos Alfredo Del Penho, Aline Falcão, Diego Zangado, Dirceu Leite e Ingrid Cavalcanti. 

Ao longo das últimas seis décadas, Chico Buarque construiu uma obra monumental, através de centenas de canções, álbuns, livros e espetáculos teatrais. Mais do que uma produção vultuosa, suas criações ocupam um lugar único dentro da vida brasileira, ao cantar momentos icônicos da história recente do país, mas também ao traduzir os sentimentos mais íntimos do inconsciente coletivo nacional. 

"Nossa História com Chico Buarque" nasce justamente do desafio de contar um enredo absolutamente original, concebido sob a inspiração do inesgotável universo buarqueano. O musical surgiu de uma provocação da produtora Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, para o diretor Rafael Gomes. Juntos, eles montaram o sucesso "Gota D’água [a Seco]" (2016), em uma releitura do clássico "Gota D’água", e passaram por outras incursões no repertório do homenageado: Rafael assinou uma montagem de "Cambaio" e Andréa produziu "A Ópera do Malandro" e "Os Saltimbancos".

O texto inédito é assinado por Rafael com Vinicius Calderoni, seu parceiro em diversos projetos, e narra a saga de alguns personagens de duas famílias cariocas ao longo de três gerações, como em um épico íntimo. A ação se passa em três momentos: 1968, 1989 e 2022, não à toa datas fundamentais para se contar a recente história política e social brasileira, quando, respectivamente, o país atravessava a pior fase da Ditadura Militar, logo após vem o período da redemocratização e chega na fase final, depois da pandemia e de uma nova ruptura democrática. 

Situadas em três tempos distintos, as narrativas começam separadas e vão aos poucos se interligando, formando um mosaico que contrapõe passado, presente e futuro. Um narrador costura as tramas e traz a realidade sociopolítica do Brasil para as margens da cena, encarnando também a presença-ausente de Chico Buarque e sua latente relação com a vida do país, em termos históricos e emocionais.

Enquanto os conflitos, paixões, encontros e desencontros das personagens se desenrolam no palco, mais de 50 canções e trechos de composições de Chico Buarque se embaralham com os diálogos, pontuando a ação e se incorporando à dramaturgia, ao complementar o que é dito pelos atores e revelar também o que não é dito, além de avançar com a ação da trama. Tudo é embalado pela direção musical de Alfredo Del-Penho, que criou novos arranjos para cada obra.

Entre as músicas selecionadas, estão clássicos incontestáveis ("Construção", "O Que Será"), hits radiofônicos ("A Banda", "Olhos nos Olhos"), obras também compostas para outras peças ("Tatuagem", "Roda Viva", "A História de Lily Braun") e criações mais recentes.


Tijolo com tijolo como se fosse música
"É um desespero ter que escolher dentro de uma obra de quase 400 músicas. O grande critério é mesmo saber quais as canções que vão servir à narrativa. É uma peça cuja proposta de dramaturgia se estrutura ao redor do quanto essas músicas fazem parte de nossa vida", conta Rafael Gomes, que, inclusive, buscou uma inspiração inicial para toda a trama na canção "Construção". 

"É uma inspiração de estética, no sentido de que os versos se repetem, alterando o fim ou variando entre si. A gente também tem três gerações de personagens que de alguma maneira se repetem ou não, ou variam entre si. Isso fica latente não só na trama, no que está escrito como situação, mas na própria estética do espetáculo, em que o elenco vai fazendo mais de um personagem conforme passam os anos", revela.

"Nossa História com Chico Buarque" busca um certo conceito de arqueologia do cotidiano, ao mostrar grandes e pequenos acontecimentos ao mesmo tempo. A dramaturgia flagra o macro da vida coletiva do Brasil se relacionando com o micro da vida do indivíduo e de uma família. Para Rafael, pareceu natural criar uma história que se desenrolasse pelas seis décadas de produção artística de Chico, tomando como marco inicial o lançamento de "A Banda", em 1966.

"No palco, a plateia vai acompanhar três gerações de pessoas que vão tendo seus descendentes e esses descendentes vão ressignificando o que foi feito antes, ou o próprio amadurecimento das personagens vai transformando suas experiências anteriores", reflete o diretor, que contou com a parceria de Vinicius Calderoni para a empreitada de criar toda a dramaturgia original. 

A dupla comemora 16 anos de criação artística e 14 de fundação da companhia Empório de Teatro Sortido. Curiosamente, esta é a primeira peça de teatro adulta escrita por eles, que já assinaram o texto de dois infantis juntos.

"Eu já dirigi textos que ele escreveu, já o dirigi em cena e em shows, já fizemos roteiros de séries e filmes, mas a gente nunca tinha escrito teatro adulto juntos. Então foi um ponto de chegada glorioso também que isso acontecesse com esse projeto e com a obra do Chico. Eu tinha já um argumento quando o Vinícius entrou no projeto, já um desenho da história e de como eu gostaria de contar. Ele entrou para realmente avançar e melhorar as ideias, debater e escrever o texto em si", conta Rafael.

Vinicius também é um parceiro constante da Sarau Cultura Brasileira e nos últimos anos assinou a dramaturgia de "Elza" (2018), dirigiu e escreveu "Sísifo" (2019), com Gregorio Duvivier, e "Museu Nacional - Todas as Vozes do Fogo" (2022), com a Barca dos Corações Partidos, três bem-sucedidos projetos da produtora.


Chico Buarque e a Sarau Cultura Brasileira
"Nossa História com Chico Buarque" marca mais uma etapa da longa relação de parceria entre a Sarau Cultura Brasileira e o compositor. Entre os frutos, estão "Os Saltimbancos" (2012), "A Ópera do Malandro"(2014) e "Gota D’Água [a Seco]" (2016), todas as montagens idealizadas por Andréa Alves. 

"A obra de Chico Buarque passou a fazer parte da minha vida e trabalhar com o seu repertório teatral virou um desejo constante. Nunca é demais render homenagem e lembrar o seu tamanho, em um país cuja memória precisa ser sempre revisitada, para que as novas gerações valorizem a sua cultura. Foram anos pensando em como e com quem fazer esse espetáculo acontecer, até que alcançamos as oito décadas do mestre", conta a produtora, que celebrou recentemente os 30 anos da Sarau, responsável por projetos como o musical "Elza", o Festival Toca e a companhia Barca dos Corações Partidos, entre muitos outros.


Ficha técnica
Musical "Nossa História com Chico Buarque" 
Texto: Rafael Gomes e Vinicius Calderoni
Músicas: Chico Buarque
Direção: Rafael Gomes
Direção musical e arranjos: Alfredo Del-Penho
Idealização e produção artística: Andréa Alves
Diretora de projetos: Leila Maria Moreno
Com: Laila Garin, Heloisa Jorge, Artur Volpi, Felipe Frazão, Francisco Salgado, Larissa Nunes, Luísa Vianna e Odilon Esteves, com participações especiais de Soraya Ravenle e Ju Colombo.
Músicos: Alfredo Del Penho, Aline Falcão, Diego Zangado, Dirceu Leite e Ingrid Cavalcanti.
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Kika Lopes e Rocio Moure
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Direção de movimento e coreografia: Fabrício Licursi
Design gráfico: Beto Martins
Patrocínio: BB Seguros, através da Lei de incentivo à cultura
Realização: Sesc 


Serviço
Musical "Nossa História com Chico Buarque"
Até dia 28 de fevereiro | quinta a sábado, 20h  e domingos 18h
Sessões extras: 22 de fevereiro (sábado), às 15h00, e 26 de fevereiro (quarta-feira), às 20h00.
Duração:  150 minutos  
Local: Teatro Paulo Autran (Sesc Pinheiros)
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 70,00 (inteira); R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial plena) 
Sesc Pinheiros- Rua Paes Leme, 195 - São Paulo.
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h00 às 21h00; sábado, domingo e feriado, das 10h00 às 18h00. 

.: "Magma-Jagunço" no TUSP Maria Antonia, gratuito até dia 23 de fevereiro


"Magma-Jagunço", de Clayton Mariano, relaciona a ascensão da extrema direita aos "novos jagunços" e ao agronegócio. Nova peça do Tablado_SP  faz temporada gratuita no TUSP Maria Antonia até dia 23 de fevereiro. Foto: Larissa Moraes


Ao refletir sobre as novas formas de “jagunçagem”, o diretor e dramaturgo Clayton Mariano criou o espetáculo "Magma-Jagunço", com apresentações no TUSP Maria Antonia. A temporada gratuita segue até o dia 23 de fevereiro, com sessões de quinta a sábado, às 20h00, e, aos domingos, às 18h00. A peça do Tablado_SP conta a história de um grupo de cineastas militantes de esquerda, que decide invadir a fazenda do tio de um dos membros do grupo, um dos maiores empresários da carne do país, para realizar uma ação político-artística. Durante a ação, porém, o grupo é capturado por um jagunço que parece não mais pertencer àquela realidade. O trabalho estabelece uma relação direta entre o agronegócio, a ascensão da extrema direita e o tradicional sistema jagunço.

“A ideia parte de algumas provocações do filósofo Paulo Arantes e do sociólogo Gabriel Feltran, que relacionam o avanço da extrema direita a um novo tipo de jagunçagem. Para esses estudiosos, é possível entender a extrema direita atual como uma verdadeira 'revolta de jagunços´. A base da jagunçagem é a mesma, o que significa uma aliança entre a fé, o messianismo religioso e a violência”, reflete Clayton.

A partir dessa premissa, o dramaturgo iniciou sua pesquisa e entrou em contato com os estudos do jornalista Bruno Paes Manso e do economista Marcio Pochmann. “Paes Manso publicou o livro 'A Fé e o Fuzil: crime e Religião no Brasil do Século XXI" (2023), sobre a relação entre membros do PCC ou da milícia com a igreja, Marcio Pochmann discorre em seus estudos sobre os ciclos da jagunçagem”, coloca. O elenco é composto por uma maioria de atores vindos do interior de São Paulo e conta com novos e antigos parceiros do diretor, a exemplo de Vinícius Meloni (indicado ao prêmio shell por Agropeça), André Capuano, Maria Tendlau, Rodolfo Amorim,  Rafael Lozano e Bruna Betito. 

Ao mesmo tempo, o diretor se debruçou sobre a figura literária do jagunço que atravessa a história da literatura e também do cinema. “Desde o século 19 até os dias de hoje, em obras como o livro 'Torto Arado', de Itamar Vieira Junior, e o filme 'Bacurau', de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o jagunço e o sertão ocupam um espaço de destaque na nossa cultura, enraizando-se no imaginário nacional. O jagunço é uma personagem-símbolo do Brasil profundo”, comenta.

O diretor observa que, desde a década de 1990, com a industrialização do campo, assistimos a uma mudança profunda na cultura sertaneja. “Assim como o agro hoje é apresentado como pop e tech, o jagunço também se modernizou. Podemos entender as periferias e comunidades das grandes metrópoles como extensões daquele antigo sertão. Por isso, o jagunço de hoje é representado tanto pelos velhos capangas a serviço de fazendeiros, quanto por novas lideranças, a exemplo de pastores neopentecostais, pequenos proprietários, policiais, milicianos e qualquer outro que se impõem à força para garantir a ordem e a manutenção do poder”, acrescenta. 


Sobre a encenação
"Magma-Jagunço" se estrutura como se fossem dois filmes. "Jagunço", o primeiro filme (ou ato), é contado pela ótica dos militantes de esquerda. Já "Magma", o segundo filme, é uma espécie de remake de "Jagunço", só que contado pelo olhar da elite do agronegócio.  Os filmes têm posicionamentos e linguagens diferentes, mas se entrelaçam ao fim. 

“Hoje o agro é dono, ou pelo menos sócio, da maior indústria cultural do país, basta acompanhar as músicas mais tocadas nas plataformas de streaming para ver que nove, entre dez, fazem parte do que se chama de música sertaneja. Isso sem falar nas novelas, séries, podcasts, moda, etc. Por isso, na nossa peça, os cineastas acabam reféns do agronegócio, como muitos de nós que temos uma posição crítica a essa cultura, acabaremos, com sorte, estrelando ou escrevendo alguma ´novela rural´, financiada por essas grandes empresas. Trata-se de uma contradição antiga, obviamente, a novidade é que hoje, mais do que em outros tempos, isso não aparece mais como contradição”, argumenta Clayton. 

A pergunta que move a peça é justamente essa: o que pode a arte engajada diante dessa quase onipotência do agronegócio? Nesse sentido, a nossa tradição artística sobre os jagunços oferece algumas pistas e parece atingir uma espécie de síntese na obra de Glauber Rocha. Tanto em "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964) como em "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" (1971), Glauber parece questionar os limites de uma aliança entre a militância de esquerda e o jagunço, na figura de Antônio das Mortes. "Pensamos se era possível recolocar o questionamento de Glauber diante dos 'novos-jagunços'. Faz sentido imaginar uma aliança, hoje, com parte dessa extrema direita?”, questiona o autor. Para dar o tom da montagem, a trilha sonora criada originalmente pelo músico e diretor de arte do espetáculo, Eduardo Climachauska, mescla aboios tradicionais, música eletrônica e o agronejo. 

Os cenários e figurinos de Jessica Mancini vão no sentido oposto ao tradicional imaginário do sertão. Trata-se de um sertão plastificado, como se fosse imaginado por jovens artistas na mesa de um bar da Santa Cecília. A luz de Camille Laurent enfatiza o caráter artificial desse sertão-pop.  A peça ainda conta com direção cinematográfica do cineasta Luan Cardoso, mesclando imagens ao vivo com cenas pré-gravadas “Há algumas referências explícitas ao cinema novo e outros filmes nacionais, ao longo da peça", comenta o diretor.  

O elenco é composto por uma maioria de atores vindos do interior de São Paulo e conta com novos e antigos parceiros do diretor, a exemplo de Vinícius Meloni (indicado ao prêmio shell por Agropeça), André Capuano, Maria Tendlau, Rodolfo Amorim,  Rafael Lozano e Bruna Betito. 


Sinopse de "Magma-Jagunço"
Três cineastas planejam uma ação política-artística: invadir a fazenda do tio de um dos membros do grupo, um dos maiores  empresários do agronegócio do país, para denunciar os crimes cometidos no campo. Durante a ação,  porém, o grupo é capturado por um jagunço que parece estar fora do seu tempo. Dois filmes narrados sob pontos de vistas opostos, questionam os limites da arte engajada diante do poder das elites empresariais do agronegócio no Brasil.


Ficha técnica
Espetáculo "Magma-Jagunço"
Texto e direção: Clayton Mariano
Elenco: André Capuano, Bruna Betito, Maria Tendlau, Rafael Lozano, Rodolfo Amorim e Vinícius Meloni
Direção de arte: Eduardo Climachauska
Cenário e figurino: Jéssica Mancini
Trilha sonora: Eduardo Climachauska
Direção cinematográfica: Luan Cardoso
Iluminação: Camille Laurent
Operação e edição de vídeo: Larissa Moraes
Fotos: Larissa Moraes
Produção: Leo Devitto e Letícia Alves/Corpo Rastreado
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Realização: Tablado_SP, Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro.


Serviço
Espetáculo "Magma-Jagunço"
Até dia 23 de fevereiro, de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 18h
Local: TUSP Maria Antonia - R. Maria Antônia, 294 e 258 - Vila Buarque
Ingressos: gratuitos | Retirada na bilheteria com 1 hora de antecedência
Duração: 120 minutos
Classificação: livre

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