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quinta-feira, 25 de julho de 2024

.: Os Satyros estreiam "A Casa de Bernarda Alba" no Sesc 14 Bis


O espetáculo conta com três formações, com as personagens sendo interpretadas por elenco somente feminino, somente masculino e misto, que se revezam ao longo da temporada. Foto: Cristiano Pepi

A partir desta sexta-feira, dia 26 de julho, até dia 18 de agosto, o Sesc 14 Bis será palco de mais um clássico do teatro, “A Casa de Bernarda Alba", espetáculo escolhido pelo grupo “Os Satyros” para celebrar a sua (r)existência de 35 anos. A peça escrita pelo renomado dramaturgo espanhol Federico García Lorca, concluída em 1936, poucos meses antes de sua morte, trata da obra e vida de Bernarda Alba, uma mulher autoritária e controladora, que vive com suas cinco filhas em uma casa na Espanha rural, após a morte de seu segundo marido, que desencadeia, um período de luto de oito anos.

A montagem, sob direção de Rodolfo García Vázquez, fundador da companhia, ao lado de Ivam Cabral, traz uma abordagem contemporânea à obra. O espetáculo conta com três formações, com as personagens sendo interpretadas por elenco somente feminino, somente masculino e misto, que se revezam ao longo da temporada, cada um apresentando uma versão de elenco diferente e oferecendo uma perspectiva única sobre os temas abordados.

Este posicionamento sobre gêneros possibilita uma reinterpretação dos papéis das personagens, abrindo espaço para novas leituras sobre o enraizamento do patriarcado em nossa sociedade, proporcionando uma reflexão mais aprofundada sobre o conservadorismo, o machismo estrutural e o lugar imposto ao feminino. No espetáculo, durante o luto de oito anos, as mulheres são proibidas de sair de casa ou se relacionar com homens, tornando o ambiente opressivo. Esta série de tensões é o pano de fundo para rivalidades e conflitos que surgem entre as irmãs que anseiam por liberdade e amor. 


Sinopse de “A Casa de Bernarda Alba”
“A Casa de Bernarda Alba” mergulha nas complexidades das relações familiares e sociais, abordando assuntos como poder, repressão, desejo e liberdade. A peça tem direção de Rodolfo García Vázquez, co-fundador da companhia criada em 1989.


Os Satyros, 35 anos de história
Para marcar os 35 anos de história da companhia, no dia 7 de agosto, às 19h30, haverá o lançamento do livro "Os Satyros - Teatricidades - Experimentalismo, Arte e Política" (compre o livro neste link), com bate-papo entre Ivam Cabral e o organizador Marcio Aquiles e mediação do jornalista Silas Martí.

 Para o filósofo alemão Boris Groys, o trabalho atual do artista contemporâneo é o seu currículo. Parece-me uma analogia perfeita para a produção teórica e artística de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que hoje colige teatro, cinema, ativismo urbano, pedagogia e psicanálise.

Quando fundaram Os Satyros, em 1989, por mais sonhadores e workaholics que fossem, dificilmente poderiam imaginar que o coletivo iria produzir 145 espetáculos, a serem encenados em 36 países, que receberiam todos os prêmios nacionais e inúmeros internacionais, capitaneariam a criação de duas escolas, revitalizariam o histórico Cine Bijou.

Tampouco que seriam processados pela Associação da Moral e dos Costumes Escoceses, chocada com radicalidade da montagem A Filosofia na Alcova no Festival de Edimburgo de 1993; ameaçados de morte por “atrapalhar” o movimento de traficantes na Praça Roosevelt do início do século; sufocados pela gentrificação que quase os expulsou da região que eles mesmos ajudaram a revitalizar. Foram muitas aventuras, experiências, histórias boas e ruins que consolidaram uma mitologia em torno do grupo.

O repertório da companhia é vasto, transitando por diversos gêneros: commedia dell’arte ("Aventuras de Arlequim", 1989); teatro libertino ("Sades ou Noites com os Professores Imorais", 1990); farsa ("A Proposta", 1991); decadentismo ("Saló, Salomé", 1991); pós-dramático ("Hamlet-Machine", 1996); tragédia ("Electra", 1997); simbolismo ("Cosmogonia – Experimento nº 1", 2005); drama histórico ("Liz", 2009); docudrama ("Roberto Zucco", 2010); performatividade ("Cabaret Stravaganza", 2011); metateatralidade épica ("Inferno na Paisagem Belga", 2012), crítica social alegórica ("Trilogia das Pessoas"); matrizes identitárias ("Cabaret Transperipatético", 2018); teatro digital ("A Arte de Encarar o Medo", 2020), apenas para citar alguns exemplos.

Esses modelos, evidentemente, não representam índices estanques, mas, sim, expedientes ressignificados à luz das pesquisas do grupo, com foco, nas últimas duas décadas, seja em cena ou na produção intelectual de Cabral e Vázquez (por meio de livros e artigos), nas tipologias da narratividade, no teatro ciborgue e nas questões de gênero e decolonialidade.


Ficha Técnica
Direção Artística: Rodolfo García Vázquez
Assistente de Direção: Renatto Moraes
Elenco: Alessandra Rinaldo, Alex de Felix, André Lu, Anna Paula Kuller, Augusto Luiz, Diego Ribeiro, Eduardo Chagas, Elisa Barboza, Felipe Estevão, Gabriel Mello, Guilherme Andrade, Heyde Sayama, Isa Tucci, Isabela Cetraro, Julia Bobrow, Juliana Moraes, Karina Bastos, Luís Holiver, Mariana França, Neni Benavente, Raul Ribeiro, Tammy Aires, Vitor Camargo, Vitor Lins e Wil Campos.
Pesquisa: Ivam Cabral
Tradução: Rodolfo García Vázque
Adaptação: Ivam Cabral
Cenógrafo: Caio Rosa
Aderecista: Elisa Barboza
Iluminação: Flavio Duarte
Desenho de som: Thiago Capella e Felipe Zancanaro
Canções originais: André Lu
Trilha sonora original: Felipe Zancanaro
Voz off: Ivam Cabral
Berimbau gravado: Zé Vieira
Operação de luz: Flavio Duarte
Operação de som: Felipe Zancanaro
Técnicos de palco: Gabriel Cabeça e Jota Silva
Preparação vocal: André Lu
Direção de coreografia e flamenco: Neni Benavente
Figurino: Senac Lapa Faustolo


Curso livre de criação e desenvolvimento de figurino
Docentes: Maíra D. Pingo e Fábio Martinez
Alunos: Beatriz Angelica Jacob Ferrazzi, Bruna Afonso de Oliveira, Catherine da Silva Mello Alves Branco, Cris Cordeiro, Daniela Aguiar, Gabriel Angelo Morgante de Caires, Gabriela Reis dos Santos, Isabela Cristina Nunes Favaron, Isaque Oliveira Magalhaes, Julia Lie Imamura, Karina Giannecchini Gonçalves, Levy Alves de Souza, Luana Freitas Prates, Luciano Santana Oliveira, Marcos Vinicius Araujo dos Santos, Natalia Giovenale, Vanessa Cardozo Teixeira, Yasmin Gaspar Martins Silva Santos
Produtor: Fabio Martins
Produtora assistente: Maiara Cicut
Fotógrafo de perfil: André Stefano
Fotógrafo de cena: Cristiano Pepi
Idealização: Os Satyros
Realização: Sesc São Paulo


Espetáculo "A Casa de Bernarda Alba"
De 26 de julho a 18 de agosto, quintas, sextas e sábados, às 20h00, e domingos, às 18h00. Exceto dias 15 16 de agosto. Dias 2 e 9 de agosto, sextas, às 15h00.


Sessões com acessibilidade em Libras e audiodescrição:
Dia 1°, quinta-feira – elenco misto
Dia 2, sexta-feira – elenco masculino
Dia 3, sábado – elenco feminino
Duração: 100 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 60,00 (inteira); R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (credencial plena)
Sesc 14 Bis – Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo - SP

Evento de lançamento do livro "Os Satyros - Teatricidades - Experimentalismo, Arte e Política"
Dia 7 de agosto, quarta-feira, a partir de 19h30
Bate-papo entre Marcio Aquiles e Ivam Cabral, com mediação de Silas Martí, seguido de sessão de autógrafos.
Biblioteca.
Todas as idades
Evento gratuito.
Compre o livro neste link.

.: "Todas as Coisas Maravilhosas": Kiko Mascarenhas prorroga no Tucarena


Protagonizada por Kiko Mascarenhas, a peça conta a história de um menino que descobre que sua mãe sofre de depressão, e começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva. Foto: 
Gab Lara


Celebrando 40 anos de carreira, o ator Kiko Mascarenhas traz pela primeira vez a São Paulo o solo “Todas as Coisas Maravilhosas”, com texto dos ingleses Duncan MacMillan e Joe Donahuer e direção de Fernando Philbert (“O Caso”, “Três Mulheres Altas”, “O Escândalo Philippe Dussaert”). No monólogo, em cartaz até dia 29 de setembro com apresentações de sexta a domingo, aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.  

Em uma de suas montagens, o texto recebeu elogiosa resenha do jornal The New York Times: "A peça de Macmillan, embora seja muito engraçada, é completamente consciente de que, quando encaramos perdas e depressão, uma grande força de vontade é exigida para lembrar porque vale a pena continuar vivendo. Essa busca é a potência que torna o texto fascinante", escreveu o crítico Ben Brantley.


A montagem
Na pele deste menino que dedica seus dias a salvar a mãe, e com a ajuda e participação do público, Kiko Mascarenhas vai criando ao longo da peça uma grande lista formada por coisas, lugares e sensações que remetem ao prazer e à alegria. O público participa - de forma consentida - sugerindo itens para a “lista da felicidade”, e/ou representando, a pedido do ator, alguma personagem da vida do menino.

“Uma peça de teatro se realiza no encontro maravilhoso entre o público e o ator. No olhar da plateia é que as cenas ganham sentido e se tornam teatro. (...) O teatro tem sua delicada tradução nesta parceria em cena (...). Esta peça é sobre viver. Sobre prestar atenção na vida em todos os seus pequenos detalhes. De um banho de chuva ao macarrão à bolonhesa. Que o espectador volte para casa e no caminho comece a sua lista: número um...”, reflete o diretor, Fernando Philbert.

"A peça propõe uma interação entre o ator e público de uma forma delicada, respeitosa, divertida e leve, sem nunca ser invasiva. A história é contada junto com o público, que me ajuda nessa narrativa, fazendo com que cada apresentação seja verdadeiramente única”, explica Mascarenhas. Como numa grande brincadeira coletiva, o ator recria esse universo repleto de imaginação (do personagem quando menino) e memórias (do personagem conforme vai crescendo), lançando mão de objetos simples do cotidiano como papel e lápis, caixas, meias, objetos de uso pessoal.

Kiko Mascarenhas - ator
Kiko Mascarenhas, contabiliza, no teatro mais de 40 espetáculos como ator, tendo trabalhado com grandes diretores e recebendo prêmios e indicações ao longo de seus 40 anos de carreira. Destaca-se em “O Desaparecimento do Elefante”; “Os Altruístas”; “A Falta Que Nos Move”; “O Camareiro”, ao lado de Tarcísio Meira, em que também assinou a produção. Em parceria com Lázaro Ramos, produziu e dirigiu “O Jornal” e, na sequência, realizou uma ocupação artística no Teatro Poeirinha com duas peças: “Meninas e Meninos” e “Todas as Coisas Maravilhosas”.

Na TV, estreou na novela “A Viagem”, e destaca-se nos seriados “Separação?!” fazendo o peruano Delavega; “Tapas e Beijos”, interpretando o advogado Tavares; “Mister Brau” como Gomes, o fiel secretário dos Brau (Tais Araújo e Lazaro Ramos). Nas novelas, seus personagens mais recentes são Teófilo, o ‘congelado’ em “O Tempo Não Para”, Virgulino em “Éramos Seis” e, mais recentemente, como Irandir/Bob Wright em “Cara e Coragem”. No cinema foi dupla de Leandro Hassum na trilogia “Até Que a Sorte nos Separe”, além de atuar nos filmes como “Lost Zweig”, “Salve Geral”, “Meu Nome Não é Johnny” entre outros. 


Duncan Macmillan - autor
Dramaturgo e roteirista britânico, nascido em 1980, é conhecido por suas peças provocativas e emocionalmente impactantes, que frequentemente exploram temas como família, saúde mental e questões contemporâneas.  

Macmillan colaborou com companhias de teatro renomadas como o Royal Court Theatre e o National Theatre em Londres. Suas obras notáveis incluem "People, Places & Things" (2015), que explora vícios e recuperação, e "Every Brilliant Thing" (2013), escrita em parceria com Joe Donahue, peça interativa que aborda depressão e suicídio.

Além de seu trabalho no teatro, Macmillan escreveu para o cinema e televisão. Ele corredigiu o roteiro do filme "Mum's List" (2016), baseado na memória de St. John Greene. Também trabalhou como roteirista na série de televisão "Brexit: The Uncivil War" (2019), que retrata os eventos que levaram ao referendo do Brexit em 2016.

Fernando Philbert - diretor
Um dos mais profícuos diretores contemporâneos, Fernando Philbert trabalhou em parceria com Aderbal Freire-Filho durante 15 anos, codirigindo dezenas de produções. Como diretor, assina espetáculos como “O Caso” (com Otavio Muller e Leticia Isnard); “Os Bolsos Cheios de Pão” (com Louise Cardoso); “Três Mulheres Altas” (com Deborah Evelyn, Suely Franco e Nathalia Dill); “O Escândalo Philippe Dussaert” (com Marcos Caruso); “O Topo da Montanha” (com Lázaro Ramos e Thaís Araújo); “Contos Negreiros do Brasil” (com Li Borges, Milton Filho e Rodrigo França); “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha” (com Fernanda Nobre e Ester Jablonski), entre tantos outros.

Ficha técnica
Monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”
Ator: Kiko Mascarenhas
Autor: Duncan Macmillan e Joe Donahue
Tradução e adaptação:  Diego Teza
Direção: Fernando Philbert
Preparação de ator: Ana Luiza Folly
Iluminador: Vilmar Olos
Figurinista: Tereza Nabuco
Concepção cenográfica e adereços: Luciane Nicolino e Mauro Vicente Ferreira
Direção de arte: Luciane Nicolino
Programação visual / Design gráfico: Vento Estúdio
Fotos arte e vídeos: Gab Lara
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Operador luz / som / direção de palco: Daniel Marques
Assistente de produção: Daniel Marques
Direção de produção: Cristiana Lara Resende
Coprodução: Ufa! Produções Artísticas Ltda
Produção e realização: KM ProCult

Serviço
Monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”
Teatro Tucarena  - Rua: Monte Alegre, 1024 (Entrada pela Rua Bartira) / Perdizes – São Paulo   
Telefone: (11) 3177-5555
Sextas e sábados, às 21h00, e domingos, às 17h00.
Ingressos: R$100,00 (inteira) e R$50,00 (meia-entrada)
Vendas on-line: www.sympla.com.br
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Gênero: comédia dramática
Capacidade: 288 espectadores
Temporada: até 29 de setembro

.: "Legalmente Loira - O Musical", pela 1ª vez no Brasil, no Teatro Claro Mais SP


Inspirado na franquia cinematográfica com Reese Witherspoon, a obra foi adaptada para os palcos em um musical de sucesso internacional e vem sendo apresentada no Teatro Claro Mais SP, trazendo uma reflexão sobre o empoderamento feminino e a misoginia. 
Foto: Andreia Machado


Baseado no livro de Amanda Brown e adaptado para os cinemas em 2001, o grande sucesso de público "Legalmente Loira" ganhou os palcos da Broadway em formato musical em 2007, sendo indicado em sete categorias do Tony Awards e em dez categorias do Drama Desk Awards. Inédita no Brasil, a montagem é apresentada por Ministério da Cultura e Brasilprev, em curtíssima temporada no Teatro Claro Mais SP. 

O espetáculo tem música e letras de Laurence O’Keefe e texto de Heather Hach. Na sequência de papéis grandiosos como Evita em "Evita Open Air", Elphaba em "Wicked" e Sra. Wormwood em "Matilda", Myra Ruiz é a protagonista em "Legalmente Loira" como Elle Woods, interpretada por Reese Witherspoon no cinema. Completam ainda o elenco protagonista Renan Rosiq (Warner Huntington III), Hipólyto (Emmett Forrest), Leilah Moreno (Paulette Bonafonté), Danilo Moura (Professor Callahan), Gigi Debei (Vivienne Kensington) e Amanda Döring (Brooke Wyndham).

Na trama, Elle Woods é uma jovem estudante de moda, espera ser pedida em casamento pelo seu namorado, mas ele termina com ela sob o pretexto de que quer cursar a Universidade de Harvard e o estereótipo da loira não fará bem para a carreira dele. Para provar que inteligência não depende de aparências, ela resolve entrar na mesma faculdade de Direito que o ex-namorado. 

A montagem em Londres aconteceu em 2010 e recebeu o prêmio de Melhor Musical no Olivier Awards. A produção por aqui conta com assinatura do Instituto Artium de Cultura e Atelier de Cultura, responsáveis por sucessos como "Wicked"; "Evita Open Air"; "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"; e "Cantando na Chuva". "Legalmente Loira - O Musical" é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Brasilprev, tem patrocínio da Momenta e apoio da PremieRpet, SegurPro, Rio Branco, Radisson Blu São Paulo e Dona Deôla.


Elenco completo de "Legalmente Loira - O Musical"
Myra Ruiz - Elle Woods
Renan Rosiq - Warner Huntington III
Hipólyto - Emmett Forrest
Leilah Moreno - Paulette Bonafonté
Danilo Moura - Professor Callahan
Gigi Debei - Vivienne Kensington
Amanda Döring - Brooke Wyndham
Giselle Alfano - Ensemble 
Thaiane Chuvas - Ensemble
Gabriela Gatti - Ensemble
Mariana Ramires - Ensemble
Vinnycias - Ensemble
Lara Gomes - Ensemble
Esther Arieiv - Ensemble
Vivian Bugno - Ensemble
Bia Vasconcellos - Ensemble
Paulo Grossi - Ensemble
Fábio Galvão - Ensemble
Rafael Pucca - Ensemble
Danilo Martho - Ensemble
Vitor Loschiavo - Ensemble
Ricke Hadachi - Ensemble
Nina Sato - Swing e Dance Captain
André Ximenes - Swing
Andreina Szoboszlai - Swing


Equipe criativa de "Legalmente Loira - O Musical"
Direção geral: John Stefaniuk
Direção musical: Andréia Vitfer
Cenário: Duda Arruk
Figurino: Ligia Rocha, Marco Pacheco e Jemima Tuany
Coreografia: Floriano Nogueira
Design de som: Gabriel D'Angelo
Design de luz: Guilherme Paterno
Design de perucas: Feliciano San Roman
Design de maquiagem: Cris Tákkahashi
Versão brasileira: Victor Mühlethaler
Produtor: Baccic


Serviço
"Legalmente Loira - O Musical"
Até dia 8 de setembro de 2024
Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia / São Paulo
Gênero: Teatro Musical
Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia
Temporada: 17 de julho 


Sessões de "Legalmente Loira - O Musical"
Quarta-feira, 19h30
Quinta-feira, 19h30
Sexta-feira, 19h30
Sábado, 15h00
Sábado, 19h30
Domingo, 15h00
Domingo, 19h30
Endereço: R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04551-000
Capacidade: 801 pessoas
Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos devem estar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. A determinação da classificação etária poderá a qualquer momento ser alterada pelo Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de São Paulo - SP.
Duração do espetáculo: 150 minutos com 15 minutos de intervalo
Ingressos de R$19,80 a R$370,00
A programação do Teatro Claro mais SP conta com acessibilidade física e de conteúdo.


Bilheteria on-line
Garanta seu ingresso em: https://uhuu.com 


Bilheteria física – sem taxa de conveniência
Bilheteria aberta das 10h às 22h de segunda a sábado e das 12h às 20h domingos e feriados.
Local: Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04551-000 - 1 Piso - Acesso A
Telefone: (11) 3448-5061

.: Comédia sobre o fracasso, "O Ralo da Fossa" faz espectador virar cliente


No espetáculo, o público assiste aos dramas dos funcionários do restaurante La Paloma e podem saborear sopas elaboradas pelo chef Vinicius Santos e a subchef Pamela Mendes. Foto: Caio Oviedo

O restaurante La Paloma, especializado em sopas, já viveu seus dias de glória no passado, mas agora enfrenta um longo período de decadência e ostracismo, o que preocupa seus funcionários. A situação está prestes a mudar com o anúncio da visita de um grande crítico gastronômico que pode finalmente conceder-lhes a primeira estrela e tirá-los do marasmo do anonimato. Diante da possibilidade de uma avaliação que pode transformar o destino de todos, os funcionários do La Paloma se desdobram para entregar a melhor noite de suas vidas. No entanto, a tensão da espera faz emergir tudo o que estava "preso no ralo" do cotidiano, levando os personagens a refletirem sobre suas trajetórias, sonhos e fracassos.

Essa é a trama da comédia "O Ralo da Fossa" que estreia na SP Escola de Teatro no dia 23 de julho. Baseado em um argumento do ator Miguel Ribeiro, que se inspirou em sua experiência trabalhando como garçom em restaurantes - uma vivência também compartilhada por grande parte do elenco - o espetáculo explora temas como a busca por reconhecimento, a ideia de sucesso e fracasso e a dinâmica de exploração trabalhista , obstáculos  recorrentes tanto no mercado da cozinha profissional quanto no mundo artístico. 

Ao longo dos 90 minutos de apresentação, o público é convidado a participar da experiência como se fossem clientes do fictício restaurante La Paloma. Além de se divertir com a trama, os espectadores terão a oportunidade de degustar as sopas elaboradas pelo chef convidado Vinicius Santos e pela sub chef Pamela Mendes para o espetáculo. A direção é assinada pela atriz Bárbara Salomé, que retorna a SP Escola após o sucesso de sua temporada com o monólogo "Não Aprendi Dizer Adeus", eleito uma das 25 melhores peças de 2022 pelo jornal Folha de S.Paulo. O espetáculo fica em cartaz até 14 de agosto, sempre às terças e quartas. No elenco, estão nomes como Caio Campello, Débora Peccin, Gabriela Sugui, Giovanna Barros, Miguel Ribeiro e Monalisa Silva. O espetáculo é gratuito para trabalhadores de bares e restaurantes . 


Sinopse de "O Ralo da Fossa"
Seis atores prontos para servir a clientela. No menu do dia uma delicada iguaria de difícil preparo: humor. A receita é um salpicado de personagens refogados no drama de um restaurante decadente que aguarda sua sonhada primeira estrela. Enquanto trabalham, sonham com uma vida melhor. Para o público um delicioso jantar, para os atores a missão de desentupir uma fossa que poucos se dispõem a encarar. Afinal, sucesso não seria justamente parar de trabalhar?

Ficha técnica
Espetáculo "O Ralo da Fossa"
Direção: Bárbara Salomé
Dramaturgia: Bruno Sperança em processo colaborativo com o elenco
Elenco: Caio Campello, Débora Peccin, Gabriela Sugui, Giovanna Barros, Miguel Ribeiro e Monalisa Silva
Concepção de trilha: Gabriel Spinosa
Concepção e operação de luz: Marina Gatti
Direção de arte para cenário e figurino: Sandro Vieira
Assistência de contrarregragem: Maria de Lurdes Barros
Produção executiva: Julia Calegari
Assistência de produção: Gabriela Sugui, Giovanna Barros e Miguel Ribeiro
Coordenação de comunicação: Julia Calegari
Assessoria de imprensa: Camila Florio
Identidade visual: Victor Marques Lins
Fotos: Caio Oviedo
Workshop de culinária: Vinicius Santos e Pamela Mendes
Idealização: Miguel Ribeiro | Coletivo Catadão
Apoio: IBT - Instituto Brasileiro de Teatro


Serviço
Espetáculo "O Ralo da Fossa"
Até dia 14 de agosto, terças e quartas-feiras, às 20h30
SP Escola de Teatro - Sala R8 - Praça Franklin Roosevelt, 210, Bela Vista, São Paulo-SP
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e cortesia para trabalhadores de bares e restaurantes* Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Gênero: comédia

.: "O que Tem na Cozinha": gastronomia e teatro no Restaurante Modi Giardino


Público irá degustar diferentes pratos que despertam seus sentidos durante a peça dividida em cinco atos. O projeto proporciona uma vivência única levando a plateia em uma experiência dramaturgia que costura histórias e sabores. Foto: Camila Bueno


Unindo teatro e gastronomia proporcionando uma viagem pelos sentidos do olfato, audição, visão, paladar e tato, o espetáculo "O que Tem na Cozinha" está em cartaz no Restaurante Modi Giardino, em Perdizes. A temporada vai até 29 de agosto, com sessões sempre às quartas e quintas às 20h00. A direção é de Dani Angelotti, que divide a dramaturgia com Dirceu Alves Jr. A montagem marca a estreia de ambos nessas duas funções. A atuação é de Eduardo Estrela e o cardápio quem assina é o Chef Diogo Silveira.

O espetáculo é uma homenagem tanto à culinária profissional dos restaurantes quanto à cozinha afetiva e visa uma imersão do público por sabores e memórias. Para isso, o espetáculo foi idealizado para acontecer em espaços onde a comida é o centro das atenções. “Foi um processo bastante curioso, até porque foi a primeira vez que me envolvi mais de perto com uma dramaturgia. A ideia inicial era mostrar esse fascínio em torno de uma boa comida, capaz de seduzir e aproximar diferentes pessoas, despertar sensações indescritíveis, mas sempre apoiado no humano, em quem faz a comida e quem vai comer, e o quanto as vivências e as emoções de cada um colaboram para essa experiência”, comenta Dirceu.

Dani Angelotti fala sobre a experiência imersiva da peça. “Quando convidei o Dirceu para participar da escrita do espetáculo, pensei no estímulo que a gastronomia pode oferecer. A ideia de dividir os atos da peça em cada um dos cinco sentidos é para que o público possa perceber cada uma das coisas ao qual está vivenciando, tanto nas histórias do espetáculo como através do que estará saboreando no menu degustação com 5 provas diferentes, pensada para cada ato da peça”.

Todo o direcionamento dramatúrgico e cênico relacionados às questões técnicas sobre gastronomia foram coordenadas por Alejandro Huerta, que possui vasta experiência como chef em restaurantes renomados no Brasil e no exterior e acompanhou todas as etapas da escrita e ensaio. O cardápio foi desenvolvido pelo chef Diogo Silveira, que possui mais de 20 anos de experiência em gastronomia italiana e as harmonizações e serviços foram concebidos por Sissi Spitaletti, sommeliére.


Sinopse de "O que Tem na Cozinha"
Unindo teatro e gastronomia o espetáculo "O que Tem na Cozinha", proporciona uma viagem dramatúrgica e gustativa, dividida em cinco atos, cada um deles abordando um dos sentidos: olfato, audição, visão, paladar e tato e traz histórias e memórias de chefs e cozinheiros profissionais e amadores relatando sua paixão pela gastronomia.

Nesse ambiente sensorial, o público poderá degustar além das histórias, um prato a cada ato, complementando a experiência multisensorial que o espetáculo busca proporcionar.  O menu degustação de cinco tempos foi elaborado pelo chef de acordo com cada história e é opcional.


Divisão dos atos
1º ato - Olfato
No começo do espetáculo, o ator Eduardo Estrela lembra dos aromas da sua casa de infância e relata como se apaixonou pela gastronomia, conectando lembranças afetivas ligadas à sua mãe e sua experiência como dono de restaurante.

2º ato - Audição
Nesse ato Eduardo se transforma em um apresentador, como os desses programas gastronômicos de televisão, e através de brincadeiras ressalta experiências auditivas, como por exemplo, a habilidade de perceber o ponto certo de cozimento do arroz pelo som da panela, por fim, ainda convida o público para uma experiência gustativa surpresa.

3º ato - Paladar
A cena se converte em uma cozinha, que representa mudanças e descobertas por sabores ainda não explorados. Após mais de três décadas trabalhando em casas e cozinhas de diversos restaurantes um cozinheiro vindo para São Paulo percebe o quanto essas descobertas mudaram e conduziram a sua vida.

4º ato - Visão
A cena se desdobra em uma cozinha afetiva onde Eduardo retrata uma mãe que recebe os filhos e netos em sua casa todo final de semana. Enquanto prepara uma massa conta sobre sua história e o sobre cuidado que tem com cada ingrediente e com a apresentação de cada prato, deixando tudo lindo pois como diz o ditado, comer começa com os olhos.

5º ato - Tato
No último ato, Eduardo volta a ser o ator e conta o que o instigou a fazer esse espetáculo que faz um paralelo entre teatro e gastronomia. Eduardo diz: “Um dia vi um chef francês que ao perder uma estrela no guia Michelin, disse: 'A cozinha é um ambiente com uma grande pressão. Qual outra profissão liberal aceitaria ser constantemente avaliada?'. Na hora eu pensei – o Ator!”.

Assim o ultimo ato compara a experiência teatral tanto do ator como do público com a experiência gastronômica do chef e do cliente e utiliza o sentido do tato como metáfora para conduzir as relações afetivas nesses dois universos.


Teatro e gastronomia
Dani Angelotti, diretora e produtora teatral apaixonada por gastronomia, abriu um restaurante em São Paulo em 2014 com o ator Eduardo Estrela, Sissi Spitaletti e Diogo Silveira. Apesar do sucesso, sua verdadeira vocação era o teatro, e ela deixou a sociedade dois anos depois.

Casou-se com o chef chileno Alejandro Huerta, que, apesar de sua experiência em restaurantes renomados, tem formação em artes cênicas e ama o teatro. Juntos, tiveram a ideia de criar um espetáculo que combina teatro e gastronomia e para isso convidaram Dirceu Alves Jr. para fazer a dramaturgia.

“Foi nesse momento que a participação da Dani, do Eduardo e do Alejandro, com a grande experiência deles no mundo gastronômico, deu um novo rumo ao material que eu tinha apurado. Eu me preocupei desde o início com a emoção dos personagens, como a gastronomia pode ter transformado a vida de cada um e também em estabelecer conexões entre o universo da cozinha e do teatro. Com estas informações levantadas, a Dani arrematou com o lado mais técnico e emotivo da gastronomia”, explica Dirceu.

O resultado foi uma combinação de pesquisa e o desejo de proporcionar experiências únicas, que unem o teatro e a comida. “Acho que o maior desafio é o fato de provocar uma experiência, tem que estar preparado para improvisos e fazer a ação fora de um teatro, onde dispõe de recursos cênicos como efeitos de luz, então, propõe um outro olhar, totalmente voltado para a experiência”, comenta Dani.


Sobre Dani Angelotti - Diretora e dramaturga
Dani Angelotti tem mais de 20 anos de experiência em produção artística, pesquisa e idealização de projetos teatrais. O que tem na cozinha será sua primeira direção teatral. É diretora e fundadora da Cubo Produções, vice-presidente da APTI (Associação de Produtores Teatrais Independentes), consultora da CAP (Comissão de Análise de Projetos) do PROAC ICMS da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, comissionária da CNIC (Lei Rouanet) do Ministério da Cultura e criadora da MIACENA (Mostra Internacional de Artes Cênicas em Espaços Não Convencionais e Alternativos). Seu portfólio inclui mais de 50 produções e projetos gerenciados. Já trabalhou com nomes como Caco Ciocler, Bete Coelho, Maria Ribeiro, Ana Cecília Costa, Elias Andreato, entre outros.


Sobre Eduardo Estrela - Ator
Com uma carreira de 29 anos, Eduardo Estrela atuou em teatro, cinema e televisão. Entre seus muitos espetáculos estão "Domésticas" (que também foi adaptado para o cinema), "A Festa de Abigaiu", "Don Juan" e "A Visita da Velha Senhora". Formado em dança e treinado por mestres como Cristiane Quito, Denise Weinberg e Guilherme Santana, foi selecionado em Londres pelo British Council em 2006 e estudou Stanislavsky na Gitis - Russian Academy of Theatre Arts, em Moscou, em 2008. Na televisão, destacam-se a novela "Mulheres Apaixonadas", o programa "Retrato Falado" com Denise Fraga, e séries como "Desprogramados" e 'Chapa Quente".


Sobre Alejandro Huerta - Chef de cozinha
Nascido em Santiago, Chile, Alejandro Huerta teve sua primeira formação em Artes Cênicas, mas dedicou a maior parte de sua vida à gastronomia. Foi chef em renomados restaurantes no Brasil, Espanha e Chile, trabalhou com chefs premiados como o catalão Santi Santa Maria e Paola Carosella e restaurantes importantes como o Rubaiyat em São Paulo. Veio para o Brasil onde foi convidado pelo Senac de Fortaleza para reforçar seu curso de gastronomia no mercado. Hoje, oferece consultoria gastronômica e desenvolve trabalhos de estudo sobre gastronomia e literatura, promove eventos que combinam jantares com leitura de textos literários. 

Ficha técnica
Espetáculo "O que Tem na Cozinha"
Dramaturgia: Dirceu Alves Jr e Dani Angelotti.
Direção: Dani Angelotti.
Atuação: Eduardo Estrela.
Coordenação artística: Alejandro Huerta.
Produção: Camila Bueno e Marcela Bueno.
Assistente de produção: Dairzey Abnara.
Designer e fotografia: Camila Bueno.
Assessoria e imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.
Assessoria preparação corporal: Roberto Alencar.
Assessoria manipulação de bonecos: Rubinho Louzada.
Idealização: Dani Angelotti
Realização: Cubo Produções

Restaurante Modi Giardino
Chef: Diogo Silveira.
Sommelier e organização: Cecilia Spitaletti.
Gerência: Marcela Bueno.

Serviço
Espetáculo "O que Tem na Cozinha" - Estreia dia 17 de julho, quarta-feira, às 20h00
Temporada: Quartas e Quintas, às 20h. Até 29 de agosto.
Duração: 55 minutos. Classificação etária: 14 anos.

Ingressos
Espetáculo: R$ 90,00 + Menu degustação: R$ 120
Pacote individual: R$ 210,00
Pacote individual meia-entrada: R$ 165,00
Pacote promocional para casal ou 2 pessoas: R$ 380,00

O que compõe o Menu
Na chegada: Couver + 1 bebida (taça de vinho, refrigerante, drink da casa ou água)
Entre os atos: Menu de 5 tempos, com 4 pequenos pratos e um prato principal.
*O participante só descobrirá o cardápio na hora do jantar, pois a surpresa faz parte da experiência. Dessa forma poderá informar sobre restrições no ato da compra no site de vendas.

Venda on-linewww.sympla.com.br
Local: Modi Giardino -  R. Dr. Cândido Espinheira, 431 - Perdizes.
Capacidade: 42 pessoas.
Estacionamento:  Valet terceirizado no local
Acesse a página no Instagram: https://www.instagram.com/oquetemnacozinha.br/
@oquetemnacozinha.br

.: Peça "Martelino e O Mistério da Vila de Madeira" no Teatro Sérgio Cardoso


No espetáculo, Martelino é um simpático garoto que vive em uma vila onde todos os habitantes são feitos de madeira. Foto: Gabriel Chiarastelli

O Teatro Sérgio Cardoso, por meio do projeto Palco Semente Sabesp, anuncia uma temporada de espetáculos gratuitos até setembro deste ano. No domingo, dia 28 de julho, às 11h00, o projeto recebe o espetáculo "Martelino e O Mistério da Vila de Madeira", da Cia. Palco Del'Arte. No espetáculo, Martelino é um simpático garoto que vive em uma vila onde todos os habitantes são feitos de madeira. Na Vila de Madeira, os moradores atribuem valores uns aos outros baseados em suas habilidades e aparências físicas, criando um ambiente de competição e julgamento constante. No entanto, Martelino irá embarcar numa jornada de autodescoberta para encontrar a sua verdadeira singularidade e entender o seu propósito.

O espaço vai receber, ao todo, 30 atrações para crianças, que incluem apresentações musicais, teatrais e muito mais. Os ingressos, gratuitos, podem ser retirados na bilheteria do Teatro uma hora antes de cada apresentação e o espaço está sujeito à lotação. O Teatro é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA).

O Palco Semente Sabesp, idealizado pela APAA e pelo Teatro Sérgio Cardoso e com patrocínio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, tem como objetivo democratizar o acesso à cultura e promover a diversidade artística. Por meio da curadoria de espetáculos de alta qualidade, o projeto oferece ao público a oportunidade de vivenciar diferentes formas de expressão cultural e de se conectar com artistas talentosos. Algumas das companhias e atrações de destaque que passam pelo espaço são Cia Paideia de Teatro, Pia Fraus, Vagalum Tum Tum, Banda Mirim, Catarsis e Ballet Paraisópolis. 


Serviço
"Martelino e O Mistério da Vila de Madeira", da Cia Palco Del'Arte
Teatro Sérgio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo
Sala Paschoal Carlos Magno
Domingo, dia 28 de julho, às 11h00
Entrada gratuita
Classificação: livre
Duração: 70 minutos

.: Espetáculo "Esse Maldito Fecho-Eclair" questiona o amor e suas adversidades


A montagem do espetáculo partiu do desejo dos atores Felipe Barros e Mayara Dornas de mergulhar nas raízes e influências da latinidade. Foto: Rafael Duckur


Com uma história envolvendo a complexidade das relações humanas, além de discutir a viabilidade da vida a dois, o espetáculo "Esse Maldito Fecho-Eclair" está em cartaz no Teatro Itália Bandeirantes, onde segue até 5 de setembro, com sessões às quartas e quintas-feiras, às 20h00. O texto inédito é do dramaturgo Ed Anderson e a direção de Ricardo Grasson e Heitor Garcia, já o elenco conta com os atores Felipe Barros e Mayara Dornas. 

A trama segue um casal em sua lua de mel após uma festa de casamento cheia de acontecimentos. O marido anseia pela primeira noite com sua esposa, enquanto ela procura aflita pelo seu batom. De repente, um fecho-éclair emperrado do vestido da noiva é gatilho para uma série de eventos inesperados e questões existenciais. Esse desdobramento provoca um turbilhão de emoções colocando em xeque a ideia do "felizes para sempre", e questiona a veracidade do ideal romântico e a aceitação da impermanência do amor.

“O amor é um tema universal, desde Adão,  Eva e a tal serpente disparadora de conflitos, esse sentimento nunca sai de moda. O que é cafona está relacionado a falta de escuta aos anseios da parceria proposta. Acredito na pulsão dos desejos e a sociedade pode e deve estar atenta a este acolhimento. Senão regredimos a tempos bicudos”, destaca Anderson. A obra aborda assuntos como amor, casamento, filhos, traição, monogamia, responsabilidade afetiva, desejos sexuais e solidão. O espetáculo  faz um panorama atual das relações monogâmicas e as complexas culpas carregadas pelos casais brasileiros. 

“Uma peça que nos diverte e nos convida a pensar sobre como construímos nossas relações e o porquê de nos permitirmos chegar ao desgaste extremo. Por que tanta dificuldade em conversar e identificar o que sentimos? Não percebemos que muitas situações nos torna agressivos, ofensivos, irritados, tristes e estes estados nos adoecem”, constata Mayara.


A criação do espetáculo
A montagem do espetáculo partiu do desejo dos atores Felipe Barros e Mayara Dornas de mergulhar nas raízes e influências da latinidade. Uma conexão artística com os latino-americanos, já que a cultura brasileira também faz parte desse universo. E busca promover a difusão de importantes textos da dramaturgia brasileira com destaque para a relevância de autores nacionais. 

“A escolha do texto partiu de uma vontade minha e da atriz Mayara Dornas de estarmos juntos no palco, após fazermos vários projetos no cinema e no podcast que apresentamos juntos, os Dramáticos. Decidimos buscar por um texto solar, divertido e que fosse para dois atores. Lemos milhares de textos juntos e nada bateu tão forte no nosso coração quanto o texto do Ed: 'Esse Maldito Fecho-Éclair'”, relata Felipe.

A inspiração para o tema da peça veio de uma influência com nuances intensas de Almodóvar e Frida Kahlo. O lirismo, a poesia e a loucura em cena são inspirados pelo realismo do escritor Gabriel Garcia Marquez, onde em suas obras, ele integra a magia como um elemento essencial da vida. A colaboração com Ricardo Grasson, conhecido por sua abordagem que integra elementos do realismo fantástico em suas produções teatrais, desempenhou um papel fundamental na concepção do espetáculo. Essa parceria permitiu a criação de uma obra que se destaca pela ampliação do espaço cênico, e estimula as sensações visuais e as partes cognitivas do público. 

“O que nos instiga como diretores e encenadores é a possibilidade de, através da história deste casal, aparentemente normal, e da forma com que eles se relacionam, refletir as relações humanas e os relacionamentos amorosos. A presença no palco e o diálogo entre esses dois personagens é uma metáfora dos casais à nossa volta, de nós, dos nossos pais e avós. A nossa expectativa é que esse diálogo e as escolhas da encenação provoquem um pensamento novo, crítico e, acima de tudo, divertido. Em uma camada mais profunda, nos encontramos com um pensamento que visa nos religar com o ser humano, seus mistérios,  fraquezas, seus delírios, suas sombras e a eterna busca do par perfeito”, conta Grasson.

Para Heitor Garcia, foi durante o trabalho de leitura do texto, aos poucos, que descobriu que existia uma personagem feminina nessa história, gritando. "Gritando para ser vista e gritando para o público os berros mais instigantes e cheios de profundidade sobre o distanciamento que existe entre um homem uma mulher, o fardo que ela carrega sozinha numa relação e a eterna insistente e talvez cega busca, ainda assim, pelo par, digo, pelo homem perfeito".

O espetáculo busca provocar, com muito humor,  a estrutura tradicional da visão romântica sobre o que é o amor e sobre o que é se relacionar, especificamente, com um homem para uma mulher. "As escolhas da encenação se desdobram através desses corpos e desse tema tão rico, que é o 'ato do casamento e suas multi firulas', afinal há tanta referência, há tanta influência, que os caminhos são infinitos e escolhemos os mais divertidos para questionar algo tão importante para o ser humano hoje. Acredito que todos iremos nos identificar com as escolhas musicais, os trajes, as particularidades de um casal e as situações que todos nós já passamos num quarto de Ho ou Mo - tel. Venham jogar arroz até que a morte separe os infelizes para sempre", completa Garcia. 


A encenação
O texto indica um quarto de motel antigo, onde eles passam a lua de mel,  ambientado nos anos 70, calorento e com a decoração duvidosa. Presente dado por um dos padrinhos aos noivos. O cafofo possui um quadro, que entra na história como um narrador da relação desse casal, ele se modifica e acompanha os pensamentos dessa relação durante a história, esse pano de fundo também é usado para memorar outros momentos da  história do casal.

A trilha sonora vem com ritmos que falam de amor, de amor visceral, amor antigo e a peça é embalada por hits melódicos da música brega, movimento tão importante de fácil identificação e potente nos dias de hoje. Os figurinos também contam histórias. "O título do nosso espetáculo traz um impedimento na abertura do fecho-éclair do vestido de sua noiva, o que nos abriu diversas possibilidades e discussões na construção da encenação. As escolhas seguem por um traje de casal clássico, com a referência da década e com a personalidade impressa de cada um. O figurino contribui para a narração dos sentimentos desse casal no decorrer da trama, é rasgar se de amor ou de ódio? É tirar a roupa ou não tirar? Quem tira de quem? Eu quero rasgar seu vestido mas é alugado!", completam os diretores.


Sinopse
Um jovem casal suburbano e apaixonado assume pactos inusitados diante de um fecho-éclair enguiçado em plena lua de mel. Até onde eles conseguirão chegar antes do "até que a morte os separe"? Cantar com rouquidão todo o repertório de um karaokê, borrar a boca com batom barato ou devorar cartelas de antidepressivos?


Sobre Mayara Dornas
Mayara Dornas é uma artista mineira nas artes cênicas e audiovisuais. Freelancer, formada pelo CEFAR/Palácio das Artes e licenciada pela UFMG, co-fundou o Coletivo Duo de Teatro. Destacou-se com o solo Talvez Seja Amor (2013), apresentado no Brasil e em Cuba, e indicada ao Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas. Em 2023, produz e apresenta o podcast Dramáticos, agora na segunda temporada.


Sobre Felipe Barros
Felipe Barros, ator, produtor e escritor de São Paulo, começou no teatro na infância e desde então ampliou seu olhar artístico, tanto nas artes cênicas quanto no audiovisual. Com 20 anos de carreira em 2023, participou de diversas peças teatrais e foi indicado ao Prêmio FEMSA em 2012. Além de atuar em séries como "Zé do Caixão" e "Rio Heroes", estrelou em mais de 10 curtas-metragens e protagonizou o longa "Todos Nós 5 Milhões". Atualmente, apresenta o podcast "Dramáticos" e está produzindo seu próximo espetáculo.


Sobre Ricardo Grasson
Formado em Cinema com especialização em Artes Cênicas pela NUCT, na Itália, e no Brasil pelo CPT e Teatro Escola Célia Helena. Recebeu prêmios como Melhor Ator Protagonista no Festival de Marsala e Ator Revelação no Glob Festival de Roma. Dirigiu o documentário "10 Anos Fundação ITESP" e participou de cursos com renomados cineastas e diretores italianos.


Sobre Heitor Garcia
Vencedor da XX exposição de pesquisa experimental em comunicação em 2013 na categoria comunicação organizacional. Iniciou seus estudos em teatro com José Renato Pamplona e Eliane Rosseto no Teatro dos Arcos. Contribuiu na direção dos espetáculos "Somos tão Jovens", "O Ovo de Ouro", "O Bem Amado", "The Boys in the Band", "Irineu" e a nova montagem de "A Mulher da Van". Fundou a produtora NOSSO cultural há oito anos, produzindo mais de 40 espetáculos. No audiovisual é idealizador do programa "Jade na Sua Casa", realizou diversas campanhas publicitárias e participou do clipe de Mariana Nolasco e Rael.


Sobre Ed Anderson
Graduado em Artes Cênicas pela UFBA (1995) e em Turismo pela FTB (1991). Possui pós-graduação em Crítica de Cinema pela FAAP (2009) e mestrado em Ciências Sociais pela PUC-SP (2012). Atua principalmente em Arte-Educação, Dramaturgia, Teatro e Literatura.


Ficha técnica
Espetáculo "Esse Maldito Fecho-Eclair". Direção: Ricardo Grasson e Heitor Garcia. Elenco: Felipe Barros e Mayara Dornas. Produção: Lígia Fonseca. Desenhos de Luz: Cesar Pivetti. Cenografia: Marisa Bentivegna. Figurino: Rosangela Ribeiro. Aderecista e assistente de figurino: Neemias Villas Bôas Visagismo: Edgar Cardoso Som: Aghata. Designer: Carol Cevdar. Fotos e vídeos: Rafael Duckur e Lanther Lincoln. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Redes Sociais: Jéssica Fioramonte. Trafégo: Cauê Baldo. Realização: Malisgüe Produções.


Serviço
Espetáculo "Esse Maldito Fecho-Eclair"
Temporada: de 24 de julho a 5 de setembro - Quartas e quintas, às 20h.
Ingresso: R$ 80,00 e R$ 40,00 (meia entrada para estudantes, idosos, professores e classe artística)
Teatro Itália - Av. Ipiranga, 344 - República / São Paulo


.: Últimas apresentações de "A Princesa e o Sapo" no Teatro das Artes


Clássico dos Irmãos Grimm estreia em São Paulo em junho desmistificando a visão Disney e trazendo um olhar para as lições presentes no conto original. Foto: Janderson Pires


Em cartaz até o próximo domingo, dia 28 de julho, no Teatro das Artes do Shopping Eldorado, o espetáculo infantil “A Princesa e o Sapo” uma adaptação do autor e diretor Daniel Porto a partir do conto original dos Irmãos Grimm. O espetáculo é mais uma produção da Cineteatro, especializada em teatro para crianças, que já produziu os sucessos “Pedro e o Lobo”, “O Lago dos Cisnes” e “As Aventuras de Pinóquio” já exibidos na capital paulista.

A história narra a trajetória de uma princesa em um reino muito distante. Ela está desolada, pois deixou sua bola de ouro cair num poço. Enquanto chora, um pequeno sapo aparece, e diante das lágrimas da princesa, ele se oferece para recuperar a bola. Mas em troca o sapo pede para que a princesa lhe prometa moradia, alimento e companhia.

Pensando que poderia enganar o sapo, a princesa aceita a oferta e quando o animal retorna com a bola na boca, a princesa pega o objeto e foge apressadamente para o castelo, deixando o sapo triste para trás. Num belo dia, o rei e a princesa recebem uma visita inesperada no castelo: o sapo. Ao saber da história, o rei exige que sua filha cumpra a promessa feita ao animal, colocando-os numa situação em que ambos devem aprender a conviver e a encontrar o melhor um no outro.

Um espetáculo que não é apenas uma peça teatral, é uma aventura interativa onde crianças e adultos são também os protagonistas, moldando o desenrolar da história e decidindo seu final. A plateia vai junto com os atores conduzindo o que vai acontecer na trama, podendo a cada dia acontecer um final diferente. Com uma mistura envolvente de poesia e humor, cada apresentação é uma experiência única, criando memórias preciosas para toda a família.

Daniel Porto, junto com o ator, diretor e produtor Alexandre Lino, desenvolvem com a Cineteatro, há mais de dez anos, uma pesquisa para o teatro infantil a partir de contos clássicos da literatura mundial. A parceria da dupla começou em 2013 com uma adaptação de “Rumpelstiltskin’’, um conto alemão pouquíssimo conhecido no Brasil. O mais recente trabalho da dupla “As Aventuras de Pinóquio” foi indicado ao Prêmio APCA de melhor dramaturgia adaptada e venceu os Prêmios CBTIJ de melhor produção e Pecinha é a Vovozinha de Melhor Ator.

Buscando desmistificar as adaptações românticas dos modelos Disney, a dupla, Porto e Lino, revisitam as fontes dessas histórias para reencená-las nos palcos trazendo a essência de suas lições. “Essas histórias já sofreram tantas alterações narrativas, que o mais disruptivo que se pode fazer, é apenas recontar as histórias como elas eram contadas 200 anos atrás’’, conta Porto.

O trabalho da dupla, que preza pela historiografia em sua dramaturgia, mescla o mundo contemporâneo na hora de recriar essas histórias no palco. Em “A Princesa e o Sapo’’ a equipe de criação propõe para espectador uma alusão à Europa medieval dos contos de fadas de uma maneira diferente. “A Princesa e o Sapo”, o novo espetáculo da Cineteatro, representa mais um passo da equipe ao honrar a dramaturgia que se origina de contos populares tão antigos quanto a própria civilização humana, ao mesmo tempo em que insere elementos do mundo contemporâneo para atualizar a obra, sem comprometer a essência de todas essas ricas histórias.


Sinopse de "A Princesa e o Sapo"
Uma princesa, de um reino muito distante, está desolada porque deixou sua bola de ouro cair num poço. Enquanto chora, um pequeno sapo aparece, e diante das lágrimas da princesa, ele se oferece para recuperar a bola. Mas em troca o sapo pede para que a princesa lhe prometa moradia, alimento e companhia.


Ficha técnica
Espetáculo "A Princesa e o Sapo"
Texto: Daniel Porto
Direção: Alexandre Lino e Daniel Porto
Elenco: Leo Campos, Luna Kruschewskyh, Jonathan Faria e William Alves
Cenografia e figurinos: Karlla de Luca
Iluminação:  Guego Lima
Direção musical: Octavio Vargas
Produção local: Fabio Camara
Direção de produção: Alexandre Lino
Fotografia artística: Janderson Pires
Programação visual: Folha Verde Designer
Redes sociais: Hugo Cayari
Idealização e realização: Cineteatro Produções

Serviço
Espetáculo "A Princesa e o Sapo"
Teatro das Artes. Shopping Eldorado. 769 lugares.
Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros / São Paulo.
Sábado, dia 27, e domingo, dia 28 de julho, às 15h00

Ingressos
Plateia - R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada) e Balcão - R$ 80,00 (inteira) e R$ 40 (meia)
Informações: (11) 3034-0075
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/93872
Duração: 50 min
Classificação: livre, indicado para crianças a partir de 2 anos

.: Grupo Trapo apresenta "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir" no Teatro de Arena


Concebido e dirigido por Muriel Vitória, o espetáculo traz à cena uma narrativa inspirada nos filmes de terror, porém, não o mesmo terror das obras cinematográficas. Foto: Tayane G.

Com trajetória marcada por trabalhos que refletem sobre o comportamento humano e estética pautada pelo teatro de investigação corporal, o Grupo Trapo apresenta "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir", em cartaz até 11 de agosto, aos sábados e domingos, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Em uma casa abandonada, uma mulher grávida é mantida em cativeiro pelo pai de seu filho, que aguarda ansiosamente pelo nascimento da criança. Nesse lugar, ambos são confrontados e perseguidos por seus próprios medos e pelos laços implacáveis que os unem.

Concebido e dirigido por Muriel Vitória, o espetáculo traz à cena uma narrativa inspirada nos filmes de terror, porém, não o mesmo terror das obras cinematográficas. O Grupo Trapo se debruça sobre os símbolos que nos confrontam, ora por se mostrarem um espelho que refletem nosso íntimo, ora por serem o cotidiano e a realidade, a crueza dos tempos; e aí retornamos aos mitos, esses que nos revelam a maneira como determinados povos enxergavam o mundo através de suas crenças religiosas.

O estudo dramatúrgico que levou ao enredo de "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir" partiu de intensa pesquisa do grupo sobre diferentes linguagens baseadas no teatro performático, nas artes plásticas, na ópera clássica, no audiovisual e a técnica de Investigação Corporal. Segundo Muriel Vitória, “o terror na arte promove impactos na sociedade, tanto positivos quanto negativos”. Por um lado, possibilita confrontar nossos medos mais profundos, ajudando a compreender aspectos sombrios da condição humana.

Quando utilizado de forma responsável e consciente, o terror na arte pode inspirar reflexão, discussão e até mesmo transformação social. No entanto, é importante reconhecer e respeitar os limites individuais de tolerância e sensibilidade ao lidar com temas perturbadores. Muriel Vitória explica que "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir" busca explorar a forma como os mitos têm desempenhado um papel fundamental na origem e na evolução do terror na arte, uma vez que desde as antigas narrativas mitológicas, esses mitos oferecem possibilidades para exploração de temas de medo, perigo e o desconhecido.

“Na maioria das vezes, os mitos apresentam divindades vingativas e oferecem uma maneira de entender e lidar com o inexplicável. À medida que tais histórias são transmitidas ao longo do tempo, são reinterpretadas e adaptadas em diferentes movimentos artísticos, como literatura, pintura, teatro e cinema, que seguem alimentando nossa fascinação pelo desconhecido”, afirma o diretor.

Os mitos fornecem uma base rica e diversificada para esmiuçar os limites do imaginário e nos colocar diante de nossos medos mais profundos, de nossas convicções, de nossas escolhas e daquilo que chamamos “consciência”. O Grupo Trapo foi criado no ano de 2000 pelo ator e diretor Muriel Vitória, na cidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos baseados em comportamentos humanos e na cultura popular utilizando como expressão e estética os elementos corporais pautados no "teatro de investigação corporal".

Suas montagens teatrais são apresentadas em espaços populares buscando contemplar todos os públicos e fomentar temas pertinentes à sociedade atual, mediadas principalmente por questões que afetam a todos direta ou indiretamente, seja nos conceitos, nas relações pessoais ou mesmo na própria arte, na crença, na cultura popular. Atua diretamente na região central da cidade, no bairro da Consolação, em seu teatro-sede - Nosso Canto Espaço de Arte e Cultura. Apoia iniciativas e resiste, há 23 anos, com ações que visam o estreitamento de laços entre arte e sociedade.

Repertório/espetáculos: O Banquete no Éden (2024, remontagem), Jorge - Uma Ode ao Cavaleiro dos Dois Mundos (2023), Sobrevidas (2022); Savoir - Faire Éden (2020), As Desventuras de Pinóquio (2020), O Banquete no Éden (2019), Escola de Mulheres 2000 D/C (2019), As Desmemorias da Emília - A Marquesa de Rabicó (2019), Abelha Rainha (2017), O Quintal da Casa de Doroty, inspirado na obra de L. Frank Baum (2015), Levi (2015), O Planeta Fantástico do Principezinho, inspirado na obra de Antoine de Sant-Exupéry (2014); O Sorriso do Gato de Alice, inspirado na obra de Lewis Carrol (2014), Senhora Sertão, Menina, de Muriel Vitória (2015); Salve Rainha, de Muriel Vitória (2015), Pane no Circo, de Muriel Vitória (2009), O Sítio e Alice, baseado na obra de Monteiro Lobato, adaptação e direção de Muriel Vitória (2005), e Chega de Estresse, de Muriel Vitória (2000).


Ficha técnica
Espetáculo "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir". Concepção e Direção: Muriel Vitória. Intérpretes: Lis Santos (M.Ã.E), Márcio Lima  (P.A.I), Fernando Tavares  (C.O.N.S.C.I.Ê.N.C.I.A ), Isaque Patrício (CONSCIÊNCIA), Pedro Gonçalves (CONSCIÊNCIA), Vitória Rabelo (CONSCIÊNCIA) Well Nascimento (CONSCIÊNCIA) e Zé Carlos de Oliveira (CONSCIÊNCIA). Direção de produção: Diego Brito.  Iluminação: Jotappe Silva. Cenografia: Grupo Trapo e Heron Medeiros. Fotografia, Captação e Edição de Vídeos: Isaque Patrício e Jacó Diego. Social Media: Lis Nunes e Márcio Lima. Assessoria de imprensa: Miriam Bemelmans. 


Serviço
Espetáculo "P.A.R.I.D.O Ato de Expelir" com o Grupo Trapo
Temporada: até 11 de agosto. Sábados, às 20h00, e domingos, às 18h00.
Duração: 80 minutos
Gênero: drama/performance.
Classificação indicativa: 16 anos (nudez, violência, tema sensível)
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)
Venda on-line: https://www.sympla.com.br/evento/p-a-r-i-d-o-ato-de-expelir-i-sabado-03-agosto-20h/2520635?referrer=www.google.com
Bilheteria: uma hora de antecedência (aceita pix e dinheiro)
Não tem estacionamento no local


Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque / São Paulo
Local: Sala Augusto Boal (capacidade: 80 lugares). Acessibilidade: Sim.
O espetáculo P.A.R.I.D.O ato de expelir começa rigorosamente no horário marcado e não é permitida a entrada após o início, não havendo troca de ingressos e/ou devolução do dinheiro.
Não é permitido filmar ou fotografar o espetáculo.

.: “Praça do Sol 762” até 24 de agosto no Teatro Paiol Cultural, em São Paulo


Afetado pela pandemia, o mundo inteiro foi forçado a viver isolado, enfrentando seus dilemas mais profundos. Isso não foi diferente para os moradores do fictício Condomínio Alvorada, localizado na Praça do Sol 762,o endereço do condomínio é também o nome desta produção teatral que irá cativar o público paulistano e provocar reflexões sobre a condição humana. A peça vem sendo apresentada às sextas e sábados sempre às 21h00, e segue até dia 24 de agosto no Teatro Paiol, que fica na Vila Buarque, em São Paulo.

Escrita por Carol Bohone, dirigida por Victor Lazzari, com direção musical de Tábata Romanhol e encenada pela Companhia Quimera de Teatro Independente, "Praça do Sol 762" aborda temas reais e complexos sob a perspectiva da pandemia e da vida familiar cotidiana, lembrando-nos de nossas próprias dores, alegrias e incertezas intensificadas pelo isolamento e pelo medo, mas sem deixar a esperança escapar pelos dedos.

"Praça do Sol 762" segue a história de Ruth, uma mãe recém divorciada, e seu filho Francisco, que está na transição da adolescência para a vida adulta. Eles se mudam para o novo endereço em meio ao caos e logo conhecem Lucas e Danilo, um casal tranquilo que agora tem que lidar com a nova vizinha difícil. Também reside no condomínio Mirela, que está prestes a receber sua irmã Amanda, ansiosa para chegar na cidade que lhe trará oportunidades e muitos desafios.

Temos também Lívia e Marcelo, um casal do interior com sonhos de formar uma família, e Cláudia, que se sente mais sozinha do que nunca. Rafael, que até gosta da solidão, verá sua vida mudar inesperadamente. Em meio aos dilemas e vivências desses moradores, o público vai rir, chorar, se identificar e se apaixonar por esses personagens e suas histórias de vida.


Ficha técnica
Espetáculo "Praça do Sol 762" 
Dramaturgia: Caroline Bohone
Direção geral e criação estética (cenário, figurino e iluminação): Victor Lazzari
Direção musical: Tábata Romanhol
Elenco: Coletivo Quimera de Teatro Independente (Arthur Marcelino,Caroline Bohone,Giulia Tolezzani, Guilherme Folegatti, Henry Araujo,Isadora Prudencio,Juliana Búrigo,Leonardo de Cassio, Marcus Maia, Marina Gurgel, Erik Naoki,Patrycia Leite
Design de som: Bruno Stefano
Design de luz: Mafê Rubi
Produção: Bia Achui, Aline Gomes
Arte gráfica: Julia Bertoni
Assessoria de imprensa: Sandra Alves Comunicação

Serviço
Espetáculo "Praça do Sol 762"
Gênero: teatro musicado
Teatro Paiol Cultural - Rua Amaral Gurgel, 164, Vila Buarque / São Paulo
Temporada até dia 24 de agosto, sempre às 21h00
Capacidade: 160 pessoas
Não tem estacionamento no local
Valor do ingresso: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada)
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/94031?share_id=1-copiarlink
Duração do espetáculo: 80 minutos
Classificação etária: menores de 12 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis

quarta-feira, 24 de julho de 2024

.: Cineflix Cinemas de Santos estreia aguardadíssimo "Deadpool e Wolverine"

 

Imagem de "Deadpool e Wolverine" que estreia na Cineflix Cinemas em 24 de julho 


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, traz aguardadíssima estreia para ser curtida com balde de pipoca colecionável, a partir de 24 de julho: o longa de ação e comédia "Deadpool e Wolverine".

Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria, a ação, thriller "Twisters", com Glen Powell e as animações "Meu Malvado Favorito 4" e "Divertida Mente 2". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Sexta-feira, dia 26 de julho, às 15 horas, haverá sessão TEA de "Meu Malvado Favorito 4".

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreia da semana na Cineflix Santos

"Deadpool e Wolverine" ("Deadpool and Wolverine"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 18 anos. Duração: 2h07. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Shawn LevyRoteiro: Ryan Reynolds, Shawn Levy, Wendy Molyneux, Rhett Reese, Zeb Wells, Paul Wernick, Lizzie Molyneux. Elenco: Ryan Reynolds (Wade Wilson/Deadpool), Hugh Jackman (Logan/Wolverine), Emma Corrin (Cassandra Nova), Morena Baccarin (Vanessa)Sinopse: Wolverine está se recuperando quando cruza seu caminho com Deadpool. Juntos, eles formam uma equipe e enfrentam um inimigo em comum. Confira os horários: neste link

Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"Twisters" ("Twisters"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, thrillerClassificação: livre. Duração: 2h2. Ano: 2024. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: Lee Isaac ChungRoteiro: Mark L. Smith. Elenco: Daisy Edgar-Jones (Kate Carter), Glen Powell (Tyler Owens), Anthony Ramos (Javi), Maura Tierney (Cathy)Sinopse: Dois caçadores de tempestades arriscam suas vidas na tentativa de testar um sistema experimental de alerta meteorológico. Confira os horários: neste link

Trailer de "Twisters"


"Meu Malvado Favorito 4" ("Despicable Me 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h34. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Chris Renaud, Patrick DelageRoteiro: Ken Daurio, Mike White. Vozes: Leandro Hassum (Gru), Maria Clara Gueiros (Lucy)Sinopse: Gru dá as boas-vindas a um novo membro da família, Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. No entanto, sua existência pacífica logo desmorona quando um mentor do crime escapa da prisão e jura vingança contra Gru.. Confira os horários: neste link



"Divertida Mente 2" ("Inside Out 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantilClassificação: livre. Duração: 1h36. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Kelsey Mann Roteiro: Dave Holstein, Meg LeFauve. Vozes: Otaviano Costa (Medo), Dani Calabresa (Nojinho), Miá Mello (Alegria), Katiuscia Canoro (Tristeza), Gaby Milani (Inveja) e Fernando Mendonça (Vergonha)Sinopse: Com um salto temporal, Riley se encontra mais velha, passando pela tão temida adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle também está passando por uma adaptação para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. Confira os horários: neste link



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