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sábado, 18 de outubro de 2025

.: “Rapsódia - O Musical” ganha edição especial de Halloween em São Paulo


Mantendo a proposta sensorial e imersiva, o espetáculo terá sessão única no dia 30 de outubro, em versão inédita para palco italiano, no Teatro Gamaro. Foto: Álefe Ouriques


Após encerrar uma elogiada primeira temporada na Sala Experimental do Teatro B32, a comédia dark original “Rapsódia - O Musical” retorna em grande estilo para uma edição especial e única de Halloween. A produção é uma realização da Cerejeira Produções em parceria com a Baldaquim Produções e com o Teatro Gamaro, e acontece no dia 30 de outubro, às 20h30, sob direção de Mau Alves, também autor do texto, e direção musical de Tony Lucchesi. Os ingressos estão à venda e podem ser adquiridos no site da Sympla.

Nesta versão, o espetáculo, que existe há 12 anos e só havia passado pelo Rio de Janeiro, mantém sua marca registrada - humor ácido, estética expressionista e experiência sensorial - mas ganha uma nova roupagem ao ser apresentado para uma plateia ainda maior e em um palco italiano tradicional. Mesmo nesse formato, a proposta é manter a atmosfera imersiva e a proximidade entre elenco e público: parte dos espectadores terá a oportunidade de assistir à sessão diretamente no palco, tornando a vivência ainda mais intensa. 

“A ideia é comemorar o Halloween de uma forma diferente, com muito sangue falso, surpresas e efeitos inéditos. É uma noite para o público se divertir e entrar no clima, vivendo o terror pelo olhar do teatro brasileiro”, comenta o produtor Rafael Ramirez. Na trama, acompanhamos Pátrio, um jovem sem perspectivas que aceita trabalhar em uma antiga fábrica de sabonetes na misteriosa cidade de Rapsódia. Lá, descobre personagens excêntricos, artistas de cabaré e um segredo grotesco que transforma sua vida em uma sucessão de reviravoltas. Para o público, a experiência é imersiva: bolhas de sabão, folhas secas, respingos de sangue falso e elementos cenográficos inesperados transformam a sessão em uma vivência para todos os sentidos.

O elenco segue o mesmo da temporada paulistana, com Felipe Assis Brasil (Pátrio), Conrado Helt (Jeremias), Mau Alves (Tobias), Lurryan (Coné),  Andressa Secchin (Catarina), Igor Miranda (Horácio), Marília Di Lorenço (Tamara), Julia Morganti (Shana) e Luan Carvalho (Gana). O espetáculo é embalado por uma trilha sonora composta por 14 músicas originais, sendo duas inéditas, que reforçam sua força autoral com letras de Mau Alves e Sarah Benchimol – que assina ainda as composições ao lado de Tony Lucchesi.

A equipe criativa desse “terrir” se completa com a direção musical residente de Dan Motta, a coreografia de Clara da Costa, o visagismo de Alisson Rodrigues, a perucaria de Andre Goes, a iluminação de Rafael Ramirez, a cenografia - desenvolvida integralmente com materiais reciclados - de Lurryan, os figurinos de Ùga agÚ e Fê Faria e o desenho de som de Anderson Moura.


Ficha técnica
"Rapsódia - O Musical"
Direção: Mau Alves
Direção residente: Andressa Secchin
Direção musical: Tony Lucchesi
Direção musical residente: Dan Motta
Coreografias: Clara da Costa
Texto: Mau Alves
Letras: Mau Alves e Sarah Benchimol
Músicas: Tony Lucchesi e Sarah Benchimol
Iluminação: Rafael Ramirez
Designer de som: Anderson Moura
Figurinos: Ùga agÚ e Fê Faria
Visagismo: Alisson Rodrigues
Perucaria: Andre Goes
Cenário: Lurryan
Assessoria de imprensa: GPress Comunicação
Produção: Cerejeira Produções e Baudaquim Produções
Apoio: Teatro Gamaro e A Voz Em Cena
Elenco: Julia Morganti, Conrado Helt,  Andressa Secchin, Lurryan, Mau Alves, Igor Miranda, Luan Carvalho, Marília Di Lorenço, Felipe Assis Brasil e Pablo Petronilho


Serviço
"Rapsódia - O Musical" | Especial de Halloween
Data: 30 de outubro (única apresentação)
Horário: 20h30
Local: Teatro Gamaro | Rua Dr. Almeida Lima, 1176 - Mooca/São Paulo
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Ingressos: Vendas pelo site da Sympla
https://bileto.sympla.com.br/event/111605

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

.: Peça "Rumboldo", adaptação da obra de Eva Furnari, no Teatro Cacilda Becker


Com direção de Rhena de Faria e texto de Eloisa Elena, espetáculo narra saga de um reizinho autoritário e com mania de poder. Foto: Andréa Pasquini


Os delírios e manias de um pequeno monarca autoritário são mote de "Rumboldo", novo espetáculo infantil da premiada companhia Barracão Cultural, que, desta vez, adapta a obra homônima de Eva Furnari. O espetáculo se apresenta no Teatro Cacilda Becker nos dias 17, 18 e 19 de outubro de 2025.

A peça tem texto de Eloisa Elena e direção de Rhena de Faria. E, no elenco, estão Caio Teixeira, Eloisa Elena, Leandro Goulart e William Simplício. A produção é possível graças ao ProAC 2024 - Montagem para público infantojuvenil, por meio da Secretaria de Cultura, do Governo do Estado de São Paulo. 

A trama narra a história de um príncipe que, ao herdar o trono, após a morte repentina de seu pai, o respeitado e querido Rei Rusbão, perde-se em seus desmandos e delírios de poder, criando leis absurdas e condenando à prisão todos aqueles que contestam suas decisões. Após levar à cadeia todo o reino, Rumboldo se vê sozinho, desprotegido e percebe que todos os seus súditos estão vivendo bem e felizes na Torre de Pedra, onde foram presos. 

A narrativa de Furnari se apresenta como um mote perfeito para pôr em pauta os perigos e consequências do exercício autoritário do poder. “Nos últimos anos vimos o fortalecimento de discursos anti-democráticos na esfera política mundial, gerando efeitos transversais que perpassam as relações interpessoais e coletivas, moldando e validando atitudes de intolerância e segregação na sociedade. Diante disto, acreditamos que se faz necessário trazer a reflexão sobre os efeitos do poder autoritário para o público infantil”, comenta Eloisa Elena.

A dramaturgia traz uma linguagem leve e ágil, que serve de base para o jogo da encenação, que explora as técnicas de improviso e os jogos de palhaçaria. Em cena, quatro intérpretes se revezam nas personagens, manipulam e conduzem a cenografia e cantam e tocam os instrumentos da trilha sonora de Morris, composta por canções executadas ao vivo. Compre o livro "Rumboldo", de Eva Furnari, neste link. 


Sobre a Barracão Cultural
A Barracão Cultural é um núcleo de criação e produção que tem como proposta realizar projetos que priorizem a pesquisa de temas e de linguagem, que sejam acessíveis e atendam a diferentes públicos. Formado por alguns parceiros fixos e outros convidados a integrar cada trabalho, desenvolve há 24 anos um exercício permanente de criação e produção de espetáculos, que obtiveram excelente acolhida de crítica e público. 

Entre os espetáculos que fazem parte do repertório do grupo, estão “Trilha para as Estrelas” (2024),  “O Passarinho que não sabia voar” (2023), “Jogo de Imaginar” (2022), “Um arco-íris colorindo o céu” (2022), “Nós” (2019), “Entre” (2019), “On Love” (2017), “Já Pra Cama!”  (2015), “A Condessa e o Bandoleiro” (2014), “Facas nas Galinhas” (2012), “O Tribunal de Salomão e o julgamento das meias-verdades inteiras” (2011), “Cacoete” (2008) e “A Mulher que Ri” (2008).


Ficha técnica
Espetáculo "Rumboldo", com Cia. Barracão Cultural
Texto: Eloisa Elena
Direção: Rhena de Faria
Elenco:  Caio Teixeira, Eloisa Elena, Leandro Goulart e William Simplício
Canções e direção musical: Morris
Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Marichilene Artisevskis
Coordenação técnica e operação de som: Maurício Mateus
Operação de luz: Le Carmona
Preparação Corporal: Maurício Flórez
Adereços: Tetê Ribeiro
Bonecos: Ivaldo de Melo
Assistência de produção: Ale Picciotto
Produção e Realização: Barracão Cultural


Serviço
Espetáculo "Rumboldo", com Cia. Barracão Cultural
Apresentações:  sexta-feira, dia 17  de outubro, às 10h00 e 14h30. Sábado, dia 18 de outubro, às 16h00. Domingo, dia 19 de outubro, às 16h00. Grátis Teatro Cacilda Becker - Rua Tito, 295. Classificação: livre. Duração: 55 minutos.

.: "Coyote", do escocês Eric Coble, estreia com Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo


Marcada por traços do realismo fantástico, a peça convida o público a refletir sobre a urgência de repensar nossa relação com a natureza, misturando humor e absurdo em situações improváveis e poéticas. Foto: Victor Pollak

Diante de uma sociedade hiperconectada e cada vez mais predatória, "Coyote", do renomado autor escocês Eric Coble, propõe uma discussão sobre as consequências danosas do capitalismo e da devastação do meio ambiente para a saúde física e mental das pessoas. O espetáculo ganha uma versão brasileira inédita, dirigida e interpretada por Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo, que tem sua temporada de estreia no TUSP Butantã de 16 de outubro a 9 de novembro, com sessões de quarta a sábado, às 20h00, e aos domingos, às 18h00.

No espetáculo, dois jovens solitários em uma grande metrópole narram como tiveram suas vidas profundamente transformadas após a misteriosa aparição de um animal selvagem na escadaria do prédio onde vivem. Sem qualquer entusiasmo, Melinda trabalha durante a madrugada em uma fábrica de impressão e segue sua rotina mecânica e sem muita interação social. Já Tony está desempregado e desiludido, mal consegue arcar com as contas da casa e questiona sua motivação para viver.

Certa madrugada, os dois vizinhos avistam, a partir de diferentes pontos de vista, um coiote na escadaria do prédio e ficam absolutamente fascinados. Eles esperam noite após noite que o animal apareça novamente até que, alguns dias depois, Tony observa Melinda levando carne crua para o visitante. A partir de então, eles se tornam cúmplices e parceiros dessa experiência tão peculiar, enquanto tentam compreender por que um animal selvagem estaria invadindo a área urbana.
 
Com tom surrealista, o texto provoca uma reflexão sobre a necessidade de criação de um novo mundo, no qual animais selvagens possam ocupar novamente seu lugar entre os humanos. “'Coyote' nos traz questionamentos a respeito da direção que esse sistema tem nos conduzido. O texto aborda de forma fabular, com comicidade e leveza, temas urgentes pro nosso tempo. O que estamos fazendo, ao longo da evolução humana, é justamente nos afastar da natureza. E as consequências disso são devastadoras, tanto pro meio ambiente, quanto pra nossa saúde física e mental”, comenta a atriz e codiretora Karen Coelho.

A peça ainda convida o público a pensar sobre a solidão, como acrescenta Rodrigo Pandolfo. “Preso em seu quadrado, o indivíduo deixa de alimentar a sua melhor possibilidade de cura: a relação com os outros. O individualismo tem imperado de tal forma, que talvez seja mais fácil trocar afeto com um cão, um gato ou um coiote. E quem sabe eles, os animais, sejam os mensageiros da mudança que precisamos realizar?”, indaga o ator e codiretor. 

"Coyote" é uma peça repleta de elementos característicos do realismo fantástico, contada diretamente para o público, com potencial de divertir - por suas situações absurdas - e também de sensibilizar para a urgência de aprimorar nossa relação com a natureza.


Sobre o autor
Eric Coble é dramaturgo e roteirista indicado ao Tony, Emmy e Pulitzer. Ele nasceu em Edimburgo (Escócia), mas cresceu nas reservas Navajo e Uta, no Novo México e Colorado (EUA). Sua peça indicada ao Tony e Pulitzer “The Velocity of Autumn” estreou na Broadway no Booth Theatre. Sua dramaturgia inclui ainda: "Bright Ideas", "Southern Rapture", "Fairfield", "A Girl's Guide to Coffee", "My Barking Dog" e "The Giver", que foram produzidas na Off-Broadway, em todos os cinquenta estados dos EUA e em outros países.


Ficha Técnica
Espetáculo "Coyote"
Autor: Eric Coble
Tradução: Diego Teza
Direção e atuação: Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo
Interlocução artística: Jefferson Miranda
Cenário e figurino: Cassio Brasil
Iluminação: Ney Bonfante
Direção musical: Marcello H.
Preparação corporal: Toni Rodrigues
Design gráfico: Patricia Cividanes
Fotos: Victor Pollak
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção executiva: Lucas Cardoso
Coordenação de produção: Ártemis Amarantha
Direção de produção: Sergio Saboya e Silvio Batistela
Produção/Administração e financeiro: Corpo Rastreado.
Apoio: SP Cidade de Todas as Artes | Prefeitura de São Paulo


Serviço
Espetáculo "Coyote", de Eric Coble, com Karen Coelho e Rodrigo Pandolfo
Temporada: 16 de outubro a 9 de novembro de 2025
Quarta a sábado, às 20h | e domingos, às 18h
Local: TUSP Butantã — Rua do Anfiteatro, 109, Butantã, São Paulo
Duração: 70 minutos
Ingressos gratuitos - reservas via Sympla

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

.: Espetáculo "oS MambembeS" estreia sábado, 11 de outubro, no Teatro Tuca

Elenco da peça ‘oS MambembeS’ - Cláudia Abreu, Deborah Evelyn, Jui Huang, Julia Lemmertz, Leandro Santanna, Orã Figueiredo, Paulo Betti e o músico Caio Padilha. Foto: divulgação


A comédia clássica “oS MambembeS” chega a São Paulo em nova adaptação contemporânea, depois de encantar plateias e conquistar a crítica no Rio de Janeiro e ao redor do país. Com estreia marcada para este sábado, 11 de outubro, no Teatro TUCA, a montagem traz ao palco um elenco de peso, com nomes como Cláudia Abreu, Deborah Evelyn, Jui Huang, Julia Lemmertz, Leandro Santanna, Orã Figueiredo e Paulo Betti, acompanhados pelo músico Caio Padilha. A curta temporada contará com apresentações às sextas, às 21h, aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 17h.

No espetáculo, o ator-empresário Frazão recruta a jovem amadora Laudelina Pires para estrelar sua trupe itinerante. Juntos, partem em turnê pelo interior do Brasil e enfrentam os desafios de um país dominado pelos coronéis, onde o destino da companhia depende da boa vontade dos poderes locais. Com leveza, humor e dinamismo, o espetáculo transforma a estrada em palco e convida o público a embarcar em uma celebração do próprio fazer teatral, onde jogo, trabalho e diversão se confundem em uma só experiência.

A montagem é uma adaptação da comédia clássica escrita em 1904 por Artur Azevedo, que conta as aventuras de uma trupe mambembe viajando pelo Brasil. Na concepção contemporânea de Emílio de Mello, que divide a direção do espetáculo com Gustavo Guenzburger, a vida imita a cena, pois "oS MambembeS" caem na estrada, literalmente. Desde novembro de 2024, já percorreram o Maranhão, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 35 apresentações, alcançaram um público estimado em mais de 30 mil pessoas. Agora em curta temporada no TUCA, o espetáculo será apresentado de sexta a domingo, com última encenação em 16 de novembro.

Cláudia Abreu e Emílio de Mello escolheram o clássico de Artur Azevedo para realizar o projeto conjunto que sempre desejaram. A adaptação transformou o desafio de condensar 80 personagens em apenas seis atores em uma encenação marcada pelo revezamento de papéis, pelo jogo cênico e pela celebração da liberdade criativa do teatro. “Montar 'O Mambembe' com amigos queridos era um sonho antigo. Uma celebração ao teatro e à alegria de atuar”, afirma Claudia Abreu, idealizadora do projeto com o diretor Emílio de Mello, que acrescenta: “'O Mambembe' é um clássico brasileiro. Fizemos um espetáculo pensando no público em geral, seja ele popular, sofisticado e de todas as idades”.

O espetáculo articula ainda diversas camadas de tempo e de estilos teatrais. A farsa, a commedia dell’arte, o realismo tchekoviano, a desconstrução do aqui agora, programa de auditório, melodrama, metalinguagem - todas as ferramentas que os atores puderem dispor estarão sendo manejadas na tarefa de destrinchar com olhos de hoje o clássico de Artur Azevedo. “'oS MambembeS' é uma confraria artística muito feliz”, completa o diretor. Adquira o ingresso aqui.


Sinopse de "oS MambembeS"
O ator-empresário Frazão convida Laudelina Pires, uma jovem e talentosa atriz amadora, para ser a primeira-dama de sua companhia itinerante. Ao saírem em turnê pelo interior do país, os artistas se deparam com o Brasil dos coronéis, e passam a depender da boa vontade dos poderes locais para o sucesso de sua viagem. Com a alegria e a agilidade de uma comédia sobre rodas, "oS MambembeS" convidam a todos para uma viagem ao mundo do teatro, um mundo em que jogo, trabalho e divertimento podem significar uma coisa só.

Ficha técnica
Espetáculo "oS MambembeS"
Idealização do projeto: Cláudia Abreu e Emílio de Mello
Texto: Artur Azevedo e José Piza
Adaptação dramatúrgica: Daniel Belmonte, Emílio de Mello e Gustavo Guenzburguer
Direção geral: Emílio de Mello
Direção: Emílio de Mello e Gustavo Guenzburguer
Elenco: Cláudia Abreu, Debora Evelyn, Jui Huang, Julia Lemmertz, Leandro Santanna, Orã Figueiredo e Paulo Betti
Direção musical e músico: Caio Padilha
Direção de movimento: Cristina Moura
Cenografia: Marcelo Escañuela
Figurino: Marcelo Olinto
Iluminação: Nadja Naira
Caracterização: Mona Magalhães
Fotos: Elisa Maciel
Assessoria de imprensa: FT Estratégias
Direção de produção: Dadá Maia e Arlindo Bezerra


Serviço
Espetáculo "oS MambembeS"
Temporada: 11 de outubro a 16 de novembro de 2025
Teatro TUCA: Rua Monte Alegre 1024
Telefone Bilheteria: (11) 3670-8455
Dias e horários: sextas às 21h00, sábados, às 20h00, e domingos, às 17h00
Ingressos: R$ 160,00 (inteira) R$ 80,00 (meia entrada)
Capacidade: 672 pessoas
Duração: 90 minutos
Classificação etária: livre
Venda de ingressos on-line: Sympla. Adquira aqui.
Venda de ingressos na bilheteria do teatro Tuca. Funcionamento: Terça a sábado, das 14h00 às 20h00, domingo, das 14h00 às 18h00.

.: Prorrogação da exposição "Anatomia pré-fabricada: um Morar no Japão"

Mostra introduz sobre o universo das construções pré-fabricadas japonesas e suas soluções. Foto: Marina Melchers


A Japan House São Paulo anuncia a prorrogação da exposição “Anatomia Pré-fabricada: um Morar no Japão” até o dia 19 de outubro. A mostra, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, introduz sobre o universo das construções pré-fabricadas japonesas e suas soluções. Instalada no andar térreo da instituição, a exposição é gratuita e aberta à visitação do público de terça a sexta, das 10h00 às 18h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00. 

Entre os destaques, “Anatomia Pré-fabricada: um Morar no Japão” apresenta um modelo em escala real de uma casa criada pela VUILD, empresa de arquitetura e design dedicada que utiliza tecnologias digitais e madeira local em uma nova abordagem de pré-fabricação. Também compõe a mostra uma linha do tempo com os principais marcos da história das construções pré-fabricadas no Japão, que aborda desde as primeiras construções, que surgiram no pós-guerra, até os dias atuais, desenvolvida especialmente para a JHSP por Yoshikuni Shirai, professor convidado especial da Faculdade de Meio Ambiente e Estudos da Informação da Universidade de Keio e Editor-chefe da revista Sustainable Japan Magazine by The Japan Times. 

Já no espaço externo da JHSP, o público é convidado a experimentar alguns elementos inspirados nas habitações tradicionais japonesas, como os cômodos com características flexíveis e personalizáveis, delimitados por portas de correr chamadas de ‘fusuma’ e pisos cobertos por tatames. 


Serviço
Exposição “Anatomia pré-fabricada: um morar no Japão” 
Período: até 19 de outubro de 2025 
Japan House São Paulo, térreo - Av. Paulista, 52 - São Paulo/SP 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h00 às 18h00; sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00.   Entrada gratuita. Reservas on-line antecipadas (opcionais) no site.

.: Gregório Duvivier faz apresentação gratuita de "O Céu da Língua" em Santos

Espetáculo no próximo dia 15 marca a abertura da 17ª Tarrafa Literária, que homenageia a escritora Giselda Laporta Nicolelis. Foto: divulgação / Porta dos Fundos 


O Teatro Municipal Braz Cubas, em Santos, receberá no dia 15 de outubro a peça "O Céu da Língua", do ator Gregório Duvivier. O espetáculo, que faz parte da abertura da 17ª edição do Festival Tarrafa Literária, será gratuito para o público e os ingressos estarão disponíveis no site oficial do evento. O espetáculo já percorreu Brasil e países da Europa em turnês, chega pela primeira vez ao litoral paulista. O espetáculo retrata com humor as complexidades da comunicação e os conflitos do cotidiano.

No mesmo local, ocorrerá a abertura oficial do Festival Tarrafa Literária, um dos mais importantes e longevos eventos do segmento do Brasil. Em sua 17ª edição, o evento, que acontece entre os dias 23 e 26 de outubro, prestará homenagem a Giselda Laporta Nicolelis, autora de obras clássicas como Há Sempre Um Sol, O Amor Não Escolhe Sexo e Não Pise Nos Meus Sonhos. Assim como ocorre em todas as edições, a Tarrafa Literária também terá programação infantil e juvenil.


Serviço
Abertura da 17ª edição do Festival Tarrafa Literária e peça O Céu da Língua, de Gregório Duvivier
Dia 15 de outubro, às 19h00. Gratuito.
Local: Teatro Municipal Braz Cubas - Centro Cultural Patricia Galvão - Avenida Senador Pinheiro Machado, 48 - Vila Matias, Santos - SP, 11075-907


Sobre a Realejo Livros
Uma livraria que é editora, uma editora que tem uma livraria, um livreiro que organiza um festival literário e uma calçada que diverte a todos. A Realejo Livros é comandada por José Luiz Tahan, autor de diversos livros, sendo a mais recente publicação, "Um Intrépido Livreiro nos Trópicos".

terça-feira, 7 de outubro de 2025

.: Fenômeno mundial, "Titanique - O Musical" estreia no Brasil neste sábado


Uma comédia hilária e irreverente do icônico filme de 1997, embalada pelos maiores sucessos de Céline Dion. A nova produção brasileira, com direção geral de Gustavo Barchilon, estreia no Teatro Sabesp Frei Caneca. Novos ingressos já estão disponíveis para venda. Instagram: @titaniquebr. Fotos: Caio Gallucci


"Titanique - O Musical", que já encantou plateias em Nova Iorque, Londres, Sydney, Toronto e Paris, chega ao Brasil para sua estreia no Teatro Sabesp Frei Caneca, em São Paulo, neste sábado, dia 11 de outubro. A montagem brasileira conta com direção de Gustavo Barchilon, realização da Barho Produções e Uma Boa Produção e patrocínio do Banco Daycoval. O elenco brasileiro será formado por Alessandra Maestrini (Celine Dion), Marcos Veras (Jack), Giulia Nadruz (Rose), Luis Lobianco (Ruth - mãe da Rose), George Sauma (Carl), Wendell Bendelack (Victor Garber), Valéria Barcellos (Tina Turner), Talita Real (Molly Brown), Matheus Ribeiro (Marinheiro), Luiza Lapa, Marcos Lanza e Luan Carvalho.

Criado por Tye Blue, Marla Mindelle e Constantine Rousouli, com orquestrações e arranjos de Nicholas James Connell, "Titanique - O Musical" é um espetáculo cômico e irreverente do mega sucesso "Titanic" (1997), de James Cameron. A história de amor de Jack e Rose é reimaginada sob a ótica exagerada e dramática da diva pop Céline Dion, que assume o papel de narradora e conduz o público por uma jornada cheia de emoção, risadas e números musicais eletrizantes. O repertório inclui alguns dos maiores hits de Dion, como “My Heart Will Go On”, “It’s All Coming Back to Me Now” e “All By Myself”, apresentados em arranjos vocais arrebatadores.

Desde a estreia em Nova Iorque, o espetáculo se tornou um dos maiores fenômenos off-Broadway, conquistando os prêmios Lucille Lortel e Off-Broadway Alliance de Melhor Musical. Em 2025, fez história novamente ao vencer como Melhor Musical de Comédia no Olivier Awards, em Londres. A produção brasileira não é uma réplica: trata-se de uma encenação totalmente original, com novo elenco, cenografia, figurinos e direção adaptados ao contexto e ao humor brasileiro. O espetáculo celebra a música pop, o cinema e o teatro musical com uma dose ousada de irreverência e excesso teatral, prometendo arrancar gargalhadas e também emocionar.

“Depois de dirigir algumas comédias, mergulhar em 'Titanique' é como voltar às minhas raízes - mas dessa vez, com um navio, uma diva pop e um iceberg a bordo. Nossa produção brasileira preserva a alma do original, mas encontra seu próprio tom ao dialogar com a tradição do teatro besteirol brasileiro - um estilo que sempre soube rir do absurdo com inteligência, música e travessura”, conta o diretor Gustavo Barchilon.

“O besteirol brasileiro sempre mostrou que é possível rir com sofisticação, usando o exagero, o nonsense e a quebra de lógica. Titanique faz exatamente isso: transforma a tragédia épica do Titanic numa celebração escancaradamente camp e queer, onde vale tudo - inclusive cantar ‘My Heart Will Go On’ como se fosse a última coisa que você fará na vida. Meu conceito parte dessa licença para o excesso. O palco vira um navio performático, onde a precariedade vira linguagem e o erro é bem-vindo. O público está por dentro da piada - sabe que está vendo teatro, e por isso mesmo embarca com ainda mais prazer”, enfatiza.

“'Titanique' é um besteirol de alto nível em alto-mar. É o riso como ato de amor. A tragédia como carnaval. Um lembrete de que, mesmo quando tudo parece afundar, a gente pode - e deve - continuar cantando”, conclui Barchilon.


Sinopse de "Titanique - O Musical"
Uma comédia hilária e irreverente do clássico "Titanic" (1997), "Titanique - O Musical" está repleto de reviravoltas absurdas e canções icônicas que elevam a experiência a algo verdadeiramente inesquecível. O espetáculo é uma carta de amor à música pop, ao cinema e ao teatro musical - prometendo uma noite cheia de risadas, emoção e pura alegria, tudo ao som inesquecível de Céline Dion.


Ficha técnica
"Titanique - O Musical"
Direção artística: Gustavo Barchilon
Elenco: Alessandra Maestrini (Celine Dion), Marcos Veras (Jack), Giulia Nadruz (Rose), Luis Lobianco (Ruth - mãe da Rose), George Sauma (Carl), Wendell Bendelack (Victor Garber), Valéria Barcellos (Tina Turner), Talita Real (Molly Brown), Matheus Ribeiro (Marinheiro), Luiza Lapa, Marcos Lanza e Luan Carvalho.
Direção artística: Gustavo Barchilon
Direção de produção: Thiago Hofman
Direção musical | Arranjo | Orquestração: Thiago Gimenes
Desenho de luz: Maneco Quinderé
Direção de movimento: Alonso Barros
Figurino: Theo Cochrane
Cenografia: Natália Lana
Visagismo: Feliciano San Roman
Design de som: João Baracho
Assistentes de direção: Talita Real e Gabi Camisotti

Serviço
"Titanique - O Musical"
Local: Teatro Sabesp Frei Caneca - Shopping Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação • São Paulo • SP
Temporada: 11 de outubro a 14 de dezembro de 2025
Sessões: sábados, às 17h00 e 20h00, e domingos, às 15h00 e 18h00
Duração: 110 minutos
Capacidade: 600 pessoas
Classificação indicativa: 12 anos
Vendas pela internet: (https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/titanique-uma-comedia-com-os-hits-de-celine-dion-14940)
Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca • Sem incidência de Taxa de Serviço
7º Piso do Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 19h e segunda-feira bilheteria fechada.

.: Teatro: "As Aves da Noite", de Hilda Hilst, circula em São Paulo


Espetáculo, cuja história se passa em um campo de concentração nazista, tem apresentações gratuitas em São Bernardo do Campo, Campinas, São Caetano do Sul, São Paulo e Ribeirão Preto. Foto: Heloísa Bortz


O espetáculo "As Aves da Noite", drama teatral escrito por Hilda Hilst, há 57 anos, vencedor do Prêmio APCA 2022 de Melhor Espetáculo Virtual, tem apresentações gratuitas em cinco cidades paulistas, incluindo a capital. A circulação tem início no dia 10 de outubro e segue até 02 de novembro. A encenação, que se passa em um campo de concentração nazista de Auschwitz, tem direção de Hugo Coelho e elenco formado por Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Walter Breda, Fernando Vítor, Marcos Suchara, Wesley Guindani e Heloisa Rocha.

A circulação começa por São Bernardo do Campo, com apresentações nos dias 10 e 11/10, sexta e sábado, no Teatro Lauro Gomes, às 20h30. Em Campinas, a sessão é no Teatro Municipal José de Castro Mendes, no dia 16/10, quinta, às 20h. Em São Caetano do Sul, ocorrem duas sessões no Teatro Municipal Santos Dumont, no dia 17/10, sexta, às 18h e às 20h. O Teatro Alfredo Mesquita, na zona norte de São Paulo, recebe três apresentações, dias 24, 25 e 26/10, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Fechando a circulação, a montagem ocupa o palco do Teatro Municipal de Ribeirão Preto, nos dias 01 e 02/11, sábado, às 20h, e domingo, às 18h. Este projeto tem o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura por meio do Edital ProAC/PNAB nº 27/2024 de Difusão e Circulação de Projetos Artísticos Culturais.

O enredo de "As Aves da Noite" parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe, que apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. Segundo o diretor Hugo Coelho, “esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma reconstituição de Auschwitz, partimos de Auschwitz. O espetáculo é um grito contra a barbárie, contra o fascismo que usa a violência como instrumento de ação política”.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas como um signo, uma alusão à prisão onde a história se passa. “A primeira coisa que os governos totalitários e ditatoriais fazem ao prender alguém é destituí-lo de sua dignidade e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta o diretor.  Segundo ele, a proposta de concepção de Hilda Hilst é muito clara, colocando as personagens em estado de reflexão sobre suas próprias condições no confinamento. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passa por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre o desespero e o delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda lembra-se da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados.

A montagem de "As Aves da Noite" busca elucidar a humanidade e densidade contida no texto, mergulhando nas possibilidades inesgotáveis do drama para emergir na poética da tragédia. “O discurso racional não dá conta da realidade. A arte tem o papel de traduzir esse discurso como uma segunda realidade que passa pela razão, mas também pelo sensorial e pela emoção”, reflete Hugo Coelho. “E temos a sorte de reunir um elenco de extrema grandeza. O talento desses atores é um pilar fortíssimo no resultado final do trabalho”.

Sobre o texto, Hilda Hilst falou: “Com 'As aves da noite', pretendi ouvir o que foi dito na cela da fome, em Auschwitz. Foi muito difícil. Se os meus personagens parecerem demasiadamente poéticos é porque acredito que só em situações extremas é que a poesia pode eclodir viva, em verdade. Só em situações extremas é que interrogamos esse grande obscuro que é Deus, com voracidade, desespero e poesia”.

O cenário, que traduz o cárcere com gaiolas humanas, foi concebido pelo diretor. O figurino (de Rosângela Ribeiro) faz alusão aos uniformes de presidiários, reforçando a imagem do encarceramento. A iluminação (de Fran Barros) dá foco a cada personagem, reforça o clima denso e claustrofóbico do ambiente, privilegiando o espaço teatral, e a trilha sonora, assinada por Ricardo Severo, traz uma canção original do texto que remete à tradição judaica, cantada pelas personagens, e segue a mesma orientação da iluminação.

Hugo Coelho afirma que o propósito do espetáculo é trazer à cena o discurso poderoso e contundente de Hilda Hilst. “'As Aves da Noite' nos faz encarar toda a barbárie do poder, do domínio, do autoritarismo, das torturas nos porões das ditaduras. Auschwitz é uma ferida aberta na humanidade para a qual é difícil encontrar palavras que a qualifique. As Aves da Noite mostra o reverso, o outro rosto da humanidade, perverso, doente e profundamente violento. Não podemos permitir que a violência e a barbárie continuem sendo normatizadas ao longo da história. Por isso essa obra, de extrema qualidade literária, é tão importante para o momento em que vivemos”, finaliza o encenador.

"As Aves da Noite", idealizado pelo produtor Fábio Hilst, teve sua primeira temporada apresentada virtualmente, devido à pandemia da covid-19. Foi gravado em vídeo, 80 anos após a morte de Maximilian Kolbe, exatamente no momento em que o mundo vivia uma experiência de confinamento. Kolbe morreu em Auschwitz, em 1941, e foi canonizado em 1982, pelo Papa João Paulo II. São Maximiliano é considerado padroeiro dos jornalistas e radialistas e protetor da liberdade de expressão.


FICHA TÉCNICA - Texto: Hilda Hilst (1968). Direção: Hugo Coelho. Elenco: Marco Antônio Pâmio (Pe. Maximilian), Marat Descartes (Carcereiro), Regina Maria Remencius (Mulher), Walter Breda (Joalheiro), Rafael Losso (Estudante), Fernando Vítor (Poeta), Marcos Suchara (SS), Wesley Guindani (Hans) e Heloisa Rocha. Direção de produção: Fábio Hilst. Assistência de direção e produção: Fernanda Lorenzoni. Cenografia: Hugo Coelho. Figurino e objetos de cena: Rosângela Ribeiro. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e desenho de som: Ricardo Severo. Cenotecnia: Wagner José de Almeida. Serralheria: José da Hora. Pintura de arte: Alessandra Siqueira. Assistência de cenotecnia: Matheus Tomé. Confecção de figurino: Vilma Hirata e Natalia Hirata. Fotos: Priscila Prade e Heloísa Bortz. Design gráfico: Letícia Andrade. Gerenciamento de mídias sociais: Felipe Pirillo. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção: Três no Tapa Produções Artísticas. Realização: Fomento CultSP, Governo do Estado de São Paulo através da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal - União e Reconstrução.


Serviço | Programação

Espetáculo: As Aves da Noite

Duração: 75 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos.

Ingressos: Gratuitos - Bilheterias dos teatros: 1h antes das sessões.

Ingressos antecipados: Sympla - www.sympla.com.br (reserva no início de cada semana); exceto em Ribeirão Preto, pela https://megabilheteria.com.


Teatro Lauro Gomes - São Bernardo do Campo/SP

Dias 10 e 11 de outubro - Sexta e sábado, às 20h30

Rua Helena Jacquey, 171 - Rudge Ramos. São Bernardo do Campo/SP.

Tel.: (11) 4368-3483. Capacidade: 526 lugares.

Sessão com Intérprete de Libras e bate-papo com o público: 11/10 (sábado).


Teatro Municipal José de Castro Mendes - Campinas/SP

Dia 16 de outubro - Quinta, às 20h

Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial. Campinas/SP.

Tel.: (19) 3272-9359. Capacidade: 760 lugares.

Sessão com Intérprete de Libras e bate-papo com o público.


Teatro Municipal Santos Dumont - São Caetano do Sul/SP

Dia 17 de outubro - Sexta, às 18h e às 20h

Avenida Goiás, 1111 - Centro. São Caetano do Sul/SP.

Tel.: (11) 4221-8347. Capacidade: 370 lugares.

Intérprete de Libras: sessão das 20h.


Teatro Alfredo Mesquita - São Paulo/SP

Dias 24, 25 e 26 de outubro - Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Avenida Santos Dumont, 1770 - Santana. São Paulo/SP.

Tel.: (11) 2221-3657. Capacidade: 198 lugares.

Intérprete de Libras, audiodescrição e bate-papo com o público: 26/10 (domingo).

 

Teatro Municipal de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto/SP

Dias 01 e 02 de novembro - Sábado, às 20h, e domingo, às 18h

Praça Alto do São Bento, s/nº - Campos Elísios. Ribeirão Preto/SP.

Tel.: (16) 3625-6841. Capacidade: 515 lugares.

Intérprete de Libras e bate-papo com o público: 02/11 (domingo).


segunda-feira, 6 de outubro de 2025

.: Com Thalles Cabral, espetáculo narra a jornada de filho que investiga memórias


O texto, inspirado no livro "Triste Não É ao Certo a Palavra", de Gabriel Abreu, marca a estreia de Nicolas Ahnert como dramaturgo e diretor em solo protagonizado por Thalles Cabral. A peça estreia em temporada de dois meses no Teatro Do Núcleo Experimental. Foto: Diego Rodrigues


A partir do livro "Triste Não É ao Certo a Palavra", escrito por Gabriel Abreu e publicado em 2023 pela Companhia das Letras, Nicolas Ahnert estreia como dramaturgo e diretor na peça "Triste! Triste… Triste?", que narra as angústias de um jovem vivendo um luto anunciado, ao descobrir que sua mãe tem apenas um mês de vida. A estreia tem data marcada para 11 de outubro no Teatro do Núcleo Experimental. A temporada segue pelo mês de outubro, com sessões aos sábados, às 20h00, e domingos, às 19h00, e novembro nos mesmos horários aos finais de semana e também às 20h00 das segundas-feiras. 

O espetáculo amplia o universo do livro para explorar os anseios de uma geração anestesiada em busca de sua própria identidade. Muitas perguntas assombram o personagem, no solo vivido pelo ator Thalles Cabral, em uma busca urgente de conhecer a profunda essência da mãe, resgatando e reescrevendo suas memórias, enquanto se depara com a sua própria vulnerabilidade. 

A peça parte, portanto, de um dos maiores dilemas humanos para expor essa crise identitária: a perda da figura materna. O corpo inerte da mãe lança o protagonista nessa autoinvestigação desesperada, explorando as consequências da orfandade prematura na formação do seu caráter. Apesar de tocar em camadas profundas, a peça também traz leveza, requintes de humor e cinismo na construção da personalidade e das vivências do personagem, cuja concepção foi a grande inspiração do autor. 

O encontro de Nicolas Ahnert com o texto se deu de maneira totalmente casual. Ao se deparar com o livro durante um despretensioso passeio à livraria, prontamente se interessou pelo título, sinopse, orelha, até devorá-lo por completo. “Assim que terminei a leitura me veio a ideia de transformar o texto em uma peça. Entre muitas coisas que me chamaram a atenção, tem um hibridismo na linguagem, por usar de recursos como cartas, bilhetes, lembretes, fotos. Ele consegue costurar uma história linear com outros elementos, para além da própria narrativa, e isso soou para mim muito teatral”, pontua. 

Inspirado pela história de "Triste Não É ao Certo a Palavra", o autor e diretor buscou não simplesmente representá-la no palco, mas sim criar uma outra narrativa, focada principalmente em desvendar esse filho, para além do que já existe na literatura original, revelando a profundidade da dor que o atravessa, mesmo quando escondida em seu comportamento cínico e aparentemente arrogante, em alguns momentos. “Meu maior interesse foi desenvolver esse personagem, e a liberdade dramatúrgica que o Gabriel me deu foi fundamental para isso. Para mim era importante que o público pudesse enxergar e entender a dor desse filho, para além do luto. Identificar nele um personagem humano, complexo, e não um herói ou uma vítima. Desejo que as pessoas possam se reconhecer em alguma medida e sair tocadas do teatro”, ressalta.

 
Sinopse de "Triste! Triste… Triste?"
Um filho recebe a notícia de que sua mãe tem apenas um mês de vida. Uma descoberta inesperada o obriga a revirar o passado para conhecer quem essa mulher foi, antes que o tempo acabe. Obcecado em preencher essas lacunas, os limites entre as suas memórias e as da mãe começam a se confundir. Quando uma mãe deixa de existir, o que sobra de um filho? Triste! Triste…Triste? é inspirado no livro Triste não é ao certo a palavra, de Gabriel Abreu, da Companhia das Letras. A peça amplia o universo do livro para explorar os anseios de uma geração anestesiada em busca de sua própria identidade. Siga a peça no Instagram @triste.espetáculo

 
Ficha técnica
Epetáculo "Triste! Triste… Triste?"
Texto e direção: Nicolas Ahnert. Elenco: Thalles Cabral. Cenário e figurino: Pazetto. Iluminação: Nicolas Caratori. Trilha sonora: Alê Martins. Direção de produção: Nicolas Ahnert. Produção: Laura Sciulli e Victor Edwards. Realização: ZERO TEATRO.

 
Serviço
Epetáculo "Triste! Triste… Triste?"
Estreia dia 11 de outubro de 2025.
Temporada: outubro (sábados, às 20h00, e domingos, às 19h00). Novembro (sábados, às 20h00, domingos, às 19h00, e segundas, às 20h00)
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Ingressos: R$80
Teatro Do Núcleo Experimental
R. Barra Funda, 637 - Barra Funda/São Paulo
Capacidade: 100 lugares.

.: Montagem inédita de "O Filho", do francês Florian Zeller, estreia no Brasil


Depois do enorme sucesso da peça "O Pai", Léo Stefanini dirige montagem inédita no Brasil de "O Filho", também do francês Florian Zeller, com estreia em outubro no Teatro Vivo Com elenco formado por Maria Ribeiro, Gabriel Braga Nunes, Thais Lago, Andreas Trotta, Marcio Marinello e Luciano Schwab, espetáculo é um novo mergulho na teia complexa das relações familiares. Na imagem. Maria Ribeiro, Andreas Trotta e Gabriel Braga Nunes. Foto: Ronaldo Gutierrez


Montada em mais de 20 países e adaptada ao cinema, "O Filho", peça do premiado cineasta e dramaturgo francês Florian Zeller, ganha finalmente sua versão brasileira, ainda inédita no país, com direção de Leo Stefanini. O espetáculo estreia no dia 9 de outubro no Teatro Vivo, onde segue em cartaz até 7 de dezembro de 2025, com sessões de quinta a sábado, às 20h00, e domingos, às 18h00. No elenco estão Andreas Trotta, Gabriel Braga Nunes, Maria Ribeiro, Thais Lago, Marcio Marinello e Luciano Schwab.

Este é o segundo trabalho de Zeller dirigido por Léo Stefanini, que esteve à frente da montagem de “O Pai”, vista por mais de 120 mil espectadores no Brasil e que rendeu o Prêmio Shell de melhor ator para Fúlvio Stefanini. “Eu conhecia a peça e tinha vontade de montá-la desde 2018. E, graças ao sucesso de 'O Pai', reconhecido pelo próprio Florian, que nos parabenizou pelo trabalho em sua rede social, pudemos trazer 'O Filho', que também ambienta esse conturbado universo das relações familiares”, revela o encenador brasileiro.

A trama acompanha Nicolas (Andreas Trotta), um adolescente de 16 anos que se sente perdido em um difícil processo de depressão. Filho de pais separados (Maria Ribeiro e Gabriel Braga Nunes), ele deixa a casa da mãe para morar com o pai e a madrasta (Thais Lago) enquanto tenta reencontrar o sentido em sua vida. 

O texto provoca uma reflexão sobre as relações familiares e os mistérios insondáveis da mente. “A depressão em adolescentes é tema fundamental na reflexão sobre nossa sociedade atual. Não faltam dados que comprovam o aumento exponencial de casos, em todas as classes sociais, em grande parte dos países do mundo. Não à toa a peça se tornou uma febre, sendo montada em todos os continentes. E poder jogar luz sobre o tema é importante para impactar o público de maneira única, provocando a reflexão sobre os caminhos possíveis para a redução de um quadro alarmante”, explica Stefanini.

O diretor ainda conta que a encenação é completamente pautada pelo trabalho com os atores. “O público vai acompanhar um espetáculo em ‘close’, valorizando cada detalhe da trama através de seus olhares e expressões. Neste sentido, não há ‘pirotecnia’ na cena. O cenário, a luz e a trilha seguem a sinteticidade proposta pelo texto”, acrescenta.


Ficha técnica
Espetáculo "O Filho"
Autor: Florian Zeller
Tradução: Carol Gonzales
Elenco: Maria Ribeiro, Gabriel Braga Nunes, Thais Lago, Andreas Trotta e Marcio Marinello e Luciano Schwab.
Direção Geral: Léo Stefanini.
Direção de Produção: Thiago Wenzler.
Trilha Sonora Original: Sérvulo Augusto.
Desenho de Luz: Cesar Pivetti.
Figurinos: Yakini Rodrigues.
Fotografia: Ronaldo Gutierrez.
Mídias Sociais: Metamorphose Marketing.
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio.


Serviço
Espetáculo "O Filho"
Temporada: 9 de outubro a 07 de dezembro de 2025
De quinta a sábado, às 20h00, e domingos, às 18h00
Teatro Vivo - Av. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi, São Paulo-SP
Vendas online em Sympla.com
Ingressos: R$ 150 (inteira) R$ 75 (meia)
Bilheteria: (11) 3430-1524.  Funcionamento somente nos dias de peça 2h antes da apresentação. Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860),  Morumbi
Estacionamento no local - Entrada pela Av. Roque Petroni Junior, 1464. Valor R$30. Funcionamento: 2h antes da sessão até 30 minutos após o término da apresentação.
Capacidade: 274 lugares
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
Acessibilidade para deficientes visuais.
Acessibilidade para deficientes auditivos.
Acessibilidade para deficientes intelectuais: monitores treinados para auxiliar esse público.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

.: Exposição celebra elo entre MAM São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade


Mostra reúne livros raros e obras de artistas brasileiros e estrangeiros do acervo do MAM e da Biblioteca, que revelam como o modernismo ganhou forma no país. Na imagem, Henri Matisse. Jazz, 1947. Biblioteca Mário de Andrade, Núcleo de Obras Raras e Acervos Especiais


De 4 de outubro a 11 de dezembro de 2025, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade apresentam a exposição "Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade", uma coletiva que resgata a relação fundadora entre as duas instituições e sua contribuição decisiva para a consolidação do modernismo no Brasil.

Com curadoria de Cauê Alves e Pedro Nery, a mostra acontece na Hemeroteca e na Biblioteca Mário de Andrade, ambas localizadas ao redor da Praça Dom José Gaspar, no Centro de São Paulo, e reúne principalmente obras das décadas de 1940 e 1950, período em que a arte moderna se consolidava no Brasil e em que surgiam espaços voltados à sua difusão. Entre os destaques estão livros raros e fundamentais como Jazz, de Henri Matisse, e Le Cirque, de Fernand Léger, que aproximaram artistas e pesquisadores brasileiros do modernismo europeu.

O ponto de partida da exposição é a trajetória de Sérgio Milliet, um agente cultural fundamental nas histórias de ambas as instituições. Milliet foi diretor da Biblioteca entre 1943 e 1959, e também atuou na constituição do MAM São Paulo, onde foi diretor artístico e organizou a 2ª, 3ª e 4ª edições da Bienal de São Paulo, na época realizadas pelo museu.

“Sob a liderança de Milliet, a Biblioteca e o MAM se complementaram na divulgação e institucionalização da arte moderna, abrindo espaço para mostras didáticas que formaram artistas, intelectuais e ampliaram a visibilidade da produção modernista”, explica Cauê Alves. “Foi ainda na Seção de Arte da Biblioteca Municipal de São Paulo (atual BMA) que chegaram ao público as obras modernistas doadas pelo empresário norte-americano Nelson Rockefeller, um marco para a criação do MAM”, complementa.

A exposição também evidencia a produção nacional, apresentando álbuns e livros de artista feitos quase inteiramente à mão, como os guaches de Milton Dacosta e "Fantoches da Meia-Noite" (1922), de Di Cavalcanti, que combina impressões com aquarelas. O percurso segue até os primeiros livros produzidos em tiragem limitada e com impressões de alta qualidade, como os da coleção da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, iniciativa conduzida pelo colecionador de arte Raymundo Castro Maya a partir de 1943.

Obras do acervo do MAM São Paulo também integram a mostra, trazendo à tona as tensões que marcaram a produção moderna brasileira - especialmente a disputa entre abstração e figuração, já presente na exposição inaugural do museu, "Do Figurativismo ao Abstracionismo" (1949). O percurso expositivo ainda contempla a emergência da vanguarda concretista nos anos 1950, em oposição ao abstracionismo informal, revelando a pluralidade de caminhos da arte moderna no Brasil.

“Mais do que funções distintas, a Biblioteca e o Museu partilham uma origem comum e uma missão convergente: preservar, organizar e mediar conhecimentos. São espaços de encontro e aprendizado que estimulam a pesquisa, a reflexão e a imaginação”, complementa Pedro Nery. “Integrando as comemorações dos 100 anos da Biblioteca Mário de Andrade, a exposição Do livro ao museu reafirma nosso elo histórico com o MAM. Somos instituições que nasceram do mesmo impulso modernista e que, um século depois, continuam a mostrar a força desse legado na vida cultural de São Paulo”, completa Rodrigo Massi, diretor da Biblioteca Mário de Andrade.

 
Serviço
Exposição "Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade"
Locais: Biblioteca Mário de Andrade (R. da Consolação, 94 - República/São Paulo) e Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade (R. Dr. Bráulio Gomes, 139 - República/São Paulo)
Curadoria: Cauê Alves e Pedro Nery
Período expositivo: 4 de outubro a 11 de dezembro de 2025
Entrada: gratuita

terça-feira, 30 de setembro de 2025

.: Cineflix Santos estreia "Coração de Lutador", "GOAT", "Malês" e mais!

Na quinta-feira, dia 2 de outubro, nas telonas da Cineflix Cinemas de Santos estreiam cinco filmes. O drama de esporte "Coração de Lutador: The Smashing Machine", estrelado por Dwayne Johnson e Emily Blunt, o terror e drama, novo filme do produtor Jordan Peele, "GOAT""Malês", o drama baseado em fatos históricos e a comédia dramática "Sr. Blake Ao Seu Dispor", com John Malkovich, além da produção infantil "Thiago & Ísis e os biomas do Brasil".

"Coração de Lutador: The Smashing Machine" (título original: The Smashing Machine)
Diretor: Benny Safdie. Roteiro: Benny Safdie. Gênero: Drama biográfico e esportivo. Elenco: Dwayne Johnson (Mark Kerr), Emily Blunt (Dawn Staples), Lyndsey Gavin, Oleksandr Usyk, Ryan Bader, Zoe Kosovic. Sinopse: O filme é baseado na história real de Mark Kerr (interpretado por Dwayne Johnson), uma lenda do MMA. A trama aborda os desafios enfrentados por ele no auge da carreira, incluindo seu vício em analgésicos e os conflitos pessoais e emocionais. Produção: Seven Bucks Productions, entre outros. 

"GOAT" (título original: Him)
Gênero: terror e suspense. Direção: Justin Tipping. Ano: 2025. Duração: 104 minutos. Distribuição:  Universal Pictures Brasil. Sinopse: A trama acompanha o jovem quarterback Cameron Cade, que após sofrer uma lesão cerebral, busca ajuda do ídolo Isaiah White, mas acaba entrando em uma jornada macabra e sombria. 

"Malês"
Direção: Antonio Pitanga. Roteiro: Manuela Dias. Gênero: drama brasileiro. Ano: 2024. Duração: 1h 54min (114 min). Elenco: Rocco Pitanga, Rodrigo dos Santos, Antonio Pitanga, Camila Pitange. Sinopse: A história se passa na Salvador de 1835, narrando a luta de dois jovens muçulmanos, separados e escravizados, que se envolvem na maior insurreição de escravizados da história do Brasil: a Revolta dos Malês. 

"Sr. Blake Ao Seu Dispor" (título original: Complètement Cramé!)
Direção: Gilles Legardinier. Elenco: John Malkovich, Fanny Ardant, Émilie Dequenne, Philippe Bas, Eugénie Anselin. Gênero: Comédia e Drama. País: França e Luxemburgo. Ano: 2023; Duração: 110 minutos; e Distribuidor: Mares Filmes.

 "Thiago & Ísis e os biomas do Brasil"
Direção: João Amorim; Duração: 91 minutos; Gênero: Documentário e Família; Sinopse: A história acompanha os irmãos Thiago e Ísis e o pai, o cineasta João, em uma aventura educativa pelos biomas do Brasil, onde ajudam animais em perigo e descobrem os mistérios e a importância do Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

.: Vida e obras de Plínio Marcos são celebradas em programação especial


No debate "Plínio Marcos: Memórias e Causos", com a mediação de Renata Zhaneta, o ator Ricardo (Kiko) Barros e diretor Oswaldo Mendes recordam as histórias e a trajetória de Plínio Marcos. Foto: Marcos Muzi 

 
Entre os dias 25 de setembro e 4 de outubro, o Sesc Santos reúne espetáculos e debate na programação “Plínio Marcos - 90 anos” para celebrar as nove décadas de nascimento de Plínio Marcos. Nascido em Santos - SP, em 29 de setembro de 1935, começou no teatro amador na sua cidade natal por incentivo de Patricia Galvão - Pagu. Ator, diretor, jornalista, e um dos mais importantes dramaturgos do teatro brasileiro, faleceu em 1999, em São Paulo. A obra dele, que retratou a dura vida das pessoas marginalizadas, foi resistência e deixou um legado, com temas sociais e políticos de seu tempo, e que se fazem atuais.

O ator e pesquisador Ricardo (Kiko) Barros, filho de Plínio Marcos, e o jornalista e dramaturgo Oswaldo Mendes, autor da biografia de Plínio Marcos intitulada “Bendito Maldito”, e mediação da atriz e diretora Renata Zhaneta, falam sobre as histórias e trajetória de Plínio Marcos, marcada pela visceralidade e pela representação dos excluídos, no debate "Plínio Marcos - Memórias e Causos". O encontro acontece no dia 25 de setembro, quinta-feira, às 20h00, no Auditório. A entrada é gratuita. A partir de 14 anos.

Participam do debate Ricardo (Kiko) Barros - filho do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos. Atualmente é o representante legal da obra de Plínio, curador do acervo e coordenador de sua digitalização. Participa e realiza eventos e ações relacionadas à obra de Plínio Marcos. Oswaldo Mendes - Ator, Autor de teatro e jornalista, cofundador da Associação Paulista de Críticos de Arte e ganhador do Prêmio Jabuti por "Bendito Maldito - Uma biografia de Plínio Marcos" (Editora Leya). Renata Zhaneta - Atriz, Diretora e preparadora corporal. Atualmente responde pela direção artística da EAC Wilson Geraldo. Iniciou sua carreira em Santos em 1974, quando conheceu Plínio Marcos. Desde então manteve contato com o autor nos grupos dos quais participou. Realizou montagens de alguns textos do dramaturgo, tanto em escolas de teatro como profissionalmente. Como atriz, participou de Navalha na Carne com o Grupo TAPA.

A peça "Dois Perdidos numa Noite Suja - Delivery", com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, tem no elenco os atores Michel Pereira e Lucas Rosário. A obra conta a história de dois jovens da periferia, Tonho e Paco, que dividem uma residência estudantil e trabalham como entregadores delivery. Dias 26 e 27 de setembro. Sexta e sábado, 20h, no Auditório. Os ingressos custam de R$12,00 a R$40,00. Duração de 90 minutos. A partir de 16 anos. Tradução em Libras na sessão de 27 de setembro.  

"Eu Fiz Por Merecer - O Tempo e o Verbo de Plínio Marcos" é uma peça escrita por Oswaldo Mendes, com Walter Breda, Fernando Rocha, e Oswaldo Mendes no elenco e direção. Um ator formado nos musicais encontra dois atores das antigas para fazer um espetáculo que divirta, arrebate e ajude as pessoas a enfrentarem esses tempos difíceis. Depois de reclamar dos parceiros que só falam de gente morta e de um tempo que não é o dele, o ator concorda em trazer à cena o tempo e o verbo de um artista do teatro, Plínio Marcos, inspirados na sua biografia "Bendito Maldito". Dia 30 de setembro. Terça, 20h00. Auditório. Os ingressos custam de R$ 12,00 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira). Duração: 60 minutod. A partir de 16 anos.  

O espetáculo "Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos", encenado por Ícaro Rodrigues, com texto de Plínio Marcos e direção de Roberta Estrela D’Alva, une teatro, performance e poesia falada para refletir sobre o universo do sistema prisional brasileiro. Inspirado na vivência do ator como educador na Fundação Casa, o espetáculo constrói uma narrativa entre a ficção e relatos reais, num corpo-espaço em estado de alerta, esgotamento e resistência. Dias 3 e 4 de outubro. Sexta e sábado, 20h00. Auditório. Os ingressos variam de R$ 12,00 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira). Duração de 60min. A partir de 12 anos. Tradução em Libras na sessão de 4 de outubro. 


Sobre o Plínio Marcos
Plínio Marcos (1935 - 1999) nasceu em Santos e iniciou sua trajetória artística no circo, atuando como palhaço Frajola. Em 1958, o contato com Patrícia Galvão (Pagu) e o teatro amador santista despertou nele o interesse pela dramaturgia. Em 1959, escreveu sua primeira peça, Barrela, inspirada em um episódio real de violência carcerária. O texto marcou sua estreia como dramaturgo e o colocou sob a vigilância da censura, que proibiu a obra por mais de vinte anos.

Nos anos 1960, em São Paulo, trabalhou como camelô, vendedor de álbuns de figurinhas, técnico da TV Tupi, administrador e ator na companhia de Cacilda Becker, no Teatro Arena e no grupo de Nydia Lícia. Foi considerado “dramaturgo maldito” em razão das constantes perseguições da censura às suas obras durante a ditatura militar, mas tornou-se símbolo de resistência cultural e artística.

Autor de títulos como: "Dois Perdidos numa Noite Suja" (1966), "Navalha na Carne" (1967), "Quando as Máquinas Param" (1967), "Homens de Papel" (1968), "O Abajur Lilás" (1969), "Balbina de Iansã" (1970), "Querô, Uma Reportagem Maldita" (1979), "Madame Blavatsky" (1985) e "Balada de Um Palhaço" (1986).  Sua obra é marcada pela denúncia social e pela força cênica de suas personagens. Além do teatro, escreveu romances, contos e crônicas, mas sempre reconheceu que sua escrita nascia voltada para o teatro. Atual, sua obra dramatúrgica é referência na representação dos excluídos no Brasil e na luta pela liberdade de criação nas artes cênicas. Faleceu no mês de novembro de 1999, em São Paulo.


Serviço
"Plínio Marcos - 90 anos"
De 25 de setembro a 4 de outubro
 

Debate
"Plínio Marcos - Memórias e Causos"  
Com Ricardo (Kiko) Barros e Oswaldo Mendes
Mediação de Renata Zhaneta
Dia 25 de setembro. Quinta-feira, às 20h00
Auditório
Grátis. A partir de 14 anos

Espetáculo
"Dois Perdidos numa Noite Suja - Delivery"
Dir.: José Fernando Peixoto de Azevedo
Dias 26 e 27 de setembro. Sexta-feira e sábado, às 20h00
Auditório
Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira)
Duração: 90 minutos
A partir de 16 anos
Tradução em Libras na sessão de 27 de setembro


Espetáculo 
"Eu Fiz Por Merecer - O Tempo e o Verbo de Plínio Marcos" 
Com Walter Breda, Fernando Rocha e Oswaldo Mendes
Dia 30 de setembro. Terça-feira, às 20h00
Auditório
Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
A partir de 16 anos


Espetáculo 
"Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos"
Com Ícaro Rodrigues. Direção de Roberta Estrela D'Alva
Texto de Plínio Marcos
Dias 3 e 4 de outubro. Sexta e sábado, às 20h00
Auditório
Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena). R$ 20,00 (meia-entrada). R$ 40,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
A partir de 12 anos
Tradução em Libras na sessão de 4 de outubro


Venda de ingressos
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes: on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo: às terças-feiras, a partir das 17h00
Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h00


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h00 às 21h30 | Sábados e domingos, das 10h às 18h30    


Sesc Santos      
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida        
(13) 3278-9800          
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.: A reestreia de “Reparação” no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo


O espetáculo conduz o público a um salão de beleza, espaço emblemático da sociabilidade da época, misturando ficção e depoimentos reais colhidos sobre uma jovem violentada por dois colegas de escola no interior de São Paulo, e apresentando ao público várias versões sobre uma mesma história. Fotos: Mari Chama
.


De 25 de setembro a 12 de outubro, o diretor e dramaturgo Carlos Canhameiro estará no Teatro de Arena Eugênio Kusnet com o seu novo espetáculo "Reparação", após temporada de estreia no CCSP. A peça encerra a chamada "Trilogia da Cor Local", em que cada espetáculo conduz o público a uma imersão por um lugar tipicamente brasileiro. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 19h00, e, aos domingos, às 18h00, com ingressos entre R$ 20,00 e R$ 40,00.

Nas encenações de Canhameiro, o cenário nunca é apenas um pano de fundo, mas um elemento central na construção da narrativa e na imersão do público. Na "Trilogia da Cor Local", esse recurso ganha ainda mais força: cada peça recria ambientes de forte carga simbólica e cultural dos anos 1980, explorando aspectos da vida cotidiana das classes baixa e média brasileiras, em espaços que misturam sociabilidade, conflito e memória.

“Em 'Agamenon 12h', situamos a ação em um camelódromo; em 'xs CULPADXS', em um bar típico da década; e, em 'Reparação', a escolha foi por um salão de beleza dos anos 80”, explica o dramaturgo e encenador. “O que me interessa é pensar como esses espaços cotidianos revelam camadas da nossa cultura e ao mesmo tempo são um terreno farto para a teatralidade. O espaço expande o texto e o texto se reinventa dentro desses espaços”.

Inspirada em um caso real ocorrido no interior paulista nos anos 1980, Reparação parte da história de uma jovem violentada por dois colegas de escola. Grávida, ela é forçada pela própria família a deixar a cidade, num gesto que soma à violência física o apagamento simbólico de sua existência. Para construir a dramaturgia, Canhameiro entrevistou diversos moradores e pessoas ligadas ao episódio, reunindo uma ampla gama de perspectivas sobre o caso. Desses encontros, 23 depoimentos foram escolhidos para integrar a dramaturgia final, que entrelaça as vozes reais a cenas ficcionais, num jogo entre memória e imaginação que tensiona as múltiplas versões de um mesmo fato. Compre os livros de Carlos Canhameiro neste link.


Sobre a encenação
A partir dos relatos coletados, o dramaturgo Carlos Canhameiro construiu quatro cenas dialogadas, inteiramente ficcionais, que imaginam situações-chave relacionadas ao tema central. Esses momentos inventados se entrelaçam aos depoimentos reais, compondo uma narrativa que expande a memória e tensiona suas lacunas. “Meu interesse não é apenas narrar um episódio específico, mas investigar como diferentes versões de um acontecimento operam na realidade e, a partir disso, pensar no que pode ser uma reparação”, afirma Canhameiro.

O espetáculo se desenrola em um salão de beleza - espaço emblemático da sociabilidade dos anos 1980 - concebido por José Valdir Albuquerque e pelo próprio dramaturgo. Esse ambiente potencializa a experiência estética e crítica da peça, evidenciando como a vida cotidiana se mistura às fraturas da memória, da violência e da vingança.

Para ampliar a imersão do público, a manicure Maria França e a cabeleireira e maquiadora Rosa de Carlos participam ativamente da encenação, intervindo na preparação do elenco durante as apresentações. O elenco é formado por Daniel Gonzalez, Fábia Mirassos, Luiz Bertazzo, Marilene Grama, Nilcéia Vicente e Yantó.

A trilha sonora, criada e executada ao vivo por Yantó, traz a atmosfera musical da década, com destaque para canções da banda Roupa Nova, que marcam o imaginário popular do período. Já os figurinos de Bianca Scorza evocam diretamente os anos 80, com suas cores vibrantes e exageros, enquanto as perucas utilizadas pelo elenco completam a referência estética desse tempo.


Sinopse do espetáculo "Reparação"
“Reparação” transporta o público para o espaço simbólico de um salão de beleza dos anos 80, lugar de confidências e transformações. Inspirada em um caso real do interior paulista, a peça combina depoimentos e ficção para revisitar a trajetória de uma jovem violentada por dois colegas de escola, que, após engravidar, é obrigada a deixar a cidade. Seis anos depois, retorna com a filha para apresentá-la ao pai, e o reencontro coloca em choque passado e presente, entre a possibilidade de reparação e o risco do desfecho trágico.


Ficha técnica
Espetáculo "Reparação"
Encenação e dramaturgia: Carlos Canhameiro
Elenco: Daniel Gonzalez, Fábia Mirassos, Luiz Bertazzo, Marilene Grama, Nilcéia Vicente e Yantó
Manicure em cena: Maria França
Cabelo e maquiagem em cena: Rosa De Carlos
Trilha Sonora e música ao vivo: Yantó
Cenário: José Valdir Albuquerque e Carlos Canhameiro
Iluminação: Gabriele souza
Assistente de iluminação: Diego França
Figurinos: Bianca Scorza (acervo Godê)
Videografia: Vic von Poser
Técnico de som: Pedro Canales
Técnico de luz: Finn Fernandes
Técnico de vídeo: Ana Lopes
Produção: Mariana Pessoa e Leonardo Inocêncio
Apoio: Cine Dom José, FJ Cine - Giscard Luccas e Jasmim Produção Cultural
Livro: Editora Javali
Piano - Be my husband: Daniel Muller
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Carina Bordalo
Prêmio Zé Renato
Este projeto foi contemplado pela 19ª Edição do Prêmio Zé Renato — Secretaria Municipal de Cultura e economia criativa


Serviço
Espetáculo "Reparação"
Duração: 105 minutos | Classificação: 16 anos
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Data: 25 de setembro a 12 de outubro, de quinta a sábado, às 19h00, e, aos domingos, às 18h00
Endereço: Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Compras pela bilheteria física ou pelo Sympla: www.sympla.com.br/reparacao

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

.: "Cuidado com as Flores Simpáticas" terá duas apresentações no Teatro Paiol


O espetáculo "Cuidado com as Flores Simpáticas" será apresentado nos dias 18 de outubro e 15 de novembro, às 18h, no Teatro Paiol Cultural (Rua Amaral Gurgel, 164, próximo à estação Santa Cecília do metrô, em São Paulo). A montagem mergulha nas camadas mais íntimas do afeto, da raiva e do desejo, sempre sob a voz de mulheres, convidando o público a vivenciar uma experiência transmidiática em que corpos e palavras expandem os limites da fruição teatral.

Dividida em três momentos, a peça percorre diferentes faces da feminilidade. Em “Eu Sou Simpática”, a personagem vivida por Sulamita de Carvalho recusa-se a ser apenas agradável e enfrenta uma entrevista de emprego com ironia, caos e desabafo. Já em “A Mulher das Flores”, Hellen Vasconcelos interpreta uma jardineira de ex-maridos que, por trás de sua doçura, revela uma forma perturbadora de lidar com a insatisfação pessoal. O ciclo se completa em “Cuidado para não se Apaixonar”, quando duas mulheres se entregam a um diálogo intenso e íntimo, confrontando o medo de amar, a força da amizade e a coragem necessária para arriscar o coração, mesmo sem garantias.

O objetivo é rir, refletir e, ao final, se comover. O espetáculo fala de mulheres reais, intensas, absurdas e humanas, e marca também o aguardado retorno aos palcos da atriz e produtora Sulamita de Carvalho após quase dez anos de afastamento.

Com classificação indicativa de 14 anos e duração de 50 minutos, a montagem tem texto de Afonso Nilson, direção e adaptação de Victor Lazzari, que também assina cenário, figurino, iluminação e visagismo. O elenco conta com Hellen Vasconcelos e Sulamita de Carvalho, além da participação de Rafael Eduardo (Rafu) na produção e operação técnica. A fotografia e filmagem são de Diego Marfil e Kauê Vaz (Vertice). A realização é da LAHELL Produções Artísticas, com diversos apoios culturais e de produção.


Serviço
"Cuidado com as Flores Simpáticas"
Dias 18 de outubro e 15 de novembro, às 18h00, no Teatro Paiol Cultural
Rua Amaral Gurgel, 164 – São Paulo, próximo à estação Santa Cecília do metrô.
Estacionamentos conveniados: Rua Santa Isabel, 186 e 197 (R$ 20,00, carimbar ticket no teatro).

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

.: Filarmônica de Pasárgada faz show com Vanguarda Paulista no dia 5

Banda Filarmônica de Pasárgada fará um show especial para a Vanguarda Paulista no Sesc Pinheiros. Foto: divulgação

A banda Filarmônica de Pasárgada fará um show especial para a Vanguarda Paulista no Sesc Pinheiros. Eles acabam de lançar um EP em homenagem a essa cena musical, revisitando clássicos que influenciaram uma geração de artistas, incluindo a própria Filarmônica. A apresentação acontece dia 5 de setembro de 2025, sexta às 20h00, no Sesc Pinheiros – Teatro Paulo Autran. Os ingressos custam de R$ 18,00 (credencial plena) a R$ 60,00 (inteira). 

Intitulado “Rua Teodoro Sampaio, 1091”, endereço onde funcionava o Teatro Lira Paulistana, uma lendária casa de espetáculo que, entre 1979 e 1986, abrigou não só a Vanguarda Paulista como outros artistas, o EP traz quatro músicas com participações especiais dos próprios artistas da cena, que também participam do show. Ná Ozzetti em “Ladeira da Memória”, Wandi Doratiotto em “O Trabalho”, Suzana Salles em “Fim de Festa” e Arrigo Barnabé em “Instante”.

Além do repertório do EP, a Filarmônica vai tocar canções do álbum “PSSP”, inspirado na história da cidade de São Paulo, incluindo a música “Lira Paulistana”, por exemplo, que faz uma mistura entre a geração do Lira Paulistana e a geração dos modernistas de década de 1920. Filarmônica de Pasárgada é: Marcelo Segreto (compositor, voz e violão), André Teles (eletrônica), Fernando Henna (piano, acordeão), Ivan Ferreira (fagote e vocais), Leandro Lui (bateria e percussão), Migue Antar (baixo), Paula Mirhan (voz) e Renata Garcia (clarinete).


Serviço
Filarmônica de Pasárgada
Lançamento do EP “Rua Teodoro Sampaio, 1091”
Com participações especiais de Luiz Tatit, Wandi Doratiotto, Suzana Salles e Arrigo Barnabé
Local: Teatro Paulo Autran – Sesc Pinheiros
Dias 5 de setembro de 2025 - sexta-feira, às 20h00
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 90 minutos
Preços: R$ 21,00 (credencial plena), R$ 35,00 (meia) e R$ 70,00 (inteira).

Sesc Pinheiros  
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros - São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: Terça a sexta: 10h às 22h. Sábados: 10h às 21h. Domingos e feriados: 10h às 18h30
Estacionamento com manobrista 


Como chegar de transporte público: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus). Acessibilidade: a unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Também conta com espaços reservados para cadeirantes.

sábado, 23 de agosto de 2025

.: Teatro: Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall em "Um Dia Muito Especial"


Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall no espetáculo que estreia em 17 de outubro, no Teatro Sérgio Cardoso. Fotos: Priscila Prade 


Os atores Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall se unem pela primeira vez no sepetáculo "Um Dia Muito Especial", em uma adaptação do filme homônimo estrelado por Sophia Loren e Marcello Mastroianni em 1977. No teatro, a peça tem direção e adaptação de Alexandre Reinecke e tradução de Célia Tolentino. A estreia será no dia 17 de outubro no Teatro Sérgio Cardoso (ingressos começam a ser vendidos em breve). 

A narrativa baseada no premiado filme homônimo de Ettore Scola traz a tocante história de vidas opostas que se encontram por acaso onde discutem o amor, a vida e as forças que unem e afastam as pessoas. Esta é a segunda vez que essa história será adaptada para o teatro no Brasil. Uma montagem dirigida por José Possi Neto e estrelada por Glória Menezes e Tarcísio Meira fez temporada por aqui em 1986. 

"Um Dia Muito Especial" é uma história de amor entre duas pessoas muito diferentes - ele, recém-demitido por ser homossexual; ela, uma dona de casa solitária, mãe de seis filhos, presa a um casamento marcado pelo machismo e traição. A peça aborda temas como aceitação, amor, transformação, preconceitos e o papel da mulher na sociedade, convidando o público a refletir sobre o que nos conecta e nos afasta em um cenário de diferenças e limitações pessoais.

Sinopse de "Um Dia Muito Especial"
Roma, 6 de maio de 1938. Enquanto Benito Mussolini e Adolf Hitler firmam sua aliança política - em uma parada com massiva presença da população - Antonietta, dona de casa e mãe de seis filhos, é impedida de ir para ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos. Em meio ao caos, seu pássaro de estimação voa até a janela do vizinho Gabriele. Ele, demitido da rádio por ser gay e na iminência de ser preso, não iria a um desfile com essa temática. Entre conversas sobre sonhos, frustrações e desejos, nasce uma amizade extraordinária e um amor platônico que, naquele dia, mudará suas vidas para sempre.


Ficha técnica

Espetáculo "Um Dia Muito Especial"
Autores: Ettore Scola, Ruggero Maccari e Gigliola Fantoni
Tradução: Celia Tolentino
Adaptação: Alexandre Reinecke
Direção geral: Alexandre Reinecke
Elenco: Reynaldo Gianecchini, Maria Casadevall e Carolina Stofella
Direção de produção: Marcella Guttmann
Produção executiva: Tatiana Zeitunlian
Assistência de produção: Erica Paloma
Assistência de direção: Carol Stofella
Design gráfico: Julia Reinecke
Coordenação de mídia social: Rodrigo Ferraz e Kyra Piscitelli
Iluminação: Caetano Vilela
Cenários: Marco Lima
Fotografia: Priscila Prade
Trilha sonora: Dan Maia
Maquiagem e visagismo: Robson Souza
Figurino masculino: Ricardo Almeida
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produtores associados: Reynaldo Gianecchini e Alexandre Reinecke
Realização: Reinecke Produções Culturais Ltda.

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

.: Lançamento do livro “A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral, na Dan Galeria


No encontro entre texto e imagem, a obra recente de Hélio Cabral encontra em Leon Kossovitch um intérprete atento à lógica interna de sua pintura. O lançamento do livro "A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral, coincide com a abertura de uma exposição na Dan Galeria, criando um campo de fricção entre a reflexão crítica e a experiência direta da obra.

Cabral explora um território onde o branco e o preto não funcionam como polos opostos, mas como forças simultâneas, tensionadas no traço. Em suas telas, a luz não se revela como simples claridade externa, mas como processo interno à própria construção pictórica — uma luminescência que emerge de gestos lançados, cortados, interrompidos, jamais resolvidos em superfícies contínuas.

O que se vê são linhas que giram, se cruzam e se interrompem, desobedecendo à previsibilidade de qualquer forma estável. O gesto, às vezes brusco, às vezes contido, conduz a matéria como quem acompanha a correnteza sem impor-lhe direção: um exercício de presença e atenção que aproxima a pintura de práticas corporais como o Tai Chi Chuan, nas quais a precisão não é contrária à serenidade.

O uso do gesso acrílico sobre têmpera, seco contra seco, preserva a pureza das tintas e mantém viva a tensão entre luz e treva, evitando o cinza conciliador que diluiria a fricção. Ao recusar a homogeneidade e a previsibilidade, Cabral sustenta o que Kossovitch chama de “trajetória desviante”: um fazer que se constrói no próprio ato, sem se submeter a preceitos prévios. O livro da Edusp, acompanhado pela conversa entre o crítico, o artista e o sociólogo Sergio Miceli, aprofunda esse campo de leitura, revelando como a pintura branca e preta de Cabral opera não apenas como imagem, mas como método e pensamento - uma prática que se equilibra entre o controle e a abertura ao acaso.


Serviço
Lançamento do livro "A Pintura Branca e Preta", de Hélio Cabral – Leon Kossovitch
Conversa com Leon Kossovitch, Hélio Cabral e Sergio Miceli
Quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, das 18h00 às 21h00
Exposição: "A Pintura Branca e Preta" – Hélio Cabral
Abertura: 20 de agosto de 2025, 18h00
Local: Dan Galeria – Rua Estados Unidos, 1638, Jardim América/São Paulo

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