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terça-feira, 30 de dezembro de 2025

.: "Pinóquio - O Musical" na programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol


De 5 de janeiro a 1º de fevereiro, o Teatro Uol, em São Paulo, recebe sete clássicos infantis que atravessam gerações e seguem vivos no repertório afetivo de muita gente. Dentro da programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol, às terças-feiras, às 16h00, será apresentado "Pinóquio - O Musical". No espetáculo, em uma casinha iluminada dentro de um antigo vilarejo, vivia Gepeto, um talhador de madeira de grande talento e coração ainda maior. 

Entre cucos, caixinhas de música e brinquedos coloridos, havia um que era especialmente querido: Pinóquio, uma simpática marionete de madeira. Para felicidade de Gepeto, em uma noite muito especial surgiu no céu a brilhante Estrela dos Desejos, capaz de ouvir e realizar o sonho do coração das pessoas e o velho talhador tinha apenas um pedido: que seu querido Pinóquio pudesse se tornar um menino de verdade. Elenco:  Miguel Ryan, Lucas Godoy, Beto Macedo e Ariadne Okuyama. Texto: Ella Dalcin. Direção: Rodrigo Gomes.  Realização: Dos Clássicos Produções. De 6 a 27 de janeiro, terças-feiras, às 1600. Duração: 60 minutos. Classificação: livre - indicação: a partir de 2 anos.


Sobre o Festival de Férias do Teatro Uol
Graças a uma curadoria rigorosa e consistente desde a primeira edição, o Festival de Férias do Teatro Uol, que em 2026 completa 25 anos de atividade, consolidou-se como o mais longevo de São Paulo. Localizado no Shopping Pátio Higienópolis, o Teatro Uol oferece uma experiência completa, reunindo conforto, segurança e fácil acesso, criando um cenário ideal para um programa de férias completo: entrar na sala, desligar o celular, se encantar com as histórias e sair com a cabeça cheia de arte e imaginação.

 
Ficha técnica
"Aladdin"
Elenco: Lucas Morais, Déborah Menkos, Heliton Oliveira, Júlio Velloso, Marcella Silveira e Rodrigo Mazzoni.
Texto e direção: Heliton Oliveira. Realização: H4 Produções.
Data: de 5 a 26 de janeiro, segundas-feiras, 16h
Duração: 60 minutos        
Classificação: livre – Indicação: a partir de 2 anos


Serviço
Festival de Férias do Teatro Uol
De 5 de janeiro a 1º de fevereiro
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia-entrada)
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-linewww.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00. Não aceita cheques. Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.  Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais. Clube Uol e Clube Folha têm 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, Terraço. Tel.: (11) 3823-2323 
Acesso para cadeirantes- Ar-condicionado- Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004- Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 – Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Germed e Interfood.


Tags
#Aladdin #FestivalDeFeriasDoTeatroUol #TeatroUol #teatro #teatroinfantil

sábado, 27 de dezembro de 2025

.: Para toda a família, "Um Amigo Não Imaginário" estreia no Sesc Pinheiros


Espetáculo para toda a família aborda como um amigo criado na imaginação marca a infância de crianças de diferentes gerações e é importante para exercitar o lado lúdico e colorido da vida desde os primeiros anos. Foto: Rodrigo Régis


Um espetáculo inédito abre a programação 2026 de teatro infantil no Sesc Pinheiros. "Um Amigo Não Imaginário", da Cia. Navega Jangada de Teatro - uma história sobre a imaginação, amizade e laços invisíveis - fica em cartaz no Auditório, de 11 de janeiro a 22 de fevereiro de 2026 – domingos, às 15h00 e às 17h00. 

A trama acompanha a jornada de três personagens bem diferentes uns dos outros: Alberto, um jovem senhor de mais ou menos 50 anos que trabalha afundado na burocracia de uma repartição pública; Nico, um amigo imaginário que nunca foi imaginado por ninguém e vive a angústia de querer ganhar vida; e Lua que, ao contrário de Nico, é uma amiga imaginária muito popular entre crianças que sempre a imaginam de diferentes formas. Do encontro desses três é que a ação se desenvolve. E um confronto divertido e poético acontece, revelando a fragilidade e a força da imaginação e como ela pode conectar mundos.

Elementos cênicos dão um colorido especial à encenação e ajudam a contar a jornada dos personagens. As composições são originais de Rodrigo Régis – uma das características da Cia Navega Jangada é usar a música como parte da narrativa, salientando e trazendo mais clima para cada cena do espetáculo. Os figurinos são de Talita Cabral ─ que também assina a dramaturgia, a direção e o cenário, criado em parceria com Palhassada Ateliê. Enquanto o personagem principal, que trabalha em um escritório, usa roupa social, Nico e Lua usam roupas mais coloridas e assimétricas. O cenário vai nessa mesma toada. Ao longo do espetáculo ilustrações da artista Mariana Sibinel ajudam a compor o cenário, a partir de desenhos feitos por crianças, adolescentes e até adultos que vão surgindo no decorrer do espetáculo.

“O Alberto, que é esse senhor, vamos dizer assim, um pouco mais sério, que de repente se encontra com um menino, um amigo imaginário. Mas ele não imaginou esse menino, ele não sabe o que ele está fazendo dentro do quarto dele. Esse é o grande enredo da peça”, adianta Talita. “Em todos os nossos espetáculos, sem exceção, a gente pensa também no adulto, para criar identificação e fazer com que ele não seja aquele que leva a criança ao teatro e não se envolve com a história. Em 'Um Amigo Não Imaginário' o Alberto, que trabalha ali, segunda a sexta-feira, num ambiente cinza traz o questionamento de que em qual momento ele passou a ser um pouco mais burocrático? E o porquê que ele não pode abrir as asas da imaginação dele de novo?”, completa Talita.

A Cia. Navega Jangada de Teatro, fundada em 2008 em Santo André/SP, surgiu de pesquisas em teatro de animação, circo e música. Criada por Talita Cabral e Rodrigo Régis, destaca-se pelo uso da música como narrativa. Seu repertório mistura bonecos, objetos, circo, música ao vivo e linguagem não verbal.


Ficha técnica
Espetáculo "Um Amigo Não Imaginário"
Dramaturgia e direção: Talita Cabral 
Composições: Rodrigo Régis 
Elenco: Taynã Marquezone, Lucas Vedovoto e Thiago Ubaldo 
Figurinos: Talita Cabral 
Cenário: Palhassada Ateliê e Talita Cabral 
Maquiagem: A Cia 
Concepção e operação de luz: Junior Docini 
Técnico de som: Rodrigo Rossi 
Contrarregra: Lui
Ilustrações: Mariana Sibinel 


Serviço
Espetáculo "Um Amigo não Imaginário"
Com Cia Navega Jangada de Teatro
Local: Sesc Pinheiros – Auditório - 3° Andar
Dias: de 11 de janeiro a 22 de fevereiro – domingos, às 15h00 e às 17h00
Classificação indicativa: livre
Duração: 50 minutos
Preços:  R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos.

Sesc Pinheiros
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros / São Paulo
Horário de funcionamento: Terça a sexta: 10h00 às 22h00. Sábados: 10h00 às 21h00. Domingos e feriados: 10h00 às 18h30
Estacionamento com manobrista
Como cegar de transporte público: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus).
Acessibilidade: A unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Também conta com espaços reservados para cadeirantes.

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#UmAmigoNaoImaginario #CiaNavegaJangadaDeTeatro #SescPinheiros #Teatro

.: Eduardo Martini volta para Clodovil Hernandes em "Clô, pra Sempre"


Sucesso de público e crítica, o espetáculo premiado, que já foi visto por mais de 40 mil pessoas em todo o Brasil, chega ao Teatro Uol no dia 17 de janeiro, para uma curta temporada. Após circular por diversas cidades brasileiras, a montagem se consolidou como um dos destaques da cena teatral contemporânea, conquistando prêmios e reconhecimento do público. Foto: Claudia Martini

Vencedor do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022 pelo monólogo “Simplesmente Clô”, Eduardo Martini retorna ao icônico personagem em “Clô, pra Sempre”, espetáculo que revisita a vida e a obra do estilista e apresentador de televisão Clodovil Hernandes (1937–2009). O texto é assinado por Raphael Gama e a direção é de Viviane Alfano. A curta temporada tem início em 17 de janeiro, no Teatro Uol. Os ingressos estão disponíveis no site e na bilheteria do teatro.

Figura tão admirada quanto controversa, Clodovil é retratado em toda a sua complexidade. “O Clodovil era tão amado quanto odiado pelas pessoas, não tinha meio-termo. E nós não fugimos de nada disso. A ideia é mostrar essa persona tão rica e contraditória sem jamais defender ou julgar. Ele não gostaria disso”, afirma Martini, que conviveu com o estilista e nutria, há anos, o desejo de homenageá-lo nos palcos.

No monólogo, Clodovil expõe pensamentos e episódios marcantes de sua trajetória, revelando as origens de suas inspirações criativas e revisitando mais de 40 anos de vida pública. Moda, televisão, amizades, família, seu único amor e a experiência como deputado federal se entrelaçam ao relato íntimo de uma infância e adolescência difíceis, marcadas pela solidão. Sem filtros, o personagem compartilha lembranças duras e explica os motivos que o levaram a ser uma criança introspectiva e sem amigos.

“Clô, pra Sempre” marca não apenas o reencontro de Eduardo Martini com o autor Raphael Gama, com quem já dividiu o palco em diversas ocasiões - trabalhos que renderam nove indicações a prêmios, incluindo o Prêmio do Humor -, mas também com a diretora e amiga de mais de 40 anos, Viviane Alfano. Foi ela quem dirigiu “Simplesmente Clô”, conduzindo Martini com sensibilidade e precisão rumo à conquista do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022.

“É bastante especial voltar ao palco sendo dirigido pela Viviane, com texto do Raphael. Eles me dão muita segurança e cuidam dos meus projetos de maneira sublime. É muito bom me sentir assim, seguro em cena, com uma parceria como essa. Tenho certeza de que o Clodovil já é um marco muito importante na minha carreira e também para o público. Não tem como não se emocionar”, conclui Eduardo Martini.

Ficha técnica
Espetáculo “Clô, pra Sempre”
Autor: Raphael Gama
Direção: Viviane Alfano
Ator: Eduardo Martini
Figurino: Olivieri
Ambientação cênica: Eduardo Martini
Desenho de luz: Viviane Alfano
Trilha sonora e piano ao vivo: Jonatan Harold ou Ricardo Souza
Fotos: Claudia Martini
Arte gráfica: Agencia Oribá
Administração: Wanessa Santos
Produção: Viga Espaço Cênico Ltda


Serviço

Espetáculo “Clô, pra Sempre”
Autor: Raphael Gama
Direção: Viviane Alfano
Ator: Eduardo Martini
Duração: 60 minutos
Censura: 10 anos
Temporada: de 17 de janeiro a 1º de março. Sábados, às 18h00, e domingos, às 20h00.
Ingressos: de R$ 60,00 a R$ 150,00
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-linewww.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto.
Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel. 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: Uol, Folha de S.Paulo, Germed e Interfood.

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#CloPraSempre #EduardoMartini #ClodovilHernandes #TeatroUol #teatro

.: "Aladdin" abre a programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol


De 5 de janeiro a 1º de fevereiro, o Teatro Uol, em São Paulo, recebe sete clássicos infantis que atravessam gerações e seguem vivos no repertório afetivo de muita gente. Dentro da programação do 42º Festival de Férias do Teatro Uol, às segundas-feiras, às 16h00, será apresentado o espetáculo "Aladdin". No espetáculo, o personagem-título é um jovem órfão que sobrevive como pode, às vezes roubando comida no mercado. É ali que ele cruza com Jasmine, uma garota misteriosa e se encanta por ela. Só depois descobre que ela é uma princesa que é pressionada pelo Sultão, seu pai, para se casar antes de completar 18 anos. 

Quando Aladdin encontra uma lâmpada mágica que libera um Gênio capaz de realizar desejos, ele vê uma chance de conquistar a moça e mudar o seu destino. Entre planos, confusões e reviravoltas ele conta com a ajuda do Gênio para tentar impressionar a princesa e provar que coragem vale mais do que um título. Aladdin é totalmente cantado ao vivo e traz recursos lúdicos como bonecos e efeitos especiais que vão encantar e emocionar toda à família.


Sobre o Festival de Férias do Teatro Uol
Graças a uma curadoria rigorosa e consistente desde a primeira edição, o Festival de Férias do Teatro Uol, que em 2026 completa 25 anos de atividade, consolidou-se como o mais longevo de São Paulo. Localizado no Shopping Pátio Higienópolis, o Teatro Uol oferece uma experiência completa, reunindo conforto, segurança e fácil acesso, criando um cenário ideal para um programa de férias completo: entrar na sala, desligar o celular, se encantar com as histórias e sair com a cabeça cheia de arte e imaginação.

 
Ficha técnica
"Aladdin"
Elenco: Lucas Morais, Déborah Menkos, Heliton Oliveira, Júlio Velloso, Marcella Silveira e Rodrigo Mazzoni.
Texto e direção: Heliton Oliveira. Realização: H4 Produções.
Data: de 5 a 26 de janeiro, segundas-feiras, 16h
Duração: 60 minutos        
Classificação: livre – Indicação: a partir de 2 anos


Serviço
Festival de Férias do Teatro Uol
De 5 de janeiro a 1º de fevereiro
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia-entrada)
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-line: www.teatrouol.com.br
Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças, das 14h00 às 16h00, quartas, quintas e sextas das 14h00 às 20h00, sábados, das 13h00 às 22h00, e domingos, das 13h00 às 20h00. Não aceita cheques. Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.  Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais. Clube Uol e Clube Folha têm 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, Terraço. Tel.: (11) 3823-2323 
Acesso para cadeirantes- Ar-condicionado- Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004- Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 – Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Germed e Interfood.


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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

.: "{FÉ}STA", do Coletivo Prot{agô}nistas, celebra o circo negro no Sesc Pompeia


O trabalho torna o picadeiro em um altar de resistência e beleza, onde o corpo negro é eternamente fonte de criação. Elenco de "{FÉ}STA", com estreia marcada para o dia 16 de janeiro no Sesc Pompeia, em São Paulo. Foto: Sergio Fernandes


Transformando o circo negro em território de memória e invenção, o Coletivo Prot{agô}nistas estreia "{FÉ}STA" no dia 16 de janeiro de 2026, no Sesc Pompeia em São Paulo, abrindo a programação 2026 do teatro. A temporada, que segue até 8 de fevereiro, tem sessões às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. Nas sextas-feiras dos dias 23 e 30 de janeiro e 6 de fevereiro, há sessões extras às 16h00.

Depois de sete anos de trajetória e do impacto de primeira obra da companhia, Prot{agô}nistas - O Movimento Negro no Picadeiro, o coletivo aprofunda sua pesquisa entre circo, dança e música em "{FÉ}STA" e marca a presença do circo contemporâneo negro ocupando um dos palcos mais importantes da cidade. Com concepção e direção geral de Ricardo Rodrigues, a partir do argumento em parceria com Renato Ribeiro, Ricardo Rodrigues e Washington Gabriel, o espetáculo enaltece a música, a dança e as artes circenses com estética afro-diaspórica, permeada por poesia, humor e o risco inerente do circo que se entrelaça à força ancestral de quem celebra seus ritos.

O trabalho está amparado nos quatro eixos que atravessam a existência humana: morte, união, vida e fé. Tudo é abordado de maneira metafórica, imagética e sensorial. Nesse sentido, "{FÉ}STA" nasce como um convite para celebrar a vida em toda a sua totalidade. Entre acrobacias, música ao vivo e dança, a cena evoca a espiritualidade, a coletividade e o renascimento constante que marcam o caminhar da população negra. Cada gesto é atravessado por histórias coletivas que ecoam nas rodas, nos terreiros e nas ruas.

"Em linhas gerais, a morte é representada pela travessia. Estamos homenageando quem cruzou o Atlântico e chegou em Pindorama. A união está simbolizada pelo encontro em uma nova terra. A vida está expressa em números aéreos para mostrar a beleza do corpo. Aqui fé não tem rótulos: ela parte de uma roda de samba e caminha para o encanto sublime”, diz Rodrigues.


Sobre a encenação
Ao contrário do espetáculo anterior, "PROT{AGÔ}NISTAS - O Movimento Negro no Picadeiro", que deu foco à produção autoral dos integrantes, {FÉ}STA, desenvolve cenas coletivas. “Trabalhamos juntos para encontrar um repertório comum, pensando nessa força conjunta. Todos fazem acrobacias, dançam e cantam”, comenta Ricardo. São nove intérpretes no palco: Zanza Santos, Wilson Guilherme, Tatilene Santos, Robert Gomez, Ricardo Rodrigues, Keithy Alves, Jéssica Turbiani, Helder Vilela e Guilherme Awazu. Todos interagem com um andaime.

"Essa estrutura é nosso aparelho circense, que recebe as apresentações de dança e as acrobacias. Ele começa deitado, até que passa a desafiar à física ao ficar em várias outras posições, como em losango, em diagonal e em pé, além de girar”, conta o diretor. A trilha sonora é executada ao vivo em cena pelos artistas Guilherme Awazu, Jaque da Silva, Mariana Per, Melvin Santhana, Pitee Batelares e Vinícius Ramos. A direção musical é assinada por Melvin Santhana. O Figurino de Karine Lopes traz referências do afrofuturismo para ressaltar a elegância e realeza do elenco, apostando em tons claros que recebem o complemento do dramaturgismo na iluminação de Danielle Meireles, que ressalta cores e recria os ambientes da narrativa.

"{FÉ}STA" olha para o ciclo da vida não apenas como passagem, mas como permanência. Trata-se de um gesto político e poético que faz do circo um altar de resistência e beleza, onde o riso é fé, o encontro é renascimento, e o corpo negro, em sua travessia, é eternamente fonte de criação.


Oficinas
O Coletivo Prot{agô}nistas realiza uma série de oficinas formativas que atravessam circo, dança e música como linguagens integradas à cena contemporânea, tendo o corpo, o ritmo e o som como territórios de criação, memória e comunicação. As atividades propõem vivências práticas e reflexivas que articulam técnica, experimentação e expressividade, partindo de referências afrodiaspóricas e das pesquisas artísticas do coletivo. Destinadas a artistas, estudantes, pesquisadores, educadores e pessoas interessadas nas artes da cena, as oficinas convidam os participantes a explorar o corpo em movimento, a dança como celebração e a música como potência narrativa e política.

Na oficina "Acrobacias e Corpo em Movimento", os artistas circenses Wilson Guilherme e Tatilene Santos conduzem exercícios e jogos corporais que investigam apoios, rolamentos, tônus muscular e precisão do gesto, integrando preparação física e criação cênica. Já "Corpo em Festa: Dança e Ritmo", conduzida por Keithy Alves e Washington Gabriel, propõe uma imersão em ritmos da música preta - como samba rock, funk, step e gumboot dance - enfatizando musicalidade, ancestralidade e presença cênica. Encerrando o ciclo, "Som e Circo: o Processo de Criação Musical e Dramaturgia Sonora para a Cena" mergulha nas relações entre música, corpo e dramaturgia, com Melvin Santhana e Mariana Per, destacando o som como linguagem fundamental das artes cênicas e espaço de resistência, memória e criação coletiva.


Sobre o Coletivo Prot{agô}nistas
Com estreia em 2019, no Festival Internacional de Circo de São Paulo FIC-SP, Prot{agô}nistas - O Movimento Negro no Picadeiro, realizou a abertura do Projeto “Novos Modernistas” no Theatro Municipal de São Paulo, na noite de 8 de maio de 2019 com ingressos esgotados. A partir daí participou das principais programações do Mês da Consciência Negra: Sesc Pompéia, 1º Fórum de Performance Negra de São Paulo, SescTV, Centro de Memória do Circo, Teatros Paulo Autran, Anchieta, Antunes Filho, CCSP, entre outros.

Recebeu o troféu do Prêmio Arcanjo de Cultura em 2019 na categoria teatro como “Espetáculo Teatral que une as Artes Circenses a outras formas de Expressão Artística com Protagonismo Negro”. Em 2020, foi contemplado pela 1ª Edição do Fomento à Cultura Negra, e produziu o documentário “Estar Vivo é Nossa Maior Resistência''. Integrou os festivais como: FIC-SP 2020, Sesc Circos 2021, Mostra Bagaceira, Mostra Saruê, FIT-BH, Festival de Curitiba, Festival Folia de Circo, Festival Omodé e Festival Culturas Negras do SESCSP.

Em 2022, com patrocínio master da Unilever Brasil, realizou a Circulação Prot{agô}nistas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo via Lei de Incentivo à Cultura. Em 2023, recebe o Prêmio Leda Maria Martins de Teatro Negro, na categoria Projetos Cênicos - Ancestralidade. Em 2024 comemorou cinco anos de existência com lançamento do Baile Black e atualmente, em 2025 realiza a circulação pelo projeto Viagem Teatral do SESI-SP, por cidades do interior paulista.


Ficha técnica
Espetáculo "{FÉ}STA"
Criação: Coletivo Prot{agô}nistas
Argumento: Ricardo Rodrigues, Renato Ribeiro e Washington Gabriel
Direção geral: Ricardo Rodrigues
Assistência de direção: Washington Gabriel
Direção musical: Melvin Santhana
Desenho e operação de luz: Danielle Meireles
Técnica de som: Bia Santos
Figurino: Ocorre entre linhas | Karine Lopes
Cenografia: Ricardo Rodrigues
Serralheiros: Gilson Toquearte e Jovani Almeida
Visagismo: Fagner Saraiva
Preparação circense: Erickson Almeida

Artistas criadores
Circo: Guilherme Awazu, Helder Vilela, Jéssica Turbiani, Keithy Alves, Ricardo Rodrigues, Robert Gomez, Tatilene Santos, Wilson Guilherme e Zanza Santos
Música: Guilherme Awazu, Jaque da Silva, Mariana Per, Melvin Santhana, Pitee Batelares e Vinícius Ramos.
Composições: Ayo Kuntima, Jaque da Silva, Mariana Per, Melvin Santhana, Ricardo Rodrigues e Vinicius Ramos
Coreografias: Keithy Alves, Washington Gabriel, Wilson Guilherme e Zanza Santos
Social Mídia: Rafael Americo
Designer gráfico: Lais Oliveira
Fotografia: Sergio Fernandes
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Marina Franco
Produção geral e executiva: Jéssica Turbiani e Ricardo Rodrigues
Realização: Exuberante Arte


Serviço
"{FÉ}STA"
Data: 16 de janeiro a 8 de fevereiro, às sextas e aos sábados, às 20h00; e, aos domingos, às 18h00. Nas sextas, dias 23 e 30 de janeiro e 6 de fevereiro, também às 16h00 (sessão dupla)
*Atenção: 23 de janeiro, 30 de janeiro e 6 de fevereiro, sessões com intérprete de Libras às 20h00
Local: Sesc Pompeia - R. Clélia, 93 - Água Branca, São Paulo, SP
Ingresso: R$ 40,00 | R$ 20,00| R$ 12,00
Formativas/Oficinas: As oficinas terão a taxa de inscrição de R$ 10,00 | R$ 5,00 | R$ 3,00. Com inscrições via app e portal Sesc.
Duração: 1h15m
Classificação: livre


Oficinas do Coletivo Prot{agô}nistas
Oficina 1 - "Circo"
Acrobacias e Corpo em Movimento
Ministrantes: Wilson Guilherme e Tatilene Santos
Vagas: 20 | Público: A partir de 16 anos

Oficina 2 - "Dança"
Corpo em Festa: Dança e Ritmo
Ministrantes: Keithy Alves e Washington Gabriel
Vagas: 30 | Público: A partir de 16 anos

Oficina 3 - "Música"
Som e Circo: o processo de criação musical e dramaturgia sonora para a cena
Ministrantes: Melvin Santhana e Mariana Per
Vagas: 30 | Público: A partir de 16 anos

.: "Gertrude, Alice e Picasso" volta aos palcos em São Paulo no Teatro das Artes


Em 9 de janeiro de 2026, aniversário de Paulo Goulart, a nova temporada estreia no Teatro das Artes, com Vanessa Goulartt assinando a direção. A montagem reúne em cena Bárbara Bruno, Patrícia Vilela e Joca Andreazza, que dão vida a uma narrativa pulsante, poética e cheia de humor sobre relações humanas, arte e memória. Foto: 
Jamil Kubruk


A peça “Gertrude, Alice e Picasso”, escrita por Alcides Nogueira, retorna aos palcos para uma emocionante temporada no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado, em São Paulo, na Sala Wilson Rodrigues, a partir do dia 9 de janeiro de 2026 - uma data profundamente simbólica: o aniversário de Paulo Goulart, pai de Bárbara Bruno, que integra o elenco, e avô de Vanessa Goulartt, que assina a direção. 

A montagem reúne em cena Bárbara Bruno, Patrícia Vilela e Joca Andreazza, que dão vida a uma narrativa pulsante, poética e cheia de humor sobre relações humanas, arte e memória. “Gertrude, Alice e Picasso” mergulha no universo vibrante do modernismo do início do século XX, recriando - com liberdade poética, humor e inteligência - encontros entre três figuras essenciais para a história da arte e da literatura. 

Gertrude Stein surge como o eixo intelectual da trama: escritora, poeta e uma das maiores mecenas do modernismo, ela foi responsável por reunir, em seu lendário ateliê parisiense, alguns dos artistas mais revolucionários da época. No espetáculo, sua presença é forte, irônica e afetiva, conduzindo o público a reflexões sobre criatividade, identidade e o poder da palavra.

Alice B. Toklas, companheira dela, aparece como contrapeso de ternura e precisão. Guardiã das memórias e dos bastidores de Gertrude, Alice carrega charme, inteligência e uma enorme capacidade de observar nuances. Na peça, ela transita entre a devoção e a autonomia, revelando camadas profundas dessa relação histórica e afetiva.

Pablo Picasso, gênio indomável das artes plásticas, completa o trio com sua irreverência, intensidade e visão disruptiva. Seu diálogo com Gertrude e Alice cria tensões criativas e cômicas, ao mesmo tempo em que evoca o período mais efervescente da arte moderna, quando cubismo, literatura experimental e novos modos de existir estavam sendo inventados. 

A peça costura esses encontros com liberdade ficcional, transformando fatos históricos em oportunidades cênicas de humor, poesia e choque criativo - mostrando como essas três figuras, cada uma à sua maneira, ajudaram a reinventar o século. A nova temporada chega celebrando legado, presença e continuidade - exatamente como Paulo Goulart sempre viveu o teatro. A simbologia da estreia, alinhada ao peso afetivo dessa data, marca esta volta como um tributo delicado e vibrante à história da família e às artes cênicas brasileiras.


Serviço
Espetáculo “Gertrude, Alice e Picasso”
Texto: Alcides Nogueira
Direção: Vanessa Goulartt
Elenco: Bárbara Bruno, Patricia Vilela e Joca Andreazza.
Teatro das Artes – Sala Wilson Rodrigues
Sextas e sábados, às 21h00. Domingos, às 19h00.
De 9 de janeiro a 8 de fevereiro.
Link para venda de ingressos

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

.: "Dois de Nós" volta ao Teatro Tuca, em São Paulo, a partir de 15 de janeiro


Um dos maiores sucessos da recente temporada teatral no Brasil e em Portugal, a peça “Dois de Nós”, volta em cartaz em São Paulo, a partir de 15 de janeiro. A peça reúne um dos casais mais icônicos da televisão e do cinema brasileiros, Antonio Fagundes e Christiane Torloni, que se encontram pela primeira vez no teatro, ao lado dos atores Thiago Fragoso e Alexandra Martins. Espetáculo tem direção de José Possi Neto e texto de Gustavo Pinheiro. Foto: Renata Casagrande
 


Um dos maiores sucessos da recente temporada teatral no Brasil e em Portugal, a peça “Dois de Nós”, volta em cartaz em São Paulo, a partir de 15 de janeiro. A peça reúne um dos casais mais icônicos da televisão e do cinema brasileiros, Antonio Fagundes e Christiane Torloni, que se encontram pela primeira vez no teatro, ao lado dos atores Thiago Fragoso e Alexandra Martins. O texto inédito é de Gustavo Pinheiro, sob direção de José Possi Neto. A peça já foi assistida por 200 mil pessoas, em São Paulo, outras 12 cidades do Brasil e em 10 cidades de Portugal. A nova temporada se estenderá até 17 de maio. Neste ano, a peça manterá apresentações também às quintas-feiras, além de sexta a domingo. 

A peça celebra a amizade e a parceria profissional de Fagundes e Torloni, que completa 45 anos. Os dois trabalharam juntos pela primeira vez, na série “Amizade Colorida” (1981) e, em seguida, na novela “Louco Amor”, ambas da TV Globo. Depois, contracenaram na telona, no filme “Besame Mucho” (1987). Há 30 anos, em 1994, formaram um dos casais mais antológicos da teledramaturgia brasileira: Dinah e Otávio, em “A Viagem”. Os atores se encontraram pela última vez diante das câmeras em “Velho Chico” (2016), também da Globo.

Outro reencontro em cena é o de Fagundes com o ator Thiago Fragoso que, juntos, fizeram enorme sucesso na novela “Amor à Vida” (TV Globo). “Em primeiro lugar foi o elenco que me fez ser atraído por esse projeto, Fagundes e Chris Torloni são atores que não só admiro, mas que são exemplo e inspiração para mim. Quando li o texto então, já estava dentro”, conta Fragoso, que, além de novelas e séries de enorme repercussão, também dedicou boa parte da sua carreira ao palco em peças como “Romeu e Julieta” (1998), “O Beijo no Asfalto” (2000), “O Despertar da Primavera” (2001), “Veneza” (2005) e “Rock’n’Roll” (2009).

Na comédia “Dois de Nós”, dois casais de gerações diferentes, se encontram num quarto de hotel. Segredos e mentiras começam a ser revelados trazendo à tona um divertido turbilhão de sentimentos, com muita emoção e desafios, que mudarão a vida deles para sempre. “A peça propõe um jogo muito prazeroso e divertido para os atores e mais ainda para a plateia”, afirma Fagundes, há 22 anos sem encenar um texto de autor brasileiro (o último foi “Sete Minutos”, de sua própria autoria). 

De forma poética e bem-humorada, são abordados assuntos comuns aos casais, como rotina, filhos, dinheiro, tempo, realização profissional, desejo sexual, frustrações e mágoas, tudo à luz das mudanças velozes de comportamento, características da atualidade. Da interação dos personagens, emergem as picuinhas da intimidade, as questões mal resolvidas, as implicâncias, mas também as cumplicidades. “Estar com o meu querido Antonio Fagundes em ‘Dois de Nós’ tem sido uma celebração dos nossos 40+5! Uma provocação para uma 'viagem' ainda mais bonita. Dessa vez pelos palcos, nossa casa, compartilhando emoções com novos companheiros como Alexandra e Thiago e… mais um reencontro com meu delicioso e rigoroso diretor, amigo, irmão, José Possi. Evoé!”, celebra Christiane Torloni.

O projeto surgiu em julho de 2023 no Ciclo de Leituras do Teatro Adolpho Bloch, no Rio de Janeiro, onde peças inéditas são lidas gratuitamente para o público. Na leitura de “Dois de Nós”, os 350 lugares do teatro ficaram lotados e outras 200 pessoas ficaram de fora. “As pessoas gargalhavam e se emocionavam também! Essa resposta que tivemos do público no dia da leitura foi muito marcante para nos incentivar a fazer a montagem”, relembra Alexandra Martins que, além de atriz, estreia como produtora executiva do espetáculo ao lado de Fagundes, dando continuidade à parceria de sucesso do casal no teatro, cinema e TV. Os dois estiveram juntos na comédia “Baixa Terapia” entre 2017 e 2023, arrebatando 450 mil espectadores em 600 apresentações entre Brasil, EUA e Portugal.

Fagundes e Martins conheceram o autor Gustavo Pinheiro quando assistiram à peça “A Tropa”, de sua autoria, em 2017. Desde então, acalentavam a vontade de trabalhar juntos. “Nestes últimos anos, tenho a alegria de poder dizer que ficamos amigos. Tive as primeiras ideias para a peça em 2018, então conhecer o Fagundes e a Alexandra foi um motivo perfeito para finalmente colocar o texto no papel, propondo um jogo onde o público é surpreendido a cada minuto e as certezas são postas em xeque a cada nova reviravolta”, conta Pinheiro, também autor dos sucessos “A Tropa”, com Otavio Augusto, e “A Lista”, com Lilia Cabral e sua filha, Giulia Bertolli.

A montagem da peça “Dois de Nós” também renova a longa e bem-sucedida parceria profissional de Torloni com o diretor José Possi Neto, que já a conduziu em peças de sucesso como “O Lobo de Ray-Ban” (1988), “Salomé” (1997), “Joana D’Arc” (2000), “Mulher por um fio” (2005) e “Master Class” (2015-2019).  

“'Dois de Nós' é uma comédia que impõe e expõe ao espelho a história de dois casais contemporâneos e essencialmente brasileiros. Noves fora as rabugices e implicâncias que nos fazem morrer de rir, assistimos o desnudar de quatro personagens revelando suas dores e mazelas, suas vitórias e alegrias. Atravessam em uma hora e meia de espetáculo uma longa noite cumprindo o exercício fundamental do teatro que é enfrentar os deuses e mudar seu próprio destino”, afirma Possi Neto, um dos mais respeitados e premiados diretores do Brasil – vencedor, entre outros, de três Prêmios Mòliere; quatro Prêmios APCA e três Prêmios Mambembe –, e que trabalha pela primeira vez com Fagundes.

“A peça chega me oferecendo a alegria de trabalhar pela primeira vez com o grande Antonio Fagundes e voltar à sala de ensaios com minha parceira mais fiel, Christiane Torloni, somados ao privilégio de um primeiro encontro com os talentos de Alexandra Martins e Thiago Fragoso. Posso querer mais? Posso sim: divertir e encantar nosso público. Com esse time de frente eu tenho certeza que posso”, diz o diretor. Fabio Namatame, nos figurinos e no cenário, Wagner Freire, no desenho de luz, e André Abujamra, na música original, completam a ficha técnica.


Ensaios abertos
Assim como em outros espetáculos de Antonio Fagundes, como “Vermelho” e “Baixa Terapia”, esta produção também realizou ensaios abertos antes da estreia em 2024. Durante esse período, o público teve a oportunidade de acompanhar o processo de criação, observando de perto o desenvolvimento das cenas e o trabalho conjunto da equipe artística e técnica.A iniciativa busca aproximar o público do fazer teatral e revelar as diversas etapas que antecedem a estreia de um espetáculo.


Bastidores
O público também pode ter acesso aos bastidores, antes de todas as sessões, para vivenciar o que acontece por trás do espetáculo. O espectador que comprar o ingresso para o espetáculo, pode comprar também o ingresso de acesso aos bastidores, onde participa de um tour guiado pelo ator Antonio Fagundes, com visita aos camarins, acesso às coxias e sessão de fotos. Para realizar a visita, limitada a 40 participantes, o espectador tem que chegar ao teatro uma hora e meia antes do espetáculo começar. A experiência adicional é oferecida a R$150,00 (por pessoa). Excepcionalmente, não haverá bastidores no dia da estreia, 15 de janeiro.


Bate-papo
Ao fim de cada espetáculo, o elenco voltará ao palco para um bate-papo com a plateia, numa troca divertida e informal sobre a peça. Atenção: o bate-papo é realizado por liberalidade e cortesia da produção. A realização do bate-papo não é obrigatória. Sujeito a disponibilidade de agenda dos atores.


Ficha técnica
Espetáculo "Dois de Nós"
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: José Possi Neto
Assistente de direção: Antonio Fagundes
Elenco: Antonio Fagundes, Christiane Torloni, Thiago Fragoso e Alexandra Martins
Figurinos e cenários: Fábio Namatame
Desenho de luz: Wagner Freire
Desenho de som: Labsom
Música original: André Abujamra
Produção: Antonio Fagundes
Produção executiva: Gustavo de Souza e Alexandra Martins
Assistente de produção: Vanessa Campos
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany


Serviço
Espetáculo "Dois de Nós"
Teatro Tuca - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes / SP   
Telefone: (11) 3670-8455
Horários: quintas e sextas-feiras, às 21h00, sábados, às 20h00, e domingos, às 17h00. Ingressos: R$ 200,00 e R$ 100,00 (meia). Vendas: www.sympla.com.br ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 14h00 às 20h00, e domingos, das 14h00 às 18h00, Capacidade:  672 espectadores. Acessibilidade: sim. Duração: 90 minutos. Gênero: comédia. Classificação: 12 anos. Temporada: até 17 de maio . Redes Sociais: @doisdenosteatro / @fafacultural


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#DoisDeNós #AntonioFagundes #ChristianeTorloni #ThiagoFragoso #teatro

.: "Domingo no Parque", baseado em música de Gilberto Gil, estreia em SP


Com direção e texto de Alexandre Reinecke e direção musical de Bem Gil, espetáculo transforma em cena esse clássico com canções do próprio Gil, Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro e outras inéditas compostas pelos diretores da peça. Da esquerda pra direita: Alan Rocha, Rebeca Jamir, Guilherme Silva, Badu Morais. Foto: Priscila Prade

Clássico do Tropicalismo e uma das composições mais significativas na carreira de Gilberto Gil, a canção premiada "Domingo no Parque" vira musical negro, sob a direção de Alexandre Reinecke,  um dos diretores mais atuantes do país, e direção musical de Bem Gil. O espetáculo, que foi selecionado no edital Petrobras Cultural, tem sua temporada de estreia no Teatro Claro Mais SP, de 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026, com apresentações às quintas e sextas, às 20h; aos sábados, às 17h00 e às 20h30; e aos domingos, às 18h00. A venda on-line antecipada já está aberta. 

O elenco protagonista é composto por Alan Rocha (Jozé), Rebeca Jamir (Juliana), Guilherme Silva (João), Badu Morais (Juci) e Adriana Lessa (Mãe Preta), a avó de Jozé. Apresentada pela primeira vez no 3º Festival da Música Popular da TV Record, em 1967, "Domingo no Parque" é considerada um dos marcos da Tropicália ao misturar elementos brasileiros - como o violão e o berimbau - com a guitarra elétrica e levou o segundo lugar no prêmio. A canção tinha arranjo de Rogério Duprat e participação da banda Os Mutantes.

No espetáculo, toda tarde, João, Jozé e um grupo de amigos se reúne para jogar capoeira, no bairro da Ribeira. É um momento de descontração e divertimento entre os amigos. A forte amizade entre João e Jozé fica abalada quando Jozé leva João para ver um show de sua “amada” Juliana e ela passa a frequentar a roda de capoeira da Ribeira. Juliana teve um forte romance com João no passado, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Juliana seguiu seu sonho de ser cantora e passou a cantar nos bares da cidade; nesse tempo também se tornou atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos militares.

Com elenco e equipe majoritariamente formado por artistas e profissionais negros, o musical, que teve aprovação do próprio Gil, destaca importantes influências negras na cultura e sociedade, em elementos como os costumes, danças, a religiosidade, os arranjos musicais, as vestimentas, a alimentação e a capoeira. O projeto é um sonho antigo de Alexandre Reinecke, que há 30 anos tenta montar o espetáculo. “Sempre fui um apaixonado pela capoeira. Comecei a praticar com 14 anos. Pouco tempo depois comecei a fazer teatro e, assim que ouvi a música, pensei em um musical de capoeira. Em 1995 escrevi o primeiro esboço, mas tinha que ter o aval de Gil. O irmão de um amigo, Rodolpho Stroeter, estava produzindo um disco dele e fez a ponte. Em um belo dia, Gil me ligou e disse que havia gostado muito da história e que eu poderia seguir. Foi o que fiz. No começo eu mesmo queria fazer o João, nem era diretor nessa época.  Desde então venho batalhando para produzir. Tanta coisa mudou. Virei diretor e encenei 59 peças - esta é a 60ª. O país mudou e este é o momento”


Ditadura em foco
A trama se passa em Salvador, no início da década de 1970 e tem como pano de fundo toda a situação sociopolítica do Brasil, que atravessava a violenta opressão da Ditadura Civil-Militar. No bairro da Ribeira, toda tarde João, Jozé e um  grupo de amigos se reúnem para jogar capoeira, em um momento de descontração e divertimento. Quando Jozé leva seu amigo João para assistir a um show de sua amada Juliana, a relação entre os dois fica abalada. Juliana, que agora passa a frequentar a roda de capoeira, teve no passado um romance avassalador com João, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Enquanto eles estavam afastados, Juliana seguiu seu sonho de ser  cantora e passou a cantar nos bares da cidade. Ela também tornou-se atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos  militares.

Como não poderia ser diferente, essa icônica tragédia urbana chega ao fim com uma grande roda de capoeira ao som do clássico de Gil, elevando o clima do espetáculo, que promete ainda momentos de drama, humor, romance e suspense. A trilha sonora conta com 20 músicas que atuam como fio condutor da história, sendo três delas compostas exclusivamente para o espetáculo (com letras de Alexandre Reinecke e melodia de Bem Gil), 10 de Gilberto Gil e as demais amplamente conhecidas pelo público, incluindo composições de Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro.


Ficha técnica
Musical "Domingo no Parque"
Texto e direção: Alexandre Reinecke
Direção musical: Bem Gil
Direção de arte: Billy Castilho
Figurinos: Lena Santana
Cenografia: Marco Lima
Iluminação: Cesar Pivetti
Diretora assistente: Glaucia da Fonseca
Assistente de direção: Sidney Sampaio
Assistente de direção musical: Bruno Di Lullo e Gabe Fabbri
Arranjador, preparação vocal e regências: Gabe Fabbri
Coreografia: Tainara Cerqueira
Diretora de produção: Vanessa Campanari
Coordenação de Produção: Edinho Rodrigues
Realização: Reinecke Produções e Brancalyone Produções
Elenco adulto: Adriana Lessa, Alan Rocha, Guilherme Silva, Rebeca Jamir, Badu Morais, Ananza Macedo, Gui Giannetto, Jean Amorim, Jack Mandinga, Júlia Perré, Júlia Sanchez, Mestre Tyson, Farini, Renée Natan, Rio Delgado, Sangela Aram, Thiago Mota e Wesley Guimarães.
Elenco infantil: Caio Santos, Mateus Vicente e Vitor Tomé.
Músicos: Bruno Di Lullo, Daniel Conceição, Gabe Fabbri e Mano Jotta.


Serviço 
Musical "Domingo no Parque"
Temporada: 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026
Quinta a sexta-feira, às 20h00; aos sábados, às 17h00 e às 20h30, e aos domingos, às 18h00. Estreia vip: dia 5 de janeiro, às 20h00.
Teatro Claro Mais SP - Rua Olimpíadas, 360, Vila Olímpia Shopping - 5º Piso, Vila Olímpia – São Paulo
Ingressos: Plateia Premium - R$ 250,00 (inteira) e R$ 125,00 (meia-entrada) | Plateia - R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia-entrada) | Balcão Nobre - R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia-entrada) | Balcão -  R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)
Bilheteria: de segunda a sábado: das 10h00 às 22h00. Domingos e feriados: das 12h00 às 20h00.
Telefone: (11) 3448-5061. 
Classificação: 12 anos.
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.


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#DomingoNoParque #GilbertoGil #AlexandreReinecke #teatro #musical 

.: Núcleo Experimental comemora 20 anos com "Codinome Daniel"


Com texto e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo prestigia a vida de Herbert Daniel, importante ativista gay que desafiou o regime militar opressor e também os setores da esquerda que reproduziam a homofobia. Fotos: Ale Catan


O Núcleo Experimental reestreia o musical "Codinome Daniel", com texto e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia. A peça presta uma poética homenagem à vida e a obra do ativista, jornalista e escritor Herbert Daniel (1946-1992). O espetáculo fica em cartaz na sede do grupo na Barra Funda, de 6 a 22 de janeiro de 2026. Com o espetáculo, o Núcleo Experimental dá início às celebrações de seus 20 anos e segue com diversas ações em 2026.

Em suas duas décadas de trajetória, o Núcleo Experimental vem desenvolvendo, em meio à multiplicidade de temáticas, atividades e ações, uma pesquisa contínua a respeito da utilização da música e sua relação com o teatro, sobretudo em relação ao modo brasileiro de se fazer Teatro Musical. Como resultado desse trabalho de investigação, entendemos a necessidade cada vez maior de nos aprofundarmos na concepção e criação de dramaturgia e musicais originais brasileiros, promovidos por um anseio em dar voz a grupos minoritários ou a temas urgentes no contexto sociopolítico atual.

Através do musical original "Codinome Daniel", o grupo pretende levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade. Um dos elementos de frente da luta armada, exilou-se em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids. Sua importância também se deve ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela Vidda e um dos fundadores do Partido Verde. Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental. Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS.

Mas, afinal, quem foi Herbert Daniel?
A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho - o nome de batismo de Herbert Daniel - é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil. Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil. Estudante de medicina na UFMG, se engajou em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960. Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte. 

Na militância clandestina, Herbert descobriu e assumiu sua homossexualidade. De um lado, ele se encontrava acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; de outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha. Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”. Herbert teve então que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”. Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário. No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França. No exterior, contraiu HIV e se tornou, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS. 

Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade. Passou pelo Partido dos Trabalhadores e fundou o Partido Verde e o grupo Pela VIDDA, sempre atuando pelos direitos dos homossexuais, pela ecologia e pelas lutas das mulheres e negros. Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” - referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física - mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.

“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norteamericano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 ("Revolucionário e Gay: a Extraordinária Vida de Herbert Daniel"). “Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.” A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de "Codinome Daniel", escrita por Zé Henrique de Paula. A música da peça é composta por Fernanda Maia.

O teatro - uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) - pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente. Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social.

"Codinome Daniel" forma, junto com outros dois espetáculos musicais e autorais do Núcleo Experimental - Lembro todo dia de você e Brenda Lee e o Palácio das Princesas - o que chamamos de Uma trilogia para a vida. A trilogia traz como fio condutor das três peças um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje. No elenco do musical, estão Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, Robson Lima, Bruna Guerin, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Fábio Enriquez.


Ficha Técnica
Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula
Música original: Fernanda Maia
Direção: Zé Henrique de Paula
Direção musical: Fernanda Maia
Assistência de direção musical: Guilherme Gila
Assistência de direção: Mafê Alcântara
Cenografia: César Costa
Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula
Assistência de Figurino: Cauã Stevaux e Ana Trucharte
Iluminação: Fran Barros
Desenho de som: João Baracho
Preparação de elenco: Inês Aranha
Visagismo: Dhiego D'urso
Cenotécnica: Jhonatta Moura
Produção: Laura Sciulli e Victor Edwards
Fotos: Ale Catan
Design gráfico: Laerte Késsimos
Textos para programa: Isa Leite
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Redes sociais: 1812 Comunicação 

Serviço
"Codinome Daniel", com Núcleo Experimental
Temporada: 6 a 22 de janeiro de 2026 
Terças, quartas e quintas, às 20h
Haverá bate-papo após todas as apresentações
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Venda pela Sympla
Teatro do Núcleo Experimental - Rua Barra Funda, 637
Classificação: 12 anos
Duração: 120 minutos
Mais informações em @nucleoexp
Este projeto foi contemplado na 45ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

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#CodinomeDaniel #NucleoExperimental #HerbertDaniel #teatro #musical

sábado, 20 de dezembro de 2025

.: "Barulhos": 28 Patas Furiosas estreia primeira criação voltada às infâncias


Com "Barulhos", o 28 Patas Furiosas estreia sua primeira criação voltada às infâncias, convidando o público a um mergulho no universo dos sonhos. Curta temporada, de 10 de janeiro a 1° de fevereiro, sempre aos sábados e domingos, às 11h00, no Sesc Avenida Paulista. Foto: Helena Wolfenson


O coletivo 28 Patas Furiosas estreia "Barulhos", seu primeiro espetáculo criado especialmente para as infâncias, com direção de Valéria Rocha. As apresentações acontecem de 10 de janeiro a 1º de fevereiro, aos sábados e domingos, às 11h00, no Sesc Avenida Paulista. Com doze anos de trajetória, o grupo se consolidou na cena teatral paulistana pela pesquisa que articula teatro, artes visuais e performance, investigando espaços inventivos e dramaturgias autorais.

Em sua nova criação, o coletivo apresenta às crianças uma experiência cênica que atravessa o território dos sonhos por meio da investigação de diferentes materialidades. Em um mundo cada vez mais mediado por telas e marcado por um pensamento excessivamente concreto, Barulhos propõe um encontro entre imaginação, artesania teatral e sensibilidade, reforçando a parceria contínua com o dramaturgo Tadeu Renato.

Desde 2020, o 28 Patas Furiosas desenvolve uma pesquisa artística sobre o que sonha a cidade de São Paulo, inspirando-se nos saberes de povos originários - especialmente Xavante, Yanomami e Guarani - para compreender o sonho como forma de existência, cura e reconstrução de mundo. A investigação também dialoga com os estudos do neurocientista Sidarta Ribeiro, que compreende os sonhos como ferramentas cognitivas e afetivas fundamentais para organizar experiências, lidar com perdas e criar possibilidades diante da vida.
 
A dramaturgia de Barulhos nasce do diálogo com crianças de quatro a doze anos de diferentes territórios da capital, cujos relatos oníricos revelaram sirenes, ruídos urbanos, personagens da cultura pop, medos, fugas, reinvenções e encontros mágicos. Em meio ao caos da metrópole, esses sonhos infantis formaram uma “cartografia poética”, capaz de desafiar o concreto da cidade e propor outros modos de sentir e narrar o mundo.
 
A peça acompanha Rosa, uma menina que, enquanto vivencia com a mãe o luto pela morte da avó, passa a encontrar em seus sonhos uma garota misteriosa que procura sua casa perdida. Nesse universo onírico, em que um barulho estranho desloca o chão e arrasta todas as casas, Rosa e a menina percorrem uma jornada repleta de figuras fantásticas - como uma onça falante, uma cabeça sem corpo e uma guia cientista — em busca daquilo que não para de se mover. Ao final, Rosa descobre que a garota misteriosa é sua avó quando criança; e ao compartilhar esse sonho com a mãe, abre um espaço de escuta afetiva, revelando o sonho como ferramenta de elaboração e transformação.
 
“O sonho e a memória, que por vezes insistem em trazer à tona angústias que preferiríamos esquecer, também se tornam espaços de entendimento e elaboração”, conta a diretora Valéria Rocha, que acrescenta: “é nesse sentido que, por meio da relação com os sonhos, Barulhos propõe outra forma de olhar para essas temáticas: como caminhos que acolhem, permitindo que crianças e adultos encontrem sentidos e elaborações possíveis para aquilo que é, ao mesmo tempo, inevitável e humano: a morte”.
 
Além da peça, o coletivo ainda propõe a oficina: Arte, brincadeira e imaginação, com Isabel Wolfenson, Sofia Botelho e Valéria Rocha (artistas do 28 Patas Furiosas). São encontros livres, com duração de aproximadamente 2 horas cada. A pessoa participante pode acompanhar todos os encontros ou apenas um. Inspirada nas pesquisas estéticas do grupo, esta oficina promove o encontro entre arte, brincadeira e imaginação. De maneira lúdica e integrada, serão experimentadas diferentes linguagens artísticas por meio de jogos, brincadeiras e invenções coletivas. A cada encontro, as crianças serão convidadas a explorar materiais diversos, como: papéis, madeiras, tecidos, vasos, palavras, sons e imagens.


Sobre o 28 Patas Furiosas
Criado em 2013, em São Paulo, o 28 Patas Furiosas dedica-se à experimentação teatral e à criação de obras com dramaturgias autorais. O grupo mantém uma sede no bairro do Bom Retiro - o Espaço 28 - onde realiza apresentações, festivais, oficinas e outras atividades culturais. Entre seus trabalhos estão "Um Jaguar por Noite" (Prêmio Shell Melhor Iluminação - 2025), a performance-instalação "Parabólica dos Sonhos" (2022) e a "Trilogia da Instabilidade", formada pelos espetáculos "Parede" (2019), "A Macieira" (2016) e "lenz, um outro" (2014).


Ficha técnica
Espetáculo "Barulhos"
Idealização e concepção: 28 Patas Furiosas
Direção: Valéria Rocha
Texto: Tadeu Renato
Elenco: Gabriel Bodstein, Isabel Wolfenson, Jennifer Souza, Joy Catharina e Sofia Botelho.
Luz: Dimitri Luppi e Wagner Antônio
Cenário: Wagner Antônio
Direção musical: Júlia Ávila
Figurino: Valentina Soares
Operação de som: Gylez Batista e Júlia Ávila
Assistência de iluminação e Operação de luz: Leo Souza
Colaboração no processo criativo: Felipe Gomes e Pedro Stempniewski
Fotos: Helena Wolfenson
Mídias Sociais: Jorge Ferreira e Hayla Cavalcanti
Orientação da Oficina: Arte, brincadeira e imaginação: Isabel Wolfenson, Sofia Botelho e Valéria Rocha
Produção: Corpo Rastreado - Lud Picosque e Gabs Ambròzia 


Serviço
Teatro | "Barulhos"
com 28 Patas Furiosas 
Data: de 10 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025. Sábados e domingos, às 11h.
Onde: Arte II (13º andar)
Duração: 60 minutos 
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia) e R$ 12,00 (credencial plena:).

Oficina | Arte, brincadeira e imaginação
com 28 Patas Furiosas 
Data: de 10 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025. Sábados e domingos, às 15h00.
Onde: Lab 2 (4º andar)
Duração: 60 minutos 
Classificação indicativa: 6 a 12 anos. Crianças menores também são bem-vindas, desde que acompanhadas por um(a) adulto(a) responsável.
Grátis | Ingressos com 30 minutos de antecedência

Sesc Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h00 às 21h30. Sábados, das 10h00 às 19h30. Domingos e feriados, das 10h00 às 18h30.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

.: Musical de Percy Jackson apresenta protagonistas brasileiros em encontro


O encontro que reuniu teatro e televisão marcou a apresentação oficial dos protagonistas brasileiros de "Percy Jackson - O Ladrão de Raios: O Musical", em diálogo direto com o elenco da série do Disney+,
antecipando a estreia em São Paulo em 2026. Foto: Gab Mor / DivulgaçãoFoto: Gab Mor / Divulgação

Da redação do portal Resenhando.com

O universo de Percy Jackson voltou a ocupar o centro das atenções no Brasil com a apresentação oficial dos protagonistas da versão nacional de "Percy Jackson - O Ladrão de Raios: O Musical", produção que estreia em São Paulo no segundo semestre de 2026. João Lucas, escalado para viver Percy Jackson, e Marianna Alexandre, intérprete de Annabeth, foram apresentados ao público durante um painel da Lab Cultural na CCXP, evento que também promoveu o encontro entre o elenco do musical e os atores da série da Disney+, fortalecendo o diálogo entre diferentes linguagens da franquia.

O espetáculo chega ao país após consolidar trajetória internacional iniciada em 2014, nos Estados Unidos, em montagem off-Broadway, seguida por temporada na Broadway em 2017, com indicação ao Drama Desk Award. Em 2024, a produção desembarcou no West End, em Londres, onde recebeu destaque da crítica especializada e passou a integrar uma turnê internacional, ampliando o alcance do musical entre públicos jovens e adultos.

Baseado no primeiro livro da saga literária criada por Rick Riordan, o musical acompanha Percy, um adolescente que descobre ser filho de Poseidon e se vê envolvido em uma missão para evitar um conflito entre os deuses do Olimpo. A adaptação teatral aposta em trilha sonora de rock composta por Rob Rokicki, texto de Joe Tracz e uma encenação que articula mitologia grega, humor e aventura em linguagem contemporânea.

No Brasil, a montagem é assinada pela Lab Cultural, responsável também por projetos como "Heathers - O Musical", "Maysa - Aquilo que Não Te Contei" e a peça "O Código da Vinci", anunciados durante o mesmo painel. A direção-geral fica a cargo de Daniel Salve, com direção musical de Rafael Marão e coreografias assinadas por Vivien Fortes e Lucas Lorenzato. Trata-se da primeira versão autorizada do musical na América Latina, apresentada em português.

O elenco principal reúne dois nomes com trajetórias consolidadas em áreas distintas do entretenimento. João Lucas, cantor e compositor paulistano, iniciou a carreira ainda criança, passou pelo gospel e consolidou a transição para o pop a partir de 2023. Em 2024, lançou seu álbum de estreia, ampliando presença em grandes palcos, televisão e plataformas digitais. Marianna Alexandre acumula mais de uma década de atuação no teatro musical, televisão, cinema e dublagem, sendo reconhecida também por trabalhos em produções nacionais e internacionais e por sua expressiva presença nas redes sociais.

Apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros, o musical tem vendas antecipadas abertas por período limitado, com ingressos disponíveis até 16 de dezembro. O Brasil, segunda maior base de fãs da saga no mundo, recebe pela primeira vez uma produção que dialoga diretamente com o sucesso literário e audiovisual da franquia, impulsionada também pela série da Disney+, cuja segunda temporada está prevista para dezembro de 2025. Mais informações sobre a temporada, elenco completo e novidades da produção serão divulgadas ao longo dos próximos meses.


Serviço
"Percy Jackson - O Ladrão de Raios: O Musical"
A partir de 10 de outubro de 2026
Duração: 2 horas

Equipe criativa
Direção geral: Daniel Salve
Direção musical: Rafael Marão
Direção de movimento e coreografias: Vivien Fortes e Lucas Lorenzato
Versão brasileira: Victor Muhlethaler
Direção de produção: José Lima Toro e Robert Lima
Realização: Lab Cultural

Local: Teatro Liberdade
Endereço: Rua São Joaquim, nº 129 - Liberdade / São Paulo
Abertura da casa: 1 hora antes do início do espetáculo

Ingressos: a partir de R$ 60,00
Vendas relâmpago até 16 de dezembro

On-line (com taxa de conveniência):

Físico (sem taxa de conveniência):
Bilheteria do Teatro Liberdade
Terça a sábado, das 13h00 às 19h00
Domingos e feriados, em dias de espetáculo, das 13h até o início da apresentação
Observação: em dias de espetáculo, a bilheteria permanece aberta até o início da sessão
Instagram oficial do musical: @PercyJacksonMusicalBr
Instagram Lab Cultural: @Lab.Cultural

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

.: “A Sabedoria dos Pais” reúne Natália do Vale e Herson Capri após 23 anos


Natália do Vale e Herson Capri em cena no espetáculo inédito “A Sabedoria dos Pais”, texto e direção de Miguel Falabella, em cartaz no Teatro Vannucci. Foto: Nana Moraes

Da redação do portal Resenhando.com

Celebrando cinco décadas de trajetória artística, Natália do Vale e Herson Capri dividem o palco no espetáculo inédito “A Sabedoria dos Pais”, com texto e direção de Miguel Falabella. A comédia romântica, escrita especialmente para a dupla, estreou em 18 de setembro e, devido à recepção do público, teve a temporada estendida para janeiro, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro. O público poderá assistir ao espetáculo de 9 de janeiro a 8 de fevereiro, às sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h00.

O espetáculo marca o retorno de Natália do Vale aos palcos após 23 anos - sua última participação no teatro havia sido em Capitanias Hereditárias, em 2002, também com texto de Falabella - e o reencontro em cena com Herson Capri, com quem contracenou na novela "Em Família", exibida em 2014. Amigos de longa data, os atores já haviam trabalhado juntos em produções como "O Outro" (1987) e "Negócio da China" (2009), ambas escritas por Falabella.

Na trama, o público acompanha a história de um casal que, após 35 anos de um casamento considerado estável, decide se separar. Ao longo dos dez anos seguintes, cada um percorre caminhos próprios, experimenta novas possibilidades e aprende a viver sem a presença cotidiana do outro. Esse percurso é atravessado pelas memórias e pelos ensinamentos deixados pelos pais, cujas relações duradouras servem como referência afetiva e simbólica.

Dirigida pelo próprio autor, a montagem articula temas como recomeço, amadurecimento e as formas de amar na maturidade. Questões como etarismo, reinvenção pessoal e a continuidade da vida afetiva ao longo do tempo surgem integradas à narrativa, que alterna situações de humor e reflexão sem recorrer a discursos explicativos. A encenação propõe um olhar atento sobre os vínculos construídos ao longo da vida e sobre as transformações possíveis mesmo depois de décadas de convivência.

Além do protagonismo de Natália do Vale e Herson Capri, o espetáculo reúne uma equipe técnica experiente, responsável por construir um ambiente cênico que dialoga com a intimidade da história. A cenografia, o figurino, a iluminação e os recursos audiovisuais atuam de forma integrada à dramaturgia, acompanhando as mudanças emocionais e temporais da narrativa. Com texto inédito, direção do próprio autor e um elenco que soma décadas de experiência no teatro e na televisão, “A Sabedoria dos Pais” integra a programação teatral carioca como um encontro artístico que revisita afetos, escolhas e aprendizados construídos ao longo de uma vida a dois.

Serviço
Espetáculo "A Sabedoria dos Pais"
Teatro Vannucci - Shopping da Gávea
Temporada: de 9 de janeiro a 8 de fevereiro
Horários: sextas e sábados, às 20h00; domingos, às 19h00
Ingressos: Sympla

Valores
Plateia - R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia)
Plateia secundária - R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia)
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 12 anos

.: Teatro: solo vencedor do Mix Brasil, "Aqui, Agora, Todo Mundo" estreia


Cena de "Aqui, Agora, Todo Mundo", solo teatral de Felipe Barros que estreia no Teatro Sérgio Cardoso em janeiro de 2026. Foto: Kim Leekyung

Da redação do portal Resenhando.com

Vencedor do Coelho de Prata de melhor espetáculo no 33º Festival Mix Brasil, "Aqui, Agora, Todo Mundo" chega a São Paulo para a temporada de estreia no Teatro Sérgio Cardoso entre 24 de janeiro e 1º de março de 2026. O solo marca a estreia de Felipe Barros nos palcos como ator e dramaturgo, sob direção de Heitor Garcia, e propõe uma reflexão direta e necessária sobre saúde mental, identidade e pertencimento, a partir de uma narrativa fragmentada e sensorial.

Inspirado no livro autobiográfico homônimo de Alexandre Mortagua, o espetáculo acompanha um homem gay que tenta reconstruir a própria história depois de atravessar um limite extremo da existência. A depressão, tema central da obra, não surge como explicação clínica ou discurso didático, mas como estrutura narrativa: uma mente em colapso, feita de memórias interrompidas, silêncios prolongados, afetos mal resolvidos e imagens que insistem em voltar fora de ordem.

As cenas se apresentam como flashes. Família, amores, dores íntimas e traumas se sobrepõem em um fluxo não linear, que espelha o funcionamento de uma mente atravessada pela depressão. Não há cronologia fixa nem progressão tradicional. O espetáculo assume uma lógica labiríntica, em looping, convidando o público a participar ativamente da organização dos acontecimentos. A cada sessão, a ordem das cenas pode se transformar, fazendo com que a experiência seja sempre diferente.

Esse jogo cênico reforça a ideia de que lembrar também é escolher, ainda que inconscientemente, quais peças do passado permanecem visíveis. Entre o real e o imaginário, entre o trauma e a tentativa de reinvenção, o personagem se constrói diante do público como alguém em permanente estado de reconstrução.

Mais do que um relato individual, "Aqui, Agora, Todo Mundo" articula uma dimensão coletiva. O título funciona como um chamado à presença e à escuta, evocando questões que atravessam corpos dissidentes em uma sociedade que ainda marginaliza experiências fora da norma. A dramaturgia aborda temas como adolescência gay, autoimagem, pressão por desempenho social, afetividade e solidão, sem recorrer a conclusões fechadas ou soluções fáceis.

A trilha sonora desempenha papel estruturante na encenação. As canções de Jaloo atravessam o espetáculo como um fio condutor emocional, dialogando diretamente com as memórias e estados internos da personagem. A obra da artista paraense foi escolhida a partir de um processo de pesquisa que identificou, em suas letras e sonoridades, reflexões consistentes sobre saúde mental, influência externa e construção de identidade.

Nesse processo, a DJ Agatha foi responsável pela decupagem e curadoria musical, selecionando trechos e propondo sua adaptação para o desenho de som da peça. O trabalho sonoro estabelece uma relação direta entre música e cena, permitindo que cada faixa dialogue com o ritmo emocional da narrativa e contribua para a compreensão dessa encenação fragmentada.

Com cenografia de Marco Paes, luz de Rodrigo Pivetti e figurinos assinados por Heitor Garcia e Felipe Barros, o espetáculo constrói uma atmosfera íntima e instável, coerente com o universo interno apresentado em cena. O resultado é uma experiência teatral que articula corpo, palavra e som para tratar de sobrevivência emocional, memória e identidade sem recorrer a juízos de valor ou discursos moralizantes.


Serviço
"Aqui, Agora, Todo Mundo"
Temporada: 24 de janeiro a 1º de março de 2026 (exceto de 12 a 15 de fevereiro)
Sessões aos sábados, domingos e segundas-feiras, às 19h00
Dias 2, 9 e 23 de fevereiro: roda de conversa com convidados após o espetáculo

Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista / São Paulo
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) | R$ 40,00 (meia-entrada)
Lista Trans Free: aquiagoratodomundo@gmail.com
Vendas on-line: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 144 lugares
Instagram: @aquiagoratodomundo

.: Festival de Férias do Teatro Uol reúne clássicos infantis em programação


Cena de "Alice no País das Maravilhas", que integra a programação do Festival de Férias do Teatro Uol. Foto: Ronaldo Gutierrez

Da redação do portal Resenhando.com

Os contos clássicos que atravessam gerações ganham novas leituras no 42º Festival de Férias do Teatro UOL, que acontece de 5 de janeiro a 1º de fevereiro, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. Ao longo do período, o teatro recebe uma programação dedicada ao público infantil e familiar, com sete espetáculos diferentes distribuídos ao longo da semana, sempre em sessões vespertinas.

A proposta do festival é apresentar histórias amplamente conhecidas da literatura e do imaginário popular em montagens teatrais que combinam música ao vivo, recursos cênicos, tecnologia, humor e narrativa acessível para diferentes faixas etárias. A cada dia, um título distinto ocupa o palco, permitindo que o público acompanhe mais de um espetáculo ao longo das férias escolares.

A programação começa com "Aladdin", apresentado às segundas-feiras. O musical acompanha a trajetória do jovem órfão que sobrevive nas ruas até encontrar a lâmpada mágica e o Gênio capaz de realizar desejos. Totalmente cantado ao vivo, o espetáculo utiliza bonecos e efeitos especiais como parte da encenação.

Às terças-feiras, é a vez de "Pinóquio - O Musical", que revisita a história do boneco de madeira criado por Gepeto e o desejo de vê-lo transformado em um menino de verdade. A montagem se passa em um vilarejo antigo e mantém como eixo narrativo o encontro entre sonho, afeto e transformação.

As quartas-feiras ficam reservadas para "Peter Pan - O Musical", que apresenta Wendy Darling e sua dúvida diante do crescimento, interrompida pela visita de Peter Pan e o convite para conhecer a Terra do Nunca, espaço onde a infância permanece e a imaginação conduz as aventuras.

"O Pequeno Príncipe", inspirado na obra de Antoine de Saint-Exupéry, será atração às quintas-feiras. A encenação acompanha o encontro entre um piloto perdido no deserto do Saara e o menino vindo de um pequeno asteroide, que compartilha histórias sobre personagens singulares e aprendizados sobre amizade e responsabilidade.

"A Bela e a Fera" será apresentada às sextas-feiras e traz a narrativa de Bela, que troca sua liberdade pela do pai e passa a conviver no castelo da Fera. A história acompanha o desenvolvimento da relação entre os dois personagens e a convivência com os criados encantados. 

Nos fins de semana, o festival amplia a programação com dois espetáculos. "Alice no País das Maravilhas", aos sábados e domingos às 14h30, aposta no uso de projeções em 3D, com óculos de lentes azul e vermelha, além de músicas originais, para contar a jornada da jovem Alice por um universo onde a lógica é constantemente desafiada. Já "Cinderela", apresentado às 16h00, propõe uma versão enxuta e dinâmica do conto, com apenas dois atores interpretando todos os personagens, em uma encenação marcada por trocas rápidas, humor e jogo cênico.

Com curadoria contínua desde a primeira edição, o Festival de Férias do Teatro Uol se consolidou como um dos mais longevos de São Paulo, chegando a quase 25 anos de atividade em 2026. Realizado em um espaço localizado dentro de um shopping center, o evento reúne características que favorecem a circulação de famílias, escolas e grupos durante o período de recesso escolar.

Serviço
42º Festival de Férias do Teatro Uol
De 5 de janeiro a 1º de fevereiro

Programação
"Aladdin" – segundas-feiras, às 16h
"Pinóquio - O Musical" - Terças-feiras, às 16h00
"Peter Pan - O Musical" - Quartas-feiras, às 16h00
"O Pequeno Príncipe" - Quintas-feiras, às 16h00
"A Bela e a Fera" - Sextas-feiras, às 16h00
"Alice no País das Maravilhas" (com efeitos 3D) - Sábados e domingos, às 14h30
"Cinderela" - Sábados e domingos, às 16h00

Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis
Av. Higienópolis, 618, Terraço - São Paulo
Tel.: (11) 3823-2323

Ingressos
R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia)

Televendas
(11) 3823-2423 | 3823-2737 | 3823-2323

Vendas on-line
www.teatrouol.com.br

Bilheteria
Segundas e terças: das 14h00 às 16h00
Quartas, quintas e sextas: das 14h00 às 20h00
Sábados: das 13h00 às 22h00
Domingos: das 13h00 às 20h00
Aceita cartões Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex. Não aceita cheques.
Descontos legais para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais.
Clube Uol e Clube Folha: 50% de desconto.

Acesso para cadeirantes. Ar-condicionado.
Estacionamento do shopping: consultar valores pelo telefone 4040-2004.
Venda para grupos e escolas: (11) 3661-5896 | (11) 99605-3094.
Patrocínio: Uol, Folha de S.Paulo, Germed e Interfood.

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#FestivalDeFeriasDoTeatroUol #FestivalDeFerias #TeatroUol #Teatro

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

.: Emílio de Mello assume "A Baleia" e mergulha em história sobre culpa


Emílio de Mello interpreta Charlie em "A Baleia", espetáculo que chega a São Paulo após circulação nacional. Foto: Ale Catan

Após temporada no Rio de Janeiro e circulação por diversas cidades do país, o espetáculo "A Baleia" chega a São Paulo para uma aguardada temporada no Teatro Sabesp Frei Caneca, entre 23 de janeiro e 1º de março de 2026. No centro da cena está Charlie, um professor de inglês recluso, marcado por perdas profundas e por um corpo que se tornou, ao mesmo tempo, abrigo e prisão. A partir dessa figura, a peça constrói uma narrativa densa e delicada sobre isolamento, afeto, homofobia, intolerância religiosa e o desejo quase sempre tardio de reconciliação familiar. Em São Paulo, o personagem ganha nova leitura com o ator Emílio de Mello, que assume o papel que foi de José de Abreu sob a direção e tradução de Luís Artur Nunes.

O texto ganhou projeção mundial ao inspirar o filme homônimo dirigido por Darren Aronofsky, responsável por render a Brendan Fraser o Oscar de Melhor Ator em 2023. Leia a crítica do filme neste link: "A Baleia" fisga do início ao fim e Fraser tem tudo para levar Oscar.  No teatro, "A Baleia" revela camadas próprias, mais silenciosas e íntimas, sustentadas pela força da palavra e pela proximidade com o público. A dramaturgia de Hunter, construída em fragmentos que se articulam como um mosaico emocional, foge da linearidade e aposta em encontros que doem, mas também curam.

Luís Artur Nunes destaca a excelência do texto e a modernidade de sua estrutura. Para ele, trata-se de uma obra profundamente humana, que aborda culpa, empatia e reconexão sem simplificações. “É um material encharcado de emoção”, afirma o diretor, que ressalta a importância de tratar temas como homofobia e intolerância a partir de personagens cheios de contradições, reconhecíveis em suas fragilidades.

O elenco conta ainda com Luisa Thiré, Gabriela Freire e Eduardo Speroni, além da participação especial de Alice Borges. Juntos, eles constroem um ambiente cênico em que os não ditos pesam tanto quanto as palavras. Para dar forma ao corpo de Charlie, a produção desenvolveu um complexo trabalho de caracterização, com prótese facial, figurino com enchimento e recursos de climatização, assinados pelo figurinista Carlos Alberto Nunes e pela visagista Mona Magalhães.

A cena é completada pela cenografia de Bia Junqueira, pela iluminação precisa de Maneco Quinderé e pela trilha sonora de Federico Puppi, elementos que ajudam a traduzir um cotidiano marcado não apenas pelo excesso de peso, mas pelo acúmulo de silêncios e afetos represados. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e patrocinado pela CAIXA Residencial.


Serviço
Teatro Sabesp Frei Caneca
Temporada: 23 de janeiro a 1º de março de 2026
Horários: sextas e sábados, às 20h00; domingos, às 19h00

Ingressos
Plateia Baixa – R$ 160,00 (inteira) / R$ 80,00 (meia-entrada)
Plateia – R$ 140,00 (inteira) / R$ 70,00 (meia-entrada)
Plateia Alta – R$ 120,00 (inteira) / R$ 60,00 (meia-entrada)
Plateia Popular – R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia-entrada)

Descontos
Clientes CAIXA Residencial têm 50% de desconto na compra de até dois ingressos
Desconto para clientes CAIXA Residencial e Vivo Valoriza

Bilheteria: https://uhuu.com

Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos. Menores de 18 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis. Crianças até 24 meses, no colo, não pagam.

Tags
#ABaleia #EmilioDeMello #LuisArturNunes #teatro #TeatroSabespFreiCaneca

.: "Um Dia Muito Especial" volta em nova temporada no Teatro Bradesco


Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall protagonizam "Um Dia Muito Especial", adaptação de um clássico do cinema italiano que retorna em 2026 para nova temporada. Foto: Priscila Prade

Existem histórias que resistem ao tempo porque falam, antes de tudo, daquilo que nos torna humanos. "Um Dia Muito Especial" é uma delas. Sucesso de público e crítica na primeira temporada, em 2025, o espetáculo volta em cartaz no Teatro Bradesco, entre os dias 10 de janeiro e 15 de fevereiro do ano que vem, reafirmando a força de um texto que atravessa décadas sem perder a urgência. Leia a crítica do espetáculo neste link: “Um Dia Muito Especial” revela o lado mais visceral de Gianecchini.

Protagonizada por Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall, a montagem dirigida por Alexandre Reinecke leva ao palco a adaptação teatral do filme homônimo de Ettore Scola, lançado em 1977 e eternizado nas atuações de Sophia Loren e Marcello Mastroianni. Com tradução de Célia Tolentino, o espetáculo aposta menos no grandioso e mais no íntimo, no detalhe, no silêncio que diz tanto quanto a palavra.

A trama se constrói a partir do encontro improvável entre duas figuras socialmente deslocadas. Ele, um locutor recém-demitido por ser homossexual, prestes a enfrentar a repressão de um Estado autoritário. Ela, uma dona de casa sobrecarregada, mãe de seis filhos, confinada a um casamento atravessado por machismo e traições. Em meio ao barulho histórico da Roma fascista de 1938, nasce um diálogo delicado sobre afeto, liberdade e pertencimento.

Não é a primeira vez que "Um Dia Muito Especial" ganha os palcos brasileiros. Em 1986, uma montagem histórica dirigida por José Possi Neto reuniu Glória Menezes e Tarcísio Meira. Agora, quase quatro décadas depois, a nova versão encontra eco em questões ainda dolorosamente atuais: preconceito, solidão, opressão de gênero e a busca por dignidade em meio a estruturas que insistem em esmagar o indivíduo.

O que se vê em cena é uma história de amor que não se resume ao romance, mas se expande para a empatia, para o reconhecimento do outro como espelho e abrigo. Gianecchini e Casadevall constroem personagens cheios de fissuras, fragilidades e humanidade, conduzindo o público por um percurso emocional a partir de um encontro capaz de mudar destinos, ainda que por apenas um dia.


Serviço
"Um Dia Muito Especial"
Direção Alexandre Reinecke, com Maria Casadevall e Reynaldo Gianecchini
Temporada: 10 de janeiro a 15 de fevereiro de 2026
Apresentações: sábados, às 19h, e domingos, às 18h00
Duração: 90 minutos.
Classificação etária: 10 anos.
Teatro Bradesco – Bourbon Shopping São Paulo | Rua Palestra Itália, 500 – 3º Piso – Perdizes / São Paulo
Ingressos: de R$ 60 a R$ 200

Canais de venda oficiais
Vendas on-line: uhuu.com
Pontos físicos de venda

Bilheteria do Teatro Bradesco - sem taxa de serviço
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo
Horário: segunda a domingo, das 12h às 15h e das 16h às 20h. Em dias de evento, das 12h até o final do espetáculo.

Bilheteria Vibra São Paulo - sem taxa de serviço
Avenida das Nações Unidas, 17.955 – Vila Almeida / São Paulo
Horário: segunda a sexta, das 12h às 15h e das 16h às 19h. Sábados, domingos e feriados: fechado, exceto em dias de show.

Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca - sem taxa de serviço
Shopping Frei Caneca - 7º Piso
Rua Frei Caneca, 569 - Consolação / São Paulo
Horário: de terça a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Segunda-feira: fechado.

Formas de pagamento
Bilheterias: dinheiro, cartão de crédito e débito
Site e pontos oficiais: cartão de crédito
Cartões aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Estacionamento: Bourbon Shopping São Paulo
Valores e horários em bourbonshopping.com.br

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#UmDiaMuitoEspecial #ReynaldoGianecchini #MariaCasadevall #teatro #TeatroBradesco
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