Mostrando postagens com marcador Teatro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Teatro. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

.: Espetáculo "Voz de Vó", sobre mulher em busca de lembranças, estreia


Nesta quinta-feira, dia 28 de setembro, estreia no Teatro do Sesi-SP o espetáculo "A Voz de Vó", que fala sobre memória, família, relações, afetos, perdas e, principalmente, amor. Com dramaturgia final de Sara Antunes - que assina a direção, com supervisão artística de Vera Holtz – é uma criação poética que aborda a perda da memória, mas também a fabulação. Um projeto que reúne uma equipe comprometida com a narrativa de uma história repleta de emoção, afetos, humor, amor e descobertas. A partir do dia 22 de setembro o Teatro do Sesi-SP será palco de uma viagem pela busca das memórias de uma vida.

Clarisse Derzié Luz interpreta a Vó que está com Alzheimer e vai, com a ajuda de seus netos, em busca das suas memórias perdidas. Essa viagem, num jogo lúdico, leva a plateia a emoções afetivas e muitos desses sentimentos podem remeter a casa de cada um dos expectadores. As crianças criam mundos para as ausências da avó, buscando ressignificar as falhas, dando sentidos e preenchimentos aos buracos vazios, acalorados de fantasia.

“Mais do que fazer um espetáculo para criança queremos proporcionar uma experiência dentro do sentir da infância a todo público, experimentar o mundo através da brincadeira, da canção, do jogo lúdico. É neste desenrolar da narrativa oral que queremos fazer viver a 'Voz de Vó'”, diz Sara, que também é a idealizadora do projeto.

A direção de arte, assinada por Analu Prestes, costura esses fragmentos como uma linha que aborda o tempo e transforma a memória numa grande colagem recheada de natureza, risos, brincadeiras e muita imaginação. “Contar uma história sobre memórias, infância e uma vó que amava os pássaros e música, nos remete às nossas lembranças mais profundas”.

Demian Pinto e Gui Calzavara que assinam a direção musical, se pautou na construção de uma sonoridade afetiva, fragmentos sonoros que se unem em um mosaico de lembranças. O som se apresenta pelo afeto. “Dizem que a música é a única coisa que a gente nunca esquece”. Wagner Pinto criou o desenho de luz para um ambiente fantasioso, ajudando a contar a saga dessa família.

A produção é assinada pela Gávea Filmes, com vasto currículo de trabalhos no teatro e, também, no audiovisual. Com estreia e temporada no Teatro do Sesi-SP, que completa 60 anos de promoção de grandes obras para os mais diversos públicos, sempre com ingresso gratuito, a peça contará com sessões de quinta e sexta, exclusivas para grupos e escolas, e sábados e domingos para todo o público.

Um importante equipamento cultural na Cidade de São Paulo, promovido pelo Sesi-SP, que é um agente ativo fomentador de produções originais, apostando em novas visões artísticas por meio de projetos selecionados via edital de chamamento, assim como com a montagem inédita "Voz de Vó". A instituição desempenha uma fundamental mediação entre público e obra, proporcionando, muitas vezes, a primeira experiência com o teatro, aos mais diversos públicos, enquanto espaço de formação e usufruto. 

Uma atividade de lazer e sensibilidade, que reverbera na compreensão de questões complexas, em consonância com os acontecimentos e temas discutidos na atualidade, sob a ótica lúdica e poética das crianças nas artes da cena. Finalizando, Sara conta que Voz de Vó “é para minha avó, que queria ser atriz e quando teve Alzheimer, lembrava do teatro e pedia para os atores, em conversa com a televisão, esperarem por ela para o ensaio”.


Ficha técnica
Espetáculo "Voz de Vó". Dramaturgia e direção: Sara Antunes. Supervisão artística: Vera Holtz. Direção de arte - cenário e figurino: Analu Prestes. Direção de produção: Bianca De Felippes. Direção musical: Demian Pinto e Gui Calzavara. Desenho de luz: Wagner Pinto. Direção de movimento e preparação corporal: Victoria Ariante. Programação visual: Analu Prestes e Camila Landulfo. Desenhos, colagens e bordados: Analu Prestes. Videografismo: Vic Von Poser. Preparação vocal: Patricia Antoniazi. Elenco: Clarisse Derzié Luz, Demian Pinto e Gui Calzavara. Crianças: Antônio de Oliveira (Tito), Benjamim de Oliveira (Bento), Nick Araújo (Bento), Pietro Leite (Tito) e Rodrigo Viegas (Bento). Participação afetiva: Analu Prestes e Vera Holtz. Produção executiva e adm. temporada: Roberta Viana. Assist. direção: Henrique Landulfo. Assist. direção de arte - cenário e figurino: Camila Landulfo. Assist. produção RJ: Gabriela Newlands. Assist. produção SP e Contrarregra: Paolo Oliveira. Produção de luz: Carina Tavares. Assist. iluminação: Gabriel Greghi e Gabriela Cezário. Visagismo: Kazuo Hair Design. Pesquisa de figurino: Maura Begliomini. Peruca: Malonna. Fotógrafa: Alessandra Nohvais. Criação, captação e mídias sociais: gaTú Filmes / Gabriel Metzner e Arthur Bronzato. Making of: Pietra Baraldi. Assist. de videografismo: Ana Lopes. Op. de vídeo: André Voulgaris. Op. de som: Enrico Baraldi. Op. de luz: Guilherme Orro. Microfonista: Jessica Silva e Rodrigo Gava. Camareira: Cristiane Felix da Silva. Costureira: Nalva Costa. Maquinista: Guilherme Felipe. Adereços: palhAssada ateliê soluções cenográficas. Audiodescrição: Marcia Martins. Intérprete de Libras: Bruna Sabino. Assessoria jurídica: Roberto Silva. Contabilidade: Contar Contadores. Agência elenco infantil: Agência Cintra. Bem estar: Keiko`s Prevenção e Saúde. Assessoria de imprensa: Morente Forte. Produção: Gávea Filmes. Realização: Sesi-SP.

Serviço
Espetáculo "Voz de Vó". Centro Cultural Fiesp - Teatro do Sesi-SP. Endereço: Av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do metrô). Temporada: 28 de setembro a 17 de dezembro de 2023. Sessões: quinta e sexta, 11h e 15h (exclusivas para escolas e grupos), e sábado e domingo, 15h. Sessões com tradução e interpretação em Libras e audiodescrição: 29/10, 26/11 e 3/12. Ingressos: Gratuitos. Reservas antecipadas pelo site: sesisp.org.br/eventos (as reservas abrem todas as segundas-feiras, a partir das 8h, para as apresentações que acontecem na mesma semana). Duração: 60 minutos. Classificação: livre. Gênero: infantil. Reservas para grupos e escolas pelo e-mail: ccfagendamentos@sesisp.org.br.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

.: Musical "O Bosque dos Sonâmbulos" segue em cartaz no Teatro Viradalata

Montagem mergulha em romance LGBT de fantasia gótica ao jogar o público entre personagens excêntricos. Foto: João Paulo Belentani


Um musical inspirado pelos filmes de horror gótico das décadas de 1960 e 1070 é o enredo do espetáculo "O Bosque dos Sonâmbulos" em cartaz no Teatro Viradalata. As sessões acontecem de terça a quinta, às 21h, até 12 de outubro. As músicas são tocadas ao vivo por uma pequena banda para piano, violão, violoncelo e guitarra. Os ingressos estão disponíveis em Sympla.

Adaptando o filme homônimo de Matheus Marchetti para os palcos, "O Bosque dos Sonâmbulos" é um conto-de-fadas macabro sobre uma misteriosa companhia de ópera que vem se apresentar em um antigo hotel nas montanhas. Enquanto o jovem Thomas se apaixona por um belo cantor da trupe, seu irmão mais novo, Oliver, teme que eles sejam vampiros, e que sua família corre grande perigo. 

“O Bosque dos Sonâmbulos surgiu de um diário de sonhos que eu tive na minha adolescência, e especificamente para um sonho recorrente sempre envolvendo um hotel isolado e um menino misterioso que eu encontrava lá. Queria escrever um romance gay adolescente que se casasse com minha linguagem narrativa de preferência o horror. Assim, busquei inspiração nos filmes de horror gótico dos anos 1960 e 1970, principalmente os que tratam de vampiras lésbicas - como as obras de Jean Rollin - mas subvertendo o olhar talvez mais heteronormativo dessas narrativas, trocando o gênero dos personagens centrais,” conta Matheus Marchetti.

Com uma encenação minimalista, apenas alguns objetos de cena e figurinos coloridos ocupam a função de cenário. A trilha sonora é cheia de contrastes – indo do lírico ao folk-rock em instantes - buscando recriar o sentimento de sair de um sonho e cair em um pesadelo, e vice-versa.

A encenação pretende criar uma performance intimista, colocando o público no mesmo saguão do hotel onde a história acontece. Sentados no mesmo ambiente que os protagonistas, num formato de arena, os espectadores se acomodam no que aparenta ser o lobby de um hotel abandonado com os poucos objetos de cena cobertos por pesados panos que pairam como fantasmas.

Os elaborados figurinos (parcialmente reutilizados do curta, por Ana Teixeira) funcionam como cenário - cada peça de roupa torna-se essencialmente um objeto cênico chave. Todos os figurinos carregam algum elemento de cor de forma muito intensa, que mesclada com uma iluminação igualmente colorida e exagerada, enfatizam essa viagem ao fantástico, à um mundo de conto de fadas às avessas - igualmente sensual, assustador e fascinante.

O diretor buscou referências em filmes como A Dança dos Vampiros (Roman Polanski), Os Contos de Hoffmann (Michael Powell & Emeric Pressburger), Teorema (Pier Paolo Pasolini), Escravas do Desejo (Harry Kümel), entre ouros. “Por ser uma história que trata de sonhos, bebi muito em cineastas que abraçam o onírico, que privilegiam essa sensação de mergulho profundo no subconsciente - Federico Fellini, principalmente seu Julieta dos Espíritos, é uma referência fortíssima no seu desfile de personagens excêntricos que navegam paisagens de sonho; e também o “Fellini britânico” Ken Russell, que como ninguém brinca muito com esse contraste de gêneros - da comédia ao horror ao romance ao musical”, completa.


Siga a peça no Instagram: @sonambulosmusical

Ficha técnica:

Direção e Dramaturgia: Matheus Marchetti. Música: Vitor Mascarenhas. Direção Musical: Guilherme Gila. Elenco: Andy Cruz (Oliver),  Lucas Bocalon (Oliver),  Bruno Germano (Thomas), Giuliano Garutti (Thomas), Jow Black (Roman), Mateus Torres (O Escritor), Bruna Pimentel (Mariana), Beatriz Algranti (Irene), Nicole Tacques (Antonia), Tony Germano (Tonino), Adriano De Sidney (O Barão / O General), Giovanna Melo (Eva),  Igor Patrocínio (Ensemble / Cover Roman),  Bruna Lemberg (Ensemble / Cover Eva), Giovana Brandão (Swing / Cover Antonia), Abel Juliano (Ensemble / Cover Barão, General, Tonino),  Isabella Melo (Cover Irene (Henrique Natálio (Cover Escritor). Coreografia: Ana Paula Trevisan. Produção: Isabella Melo. Arranjos: Guilherme Gila e Henrique de Paula. Músicos: Felipe Parisi (Violoncelo), Pedro Vulpe (Violão + Guitarra) e Guilherme Gila (Piano). Direção de Arte: Alice Tassara. Iluminação: Ariel Rodrigues. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção: Yuri Célico. Assistente do Diretor: Thiago Gelli.


Serviço:

Espetáculo musical "O Bosque dos Sonâmbulos"

Temporada: De 6 de setembro a 12 de outubro. Sessões terças, quartas e quintas, às 21h.

Duração: 90 minutos.

Classificação etária: 16 anos.

Ingressos: R$90 e R$45

Vendas: bileto.sympla.com.br/event/86216

Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo.

Capacidade: 100 lugares.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

.: Versão brasileira do musical "Cabaret" volta em 2024 com parceria artística


A dramaturga, diretora e produtora cultural Marilia Toledo e o diretor, artista e produtor cultural, Kleber Montanheiro, figuras renomadas do cenário teatral brasileiro, anunciam a montagem do clássico musical "Cabaret" (com músicas de John Kander, letras de Fred Ebb) no Brasil em 2024. O musical, criado em 1966, está em cartaz em Londres e também tem previsão de estreia na Broadway, também no primeiro semestre de 2024.

Com estreia programada para março de 2024 no 033 Rooftop do Teatro Santander, a montagem vai transportar o público para a atmosfera única e envolvente do Cabaret, com uma proposta imersiva inspirada nas montagens de sucesso internacional.  A negociação dos direitos de "Cabaret" teve início em julho de 2022, com o contrato sendo assinado em novembro do mesmo ano.

Marília, autora, idealizadora e diretora dos musicais "Ney Matogrosso - Homem com H" e "Silvio Santos Vem Aí", assume a produção, enquanto Kleber, responsável pelos sucessos como "Tatuagem" (acaba de ganhar o APCA por este trabalho) e "Carmen, a Grande Pequena Notável", encarrega-se da direção. 

A dupla Marília e Kleber não é estranha ao sucesso. Fundadores do Miniteatro na Praça Roosevelt em 2009, trabalharam juntos em peças como “Amídalas”, escrita por Marília e dirigida por Kleber, “A Odisseia de Arlequino”, ambas premiadas. Agora, após mais de 14 anos de hiato, retomam a parceria para trazer ao público brasileiro uma nova perspectiva sobre um clássico. As audições para o elenco acontecem em novembro de 2023. 

domingo, 24 de setembro de 2023

.: "O Dia Seguinte" coloca Adriana Birolli e Dudu Pelizzari na comédia


Com direção de Ricardo Grasson e texto de Regiana Antonini, o espetáculo retrata dois completos estranhos – vividos por Adriana Birolli e Eduardo Pelizzari – que se encontram sob a mesma cama depois de uma noitada de Ano Novo. Foto: Joaquim Araújo


O divertido e refinado olhar de Luis Fernando Verissimo para as ambiguidades humanas nas situações mais banais da vida é explorado pela comédia "O Dia Seguinte", inspirada em uma crônica homônima do autor gaúcho. O espetáculo, com direção de Ricardo Grasson, texto de Regina Antonini, está em cartaz no Tucarena, onde segue em cartaz até 29 de outubro, com apresentações às sextas, às 20h30, sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h. Aos domingos, as sessões têm intérprete de libras.

A montagem é estrelada pela dupla Adriana Birolli e Eduardo Pelizzari e tem produção da WB Entretenimento, comandada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, responsáveis por grandes espetáculos como "Misery", de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; e "Três Mulheres Altas", de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.

Esse conto encontra-se no livro “Comédias Brasileiras de Verão”, onde a autora Regiana Antonini desenvolveu o texto do espetáculo. A trama narra o encontro de dois completos desconhecidos que acordam na mesma cama um dia após a virada do ano. Em comum, Luanna e Renato têm apenas o fato de que eles não lembram como foram parar ali. Sem roupas e diante de um enorme desconforto, eles precisam reconstruir suas lembranças e dar algum sentido para a cena que vivem ali.

Com base em princípios do humor nonsense, a comédia dirigida por Ricardo Grasson brinca com o inesperado e, assim, orienta e desorienta ações a fim de que Luanna e Renato reconstruam suas identidades, conheçam um ao outro e desenvolvam novas histórias com a consciência de quem pretende fazer valer os votos de um feliz ano novo. Ao analisar as ambiguidades humanas, o texto revela as fraquezas nossas de cada dia e resulta em uma comédia impagável, que retrata existências deliciosamente banais, marcadas por paixões e ódios, vícios e extravagâncias.

“Sempre quis adaptar um conto do Veríssimo. Li quase tudo que ele escreveu e sempre que leio, visualizo a história, como se fosse ou um filme, ou uma peça de teatro. Me divirto muito e penso: 'como ele tem essas ideias tão simples e incríveis?'. Ele fala sobre o comportamento humano, sobre o cotidiano, sobre as pequenas coisas, o simples da vida, de uma maneira única. O leitor se identifica, se vê ali, naquela situação, pois elas realmente podem acontecer na nossa vida. E comentando isso com o Wesley e com a Bruna (sócios da WB Produções), descobri que eles também amavam os contos do Veríssimo. Eu falei sobre 'O Dia Seguinte'. Eles adoraram a ideia e disseram: 'escreve que a gente produz'. Não deu outra”, explica a autora Regiana Antonini.

Veríssimo sabe como ninguém transformar em riso o cotidiano, aprofundar nas cenas simples da vida também me interessa. Regiana transformou um conto em teatro com tamanha comicidade e sensibilidade, para continuarmos rindo das sutis tiranias, infidelidades, paixões fulminantes e ódios mortais, ritos que nos transformam em seres pueris. Adriana e Dudu conduzem esse diálogo simples de forma com que nos identificamos e acreditamos nos momentos de suspensão recheados de críticas a nossa sociedade moderna que o texto propõe. Irreal acreditar nessa realidade”, conclui o diretor Ricardo Grasson.


Sinopse do espetáculo
Um dia após a virada do ano, em um desorganizado quarto de um apartamento, dois estranhos acordam sob a mesma cama. Em comum, Luanna e Renato têm apenas a amnésia que não lhes permite recordar como chegaram ali. O desconforto provocado pela ausência de roupas e o desconhecimento sobre sua exata localização são complicadores para um relacionamento mais amigável entre esses dois que, a todo esforço, precisam reconstruir suas lembranças em prol de tentar conferir algum sentido à cena que interpretam. Este espetáculo é apresentado pela Vivo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.


Ficha técnica
Espetáculo "O Dia Seguinte", livremente inspirado na obra de Luis Fernando Verissimo. Texto: Regiana Antonini. Direção: Ricardo Grasson. Elenco: Adriana Birolli e Eduardo Pelizzari. Diretores de produção: Wesley Telles e Bruna Dornellas. Assistente de direção: Heitor Garcia. Desenhos de luz: Cesar Pivetti. Figurinos: Marcos Valadão. Desenho de som: L.P. Daniel. Cenografia: Kleber Montanheiro. Fotos de estúdio: Joaquim Araújo. Fotos de cena: Leekyung Kim. Videomaker TV: Júlia Rufino. Produção executiva: Marcos Rinaldi. Gestão de projetos: Deivid Andrade. Assistente de produção: Anna Mittmann. Design gráfico: Jhonatan Medeiros. Social media: Ismara Cardoso. Coordenação administrativa: Leticia Napole. Assessoria Contábil: Leucimar Martins. Assessoria jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia. Apresentado por: Ministério da Cultura e Vivo. Realização: WB Entretenimento.


Serviço
Espetáculo "O Dia Seguinte", a partir da crônica de Luis Fernando Veríssimo. Temporada em São Paulo. Tucarena - Rua Bartira, 347, Perdizes, São Paulo/SP. Até dia 29 de outubro. Sextas, às 20h30. Sábados, às 21h. Domingos, às 19h. Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). Ingressos a preços populares (10% da capacidade): R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). Vendas na bilheteria do Teatro, de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no site ou app da Sympla (sympla.com.br). Clientes Vivo Valoriza têm desconto de 50% na compra de até 02 ingressos por cliente em cima do valor da inteira. Informações: (11) 3670-8455. Classificação: 14 anos. Duração: 70 minutos. Capacidade: 288 lugares. Acessibilidade: Teatro acessível para cadeirantes, e pessoas com mobilidade reduzida. Intérprete de libras presente sempre aos domingos.

.: Peça "Selvagem" busca uma saída para um mundo excessivamente digital


Thriller cômico tem protagonista inspirado no delator digital Edward Snowden e aborda, de maneira leve, uma realidade marcada pela vigilância intensiva. Foto: Caio Oviedo


Publicada em 2016, a peça "Selvagem", do celebrado inglês Mike Bartlett ("Cock" e "Love, Love, Love"), retrata um mundo extremamente digitalizado em que a informação vale muito. Dirigida por Susana Ribeiro e idealizada pela DeSúbito Cia e Ventania Cultural, com Erika Puga, Ricardo Henrique e Rodrigo Bolzan no elenco, a montagem estreia no teatro do Sesc Ipiranga dia 23 de setembro e fica em cartaz até 22 de outubro, com sessões às sextas e aos sábados, às 20h; e aos domingos e no feriado, às 18h.

Também estão previstas sessões especiais nos dias 28 de setembro e 5 de outubro, às quintas, às 20h; e uma apresentação para estudantes de escola também no dia 5 de outubro, às 15h. No dia 8 de outubro, domingo, às 18h, haverá interpretação em Libras. Na trama, o protagonista Andrew (feito pelo ator Ricardo Henrique), inspirado em Edward Snowden (um ex-funcionário da Inteligência dos Estados Unidos que mostrou ao mundo como esse serviço era capaz de coletar dados de pessoas de todo o mundo, denunciando a dimensão do sistema de espionagem norte-americano), está confinado em um quarto de hotel após ter exposto um grande esquema de vigilância mantido por um país poderoso.

Neste lugar, ele recebe a visita de duas figuras insólitas que lhe oferecem proteção e parecem ser mensageiras de uma organização como WikiLeaks. No entanto, não existe uma forma de confirmar a veracidade das informações ditas por essas figuras. Suas identidades também permanecem secretas. 

Texto inédito no país
Nunca montado no Brasil, o texto Selvagem é do autor inglês bastante reverenciado no Brasil e mundo afora. Para Bartlett, a tecnologia digital corrói o conceito de privacidade e podemos estar vivendo à beira de um colapso das instituições globais. “Quando ele escreveu esse texto, o Snowden tinha acabado de fazer a denúncia de que os Estados Unidos controlavam um grande esquema de espionagem mundial via NSA (Agência de Segurança Nacional). Mas hoje já aceitamos essa realidade de ser monitorado e manipulado o tempo inteiro. Fornecemos nossos dados pessoais para grandes companhias de bom grado. Então, montar essa peça e ficar preso apenas na realidade dos fatos pode passar uma impressão de notícia velha. Queremos discutir como seguir vivendo nesse contexto”, conta a diretora Susana Ribeiro.  


Sobre a encenação
Apesar do tema soar espinhoso - mas incrivelmente atual - a ideia da equipe de criação era trazer leveza para esse assunto tão importante. “Fizemos um intenso trabalho de mesa para dar uma lapidada no texto. Queríamos trazer um humor mais próximo da nossa realidade. Os ingleses fazem comédia de um jeito bastante verborrágico e sarcástico, com várias repetições. Entendemos que os brasileiros não se comunicam dessa forma e, por esse motivo, editamos o que parecia excessivo para a nossa montagem”, detalha Susana.    

Outra mudança importante para a trama foi no eixo do protagonista. Segundo a encenadora, na obra original ele é descrito de maneira mais fatalista e sóbria. No entanto, o grupo quis explorar uma saída mais otimista e esperançosa. “Já estamos imersos nessa realidade em que a privacidade é quase um mito. Então, como podemos escapar dessa lógica? Precisamos seguir desejando, que é o que fazemos de mais orgânico. Quanto mais se sente acuado, mais o Andrew se volta para si e começa a se redescobrir. Pode-se dizer que ele está se voltando para seu lado selvagem”, comenta Rafael Bicudo, que assina a assistência de direção e o cenário – este último ao lado de José Fernando. 

Para deixar o público imerso na narrativa, o cenário será como uma espécie de tabuleiro para o jogo travado entre os personagens. A partir dessa ideia, a iluminadora Mirella Brandi pensou em soluções em que a luz é quase autônoma. “Em 'Selvagem', ao invés de observar de longe, o público se sente dentro desta história quando guiado por este jogo de luz”, explica. Da mesma maneira, o som contribui para criar um clima de suspense. “A música guiará os momentos de thriller e de humor. Além disso, alguns objetos serão microfonados, gerando uma espécie de lupa de aumento e uma sensação de constante vigilância”, afirma Gregory Slivar, responsável pela concepção sonora.  


Sobre a diretora
Susana Ribeiro atuou, nos últimos 30 anos, em novelas e minisséries da TV Globo e séries na Netflix e Globoplay. Reside em São Paulo desde 2017. Em 2013, dirigiu “Conselho de Classe”, recebendo os prêmios APTR e Cesgranrio de melhor direção. Em 2015, o espetáculo se apresentou no Sesc Belenzinho e na Mostra BR, no Ibirapuera. Em 2016, dirigiu “Rent- O Musical”, recebendo indicação para o prêmio Reverência de melhor direção. Em 2018, comemorando 30 anos de sua companhia teatral carioca, a Cia dos Atores, participou da Ocupação Enxame no Sesc Pinheiros, com dois espetáculos de seu repertório: “Conselho de Classe” e “Insetos”. Em 2019, volta com nova temporada, protagonizando o musical “Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz”.  Em 2021, dirigiu o espetáculo/filme infantil “Quem Matou O Leão”, no Teatro Unimed online. Em 2022, atuou na remontagem paulista de “Ensina-me A Viver”.


Sinopse
Um ex-funcionário do Serviço de Inteligência Nacional revela ao mundo o uso corrosivo da vigilância em massa pelo governo e torna-se o maior inimigo do Estado. Refugiado num quarto de hotel, imerso numa realidade insólita, ele é visitado por uma mulher e um homem que prometem ajudá-lo. Nesse thriller cômico de Mike Bartlett, a informação é armadilha e a certeza é traiçoeira. 

Ficha técnica
Espetáculo "Selvagem". Texto: Mike Bartlett. Tradução: Mark Lambert e Susana Ribeiro. Direção: Susana Ribeiro. Elenco: Erika Puga, Ricardo Henrique e Rodrigo Bolzan. Concepção sonora: Gregory Slivar. Iluminação: Mirella Brandi. Cenário: José Fernando e Rafael Bicudo. Figurino: Ana Luiza Fay. Direção de movimento: Fabricio Licursi. Assistência de direção: Rafael Bicudo. Cenotecnia: José Dahora. Operação de luz: Sibila. Identidade visual: Guto Yamamoto. Fotos: Caio Oviedo. Assessoria de imprensa: Canal Aberto | Márcia Marques, Daniele Valerio e Flávia Fontes. Colaboração (tradução): Erika Puga, Rafael Bicudo, Ricardo Henrique, Ricardo Inhan e Rodrigo Bolzan. Produção executiva: Julia Calegari | Ventania Cultural. Direção de produção: Mariana Novais | Ventania Cultural. Idealização: Ricardo Henrique | DeSúbito Cia e Ventania Cultural.


Serviço
Espetáculo "Selvagem". De 23 de setembro a 22 de outubro, às sextas e aos sábados, às 20h; aos domingos e no feriado, às 18h | Dias 28 de setembro e 5 de outubro, quintas, às 20h. Sessão para escolares no dia 5 de outubro, quinta, às 15h. Sessão com tradução em Libras no dia 8 de outubro. Sesc Ipiranga. Teatro. Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga/São Paulo. Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 12,00 (credencial plena). Classificação: 14 anos. Duração: 70 minutos.


sábado, 23 de setembro de 2023

.: “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio” até dia 22 no Teatro Itália Bandeirantes

 

A vida e obra desta grande pensadora inspiraram o monólogo estrelado por Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, com texto de Lucia Helena Galvão, até 22 de outubro. Foto: Marlon Maycon

Um dos maiores sucessos de público e crítica da temporada teatral em 2023, “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio” retorna a São Paulo com sessões de quinta a domingo, no Teatro Itália Bandeirantes.  Importante pensadora do final do século 19, a russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) buscou ampliar o diálogo entre religião e ciência, influenciando personalidades de diversas áreas do conhecimento. A vida e obra desta grande mulher inspiraram o monólogo estrelado por Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, com texto de Lucia Helena Galvão, filósofa, professora, escritora, poetisa e  palestrante em sua primeira incursão na dramaturgia. (*Trechos de críticas e depoimentos abaixo)

O espetáculo estreou no Ceará, em 2019. Em 2020 foi apresentado on-line, com alcance global. Ele retornou de forma presencial em janeiro de 2023, em São Paulo, para onde retorna no dia 21 de setembro, após ser visto por mais de 35 mil pessoas neste primeiro semestre. “Assim como alcançamos expectadores em todo o mundo com as apresentações virtuais, a versão presencial tem atraído muita gente de vários estados brasileiros e até do estrangeiro. Recentemente recebemos um grupo da Holanda em nossa incrível temporada no Rio de Janeiro, que segue até 17 de setembro, além de vários convites para levar a peça para o exterior ”, fala Luiz Antonio Rocha sobre o sucesso da montagem.

Uma das cenas da peça, em que a escritora e filósofa enfrenta a injúria e a difamação, desmontada somente 100 anos após a sua morte, será o ponto central de um documentário sobre Helena Blavatsky, dirigido pelo cineasta Pedro Carvana que terá como base o livro H.P. Blavatsky e a Sociedade para Pesquisas Psíquicas: "Retratação a Blavatsky".

A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no “sfumato”, de Da Vinci. A montagem procura levar o público do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. A direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet. Após cada sessão acontece um bate-papo com a equipe de criação.

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do século 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós. 

Serviço

Ficha técnica
Monólogo "Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio". Texto original: Lucia Helena Galvão. Interpretação: Beth Zalcman. Encenação: Luiz Antônio Rocha. Cenário e figurino: Eduardo Albini. Iluminação: Ricardo Fujii. Assistente de direção: Ilona Wirth. Visagismo: Mona Magalhães. Fotos: Daniel Castro. Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo. Operador de luz: Gabriel Oliveira. Marketing digital: Reação Web. Idealização e produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha. Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil. Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas.


Serviço
Monólogo "Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio". Duração: 60 minutos. Recomendação: 12 anos. Gênero: Biográfico e filosófico. Estreia: dia 21 de setembro. Temporada: de 21 de setembro a 22 de outubro, quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos às 19h. Ingressos: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Vendas pelo site: https://bileto.sympla.com.br/event/85501/d/209250/s/1411289. Horário de bilheteria. Terça a sábado, das 17h às 21h. Domingo, das 16h às 21h, ou até o início do espetáculo. Teatro Itália Bandeirantes - 290 lugares. Av. Ipiranga, 344 - República/São Paulo.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

.: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto

 

Recorde de bilheteria da Broadway, o espetáculo "Funny Girl - A Garota Genial", chega em primeira montagem brasileira para completar, com maestria, uma lacuna importante no quesito dos musicais clássicos da avenida da cidade de Nova Iorque. Em cartaz no Teatro Porto em São Paulo, a versão da produção que também virou filme protagonizado por Barbra Streisand (1968), segue até 8 de outubro em palco paulista, quando viaja  para o Rio de Janeiro, com temporada no Teatro Casa Grande. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos sete motivos para você não perder a produção. 

Foto: Caio Galluci

1. A versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, entrega um clássico atualizado que emociona e arrepia, por vezes, a ponto de a plateia deixar escapar lágrimas, ainda que faça rir e muito com o texto leve e naturalmente divertido.

2. A orquestra no palco, com 14 músicos, incrementa a narrativa que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial para a trama da jovem judia Fanny Brice, que mora no Lower East Side. Longe da beleza padrão, ela sonhava em ser uma atriz famosa. O espetáculo conta também com mais de 400 peças de figurino e 35 perucas.

3. Com direção de Gustavo Barchilon, "Funny Girl - A Garota Genial" leva ao palco, Giulia Nadruz e Vânia Canto alternando o papel da protagonista ao lado de Eriberto Leão, Stella Miranda, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Nábia Vilella, Alessandra Vertamatti, entre outros atores. E o resultado é belíssimo!

4. O clássico da Broadway de 1964, "Funny Girl" tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e, no musical brasileiro, ganhou versões em português tão inteligentes e divertidas quanto as originais. 

5. É a grande estreia de Eriberto Leão em uma versão de musical da Broadway. E ele arrasa na cantoria!

6. "Funny Girl - A Garota Genial" virou filme em 1968, tendo como protagonista a cantora e atriz Barbra Streisand, que era conhecida na Broadway interpretando Fanny Brice. Recentemente, o musical ganhou nova versão na Broadway virando recorde de bilheteria na Broadway. Tendo inicialmente, Beanie Feldstein ("American Crime Story: Impeachment" e "What We Do in The Shadows"), sendo substituída por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado "Glee"). 

7. A versão brasileira de "Funny Girl - A Garota Genial" é uma excelente produção a ser conferida, além de preencher uma gigante lacuna no quesito musicais da Broadway. Imperdível! 


O diretor do musical, Gustavo Barchilon, conta que buscou adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova Iorque e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, explica. 

E complementa: Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”

O espetáculo segue em cartaz até 8 de outubro, no Teatro Porto em São Paulo, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande. 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Caio Galluci


Sinopse
“Funny Girl - A Garota Genial” conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora. 

Ficha técnica
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Direção artística: Gustavo Barchilon.  Direção produção: Thiago Hofman. Produtora associada: Cecilia Simoes. Versão brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Coreografia / Direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Carlos Bauzys. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Natália Lana. Design de peruca e maquiagem: Feliciano San Roman.  Design de som: Tocko Michelazzo. Design de som associado: Gabriel Bocutti. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Direção de arte: Gus Perrella.

Serviço 
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.  Capacidade: 484 lugares.  Acessibilidade.  Bilheteria: Horário de funcionamento: somente nos dias de sessão duas antes da apresentação. Telefone: (11) 3366-8700. Estacionamento próprio: gratuito para clientes do Teatro Porto.  Classificação: 12 anos De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023 . Sextas, às 20h. Sábados, às 16h30 e 20h. Domingos, às 15h30 e 19h. Valores: ingressos a partir de R$ 25 (meia entrada) . Plateia: R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia). Balcão: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) . Balcão (Preço Popular): R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) - Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos - Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos . Compras via internet: www.sympla.com.br. Duração: 110 minutos. O elenco deste espetáculo pode ser alterado sem aviso prévio. 

Agradecimentos


terça-feira, 19 de setembro de 2023

.: "De Onde Vem o Dinheiro?', espetáculo infantil ensina educação financeira

Com dramaturgia e música autoral de Renata Mizrahi e direção de Pedro Garrafa, peça faz da imaginação dos pequenos um espaço fértil para solidificar boas ideias e práticas. Estreia acontece no Tucarena no dia 30 de setembro. Foto: Priscila Prade


Com a missão de ensinar para a criançada como lidar de forma responsável com o dinheiro e a empreender de maneira sustentável, a peça "De Onde Vem o Dinheiro" estreia no dia 30 de setembro, no Tucarena. O trabalho é apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio pelo Nubank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). 

A direção é de Pedro Garrafa, a dramaturgia inédita e as músicas originais são assinadas por Renata Mizrahi, com trilha sonora original de Carlos Careqa; e o elenco traz Iris Yazbek, Lucas Padovan e Rebeca Oliveira. 

Já a produção é da WB Produções, comandada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, responsável por grandes espetáculos como "Misery", de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; e "Três Mulheres Altas", de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.

Antônio (8), melhor amigo de Tininha (8), que mora no Rio de Janeiro, se mudou para um outro estado do país, Belém do Pará, no Norte. Os dois, agora, só se falam pelas telas, mas a vontade de se ver ao vivo, brincar no presente, é muito maior.  Tininha não aguenta de saudades e quer muito visitar Tom Tom, o apelido carinhoso. Mas quando pede para sua mãe comprar a passagem, leva um banho de água fria. É muito caro ir do Rio até Belém e ela não vai conseguir. Marta explica de onde vem o dinheiro e a importância de juntá-lo para conseguir realizar a viagem. Tininha não se conforma e briga com a mãe por achar que ela não quer ajudá-la a encontrar seu amigo. 

Triste e cheia de saudade, Tininha e Antônio pensam num jeito mais rápido de conseguir o dinheiro da passagem. Eles sabem que   existem games onde os personagens alcançam moedas rapidamente (Mario Bross, Subway Surfers, Sonic, entre outros) e pensam na possibilidade de eles mesmos entrarem num game e ganharem moedas dessa maneira.

Mas o que eles não sabem é que Marta ouve essa conversa e pensa num jeito de fazê-los se sentirem num game.

Ela inventa um formulário para eles participarem do Game Reino da Rainha Bufunfa, a fim de pegarem moedas. Sem desconfiar, eles se inscrevem, mas para serem selecionados, precisam passar por várias perguntas e dizer por que eles realmente precisam de moedas. Antônio e Tininha fazem uma linda canção sobre a força da amizade deles. E passam.

Enquanto Tininha dorme, Marta transforma da o quarto da filha num verdadeiro cenário de game e se veste na Rainha Bufunfa, a dona do Reino Bufunfa, a terra da moeda. Tininha acorda nesse cenário e logo chama o amigo na tela. Antônio fica chocado. Parece que eles estão dentro do game. Mas nada será fácil, eles precisam passar de fases, responder perguntas, numa verdadeira gincana de aprendizado sobre economia, para conseguirem as moedas.  Numa dinâmica divertida e recheada de músicas, orquestrada pela Rainha Bufunfa, que na verdade é mãe, Marta, Antônio e Tininha aprendem sobre "De Onde Vem o Dinheiro".

No final eles passam de todas as fases e conseguem a viagem. Mas antes descobrem que tudo foi uma grande brincadeira feita por Marta. Tininha entende que não é que mãe não quer que ela vá, é que dinheiro não cai do céu. E em vez de reclamar, vai ajudar a mãe economizar para ir viajar o mais rápido possível.

Finalmente, após um tempo, Tininha e Tom Tom se encontram na casa do amigo em Belém e ficam cheios de felicidades por se verem ao vivo e dão um belo abraço de amigos.

Com leveza, muita música, simplicidade e humor, “De onde vem o dinheiro?” é uma dramaturgia que pretende ensinar por meio do lúdico e faz da imaginação um espaço fértil para solidificar boas práticas e ideias.

Sinopse: A peça conta a história de Tininha, que mora no Sudeste, e Tom Tom, que recentemente se mudou para o Norte do país. A menina está com saudade de seu amigo e quer muito visitá-lo, mas a passagem de avião é muito cara e a mãe dela não pode pagar a viagem tão cedo. Com a ajuda de um game, a menina aprende a importância de ganhar dinheiro, economizar, focar naquilo o que quer e entender como atingir as suas metas. E descobre que, se tiver foco e paciência, logo conseguiria juntar o valor necessário para visitar o amigo.

Este espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura, patrocinado pela Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


Ficha Técnica

Idealização: Bruna Dornellas e Wesley Telles | Dramaturgia: Renata Mizrahi | Direção: Pedro Garrafa | Assistente de Direção: Rafael Cabral

Elenco: Iris Yazbek, Lucas Padovan e Rebeca Oliveira |

Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles |

Trilha Sonora Original: Carlos Careqa | Iluminador: Cesar Pivetti | Preparadora Vocal: Mariana Nunes | Preparador Corporal: Cezar Rocafi | Visagista: Bruna Recchia | Produção Executiva: Aline Gabetto | Assistente de Produção: Inês Munhoz | Técnico e Operador de Luz: Rafael Pivetti | Técnica e Operadora de Áudio: Natalia Francischini | Contrarregra: Ian Carvalho | Camareira: Claudia Luna | Assistente de Produção: Anna Mittmann | Designer Gráfico: Jhonatan Medeiros | Social Media: Ismara Cardoso | Coordenadora do Projeto: Letícia Napole | Gestão de Projetos: Deivid Andrade | Fotos: Priscila Prade | Vídeos: gaTú Filmes | Ilustrações: Rayan Casagrande | Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia | Assessoria Contábil: Leucimar Martins | Assessoria de Imprensa: Pombo Correio | Gestão de Patrocínio: Incentiv | Apresentado por: Ministério da Cultura | Patrocínio: Nubank | Realização: WB Produções  


Serviço

De Onde Vem o Dinheiro

Temporada: 30 de setembro a 22 de outubro de 2023

Sábados e domingos às 16h 

Teatro Tucarena - Rua Bartira, 347 – Perdizes

(11) 3670-8455 / Estacionamento no local

Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada).

Vendas: Pelo site/app da Sympla ou na bilheteria do Teatro

Capacidade:  288 lugares

Classificação Indicativa: Livre

Acessibilidade. Haverá intérprete de LIBRAS diariamente e audiodescrição. Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

sábado, 16 de setembro de 2023

.: Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa" em sessões nas madrugadas de São Paulo


O espetáculo, que traz de volta às agitadas sessões da madrugada em São Paulo, discute o amor, o sacrifício e preconceito contra o público LGBTQIA+ no Brasil. Com Glamour Garcia, Bárbara Bruno e Augusto Zacchi. Crédito: Barnabé Fotos


"A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome" é um projeto teatral que promove, através da arte, a reflexão sobre o preconceito, a importância da liberdade de expressão e o direito a igualdade para a comunidade LGBTQIA+. Escrito e dirigido por Rony Guilherme Deus, o espetáculo é inspirado em conto do escritor, poeta e dramaturgo Oscar Wilde (Irlanda 1854 - Paris 1900), símbolo da luta pelos direitos homossexuais. No elenco estão Bárbara Bruno, Augusto Zacchi e Glamour Garcia, primeira artista Trans a vencer um prêmio revelação por sua atuação.

O espetáculo nos leva ao final do século 19, quando um jovem soldado declara o seu amor a um outro soldado. Sua coragem vai além:  ele declara que se reconhecia como mulher no corpo de um homem. Sua audácia lhe custa a vida e seu corpo é jogado em um poço seco, que logo passa a verter muita água e a realizar milagres.

A cada noite de lua cheia uma linda figura, que mescla a imagem de uma mulher transgênero e um rouxinol, sai do poço dando início a lenda de que aquele Ser, quase mitológico, é o guardião do amor e dos casais apaixonados. Certa noite um jovem aristocrata vai ao poço pedir ajuda para se declarar à sua amada Donzela com uma inexistente rosa-vermelha.

A paixão pelo jovem é imediata e, aconselhada por uma velha feiticeira, a bela figura decide arriscar sua própria vida encostando o peito nos espinhos de uma roseira, tentando dar vida, com o sangue de seu coração, a rosa-vermelha.


Sobre o projeto
“Como escritor e diretor teatral, busco histórias que provoquem uma mudança de pensamento e toquem o público de maneira significativa”, fala Rony Guilherme Deus sobre "A Rouxinol e a Rosa - Um amor que não ousa dizer seu nome". O cenário é minimalista, mas belo. Esta simplicidade é fundamental para transmitir a mensagem de forma impactante, concentrando a energia no desenvolvimento dos personagens e na força das palavras de Oscar Wilde e a urgência de combater as injustiças e preconceitos presentes em nossa sociedade. A equipe técnica reúne renomados profissionais ligados a arte: assina a direção de movimento Ciro Barcelos e Cláudio Tovar os figurinos. “Acredito que essa peça tem o poder de tocar as pessoas, despertar a discussão sobre a necessidade de mudança e motivar ações em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva”, finaliza o diretor.


Sinopse
A Rouxinol (Glamour Garcia), uma figura mitológica e transgênero no corpo de homem, mulher e pássaro, vive intensa paixão por um Jovem Aristocrata (Augusto Zaccchi) mas, aconselhada por uma velha Feiticeira (Bárbara Bruno) abre mão de seus sentimentos e luta para conseguir uma rosa vermelha para que o jovem conquiste a sua amada.


Sobre Oscar Wilde
A vida e a obra de Oscar Wilde foram marcadas por sua identidade queer e seu confronto com as convenções sociais. Seu julgamento e prisão em virtude de sua homossexualidade despertaram debates sobre a injustiça das leis discriminatórias da época. Sua experiência pessoal refletiu a repressão e a perseguição enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+ na sociedade vitoriana. Além disso, Wilde foi um dos primeiros escritores a abordar abertamente a homossexualidade em sua literatura, mesmo que de forma velada.

Escrito por ele, "O Retrato de Dorian Gray" é considerado um marco na representação da sexualidade não heterossexual na literatura inglesa. Através de personagens e temas que questionam a moralidade sexual, Wilde desafiou as normas e ofereceu uma visão alternativa da sexualidade humana. Oscar Wilde também deixou um legado duradouro como símbolo de resistência e orgulho para a comunidade LGBTQIA+. Sua coragem em viver autenticamente, apesar das consequências adversas, inspirou gerações posteriores de ativistas e escritores LGBTQIA+. Sua história é um lembrete do poder da arte e da literatura como meios de expressão e luta pelos direitos e pela igualdade.


Ficha técnica
Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome". Texto e direção: Rony Guilherme Deus. Inspirado na obra de Oscar Wilde. Figurino: Claudio Tovar . Direção de movimento: Ciro Barcelos. Visagismo: Anderson Bueno. Elenco: Glamour Garcia, Bárbara Bruno, Augusto Zacchi e Guilherme Conradi. Direção de produção: Fernanda Ferrari Produção executiva: Fabiana Franco. Administração: Luciene Cunha e Cristine Natale. Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação. Produção: Estúdio Mágico. Assistente de direção: Josi Ventura. Assistentes de produção:Émile Dias e Isadora Strada. Assistente de coreografia: Fernando Callegaro. Fotografia e audiovisual: Maria Gabriella Ferrari. Design: Mariana Persi, Mariah Gabriella Ferrari e Fernanda Ferrari. Cenário: Pedro Gabriel Kaleniuk. Sonoplastia/DJ: Milton Lemos. Iluminação: Tiago Sanches e Fernando Braga. Direção musical e trilha sonora: Julio Cesar Silva. Trilha sonora: Music Solution. Cenotécnicos:  André da Hora e Ronaldo Pereira. Costura: Débora Muniz e Ateliê Valerie. Duração: 80 minutos. Recomendação 16 anos.


Serviço
Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome". Temporada: até dia 28 de outubro, sessões sextas e sábados, às 23h50. Ingressos: de R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos on-line: https://teatrob32.byinti.com/#/event/a-rouxinol-e-a-rosa-um-amor-que-nao-ousa-dizer-o-nome. Bilheteria: das 14h às 18h. Local: Teatro B32. 478 Lugares. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732 - Itaim Bibi. Localizado no complexo multiuso B32 o teatro é considerado o mais moderno e tecnológico do país. Estacionamento valet no local.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

.: Plínio Marcos: "Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery" atualiza clássico

Com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo e idealização de Michel Pereira, peça faz temporada no Teatro Aliança Francesa

Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery – Foto: Nycholas Alves


Escrita em 1966, a peça Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos, aborda a precariedade no mundo do trabalho e as práticas de destituição da vida. Em montagem dirigida por José Fernando Peixoto de Azevedo, essa temática é atualizada a partir de uma perspectiva interracial. O espetáculo estreia no Teatro Aliança Francesa em uma temporada que vai de 23 de setembro a 26 de novembro de 2023, com sessões aos sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30. Os ingressos custam R$60 (inteira) e R$ 30 (meia).

Com Michel Pereira e Lucas Rosário, Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery mantém o texto de Plínio Marcos na íntegra. Entretanto, os personagens que eram carregadores de caminhão no original se transformaram em entregadores delivery nesta nova proposta. 

Além disso, na história dirigida por José Fernando, Tonho é um jovem negro e Paco um jovem branco. Ambos são da periferia e vivem em uma residência estudantil, pois estão lutando para se manter na universidade. “Queríamos atualizar a peça sem alterar o texto. Foi quando o Michel teve a ideia de transformá-los em entregadores. Essa precarização total da vida acaba se revelando um desdobramento daquilo que já aparece no texto de Plínio", comenta o encenador.  

A mistura desses dois universos, verificável hoje na vida universitária, pós-cotas, em que permanência e acolhimento são demandas que emergem num contexto ainda inóspito, dão a ver o tom e a fisionomia de um país em que as promessas de mobilidade social revelam o seu fundo falso no cotidiano.

“Durante a pandemia, ficávamos reclusos nas nossas casas enquanto os entregadores trabalhavam pesado. Muitas matérias foram escritas com essa temática e resolvemos  explorar isso na montagem. Há diversas referências, como o livro "Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0" (2020), do sociólogo Ricardo Antunes",  conta Michel.    

Sobre a encenação: Toda a ação acontece dentro de um quarto, que é o espaço habitado pelos protagonistas. No cenário está presente uma cama, que se converte em um objeto de disputa muito importante. 

Ao mesmo tempo, existe a presença da câmera como um instrumento complementar à narrativa. Desta vez, o trânsito entre imagens captadas ao vivo e gravadas, desdobram outros aspectos da linguagem cinematográfica em jogo – marca registrada de Azevedo. 

O espetáculo é permeado por uma forte sensação de claustrofobia. Tonho e Paco vivem de maneira miserável e lutam diariamente pela sobrevivência. A convivência deles naquele ambiente minúsculo ganha contornos violentos, potencializados por questões relativas ao convívio  interracial.  

“Pode-se dizer que Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery é uma continuidade ao trabalho que desenvolvi em Ensaio sobre o Terror. Isso porque as duas peças discutem a dessolidarização entre brancos pobres e negros pobres. E quando colocamos esses dois jovens periféricos morando juntos, em uma situação de igualdade, o que deveria se tornar uma aliança, transforma-se em ressentimento e disputa”, detalha o diretor. 

A peça de Plínio Marcos foi escrita com inspiração no conto “O Terror de Roma”, de Alberto Moravia. “A filiação aponta já para um duplo movimento: um realismo, em chave crítica, depurado em linguagem, de um lado, e a intuição sobre a violência como uma instância de terror, de outro”. Esses elementos também dialogam com a pesquisa desenvolvida por Azevedo. 

Sinopse: Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Eles têm um cotidiano ambivalente, entre a chegada na universidade e a dificuldade de permanência. Os dois ganham a vida como entregadores delivery. A mistura insuspeitada desses dois universos, verificável já hoje na vida universitária pós-cotas, dá o tom e a fisionomia de um país no qual as promessas de mobilidade social revelam o seu fundo falso no cotidiano supressivo.

FICHA TÉCNICA

Espaço cênico, dispositivo de imagem e direção geral: José Fernando Peixoto de Azevedo

Atuação: Michel Pereira e Lucas Rosário

Músicos em cena: Mateus Jesus e Mariê Olops 

Operador de câmera: Nycholas Alves 

Operador de imagem: Diego Roberto 

Assistente de direção: Thaina Muniz 

Desenho de Luz: Denilson Marques 

Cenotecnia: Zito Rodrigues  e Nilton Ruiz

Assessoria de imprensa: Canal Aberto

Produção executiva: Michel Pereira

Produção: Corpo Rastreado - Anderson Vieira 


SERVIÇO

Dois Perdidos numa Noite Suja - Delivery

De 23 de setembro a 26 de novembro, aos sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30

Teatro Aliança Francesa - Rua Gen. Jardim, 182 - Vila Buarque

Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia) e R$20 (lista amiga)

Classificação indicativa sugerida: 16 anos 

Duração: 90 minutos 

Lotação: 50 lugares

Acessibilidade: elevador

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

.: Teatro Porto abre vendas de ingressos para a comédia romântica "Sylvia"

Dirigido por Gustavo Wabner com tradução de Simone Zucato, espetáculo estreou no circuito Broadway em 1995 com Sarah Jessica Parker no papel título

O Teatro Porto abre vendas de ingressos para a temporada do espetáculo Sylvia, comédia romântica de A. R. Gurney, que ganhou tradução brasileira assinada por Simone Zucato, dirigida por Gustavo Wabner. O espetáculo estreia no dia 20 de outubro e segue em cartaz até 10 de dezembro, com apresentações às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 17h. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla. O elenco conta com Cássio Scapin, Vera Zimmermann, Simone Zucato e Thiago Adorno.

A peça conta a história de Greg (Cássio Scapin), um engenheiro que encontra a cachorra Sylvia (Simone Zucato) num parque e resolve levá-la para casa, onde vive com sua esposa Kate (Vera Zimmermann), uma professora de literatura, com uma carreira promissora. Ao chegar em casa e se deparar com a presença de Sylvia, Kate age de forma negativa e pede para que Greg se livre dela. Mas o marido está completamente encantado pela cachorra e convence a mulher a ficar com Sylvia por alguns dias.

Greg e Sylvia passam mais e mais dias juntos. Ele se dá conta de que apesar de ser um homem de sucesso, seus dias são dedicados exclusivamente ao trabalho e decide abandonar o emprego para aproveitar melhor as coisas simples da vida. Sylvia, como qualquer outro cachorro esperto, ama seu dono. Com a nova presença de quatro patas, o relacionamento do casal estremece rapidamente.  Thiago Adorno vive um homem que adora seu cão, que se envolve com Sylvia, e ao mesmo tempo interpreta uma amiga de Kate, que detesta cachorros.

O espetáculo estreou em 1995 no circuito Broadway com Sarah Jessica Parker no papel título. Em 2015, a peça reestreou na Broadway, com Annaleigh Ashford, que ganhou o prêmio TONY por sua atuação, e Matthew Broderick, assumindo o papel masculino principal, de um homem de meia-idade, desgostoso com seu casamento. Siga a peça no Instagram @sylviaapeca

Ficha Técnica:
Texto: A. R. GURNEY. Tradução: Simone Zucato. Direção: Gustavo Wabner. Elenco: Cássio Scapin, Vera Zimmermann, Simone Zucato e Thiago Adorno. Cenário: Camila Schimtz. Figurino: Marcelo Marques. Iluminação: Wagner Freire. Trilha sonora: Daniel Maia. Preparação Vocal: Edi Montecchi. Visagismo: Anderson Bueno. Fotos e programação visual: Victor Hugo Cecatto. Assistente de direção: Chris Penna. Assistente de cenografia: Sheila Zago. Administração financeira: Sônia Odila. Diretora Técnica: Débora Zats. Captação de recursos: Gheu Tibério. Contabilidade: Beltrame Contabilidade. Produção executiva: Vanessa Campanari. Direção de Produção: Edinho Rodrigues. Idealização: Simone Zucato. Realização: SPZ Produçõe Artísticas.


Serviço:

Sylvia

De 20 de outubro a 10 de dezembro

Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

Ingressos:  

Sexta-feira: R$ 70,00 / R$ 35,00 (plateia) e R$ 50,00 / R$ 25,00 (frisa e balcão);

Sábados e domingos: R$ 80,00 / R$ 40,00 (plateia) e R$ 60,00 / R$ 30,00 (frisa e balcão).

Obs.: Dias 20, 21 e 22/10 ingressos a preços populares: R$ 40,00 e R$ 20,00

Duração: 90 minutos.

Classificação: 12 anos.

Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/86902


TEATRO PORTO 

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 

Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

Vendas: sympla.com.br/teatroporto

Capacidade: 484 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.


Siga o Teatro Porto nas redes sociais:

Facebook: facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto


Leia+

.: "Sylvia", papel que foi de Sarah Jéssica Parker, faz autocrítica ao ser humano

.: "O Arquiteto e o Imperador da Assíria" tem duas apresentações no Sesc Santos


Com assinatura do grupo Garagem 21 e atuação de Helio Cicero e Pedro Conrado, peça espanhola de Fernando Arrabal discute os caminhos do totalitarismo. Espetáculo conta com um cenário distópico e não facilmente identificado, por meio de uma estética contemporânea que remete a jogos eletrônicos. Foto: Bob Sousa


Após circulação em vários teatros da cidade de São Paulo, o espetáculo teatral "O Arquiteto e o Imperador da Assíria", do Grupo Garagem 21, chega a Santos com duas sessões, dias 15 e 16 de setembro de 2023, sexta e sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Santos.

Mais recente montagem do clássico escrito em 1967 pelo dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, a obra é uma das peças fundamentais da reflexão sobre o pós- guerra e o totalitarismo que culminou no confronto. Helio Cicero segue na interpretação do Imperador, enquanto o personagem do Arquiteto é interpretado pelo ator Pedro Conrado. A direção é de Cesar Ribeiro.

Situada em uma ilha deserta, a peça se inicia com um desastre aéreo que leva seu único sobrevivente a entrar em contato com um nativo que jamais teve contato com outro ser humano. A partir dessa interação, o sobrevivente busca impor ao outro suas ideias de cultura e civilização, retratando a violência cultural inserida no processo de formação da sociedade.

“Utilizando a cultura para seduzir o Arquiteto sobre as supostas maravilhas da civilização, além da construção da linguagem, há o processo de formação do Estado e do conhecimento de toda a estrutura social, em que entram conceitos como política, religião, família, relações afetivas, artes, filosofia e a própria noção de humano, termos desconhecidos pelo nativo e sempre apresentados pelo Imperador de modo distorcido, trazendo conexões com as ideias de fake news e pós-verdade”, analisa o diretor.

Apesar de preservar o texto original de Arrabal na adaptação, o grupo inseriu trechos de obras de outros autores, como do dramaturgo irlandês Samuel Beckett e o editorial do dia seguinte ao golpe militar de 1964. Segundo o diretor, trata-se de inserções pontuais que complementam frases de Arrabal e reforçam as semelhanças que regimes totalitários têm entre si.

O cenógrafo J. C. Serroni optou por criar um terreno distópico próximo a uma estética contemporânea que remete a jogos eletrônicos e HQs. O desastre também deixa rastros, a cabine e a poltrona do avião, que se tornam, respectivamente, a cabana e o trono do Imperador.

A inspiração para esse cenário apocalíptico é múltipla. Há elementos da saga japonesa Ghost In The Shell; do artista plástico suíço H. R. Giger, reconhecido pela estética metalizada e futurista de Alien; do cinema expressionista alemão; e das propostas cênicas do encenador polonês Tadeusz Kantor. O figurino de Telumi Hellen também responde à uma estética futurista fundida à moda elisabetana, com influências do estilista britânico Gareth Pugh.

Com elementos narrativos contra o autoritarismo e críticas ao governo de Jair Bolsonaro, o diretor Cesar Ribeiro pontua que a obra segue atual. O ponto central da encenação é abordar como determinados modos da narrativa, que representam uma visão da realidade, servem a um projeto totalitário de poder que se pretende salvador, mas que, para exercer essa ideia de salvação, constrói a destruição do outro, do divergente, seja por meio de crimes diretamente executados por agentes do Estado ou por diversos mecanismos de coerção e perseguição.

“Vivemos um momento de tentativa de superação do trauma e de reconstrução dos afetos e do país como um todo. Infelizmente, reestrear agora não modifica em nada a necessidade do texto do Arrabal porque, apesar da mudança de governo, ainda há uma grande parcela da população que opta pelo autoritarismo para que sua visão de mundo seja imposta ao outro. Imagino que serão quatro anos de busca de criação de uma nova perspectiva de país, mais includente e com um foco na diminuição da injustiça social, como no belo discurso de posse de Silvio Almeida”, pontua. Obra representa uma continuidade da proposta de Cesar Ribeiro em dirigir peças que abordam sistemas diversos de violência - Foto: Bob Sousa


Sobre o grupo Garagem 21 
O grupo Garagem 21 surgiu em 2009, na cidade de São Paulo, fundado por Cesar Ribeiro. Desde o princípio, centra suas pesquisas na investigação da ideia de poder e suas extensões no corpo social. Do ponto de vista estético, procura um híbrido do teatro com outras linguagens, como quadrinhos, videogames, desenhos animados e dança contemporânea, em busca de uma forma de fazer teatro relacionada à transformação social propiciada pelas novas tecnologias e capaz de fomentar um público contemporâneo e alheio ao teatro, além da continuidade do público usual.

Neste período, encenou as seguintes peças: “O Arquiteto e o Imperador da Assíria" (2021), “Esperando Godot” (2016), “Cigarro Frio em Noites Mornas” (2012), “Fim de Partida” (2011), “Fodorovska” (2010), “Somente os Uísques são Felizes” (2009) e “Sessenta Minutos para o Fim” (2009). “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” foi selecionado no Prêmio Zé Renato de Produção do segundo semestre de 2019, no Prêmio Zé Renato de Circulação do primeiro semestre de 2022 e no edital ProAC de Circulação do mesmo ano. “Esperando Godot” foi indicado ao Prêmio Shell de Figurino e selecionado no Edital ProAC de Circulação de 2017. O Grupo Garagem 21 ainda prepara para 2023 a montagem de “Dias Felizes”, texto de Samuel Beckett com atuação de Lavínia Pannunzio e Helio Cicero.

A companhia apresentou-se também em diversos festivais, como: Festival Nacional de Teatro de Ribeirão Preto (SP), Festival de Teatro de Curitiba (PR), Funalfa – Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora (MG), Floripa Teatro (SC), Festival de Teatro de Lages (SC), Festival de Teatro de Campo Mourão (PR), Festival de Teatro de Catanduva (SP), FestCamp (Campo Grande/MS), Festival Nacional de Teatro Pontos de Cultura (Floriano/PI), Mostra Jacareiense de Artes Cênicas (Jacareí/SP), Festival de Teatro da Unicentro (Guarapuava/PR), Festivale – Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba (São José dos Campos/SP) e Festival Nacional de Comédia (Alegre/ES). Apresentou-se ainda na primeira e na segunda edição da Festa do Teatro e na edição 2010 da Virada Cultural.


Ficha técnica
Espetáculo "O Arquiteto e o Imperador da Assíria".
Texto: Fernando Arrabal. Direção, tradução e adaptação: Cesar Ribeiro. Elenco: Helio Cicero e Pedro Conrado. Direção de produção: Edinho Rodrigues. Cenário: J. C. Serroni. Desenho de luz: Aline Santini. Figurinos: Telumi Hellen. Sonoplastia: Raul Teixeira e Mateus Capelo (efeitos sonoros) e Cesar Ribeiro (músicas). Visagismo: Louise Helène. Produção executiva: Vanessa Campanari e Lara Paulauskas. Arte gráfica: Fabrício Síndice. Fotos: Bob Sousa. Registro em vídeo: Nelson Kao. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques.


Serviço
Espetáculo "O Arquiteto e o Imperador da Assíria". Garagem 21. Dias 15 e 16 de setembro. Sexta e sábado, às 20h. Não recomendado para menores de 16 anos - Autoclassificação. Ingressos: R$10,00 (credencial plena). R$15,00 (meia). R$30,00 (inteira). Teatro. Duração: 120 minutos.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

.: Inspirado em conto de Lygia Fagundes Telles, peça encerra temporada domingo


Núcleo Descerimonioso de Teatro faz apenas mais duas sessões de “Uma Branca Sombra Pálida”, no Teatro Commune. Foto: Rodrigo Freire.


O Núcleo Descerimonioso de Teatro apresenta o espetáculo "Uma Branca Sombra Pálida", livremente inspirado no conto de Lygia Fagundes Telles. A dramaturgia é de Vinicius Garcia Pires e a direção é de Mario Spatizziani. A temporada termina em 17 de setembro, com sessões no sábado, às 21h00 e domingo, às 19h00, no Teatro Commune. Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada), na Plataforma Sympla.

A peça traz a história de uma mãe que vai visitar o túmulo da filha e confronta suas memórias na tentativa de compreender sua morte. Durante essa jornada, as experiências trazem a tona temas como solidão, relações familiares e preconceitos. O elenco é formado por Elle Henriques, Felipe Palmer, Lara Arvati e Natália Foschini.

“Quando nos reunimos para pensar num novo projeto pós-pandemia, existia um interesse comum de investigar e tentar compreender o surgimento do radicalismo conservador como discurso e ações no cidadão comum. Vivemos momentos duros e o diálogo está fora de moda apesar do uso constante da palavra "empatia". Diante disso, iniciamos uma série de leituras de textos teatrais e outras possíveis inspirações em busca dessa personagem central conservadora. Foi aí que encontramos um conto de Lygia Fagundes Telles que trazia essa personagem cheia de camadas e possibilidades de aprofundamento para nossa investigação e criação”, destaca Mario Spatizziani. Compre o livro "Os Contos", de Lygia Fagundes Telles, neste link.


Sobre a escritora
Lygia Fagundes da Silva Telles
foi uma das mais notáveis e importantes escritoras brasileiras do pós-modernismo, reunindo em suas obras temas como a morte, o amor, o medo, a loucura e a fantasia. Advogada, romancista e contista, Lygia integra a Academia Brasileira de Letras e atuou como funcionária pública até a aposentadoria, além de ser presidente da Cinemateca Brasileira, fundada pelo marido Paulo Emílio. Entre as principais obras escritas estão: “As Meninas”, “Antes do Baile Verde”, “Ciranda de Pedra”, “As Horas Nuas”, “Cacto Vermelho” e “A Noite Escura e Mais Eu”, obra em que está o conto “Uma Branca Sombra Pálida”. Quanto aos prémios, a autora foi laureada com Prêmio jabuti, APCA, Prêmio Camões e foi a primeira mulher brasileira a ser indicada ao Nobel de Literatura. Garanta o seu exemplar de "Os Contos", escrito por Lygia Fagundes Telles, neste link.

Sobre o Núcleo Descerimonioso de Teatro
O Núcleo Descerimonioso de Teatro, fundado em 2014, é um grupo dedicado à pesquisa e experimentações teatrais. Durante sua trajetória, produziram espetáculos marcantes, como "Amor Fragmentado em 70 minutos", selecionado para o Festival de Teatro da Cidade de São Paulo. Sob a orientação de Luiz Fernando Marques Lubi, também criaram "Apenas um (re)trato de família", com apresentações em Santo André e São Paulo. Explorando novos horizontes, o grupo desenvolveu o espetáculo "Experimento Tennessee", inspirado na dramaturgia de Tennessee Williams e dirigido por Mario Spatizziani.

Em 2020, estrearam o espetáculo "Para os Dois Lados", com dramaturgia de Vinicius Garcia Pires e direção de Mario Spatizziani. Infelizmente, a pandemia interrompeu a temporada. Agora, desafiados pelo momento atual, o Núcleo apresenta a "Ocupação Descerimonioso" no Teatro Commune, em São Paulo, de 9 de setembro a 1º de outubro, com os espetáculos "Uma Branca Sombra Pálida", inspirada na obra de Lygia Fagundes Telles, e uma nova temporada de "Para os dois lados", ambos com dramaturgia de Vinícius Garcia Pires e direção de Mario Spatizziani.


Ficha técnica
Espetáculo "Uma Branca Sombra Pálida". Livremente inspirado na obra de Lygia Fagundes Telles. Dramaturgia: Vinicius Garcia Pires. Concepção, cenografia, iluminação e direção: Mario Spatizziani. Elenco: Elle Henriques, Felipe Palmer, Lara Arvati e Natália Foschini. Produção executiva: Mario Spatizziani. Produção: Alex Olobardi e Mariele de Souza. Assessoria de imprensa: Afeto Comunicação.


Serviço
Espetáculo "Uma Branca Sombra Pálida". Local: Teatro Commune - R. da Consolação, 1218 – Consolação - São Paulo (próximo ao Metrô Higienópolis-Mackenzie). Temporada até o próximo domingo, dia 17 de setembro. Sábado, às 21h. Domingo, às 19h. Duração: 50 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada). Link para compra: https://www.sympla.com.br/eventos?s=uma%20branca%20sombra%20p%C3%A1lida

.: Dramaturga relembra os escombros da ditadura em perspectiva feminina

Espetáculo trata sobre o esquecimento e a violência de gênero com a censura de mulheres dramaturgas no teatro no período da ditadura civil militar. Foto: Carol Melgaço


Com dramaturgia, concepção e atuação de Patricia Borin, espetáculo "Um Azul nos Bueiros de São Paulo" estreia no Teatro Heleny Guariba, na Praça Roosevelt, em temporada de 16 de setembro a 29 de outubro, com sessões sextas e sábados, às 20h e domingos, às 19h. A peça foi contemplada com o 16º Prêmio Zé Renato de Teatro.

Com direção de João Pedro Ribeiro e direção e execução musical ao vivo por Mafê, a montagem rememora um encontro ocorrido em 2015, com uma mulher que vive em um bueiro localizado entre as ruas Teodoro Baima e Rego de Freitas. Esse encontro é o disparador para a criação de uma dramaturgia que trata sobre o esquecimento e a violência de gênero. 

O resgate destas lembranças traça um diálogo com as memórias da própria cidade, especificamente sobre um fato que ainda permanece submerso em nossa memória social: a censura ao teatro no período da ditadura civil militar, sob uma perspectiva de gênero. “A violência a determinados corpos é o passado e o presente do nosso país. Minha vivência como mulher, em coletivos feministas, em debates na universidade, como advogada, mostrou que somos forçadas a aprender que devemos esquecer, que o assédio foi brincadeira ou mal-entendido, que o estupro não aconteceu, que o feminicídio não é importante ou foi provocado. Isso nos mata todos os dias. Literalmente e simbolicamente. Morremos um pouco a cada esquecimento ou a cada denúncia desacreditada. Nós temos muito a dizer, a fazer”, fala a dramaturga e atriz, sobre a motivação para a montagem.

Na busca de ouvir essa mulher que vivia submersa nos bueiros da cidade, a dramaturga  começou a escrever diversos monólogos, que tinham em comum alguma violência, um posterior esquecimento e, por fim uma tentativa incessante de recordar. Dessa feita, Patricia resgatou a memória de mulheres do teatro que viveram no período da ditadura civil militar e tiveram seus nomes esquecidos ou apagados da história, e então surgiu uma única voz em sua dramaturgia: a própria memória como metáfora. Contar e recontar essas histórias é o movimento de buscar alguma recordação que ficou perdida no tempo e no espaço.

“O teatro é a forma que escolhi de ser mulher nesta sociedade, e é uma escolha consciente. Pois cidadãs, no sentido político da palavra, todas somos. Mas a arena da cena é onde encontro o espaço do debate que acredito que minha natureza, também poética, precisa ser e estar. Mas teatro é processo também. Estamos em processo, mas não estamos sós. Tem muita história, muitas mulheres e muitas vozes que me acompanham. Isso também justifica o trabalho. Por isso o recorte sobre o olhar da mulher, pois é a experiência que se aproxima do meu corpo e da minha vivência” , explica. 


Sinopse
As memórias subterrâneas da ditadura civil militar brasileira, sob uma perspectiva de gênero. A história é conduzida pela Dramaturga, que rememora, por entre ficções e documentos, um encontro ocorrido em 2015, com uma mulher que vive dentro de um bueiro localizado entre as ruas Teodoro Baima e Rego de Freitas. Esse encontro é o disparador para a composição de uma rapsódia de esquecimentos sistêmico, atravessada por memórias conectadas pela luta política e pela escrita dramatúrgica feitas por mulheres em tempos de opressão. O que ainda estaria oculto nos bueiros desta cidade? 


Ficha técnica
Espetáculo "Um Azul nos Bueiros de São Paulo". Concepção, dramaturgia e atuação: Patricia Borin. Direção: João Pedro Ribeiro. Assistente de dramaturgia e direção: Letícia Progênio. Direção e execução musical ao vivo: Mafê. Colaboradores Artísticos: Dulce Muniz, Fábio Resende, Fernanda Azevedo e Luaa Gabanini. Desenho e Operação de Luz: Morim Lobato. Direção de movimento: Paula Yuki. Direção de audiovisual: Caroline Melgaço. Cenografia e figurino: Dan Oliveira. Produção de figurinos: Victor Paulo. Participação em vídeo: Dulce Muniz, Maria Amélia Teles, Fernanda Azevedo, Regina Santos e Luaa Gabanini. Documentário: Bem Ortolam do Prado e Thiago B. Mendonça. Fotos: Carol Melgaço. Designer Gráfico: Andréia Manczyk. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Jessica Rodrigues e Carolina Henriques. Agradecimentos: Teatro Studio Heleny Guariba, Coletivo Comum, Leandro Costa e Regina Santos.  


Serviço
Espetáculo "Um Azul nos Bueiros de São Paulo". Estreia dia 16 de setembro no Teatro Heleny Guariba. De 16 de setembro a 29 de outubro. Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. *Não haverá apresentação no dia 29 de setembro. Classificação etária: 14 anos. Duração: 80 minutos. Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00. Link para vendas https://bit.ly/45TfUl0. Bilheteria do teatro aberta 1 hora antes do início do espetáculo. Teatro Studio Heleny Guariba. Praça Franklin Roosevelt, 184 - República, São Paulo. Capacidade: 50 lugares.

terça-feira, 12 de setembro de 2023

.: "O Mistério de Feiurinha - O Musical" faz nova temporada no Teatro Viradalata

Adaptação para os palcos do livro infanto-juvenil "O Fantástico Mistério de Feiurinha", escrito em 1986 por Pedro Bandeira, o espetáculo "O Mistério de Feiurinha - O Musical" faz nova temporada aos sábados e domingos, às 15h00, no Teatro Viradalata. A peça é produzida por Allan Oliveira, da Dagnus Produções, artista que foi reconhecido em 2022 pela Forbes Under 30, que homenageia jovens talentos brasileiros.


"O Mistério de Feiurinha - O Musical" investe em uma narrativa musical educativa, visando incentivar a leitura e o conhecimento de títulos literários importantes para o desenvolvimento e cultura infantojuvenil. "A minha ideia com a Dagnus Produções é gerar conteúdo não só cultural, como educativo, saímos de Musicais que dialogavam sobre bullying e cyberbullying para trabalhar obras literárias em parceria com o escritor Pedro Bandeira, além de incentivar cultura e leitura nós damos continuidade ao trabalho, levando para escolas e promovendo vida longa do projeto", afirma Allan Oliveira. Compre o livro "O Fantástico Mistério de Feiurinha", escrito por Pedro Bandeira, neste link.


Sinopse do espetáculo
A princesa Feiurinha sumiu misteriosamente! Como sua história não é muito conhecida pelas crianças, ela corre o risco de ser esquecida para sempre. Mas, para que isso não aconteça, todas as princesas encantadas se juntam para salvar a princesinha. A peça presta uma homenagem aos contos de fadas e aos escritores que contaram e recontaram tais histórias, trazendo também ao público uma bela mensagem sobre a importância da palavra escrita e sobre o costume da contação de histórias dos mais velhos para os mais novos.


Sobre Allan Oliver
Roteirista, produtor, diretor e ator paulistano, Allan encantou-se pelo mundo dos musicais aos 15 anos, mesmo período em que abriu sua produtora, a Dagnus Produções, e aos poucos passou a desenvolver uma escrita direcionada ao público que queria atingir: os adolescentes até então pouco acolhidos pelas produções teatrais no Brasil. Com 19 anos, já estava roteirizando, produzindo e dirigindo musicais em grandes teatros da cidade, o que lhe rendeu indicações à versão brasileira do Broadway World Awards, em 2019 (com Só Se For a Dois), e aos prêmios Jovem Brasileiro e Arcanjo de Cultura, em 2021 (por Bullying, o musical, sucesso de público e crítica entre 2019 e 2021). Atualmente, trabalha na produção e na direção do musical baseado em O  Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira


Ficha técnica
Espetáculo "O Mistério de Feiurinha - O Musical". Roteiro final e direção geral: Allan Oliver. Canções: Daniel Mota. Direção residente: Letícia Catozi e Rebeca Britto. Direção musical: André Cortada. Direção coreográfica: Rosana Domingos. Elenco: Eduardo Montoro, Allan Cunha, Heitor Florêncio, Augusto, Anne Caroline, Sofia Betini, Bela Casadei, Maria Lima, Bia Domingos, Ana Beatriz,Bia Ivanics, Stella Barreto, Liz, Letícia Catozi, Gabi Monello, Laura Almeida, Gabi Malta, Giovana Romano, Giovanna Mascarenhas, Lívia Tini, Ana Manzano, Giulia Alencar, Giovana Tomatis, Lucas Gnan, Davi Gnan, Bianca Cremm, Carol Nobre, Eduardo França, Fernanda Monteiro, Fernanda Sitta, Isabella Batista, Lívia Vilaça, Yasmin dos Santos,  Sabrina Poliana,  Ana Prado e Laura Vilas Bôas.

Serviço
Espetáculo "O Mistério de Feiurinha - O Musical". Temporada: até dia 12 de outubro de  2023, sábados e domingos, às 15 horas. Local: Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo - SP, 01258-001). Classificação: livre, Duração: 60 minutos. Ingressos: R$ 50,00 a R$ 130,00. Venda pela Sympla.

domingo, 10 de setembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alexandre Lino, ator: "Ser homem, hoje, é reinventar-se"



Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alexandre Lino é um artista completo, mas, acima de tudo, alguém cuja alma transcende o ofício da arte. Extremamente humilde e afetuoso com o público que o consagrou, ele brilha nas salas de cinema do Brasil e no teatro com a comédia "O Porteiro". O carismático personagem Waldisney é nordestino e, assim como ele, revela muitas facetas, como as que ele revela nesta entrevista exclusiva repleta de questões que nunca foram feitas para ele, enquanto homem e artista... até agora!

#ResenhaRápida com Alexandre Lino

Nome completo: Alexandre Lino.
Apelido: Lino.
Data de nascimento: 7 de julho de 1974.
Altura: 1m74.
Qualidade: determinado. 
Defeito: teimosia.
Signo: câncer ♋.
Ascendente: não sei. 
Uma mania: de organização. 
Religião: cristão.
Time: Fluminense. 
Amor: vital.
Sexo: importante.
Mulher bonita: Aline Campos.
Homem bonito: Bruno Cabrerizo.
Família é: tudo.
Ídolos: o povo nordestino.
Inspiração: minha mãe.
Arte é: essencial para a vida.
Brasil: imortal.
Fé: força.
Deus é: minha fortaleza.
Política é: o que fazemos todos os dias.
Personalidade histórica favorita: Nelson Mandela.
Hobby: ir ao teatro e ao cinema.
Lugar: Florença.
O que não pode faltar na geladeira: queijos e sucos.
Prato predileto: risoto e massas.
Sobremesa: Panacota.
Fruta: manga.
Bebida favorita: suco de cajá.
Cor favorita: azul.
Medo de: ficar sozinho.
Uma peça de teatro: "Mutações".
Um show: Coldplay, Titãs e Marisa Monte.
Um ator: Tony Ramos.
Uma atriz: Suely Franco.
Um cantor: Nando Reis.
Uma cantora: Marisa Monte.
Um escritor: Luiz Ruffato.
Uma escritora: Conceição Evaristo.
Um filme: "Um Só Pecado".
Um livro: "Eles Eram Muitos Cavalos", deLuiz Ruffato. 
Uma música: "Diariamente", cantada por Marisa Monte.
Um disco: todos da Marisa Monte.
Um personagem: "O Apóstolo" (Robert Duval).
Uma novela: "Amor Sem Igual".
Uma série: "Bom Dia, Verônica".
Um programa de TV: "Lady Night".
Uma saudade: de Gravatá na minha infância.
Algo que me irrita: acordar muito cedo.
Algo que me deixa feliz é: estar entre amigos.
Uma lembrança querida: "Patativa do Assaré, a Peça".
Um arrependimento: vários, mas sem traumas.
Quem levaria para uma ilha deserta? Meus pais. Pra seguirmos a vida.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria? Meu irmão Alexandre.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, a quem seria? Perguntaria ao Robert Duvall: "Quer ser meu amigo?". Daí, com amizade   estabelecida, eu iria perguntar um milhão de coisas sobre a profissão e ele me responderia de forma espontânea. 
Não abro mão de: fazer nada quando quero. 
Um talento oculto: fazer massa a moda italiana.
Você tem fome de quê? Arte.
Você tem nojo de quê? Pisar em barata.
Se tivesse que ser um bicho, seria: cachorro.
Um sonho: fazer mais cinema.
Cinema em uma palavra: mágico.
Teatro em uma palavra: instante.
Televisão em uma palavra: ação.
O que seria se não fosse ator: professor.
Ser ator é: viver o outro como se fosse você.
O que me tira do sério: mentira.
Democracia é: respeito ao outro.
Ser homem, hoje, é: reinventar-se.
"O Porteiro" em uma palavra: Waldisney.
Palavra favorita: paz ☮️.
Alexandre Lino por Alexandre Lino: nordestino que não foge a luta. 

Sobre o artista
Alexandre Lino é ator, produtor e diretor. Natural de Gravatá, agreste Pernambucano. É Bacharel em Cinema pela UNESA, com especialização e Mestrando em Artes Cênicas pela UNIRIO. Um dos nomes mais profícuos na cena artística carioca. Iniciou sua carreira profissional nos anos 2000 no extinto Teatro Glória sob a gestão de Antônio Abujamra na Resistência Cia de Teatro.

Na televisão foi ator, produtor e diretor de arte da Rede Record de Televisão entre 2007 e 2013 e atuou em "Amor Sem Igual" (2020) e "Gênesis" (2021). Contratado da Rede Globo fez as novelas "Totalmente Demais", "Malhação - Vidas Brasileiras" e o seriado "A Cara do Pai". Recentemente esteve em participação especial na emissora nas novelas "Um Lugar ao Sol" (Anchieta), "Além da Ilusão" (Antenor) e "Amor Perfeito" (Péricles).

No Teatro em 2012, por sua atuação em "Domésticas" foi indicado ao Prêmio Ítalo Rossi na quarta edição da FITA. É protagonista do aclamado documentário cênico "O Pastor", que figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio, recebeu a chancela O Globo Indica e foi indicado ao prêmio Botequim Cultural, na categoria Melhor Ator. Também esteve na lista dos Destaques do Teatro Carioca de 2013, do crítico Daniel Schenker. O espetáculo foi adaptado para o cinema e será filmado em 2024. Em 2015, idealizou o projeto transmidiático (peça, livro e filme) e atuou em "Nordestinos", que venceu por sua defesa o pitching do Tempo Festival do mesmo ano.

Em 2016 estreou seu primeiro solo, "Lady Christiny", a partir de seu premiado documentário homônimo. O espetáculo recebeu as melhores críticas e figurou no ranking das melhores peças da revista Veja Rio. Em 2017 estreia "O Porteiro", a peça, que fez enorme sucesso de crítica e público. Recebeu indicação, por sua atuação, ao Prêmio do Humor (idealizado por Fábio Porchat) e venceu os Prêmios FITA e de Reconhecimento Popular de 2019. A peça já foi apresentada em mais de 40 cidades, 7 Estados e mais o Distrito Federal e ultrapassou a marca de 100 mil espectadores.

Entre 2017 e 2023 atuou em diversos espetáculos. "Esses Fantasmas", "O Cego e o Louco", "O Marido de Daniel" (indicado como melhor ator pelo Prêmio Cenym), "D.P.A (Detetives do Prédio Azul)", "Cinco Crônicas" e "O Substituto" que lhe recebeu crítica arrebatadora do jornal O Estado de São Paulo por Rodrigo Fonseca e figurou na lista das melhores atuações de 2019 pela mesma publicação. Atualmente segue em turnê pelo Brasil com as peças "O Porteiro" e "O Cego e o Louco". Em breve protagonizará uma nova montagem de "A Mulher Sem Pecado", de Nelson Rodrigues.

Estreou como diretor de teatro com a peça “Volúpia da Cegueira” com grande repercussão. A peça mistura atores cegos e videntes e convida o espectador a mergulhar no universo da cegueira e da sexualidade. Idealizou e trouxe à cena o musical "Chica da Silva", que foi indicado a diversos prêmios e se destacou entre as produções mais comentadas do ano de 2016. No Teatro dirigiu também: "Eles Eram Muitos Cavalos", de Luiz Ruffato, "Cafona Sim, e Daí", de Sérgio Britto, "O Lago dos Cisnes" e "As Aventuras de Pinóquio", de Daniel Porto. "Pinóquio" segue em cartaz em São Paulo.

Dirigiu o documentário "Lady Christiny", que ganhou diversos prêmios em festivais de cinema no Brasil e participou de festivais internacionais. Dirigiu também os curtas-metragens "Ensaio Chopin", "Amor Puro e Simples", "Brejo das Borboletas", "Nordestinos" e o clipe musical "Tempo do Tempo". Seu primeiro longa documentário "Saudades Eternas" foi um dos representantes brasileiros no 7º Festival Internacional de Luanda. Realizou a mostra "Cacá Diegues – Cineasta do Brasil", na Caixa Cultural Rio de Janeiro, SP e DF, em homenagem aos 50 anos de carreira do cineasta. Na pandemia, idealizou e dirigiu o projeto "Filmes Curtíssimos" e teve o curta "Um Filme Sobre a Dúvida" selecionado para o projeto #QuarentenaProjetada do IMS (Instituto Moreira Salles) e Mídia Ninja e foi exibido em edifícios de 10 capitais brasileiras.

No cinema, fez "Tô Ryca", "Os Espetaculares"," Tudo Acaba em Festa", "Dispersão", "Brasilha", "Apaixonados" e "Alemão 2". Por sua atuação no curta "Felicidade" foi indicado como melhor ator no Festival de Cinema Independente de Santa Maria (RS) em 2021. Filmou no início de 2019 a série "Cinema Café", ainda inédito no streaming, onde interpretou Carlitos em toda temporada. Em 2024, irá dirigir o longa documentário "Banabuiú: Grande Sertão Teatro" e atuará em mais dois filmes.

Criou o curso e palestra "O Artista Empreendedor", onde ministra aulas em universidades do Rio e oferece workshops pelo Brasil. Com este curso, inaugurou junto com Roberto Bomtempo e Bosco Brasil a Escola de Artes de Campos dos Goytacazes. O método será lançado em livro no segundo semestre de 2024.

Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.