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terça-feira, 26 de setembro de 2023

.: Clube de Leitura da Japan House São Paulo discute "As Últimas Crianças de Tóquio"


Acontece na próxima semana a edição de setembro do Clube de Leitura Japan House + Quatro Cinco Um. O livro "As Últimas Crianças de Tóquio", de Yoko Tawada, protagoniza a edição. A convidada especial é Juliana Leite, autora de "Humanos Exemplares", com mediação de Paulo Werneck, diretor de redação da Quatro Cinco Um e Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da JHSP, sobre a obra da aclamada autora japonesa. O romance da aclamada escritora japonesa reflete sobre o amor familiar em meio ao cenário de caos. O encontro ocorre na última quinta-feira do mês, 28 de setembro, às 19h.

Essa é a segunda vez que um livro de Yoko Tawada é escolhido para o Clube de Leitura, que, em 2019, estreou o projeto com um encontro que discutiu a obra zoopoética “Memórias de Um Urso Polar”, publicada em maio do mesmo ano. Em “As Últimas Crianças de Tóquio”, lançamento de 2023 com tradução de Satomi Takano Kitahara, o cenário apocalíptico marca uma atmosfera de desilusão e desesperança na vida dos personagens.

Animais extintos, catástrofes naturais, poluição e a fragilidade das crianças que morrem cada vez mais cedo, são algumas das características dessa Tóquio ficcional. Entretanto, o engajamento de Yoshirô, um homem de oitenta anos, em salvar seu bisneto se transforma em uma inspiração para que a cura para as crianças seja encontrada. É o amor fraterno que proporciona um vislumbre de esperança em meio ao caos.

Yoko Tawada nasceu em Tóquio em 1960 e mudou-se para Hamburgo, na Alemanha, aos 22 anos. A autora vive em Berlim e escreve em japonês e alemão. Publicou livros em diversos estilos como romances, poemas, peças teatrais e ensaios - esta é a terceira obra de Tawada traduzida para a língua portuguesa. É uma das autoras mais aclamadas do Japão, sendo reconhecida por premiações como o Prêmio Akutagawa, o Prêmio Adelbert von Chamisso, o Prêmio Tanizaki, o Prêmio Kleist e a Medalha Goethe. Compre o livro "As Últimas Crianças de Tóquio", de Yoko Tawada, neste link.


Sobre o Clube de leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um
Com um caráter informal, o Clube de leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um, conta sempre com a presença de um leitor convidado e já recebeu grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, autores brasileiros contemporâneos, editores, críticos, jornalistas e personalidades da cultura.

Organizado pela Japan House São Paulo e Quatro Cinco Um, o projeto gratuito e aberto para todos os públicos, põe a literatura japonesa em diálogo com grandes tradições literárias internacionais. Seu objetivo é promover uma discussão de alto nível, realizada a partir das chaves de leitura apresentadas pelos convidados e da experiência compartilhada pelos participantes. A mediação e curadoria é feita em conjunto pela Quatro Cinco um e a Japan House São Paulo. Garanta o seu exemplar de "As Últimas Crianças de Tóquio", escrito por Yoko Tawada, neste link.


Serviço
Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um. “As Últimas Crianças de Tóquio”, de Yoko Tawada pela Todavia (tradução de Satomi Takano Kitahara. Quinta-feira, 28 de setembro de 2023. Horário: 19h. Duração: aproximadamente 90 minutos. Custo: participação gratuita, mediante inscrição prévia (vagas limitadas). Inscrição: https://bit.ly/ClubeJHSP451set. Acesso: on-line, via plataforma Zoom. O link de acesso é enviado aos inscritos por e-mail. Participantes do clube têm acesso a compra com 20% de desconto, cedido pela Todavia, no site da Livraria Martins Fontes. Para usá-lo, basta aplicar o cupom toquio20.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

.: Memorial dá início ao Clube do Livro Latino-americano nesta quarta-feira


A premissa é realizar, todos meses, encontros híbridos e debates acerca da obra escolhida na Biblioteca Latino-americana. O romance "98 Segundos Sem Sombra", escrito pela premiada autora boliviana Giovanna Rivero, vai estrear a atividade. Os debates presenciais do Clube do Livro ocorrerão na Biblioteca Latino-americana. Foto: divulgação


A produção literária latino-americana é destaque em nova atividade do Memorial da América Latina. A Fundação vai sediar, a partir da próxima quarta-feira, dia 2 de agosto, das 19h às 21h, o Clube do Livro Latino-americano. O objetivo é ler e debater obras que foram produzidas por autores representativos de diferentes países do continente uma vez ao mês. O romance "98 Segundos Sem Sombra" (2022), escrito pela premiada autora boliviana Giovanna Rivero e lançado pela editora Jandaíra, vai estrear a atividade. O livro narra a história de uma jovem dos anos 1980 em um ambiente rural latino-americano devastado pelo tráfico de drogas.

As escolhas dos livros a serem debatidos são todos de autoria feminina. Os outros livros já confirmados para o clube são: "De Amor e de Sombra" (1984), da chilena Isabel Allende, em 20 de setembro; "A Autobiografia de Minha Mãe" (1996), da caribenha Jamaica Kincaid, em 4 de outubro; "Exploração" (2023), da peruana Gabriela Weiner, em 25 de novembro. Os encontros terão formato híbrido.

Além dos participantes se reunirem presencialmente no auditório da Biblioteca Latino-americana, os interessados poderão participar virtualmente, por meio de sessão aberta em tempo real via Zoom – o link será sempre disponibilizado no site memorial.org.br. O Clube do Livro é gratuito e contará sempre com a presença de mediadores que definem os temas-chaves das leituras e organizarem os comentários. 

Para a próxima quarta-feira, os participantes contarão com a mediação de Nadia Ayelen Medail e Giulia Tofanini de Souza, ambas alunas da pós-graduação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. 

Para participar do Clube do Livro, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade Nove de Julho (Uninove) – Memorial. A programação prevista pode ser consultada no site memorial.org.br ou nas redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina). Compre o livro "98 Segundos Sem Sombra", de Giovanna Rivero, neste link.


Giovanna Rivero é a autora da obra que vai estrear o Clube do Livro. Foto: Irene Antúnes/ divulgação

"98 Segundos Sem Sombra" narra a história de Genoveva Bravo Genovés, jovem que vive em Therox, lugar fictício dentro de um país real. Lugar de nome tão forasteiro à Bolívia como os agentes da DEA infiltrados na cidade, cuja economia depende sobretudo do narcotráfico. Uma garota como tantas, como todas, tateando sua identidade em meio ao dia a dia com a família, no colégio só para senhoritas, através do encantamento com o misterioso Mestre Hernán e sua aura de guru new age. Giovanna Rivero é a autora da obra que vai estrear o Clube do Livro. 

Neste romance de formação, os valores rígidos do catolicismo, tão arraigados em nosso continente, colidem com o misticismo popular que a adolescente vivencia em casa ao lado da cálida e colorida figura da avó. A distância no tempo e espaço (estamos em meados dos anos 1980) em nenhum momento afasta Genoveva de nós.

Pelo contrário, seu crescimento ao longo do romance nos parece tão íntimo, sua dimensão humana tão visceral, que nos tornamos mais do que testemunhas de sua história; enquanto nossa heroína-narradora escreve em um diário os pensamentos e até as maldades próprias da soberba juvenil, nos tornamos seus confidentes, uma espécie de diário-leitor (ou leitor-diário), capazes de entrever suas incoerências, falhas de julgamento, as mentiras que conta a si mesma, mas também sua ternura e, acima de tudo, a vontade de alçar voos maiores, muito maiores do que a pequena Therox pode oferecer. Garanta o seu exemplar de "98 Segundos Sem Sombra", escrito por Giovanna Rivero, neste link.


Sobre o Memorial

O Memorial da América Latina não é museu, não é teatro, muito menos galeria de artes, fórum de pesquisas científicas e acadêmicas, ou um espaçoso centro de convenções, festas e shows de música. Não é nada disto isoladamente, mas é tudo isso ao mesmo tempo e em um mesmo lugar. Esse generoso espaço de 84.840 m², colado ao Terminal do Metrô Barra Funda, transformou-se em realidade no dia 18 de março de 1989, quando foi inaugurado, e de lá para cá é conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”.

Nasceu com essa missão: ser polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19. Era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.

O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.


Serviço:

Clube do Livro Latino-americano com o livro "98 Segundos Sem Sombra", escrito por Giovanna Rivero. Periodicidade: mensal. Horário: das 19h às 21h. Link: memorial.org.br. Endereço: Auditório da Biblioteca Latino-Americana. Rua Tagipurus, n.º 500 - São Paulo. Próximo à estação Barra Funda de metrô (linha vermelha), CPTM e rodoviária. Entrada gratuita.

domingo, 16 de julho de 2023

.: Bienal do Livro Rio: Carla Madeira e Valter Hugo Mãe se encontram


Carla Madeira e Valter Hugo Mãe se encontram em painel que promete emocionar o público com histórias reais, mediado pelo influenciador digital Pedro Pacífico. Foto de 
Valter Hugo Mãe: Hiroki Kobayashi. Foto de Carla Madeira: divulgação.


A edição que comemora os 40 anos da Bienal do Livro Rio, maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, coloca frente a frente dois best-sellers: a brasileira Carla Madeira e o português Valter Hugo Mãe. Mediado pelo influenciador Pedro Pacífico, o painel “Escritas com o Coração” está previsto para o feriado de 7 de setembro, às 15h, no Riocentro, Barra da Tijuca. Esta será a primeira vez de ambos juntos em um evento literário.

Carla Madeira é autora de dois dos livros mais lidos no Brasil: “Tudo É Rio” (2014) e “Véspera” (2021), além de “A Natureza da Mordida” (2018, todos da Editora Record). Já Valter Hugo Mãe é um dos fenômenos da literatura de língua portuguesa pós José Saramago. “A Minha Mãe é a Minha Filha” acaba de sair pela Globo Livros, editora que já publicou outros 13 títulos do autor.

Já o mediador Pedro Pacífico lançará o seu primeiro livro em agosto: o autobiográfico “Trinta Segundos sem Pensar no Medo – Memórias de Um leitor”, que será lançado pela editora Intrínseca. Para quem acompanha as suas postagens e pensa que desde sempre havia quase meio milhão de seguidores por lá, Pedro rebobina os seus passos como leitor e revela como foi o processo de criação do Bookster. E a surpresa maior: o texto da quarta capa foi escrito pela Carla Madeira e a orelha, por Valter Hugo Mãe.

A Bienal do Livro Rio será realizada entre os dias 1° e 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Serão mais de 300 autores e 200 horas de programação para toda a família na já considerada "Bienal das Narrativas", regada a diversão, efervescência, troca e proximidade.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

.: Jenna Evans Welch, autora de "Amor & Gelato", estará na Bienal do Livro Rio


Autora de “Amor & Gelato”, Jenna Evans Welch virá à Bienal do Livro Rio para lançar “Feitiço para Coisas Perdidas”.


Mais um nome internacional de peso confirmou participação na edição comemorativa dos 40 anos da Bienal do Livro Rio: a autora estadunidense Jenna Evans Welch. Ela virá ao Brasil para autografar o recente “Feitiço para Coisas Perdidas”, lançado no Brasil pela editora Intrínseca, que chegou às livrarias em março. O maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país será realizado entre os dias 1° e 10 de setembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro.

Leitora voraz desde criança, Jenna já estreou na literatura com o best-seller “Amor & Gelato” (2016), publicado em cerca de 20 países e adaptado em 2022 pela Netflix. A Intrínseca também já publicou “Amor & Sorte” (2018) e “Amor & Azeitonas” (2021). Juntos, os três já venderam mais de 630 mil exemplares para os leitores brasileiros.

“Feitiço para Coisas Perdidas”, o novo romance da autora, traz uma trama encantadora sobre amor, família e descobertas. Willow e Mason sentem que não pertencem a lugar nenhum. A jovem Willow acredita que a única maneira de encontrar o seu verdadeiro lar é viajando pelo mundo, mas os seus planos são interrompidos quando a sua mãe a leva para longe a fim de resolver uma herança inesperada.

Já Mason é um garoto solitário que sempre se sentiu deslocado. Ele vive entrando e saindo de lares temporários e o seu maior desejo é reencontrar a mãe, que não vê há muitos anos. Enquanto isso, ele se agarra ao estudo do céu noturno na esperança de que, um dia, tudo se alinhará. Quando Willow e Mason se conhecem, a conexão é imediata. É como se as estrelas estivessem enviando um recado.

Sem a certeza de que poderão ficar juntos, eles embarcam em uma jornada para desvendar os mistérios por trás da família de Willow. Conforme o passado secreto e mágico da família da jovem vem à tona, eles terão que unir forças e, quem sabe, lançar um feitiço para desfazer uma maldição que se perpetua há gerações. “Feitiço para Coisas Perdidas” é divertido e emocionante na mesma medida, marca registrada da escrita de Jenna Evans Welch, que participou on-line da Bienal do Livro Rio em 2021. Compre o livro “Feitiço para Coisas Perdidas”, de Jenna Evans Welch, neste link.

terça-feira, 27 de junho de 2023

.: Mia Couto vem a Ribeirão Preto para a 22ª Feira Internacional do Livro


Depois de duas participações on-line, em 2021 e 2022, autor moçambicano, vencedor do Prêmio Camões, fará conferência no Theatro Pedro II e sessões de autógrafos na Biblioteca Sinhá Junqueira

Um dos principais autores contemporâneos da Língua Portuguesa, Mia Couto, estará em Ribeirão Preto nos dias 16 e 17 de agosto, durante a realização da 22ª edição da Feira Internacional do Livro (FIL). Será a terceira participação do escritor moçambicano no evento. Em 2021, participou remotamente do projeto Recortando Palavras e, no ano seguinte, fez uma conferência, também on-line, diretamente de Maputo, capital de Moçambique, onde vive.

Mia Couto tem 68 anos. É biólogo, jornalista e autor de mais de 30 livros, entre prosa e poesia. Seu romance “Terra Sonâmbula” é considerado um dos 12 melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Camões, em 2013, o mais prestigioso da Língua Portuguesa; o Neustadt International Prize, em 2014, e foi indicado para o Man Booker International Prize de 2015. 

É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras e tem suas obras publicadas no Brasil pela Companhia das Letras. Seu livro mais recente é “As Pequenas Doenças da Eternidade”, um volume de contos que tem relação com a pandemia de Covid-19 e com a infância do autor em Beira, a quarta maior cidade de Moçambique, na África.

A conferência com Mia Couto será realizada no dia 16 de agosto, às 19h30, na Sala Principal do Theatro Pedro II, com mediação da escritora Aline Bei, autora de “O Peso do Pássaro Morto”, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura (2018) e do Prêmio Toca, e de “Pequena Coreografia do Adeus”. Para a curadora da FIL, a educomunicadora Adriana Silva, a participação de Mia Couto, de forma presencial nesta 22ª edição, representa a consagração da internacionalidade da feira. “Trazê-lo para Ribeirão Preto ecoa a vontade de muitos leitores. Há anos somos abordados pelos participantes para promovermos uma conferência com o escritor. O aceite dele nos qualifica enquanto projeto literário”, conclui. Compre o livro de contos "As Pequenas Doenças da Eternidade", o mais recente de Mia Couto, neste link.



Encontro com o leitor
Além da conferência, Mia Couto também participará de sessões de autógrafos no dia seguinte, 17 de agosto, na Biblioteca Sinhá Junqueira. Os horários serão das 10h às 11h30 e das 14h30 às 16h. O autor trará uma edição especial para os leitores brasileiros do seu mais recente lançamento: o livro de contos “As Pequenas Doenças da Eternidade”. Nesta obra, constam histórias que tratam de grandes males que assombram a sociedade, dos tempos mais remotos aos dias atuais. 

A perspectiva da finitude, o medo do abandono, indiferença, traições, guerras e pandemias - são estes alguns dos temas que perpassam os textos aqui reunidos. Haverá distribuição de senhas 1h antes da atividade. A capacidade máxima é de 70 pessoas por sessão e serão assinados somente livros do autor. "Peço a Deus que me dê a felicidade das pequenas doenças", assim começa o conto que dá título a esta coletânea de textos de Mia Couto. Nele, uma mãe e seu filho rezam para evitar graves enfermidades e tentam, sem sucesso, postergar o próprio fim. A saúde - assim como a paz, a igualdade, a dignidade - é a súplica que permeia todas estas páginas.

O velho que recebe em casa um enfermeiro em serviço de rastreio da covid-19; uma mulher que aguarda a volta do marido; um rapaz que retorna à sua aldeia e não é reconhecido; as sombras do abandono numa sala de espera de hospital. Entre uma reflexão e outra, o leitor encontra personagens e cenas que não lhe sairão tão cedo da memória.Garanta Garanta o seu exemplar de "As Pequenas Doenças da Eternidade", escrito por Mia Couto, neste link.


Sobre a FIL
A 22ª edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (FIL) acontece de 12 a 20 de agosto, com abertura oficial no dia 11 e traz como tema central a proposição “Entre os extremos, as dualidades: a literatura como elo”. O evento acontecerá de forma presencial em sete locais simultâneos: Praça XV de Novembro, Theatro Pedro II, Centro Cultural Palace, Biblioteca Sinhá Junqueira, Teatro Municipal, SESC Ribeirão Preto e RibeirãoShopping e também prevê atividades on-line.

Para essa edição, os homenageados da FIL são: Gilberto Gil (autor), Gilberto Dimenstein (autor educação), Luiza Romão (autora local), Madelaine Pires (professora), Stella Maris Rezende (autora infantojuvenil) e Danilo Santos de Miranda (patrono).


Sobre a Fundação
A Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, responsável pela realização da Feira Internacional do Livro da cidade, hoje considerada a segunda maior feira a céu aberto do país. Com uma trajetória sólida, projeção nacional e agora internacional, a entidade ganhou experiência e, atualmente, além da feira, realiza muitos outros projetos ligados ao universo do livro e da leitura, com calendário de atividades durante todo o ano. A Fundação do Livro e Leitura se mantém com o apoio de mantenedores e patrocinadores, com recursos diretos e advindos das leis de incentivo, em especial do Pronac e do ProAc.

Serviço
Conferência com Mia Couto e mediação de Aline Bei na 22ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (FIL). Data: 16 de agosto. Horário: 19h30. Local: Sala Principal do Theatro Pedro II. Endereço: Rua Álvares Cabral, 370, Centro | Ribeirão Preto/SP. O que: Lançamento do livro “As Pequenas Doenças da Eternidade”, de Mia Couto (edição especial para brasileiros). Data: 17 de agosto. Horários: 10h às 11h30 e das 14h30 às 16h. Local: Biblioteca Sinhá Junqueira (Auditório). Endereço: Duque de Caxias, 547 - Centro | Ribeirão Preto/SP.

domingo, 11 de junho de 2023

.: Mariana Elisabetsky lança o primeiro livro "Seu Vô e a Baleia"


Com 30 anos de carreira no teatro, TV e cinema, Mariana Elisabetsky lança seu primeiro livro, o infantil Seu Vô e a Baleia, A atriz, cantora, dubladora e roteirista tem se destacado recentemente por assinar as versões brasileiras dos musicais "Wicked" e "Once" e do filme live-action "A Pequena Sereia", da Disney


Dona de uma carreira bem-sucedida no teatro, na música, na TV e no cinema, Mariana Elisabetsky tem se destacado nos últimos anos como atriz, apresentadora, manipuladora de bonecos, locutora, dubladora, roteirista e versionista/tradutora de musicais, séries de TV e filmes.

Agora, ela se prepara para estrear no universo da literatura ao lançar o livro infantil "Seu Vô e a Baleia" (editora Martins Fontes – selo Martins), com ilustrações de Valentina Fraiz. O evento acontece no dia 24 de junho, às 15h, na Livraria Martins Fontes – Jardins, seguido por um pocket show, às 16h.

"Seu Vô e a Baleia" conta a história de como o garoto Mundinho, filho e neto de pescadores, aprende a lidar com a morte de Seu Vô. O vazio deixado por ele ganha corpo de uma forma inesperada. Com o tempo, ele se lembra como sorrir e brincar e vai processando a perda até a dor virar saudade.

“O livro é um convite para as famílias falarem com as crianças sobre assuntos delicados como a perda, o luto, o vazio, e a saudade. O assunto não é fácil, mas necessário. E às vezes, achar uma maneira de dividir a perda é uma forma de dizer ‘Vamos ficar tristes juntos até a saudade virar outra coisa?’”, filosofa a autora.

Elisabetsky ainda conta que a história foi tomando a forma de um livro infantil quase que sem querer. “Comecei a escrever achando que era uma peça de teatro ou um roteiro audiovisual, mas, aos poucos, a história me contou que queria ser um livro. Me surpreendi, já que nunca havia escrito um livro antes. Mas deixei a narrativa me mostrar pra onde ela queria ir. Acho que o meu repertório teatral e minha experiência em roteiro ajudam a trazer um aspecto bem imagético ao livro. E, ainda que tenha nascido em forma de literatura, já consigo enxergar essa história sendo contada num curta de animação ou até em cima de um palco. Vai saber pra onde a onda leva...”.

Para ela, produzir cultura para crianças é expandir os olhares dos pequenos para além do imediato. “É nutrir a imaginação e a curiosidade; é arrancar essas gerações das telas e do conteúdo que já vem mastigado; é ajudar a formar leitores, escritores, plateias, consumidores de arte, ilustradores, diretores, roteiristas e contadores de histórias", completa.

E, para marcar o lançamento de "Seu Vô e a Baleia", a atriz e cantora ainda promete que, no evento, vão rolar pipoca para a criançada e uma apresentação no melhor estilo voz e violão de canções de Dorival Caymmi e Clara Nunes. Compre o livro "Seu Vô e a Baleia" neste link.

Mais sobre Mariana Elisabetsky
Mariana Elisabetsky
teve sua estreia nos palcos aos 13 anos e, desde então, integrou o elenco de “Estado de Sítio”, ”Boca de Ouro”, “Peer Gynt”, “Um Réquiem para Antonio”, todos dirigidos por Gabriel Villela. Além disso, fez parte dos elencos dos musicais “Mudança de Hábito”, “Godspell”, “Meu Amigo, Charlie Brown”, “Sitio do Picapau Amarelo”, “A Flauta Mágica”, “O Mágico de Oz”, “Pinocchio”, “Grease”, “Cazas de Cazuza”, “Pocket Broadway”, entre outros. 

Ela também integra o elenco fixo do projeto “Aprendiz de Maestro”, com diversas apresentações anuais na Sala São Paulo, nas quais atua e canta com orquestra, sob regência do Maestro João Maurício Galindo. Integrará o elenco da próxima edição, no dia 1° de Julho de 2023.

Dentre seus diversos créditos em televisão, apresentou durante três anos os programas “Turma da Cultura” e “Traquitana”, ambos na TV Cultura e atuou como manipuladora de bonecos nas séries “Igarapé Mágico” (TV Brasil) e “Rádio Zoo” (ZooMoo / Canal Futura – Globoplay). Além de fazer a voz original para séries brasileiras e dublar séries internacionais.

Foi responsável pela versão brasileira dos musicais “Once”, “Meu Amigo, Charlie Brown” (pelo qual recebeu o Prêmio Bibi Ferreira de melhor versão brasileira) e “RENT” (2016/2017). Em parceria com Victor Mühlethaler, versionou para o português os musicais “Charlie, A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2021), “A Escola do Rock” (2019, versão vencedora do Prêmio Bibi Ferreira), “Billy Elliot” (2019, versão indicada ao Prêmio Bibi Ferreira), “Sunset Boulevard” (2019), “Cantando na Chuva” (2017, vencedor do Prêmio Bibi Ferreira), “A Pequena Sereia” (indicada ao Prêmio Bibi Ferreira) e “Wicked” (2016 e 2023, indicada ao Prêmio Bibi Ferreira, além de ter feito atualização do script de “O Fantasma da Ópera” para a montagem de 2018/2019. 

Fez supervisão de roteiro e escreveu letras para o musical original “O Pequeno Príncipe” (2022), colaborou no roteiro do musical “Dois Filhos de Francisco” (2018) e escreveu, em parceria com Daniela Cury, a dramaturgia do espetáculo infantil “Bento Batuca”, ganhador do Prêmio APCA de melhor espetáculo musical infantil de 2018. O texto também foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo Prêmio Femsa).

Suas versões para cinema incluem os filmes “A Pequena Sereia” (live action da Disney), “Matilda” (Netflix), “Pinocchio” (Disney), “Pinocchio” (Netflix), “Encanto” (Disney), “Red, Crescer É Uma Fera”(Disney/Pixar), Ä Fera do Mar” (Netflix), “Próxima Parada: Lar Doce Lar (Netflix) , “Vivo” (Netflix), “Arlo, O Menino Jacaré” (Netflix), “Cruella”, “Soul” (Disney/Pixar), “A Dama e o Vagabundo”, “Mulan” (live action), “Frozen 2”, “O Rei Leão” (live action) “Aladdin” (live action), “O Retorno de Mary Poppins”, “Dumbo”, “Viva, a Vida É Uma Festa”, “Moana”, “A Bela e a Fera” (live action), “Carros 4”, “Christopher Robin”, “Ralph Wi-fi”, entre outros. Além de adaptar para o português as canções de mais de quarenta séries da Disney e dez séries da Netflix. Garanta o seu exemplar de "Seu Vô e a Baleia" neste link.

Serviço
Lançamento do livro "Seu Vô e a Baleia". Dia 24 de junho, às 15h | Pocket show: às 16h. Livraria Martins Fontes – Alameda Jaú, 1742, Jardins/São Paulo. Entrada grátis.  Editora: Martins Fontes – Selo Martins.

domingo, 28 de maio de 2023

.: Patricia Hill Collins, voz do feminismo negro, estará em A Feira do Livro

Socióloga estadunidense, uma das mais importantes vozes da intelectualidade contemporânea, vem ao Brasil em junho para participar da segunda edição de A Feira do Livro. Foto: Artur Renzo

A Feira do Livro , o mais novo festival literário brasileiro, anuncia a vinda de Patricia Hill Collins entre os autores internacionais confirmados para o evento, que acontece entre os dias 7 e 11 de junho na praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Autora de "Bem Mais que Ideias: a Interseccionalidade como Teoria Social Crítica" (Boitempo, 2022) e "Pensamento Feminista Negro"(Boitempo, 2019), Collins é considerada, ao lado de Angela Davis e Bell Hooks, uma das mais influentes pesquisadoras do feminismo negro nos Estados Unidos.

Filha única de uma família da classe trabalhadora, com mãe secretária e pai operário veterano de Guerra, teve formação escolar em instituições públicas, onde passou por momentos de silenciamento e invisibilização, temas que tornaram-se pilares de seu pensamento crítico. No Brasil, seus livros foram publicados pela editora Boitempo, casa editorial que apoia a vinda da autora para A Feira do Livro. 

Em "Pensamento Feminista Negro", traduzido por Jamille Pinheiro Dias, a autora desenvolve a sua teoria da interseccionalidade, que considera raça, classe, gênero e sexualidade como formas de opressão interligadas, que não podem ser compreendidas isoladamente e criam um sistema complexo que molda a vida de mulheres negras. 

Em "Bem Mais que Ideias: a Interseccionalidade como Teoria Social Crítica", com tradução de Bruna Barros e Jess Oliveira, a autora aborda problemas sociais contemporâneos, também pautada na interseccionalidade, e aponta as ferramentas necessárias para resolvê-los. 

Collins se formou em sociologia na Universidade de Brandeis em Waltham, Massachusetts, concluiu mestrado em ensino de educação em ciências sociais na Universidade de Harvard e fez doutorado em sociologia no Departamento de Estudos Afro-Americanos da Universidade de Cincinnati, onde construiu carreira e trabalhou por vinte e três anos. Em 2005, Collins ingressou no departamento de sociologia da Universidade de Maryland como professora emérita, trabalhando questões de raça, pensamento feminista e teoria social, e em 2009, foi a primeira mulher negra a presidir a Associação Americana de Sociologia.


Autores confirmados para A Feira do Livro 2023
Abdellah Taïa, Bela Gil, Conrado Corsalette, Fatima Daas, Itamar Vieira Jr., Jericho Brown, Juliana Borges, Patricia Hill Colllins, Richard Zenith, Samir Machado de Machado.


Quem faz A Feira do Livro
Associação Quatro Cinco Um é uma organização sem fins lucrativos dedicada a levar o livro para o centro do debate na sociedade brasileira. Seus principais projetos são a revista de crítica de livros Quatro Cinco Um, que tem edição impressa, digital, em podcasts e newsletters, a editora de livros Tinta-da-China Brasil, com foco em literatura e ensaio, e o festival literário A Feira do Livro, criado em parceria com a Maré Produções Artísticas no Pacaembu, em São Paulo.

Maré Produções é um escritório de arquitetura especializado em exposições e feiras culturais. Entre as suas realizações recentes está a exposição internacional Amazônia, de Sebastião Salgado. Compre os livros de Patricia Hill Collins neste link.


Serviço
A Feira do Livro. Data: de 7 a 11 de junho. Local: Praça Charles Miller - Pacaembu - São Paulo/SP. Entrada gratuita.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

.: Escritor Antonio Carlos Secchin lança livros em São Paulo nesta terça-feira 


O crítico literário, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Antonio Carlos Secchin lança, na próxima terça-feira, dia 16 de maio, às 16h30, na Livraria da EdUSP, os dois mais recentes livros assinados por ele: "Papéis de Prosa: Machado & Mais" "Papéis de Poesia II". As imagens de capa são xilogravuras da artista plástica Maria Bonomi, agraciadas ao autor: "Cantata Vegetal" (1967) ilustra "Papéis de Prosa", e "Viagem para Dentro" (1975), "Papéis de Poesia II".


"Papéis de Prosa: Machado & Mais"
O leitor deste volume certamente concordará com João Cabral, que admirava a produção poética e crítica de Antonio Carlos Secchin. "Papéis de Prosa: Machado & Mais" reúne discursos acadêmicos, entrevistas, uma reflexão sobre a língua portuguesa e ensaios sobre a literatura brasileira, com destaque à obra de Machado de Assis. As análises percorrem os meandros de cada texto em busca de novas relações simbólicas. Em seu conjunto, são recortes pensados e elaborados por um olhar agudo, e escritos com senso plástico e concisão: faca só lâmina. Para o deleite do leitor, a minuciosa mirada analítica de Secchin é movida por um sopro lírico, tornando esses ensaios uma prosa também poética. Compre o livro "Papéis de Prosa: Machado & Mais" neste link.


"Papéis de Poesia II"
Sorte do leitor que tem em mãos este livro. "Papéis de Poesia II" proporciona momentos de deslumbramento ao percorrer as veredas da poesia, mapeadas pelas sábias e sensíveis mãos do autor. O título já antecipa seu assunto: a poesia. A propósito, Antonio Carlos Secchin compartilha com seus leitores variadas maneiras de ler, de discutir e - até! - de escrever poesia. Devassa bastidores de alguns de seus poemas, apresenta o percurso de suas leituras de poemas alheios e não hesita em discutir aspectos gerais da poesia. Em tudo e por tudo isso, propõe um belo passeio pelo território da poesia que, como diz Secchin, é “linguagem descompromissada com o caráter utilitário da palavra”. Compre o livro "Papéis de Prosa: Machado & Mais" neste link.

Sobre o autor
Antonio Carlos Secchin
é professor emérito de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Letras pela mesma universidade. Poeta, autor vários livros, entre eles Desdizer (2017), poesia reunida. Em 2018, publicou a obra infantil "O Galo Gago", que recebeu o Selo 10 da Cátedra de Leitura da Unesco. 

No mesmo ano, lançou "Percursos da Poesia Brasileira: Do século XVIII ao XXI", ganhador do Prêmio APCA de ensaio. Foi eleito em 2004 para a Academia Brasileira de Letras. Em 2013, a Editora da UFRJ publicou "Secchin: Uma Vida em Letras", sobre a sua trajetória. Em 2019, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, da Academia Carioca de Letras, pelo conjunto da sua obra. Garanta os livros de Antonio Carlos Secchin neste link.

Serviço - Lançamento de "Papéis de Prosa: Machado & Mais" e "Papéis de Poesia II"
Data: terça-feira, dia 16 de maio, às 16h30. Local: Livraria da EdUSP. Endereço: Cidade Universitária − Av. Prof. Luciano Gualberto, 78 - Butantã - São Paulo. Na ocasião, os dois títulos poderão ser adquiridos ao preço promocional de R$ 90 (preço regular R$ 56 cada livro).

domingo, 7 de maio de 2023

.: Iraniano-americano, Abdi Nazemian é confirmado na Bienal do Livro Rio


O escritor Abdi Nazemian, autor de "Tipo Uma História de Amor" e "O Legado de Chandler", é mais um nome internacional confirmado para a Bienal do Livro Rio 2023. Ganhador do Lambda Literary Award na categoria Ficção LGBTQIA+ Estreante, Nazemian prepara sua vinda ao Brasil para o lançamento, no maior festival de entretenimento e literatura do país, de um novo projeto muito especial.

A obra coletiva "A Gente se Vê na Parada", além de Nazemian, reúne histórias de mais cinco autores nacionais: Pedro Rhuas, Ariel Hitz, Mariana Chazanas, Ryane Leão e Arquelana. O livro acompanha seis histórias que se entrelaçam e acontecem durante a Parada LGBTQIA+ de São Paulo, a maior do mundo. Cada personagem vai representar uma letra da sigla.

Para além da literatura, Abdi Nazemian também se aventurou pelo cinema, sendo produtor executivo e associado de sucessos, como Me Chame Pelo Seu Nome e Um Novo Mundo, de 2017; e Little Woods, em 2018. Compre o livro "A Gente se Vê na Parada" neste link.


40 anos da Bienal do Livro Rio
Em sua edição especial de aniversário, a Bienal do Livro Rio vai reunir um time de peso com grandes nomes da literatura internacional. Entre eles, além de Abdi Nazemian, também os já confirmados Julia Quinn, de Os Bridgertons; Neal Shusterman, autor de O Ceifador; e a também iraniana Cassandra Clare - um dos principais nomes da literatura de fantasia e número 1 das listas do NYT, do USA Today e do Wall Street Journal. Garanta o seu exemplar de "A Gente se Vê na Parada" neste link.

terça-feira, 18 de abril de 2023

.: Casa Museu Ema Klabin promove minicurso on-line de temática indígena


No mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, veja abaixo um minicurso e uma mesa-redonda com especialistas como: Ailton Krenak; Rita Carelli e Vincent Carelli. Os eventos são gratuitos e abertos para todo o Brasil. Serão três encontros e as inscrições gratuitas já estão abertas Ilustração original de Carybé, gravura em água-forte, 1956-1957, livro “Macunaíma o Herói sem Nenhum Caráter”,  Mário de Andrade, Cem Bibliófilos, Coleção Ema Klabin.


Casa Museu Ema Klabin promove o minicurso "O Brasil Esquecido no Olhar de Grandes Escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás". Serão três encontros virtuais, nos dias 19 e 26 de abril e 3 de maio, das 19h às 21h, pela plataforma zoom, as inscrições já estão abertas no site da instituição. 

Ministrado por Ana Beatriz Demarchi Barel, doutora em Letras pela Université Paris III Sorbonne Nouvelle, o minicurso tem como objetivo explicitar como o indígena, com sua cosmovisão, aparece no imaginário de artistas e escritores de origem europeia ou indígena. A pesquisadora lembra que a temática indígena percorre boa parte da produção literária brasileira, desde a carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro texto a eleger o Brasil como personagem principal, passando por importantes relatos de viajantes sobre o seu encontro com os indígenas, autores românticos, modernos, pós-modernos e contemporâneos.

Nos encontros serão abordados textos que transitam entre a historiografia, a etnologia, o gênero epistolar e a ficção de autores como: Ferdinand Denis, Gonçalves Dias, Adèle Toussaint-Samson, Alfredo Taunay, Mário de Andrade, Cassiano Ricardo, Antonio Callado e Ailton Krenak, entre outros. 


Mesa-redonda
No dia 6 de maio de 2023, das 10h às 13h, a Casa Museu Ema Klabin também promove uma mesa-redonda presencial e com transmissão ao vivo, com as presenças de especialistas que, em suas áreas de atuação, refletem sobre as condições em que vivem os povos indígenas no Brasil.

A mesa-redonda "Vozes de Pindorama: Diferentes Olhares e Histórias Sobre os Povos Indígenas do Brasil" contará com as presenças do escritor e ativista indígena Ailton Krenak; da escritora, roteirista e atriz Rita Carelli; do cineasta e indigenista Vincent Carelli e a mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel. Com intérpretes de Libras, o evento receberá a comunidade indígena Guarani da aldeia Kalipety a convite da casa museu. Esta iniciativa conta com o patrocínio da Klabin S.A.


Serviço
Minicurso: "O Brasil Esquecido no Olhar de Grandes Escritores: Maxacalis, Guaranis, Tupis, Tupinambás".
Quartas-feiras, 19 e 26 de abril e 3 de maio de 2023, das 19h às 21h. 95 vagas. Classificação: 16 anos Inscrições no site: https://emaklabin.org.br/cursos/o-brasil-esquecido-no-olhar-de-grandes-escritores. Mesa-redonda: Vozes de Pindorama: diferentes olhares e histórias sobre os povos indígenas do Brasil.  

Sábado, 6 de maio de 2023
Das 10h às 13h - 100 vagas presenciais e transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Museu Ema Klabin – classificação: 16 anos. Rua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo.

domingo, 27 de novembro de 2022

.: “Também Guardamos Pedras Aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti

Obra da atriz, poeta e slammer Luiza Romão foi publicada pela editora Nós

A 64ª edição do Prêmio Jabuti, maior e mais aguardada premiação nacional do livro, aconteceu na noite do último dia 24, no Theatro Municipal de São Paulo, marcando o retorno presencial da cerimônia, após dois anos em formato on-line. O evento, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), consagrou “Também Guardamos Pedras Aqui”, da autora Luiza Romão, lançado pela editora Nós, como o Livro do Ano 2022. Outras obras também foram premiadas em 20 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. A jornalista Adriana Couto foi a mestre de cerimônias da premiação.

Grande vencedora da noite, a poeta e atriz Luiza Romão receberá a estatueta dourada do Livro do Ano 2022, além do prêmio no valor de R$ 100 mil. A obra, da editora Nós, tem a guerra de Troia como objeto central, a partir do qual as injustiças, crimes e opressões são escancarados aos olhos do leitor. Além de Livro do Ano, o Jabuti anunciou os ganhadores de cada uma de suas 20 categorias. Os autores premiados receberam a estatueta e o valor de R$ 5 mil.

A categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que conta com apoio do projeto Brazilian Publishers - uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) -, contempla a casa editorial brasileira com uma Bolsa de Apoio à Tradução no valor de R$ 5 mil, caso a editora seja participante do Brazilian Publishers. Caso a editora brasileira não faça parte do projeto, recebe a filiação completa por 12 meses.

Vitor Tavares, presidente da CBL, comemorou mais uma edição de sucesso do Prêmio Jabuti. "A CBL atua incansavelmente para promover a bibliodiversidade, fortalecer o livro e democratizar o acesso à leitura. E um dado que muito nos orgulha e mostra que estamos no caminho certo é o recorde de inscrições que o Prêmio Jabuti teve este ano. Foram 4.290 obras inscritas, o que significou um aumento de 25% em relação a 2021", disse ele, que também destacou a satisfação com o retorno da cerimônia em formato presencial por conta da pandemia de covid. "Depois desta longa espera, retornamos em grande estilo, no Theatro Municipal de São Paulo, um ícone de cultura, arte e literatura. E justamente no ano em que se comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna", conclui.

A noite de festa e premiação teve Sueli Carneiro homenageada como Personalidade Literária de 2022. Um vídeo com vários depoimentos sobre a trajetória de Sueli foi exibido antes que ela subisse ao palco. "Entre os muitos sonhos que tive na vida, nunca imaginei a possibilidade de ser homenageada por um prêmio como esse. Aqui estou essa noite realizando sonhos não ousados. Essa distinção de personalidade literária acolhe, generosa e solidariamente, não apenas meus escritos, mas sobretudo confere reconhecimento às lutas que empreendemos contra as vivências que pessoas negras experimentam nessa sociedade. Essa homenagem que recebo com orgulho e humildade significa para mim um momento de afirmação e reconhecimento da legitimidade desse lugar de fala e de escrita", agradeceu Sueli Carneiro.

As obras concorrentes foram avaliadas por jurados especialistas em diferentes áreas. Os nomes foram indicados por leitores e integrantes do mercado editorial, validados e complementados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti, composto por Marcos Marcionilo, Bel Santos-Mayer, Camile Mendrot, Luiz Gonzaga Godoi Trigo e Rodrigo Casarin.

Marcos Marcionilo, curador desta edição do Jabuti, comentou a importância do evento: "Celebrar no Theatro Municipal de São Paulo a 64ª edição do Prêmio Jabuti é reestabelecer o face a face com as instâncias produtoras de arte e cultura em seu suporte escrito. As obras abrem espaço para aquilo que queiramos que venha a ser o Brasil. Longa, muito longa vida ao Prêmio Jabuti", disse Marcionilo. O curador também falou sobre a homenageada da noite. "Saúdo Sueli Carneiro. Em sua figura, a CBL amplia o universo de personalidades literárias futuras, passando a contemplar, além do eixo literatura, também o eixo de não-ficção", finaliza.

Esta edição do Jabuti celebrou o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo e teve o grafite urbano presente em toda sua identidade visual. O estilo de arte que expressa a manifestação artística, democrática e mais popular foi impresso através do conceito de diferentes artistas de várias partes do Brasil: Raiz Campos, do Amazonas (Norte); Ciro Schu, de São Paulo (Sudeste); Rafael Jonnier, de Cuiabá (Centro-Oeste), Marcelo Pax, do Rio Grande do Sul (Sul), e Tereza de Quinta e Robézio, representantes do Ceará (Nordeste). A cerimônia, que foi transmitida ao vivo no canal do Youtube da CBL e, pela primeira vez, no TIKTOK do @premiojabuti. Você pode comprar o livro  “Também Guardamos Pedras Aqui” neste link.

Sobre a autora do Livro do Ano 2022
Luiza Romão nasceu em Ribeirão Preto, em 1992. É poeta, atriz e slammer (quem participa de “batalhas de poesia”) , autora dos livros "Sangria" (2017) e "Coquetel Motolove" (2014), publicados pelo selo doburro. Em 2020, entrou no mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada (na FFLCH/USP), pesquisando o slam no Brasil. Explora a palavra poética na intersecção com a performance e o cinema.


Sobre o livro 
As pedras de Luiza Romão têm a ver menos com as pedras no bolso de Virginia Woolf, e mais a ver com as pedras jogadas pelos palestinos em Sheikh Jarrah: um ato ao mesmo concreto e simbólico, de autodefesa e resistência ao neocolonialismo. As pedras de Luiza têm mais a ver com a pedra de Drummond, a de João Cabral, a pedra das canções de protesto do Clã Nordestino, de Nina Simone, de Pete Seeger, de Barbara Dane e de Selda Bagcan.

Com “Também Guardamos Pedras Aqui”, Luiza Romão consegue inserir momentos de afago e restauro existencial, sem perder uma perspectiva crítica. Isso, em 2021, é tudo que a gente quer: seguir nos aperfeiçoando, nos aprimorando, como seres humanos e sujeitos políticos, e ao mesmo tempo sentir um pouco de prazer, um pouco de alívio, que carreguem nossas de baterias, para que possamos voltar à realidade, prontas para a luta. Um livro para ir redescobrindo, à medida que o ele passa. Não tenho a menor dúvida disso. Compre o livro “Também Guardamos Pedras Aqui” neste link.


A história do Prêmio Jabuti
Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do país, o Prêmio Jabuti é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

.: "Saudades do Mundo", de Eduardo Sterzi, lança um novo olhar


Autor da edição 2022 da Flip - Festa Literária Internacional da Paraty, Eduardo Sterzi lança o livro "Saudades do Mundo"Nos textos reunidos no livro, a antropofagia é tomada como um conceito ampliado, tanto no tempo quanto em sua compreensão teórica.

Partindo da proposta de Oswald de Andrade - mas incluindo aproximações ao tema que vão de Joaquim de Sousândrade a Eduardo Viveiros de Castro -, o autor constrói um arrojado projeto intelectual que revisita e amplia as discussões gestadas em nosso modernismo. Você pode comprar o livro "Saudades do Mundo" neste link.

Sobre o autor
Eduardo Sterzi
nasceu em 1973, em Porto Alegre. Poeta, ensaísta e crítico literário, é professor livre-docente da Unicamp. Vive em São Paulo.

.: "Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo" estreia nos cinemas dia 8


Longa-metragem terá duas exibições na Flip - Festa Literária Internacional de Paraty, nos dias 25 e 27 de novembro, com presença da diretora Taciana Oliveira, da roteirista Teresa Montero e da produtora Águeda Amaral

"Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo" mergulha na intimidade da escritora abordando aspectos pouco explorados da sua personalidade e da sua história, contada a partir de duas narrativas cinematográficas que deslizam de forma paralela: a narrativa das imagens e a do texto.

A primeira nos prepara para o impacto da segunda, quando os depoimentos, documentos e frases que ganham mobilidade rítmica para entrar em outra estrutura hierárquica, que é uma mistura das duas. O filme dá a impressão de descobrir, junto com quem assiste, as frestas da personalidade de uma mulher enigmática, que escreveu sobre temas complexos de uma forma extremamente clara - e profunda. Some-se a isso a rica documentação levantada e a riqueza plural das imagens coletadas, e temos a construção de uma realidade espontânea.

Clarice Lispector é uma personagem que oferece mil possibilidades de decifração, todas verossímeis. Taciana Oliveira opta por sequências marcadas pelo feminino, no que ele guarda de delicadeza e força e oferece aos espectadores uma descoberta interior do mundo da escritora: a narrativa da menina refugiada, paixões e desilusões, tragédias que marcaram o corpo.

O filme é um ensaio documental criado a partir de uma seleção de depoimentos da escritora Clarice Lispector e entrevistas com amigos e familiares em uma costura poética visual de trechos adaptados da sua obra. O filme contempla a exibição de material inédito e resgata a participação da escritora no programa "Os Mágicos" da TV Educativa, em dezembro de 1976.

Flip - Festa Literária Internacional de Paraty
Cinema da Praça -
Rua Marechal Deodoro, 3 - Centro Histórico de Paraty.
Sexta-feira, 25 de novembro, às 17h: exibição do filme + conversa com Taciana Oliveira e Teresa Montero após a sessão.
Domingo, 27 de novembro, às 17h: exibição do filme.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

.: Prêmio Jabuti: conheça os cinco finalistas em cada categoria


A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, divulgou os nomes dos cinco finalistas de cada categoria da 64ª edição do evento, dividida em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. 

A próxima e última etapa, dia 24 de novembro, será a de divulgação dos vencedores, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti 2022, que acontecerá no Theatro Municipal de São Paulo. O local foi escolhido para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que também foi realizada no teatro. Para homenagear esse marco cultural do País, o conceito visual do Prêmio Jabuti foi inspirado na arte de rua brasileira, antropofágica por definição.

A cerimônia do Prêmio Jabuti 2022 é fechada para convidados, mas o público poderá assistir ao evento, que terá transmissão ao vivo pelo canal da CBL no Youtube. Esta, que é a 64ª edição do Jabuti, volta a ser presencial e teve recorde de inscritos: 4.290 livros, um aumento de 25% em relação a 2021. “O Jabuti é uma celebração da riqueza literária do Brasil. O prêmio é também a coroação de 12 meses de trabalho incessante da CBL em favor do livro e de tudo o que ele representa para a cultura de um país”, comemora Vitor Tavares, presidente da CBL.

A história do Prêmio Jabuti
Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do País, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.


Eixo: Literatura

Conto
Título: A cicatriz e outras histórias | Autor(a): Bernardo Kucinski | Editora(s): Alameda Casa Editorial
Título: A ilha dos sentimentos perdidos | Autor(a): Hada Maller | Editora(s): Obra Independente
Título: A vestida: contos | Autor(a): Eliana Alves Cruz | Editora(s): Malê
Título: Erva brava | Autor(a): Paulliny Tort | Editora(s): Fósforo
Título: Pretos em Contos - Volume 2 | Autor(a): Cristiane Sobral e Plínio Camillo | Editora(s): Aldeia de Palavras


Crônica
Título: A lua na caixa d'água | Autor(a): Marcelo Moutinho | Editora(s): Malê
Título: Crônicas de pai | Autor(a): Leo Aversa | Editora(s): Intrínseca
Título: Na barriga do lobo | Autor(a): Luís Henrique Pellanda | Editora(s): Arquipélago Editorial
Título: Os sabiás da crônica | Autor(a): Augusto Massi | Editora(s): Autêntica
Título: Vida desinteressante | Autor(a): Victor Heringer | Editora(s): Companhia das Letras


Histórias em Quadrinhos
Título: A menor distância entre dois pontos é uma fuga | Autor(a): Gabriel Nascimento e João Henrique Belo | Editora(s): Obra Independente
Título: Brega Story | Autor(a): Gidalti Jr. | Editora(s): Brasa Editora
Título: Escuta, formosa Márcia | Autor(a): Marcello Quintanilha | Editora(s): Veneta
Título: Manual do Minotauro | Autor(a): Laerte | Editora(s): Quadrinhos na Cia.
Título: Risca Faca | Autor(a): André Kitagawa | Editora(s): Monstra


Infantil
Título: Formigável | Autor(a): Janaína de Figueiredo e Rafa Antón | Editora(s): Aletria
Título: Mesma nova história | Autor(a): Everson Bertucci, Juão Vaz e Mafuane Oliveira | Editora(s): Peirópolis
Título: O jabuti não tá nem aí | Autor(a): Dalton Paula e Itamar Assumpção | Editora(s): Caixote
Título: Sonhozzz | Autor(a): Daniel Kondo e Silvana Tavano | Editora(s): Salamandra
Título: Uma planta muito faminta | Autor(a): Renato Moriconi | Editora(s): Companhia das Letrinhas


Juvenil
Título: As Casas de Unzó | Autor(a): Ciano | Editora(s): Obra Independente
Título: Enedina Marques: mulher negra pioneira na engenharia brasileira | Autor(a): Lindamir Salete Casagrande | Editora(s): Inverso
Título: Mistério em Queluz | Autor(a): Rosa Amanda Strausz | Editora(s): Imperial Novo Milênio
Título: Romieta e Julieu | Autor(a): Ana Elisa Ribeiro | Editora(s): Editora RHJ
Título: Super-Ulisses | Autor(a): Caio Tozzi e Renato Drigues | Editora(s): Escarlate


Poesia
Título: Algo antigo | Autor(a): Arnaldo Antunes | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Extraquadro | Autor(a): Ricardo Aleixo | Editora(s): Impressões de Minas
Título: Palavra Preta | Autor(a): Tatiana Nascimento | Editora(s): Organismo
Título: Risque esta palavra | Autor(a): Ana Martins Marques | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Também guardamos pedras aqui | Autor(a): Luiza Romão | Editora(s): Nós


Romance de Entretenimento
Título: O céu entre mundos | Autor(a): Sandra Menezes | Editora(s): Malê
Título: O clube dos amigos imaginários | Autor(a): Glau Kemp | Editora(s): Verus
Título: O leão do Oeste - Livro 2: A ascensão do amaldiçoado | Autor(a): André Carvalho | Editora(s): Obra Independente
Título: Olhos de pixel | Autor(a): Lucas Mota | Editora(s): Plutão Livros
Título: Se a casa 8 falasse | Autor(a): Vitor Martins | Editora(s): Globo / Alt

Romance Literário
Título: A extinção das abelhas | Autor(a): Natalia Borges Polesso | Editora(s): Companhia das Letras
Título: A pediatra | Autor(a): Andréa Del Fuego | Editora(s): Companhia das Letras
Título: O som do rugido da onça | Autor(a): Micheliny Verunschk | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Pequena coreografia do adeus | Autor(a): Aline Bei | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Vista chinesa | Autor(a): Tatiana Salem Levy | Editora(s): Todavia

Eixo: Não Ficção

Artes
Título: Apontamentos da arte africana e afro-brasileira contemporânea: políticas e poéticas | Autor(a): Célia Maria Antonacci | Editora(s): Invisíveis Produções
Título: Catálogo da Mostra Amotara - Olhares das Mulheres Indígenas (2a. Edição) | Autor(a): Joana Brandão Tavares | Editora(s): Obra Independente
Título: Direito, Arte e Negritude | Autor(a): Rebeca de Souza Vieira e Veyzon Campos Muniz | Editora(s): Fi
Título: Não vão nos matar agora | Autor(a): Jota Mombaça | Editora(s): Cobogó
Título: seLecT Floresta | Autor(a): Paula Alzugaray | Editora(s): Cinemática Editora


Biografia e Reportagem
Título: Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo | Autor(a): Eliane Brum | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Escravidão - Volume II | Autor(a): Laurentino Gomes | Editora(s): Globo
Título: Guignard: Anjo mutilado | Autor(a): Marcelo Bortoloti | Editora(s): Companhia das Letras
Título: João Cabral de Melo Neto: Uma biografia | Autor(a): Ivan Marques | Editora(s): Todavia
Título: Lula: Biografia - Volume I | Autor(a): Fernando Morais | Editora(s): Companhia das Letras

Ciências
Título: Contra a realidade: A negação da Ciência, sua causa e consequências | Autor(a): Carlos Orsi e Natalia Pasternak | Editora(s): Papirus 7 Mares
Título: História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras | Autor(a): Bárbara Carine Soares Pinheiro | Editora(s): Livraria da Física
Título: O dia em que voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder, com pistas para um novo presente | Autor(a): Tatiana Roque | Editora(s): Planeta
Título: Os Impactos Sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia | Autor(a): Ester Paiva Souto, Gustavo Corrêa Matta, Jean Segata e Sergio Rego | Editora(s): Fiocruz
Título: Um tempo para não esquecer: a visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde | Autor(a): Margareth Dalcolmo | Editora(s): Bazar do Tempo

Ciências Humanas
Título: Brimos | Autor(a): Diogo Bercito | Editora(s): Fósforo
Título: Enciclopédia Negra | Autor(a): Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Menos Marx, mais Mises | Autor(a): Camila Rocha | Editora(s): Todavia
Título: Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico | Autor(a): Christian Dunker, Nelson da Silva Junior e Vladimir Safatle | Editora(s): Autêntica
Título: O mundo desdobrável | Autor(a): Carola Saavedra | Editora(s): Relicário

Ciências Sociais
Título: A superindústria do imaginário | Autor(a): Eugênio Bucci | Editora(s): Autêntica
Título: Histórias de morte matada contadas feito morte morrida | Autor(a): Niara de Oliveira e Vanessa Rodrigues | Editora(s): Drops
Título: Máfia, poder e antimáfia | Autor(a): Wálter Fanganiello Maierovitch | Editora(s): UNESP
Título: Novíssima Dependência | Autor(a): Lucas Crivelenti e Castro | Editora(s): Dialética
Título: Ricos & Malandros | Autor(a): Rodrigo Gava | Editora(s): UFSM

Economia Criativa
Título: A Amazônia Sustentável e o Ecossistema Empreendedor | Autor(a): Cristina Monte | Editora(s): Fala Negócios de Comunicação
Título: Conteúdo de marca | Autor(a): Leonardo Moura | Editora(s): Summus Editorial
Título: Decifrando Rendas | Autor(a): Vera Felippi | Editora(s): Obra Independente
Título: Manihot Utilissima Pohl: Mandioca | Autor(a): Alex Atala | Editora(s): Alaúde Editorial
Título: Nem negacionismo, nem apocalipse | Autor(a): Artur Villela Ferreira e Gesner Oliveira | Editora(s): BEĨ


Eixo: Produção Editorial

Capa
Título: 1984 | Capista(s): Giovanna Cianelli e Pedro Inoue | Editora(s): Antofágica
Título: Enciclopédia Negra | Capista(s): Oga Mendonça | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Lina | Capista(s): Daniel Trench | Editora(s): Todavia
Título: Livro do Desassossego | Capista(s): Vicente Repolês Oliveira Pessôa | Editora(s): Clube de Literatura Clássica
Título: O retrato de Dorian Gray | Capista(s): Gustavo Piqueira e Samia Jacintho | Editora(s): Panda Books


Ilustração

Título: A casa do tatu | Ilustrador(a): Fernando Vilela | Editora(s): Ciranda na Escola
Título: Contos de cabras e bodes | Ilustrador(a): Bruna Lubambo | Editora(s): Jandaíra
Título: Nas garras dos babuínos | Ilustrador(a): Mauricio Negro | Editora(s): Gaivota
Título: Oikoá | Ilustrador(a): Luise Weiss | Editora(s): ÔZé Editora
Título: Origem | Ilustrador(a): Anna Cunha | Editora(s): Maralto


Projeto Gráfico
Título: Abraham Palatnik: Experimentação/Encantamento | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Epistemas | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Letras que flutuam | Responsável(eis): Sâmia Batista | Editora(s): Secretaria de Estado de Cultura do Pará
Título: Memórias Sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço | Responsável(eis): Daniel Brito e Ricardo Beliel | Editora(s): Olhares
Título: Ubu Rei | Responsável(eis): Alfred Jarry e Elaine Ramos | Editora(s): Ubu


Tradução
Título: Argonáuticas de Apolônio de Rodes | Tradutor(a): Fernando Rodrigues Junior | Editora(s): Perspectiva
Título: Ciropédia | Tradutor(a): Lucia Sano | Editora(s): Fósforo
Título: Dissolução das controvérsias | Tradutor(a): Giuseppe Ferraro | Editora(s): Phi
Título: Eisejuaz | Tradutor(a): Mariana Sanchez | Editora(s): Relicário
Título: Todos os contos - Julio Cortázar | Tradutor(a): Heloisa Jahn e Josely Vianna Baptista | Editora(s): Companhia das Letras


Eixo: Inovação

Fomento à Leitura
Título: Jornada Latines | Responsável(eis): Slam das Minas SP, Carolina Peixoto e Pam Araujo
Título: Literatura Acessível | Responsável(eis): Aparecida Carina Alves de Souza
Título: Mi Casa, Tu Casa. Minha Casa, Sua Casa. | Responsável(eis): Stéphanie Habrich
Título: Revista Mina de HQ | Responsável(eis): Gabriela Borges
Título: Vaga Lume: como livros mudam a vida de crianças e adultos na Amazônia | Responsável(eis): Sylvia Guimarães


Livro Brasileiro Publicado no Exterior
Título: 1984 | Editora(s): Grupo Companhia das Letras e Penguin Random House UK
Título: O Meu Pé de Laranja Lima | Editora(s): Editora Melhoramentos e Editions Stock & Hachette Romans
Título: O oráculo da noite | Editora(s): Companhia das Letras e Pantheon Books - Penguin Random House
Título: Sebastopol | Editora(s): Companhia da Letras e New Directions Publishing
Título: Torto Arado | Editora(s): Todavia e Textofilia


terça-feira, 1 de novembro de 2022

.: Feira Literária de Tiradentes - Fliti homenageia 90 anos de Ziraldo


Exposição “Era Uma Vez Um Menino de 90 Anos” irá funcionar todos os dias no evento. Programação retrata os principais projetos do autor. Foto: Instituto Ziraldo


Em homenagem ao conjunto da obra do escritor e ilustrador Ziraldo e a celebração dos seus 90 anos, ocorre entre os dias 3 e 6 de novembro de 2002, a 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes - Fliti. São mais de 100 atrações no evento e 30 editoras vendendo livros a preços promocionais. A Fliti ocorre na cidade mineira de Tiradentes, em Minas Gerais. A programação contemplando o mineiro de Carantinga, nascido em 24 de outubro de 1932, Ziraldo, abrange os quatro dias de evento.

 Na Arena Literária I, no gramado do Santíssimo Resort ocorre a abertura oficial do evento, às 10h, do dia 3 de novembro. Em uma cerimônia com a presença do prefeito de Tiradentes, Nilzio Barbosa, o secretário de governo, Rogério de Almeida, o secretário de educação, Valdo Trindade Rosa e o secretário de turismo, cultura e lazer Sérvulo Matias Filho também está Adriana Lins, diretora do Instituto Ziraldo - IZ e Cristina Figueiredo, idealizadora da Fliti.

No mesmo dia, às 18h, Arena Literária II, Ziraldo será homenageado com o design brasileiro nas artes gráficas com Guto Lins, Roger Mello e Joana Penna, com mediação de Adriana Lins do Instituto Ziraldo. Ainda no dia 3, na área de exposição e exibição de filmes que vai funcionar no Centro Cultural Yves Alves, no Centro Histórico de Tiradentes tem a exposição - “Era Uma Vez Um Menino de 90 Anos”, das 9h às 20h que vai funcionar todos os dias.

Às 14h é a vez do longa-metragem, "O Menino Maluquinho, a Aventura", com direção de Fabrizia Pinto e Fernando Meirelles. Às 16h, o documentário: Ziraldo, era uma vez um menino com também direção de Fabrizia Pinto.

No segundo dia do evento, dia 4 de novembro, na Arena Literária I, às 14h45 terá a Mesa "Ziraldo, uma amizade literária", com Geny Vilas-Novas e Santinha. Na Arena Literária II, às 15h15, mais uma homenagem ao Ziraldo. Desta vez, será literatura e oralidade: a memória afetiva na construção cultural com José Mauro Brant, Caio Tozzi, Matizes Dumont e mediação de Guto Lins. Também a partir do dia 4, na área de exposição e exibição de filmes a exibição dos seguintes filmes: 9h - Longa metragem: "O Menino Maluquinho, o Filme". Direção: Helvécio Ratton. 11h - Documentário: "A Turma do Pererê.Doc". 14h - Longa metragem: "O Menino Maluquinho, a Aventura". Direção: Fabrizia Pinto e Fernando Meirelles. 16h - Documentário: "Ziraldo, Era Uma Vez Um Menino". Direção: Fabrizia Pinto.

No dia 5 de novembro, na Arena Literária II, 12h15 tem lançamento do livro “Ziraldo - 90 Maluquinhos - Histórias e Causos”, com o cartunista Edra. Às 19h, é hora de “Missão Flicts” da obra de "Ziraldo - Uma Invenção Literária Multimídia", com José Mauro Brant. No último dia do evento, dia 6 de novembro, Ziraldo será homenageado na Arena Literária II com Humor é coisa séria: rindo de nós mesmos, aprendemos por Roger Mello, Ana Raquel e Guto Lins e mediação de Daniela Thomas, do Instituto Ziraldo.

No espaço Ônibus Biblioteca Fliti que ficará no Largo das Mercês também tem programação com Ziraldo. Dia 5, às 17h, tem “Missão Flicts 90 Anos de Ziraldo - Uma Invenção Literária Multimídia" com José Mauro Brant.

A Fliti está entre os principais eventos de difusão do livro e o incentivo ao hábito da leitura, proporcionando o contato com autores locais e do estado de Minas Gerais. A oportunidade de ler e ouvir histórias é uma importante e poderosa ferramenta de inclusão para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PcD). A Fliti vem construir um novo olhar por meio da leitura e do universo literário.

 O evento está sendo pensado sobre diferentes frentes: nomes de referências no meio literário e de reconhecimento do público; na diversidade de temáticas para serem ofertadas ao debate com o público que frequentará a Feira; no acolhimento e fomento de autores locais ou autores iniciantes; no reposicionamento da Fliti com o objetivo de fazer parte do calendário nacional dos principais eventos literários do Brasil e, por fim, em uma programação literária e cultural que abarque a diversidade de públicos, seus desejos e suas visões de mundo.

“A Fliti permite um encontro de grande autores e temas e propõe-se a popularizar o livro através da democratização do acesso, fomento à leitura, à arte, à cultura, além de incentivar o mercado econômico do setor”, explica Cristina Figueiredo, idealizadora do evento. A população terá acesso a escritores locais e nacionais, editoras e livreiros. Em suas duas edições, a Fliti recebeu mais de 12 mil pessoas. A expectativa para este ano é ainda maior. Você pode comprar os livros de Ziraldo neste link.


Serviço
Feira Literária de Tiradentes - Fliti
De 3 a 6 de novembro de 2022 no Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no centro de Cultura Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Patrocinadores: New Holland, Itaú Unibanco, Cemig, Estácio e Qualicorp.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

.: Exclusivo: Fliti, entre os principais eventos literários, recebe Ernane Alves

O premiado artista Ernane Alves está na programação oficial da Fliti 2022 com o já festejado "Colapso Azul - Um Olhar Particular sobre o Autismo". Foto: Enzo Alves

Um dos principais eventos literários do Brasil, a 3ª Feira Literária de Tiradentes - Fliti acontecerá entre os dias 3 e 6 de novembro de 2022, na cidade mineira de Tiradentes. Com curadoria de Volnei Canônica a 3ª Fliti será em homenagem ao conjunto da obra do escritor e ilustrador Ziraldo e a celebração dos seus 90 anos de idade.

A realização da Feira destaca-se como um espaço para apresentações artísticas e culturais, como; Espaço para autógrafo, ciclo de palestras, contações de histórias, apresentações culturais e eventos artísticos literários paralelos. “A Fliti propõe-se a popularizar o livro através da democratização do acesso, fomento à leitura, à arte, à cultura, além de incentivar o mercado econômico do setor”, explica Cristina Figueiredo, idealizadora do evento.

Não é à toa que a Fliti está entre os principais eventos de difusão do livro e o incentivo ao hábito da leitura do país, proporcionando o contato direto com autores e leitores. A oportunidade de ler e ouvir histórias é uma importante e poderosa ferramenta de inclusão para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PcD). Durante os quatro dias de programação, as atividades serão espalhadas por vários pontos no centro histórico da cidade de Tiradentes: Lago das Forras, Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e Centro de Cultura Yves Alves.

O premiado artista Ernane Alves está na programação oficial da Fliti 2022 com o já festejado "Colapso Azul - Um Olhar Particular sobre o Autismo", seu livro de estreia. Recém lançado e com mais de mil exemplares vendidos em todo o Brasil. “É imensurável a importância de eventos literários como a Fliti. É uma oportunidade única entre autores e leitores, um intercambio ímpar. Me sinto honrado em fazer parte da programação de um evento literário dessa magnitude!”, comenta Ernane. A Fliti vem construir um novo olhar por meio da leitura e do universo literário. Em suas duas edições, o evento recebeu mais de 12 mil pessoas. A expectativa para este ano é ainda maior.


Serviço
Dias 3, 4, 5 e 6 de novembro de 2022
Lago das Forras, Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no centro de Cultura Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes, em Minas Gerais.

Arena Literária I
Dia 6 de novembro, às 13h - Livro "Colapso Azul - Um Olhar Particular sobre o Autismo", bate papo com Ernane Alves

domingo, 16 de outubro de 2022

.: Antônio Góis apresenta "O Ponto a que Chegamos" na 3ª edição da Fliti

Para o autor, o atual quadro insatisfatório da educação brasileira é resultado de um longo histórico de descaso e de decisões equivocadas, que cobram um preço alto ao país até hoje. Foto: Jeduca / Alice Vergueiro


Presença confirmada na 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes - Fliti, que ocorre entre os dias 3 e 6 de novembro, em Tiradentes, Minas Gerais, o jornalista especializado em educação Antônio Gois apresenta a obra “O Ponto a que Chegamos: Duzentos Anos de Atraso Educacional e Seu Impacto nas Políticas do Presente” que investiga as raízes profundas do atraso brasileiro nesse setor e defende que “entender a trajetória da educação no Brasil até o ponto a que chegamos é parte fundamental do esforço para melhor diagnosticar os desafios atuais, evitando soluções simplistas para problemas estruturais complexos”. A editora é a FGV.

Para o autor, o atual quadro insatisfatório da educação brasileira é resultado de um longo histórico de descaso e de decisões equivocadas, que cobram um preço alto ao país até hoje. Ele busca explicar, em linguagem acessível a um público amplo, como, desde a Independência, a despeito de generosas promessas em discursos e leis, foi sendo construído o atraso em relação a países desenvolvidos, ou mesmo frente a algumas nações vizinhas. Também analisa alguns tópicos do atual debate público à luz desse passado, tais como o financiamento, a cultura da repetência, a baixa aprendizagem e as imensas desigualdades que continuam marcando a educação brasileira.

Se é ainda frustrante constatar hoje que um em cada quatro jovens de 15 a 17 anos não frequenta o ensino médio, é preciso lembrar que esse quadro era muito pior. Na década de 60, por exemplo, apenas 6 em cada 100 alunos que ingressavam no antigo primário conseguiam chegar até o fim do que hoje seria o ensino médio. O principal gargalo do sistema estava na primeira série, onde as taxas de reprovação superavam 50% ao longo de quase todo o século XX, fazendo com que apenas uma pequena elite de sobreviventes chegasse ao final de sua trajetória na educação básica. “Esta constatação não necessariamente contradiz a memória individual daqueles que porventura lembram do seu tempo de escola com satisfação. Algumas poucas ilhas de excelência existiam, e continuam existindo. O argumento central é que, como sistema, nunca tivemos educação de qualidade”, afirma o autor.

Sobre sua ida para a Fliti, Góis ressalta que está muito feliz não só por ir a Tiradentes, mas por um contexto de homenagem ao Ziraldo. “Ele é um grande autor que tratou muito da educação em seus personagens. Tenho muito carinho pelo Ziraldo e por seus personagens do mundo educacional”. Você pode comprar "O Ponto a que Chegamos: Duzentos Anos de Atraso Educacional e Seu Impacto nas Políticas do Presente", de Antônio Gois , neste link.


Sobre o autor
Antônio Gois é colunista de educação do Globo e é um dos fundadores da Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação). Cobre o tema desde 1996. Autor dos livros "O Ponto a que Chegamos: Duzentos Anos de Atraso Educacional e Seu Impacto nas Políticas do Presente", "Quatro Décadas de Gestão Educacional no Brasil", com depoimentos de ex-ministros da educação desde o governo Figueiredo, e "Líderes na Escola: o que Fazem Bons Diretores e Diretoras, e Como os Melhores Sistemas Educacionais do Mundo os Selecionam, Formam e Apoiam".


Fliti
Em sua terceira edição, a Fliti será em homenagem ao conjunto da obra do escritor e ilustrador Ziraldo, em celebração aos seus 90 anos de idade. A expectativa é receber cerca de 20 mil visitantes ao longo dos quatro dias de evento.

Serviço
3ª edição da Feira Literária de Tiradentes - Fliti
De 3 a 6 de novembro de 2022
Locais: Largo das Forras, Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no Centro Cultural Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes, em Minas Gerais.
Outras informações: (21) 96404-9863 ou @flitifeiraliterariatiradentes

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

.: Campeonato Paulista de SLAM na Biblioteca Mário de Andrade

Batalha de poesia acontece dias 20 a 23 de outubro, no centro de São Paulo; mais de 40 comunidades de slam participam do evento, que vale vaga para o SLAM BR; Depois de tempos de isolamento e duas edições on-line, o maior campeonato estadual do Brasil e um dos maiores da América Latina está de volta em formato presencial, com entrada é gratuita. Foto: Sergio Silva

Depois de uma versão virtual, o Slam SP - Campeonato Paulista de Poesia Falada retoma o presencial.  O primeiro campeonato estadual de poetry slam do Brasil acontece de 20 a 23 de outubro de 2022, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. A entrada é gratuita.

Poetry slams são batalhas de poesia falada que acontecem em comunidades ao redor do mundo. No Brasil, elas chegaram em 2008 e se alastraram por todo país, principalmente entre o público jovem e periférico. Organizado e apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o SLAM SP reúne poetas de slams da Capital, Grande SP, Interior e Litoral em quatro dias de muita emoção e poesia na disputa pelo título estadual. 

Participam 44 poetas de slams do estado São Paulo. Cinco poetas se classificarão para o campeonato brasileiro de poesia falada – o SLAM BR que este ano pela primeira vez será sediado no Rio de Janeiro. O campeonato nacional garante vaga para a Copa América de poesia falada - o  Abya Yala Poetry Slam - que por sua vez valerá vaga para o WPSC- Campeonato Mundial de Poetry Slam  que será sediado no Brasil em 2023.

“Depois de duas edições on-line, é a chance de termos contato com o público paulista, em um local diferente (Biblioteca Mário de Andrade), que celebra a literatura bem no centro de São Paulo. Este ano temos dezenas de competidores de todo o estado de São Paulo e vamos mostrar a riqueza da diversidade de estilos e de temas”, fala Roberta Estrela D’alva, a responsável por trazer o slam ao Brasil.

Uma das características do SLAM e que garante grande interação é que quem assiste é o júri das batalhas. Pessoas escolhidas entre o público atribuem notas após cada poema. Depois que a nota mais alta e a mais baixa são retiradas, o competidor que conseguir a pontuação mais alta é o escolhido para a próxima etapa. É o público quem decide.

O Slam SP 2022 acontecerá em 3 etapas: classificatórias, semifinais e final. Nos dias 20 e 21 de outubro, a partir das 18h, acontecem as classificatórias, em duas rodadas com quatro chaves de 9 slammers e uma chave com 8 slammers. Es 3 poetas que tiverem a melhor pontuação total de cada chave se classificam para a semifinais, que acontecem no sábado, 22 de outubro, a partir das 16h. No domingo, dia 23, às 17h, acontece a grande final com seis poetas  (1º e 2º lugares das Semifinais 1, 2 e 3) e os cinco com maior pontuação têm a vaga no SLAM BR 2022.

Nascido em 2012, o Slam SP - Campeonato Paulista de Poesia Falada é o primeiro campeonato estadual de poetry slam do Brasil. O Slam BR vale vaga para a Copa América de poesia falada - o  Abya Yala Poetry Slam - que por sua vez valerá vaga para o WPSC- Campeonato Mundial de Poetry Slam que será sediado no Brasil em 2023.

O Slam SP é apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Formado por Claudia Schapira, Eugênio Lima, Luaa Gabanini e Roberta Estrela D'Alva, o coletivo pesquisa a linguagem e o diálogo entre a cultura hip-hop e o teatro épico.

As batalhas de poesia falada surgiram nos anos 1980, nos EUA, com a ideia de democratizar a poesia. O ponto de partida é um jogo cênico onde a torcida, a emoção e o senso de participação fazem parte do encontro. É o casamento do texto com a habilidade de apresentá-lo no palco, que tem o público como jurado. As batalhas retratam dramas cotidianos, como a homofobia, o racismo, o machismo, preconceito, a violência, entre outros temas. Nelas, os poetas devem ler ou apenas recitar, sem acompanhamento musical, poesias autorais.

Participantes do Slam SP 2022:
Zap! Slam [King Abraba]
Slam da Guilhermina [PretoVivo]
Slam do 13 [Ingrid Martins]
Slam 13zinho [Tawane Theodoro]
Batalha do CRedoOO!!!  [Zumbi RZ]
Slam Bzola [VickVi]
Copa Slam [Brenalta]
Slam Capão [Alexandre Catarino]
Slam Coragem [Qu4troK]
Slam do Cordel [Pérola Negra]
Slam da Liga [Thiago Peixoto]
Slam da Norte [Dariel Costa]
Slam da Roça CONPOEMA [D.John]
Slam das Minas - SP [Midria]
Slam Delas [Nicole Amaral]
Slam do Bronx [Apêagá]
Slam do Corpo [Edinho Santos e Paloma]
Slam do Corre [Afroluffy]
Slam do Grajau [Poeta Márcio Ricardo]
Slam do Peixe Podre [Kaue]
Slam do Prego [Nuel]
Slam do Real [Pow Litera Rua]
Slam do Taboão [Kaya]
Slam do Verso [Matriarcak]
Slam Emancipado [Mamba Negro]
Slam Função [Historiador Johnny]
Slam Independente [Poeta Tairini]
Slam Interuni [Gustavo Arranjus]
Slam Jazz [Belom]
Slam Marginália [Katrina]
Slam na Bala [Malokeko]
Slam Neblina [Poeta CJ]
Slam no Caixote [Havaiano]
Slam Pavio Curto [Gustavo Alquimista]
Slam Perplexo [Re Suizu]
Slam Petisco [Igor Roriz]
Slam Racha Coração [Poeta Darla Monique]
Slam Rasta [Monrá]
Slam Resistência [Laura Conceição]
Slam Taca Fogo [Eve]
Slam Tiquatira [Gui Rodrigues]
Slam USPerifa [Santos Drummond]
Slam AbreCaminhos [Osso]
Slam Oz [Poeta Naia Curumim]


Ficha técnica:
Direção geral, idealização, produção e apresentação:
Roberta Estrela D’Alva
Apresentação e DJ: Eugênio Lima
Apresentação, DJ e contadora de notas: Luaa Gabanini
Apresentação, produção de jurados e contadora de notas: Claudia Schapira
Direção de produção, receptivo e administração financeira: Mariza Dantas
Produção executiva: Layla Medeiros 
Conteúdo digital: Lucas Afonso
Intérprete Libras: Erika Mota e equipe
Programação visual: Murilo Thaveira
Fotógrafo: Sérgio Silva
Registro em vídeo: Taurina Filmes - Vic von Poser
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Dani Valério. 

domingo, 21 de agosto de 2022

.: FLIMA 2022 terá Bianca Santana, Karina Buhr, Xico Sá e Eduardo Suplicy

Conceição Evaristo é a autora homenageada da festa, que terá mais de 120 atrações gratuitas para todas as idades; com curadoria mais horizontal, parte da programação foi definida por edital; outra novidade desta edição é a Feira de Livros com a participação de diversas editoras


A  FLIMA 2022 – 5ª Festa Literária Internacional da Mantiqueira acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, presencialmente, em Santo Antônio do Pinhal (SP). Com o tema “decolonialidade” e Conceição Evaristo como autora homenageada, a festa anuncia a programação completa com duas novidades: entrada gratuita em todas as atrações e uma feira de livros com a presença de diversas editoras.

O festival conta com mais de 120 atividades gratuitas para crianças, jovens e adultos, com mesas literárias, lançamento de livros, oficinas, música, teatro e contação de histórias. E também abriga  uma feira de produtores com delícias da gastronomia regional. 

A programação do Auditório, definida pela curadoria, reúne nomes como Mel Duarte, Sacolinha, Bianca Santana, Camilla Dias, Karina Buhr, Quito Ribeiro, Fido Nesti, Eduardo Suplicy, Mariana Salomão Carrara e Xico Sá. 

A abertura está marcada para quinta-feira (25), às 15h, com encontros que discutem os caminhos e as fronteiras da sustentabilidade e da cultura, na Serra da Mantiqueira, a partir de literatura de viagem, pesquisa científica, ecologia e arte. A mesa "Paisagem tem dono?" encerra a noite com um debate sobre os riscos da gentrificação da Mantiqueira.

Na sexta-feira (26), a programação tem início às 14h30 com a mesa “Gastronomia e História”, que reúne o sociólogo Carlos Dória e a chef de cozinha Anouk Migotto (que lança "Donna Mantiqueira") com mediação da jornalista Flávia Pinho (lançando "Uma fatia da Itália"). Em seguida, às 16h, Eduardo Suplicy reflete sobre “Um outro mundo possível”, em conversa mediada pelo curador da FLIMA, Roberto Guimarães, e lança o livro “Um jeito de fazer política”.

Os quadrinhos também entram em foco na sexta-feira, às 17h30, numa mesa com Fido Nesti – que recentemente venceu o prêmio Eisner, considerado "o Oscar dos Quadrinhos", por sua adaptação de "1984", de George Orwell – e Alex Mir (que está lançando “Orixás: Os Nove Eguns”), com mediação de Dani Marino. Às 19h, Xico Sá conversa sobre futebol e literatura com o jornalista Rodrigo Casarin e lança o romance “A Falta”. Às 21h ocorre o espetáculo teatral “Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer”, de Ricardo Brighi, que aborda o envelhecer de um homem gay.

No sábado (27)  a programação tem início às 10h com a mesa “Cronicamente”, com o jornalista e escritor Ivan Ângelo, que aos 86 anos de idade lança o livro "Sex Shop". A mediação é de Cassiano Elek Machado. Às 11h30, a FLIMA recebe a mesa “Luto e Luta”, com os escritores Fabrina Martinez (lançando “Sabendo que és minha”) e Tiago Feijó, que teve seu romance “Doze Dias” premiado em Portugal no final do ano passado. A mediação é de Tatiana Lazzarotto (lançando "Quando as árvores morrem"). 

Às 14h30 ocorre a mesa “Afetos e masculinidade” com os escritores Sacolinha e Mário Medeiros. A mediação é de Maria Carolina. Em seguida, às 16h, a mesa “Luiz Gama: intelectual público” reúne Ligia Fonseca Ferreira e Luiz Paulo Lima. Às 17h30, ocorre a mesa “Funk e Empoderamento feminino” com Luci Gonçalves e Tamiris Coutinho (lançando “Cai de boca no meu b*c3t@o: o funk como potência de empoderamento feminino”). Às 19h, Leandro Rafael Perez (lançando “Baldomero”), Mariana Salomão Carrara (lançando “Não fossem as sílabas do sábado”), Nilton Resende (lançando “Fantasma”) se encontram na mesa “Estratégias Narrativas”, com mediação da crítica literária e YouTuber Tamy Ghannam. Às 21h será apresentado o espetáculo teatral “Cartas de uma mãe-filha-artista”, de Ligia Kohan, construído a partir de cartas escritas pela artista durante a pandemia. 

O domingo (28) começa com a mesa “Literatura para todos”, às 10h, com Ana Carolina Carvalho, Carla Mauch e Dolores Prades. “Escrevendo e Inspirando”, mesa em homenagem a Conceição Evaristo, às 11h30, terá a participação de Mel Duarte e Camilla Dias.

"Brasil em transe", às 14h30, promove o encontro de Bianca Santana (lançando “Arruda e Guiné”) com a jornalista Adriana Ferreira Silva. A relação entre música e literatura está no centro da conversa “Escrevendo por música”, às 16h, com a cantora e compositora Karina Buhr (lançando o romance “Mainá”), Quito Ribeiro (lançando “No canto dos ladinos”) e Guilherme Wisnik (lançando “Caetano Veloso e o Brasil”). 


Programação paralela

Neste ano, a FLIMA traz também outra novidade: uma programação muito rica e diversificada definida a partir de edital, com oficinas, rodas de conversa, debates, apresentações musicais e lançamentos de livros, entre outras atividades, que ocupam o pátio, as salas de aula e a quadra da Escola Municipal Noé Alves Ferreira e a Praça do Artesão, principal praça da cidade.

"Nossa intenção, com o edital, foi tornar a curadoria mais horizontal e democrática, de forma que o público e também os artistas pudessem se inserir e estar na programação, ocupando a Mantiqueira", afirma Roberto Guimarães, idealizador da FLIMA. "Foi uma decisão natural, alinhada com o pensamento decolonial que orientou nossas escolhas"

Editoras, selos, coletivos e livrarias também foram selecionados para participar da primeira edição da Feira de Livros na FLIMA, que terá intensa programação cultural, com encontros com autores e diversos lançamentos de livros.

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