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terça-feira, 16 de julho de 2024

.: Flipop 2024: festival gratuito reúne escritores e leitores no Sesc 14 Bis


A Flipop está de volta. A oitava edição do já consagrado Festival de Literatura Pop acontece nos dias 20 e 21 de julho no Sesc 14 Bis, em São Paulo. Neste ano, o evento gratuito reúne mais de 25 autores e autoras - nacionais e internacionais - e 18 editoras para oferecer ao público jovem uma programação livre, democrática e de alto nível. Criado pela editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, o evento repete a parceria de sucesso com o Sesc e traz nomes já conhecidos e aguardados pelo público. Os fenômenos editoriais Raphael Montes, Clara Alves, Pedro Rhuas e Casey McQuiston (que se junta ao elenco em um bate-papo on-line) estão entre as atrações confirmadas.  

De talk-show e entrevistas a oficinas e encontro entre leitores, o fim de semana trará uma programação animada, com pautas como literatura LGBTQIAP+, quadrinhos, protagonismos, construção de um best-seller e muito mais. As atividades ocuparão os três andares do Sesc 14 Bis, unidade que tem a literatura como destaque em sua programação. A Flipop se soma às mais de 50 ações já realizadas desde sua inauguração, valorizando a cadeia de produção do livro, promovendo diversidade cultural e aproximando o público aos textos e aos escritores.

Participam do festival outras 17 editoras além da Seguinte: Conrad, Ediouro, JBC, Livros da Alice, Naci, Nacional, Nova Fronteira, P.S. Edições, Paralela, Pensamento, Quadrinhos na Cia, Suma, Trama, Violeta, Jangada e Companhia das Letras.


Sobre a Flipop  
Festival de Literatura Pop com foco nos jovens leitores, que discute temas como representatividade e leitura na adolescência. Criado pela editora Seguinte em 2017, o festival tem como missão criar um espaço seguro e acolhedor para que leitores possam trocar experiências entre si, encontrar seus escritores favoritos e descobrir novas leituras. 


Serviço
Flipop - Festival de Literatura Pop 
Sesc 14 Bis (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista - SP)
Horário: sábado, 20 de julho, das 10h00 às 21h00; Domingo, 21 de julho, das 10h00 às 19h00.
Livre para todos os públicos. Menores de 12 anos devem estar acompanhados por um adulto de referência. 


Programação completa 

Sessões de autógrafos  
Espaço de autógrafos, 1º andar.
Feira de livro 
Sábado e domingo, dias 20 e 21 de julho, das 10h00 às 19h00, Praça.  

Sábado, 20 de julho
11h00 | [Talk-show] "Os Ingredientes de Um Best-seller"
Com Clara Alves e Raphael Montes | Mediação de Gabriela Tonelli
Teatro Raul Cortez, 2º andar
Retirada de ingressos na recepção a partir das 10h no dia de cada atividade e também on-line no site do Sesc [em breve] | Limite de um ingresso por pessoa | Vagas limitadas

14h00 | [Bate-papo] "Meu Protagonista (Não) Sou Eu"
Com Jéssica Anitelli, Keka Reis e Renan Bittencourt | Mediação de Bia Castro
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

14h00 | [Conversa entre autores] Jarid Arraes e Pedro Rhuas
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

15h15 | [Transmissão] Clara Alves entrevista Alice Oseman
A conversa foi gravada previamente e Alice Oseman não estará presente no evento.
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

15h15 | [Encontro de leitores] "Leia com Orgulho"
Com Luca Guadagnini
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

16h30 | [Bate-papo] "Quem Tem Medo das Sáficas?"
Com Aline Zouvi, Bia Crespo e Cora Ottoni | Mediação de Ana Rosa
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

16h30 | [Conversa entre autores] Iris Figueiredo entrevista Englantine e Larissa Lair
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

17h | Oficina de zine
Com Ale Kalko
Espaço de oficinas, 1° andar
Retirada de ingressos no local do evento 30 minutos antes do início da atividade | Para pessoas com 15 anos ou mais | Limite de um ingresso por pessoa | Vagas limitadas.


Domingo, 21 de julho
11h00 | Entrevista on-line com Casey McQuiston
A conversa foi gravada previamente e ê autore não estará presente no evento
Mediação de Alice Aquino
Teatro Raul Cortez, 2º andar
Retirada de ingressos na recepção a partir das 10h00 no dia de cada atividade e também on-line no site do Sesc [em breve] | Limite de um ingresso por pessoa | Vagas limitadas.  

14h00 | “Verão de Lenço Vermelho”: Entrevista on-line com Elena Malíssova e Katerina Silvánova  
A conversa foi gravada previamente e as autoras de “Verão de Lenço Vermelho” não estarão presentes no evento.
Mediação de Tiago Valente
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

14h00 | [Conversa entre autores] Carol Chiovatto e Giu Domingues 
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

15h15 | [Bate-papo] "Julgando o Livro pela Capa"
A conversa foi gravada previamente e Alice Oseman não estará presente no evento
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

15h15 | [Encontro de leitores] "Romantasia"
Com Milena Enevoada
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

16h30 | [Bate-papo] "A Criação de Universos Literários"
Com Arquelana, Cláudia Fusco e Marina Dutra | Mediação de Paola Siviero
Palco Arena, 1º andar
Acesso livre | Sujeito a lotação

16h30 | [Conversa entre autores] Mark Miller e Vinicius Grossos
Palco Biblioteca, Térreo
Acesso livre | Sujeito a lotação

17h00 | Oficina de zine
Com Ale Kalko
Espaço de oficinas, 1° andar
Retirada de ingressos no local do evento 30 minutos antes do início da atividade | Para pessoas com 15 anos ou mais | Limite de um ingresso por pessoa | Vagas limitadas

segunda-feira, 15 de julho de 2024

.: 2ª edição do Festival Literário Arena da Palavra reúne 22 autores em 18 livrarias


Oswaldo de Camargo será o homenageado da 2ª edição do Festival Literário Arena da Palavra. Foto: Renato Parada

A literatura está em alta na cidade e os amantes desta área de expressão artística poderão desfrutar de um evento onde as estrelas são os autores e seus livros. O público terá a possibilidade de compartilhar trocas intelectuais e afetivas, além de circular entre escritores, leitores e livreiros, personagens do vasto mundo das ideias. A 2ª edição do Festival Literário Arena da Palavra, que homenageia o escritor Oswaldo Camargo, e movimenta São Paulo entre os dias 25 de julho e 4 de agosto, quando 18 livrarias de rua da cidade estarão de portas abertas para receber 22 autores durante os nove dias do projeto. A programação inspiradora inclui quatro lançamentos de livros, debates e shows.

A abertura (para convidados) acontece dia 25 de julho, quinta, às 19 horas, no MAM - Museu de Arte Moderna, no Parque Ibirapuera. com pocket show da cantora e compositora Fernanda Porto, quando  haverá a confraternização entre livreiros, autores participantes e homenageado, e os curadores apresentarão os destaques do evento, ressaltando o que norteou sua linha curatorial. Nesta segunda edição do Arena da Palavra, a curadoria segue com o formato de ter, em cada livraria, a figura do  autor-livreiro, que conduzirá um debate com o público a partir dos títulos e/ou obras que terá selecionado previamente.  Entre outras atrações, está a apresentação do Sarau do Capão (dia 30 de julho, terça-feira, às 19h00, na Livraria Megafauna) e o show do violeiro Paulo Freire (dia 4 de agosto, domingo, das 11h00 às 15h00, no Sebo Pura Poesia).

O evento homenageia Oswaldo Camargo, poeta, ficcionista, crítico, historiador da literatura e um dos mais destacados escritores negros das últimas décadas. O escritor estará na Livraria Megafauna dia 30 às 19h00, quando terá seus livros relançados - "O Carro do Êxito", "30 Poemas de Um Negro Brasileiro", "A Descoberta do Frio" (Companhia das Letras). Também estará domingo, 4 de agosto, no encerramento do projeto, na Pura Poesia. O Arena da Palavra também presta homenagem à Livraria Taverna, uma das afetadas pela tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. Seu acervo e mobiliário foram danificados.

Entre os autores escolhidos pela curadoria, estão o jornalista e professor Eugênio Bucci,  a dramaturga e poeta "Ave Terrena", o autor Felipe Franco Munhoz, o quadrinista e ilustrador Alcimar Frazão e as escritoras Lilia Guerra e Aline Bei, entre outros. Para saber a programação completa, visite o site www.arenadapalavra.com.br  e acompanhe as redes do Polo Cultural. O evento tem idealização do produtor cultural Marcelo Sollero, diretor do Polo Cultural, que assina a curadoria ao lado do Claudiney Ferreira ("Certas Palavras"), o jornalista Ubiratan Brasil (crítico de Literatura da APCA) e a escritora Cidinha Silva. Com produção do Polo Cultural, o festival pretende aquecer o circuito/cenário das pequenas empresas do universo do livro. A ideia é fortalecer as livrarias independentes, principalmente as livrarias de rua, de pequeno porte. Busca-se valorizar a diversidade literária e promover o acesso à cultura, proporcionando aos leitores uma experiência enriquecedora e diferenciada. Para viabilizar esta programação, as livrarias receberão pequeno aporte de recursos proveniente de emenda parlamentar.


Lançamentos dos autores Cidinha da Silva, Oswaldo de Camargo, Cristino Wapichana e Felipe Franco Munhoz
O autor indígena Cristino Wapichana (Boa Vista, Roraima, 1971) - contador de histórias, escritor, músico, compositor - autografa o seu Terra Rio e Guerra da editora Moderna no sábado, dia 27, às 15h, na Livraria Miúda (R. Coronel Melo de Oliveira, 766, Pompeia). Contador de histórias, escritor, músico, compositor, produtor cultural, artista indígena, utiliza-se de sua familiaridade com as palavras e a música para disseminar histórias, saberes e heranças dos povos originários, reforçando a importância dessa população para a formação da sociedade brasileira. 

O homenageado Oswaldo de Camargo estará no dia 30 de julho, sexta-feira, às 19h00, na MegaFauna, com o relançamento de seus livros (Companhia das Letras) - "O Carro do Êxito", "30 Poemas de Um Negro Brasileiro", "Descoberta do Frio". Felipe Franco Munhoz, que estreou na literatura com o romance "Mentiras", em 2016, estará na Livraria Sentimento do Mundo no dia 30 de julho, terça-feira, às 19h00, autografando "Dissoluções e Lanternas Ao Nirvana' (audiolivro), lançado pela editora Moderna. A mineira Cidinha da Silva – que tem 22 livros publicados, distribuídos entre os gêneros crônica, conto, ensaio, dramaturgia e infantil/juvenil - assina o seu "Vamos Falar de Relações Raciais? Crônicas para Debater o Antirracismo" (Editoria Autêntica) no sábado, dia 3 de agosto, às 17h00, na Livraria Cabeceira (praça Alfredo Weiszflog, 38, Vila Romana).


Autor-livreiro
Sobre o conceito de autor-livreiro, Marcelo Sollero diz que “foram convidados autores de livros para visitar as livrarias e escolher dentro de seus acervos alguns livros de sua preferência E a partir daí abrir para debater. Esperamos que o festival tenha o poder de ajudar a impulsionar o crescimento do mercado editorial dos independentes, fomentando a cultura e incentivando a formação de leitores”, afirma Sollero.

Ubiratan Brasil conviveu durante anos com o homenageado. “Conheci o Oswaldo quando eu entrei no grupo Estado, em 1990, no Jornal da Tarde, quando ainda era repórter de Esporte. Naquela época, como não tinha internet, o acervo do jornal era importante fonte de pesquisa. Oswaldinho, como a gente o chamava, era um dos atendentes e sempre demonstrou ser uma pessoa culta, antenada com tudo o que acontecia no Brasil e no mundo - e não só na área de cultura. Era um homem muito divertido, com um jeito muito gracioso de falar. Eu gostava de conversar com ele, mesmo que esporadicamente”. Sobre a linha da curadoria, Ubiratan buscou nomes novos ou ainda pouco conhecidos no mercado editorial, mas cujo trabalho já chama atenção das editoras, independente do seu tamanho. “Há muita gente escrevendo hoje em dia, mas poucos com real qualidade. E os que escolhi me pareceram mais representativos desse momento”.

Como visitante ou a trabalho, há exatos 40 anos o curador Claudiney Ferreira frequenta festivais e feiras de livros no Brasil e no exterior. “No geral, os formatos dos eventos são um tanto semelhantes. Normalmente, interessantes. Arena da Palavra nos apresenta uma outra perspectiva de evento literário, principalmente na sua fase presencial. Não só a literatura, escritoras e escritores, editores são personagens importantes deste evento, mas a cidade é também essencial. A cidade e suas pequenas livrarias de rua, todas dotadas de distintas personalidades. Arena da Palavra nos provoca com fluxos e fruição pela urbanidade paulistana”, analisa.


Calendário de programação

Sexta-feira, 26 de julho
19h00 - Livraria Ponta de Lança. R. Aureliano Coutinho, 26, V Buarque
Autor-Livreiro: Felipe Franco Munhoz
Homenagem a Livraria Taverna - presença de Ederson Lopes, representante da livraria do Rio Grande do Sul


Sábado, 27 de julho
13h00 às 15h00 - Companhia Ilimitada. Av. Nova Cantareira, 3344, sala 18.
Autor-livreiro – Vanessa Merique

15h00 – Miúda. R. Coronel Melo de Oliveira, 766, Pompeia
Autor-livreiro: Cristino Wapichana. Lançamento do livro - "Terra Rio e Guerra"

18h00 às 20h00 - Eiffel -Praça da República, 183 – República.
Autor-livreiro: Alcimar Frazão.


Domingo, 28 de julho
15h00 - Sebo Pura Poesia - Rua Costa Aguiar, 1112- Ipiranga
Autor-livreiro: Jarid Arraes


Segunda-feira, 29 de julho
17h00 - Bibla - Pça Profa. Emília Barbosa Lima, 58 - Alto de Pinheiros
Autor-livreiro: Catita

19h00 - Ria  - R. Marinho Falcão, 58 - Sumarezinho
Autor-livreiro: Edson Natale


Terça-feira, 30 de julho
17h00 - Brooklin - Rua Hollywood, 275 – Brooklin
Autor-livreiro – Carol Rodrigues

19h00 - Megafauna  - Av. Ipiranga, 200 - loja 53 – República
Sarau do Capão e Oswaldo de Camargo - Relançamento de seus livros (Companhia das Letras). "O Carro do Êxito", "30 Poemas de Um Negro Brasileiro", "A Descoberta do Frio"

19h00 - Sentimento do Mundo
Felipe Franco Munhoz
Lançamento dos livros – "Dissolução" e "Lanternas ao Nirvana". Editora Record.


Quarta-feira, 31 de julho
19h00 - Ponta de Lança - R. Aureliano Coutinho, 26 - Vila Buarque
Autor-livreiro: Aline Bei. Cia das Letras

19h00 - Da Tarde - R. Cônego Eugênio Leite, 956
Autor-livreiro: Tatiana Nascimento


Quinta-feira, 1° de agosto
15h00 - Pura Poesia - Rua Costa Aguiar, 1112- Ipiranga
Autor-livreiro: Mariana Carrara

17h00 - Na Nuvem - Alameda Eduardo Prado, 493B - Campos Elíseos
Autor-livreiro: Zainne Lima

17h00 - Sebo Chama de uma Vela - R. Iquiririm, 277 - casa 2 - Vila Indiana
Autor-livreiro: Marcelo de Salete


Sexta-feira, 2 de agosto
19h00 - Sentimento do Mundo - R. Barão de Tatuí, 496 - Santa Cecília
Autor-livreiro: Lilia Guerra

19h00 - Patuscada - Rua Luís Murat, 40 - Pinheiros
Autor-livreiro: O Floresta


Sábado, 3 de agosto
14h00 - QueerLivros - Rua Joaquim Távora, 731 Vila Mariana
Autor-livreiro: Ave Terrena

14h00 - Tucambira - Rua Tucambira, 53 - Pinheiros
Autor –livreiro - Juliana Borges

15h00 - Pé de Livro – Rua Tucuna, 298, Pompeia
Autor-livreiro – Priscila Obaci

17h00 - Cabeceira – Praça Alfredo Weiszflog, 38, V Romana, Lapa.
Lançamento – Cidinha da Silva
Livro: "Vamos Falar de Relações Sociais? Crônicas para Debater o Antirracismo"


Domingo, 4 de agosto
11h00 às 16h00 - Pura Poesia - Rua Costa Aguiar, 1112- Ipiranga
Autor-livreiro:  Show com violeiro Paulo Freire
Presença do homenageado Oswaldo de Camargo, autografando seus livros.


Sobre o homenageado
Oswaldo de Camargo nasceu em Bragança Paulista (SP), em 1936. Estudou música e humanidades no Seminário Menor Nossa Senhora da Paz, mas, percebendo intimidade com as letras, decidiu dedicar-se à escrita. Foi revisor do jornal O Estado de S. Paulo, redator do Jornal da Tarde, diretor de cultura da Associação Cultural do Negro e um dos principais colaboradores de periódicos como Novo Horizonte, Niger e Cadernos Negros. Dele, a Companhia das Letras também publicou "O Carro do Êxito".


Curadores
Ubiratan Brasil
Formado em jornalismo pela USP, iniciou a carreira profissional na Editora Abril, como repórter da revista Placar. Seguiu para o Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, onde passou a escrever sobre Cultura durante mais de duas décadas. Cobriu importantes eventos como Copa do Mundo, GPs de Fórmula 1, Feira do Livro de Frankfurt, Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a cerimônia de entrega do Oscar (desde 2005)r, entre outros. Desde 2023, atua como jornalista freelancer, colaborando para Valor Econômico, Folha, Globo, Marie Claire e Estadão, nas áreas de Literatura, Teatro e Cinema, com especial apreço pelo teatro musical.  

Cidinha da Silva
Mineira de Belo Horizonte, a escritora e editora publicou 17 livros, alguns deles em vários idiomas: alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano. A autora passeia confortavelmente pelos gêneros: crônica, conto, ensaio, dramaturgia, infantil/juvenil, pelos quais já recebeu vários prêmios literários. Doutora em Difusão do Conhecimento e conselheira da Casa Sueli Carneiro, é autora dos premiados Um Exu em Nova York e O mar de Manu. Vários de seus livros integram políticas públicas de formação de acervo como o PNLD Literário (FNDE). Tem traduções em catalão, espanhol, francês, inglês e italiano. É cronista do jornal Rascunho (site). Sua publicação mais recente é Vamos falar de relações raciais? Crônicas para debater o antirracismo (Autêntica, 2024).

Claudiney Ferreira
Jornalista, radialista, curador e gestor cultural, trabalhou em rádios, revistas e tvs com jornalismo cultural, político e econômico. Criador do programa de rádio Certas Palavras - especializado em livros e ideias, no ar por 19 anos, ganhador de 15 prêmios. Gestor cultural do Itaú Cultura por 20 anos, coordenou as áreas de literatura, audiovisual (curadoria e produção, jornalismo cultural, leitura, HQ e culturas indígenas). Foi coordenador-geral da construção da plataforma Itaú Cultural Play. Recebeu 19 prêmios por suas atividades no jornalismo.


As 18 livrarias - https://www.arenadapalavra.com.br/livrarias/
1. Bibla
2. Cabeceira
3. Chama de uma Vela
4. Companhia Ilimitada
5. Eiffel
6. Livraria da Tarde
7. Livraria do Brooklin
8. Livraria na Nuvem
9. Megafauna
10. Miúda
11. Patuscada
12. Pé de Livro
13. Ponta de Lança
14. Queer Livros
15. Ria Livraria
16. Sebo Pura Poesia
17. Sebo Tucambira
18. Sentimento do Mundo


Sarau do Capão na Megafauna
A literatura circula na Periferia através de coletivos e slams e o Festival Literário Arena da Palavra dá voz a essas manifestações artísticas ao realizar o Sarau do Capão na Livraria Megafauna dia 30 de julho, às 19 horas. Trata-se de um coletivo que apresenta um sarau itinerante desde janeiro de 2017, fundado por Tawane Theodoro e Jéssica Campos - duas jovens mulheres pretas e poetas, nascidas e criadas no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo. Mescla de poesia, dança, música e diversas formas de arte, além de debate em torno de questões de gênero, raça e classe.


Fotos Oswaldo de Camargo - 


 


Todas as informações - https://arenadapalavra.com.br/livrarias/


 


Serviço


Arena da Palavra - Abertura para convidados no dia 25 de julho, quinta-feira, às 19h no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, no


Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana. Presença dos curadores Cidinha da Silva, Claudiney Ferreira e Ubiratan Brasil.


Pocket show de Fernanda Porto ao piano.  Presença dos 22 autores e 18 livreiros.  Mais informações - https://arenadapalavra.com.br/livrarias/


 


Ficha técnica do Polo Cultural - https://arenadapalavra.com.br/livrarias/


segunda-feira, 24 de junho de 2024

.: Renato Ritto, Franklin Teixeira e Olívia Pilar marcam presença no Festival Ler


A 5ª edição da Ler - Festival do Leitor acontece na próxima semana, entre 24 e 28 de junho, e a Intrínseca marca presença em três datas com autores incríveis. O evento, que celebra e promove a leitura e o conhecimento, ocorre no Píer Mauá, zona central do Rio de Janeiro, e conta com participações de Renato Ritto nesta terça-feira, dia 25, Franklin Teixeira, na quinta-feira, dia 27, e Olívia Pilar na sexta-feira, dia 28, em mesas que celebram a diversidade e os novos olhares sobre a literatura jovem. Os encontros acontecerão no palco "Voz & Vez", voltado a autores que dialogam diretamente com a juventude, e serão mediados pelo curador Jackson Jacques. 

Na terça-feira, 25 de junho, Renato Ritto se junta à escritora Iris Figueiredo, às 9h30, na mesa “Uma História Não-linear”. Os autores participarão de um bate-papo sobre o uso de estruturas narrativas não lineares como forma de cativar o leitor. Renato é autor de "Marketing do Amor", comédia romântica sobre um rapaz que se vê encrencado após se envolver amorosamente com seu chefe. Além dos diálogos, aplicativos de mensagens, notícias de jornal, listas de tarefas e até cupons fiscais ajudam a contar essa história.


Já na quinta-feira, 27 de junho, Franklin Teixeira participa da mesa "Medo de Sentimentos" com a autora Gih Alves às 15h00. Os dois irão conversar sobre narrativas arromânticas em histórias que, em meio a um turbilhão de acontecimentos, os personagens precisam lidar com algo ainda mais complicado: suas emoções. Franklin é autor de Visão noturna, que segue dois jovens que precisam resolver um mistério que assombra a pequena cidade onde moram. Além de enfrentar os perigos que a investigação reserva, eles ainda têm de encarar as surpresas de seus corações. 


No último dia de evento, 28 de junho, sexta-feira, Olívia Pilar  une forças com Lavínia Rocha para discutir o protagonismo negro na mesa “Afrocentrar as Narrativas”, que terá início às 11h00. No bate-papo, as autoras irão abordar as possibilidades de histórias afrocentradas em diferentes gêneros, como romance, mistério, aventura e mais. Olívia é autora de "Um Traço Até Você", obra sobre uma jovem negra de classe média alta que tenta encontrar seu lugar no mundo após entrar na faculdade. Nesse processo, ela se apaixona por uma poetisa e, juntas, elas enfrentam os desafios e inseguranças do início da vida adulta e descobrem quem são e quem desejam ser.

Os ingressos para a LER - Festival do Leitor podem ser comprados através do site Sympla. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site oficial, bem como a programação completa. Local do evento: Píer Mauá - Av. Rodrigues Alves, 10 - Praça Mauá, Rio de Janeiro - RJ, 20081-250

Programação da Intrínseca no evento:
25 de junho, terça-feira
Renato Ritto
09h30 | Palco Voz & Vez
Mesa: "Uma história não-linear", com Iris Figueiredo
Mediação: Jackson Jacques 


27 de junho, quinta-feira
Franklin Teixeira
15h | Palco Voz & Vez
Mesa: “Medo de Sentimentos”, com Gih Alves
Mediação: Jackson Jacques 


28 de junho, sexta-feira
Olívia Pilar
11h | Palco Voz & Vez
Mesa: “Afrocentrar as Histórias”, com Lavínia Rocha
Mediação: Jackson Jacques 

domingo, 16 de junho de 2024

.: Betina González: "Só as mulheres têm a obrigação de ser grandes"


Em entrevista exclusiva, Betina González fala sobre as expectativas para o evento em São Paulo e dá opiniões contundentes sobre a vida, a literatura e de que maneira esses dois temas se misturam. Foto: Fernando de la Orden. Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com


Um dos expoentes da literatura contemporânea argentina, Betina González é uma das autoras confirmadas na terceira edição de A Feira do Livro, festival literário organizado pela Associação Quatro Cinco Um que começa no dia 29 de junho, terá nove dias de duração e reunirá alguns dos principais destaques da cena literária brasileira e internacional para debates gratuitos na Praça Charles Miller, Pacaembu, em São Paulo.

Cheia de sensibilidade e acidez, a escrita de Betina reflete a vida e os dilemas reais sem se dissociar da poética do cotidiano. O primeiro romance, "Arte Menor", que conta a história policial de uma filha em busca da memória da figura indescritível do pai falecido – ganhou o Prêmio Clarín e foi elogiado até pelo escritor português José Saramago: "Pode-se dizer que apenas o seu título é arte menor. O que vem depois do título é arte erudita”, afirmou o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.

Nascida em Villa Ballester,​ na Grande Buenos Aires, Betina González estudou Comunicação Social na universidade da capital argentina, onde mais tarde atuaria como professora e pesquisadora. O reconhecimento internacional veio quando ganhou o Prémio Tusquets com o romance de iniciação "Las Poseídas", escrito em Pittsburgh sobre a “perda da inocência”, quando um grupo de mulheres “descobre com horror o que tinha acontecido no país” com os crimes da Junta Militar.

No Brasil, lançou pela editora Bazar do Tempo o livro "A Obrigação de Ser Genial", que propõe uma série de ensaios para desvendar os mistérios da criação literária."Não basta ser boa: é preciso ser genial", afirma. Nesta entrevista exclusiva, Betina González fala sobre as expectativas para o evento em São Paulo e dá opiniões contundentes sobre a vida, a literatura e de que maneira esses dois temas se misturam. Compre os livros de Betina González neste link.

Resenhando.com - Quais as suas expectativas para o evento A Feira do Livro?
Betina González
Nunca estive em São Paulo, então minhas expectativas são altas, sei que é uma cidade cheia de eventos culturais e estou muito animada para ir à Feira. Ainda não decidi sobre o tema da minha palestra, mas certamente terá a ver com como o patriarcado silenciou a escrita das mulheres e como algumas dessas operações ainda estão em vigor, mas com novos disfarces.


Resenhando.com - Por que entende que as pessoas hoje têm a obrigação de serem geniais?
Betina González - Não é isso que o título do meu livro significa. Só as mulheres têm a obrigação de ser grandes, os homens não. Os homens têm garantidos seus lugares, nas profissões, na literatura, só porque são homens. Podem dar-se ao luxo de ser medíocres, ainda vão chegar. As mulheres, não.


Resenhando.com - Que diferenças e semelhanças você percebe entre as literaturas contemporâneas argentina e brasileira?
Betina González - Não conheço literatura brasileira contemporânea o suficiente para julgar de forma tão enfática. Vejo muitas semelhanças entre autores latino-americanos em geral: um movimento ancorado na autoficção que vem acontecendo há décadas e, em paralelo, autores que seguem o caminho da invenção e do humor. Dito isso, o Brasil sempre se caracterizou por ter seus próprios movimentos. Basta pensar nas três fases do modernismo brasileiro para ver que o país tem uma literatura absolutamente única, com escritores maravilhosos como Machado de Assis, Guimarães Rosa e tantos outros. Dos contemporâneos, admiro muito Andrea del Fuego. "As Miniaturas" foi o primeiro livro que li por ela e me apaixonei por sua imaginação narrativa impressionante!

Resenhando.com - Eleja um autor argentino e um brasileiro que são seus favoritos.
Betina González - Clarice Lispector é, sem dúvida, uma das maiores escritoras não só do Brasil, mas do mundo. Sua escrita, seu universo eram únicos. Assim como Machado de Assis, sobre quem escrevi um dos capítulos de minha tese. Tem que escrever assim, textos que não se assemelham a nada. Se não, por que escrever?


Resenhando.com - No seu romance "Arte Menor" , você  conta a história de uma filha em busca da memória da figura paterna. Que elementos você utiliza da sua vida real para criar histórias?
Betina González - Bem, eu "roubei" essa história de um amigo, cujo pai era artista e tinha muitas amantes. Ocorreu-me que era uma grande história para contar que a filha procura todos os amantes que seu pai tinha de uma pequena estátua que ele fez para todos os seus amantes. Claro, depois coloquei no romance muitas coisas que eram da história argentina e da minha posição como escritora na periferia de Buenos Aires.

Resenhando.com - Qual é a importância da memória para sermos o que nos tornamos?
Betina González - Memória é tudo, não é? Sem memória não somos pessoas nem países. O direito de contar a própria história é muito importante.


Resenhando.com - O título do seu livro "El amor Es Una Catástrofe Natural" faz uma afirmação contundente. Você concorda com isso?
Betina González - Você tem que ler essa história (risos). É mais esperançoso do que parece pelo título. Ainda acredito que o amor verdadeiro é catastrófico, sempre nos transforma. Catástrofe em grego significava algo como um fim imprevisto!

Resenhando.com - O que há de autobiográfico em sua escrita? Em que você se expõe mais, e em que protege mais?
Betina González - Pouco. Não estou interessada em contar a minha vida, não acho que seja um assunto interessante. Infelizmente, a vida ainda se esconde em sorrisos.

Resenhando.com - Quem é Betina González pela própria Betina González?
Betina González - Escrevo desde os oito anos de idade para não ser a Betina González, então, neste momento, posso dizer que não sou ninguém. Na verdade, esse é o nome do meu próximo livro: "Como se Tornar Ninguém".


Serviço
A Feira do Livro
De 29 de junho a 7 de julho de 2024
Local: Praça Charles Miller – Pacaembu / São Paulo
Entrada gratuita

quarta-feira, 12 de junho de 2024

.: Bárbara Carine, de "Querido Estudante Negro", participa de noite de autógrafos


A escritora Bárbara Carine segue agenda de lançamento do livro "Querido Estudante Negro", publicado pela editora Planeta, em São Paulo, no próximo dia 13 de junho. O evento será aberto e gratuito, com início às 19h00 no Sesc Pinheiros e contará com um bate-papo da autora com a educadora e poeta Maria Vilani Gomes, seguido de sessão de autógrafos. A obra apresenta diferentes percepções e níveis de compreensão sobre o que é ser negro no país. A ilustração de capa é de Héu.

Após o sucesso de "Como Ser Um Educador Antirracista", a pesquisadora, escritora e ativista Bárbara Carine lança novo livro. Em "Querido Estudante Negro", é possível conhecer uma faceta diferente da autora. Desta vez, em formato de cartas fictícias, Bárbara dialoga com os estudantes negros, independente das condições financeiras ou sociais, ao compartilhar as experiências que viveu. Com quase 400 mil seguidores nas redes sociais, a intelectual convida a mergulhar na complexidade da formação de subjetividades negras nesta obra.

No livro, uma estudante negra compartilha cartas com um amigo que conheceu na infância e que também é um estudante negro. Nos relatos, a protagonista vivencia situações que Bárbara enfrentou, focando na trajetória estudantil, abrangendo desde a pré-escola até o pós-doutorado. Os personagens, principais e secundários, não são nomeados. O objetivo é que qualquer estudante negro brasileiro se identifique, pois, as histórias de vida são cruzadas. “São cartas de um ‘Eu Coletivo’. Uma história que é de uma alguém, justamente por ser a narrativa de todo mundo”, escreveu Carine.

De forma sútil e potente ao mesmo tempo, Bárbara tece uma crítica social sobre o classicismo e o racismo. Para isso, ela apresenta dois protagonistas que têm a mesma idade, mas são diferentes. A menina é negra de pele não retinta e vive em periferia. O menino é retinto e possui uma situação abastada. Apesar das diferenças socioeconômicas, ambos têm a subjetividade completamente atravessada pelo racismo estrutural. A linguagem e complexidade das cartas mudam no decorrer da vida, mas permanece a certeza de que as experiências escolares de pessoas negras no Brasil são duras e discriminatórios.

A obra "Querido Estudante Negro" apresenta diferentes percepções e níveis de compreensão sobre o que é ser negro no país. Bárbara convida as pessoas que desejam entender os universos dos estudantes negros, seus responsáveis e professores antirracistas. Mas, seu principal foco é, sem dúvida, o estudante negro. Esse é um livro que acolhe e tenta deixar o mundo menos solitário para o jovem negro, seja aquele que ainda está trilhando o caminho ou aquele que cresceu e precisou aprender a sobreviver em meio a uma sociedade racista. Compre o livro "Querido Estudante Negro", de Bárbara Carine, neste link.

Sobre a autora
Bárbara Carine Soares Pinheiro é mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, formada em Química e em Filosofia pela UFBA, além de mestra e doutora em Ensino de Química pela UFBA/UEFS. Realizou estágio de pós-doutorado na Cátedra de Educação Básica – IEAUSP. Atualmente, é professora adjunta do Instituto de Química da UFBA. Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Autora de livros como @descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência (finalista do prêmio Jabuti 2021) e História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras (finalista do prêmio Jabuti 2022). Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da Escola Afro-brasileira Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do Brasil. Garanta o seu exemplar de "Querido Estudante Negro", escrito por Bárbara Carine, neste link.


Serviço
Bate-papo entre Bárbara Carine e Maria Vilani Gomes seguido de sessão de autógrafos. Dia 13 de junho, às 19h00. Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Sesc Pinheiros. Rua Pais Leme, 195 - Pinheiros / São Paulo.

terça-feira, 4 de junho de 2024

.: Literatura: Casa de Cultura do Parque abriga conversa sobre a crônica hoje


Na imagem, obra do artista Alberto Pitta

No sábado, dia 8 de junho, a Casa de Cultura do Parque convida para uma conversa entre os artistas Marcus Vinícius e Geórgia Kyriakakis, ambos com exposições individuais em cartaz na Casa, com Thaís Rivitti, crítica, curadora e gestora do Ateliê 397. O bate-papo faz parte de um dia repleto de atividades na Casa, que começa com oficinas educativas e chega à tarde com conversas sobre literatura e artes visuais.

As oficinas na Casa são abertas para todas as idades e não é preciso ter uma experiência prévia com processos artísticos. Excepcionalmente neste sábado serão duas oficinas: a das 11h30, que explora a técnica de crochê com a equipe educativa da Casa; e das 14h30, que parte da prática do estêncil para estampar panos de prato com mediação da Casa em parceria com JAMAC, o Jardim Miriam Arte Clube. As oficinas têm 15 vagas disponíveis, que são distribuídas por ordem de chegada. Especialmente para a oficina com o JAMAC, é necessário realizar inscrição no formulário; inscreva-se e participe neste link.

A primeira conversa da tarde reúne Humberto Werneck e Julián Fuks em um questionamento que dá nome ao encontro: a crônica chegou ao fim? Em um tempo acelerado e alto consumo de informação, parece que o tempo e a sutileza da crônica não tem mais espaço. Às 15h00, a Casa convida ambos para refletir sobre o fazer da crônica no tempo da contemporaneidade.

“Sem discursar com eloquência, a crônica não é soberba e nem tem a pretensão de contar o que está acontecendo com ares de informação. Está no jornal, mas não ocupa o noticiário”, reflete Gabriel Campos, programador cultural da Casa, “A crônica abusa da liberdade e quer distância da solenidade. Já foi eternizada com Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos ou Vinicius, e talvez queira só sobreviver. É o que vão nos dizer neste encontro saboroso os escritores (e cronistas) Humberto Werneck e Julián Fuks, abrindo esta conversa mais que esperada na Casa de Cultura do Parque”.

Já a segunda conversa do dia propõe um encontro entre Thaís Rivitti, que escreveu o texto crítico da exposição Diante do outro, em cartaz na Casa de Cultura do Parque, e os artistas que figuram nas individuais, Marcus Vinícius e Geórgia Kyriakakis. A ideia é arrematar o I Ciclo Expositivo de 2024, tecer paralelos e ressaltar as singularidades de cada exposição. As mostras estão em cartaz até o dia 30 de junho de 2024. Visite a Casa e aproveite!

Sobre a Casa
A Casa de Cultura do Parque é um centro cultural que busca aprofundar o vínculo das pessoas com a cultura contemporânea através de oportunidades de aprendizado e vivências criativas. A partir das exposições de artes visuais, a Casa promove uma série de atividades educativas. De shows a debates, de visitas escolares a mostras de cinema, a Casa de Cultura do Parque tem como seu propósito contribuir para uma sociedade mais cidadã e inclusiva.

Programação
No Quintal, oficinas artísticas educativas
11h30 às 12h30 - Oficina de porta garrafinha de crochê, com Estéfani Rodrigues
14h30 às 17h30 - Horário especial! Estêncil em panos de prato com JAMAC

Na Roda, conversas e debates na Casa
15h00 - "A Crônica Chegou ao Fim?", conversa com Humberto Werneck e Julián Fuks
16h30 - I Ciclo Expositivo de 2024, conversa com Thaís Rivitti, Geórgia Kyriakakis e Marcus Vinícius

Data/Horário: sábado, 8 de junho, a partir das 11h30
Endereço: Casa de Cultura do Parque | Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP, 05461-010
Realização: Casa de Cultura do Parque
Direção artística: Claudio Cretti

sexta-feira, 31 de maio de 2024

.: "Letters Live", um evento que incentiva a volta às cartas escritas à mão


O "Letters Live", evento que incentiva a troca de correspondências escritas à mão, acaba de acontecer em Nova Iorque, com a participação ao vivo de Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater. Patti Smith, Peter Dinklage, Common e Christian Slater estavam entre os artistas que participaram da celebração da arte atemporal de escrever cartas em eventos ao vivo.

"Letters Live" fez um retorno muito esperado aos palcos de com um evento ao vivo no The Town Hall em parceria com a Montblanc, uma Maison de luxo que defende a arte da escrita desde 1906. O público nova-iorquino desfrutou de uma experiência única. -uma performance repleta de leituras de correspondência literária de alguns dos atores, músicos e autores mais emocionantes e admirados da atualidade.

Fiel à tradição do "Letter Live" de manter em segredo a identidade dos artistas até o momento em que sobem ao palco, o público foi brindado com leituras de Patti Smith, Peter Dinklage, Common, Lili Taylor, Ira Glass, Christian Slater, Louise Brealey, Sarah Cooper , Dagmara Dominczyk e Maria Popova. A noite foi acompanhada por apresentações musicais de Joan As Police Woman, Patti Smith e KeiyaA.

"Como marca enraizada na cultura da escrita, existem poucos eventos que se adaptam tão perfeitamente à nossa crença de que a palavra escrita pode ter uma influência positiva e inspiradora nas comunidades em todo o mundo. Sempre foi a nossa missão ajudar as pessoas a deixarem a sua marca, e como orgulhoso parceiro da Letters Live, temos a oportunidade de levar as palavras de autores do passado e do presente a públicos mais amplos. Palavras que, de outra forma, permaneceriam não ditas”, explica Vincent Montalescot, diretor de marketing e merchandising da Montblanc.

“É muito emocionante fazer parceria com a Montblanc, pois todos nós da Letters Live estamos confiantes de que, ao fazê-lo, seremos capazes de promover as nossas ambições globais para este empreendimento que está tão próximo dos nossos corações. Acreditamos apaixonadamente no Letters Live e na sua capacidade de se conectar com diversos públicos ao redor do mundo e de oferecer performances poderosas que deixam uma marca indelével em quem as vivencia. Trabalhar em estreita colaboração com a Montblanc apenas aumentará o impacto que podemos causar e aumentará o apoio que podemos dar às instituições assistenciais”, afirma Jamie Byng, CEO da Canongate e um dos produtores do Letters Live.

Desde que foi lançado como conceito há mais de uma década, Letters Live, um espetáculo cativante dedicado a celebrar o poder duradouro da correspondência literária, entreteve públicos em todo o mundo com mais de 70 espetáculos apresentando mais de 300 artistas de classe mundial e apoiou muitas instituições de caridade. A performance da cidade de Nova Iorque apoia orgulhosamente o trabalho da Choose Love, uma organização que fornece aos refugiados e pessoas deslocadas tudo, desde barcos de busca e salvamento até alimentos e aconselhamento jurídico.

Para marcar o retorno do show ao vivo à cidade de Nova Iorque e reviver a escrita de cartas, a Montblanc forneceu aos participantes cartões postais especialmente concebidos, prontos para que os convidados capturassem o encanto da noite elaborando cartas manuscritas para seus entes queridos. Esses cartões postais foram então depositados em caixas de correio Montblanc dentro do local, garantindo uma lembrança única e memorável tanto para os escritores quanto para os destinatários.

Este ano, a Montblanc celebra o 100º aniversário do seu ícone, o instrumento de escrita Meisterstück. Com seu design preto em forma de charuto, três anéis de ouro e pena de ouro feita à mão, a Meisterstück deixou uma marca indelével desde que apareceu pela primeira vez em 1924, tornando-se sinônimo de Montblanc como o produto mais reconhecido da Maison e um símbolo da cultura da escrita.


Sobre o "Letters Live"
"Letters Live" aconteceu pela primeira vez em dezembro de 2013 no Tabernáculo, em Londres, e rapidamente se estabeleceu como um formato de evento poderoso e dinâmico que atraiu talentos excepcionais para a apresentação de cartas notáveis, e muitas vezes oportunas, diante de um público ao vivo. Inspirado na série Letters of Note, best-seller internacional de Shaun Usher, e To the Letter, de Simon Garfield, Letters Live é uma celebração ao vivo do poder duradouro da correspondência literária. Letters Live trouxe ao palco cartas escritas por pessoas tão variadas como David Bowie, Mohandas Gandhi, Elvis Presley, Charlotte Bronte, James Baldwin e Che Guevara, e viu nomes como Benedict Cumberbatch, Olivia Colman, Ian McKellen, Kylie Minogue, Chiwetel Ejiofor, Nick Cave, Caitlin Moran, Gillian Anderson, Chimamanda Ngozi Adichie, Tom Hiddleston, Sanjeev Bhaskar, Stephen Fry e Jude Law apresentam performances únicas e extraordinárias. Os shows são produzidos por Adam Ackland, Jamie Byng, Benedict Cumberbatch, Aimie Sullivan e Shaun Usher.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

.: Filósofa e romancista, Muriel Barbery estará no Fronteiras do Pensamento


Muriel Barbery participa do ciclo de palestras em Porto Alegre e São Paulo e fala sobre seu novo lançamento, “Uma Hora de Fervor”, publicação que aborda laços de afeto. Foto: Boyan Topaloff

“Minha matéria-prima são meus encantamentos”, afirma a filósofa e romancista francesa Muriel Barbery, próxima conferencista da Temporada 2024 do Fronteiras do Pensamento, que se apresenta em São Paulo em 3 de junho e em Porto Alegre em 5 de junho. A Temporada aborda o tema “Quem está no controle?”, pergunta que parte do espectro da Inteligência Artificial, e aborda ainda economia, política e outros meandros humanos, como o existencialismo de Barbery.

Na bagagem a escritora traz seu lançamento "Uma Hora de Fervor" (2024), que elabora uma história sobre laços de afeto em suas mais variadas formas ― que nascem mesmo quando as separações mais sofridas se impõem. O romance é uma espécie de díptico de "Uma Rosa Só" (2022), obra escrita após a uma temporada sabática da escritora no Japão, em Kyoto, entre cravos, azaleias e cerejeiras. Encantada com uma cultura tão distante e desconhecida, a autora mergulha seus leitores num Japão muito particular, com suas reflexões sobre a vida e o sentido da paternidade.

Com moderação da psicanalista Maria Homem, Muriel aquece o debate iniciado pelo pesquisador Stuart Russel. Antes de se dedicar à literatura, a filósofa passou 15 anos nas salas de aula do Iufm De Saint-lô e da Université de Bourgogne, onde desenvolveu as bases do existencialismo que hoje permeia sua ficção. Compre os livros de Muriel Barbery neste link.

 
Mais sobre Muriel Barbery
Renomada romancista francesa, nasceu em Casablanca, Marrocos. Formada em filosofia, lecionou por 15 anos antes de se dedicar totalmente à literatura e escrever suas duas primeiras obras: "A Morte do Gourmet" (2009) e "A Elegância do Ouriço" (2008). Foram 12 milhões de cópias vendidas globalmente, com mais de 50 reimpressões, figurando na lista de best-sellers em países como Itália, Alemanha, Espanha e Coreia do Sul. Foi o livro mais vendido da história da editora Gallimard, desbancando clássicos de Albert Camus e André Malraux. A obra, que relata os conflitos e excentricidades dos moradores de um prédio elegante de Paris, também ganhou versão cinematográfica, adaptada por Mona Achache, sob o título "Le Hérisson".
 
O sucesso levou a romancista a uma temporada sabática no Japão, em Kyoto. Lá, entre cravos, azaleias e cerejeiras, descobriu um jardineiro solitário, que procurava a forma perfeita para o seu jardim. Daí surge a inspiração de "Uma Rosa Só" (2022), encerrado 11 anos depois. Já são seis romances, todos existencialistas. “Meus personagens passam o tempo todo se perguntando por que eles estão onde estão e o que eles procuram”, descreve a escritora. A autora recusa veementemente qualquer tipo de normatização ou imposição de temas para a sua produção. “É uma pena que as pessoas não vejam que o que faz a literatura é a liberdade”Garanta os livros escritos por Muriel Barbery neste link.


Serviço
Fronteiras do Pensamento – Temporada 2024
Conferência Muriel Barbery
Segunda-feira, dia 3 de junho, em São Paulo
Teatro B32  | Rua Lício Nogueira, 92 - Itaim Bibi / São Paulo

Quarta-feira, dia 5 de junho, em Porto Alegre
Teatro Unisinos | Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 - Boa Vista / Porto Alegre

.: Poc Con: Feira de Quadrinhos e Artes Gráficas LGBTQIAPN+ começa em SP


Evento tem palestras, oficinas e sessão de autógrafos; nomes como Laerte, Talles Rodrigues e Mário César estarão presentes

Começa nesta sexta-feira, dia 31 de maio, e vai até sábado, 1° de junho, em São Paulo, a Poc Con, a Feira de Quadrinhos e Artes Gráficas voltada para o público LGBTQIAPN+ e simpatizantes. O evento reúne os amantes das HQ que poderão nesta edição de 2024 acompanhar palestras, oficinas e sessão de autógrafos no Centro Cultural São Paulo. 

Mário César, autor do livro "Bendita Cura", publicado pela Conrad Editora, é idealizador do evento junto com Rafael Bastos, também escritor e que assina a obra "Você Viu Vitor?". Segundo o cartunista,  a proposta da  Poc Con é reunir e celebrar os artistas LGBTQIAPN+ dos quadrinhos e artes gráficas brasileiras. "A feira acontece na mesma época da Parada do Orgulho da cidade de São Paulo justamente pela representatividade e também porque conseguimos unir esses profissionais e público em um só lugar".

De acordo com o autor, o evento este ano terá mais 170 artistas expondo seus trabalhos, além de diversas editoras, lojistas e uma área de games analógicos. Além das editoras, como a Conrad, marcas como FujiFilm, Outback e Galápagos Jogos também apoiam o evento. Vale lembrar que a entrada na Poc Con é gratuita e algumas atividades são pagas e precisam de inscrição. Compre o livro "Bendita Cura", de Mário César, neste link.


Confira a programação completa do evento:

Palco Adoniran Barbosa
Gratuito. Sujeito à lotação do Palco Adoniran Barbosa. Entrada pelo Foyer no piso térreo do CCSP.


Sexta-feira, dia 31 de maio
15h00 - Dublagem Viva e Inteligência Artificial
Com Felipe Galvão, Bruno Dias e Felipe Marques
Mediação de Moo Chan

16h15 - Empreendedorismo para Artistas
Com Kaol Porfirio, Márcio Hum, Cartumante e Luan Zumbi
Mediação de Leo Himura

17h30 - Narrativas do Norte e do Nordeste
Com TAI, Alexey Dodsworth, Ren Nolasco e Karipola
Mediação de Laluña Machado

18h45 - Noite dos 1000 Cosplays
Concurso de fantasias de cosplay

20h00 - HQs de Fantasia e Aventura
Com Clarice França, Chris Gonzatti, Osiris Jr. e Mia GB
Mediação de Thiago Carneiro (AfroNerd)

Sábado, dia 1° de junho
15h00 -  Invasão Boy's Love e Girl's love
Com Patrícia Machado (JBC), Sasyk, Alec, desinho
Mediação de Carol Chibi

16h15 - Cosplay Lip Sync Challenge: baterias eliminatórias
Concurso de performance de cosplay

18h00 - Artista homenageado
Com Octavio Cariello
Mediação de Germana Viana e Yuri Andrey

19h15 - Final Cosplay Lip Sync Challenge
Concurso de performance de cosplay

20h00 - Quadrinhos autobiográficos
Com Aline Zouvi, Little Goat, Chico Lacerda, Alex Kioshi
Mediação de Dani Marino


Oficinas
As inscrições para as oficinas devem ser feitas pelo site da Poc Con: https://poccon.com.br/oficinas-2024/
As oficinas da POC CON 2024 acontecerão na Sala de Debates no Piso Caio Graco, no andar superior da Biblioteca do CCSP (Rua Vergueiro, 1000 – próximo ao metrô Vergueiro). As oficinas custam R$ 50,00 e as vagas são limitadas, sendo que 25% das vagas são cedidas gratuitamente para pessoas de baixa renda e/ou pessoas trans e/ou pessoas pretas.

Sexta-feira, dia 31 de maio
15h00 - Oficina de charge e cartum com Nando Motta
17h15 - Oficina Bordado Geek com Otchá Ateliê
19h00 - Oficina de Jornalismo em Quadrinhos Cecília Tangerina


Sábado, dia 1° de junho
15h00 - Oficina de criação de Zine com Mínimo Diário
17h15 - Oficina de Lettering com João Maiolini
19h30 - Oficina de Narrativa de Quadrinhos com Caio Yo e Amanda Freitas


Sessões de autógrafos
As senhas para as sessões de autógrafos serão distribuídas no dia do evento na Biblioteca do CCSP. Gratuito.

Sexta-feira, dia 31 de maio
15h00 - Aline Zouvi (Cia das  Letras)
16h15 - Sasyk (IndieVisível Press)
17:30 - Nando Motta + Márcio Hum
18:45 - Amanda Freitas e Caio Yo (JBC) + Chris Gonzatti e Guilherme Smee (IndieVisível Press)


Sábado, dia 1° de junho
15h00 - Laerte (Conrad e Cia das Letras) + Alec (NewPOP)
16h30 - Helô D'Angelo (Bebel Books) + Talles Rodrigues (Conrad)
18h00 - LGBTerror (Diário Macabro) - Elmira Não Está, Fernanda Chazan, Julio Rodrigues, Filipe Pinheiro, Igor Cabrardo, Bernardo Neto, Sara Escorsin, Ana Júlia Piskra"
19h15 - Octavio Cariello + Lukas Werneck


Serviço
Pop Con
31 de maio e 1° de junho de 2024
CCSP - Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade / São Paulo
Das 15h00 às 21h00

terça-feira, 28 de maio de 2024

.: “Em Primeira Pessoa”, João Moreira Salles estará no CPF Sesc São Paulo


No dia 6 de junho o documentarista discorre sobre seus trabalhos em um bate-papo. Foto: Ivone Perez


Conhecido pela sua faceta de diretor de documentários e produtor de cinema, João Moreira Salles também se dedica a escrita e ao texto jornalístico, como é o caso da publicação "Arrabalde: em Busca da Amazônia", lançado pela Companhia das Letras em 2022, uma série de reportagens fruto de uma estádia de seis meses na floresta Amazônica. É a partir dos seus trabalhos que Salles conversa com o público no CPF. Encontro acontece dia 6 de junho, quinta-feira, às 19h30, com inscrição gratuita e vagas limitadas.

O botafoguense João Moreira Salles (1962) tem na sua cinegrafia de diretor uma série de documentários como "Nelson Freire" (2003), "Entreatos" (2004), "Santiago" (2006) e "No Intenso Agora" (2017). Salles é produtor de obras de importantes diretores brasileiros, por exemplo, as obras fílmicas de Eduardo Coutinho (1933 – 2014). O documentarista é fundador da VideoFilmes com o seu irmão Walter Moreira Salles, produtora com quase 40 anos de atuação no audiovisual.

Um outro trabalho reconhecido de João é a fundação da revista piauí. Ele coloca que a motivação foi “contar bem uma história", a publicação tem como características suas longas reportagens e textos de perfis, humor e narrativa. É reconhecida hoje no mercado editorial brasileiro como uma das principais formadora de opinião. Na revista Piauí, é possível encontrar diversos textos de Salles, como reportagens, relatos, um dossiê de fôlego, com 6 longos textos, sobre os processos predatórios de ocupação da floresta Amazônica, foram essas matérias que reunidas forma o livro “Arrabalde”. No bate-papo no CPF, o público tem oportunidade de conhecer aspectos que permeiam elaboração e criação do documentarista e escritor, além das iniciativas em outras áreas. Compre o livro "Arrabalde", de João Moreira Salles, neste link.


Serviço
"Em Primeira Pessoa - João Moreira Salles"
Dia 6 de junho. Quinta-feira, das 19h às 21h.
Inscrições: sescsp.org.br/cpf
Vagas: 40
Grátis
Livre

Centro de Pesquisa e Formação - CPF Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Horário: De terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, das 10 às 18h30
Telefone: (11) 3254-5600
Transporte gratuito para os participantes das atividades, do CPF Sesc à estação metrô Trianon-Masp, de terça a sexta às 21h40, 21h55 e 22h05.

sábado, 25 de maio de 2024

.: Moacir Gadotti lança livro "A Educação Contra a Educação" na Livraria da Vila


O livro "A Educação Contra a Educação", escrito pelo filósofo e pedagogo Moacir Gadotti, ganha agora nova edição revista, atualizada e ampliada pela Global Editora. O livro, ao lado de outra obra, "Programados para Aprender" será lançado na próxima terça-feira, dia 28 de maio, às 19h00, na Livraria da Vila, em São Paulo.

"A Educação Contra a Educação" chega ao público em um momento crucial, coincidindo com a convocação da Unesco para reimaginar o futuro da educação e construir um novo contrato social baseado em princípios de colaboração e solidariedade. A edição traz uma atualização cuidadosa do texto original, incorporando novos insights e perspectivas, e materiais inéditos: texto de apresentação; prefácio escrito por Paulo Freire; posfácio escrito pelo próprio autor, oferecendo uma visão aprofundada sobre a evolução da obra até hoje; e, texto do filósofo Claude Pantillon (1938-1980). 

A obra de Moacir Gadotti, livre docente pela Unicamp e doutor em Ciências da Educação na Universidade de Genebra, apresenta uma análise crítica voltando ao passado para entender a educação de hoje, analisando as origens de uma concepção instrumental da educação que se dizia neutra, com promessas de um futuro melhor, de maior equidade, justiça social e democracia, e revelou-se, na verdade, comprometida com a construção de um mundo sob a lógica do mercado. 

Em um dos raros trabalhos críticos em Filosofia da Educação formulados por um brasileiro, Gadotti nos leva a reflexões fundamentais quanto ao sentido da educação e a sua essência. Questiona o paradigma vigente que falhou em cumprir seus compromissos, principalmente no que diz respeito à igualdade, e defende a necessidade de novas abordagens, sujeitos e pontos de vista para uma outra educação possível e necessária. Compre o livro "A Educação Contra a Educação", de Moacir Gadotti, neste link. 


Leia também
Lançado em outubro de 2023,  "Programados para Aprender" conta com prefácio de Mario Sergio Cortella e é o primeiro livro de Moacir Gadottié um dos principais educadores brasileiros da atualidade, na Global. A obra inaugura o selo Global Educação – selo editorial voltado para a área de Educação e Ensino – e também a Série Moacir Gadotti . A série trará textos inéditos sobre as questões educacionais contemporâneas e também o melhor de sua produção já publicada. Livros com ideias e propostas fundamentais para a compreensão da educação como um processo de transformação social e para a formação de professores críticos e reflexivos.

Neste livro, Moacir Gadotti, com uma vasta bibliografia sobre temas como Educação Popular, formação de professores, cidadania e democracia na escola. Suas obras são referência para estudantes, educadores e pesquisadores nacionais e internacionais parte da afirmação: “Somos programados, mas para aprender”, do bioquímico e geneticista francês François Jacob. Esta frase é inúmeras vezes referenciada na obra de Paulo Freire , na busca por pensar sobre os fundamentos de uma educação voltada para um ser humano inacabado; programado, sim, mas não determinado. Gadotti então afirma: “Não nascemos prontos e acabados. Fazemo-nos com o outro por meio da educação. O indivíduo precisa de educadores para se realizar como ser humano”.  A questão que se coloca é, portanto: que educação podemos oferecer a esse ser inacabado?  Compre o livro "Programados para Aprender", de Moacir Gadotti, neste link.


Serviço
Lançamento dos livros "A Educação Contra a Educação" e "Programados para Aprender", com Moacir Gadotti | Terça-feira, dia 28 de maio, às 19h00, na Livraria da Vila, em São Paulo | Rua Fradique Coutinho - Vila Madalena / São Paulo |  Garanta o seu exemplar de "A Educação Contra a Educação", escrito por Moacir Gadotti, neste link.

domingo, 12 de maio de 2024

.: A Feira do Livro confirma mais 11 autores para a terceira edição


Festival a céu aberto acontece entre 29 de junho e 7 de julho e conta, até o momento, com 35 autores brasileiros e internacionais na programação principal. Imagem da Feira do Livro em 2023. Foto: Divulgação/Gabriel Guarany


A Feira do Livro, que chega à sua terceira edição em junho, apresenta mais 11 autores convidados para a programação principal. Realizada na praça Charles Miller, em frente à Mercado Livre Arena — Pacaembu, A Feira do Livro foi criada em 2022 pela Associação Quatro Cinco Um, organização sem fins lucrativos voltada para a difusão do livro, em parceria com a Maré Produções, empresa especializada em eventos e exposições de arte. A edição terá nove dias de duração e reunirá alguns dos principais destaques da cena literária brasileira e internacional para debates gratuitos, a céu aberto.

Entre as novidades estão dois nomes da cena literária argentina Betina González, autora de "Las Poseídas" ("Bazar do Tempo") e ganhadora do prêmio Tusquets e Michel Nieva, autor de "Dengue Boy" (editora Record), lançado em fevereiro deste ano no Brasil e contemplado pelo prêmio O. Henry, um dos mais reconhecidos dos Estados Unidos.

Em busca pela bibliodiversidade, um dos princípios que norteiam o evento, figuram na programação o psicanalista e professor Christian Dunker, o expoente da literatura periférica no Brasil Sérgio Vaz e a psicóloga indígena Geni Núñez. As escritoras brasileiras Adelaide Ivánova, Lilia Guerra e Julia de Souza também estão confirmadas e comentarão seus últimos romances publicados, que partem de narrativas sensíveis para tratar de questões sociais e íntimas.

Estreantes na ficção estão Pablo Casella, autor de "Contra Fogo" (Todavia), lançado em março, e Odorico Leal, autor de "Nostalgias Canibais" (Âyiné), a ser lançado no final de maio. Com mais de 100 convidados na edição anterior, a organização d’A Feira do Livro optou por divulgar os nomes em fatias ao longo do ano, com a programação completa a ser apresentada no final de maio. 

Os autores se apresentarão em dois palcos que funcionam simultaneamente, um deles montado na praça e outro no Museu do Futebol, parceiro da Feira do Livro. Neste ano, a organização também prevê palcos menores, para debates e lançamentos com dois ou três autores, em formato “pocket”, sempre mantendo o espírito de uma “aldeia” efêmera em pleno asfalto paulistano, nas palavras de Álvaro Razuk, diretor de arte e arquitetura. Além dos espaços de programação, A Feira do Livro tem mais de 150 expositores, entre editoras e livrarias, que vendem seus livros em tendas e bancadas montadas no meio da rua. 

Confira os convidados da terceira edição d’A Feira do Livro, confirmados até o momento: Adelaide Ivánova, Bernardo Esteves, Betina González,  Caetano W. Galindo, Camila Fabbri, Camila Sosa Villada, Christian Dunker, Claudia Piñeiro, Dan, Geni Núñez, Henry Louis Gates Jr., Iara Biderman, Jabari Asim, Jamaica Kincaid, João Moreira Salles, Julia de Souza, Lilia Guerra, Luiz Felipe de Alencastro, Mar Becker, Marcelo Viana, Marcos Bagno, Maria Adelaide Amaral, Martinho da Vila, Michel Nieva, Nara Vidal, Natalia Timerman, Odorico Leal, Pablo Casella, Rita Lobo, Rodrigo Hübner Mendes, Rosa Freire d'Aguiar, Sérgio Vaz, Stênio Gardel, Tatiana Salem Levy e Vera Iaconelli.


Quem faz A Feira do Livro
Associação Quatro Cinco Um é uma organização sem fins lucrativos dedicada a levar o livro para o centro do debate na sociedade brasileira. Seus principais projetos são a revista de crítica de livros Quatro Cinco Um, que tem edição impressa, digital, em podcasts e newsletters, a editora de livros Tinta-da-China Brasil, com foco em literatura e ensaio, e o festival literário A Feira do Livro, criado em parceria com a Maré Produções Artísticas no Pacaembu, em São Paulo. Maré Produções é um escritório de arquitetura especializado em exposições e feiras culturais. Entre as suas realizações recentes está a exposição internacional Amazônia, de Sebastião Salgado.

Serviço
A Feira do Livro
Data: de 29 de junho a 7 de julho de 2024
Local: Praça Charles Miller – Pacaembu – São Paulo/SP
Entrada Gratuita
Realização: Associação Quatro Cinco Um, Maré Produções e Ministério da Cultura e Governo Federal, por meio da Lei de incentivo à Cultura (Lei Rouanet)
Patrocínio: Itaú Unibanco e Redecard
Apoio: Dois pontos
Parceria de mídia: Revista Piauí
Parceiros: Museu do Futebol, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, Associação Vaga Lume e Meliá São Paulo Higienópolis

terça-feira, 23 de abril de 2024

27ª Bienal Internacional do Livro de SP anuncia curadores dos espaços culturais

Evento contará com os espaços Arena Cultural, Salão de Ideias, Cozinhando com Palavras, Infâncias, Cordel e Repente, Papo de Mercado, BiblioSesc e o estreante Espaço Educação. Foto: divulgação


A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, que acontece entre os dias 6 e 15 de Setembro de 2024, no Distrito Anhembi, em São Paulo, anunciou os curadores dos nove espaços culturais oficiais do evento. Eles ficarão responsáveis pela programação de mais de 1.500 horas e têm o desafio de contemplar atividades para crianças e adultos, das mais diversas faixas etárias e interesses, com temas contemporâneos e que abarcam a diversidade em todos os aspectos. São esperados 600 mil visitantes em 10 dias de evento.

“Estou muito feliz e empolgada com este time de curadores que estará à frente de toda a programação com muita experiência e competência. Tenho certeza de que mais uma vez a Bienal de São Paulo será inesquecível para os visitantes, com experiências que irão conectar crianças e adultos ao universo mágico da literatura. Vale destacar o papel da liderança feminina neste grupo que reforça o nosso compromisso com a diversidade”, afirma a presidente da CBL, Sevani Matos.

Diana Passy mais uma vez será a curadora da Arena Cultural, espaço no qual os visitantes têm a oportunidade de ter contato com autores best-sellers nacionais e internacionais, em bate-papos e palestras exclusivas. “Minha parte favorita de fazer a programação da Arena Cultural é presenciar o momento em que o autor se conecta com seus leitores, e os leitores se conectam uns com os outros. A proposta da Arena Cultural é refletir todos os leitores que circulam pelos corredores da Bienal. Para este ano, eu pretendo aprofundar esse olhar ainda mais, e tentar trazer de volta à Bienal pessoas que perderam o hábito de visitá-la, ou que acreditam que o evento não é para elas”, diz Diana.

Sucesso absoluto, o espaço Cozinhando com Palavras terá o chef André Boccato à frente da programação – ele é o curador há mais tempo no evento. “A Bienal do Livro é uma grande festa da cultura, do congraçamento, de alegria e, como sabemos, alegria se põe à mesa. A festa tem que ter sempre a comida, a gastronomia, que é algo que perpassa por toda a nossa cultura, por toda a humanidade. Talvez, por isso, a gastronomia seja sempre lembrada e valorizada nas Bienais do Livro e ela faz a conexão. Temos como desafio abrigar uma programação tão grande, com mais de 50 eventos, sendo a maior do ponto de vista de programação”, afirma Boccato.

Já o Salão de Ideias contará com curadoria de Leonardo Neto, pela CBL, e Clivia Ramiro, pelo Sesc SP, entidade parceira do evento. O espaço trará grandes nomes para gerar discussões atuais com questões de relevância social e cultural. “Estar no time de curadores, para mim, é um privilégio muito grande. Entre os principais desafios do Salão de Ideias está a busca por temas importantes da atualidade, mas que tenham uma certa perenidade. Temos a preocupação de que todas as vozes possam ser ouvidas, de todas as matizes, de todas as cores, de todos os pensamentos estarem reunidos no Espaço para fazer algo absolutamente plural!”, pontua Leonardo Neto.

Com curadoria de Tiago Marchesano e Clivia Ramiro do Sesc São Paulo, a BiblioSesc (Praça da Palavra e Praça de Histórias) terá espaços pensados especialmente no sentido de valorizar o livro e incentivar a leitura. “Em 2024, contribuiremos com uma parcela da programação do Salão de Ideias e com diversas atividades no estande das Edições Sesc, além da Praça da Palavra e da Praça de Histórias, com os caminhões biblioteca do programa BiblioSesc e ações para todos os públicos. Serão bate-papos, contações de histórias e apresentações artísticas, entre outros formatos, fomentando reflexões acerca de questões fundamentais para entendermos nosso presente e vislumbrarmos perspectivas coletivamente, e, sobretudo, estimular a prática da leitura e a formação de leitoras e leitores”, afirma Tiago Marchesano, Sesc SP.

Em 2024, o Espaço Infantil se transforma em Espaço Infâncias, com curadoria de Elisabete da Cruz, e trará atividades educativas para os pequenos leitores, como narração de histórias, oficinas temáticas e atividades de curta duração. Haverá repertório específico para público escolar de todas as faixas etárias, assim como agendas para famílias. “É uma responsabilidade e ao mesmo tempo uma honra poder fazer parte de um time de curadores de excelência, onde você tem pessoas das mais diversas modalidades dentro da literatura e cuidar da literatura para a infância é um privilégio. A mudança do nome foi uma condição muito importante para a gente colocar a infância no lugar certo dentro de uma Bienal”, diz Elisabete da Cruz.

Mais uma vez com a curadoria de Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL), o espaço Espaço Cordel e Repente mostrará a vitalidade atual da literatura de cordel, com uma extensa programação que inclui debates, palestras, shows, contação de histórias e apresentações artísticas, relevantes ao tema. Além das oficinas, debates e encontros com autores, o espaço terá uma carreta palco para as apresentações dos repentistas e recitadores. “Este será o quarto ano de curadoria. Teremos um espaço bastante dinâmico, com muita música, poesia, cordelistas, repentistas, autores, ilustradores, editoras diversas e de vários estados do Nordeste”, afirma Lucinda Marques.

Estreando o espaço tendo como missão promover encontros e propor a discussão de temas como como educação ambiental, inovação, diretrizes públicas, as políticas educacionais, a BNCC, o novo ensino médio, a reforma do novo ensino médio, o Espaço Educação terá curadoria de Solange Petrosino. “Não se fala em formação de leitores e desenvolvimento da capacidade leitora sem falar em educação, sem cuidar de educadores, dos gestores, dos pais que também são educadores, da comunidade como um todo. Então, o Espaço Educação pretende ser esse espaço, que contemple diferentes interlocutores, que todos são importantíssimos nesse conceito de educação voltado para a literatura, para o leitor e para a ampliação dos saberes”, explica a curadora.

Papo de Mercado – Com curadoria de Cassia Carrenho, o espaço é dedicado às reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro e focadas na troca de experiências. “Já trabalho no mercado editorial e fiz a curadoria do ano passado e esse ano do encontro de editores, livreiros, distribuidores e gráficos, também da CBL. A Bienal do Livro traz um outro público do setor, que são autores, tradutores, revisores, e que nem sempre têm espaços para ampliar diálogos. O grande desafio é criar uma programação que seja atraente para esses dois públicos e debates ideias sobre as leis que estão em pauta, as grandes discussões e temas de interesse, como inteligência artificial”, salientou Cássia.

País homenageado

A Colômbia é a convidada de honra desta edição da Bienal do Livro de SP, destacando a rica diversidade cultural e literária que a América Latina tem a oferecer. O país contará com uma área de 300m2 no evento, onde uma série de atividades culturais e de negócios serão realizadas.

O evento já conta com mais 150 expositores editoras, livrarias, distribuidores e editoras independentes entre eles empresas como: Ciranda Cultural, Record, Cia das Letras, Sextante, VR Editorial, Faro Editorial, Distribuidora e Livraria Loyola, Livraria da Vila, HarperCollins, Cortez, Labrador, Panini, Girassol, entre outros.

Sobre a Bienal Internacional do Livro de São Paulo:

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, é um dos maiores eventos literários da América Latina, reunindo autores, editores, livreiros e leitores em um espaço dedicado à celebração da cultura e da literatura.

Redes Sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/bienaldolivrosp/

Facebook: https://www.facebook.com/Bienaldolivrosp

Twitter: https://twitter.com/bienaldolivrosp


Serviço

27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

6 a 15 de Setembro de 2024

De segunda à sexta das 10h às 22h

Distrito Anhembi

Rua Olavo Fontoura, 1209 | Santana | São Paulo

terça-feira, 9 de abril de 2024

.: Sesc 14 Bis: Cortella e Terezinha Rios debatem etarismo em evento gratuito

Cortella e Terezinha Rios falam de preconceito e qualidade de vida na velhice, no Sesc 14 Bis


Em 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos chegará a dois milhões – o que representará cerca de um quinto da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em meio a essa transformação, surge a necessidade de repensar o conceito sobre o envelhecimento. Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios propõem uma abordagem filosófica e crítica para tratar desse tema no livro Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena, publicado pela editora Papirus 7 Mares.

Em 11 capítulos, eles partilham questões como a ditadura do relógio, planos para o futuro e qualidade de vida na maturidade. Uma questão bastante urgente debatida pelos autores é o fenômeno do etarismo – a discriminação e o preconceito em relação à idade. Cortella reconhece que existe uma desvalorização dos idosos e que ela é mais evidente na cultura ocidental contemporânea, influenciada pelo produtivismo, que subestima as contribuições e as capacidades dos mais velhos.

A ideia de vida longa implica viver mais e viver bem. Mas, no meu entender, viver bem não é só chegar a uma idade mais avançada com qualidade material de vida. É também adquirir a capacidade de olhar a trajetória. Porque a vida não é só o agora, é o percurso. (Cortella, em Vivemos mais! Vivemos bem?, p. 17)

Rios complementa a discussão ao ressaltar a necessidade de uma instrução crítica e emancipatória para combater o etarismo. Ela destaca que os idosos são frequentemente desconsiderados, o que reflete uma subvalorização dos direitos fundamentais que pertencem a todos os seres humanos. Para a especialista, a educação desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Na nossa cultura, o velho vale menos. E o que significa valer menos? Ser olhado de uma maneira que despreza os direitos que ele tem como ser humano”, comenta a filósofa.

Para marcar o lançamento da 2ª edição revista e ampliada, Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios participam de bate-papo no Teatro Raul Cortez do Sesc 14 Bis, no dia 10/4, quarta-feira, às 19h30. A atividade é gratuita e a distribuição de ingressos inicia no dia 9/4, a partir das 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc ou nas unidades do Sesc São Paulo.


Compre "Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena”, de Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios aqui: amzn.to/3PXjaGu


Serviço:

Lançamento do livro “Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena”

Com Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios

Dia 10/4, quarta-feira, às 19h30

Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez – 2º andar

Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo – SP

A partir de 14 anos | Grátis

Retirada de ingressos a partir do dia 9/4 às 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc ou nas unidades do Sesc São Paulo.

Estacionamento: R$ 12,00 (Credencial Plena) R$ 18,00 (público geral)

Site: sescsp.org.br/14bis | Instagram: @sesc14bis


Ficha técnica 

Título: Vivemos mais! Vivemos bem?  

Subtítulo: Por uma vida plena

Autores: Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios  

Editora: Papirus 7 Mares

128 páginas


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sábado, 6 de abril de 2024

.: Museu da Língua Portuguesa ganha clube de leitura e feira de troca de livros

Gratuitas, mensais e presenciais, as duas atividades estreiam na programação da instituição no dia 13 de abril. Foto: CieteSilverio


O mês de abril marca a estreia de duas atividades no Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, relacionadas ao universo da literatura. A partir deste mês, a instituição passará a promover uma feira de troca de livros e também um clube de leitura, atendendo a um pedido antigo do público. A primeira edição de ambas as ações, que serão mensais, presenciais e gratuitas, acontecerá no dia 13 de abril.   


Clube de leitura

Intitulado em 2024 Papo Literário: narrativas negras em língua portuguesa, o clube de leitura terá como objetivo, neste ano, destacar livros de autores negros em língua portuguesa e promover o debate em torno dessas obras. Serão oito encontros, sendo um por mês, até novembro. 

A assistente social e mediadora de leitura Camilla Dias, do perfil @camillaeseuslivros no Instagram, é a curadora deste ano. Integrante dos coletivos Lendo Escritores Negro-Brasileiros e Leituras Decoloniais, ela selecionou livros relacionados ao tema Línguas Africanas no Brasil, o mesmo da próxima exposição temporária do Museu. 

A cada edição, um escritor convidado mediará a conversa em torno de um livro e um tema específico. Na primeira, das 11h às 13h, no Saguão B do Museu, a autora Juliana Borges vai falar sobre a obra Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras), de Djaimilia Pereira de Almeida. O tema do debate será Descolonização e pertencimento na literatura de Djaimilia Pereira de Almeida. Haverá um cupom de desconto de 20% para quem comprar a publicação no site da Companhia das Letras utilizando o código “PAPO20” (promoção válida até 30/4).   


Confira abaixo o calendário dos próximos livros que serão tema do Papo Literário: 


11/5: Mata Doce, de Luciany Aparecida. Mediação de Jarid Arraes. 

15/6: Minha pátria é a língua pretuguesa, de Kalaf Epalanga. Mediação de Allan da Rosa. 

13/7: Poemas da recordação e outros movimentos, de Conceição Evaristo. Mediação de Lubi Prates. 

10/8: Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado; Preta-Pretinha, de Rose Chiappa; Os mil cabelos de Ritinha, de Paloma Monteiro; e Manual de penteado para crianças negras, de Joana Gabriela Mendes e Mari Santos. Mediação de Luciana Bento, do Quilombo Literário.  

14/9: Marinheira no Mundo, de Ruth Guimarães. Mediação de Cidinha da Silva. 

19/10: Uma chance de continuarmos assim, de Taiasmin Ohnmacht. Mediação de Isa e Pétala, do Afrofuturas. 

23/11: Solitária, de Eliana Alves Cruz. Mediação de Camilla Dias. 


O Papo Literário: narrativas negras em língua portuguesa é organizado pelo Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa. 

 

Troca de Livros 

O dia 13 de abril também marca a estreia da Feira de Troca de Livros, que tem como objetivo proporcionar um espaço de encontro por meio do livro e da literatura e ainda incentivar a leitura. Vai acontecer das 14h às 17h, no Saguão e Pátio B e na Calçada do Museu. 

A cada edição da feira, os participantes serão estimulados a doar seus livros para o Museu – a cada livro doado, ganharão um ingresso para visitar a instituição até 29 de dezembro de 2024, tendo um limite de quatro ingressos por pessoa. Serão aceitos livros, em bom estado, de literatura infantil, infantojuvenil e adulta nos gêneros poesia, ficção, histórias em quadrinhos, zine, cordéis, biografias, autobiografias, ensaios e arte. Os livros doados ficarão disponíveis para troca ou serão oferecidos a pessoas em situação de vulnerabilidade. Com esta atitude, o Museu pretende tornar a feira um evento acolhedor e acessível a todos os públicos. Quem estiver presente na feira também poderá realizar as trocas de seus livros entre si, sem a intermediação da equipe do Museu.  

Outras ações vão acontecer durante a Feira de Troca de Livros. Sob comando do coletivo Itinerância Poética, a Roda de Saberes consiste em uma conversa sobre publicações independentes, estímulo à leitura e estratégias de facilitação de acesso aos livros. No Leia e Leve, o Núcleo Educativo do Museu fará mediação de leituras. Já o programa De Mão em Mão da Coordenação do Sistema Municipal de Bibliotecas irá distribuir gratuitamente livros na calçada do Museu com o objetivo de fomentar e incentivar a leitura. 

A Feira de Troca de Livros é organizada pelo Programa de Articulação Social do Museu em parceria com os coletivos Itinerância Poética e Palestinos e o Sistema Municipal de Bibliotecas da Prefeitura de São Paulo. O Centro de Referência e o Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa também integram a iniciativa. 


SERVIÇO 

Papo Literário: narrativas negras em língua portuguesa 

Escritora Juliana Borges debate o livro Luanda, Lisboa, Paraíso (Djaimilia Pereira de Almeida) 

Dia 13 de abril (sábado), das 11h às 13h 

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 

Grátis  


1ª Feira de Troca de Livros 

Dia 13 de abril (sábado), das 14h às 17h 

No Saguão e Pátio B e na Calçada do Museu da Língua Portuguesa 

Grátis 


Museu da Língua Portuguesa  

Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo  


segunda-feira, 25 de março de 2024

.: Escritor Ignácio de Loyola Brandão na série "Grandes Diálogos no Memorial"


Encontro que aproxima intelectuais do grande público será realizado no auditório da biblioteca do Memorial da América Latina, com entrada gratuita, e é promovido pela Unesp, Fundação Editora Unesp e Centro Brasileiro de Estudos da América Latina


Ocupante da cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, o escritor Ignácio de Loyola Brandão é o primeiro convidado da série “Grandes Diálogos no Memorial”, que inicia nesta terça-feira, 26 de março, às 19h00, no auditório da biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo. A entrada é gratuita.

O encontro com Loyola Brandão tem como tema “Crônica: olhar o Cotidiano, o Mundo, Tudo à Nossa Volta” e será antecedido por uma sessão de autógrafos com o escritor. O evento é promovido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), pela Fundação Editora Unesp e pelo Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, braço acadêmico do Memorial da América Latina.

No total, a série “Grandes Diálogos no Memorial” será composta por oito encontros ao longo de 2024 que permitirão ao público uma interação direta com personalidades e reflexões sobre questões centrais dos nossos tempos. A mediação dos quatro primeiros encontros será feita pela jornalista e historiadora Juliana Sayuri.

“Aproveitando o clima intimista do evento, será uma ótima oportunidade para a plateia interagir com grandes personalidades e trocar ideias sobre ciências, artes e humanidades”, afirma o professor Marcelo Takeshi Yamashita, assessor-chefe de Comunicação e Imprensa da Unesp. Em paralelo ao evento, será montado no espaço do Memorial da América Latina um posto avançado da livraria física da Editora Unesp, com os mesmos títulos comercializados na sede e destaque para livros relacionados com o assunto em pauta. Fundada em 1987, a editora Unesp tem um catálogo de cerca de 3.000 títulos, reunindo obras clássicas e contemporâneas de reconhecida relevância.

“Livros abrem canais de comunicação entre leitores e autores. Eventos como os programados intensificam essa aproximação e, assim, são complemento saboroso à leitura e à escrita”, diz o professor Jézio Gutierre, diretor-presidente da Fundação Editora Unesp. Sob curadoria da Unesp, da FEU e do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, os “Grandes Diálogos no Memorial” tem como objetivo principal facilitar a aproximação entre pensadores da atualidade e a sociedade como um todo, segundo Roberto Bertani, diretor do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina do Memorial. “Acho fundamental, neste momento, podermos acolher um projeto que traz à luz questões diversas e atuais”, diz.

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