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quarta-feira, 7 de junho de 2023

.: Entrevista: Debora Ozório, a Petra de "Terra e Paixão" comenta a novela


"É a personagem mais diferente que já fiz na minha trajetória.", afirma a atriz, que interpreta pela primeira vez uma personagem de Walcyr Carrasco. Foto: Globo/João Miguel Júnior


Em cena da novela "Terra e Paixão", escrita por Walcyr Carrasco, Irene (Gloria Pires) se preocupa com o desaparecimento de Petra (Debora Ozório). Ela percebe que a filha não está em seu quarto e com a ajuda de Angelina (Inez Viana) procura por todos os lugares, mas não a encontram. Diante da situação, Irene pede a ajuda de Daniel (Johnny Massaro), que decide avisar a Antônio (Tony Ramos) sobre o sumiço da irmã. Ramiro (Amaury Lorenzo), Caio (Cauã Reymond) e Luigi (Rainer Cadete) se juntam na busca pela jovem na área externa da fazenda. O italiano fica desesperado com a situação e Antônio pede calma, afinal, não quer ter que cuidar de mais uma pessoa. 

Enquanto eles seguem na busca, Caio aproveita as habilidades com o drone e tenta mapear a região. Antônio critica o filho por estar parado manipulando o equipamento, mas é ele quem encontra a irmã no meio das plantações. Nesse momento, Caio, Luigi e Daniel correm para socorrer Petra entre o soja e a localizam desmaiada. Ao chegar em casa, Luigi identifica que ela guardava os remédios tarja preta na fronha do travesseiro e revela o esconderijo à família. Abaixo confira a entrevista de Debora Ozório.


Como você define a sua personagem?
Debora Ozório -
É a personagem mais diferente que já fiz na minha trajetória. Petra é uma mulher muito interessante e cheia de conflitos familiares e internos. 

Em quem se inspirou para fazê-la? Como se preparou?
Debora Ozório - 
Eu me alimento de muitas fontes, gosto de ter muitas referências, estudar muito, e me preparo para na hora estar disponível e jogar com meus colegas e com a direção. 
 

O que ela traz de novo e de mais desafiador para você?
Debora Ozório - Todo o universo cotidiano da Petra é novo, é outro sotaque, outro ambiente, outro estilo. Me sinto desafiada por um todo com ela, principalmente na questão do vício. 
 

Quais são as principais questões que ele enfrenta na trama?
Debora Ozório - A Petra é cheia de história. Ela tem a questão da estrutura familiar, que desenvolve muitos outros pontos como, por exemplo, o vício em remédios. 
 

E como estão sendo as gravações, o convívio com o elenco? O que você destaca como o mais interessante nesse trabalho?
Debora Ozório - Eu estou muito feliz! Meus amigos, a viagem ao Mato Grosso do Sul, toda a equipe…Todos em uma jornada muito vibrante e contagiante. Com a certeza de um belo trabalho sendo feito, de uma cenografia linda, e de muita troca com todos. 
 

Qual a sua expectativa nesse trabalho?
Debora Ozório - Minha expectativa é de uma personagem contada em cada detalhe, que seja uma troca de realidade com sinceridade e dedicação. Eu mergulho por inteiro na personagem e a Petra é um universo profundo, mas também divertido. Acredito que o público vibra junto porque a trama é muito instigante. 
 

Comente sobre a relação de Petra com Antônio e Irene. E com Caio e Daniel?
Debora Ozório - A relação de afeto com os pais é baseada dentro do que é possível da realidade daquelas pessoas que vivem em uma estrutura familiar bem conturbada, e que deixa consequências para minha personagem. A relação com os irmãos, Caio e Daniel já é diferente. Com o Daniel, Petra tem uma relação mais próxima e mais amigável, já com Caio a relação é um pouco morna chegando a ser fria, mas no geral, se dão bem. 
 

Quais foram seus últimos trabalhos, antes de ‘Além da Ilusão’?
Debora Ozório - Quando eu estava no ar em "Além da Ilusão", a série "Filhas de Eva" também foi ao ar, que é um trabalho muito especial, lindíssimo, que eu amei fazer, e também está disponível no Globoplay.


Como foi o convite para atuar na novela?
Debora Ozório - Eu fui chamada para fazer um teste que durou dois dias. Cheguei preparada e desejando muito que desse certo e as coisas aconteceram. Eu acho que o personagem escolhe a gente. Existe uma energia sobre tudo e estou bem feliz e realizada com essa oportunidade. 
 

Como está sendo trabalhar o texto do Walcyr Carrasco e como tem sido a direção do Luiz Henrique Rios?
Debora Ozório - Essa é a minha primeira novela com o Walcyr e estou bem empolgada com esse desafio. Ele escreve muitos sucessos e tenho certeza que esse será mais um. Já tenho uma relação de amizade e confiança com o Luiz e esse será o combo perfeito para esse momento.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

.: Tudo sobre "Justiça 2", que começa a ser rodada nos Estúdios Globo


Série traz histórias diferentes, mas mantém o formato de sucesso de "Justiça": quatro personagens precisam retomar suas vidas após sete anos na cadeia. Na imagem, 
Jordana (Paolla Oliveira) e Milena (Nanda Costa), protagonistas do seriado. Foto: Globo/Bruno Stuckert

Novas cidades, um novo dia, quatro novas histórias. Depois do sucesso de "Justiça" na TV Globo e no Globoplay em 2016, a nova leva de episódios já começou a ser gravada. "Justiça 2", criada por  Manuela Dias, se consolida como uma série de antologia, agora sob a direção artística de Gustavo Fernandez. Serão novos enredos, com o mesmo formato: quatro personagens acabam presos e, sete anos mais tarde, saem da cadeia e precisam retomar suas vidas, em busca da justiça que ultrapassa as celas e vai além da lógica dos processos judiciários. 

Nos novos episódios, as tramas terão como locações principais Brasília e Ceilândia, no Distrito Federal, onde a equipe de produção trabalhou por sete semanas. E entre maio e julho, a série será gravada nos Estúdios Globo e em locações no Rio de Janeiro. Alguns elementos marcam a conexão entre "Justiça 1" e "2", como a música tema - "Hallelujah", um cover de Rufus Wainwright para a canção de Leonard Cohen – e a personagem, Kellen, vivida por Leandra Leal, que volta à trama, novamente como administradora de um prostíbulo, desta vez ao lado de seu novo marido, Darlan (Fábio Lago), que tem como fiel companheira a cachorrinha influencer, Bete. Mas principalmente, a reflexão despertada pela série.     

“’Justiça’ não é uma minissérie sobre leis, mas sobre a possibilidade de que exista justiça. A própria ideia de Justiça é uma ferramenta civilizatória que viabiliza a vida em sociedade. Somos treinados para acreditar que seremos premiados se fizermos o certo e punidos quando agimos de forma errada - mas a vida mostra que isso é apenas um condicionamento teórico. Dentro desse contexto, as tramas da série são uma investigação do que sobra na vida de uma pessoa depois que a Justiça morde seu quinhão”, destaca a autora, Manuela Dias.    

Como pano de fundo das tramas que surgem dessa premissa, estão cenários de Brasília e de Ceilândia, cidade-satélite pouco mostrada na TV. “Quando falamos no Distrito Federal, já vem uma imagem formada, do projeto do Niemeyer, da Explanada dos Ministérios, do Congresso Nacional, mas eu queria usar a riqueza da região em termos de cenários, o que é pouco retratado. Brasília é uma cidade visualmente muito interessante, com todo o seu planejamento. Mesmo as cidades-satélites, elas também são planejadas. É uma particularidade que só tem aqui. Isso é muito dramático e se encaixa muito nas nossas histórias. Visualmente dá uma diferença e isso acaba levando para uma outra condução estética. Estamos falando de uma cidade de linhas retas, que tem um rigor visual. Essa particularidade vai diferenciar um pouco da primeira temporada, sem fugir ao tom da série - esse permanece o mesmo”, comenta o diretor, Gustavo Fernandez.

Assim como em "Justiça", "Justiça 2" terá como característica fundamental o multiprotagonismo. Desta vez, a produção de elenco contou com talentos de diversos estados do país, para que atores conhecidos do grande público - como Murilo Benício, Paolla Oliveira, Nanda Costa, Marco Ricca, Alice Wegmann, Marcello Novaes e Juan Paiva - dividam a tela com nomes que estreiam na TV e no streaming - como Luciano Malmann, Belize Pombal, Jéssica Marques e Gi Fernandes - em papéis igualmente relevantes para a trama.   

“Mesmo os atores mais conhecidos vão estar em registros diferentes do que o público está acostumado a ver. E a gente fica animado de dirigir atores talentosos mas de certa forma ‘novos’, que têm um frescor que é muito interessante para a interpretação”, acrescenta o diretor.   

"Justiça 2" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Manuela Dias, com colaboração de Walter Daguerre e João Ademir. A série tem direção artística de Gustavo Fernandez, direção de Pedro Peregrino, Ricardo França e Mariana Betti, produção executiva de Luciana Monteiro e direção de gênero, de José Luiz Villamarim. 

.: Entrevista: Susana Vieira relembra a Lorena de "Mulheres Apaixonadas"


A Lorena, de "Mulheres Apaixonadas", abordou a diferença de idade nos relacionamentos. Na imagem, Lorena (Suzana Vieira) e Expedito (Rafael Calomeni), namorados na novela. Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Uma mulher vibrante e de muitas paixões. Assim é Lorena (Susana Vieira), uma das grandes personagens de "Mulheres Apaixonadas", novela que volta ao ar no "Vale a Pena Ver de Novo" na próxima segunda-feira, dia 29. Na trama escrita por Manoel Carlos, a personagem foi casada com Rafael (Claudio Marzo), de quem até hoje é muito amiga. Com ele teve seus dois filhos, Vidinha (Julia Almeida) e Diogo (Rodrigo Santoro). Como Vidinha tem um temperamento muito parecido com a da mãe, as brigas entre as duas são constantes. 

Sempre que necessário, Vidinha passa um tempo morando com o pai no hotel onde ele é gerente. Já Diogo é o "queridinho" da mamãe, trabalha na agência de turismo que fica no hotel e tem uma loja de motos em sociedade com o amigo Claudio (Erik Marmo). Irmã de Téo (Tony Ramos), Lorena também é diretora-geral da Escola Ribeiro Alves, a ERA. “Ela conhecia a alma de cada um dos alunos. Esse lado dela muito amoroso e inteligente de lidar com aquela juventude era muito interessante e de uma sabedoria muito grande”, avalia a intérprete do papel, Susana Vieira.

A atriz conta que traz, até hoje, muitas memórias deste trabalho, entre elas, as histórias das personagens femininas criadas pelo autor: “Cada personagem que o Manoel Carlos colocou nessa novela tinha uma questão a ser tratada, com coragem de mostrar o que nos abala e o que nos deixa inseguras”, observa Susana, que a seguir, conta mais detalhes da personagem com a qual diz se identificar. 


Este ano faz 20 anos da exibição original de "Mulheres Apaixonadas". Quais lembranças você guarda da experiência de viver a Lorena?
Susana Vieira - Tenho as melhores lembranças, porque foi uma novela do Manoel Carlos em que ele reuniu um grande número de personagens femininos. Nós ficamos em um grupo de amigas numa novela que abordou vários assuntos de relevância social e várias questões emocionais. Cada uma de nós levou um recado do Manoel Carlos ao público brasileiro - algo que ele fazia como ninguém. Ele aborda, desde aquela época, a questão da separação, o problema do alcoolismo, a violência contra as mulheres, a forma como a juventude trata os seus avós... É muito interessante. Guardo cada uma das minhas amigas e colegas de trabalho, que tinham todas uma função na novela. Cada personagem que o Manoel Carlos colocou nessa novela tinha uma questão a ser tratada, com coragem de mostrar o que nos abala e o que nos deixa inseguras. 
 

Na sua opinião, o que há de particular nessa personagem em comparação às outras que já interpretou?
Susana Vieira Manoel Carlos abrange várias situações da sociedade carioca daquela época, mas uma coisa particular do meu personagem é que ela gosta de um rapaz 20 anos mais novo que ela. Havia toda uma especulação e todo um preconceito. Havia também a traição do rapaz com a própria nora dela, a falta de respeito dele com ela. Na verdade, o Manoel Carlos estava expondo uma coisa que eu, na vida real, já estava vivendo há muito tempo. Eu estava vivendo com uma pessoa 24 anos mais nova do que eu já fazia uns dez anos, então, para mim não era novidade nenhuma, mas para o público, sim. 

Lembra da repercussão dessa trama junto ao público? Na sua visão, o que mudou daquele período para hoje em relação ao assunto?
Susana Vieira Quando começa a novela, ela já está separada do marido, com quem ela se dá muito bem e conversa sobre tudo, sobre os filhos. E de repente ela se vê apaixonada por um homem muito bonito, muito mais jovem do que ela, que trabalha no sítio dela. Eu não me lembro exatamente da repercussão do público, porque naquela época eu já vivia uma situação como aquela na minha vida e não via grandes problemas, não. Isso nunca me afetou nem afetou a minha relação pessoal, que foi a mais longa que eu tive na minha vida. Eu acho que essas coisas continuam sendo um tabu, continuam em pauta, sim. As pessoas sempre têm uma piadinha, porque quando a mulher é nova e o homem mais velho, dizem que é por causa do dinheiro. E, quando ocorre o contrário, na cabeça das pessoas, é sempre um jovem que quer se dar bem, não quer trabalhar, quer viver às custas da mulher e, consequentemente, vai traí-la com gente mais nova. Mas eu acho que tudo o que diz respeito à vida dos outros estimula muito a fofoca, infelizmente é uma coisa natural no ser humano o querer saber da vida do outro.


Você se identifica com a Lorena de alguma forma?
Susana Vieira Eu me identifico, porque ela era uma pessoa que procurava juntar todo mundo, agregar as pessoas, explicar tudo através da conversa. Ela era muito compreensiva, gostava de falar sobre tudo, não se esquivava de assunto nenhum. Havia a questão da homossexualidade, porque uma aluna do colégio era apaixonada por outra - mais um aspecto que o Manoel Carlos abordou nessa novela - e ela sempre teve um olhar muito complacente com todas. Ela era diretora de uma escola, então conhecia a alma de cada um dos alunos. Esse lado dela muito amoroso e inteligente de lidar com aquela juventude era muito interessante e de uma grande sabedoria.


Lorena e Téo eram irmãos na novela. Como é reencontrar o Tony Ramos agora em "Terra e Paixão"?
Susana Vieira O Tony Ramos é a pessoa com quem eu mais gosto de contracenar dentro de toda essa plêiade de atores fantásticos que nós temos e com quem já trabalhei na vida. Eu já trabalhei com Paulo Autran e com Sergio Britto no teatro, com José Wilker, Otávio Augusto... Meu Deus, tive tanta gente boa! Mas acontece que, com o Tony, eu não sei se é porque a gente veio do mesmo lugar. Somos paulistas, viemos no mesmo bonde, de São Paulo para trabalhar na TV Globo, em 1970. Viemos no meio de um grupo de dez atores. O Tony me encanta. Eu fico olhando para ele e ele me emociona. Contraceno muito bem com ele, porque ele se doa muito e eu ouço o que ele fala. A maioria dos atores tem que aprender que, quando você ouve o outro, você responde. A maneira mais fácil de saber o texto é ouvir o que o seu companheiro está falando. Enfim, na novela, eu ficava profundamente emocionada. Ele era meu irmão, nós tínhamos uma relação maravilhosa. Eu, na vida real, tenho uma relação de amor com o meu irmão, que é músico, compositor e maestro em São Paulo. Era uma relação muito boa. Eu já tinha reencontrado o Tony em outra novela ("A Regra do Jogo") em que eu era a dona do morro e ele, meu namorado. Também o reencontrei em uma novela do Silvio de Abreu em que eu era a dona de uma pizzaria ("A Próxima Vítima"). Então, ele tem sido meu companheiro em vários trabalhos. É sempre com muito prazer, muita tranquilidade e orgulho que eu contraceno com um dos maiores atores brasileiros, que é o Tony Ramos. Maior alegria é fazer cena com ele. É uma pena que nós só tivemos quatro cenas juntos em "Terra e Paixão".


Alguma cena foi mais marcante nesse trabalho para você?
Susana Vieira Manoel Carlos fez com que o meu namorado na trama, o Expedito (Rafael Calomeni), me traísse com a minha nora, a personagem da Paloma Duarte. Mas aquilo magoou profundamente a Lorena. Ela nunca achou que isso seria por conta da idade, porque sempre se achou jovem, bonita e exuberante. E eu falei com o Maneco que ele poderia fazer um final feliz para essa história, porque, às vezes, o que acontece é isso: namorados mais jovens acabam traindo, arrumando outra mulher mais jovem, nunca da sua idade. E aí eu pedi para ele não me tirar o namorado, porque eu estava chateada da personagem ficar sozinha. A Lorena começou e iria terminar a novela sozinha, porque havia o preconceito ou porque era ‘natural’ entender que aquele homem tinha que ter uma mulher mais jovem. E ele falou: ‘Não fique assim. Eu vou guardar uma surpresa para você’. E a surpresa ele deixou para o último capítulo, na hora da gravação. Era uma grande festa que estava sendo dada no colégio e, na nossa mesa, estava toda a família reunida. De repente chega um ator por trás de mim e pergunta se pode sentar naquela mesa, algo assim. E quando eu olho, esse ator é o Reynaldo Gianecchini. O Reynaldo havia sido lançado no ano anterior, na novela do Manoel Carlos; era o ator mais cobiçado. Então, ele era o crème de la crème que eu poderia imaginar. Então, a Lorena trocou o Expedido pelo personagem do Reynaldo Gianecchini. Eles começam namorar ali na festa, ou seja, mostrou para o público que ela conseguia, sim, despertar o desejo de outra pessoa. Eu fiquei super feliz. Foi tipo uma ‘bofetada com luva de pelica’ que o Manoel Carlos deu na novela, dizendo que tudo bem, aquele rapaz não ficou com ela, mas existiriam outras pessoas. E pelo jeito, o personagem do Reynaldo Gianecchini jamais faria nada que magoasse a Lorena, porque ele era um homem muito do bem.


De volta a partir do dia 29 de maio, no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso.

domingo, 28 de maio de 2023

.: Entrevista: Gloria Pires comenta as maldades de Irene em "Terra e Paixão"


A vaidosa Irene é mais uma personagem marcante na galeria de Glória Pires. Foto: Globo/Paulo Belote

Em cenas da novela "Terra e Paixão", Irene (Gloria Pires) é chamada para uma conversa com Cândida (Susana Vieira) em seu quarto. A dona do bar da cidade é conhecida por deter os segredos de todos os moradores do local. Irene chega e sua presença atrai a atenção dos funcionários do bar, principalmente de Luana (Valéria Barcellos). Ciente do inusitado encontro, ela fica interessada em saber o conteúdo do papo entre as duas e presta atenção ao movimento.

Durante a conversa, Cândida alerta Irene sobre a tentativa de prejudicar Caio (Cauã Reymond), mais uma vez, na sucessão dos negócios de Antônio (Tony Ramos). Ela tem o rapaz como filho e se preocupa com o futuro que ele terá com a madrasta por perto. E para convencer a vilã a desistir das maldades recorrentes, ela ameaça revelar o segredo que guarda sobre o seu passado. 

Irene se apavora com a possibilidade de ter sua vida exposta e decide dar um fim à vida de Cândida na mesma hora. Mas Luana invade o local a tempo de evitar uma tragédia e as duas disfarçam, mesmo constrangidas com o iminente flagrante, sem contar o que acabara de acontecer. Esta é uma das cenas fortes que vem rendendo a Gloria Pires mais um grande papel na teledramaturgia brasileira. Em entrevista, ela comenta a personagem. Compre a biografia de Gloria Pires neste link.

Como você define a sua personagem?
Gloria Pires -
Irene é uma mulher ambiciosa, inteligente e que sabe conduzir as palavras para manipular aqueles que estão em sua volta. É uma personagem interessante, com nuances, que sabe enganar quem está em cena e quem está assistindo. E ela não medirá esforços para realizar os seus desejos.  


Em quem se inspirou para interpretá-la? Como se preparou?
Gloria Pires - 
Eu gosto muito de ler o texto e compreender o que o autor quer dizer com aquela personagem. A leitura e o entendimento do texto são o meu ponto de partida. Depois eu busco as inspirações, sejam livros, documentários, músicas e filmes. E tem a preparação com o elenco, que cria a dinâmica e sintonia. Essas etapas vão construindo a personagem e dando o tom do trabalho.


Com tantos anos de carreira, novos trabalhos ainda são desafiadores? O que Irene traz de novo para você?
Gloria Pires - 
Eu sempre aprendo algo com os meus trabalhos. Sempre. Acho que é por isso que eu sinto essa energia pulsante em mim. Gosto de trocar, de aprender com essa turma nova. Eu levei um tempo para fazer desse processo todo algo prazeroso, gostoso… sem ser tão crítica comigo, como já fui. Essa é uma personagem interessante e estou gostando muito desse trabalho. 
 

Quais são as principais questões que Irene vai enfrentar na trama?
Gloria Pires - 
Ah, mas aí eu vou dar spoiler (risos). Acho que a principal questão da Irene está ligada ao dinheiro e poder. E como fazer essas duas coisas ficarem sob o domínio dela. E ela vai costurando narrativas e situações para manter esse lugar. 
 

E como estão sendo as gravações, o convívio com o elenco?
Gloria Pires - 
É um elenco afinado e muito dedicado. Quando a gente encontra esse comprometimento, isso já ajuda muito no processo. Ao mesmo tempo, existe uma leveza, porque conheço muitas pessoas nos bastidores e em cena. Isso também deixa o trabalho mais especial. Eu me sinto feliz de estar junto com esse elenco. 
 

Comente sobre a relação de Irene com Antônio. E com Caio, Daniel e Petra?
Gloria Pires - 
É uma relação de tensão nessa família. Ela quer que seus filhos Daniel e Petra estejam ali no controle dos bens, nas terras da família. E o Caio é um entrave para ela. Com isso, ela fará de tudo para tirar ele do caminho e ter as coisas do jeito que ela quer. 
 

Quais foram seus últimos trabalhos, além de "Éramos Seis"?
Gloria Pires - 
Na TV, depois de "Éramos Seis"fiz uma participação muito afetiva como Nise da Silveira em "Além da Ilusão". No cinema, eu estreei há pouco o longa "Desapega", e filmei "Vovó Ninja", que ainda será lançado.
 

Como está sendo trabalhar o texto do Walcyr Carrasco e como tem sido a direção do Luiz Henrique Rios?
Gloria Pires - 
O Luiz Henrique é um diretor que tem uma escuta muito boa, aceita toda colaboração que acrescente aos personagens, traz uma equipe afiada de trabalhos anteriores e essa sintonia está enriquecendo a trama tão surpreendente do Walcyr. Reencontrar com o Walcyr - estive com ele em "O Outro Lado do Paraíso" - está sendo muito estimulante. 


Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a novela "Terra e Paixão" é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: Neylano Segundo, o primeiro eliminado do décimo “MasterChef”


Jovem de 19 anos foi destaque negativo com Caixa Misteriosa do Céu e derrapou na prova eliminatória com hambúrguer. Na imagem, ele deixa o avental do "MasterChef Brasil" na bancada. Foto: Melissa Haidar/Band


Com a definição dos 18 participantes do "MasterChef Brasil", o jogo começou para valer, e Neylano Segundo foi o primeiro eliminado no episódio exibido da última terça-feira, dia 23. Após ser destaque negativo na prova das Caixas Misteriosas Céu e Inferno, o jovem de 19 anos se deu mal no desafio de eliminação com hambúrguer e deixou a competição. Mesmo saindo no começo da disputa, o manauara diz que só tem a agradecer pela experiência. 

“Se levar em consideração que você foi o primeiro a ser eliminado, você fica meio triste, porém, se parar para pensar, tantas pessoas boas passaram por você, tantas pessoas que queriam estar naquele momento”, disse Neylano em entrevista exclusiva ao Band.com.br. “Então o sentimento maior, na verdade, é de gratidão”

A derrocada de Neylano começou na primeira tarefa, em que escolheu a Caixa Misteriosa Céu com ingredientes variados. Em vez de apresentar algo criativo, o participante preparou uma receita clássica, o que desapontou os jurados Erick Jacquin, Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira. “Era um prato ok, acho que essa foi a parte ruim”, ponderou sobre a entrega.  

Já na disputa eliminatória, os cozinheiros amadores tiveram que preparar um hambúrguer "MasterChef" para se salvarem. Neylano conta que sua maior dificuldade na dinâmica foi fazer o pão do lanche. “Quando eu tirei (o pão) do forno e vi que não estava tão bonito, eu já fiquei meio abalado”, desabafa o eliminado. Outras questões também abalaram o emocional do cozinheiro amador. “Para falar a verdade, no dia em si eu já não estava muito bem. Acordei sentindo muita falta da minha família”, revelou. “Não consegui estar alegre, não consegui mostrar o prato da maneira que eu queria e não consegui me identificar dentro da cozinha”

No discurso de eliminação, a decisão ficou entre Neylano e Dielen. Os dois criaram um forte laço e ficaram de mãos dadas durante a fala dos jurados. “Não queria estar dividindo aquele momento com ela, porque a gente construiu uma amizade dentro do programa, e fiquei muito triste por a gente estar passando por isso”, contou o eliminado emocionado.  

Apesar de subir ao mezanino, a participante Dielen Ferreira não conseguiu comemorar a vitória por conta da eliminação do colega. “Foi a mesma coisa de pegar meu coração e esmagar”, revelou a mineira. “Eu criei um afeto muito grande por ele, de proteção mesmo. Foi fácil não, foi muito dolorido e até agora eu não consigo sentir alegria”, disse a competidora também em entrevista ao Band.com.br. 

No momento da saída, Neylano foi chamado para abraçar os jurados e recebeu conselhos valiosos. Helena Rizzo orientou que o jovem estudante de nutrição não se arrependa da participação no "MasterChef Brasil". “A gente só aprende assim”, aconselhou a chef ao se referir aos erros dele no programa.  

De todas as orientações, a que mais marcou Neylano é a importância de seguir estudando. “Sou muito novo, então preciso de mais conhecimentos na vida e tudo mais”, pontuou o manauara. “Talvez estar mais calmo, mais confiante comigo mesmo, seria uma forma diferente de encarar todo o processo que eu passei”, finaliza. Compre os produtos "MasterChef" neste link.


Neylano Segundo
19 anos / Estudante / Manaus (AM)
O jovem manauara, radicado no Ceará desde criança, carrega na sua culinária o dom da confeitaria, herdado da sua família. No entanto, Neylano garante que seu conhecimento da comida quente é tão forte quanto a dos doces. Para ele, a sua pouca idade é o seu diferencial, pois tem energia de sobra para desafiar a si mesmo e a todos em sua volta. Estudioso e criterioso, o estudante de nutrição viveu seu sonho de infância de entrar no "MasterChef Brasil" e promete encarar todos os desafios com bom humor e muito tempero para levar o sonhado troféu para casa. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. Apresentado por Ana Paula Padrão e tendo como jurados Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin, o programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

.: Baião de dois é o próximo desafio do “MasterChef Brasil”


Na prova de eliminação, uma tradicional receita francesa ganha uma versão desafiadora. Rodrigo Oliveira mostra diversas maneiras de se preparar a receita. Crédito: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 30 de junho, às 22h30, os competidores do "MasterChef Brasil" vão cozinhar com dois alimentos bem comuns da culinária brasileira: arroz e feijão. Rodrigo Oliveira, um dos maiores representantes e grande estudioso da gastronomia do nordeste brasileiro, mostra diversas maneiras de se preparar o famoso baião de dois, combinação perfeita entre os dois ingredientes que ainda leva várias iguarias típicas da região.

Os participantes ficam encantados com a aula do chef, que dá dicas e caminhos para a reprodução perfeita desse prato brasileiro tão icônico. Os cozinheiros terão que apresentar uma versão autoral da receita, que leve a personalidade de cada um deles, e conquiste o paladar dos jurados. Aqueles que souberem valorizar os ingredientes e entregarem um baião de dois cheio de sabor escapam da prova de eliminação. Mas eles ainda poderão se salvar em um teste de pressão. Em um tempo apertado, eles têm que demonstrar muita técnica e precisão ao dividir um grande pedaço de bife ancho em três volumosos pedaços e entregá-los em três pontos perfeitos: malpassado, no ponto perfeito e bem passado.  

No derradeiro desafio, os competidores se deparam com um grande pesadelo: a confeitaria. Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin explicam que todo cozinheiro deve saber preparar um crepe perfeito, receita que está presente no mundo todo e encanta as pessoas com seus diversos sabores. Mas como no "MasterChef Brasil" nada é simples, eles deverão apresentar um bolo feito de crepe. Eles ainda devem pensar em um recheio delicioso que encante os jurados e sustente o bolo, além de uma cobertura e uma bela decoração. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

.: 1x1: "Deserto Selvagem" faz "Tratamento de Dor" com Peggy

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2023


A história de vida agitadíssima de uma tremenda trambiqueira. Eis uma descrição sucinta de Peggy (Patricia Arquette), a protagonista da nova série original da Apple TV+ "Deserto Selvagem" (High Desert), que tem o primeiro episódio batizado de "Tratamento de Dor". Para tanto, o público conhece uma Peggy em família, há 10 anos, quando todos reunidos festejam numa mansão dos sonhos, com piscina, até que a polícia acaba com toda a farra e, de quebra, separá-la de seu marido, Denny (Matt Dillon). 

Atualmente, Peggy tenta sobreviver trabalhando a caráter, num parque temático de faroeste. No dia-a-dia, estabelece amizades e atritos, tendo ainda o marido atrás das grades. Contudo, nessa passagem de tempo algo ainda mais surpreendente aconteceu: a morte da mãe, com quem vivia na pequena cidade deserta de Yucca Valley, Califórnia

Nessa encruzilhada da vida, ela precisa se manter e aprender a lidar com a partida da mãe, além de seguir na condição de uma ex-viciada em recuperação. Nesse turbilhão confuso de emoções e situações, ela tem uma ideia brilhante. Decidida, Peggy dá o seu melhor para tornar uma investigadora.

Sagaz, ela se alia a uma figura do meio que está perdida em débitos, apesar do passado de fama. É no jogo da personalidade interessante de Peggy, com falas irreverentes e de puro humor ácido, que "Deserto Selvagem" fisga o público. Afinal, ela que é cheia de expertise, também tem coração e está dolorido por ter perdido sua parceira de bingo.


Seriado: "Deserto Selvagem" (High Desert)

Episódio 1: "Tratamento de Dor"

Exibição: 17 de maio de 2023

Emissora original: Apple TV+

Direção: Jay Roach

Idioma original: inglês

Criador(es): Nancy Fichman, Katie Ford, Jennifer Hoppe

Elenco: Patricia Arquette, Brad Garrett, Weruche Opia, Bernadette Peters, Rupert Friend, Matt Dillon, Christine Taylor


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Trailer com legendas em português:

Trailer original


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terça-feira, 23 de maio de 2023

.: "Os Outros": Sérgio de Eduardo Sterblitch é vizinho ex-policial

Foto: Rede Globo


Sérgio (Eduardo Sterblitch) é um homem que sabe passar desapercebido entre as pessoas. Ele se infiltra com carisma e sedução pelos grupos sociais, mas não dedica tanta atenção à filha, Lorraine (Gi Fernandes). É um pai ausente de afeto, controlador e autoritário, na série de drama Original Globoplay "Os Outros", que estreia no dia 31 de maio às 18h com o primeiro episódio aberto para não assinantes até o dia 05 de junho. A cada semana, serão disponibilizados dois episódios, sempre às quartas e sextas, até o dia 07 de julho.  

Nascido no interior do Rio de Janeiro, é um ex-policial expulso da corporação e morador do condomínio Barra Diamond. Diante de uma briga entre os casais vizinhos Cibele (Adriana Esteves) e Amâncio (Thomás Aquino) e Wando (Milhem Cortaz) e Mila (Maeve Jinkings), Sérgio vai ver uma grande oportunidade de obter vantagens. Filha de Joana (Kênia Bárbara) e Sérgio, pais que nunca se amaram, a adolescente Lorraine chega de surpresa para morar com o pai no Barra Diamond. É uma menina que esconde sua fragilidade por trás de uma elevada autoestima. Mas, no fundo, só quer chamar a atenção e ganhar amor. Ela encontrará isso justamente ao lado de um dos meninos que protagonizam a briga na quadra do condomínio, o que não agrada nada ao pai.

"Os Outros" é uma criação de Lucas Paraizo, escrita com Fernanda Torres, Flavio Araujo, Pedro Riguetti, Bárbara Duvivier, Thiago Dottori e Bruno Ribeiro. A série tem direção artística de Luisa Lima e direção de Lara Carmo. A produção é de Luciana Monteiro, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim.

     

segunda-feira, 22 de maio de 2023

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 306 e 307

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 306 e 307 (22.05 e 24.05)


Otto visita Luca na cadeia (Foto: Divulgação SBT)


Capítulo 306, segunda-feira, 22 de maio

Formiga e Celeste flertam (Foto: Divulgação SBT/SBT)


Formiga encontra Jeff e Brenda na faculdade e avisa que agora vai estudar gastronomia. Yuna acredita que Pedro e Chloe estão escondendo alguma investigação dela. Sobre a votação para decidir o representante da comissão de formatura, Poliana mostra para Song o vídeo da colega sabotando a urna. Song nega a atitude e alega que Poliana fez uma montagem. Em conversa com Poliana e Song, Renato diz que fez a contagem da urna e que houve mais votos do que alunos, comprovando fraude. Pedro e Chloe decidem expor para Yuna que a irmã dela fraudou as urnas. Poliana sugere que ela e Song fiquem como representante da comissão de formatura; Renato aceita, mas declara que vai ter que contar para os pais da Song sobre a ação da aluna. Otto visita Luca na cadeia e afirma que ele e o pai do garoto estão empenhados em tirá-lo do local. Otto fala para Luca que a “Luc4Tech” não está indo tão bem. Glória oferece o apartamento dela para Celeste morar temporariamente; ela aceita e fica emocionada com o carinho da avó. Um ano se passa e Poliana se prepara para a formatura. Waldisney faz contrabando de aparelhos celulares na prisão. Finalmente, o verdadeiro nome do Formiga é revelado. Formiga entrega comida na casa de Celeste e eles conversam sobre a vida. Celeste e Formiga flertam.


Terça-feira, 23 de maio


EXCLUSIVAMENTE NESTE DIA, POR CONTA DO FUTEBOL, O SBT NÃO EXIBE “POLIANA MOÇA”


Capítulo 307, quarta-feira, 24 de maio


         O SBT NÃO REVELA O RESUMO DO ÚLTIMO CAPÍTULO


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 21h30, no SBT

.: TV Globo exibe edição especial da novela clássica "Mulheres de Areia"


Novela de Ivani Ribeiro, que foi lançada na emissora há 30 anos, volta ao ar em junho após após "Jornal Hoje". Na imagem,Guilherme Fontes e Gloria Pires nos papéis de Marcos e Ruth. Foto: TV Globo / Cedoc 


A rivalidade das gêmeas Ruth e Raquel, ambas vividas por Gloria Pires, vai voltar às tardes da Globo a partir de junho, no "Edição Especial" da novela de Ivani Ribeiro. Com um elenco estrelado que inclui nomes como Susana Vieira, Humberto Martins, Andrea Beltrão, Nicette Bruno e muitos outros, ‘Mulheres de Areia’ conta a história da disputa entre as duas irmãs pelo mesmo homem, o bem-sucedido empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes).  

  Idênticas na aparência, mas com personalidades totalmente diferentes, Ruth é verdadeiramente apaixonada por Marcos, enquanto Raquel só pensa em conquistá-lo para melhorar de vida. Depois de passar um período dando aulas na escola primária de uma fazenda, a doce e bondosa Ruth volta a morar com a irmã e os pais Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos) na fictícia cidade de Pontal D’Areia, no litoral fluminense. 

Também de volta à região litorânea para auxiliar nos negócios da família, Marcos logo fica encantado ao encontrar a professora, e eles engatam um namoro, mas não imaginam que Raquel, extremamente ambiciosa, planeja se aproveitar da semelhança com a irmã para tentar conquistar o rapaz, de olho em sua fortuna.   

Para a tristeza de Ruth, Raquel consegue se casar com Marcos. Mas a gêmea má, mesmo depois da união, continua se encontrando com seu amante, Wanderlei (Paulo Betti), dono de um caráter tão duvidoso quanto o dela. A traição é descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), um artista que cria belas esculturas na areia da praia. Ardilosa, Raquel convence Marcos de que o rapaz não é uma pessoa confiável e o empresário prefere acreditar na esposa. 

Apesar de não estar mais sob a ameaça de Tonho, Raquel não esquece o que ele lhe fez e passa a persegui-lo, acabando com a tranquilidade do escultor. Em meio a tudo isso, Ruth sofre por não conseguir tirar Marcos de seu coração e por vê-lo casado com sua irmã, enquanto o poderoso Virgílio Assunção (Raul Cortez), pai de Marcos, é contra o casamento do filho.   

Escrita por Ivani Ribeiro e com direção geral de Wolf Maya, "Mulheres de Areia" foi baseada em sua versão original, exibida em 1973, e na obra "O Espantalho". A trama foi lançada na TV Globo em 1993, na faixa das seis horas, e já foi reexibida na emissora em 1996, 2011, e também em 2015 no Canal Viva.  

 Além da elogiada atuação de Gloria Pires, o personagem de Marcos Frota também se destacou na trama. Tonho da Lua conquistou o público com sua sensibilidade e garantiu momentos emocionantes à história. Assim como na versão de 1973, as esculturas de areia de Tonho da Lua eram feitas pelo ator Serafim Gonzalez, que, desta vez, contava com o auxílio do filho, Daniel. Os dois chegavam às gravações três horas antes da equipe e faziam até quatro esculturas por dia.   

 Angra dos Reis e Tarituba serviram de locações para as gravações, que contaram também com uma cidade cenográfica erguida nos Estúdios Globo, nos anos 90. Para tornar críveis as cenas em que as personagens Ruth e Raquel contracenavam, foram pesquisadas diversas técnicas de duplicação de imagem. O resultado foi o uso de sofisticados recursos tecnológicos, além de uma dublê, Graziela di Laurentis, que gravou as cenas de costas e perfil das irmãs.    

Entre tantos motivos para cativar os telespectadores ao longo de gerações, a abertura icônica com a música "Sexy Iemanjá", de Pepeu Gomes, é uma das primeiras memórias que vem à cabeça quando o assunto é "Mulheres de Areia". Na abertura, a modelo Mônica Carvalho surge ora na água, ora na areia, simbolizando a oposição entre as gêmeas Ruth e Raquel - o sucesso foi tanto que a modelo se tornou atriz. Efeitos de computação gráfica fazem com que as imagens da modelo fiquem de costas uma para a outras, até que ela se transforma numa única mulher.

Outros hits embalaram a trilha sonora da novela, como os nacionais "Ai, Ai, Ai, Ai, Ai" (Ivan Lins), "Pensando em Minha Amada" (Chitãozinho e Xororó), "Gita" (Raul Seixas) e "Ovelha Negra" (Os Fantasmas). A trilha internacional conta com os clássicos "Easy" (Faith No More), "Sweat (A La La La La Long)" (Inner Circle) e "No Ordinary Love" (Sade).   

"Mulheres de Areia - Edição Especial" vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após o "Jornal Hoje". A obra tem autoria de Ivani Ribeiro com colaboração de Solange Castro Neves. A direção é de Carlos Magalhães com Ignácio Coqueiro e direção geral de Wolf Maya. A novela ainda conta com Daniel Dantas, Vivianne Pasmanter, Eloísa Mafalda, Paulo Goulart, Evandro Mesquita, Oscar Magrini e grande elenco. 

domingo, 21 de maio de 2023

.: Entrevista: Maria Padilha relembra a Hilda de "Mulheres Apaixonadas"


Maria Padilha relembra momentos marcantes da personagem Hilda em "Mulheres Apaixonadas" . Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Em uma novela sobre relações de amor que são expostas às agruras da vida e aos tormentos do destino, a personagem Hilda (Maria Padilha) parece ser um ponto de equilíbrio entre as irmãs Helena (Christiane Torloni) e Heloísa (Giulia Gam). Dona de uma delicatessen onde vende doces e salgados que ela mesma faz, Hilda é casada com o advogado Leandro (Carlos Eduardo Lago) e mãe da adolescente Elisa (Giselle Policarpo). É uma mulher centrada e que dá bons conselhos. No entanto, ao longo da trama de "Mulheres Apaixonadas", escrita por Manoel Carlos, ela vê sua vida mudar ao receber a notícia de que está doente.

“Eu acho que o mais desafiador no papel foi construir essa leveza na personagem, quando parecia que não aconteceria nada com ela. Todas as cenas dela eram muito cotidianas, com a irmã, com o marido e a filha. Então, foi construir essa característica sem que ela ficasse monótona, porque, às vezes, quando os personagens são muito felizes, o público acha que não está acontecendo nada, que não é interessante. Eu sempre fiz personagens mais excêntricos e a Hilda é uma mulher muito bem resolvida, muito tranquila”, relembra Maria Padilha. 

A atriz também destaca recordações dos bastidores do trabalho: “Eu guardo memórias muito boas do elenco, um elencaço! Era uma novela feita em cima das coisas que estavam acontecendo no momento, quase que uma novela jornalística, então a gente tinha que estar muito preparado para fazer as cenas, para decorar o texto”, conta. Na entrevista a seguir, Maria Padilha também fala sobre a relação com o elenco da obra e com o texto de Manoel Carlos. E revela que cena foi mais marcante para ela neste trabalho, que estará de volta à TV Globo no próximo dia 29.


A sua personagem em "Mulheres Apaixonadas" faz parte do núcleo da protagonista da trama. Como foi a experiência de contracenar com a Christiane Torloni e a Giulia Gam, que eram suas irmãs na novela?
Maria Padilha -
Foi muito rico, porque nós realmente ficávamos muito próximas e tivemos que construir uma relação crível de irmãs. A Christiane e a Giulia são atrizes muito diferentes e foi muito interessante poder estar com elas. As duas são muito talentosas, então foi muito legal. Como a gente fala, a bola correu entre nós com muita facilidade, muito empenho e com muito amor. Foi muito bom.

A Hilda é uma mulher muito centrada e que sempre dá bons conselhos às irmãs. A vida dela parece tranquila, com o marido e a filha, quando é surpreendida com a notícia do câncer de mama. Como foi lidar com esse drama da personagem na época? 
Maria Padilha - 
Eu sabia que alguma coisa ia acontecer com a Hilda quando comecei a personagem, mas não sabia bem o quê. Então, quando veio, foi meio rápido. Eu já havia feito personagens que recebem uma notícia muito ruim relacionada a alguma pessoa de quem gosta, um parente ou um amor que está doente. Mas eu nunca tinha feito um personagem que recebesse uma notícia ruim sobre si mesma. Eu perguntei a algumas pessoas se já haviam passado por situação semelhante e como tinham se sentido; isso me ajudou muito. Lidar com esse drama foi bom, por um lado, porque a gente começa a conhecer mais as coisas e saber que também está ajudando, de certa maneira, quem está vendo a novela a se cuidar, a fazer exames de tempos em tempos. E para mim, como atriz, é um conflito interessante; foi um material muito rico que o Maneco (Manoel Carlos) me deu.

O que foi mais desafiador nesse papel?
Maria Padilha - 
Eu acho que o mais desafiador no papel foi construir essa leveza na personagem, quando parecia que não aconteceria nada com ela. Todas as cenas dela eram muito cotidianas, com a irmã, com o marido e a filha. Então, foi construir essa característica sem que ela ficasse monótona, porque, às vezes, quando os personagens são muito felizes, o público acha que não está acontecendo nada, que não é interessante. Eu sempre fiz personagens mais excêntricos e a Hilda é uma mulher muito bem resolvida, muito tranquila; eu nunca tinha feito isso. Foi desafiador, mas muito rico para mim ter a chance de fazer um personagem assim.
 

Que cena da personagem considera a mais marcante?
Maria Padilha - 
Foram muitas marcantes, mas eu posso dizer a cena mais difícil, que foi quando ela recebe a notícia de que tem um câncer. Nessa cena, eu lembro que eu estava com a Helena (Christiane Torloni) no médico, interpretado pelo Emílio di Biasi, e ele falava o que ela tinha. Eu tinha que receber essa notícia de maneira crível, sem muito drama, dentro da personagem da Hilda, que era uma pessoa "equilibrada". Acho que essa foi a cena mais marcante, de que até hoje eu lembro.


A novela foi exibida originalmente há 20 anos. Que memórias guarda da época das gravações?
Maria Padilha - 
Eu guardo memórias muito boas do elenco, um elencaço! Era uma novela feita em cima das coisas que estavam acontecendo no momento, quase que uma novela jornalística, então a gente tinha que estar muito preparado para fazer as cenas, para decorar o texto. Guardo uma recordação muito boa da convivência com o elenco e com os diretores, Ricardo Waddington, Papinha (Rogério Gomes), José Luiz Vilamarim. Só tinha gente muito bacana nessa equipe. Além das duas irmãs, tinha o Eduardo Lago, o Marcello Antony, com quem eu contracenava muito, o Tony Ramos... era um elenco adorável. As recordações são as melhores possíveis, pela convivência com o elenco e com os diretores, que eram muito talentosos e pessoas muito generosas.


De volta a partir do dia 29 de maio, no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso.

sábado, 20 de maio de 2023

.: "Fuzuê": mistério, comédia e romance dão o tom à nova novela das sete


Parte do elenco se reúne para ensaios da nova novela, que tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano. Foto: Globo/Fabio Rocha

Junte um grande mistério, duas mulheres de personalidades fortes - que têm mais coisas em comum do que imaginam - pistas sobre uma mãe desaparecida, uma pitada de amor à primeira vista, e muito humor na busca pelos tesouros da vida. Está pronto o fuzuê. Ou melhor, a "Fuzuê", a próxima novela das sete da TV Globo, escrita por Gustavo Reiz e com direção artística de Fabricio Mamberti

E foi nesse clima do melhor do fuzuê que parte do elenco se reuniu, recentemente, para um workshop com a preparadora Ariela Goldmann. Na foto, estão Giovana Cordeiro, Marina Ruy Barbosa, Nicolas Prattes, Edson Celulari, Fernanda Rodrigues, Juliano Cazarré, Felipe Simas, Jessica Córes, Pedro Carvalho, Bia Montez, Walkiria Ribeiro, Guil Anacleto, Heslaine Vieira, Noemia Oliveira, Ruan Aguiar, Bruno de Mello, Danilo Maia, Cinnara Leal, Deo Garcez, Clayton Nascimento, Micael Borges.


Duas irmãs extremamente diferentes e um mapa
Com estreia prevista para o segundo semestre, "Fuzuê" é uma comédia romântica, que vai tratar, de forma leve e bem-humorada, sobre diferentes relações sociais e familiares, tendo como pano de fundo, a busca de duas irmãs por seus desejos e realizações pessoais. Na história, Luna (Giovana Cordeiro), heroína da trama, é uma mulher simples, carismática, moradora do Bairro de Fátima, no centro do Rio de Janeiro, que produz e vende biojoias e busca, incansavelmente, por pistas que desvendem o paradeiro de sua mãe, Maria Navalha (Olivia Araújo), ex-cantora da Lapa, que desapareceu misteriosamente.  

Do outro lado do mapa, vive Preciosa (Marina Ruy Barbosa), a antagonista da história. Uma conhecida e poderosa empresária, dona de uma joalheria, que recebe como herança do pai, Cesar Montebello (Leopoldo Pacheco), documentos que indicam a localização de uma fortuna escondida. O que Preciosa não imaginava é que, em meio à papelada deixada pelo pai, estaria uma outra revelação: a existência de uma irmã (Luna), com quem ela deveria dividir todo o seu patrimônio, incluindo o tesouro que ainda teria que ser encontrado.   

 

Sobre a Fuzuê  

Cenário ideal da guerra por preços baixos, mas também de muitas histórias, a Fuzuê é comandada pelo excêntrico Nero de Braga e Silva (Edson Celulari), um ex-feirante que se orgulha de suas origens e tem a loja como seu verdadeiro tesouro. Nero será um grande parceiro de Luna na busca por sua mãe, já que Maria Navalha foi vista pela última vez na Fuzuê.  

 

É também na brasileiríssima loja de departamentos que Luna conhece Miguel (Nicolas Prattes), advogado, filho de Nero, recém-chegado de Portugal, com quem viverá um grande amor e muita aventura. Miguel terá grande atuação para desvendar o mistério do desaparecimento da mãe de Luna e será uma das pontas do triângulo amoroso que formará com Jefinho Sem Vergonha (Micael Borges), aspirante a cantor sertanejo, que tem uma relação de idas e vindas com Luna. Eles viverão um fuzuê de emoções.   

 

No elenco, ainda estão Lilia Cabral, Olivia Araújo, Douglas Silva, Leopoldo Pacheco, Ary Fontoura, Zezeh Barbosa, Hilton Cobra, Michel Joelsas, Cyria Coentro, Val Perré, Rogério Brito, Milton Filho, Guilhermina Libânio, Eber Inácio, Ingrid Klug, Maria Flor Silva e Theo Matos. 

 

‘Fuzuê’ é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.  

 

.: "Caixas Misteriosas" do Céu e do Inferno são destaque no “MasterChef”


Na prova de eliminação, desafio é entregar um hambúrguer perfeito. Cozinheiros enfrentam a primeira Caixa Misteriosa da temporada. Crédito: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 23, às 22h30, a maior competição gastronômica do país vai começar oficialmente. Logo de cara, os 18 participantes encontram a prova mais emblemática do "MasterChef Brasil", a temida "Caixa Misteriosa". E, dessa vez, ela está mais assustadora do que nunca: metade delas está pegando fogo e a outra metade está soltando fumaça. Os jurados Helena RizzoRodrigo Oliveira e Erick Jacquin escolherão os melhores para seguirem na disputa.

Após muitos palpites, Ana Paula Padrão explica que os competidores irão enfrentar as Caixas Misteriosas do Céu e do Inferno. Eles devem definir que tipo de cozinheiros eles são. Os mais seguros, que gostam de cozinhar na sua zona de conforto, devem ir para o céu, mas quem for mais ousado e quiser arriscar mais, deve ir para o inferno. Mas como são nove de cada tipo, nem todo mundo vai conseguir escolher a sua preferida.

Ao levantar a Caixa do Céu, eles encontram os insumos dos sonhos para o preparo de um prato autoral. Já quem se arriscou escolhendo a "Caixa do Inferno" encara ingredientes selecionados para uma receita específica, um clássico francês muito delicado e cheio de técnica, o macaron. Para os jurados, não importa a Caixa Misteriosa escolhida, eles irão exigir a perfeição de cada competidor. Os melhores garantem um lugar no mezanino e os piores vão direto para a prova de eliminação. 

No desafio derradeiro, os jurados apresentam uma mesa com diversos tipos de hambúrgueres, molhos e acompanhamentos, e dão várias dicas para que os participantes consigam entregar um verdadeiro sanduíche "MasterChef". Na luta contra o relógio, quem apresentar o pior hambúrguer vai ser o primeiro eliminado da décima temporada do "MasterChef Brasil"

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

.: Christiane Torloni fala sobre Helena de "Mulheres Apaixonadas"


Christiane Torloni viveu uma das Helenas de Manoel Carlos. "Mulheres Apaixonadas" completa 20 anos e volta no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: TV Globo / Renato Rocha Miranda

Embora assuma diferentes facetas a cada novela, Helena é uma clássica personagem das obras de Manoel Carlos. Em "Mulheres Apaixonadas", de volta ao "Vale a Pena Ver de Novo" no próximo dia 29, a atriz que dá vida ao papel é Christiane Torloni. “Interpretar a Helena é como ganhar o Oscar, porque é o grande papel da teledramaturgia brasileira”, destaca.

Irmã de Hilda (Maria Padilha) e Heloísa (Giulia Gam), Helena é professora de História e diretora de uma escola de Ensino Médio, a ERA, que pertence à cunhada Lorena (Susana Vieira). Casada há mais de 15 anos com Téo (Tony Ramos), adotou Lucas (Victor Cugula). Mesmo sendo uma mulher confiante e segura, Helena passa por uma fase de incertezas e dúvidas quanto à sua felicidade, já que vive um amor sem grandes emoções. Seus questionamentos sobre a vida conjugal ganham força quando ela reencontra César (José Mayer), ex-namorado que ela abandonou para se casar com Téo. 

“O que é muito interessante nessa Helena, em particular, é que ela é uma anti-heroína. Desde o primeiro capítulo, se revela para o público de uma maneira absolutamente franca e, através dessa honestidade, já captura a cumplicidade desse público, que sabe dos desejos mais íntimos dela, porque ela os confessa para as irmãs. Essa jogada dramatúrgica é genial”, observa Torloni sobre a personagem. A seguir, a atriz conta mais detalhes do trabalho que completa 20 anos de sua exibição original e que, em poucos dias, poderá visto novamente na TV aberta.


Como foi interpretar a famosa Helena na obra de Manoel Carlos? 
Christiane Torloni - 
Interpretar a Helena é como ganhar o Oscar, porque é o grande papel da teledramaturgia brasileira. Ela virou um ícone de qualidade e de grande humanidade. Através da Helena, o Manoel Carlos talvez atinja um nível de dramaticidade mais profundo que em outros personagens.

O que a personagem tinha de diferente das demais Helenas já criadas pelo autor?
Christiane Torloni - 
O que é muito interessante nessa Helena, em particular, é que ela é uma anti-heroína. Desde o primeiro capítulo, se revela para o público de uma maneira absolutamente franca e, através dessa honestidade, já captura a cumplicidade desse público que sabe dos desejos mais íntimos dela, porque ela os confessa para as irmãs. Essa jogada dramatúrgica é genial. O Maneco mostra que ela vai ser uma Helena que vai representar a realidade da vida e das pessoas. É uma mulher completamente antenada com a sua possibilidade de ser feliz, com a independência, com a liberdade e com o quanto isso pode custar para ela. Eu acredito que essa, em especial, seja uma Helena que tenha tantas contradições e que, com isso, consiga atingir todo esse leque de emoções que nós, mulheres, temos. Somos todas, graças a Deus, muito Helenas e muito contraditórias.


Quais eram as paixões de Helena?
Christiane Torloni - 
A grande paixão da Helena é pelo César. Ela viveu um grande amor com o Téo, mas a grande paixão dela, pela qual ela vai lutar e resgatar durante a trama, é o César.


Como foi contracenar com o elenco da trama?
Christiane Torloni - 
O elenco da novela é um elenco de ouro, são grandes atores! Alguns infelizmente já faleceram e outros, por conta da passagem do tempo, já se recolheram também. É uma novela que brindou o público brasileiro e também fez um grande sucesso fora do Brasil, principalmente em Portugal e nos países de língua portuguesa. O elenco é brilhante.


Alguma cena ou sequência foi mais marcante ao longo das gravações? 
Christiane Torloni - 
Eu estaria sendo injusta se elegesse só uma cena. É uma novela com cenas inesquecíveis. Eu tive momentos muito bonitos com as irmãs da Helena, com o José Mayer e, com o Tony Ramos, tive cenas antológicas. Inclusive porque o Maneco não economiza; se ele tiver de escrever cenas de cinco ou seis páginas, ele vai escrever. No final da novela, tem uma cena com o Tony que é espetacular, em que a gente faz quase uma retrospectiva do que foi aquela trama.   


Na sua visão, a novela permanece atual, mesmo após 20 anos de sua exibição original?
Christiane Torloni - 
Com certeza a novela continua atual. Eu recebi muitas mensagens sobre a obra, que também está disponível no Globoplay, e as pessoas estavam revendo e falando exatamente da atualidade. Eu acho que, de alguma maneira, o Brasil até piorou nesses últimos 20 anos; no que diz respeito à questão ecológica não há a menor dúvida; e em relação ao Rio de Janeiro, também. O Manoel Carlos já antevia isso. Tem uma cena muito impressionante na novela em que a Helena conta para a personagem da Susana Veira que teve um pesadelo de um homem dando aula na escola dela, falando que as armas eram mais importantes do que os livros – não há nada mais atual do que isso.


De volta a partir do dia 29 de maio, no "Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso.


segunda-feira, 15 de maio de 2023

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 301 ao 305

“Poliana Moça”  

Resumos dos capítulos 301 ao 305 (15.05 a 19.05)


Capítulo 301, segunda-feira, 15 de maio


Jeff e Otto descobrem que Luca foi preso e Otto promete ajudá-lo, já que o jovem colaborou para capturar Tânia. Renato fala sobre a comissão de formatura para a turma de Poliana. Muitos alunos concordam que Poliana é a melhor pessoa para representar a turma, mas Song e Helena não. Nicholas avisa todos os funcionários da “Luc4Tech” que, a pedido do pai do Luca, ele vai comandar a empresa. Renato diz que vai fazer uma reunião para votação do representante da turma na comissão. Helena não dá satisfação para os pais para onde foi depois da escola, Davi e Eugênia acreditam que ela está fazendo isso para provocar, por conta da proposta que Davi recebeu para mudar de cidade. Brenda e Raquel falam para o “Magabelo” que Gael rompeu o contrato e está fora do canal. Francisco encontra com Ruth em São Paulo. Helena vai para a casa da tia Claudia; Claudia tenta acalmar a sobrinha. Brenda se emociona com Antônio e Branca se divertindo juntos; a jovem quer saber sobre as experiências de pessoas casadas. Davi vai até a casa de Cláudia e Helena se recusa a voltar com o pai. Davi afirma que não vai voltar para casa sem a filha. Helena declara que vai morar com a tia e que até criou um plano para se emancipar.   


Capítulo 302, terça-feira, 16 de maio


Após sair do canal do “Magabelo”, Gael é excluído do irmão Benício e dos amigos. Claudia aconselha o irmão Davi para estar mais presente na vida da família e respeitar o espaço dos filhos. Davi deixa a Helena dormir na Claudia, mas pontua que enquanto Helena depender dele, ela vai para onde ele quiser. Depois de ouvir os ensinamentos de Branca e Antônio, Brenda fala para Jeff que aceita se casar com ele. Pensando melhor, André diz para Raquel que apoia os sonhos da namorada e depois conversam sobre o relacionamento à distância. Brenda expõe que quer um casamento no civil e só com a família e amigos. Dias se passam e ocorre a festa de casamento de Jeff e Brenda. Poliana pergunta a Luísa se ela pensa em se casar com Otto. Francisco visita Ruth na escola, Renato chega no momento e confronta Francisco.


Capítulo 303, quarta-feira, 17 de maio


Mario, Benício e Lorena ficam chateados com a saída de Gael do canal e continuam evitando o garoto. Renato se apresenta como ex-namorado de Ruth para Francisco. Francisco revela que ele e Ruth são mais que amigos. Nanci visita Waldisney na cadeia, ela fica triste que o amado vai ser transferido para o presídio e chora porque o contato vai ser menor. Waldisney expressa à Nanci que ela merece alguém melhor e pede para esquecê-lo. Na cadeia, Roger pede para Glória cuidar da Celeste, porque ela não tem culpa de nada. Otto liga Pinóquio novamente, conta que Tânia foi presa e agradece pela coragem no sequestro. Sobre virar um menino de verdade, Otto comenta com Pinóquio que só Deus pode dar vida, mas que fez algumas modificações no sistema dele. Violeta se despede do pai na cadeia e pergunta se ele a perdoa. Poliana diz para João que sentiu a falta dele no final de semana. Mario, Benício e Lorena reconhecem que foram duros com Gael e pedem desculpas ao menino. Renato declara que Song liderou a votação para representante na comissão de formatura; colegas de sala desconfiam de sabotagem. O CLL é reinaugurado, Gleyce fica triste que nenhum morador foi até o local prestigiar.

 


Capítulo 304, quinta-feira, 18 de maio


Pronta para o mochilão, Raquel se despede de Brenda. Davi vai até a porta da escola e observa os filhos felizes com os amigos e entende o motivo deles não quererem ir embora da cidade. André muda de ideia de última hora e decide viajar com Raquel. Com a casa só para a Brenda, Jeff decide morar junto com a esposa. Gleyce é surpreendida pelos moradores da comunidade elogiando e ovacionando seu trabalho na porta da instituição. Francisco diz que deseja passar mais tempo com Ruth e a pede em namoro, ele fala que se deu bem logo de cara e que nenhuma experiência foi como essa; Ruth aceita. Helena continua desprezando o pai. Durval comenta com Formiga que pensa em fechar as portas da padaria. Glória recebe uma visita na mansão. LUC2 encontra com Tânia na cadeia.


Capítulo 305, sexta-feira, 19 de maio


Poliana recebe um vídeo em anônimo da Song burlando a urna. Celeste é quem visita Glória, com medo, ela chora por não ter onde morar. Celeste diz a Glória que perdeu o emprego e que foi expulsa de casa pela dona do imóvel, após descobrirem que ela é filha de criminosos. LUC2 pede para Tânia o transformar em um menino de verdade, mas Tânia declara que para ela sair de lá, o androide deve procurar por Valdinéia. Otto se depara com Celeste na casa dele e fica bravo. Formiga diz para Durval que seria bom ele inovar no cardápio e comenta que deseja fazer um curso de gastronomia. Otto fica furioso com Glória por deixar Celeste entrar na mansão, já que ela é filha do Roger; Glória diz que jamais vai deixar a neta dela passar por sufoco. Otto rebate Glória, alegando que ela está cometendo o mesmo erro de confiança que tinha com Roger. Davi e Eugênia armam pegadinha do bem e dão um anel de formatura para Helena, anunciando que ela vai passar a formatura com os amigos. Formiga conversa com Otto e fala de um favor que ele está devendo ao garoto; Otto declara que vai pagar o curso de gastronomia para Formiga e pede para ele escolher a melhor faculdade. Glória conta para Otto que vai sair da casa dele e voltar para o apartamento com Celeste; Otto não deixa e propõe à Celeste morar na mansão. Otto impõe algumas condições: que Glória não incentive Celeste a se aproximar de Luísa e Poliana e nem que saiba da vida pessoal dele.


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 21h30, no SBT


.: Regina Braga esclarece relação com a bissexualidade no "Provoca"

 

“Eu acho que nós somos bissexuais e que por várias razões a gente vira uma coisa ou outra, num grau ou noutro”, afirma a atriz. Foto: Lara Asano

Nesta terça-feira, dia 16 de maio, o "Provoca" recebe a atriz Regina Braga, reconhecida intérprete, versátil nos registros cômicos e dramáticos. Em conversa com Marcelo Tas, entre diversos assuntos, ela fala sobre sua visão da bissexualidade, o ato de rir, trajetória artística e a relação que tem com São Paulo. A edição inédita vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

“Eu acho que nós somos bissexuais e que por várias razões a gente vira uma coisa ou outra, num grau ou noutro”, afirma. E lembra da repercussão sensacionalista na imprensa, há anos atrás, quando declarou: “Eu sou bissexual, eu sinto em mim”. A atriz, que é casada com o médico e escritor Drauzio Varella há mais de 30 anos, esclarece que, na verdade, é heterossexual, mas ainda defende: "Se eu quisesse agora desenvolver isso (a bissexualidade) eu poderia desenvolver, eu tenho ingredientes em mim (...) mas é porque eu sinto, isso que eu disse é superverdade. Eu sou gay, eu sei o que é isso, porque é uma questão só de circunstância, de carinho, de emocional”, afirma. 

Acumula, em sua formação, o curso da Escola de Arte Dramática (EAD), estágios realizados na França e junto à formação em psicodrama. Ao longo de sua carreira, participa de expressivos trabalhos na TV e no cinema. ​Sobre a relação dela com o ato de rir, Regina conta que se baseia muito no conceito de Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago, de que “A alegria é a prova dos nove”, e por isso gostaria até de fazer um curso de rir, para rir cada vez mais. A atriz continua ao dizer que seu caminho é encontrar a alegria de tal forma que se sinta à vontade onde estiver. “Eu faço qualquer coisa agora pra não ficar tensa nos lugares, pra não ter que mostrar como eu sou bacana”, diz.

Tas provoca Regina ao perguntar se ela já perdeu dinheiro produzindo teatro. E a atriz responde, sem titubear: “Muito (...) E continua igual”. Também conta que se empenhou muito para tornar-se produtora porque pensava que, desta forma, não teria uma vida à deriva da escolha de outros. Mas que isso não aconteceu e, hoje, se acostumou com essa rotina e acha divertido.

Nascida em Minas Gerais, Regina ainda divide com Tas a boa relação que tem com São Paulo e afirma: “Eu fiquei paulista”. E sobre a viver na metrópole, comenta: “Você se habitua com esse desafio, morar em São Paulo às vezes é doloroso”.

 .: “MasterChef” seleciona os últimos cozinheiros que vão entrar na disputa

Embates dos mais variados temas gastronômicos vão definir as nove vagas restantes. Jurados e Ana Paula Padrão observam os competidores. Foto: Melissa Haidar/Band

Na próxima terça-feira, dia 16 de maio, às 22h30, a seletiva dos participantes que entrarão definitivamente no "MasterChef Brasil" continua com embates dos mais variados temas gastronômicos. Ao final do episódio, Helena Rizzo, Rodrigo Oliveira e Erick Jacquin terão escolhido os melhores que seguem na disputa pelo troféu da décima edição do talent show.

Até agora, nove cozinheiros já garantiram o avental e uma vaga oficial na cozinha. Mas os confrontos continuam com temas que foram marcantes ao longo das nove temporadas anteriores e vão representar tarefas complexas. No primeiro round, os competidores se deparam com a temida torre de éclair, prova icônica que aconteceu na repescagem da edição do ano passado e trouxe de volta a Fernanda, primeira eliminada que virou uma das finalistas. A receita é um clássico da gastronomia francesa que demanda muita técnica e traz muitos caminhos para criatividade. Quem entregar o melhor trio de éclairs leva o avental.

Em seguida, um duelo de um grande clássico italiano cheio de técnica e sabor, a famosa massa à carbonara. Essa receita com muitos detalhes já foi testada algumas vezes no "MasterChef Brasil" e nem sempre agradou o júri. Mas Leonardo fez um prato perfeito e passou nas seletivas de 2016. Além de conquistar os chefs com uma receita perfeita, ele chegou à final e levou o troféu para casa.

Os embates continuam e, dessa vez, trazem uma prova que fez muito sucesso em 2020. Eles terão que reproduzir uma galinhada, o prato preferido da dupla sertaneja Fernando & Sorocaba. Quem conseguir trazer o gostinho do Brasil nesse prato tão regional segue na competição.  

Helena Rizzo, Rodrigo Oliveira e Erick Jacquin apresentam um icônico desafio da temporada sete: a tarte tatin, torta de maçã feita na frigideira, uma das sobremesas preferidas dos franceses. Dessa vez, os jurados esperam criatividade e deixam os aspirantes a chef escolherem os sabores de suas tortas, desde que elas sejam perfeitas em textura, harmonia e sabor. 

No último embate da noite, os cozinheiros que sobraram enfrentam uma tarefa que fez muito sucesso em 2021, durante uma disputa à beira mar em Ilhabela. Agora na cozinha, quem quiser as últimas vagas vai ter que entregar um preparo usando polvo, camarão e mexilhões.  

Com 17 aventais distribuídos, os jurados têm uma grande surpresa. Eles trazem de volta, para uma repescagem, participantes que foram eliminados por um pequeno deslize, mas que tinham muito potencial. Para conseguir o ultimo avental de 2023, eles deverão preparar um PF com bife, arroz, feijão, farofa e ovo, tudo isso num tempo bem apertado e com toda a pressão que a última vaga pede. 

Ao final da noite, os 18 competidores serão anunciados. A partir de agora, a pressão só aumenta e o nível das provas vai subir mais do que nunca. Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.


domingo, 14 de maio de 2023

.: Figurinos de "Terra e Paixão" trazem Gloria Pires vaidosa e mocinha "nem aí"


Antônio (Tony Ramos) e Irene (Gloria Pires), os vilões de "Terra e Paixão". Foto: Globo/João Miguel Júnior


Para o figurino de "Terra e Paixão", nova novela das 21h escrita por Walcyr Carrasco, as referências encontradas no Mato Grosso do Sul também serviram de inspiração, além de muita pesquisa na moda atual. Uma peça de roupa que marca o trabalho da figurinista Paula Carneiro no início das gravações é o vestido vermelho com estampas alaranjadas que Aline (Barbara Reis) usa no momento em que a casa onde vive com a família é invadida e pega fogo. 

A intenção é que a roupa represente as faíscas do incêndio e também se sobressaia no escuro, já que a personagem foge à noite pelo meio do mato com o filho pequeno. A peça foi confeccionada com um tecido desenvolvido pela artista e designer baiana Goya, uma das pioneiras a trabalhar de maneira criativa com a moda afro-brasileira. "É uma história que criei enquanto pensava no figurino da Aline. É um vestido muito especial porque eu consegui juntar um pouco o olhar da representatividade, sem necessariamente trazer uma etnia, ou uma estampa africana e, ao mesmo tempo, conseguir contar uma história do meu imaginário, de que a protagonista é uma faísca que está saindo daquele fogo para sobreviver", conta Paula. 

Após escapardo atentado, Aline passa a usar roupas emprestadas da amiga Menah (Camilla Damião) e começa a trabalhar na terra. Basicamente veste jeans, camiseta e bota. O que não vai mudar muito depois que ela consegue comprar roupas novas. "É assim que a gente vai ver a Aline na maior parte do tempo porque ela não está preocupada em estar bonita e sim em plantar, colher, se tornar uma produtora rural naquele lugar. Não tem vaidade, mas é muito bela e feminina", explica Paula.   

A vaidade está em outras personagens, especialmente Irene (Gloria Pires). No entanto, a bela e ambiciosa esposa do fazendeiro Antônio (Tony Ramos) não se veste com cores vivas ou escuras, como é mais comum em personagens com essas características de personalidade. "No primeiro momento eu e minha equipe logo pensamos na personagem usando cores fortes como roxo, rosa pink e laranja. Mas depois pensamos que a Irene comete tanta maldade na história que seria interessante um contraponto, que ela só usasse tons bebês de rosa, azul, amarelo. E fiz um estudo dos últimos dez anos de trabalhos da Gloria na televisão, ela nunca tinha usado uma paleta como essa, sempre vestiu muito preto, vermelho, muita cor. Achamos então interessante seguir na linha que pensamos, já que o público nunca a viu usando essas cores mais claras", conta Paula, que ressalta que a extravagância do figurino da personagem está na forma e no tecido das peças. "É um figurino todo confeccionado nos Estúdios Globo, as peças têm manga comprida, volume, comprimento, detalhes difíceis de encontrar nas peças prontas. E ela também usa muito cetim, muita seda com brilho", exemplifica.  

Já o figurino do marido Antônio segue um caminho mais comum dentro do universo em que está inserido. O personagem de Tony Ramos usa chapéu e muitos acessórios de couro e camurça, e colete, pois no Mato Grosso do Sul é uma peça bastante usada pelos fazendeiros. "Nos coletes têm as iniciais do Antônio, e ele usa um cinto com a inicial também. Veste calça jeans, bota, a intenção é trazer um jeito de vestir no estilo 'olho por olho, dente por dente', mostrar o coronelismo enraizado e uma personalidade muito forte", conceitua Paula. 

Os figurinos do filho mais velho de Antônio, Caio (Cauã Reymond), e do filho de Gentil (Flávio Bauraqui), Jonatas (Paulo Lessa), também irão representar bastante o estilo de se vestir dos produtores rurais e as roupas passam por um processo de envelhecimento. "O Caio usa uma espécie de uniforme, como se ele não trocasse de roupa nunca, porque é um cara abandonado de atenção que não perde tempo escolhendo roupa. Ele veste praticamente jeans, camiseta branca e jaqueta jeans. Temos 30 camisetas brancas no guarda-roupa do personagem, que vestem ele muito bem e que trabalhamos um envelhecimento avermelhado por conta da terra. Já o Jonatas é um cara que pega pesado no trabalho na terra, então trabalhamos com tons terrosos, muito verde musgo, marrom, mostarda. Ele usa camiseta regata com camisa de tecido que às vezes amarra na cintura e está sempre de boné. Faz um estilo bem charmoso", conta a figurinista.  

Como os figurinos de novela costumam lançar tendência, Paula aposta nas peças de Graça (Agatha Moreira), a dona da butique mais chique da cidade. "A Graça é nossa 'agro girl', a nossa influencer. Nos inspiramos nas blogueiras e vestimos o que quisermos nela, desde que seja chique, cool, diferente. Ela é a personagem que lança a tendência, que dita a moda", acredita Paula, que destaca entre as peças de Graça que irão chamar a atenção o vestido que irá usar no noivado com Daniel (Johnny Massaro). "O vestido de noivado dela é um sonho, criado pela estilista Andrea Almeida. Ele é todo de franja de seda e branco perolado, quando ela se mexe o vestido dança. É um negócio lindo", empolga-se a figurinista.  


Cabelos ditam as personalidades da novela
Na caracterização, a personagem de Agatha Moreira também exigiu criatividade e empenho da equipe. A atriz veio do trabalho em "Verdades Secretas 2" com os fios curtíssimos e na pele de Graça ostenta fios loiros e longos. "A Graça é a nossa bonequinha 'agropop', quisemos fazer algo diferente no visual da personagem. Optamos pelo megahair, mas com cabelo natural do tom de loiro que criamos para a personagem. Foi difícil encontrar, precisamos trazer o cabelo do sul do país. O processo durou dez horas só para descolorir e tratar as mechas e mais umas 16 horas para colocar o megahair. E a cada três meses esse processo vai exigir uma manutenção", conta a caracterizadora Gilvete Santos.  

Outra personagem que tem um processo demorado de caracterização é Irene, que usa lace, uma prótese feita fio a fio em uma tela de microtule. Neste caso, os fios são colocados um a um sobre o tecido, o que permite um efeito mais semelhante ao couro cabeludo. "Lace significa três horas em uma cadeira, é ter muita paciência, muita disciplina. A Gloria (Pires) está muito feliz com o resultado e nós também", explica Gilvete. 

Enquanto alguns personagens carregam uma produção maior no cabelo e na maquiagem e estarão sempre impecáveis em cena, Aline, a protagonista da história vivida por Barbara Reis, tem o visual o mais natural possível. "Para a Aline optamos pelo cabelo como ele realmente é. Todos os dias no Mato Grosso do Sul antes de a Barbara (Reis) ir dormir eu ia no quarto dela e falava: ’vamos fitar o cabelo’. Fitar é o que a gente chama para ficar um cabelo o mais natural possível, sem usar secador, eu fazia isso e misturava o creme que a própria atriz usa. Também deixamos a cor mais escura, ela estava com as pontas loiras no trabalho anterior. E mantemos o frizz que existe na maioria das pessoas. Você olha e diz: ‘a personagem é uma pessoa do nosso dia a dia’, explica.

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.


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