domingo, 7 de fevereiro de 2021

.: Edição comentada mostra que "A Revolução dos Bichos" continua atual

O clássico de George Orwell, relançado pela Troia, não é apenas uma denúncia da violência do comunismo soviético do século XX, mas também um alerta para o perigo da corrupção do poder em qualquer regime e do arbítrio do autoritarismo.

Nesse momento em que expressiva parte do mundo dá uma guinada à direita, rumo ao totalitarismo, a Troia traz ao público brasileiro uma oportuna e valiosa  edição comentada de "A Revolução dos Bichos", com tradução, prefácio e notas de Claudio Blanc. O clássico de George Orwell, publicado pela primeira vez em 1945, não é somente uma sátira à violência do comunismo sovi- ético, liderado por Josef Stalin no século XX, mas também um alerta para o perigo da corrupção do poder em qualquer regime, de esquerda ou de direita, e o risco do autoritarismo. Segundo a revista Time, A Revolução dos Bichos é uma das mais importantes obras da língua inglesa de todos os tempos.

A fábula de George Orwell, nome literário de Eric Arthur Blair (1903-1950), jornalista nascido na Índia britânica, retrata o arbítrio e a desigualdade que imperam no autoritarismo. O processo democrático é substituído pela imposição de medidas não debatidas. As leis passam a beneficiar apenas alguns setores da sociedade (os apoiadores do grupo no poder), direitos conquistados são eliminados e as massas vivem manipuladas pela mentirosa propaganda oficial. Além de verter a obra-prima de Orwell para um português claro, fluente, mas sem perder a essência e o sabor do original, Claudio Blanc enriquece a nova edição brasileira com prefácio e notas substanciosas e didáticas, contextualizando a novela de Orwell, e uma cronologia da vida do escritor e dos principais acontecimentos no mundo e no Brasil, de 1903 a 1950. A edição tem moderno, original e arrojado projeto gráfico de Alan Maia.

“Apesar da narrativa fabulosa, dos animais que falam, que sabem ler, escrever e construir moinhos de vento, A Revolução dos Bichos é uma obra que denuncia a exploração de uma classe por outra e os mecanismos políticos que tornam isso possível”, escreve Claudio Blanc no prefácio. Ele lembra o que disse o bió- grafo de Orwell, Jeffrey Meyers, sobre o livro: “Praticamente todos os detalhes têm significado político nessa alegoria”.

A história se passa na Fazenda do Solar, de um certo senhor Jones, despótico proprietário, que explora e maltrata os animais para o seu exclusivo benefício. Revoltados, os animais se unem e expulsam o dono e assumem a gestão da fazenda, agora com o nome de Fazenda dos Bichos, sob a liderança de dois porcos rivais, Napoleão (representando Stalin) e Bola de Neve (Trótski). Logo após a revolução dos bichos são editados os Sete Mandamentos da fazenda, um guia de conduta que prega igualdade entre os animais. A rivalidade entre Napoleão e Bola de Neve termina com a expulsão da fazenda e assassinato   no exílio do porco que representa Trótski, como ocorreu na vida real. Os Sete Mandamentos foram aos poucos adulterados até serem praticamente abolidos. “O que conta não é a doutrina econômica ou política, mas sim a tendência humana de explorar sua própria espécie”, afirma Claudio Blanc.

Apesar da promessa de justiça e distribuição honesta dos frutos do trabalho de todos os bichos, os porcos, sob a liderança de Napoleão, se julgam superiores aos outros, não se esforçam e se apoderam das melhores instalações da fazenda e têm alimentação mais farta e rica. Entre os animais da história se destacam os cavalos, especialmente os incansáveis Sansão e Quitéria, símbolos do povo manipulado, de- sinformado, que acredita em tudo que o poder diz e sonham com a aposentadoria nunca alcançada; o burro Benjamin, velho e sábio, que suspeita da revolução; a vaca Mimosa, vaidosa e egoísta; o asqueroso porco Garganta, porta-voz do governo, que justifica as arbitrariedades de Napoleão com mentiras e sofismas; e os cães bravos, defensores dos porcos mandões e que impedem qualquer oposição ao poder.

“Os leitores modernos passaram a ver o livro de Orwell como um poderoso ataque a qualquer poder político, retórico ou militar que busca controlar os seres humanos por meio de mecanismos cruéis e injustos”, escreve Claudio Blanc no prefácio. “Orwell conclui que a atitude das classes dominantes e seus esforços pela manutenção do poder e de seus privilégios em detrimento das classes mais baixas é a mesma, seja num regime comunista, seja num regime capitalista”, acrescenta Blanc, que além de tradutor é escritor e editor com formação em Filosofia. Seu livro "De Lenda em Lenda se Cruza Fronteiras" foi selecionado como “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLJ). Já traduziu 45 obras, entre elas O Peregrino, do inglês John Bunyan (1628-1688), publicado pela Troia em 2019. Você pode comprar "A Revolução dos Bichos", de George Orwell, neste link.

.: Livro-reportagem "O Matador de Crianças" prestes a virar filme nos EUA


Obra do jornalista Reginaldo Carlota, que já vendeu aproximadamente 16 mil exemplares, será a inspiração para o roteiro.

O livro-reportagem "O Matador de Crianças", lançado pelo jornalista Reginaldo Carlota, estará nas telas de cinema dos EUA em breve. O autor está em negociação com uma produtora de filmes e os trâmites podem durar até o meio do ano. A obra é resultado de um trabalho de jornalismo investigativo, conduzido pelo próprio Carlota, a respeito do serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli – natural de Araras, São Paulo – que admitiu raptar, estuprar e assassinar inúmeras crianças entre oito e dez anos, em cidades do norte paulista, como Rio Claro, Pirassununga, Bauru, São Carlos, Monte Alto, Itu, Franca, Potirendaba , Araraquara e inúmeras outras.

O exemplar, publicado de forma independente pelo escritor, que cuidou de edição, marketing e distribuição, vendeu aproximadamente 16 mil exemplares desde o lançamento. A obra serviu como roteiro dos episódios "O Monstro de Rio Claro", da série "Instinto Assassino", do Discovery Channel, e da série "Investigação Criminal", da Netflix. Ambos os documentários já foram exibidos em mais de 100 países e contaram com a participação de Carlota como convidado especial, que traçou o perfil psicológico do assassino e explicou em detalhes como Orpinelli seduzia e matava suas vítimas.

Seus crimes ocorreram durante as décadas de 70, 80 e 90, quando foram detectados diversos desaparecimentos no interior do estado. As vítimas eram quase sempre encontradas dias depois, com o crânio esmagado por socos ou estranguladas. Conhecido como “o monstro de Rio Claro”, o assassino, quando preso, admitiu ter feito mais de 100 vítimas. Esse número ainda não é contabilizado com precisão pelas autoridades.  

Em 1984, com dez anos de idade, o jornalista não se conformou com o assassinato de duas garotinhas de Itu, sua cidade natal. Por isso, quando adulto, passou anos investigando as rotas dos crimes do serial killer. Carlota perambulou, durante meses, por diversas cidades do interior paulista, pegando caronas nas mesmas rodovias em que o assassino pegava, em busca de informações sobre os casos. Assim, visitou cenas criminais, frequentou os bares que o criminoso ia, conversou com pessoas que ele teve contato, ouviu depoimentos de familiares e conhecidos das vítimas e investigou inúmeros inquéritos policiais de assassinatos de crianças. O autor entrevistou três delegados envolvidos nos casos e chegou pernoitar nos mesmos albergues noturnos que o andarilho dormia. Todo o trabalho foi extremamente importante para traçar o perfil psicológico do transgressor.

O livro também ganhou bastante destaque em jornais no Brasil e Estados Unidos. Em 2018, o jornalista morou por um tempo em Nova Iorque e Miami e, na ocasião, promoveu seu trabalho por lá. Tabloides importantes, como o Brazilian Times, escreveram matérias sobre Carlota e sua obra, e diversos veículos estadunidenses passaram a chamá-lo de serial killer hunter, do português, caçador de serial killer.

O autor, animado com a proposta para o filme, fala sobre suas expectativas. “Na verdade, não estou realmente surpreso, pois já faz alguns anos que venho mostrando esse livro não só nos EUA, mas também na Europa e explicando o potencial que ele tem para tornar-se um thriller de suspense como Psicose ou O Silêncio dos Inocentes. Orpinelli é, sem dúvida alguma, um dos maiores assassinos de crianças do mundo, e uma história chocante como essa, precisa sim ser conhecida pelo maior número de pessoas possível. Se já existiu o tal ‘bicho papão’, acredite, era ele, o Laerte Orpinelli”, declara.

Carlota irá em breve aos EUA, para finalizar as negociações e, por questões contratuais, ainda não pode revelar o nome da produtora que está adquirindo os direitos da obra. “Assim que estiver liberado e o estúdio der autorização, contarei todos os detalhes do negócio”, finalizou. O exemplar "O Matador de Crianças" contém o selo editorial Serial Books. Você pode comprar o livro "O Matador de Crianças", de Reginaldo Carlota, neste link.

Sobre o autor:
Reginaldo Carlota é jornalista há 15 anos, escritor profissional com 11 livros publicados pela própria editora, Serial Books. Tem um tabloide semanal há dez anos na cidade de Itu, o Notícia Popular.

.: Eduardo Kobra destaca a importância dos livros em mural de Sorocaba


O conhecido artista urbano Kobra voltou a Sorocaba, interior de São Paulo, na última quinta-feira, 4 de fevereiro, para finalizar a pintura do mural de 22 metros de altura por 11 de largura, realizado em escola. O mural mostra um menino subindo uma estante em uma biblioteca à procura de um livro. O artista, que não tem formação acadêmica, é autodidata. “Pesquiso muitos as biografias dos ‘personagens’ que destaco em minhas obras e, também, sobre as cidades que visito: busco imagens, fotografias e textos. Por isso, tenho procurado trazer em meus murais a importância dos livros para a cultura do País e para a formação e crescimento das pessoas”, diz o artista urbano, que tem murais em 35 países e já fez outras 16 obras com temas ligados à literatura e livros em geral.   

Antes de iniciar o mural, Kobra utilizou as redes sociais e pediu para que as pessoas sugerissem livros.  Kobra recebeu cerca 4.000 mil sugestões de títulos nacionais. Os 100 livros mais indicados, além de cerca de 100 escolhidos pelo próprio artista, serão colocados na obra. “O mural foi entregue na semana passada, mas estamos agora voltando para escrever os nomes dos livros”, conta o artista. 

O grande mural que fez em uma empena do Colégio Ser! (à rua Doutor José Aleixo Irmão, 301, no Alto da Boa Vista) e pode ser visto inteiro por quem está fora da escola, na rua mostra um menino subindo uma estante em uma biblioteca à procura de um livro. Para o mural, Kobra, que pintou acompanhado por dois artistas de sua equipe, Agnaldo Brito e Marcos Rafael, utilizou 350 latas de spray e 20 galões de esmalte.

É o 17º. trabalho do conhecido artista urbano Kobra com temáticas ligadas à literatura e livros em geral. “Não tive uma educação acadêmica, mas sou autodidata e os livros me ajudaram desde sempre. Pesquiso muito as biografias dos ‘personagens’ que destaco em minhas obras e, também, sobre as cidades que visito: busco imagens, fotografias e textos. Por isso, tenho procurado trazer nos murais a importância dos livros para a cultura do País e à formação e crescimento das pessoas”, conta o muralista que em breve lançará seu mais sonhado projeto: o Instituto Kobra.

Antes de iniciar o mural, de nome ainda indefinido, que foi realizado em cerca de 30 dias, com muitas dificuldades devido às chuvas intensas durante o período, Kobra utilizou as redes sociais e pediu para que as pessoas sugerissem livros. “De acordo com a pesquisa ‘Retratos da Leitura no Brasil”, o País perdeu 4,6 milhões de leitores nos últimos quatro anos. Isso não é nada bom: já somos um povo que lê pouco e os números indicam que esse hábito está diminuindo. Atualmente, apenas 52% da população brasileira têm o costume de ler. Estou preparando um painel para destacar a importância dos livros, das obras da literatura brasileira. Quero sua ajuda para saber quais livros devo destacar. Comente aqui: qual seu livro brasileiro favorito? Qual obra mais marcou sua infância? Vamos fazer esse mural juntos?”, escreveu o artista no instagram.

O muralista recebeu cerca 4.000 mil sugestões de títulos nacionais. Os 100 livros mais indicados, além de cerca de 100 escolhidos pelo próprio artista, serão colocados no mural a partir de hoje. “O mural foi entregue na semana passada, mas estamos agora voltando para escrever os nomes dos livros”, conta o artista, que acrescenta: “o menino subindo a escala, à procura do livro, também simboliza a ascensão que a busca do conhecimento possibilita nos mais diversos sentidos. Não é fácil, mas é uma viagem fascinante que podemos buscar e alcançar”, afirma.

Cerca de 100 títulos já estão pintados na obra, como “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; “Vidas Secas” e “Angústia” de Graciliano Ramos; “Dom Casmurro”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba” e “O Alienista”, de Machado de Assis; “Iracema” e “Luciola”, de José de Alencar; “O Quinze”, de Rachel de Queiroz;  “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo, “A Hora da Estrela” e “A Paixão Segundo G.H”, de Clarice Lispector; “Capitães de Areia”, de Jorge Amado; “Sagarana” e “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa; “Nova Reunião”, com 23 livros de Carlos Drummond de Andrade;  “200 Crônicas Escolhidas”, de Rubem Braga; “Eu Passarinho”, de Mário Quintana; “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna; “Estorvo e Budapeste”, de Chico Buarque”; e “Flicts” e “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo.  

Entre outros livros que entrarão na obra, Kobra destaca “Marcelo, Marmelo, Martelo”, de Ruth Rocha; “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, de Pedro Bandeira; “Raul da Ferrugem Azul”, de Ana Maria Machado; “Histórias Mal-assombradas do Tempo de Um Espírito da Floresta” e “Histórias Mal-assombradas do Tempo da Escravidão”, com texto de Adriano Messias e com ilustração de Andréa Corbani; “Felicidade Crônica”, de Martha Medeiros; “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo; “Contos Negreiros”, de Marcelino Freire; Opisanie Swiata”, de Veronica Stigger. “O Centauro no Jardim”, de Moacyr Scliar; “Millôr Definitivo – A Bíblia do Caos”, de Millôr Fernandes, “A Terra dos Mil Povos – História Indígena Contada por Um Índio”, de Kaká Werá Jecupé; “O Karaíba – Uma História do Pré-Brasil”, de Daniel Munduruku; “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, de Ailton Krenak; “Fiel”, de Jessé Andarilho; “Capão Pecado”, de Ferréz; “Flores de Alvenaria”, de Sérgio Vaz; e "Cem Dias entre Céu e Mar” e “Paratii – Entre Dois Polos”, de Amyr Klink. “Ainda Estou escolhendo algumas biografias, que são livros fundamentais para meu trabalho e alguns cronistas, como Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Luís Fernando Veríssimo, que lemos tanto na escola”, diz. 

Esse mural é o primeiro de Kobra em 2021. No final do ano passado, pintou na altura do km 44 da rodovia Presidente Castelo Branco o mural “A Linha da Vida”, com 600 metros quadrados. A obra traz oito personagens. Começa com uma criança e termina com uma senhora de cerca de 80 anos de idade. Também em dezembro, Kobra fez em Coxim, na região norte do Mato Grosso do Sul um novo projeto, ainda sem nome definido, de resgate, manutenção e valorização das culturas regionais. Ele fez o mural do compositor Zacarias Mourão, de 6 metros por 19,60 metros, na praça “Zacarias Mourão”. O mural virou atração da cidade.  

De acordo com o artista, o mural sobre Zacarias Mourão dá início a um antigo sonho de realizar um projeto de valorização das culturas regionais. “Dizia o escritor russo Tolstói que ‘universal é o homem que escreve sobre a própria aldeia’”. Por isso, ao mesmo tempo em que faço murais para destacar grandes nomes que contribuíram para a história do País, como o arquiteto Oscar Niemeyer e os compositores Chico Buarque e Adoniran Barbosa; e nomes que contribuíram para a paz, liberdade, arte e humanismo no mundo, como Nelson Mandela, Martin Luther King, Malala Yousafzai, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e John Lennon, sempre quis criar um projeto que falasse sobre nomes que contribuíram para a cultura das próprias regiões”, conta o artista urbano, que complementa: “além disso, já pintei em cinco continentes mas não conheço a maioria dos estados do meu próprio país. Será uma grande realização conseguir pintar em cada estado do Brasil”, diz Kobra, que já fez obras em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Maranhão, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.


.: Cia. Pessoal do Faroeste retoma agenda com audiovisual e Mel Lisboa


A Cia. Pessoal do Faroeste está retomando suas atividades de arte e cultura ao mesmo tempo em que continua com a campanha #FomeZeroLuz e sua luta para evitar o despejo do teatro.

Devido à pandemia, a programação começa priorizando o audiovisual. Tem início no dia 29, com a 5ª Live #FicaFaroeste, em março começam as gravações a série "Fome", que tem Mel Lisboa no elenco. A atriz também está no elenco do filme "Luz Negra", que foi gravado em 2014 e só agora finalizado, com lançamento previsto para abril. Além disso, o Sesc Bom Retiro lançou três pequenos documentários com histórias da companhia nesta pandemia. Programação 2021 tem início no dia 29 de fevereiro com a 5ª Live #FicaFaroeste que arrecada recursos financeiros para o pagamento do acordo que impediu o despejo do espaço

A Cia. Pessoal do Faroeste teve um 2020 bastante intenso com suas atividades totalmente voltadas para a luta contra a fome na região da Luz, reflexo da pandemia, e sua resistência contra uma tentativa de despejo do espaço. Agora, em 2021, a companhia se prepara para retomar sua produção artística e cultural, no entanto, sem abrir mão de também usá-la como uma ferramenta que joga luz sobre os problemas da região totalmente abandonada pelo poder público. Devido às recomendações de isolamento social, no primeiro semestre estão priorizados os produtos audiovisuais que seguem simultaneamente a campanha #FomeZeroLuz que continua ativa.

“Sabíamos que o ano passado seria desafiador, e este ainda continua, mas não poderíamos imaginar tudo o que vivemos. Reforçamos nossa responsabilidade com a região na maior iniciativa de solidariedade que a companhia já realizou em toda sua história. Desde o início da pandemia, garantimos o alimento na mesa de cerca de mil famílias que tiveram sua renda prejudicada", conta Paulo Faria, diretor da Cia. Pessoal do Faroeste e mobilizador da ação social #FomeZeroLuz.

Quando a campanha atingia o seu maior pico de atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade, Paulo foi surpreendido por um novo obstáculo. “Exatamente em um dia em que estávamos realizando a distribuição de cestas básicas, recebi a vista de um oficial de justiça com a notificação de uma ação de despejo do teatro. Desde então, com muita luta e o apoio de amigos e voluntários conseguimos nos manter aqui e, o mais importante, sem interromper nosso trabalho social”.

5ª Live #FicaFaroeste inaugura a programação 2021 no dia 28 de fevereiro
O aviso de despejo chegou às vésperas do espaço completar um ano sem patrocínio e com sua programação de espetáculos paralisada a dívida com os aluguéis se acumulou. “A Cia vive exclusivamente da Lei de Fomento ao Teatro, e há um ano está sem patrocínio. Nosso espaço é pequeno e todos os espetáculos têm como bilheteria o sistema ‘pague quanto puder’. Em março, reestreamos a peça ‘O Assassinato do Presidente’ que, devido a recomendação de isolamento social, teve que ser interrompida depois de apenas duas apresentações”, comenta Paulo Faria.

Amigos e voluntários se mobilizaram para manter a companhia em sua sede, no bairro da Luz, e entre as ações para arrecadação de recursos foi criada uma agenda de lives em caráter de urgência para se manter o teatro. “Os planos é que no segundo semestre o espaço seja municipalizado por uma emenda do deputado federal Paulo Teixeira. A arrecadação por meio das lives nos ajuda a manter ativo o acordo que interrompeu o processo de despejo que estava em curso. Um ato que teve o protagonismo do vereador Eduardo Suplicy mediando a negociação junto ao proprietário devido ao caráter público e social da companhia na região”, lembra Paulo.

Para a realização da quinta live, que acontece no dia 28, último domingo de fevereiro, a companhia aguarda a confirmação de renovação do apoio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo, que deu o suporte para a realização das quatro edições anteriores.

Série mostra o processo de atendimento às famílias
A partir do dia 10 de março começam a filmagens da série “FOME”. Uma produção inspirada no processo de cadastro e atendimento às famílias do entorno da Cracolândia na campanha #FomeZeroLuz. Fazem parte do elenco as atrizes Mel Lisboa, Neusa Velasco, Thais Dias, Thais Aguiar, entre outros nomes que fazem parte e já estiveram no palco da Cia. Pessoal do Faroeste.

Lançamento do longa-metragem “Luz Negra”
“Luz Negra” é um espetáculo escrito e dirigido por Paulo Faria que esteve em cartaz em duas temporadas, em 2015 e 2016.  Um musical sobre a região da Luz e a Frente Negra Brasileira, em São Paulo, na década de 30, mais precisamente no dia 10 de novembro de 1937, dia do golpe do Estado Novo que caçou a Frente Negra, mesmo ano em que aconteceu o crime do castelinho da rua Apa, que também faz parte da história. Trata do negro e da formação da Boca do Lixo, encerrando a trilogia iniciada em 2011 com “Cine Camaleão” e, em 2013, com “Homem Não Entra”.

O projeto nasceu para ser um filme, para trazer de volta a produção cinematográfica para o local e criar junto à população um sentimento de pertencimento a cerca desse patrimônio cultural da cidade. Dessa forma, em 2014, a companhia já havia iniciado a produção do longa-metragem de “Luz Negra”, com um baixo orçamento e em três semanas de diárias, dialogando com a forma de produção da Boca.

Apenas agora, durante a pandemia, o filme está sendo finalizando com os últimos detalhes da trilha, coloração e sonorização e, finalmente, será lançado em abril. “Devido a problemas de orçamento, já que a cultura vive tentando recursos para cobrir ao menos o mínimo para sobreviver, somente agora e com o apoio de amigos o longa pode ser finalizado. No entanto, estamos vivendo um momento em que ‘Luz Negra’ vai ter muito a dialogar e propor sobre o abandono de nossa região e seus cidadãos”, conta Paulo.

Cia. Pessoal do Faroeste é tema de três documentários lançados
Entre o fim de 2020 e o início deste ano, foram lançados três filmes documentários em uma parceria da companhia com o Sesc Bom Retiro, que têm como tema o trabalho da Cia. Pessoal do Faroeste e de Paulo Faria durante a pandemia, além de todos os desafios pelos quais passaram.

No dia 26 de janeiro, foi disponibilizado “Fé e Amor de Bicho”, uma continuação ao vídeo anterior, “Templário”, e que traz ao conhecimento do público que o espaço também tem um trabalho de recolhimento de animais abandonados durante a pandemia ou que sofreram maus tratos. Durante a gravação, eram oito cachorros e quatro gatos. Hoje, estão sob o teto do teatro, 19 animais.

Também já está disponível no canal do Sesc Bom Retiro o vídeo “Templário”, que fala sobre a mudança de Paulo Faria para viver dentro do teatro e retoma um texto homônimo escrito por ele há 20 anos sobre a história de um  guerreiro que no final do século 21 dirige sua nave para conquistar uma nova estrela, e relembra quando foi queimado em uma fogueira, em 1.200, durante a guerra aos templários e bruxas na idade média.

E o primeiro dessa trilogia, o “Cartografia da Fome”, documentou o início da campanha #FomeZeroLuz e faz parte de uma série de vídeos que apresentam uma cartografia poética e possível para a complexidade dos territórios em seu entorno.

Sobre a campanha #FomeZeroLuz
A campanha “#FomeZeroLuz” tem como missão erradicar a fome na região, que tem suas ruas, pensões e cortiços totalmente ocupados por famílias em total vulnerabilidade, principalmente em um momento como este. “Basta acompanhar a imprensa e as redes sociais que é possível perceber como a situação fez aflorar o egoísmo e a intolerância em uma grande parcela da população. Logo o Brasil que tem uma dívida enorme, escandalosa, com a pobreza e o racismo, segue, descaradamente, fazendo jus a essa história tão triste e revoltante”, diz Paulo, Inclusive umas da idealizações da companhia que já tem um histórico de trabalhos sociais na região, é propositalmente a localização onde fica a sede do grupo de teatro, jornada que mereceu a menção honrosa no XXXVI "Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth".

“Estão distribuindo cestas básicas no teatro”, correu a notícia por todo o entorno e, em pouco tempo, chegaram a mil famílias cadastradas, cerca de quatro a cinco mil pessoas, que colocaram alimento em suas mesas graças a companhia. Para se ter algum controle de que as doações seguiriam realmente para o seu propósito, criou-se a regra de que apenas as mulheres poderiam retirar os mantimentos (com algumas exceções analisadas caso a caso). Moradoras de rua, prostitutas, travestis e viciadas que, antes de qualquer rótulo, são em sua grande maioria mães.

Sobre a Cia. Pessoal do Faroeste
Em janeiro de 2021, o Pessoal do Faroeste completou 23 anos. A companhia de teatro tem tido como fonte de pesquisa a vida social e política do povo brasileiro por meio de seu imaginário popular e de sua cultura, e com um olhar especial à cidade de São Paulo, especificamente o centro, onde fica sua sede.

Com o objetivo de realizar trabalhos artísticos que reflitam momentos históricos da sociedade brasileira, a proposta é produzir intervenções que valorizem a cidade, e a relação de pertencimento com a região. É nela que se desenvolvem os projetos e a contribuição para o espaço urbano. A Cia Pessoal do Faroeste ganhou o Prêmio Shell em 2014, na categoria Inovação pelo trabalho de ocupação e intervenção social e artística que contribui para transformação urbana da região da Luz. Em 2019, o diretor Paulo Faria recebeu da ALESP 23º Prêmio Santo Dias em Direitos Humanos e, em 2020, a campanha #FomeZeroLuz recebeu uma menção honrosa no XXXVI Prêmio de Direitos Humanos da OAB SP.

Cia. Pessoal do Faroeste: www.pessoaldofaroeste.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/CiaPessoaldoFaroeste

YouTube: https://www.youtube.com/user/pessoaldofaroeste

Instagram: https://www.instagram.com/cia.pessoaldofaroeste/

Vaquinha online via Abacashi: https://abacashi.com/p/ficafaroeste-despejozero-2567

Webdocumentário “Fé e Amor de Bicho”

Webdocumentário “Templário”

Webdocumentário “Cartografia da Fome”

sábado, 6 de fevereiro de 2021

.: O que os astros revelam sobre a rapper e apresentadora Karol Conká


Por Márcia Fervienza. 

Que mal momento para Karol Conka entrar num programa onde ela depende da aprovação do público para ser vitoriosa. Capricorniana do dia 1º de janeiro, Karol está recebendo trânsitos pesados sobre a sua lua natal, que também está no signo de Capricórnio. No mapa astral, a Lua representa as nossas emoções, as nossas relações mais próximas e os comportamentos que aprendemos na infância, e que carregamos com a gente para a nossa vida adulta.  Neste momento, o planeta da morte e transformação, Plutão, está fazendo um aspecto de conjunção com a lua de Karol, pedindo uma revisão profunda de suas relações mais íntimas e da sua relação com a sua própria essência. 

A lua também representa a nossa relação com o público. É ali que vemos nossa popularidade. Este poderia ser um momento de profundo empoderamento para Karol. Mas, para isso, ela precisaria chegar aonde fosse armada somente com a verdade, despojada de máscaras ou defesas, para se conectar com a sua audiência desde outro lugar. Eu acredito que a Karol, infelizmente, está vivendo um trânsito intenso, profundo e transformador, aos olhos do público, o que sempre é difícil. Plutão está trazendo a tona seu pior, e ela está navegando isso sob os olhos de milhões de pessoas, o que nunca é uma boa ideia. Eu não duvido que, daqui a algum tempo, ela retorne à vida pública transformada, com uma nova abordagem, postura e perspectiva. Mas é sumamente importante que ela mergulhe numa revisão pessoal profunda, para se libertar de medos e complexos que a desempoderam e, quiça, despertem condutas que a afastam dos seus objetivos.

Sobre Márcia Fervienza
Astróloga desde 1999, Márcia é formada em Psicologia pela Ashford University nos Estados Unidos e seguiu seus estudos nesta área, pois achava fascinante a mente humana. Hoje é mestra em Psicologia Clinica e Escolar pela Universidade da Pensilvânia e pesquisadora junto ao chair do departamento de educação da universidade. Além das certificações em psicologia, ela também é Coach. Desde 2011, Márcia é colunista do portal Personare e tem diversos artigos publicados na Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Gshow, entre outros. 

Tanto em seus atendimentos astrológicos quanto em seu trabalho como Coach, Márcia busca identificar e eliminar obstáculos para facilitar o alcance dos objetivos desejados, promovendo resultados. Enquanto especialista em desenvolvimento humano, ela também trabalha com pais que desejam promover um crescimento emocional e psicológico saudável para seus filhos, ou que querem melhorar a qualidade de suas relações com eles. Márcia Fervienza é brasileira e mora fora do país desde 2007. Hoje ela reside no sul de New Jersey.




.: "Big Brother Brasil": como destruir sua imagem em três cenas?


Mais uma edição do "Big Brother Brasil" está no ar e a "casa mais vigiada do país" trouxe para a berlinda a cultura do cancelamento e o quanto a imagem pode ser destruída rapidamente conforme as atitudes dos participantes do programa. A rapper Karol Conká perdeu mais de 300 mil seguidores no Instagram desde o início do programa devido às posturas que está tendo dentro da casa, tratando outros participantes com arrogância,  falta de educação e respeito. 

Além dos telespectadores que estão incomodados com a participação da artista no BBB alguns músicos como Emicida e outros influenciadores se posicionam publicamente contra as atitudes de Karol Conká, mostrando desilusão. E para agravar a questão da imagem da rapper sua ex-empresária tornou pública a história sobre o tratamento que recebia da cantora e o quanto isso abalou a carreira e a saúde da empresária. A cantora Anitta foi uma das pessoas que deixou de seguir Karol Conká no Instagram.  

A jornalista especializada em mídias sociais Patrícia Andrade Ladeira analisa a atual cultura de cancelamento de pessoas nas mídias sociais e o case de Karol Conká.  Patrícia Andrade Ladeira é fã do BBB e faz questão de acompanhar as edições do programa,  sempre com um olhar crítico de quem trabalha com a imagem de pessoas públicas e marcas. Patrícia Andrade Ladeira declara: "Karol Conká está ensinando como destruir sua imagem em três cenas. E provavelmente está achando que está lacrando aqui fora. O programa atinge um público enorme e heterogêneo,  com muitas pessoas que não conheciam ainda a rapper e sua história,  e que começaram a seguir por causa da participação no programa e após os episódios protagonizados por Karol na casa estão deixando de seguir"

A profissional conclui que "ela também perde seguidores que já acompanhavam sua carreira e que estão chocados com a forma como ela tem se mostrado no BBB". Além do caso de Karol Conká tem também a questão da imagem de Lucas Penteado,  abalada pela confusão no programa e o rompimento do contrato da assessoria de imprensa que estava trabalhando para o ator, alegando que as atitudes dele não estão de acordo com o posicionamento da agência. "Vivemos em uma sociedade que valoriza demais a imagem que transmitimos via mídias sociais como se fôssemos apenas aquilo que postamos e quando as imagens que compartilhamos não correspondem aquilo que nossos seguidores acreditam ser o correto é inevitável o cancelamento e a perda de seguidores", analisa Patrícia Andrade Ladeira.  

A sabedoria popular diz que a primeira impressão é a que fica e no caso de participantes de reality shows como o "Big Brother Brasil" a exposição da imagem vai sendo construída dia após dia através dos comportamentos e atitudes apresentados ao longo do programa,  mas a primeira impressão fica marcada e quando é negativa o trabalho para reverter a situação é missão quase impossível e necessita de consultoria especializada. Além do cancelamento popular e os danos em relação a imagem Karol Conká já perdeu trabalhos e dinheiro com seu posicionamento dentro da casa e se continuar com a mesma postura provavelmente perderá outros negócios.  

Sobre Patrícia Andrade Ladeira
CEO da agência Contenuto Digital Estratégia e Resultado, palestrante, professora. Possui mais de 15 anos na área de marketing digital e já atendeu clientes como AC Milan (Milan Futebol Clube), Vivara,  Ana Furtado, Kumon, entre outros. Membro do Facebook Education, Certificada Google e do Programa de Certificação Google Innovator.

.: “BBB Cajazeiras”: versão alternativa do "Big Brother" faz sucesso na Bahia


Vinte pessoas desconhecidas colocadas em um mesmo ambiente com acompanhamento do público. Tem apresentador, discussões, eliminação, prova do líder, do anjo e até Big Fone. Por incrível que pareça, não é sobre o "Big Brother Brasil 21" que o "Fantástico" deste domingo, dia 7, vai falar. Uma versão alternativa, inspirada no programa, está fazendo sucesso em Cajazeiras, um dos bairros mais populosos de Salvador. 

Não existe confinamento. A relação entre os participantes se dá através de um aplicativo de troca de mensagens. O que era para ser uma brincadeira acabou se popularizando nas redes sociais. A premiação, no entanto, é modesta. O primeiro colocado ganha R$ 200 e uma passagem de ida e volta para Morro de São Paulo, no interior do estado. A reportagem de Camila Marinho mostra como os baianos estão se divertindo com esta edição diferente do que carinhosamente já está sendo chamado de "BBB Cajazeiras".




.: #UnitedAtHome: a live gratuita de David Guetta em Dubai neste sábado

Neste sábado, dia 6, às 11h (horário de Brasília), tem live gratuita de David Guetta em Dubai. O lendário DJ e o destino promovem edição do projeto #UnitedAtHome do heliporto do hotel Burj Al Arab Jumeirah. Dubai e o DJ número 1 do mundo, artista e produtor David Guetta se unem para mais uma edição do projeto beneficente #UnitedAtHome, transformando o icônico heliporto do hotel Burj Al Arab Jumeirah em uma cabine de DJ para um incrível show virtual que os fãs poderão assistir online.

O concerto beneficente apoia a UNICEF e a campanha Education Uninterrupted (Educação Ininterrupta) da organização filantrópica Dubai Cares, que visa apoiar a educação e o ensino à distância para crianças, alunos e professores em virtude da Covid-19. Até o momento, as edições anteriores do #UnitedAtHome, em Miami, Nova York e Paris – Le Louvre, foram vistas por mais de 75 milhões de pessoas em todo o mundo e arrecadaram USD 1,6 milhão. 

O show completo pode ser visto em: 

YouTube do David Guetta: https://youtu.be/xaurMcGqZHU  

Insight TV: https://watch.insight.tv/

Doações pelo site: www.davidguetta.com/donate



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

.: Tony Spinner chega ao 10º album com "Love Is The Answer"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O guitarrista Tony Spinner está lançando um disco com 12 canções do estilo blues rock. Intitulado "Love Is The Answer", o álbum vem sendo elogiado pela crítica especializada e mostra influência de nomes consagrados do estilo, como Johnny Winter e Eric Clapton.

Spinner pode ser considerado um guitarrista discípulo da velha escola do blues rock, que conta ainda com um vocal convincente e eficaz. Não é difícil imaginar que tenha sido influenciado por nomes como Jimi Hendrix, Robin Trower, Rory Gallagher, Johnny Winter, Eric Clapton, Duane Allman, Billy Gibbons e uma série de outros excelentes músicos (acescentaria ainda Peter Frampton nessa lista)

Junte isso com o fato de ter também tocado e feito turnês com Paul Gilbert, Pat Travers e com a banda Toto, só para citar alguns exemplos. Toda essa bagagem profissional lhe deu confiança para desenvolver uma sólida carreira solo, que chega até esse seu ótimo momento com esse novo disco autoral, o décimo de sua discografia.

Gostei muito das faixas "Someone To Bring Me Love", "Dizzy", "Big River" (com solo de guitarra inspirado em Clapton) e da faixa titulo ("Love Is The Answer", que lembra muito as canções pop de Peter Frampton), todas com um certo sabor dos anos 70.  E o disco fecha com um set acústico na faixa "I Gotta Go", com aquela batida característica do blues no arranjo.

Apesar de não ser muito conhecido do grande público, Tony Spinner mostra qualidades interessantes em seu trabalho autoral. E com certeza deve conquistar seu merecido espaço dentro do cenário do blues rock.

"Someone To Bring Me Love"

"Love Is The Answer"

"Dizzy"

.: Editora de histórias em quadrinhos inicia pré-venda na plataforma Catarse

Ultimato do Bacon lança sua mais nova HQ. Editora de histórias em quadrinhos inicia pré-venda na plataforma Catarse


A editora Ultimato do Bacon, especializada em histórias em quadrinhos, acaba de lançar na plataforma Catarse sua HQ Pulp bimestral chamada Escafrando que traz histórias fechadas, completas em cada edição e que mergulha em diferentes gêneros como terror, ficção científica, aventura e comédia. Com 32 páginas, miolo em offset e capa cartão, a publicação traz em sua primeira edição a história "O Vampiro de Polidori". Adaptada e ilustrada por Laudo Ferreira, um dos mais importantes quadrinistas brasileiro, a obra, originalmente de John William Polidori, conhecido por alguns como o criador do gênero vampiro de fantasia e ficção, foi uma das primeiras histórias de vampiros publicadas em Inglês e é a primeira e mais importante aparição literária do escritor que hoje é extremamente comum no segmento.

Segundo o escritor brasileiro, o livro é basicamente uma narrativa escrita no início do século 19 e é carregada de uma dramaticidade para assustar e criar um clima de suspense e medo. "É tudo narrado do ponto de vista do Polidori. Para adaptar esse conto para uma história em quadrinhos de 26 páginas você tem que criar a história do vampiro. E para não cair nessa armadilha de ter uma história totalmente narrada, criei uma outra narrativa em cima de diálogos e uma história para explicar determinadas cenas e sequências", explica Ferreira.

Para o Editor da Ultimato do Bacon, Alexandre Baptista, o lançamento na plataforma Catarse significa valorizar e priorizar as pessoas que investirem apostando num formato de HQs com qualidade, porém, mais acessíveis. "Nosso intuito é retornar ao mercado um modelo tão querido para os amantes da leitura: as histórias em quadrinhos, com boa qualidade, leitura palatável e preço justo. E com o ciclo de histórias fechadas proporcionamos ao público um leque maior de obras e também de autores, principalmente nacionais", afirma ele.

A obra "O Vampiro de Polidori" pode ser adquirido no seguinte endereço: catarse.me/escafandro_o_vampiro_de_polidori_por_laudo_ferreira. E dependendo do valor da contribuição, o leitor também ganha algumas recompensas, como:

Contribuição no valor de R﹩ 18,00: HQ no formato digital e o nome nos agradecimentos.

Contribuição no valor de R﹩ 24,00: HQ no formato digital e físico, nome nos agradecimentos, adesivo do ícone da Escafandro; card colecionável exclusivo da edição de O Vampiro e marca página do Ultimato do Bacon.

Contribuição no valor de R﹩ 35,00: HQ em formato físico AUTOGRAFADA por Laudo Ferreira; HQ em formato digital; nome nos agradecimentos da HQ;

Adesivo do ícone da Escafandro; card colecionável exclusivo da edição de O Vampiro e marca página do Ultimato do Bacon.

Contribuição no valor de R﹩ 75,00: HQ em formato físico AUTOGRAFADA por Laudo Ferreira; HQ em formato digital; nome nos agradecimentos da HQ; adesivo do ícone da Escafandro; card colecionável exclusivo da edição de O Vampiro; marca página do Ultimato do Bacon; HQ Tianinha: Plugada em formato físico AUTOGRAFADA por Laudo Ferreira e HQ Mènage #1 em formato físico AUTOGRAFADA por Laudo Ferreira.

Sobre a editora: A Ultimato do Bacon Editora foi idealizada em 2020, tendo sua inauguração oficial em 18 de janeiro de 2021. Na editora não é raro que os colunistas e colaboradores expressem a necessidade que todos sentem da valorização da produção nacional e no maior acesso aos materiais publicados como um todo.

Pensando nesse cenário e partindo da ideia de que quando se pretende ou quer algo o melhor é suprir essa necessidade por si mesmo, o grupo Ultimato do Bacon começou a imaginar como poderia participar mais efetivamente do mercado editorial, chegando à conclusão de que uma editora seria o melhor caminho para impulsionar e fomentar, nos próprios moldes, a produção nacional.

Sobre a Revista Escafandro: A Escafandro conterá somente HQs fechadas para possibilitar que o leitor possa adquirir somente as histórias que interessem a ele a cada edição. As próximas edições, a serem anunciadas com mais detalhes em breve, serão a adaptação de um clássico do humor negro de Oscar Wilde por Flavio Soares e duas grandes obras - um terror suspense internacional e um terror da Literatura Brasileira - em edições distintas, por Marcel Bartholo. Os títulos em si e suas datas de lançamentos serão revelados nos próximos meses pela editora. Além desses autores, a Escafandro ainda terá edições por Luís Carlos Sousa (Lâmina Azulada), Rafael Dantas e Raulzito Peixoto (Mandacaru Vermelho); Will (Mil Léguas Transamazônicas, Demétrius Dante), artista também responsável pelo logotipo da revista e grandes autoras nacionais a serem reveladas em breve, dentro desse universo pulp.

Sobre o escritor Laudo Ferreira: Roteirista e desenhista, atuante há muitos anos no cenário dos quadrinhos no Brasil, Laudo transita entre o cenário independente e editorial. Ao longo de sua carreira já ganhou vários prêmios da área, como HQMIX e Ângelo Agostini, tanto como desenhista ou roteirista quanto por seus trabalhos lançados. Os que mais se destacam por sucesso entre leitores e críticas, estão a trilogia de álbuns "Yeshuah", "História do Clube da Esquina", "Cadernos de Viagem", a série da personagem Tianinha, e as adaptações de "Auto da barca do inferno" e do filme "À meia-noite levarei a sua alma".




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