terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

.: Documentário "Covid Diaries NYC" estreia em 17 de março na HBO


Produção acompanha a vida de cinco jovens cineastas durante os primeiros dias da pandemia da Covid-19.

"Covid Diaries NYC", que estreia na quarta-feira, 17 de março, às 22h, segue cinco jovens cineastas, com idades entre 17 e 21 anos, que direcionaram as câmeras para si mesmos com o objetivo de contar as histórias das suas famílias durante a primeira onda da Covid-19 em Nova York. As filmagens, profundamente pessoais, destacam a situação difícil de trabalhadores em serviços essenciais e seus familiares no início da pandemia, enquanto eles enfrentavam o vírus mortal em um país sacudido pelos conflitos sociais. O documentário estará disponível na HBO e via streaming na HBO GO.

Com animação original de Rosemary Colón-Martinez, "Covid Diaries NYC" reúne cinco perfis corajosos, narrados em primeira pessoa e, que em alguns momentos chegam a emocionar. Apresenta com profundidade as experiências desses jovens à medida que eles lidam com os impactos e o significado da pandemia da Covid-19.

"Covid Diaries NYC" é uma produção da DCTV, com direção de Marcial Pilataxi, Aracelie Colón, Camille Dianand, Shane Fleming, Arlet Guallpa e Rosemary Colón-Martinez. A produção é de Jon Alpert, Jesse Perez Antigua, Sade Falebita, Naomi Mizoguchi e Johnny Ramos; e a produção executiva é de Carrie Penner, Perri Peltz e Matthew O’Neill. Abaixo, um resumo de cada episódio:


"The Only Way to Live in Manhattan" ("A Única Maneira de Viver em Manhattan")
acompanha Marcial Pilataxi, que mora com a avó e a ajuda em um edifício onde ela trabalha como zeladora. Eles enfrentam o aumento do lixo dos moradores, por causa do tempo maior passado em casa. Marcial faz entrega de comida e tenta manter a normalidade no relacionamento com os amigos ao mesmo tempo em que a cidade que ele conhecia muda no contexto da pandemia e está dilacerada pelos protestos após o assassinato de George Floyd.


"My Covid Breakdown" ("Meu Pânico Durante a Covid")
 
Mostra como Aracelie Colón lida com a saúde mental enquanto seu pai continua indo trabalhar todos os dias nos correios, em um cenário em que a ameaça do vírus chega cada vez mais perto.


"When My Dad Got Covid" ("Quando Meu Pai Teve Covid")

Acompanha Camille Dianand, que está preocupada com o pai, mecânico do metrô. Depois que um colega de trabalho morreu de Covid-19, seu pai contraiu a doença e a família ficou cara a cara com o pavor da morte.


"No Escape From New York" ("Nova York sem Saída")
Apresenta a história de Shane Fleming. Seus pais perderam os empregos, a família ficou apavorada com o acúmulo das contas para pagar e as dívidas crescendo, e precisava se mudar de Nova York. Eles decidiram pegar a estrada para fugir dos problemas, mas as questões do pai e da mãe vão junto para qualquer lugar.


"Frontline Family" ("Família na Linha de Frente")

Acompanha Arlet Guallpa que, junto com a família, vê a rotina de ambulâncias chegando ao edifício onde moram no bairro de Washington Heights para retirar os corpos de pessoas que morreram de coronavírus. Apesar do medo, seus pais - um motorista de ônibus e uma enfermeira domiciliar- continuam trabalhando e tentam superar a ansiedade decorrente do nível de exposição da família ao vírus.

Trailer de "Covid Diaries NYC"


.: Flipoços Temático traz minicursos e mesas com grandes nomes

 


Lançamento do projeto abre com os clássicos em mesas com convidados ilustres e minicursos supreendentes. Katia Canton participa do Flipoços Clássicos em abril. 

O projeto Flipoços Temático inicia dias 28 e 29 de abril com mais de seis atividades. A curadoria do Festival anuncia algumas já confirmadas, como o minicurso gratuito "História, livros e cinema: do Poderoso chefão aos Vikings" com Guto Mello, onde ele apresenta os autores Mario Puzo e Umberto Eco que só se tornaram conhecidos do grande público após a adaptação cinematográfica de seus romances. 

O curso tem duração de uma hora e meia e poderá ser acessado gratuitamente na sala virtual no YouTube e Facebook do Flipoços. Com o crescimento dos streamings, houve uma indiscutível democratização do acesso às produções audiovisuais, inclusive séries e documentários. Esse minicurso mostra como transformar produções em recurso didático para o ensino da história.

O professor Guto Mello é graduado em Ciências Sociais, com especialização em História do Brasil e em História da Arte. Possui experiência no Ensino Médio e em cursos pré-vestibulares como professor das seguintes disciplinas: História, Sociologia, Filosofia e Literatura. É escritor e membro da Academia Volta-Redondense de Letras.O minicurso acontece dia 28 de abril, às 10h e é um oferecimento da Nós Educação.

Outra atividade que pode ser anunciada pelo Flipoços Clássicos é a mesa "Por que Ler e Ver os Clássicos Hoje?" que vai contar com a ilustre presença de Katia Canton; artista visual, escritora, jornalista, professor e curadora, Vera de Sá, escritora e jornalista e mediação de Cassiano Elek Machado, editor da Editora Planeta. Nessa oportunidade, as jornalista e escritoras, vão falar sobre a Coleção de nove títulos clássicos da literatura luso-brasileira reeditados com novos projetos gráfico e editorial, incluindo capas especialmente criadas por renomados artistas contemporâneos brasileiros, sob curadoria de Katia Canton. 

O projeto interliga literatura clássica e a produção atual de artes plásticas para aproximar de um novo público livros fundamentais da nossa cultura, obras que são parte constitutiva de nossa identidade e essenciais para a compreensão da própria literatura contemporânea em língua portuguesa. A atividade vai acontecer dia 29 de abril, às 15h. 

Os próximos ciclos literários, Flipoços Verde, Flipocinhos e Noir serão divulgados em breve. Todas as atividades vão acontecer nas redes sociais do Flipoços  - Facebook(/flipocos), pelo Instagram (@flipocos) e Canal no YouTube (feira-flipocos). Acessem e curtam as páginas. Para mais informações sobre o Flipoços Temático os interessados podem entrar em contato pelo (35) 3697 1551 na GSC Eventos Especiais, Poços de Caldas e acessar o site www.flipocos.com.

.: Diário de uma boneca de plástico: 9 de fevereiro de 2021

Querido diário,

Você é meu amigo e vou contar mais um segredinho. Estou tentando acompanhar o #BBB21. Bem, eu fico ao lado dos meus donos, ouço e, às vezes, até presto atenção para entender o que acontece ali, mas... não consigo! 

Fui conversar com o meu dono sobre os indicados e ao invés de falar paredão, quis saber quem era que estava na roça. Não que #AFazenda seja algo cultural, muito longe disso, mas... eu ainda assisto e entendo. 

Diário, tem um negócio de monstro, que é um tipo de castigo para duas pessoas. Engraçado, confesso que achei até, mas não entendi a finalidade. Só vi a ridicularização das pessoas, por algumas horas.

Para piorar, lá dentro, grande parte dos participantes, são palestrinhas. Esses são os donos da razão... e extremamente intolerantes, o tempo todo. Ai, tão chato!

Só sei que eu queria continuar tentando assistir por causa da Carla Diaz, a Chiquitita Maria, mas... sei lá! Não estou encontrando forças para aturar aquela gente desagradável.

O Fiuk parece um velho que perambula pela casa, mais perdido do que cachorro em dia de mudança. Tem lá um comediante que faz o público passar raiva e aquela Lumena. Ela é pavorosa de se ouvir. Aliás, ela é chefona dos palestrinhas do #BBB!

Tô percebendo que não vou conseguir continuar ouvindo o que acontece lá nessa tal casa mais vigiada do Brasil, viu!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


Foto do meu Instagram: instagram.com/donatellafisherburg


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 8 de fevereiro de 2021

Querido diário,

Minha dona tem mania de me contar filmes que assistiu no cinema com o maridão dela. Daí, há um tempo ela me contou sobre o filme "Espíritos - A Morte Está Ao Seu Lado". Longa de terror e a história -da alma que não descansa- é tão triste. Para piorar, o final é assustador. Meus donos vivem se referindo ao tal desfecho quando sentem muita dor nas costas e pescoço. Medonho!

Mas, a minha dona comentou, nesse domingo, sobre o filme "Um Crime Americano". Tem até em DVD aqui em casa, que ela recebeu para divulgar no Resenhando.com, na época do lançamento. E eu assisti... Diário, que drama horroroso de forte. 

O longa, apresenta a história da mocinha Sylvia Likens que foi torturada durante três meses por uma mulher que ficou responsável por ela e pela irmã mais nova, Jennie, enquanto os pais foram trabalhar longe e mandavam dinheiro pelo acolhimento e estadia das duas.

No entanto, o tratamento dado pela dona da casa em que Sylvia e a irmã foram deixadas não foi o combinado. A jovem de 16 anos foi torturada até a morte, teve escrito na barriga os dizeres de que era uma prostituta e se orgulhava disso. Até as crianças da vizinhança fizeram Sylvia sofrer. Não há como segurar as lágrimas com esse filme.

E para tornar ainda mais tocante, o elenco do filme de 2007 é demais. Tem Ellen Page -que agora é Elliot Page-, Catherine Keener, James Franco e até Evan Peters, um pouco mais fofinho.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Foto do meu Instagram: instagram.com/donatellafisherburg


.: Lícia Manzo e Jayme Monjardim falam sobre o retorno de "A Vida da Gente"

Ana (Fernanda Vasconcellos), Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manuela (Marjorie Estiano) na novela "A Vida da Gente", que volta em edição especial a partir de 1º de março. Foto: TV Globo / Estevam Avellar

“Difícil para mim separar o que escrevo do que sou. A essência de ‘A Vida da Gente’ permanece para mim atual na medida que são assuntos que ainda me mobilizam e me fazem pensar”. A reflexão é da autora da novela, Lícia Manzo, que será reexibida na TV Globo a partir de 1º de março. Jayme Monjardim, diretor da obra, faz coro à fala da companheira de trabalho: “Este é um dos projetos mais importantes que fiz. É uma novela que tem uma relação com a vida e com as emoções muito forte e consistente. É um presente a volta de ‘A Vida da Gente’", reforça.

"A Vida da Gente" estreia em 1º de março, na faixa das seis. A novela é escrita por Lícia Manzo, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, e direção geral de Fabrício Mamberti. Felizes com a edição especial da novela, a autora e o diretor falam, na entrevista abaixo, sobre as lembranças que ainda guardam do período em que a obra foi feita, há cerca de 10 anos, e da expectativa para o retorno do trabalho.

"A Vida da Gente" foi escolhida para ser exibida em edição especial e, desde o anúncio, a receptividade do público tem sido muito boa. Como você recebeu a notícia da volta da novela? 
Lícia Manzo:
Fiquei muito feliz que "A Vida da Gente" estará de volta. Quando uma novela termina, vivemos um luto, e é difícil dizer adeus aos personagens. A reprise agora, para mim, é uma chance de reencontrá-los.
Jayme Monjardim: Para mim, este é um dos projetos mais importantes que já fiz. Primeiro pelo texto primoroso da Lícia Manzo. Ela tem uma capacidade impressionante de contar histórias, diálogos. É uma novela muito boa, que tem uma relação com a vida e com as emoções muito forte, muito consistente. Para mim é um presente a volta da novela.

"A Vida da Gente" fala sobre relações – familiares e humanas. E é um trabalho escrito por você há dez anos. Você acredita que rever um trabalho é também uma oportunidade de se rever? Acha que se tivesse escrevendo essa história hoje, seria muito diferente?
Lícia Manzo:
Muito do que penso, sou, acredito está espelhado em "A Vida da Gente". Difícil para mim, para não dizer impossível, separar o que escrevo do que sou. 


Acredita que se tivesse escrevendo essa história hoje, seria muito diferente?
Lícia Manzo: Hoje, talvez tecnicamente, mudasse alguma coisa na novela em termos de estrutura, quem sabe... Mas a essência da novela ou o que está dito permanece para mim atual na medida em que são assuntos que ainda me mobilizam e me fazem pensar.


Você se lembra alguma memória especial daquele período? 
Jayme Monjardim:
Tenho grandes lembranças, maravilhosas. Foram grandes viagens emocionais, grandes cenas gravadas, cenas muito consistentes. Fizemos uma linda viagem para Ushuaia, também para o Sul do Brasil, com cenas lindas. Mas eu acho que ‘A Vida da Gente’ é uma novela que tem, mais do que as viagens que fizemos, uma viagem pelo sentimento das pessoas e, para mim, isso importa muito, me marca.


A obra foi lançada com muitos atores jovens, começando suas carreiras, que despontaram. Na época do lançamento, em 2011, você chegou a falar que era muito importante revelar novos nomes para o grande público. Você já conseguia enxergar naquela época a grande potência daqueles artistas?
Jayme Monjardim:
Essa relação com os atores novos me acompanha em toda a minha carreira. Meu sonho sempre foi lançar pessoas, novos atores. Isso é parte de uma relação muito intensa que tive com Maneco (o autor Manoel Carlos), que também sempre teve esse desejo. E é algo que vem comigo desde "Pantanal", posso dizer que é um pouquinho a minha marca registrada. Acho muito importante a força emocional de cada obra. E trabalhar com atores novos, que nunca foram vistos pelo público, faz com que as pessoas sintam muita verdade. Isso faz muita diferença.


Vocês vão tentar rever a novela também?
Lícia Manzo: É claro que vou rever! Novela é um filho e de filho a gente não se cansa. Verei como uma espectadora, favorecida pela distância, e, nesse sentido, podendo me surpreender também.
Jayme Monjardim: Todas as minhas reexibições eu vejo, sem exceção. Estou aqui cravado em "Flor do Caribe" (novela das seis que está no ar atualmente). Para mim, é uma emoção muito grande rever meu trabalho. Vivo muito intensamente todas as novelas, é uma dedicação muito grande. Acredito que não existem grandes resultados sem grande dedicação, é impossível. Rever é uma forma de reestudar o que fiz, me reavaliar. Isso para mim é muito importante.

.: A edição juvenil de "Minha História", de Michelle Obama, já em pré-venda

Biografia best-seller da ex-primeira-dama dos Estados Unidos já vendeu mais de 15 milhões de cópias ao redor do mundo. Agora, a Companhia das Letras lança edição juvenil de "Minha História", de Michelle Obama.


A edição juvenil de "Minha História", de Michelle Obama, adaptada para leitores a partir de 13 anos,  chega às livrarias no dia 2 de março. O livro, que será publicado pela Seguinte, o selo jovem da Companhia da Letras, entra em pré-venda hoje e traz uma introdução especial da autora, além de três cadernos de fotos coloridos.

Em "Minha História para Jovens Leitores", Michelle Obama conta sua história para uma nova geração de leitores, com a honestidade, o bom humor e o afeto que são suas marcas registradas. Ao compartilhar suas alegrias e triunfos, assim como as dificuldades, tristezas e desafios que encontrou pelo caminho, Michelle Obama mostra como sempre buscou viver de forma autêntica, usando sua voz e sua força para lutar por seus ideais, tornando-se um grande exemplo para as futuras gerações. 

Ao contar a própria história com coragem, ela convida os jovens leitores a refletir sobre quem são e que história querem escrever para si mesmos. É como ela escreve em sua introdução a essa nova edição: “Meu irmão, Craig, e eu crescemos no South Side de Chicago das décadas de 1960 e 1970, e nossos pais, Fraser e Marian Robinson, sempre foram muito diretos conosco. Eles nunca douravam a pílula nem apresentavam sua realidade de forma distorcida, porque sabiam que éramos capazes de lidar com a verdade. Quero tratar vocês com esse mesmo respeito", explica.

"Por isso, prometo contar minha história em toda a sua confusa glória — desde a vez em que tive dificuldade de ler uma palavra diante de toda a turma do jardim de infância até meu primeiro beijo, as inseguranças que sentia enquanto crescia, o caos de uma campanha eleitoral e a estranha experiência de apertar a mão da rainha da Inglaterra… Espero que, ao ler minha história, você pense na sua também — porque é o melhor presente que você poderia receber”, conclui.

O lançamento da edição de "Minha História" em 2018 foi um evento editorial global. Michelle Obama convidou os leitores a conhecerem seu mundo pela primeira vez, narrando as experiências que definiram quem ela é ‒ de sua infância no South Side de Chicago até seus anos como uma executiva equilibrando as exigências do trabalho e da maternidade, e do tempo que passou na Casa Branca como primeira-dama dos Estados Unidos até voltar à vida comum de cidadã. 

Aclamado pela crítica por sua honestidade e franqueza impressionantes, a obra foi selecionada para o Clube do Livro de Oprah Winfrey e recebeu o prêmio da National Association for the Advancement of Colored People (NAACP), vendendo mais de 15 milhões de cópias em diferentes formatos ao redor do mundo (só no Brasil, foram 225.000 exemplares vendidos até hoje). 

A edição em capa dura figurou por mais de 100 semanas na lista de best-sellers do jornal The New York Times. O audiolivro da biografia, narrado pela própria Michelle Obama, recebeu o Grammy de Melhor Álbum Falado em 2020, e um documentário contando a história da turnê de lançamento do livro, que passou por 34 cidades, foi um sucesso internacional de crítica em seu lançamento na Netflix em maio de 2020. 

Durante seu período na Casa Branca e nos anos seguintes, Michelle Obama se tornou um exemplo extraordinário a ser seguido, especialmente para mulheres e meninas, e a nova edição de Minha história oferece uma oportunidade única para que leitores de todas as idades possam dialogar com suas reflexões honestas e atemporais. Você pode comprar "Minha História para Jovens Leitores", de Michelle Obama, neste link.

.: Crítica de "Cidade Invisível", a live-action de Carlos Saldanha na Netflix


Por Daniel Bydlowski

Mitologia e lendas urbanas, desde que somos pequenos ouvimos histórias sobre o Boto Cor de Rosa, Sereia, Saci Pererê. A representação de nossa magia, sempre foi infantil. Principalmente a nova geração, costuma a consumir super-heróis ou mesmo mitologia Nórdica. Mas, hoje, isso muda aqui no Brasil, e finalmente nossa cultura é mostrada pela Netflix.

Uma série de Carlos Saldanha, estrelada por Marco Pigossi e Alessandra Negrini, “Cidade Invisível”, tem muitos gêneros envolvidos, como policial, fantasia e até um pouco de suspense. Um policial ambiental (Pigossi) investiga a morte de sua esposa (Julia Konrad) no Rio de Janeiro, e aos poucos descobre que a cidade maravilhosa é fantástica, com Cuca, Saci, Iara e Curupira. Finalmente, as nossas lendas voltam ao cenário da mitologia mundial.

Estranhos acontecimentos dão início à série, uma mulher morre em um incêndio duvidoso, de especulações imobiliárias, o Boto Cor de Rosa aparece morto na praia, e o policial começa uma caçada alucinante por respostas, até um pouco psicótica, quando começa a não conseguir distinguir a fantasia da realidade. Por sua vez, uma bruxa poderosa (Negrini), perigosa figura e dona do bar mais boêmio da cidade – típico do Rio, tem habilidades de controle mental e hipnóticas, longe das histórias de Monteiro Lobato, ela se torna uma vilã não muito clássica.

Reconhecemos nessa história uma pegada de Irmãos Grimm, que distorce com sucesso as fábulas já contadas e recontadas, e se transforma em uma releitura que vale a pena maratonar. O enredo dinâmico causa um pouco de desconforto, nos leva a pensar em filmes já contados. O personagem de Pigossi, acaba por passar de fase muito rápido, o seu ceticismo é deixado de lado no momento em que começamos a nos apegar no personagem, apesar de sua boa atuação.

Negrini, por sua vez, mantem o seu auge e faz da bruxa o ápice da série, e não só ela, mas outros atores fazem do antagonismo a máquina de engrenagem para que tudo ocorra bem. Colocando todas as maravilhosas mitologias brasileiras de lado, a mensagem também enfrenta algumas questões política e sociais, se opondo fortemente ao capitalismo predatório e, de forma sutil, critica a exaltação nacionalista que se esconde em um sistema de empreiteiras de iniciativa privada.

Arte, diversão e mistério, essa é a linha de uma série que ficou no lugar seguro, não arriscou e nem inventou a roda, mas traz um panorama de nossa cultura, de nossa fantasia e dos problemas tipicamente brasileiros.

Sobre o cineasta:
O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas.

É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.


.: "Estado e Democracia": André Singer, Cicero Araújo e Leonardo Belinelli

O livro "Estado e Democracia: Uma Introdução ao Estudo da Política", dos autores André Singer, Cicero Araújo e Leonardo Belinelli, que será lançado pela Zahar nesta segunda, dia 8. 

O que é política? Uma definição clássica ressalta o poder coletivo construído em condições de liberdade e igualdade, representando a expectativa humana de superar a dominação. A definição oposta sublinha que desconhecer a dominação — isto é, a imposição de poder arbitrário pela ameaça de coerção, possibilidade que sempre existiu em condições estatais — representa o risco de haver um domínio descontrolado e sem orientação. Em uma reside a esperança. Na outra, o medo. A soma contraditória ilumina impasses da matéria.

Em "Estado e Democracia: Uma Introdução ao Estudo da Política", os professores André Singer e Cicero Araujo e o pesquisador Leonardo Belinelli combinam a sua longa experiência de ensino da disciplina na Universidade de São Paulo e a investigação em teoria política. Com prosa clara e argumentação sofisticada, o livro é ao mesmo tempo um guia para iniciantes e um ensaio em diálogo com a bibliografia recente que procurou enfrentar os desafios da chamada “crise da democracia”.

Sob a ótica do par liberdade/violência, os seis capítulos que compõem este volume procuram traçar o percurso ocidental do Estado e da democracia. Entre o nascimento da política na Antiguidade clássica e o fantasma de um “totalitarismo neoliberal” nos dias correntes, os autores apresentam a origem do Estado moderno, o impacto do temido Leviatã, o clarão renovador das revoluções democráticas, , o horror do regime totalitário dos anos 1930 e o igualitarismo do pós-guerra. Essa trama histórico-conceitual é reconstituída e analisada por meio das contribuições de pensadores como Karl Marx, Max Weber, Hannah Arendt, Moses Finley, Perry Anderson, John Dunn e Bernard Manin,

Entre esperança e medo, a política retrata esforços milenares para conjugar duras contradições da realidade humana. Nesta hora, em que espectros regressivos voltam a apertar corações e mentes ao redor do mundo, é necessário concentração para pensar e discernimento para agir politicamente de modo a afastar os perigos que rondam — e retomar o caminho da liberdade, da igualdade e da fraternidade, apontado mais de duzentos anos atrás. Você pode comprar "Estado e Democracia: Uma Introdução ao Estudo da Política", de André Singer, Cicero Araújo e Leonardo Belinelli, neste link.

Sobre os autores
André Singer é professor titular do Departamento de Ciência Política da USP, autor de "Os Sentidos do Lulismo" (Companhia das Letras, 2012, prêmio da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais de melhor obra científica do ano) e "O Lulismo em Crise" (Companhia das Letras, 2018).

Cicero Araújo é professor titular de Departamento de Filosofia da USP. Pesquisa temas da tradição do republicanismo, o constitucionalismo e a representação política, sobre os quais publicou, entre outros, "A Forma da República: Da Constituição Mista ao Estado" (Martins Fontes, 2013).

Leonardo Belinelli é doutor em ciência política pela USP e autor de "Os Dilemas do Patrimonialismo Brasileiro" (Alameda, 2018).

domingo, 7 de fevereiro de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 7 de fevereiro de 2021

Querido diário,

Ontem não escrevi em você. Sorry! É que eu estava tão, tão cansada... Faltou energia. Mas eu preciso contar umas coisas pra ti e aqui corri para detalhar tudo.

Já estou por dentro das últimas novidades de "RuPaul´s Drag Race" e "WandaVision". Aviso que a corrida das drags me deixou "perplecta", adaptando para o feminino, a fala de Gil Brother Away. A propósito... que saudade da antiga Mtv Brasil, meu Deus!! Eu me acabava de rir com as esquetes desse personagem.

Por que fiquei chocada? É que na primeira eliminação da corrida 2021, RuPaul considerou o talento no lipsync, embora o look -que era mínimo de tão fraco- tenha se desmanchado diante das câmeras, na segunda eliminação... eu não sei apontar o que foi considerado e uma grande concorrente foi eliminada por RuPaula. Algo me dizia que ela não iria tão longe na competição, mas... já? Segunda eliminada?! #peloamor

Diário, tenho até que passar um zap para Rup... se ousar fazer uma vídeo chamada comigo. Não vou mais responder por mim! Minha língua não vai se conter e xingamentos vão acontecer...

Ufa! É tão bom desabafar com você, diário!

Já "WandaVision" foi tiro, porrada e bomba da melhor forma possível e imaginada... Revelações sobre a cidade de Westview. Até o poder de Wanda na luta contra Thanos é escancarado... e só de pensar que tudo poderia ter sido diferente. Enquanto isso, eu continuo ligadinha, assim como cada episódio pede para fazer, lá no finalzinho. É que eu simplesmente preciso dessa série... o pior é que serão só 9 episódios. E quando terminar a primeira temporada, meu Brasil? O que farei? Já que estou desapontada com a minha super amiga Rup!

Talvez eu faça a Wanda e passe pelo portal para ameaçar a própria Disney, pois exijo a segunda temporada para ontem! E tenho dito!

Se bem que a sequência de "Doutor Estranho" promete conectar tudo... Ai, sou mega marvete!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Foto do meu ensaio fotográfico "Where The Streets Have No Name": photonovelas.blogspot.com/2012/09/where-streets-have-no-name.html



.: Supo Mungam Plus anuncia as estreias da 1° quinzena de fevereiro


A Supo Mungam Plus, a mais nova plataforma brasileira de streaming  focada em cinema independente e autoral , traz para o seu catálogo, nesta primeira quinzena de fevereiro, quatro longas contemporâneos e premiados. 

Na última sexta-feira, dia 5, entrou na plataforma o francês, "Em Guerra" (2018), de Stéphane Brizé , selecionado para o Festival de Cannes e que tem no elenco o ator Vincent Lindon. No filme, apesar de grandes sacrifícios financeiros por parte de seus funcionários e lucros recordes no ano, a administração das Indústrias Perrin decide fechar uma de suas fábricas. 

Os 1.100 funcionários, liderados por seu porta-voz Laurent Amédéo, decidem lutar contra essa decisão brutal, prontos para fazerem de tudo para salvarem seus empregos. Seleção Oficial do Festival de Cannes. Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Chicago. Indicado ao Prêmio Lumière de Melhor Ator. Quarta colaboração de Brizé com o ator Vincent Lindon.

Também estreou o tunisiano "Assim Que Abro Meus Olhos" (2015), de Leyla Bouzid , que levou o Prêmio do Público no Giornate degli Autori do Festival de Veneza. Túnis, verão de 2010, poucos meses antes da Primavera Árabe. Farah tem 18 anos e está recém-formada, mas sua família já a vê como uma futura médica. 

Ela, no entanto, não pensa da mesma forma e tem como atividade preferida cantar em uma banda de rock engajada, com músicas que abordam temas políticos. Seu único plano no momento é aproveitar a vida intensamente, beber, descobrir amores e sua própria cidade durante a noite. Tudo isso contra a vontade de sua mãe Hayet, uma mulher que conhece muito bem a Tunísia e os seus perigos.

Já na próxima sexta-feira, dia 12, é a vez do inédito nos cinemas brasileiros, o anglo-japonês "Greater Things" (2015), de Vahid Hakimzadeh. No longa-metragem, quatro pessoas de diferentes nacionalidades, origens e aspirações são unidas pela solidão compartilhada durante um verão no Japão contemporâneo. Um arquiteto iraniano em busca de algo que somente ele sabe, um lutador lituano de artes marciais que se sente como um estranho em Tóquio, um casal japonês que vive em uma casa de vidro.  Seleção Oficial do Festival de Chicado e do Festival de Rotterdam.

O italiano "Uma Questão Pessoal" (2017), último filme em conjunto dos mestres italianos Paolo e Vittorio Taviani, selecionado para o Festival de Toronto e indicado ao Prêmio David di Donatello de Melhor Roteiro Adaptado, completa a lista. O filme se passa no verão de 1943, em Piemonte, na Itália. Durante a Segunda Guerra Mundial, Milton, um jovem da resistência italiana, está dividido entre o movimento e sua paixão pela jovem Fulvia. Ele descobre que ela está apaixonada por seu melhor amigo Giorgio e decide ir atrás dele por amor a ela. Só que Giorgio acabou de ser preso pelos fascistas. Último filme em conjunto dos mestres italianos Paolo e Vittorio Taviani.

A curadoria da Supo Mungam Plus, a mais nova plataforma brasileira de streaming  focada em cinema independente e autoral , traz para o seu catálogo, nesta primeira quinzena de fevereiro, quatro longas contemporâneos e premiados. Disponível para qualquer cidade do Brasil, podendo ser acessada de forma simples e online  através de uma assinatura, a plataforma Supo Mungam Plus surgiu como uma janela cinematográfica virtual para diversas histórias e culturas de mais de 20 países.

Serviço:
Onde assistir:
 www.supomungamplus.com.br
Quanto: sete dias grátis para o assinante. Através de uma assinatura mensal, por R$23,90, ou anual, por R$199,90, realizada no próprio site da plataforma (www.supomungamplus.com.br).

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