sábado, 13 de fevereiro de 2021

.: "Roda Viva" recebe Itamar Vieira Júnior, autor do romance "Torto Arado"


Nesta segunda-feira, dia 15, o "Roda Viva" recebe o escritor Itamar Vieira Júnior, autor do premiado romance "Torto Arado". Com apresentação de Vera Magalhães, a edição, inédita e ao vivo, vai ao ar a partir das 22h na TV Cultura, site da emissora, Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn.

Vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 2020, o livro também garantiu a Vieira Júnior, no ano passado, o Prêmio Oceanos, um dos mais importantes do mundo literário de língua portuguesa. Em 2018, ele já havia recebido o Prêmio Leya para romance. Geógrafo, formado pela Universidade Federal da Bahia, onde também concluiu mestrado, Itamar é doutor em Estudos Técnicos e Africanos pela mesma UFB.

O livro "Torto Arado" é uma história passada no sertão da Chapada Diamantina, região que o autor percorreu inúmeras vezes, durante seus estudos para mestrado e doutorado. A obra retrata a dramática realidade vivida nos sertões, a seca, a violência contra as mulheres e as práticas escravocratas que permanecem nas relações de trabalho.

O programa conta com uma bancada de entrevistadores formada por Paulo Werneck, editor da "Quatro Cinco Um: A Revista dos Livros"; Adriana Ferreira Silva, editora executiva da revista Marie Claire; Márwio Câmara, escritor, jornalista, crítico literário e colaborador do jornal Rascunho; Yasmin Santos, editora assistente do Nexo Jornal e Renan Sukevicius, jornalista e podcaster no Finitude e na Rádio Novelo. E perguntas encaminhadas por vídeo pela Isabel Luca, jornalista e crítica literária, além da participação remota do cartunista Paulo Caruso. Você pode comprar "Torto Arado", de Itamar Vieira Júnior, neste link.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

.: Allman Betts Band revive o bom e velho rock sulista dos anos 60/70


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Formada por filhos de músicos lendários da Allman Brothers, a Allman Betts Band chega ao seu segundo disco, intitulado "Bless Your Heart",  buscando reviver o velho e bom rock sulista dos Estados Unidos produzido nas décadas de 60 e 70. E o resultado ficou acima da média.

O álbum apresenta 13 faixas da banda de sete integrantes liderada por Devon Allman (teclados) e Duane Betts (guitarra solo), filhos de Gregg Allman e Dickey Betts respectivamente. No baixo está Berry Oakley Jr., filho do lendário baixista Berry Oakley. Johnny Stachela (guitarra), John Ginty (teclados), R Scott Bryan (percussão) e John Lum (bateria) completam a formação.

"Bless Your Heart" foi gravado no Muscle Shoals Sound Studio. Teve um início forte com a faixa "Pale Horse Rider", que tem um toque ocidental. Betts veio com o riff que Devon Allman descreve como "indutor de vertigem". E revela que a história da música "meio que se escreveu sozinha".

O disco segue com “Carolina Song”, que tem forte influência de Tom Petty. “Ashes of My Lovers” apresenta Betts nos vocais principais e é outra faixa com sentimento ocidental. “Magnolia Road” foi o primeiro single lançado do álbum e tem Allman e Betts trocando os vocais principais com a guitarra slide de Johnny Stachela.

Berry Oakley Jr. faz sua estreia vocal em um álbum da Allman Betts Band com "The Doctor’s Daughter", composição de sua autoria. Em "Bless Your Heart", The Allman Betts Band continua a fazer o que faz de melhor: mostrar o bom e velho rock sulista com toques de blues. As 13 faixas levam o ouvinte a um passeio e são preenchidas com uma abundância de texturas. Vale a pena conferir esse som.

"Pale Horse Rider"

"Magnolia Road"

"Southern Rain"



.: Livro "Agora e Para Sempre, Lara Jean" vem com sobrecapa do filme


A emocionante conclusão da trilogia "Para Todos os Garotos que já Amei" ganha uma edição com sobrecapa inspirada no filme da Netflix.

Depois de conquistar o público com as adaptações de "Para Todos os Garotos que já Amei" e "P.S.: Ainda Amo Você", a história de Lara Jean chega ao fim com o lançamento do último filme da série na Netflix. Com Lana Condor e Noah Centineo como protagonistas, a produção estreia no dia 12 de fevereiro na plataforma de streaming, e, para celebrar esse tão aguardado desfecho, a Intrínseca lança uma edição de "Agora e Para Sempre, Lara Jean" com sobrecapa inspirada no pôster do filme.

Depois de ver suas cartas de amor secretas serem misteriosamente enviadas aos seus destinatários em Para todos os garotos que já amei, e encarar as dores e as delícias de viver um relacionamento de verdade em "P.S.: Ainda Amo Você", Lara Jean se vê diante de uma escolha que pode mudar sua vida para sempre.

Na surpreendente e emocionante conclusão da trilogia "Para Todos os Garotos que já Amei", o último ano de Lara Jean no colégio não poderia ser melhor: ela está apaixonadíssima pelo namorado, Peter; seu pai vai se casar em breve com a vizinha, a sra. Rothschild; e sua irmã mais velha, Margot, vai passar o verão em casa. 

Por mais que esteja se divertindo muito organizando o casamento do pai e fazendo planos para os passeios de turma e para o baile de formatura, Lara Jean precisa resolver um grande dilema: a universidade na qual vai estudar. A menina viu Margot passar pelos mesmos questionamentos, e agora é ela quem precisa decidir se vai deixar sua família – e, quem sabe, o amor da sua vida – para trás. A tradução é de Regiane Winarski. Você pode comprar "Agora e Para Sempre, Lara Jean", de Jenny Han, neste link

Sobre a autora
Jenny Han nasceu na Virgínia, Estados Unidos, e cursou mestrado em escrita criativa pela New School. Sabe fazer um brownie perfeito, é ótima em inventar apelidos e tem paixão por livros de receitas. Sua série de TV preferida é "Buffy - A Caça-Vampiros". Mora no Brooklyn, em Nova York. Pela Intrínseca, Jenny Han publicou a aclamada série "Para Todos os Garotos que já Amei" e a "Trilogia Verão", tendo alcançado o estrondoso sucesso de um milhão de exemplares vendidos no Brasil.

.: Diário de uma boneca de plástico: 12 de fevereiro de 2021


Querido diário,

Eu me esqueci de contar pra ti, mas eu e Auden P!nk terminamos de assistir a terceira temporada de "Cobra Kai", nessa semana agorinha. Eu amei, amei e amei. Claro que foi puro drama, muita sofrência... Miguel na cadeira de rodas. Uma pegada bem diferente das duas primeiras temporadas, mas... cada episódio termina em grande estilo. Essa é a essência de Cobra Kai.


Strike first
Strike hard
No mercy


Ah! E quantas cenas eu fiquei maluca por um flashback do filme... e continuei só na vontade -na maioria das vezes. Queria tanto que mostrassem o Johnny destruindo o rádio da Ali...

Diário, dessa vez... o amor fica super e total no ar, principalmente para os atores veteranos de "Karatê Kid".  Daniel San e Johnny Lawrence que o digam, viu! Tem cada retorno... Para aplaudir de pé! 

Tem mais lutas entre rivais, suspensão de torneio, discussões por falta de diálogo e até momentos de entendimento... Fora que as sequências de cenas são tão anos 80... e incríveis. Algo como que para ver e rever todas as três temporadas.

Ah, meu querido diário, o que dizer pra ti sobre a trilha sonora? Está bem enxuta, mas as músicas que tocam, continuam sensacionais... tem até "I Wanna Rock" e "Open Arms". Sabe quando uma música começa a tocar, você respira bem fundo para ter fôlego e cantar junto? Diário... foi justamente assim.

Algo pra lá de interessante é que nessa temporada... descobrimos a origem do nome do Dojo que também é o do seriado. Bem, eu amo "Cobra Kai", "Miyagi-Do" e "Eagle Fang Karate"!! 

Preciso da quarta temporada para ontem, ok?! Enquanto isso não acontece, vou apresentando essa maravilha para as minhas amigas e amigos. Duda Bianchinni aí na foto comigo, já está assistindo "Cobra Kai"!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
 


 

.: Tudo sobre a ClubHouse: o que a nova rede social nos diz até agora?


Por Maria Carolina Avis, professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.

A nova rede social do momento, ClubHouse, já existia desde 2020 nos Estados Unidos, mas se popularizou depois que Elon Musk usou a plataforma para entrevistar o CEO da Robinhood, Vlad Tenev. Essa rede ganhou destaque em pouco tempo, afinal em maio de 2020 foi avaliada em $100 milhões de dólares, recebeu investimento de $12 milhões de dólares e agora é avaliada em $1 bilhão de dólares, tendo apenas 9 funcionários. 

Chegou com uma proposta bem diferente de outras redes, sendo uma espécie de podcast ao vivo, com a possibilidade de interação e conversas entre várias pessoas e já foi adotada por diversas celebridades, artistas, influenciadores e grandes referências em assuntos profissionais. Como o app funciona com base nas conversas por voz, não sobrecarrega tanto o recebimento e consumo de dados, o que faz com que não trave tanto e não tenha tanto delay como em conversas por vídeo.

São mais de 2 milhões de usuários ativos por semana, e em janeiro de 2021 chegou à marca de 3 milhões de downloads. A plataforma é disponibilizada apenas para o sistema iOS e só é possível utilizá-la através do recebimento de um convite, enviado por outro usuário. Quando alguém se inscreve no app, recebe dois convites, para que seus contatos façam parte. Existem pessoas até cobrando, de forma ilegal, pelo convite para entrar na rede social que se tornou o aplicativo número um na Apple Store.

É muito cedo para falarmos sobre estratégias certeiras e que funcionam bem, pois depende de experimentos e testes a longo prazo, que são baseados e delineados de acordo com o comportamento de consumo dos usuários, e como é uma rede nova, ainda estamos falando de previsão de tendências para um futuro próximo. Algumas observações importantes:

O medo de ficar de fora
As pessoas estão passando muito tempo na rede (de 11 a 22 horas semanais). É claro que pelo fato de ser uma novidade, é compreensível, mas o que reforça isso é o senso de exclusividade, já que só é possível utilizar com o recebimento de um convite, e caso seu celular seja um iPhone. Já que em outras redes só se fala de ClubHouse (inclusive Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, faz parte de diversos debates na rede) há uma certa urgência por parte de todos para conseguirem entrar também. 

Esse apelo de exclusividade potencializa o fato de as pessoas terem medo de ficar de fora do que é atual. Outro fato que reforça o medo de perder, comportamento cognitivo do ser humano, é que o conteúdo não fica registrado na rede social, ou seja, se quiser saber do que está acontecendo, precisa acompanhar em tempo real, precisa estar lá, porque depois vai perder a oportunidade. 

É aí que fica o medo de ficar de fora. Aparece a notificação do tema da sala, e você sabe que aquela discussão não vai ficar salva, então se quiser, tem que ouvir na hora. Isso tudo está causando um alvoroço, já que o conteúdo compartilhado é de grande qualidade, são muitas salas ao mesmo tempo e as pessoas querem consumir todo este conteúdo.

Networking fortalecido
Dois termos definem bem o ClubHouse neste momento: conteúdo colaborativo e a conexão. A rede é formada por pessoas, dentre elas grandes profissionais e celebridades. Já pensou em estar na mesma sala de bate-papo que seu grande ídolo, ou alguém que você admira? No ClubHouse isso é possível e muito corriqueiro. 

As salas têm moderadores que podem interagir o tempo todo, mas os ouvintes também podem pedir a palavra e falar com os demais participantes. Uma excelente oportunidade de fortalecer a rede de contatos. O networking é fortalecido quando se mostra o seu valor, e a rede proporciona muito isso. 

Quem não sabe, não consegue fazer ao vivo
Quem não tem conteúdo relevante para compartilhar, não tem vez. É melhor ficarem como ouvintes. Aqueles criadores de conteúdo amadores que se dizem profissionais de ponta, e na prática só geram conteúdo depois de uma longa pesquisa ou com a ajuda do time de criação de conteúdo, vão passar apuro caso queiram ser speaker, já que não podem terceirizar o conteúdo. 

Além disso, o conteúdo precisa ter muita qualidade, já que tem um nível alto de audiência, incluindo celebridades e grandes especialistas. Quando se fala em conteúdo relevante, também tem a ver com a qualidade dele. Não adianta chover no molhado ou abrir uma discussão como conversa de bar, que em nada vai agregar. 

Apesar de ter adesão no início, enquanto tudo é novidade, a tendência é que o consumo de conteúdo seja mais seletivo. Com relação às outras redes, a produção de conteúdo no ClubHouse é mais facilitada, já que não depende de uma superprodução, apenas da voz e do conhecimento, e os assuntos vão surgindo naturalmente.

A disputa é pelo seu tempo
Sempre que surge uma nova rede social, surge junto o questionamento: será que agora as outras redes sociais vão perder a força? Será que todos vão deixar de usar outras redes e migrar para a nova? A resposta é: não. Os usuários utilizam várias redes, de acordo com suas necessidades, até porque nenhuma é igual a outra. Se fosse para termos 10 redes sociais iguais, não teria por que termos 10, não é mesmo? A grande disputa não é pela sua adesão, mas sim pelo seu tempo. Redes sociais não são exclusivas.

Para as empresas, é um desafio
Enquanto para os usuários é uma excelente fonte de contatos relevantes, para as empresas é um grande desafio gerar conteúdo e se posicionar por lá. É preciso ter uma gestão muito bem feita para conseguir equilibrar a produção de conteúdo em áudio por colaboradores, já que a rede é feita por usuários e a humanização é extrema. A Audi foi a primeira montadora no Brasil a promover um debate na rede, que contou com colaboradores sendo mediadores do bate-papo sobre carros elétricos.

Segundo plano vai mudar as estratégias
Boa parte do sucesso e da grande adesão à rede é pelo fato da rede social funcionar bem em segundo plano, ou seja, basta abrir o app, entrar em uma discussão e navegar entre outros aplicativos, sem precisar ficar olhando para a tela do ClubHouse. Isso explica o comportamento dos usuários em passar um longo tempo consumindo conteúdo. Por isso, os conteúdos de outras redes sociais precisam ser repensados, já que vão assistir aos vídeos sem áudio, por exemplo. Legendas nunca foram tão importantes como agora para atrair a atenção.

Tudo tem um ponto negativo
Para os surdos ou os surdos oralizados, o ClubHouse está fora de cogitação, infelizmente. Isso porque ainda não existe a função de legenda e transcrição, portanto um público fica de fora. Alguns aplicativos externos fazem isso, mas acaba sendo uma carência na funcionalidade da rede social. Além disso, acaba tendo muita gente querendo aparecer ao mesmo tempo, muitas salas sendo criadas e falando sobre o mesmo tema. Se não atrair fortemente a atenção do usuário, ele vai para outra sala que esteja mais interessante. Por isso, os criadores precisam de atenção redobrada para a relevância da discussão, para ter uma boa taxa de retenção de atenção.

Por fim, capricha no texto da biografia. Como a rede tem poucas funcionalidades e é bem intuitiva, o que mais acontece é o ouvinte clicar nas fotos dos speakers para saber mais sobre eles. Quando clicam, precisam ter vontade de te seguir para saber sempre que estiver online em alguma sala. Lembre-se que apenas o início do texto da bio é visto. Somente com o tempo passando, será possível acompanhar o comportamento de consumo de conteúdo dos usuários, para traçar melhores estratégias, mas, por enquanto, o ClubHouse caiu no gosto dos internautas.



.: “Recebo muitos nudes e a maioria é de mulher”, afirma Luiza Ambiel


Sem papas na língua, a protagonista de "A Fazenda 12" soltou o verbo para Daniela Albuquerque. Foto: Divulgação/RedeTV!

Eterna musa da "Banheira do Gugu", Luiza Ambiel comentou em recente entrevista ao programa "Sensacional", apresentado por Daniela Albuquerque na RedeTV!. sobre o romance que teve com Luiz Carlos, vocalista do Raça Negra, na década de 1990, e explicou que a história veio à tona na época graças ao furo dado pelo então apresentador do SBT. “Gugu fazia muita fofoca sobre a minha vida e falou disso no ar, ao vivo. Naquele momento, tanto eu quanto o Luiz estávamos no auge e tudo se tornou público”, detalha.

Em outubro do ano passado, Luiza gerou um verdadeiro alvoroço na internet ao alegar durante sua participação em "A Fazenda" que a música "É Tarde Demais" teria sido feita em sua homenagem. No "Sensacional", a ex-peoa argumentou: “Não foi essa música que ele fez para mim, mas não lembro ao certo qual era. Lembro que falava de amor. Quando nos separamos, bloqueei tudo relacionado a ele da minha mente, mas ele fez a música na minha frente, tirando no violão e dizendo que era para mim”.

Mais de duas décadas após o fim do romance, a modelo opina sobre a beleza do cantor: “Ele é charmoso!”. Solteira, Luiza conta, sem mencionar nomes, que levou “um fora” de seu último affair e falou da movimentação de mensagens privadas nas redes sociais. “Recebo muitos nudes e a maioria é de mulher”, confidencia. Questionada sobre a possibilidade de se relacionar com mulheres, garante: “Não fiquei, mas não posso falar que nunca. E se eu me apaixonar pela pessoa em si, independente do gênero? Não sei”.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

.: Lançamento mundial: "O Impulso" chega ao Brasil pela editora Paralela

Comprado em mais de 35 países, drama psicológico sobre maternidade chega ao Brasil pela Paralela o livro "O Impulso", de Ashley Audrain.

Primeiro livro da canadense Ashley Audrain, "O Impulso" bateu recordes em sua apresentação em 2019, ao ter os direitos comprados por mais de 25 países em duas semanas, tornando-se a estreia mais aguardada de 2021. 

Até o momento, a obra já foi vendida em mais de 35 territórios e os direitos para cinema e televisão foram adquiridos pela mesma produtora de filmes como "Era Uma Vez em Hollywood", "História de Um Casamento" e a franquia "Harry Potter". O título chega ao Brasil pela Paralela, selo do Grupo Companhia das Letras.  

O drama psicológico gira em torno de Blythe Connor, uma jovem que vem de uma família com maus exemplos maternos, algo que ela está determinada a mudar. Quando sua experiência com a primeira filha, Violet, se mostra muito mais cansativa do que havia imaginado, ela começa a achar que o bebê tem algum problema. Ou a preocupação seria fruto da imaginação da mulher? Seu marido, Fox, diz que ela está imaginando coisas e quanto mais ele descarta seus medos, mais ela começa a questionar a própria sanidade. Ao leitor, pairam dúvidas até a última página.

Quando Sam nasce, a protagonista sente a tão esperada conexão feliz com o filho. Até o momento em que um terrível acidente transforma e desfaz essa jovem família de uma maneira perturbadora. À história central, intercalam-se capítulos que traçam a história da mãe e da avó de Blythe. Com duras experiências de maternidade, entre os anos 60 e 80, as narrativas são marcadas por relações de culpa, rejeição e uma série de questões ligadas à saúde mental das personagens. Você pode comprar "O Impulso", de Ashley Audrain, neste link.

Sobre a autora:
Ashley Audrain tem 37 anos e trabalhou anteriormente como diretora de imprensa da Penguin Books Canada. Em 2015, uma crise de saúde com seu filho mais novo a fez se aposentar. Ela descobriu que escrever era uma ocupação que poderia exercer em casa. Hoje vive em Toronto, onde ela e seu parceiro estão criando seus dois filhos pequenos. O impulso é seu primeiro romance.

Alguns dos temas abordados em "O Impulso":

  • Ambivalência materna.
  • Depressão pós-parto.
  • Síndrome do esgotamento materno.
  • Expectativas e frustrações em relação à maternidade idealizada.
  • Natureza x criação.
  • Maternidade compulsória.
  • Abandono afetivo.
  • Trauma familiar.
  • Gaslighting e relaciomentos abusivos.

Para leitores de:

.: Lançamento do livro "Onde Está Você" é indicado para adultos e crianças


“Onde Está Você”
, o novo livro da escritora Dulce Rangel, é fruto de uma experiência de perda. Voltado para crianças mas também para adultos, “Onde Está Você” trata de temas importantes e essencialmente humanos, como o luto e a saudade (esta palavra tão bela que é encontrada somente na língua portuguesa). Como lidar com a partida de alguém querido? Seja ele um amigo, pai, mãe, avó, irmão, filho, animal de estimação? Como encarar a solidão que vem depois que esse ser amado parte para não voltar?

Autora de obras infanto-juvenis publicadas em várias editoras, com destaque para “Um Amor de Confusão”, lançado em 1994 pela Editora Moderna e atualmente em sua terceira reimpressão, Dulce sempre tentou direcionar seus escritos no sentido de ajudar os leitores a trabalhar algo internamente, seja uma perda, um trauma ou algo que é preciso desenvolver. Em “Onde Está Você”, um livro que nasceu depois que o marido da autora se foi, após anos de luta contra uma doença grave, a ideia foi narrar este lento e trabalhoso processo de reconstrução interna pelo qual ela acabara de passar, e que acontece com tantas pessoas pelo mundo, todos os dias.

Arrependimentos ou sensações de culpa também podem surgir depois que alguém se vai. Será que fiz algo errado, ou deixei de fazer alguma coisa? “Onde Está Você” tenta elaborar emocionalmente as dores e pensamentos que se abatem sobre a criança ou adulto que lida com a ausência de alguém. Os desenhos aquarelados de Maria Diva que acompanham os textos fazem um contraponto delicado e sugestivo a cada fase desse processo, com cores que surgem aos poucos e acompanham o desenvolvimento interno de quem lê, assim como os espaços em branco e os “silêncios” nas páginas do livro. E, gradualmente, descobrimos como encontrar dentro de nós maneiras de resgatar o que de melhor aquele ou aquela que partiu nos legou. Encarando a ausência de modo lúdico e até mesmo mágico, como um jogo para o qual existe solução.

“Onde Está Você” chega ao mundo num momento muito simbólico, no qual a humanidade enfrenta uma pandemia que já tirou a vida de milhares de pessoas e tem afastado outras tantas de seus entes queridos, isolando-as em casa ou em quartos de hospital. Um ano de muito sofrimento, mas também de aprendizado para todos.

Em 2020 tivemos de nos recolher e nos afastar de pessoas queridas a fim de preservar a vida de todos, o que confere a este livro admirável contundência. Ao sentir a falta de alguém que amamos, podemos trabalhar nossos sentimentos e resgatar o que há de mais verdadeiro nos laços afetivos. Como revela sua contracapa, “Onde Está Você” guia o jovem leitor numa jornada interior pelos caminhos da saudade. Você pode comprar “Onde Está Você”, de Dulce Rangel, neste link.

Sobre a autora:
Dulce Rangel de Montrigaud é paulistana e reside em Avaré, no interior de São Paulo. É escritora, designer e tem sua obra publicada em editoras como Moderna, Vozes, Kuarup, e ONG Viva e Deixe Viver. Após uma dolorosa, mas vitoriosa experiência pessoal, percebeu a importância da criatividade para a recuperação de crianças e adolescentes em tratamento de saúde. Desde então, muitas de suas criações visam incentivá-los na busca por um viver em harmonia com sua realidade. 

Em seus livros, Dulce procura criar textos positivos e que elevem a autoestima dos jovens leitores, permitin do que eles possam buscar um caminho que os estimule em seu crescimento pessoal, através do pensamento positivo e do exercitar dos sonhos. Em 2016, seu marido faleceu após anos de luta contra uma doença grave. “Onde Está Você” é não só uma homenagem e declaração de amor a ele, mas também um alento a todos que passam pela dolorosa perda de um ente querido.

Sobre a ilustradora:
Maria Diva Tardivo é natural de Avaré, São Paulo. É psicóloga e designer e trabalha com arteterapia e ilustração, além de ser professora de artes. Em sua ampla área de atuação profissional, utiliza a linguagem artística como forma de facilitar e auxiliar na elaboração de dores emocionais. Em especial para este trabalho, a ilustradora optou pelo uso do desenho e da aquarela, com traços e cores que sugerem orientações para a trajetória individual do leitor.

.: Diário de uma boneca de plástico: 11 de fevereiro de 2021

Querido diário,

Hoje faz dois anos que o jornalista Ricardo Boechat faleceu naquele acidente aéreo assustador e pra lá de televisionado. Até a Rede Globo, emissora concorrente da Band, rendeu homenagens. 

Boechat, no dia, apresentou o programa na Band News, palestrou e numa aeronave particular, fazendo algo corriqueiro, aconteceu o inesperado...

Logo ele, sem papas na língua, no jornal impresso ou televisionado e na rádio, o melhor representante entre tantos jornalistas. 

E, assim, vamos seguindo nesse Brasil que virou uma piada ao ocupar a cobertura do Congresso alegando cobrar centavos, enquanto que, durante em plena pandemia, agora, sem auxílio emergencial e o desemprego garantido para grande parte da população, um representante torra dinheiro público em compra de votos no Centrão para impedir -ou só protelar- o impeachment.

É... Ricardo Boechat você faz muita, muita falta!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Teatro: montagem de texto premiado de Zeno Wilde aposta em humor ácido


Corrupção, marginalização e sensualidade explodem em cena na peça Sabe Quem Dançou?, em quatro sessões nas sextas-feiras de fevereiro, dias 12, 19 e 26, às 21h. Ao som de músicas de Madonna, peça discute questões atuais. Foto: Ronaldo Gutierrez.

Melhor texto do prêmio Timochenco Wehbi de 1990 e finalista do Shell na mesma categoria no ano seguinte, a peça "Sabe Quem Dançou?" – com o estilista Clodovil Hernandes (1937-2009) como protagonista na época - estreia sua 22ª. temporada nesses seis anos em cartaz. As sessões acontecem nos dias 12, 19 e 26 de fevereiro, às 21h, no Teatro West Plaza. 

Criada a partir do intrigante texto de Zeno Wilde (1947-1998), autor responsável por conhecidas obras como "Blue Jeans" e "Zero de Conduta", a montagem atual do diretor Hermes Carpes é produzida pela Primo 88 Produções e conduzida pela companhia teatral Os Tocáveis. "Sabe Quem Dançou?" retorna com Hermes Carpes, Marcondes Lobo, Kalel de Oliveira, Alexandre Amaral e Ronaldo Spedaletti no elenco, além dos atores convidados João Machado e Leal Duarte.

Ambientada no anos 80, a tragicomédia desvenda o universo do expressivo personagem Madonna, esperto receptador de objetos roubados que ampara "rapazes" em sua casa. A narrativa ágil acompanha sua vida e a de outros personagens marginalizados diante dos desafios da sociedade. Sexo, violência e corrupção explodem no palco a partir de potentes interpretações que escancaram - com a ajuda de diálogos ácidos - as mazelas, os tipos, o contexto, a linguagem e as situações que se aplicam perfeitamente aos dias atuais. 

A postura realista adotada na peça, conta Hermes, provoca choque e reflexão sobre questões tão conhecidas, mas muitas vezes ignoradas. A peça “atravessou décadas sem perder seu significado e importância e, agora, se destaca ainda mais com seu texto forte e imprescindível para momentos como esse que estamos vivendo em nosso país”. O encenador acredita na força do texto por abordar temas atuais como corrupção, jogo de poder dos políticos e milícias.

A encenação de Hermes Carpes foge da original e aposta na alteração de elenco a cada temporada. Esta característica, para o diretor, é responsável por dar gás e frescor ao espetáculo. “O público sabe que verá sempre uma peça diferente”, conta, ressaltando que o sabor de novidade também permeia o show de boate inserido na montagem. Desde setembro de 2015, quando estreou em Lages, em Santa Catarina, o espetáculo vem sendo apresentado em vários Estados do Brasil como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas e Rio. Gaúcho de Porto Alegre, o diretor apaixonou-se pelo texto de Zeno Wilde há mais de 15 anos, quando se formou na Cal, no Rio.

Logo no início Hermes optou pela mudança de nome do protagonista. Pediu à filha de Zeno Wilde, herdeira do texto, autorização para alterar de Vanusa (referência à cantora falecida recentemente, ícone da beleza na época, e que na versão original era interpretada por Clodovil) para Madonna. “A mudança deu outra cara ao espetáculo”, diz Hermes, revelando que a viúva de Zeno Wilde, Sandra, e sua filha, deram aval ao espetáculo.

Inspirada num dos maiores ícones da música pop, a personagem principal tem a cantora americana como referência e ídolo. São de Madonna também as músicas da trilha sonora do espetáculo, além de sons urbanos de rua, freadas de carros e gritos. Como cenário, o pequeno e bagunçado estúdio imaginado pelo diretor comporta uma cama, uma mesa, um santuário e um banheiro. Durante dois meses, na fase da pesquisa e laboratório para conceber sua encenação Hermes visitou a Cracolândia, cinemas de filmes pornôs e outros ambientes de prostituição.

Teaser da peça "Sabe Quem Dançou?":


Ficha Técnica
Texto:
Zeno Wilde. Direção: Hermes Carpes. Elenco: Hermes Carpes, Marcondes Lobo, Kalel de Olveira, Alexandre Amaral e Ronaldo Spedaletti. Atores convidados: João Machado e Leal Duarte. Produção: Hermes Carpes. Produção executiva: Flavia Primo. Figurino e cenário: Carpes Produções. Costureira: Valeria Rocha. Adereços: Marisa Nascto. Maquiagem: Acsa Targino. Fotografia em estúdio: Sérgio Santoian. Fotografia em cena: Ronaldo Gutierrez, Jean Bueno e Deivid R. Purificação. Sonoplastia: Flavio Toda. Desenho de luz e iluminação: Drigo de Lisboa. Contrarregra: Flávio Toda. Idealização e Montagem: Cia. Os Tocáveis. Produção e Realização: Primo 88 Produções e Carpes Produções.

Serviço:
Temporada:
12, 19 e 26 de fevereiro de 2021. Horário: sextas-feiras às 21h. Local: Teatro West Plaza Shopping. Endereço: Shopping West Plaza - Av. Francisco Matarazzo - Água Branca. Cidade: São Paulo. Referência: ao lado do Allianz Park e próximo ao metrô Barra Funda. Classificação: 16 anos. Duração: 70 minutos. Gênero: tragicomédia. Informações no Teatro: 11 4858 1421. Funcionamento da bilheteria: terça a domingo, das 14h às 22h. Capacidade: 140 lugares. Contato da produção: (11) 98682-2701. Ingressos: R$ 60 (inteira); R$ 30 (meia) – R$ 25 (antecipado no www.bilheteriaexpress.com.br). Informações: carpesproducoes@gmail.com.

 

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