Primeiro livro de James Patterson publicado pela Buzz Editora destaca o protagonismo feminino e conquistou leitores ao redor do mundo.
Com 275 milhões de livros vendidos em mais de 100 países, James Patterson é um dos maiores escritores do mundo e recordista de presença na lista de mais vendidos do The New York Times. Em "Um Diário para Recomeçar", James Patterson conquista o leitor com uma narrativa um tanto quanto envolvente, e emociona através de cada capítulo.
Após quase um ano de um relacionamento perfeito, Matt termina inesperadamente seu namoro com Katie e deixa a editora de livros arrasada e sem conseguir compreender o que dera errado. No dia seguinte, ela recebe de Matt um diário, em uma tentativa de explicar a ela seus motivos. No entanto, as palavras que trariam sua resposta foram escritas por Suzana para Nicolas, filho de Matt, ambos completamente desconhecidos para a jovem até então. E assim, o romance vai se reconstruindo a cada revelação.
A narrativa, ora em terceira pessoa, pela visão de Katie, ora em primeira pessoa, pela visão de Suzana através de seu diário, apresenta-nos duas diferentes histórias exclusivamente unidas por Matt. Dessa maneira, a cada página, a dúvida de Katie contagia o leitor pelo desenrolar dos fatos, sendo o grande mistério e suspense até as últimas páginas da trama. A partir de personagens apaixonantes e de uma sensibilidade ímpar, James Patterson transmite tão bem as emoções, reações e reflexões de duas mulheres diferentes e faz com que o leitor crie afetividade por elas.
James Patterson é um dos autores de ficção mais vendidos no mundo. Escreveu diversos livros de suspense e policiais, como a conhecida série sobre o psicólogo forense Alex Cross. Também é autor de obras de não ficção e de romances. "Um Diário para Recomeçar" é o primeiro livro de Patterson que a Buzz Editora publica. Você pode comprar o livro, de James Patterson, neste link.
O que foi dito sobre o livro "Talvez este diário explique as coisas melhor do que eu jamais conseguiria. Se puder, leia. Depois de um término repentino com Matt Harrison, Katie encontra, na porta de sua casa, um pacote com um diário, deixado por Matt. Ao folhear aquelas páginas, ela descobre coisas que não esperava sobre o passado de seu namorado. Um diário para recomeçar é uma emocionante história de amor que se constrói página a página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é mais um fio a ligar vidas que o destino entrelaçou. E mais um ponto positivo para James Patterson: sua experiência com a escrita de thrillers policiais caiu muito bem aqui. O leitor nunca vai imaginar como a história de 'Um Diário para Recomeçar' termina."- The New York Times
"Patterson é um autor incrível (neste livro, sua escrita brilha pela forma como ele cria histórias dentro de histórias e versos). Esse salto de James Patterson para outro gênero literário não prejudica em nada sua reputação como mestre da ficção policial." - Publishers Weekly
"Dessa vez, James Patterson escreveu uma história de amor tão cheia de reviravoltas quanto qualquer thriller."- Revista People
Ficha Técnica: Título:"Um Diário para Recomeçar" Autor: James Patterson Selo: Buzz Editora ISBN: 978-65-80435-43-2 Formato: 16x23 cm Páginas: 208 Gênero: ficção Tiragem: 15 mil exemplares Link na Amazon: https://amzn.to/37Rq4ac
Sempre que possível assisto a novela da Camila, "Laços de Família", que está reprisando no fim da tarde, de segunda a sexta-feira. Ela é uma chatinha, nojentinha, cheia de si... confirmo. Mas, confesso que tenho muito me perguntado sobre o romance de Capitu com Fred. Na internet, há uma defesa tão grande, como se a Capitu fosse a mocinha da história até...
A personagem é apresentada como uma coitada e sem opção, mas o que se vê não é bem assim. A casa dos pais dela não é luxuosa, mas bem acima do que as de muitos aspirantes à classe média. Os pais trabalham, embora sejam idosos e ela cursa jornalismo. Uma mensalidade que na época não era tão absurda de cara assim. Sei disso, pois logo em seguida iniciei meu curso nessa graduação.
A Íris que é um verdadeiro demônio, hoje é enaltecida em muitos tweets.
Para uma novela é um personagem interessante, pois movimenta a história, mas não cabe a ela o título de mocinha inocente também, não. E o mais tenso que achava na época e continuo não entendendo é o fato de Íris repelir o mocinho lindo, interpretado por Max Fercondini, enquanto rasteja por Pedro. Não por ser muito mais velho do que ela, mas por ser um estúpidão com todas as mulheres da novela. Até com a Helena, quem diz ser um amor de juventudade...
Grande parte do povo adora defender o texto de Manuel Carlos, mas a cada capítulo vejo tudo como algo muito, muito surreal. O mais maluco é se pensarmos no fato de que a trama foi escrita há 20 anos. Que doideira!!
O espetáculo "O Legítimo Pai da Bomba Atômica" reestreia neste sábado, dia 6, às 20h, na plataforma Sympla. A peça discute questões nucleares e a etnicidade em cena, e traz elenco formado somente por atores nipo-brasileiros. A temporada virtual é gratuita. Foto: Joelma do Couto
Com texto de Murilo Dias César e direção de Gabriela Rabelo, a peça discute questões nucleares e a etnicidade em cena, e traz elenco formado somente por atores nipo-brasileiros. A temporada virtual é gratuita e contemplada pelo Proac Lab. Com texto de Murilo Dias César e direção de Gabriela Rabelo, o espetáculo "O Legítimo Pai da Bomba Atômica" reestreia dia 6 de março, sábado, às 20h, na plataforma Sympla.
A peça discute questões nucleares e a etnicidade em cena, e traz elenco formado somente por atores nipo-brasileiros. A temporada virtual é gratuita e contemplada pela Lei Aldir Blanc do Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, por meio do Proac Lab da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
"O Legítimo Pai da Bomba Atômica" narra a história real do físico judeu húngaro Léo Szilárd, desde a fuga do nazismo até sua ligação com a construção da primeira bomba atômica. O texto traz à tona os horrores da 2ª Guerra Mundial, por meio dos dilemas éticos dos grandes gênios responsáveis pela criação da bomba atômica, bem como das decisões políticas que levaram à tragédia dos moradores de Hiroshima e Nagasaki.
Em seu trajeto, Léo Szilárd se envolverá com diversos personagens históricos, entre eles, o físico Albert Einstein, o presidente americano Harry Truman e o general Groves, além de sua esposa, a médica Gertrude Weiss. O caminho entre a descoberta científica e sua utilização como bomba de destruição, que exterminou de milhares de japoneses, é acompanhada de um drama interno de Szilárd, que vê sua invenção ser desviada do objetivo original.
“A importância desse espetáculo nos dias de hoje está no fato de que as guerras mundiais não acabaram. Elas têm tomado nomes diferentes (Guerra Fria, Guerra da Síria, etc), mas os homens desenvolveram armas mais terríveis do que a bomba atômica. É preciso parar com essa estupidez. Temos procurado salientar isso na nossa montagem, acentuando essa infeliz atualidade do tema da peça”, afirma a diretora Gabriela Rabelo.
Na montagem personagens reais de diversas nacionalidades (alemão, americano, húngaro, etc) são interpretados por atores nipo-brasileiros. “Nossa proposta é justificada pela ausência de atores profissionais descendentes de japoneses na cena contemporânea brasileira. Quando há personagens, muitas vezes, são equivocados e extremamente estereotipados”, diz Rogério Nagai, ator que vive Léo Szilárd.
"O Legítimo Pai da Bomba Atômica" estreou em 2018, contemplado pela 6ª edição Prêmio Zé Renato de Teatro, fruto do projeto "Sobreviventes pela Paz" e segundo espetáculo de repertório do grupo. O primeiro espetáculo do projeto foi "Os Três Sobreviventes de Hiroshima", que vem circulando pelo país desde 2013. “O objetivo do espetáculo, assim como do projeto, é ajudar a disseminar uma cultura de paz.”, finaliza Nagai, coordenador do projeto.
Montagem tem Cenografia e figurinos de Telumi Hellen; Preparação corporal de Lilian Domingos; Criação musical de Yugo Sano Mani, Criação e edição de áudio/vídeo de Alexandre Mercki e Operação de Luz Paula da Selva. Espetáculo cumpriu temporada na cidade de São Paulo nos meses de junho, julho e agosto de 2018. Elenco reúne os atores Edson Kameda, Gilberto Kido, Ligia Yamaguti, Ricardo Oshiro e Rogério Nagai.
Serviço "O Legítimo Pai da Bomba Atômica" – Estreia dia 6 de março de 2021, sábado, às 20h. Texto: Murilo Dias César. Direção: Gabriela Rabelo. Elenco: Edson Kameda, Gilberto Kido, Ligia Yamaguti, Ricardo Oshiro e Rogério Nagai. Duração: 90 minutos. Gênero: drama. Recomendação: 12 anos. Ingressos: gratuitos. Sábados, às 20h e domingos, às 19h. Até 21 de março. Ingressos:https://www.sympla.com.br/o-legitimo-pai-da-bomba-atomica__1075064
CEO da Connect Soluções Digitais Ana Paula Araújo atribui crescimento de usuários na rede à pandemia e ao número de polêmica envolvendo os participantes do reality
Assistir ao Big Brother Brasil (BBB) 21 pela televisão já não é o suficiente para os fãs interessados em observar o comportamento dos participantes. Atualmente, acompanhar o reality e interagir nas redes sociais tem se tornado tão importante quanto a observação via TV. Prova disso é o aumento de 519% no número de usuários navegando pela página oficial do programa este ano, na comparação com 2020.
Na estreia do BBB 21, o público visitante da página saltou de 574 mil para 3,5 milhões. Os dados são de um levantamento da ComScore - que faz análises de informações de marketing - e revelam também que, quando se compara o crescimento conjunto das redes do programa pelo Instagram, Facebook e Twitter, percebe-se um crescimento de 36% de um ano para outro. Ou seja, de 16,1 milhões de seguidores para 21,9%.
Para a CEO da Connect Soluções Digitais, empresa especializada na elaboração de infoprodutos voltados para o marketing digital, Ana Paula Araújo, o aumento do número de usuários pode ser justificado por dois fatores.
“A pandemia é o principal fator de interação nas redes ultimamente. As pessoas, isoladas dos convívio social, estão se relacionando pela internet. É por meio virtual que expõem suas opiniões, interagem e, de certa maneira, co-participam do programa”, pontua. “Outro fator que pode explicar esse boom de crescimento é a quantidade de polêmicas que, em pouco tempo, o programa já proporcionou ao público. As pessoas querem saber o que está acontecendo por lá levar os assuntos debatidos dentro da casa para o mundo real”, completa.
A especialista ainda destaca como esse crescimento pode impactar no mercado digital e como as empresas podem aproveitar a tendência para crescer junto.
“A internet possibilita a interação e a conectividade. Ainda que alguns temas possam parecer distantes do seu segmento de negócio, estar por dentro do que está sendo falado, do que as pessoas estão buscando é fundamental. Deste modo, empresas e serviços podem se engajar usando hashtags, relacionando conteúdos e associando a marca aos trendings do momento”, finaliza.
O universo da leitura digital levou a escritora Valéria Veiga a alçar voos mais altos do que ela mesma poderia imaginar. Com mais de 2 milhões de downloads e leituras em plataformas online – Wattpad e Amazon Kindle, hoje ela é uma das principais expoentes da literatura erótica feminina no Brasil. Este é um gênero literário que segue em alta no país e no mundo, depois do boom de “50 Tons de Cinza”, em 2012. Entenda por que a autora é sucesso de vendas:
Um dos livros de Valéria Veiga, "Casa Comigo?", ficou em primeiro lugar no gênero hot no Wattpad, com mais de 300 mil downloads em um mês;
A inspiração para os enredos vem das produções do cinema – como “50 Tons de Cinza”, que fez o romance erótico virar mainstream;
Valéria, natural de Niterói (RJ), mora nos Estados Unidos há seis anos, em São Francisco, onde começou a escrever, em 2019.
Em pouco mais de um ano, teve 11 títulos publicados – três livros físicos – e uma rotina de seis horas de escrita diária, que concilia com o trabalho em um escritório;
Doce Perigo, seu último lançamento, é um livro erótico, em que a protagonista é uma mulher empoderada em busca de prazer.
O sucesso dos livros hot de Valéria Veiga:
"Doce Perigo" Sarah Campbell é uma mulher de personalidade e dona de si, em busca de realização profissional. Sem perceber, envolve-se com Ryan Cooper, CEO de uma grande empresa americana, mas que também é chefe da máfia americana. Este poderia ser tranquilamente o enredo de um filme de Hollywood, mas compõe a eletrizante trama de "Doce Perigo", o primeiro livro de uma série de seis volumes, lançado pela escritora Valéria Veiga. Somado a um romance picante e conturbado, repleto de reviravoltas, o livro evidencia temas como moral e ética, e empoderamento feminino, com a personalidade da protagonista. Você pode comprar "Doce Perigo", de Valéria Veiga, neste link.
Ficha técnica: Título: Doce Perigo Autora: Valéria Veiga Editora: Lil Owl Editorial ISBN: 978-65-00-12879-6 Páginas: 252 páginas Formato: 14 x 21 cm Link na Amazon: amzn.to/3bUI2tF
"Casa Comigo?" Nesta comédia romântica, Aby é uma jovem sonhadora que batalha para conseguir pagar o aluguel e sobreviver em São Francisco, na Califórnia. Mas, tudo isso acaba mudando quando ela recebe um pedido de casamento de um completo estranho: o lindo e rico empresário Daniel Stanford – ele precisava se casar para assumir oficialmente a empresa da família, uma exigência feita pelo falecido pai em testamento. A jovem personagem leva as leitoras a explorarem - com bons detalhes - o melhor do prazer feminino, em um enredo picante, de tirar o fôlego e despertar a libido. Você pode comprar "Casa Comigo?", de Valéria Veiga, neste link.
Ficha técnica Título: "Casa Comigo?" Autora: Valéria Veiga Editora: Independente ISBN: 978-65-00-10443-1 Páginas: 205 Formato: 14 x 21 cm Link na Amazon: amzn.to/3bT5vM1
O filme "Um Amor Proibido" estreia no Cinema Virtual na próxima quinta, dia 4 de março. O longa chega com exclusividade à plataforma, que segue o padrão dos cinemas físicos e tem feito lançamentos semanais às quintas feiras. Com produções de diferentes gêneros e países, o Cinema Virtual leva filmes a todo Brasil, inclusive a muitas cidades que ainda não contam com salas de cinema.
Segundo filme dirigido por Arnold de Parscau, diretor do reconhecido clipe musical “Good Day Today” de autoria de David Linch. Estrelado por Hari Santika e Dorcas Coppin, o longa traz a história de Eka, um jovem balinês que vive em uma pequena vila ao norte de Bali.
Eka é um balinês de 25 anos que vive em uma pequena aldeia no norte de Bali. Por amor a Margaux, uma linda estudante de piano que vive na ilha em uma luxuosa vila com sua família francesa, Eka decide aprender a compor música. O jovem fica cativado por este mundo artístico que pretende conquistar, fazendo-o ter esperança de uma vida nova, longe da pobreza e da aspereza do seu meio.
Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos. Outros dez filmes também estão disponíveis no Cinema Virtual: "Mambo Man - Guiado Pela Música", "O Muro", "A Jornada de Jhalki", 'O Mistério de Frankenstein", "Inteligência Artificial - Ascensão das Máquinas", "Medo de Amar", "Contágio em Alto Mar", "O Castelo de Sonhos", "O Advogado", "O Segredo Nas Montanhas".
"Um Amor Proibido" ("Une Barque sur L'océan") Drama| Romance – França Direção: Arnold de Parscau Elenco: Alexis Barbosa, Dorcas Coppin, Hari Santika, James Nield, Jean-Pol Brissart
Nesse tempo de confinamento tenho refletido tanto, embora eu cuide da casa, do maridão, de meus bichinhos de estimação, curta várias séries e devore livros para ler. A propósito estou quase terminando "Antologia Dark", tem várias histórias de terror e horror com um toque de Stephen Edwin King, mais conhecido como Stephen King. O escritor de "Carrie" e "It: A Coisa". Estou gostando e recomendo a leitura também. Fora que o livro em si é belíssimo. Em capa dura... Aaaah! Eu amo um livro caprichado!
Mas, voltando às reflexões...
Diário, volta e meia eu me pego recordando de "falsos amigos". Sim. Eu sei que nunca foram amigos...
A forma de aproximação é sempre a mesma, seja homem ou mulher: festivo, de cara chama de amigo e é um grude, como se fosse até seu dono. Depois que o conhece, você não pode mais ser amigo de ninguém. Todavia, passa a idolatrar você e, se bobear, até declara amor, embora você nada tenha feito de especial.
Se acredito? Claro que não!
Contudo, esse perfil de pessoa é capaz de gerar inquietações diversas em quem passa por tal experiência. Depois de tudo isso, caso não dance a música seguindo a coreografia dele... simplesmente evapora. Sem despedida.
Eis a dúvida cruel, afinal, nunca se sabe a real motivação da tal pessoa ao se aproximar de você. Quantas histórias sombrias vivemos, né?!
O negócio é continuar atento, para que não tenha um desfecho tal qual às narrativas de terror. Como diria a Dona Milu na antiga novela "Tieta": Mistério!
“Por uma discografia nordestina: 1902-1932” convida o público a discutir e evidenciar a imensa diversidade estética na cultura musical e os embates entre a produção no Nordeste e Sudeste no início do século XX. O compositor, produtor musical e violeiro Caçapa - Foto: Cardoso.
O Sesc São Paulo, que já tem atuação ampliada na internet, reforça o convite para o público acompanhar a programação gratuita nas plataformas digitais. As ações seguem ativas nas redes sociais, além da instituição ter disponível um acervo de destaques com caráter multidisciplinar, audiovisual e textual.
Com a proposta de dar continuidade às ações, o Sesc Santo Amaro oferece gratuitamente uma série de atividades em suas plataformas digitais, dando sequência aos projetos que a instituição vem desenvolvendo ao longo dos últimos meses com múltiplas linguagens abordadas.
Em março, a música é destaque na programação com o curso “Por uma discografia nordestina: 1902-1932” – com Rodrigo Caçapa, que acontece de 6 a 27, sábados, às 11h. Com o objetivo de contemplar a perspectiva histórica das transformações e das tradições musicais da Região Nordeste do Brasil durante as três primeiras décadas do século XX, a temática será abordada a partir de registros fonográficos, fotográficos e jornalísticos obtidos pela pesquisa do compositor e produtor musical Rodrigo Caçapa.
O curso ambiciona trazer ao conhecimento dos inscritos uma reflexão sobre as interações e oposições entre a cultura musical do Nordeste e Sudeste do país, suas tradições transmitidas oralmente e os ambientes da música. O panorama histórico apresentado também enfatiza os dramas profundos da sociedade brasileira – racismo e machismo, desigualdade e injustiça social, apropriação cultural e concentração de poder – que cada vez mais eram espelhados na atividade musical profissional.
Sobre Caçapa Compositor, arranjador, produtor musical e violeiro, nascido na cidade de Recife (PE) em 1975 e radicado em São Paulo (SP) desde 2014, Rodrigo Caçapa lançou seu primeiro disco solo, “Elefantes na Rua Nova”, em 2011, sob patrocínio da Petrobras, e com repertório composto a partir de bolsa de incentivo à criação artística, concedida pela Funarte em 2008.
Sua compilação é dedicada à música tradicional do Nordeste e às próprias criações, individuais e em parceria. Ao longo de mais de vinte anos de atividade profissional, colaborou criativamente em discos e shows de artistas diversos e recebeu o Prêmio Especial na categoria Inovação no Voa Viola: Festival Nacional da Viola, em 2012. Caçapa também é criador do selo Garganta Records, ao lado de Alessandra Leão.
Serviço Curso Por Uma Discografia Nordestina: 1902 - 1932, com Rodrigo Caçapa Quando: de 6 a 27 de março, sábados Horário: 11h às 14h Onde: plataforma online Zoom Inscrições:https://inscricoes.sescsp.org.br - a partir de 2 de março Classificação: 16 anos Vagas: 20 Gratuito
Sesc Santo Amaro Aviso: a unidade permanece com o acesso restrito a algumas atividades como medida de contenção ao avanço do Novo Coronavírus (COVID-19), de acordo com as orientações do poder público. A retomada gradual de alguns serviços ocorre por meio de agendamento no site do Sesc, observadas as orientações para o distanciamento social, seguindo os protocolos de saúde recomendados por autoridades competentes. Horário da unidade: terça a sexta, das 13h às 20h. Sábados, das 9h às 14h. Endereço: rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro - Unidade Acessível. Estacionamento da unidade: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (Credencial Plena); R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional (outros). Disponibilidade: 158 vagas para carros e 36 para motos. A unidade possui icicletário gratuito. No período de pandemia, as vagas podem sofrer alterações para promover o distanciamento social. Prefira o transporte público: localizado a 290 metros da estação Largo Treze (Metrô Linha 5 – Lilás) e Terminal Santo Amaro e 750 metros da estação Santo Amaro (CPTM Linha 9 – Esmeralda).
Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Literário AFEIGRAF 2021, categoria poesia.
O prêmio tem por objetivo prestigiar a literatura brasileira e descobrir novos talentos com a publicação em antologia dos trabalhos selecionados por uma comissão julgadora. É da expertise da AFEIGRAF, promotora do prêmio literário, fornecedora de tecnologia para o mercado gráfico, promover através da comunicação impressa o conhecimento sustentável da cultura em papel. O concurso acontece em parceria com a Scortecci Editora, que cuidará da organização e julgamento dos trabalhos inscritos. Além de editar e imprimir a obra com os 50 trabalhos vencedores.
Poderão participar brasileiros, maiores de 16 anos, residentes ou não no Brasil. Ao fazer a inscrição, o Autor da obra concorda com as regras do concurso, autorizando exposição, divulgação e publicação da poesia (se selecionado), na antologia de nome 3º Prêmio Literário AFEIGRAF 2021 editada e impressa pela Scortecci Editora e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.
A Scortecci Editora escolherá uma Comissão Julgadora, de renomado prestígio literário e uma Comissão Organizadora, que resolverá os casos omissos do regulamento, se houver. O autor poderá participar com uma poesia, obrigatoriamente inédita e de sua autoria. A obra terá que ter um título e estar em língua portuguesa, o que não impede o uso de termos estrangeiros no texto.
Não haverá cessão de direitos autorais. Autores brasileiros, residentes no exterior, deverão preencher o formulário de inscrição com um endereço do Brasil. O concurso será dividido por região geográfica (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e premiará dez autores por região, independentemente do seu endereço atual.
Prêmio Publicação da obra na antologia do 3º Prêmio Literário AFEIGRAF 2021, com 50 poesias, sendo dez por região geográfica, selecionadas pela comissão julgadora, mais biografia do autor. Não haverá por parte dos participantes nenhuma despesa ou taxa e todos os custos, inclusive de edição e impressão da obra, serão pagos pela promotora. Os autores vencedores receberão via correio 5 (cinco) exemplares da obra, grátis, a título de direito autoral.
Dados técnicos da obra Edição de 800 (oitocentos) exemplares, com aproximadamente 100 páginas, formato 14 x 20,7 cm, com orelhas, capa colorida, papel 250 gramas, laminação fosca, miolo PB impresso em equipamento digital Canon, em papel Book Slim 80 gramas, da Bignardi Papéis.
A antologia será organizada por ordem alfabética de nome de Autor (ou nome literário, se houver e indicado no formulário de inscrição), terá número de ISBN, ficha catalográfica, selo da Scortecci Editora e logomarcas dos patrocinadores e colaboradores do prêmio.
Cronograma Inscrições: até 31 de julho de 2021. Período de seleção: até 15 de setembro de 2021. Resultado: até 31 de outubro de 2021. Lançamento virtual: novembro de 2021. Regulamento completo no link: https://www.scortecci.com.br/formulario.php?id=648
"...eu acho que foi uma jornada um pouco desastrosa." ALELUIA, Lumena.Fotos: João Cotta.
O propósito de Lumena Aleluia ao entrar no "BBB 21" era se divertir, dançar e mostrar para todo o Brasil sua baianidade e alegria. Durante as cinco semanas em que esteve no confinamento, por vezes esse desejo dividiu a cena com outros aspectos fortes de sua participação. Entre eles, alianças que impactaram no seu desempenho no game, falas e trejeitos que foram transformados em memes pelo público e repreensões a alguns dos comportamentos de seus companheiros de programa.
Depois de ser indicada ao paredão por Carla – uma de suas principais desavenças no jogo – e enfrentar Projota e Arthur no voto popular, a psicóloga e DJ de Pagodão Baiano deixou o reality, com 61,31% dos votos. “Eu fui com a intenção de dançar de um jeito e dancei de outro. Até o meu jeito de expressar questões vem junto com o corpo, com a voz. É tudo muito grandão, literalmente (risos). Eu poderia ter dançado de uma forma mais leve no jogo”, acredita. Neste papo, ela revisita a própria trajetória no programa, destaca momentos marcantes que viveu na casa e aponta o que faltou para uma permanência mais longeva no "BBB". O "BBB 21" tem direção geral de Rodrigo Dourado e apresentação de Tiago Leifert. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "A Força do Querer", e domingos, após o "Fantástico".
Como você avalia sua jornada no "BBB 21"? Lumena Aleluia - O sentimento é de que eu caí em algumas ciladas emocionais que eu nunca imaginei que pudesse cair. Eu só comecei a retomar meu proposito principal, que era o de levar a minha jornada com leveza, alegria, entrega e pesar muito menos as questões identitária, quando eu fui para o paredão. Só que os encontros e os gatilhos com algumas pessoas lá foram muito profundos. Eu não sou uma pessoa rasa, não consigo lidar com nada na minha vida de maneira superficial. Eu tentei estudar possibilidades de questões que poderiam surgir, me preparar para isso, mas jamais imaginei que pudessem ser tão profundas com pessoas também muito profundas. Por isso eu acho que foi uma jornada um pouco desastrosa. Eu me distraí com questões muito sérias lá dentro. E o meu foco de ser uma mulher competidora, alegre e que gosta de desafios acabou ficando em segundo plano, assim como minha subjetividade, baianidade e “gastação de onda”. Isso acabou me afastando do meu propósito real. Eu queria comprar meu trio elétrico, quero ser mãe, fazer minha inseminação... Me atrapalhei toda no “rolê” (risos).
Você chegou a pensar em alguma estratégia de jogo? Lumena Aleluia - Eu sou atleta, comecei a competir com cinco anos. Minha estratégia era me concentrar para as provas, tentar pegar o máximo de liderança, anjo e ganhar o máximo de prêmios. Eu queria ter uma jornada de conquista, mostrar que eu era uma boa competidora. Não sei se era visível, mas eu preparava: comecei a meditar, a nadar, fazia alongamentos para ir para as provas preparada. Mas o psicológico acabava atrapalhando. Eu achei que era só correr, nadar, me jogar, e esqueci que parte das habilidades de uma dinâmica de reality, obviamente, é uma saúde mental organizada.
Imaginava que seria eliminada nesse paredão? Lumena Aleluia - Imaginei, porque, intuitivamente, a saída de Lucas repercutiu em várias pessoas que estiveram próximas a ele, podendo ser julgadas, como foram. A saída da Karol e do Nego Di, que eram pessoas com quem eu tinha uma relação, também me indicaram que, em algum momento, essa bomba poderia cair no meu colo. Eu não me calei em horas que eu poderia ter calado e me posicionei de maneiras que eu não curto me posicionar mais. Eu deixei parte da minha dinâmica de vida, que é tratar de questões que são duras para mim de forma leve, e liguei o modo “dedo na cara”.
Antes de começar a competição, você foi a participante mais votada pelo público para entrar no BBB com imunidade. Na sua opinião, o que fez com que você conquistasse as pessoas nesse período de pré-confinamento? Lumena Aleluia - Olha que doido! Eu estava gravando aquele conteúdo aleatoriamente, toda atrapalhada. Eu acho que a minha sinceridade pode ter levado a isso. Eu fui mostrar a minha criança no reality, a Lumena “gastação”. Só que junto com ela vieram as feridas. Eu fico muito triste por ter reverberado muito mais as minhas feridas do que o meu lado lúdico. No primeiro momento, eu acho que prevaleceu a minha ludicidade. E também não tinha ninguém lá engatilhando nada, eu estava sozinha. Sozinha eu sou do “corre”, é outra parada.
Quais foram os momentos mais marcantes para você durante sua passagem pelo "BBB"? Lumena Aleluia - A entrada foi muito marcante. Eu queria ter aquele sentimento de pisar na grama e ver a piscina, só que a gente foi para a outra casa. A sensação de entrar verdadeiramente na casa, com o fato de ter sido acolhida e ter sido imune, foi massa. As festas também! O que foi Thiaguinho? O que foi Daniela Mercury? Foi muito marcante poder ter essa válvula de escape. Eu fui de fato para priorizar esses momentos. Uma estrutura dessas, um palco desses para dançar, botar para fora, me divertir é muito privilégio. Eu entrei como Pipoca, participei de um processo seletivo com milhares de pessoas. Queria aproveitar!
A eliminação de alguns de seus aliados impactou no seu jogo e convivência na casa? Lumena Aleluia - A saída da Karol, a princípio, foi ruim, e depois eu entendi que foi positiva a nível de eu voltar para o jogo. A energia que eu estava doando para ela ficou mais livre. Aí eu pude voltar para mim, refletir o que eu estava fazendo ali, lembrar do meu propósito. Naquele momento, eu consegui verbalizar qual era o meu propósito porque eu realmente havia esquecido o que eu tinha ido fazer no "Big Brother Brasil". Minha estratégia de jogo era driblar essas questões identitárias, não ser reduzida a isso; e jogar com seriedade, me dedicar nas provas, pegar um fôlego nas festas e foco na missão convivência. Mas realmente minha energia foi por água abaixo. Eu confundi um pouco, fui me anulando em prol do acolhimento. Eu sou isso: como na minha vida eu fui muito acolhida por mulheres, eu vi que a Karol precisava. Isso lá dentro é arriscado. Acolher o outro anula a sua energia. Com o Nego Di também estabeleci uma conexão e tive diálogos profundos. Por isso tudo, a saída deles reverberou de diversas formas.
Houve dois discursos do Tiago que te tocaram bastante: o da sua eliminação e aquele logo após a saída do Lucas. Por que cada um deles te afetou nos respectivos momentos? Lumena Aleluia - Na minha eliminação, a analogia que ele fez com a dança foi muito emblemática porque é o meu instrumento de comunicação mais visceral, mais sincero. Eu fui com um propósito de dançar de um jeito e dancei de outro. Até o meu jeito de expressar questões vem junto com o corpo, com a voz. É tudo muito grandão, literalmente (risos). Esse discurso me pegou nesse sentindo: poxa, eu poderia ter dançado de uma forma mais leve no jogo em si. Já na saída do Lucas, aquele choro foi uma catarse de reconhecer que tanto a saída dele quanto a minha postura transcendiam o que agente viveu ali dentro. Eram matrizes que vêm da história dele e da minha história. A imagem dele me lembrava os meus primos, pessoas com quem eu me relacionei na vida, pessoas que eu acolhi, a quem eu me doei. Eu confundi muita coisa lá dentro. Ele projetou em mim um acolhimento que, em dado momento, eu desejei e me anulei no jogo para me doar. Quando ele me feriu, eu decidi ligar o modo contra-ataque, o que foi muito prejudicial para o meu jogo. Me senti atacada pelo que ele me causou, e eu não levo desaforo para casa de homem nenhum. Pensei: “se me atacar, vou atacar também”. Só que eu esqueci que eu estava num reality, não num campo de batalha.
Deu tempo de saber que aqui fora você protagonizou vários memes que viralizaram nas redes sociais, entre eles, o “Lumena não autorizou”? De que forma você enxerga isso? Lumena Aleluia - É real essa parada? Nem Twitter eu tinha, não estou ligada nesse corre. Eu estudei tanto para virar meme (risos)! Mas é isso, meu primeiro cancelamento. Vou levar para o meu Currículo Lattes e está tudo certo. Vou elaborar o que é ser cancelada na internet, o que é virar meme. Vou levar para a minha análise, vou beber cerveja dando risada com as minhas amigas. Porque, gente, o que eu vou fazer? Fui cancelada.
Além disso, algumas palavras que você usava com frequência entraram na linguagem do público. Como você observa esse fenômeno? Lumena Aleluia - Eu estou muito chocada (risos)! Eu sou uma mistura: cresci na periferia de Salvador, aí fui fazer um corre acadêmico. E sou DJ de pagode, então pesquiso muito a subjetividade pagodeira baiana – é gíria atrás de gíria. Eu sou apaixonada pela minha terra, pela maneira com que a gente lida com questões sérias na Bahia. É uma forma leve, gastona. Eu gosto do “sincerão” e o meu mistura academia, o corre do Lattes. Eu gosto dessa performance acadêmica e lá era o que tinha para “tocar”. Um monte de influencers e eu pensei: “Gente, que mundo é esse? Milhões de seguidores, uau”. A única coisa que eu tinha para compartilhar eram minha pesquisa, meus termos, que eram muito naturais; eu falo assim. E a minha verdade: sou uma mulher baiana, migrante, do corre. Usei “fenótipo”, minha orientadora deve estar doida (risos).
Você e a Juliette tiveram alguns momentos de discordância no jogo, ao mesmo tempo em que tentaram selar as pazes algumas vezes. Como você avalia sua relação com ela? Lumena Aleluia - Tivemos dois momentos. O primeiro foi de muita admiração lá no “conjugado”. Por ser uma mulher nordestina, eu me identifiquei primeiramente com essa questão do regionalismo, pela postura dela. Eu saí de lá pensando em colar nela. Mas teve um episódio que foi um divisor de águas na nossa jornada, que foi o do Raio-X. Ela ligou um modo de ter o confessionário todo para ela e eu me decepcionei muito. E com isso vinha a questão de perder as estalecas, que eram o que garantia os alimentos. Eu acho que eu fui muito rígida com ela porque envolvia 500 estalecas (risos). Depois disso, desandou, fomos vivendo outros B.O.’s.
Já a sua proximidade com Gilberto foi se intensificando com o passar dos dias. O que te fez se aproximar mais do brother? Lumena Aleluia - O Gil é o Gil. Eu agradeci muito ao programa por ter colocado o Gil na casa. Eu criei uma admiração por ele porque foi a primeira pessoa que me alertou, falou: “Lumena, você está se anulando em prol do outro”. Em uma das primeiras brigas com o Lucas, ele me viu trazendo a narrativa de que “eu prefiro que você ganhe”. Como é que eu estava lá para competir por um prêmio e verbalizo que queria que outro participante ganhasse? Ele me trouxe esse briefing e me fez perceber que eu estava me afastando do meu foco, em função das minhas tretas com o Lucas. Foi quando eu de fato liguei um outro modo: o de muita defesa. Aí veio o dedo na cara. Mas, também naquele momento, eu entendi que o Gil era uma interlocução muito importante para mim. Ele é um pesquisador do "BBB", tinha informações de estratégia de jogo, estudava as edições. Eram informações que eu não tinha. Aí eu falei: “Poxa, Gil, vou colar em você”. Ele me levava para o jogo e me dava um sentimento do que de fato era jogar no "BBB", ter estratégia, fazer alianças e tudo mais. Eu fico até feliz de não ter saído antes graças ao Gil. De tanto B.O. que eu comprei lá dentro, estou até no lucro por ter saído na quinta semana. Afetiva, emocionalmente e a nível de informação ele me acolheu no jogo.
Você disse na casa que suas atitudes apontadas como “agressivas” foram reativas. Acha que seria diferente fora do "BBB"? Lumena Aleluia - Seria diferente. Eu liguei um modo muito profundo lá dentro, que era totalmente contrário ao meu propósito no "BBB". Eu já lido com essas questões de maneira profunda em agendas muito específicas aqui fora. É uma coisa que eu criei na minha rotina: só vou falar disso em momentos que eu me organizar para falar disso. Envolve projetos, agenda da militância. Minha vida não se resume a militância. Se eu tenho uma reunião com tal pessoa, eu vou falar sobre essas questões e tudo certo. Início, meio e fim. No resto do tempo, eu vou me divertir, curtir. E lá parece que eu liguei um outro modo. Eu tenho o sentimento de que gostaria de ter feito de outras formas, mas com o que chegou para mim, com a minha história de vida, não consegui fazer outro cálculo. Foram basicamente reações. E lá dentro só quem vive aquelas contingências sabe.
Acredita ter construído amizades verdadeiras no "BBB"? Torce por essas pessoas? Lumena Aleluia - A Karol com certeza fica para além do jogo. Ela é minha E.T. Ela foi para o mundo paralelo dela e eu fui acolhendo (risos). Eu não conseguiria ser diferente vendo ela naquele processo de sofrimento. O único ombro que ela tinha naquele momento era o meu. Então, se era eu, vamos comprar esse B.O. Torço muito pelo Gil, pelo Fiuk, pelo João, que foi uma pessoa que me aproximei mais na última semana. Torço também pela Sarah, a quem eu me aproximei nos últimos dias. O jogo muda o tempo todo. A saída da Karol mudou minha chave para perceber coisas que eu não tinha percebido antes.
Qual o maior aprendizado que leva dessa experiência? Lumena Aleluia - Eu quero estudar melhor sobre o impacto da internet nas nossas vidas. O comportamento de internautas, a comunicação nesse mundo. Lá na casa, pela primeira vez, eu pude entender o processo de sofrimento de influencers. Eu sou pesquisadora, gosto de entender tudo sobre comportamento. Até então, eu pesquiso muito questões de raça, gênero e território. E saí de lá com muita vontade de pesquisar e contribuir de algum modo com o que é esse comportamento na internet. É minha primeira experiência de cancelamento. Eu pesquiso o que eu vivo na minha história. Se essa pauta chegou para mim como experiência do que eu vivi lá dentro, agora o doutorado vai ser sobre isso. Eu gosto de estudar, de entregar informações para as áreas com as quais eu me comprometo.
Quem vai ganhar o "BBB 21"? Lumena Aleluia - Gil.
Quais são seus planos daqui para frente? Lumena Aleluia - Eu tenho muita sorte de ter pessoas que me amam muito e me entendem do jeitinho que eu sou. E a minha companheira, Fernanda, é uma delas. Eu quero ter filho. Minha prioridade agora também é viajar, mergulhar numa cachoeira, comer um acarajé, voltar minha cabeça para a minha religião, que é o que cuida da minha mente. Me reconectar, voltar para a minha leveza, cuidar da minha espiritualidade. Quero me fortalecer. Ouvir as músicas que minha mulher já fez para mim. E vou me dar prazeres porque isso alimenta minha alma. Vou voltar para o meu eixo de sanidade, organização e ludicidade. Vou tentar estudar um pouco esse mecanismo das redes sociais e ver o que posso oferecer para essas pessoas que estão me seguindo também.