sábado, 13 de março de 2021

.: “Emaranhada - O Vessero de Mavi” nos teatros de SP em formato online


Espetáculo para o público infanto-juvenil traz a história de Mavi, menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas e cabelos enormes, interpretada pela atriz Amarílis Irani Amarilis Irani como Mavi. Foto: Daniel Falcão

A peça teatral infantojuvenil “Emaranhada – O Vessero de Mavi” trata-se de um espetáculo cuidadoso que usa o universo dos cabelos para falar de forma sutil sobre empoderamento feminino, racismo, aceitação, medos e vitórias, tudo através dos "cabelos emaranhados" que envolvem o universo da personagem Mavi (Amarilis Irani)

A estreia será online neste sábado, dia 13 de março, dirigido a toda família. A temporada, sempre aos sábados e domingos às 16h, contempla o mês de março inteiro nas plataformas digitais de diferentes Teatros Municipais da cidade de São Paulo, estreando no Teatro Alfredo Mesquita, passando pelos teatros João Caetano e Arthur Azevedo. Como será online, vale para todo o Brasil.

Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Aldir Blanc e parceria dos Teatros Municipais da Cidade de São Paulo, apresentam: “Emaranhada – O Vessero de Mavi” estreia dia 13 de março pelas plataformas digitais, gratuitamente.

Já pensou no cabelo como uma árvore? A raiz: o lugar onde tudo começa; onde os caules são cutículas, os galhos alimentam os fios; e deles brotam diferentes folhas que dizem sobre quem somos, de onde viemos, nossa ancestralidade. Nesta história, a atriz Amarílis Irani retorna às origens e convida o público a emaranhar-se num universo de aventuras, enfrentamentos e descobertas. 

A ideia de transformar os cabelos em árvores está na concepção de seu primeiro espetáculo solo: “Emaranhada – O Vessero de Mavi”, que estreia online dia 13 de março de 2021, dirigido a toda família. A temporada, sempre aos sábados e domingos às 16h, contempla o mês de março inteiro nas plataformas digitais de diferentes Teatros Municipais da cidade de São Paulo, estreando no Teatro Alfredo Mesquita, passando pelos teatros João Caetano e Arthur Azevedo.

O espetáculo traz a atriz-circense Amarilis Irani em trabalho solo, com texto autoral do dramaturgo Luan Valero e direção do premiado ator e mímico Marcio Moura, além de uma arrojada equipe para dar vida à personagem e aos cabelos de Mavi.  O projeto do espetáculo também terá ações online gratuitas: o bate-papo “Emaranhando ideias com a equipe criação” e a oficina “Vivência vocal com as onomatopeias”.

O diretor Marcio Moura (Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil 2018 e indicado aos Prêmios Femsa e São Paulo 2017) enxerga o espetáculo como um manifesto: “escolher o universo dos cabelos para falar de forma tão sutil sobre empoderamento feminino, racismo, aceitação, medos e vitórias, tudo através dos ‘cabelos emaranhados’ que envolvem o universo da personagem Mavi”, discorre.    

A obra traz em seu argumento a história da personagem Mavi, uma menina inventora de palavras que redescobre sua força nos cabelos. Seu emaranhado vessero, "cabelo na língua da menina", é o inusitado protagonista e seu companheiro de aventuras. O espetáculo dá vida às narrativas, que trazem diferentes e inusitados cabelos para a heroína criança e negra. Amarilis Irani transforma um dialeto inventado em ludicidade para o público para contar essa saga de empoderamento feminino.

“É um texto de muitas rimas e melodias que estão mescladas, numa tentativa de trabalhar a sonoridade e o ritmo que é muito pulsante nessa personagem. Tudo isso de uma maneira fantasiosa, talvez até fabular, que nós escolhemos para contar essa história e emaranhar o máximo de pessoas possíveis”, diz o dramaturgo Luan Valero. Inspirada pela literatura infantil afro-brasileira, a atriz e também idealizadora do projeto, busca temas que dizem "o quanto podemos brilhar sendo quem somos, o segredo é cuidarmos das raízes" (Gustavo Gaivota, 2011).

Dessa forma, quer se comunicar com as crianças e jovens, para que se sintam representados, através da personagem Mavi e dos seus “vesseros”. “É um projeto sobre raiz, símbolo de herança e ancestralidade, através da cor, do cabelo, da terra, uma infinidade de coisas... Quem sabe há raiz na história dos seus antepassados, ou mesmo nos artistas que se enraízam por esse Brasil”, diz a atriz. Por meio de "suas raízes", Amarilis conduz o espetáculo mesclando as linguagens do teatro, da mímica, do circo e da dança. Em cena, desfruta da narrativa - ora como personagem, ora como narradora – num jogo de inventar palavras e novos significados ao mundo de Mavi. Com a mímica, constrói pantomimas (matrizes gestuais) com base no Humor Histriônico e encanta o público sobre pernas de pau (o imaginário mágico do circo). 

O Visagismo do Cleber de Oliveira (Prêmios Zilka Sallaberry de Teatro Infantil 2018, CBTIJ 2017, Prêmio AVON na Categoria Arte Cênicas 2013 e indicado ao Prêmios São Paulo 2017) é o elemento principal do espetáculo onde brota um ‘duplo protagonismo’: um, a própria atriz Amarilis Irani, e o outro, o cabelo. “Durante o espetáculo teremos vários cabelos e eles trançam a função de contar histórias. Através de suas várias fases, além de mostrar todas as sensações, desejos, frustrações, inquietações da personagem”, diz Cleber.

O visagismo completa as transições no que se refere às surpreendentes trocas rápidas de cabelo. “É uma expertise da técnica de ‘quick change’, mas trocando literalmente e para o que nomeamos como ‘quick hair’, ou seja, ‘cabelo rápido’. O cabelo é protagonista. O cabelo nos faz sentir os estados da personagem”, explica. 

"Emaranhada - O Vessero de Mavi" é um espetáculo extremamente físico e imagético. O desempenho da atriz e sua expertise na Perna de Pau fortalece o arquétipo da personagem, desenham a espacialidade e recriam universos, onde ações contam histórias junto da personagem. “Pantomimas são pontuadas por uma trilha autêntica através de vozes e gestos físicos realizados como se as crianças estivessem ‘pensando o som’ que aquele gesto sugere”, diz Natália Lepri, responsável pela trilha original e direção musical.

O espetáculo traz a grata e impactante surpresa da voz da cantora Silvia Borba presente na personagem da avó de Mavi. Todos os efeitos sonoros são realizados através de sons do imaginário lúdico infantil, aguçando os sentidos do público de todas as idades. A Iluminação de Marcos Billé é parte narrativa da história, desenhando personagens, universos mágicos e colorindo adereços de cena. Serão feitas instalações da luz no cenário e emaranhada nos próprios cabelos da personagem Mavi.

Os adereços, cenografia e figurino criados por Raquel Theo vem com a proposta de criar uma floresta feita de cabelo temos em cena: cachos, nós, tranças, fios e penduricalhos. O principal elemento cenográfico é uma árvore enorme recriada como uma cabeleira. A cenografia de Raquel Theo faz uma mistura com vários materiais biodegradáveis e naturais. Fibra, sisal, bambu, cortiça. “Utilizando muita malha de algodão e fios de juta que dão essa sensação de envelhecimento, de barba de velho. Recriaremos um bioma natural onde vida e personagem se fundem. Nessa metamorfose temos a personagem que vai amadurecendo e o figurino amadurece junto com ela”, diz. 

Sinopse
Amarilis Irani protagoniza a cena multiplicando-se em sons, gestos mímicos e canções. Traz ao palco a história da personagem Mavi, menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas e dona de uma cabeleira enorme. Cresce e aprende observando tudo a sua volta. Criando aventuras às vezes solitárias outras recheadas de amigos. Amigos imaginários e até verdadeiros. Raízes, tranças, lenços, árvores e animais.

Um dia, sempre tem um dia nas histórias, seu mundo se transforma num emaranhado que só: a avó que a criava e sua companheira anciã... Se foi. Sabe o que é uma pessoa se ir? Seu mundo vira de cabeça pra baixo. Mavi é levada para outro lugar, distante de onde sempre morou e agora com pessoas, coisas e espaços misteriosos. E, misteriosamente, chegam estranhos que imediatamente alisam/esticam/puxam seu cabelo e a transformam em alguém diferente.

Assustada, Mavi foge para longe de tudo aquilo que à prende. Foge em busca de sua liberdade, identidade e dos rebuliços que tanto gosta, exatamente como os cachos e penduricalhos que seus cabelos merecem. Chegando cada vez mais perto de si mesma. Uma viagem de aventura, enfrentamentos e descobertas. 

Ficha Técnica:
Espetáculo: “Emaranhada - O Vessero de Mavi”
Idealização e Atuação Solo: Amarilis Irani
Texto original: Luan Valero
Direção e coreografia: Marcio Moura
Visagismo (Cabelos| Maquiagem | Próteses): Cleber de Oliveira
Adereços, cenário e figurino: Raquel Theo
Desenho de luz: Marcos Billé
Trilha original e direção musical:  Natália Lepri
Produção de áudio: Sara Della – LM Estúdio
Vozes: Silvia Borba e Felipe Casimiro
Filmagem e edição: Interface Filmes
Fotos: Daniel Falcão
Arte gráfica: Lari Ilustrada
Operações técnicas: Mabu Cruz e Rodrigo Bella Dona
Produção executiva: Vanda Dantas
Coordenação do projeto: Arte, Movimento & Luz Produção Cultural
Classificação: livre
Agradecimentos
Preparação Mímica: Alvaro Assad
Oficina de Cascata: Fernando Sampaio

Serviço Completo:
Espetáculo:
“Emaranhada - O Vessero de Mavi”
De 13 a 28 de março de 2021 – sábados e domingos sempre às 16h
Seis sessões online pelas plataformas dos Teatros Municipais da cidade de São Paulo
Classificação livre: a partir de cinco anos
Gênero: infantojuvenil

Temporada nos teatros municipais da cidade de São Paulo
Dias 13 e 14 de março de 2021 às 16h – Estreia no Canal do Teatro Alfredo Mesquita
Facebook: https://www.facebook.com/teatroalfredomesquita
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UChDpaWZkLl1T_CU6CYJ9NLQ

20 e 21 de março de 2021 às 16h – Canal do Teatro João Caetano
Facebook:
https://www.facebook.com/teatropopularjoaocaetano
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQx2fKyT_uAwnb3i5uQOU8Q  

27 e 28 de março de 2021 às 16h – Canal do Teatro Arthur Azevedo
Facebook:
https://www.facebook.com/teatroarthurazevedosp
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCVCc2U-BThG7_uVqouY8iXw 

Todas as Sessões Gratuitas e com Acessibilidade em Libras. Ações online gratuitas pelo mês de março.Atividade formativa

16 e 17 de março de 2021
Oficina: “VIVÊNCIA VOCAL COM AS ONOMATOPEIAS”
16 de março de 2021 às 10H | 17 de março de 2021 às 14H
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
2 HORAS
Plataforma ZOOM
Inscrições pelo link https://even3.com.br/onomatopeias (20 vagas por dia)
Período de inscrições: encerramento dia 15 de março de 2021
CERTIFICADOS ONLINE

Teaser do espetáculo

Chamada do espetáculo


.: Espetáculo teatral "Meu Mundo É" aborda o universo da velhice


O espetáculo "Meu Mundo É" estreia neste sábado, dia 13 de março. A peça foi gravada na casa dos atores e acontecerá online a partir deste final de semana. O espetáculo faz uma reflexão sobre a velhice baseado no trabalho do grupo em asilos do Rio de Janeiro. Gratuito.

Inspirado em visitas presenciais e virtuais realizadas, durante quatro anos, em asilos do Rio de Janeiro, o espetáculo “Meu Mundo É” acontece de 13 a 28 de março no formato online pelo YouTube. A peça baseia sua dramaturgia na experiência do convívio de palhaços especializados no trabalho com idosos residentes de instituições de longa permanência. A vivência foi registrada nos relatórios produzidos semanalmente pelo projeto O Presente Encontro.

Serão três semanas, aos sábados e domingos, totalizando seis apresentações nos dias 13 e 14, 20 e 21 e 27 e 28 de março, sempre às 19h. A montagem contará também com uma versão acessível com recursos de legendas e de áudiodescrição. Para assistir basta acessar o link (https://cutt.ly/9kUMiyN) nos dias e horário.

“Meu Mundo É” vai abordar temas pertinentes à velhice, tais como: a solidão, a sexualidade, a demência, a morte, a infantilização do idoso; a desvalorização dos saberes e experiências acumulados por eles; a perda de autonomia e as limitações físicas; o envelhecimento saudável e os princípios da longevidade; entre outros. A Montagem, que acontece inspirada nas visitas no período de 2016 a 2020, reúne as linguagens do teatro, da palhaçaria, da contação de histórias, da música e do audiovisual.

O projeto foi selecionado pelo prêmio “Projetos de Fomento à todas as Artes”, através dos recursos e fundamentado na Lei Emergencial nº 14.017, de 29 de junho de 2020.

O projeto
O Presente Encontro é um projeto de visitas continuadas realizadas por palhaços - especializados no trabalho com idosos - em asilos do Rio de Janeiro, levando, através da palhaçaria, atenção, conexão e empatia para um público, por vezes debilitado física e cognitivamente e muitos, em estado de depressão. Um trabalho calcado no lúdico e ancorado pelos seus resultados práticos e que desde a pandemia sofreu mudanças, sem perder o foco.

Hoje, o grupo realiza visitas “virtuais”. Para não interromper o trabalho que vinha sendo realizado com sucesso nos asilos, o projeto ganhou Novas Presenças e foi criada a ação "Ó, O Correio!".  Um ator vestido de carteiro devidamente paramentado com máscara descartável, face shield, spray de álcool 70, figurino higienizado chega à instituição levando um tablet como correspondência e faz uma chamada de vídeo para o idoso. Do outro lado da linha, uma palhaça ou um palhaço fazem a conexão e estão preparados para jogos relacionais que buscam trabalhar o riso, a leveza, a presença, as memórias, o prazer.  O resultado dos encontros onlines está surpreendendo a equipe, que constata  um retorno positivo dos internos.

Serviço:
O Presente Encontro
Espetáculo:
"Meu Mundo É"
A montagem acontece inspirada nas visitas presenciais e virtuais realizadas em asilos de 2016 a 2020. O espetáculo baseia sua dramaturgia na experiência do convívio com os idosos registrados nos relatórios produzidos semanalmente pelos palhaços do projeto. Reúne as linguagens do teatro, da palhaçaria, da contação de histórias, da música e do audiovisual. A temporada online será de três semanas, aos sábados e domingos, totalizando seis apresentações nos dias 13 e 14, 20 e 21 e 27 e 28 de março de 2021. A montagem, aberta ao público, acontece  às 19h no canal do youtube do O Presente Encontro (https://cutt.ly/9kUMiyN)

Ficha técnica: Martha Paiva (coordenadora, atriz e palhaça); Gabriel Sant´Anna (ator e palhaço); Sergio Kauffmann (direção); Thiago Monte (iluminação); Alice Cruz (figurino e adereço) e  Carlos Marra (produção).

.: "Iracema Apaulistada": online e grátis na Casa Teatro de Utopias


O espetáculo teatral "Iracema Apaulistada" faz curta temporada online e gratuita na Casa Teatro de Utopias pelo Facebook. O solo-manifesto da atriz e diretora teatral Egla Monteiro apresenta relatos e memórias de uma migrante de origem indígena. Foto: Gaia Massucci

O espetáculo teatral "Iracema Apaulistada" faz curta temporada on-line e gratuita na Casa Teatro de Utopias. O solo-manifesto de Egla Monteiro investiga os efeitos da colonização na identidade do povo brasileiro. No espetáculo "Iracema Apaulistada – Um Solo-Manifesto", criado, dirigido e interpretado pela atriz e diretora teatral Egla Monteiro, são apresentados relatos e memórias de uma migrante de origem indígena, que carrega consigo a história de milhares de pessoas que moram na cidade de São Paulo, de mesma condição e origem.

A peça, que será transmitida gratuitamente pelo Facebook da Casa Teatro de Utopias nos dias 12, 13, 14, 17, 18 e 19 de março às 19h30, conta a história de uma menina que se encantou com a passagem do circo em sua aldeia, com o cinema projetado na parede do mercado da pequena cidade onde nasceu e de onde partiu com as malas nas mãos e muitos sonhos rumo à cidade grande. Agora, na maturidade, a herdeira legítima de Iracema, depois de viver em São Paulo e quase se perder de si mesma, recebe uma carta de Tupã com um convite para ouvir novamente o “Canto da Jandaia”. A partir do chamado, sai em busca de sua gênese ancestral.

Amparada em nossa ancestralidade indígena, em sua experiência de migrante e em suas lutas para se afirmar na cidade e construir seu espaço e vida no teatro, a atriz vasculha ancestralidades para refletir sobre noções de brasilidade e sobre os efeitos devastadores da colonização. “Esse trabalho nasce de um profundo amor pelo teatro, pela gente simples e pelos artistas anônimos desse imenso Brasil”, afirma Egla Monteiro.

Este projeto foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc N.º 36/2020 - Produção e Temporada de Espetáculo de Teatro com Apresentação Online, com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo e da Secretaria Especial da Cultura.

Sobre Egla Monteiro
Atriz, diretora e produtora. Formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pelo Centro de  Pesquisa Teatral – CPT. Bacharel em Filosofia pela  FFLCH/USP. Fundadora da Casa Teatro de Utopias, da qual é diretora artística, espaço / sede de dois  núcleos artísticos - Teatro de Utopias e Coletivo Teatral Mulheres de Utopias -, grupos  dos quais é também integrante. No Coletivo Teatral Mulheres de Utopias desenvolve  pesquisa sobre o feminismo e sobre a história das mulheres, há dois anos.  No Teatro de Utopias desenvolve o solo autoral Iracema Apaulistada – Um Solo-Manifesto.

Ficha técnica

Espetáculo: "Iracema Apaulistada" 
Criação, direção e interpretação:
Egla Monteiro
Coordenação geral de produção e gestão do projeto: Marcelo Massucci
Carta convite canto da jandaia: Karlo Kardoso com acréscimos de Egla Monteiro
Interlocução artística geral para criação: Raquel Ornellas e Tereza Monteiro
Figurino/Vestido: Tereza Monteiro
Figurino/Casaco: Egla Monteiro
Criação de luz: Egla Monteiro e Camila Andrade
Montagem de luz: Camila Andrade e Marcelo Massucci
Criação gráfica e fotografia: Gaia Massucci
Montagem videomapping: Alexandre Mercki
Operação de som: Amanda Gasparetto
Operação de luz: Laiza Menegassi
Maquiagem e cabelo: Eliane Liberato
Operação de vídeo: Anna Patarra
Assessoria de imprensa: Luiza Lorenzetti
Transmissão online e gravação da trilha: Renato Soares
Cessão do cocar: Marina Marcela Herrero

Fotografia da campanha #PovosDaFloresta -  Daniel Klajmic / "Lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas, parceiras do ISA, participam de filmagens da campanha #PovosDaFloresta, em Presidente Figueiredo (AM), fevereiro de 2019"

Serviço
Espetáculo: "Iracema Apaulistada" 
Dias 12, 13, 14 de março, sexta a domingo, e 17, 18 e 19 de março, quarta a sexta-feira, às 19h30
Duração: 60 minutos
Transmitido pelo Facebook da Casa Teatro de Utopias
Gratuito
Recomendado para maiores de 14 anos

.: Espetáculo "1975", de Sandra Massera, estreia neste sábado


O espetáculo "1975" da autora Sandra Massera protagonizado pela atriz Angela Figueiredo que fará temporada online a partir do dia 13 de março.

O espetáculo “1975” da autora uruguaia Sandra Massera protagonizado pela atriz Angela Figueiredo após cumprir duas temporadas presenciais em 2019 (Instituto Cultural Capobianco) e 2020 (Teatro Arthur Azevedo), estreia no dia 13 de março temporada online da peça.

"1975" é um espetáculo sensível e forte conduzido pela linda iluminação cênica, vídeos e trilha sonora impactantes fortalecem a narrativa sobre a passagem do tempo e a dor pelo desaparecimento de pessoas próximas. Esvaziando a casa de seus pais Teresa encontra seu caderno e cartas que escreveu desde que seu irmão sumiu durante a última ditadura no Uruguai quando ela era adolescente. A peça teve sua direção feita a quatro mãos,por Sandra e Angela, entreo eixo São Paulo-Montevidéu. 

O espetáculo é uma obra de ficção inspirada em fatos reais. O texto surgiu a partirda peça Boneco Sem Rosto, também de Sandra,criado para a convocatória paraautores uruguaios e argentinos de textos curtose monólogos paraos 10 anos do Teatro De La Identidad, organizado pelas Abuelasde Plaza de Mayo, realizadoem Buenos Aires, Argentina. Essa convocatória tem o temado desaparecimento de pessoas nas ditaduras do Uruguai e Argentina.

Ela partiude uma história real que viveu na sua adolescência e nos anos daditadura, quando cadáveresanônimos eram encontrados na costa uruguaialançados de aviõesno Rio da Prata. Estesvoos ficaram conhecidos como voos da morte. 1975 ganhou o Prêmio Florêncio de Melhor textode Autor Nacionalem 2015, ano de sua estreia em Montevidéu. A montagem uruguaiaestreou em 2015 fez duas turnês na França, foi montado na Argentina (2017) eagora no Brasil.  

Equipe:

Angela Figueiredo (atriz e diretora)
Estreou no teatro amador em 1974 na peça "A Megera Domada", dirigida por Carlos Wilson, no Teatro Tablado (RJ), depois participou do Grupo Construção Teatral de Dança Contemporânea (RJ), direção da bailarina Gerry Maretzki, em 1976, e em 1983 estreou na TV na novela "Guerra dos Sexos" com a personagem Analú. Seus mais recentes trabalhos como atriz são: "Festival de Peças de Um Minuto", do Grupo Parlapatões, nas edições I, II, III e IV, nos anos de 2008, 2010, 2013 e 2018 respectivamente. Participou da novela "Saramandaia", da TV Globo, em 2013, do espetáculo de teatro "Serpente Verde", "Sabor Maçã", direção de Lavínia Pannunzio, em 2011, do espetáculo "Diga que Você Já Me Esqueceu", direção Dan Rosseto, em 2016. Participou ainda do projeto "Terça em Cena", em 2016 e "Quinta em Cena", em 2017 no Teatro Cemitério de Automóveis. Angela fundou a Cia de teatro As Moças com a atriz Fernanda Cunha, em 2010, realizando a trilogia de peças com o tema “mulheres confinadas à margem da sociedade”, com os espetáculos: As Moças - O Último Beijo", direção de André Garolli, em 2014, "Noites Sem Fim", direção Marco Antônio Pâmio, em 2016 e em 2018 o espetáculo, "Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã", escrita em 1968, pelo autor Antônio Bivar. 

Sandra Massera (autora e diretora)
Nasceu em Montevidéu, em 1956, dramaturga, diretora de teatro, atriz e professora. Formada pela escola Municipal de Arte Dramática e pelo Instituto de Professores Artigas. Escreveu diversos textos para teatro e três óperas. Suas obras para teatro têm recebido diversos prêmios, entre eles, Prêmio Florencio da Crítica pelo melhor texto nacional; Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Educação e Cultura; Prêmio Juan Carlos Onetti; Prêmio da Comissão do Fundo Nacioanl de Teatro, Museo Vivo de Titere/MEC, entre outros. É fundadora e diretora do Grupo de Teatro Umbral em Montevidéu desde 1998, grupo independente que tem levado diversos textos aos teatros e em festivais internacionais, como Argentina, Chile, Brasil Estados Unidos, França e Espanha. Sandra lançou, em Montevidéu, no final de 2018 o livro "No Digas, Nada Nena" e outros textos para teatro pela editora Estuario, "1975" está entre os textos selecionados.  


Ficha técnica:
Texto:
Sandra Massera
Direção: Angela Figueiredo
Co-direção: Sandra Massera
Assistente de direção: Claudinei Brandão
Elenco: Angela Figueiredo
Criação de vídeos e fotos: Nanda Cipola
Produção executiva: Cristiani Zonzini 
Cenografia e figurinos: Kléber Montanheiro
Iluminação: Amarílis Irani
Trilha sonora: Branco Mello e Sandra Massera
Programação visual: Vicka Suarez
Adaptação de artes: Erik Almeida
Adaptação e operação de luz: Reynaldo Gonzaga
Operação de som e vídeo:   Nanda Cipola
Câmera: Renner Torres
Captação de áudio: Sidnei Camargos
Coordenação de montagem, desmontagem e logística: Bento Mello
Interprete de libras: Wesley Leal
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara
Divulgação em redes sociais e técnica online: Joaquim Mello
Realização: Casa 5 Produções

Serviço
Espetáculo:
"1975"
Local: canal do YouTube Angela Figueiredo. https://www.youtube.com/user/figueiredoangela 
Data: sábado, dia 13, até 28 de março (sábados, às 22h, e domingo, às 18h) 
Ingressos: gratuitos  
Informações: @angelafigueiredo
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 12 anos 

.: Inédito no Brasil, espetáculo "Loucas" em curta temporada online


O espetáculo "Loucas", da autora uruguaia Sandra Massera que fará temporada online a partir do dia 12 de março. A peça é protagonizada pela atriz Carolina Stofella com participação do cantor Gilberto Chaves e direção de Dan Rosseto.

Escrito em 2009 pela dramaturga uruguaia Sandra Massera, o texto “Loucas” inédito nos palcos brasileiros, estreia no dia 12 de março em formato online. A peça tem no elenco a atriz Carolina Stofella e o cantor Gilberto Chaves, com direção de Dan Rosseto. 

A história começa a ser contada no ano de 1882 com Maria do Pílar, ainda uma jovem mulher, escrevendo a sua primeira carta, dentro do hospital psiquiátrico, para a sua família. Nela aparecem os relatos de sua rotina, a convivência com as suas companheiras, os tratamentos médicos aplicados, a falta que está sentindo do mundo externo e de tudo que lhe foi retirado à força.  

A partir desse momento durante os próximos 30 anos acontecerá uma série de troca de cartas com familiares e amigos. Pílar sempre afirmará estar lúcida e saudável, em perfeito estado mental, além de solicitar, pedir e até implorar por uma alta médica ou até mesmo ser enviada para um convento. Todas as respostas recebidas, para as suas diversas cartas, começam com palavras de conforto e incentivo, falando que a internação é somente por um período e que em breve será transferida, mas isso nunca ocorre. 

O problema é sempre passado adiante começando pelo seu pai, transferido para o seu irmão e chegando até a sua sobrinha que nem era nascida na época que foi internada, porém todos tem uma desculpa para não tirá-la. O passar dos anos faz a interna se questionar sobre o tempo, como estará o mundo do lado de fora, o uso contínuo dos remédios e tratamentos oferecidos, além de achar que talvez esteja ficando louca. 

Pílar, como tantas outras, acaba os seus dias dentro de um hospital psiquiátrico, esquecida pela família e sociedade. É mais uma mulher, mãe, artista, mas acima de tudo um ser humano, proibida de existir, somente por pensar diferente dos outros. A personagem não representa apenas a história de Pílar, mas de diversas mulheres que foram obrigadas a renunciar a suas vidas, trancadas em sanatórios exclusivamente por raciocinar, questionar e ter opinião. Outros temas presentes no espetáculo e ainda atuais são o cerceamento aos direitos de escolha, as relações tóxicas e os preconceitos. 

Essa é a terceira peça da parceria da atriz Carolina Stofella com o diretor Dan Rosseto, já tendo trabalhado juntos antes nas produções de “Enquanto as Crianças Dormem” (2017) e “Eles não usam Black-Tie” (2018). Um dos destaques da montagem serão as canções executadas ao vivo pelo tenor Gilberto Chaves, dando uma emoção a mais para a personagem Maria do Pílar durante os mais de 30 anos de confinamento que viveu dentro de um hospital psiquiátrico. 

O texto da peça “Loucas” também marca a estreia do produtor Fabio Camara fazendo a sua primeira tradução para teatro. Este projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc n°14017/2020 / Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, ProAC e Governo Federal. 


Equipe:

Sandra Massera (autora)
Nasceu em Montevidéu, em 1956, dramaturga, diretora de teatro, atriz e professora. Formada pela escola Municipal de Arte Dramática e pelo Instituto de Professores Artigas. Escreveu diversos textos para teatro e três óperas. Suas obras para teatro têm recebido diversos prêmios, entre eles, Prêmio Florencio da Crítica pelo melhor texto nacional; Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Educação e Cultura; Prêmio Juan Carlos Onetti; Prêmio da Comissão do Fundo Nacional de Teatro, Museo Vivo de Titere/MEC, entre outros. É fundadora e diretora do Grupo de Teatro Umbral em Montevidéu desde 1998, grupo independente que tem levado diversos textos aos teatros e em festivais internacionais, como Argentina, Chile, Brasil Estados Unidos, França e Espanha. Sandra lançou, em Montevidéu, no final de 2018 o livro No digas, nada Nena e outros textos para teatro pela editora Estuario, 1975 está dentre os textos selecionados.  

Dan Rosseto (diretor)
Diretor e dramaturgo atuando desde 1996 na área teatral. Já dirigiu mais de 30 espetáculos e tem 05 peças de sua autoria encenadas. Destaque para “Ritual dos 7” (2006), “O Colecionador” (2007), “Quando as Máquinas Param” (2008), “Lisbela e o Prisioneiro – O Musical” (2015), “Tadzio” (2015), “Enquanto as Crianças Dormem” (2017), “Diga que Você já me Esqueceu” (2018), “Eles não usam Black-Tie” (2018), “Nunca Fomos tão Felizes” (2019) e “Duosolo” (2019). Já trabalhou com nomes como: Teca Pereira, Cleto Baccic, Fred Silveira, Caco Ciocler, Sônia Guedes, Kleber Montanheiro, Sergio Ferrara, Gustavo Haddad, Lucas Romano, Nicole Cordery, entre outros. Premiado no teatro recebeu indicações e premiação por trabalhos em dramaturgia e direção. Em 2018 recebeu o troféu Nelson Rodrigues como personalidade do teatro.  

Fabio Camara (produtor e tradutor)
Produtor e assessor de imprensa atuando desde 2011 na área teatral. Produziu e assessorou os espetáculos: “Manual para Dias Chuvosos” (2014), “Antes de Tudo” (2015), “Enquanto as Crianças Dormem” (2017), “Diga que Você já me Esqueceu” (2018), “As Loucuras que as Mulheres Fazem” (2018), “Entre! A Porta está Aberta” (2018), “Eles não usam Black-Tie” (2018), “Nunca Fomos tão Felizes” (2019) e “Duosolo” (2019). Atuou como assessor de imprensa de mais de 100 peças, nos últimos 03 anos destaque para “Até que o Casamento nos Separe”,“Roleta-Russa”, “O Novo Rei de Beléleu”, “Memórias (Não) Inventadas”, “Blink”, “Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo”, “Mente Mentira”, “A Dama da Noite”, “A.M.A.D.A.S”, “Hoje é Dia de Maria - O Musical”, “Palhaços”, “Operetinha do Sapato Falador”. 

Carolina Stofella (atriz) 
Atriz e bailarina, formada pela CAL. Atuou nos espetáculos: “Viagem ao Centro da Terra”, vencedor do Prêmio Shell Especial de Montagem em 2001, “En’dependência” de João Brandão, prêmio Coca-Cola de Melhor Dramaturgia, “A Antessala” com direção de Ernesto Picollo”, “Alices” com direção de Leo Gama. Com Dan Rosseto esteve em: “Enquanto as Crianças Dormem” e “Eles não usam Black-Tie” de Gianfrancesco Guarnieri. Os dois espetáculos somam 05 prêmios paulistas. Estudou dez anos de Ballet Clássico e atualmente faz sapateado, dança e canto. No cinema atuou em “Talvez” e “Pelas Minhas Próprias Mãos” de Felipe Sassi e “Histórias íntimas” de Julio Lellis, longa vencedor do Cubo – Festival de Cinema do Rio e Melhor Doc. Drama no Los Angeles Brazilian Filme Festival 2014. 

Gilberto Chaves (cantor)
Tenor lírico, premiado nos Concursos de Canto Vozes do Brasil e Bidu Sayão, foi bolsista da Hochschule für Musik de Karlsruhe / Alemanha, tenor solista da Cia. Brasileira de Ópera e, também, da Cia. de Ópera Curta. Participou dos musicais: “O Fantasma da Ópera” em suas duas montagens no Brasil (2007 / 2018) e “A Bela e a Fera” (2009). Foi integrante do Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo. Preparador vocal dos elencos das superproduções brasileiras da Broadway: “O Fantasma da Ópera” e “West Side Story”, além das peças “Manual Para Dias Chuvosos” e “Divino Maravilhoso”. É professor de canto e graduando em Fonoaudiologia. 

Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Loucas"
Texto: Sandra Massera
Diretor: Dan Rosseto
Direção de produção e tradução: Fabio Camara
Elenco: Carolina Stofella
Cantor: Gilberto Chaves
Figurinista: Kléber Montanheiro
Iluminador: César Pivetti
Cenografia: Dan Rosseto
Visagismo: Louise Hèlene
Operador de luz: Herick Almeida
Operador de som: Beto Boing
Operação de vídeo: Luiz Motta
Fotos: Thaís Boneville
Designer gráfico: Leilane Bertunes
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Social Mídia: Kyra Piscitelli 

Serviço:
Espetáculo:
 "Loucas"
Local: Sympla
Data: até 28 de março (sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h) 
Ingressos: gratuito
Informações: @espetaculoloucas
Duração: 50 minutos 
Classificação: 12 anos 


.: Silvero Pereira, Lunga de Bacurau, está no #Provoca com Marcelo Tas

Foto: Nathalie Bohm


No #Provoca da próxima terça-feira (16/3), Marcelo Tas conversa com o ator Silvero Pereira, que interpretou Lunga, personagem do filme Bacurau, e que está no ar como Nonato, na reapresentação da novela A Força do Querer. A edição mescla momentos engraçados com outros fortes, como quando o ator relata que sofreu abuso sexual. Em outra ocasião, mais descontraída, faz questão de confirmar que é ele mesmo que está no Tinder, aplicativo de relacionamento. Vai ao ar às 22h na TV Cultura, site oficial da emissora, redes sociais e YouTube.

"Durante a minha infância, eu tive uma questão muito séria. Eu nunca entendi sobre o que era ser homem. Na minha cidade (Mombaça-CE), que era bem pequena, tinha uma mentalidade também muito difícil, um coronelismo, um machismo muito forte ali naquela região, então tudo que diziam, ‘você tem que ser homem, você tem que se comportar como homem, você tem que se vestir como homem, falar como homem’, sempre bateu em mim de uma maneira muito estranha."

Sobre o abuso que sofreu ainda quando criança, o ator diz: "Aos sete anos de idade, eu fui estuprado. Eu fui levado para um matagal por uma pessoa muito mais de idade do que eu e ela fez coisas comigo que eu só fui entender seis ou sete anos depois. Além disso, teve a violência verbal de dizer ‘você é mulherzinha, a cidade vai saber se você falar sobre isso, se você contar que fui eu, eu vou te espancar’, então o que mais ficou em mim foi o medo. Eu não falei pra ninguém por muito tempo pelo medo."


.: "Salve-se Quem Puder": elenco, autor e diretor celebram volta da novela

 

Foto: Globo/Victor Pollak


Após um ano, ‘Salve-se Quem Puder’ está de volta no horário das sete. No próximo dia 22, a trama começa a ser reexibida desde o primeiro capítulo, marcando a retomada da história escrita por Daniel Ortiz que foi interrompida em função da pandemia. Com as gravações finalizadas em dezembro de 2020, agora o público terá a oportunidade de se reconectar com a história e rever as aventuras de Alexia (Deborah Secco), Kyra (Vitória Strada) e Luna (Juliana Paiva) para, a partir de maio, começar a acompanhar os capítulos inéditos. Na trama, as três personagens têm seus destinos entrelaçados ao tentarem sobreviver à chegada de um furacão em Cancún, no México. Como se não bastasse, elas também se tornam testemunhas acidentais de um assassinato. De volta ao Brasil, são obrigadas a viver sob a custódia do Programa de Proteção à Testemunha e começam uma vida bem diferente. Com novas identidades, elas se juntam para tentar colocar Dominique (Guilhermina Guinle), integrante de uma organização internacional e assassina do juiz Vitório (Ailton Graça), atrás das grades, e finalmente recuperar suas vidas e a tão sonhada liberdade.


Mas, até lá, muitos acontecimentos, dramas, romances e aventuras estão previstos na trama. Este retorno e a finalização da novela são motivos de comemoração. O autor Daniel Ortiz conta de que forma construiu o desfecho da história sem ter a novela no ar, uma situação até então inédita para ele e fala sobre a opção de não abordar a pandemia na trama. “Essa decisão foi tomada por volta de maio do ano passado, quando pensávamos que voltaríamos com a trama no segundo semestre. Fiquei imaginando que colocar o coronavírus na novela seria pesado, primeiro porque iria alterar toda a dinâmica da história, e segundo porque é uma novela das sete, exibida entre dois jornais. Decidimos tentar fazer o melhor que poderíamos. Essa é uma novela de comédia, de aventura, e sabíamos que seria difícil gravá-la com os protocolos. Mas tínhamos que tentar, porque o público merece esse respiro”, afirma.


Já o diretor artístico Fred Mayrink fala sobre os desafios na retomada dos trabalhos seguindo os protocolos de segurança dos Estúdios Globo. “Fazer uma novela já é um grande desafio, mas, quando veio o protocolo, a gente tinha uma preocupação muito grande com a segurança de todas as pessoas envolvidas. Acho que esse foi o primeiro ponto: como retomaríamos esse processo fazendo com quem as pessoas se sentissem seguras, e mais que isso, que elas estivessem realmente seguras. Houve um pacto muito bonito entre todos nós, no sentido de nos cuidarmos, de cuidarmos uns dos outros. Acho que só foi possível tornar esse trabalho agradável, dentro da loucura que foi, por causa dessa grande parceria. Reforçou mais ainda as nossas relações, o quanto nós nos admiramos e nos respeitamos”.


A satisfação com a volta aos sets é inesquecível como lembra Juliana Paiva ao recordar seu primeiro dia de gravação após a paralização. “Me lembro que no primeiro dia eu até brinquei com o Fred (Mayrink) e perguntei 'será que eu ainda sei fazer isso?', porque temos que aquecer o motor de novo. Se encontrar de uma forma diferente, sem o contato, sem dividir o camarim com as meninas, foi bem estranho. Ao mesmo tempo, na hora em que começamos a gravar, parece que o tempo não passou: é o mesmo cenário, são as mesmas pessoas, a relação já existe. E assim fluiu nosso processo até o fim, com todo mundo muito comprometido”, elogia a atriz.


Deborah Secco relatou a apreensão de não conseguir ‘viver’ a personagem novamente e todas as suas características. “Confesso que tinha um pouco de medo de não saber mais fazer a Alexia, porque era um personagem de bastante composição e eu ficava, durante a pandemia, me perguntando como fazer para mantê-la em mim. Mas é impressionante: foi só reencontrar as meninas, reencontrar o João (Baldasserini) e a Grace (Gianoukas), que a Alexia veio automaticamente. Voltar a trabalhar foi muito importante para mim. É uma novela que eu amava fazer, então poder continuar a história foi de uma alegria sem fim”.


Grace Gianoukas também conta como reencontrou sua personagem: “Para mim foi uma sensação muito interessante retomar a Ermelinda, que também é uma personagem de composição. Eu passei a quarentena inteira cantando pela casa a música dela, para não perdê-la. Foi muito legal quando eu voltei e vesti o figurino. Ela veio inteira. Parecia que o tempo não tinha passado, a personagem estava viva em mim. Também foi muito legal voltar ao nosso cenário. Ajudou muito. É como se as parede e cada objeto ajudassem a compor a personagem”.


Guilhermina Guinle, intérprete da vilã Dominique, afirma estar ansiosa para acompanhar a continuação da trama e elogia a forma como o autor interrompeu a história: “O Daniel (Ortiz) ter escrito um gancho para a interrupção da novela, com a minha personagem envolvida, foi muito marcante para mim. E ainda mais a gente conseguir encaixar a continuação disso, quase cinco meses depois, quando voltamos a gravar, tentando reproduzir tudo da melhor forma possível. Estamos fazendo parte da história, por ser uma das primeiras novelas a voltar a gravar e a estar no ar nesse momento tão delicado”.


Flávia Alessandra, que vive Helena, comenta como a volta ao trabalho a ajudou a lidar com a pandemia. “No início, a gente achou que iria durar uns três meses, quando a gente viu que não era tão simples assim, deu aquele baque. Mas, quando fomos chamados de volta, quando eu entendi todas as medidas de segurança e me senti segura, o trabalho ajudou a me salvar e a eu estar tão realizada fazendo o que eu mais amo”. Vitória Strada teve um sentimento parecido: “Eu já estava com muita vontade de voltar a trabalhar, é uma profissão que me traz muito prazer. E naquele momento tão triste que a gente estava vivendo, e ainda está, voltar a gravar foi voltar a ter vida também, ter um propósito. Voltar a fazer o que a gente ama e entregar um trabalho tão alegre para um público que está necessitando disso era uma outra motivação”. Felipe Simas, que vive Téo, complementa: “Retomar as gravações foi um misto de alívio e alegria. Ainda temos muita história pra contar”.


Juliana Alves, que dá vida a Renatinha, elogia o trabalho de toda a equipe na volta às gravações. “Nossa retomada foi de uma tranquilidade e de uma parceria que foram surpreendentes para mim. Tivemos que nos adaptar aos protocolos de gravação, mas todo mundo já tinha uma familiaridade com usar álcool e máscara. Tive a sensação de que o clima de gravação, mesmo no meio de uma pandemia, foi de mais parceria ainda do que já era antes. Senti que as relações se fortaleceram, apesar de o contato físico ter sido muito menor”. Bruno Ferrari faz coro com a colega. “Concordo que ficamos mais unidos. Levei uns três ou quatro dias para me readaptar, mas como o meu personagem, Rafael, tem mania de limpeza, quando eu cheguei no estúdio e estavam todos de máscara e passando álcool em gel, me senti muito mais confortável”.


Thiago Fragoso, intérprete de Alan, é outro que enaltece a equipe. “Eu amo trabalhar e não gravar me deixa muito angustiado. Fomos pegos de surpresa e tive muito receio na hora de voltar. Mas, quando voltamos, o protocolo nos deixou muito seguros. Vimos que tudo estava sendo feito da melhor forma possível para que todo mundo trabalhasse sem se contaminar. Foi um trabalho de equipe, mesmo, de todos remando juntos”.


‘Salve-se Quem Puder’ é escrita por Daniel Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga e Victor Atherino e estreia dia 22 de março. A direção artística é de Fred Mayrink, direção geral de Marcelo Travesso, e direção de João Boltshauser, Alexandre Klemperer, Hugo de Sousa e Bia Coelho. Ainda no elenco, Flavia Alessandra, Rafael Cardoso, Guilhermina Guinle, Thiago Fragoso, Bruno Ferrari, Felipe Simas, Murilo Rosa, Otavio Augusto, entre outros.



.: "Liga da Justiça de Zack Snyder" terá versão dublada

O filme chegará ao Brasil em 18 de março nas plataformas digitais


O filme "Liga da Justiça de Zack Snyder", que estará disponível no Brasil a partir do dia 18 de março, será lançado com uma versão dublada. Nas vozes dos personagens estarão Jorge Lucas como Batman, que já dublou o super-herói em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça", e Guilherme Briggs como Superman, que também deu voz ao personagem nos filmes "O Homem de Aço", "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" e "Liga da Justiça" de 2017.

O filme conta também com as vozes de Flavia Saddy como Mulher Maravilha, já tendo dublado Daphne em "Scooby! O Filme", Marcos Souza dando vida a Cyborgue, já tendo trabalhado como Bill Denbrough em "It - Capítulo Dois", Francisco Jr no papel de Aquaman, dublador de Crocodilo em Esquadrão Suicida, e Charles Emannuel como Flash, que também deu voz ao herói na Liga da Justiça de 2017.

Já os vilões ganham vida nas vozes de Sergio Fortuna como Steppenwolf, já tendo dublado outro vilão poderoso com Darth Vader em "Star Wars: Rebels", Ricardo Juarez como DeSaad, conhecido pela dublagem de Melman em "Madagascar" e "Johnny Bravo", além de Guilherme Lopes como Darkseid.

"Liga da Justiça de Zack Snyder" conta a história de Bruce Wayne (Bem Affleck), que determinado a garantir que o sacrifício final do Superman (Henry Cavill) não fosse em vão, alinha forças com Diana Prince (Gal Gadot) com planos de recrutar uma equipe de metahumanos para proteger o mundo de um ameaça de proporções catastróficas. A tarefa se mostra mais difícil do que Bruce imaginava, pois cada um dos recrutas deve enfrentar seus próprios demônios do passado antes que possam finalmente formar uma liga de heróis sem precedentes. Porém, pode ser tarde demais para Batman (Affleck), "Mulher Maravilha" (Gadot), "Aquaman" (Jason Momoa), Cyborgue (Ray Fisher) e The Flash (Ezra Miller) salvarem o planeta dos vilões Steppenwolf, DeSaad e Darkseid e seus planos malignos.

O filme estará disponível no Brasil até 7 de abril para aluguel nas principais lojas digitais do país, incluindo Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft, Playstation, Sky, Uol Play, Vivo e WatchBr. A partir de junho de 2021, "Liga da Justiça de Zack Snyder", estará disponível exclusivamente para streaming na HBO Max, após o lançamento da plataforma no país.

sexta-feira, 12 de março de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 12 de março de 2021

Querido diário...

Hoje acordei com uma tremenda sensação de vazio... Não tinha mais "Wandavision" para assistir. Nadica! Ok! "Falcão e o Soldado Invernal" estão chegando para tapar esse vazio gigantesco que está aberto em meu coraçãozinho, mas... Minha Feiticeira Escarlate sofreu tanto, tanto que eu bem queria mais da história em Westview. Nem que fosse só para abraçá-la...

"Wandavision" já deixou saudade... e é um fato!

Mas, como nem tudo na vida é um seriado fabuloso como o universo fantástico da Marvel, algo surreal aconteceu aqui em casa. 

Estava agorinha com a minha dona, bem do meu ladinho, usando o micro e... Ela limpava o e-mail até que... O seguinte título surgiu na tela: "Comunicado importante". No corpo do e-mail a seguinte mensagem:


12 de Março de 2021

MARYELLEN FARIAS MOREIRA

CPF: ***.***.008-03

Por solicitação do(a) SP/BGU/MUNDIAL EDITORA, o(s) registro(s) de débito abaixo será(ão) incluído(s) em seu nome na base SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito, de abrangência nacional. Após 20 (vinte) dias corridos a partir do envio deste e-mail, estas informações serão exibidas nas consultas ao SCPC e poderão causar restrições ao crédito. Conforme o art. 43 § 2º do Código de Defesa do Consumidor, estamos avisando previamente para que você possa regularizar sua dívida e preservar seu relacionamento com o mercado.

Estas informações serão utilizadas para análise de crédito e cálculo do score.

DADOS DO(S) DÉBITO(S)*

Documento de origem: 011606938/002349710

Natureza de Operação: Relação de Consumo

Valor: R$ 1.490,00

Data do débito: 11/06/2018

Para esclarecimentos e informações sobre meio e condições de pagamento para regularização da dívida, entre em contato com a empresa credora abaixo, com quem foi realizada a operação de crédito:

SP/BGU/MUNDIAL EDITORA

RUA HELENA RUIC, 4927

JARDIM TOSELAR

BIRIGUI

16204-370

Caso necessite de informações adicionais, você deve solicitar junto à empresa credora ou ao ASSOC COML INDL BIRIGUI. É responsabilidade da empresa credora a exclusão do(s) registro(s) de débito do banco de dados.

Informamos que existe(m) registro(s) de cheque(s) sem fundos para o seu documento no CCF (Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos) do Banco Central. Tal(is) registro(s) também está(ão) sendo comunicado(s) na forma do art. 43, § 2º do CDC e será(ão) disponibilizados conforme condições e prazo informado neste comunicado. Caso necessite informações adicionais, você deve solicitar junto à(s) sua(s) agência(s) bancária(s) de relacionamento. Se já houve a regularização, procure seu banco/agência para efetuar a exclusão do(s) cheque(s) no CCF.


Ué! Esse nem é o nome da minha dona, gente! Aliás, nem o nome e sobrenome... Nem mesmo o CPF condiz, fora que ela nunca fez uso de cheque. 

É então que surge a dúvida... Tudo isso é inventado com o intuito de fazer com que algum trouxa caia? Sério?!

Sinceramente... É cada uma que se vê!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Barbie faz 62 anos e estreia "Drops" no canal Photonovelas

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Essa semana do mês foi dedicada à boneca Barbie, idealizada pela empresária Ruth Handler e criada pela Mattel. A miniatura de mulher completou 62 anos de existência, na terça-feira. A história do brinquedo de plástico começou em 9 de março de 1959, na feira de brinquedos gringa, quando a garota de quase 30 centímetros foi lançada.

Vestindo apenas em um maiô listrado em branco e preto, usando um sapatinho com salto, além de carregar um óculos como acessório. A primeira Barbie é uma raridade. Na época, foram produzidas 350 mil unidades, mas a maioria não resistiu ao tempo.

Para festejar a vitória da boneca que ultrapassa gerações, o canal Photonovelas publicou um vídeo com a colecionadora Mary Ellen Miranda junto ao marido, grande apoiador, Helder Miranda, para comemorar a data. Os dois apresentam um pouco da história da boneca, as controvérsias da origem da Barbie, além de algumas curiosidades sobre a boneca que existe há 62 anos. 

No vídeo, que inaugura a playlist "Drops", do Photonovelas, também são mencionadas as Barbies brasileiras, fabricadas pela Brinquedos Estrela, além de uma Poppy Parker e Ginger Gilroy, ambas fabricadas pela Integrity Toys. Inscreva-se no Photonovelas que apresenta vídeos diários focados em Barbies e outros brinquedos na mesma escala ou até menores: youtube.com/c/Photonovelas

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm





Vídeo Photonovelas, feito aqui no cantinho das Barbies com o apoio do maridão, em comemoração ao aniversário da boneca Barbie, em 9 de março de 2021, ao celebrar os 62 anos da diva de quase 30 centímetros. Comentamos sobre o início da Barbie, a história conturbada do surgimento, a Barbie da Brinquedos Estrela e também mostrados algumas Barbies que geraram polêmicas, similares como Susi, Poppy Parker, Ginger Gilroy. Divirta-se! Tomara que goste do vídeo!! Beijocas da colecionadora Mary Ellen Miranda. 💋❤💋 Photonovelas.blogspot.com No instagram: @photonovelasoficial @donatellafisherburg @turmadadona Inscreva-se no https://www.youtube.com/c/Photonovelas!​ ❤️
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