segunda-feira, 15 de março de 2021

.: Patrícia Pillar e Othon Bastos recitam poemas do livro “Melancolia”


Alguns dos poemas da recente obra de Carlos Cardoso, “Melancolia”, de 2019 editora Record, eleito o melhor livro de poesia da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) ganharam leituras dos atores Patrícia Pillar e Othon Bastos. O poema “Pedra Pura”, por exemplo, será recitado por Patrícia Pilar e, enquanto Othon Bastos, lê o poema “Espanto”. Ambos estarão disponíveis no Youtube (Carlos Cardoso, Poeta) e também no Canal Curta!, onde serão exibidos outros poemas exclusivos.

Carlos Cardoso é considerado o representante de uma nova poética no país. Sua produção literária é marcada por uma escrita singular e de dicção própria, o que torna sua obra independente e única. Carioca, nascido em 30 de dezembro de 1973, tem formação em engenharia. Sua produção literária é marcada pela intensa reflexão sobre o fazer poético e a efemeridade da existência, além de um constante diálogo intertextual com pares como, por exemplo, Antonio Cicero e Antonio Carlos Secchin, poetas cujo cuidado com a linguagem é condição primordial para construção dos versos.

“Melancolia”, publicado pela editora Record, é um livro que nasce com tamanha aceitação e carisma, reunindo, antes mesmo de sua publicação, grandes nomes e encontros da literatura e das artes visuais. O livro chega com textos de apresentação reflexivos de Antonio Carlos Secchin e autor do posfácio e com textos de Heloísa Buarque de Hollanda, que assina a orelha. A capa nasceu de um encontro do autor com o pintor e escultor Carlos Vergara, que se envolveu completamente e, inspirado na temática do livro, produziu uma instalação exclusivamente para ilustrar a obra.

“Num só verso o universo se condensa, e cabe à poesia ritualizar perpetuamente a encenação de um mundo sem origem e sem fim. É o que faz, com talento e consistência, Carlos Cardoso em Melancolia”, afirma Antonio Carlos Secchin. “Sem pólvora, sem sentimentos de desalento, a melancolia se revela palavra. Apenas palavra. A palavra escrita, fluida, buscada, necessária. Palavra que procura se desvencilhar das armadilhas da própria poesia”, destacou Heloisa Buarque de Hollanda. Alguns de seus poemas foram traduzidos e publicados em revista de artes e crítica literária de países como Portugal, França, Espanha, Itália, Colômbia, Vietnam, México, Bulgária, Ucrânia, entre outros. Você pode comprar “Melancolia”, de Carlos Cardoso, neste link.

Serviço
YouTube: Carlos Cardoso
No Canal Curta!
Claro TV: Canal 56; Canal 556 (HD)
Oi TV: Canal 76; Canal 75 (Satélite SES-6)
Algar TV: Canal 391
Nossa TV: Canal 20
Pertence a: Synapse
Roma Cabo: Canal 113
NET: Canal 56; Canal 80 (Brusque, Dourados, Rondonópolis, Sete Lagoas e Varginha); Canal 556 (HD)
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/38DZ8v7.



.: "Tampoco Hay Casa" faz seis apresentações online até dia 30


Com direção de Adriana Nunes, "Tampoco Hay Casa" é o desdobramento da parceria entre a Antônima Cia de Dança e a artista sonora Mariana Carvalho iniciada na obra “No Hay Tema”, apresentada no Teima - Festival de Artes Online, em 2020. A proposta de encenação da obra é uma continuação da pesquisa da Companhia, que investiga diversas formas de produzir conteúdo cênico, passando pela coreografia, as partituras e a improvisação.

“Tampouco Hay Casa” tem música ao vivo, improvisada livremente por Mariana Carvalho a partir da partitura da Cia Antônima. Mariana também atua como performer nas apresentações, aparecendo em cena tocando, ao lado das intérpretes criadoras: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Camila Miranda e Isadora Prata. Cada uma das artistas estará na sua casa no momento da apresentação. O figurino é assinado por Anna Luiza Marques e a iluminação é de Lúcia Galvão.


O despertar da obra nas palavras da Companhia:
O confinamento obrigatório num momento de pandemia, como toda mudança abrupta, conduz os indivíduos e a sociedade por um caminho em que deparamos com o susto inicial mas nos agarramos à ideia de que tudo voltará logo a ser como antes. Passamos para o entendimento de que, na verdade, não há mais volta e buscamos nos adaptar. E chegamos aonde? Ainda não sabemos. Mas já sabemos que como em qualquer outra forma de vida, a vida em quarentena traz angústias e possibilidades, nostalgias e novidades. 

Tentamos transformar nossa casa em espaço de trabalho, sala de ensaio, palco, escola dos filhos, bar, café, e ainda preservá-la como espaço de intimidade, privacidade, segurança. A casa tem força para ser tudo isso? A sensação de voltar para casa no fim do dia ainda é possível? Onde está nosso canto preferido da casa? Ainda há casa? No hay tema, tampoco hay casa.


Sobre a Antônima Cia de Dança
A Antônima Cia de Dança desenvolve desde 2010 sua pesquisa de composição em dança que pretende investigar diversas formas de produzir conteúdo cênico, passando pela coreografia, as partituras e a improvisação. Desenvolve também um trabalho que propõe o diálogo entre a dança e a poesia, que resultou na “Trilogia do Inevitável”. A trilogia é composta pelas peças “História das Demolições”, com textos de Fabrício Corsaletti; “Só”, com textos de Noemi Jaffe escritos especialmente para o projeto; e “Isso ainda não nos leva a nada”, com textos de Bruno Brum. 

Entre 2011 e 2012 o grupo participou de performances na região da Luz, em São Paulo, para as filmagens do curta-metragem “Buracos Negros”, de Nana Maiolini, que foi premiado na Mostra Livre de Filmes e integrou a exposição “O Abrigo e o Terreno”, no MAR, Museu de Arte do Rio de Janeiro, como parte do trabalho do Coletivo Usina, Sem Título (Imagens de cidade real X imagem de cidade vendida pelo mercado imobiliário ou Nova Luz, mas poderia ser Porto Maravilha). Em dezembro de 2012 gravou o vídeo-dança Antônima, no Instituto Butantã, em São Paulo. Em abril de 2013 estreou o espetáculo “História das Demolições” no Teatro do Morro do Querosene, em São Paulo. O espetáculo reestreou em 2016, no FEIA (Festival do Instituto de Artes da Unicamp). 

Em outubro de 2013 apresentou, em parceria com a banda Projeto_Risco, espetáculo de improvisação inspirado no tema “Símbolos de Transformação” no XXI Congresso da Associação Junguiana do Brasil. Entre dezembro de 2013 e abril de 2014 desenvolveu o projeto Flash Mob para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, como parte das ações da FDE para o Programa Escola da Família. A partir do tema Comunidade Leitora, o trabalho foi estruturado através da integração dança/literatura. Em novembro de 2014 a companhia participou da mostra “Dani Mattos Convida”, no Café Piu Piu, com o espetáculo “O que você me dá”, ao lado de banda formada por Daniel Doctors, Lucas Martins e Carolina Delleva.

Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Tampoco Hay Casa"
Direção: Adriana Nunes
Intérpretes criadoras: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Camila Miranda, Isadora Prata
Direção e performance musical: Mariana Carvalho
Figurino: Anna Luiza Marques
Iluminação: Lúcia Galvão
Design gráfico: Estúdio Clarabóia
Produção: Ana Elisa Mello e Samya Enes - Cotiara Produtora
Produção de conteúdo: Isadora Prata 

Serviço:
Espetáculo:
"Tampoco Hay Casa"
Datas de apresentação: dias 14, 16, 21, 23, 28, 30 de março
Horário: 17h
Apresentações gratuitas via plataforma Zoom:
https://tinyurl.com/Tampoco-Hay-Casa
Duração:60 minutos
Classificação etária: 14 anos

domingo, 14 de março de 2021

.: Jerry Seinfeld revisita trajetória artística em "Será que Isso Presta?"

Jerry Seinfeld revisita sua brilhante carreira no stand-up em livro que chega ao Brasil às vésperas da estreia da icônica série de sua autoria na Netflix.

Criador da sitcom que leva seu nome, considerado um dos melhores programas de comédia para a TV de todos os tempos, Jerry Seinfeld oferece um divertido passeio pela sua trajetória artística em "Será que Isso Presta?". Respeitado como o papa do gênero humorístico que diverte a plateia com apresentações solos de humor, com nomes como Rafael Portugal e Fábio Porchat entre seus expoentes no Brasil, o autor apresenta uma coletânea que já nasce como referência no universo da stand-up comedy. Dividido em cinco partes, o livro apresenta uma seleção de textos do humorista desde os anos 1970 até meados da década de 2010.

Inspirado na pergunta que todo comediante faz ao criar um novo texto antes de apresentar ao público, Será que isso presta? pode ser lido como uma autobiografia humorística de Seinfeld, que foi fisgado pela comédia ao assistir o premiado filme Lenny (1974), com Dustin Hoffman no papel do polêmico artista de stand-up. “Estas páginas, portanto, são o mapa da estrada de 45 anos que  percorri para me tornar essa coisa estranha, incomum, a única que sempre quis ser”, afirma o autor.

Os textos proporcionam uma hilária viagem que tem início nos 21 anos de Jerry Seinfeld, quando ele chegou pela primeira vez ao Catch a Rising Star, templo da comédia stand-up de Nova York, durante uma noite de testes em 1975. Avançam pela apresentação de seis minutos no Tonight Show, que fez sua carreira decolar, até chegar às suas mais recentes criações que seguem levando plateias ao delírio. Durante todo esse percurso, o leitor pode notar o amadurecimento profissional e pessoal do autor.

Referência mundial na arte de fazer rir em apresentações ao vivo, Seinfeld acredita que “a razão de ser do stand-up é a busca de um momento fugaz de conexão humana”. Com base nessa autêntica e sublime vontade de entreter o público, o artista ficou conhecido por seu humor observacional e irônico. O humorista evitou em grande parte palavrões e piadas sujas e manteve a política fora do seu repertório em suas apresentações. Adepto de textos que divertem pela empatia com o público, ele revela que “quando uma nova tirada se impõe e arranca boas risadas, a sensação é de ter retornado ao início da jornada”.

Atualmente, Jerry Seinfeld comanda o Comedians in Cars Getting Coffee, um divertido programa de entrevistas com outros comediantes famosos na Netflix. Em junho de 2021, Seinfeld, que contou com 76,3 milhões de espectadores em seu episódio final, estreia na plataforma de streaming. Será que isso presta? é um excelente aquecimento para a maratona da célebre série e uma obra definitiva para todo mundo que aprecia a linguagem universal do humor.

Jerry Seinfeld é comediante de stand-up desde a década de 1970. É criador, ator e roteirista de Seinfeld, série multipremiada e considerada pelo público e pela mídia especializada uma das mais bem-sucedidas da história da TV. Você pode comprar "Será que Isso Presta?", de Jerry Seinfeld, neste link.

Ficha técnica
Livro:
 "Será que Isso Presta?"
Autor:
de Jerry Seinfeld
Tradução: Jaime Biaggio
Páginas: 480
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/3taQyvE



.: “Precisamos Matar o Presidente” busca transformar o ódio em amor


Espetáculo virtual faz grande homenagem ao professor e ator Cico Caseira, que nos deixou em 2017

O espetáculo teatral “Precisamos Matar o Presidente” está em cartaz de forma virtual através da plataforma Doity nos sábados, às 20h, e domingo, às 19h, em todo o mês de março, porém, a peça vem sofrendo inúmeras tentativas de censura de parlamentares devido ao título da trama. Além disto, houve ataques ao diretor Davi Porto até com ameaças de morte em suas redes sociais.

Isto tudo ocorreu na semana de estreia do espetáculo quando o Secretário de Cultura Mario Frias fez um tweet dizendo que os artistas eram bandidos. Os atores da companhia começaram a receber os primeiros ataques nas suas redes sociais. "A peça é uma grande homenagem ao professor e diretor Cico Caseira, que nos deixou em 2017. O espetáculo sempre foi sobre ele. Um homem muito inteligente, politizado, que por onde passava transformava o ódio em amor", diz o diretor Davi Porto. Cico nos deixou em 2017 e formou todo uma geração de atores como Lucio Mauro Filho, Débora Lamm, Alamo Facó, Gregório Duvivier, entre outros.

“Deixo o meu convite a todos a assistirem à peça e tirarem suas próprias conclusões”, convida Davi. "Faço um apelo para a classe artística: precisamos de união, quando um espetáculo é censurado, logo virão outros. Vivemos tempos nebulosos, só a arte pode nos salvar", conclui. A trama é uma metalinguagem. A vida é como uma peça de teatro, diz um personagem. Todo contexto é desenhado numa reunião virtual de atores sob a supervisão do diretor, abordando assuntos atuais enquanto ensaiam o espetáculo. A peça é toda autoral. Na trilha sonora a voz é de Emylia Cassiano com arranjos de Luis Carlos Barbieri.

Apesar de virtual o espetáculo tem texto brechtiano, ou seja, possui interatividade com o público e o estímulo à reflexão sobre questões sociais que estão em voga. Para adquirir os ingressos basta entrar no site www.doity.com.br/precisamos. A temporada vai de 6 a 28 de março com espetáculos aos sábados às 20h e domingos, às 19h. O ingresso custa a partir de 20, mas você pode contribuir de outras formas. A classificação indicativa é de 16 anos.


Mais sobre a Blabonga Cia. Teatral
A Blabonga Cia. Teatral nasceu da necessidade de um grupo de artistas de buscar um canal de comunicação para expressar todos seus anseios artísticos. O grupo nasceu em 2017 em Jacarepaguá, região situada na cidade do Rio de Janeiro, realizando pesquisa e desenvolvimento de seus atores. No ano de 2018, realizou a montagem da esquete teatral “Ensaio Sobre a Vida”, autoria e direção de Davi Porto e contracenação Dominique Castro e Leandro Moura, todos atuais integrantes da companhia, na qual vêm, desde então, se apresentando em diversos festivais do Estado do Rio de Janeiro, como 11° Niterói em Cena, 7o Festival de Cenas Curtas FETAERJ e o 3o Festival de Cenas Curtas Zimba Com(vida), nos quais foram indicados e premiados em diversas categorias. 

Em 2019, a Blabonga Cia. Teatral foi aprovada para realizar a leitura encenada do XI Concurso Jovens Dramaturgos, prevista para ser apresentada em maio de 2020 no Espaço Cultural Escola Sesc, integrando a programação local do Festival Palco Giratório. Desde o ano de 2019, o grupo vem se aprofundando em pesquisas cênicas para novos projetos, inclusive a produção do primeiro espetáculo da companhia. Para a nova fase da companhia, dois artistas integraram o grupo - Isabele Riccart, atriz e agente cultural, e Victor, ator e pesquisador, que de forma conjunta aos outros integrantes, contribuíram para a criação de "Bongas - Os Defensores da Natureza". Apesar de ser uma jovem companhia, a Blabonga Cia. Teatral é formada por profissionais atuantes no mercado artístico, somando múltiplas projetos, montagens e pesquisas realizadas.


Serviço
Espetáculo:
 “Precisamos Matar o Presidente”
Temporada: de 6 a 28 de março de 2021. Sessões: Sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Ingressos: a partir de R$ 20. Site: www.doity.com.br/precisamos. Duração aproximada: 75 minutos. Classificação indicativa: 16 anos.

Redes Sociais da Companhia:
Instagram:
@blabongaciateatral
Twitter: @blabongateatro

Ficha Técnica:
Espetáculo:
 “Precisamos Matar o Presidente”
Texto e direção: Davi Porto
Elenco: Davi Porto, Dominique Castro, Felippe Fonseca, Isabele Riccart e Victor Grimoni
Produção: Davi Porto e Dominique Castro
Trilha sonora: Davi Porto (letra e música), Emilya Cassiano (voz), Luis Carlos Barbieri (arranjo e violão) e Rafael Ermento (masterização)
Assessoria de imprensa: assessoriadeimprensadorio@gmail.com
Recepção: Lucas Lino
Arte gráfica: Guilherme Rezende, Luiza Ferrari e Vinicius Lemoine
Realização: Blabonga Cia. Teatral

.: "Luas de Júpiter", de Jô Bilac e Geandra Nobre, em temporada virtual do Sesc RJ


Solo musical dirigido por Luis Antônio Fortes e estrelado por Juliane Bodini discute o ser humano e suas mazelas pela metáfora do alienígena que vem à Terra com a missão de destruí-la. Espetáculo abre as temporadas do projeto Arte em Cena, do Sesc RJ

O espetáculo “Luas de Júpiter”, com texto de Jô Bilac e Geandra Nobre e direção de Luis Antônio Fortes está em temporada virtual com transmissão pelo YouTube do Sesc RJ (/portalsescrio). As sessões, que acontecem de sexta a domingo até 28 de março, abrem o Arte em Cena - Temporadas, braço de temporadas teatrais do projeto em que Sesc RJ transmite espetáculos artísticos em suas redes sociais.

O enredo apresenta um extraterrestre que chega à Terra em 2021 incumbido da missão de exterminar a população. No entanto, ao descer de sua nave espacial e vivenciar a memória afetiva humana através da música e outras sensações, ele entra em confronto consigo mesmo e passa se questionar se deve realizar a missão.

A montagem é inédita em muitas frentes: é o primeiro texto teatral de Jô Bilac e Geandra Nobre, escrito em meio à pandemia; a primeira direção de Luís Antônio Fortes; e o primeiro solo musical de Juliane Bodini, que estrela o texto como a alienígena. Antes, entre outros trabalhos, a atriz integrou musicais de grande sucesso, como "Rock in Rio", "Cazuza, Pro dia nascer feliz”, "Cassia Eller" e "O Beijo no Asfalto".   

A direção musical é assinada por Marcelo Alonso Neves, e as composições, por Marcelo Frankel. Trata-se da mesma dobradinha de sucesso do espetáculo “Dançando no Escuro”, que obteve indicações a diversos prêmios, entre eles Shell, Cesgranrio e APTR. O espetáculo foi gravado no Teatro de Arena do Sesc Copacabana sem a presença de público.


Juliane Bodini sobre o espetáculo:
“Quando li a sinopse, fiquei encantadíssima! A construção do Jô e da Geandra foi feita a partir do que entendemos sobre o que é humano. A Alien está no espaço-planeta dela, fazendo uma reflexão sobre nossos medos, anseios, desejos e sonhos, a fim de trazer uma reflexão sobre a real necessidade destes sentimentos guiarem as nossas vidas. Através de pesquisas sobre o Universo, planetas, massas e moléculas, além das referências de obras cinematográficas que dialogam com este assunto que parte a reflexão.

Desde 2008, quando estudei com o Luís Antônio na CAL, já sabíamos que o nosso próximo projeto depois de ‘Dançando no Escuro’ seria o meu solo e que a direção seria dele. Anos depois, não tínhamos dúvida de que queríamos que a dramaturgia fosse concebida pelo Jô. Chamamos o Jô para estar conosco e tivemos também o presente de ter a Geandra, que chegou para somar ao grupo, levando o olhar feminino à concepção do texto.

'Luas de Júpiter' fala de nós, das regras e das leis criadas pela humanidade. Do tempo enquanto elemento limitador do fluxo da nossa vivência cotidiana. A peça é um recorte do que é humano e das mazelas terráqueas que aprisionam e condicionam os seres desde que o mundo é mundo”.


Luis Antônio Fortes sobre o espetáculo:
“Tanto eu quanto Juliane atuamos, como atores, na primeira obra do Jô para o teatro, ‘Os Mamutes’, e um texto feito para a Cia OmondÉ, o ‘Infância, Tiros e Plumas’. Já éramos bem íntimos, mas, depois que ele assistiu ‘Dançando no Escuro’, começamos a pensar num projeto juntos. Nessa época, a Ju queria muito criar um solo e que eu a dirigisse, então unimos nossas ideias, questões e vontades. Como todo filho, teve o tempo certo de nascer. ‘Luas de Júpiter – ON’ vem como um desabafo de uma junção de artistas corajosos nesse momento pandêmico que estamos vivendo”, observa.


Ficha técnica
Texto:
Jô Bilac e Geandra Nobre
Direção: Luis Antônio Fortes
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Composições e melodias: Marcelo Frankel
Elenco: Juliane Bodini

Serviço
Espetáculo musical: “Luas de Júpiter”
Temporada: de sexta a domingo, às 19h. Até 28/03/2021
Transmissão: YouTube do Sesc RJ (/portalsescrio)
Gênero: Musical
Grátis
Livre


.: Temporada do show "AnDanças", da Cosmoceânica


“Nascemos entre oceanos e galáxias, navegamos em submarinos solares com baleias lunares, na primeira e inúmeras infâncias. Somos viajantes dançantes nesse mundo, rumo ao infinito.” Foto: Milena Filó

Show inédito da banda Comoceânica, “AnDanças” faz apresentações online até dia 21 de março pelo canal do Youtube do grupo e, simultaneamente, nos canais dos parceiros Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, Biblioteca Hans Christian Andersen, Teatro João Caetano, Teatro Alfredo Mesquita e Biblioteca Pública Municipal Prof. Nelson Foot. A banda se prepara, ainda, para lançar nos próximos meses um espetáculo musical e um novo EP. 

A Cosmoceânica é uma banda cênica com obras artísticas voltadas principalmente para a primeira infância. “Sabemos também que, de maneira lúdica e divertida, nossas obras são para toda a família e todes, pois uma criança não se desenvolve sozinha. É através da interação, desse diálogo da criança com os adultos que a fruição com a arte acontece e descobrimos o mundo”, contam os integrantes da banda Milena Filó, Fabrício Zava, Fábio Supérbi e Daniel Martire. 

O show
Neste enredo musical, Maria completa um ano de idade e começa a andar. Um dos primeiros grandes desafios do ser humano é aprender a andar. Depois do esforço imenso para o primeiro passo, vem o desejo de conquistar a casa, as ruas, os lugares, cidades, países, luas, planetas e galáxias! O ritmo é latino inspirado na Cumbia, muito dançante e divertido. 

Entre as canções, são performados textos narrativos e diálogos lúdicos que conduzem o show de forma fluida e instigante. Neste show os integrantes da Cosmoceânica – Milena Filó, Fabrício Zava, Fábio Supérbi e Daniel Martire - contam com a presença de 3 artistas convidados: a musicista e cantora Kika, o músico antropocósmico Pipo Pegoraro e o baterista Lenis Rino. 

Cada artista gravou sua parte em casa e a conexão acontece por janelas de imagens num vídeo cosmodançante. “Em tempos de quarentena, a casa virou o mundo e as galáxias de Maria e a música invadiu cada cantinho, para equilibrar um pouco do sufoco que tem sido esses dias. As andanças e danças de nossa pequena grande descobridora ficaram mais frequentes apesar do pouco espaço”, contam os artistas. Portanto, este show também conta sobre o contexto histórico em que estamos vivendo e sobre nossas redescobertas nesse mundo como, mães, pais, avós, avôs, tias, tios, pessoas e seres humanos feitos pra sonhar e dançar.


Ficha técnica
Espetáculo:
“AnDanças”
Milena Filó | vocal, atuação, dramaturgia, piano, direção cênica, figurino e mãe de Maria.
Fabrício Zava | vocal, composição, violão, atuação, direção musical e pai de Maria.
Fábio Supérbi |  narrador, dramaturgia, concepção e confecção de capacete de astronauta.
Daniel Martire | atuação, sax, concepção e confecção de capacete de astronauta.
Kika | ukulele e guitarra.
Pipo Pegoraro | músico antropocósmico, diversos instrumentos.
Lenis Rino | bateria e percussão.
Pedro Montessanti | mixagem e masterização.
Edição de vídeo | Fabrício Zava e Shot Filmes
Aura Cunha | Direção de Produção
Yumi Ogino | Produção executiva
Pombo Correio | Assessoria de Imprensa
Emi Takahashi | Marketing Digital
Marcos Magon | Design Visual 


Serviço
Espetáculo: 
“AnDanças”
Todas as transmissões ocorrerão no canal do Youtube banda: 
Cosmoceânica Banda
Simultaneamente, a cada dia, ocorrerá, também, em canais parceiros. 


Dias 13 e 14  de março, às 16h
| Teatro João Caetano | Facebook @teatropopularjoaocaetano |
Dias 20 e 21 de  março, às 16h |Teatro Alfredo Mesquita | Facebook @teatroalfredomesquita
Dias 21 de março, às 10h |  Biblioteca Pública Municipal Prof. Nelson Foot | Facebook @bibliotecamunicipaljundiai |


Classificação indicativa:
livre
Duração: 30 minutos
Grátis

.: Diário de uma boneca de plástico: 14 de março de 2021


Querido diário...

Eu, Donatella Fisherburg, tenho outras duas irmãs: Fiorella e Antonella. Somos trigêmeas da "Barbie Then and Now"!!

Eis que para celebrar a semana do aniversário da Barbie, a minha dona publicou um vídeo com a Fiorella e como ela é, ou seja, como eu sou originalmente e como é a Antonella -coitada que ainda vive na caixa lacrada.

Já ganhei diversos corpos ao longo dos anos. Fui de "Fashionistas" articulada por tempos. 

Há pelo menos seis anos eu uso corpinho Integrity Toys. Já tive dois "Dynamite Girl", um de "Poppy Parker" e esse agora "Nu Face". Melhor? Sim. O problema é o preço... caro! E eu já tive problema e quebrei dois deles... Tombos que acontecem e o desfecho é triste.

E a Fiorella? Não! Ela não vive no corpo Belly Button, originalmente -nosso-, mas em um pivotal, de Barbie Collector. Foi de uma Barbie The Look, na verdade...

Enfim, diário, espero que você goste da nossa irmandade com "L" duplo no nome. 

Somos todas Fisherburg!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
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youtube.com/c/Photonovelas



Assista também:



.: Maitê Proença fala sobre paqueras: “Um só mandava foto do cachorro”


Foto: Divulgação/RedeTV!

Após anunciar nas redes sociais que está em busca de um novo amor, Maitê Proença, 63 anos, confessa receber algumas investidas de pretendentes, mas, por enquanto, nenhuma prosperou. “Às vezes eu dou uma corda no negócio, até para eu ver [aonde vai], mas teve um que só mandava foto do cachorro”, diz, aos risos, em uma entrevista exclusiva ao TV Fama.

“Ele achou que eu gostava de animais porque eu posto muito bicho, então ele deve ter pensado que se me mandasse os bichos dele a coisa iria por aí. Depois da quinta foto de cachorro, achei que faltava alguma coisa, que ele era meio limitado, e descartei”, confidencia a atriz. Seu último relacionamento foi com o empresário Eduardo Faria de Carvalho, com quem namorou durante cerca de dois anos. O "TV Fama" vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 21h30, na RedeTV!. Sábado, às 19h30, tem reprise.

.: Volúpias de "A Herança de Lucca", sequência de "A Gôndola Vermelha"

Continuação do romance "A Gôndola Vermelha", livro é um passeio pela volúpia da Veneza do Século XVII


Os leitores do livro de estreia da jornalista e escritora Andreia Salles podem finalmente vencer a fase do luto e entrar de cabeça e alma no segundo livro da série, A Herança de Lucca. Ela retoma a história de amor iniciada em “A Gôndola Vermelha” com mais capítulos repletos de aventuras amorosas em uma Veneza que usa máscaras, permeada por disputas de poder, passeios históricos pela Itália do século XVII e desfechos surpreendentes. Desta vez, com novos personagens a passear pelo script.

Após uma virada emocionante, ao estilo dos grandes romances, a nova jornada conduz o leitor por lugares como Florença e Nápoles, onde serão conhecidos novos personagens e um estilo de vida completamente diferente. Mas o passado insiste em bater à porta, na pessoa de Paola, a sempre divertida e sarcástica amiga aristocrata, que leva a história de volta a Veneza, cercada de medos.

“É perfeitamente possível visualizar cada cena, conhecendo ou não os meandros dos canais por onde as gôndolas continuam seu trajeto. Esse passeio cenográfico não deixa de ser também um profundo mergulho na alma dos personagens, e a volúpia tão marcante em ‘A Gôndola Vermelha’ retorna inesperadamente”, disse o romancista e prefacista do livro, Leandro Mazzini, que finaliza seu comentário constatando: “As águas de Veneza são milenares, misteriosas, guardam segredos e trazem revelações, quando querem. E Andreia Salles sabe navegar por elas com elegância.”

A perspectiva de uma reparação à nova geração une os personagens de forma definitiva, no enfrentamento de seus maiores fantasmas. É absolutamente irresistível se juntar ao grupo nessa jornada e revisitar o poder do amor.

Sinopse: Veneza, 1616. Uma das maiores fortunas da Sereníssima República vira alvo de disputa pública entre um herdeiro aparentemente legítimo e uma amante ambiciosa. Mas o que está em jogo é muito mais do que dinheiro, já que as famílias nobres de Veneza não passam apenas a fortuna para os descendentes. O herdeiro também recebe um prestigiado assento no Conselho Maior, instituição responsável pelas decisões políticas da República, e que tem ainda mais poder do que o próprio Doge. Tudo isso em meio a uma aventura por toda a Península Itálica, recheada de momentos de amor e desejo intensos, e com revelações surpreendentes envolvendo os personagens de "A Gôndola Vermelha".

Sobre a autora: Andreia Salles é uma apaixonada por Veneza. Em paralelo às atividades como profissional de comunicação corporativa, que exerce desde 1993, ela estuda a vida e a sociedade dos tempos da Sereníssima República de Veneza (‪697-1797), quando os doges comandavam a política e a economia da região. Apontada como um dos 350 profissionais de Public Relations mais influentes do mundo, pelo PRWeek Power Book, por dois anos consecutivos, em 2016 e 2017, a jornalista e empresária, que é pós-graduada em Jornalismo Digital pela ISE/IICS (Universidad de Navarra/Harvard School of Business), coleciona viagens pela cidade e escreve o romance trilogia baseado em tudo que leu, viu, ouviu e sentiu sobre Veneza.

Você pode comprar "A Gôndola Vermelha" em amzn.to/3sq4eTm e "A Herança de Lucca" em 

Lançamento do livro "A Herança de Lucca" (Série: A Gôndola Vermelha)

Data: 10 de março

Local: agondolavermelha.com

Disponível: Amazon.com.br e Clube de Autores

Breve: Livrariacultura.com, Apple, Google Play, Estante Virtual, Americanas.com, Mercadolivre.com e Submarino

Autor: Andreia Salles

Páginas: 242

Preço estimado: R$ 20,00 (Ebook)/ R$ 44,00 (Impresso)

Instagram: instagram.com/agondolavermelha

Site: agondolavermelha.com 

Facebook: facebook.com/agondolavermelha


sábado, 13 de março de 2021

.: “Emaranhada - O Vessero de Mavi” nos teatros de SP em formato online


Espetáculo para o público infanto-juvenil traz a história de Mavi, menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas e cabelos enormes, interpretada pela atriz Amarílis Irani Amarilis Irani como Mavi. Foto: Daniel Falcão

A peça teatral infantojuvenil “Emaranhada – O Vessero de Mavi” trata-se de um espetáculo cuidadoso que usa o universo dos cabelos para falar de forma sutil sobre empoderamento feminino, racismo, aceitação, medos e vitórias, tudo através dos "cabelos emaranhados" que envolvem o universo da personagem Mavi (Amarilis Irani)

A estreia será online neste sábado, dia 13 de março, dirigido a toda família. A temporada, sempre aos sábados e domingos às 16h, contempla o mês de março inteiro nas plataformas digitais de diferentes Teatros Municipais da cidade de São Paulo, estreando no Teatro Alfredo Mesquita, passando pelos teatros João Caetano e Arthur Azevedo. Como será online, vale para todo o Brasil.

Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Aldir Blanc e parceria dos Teatros Municipais da Cidade de São Paulo, apresentam: “Emaranhada – O Vessero de Mavi” estreia dia 13 de março pelas plataformas digitais, gratuitamente.

Já pensou no cabelo como uma árvore? A raiz: o lugar onde tudo começa; onde os caules são cutículas, os galhos alimentam os fios; e deles brotam diferentes folhas que dizem sobre quem somos, de onde viemos, nossa ancestralidade. Nesta história, a atriz Amarílis Irani retorna às origens e convida o público a emaranhar-se num universo de aventuras, enfrentamentos e descobertas. 

A ideia de transformar os cabelos em árvores está na concepção de seu primeiro espetáculo solo: “Emaranhada – O Vessero de Mavi”, que estreia online dia 13 de março de 2021, dirigido a toda família. A temporada, sempre aos sábados e domingos às 16h, contempla o mês de março inteiro nas plataformas digitais de diferentes Teatros Municipais da cidade de São Paulo, estreando no Teatro Alfredo Mesquita, passando pelos teatros João Caetano e Arthur Azevedo.

O espetáculo traz a atriz-circense Amarilis Irani em trabalho solo, com texto autoral do dramaturgo Luan Valero e direção do premiado ator e mímico Marcio Moura, além de uma arrojada equipe para dar vida à personagem e aos cabelos de Mavi.  O projeto do espetáculo também terá ações online gratuitas: o bate-papo “Emaranhando ideias com a equipe criação” e a oficina “Vivência vocal com as onomatopeias”.

O diretor Marcio Moura (Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil 2018 e indicado aos Prêmios Femsa e São Paulo 2017) enxerga o espetáculo como um manifesto: “escolher o universo dos cabelos para falar de forma tão sutil sobre empoderamento feminino, racismo, aceitação, medos e vitórias, tudo através dos ‘cabelos emaranhados’ que envolvem o universo da personagem Mavi”, discorre.    

A obra traz em seu argumento a história da personagem Mavi, uma menina inventora de palavras que redescobre sua força nos cabelos. Seu emaranhado vessero, "cabelo na língua da menina", é o inusitado protagonista e seu companheiro de aventuras. O espetáculo dá vida às narrativas, que trazem diferentes e inusitados cabelos para a heroína criança e negra. Amarilis Irani transforma um dialeto inventado em ludicidade para o público para contar essa saga de empoderamento feminino.

“É um texto de muitas rimas e melodias que estão mescladas, numa tentativa de trabalhar a sonoridade e o ritmo que é muito pulsante nessa personagem. Tudo isso de uma maneira fantasiosa, talvez até fabular, que nós escolhemos para contar essa história e emaranhar o máximo de pessoas possíveis”, diz o dramaturgo Luan Valero. Inspirada pela literatura infantil afro-brasileira, a atriz e também idealizadora do projeto, busca temas que dizem "o quanto podemos brilhar sendo quem somos, o segredo é cuidarmos das raízes" (Gustavo Gaivota, 2011).

Dessa forma, quer se comunicar com as crianças e jovens, para que se sintam representados, através da personagem Mavi e dos seus “vesseros”. “É um projeto sobre raiz, símbolo de herança e ancestralidade, através da cor, do cabelo, da terra, uma infinidade de coisas... Quem sabe há raiz na história dos seus antepassados, ou mesmo nos artistas que se enraízam por esse Brasil”, diz a atriz. Por meio de "suas raízes", Amarilis conduz o espetáculo mesclando as linguagens do teatro, da mímica, do circo e da dança. Em cena, desfruta da narrativa - ora como personagem, ora como narradora – num jogo de inventar palavras e novos significados ao mundo de Mavi. Com a mímica, constrói pantomimas (matrizes gestuais) com base no Humor Histriônico e encanta o público sobre pernas de pau (o imaginário mágico do circo). 

O Visagismo do Cleber de Oliveira (Prêmios Zilka Sallaberry de Teatro Infantil 2018, CBTIJ 2017, Prêmio AVON na Categoria Arte Cênicas 2013 e indicado ao Prêmios São Paulo 2017) é o elemento principal do espetáculo onde brota um ‘duplo protagonismo’: um, a própria atriz Amarilis Irani, e o outro, o cabelo. “Durante o espetáculo teremos vários cabelos e eles trançam a função de contar histórias. Através de suas várias fases, além de mostrar todas as sensações, desejos, frustrações, inquietações da personagem”, diz Cleber.

O visagismo completa as transições no que se refere às surpreendentes trocas rápidas de cabelo. “É uma expertise da técnica de ‘quick change’, mas trocando literalmente e para o que nomeamos como ‘quick hair’, ou seja, ‘cabelo rápido’. O cabelo é protagonista. O cabelo nos faz sentir os estados da personagem”, explica. 

"Emaranhada - O Vessero de Mavi" é um espetáculo extremamente físico e imagético. O desempenho da atriz e sua expertise na Perna de Pau fortalece o arquétipo da personagem, desenham a espacialidade e recriam universos, onde ações contam histórias junto da personagem. “Pantomimas são pontuadas por uma trilha autêntica através de vozes e gestos físicos realizados como se as crianças estivessem ‘pensando o som’ que aquele gesto sugere”, diz Natália Lepri, responsável pela trilha original e direção musical.

O espetáculo traz a grata e impactante surpresa da voz da cantora Silvia Borba presente na personagem da avó de Mavi. Todos os efeitos sonoros são realizados através de sons do imaginário lúdico infantil, aguçando os sentidos do público de todas as idades. A Iluminação de Marcos Billé é parte narrativa da história, desenhando personagens, universos mágicos e colorindo adereços de cena. Serão feitas instalações da luz no cenário e emaranhada nos próprios cabelos da personagem Mavi.

Os adereços, cenografia e figurino criados por Raquel Theo vem com a proposta de criar uma floresta feita de cabelo temos em cena: cachos, nós, tranças, fios e penduricalhos. O principal elemento cenográfico é uma árvore enorme recriada como uma cabeleira. A cenografia de Raquel Theo faz uma mistura com vários materiais biodegradáveis e naturais. Fibra, sisal, bambu, cortiça. “Utilizando muita malha de algodão e fios de juta que dão essa sensação de envelhecimento, de barba de velho. Recriaremos um bioma natural onde vida e personagem se fundem. Nessa metamorfose temos a personagem que vai amadurecendo e o figurino amadurece junto com ela”, diz. 

Sinopse
Amarilis Irani protagoniza a cena multiplicando-se em sons, gestos mímicos e canções. Traz ao palco a história da personagem Mavi, menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas e dona de uma cabeleira enorme. Cresce e aprende observando tudo a sua volta. Criando aventuras às vezes solitárias outras recheadas de amigos. Amigos imaginários e até verdadeiros. Raízes, tranças, lenços, árvores e animais.

Um dia, sempre tem um dia nas histórias, seu mundo se transforma num emaranhado que só: a avó que a criava e sua companheira anciã... Se foi. Sabe o que é uma pessoa se ir? Seu mundo vira de cabeça pra baixo. Mavi é levada para outro lugar, distante de onde sempre morou e agora com pessoas, coisas e espaços misteriosos. E, misteriosamente, chegam estranhos que imediatamente alisam/esticam/puxam seu cabelo e a transformam em alguém diferente.

Assustada, Mavi foge para longe de tudo aquilo que à prende. Foge em busca de sua liberdade, identidade e dos rebuliços que tanto gosta, exatamente como os cachos e penduricalhos que seus cabelos merecem. Chegando cada vez mais perto de si mesma. Uma viagem de aventura, enfrentamentos e descobertas. 

Ficha Técnica:
Espetáculo: “Emaranhada - O Vessero de Mavi”
Idealização e Atuação Solo: Amarilis Irani
Texto original: Luan Valero
Direção e coreografia: Marcio Moura
Visagismo (Cabelos| Maquiagem | Próteses): Cleber de Oliveira
Adereços, cenário e figurino: Raquel Theo
Desenho de luz: Marcos Billé
Trilha original e direção musical:  Natália Lepri
Produção de áudio: Sara Della – LM Estúdio
Vozes: Silvia Borba e Felipe Casimiro
Filmagem e edição: Interface Filmes
Fotos: Daniel Falcão
Arte gráfica: Lari Ilustrada
Operações técnicas: Mabu Cruz e Rodrigo Bella Dona
Produção executiva: Vanda Dantas
Coordenação do projeto: Arte, Movimento & Luz Produção Cultural
Classificação: livre
Agradecimentos
Preparação Mímica: Alvaro Assad
Oficina de Cascata: Fernando Sampaio

Serviço Completo:
Espetáculo:
“Emaranhada - O Vessero de Mavi”
De 13 a 28 de março de 2021 – sábados e domingos sempre às 16h
Seis sessões online pelas plataformas dos Teatros Municipais da cidade de São Paulo
Classificação livre: a partir de cinco anos
Gênero: infantojuvenil

Temporada nos teatros municipais da cidade de São Paulo
Dias 13 e 14 de março de 2021 às 16h – Estreia no Canal do Teatro Alfredo Mesquita
Facebook: https://www.facebook.com/teatroalfredomesquita
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UChDpaWZkLl1T_CU6CYJ9NLQ

20 e 21 de março de 2021 às 16h – Canal do Teatro João Caetano
Facebook:
https://www.facebook.com/teatropopularjoaocaetano
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQx2fKyT_uAwnb3i5uQOU8Q  

27 e 28 de março de 2021 às 16h – Canal do Teatro Arthur Azevedo
Facebook:
https://www.facebook.com/teatroarthurazevedosp
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCVCc2U-BThG7_uVqouY8iXw 

Todas as Sessões Gratuitas e com Acessibilidade em Libras. Ações online gratuitas pelo mês de março.Atividade formativa

16 e 17 de março de 2021
Oficina: “VIVÊNCIA VOCAL COM AS ONOMATOPEIAS”
16 de março de 2021 às 10H | 17 de março de 2021 às 14H
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
2 HORAS
Plataforma ZOOM
Inscrições pelo link https://even3.com.br/onomatopeias (20 vagas por dia)
Período de inscrições: encerramento dia 15 de março de 2021
CERTIFICADOS ONLINE

Teaser do espetáculo

Chamada do espetáculo


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