quinta-feira, 18 de março de 2021

.: Peça "Os Fins do Sono", inspirada em reflexões de Jonathan Crary, estreia


Coletivo Cardume estreia peça online "Os Fins do Sono", a partir de questionamentos feitos pelo ensaísta americano Jonathan Crary. Foto: Francisco Turbiani

O que pode acontecer quando uma cidade recebe luz solar 24 horas por dia? Quais as consequências disso para as relações de trabalho? Esses são alguns dos questionamentos que norteiam o espetáculo "Os Fins do Sono", do Coletivo Cardume, que ganha uma releitura virtual entre os dias 19 de março e 9 de abril.

O trabalho tem direção de Fransisco Turbiani, texto de Luis Felipe Labaki e é livremente inspirado nas reflexões feitas pelo ensaísta norte-americano Jonathan Crary no livro “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”. Com direção de Francisco Turbiani e texto de Luis Felipe Labaki, a montagem imagina a realidade distópica de uma cidade que recebe luz solar 24h por dia, impedindo as pessoas de dormir

As críticas à sociedade capitalista propostas pelo polêmico livro “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”, do ensaísta norte-americano Jonathan Crary, são o ponto de partida da peça online “Os Fins do Sono”, novo trabalho do Coletivo Cardume, que estreia no dia 19 de março via Zoom.  As apresentações são gratuitas (retire o ingresso pelo Sympla) e acontecem às sextas, aos sábados e aos domingos, às 20h, até 9 de abril. 

A obra de Crary sugere que o contexto social e econômico no qual vivemos nos impulsiona em direção a uma rotina de produção ininterrupta, na qual o expediente de trabalho dura 24 horas por dia e sete dias por semana. Dentro dessa perspectiva, o período de sono se apresenta como o último espaço “não-comercializável” de nosso cotidiano. 

A dramaturgia da peça parte dessa crítica para imaginar uma realidade distópica, na qual uma cadeia de satélites em fase experimental passa a refletir a luz solar ininterruptamente sobre uma cidade grande, instaurando o fim da noite. Essa tentativa de aumentar a produtividade fez com que as pessoas passassem a trabalhar 24h por dia confinadas em suas casas por meio de uma videochamada eterna.

O público acompanha o cotidiano três funcionários de uma agência de seguros especializada em sinistros provocados por pessoas que sentem diretamente os efeitos desse novo cotidiano em seus corpos. Os colaboradores buscam maneiras de se adaptar à nova rotina e relatam o aumento do número de acidentes. 

Para que os espectadores possam conhecer o trabalho dessa agência de sinistros, o Coletivo Cardume criou um site que funciona como uma extensão do espetáculo, quase como uma narrativa transmídia. A página pode ser acessada por meio deste endereço: https://coletivocardumedet.wixsite.com/segurosdevida.

Com direção de Francisco Turbiani e texto de Luis Felipe Labaki, o espetáculo é a remontagem repaginada de um trabalho homônimo que foi apresentado pelo grupo em 2015 no Teatro da Vertigem. A primeira versão fazia uma crítica ao mundo burocrático dos escritórios, usando muitas caixas de papelão para representar esse ambiente e apelando para um tom bastante sombrio.

Agora, a montagem estende suas críticas ao sistema de trabalho em home office, que intensifica os questionamentos apontados por Jonathan Crary e que ganha uma dimensão ainda mais trágica durante a pandemia de covid-19. Desta vez, a peça abandona a representação tradicional do escritório e assume como tom o humor irônico e tragicômico para retratar as situações propostas.

“Essa nova realidade intensifica essa invasão do mundo do trabalho na nossa vida pessoal. Perde-se o limite entre a esfera da vida pessoal e a do trabalho. Sem perceber, estamos o dia todo conectados e disponíveis para o trabalho, respondendo demandas na hora que chegam ao mesmo tempo em que fazemos atividades da esfera pessoal. Tudo fica misturado e as fronteiras se borram”, conta Turbiani.

Em cena, além dos atores, está o artista plástico e ilustrador Roberto Zink, que ilustra ao vivo os temas e cenas retratados pela peça e interfere diretamente na encenação. O elenco é formado por Juliana Valente, Marô Zamaro e Pedro Massuela.


Sobre Jonathan Crary
Formado em história da arte pela Universidade de Columbia, onde é professor de arte moderna e teoria desde 1989. Foi um dos criadores da Zone Books, uma editora reconhecida internacionalmente por suas publicações de história, teoria da arte, política, antropologia e filosofia.

Além de “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”, é autor de livros como “Técnicas do Observador - Visão e Modernidade no Século XIX”, “Suspensões da Percepção - Atenção, Espetáculo e Cultura Moderna” e “The Long Now” (ainda não traduzido em português).

Foi agraciado com as bolsas Guggenheim, Getty, Mellon e National Endowment for the Arts, e é membro do Instituto de Estudo Avançado de Princeton. Em 2005, recebeu o prêmio Distinguished Columbia Faculty. 


Sobre Luis Felipe Labaki
É cineasta, tradutor do idioma russo e compositor. Dirigiu os curtas-metragens “O Pracinha de Odessa” (2013), “Que tal a vida, camaradas?” (2017) e “Um Guarda Real” (2019). Para o teatro, escreveu duas peças para o Coletivo Cardume de Teatro: “O Balneário” (2012) e “Os fins do sono” (2016). 

É mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, tendo defendido em 2016 sua dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017, foi co-curador do ciclo de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS”, que integrou a 22ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. Em 2018 e 2019, integrou o comitê de seleção de curtas internacionais do festival. 

Entre 2011 e 2015, colaborou com o coletivo NME (Nova Música Eletroacústica), participando da produção de concertos em diferentes espaços culturais de São Paulo e realizando peças acusmáticas e vídeos para os projetos do grupo. Entre 2014 e 2015, participou como colaborador mensal da revista eletrônica linda, voltada à música e arte experimental. Além de atuar como montador e compositor de trilhas musicais, trabalha como tradutor do russo, tendo publicado “Esqueci como se Chama”, pela Cosac Naify (2015), coletânea de contos infantis de Daniil Kharms.


Sobre Francisco Turbiani - Direção
Francisco Turbiani é diretor e iluminador. Formado pela Universidade de São Paulo, onde realiza pesquisa de mestrado na área de iluminação teatral. Desde 2013, atua como formador residente do curso de Iluminação da SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco, com coordenação de Guilherme Bonfanti.

Faz parte do Coletivo Cardume de teatro desde 2012, com o qual dirigiu as peças “Os Fins do Sono” (2016), dentro do projeto Residências Artísticas do Teatro da Vertigem, e “O Balneário” (2012 a 2014). Como iluminador, tem experiência na área de teatro, shows, dança, óperas, e eventos coorporativos. No teatro, já colaborou com diversos grupos e companhias teatrais da cidade de São Paulo.

Sobre o Coletivo Cardume
Formado pela reunião de artistas, alunos e ex-alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o Coletivo Cardume surgiu em 2012 com a estreia de “O Balneário”, uma adaptação do texto “Um Inimigo do Povo”, de Herink Ibsen, com direção de Francisco Turbiani, para o contexto litorâneo paulista. O trabalho inaugural foi contemplado pelo ProAC – Primeiras Obras do Estado de São Paulo e circulou naquele ano pelas cidades de São Paulo, Cubatão, Mongaguá, São Vicente e São Sebastião.

Em 2016, o grupo estreou “Os Fins do Sono”, direção de Francisco Turbiani, um texto inédito a partir do livro “24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono”, de Jonathan Crary. A peça foi realizada dentro de uma residência artística no espaço sede do Teatro da Vertigem, dentro do projeto “Novos Encenadores”, com financiamento da Petrobras/Governo Federal. Em 2019, monta “Audiência”, texto do dramaturgo e ex-presidente da República Tcheca Václav Havel, dirigido por Juliana Valente.

Sinopse
Uma cadeia de satélites em fase experimental passa a refletir a luz solar ininterruptamente sobre uma grande cidade, instaurando o fim da noite. Com o céu iluminado vinte e quatro horas por dia e confinados em suas casas, trabalhando à distância por meio de uma videochamada sem fim, três funcionários de uma agência de seguros de vida buscam maneiras de se adaptar à nova rotina enquanto percebem o contínuo aumento no número de acidentes envolvendo pessoas que, assim como eles, sentem no corpo os efeitos do novo cotidiano.


Ficha Técnica
Espetáculo:
"Os Fins do Sono"
Atuantes: Juliana Valente, Marô Zamaro e Pedro Massuela
Direção artística: Francisco Turbiani
Dramaturgia: Luis Felipe Labaki
Desenhos ao vivo: Roberto Zink
Iluminação: Francisco Turbiani
Sonoplastia: Luis Felipe Labaki
Figurino: Murilo Rangel
Assessoria de imprensa: Bruno Motta e Verônica Domingues – Agência Fática
Realização: Coletivo Cardume de Teatro


Serviço
Espetáculo:
"Os Fins do Sono", do Coletivo Cardume de Teatro
Transmitido pela plataforma Zoom
Temporada: 19 de março a 09 de abril
Às sextas, aos sábados e aos domingos, às 20h
Ingressos: gratuitos e por contribuição livre
Venda/reserva de ingressos: online pelo site sympla.com.br/osfinsdosono
Classificação: 12 anos
Duração: 55 minutos
Informações: coletivocardumedeteatro@gmail.com
Facebook: @ColetivoCardume
Instagram: @coletivocardumedeteatro




.: Diário de uma boneca de plástico: 18 de março de 2021

Querido diário...

Assisti no domingo toda a temporada de "Bom dia, Verônica" e... Até hoje não tirei a história e cenas da cabeça.

Ah! E como não se emocionar em tempos de pandemia, sem poder sair de casa... Foi tão reconfortante ver São Paulo na tela da minha televisão.

Com sede de vingança, a protagonista, escrivã de polícia, acaba se envolvendo em dois casos policiais de arrepiar... que a inserem em um terceiro caso.

Janete e Brandão em uma relação conturbada ao nível máximo que só alcança níveis de puro pavor, principalmente por envolver outras moças ou um maníaco que dopa mulheres para chantageá-las com fotos provocantes. 

Esses são os casos que gritam por Verônica. Ao desvendar os lamaçais por trás dessas histórias, Verônica descobre segredos interligados a maracutaias dentro da polícia e esbarra no envolvimento do próprio pai, que agora vive em estado vegetativo.

Contudo, não há como negar... o maior peso da trama é o de Janete e Brandão. O machismo dele e o poder absoluto na vida da mulher é assombroso. Até o último minuto, inclusive. A sensação de horror da série é protagonizado pelos talentosos Eduardo Moscovis e Camila Morgado.

Na verdade, diário, não fui só eu quem ficou marcada por essa série... Auden Pink também. 

Contudo, a nós, o que coube foi o chamamento de "passarinha", enquanto que eu o chamei no masculino. Mas só por achar esse jeitinho bonito de um falar com o outro...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Peça teatral "Minhas Queridas" homenageia Clarice Lispector


"Minhas Queridas", espetáculo em homenagem aos 100 anos de nascimento de Clarice Lispector volta à cena em temporada online gratuita com recursos da lei Aldir Blanc.

Depois do Sucesso da temporada paulista, em 2020, "Minhas Queridas" entra em cartaz na internet para celebrar a obra de uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira. A nova temporada será de 19 a 28 de março, às sextas-feiras, às 20h, e aos sábados e domingos, às 19h. A montagem é uma homenagem à escritora nascida no povoado de Tchechelnik, na Ucrânia, que chegou ao Brasil com a família aos dois meses de idade, fixando residência em Alagoas e depois em Recife. 

O espetáculo reúne trechos das cartas íntimas escritas por Clarice Lispector para as irmãs Elisa e Tânia, durante os 15 anos em que viveu no exterior, acompanhando o marido em missão diplomática. Nas confidências trocadas com as irmãs, por quem nutria um amor incondicional, ela denuncia "um mundo de representação" e descreve, sem reservas, o período que viveu "como esposa de diplomata". Ficaram marcas profundas e transformadoras na vida da escritora, que morreu precocemente aos 57 anos, deixando um vasto legado de contos, crônicas e romances.

A montagem é uma realização da Cia. de Teatro Diversão & Arte, com direção e dramaturgia de Stella Tobar, direção musical e trilha original de Sérvulo Augusto, cenário de Kleber Montanheiro e figurinos de Carol Badra. Marilene Grama e Simone Evaristo interpretam duas atrizes que estão montando um espetáculo e revelam o conteúdo da correspondência de Clarice, durante esse período da vida da escritora.

"Minhas Queridas" reflete o período em que Clarice Lispector, dos 24 aos 40 anos, viveu no exterior, ao lado do marido, o embaixador Maury Gurgel Valente. Foram 15 anos de correspondência com as irmãs, que moravam no Brasil. Nas cartas, a genial escritora expõe as lembranças e ressentimentos em relação aos pais e as consequências da emigração forçada, durante a guerra na Ucrânia; as angústias em relação à sua produção literária, a maternidade e o papel que representava como "mulher de diplomata".

O texto revela uma experiência crucial na vida dessa mulher ucraniana, judia, naturalizada brasileira, trazendo à tona reflexões inspiradoras e profundamente humanas, capazes de emocionar os amantes da escritora e estimular o interesse de leigos em relação à obra clariceana. Em 2018, o projeto foi contemplado com o Proac - Edital de montagens inéditas, da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa. Em 2019, depois de 11 meses de pesquisa e ensaios, o espetáculo foi apresentado em dez cidades do interior de São Paulo, com grande repercussão de público e ganhando destaque na imprensa do interior do estado.

Como parte das comemorações do centenário de nascimento da Clarice, em 2020, o espetáculo realizou temporada no Sesc Pinheiros/SP, com lotação esgotada em todas as sessões. A proposta de levar o espetáculo para outras cidades brasileiras acabou abandonada, por conta da pandemia da Covid 19. "Nossa homenagem aos 100 anos de nascimento dessa genial escritora não poderia ser interrompida de maneira tão traumática. Por isso, mesmo sem as sessões presenciais, longe do calor do público, decidimos retomar o espetáculo e fazer as adaptações necessárias para resgatar parte do legado literário de Clarice, usando as ferramentas possíveis em tempos de coronavírus. Para isso fomos buscar ajuda do talentoso diretor Thiago Vasconcelos, da Cia. Antropofágica, para a direção de filmagem”, observa o produtor João Luís Gomes.

Para a diretora Stella Tobar, transmitir uma narrativa tão intimista como "Minhas Queridas", em formato online, sempre será um desafio. "Estamos aprendendo como o teatro pode dialogar com essa plataforma e a linguagem audiovisual. A filmagem prioriza planos mais próximos e conduz o olhar do espectador para que a beleza contida nas cartas seja transmitida com a mesma emoção e profundidade", acrescenta.

"Entrar em contato com a intimidade de Clarice Lispector por meio de cartas tão pessoais, as quais ela jamais imaginou que chegariam ao público é um deleite e uma responsabilidade ao mesmo tempo, quando a proposta é adaptá-las ao teatro. O período em que as cartas às irmãs foram escritas tem dores e delícias, e acho que o espetáculo opta por mostrar preferencialmente o momento difícil de uma escritora em adaptação à vida fora do país e sua dificuldade em escrever em meio às circunstâncias. Esse recorte foi uma escolha minha, o que mais me tocou na biografia dela nesse período", lembra a diretora.

Serviço:
Espetáculo:
"Minhas Queridas"
Temporada online e gratuita
De 19 a 28 de março
Sextas, às 20h. Sábados e domingos, às 19h.
Todo dia um bate-papo sobre Clarice Lispector, após o espetáculo
Mediação de Stella Tobar

Sexta-feira, dia 19 de março - Eduardo Moreira - ator, diretor e fundador do Grupo Galpão de BH
Sábado, dia 20 de março - Com a participação das atrizes Marilene Grama e Simone Evaristo
Domingo, dia 21 de março - Yudyth Rosenbaum - Profa. Dra. em Literatura brasileira da USP
Dia 26 de março - Com a participação das atrizes Marilene Grama e Simone Evaristo
Dia 27 de março - Nádia Batella Gotlib - Escritora e biógrafa de Clarice Lispector
Dia 28 de março - Paulo Flores - Diretor, ator e fundador da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveis de Porto Alegre

Transmissão pelo canal no YouTube da Cia. de Teatro Diversão &Arte youtube.com/channel/UC4ExQTVrr_CAxZOgLi1-50w

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Instagram - @teatrodiversaoearte
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Ficha Técnica
Espetáculo: 
"Minhas Queridas"
Direção e dramaturgia: Stella Tobar
Elenco: Marilene Grama e Simone Evaristo
Direção musical e Trilha original: Sérvulo Augusto
Direção da filmagem: Thiago Vasconcelos
Cenário: Kleber Montanheiro
Figurinos: Carol Badra
Desenho de luz: Adriana Dham
Vídeos: Stella Tobar
Fotos: Eduardo Petrini e Matheus José Maria
Logo do espetáculo: Marcelo Tobar
Operação de luz: Júlio Avanci
Operação de som e vídeo: Stella Tobar
Comunicação/Mídias sociais: Mauro Britto e Fernando Maffia
Streamer: Gabriela Jeniffer
Tradutor intérprete de Libras: Luccas Araújo
Diretor de produção: João Luís Gomes
Realização: Cia. de Teatro Diversão & Arte e Cooperativa Paulista de Teatro
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 70 minutos
Produção: João Luís Gomes. Whatsapp: (11) 95211-9127 / (11) 5571-2414
E-mail: diversaoearte.contato@gmail.com / diversaoearte09@gmail.com
Diretora: Stella Tobar. Whatsapp: (11) 98327-4130
E-mail: mariastella.tobar@gmail.com 




.: "Amanhã Eu Vou", com Tuna Dwek e Lilian Blanc, estreia nesta sexta-feira


Estreia nesta sexta-feira, dia 19 de março, às 17h, o espetáculo "Amanhã Eu Vou". A peça de Clóvys Torres foi escrita para as atrizes Tuna Dwek e Lilian Blanc, com direção de Cristina Cavalcanti, em curta temporada de seis apresentações, até dia 21, em duas sessões diárias: às 17h e às 20h. Foto: Priscila Prade

"Quando vamos trabalhar juntas?". A pergunta de Tuna Dwek para Lilian Blanc foi o mote da criação de “Amanhã Eu Vou”, que estreia na nesta sexta-feira, dia 19, e faz curta temporada de um fim de semana, seis apresentações gratuitas, duas por dia pela Plataforma Teatro. As atrizes, embora tivessem forte identificação artística e humana, nunca haviam contracenado, integraram no cinema o elenco do filme de Hector Babenco, “Meu Amigo Hindu” e outros filmes, mas no teatro o desejo de ambas persistia. 

Foi no mês de agosto, em plena pandemia que Tuna decidiu entrar em ação e num telefonema para o ator e dramaturgo Clóvys Torres disse: "Eu e Lilian queremos que você escreva uma peça pra gente, pra nós duas". Clóvys pulou da cadeira e repetiu: "Um texto pra vocês duas? Vou escrever o que pra essas duas? Deixa eu pensar aqui", respondeu. "Um belo dia Clovys manda o primeiro ato, de uma forma tímida... E desde a primeira leitura nos debruçamos em lágrimas", diz Tuna.

“O campo da criação dramatúrgica parece ser intocável, entretanto eu acho que é uma ideia romântica, escrever é uma atividade como outra qualquer e escrever para duas atrizes que conheço há muitos anos, que admiro e gosto foi irrecusável”, revela Clovys.

“Eu comecei a engravidar desta ideia e fui potencializando o que estava sentindo. Este texto foi nascendo desta dor e fiquei possuído por essa ideia.... Eu gosto muito do teatro do absurdo e o que estamos vivendo é absurdo em todos os sentidos, não só simbolicamente como na prática, não saber se você vai conseguir respirar, as notícias das mortes claustrofóbicas, as queimadas...", explica.

"Mas o fato é que estamos em um momento sem perspectiva, porém, quero sempre acreditar que há uma saída, fui escrevendo uma coisa devastadora, mas que tinha uma esperança, a esperança de vida que existia na presença da outra, as duas se acolhem nessa devastação toda", completa Torres.

"Para Lilian Blanc o lobo do medo foi enxotado e assim nós reunidos, cada um em sua casa, criarmos um espetáculo que fala de desolação, mas que é, principalmente, um grito de fé e de esperança", finaliza o autor.

Sinopse
Duas mulheres sobreviventes conversam sobre a vida e o que lhes resta em um planeta calcinante, devastado por uma peste. Uma depende da outra, uma quer ir embora, a outra prefere ficar. Conversam o tempo todo sobre fé, Deus, amor, direitos, sonhos. Um jogo de memória que lhes garante a sobrevivência até o dia seguinte e assim vão, sucessivamente num delicioso jogo teatral entre delírios e realidade.

Ficha Técnica:
Espetáculo: "
Amanhã Eu Vou"
Texto: Clóvys Torres
Elenco:
Lilian Blanc e Tuna Dwek
Direção: Cristina Cavalcanti
Iluminação: Rodrigo Menck
Trilha sonora:  Igor Souza
Cenografia: Cristina Cavalcanti
Cenotecnia: Murillo Carraro
Técnica de luz: Sylvie Laila e Jean Marcel
Operação de luz: Sylvie Laila
Assistência de direção e produção: Henrique Pina
Fotografia: Priscila Prade
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro
Redes sociais: Igor Ludac
Captação de vídeo: PDP Filmes
Cinegrafistas: Ícarus Cardoso, Rafael Torres e Raíssa Fiorin
Montagem e finalização: Rodrigo Menck
Mixagem e masterização: Eduardo Aguiar
Apoio à captação de vídeo e streaming: Selene Marinho e SM Arte Cultura
Produção: Clóvys Torres
Realização: Clóvys Torres e Visceral Companhia

Serviço:
Espetáculo: "Amanhã Eu Vou"
Estreia sexta-feira, dia 19 de março, às 17h
Curta temporada de seis apresentações até dia 21, em duas sessões diárias, às 17h e às 20h.
Local: www.plataformateatro.com
Grátis
Duração: 50 minutos

quarta-feira, 17 de março de 2021

.: Entrevista com Projota sobre o "BBB": "Eu que fiz tudo"


"...eu não culpo ninguém além de mim. Eu que escolhi as alianças, eu que falei e deixei de falar quando deveria, eu que fiz tudo."
PROJOTTA. Foto: Globo/João Cotta

Sexto eliminado do "Big Brother Brasil 21", Projota deixou sua marca no reality: uma mistura entre o empenho em vencer e as emoções à flor da pele se manifestaram na figura do cantor, rapper e, especialmente, na pessoa José Tiago Sabino Pereira. Durante a passagem pelo "BBB", traçou estratégias, perdeu aliados e precisou se reinventar para permanecer no jogo. No caminho, buscou novas alianças, mas teve Arthur como parceiro fiel até o último minuto. Deixou a casa na última terça-feira, dia 16, em um paredão contra Pocah e Thaís, em que teve 91,89% dos votos do público. 

Agora fora do programa, ele avalia a experiência: “Independentemente do resultado, foi a coisa mais extraordinária que eu vivi. Não me arrependo. É mágico. Eu não imaginava que o BBB era tão humano, tão verdadeiro, tão visceral quanto foi. Quero contar isso para todo mundo.” Nesta entrevista, Projota ainda fala sobre seus pontos altos e baixos na competição e conta sua visão de como o jogo deve seguir a partir de sua saída. 

O que foi, para você, a experiência de participar do "Big Brother Brasil"?
Independentemente do resultado, foi a coisa mais extraordinária que eu vivi. Não me arrependo. É mágico. Eu não imaginava que o 'BBB' era tão humano, tão verdadeiro, tão visceral quanto foi. Quero contar isso para todo mundo. Sempre que eu encontrar alguém, vou dizer: 'Mano, é de verdade mesmo, é doideira, intenso, muito forte'. Foi especial para mim. Nunca vou esquecer.

O "BBB" era muito diferente do que você imaginava antes de entrar?
Algumas coisas são diferentes, sim. Muitas eu não conseguia nem imaginar que poderiam acontecer. A gente realmente esquece que cada frase, cada conversa está sendo vista, e só vive, fala e faz. Se encontra, se perde, depois se encontra de novo... É uma montanha-russa, tudo muito emocionante e intenso. Eu brincava que, assim como o futebol, o 'BBB' era 'muito moderno, muito rápido', e é mesmo. Todo dia tem uma ação, uma brincadeira, um jogo, uma prova, uma indicação. A cabeça não para um minuto. Não é fácil.

Qual foi sua estratégia de jogo?
Chega a ser engraçado: eu saí de casa falando que iria ficar de boa no 'BBB', queria ficar um mês sem tomar votos. Mas aí a gente percebe como é difícil lutar contra quem a gente é. Algumas questões caem no nosso colo e cada um reage de uma maneira. Eu sempre reajo indo para cima, de alguma forma; nunca passa batido. E a falta do que fazer me instigava muito a pensar, contar, planejar estratégias que, na maioria das vezes, no meu caso, não davam certo (risos). Lá, às vezes você externa alguns pensamentos e depois eles voltam para você igual um bumerangue, te batem pelo lado. Isso aconteceu em muitas das estratégias que eu pensei, que voltaram para mim como um golpe. Eu conto bem, vejo e analiso, mas eu vi que colocar em prática é muito difícil.

Por que acha que foi eliminado?
Por erros meus, falhas de posturas, de omissão, de pensamentos que, talvez, aqui fora, eu não teria tido, mas lá dentro acabei tendo e falando. E pelas minhas alianças. Mas eu não culpo ninguém além de mim. Eu que escolhi as alianças, eu que falei e deixei de falar quando deveria, eu que fiz tudo. 

Você teve algumas viradas na sua trajetória: começou votado pelo público para entrar imune no jogo, depois foi apontado como um dos “vilões” da temporada e, após sair do monstro, optou por um olhar mais humano para o game. A que você atribui essas viradas?
Em primeiro lugar, eu jamais imaginei entrar como um dos favoritos do público. Eu mesmo acharia meio “nada a ver” a minha participação, por não ser desse universo. Eu queria conquistar essa atenção lá dentro. E foi tudo diferente do que eu pensei. Eu achava que estava bem, que era divertido, que eu e meu grupo estávamos sendo legais, fazendo as coisas certas. A única coisa que não foi o contrário do que pensei foi a minha retomada. Quando eu peguei o monstro, me enfiei em um buraco, um poço fundo de tristeza e raiva. Eu falava que se não desse para eu ganhar o programa, era melhor sair. E eu não saí naquele primeiro paredão. Aí eu renasci. Sinto que tudo começou a ser diferente: a minha postura, minhas ideias, minhas vontades. Até a xepa eu passei a aceitar mais. Comecei a enxergar o jogo de uma forma mais saudável. Mas não imaginava qual era a minha situação aqui fora, então tudo que eu podia fazer era jogar. Eu estava entregue nas mãos do público.

Por que a indicação do Fiuk te surpreendeu tanto nesse paredão?
Ele tinha a Pocah para indicar, uma pessoa que votou nele na semana passada. Eu nunca votei nele e isso já tinha sido conversado. Eu não fui até ele conversar sobre esse paredão porque sempre achei muito estranha essa movimentação de tentar se aproximar do líder na semana. Eu enxergaria com maus olhos quem tentasse se aproximar de mim justamente durante a minha liderança. Eu botei fé em tudo que a gente já tinha conversado, em todos os paredões em que eu não votei nele mesmo sendo amigo do Arthur, rival direto do Fiuk. Simplesmente não cogitei a possibilidade de ele votar em mim. Assim como eu, todos ao meu redor acreditavam que o voto dele seria na Pocah, inclusive ela. Nesse sentido, paguei o preço de não ter checado.

Quais foram seus pontos altos e baixos no jogo?
Eu conseguia ler bem os movimentos da casa. Consegui entender como tinha ido parar no grupo de seis imunes, ler algumas pessoas, perceber a formação dos grupos. Isso foi uma qualidade que me ajudou bastante lá dentro. Eu poderia ter saído antes, se não tivesse essas observações. Por outro lado, eu me deixei levar demais por algumas emoções e sensações que tive sobre quem estava errado ou certo. Não lidei da melhor maneira. Quando eu acolhi, acho que fui preciso. Mas quando não acolhi, foi um defeito grande; deixei passar. Em uma conversa importante que tive com a Viih Tube cheguei a mencionar que, depois do monstro, eu parei de ser quem aponta e voltei a ser quem acolhe e tem bons diálogos quando as pessoas estão precisando.

Qual foi o sentimento ao ver seus aliados sendo eliminados?
As eliminações sempre mexiam muito comigo. A gente não estava entendendo bem a visão do público e a saída do Nego Di foi a nossa primeira resposta. Mas, ainda assim, não foi uma resposta que conseguiu me dizer que éramos todos errados. Eu também sempre dizia que eu não estava na mesma caixa que ninguém, que tinha minhas particularidades. Mas hoje, olhando de fora, eu percebo que fui conivente com algumas atitudes e omisso em outras, tomadas por pessoas que estavam ao meu redor, que discordei no momento, mas não falei.
 

Durante o confinamento, você sentiu muita saudade da família. Foi difícil lidar com essa distância?
Isso foi o mais difícil para mim. O pré-confinamento já mexeu muito comigo. E, mesmo na casa, todos os dias batia saudade. Era um sentimento que sempre voltava e me atrapalhava, às vezes. Ao mesmo tempo que podia me humanizar, me cegava. Por exemplo, na prova do anjo em que a gente tinha que memorizar os produtos de um painel. Na reta final, quando eu errei, chorei muito, mas o Caio – que terminou vencedor da prova – também tinha errado a rodada. Ou seja, eu ainda estava no jogo. Só que quando fui tentar de novo, já não consegui mais me estabilizar e acabei perdendo.

A sua relação com a comida resultou em muitos memes aqui fora. Mas, na casa, as restrições da xepa chegaram a ser um desafio para você?
Acho que não. A gente sempre quer sair da xepa, mas eu levava até de boa. Quase sempre tinha arroz, rabada e ovo, então não era um problema para mim.

Você e o Arthur formaram uma dupla muito unida. O que gerou essa conexão entre vocês dois?
Eu sempre falei que seria muito importante que eu encontrasse alguém que me ajudasse a passar pelo desafio do "BBB", a amenizar a dor de não estar com os amigos da minha vida, com a minha família. E a gente se gostou desde o primeiro dia, ficamos juntos o tempo todo. Teve muito a ver com o fato de termos entrado depois na casa principal. Na primeira noite lá, eu e Arthur dormimos no chão do quarto colorido. A gente se sentia um pouco “visita” naqueles primeiros dias lá dentro, então precisamos nos acolher um ao outro. A partir dali virou amizade.

Você bateu na trave em diversas provas antes de vencer esta última do anjo. Qual foi a sensação de ganhar aquela disputa?
Eu tive seis “segundos lugares” antes de vencer essa prova. Isso mexeu um pouco comigo, que sou muito competitivo. Eu vi que era bom nas provas, que tinha chances reais de ganhar. Ter ficado em segundo lugar na prova de resistência da liderança também me deu um orgulho muito grande. Mas ficar em segundo tantas vezes já não dava mais. Quando veio uma prova que não dependia de mais ninguém, só de mim, e ainda era de memorização, eu vi que era a minha hora. Eu tenho mania de decorar até código de barras de conta. Inclusive quando fiz os 15 pontos achei pouco, sabia que dava para ter feito mais. Sei os números de cor até agora (risos)!

Como você analisa o retorno da Carla Diaz ao jogo?
Primeiramente foi um susto o “little dummy” batendo nas portas e acordando todo mundo (risos). Quando ela tirou a máscara foi um choque para mim, mas não tão grande quanto quando ela se ajoelhou e se declarou para o Arthur. Eu não esperava mesmo. Ser um paredão falso a gente já tinha cogitado, mas a relação deles quando ela foi “eliminada”, e eu estive acompanhando de perto, não estava tão boa. Eu até tentei ajudá-los a chegar em um ponto comum, não necessariamente para ficarem juntos, mas para ficarem de boa. Mas acho que o susto foi só meu, por estar muito próximo dos dois; o restante da casa não estranhou. 

Como você imagina que o jogo vai seguir a partir da sua saída?
Eu acho que o Arthur vai acabar saindo, se for ao paredão. Dificilmente ele vai escapar do próximo, a não ser que ganhe uma liderança e consiga se recuperar, ter um crescimento no jogo. E pode acontecer, porque tudo é possível no "BBB", a cada semana tudo muda. O Gil também não deve conseguir escapar desse paredão. Mas tudo depende muito da dinâmica do programa. A gente já entendeu que não sabe nada do que vai acontecer no domingo (risos). A Camilla é uma participante para quem eu torço muito e a Juliette é uma pessoa muito especial; acredito que pelo movimento que cada um estava fazendo nos últimos dias a gente até poderia se reaproximar mais essa semana, se eu tivesse ficado. Mas elas duas e o Gil são pessoas que devem crescer muito.

Quais são seus planos, agora fora do BBB?
Eu não vejo a hora de voltar para casa e pegar minha nenenzinha no colo! Eu tenho muita coisa para repensar e aprender com a minha passagem pelo "Big Brother Brasil", antes mesmo de conseguir colocar no papel planos de carreira. Fui viver essa experiência de peito aberto, sem planos profissionais previstos para a sequência; tudo era possível. Agora vou cuidar de mim primeiro, encontrar minha família e meus amigos. E depois vou fazer música, curtir a vida e o que mais vier!


Quem leva R$ 1,5 milhão para casa?
A Juliette ou a Camilla.


.: Todos os trailers e sinopses dos candidatos a Melhor Filme do Oscar


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou os indicados ao Oscar 2020 na última segunda-feira, 15 de março. A 93ª cerimônia do Oscar, que precisou ser adiada devido à pandemia de coronavírus, acontecerá no dia 25 de abril, de forma presencial e ao vivo em vários locais, entre eles o tradicional Dolby Theater, em Hollywood, Los Angeles. Para você não perder tempo, o Resenhando divulgou em um só texto todas as sinopses e os trailers dos filmes candidatos a Melhor Filme no Oscar 2021. Agora é só preparar a pipoca e escolher para quem você vai torcer.


Candidatos a Melhor Filme no Oscar 2021:


"Bela Vingança"
Em "Bela Vingança", Cassie (Carey Mulligan) é uma mulher com muitos traumas do passado que frequenta bares todas as noites e finge estar bêbada. Quando homens mal-intencionados se aproximam dela com a desculpa de que vão ajudá-la, Cassie entra em ação e se vinga dos predadores que tiveram o azar de conhecê-la.



'"Judas e o Messias Negro"
Em "Bela Vingança", Cassie (Carey Mulligan) é uma mulher com muitos traumas do passado que frequenta bares todas as noites e finge estar bêbada. Quando homens mal-intencionados se aproximam dela com a desculpa de que vão ajudá-la, Cassie entra em ação e se vinga dos predadores que tiveram o azar de conhecê-la.




"Mank"

A história tumultuada de Herman J. Mankiewicz, roteirista da obra-prima icônica de Orson Welles, "Cidadão Kane" e sua luta contra Welles pelo crédito do texto do grandioso longa-metragem.




"Meu Pai"

Anthony tem 81 anos, mora sozinho em um apartamento em Londres e recusa todos os cuidadores que sua filha, Anne, tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem que conheceu há pouco, e não poderá estar com pai todo dia. Fatos estanhos começam a acontecer: um desconhecido diz que este é o seu apartamento. Anne se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça de Anthony. Estaria ele enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha para o tirar de casa?




"Minari - Em Busca da Felicidade"
Minari se passa nos anos 80. David (Alan S. Kim), um menino coreano-americano de sete anos de idade, que se depara com um novo ambiente e um modo de vida diferente quando seu pai, Jacob (Steven Yeun), muda sua família da costa oeste para a zona rural do Arkansas.




"Nomadland"
Após o colapso econômico de uma colônia industrial na zona rural de Nevada (EUA), Fern (Frances McDormand) reúne suas coisas em uma van e parte rumo a uma viagem exploratória, fora da sociedade dominante, como uma nômade dos tempos modernos.




"O Som do Silêncio" ("Sound of Metal")
Um jovem bateirista teme por seu futuro quando percebe que está gradualmente ficando surdo. Duas paixões estão em jogo: a música e sua namorada, que é integrante da mesma banda de heavy metal que o rapaz. Essa mudança drástica acarreta em muita tensão e angústia na vida do bateirista, atormentado lentamente pelo silêncio.




"Os 7 de Chicago"
O filme “Os Sete de Chicago” aborda o julgamento de sete ativistas: Abbie Hoffman, Jerry Hubin, David Dellinger, Tom Hayden, Rennie Davis, John Froines e Lee Weiner, por “incitação à violência” e “formação de quadrilha” durante a Convenção Nacional Democrata de 1968.

.: Romance "Quando Você Passar por Mim" chega ao Amazon Kindle


O romance da escritora Marina Machado, "Quando Você Passar por Mim", feito especialmente para o público YA, ou Young Adult, lançado em fevereiro deste ano, acaba de entrar para o catálogo do Amazon Kindle e estará disponível, também, para o Kindle Unlimited, a partir de 15 de março.

Lançado em versão física em fevereiro, inaugurando o selo Dialética Literária, já era sucesso na plataforma de autopublicação da Wattpad, com milhares de leituras. Agora, o livro passa a fazer parte, também, do catálogo do Amazon Kindle e do Kindle Unlimited, ampliando ainda mais as possibilidades de chegar ao público de interesse, os jovens adultos, ou YA (Young Adult). 

"Quando Você Passar por Mim" faz parte do mesmo gênero de sucessos como "Para Todos os Garotos que  Já Amei", "Amor & Gelato" e "As Vantagens de Ser Invisível", todos feitos para o público YA. E todos trazem como característica, também, falar sobre o cotidiano dos jovens na escola e das “primeiras vezes”, mas também retratar temas mais sensíveis dessa fase da vida. No caso de "Quando Você Passar por Mim", é possível encontrar assuntos como autoaceitação e alienação parental, por exemplo.

São assuntos reais e atuais dos jovens e que, por isso, fazem muito sucesso por onde passam. Segundo a autora, as perspectivas mostradas na história se conectam muito ao universo juvenil, criando um elo e trazendo mais pessoas ao universo da leitura. Você pode comprar "Quando Você Passar por Mim", de Marina Machado, neste link.

Sinopse do livro 
Melinda tem apenas 17 anos, mas sente-se mais do que preparada para enfrentar os perrengues mais difíceis do início da vida adulta. Seus objetivos são muito claros: fazer intercâmbio e conseguir uma bolsa em uma universidade estrangeira. Para juntar uma grana e atingir suas metas, ela passeia com alguns cachorros da vizinhança.

Como hobby, Melinda gosta de tirar fotografias de pessoas em momentos de distração, e ela não resiste em fotografar, da janela de seu quarto, seu vizinho recém-chegado, um rapaz conturbado e cheio de segredos que a amedrontam. E a atraem – e isso não estava nos planos!

Mas a foto, que deveria ficar no fundo da gaveta, acaba viralizando e indo parar no celular de todo mundo, deixando a vida de Melinda de pernas para o ar. Nesse romance sobre amadurecimento, Marina Machado apresenta uma divertida reflexão sobre as reviravoltas que a vida nos reserva, especialmente quando nossas maiores certezas se tornam dúvidas e o primeiro amor surge, tirando tudo do lugar.

.: Diário de uma boneca de plástico: 17 de março de 2021

Querido diário,

Na sexta-feira, de noitinha, eu e Auden Pink começamos a assistir "Cidade Invisível". Não é que até domingo terminamos a primeira temporada?! 

O que posso dizer? É um suspense suave e bem gostoso de acompanhar... Do tipo que prende, por despertar muita curiosidade sobre o que irá acontecer. Embora, por vezes, seja possível acertar como será a sequência.

Contudo, ainda assim, é uma série muuuuito boa, diário! Mais brasileira... impossível. 

O folclore do Brasil é resgatado e modernizado em grande estilo. Ok! Tudo acontece no Rio de Janeiro, mas estão diante de seus olhos de público o Curupira, o Boto-cor-de-rosa, o Saci... é muito legal!

Sabe aquelas imagens batidas que cansamos de pintar na escola? Caíram totalmente por terra. 

Eu super recomendo!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: "Cantos de Xícaras", solo de Helena Miguel, faz temporada online


Explorando a mistura da linguagem teatral com a linguagem audiovisual, a encenação cria um ambiente estilo casa de vó, onde a artista e o público tomarão um chá da tarde juntos e revisitarão o tempo e suas memórias. Foto: André Vidal


Em um país marcado pelo protagonismo masculino e o machismo, quantas histórias fascinantes de mulheres não chegaram até nós? Inspirado por esta pergunta, o espetáculo volta ao passado e resgata as vozes soterradas de tantas mulheres que não foram ouvidas. "Cantos de Xícaras", solo escrito, interpretado e dirigido por Helena Miguel (com co-direção de Aline Filócomo e Thiago Amaral) faz temporada online de 18 a 27 de março.

"Cantos de Xícaras" é uma "peça-chá-experiência” que nasce do desejo da também idealizadora Helena Miguel: revisitar muitas cartas, canções, cadernos de poesias, matérias de jornais, revistas e fotografias que chegaram até suas mãos por meio de guardados das mulheres de sua família e unir a este material outras histórias e tesouros de outras mulheres, com intuito de tecer uma colcha de retalhos de histórias resgatadas, recriadas, revisitadas e inventadas de tantas vozes que estão à beira do esquecimento. 

Como protagonista, uma xícara centenária, que já foi muito usada, já participou de muitos eventos, e agora jaz esquecida como enfeite em uma estante empoeirada, aguardando angustiada o dia de sua queda, de sua quebra ou de seu abandono. Conduzido pela voz inanimada desta xícara, o público é convidado a regressar a outros tempos, viajar por vários cantos de uma casa e saber das histórias, memórias e canções presentes em muitos chás da tarde entre mulheres.

“Resgatar estas vozes e estes fragmentos de memórias é, na verdade, resgatar as vozes constituintes da nossa história e dar visibilidade às mulheres idosas e um universo de saberes da tradição oral que vão se perdendo com o tempo”, conta Helena.


Sinopse
Esquecida em uma prateleira empoeirada e à beira de entrar na partilha de bens de uma família de São Paulo, uma xícara centenária resolve compartilhar com o público suas reflexões e resgatar as memórias do seu tempo de existência. 

Relíquia resistente ao tempo, ela é a única de uma família de sete xícaras que permaneceu firme depois de tantas décadas. Percebendo que está prestes a ser encaixotada, que não participa mais dos chás de antigamente e a beira do esquecimento, ela resolve revisitar tantas histórias que testemunhou e que guarda no côncavo de sua porcelana, dando voz às memórias das bocas que a beijaram e que a acompanharam em tantas tardes de chá, em noites de frio, em manhãs de sol, com o desejo de que estas vozes permaneçam presentes junto à permanência desta xícara no tempo.


A montagem
Todos os materiais utilizados para elaboração do cenário, figurino e iluminação são usados e impregnados de histórias reais, testemunhas do tempo. O cenário é a própria casa da atriz, ambientada com móveis e objetos de suas ancestrais. Já a maior parte das gravações audiovisuais - que permeiam toda a peça - foram gravadas na casa da avó da atriz, localizada na Av. Rebouças, em São Paulo.

Os figurinos também são confeccionados por meio do aproveitamento de tecidos, anáguas, botões solitários, vestidos de avós, emaranhados de memórias, marcas do tempo e experiências. A iluminação fica por conta de luzes domésticas como abajures, lamparinas e velas. 

Para a concepção musical do trabalho, o ponto de partida foi a tradição oral e a ambiência sonora na qual está inserida a história: vozes que emergem contando casos lá no quintal, portas que se abrem, vitrolas, vassoura que retira o pó do assoalho de jacarandá, a louça recebendo o líquido quente ou se encontrando no brinde de comemorações. 


Sobre Helena Miguel
Atriz, palhaça, diretora e arte educadora. Graduada em Licenciatura em Artes/Teatro pela Unesp e em interpretação pela Escola de Arte Dramática da USP. Na linguagem áudio visual protagonizou a série "Empurrando com barriga", dirigido por Daina Giannecchini; protagonizou o curta metragem "Fel", dirigido por André Muñoz; atuou no longa metragem "13 Andares", dirigido por Eliana Fonseca; interpretou Nair de Teffé no "Programa Retrovisor", dirigido por Paulo Markun, no Canal Brasil, dentre outros.

No teatro atuou em diversos espetáculos como: "Os atores", dramaturgia inédita de Marcelino Freire; "Tentativas Contra Vida dela", apresentado em São Paulo e em Lisboa; o solo de palhaçaria "Cardiograma", apresentado no Festival Internacional de Palhaças Mulheres da Catalunha, Espanha e em São Paulo; "Macunaíma, o herói sem nenhum caráter,um brinquedo", dirigido por Cristiane Paoli Quito, "Cabaré Garcia", dirigido por Renan Tenca, "Exit", dirigido por Bete Dorgam, etc. No exterior teve experiêcias com teatro na Índia, Itália, Espanha e Portugal. É também fundadora e diretora da Associação Cultural Sem Fins Lucrativos Pronto Sorrir que, desde 2012, promove atividades artísticas em hospitais pediátricos de São Paulo.

Ficha técnica:
Espetáculo:
"Cantos de Xícaras"
Concepção, direção, dramaturgia e interpretação: Helena Miguel
Co-direção: Aline Filócomo e Thiago Amaral
Direção musical: Isadora Títto
Direção de fotografia: Sol Faganello
Produção audiovisual e transmissão: Dita Produtora
Direção de arte e design gráfico: Eliza Freire
Produção: Ana Elisa Mello e Samya Enes – Cotiara Produtora
Assessoria de imprensa: Pombo Correio


Serviço
Espetáculo: 
"Cantos de Xícaras"
Dias: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de março
Horário: no chá da tarde: sempre às 17h.
Onde: via plataforma Zoom (Aos sábados - dias 20 e 27 de março - o espetáculo também será transmitido ao vivo via plataforma do Youtube). 
Duração: 60 minutos.
Classificação: livre.
Ingressos: gratuitos, mas sugerimos que todes tragam suas xícaras para brindarmos juntes ao fim de cada espetáculo.
Contato: Cotiara Produtora
O projeto foi contemplado pela Lei Emergencial Aldir Blanc no edital Proac Lab Expresso 36/2020 do Estado de São Paulo.




.: Performance "Objetos em Redes", de Giselda Fernandes, estreia nesta quinta


Performance de Giselda Fernandes, com oito bailarinos, estreia 18 de março, com transmissão ao vivo do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. Foto: Thais Almeida

Giselda Fernandes é bailarina e coreógrafa que há 20 anos investiga e busca sensibilizar o olhar humano para as questões ambientais. No espetáculo inédito, Objetos em Redes, que estreia no dia 18 de março, 5ªf, às 19 horas, com transmissão gratuita e ao vivo direto do Teatro Angel Vianna, via Facebook do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, a diretora convidou oito bailarinos como performers, moradores de diferentes pontos da cidade do Rio de Janeiro, com o desafio de utilizar resíduos plásticos encontrados no seu entorno como parceiros na criação coreográfica que fará parte da composição do cenário de Hilton Berredo, que assina a direção artística e Instalação Cênica.

Reunidos sob a direção de Giselda Fernandes, Casul0, Cayo Almeida, Diogo Nascimento, Luciana Barros, Marlúcia Ferreia, Samuel Castelo, Tais Almeida e Wagner Cria no projeto Objetos em Rede, os bailarinos usam os objetos plásticos como parceiros na criação e em busca de uma resposta artística para as questões sobre as mudanças climáticas: o estado de coisas em que cada indivíduo se vê transformado em seres plásticos que desequilibam o planeta.

“Objetos em Redes” não reconhece as fronteiras entre arte e natureza, entre corpo e objeto, entre cidade formal e informal, entre hoje e amanhã: presencialmente ou on-line nos afetamos e queremos afetar a todos com os desafios de cocriar o mundo das futuras gerações.”, reflete Giselda Fernandes

Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam Objetos em Redes, que conta com o apoio da Prince Claus Fund e da Casa da Palmeira (Cabo Frio-RJ). Esta última, local onde a criadora e elenco se reuniram em imersão criativa, onde ocorreu o processo de pesquisa e ensaios presenciais do espetáculo – em conformidade com todos os protocolos de segurança do Covi-19 no local.

Além das apresentações ao vivo, Objetos em Redes conta ainda a exibição de cinco sessões gravadas nos dias 26, 27 e 28 de março, online e gratuitas. A sessão do dia 26 de março será seguida de bate-papo online com a equipe após a exibição. Também faz parte do projeto duas oficinas ministradas pela coreógrafa (abaixo, serviço completo).

Este projeto tem patrocínio da Lei Aldir Blanc do Estado do Rio de Janeiro - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lei Aldir Blanc da Prefeitura do Rio de Janeiro - Secretaria Municipal de Cultural e do Prince Claus Fund. Apoio do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e da Casa das Palmeiras (Cabo Frio – RJ)

Para sensibilizar o olhar humano para as questões ambientais, oito bailarinos convidados como performers. moradores de diferentes pontos da cidade, com o desafio proposto pela coreógrafa de utilizar resíduos plásticos da região de cada um como matéria prima para as apresentações. 


Sobre os artistas
Giselda Fernandes
é uma artista da dança. Bailarina, coreógrafa, produtora e professora, graduou-se em Licenciatura Plena em Dança na Faculdade Angel Vianna em 2004, tendo especialização em ‘Estudos Avançados em Dança Contemporânea: Coreografia e Pesquisa’ (UniverCidade 2006). Em 1992, Giselda fundou Os Dois Cia de Dança, residente para ensaios desde 2004 no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. Após longa carreira como bailarina, em 2000 passa a coreografar desenvolvendo o conceito de objeto-partner na criação de performances e obras para o palco. A Cia. recebeu o Prêmio Funarte Klauss Vianna em 2006, 2009 e 2015, e em 2003 e 2011 foi contemplada com subvenção da Prefeitura do Rio de Janeiro. Atualmente, em parceria com Prince Claus Fund e o Instituto Goethe, a Cia desenvolve o projeto Objetos em Redes.

Hilton Berredo é artista visual, professor universitário e performer. Graduou-se em arquitetura pela Universidade Gama Filho em 1978, é mestre em arquitetura pela UFRJ (2007) e doutor (2012) pela FAU/PROARQ/UFRJ. Com extensa carreira como professor universitário, atualmente leciona na PUC-Rio a disciplina Projeto de Arquitetura Teatral e Projeto do Espaço Residencial 1. Como performer e cenógrafo, desde 1986, Hilton Berredo vem desenvolvendo, com a bailarina Giselda Fernandes, uma linha de pesquisa que inclui dança, performance e intervenções plásticas. Diretor Artístico de Os Dois Companhia de Dança, colabora na conceituação dos espetáculos da companhia. Suas atividades na área de Dança incluem ainda cursos para bailarinos e coreógrafos.


Sobre Os Dois Companhia de Dança
Fundada em 1992, Os Dois Produções Artísticas produz exposições, espetáculos e oficinas de arte contemporânea. A produtora tem a missão de produzir trabalhos de arte contemporânea de forma colaborativa com artistas que estejam disponíveis para projetos elaborados pontualmente ou que tenham continuidade dentro da pesquisa com o objeto-partner, objetos plásticos e sensibilizar o olhar para o uso de objetos que produzidos em série aumenta a poluição de nosso planeta. Tem como diretores Giselda Fernandes e Hilton Berredo. Desde 2001, Giselda Fernandes produz e dirige suas próprias criações coreográficas e performáticas a partir do conceito objeto-partner, desenvolvido por ela. 


Ficha técnica
Concepção, direção geral, direção de movimento e instalação coreográfica: Giselda Fernandes
Direção artística e instalação cênica: Hilton Berredo
Direção de vídeo e edição: Luiz Guilherme Guerreiro
Performer / Criadores: Casul, Cayo Almeida, Diogo Nascimento, Luciana Barros, Marlúcia Ferreira, Samuel Castelo, Tais Almeida e Wagner Cria
Trilha Sonora original: Gabriel Matriciano e João Mello
Iluminação: José Geraldo
Coordenação Técnica: Gil Santos
Assessoria de Imprensa: Silvana Cardoso E. Santo (Passarim Comunicação)   
Gestão da página do projeto em redes sociais e design gráfico: Raquel Oliveira
Produção Executiva e Coordenação Artística: Mana Lobato
Assistente de Direção: Ique Moraes
Assistente de Produção: Eveline Peixinho e Monica Varella
Direção de Produção: Cacau Gondomar
Realização: Os Dois Produções Artísticas
Youtube.com/osdoisciadedança
Site: www.osdois.com


Serviços:
"Objetos em Redes" | Dança Performer
Data:
18, 19, 20 e 21 de março | de quinta-feira a domingo
Horário: quinta a Sábado: 19h | Domingo:18h
Transmissão ao vivo do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro | Teatro Angel Vianna
Online: www.facebook.com/centrocoreografico
Classificação: livre
Duração: 50 minutos
Ingresso: gratuito

"Objetos em Redes" | Versão Gravada
Data:
26, 27 e 28 de março
Onde: www.sympla.com.br/eventos/teatro-espetaculo
Sexta às 19h | com bate-papo online com a equipe criativa após a exibição do espetáculo
Sábado e domingo: 17h e 20h
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Ingresso gratuito

Oficinas online gratuitas (plataforma Zoom)
22 e 24 de março de 2021 | segunda e quarta-feira | 18h | Ique Moraes | Oficina de Dinâmica Muscular Método Ceme Jambay
23 e 25 de março de 2021 | terça e quinta-feira | 15h | Giselda Fernandes | Oficina Objeto Partner
Confirmação através do e-mail: osdois@osdois.com

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