domingo, 21 de março de 2021

.: Livro "A Decodificadora", sobre a vida de Jennifer Doudna, é lançado no Brasil


Autor das celebradas biografias de Leonardo da Vinci e Steve Jobs, Walter Isaacson narra a história da cientista pioneira nas pesquisas de edição do DNA.

Um dos biógrafos mais relevantes em atividade, Walter Isaacson prefere se debruçar sobre a vida de quem é capaz de usar seu imenso potencial criativo para mudar o mundo. Movido por uma curiosidade incansável, o autor focou as trajetórias de gênios como Leonardo da Vinci, Albert Einstein e Steve Jobs, cujas descobertas impactaram a humanidade de formas jamais vistas e foram capazes de mudar o curso da história. Em seu novo livro, "A Decodificadora", que a Intrínseca lança no Brasil em março, Isaacson narra a história de Jennifer Doudna, uma cientista com imenso protagonismo nas pesquisas que hoje são o divisor de águas na promoção de uma verdadeira “revolução biológica”.

Vencedora do prêmio Nobel de Química de 2020, junto com a francesa Emmanuelle Charpentier, Doudna está na linha de frente da descoberta da técnica conhecida como CRISPR, que abriu caminho para a revolução da edição dos genes e certamente determinará o futuro da espécie humana. O método se baseia nas defesas desenvolvidas por bactérias em suas batalhas ancentrais contra diferentes ataques promovidos por vírus invasores. Marco inicial de uma era de inovações biológicas com alcance inimaginável, a descoberta tem o potencial de curar doenças e controlar futuras pandemias por nos tornar menos suscetíveis a infecções virais.

Mas o CRISPR também dá margem a um sério debate em torno dos limites éticos para sua utilização, já que permite manipular os genes e interferir na evolução. Devemos, por exemplo, tolerar que o poder aquisitivo dê aos pais a chance de modificar características como a altura, a estrutura muscular ou o QI de seus filhos? Esse poder de escolha colocaria em xeque a diversidade humana?

Quando Jennifer Doudna ainda cursava a sexta série, encontrou em sua cama um exemplar de "A Dupla Hélice", de James Watson, deixado por seu pai. Avançando pelas páginas, Doudna ficou fascinada com os bastidores da competição científica pela descoberta dos tijolinhos que constroem a vida. Motivada pela paixão de entender o funcionamento da natureza e por transformar descobertas em invenções práticas, ela ajudaria a alcançar um marco que o próprio James Watson, um dos descobridores da estrutura do DNA, classificara como o próximo avanço científico mais importante da biologia. A descoberta do CRISPR e o flagelo da Covid-19 certamente aceleraram nossa transição para a terceira grande revolução da modernidade. Você pode comprar "A Decodificadora", de Walter Isaacson, neste link.


O que disseram sobre o livro
“A história do CRISPR tem um apelo óbvio para Walter Isaacson, biógrafo de Albert Einstein, Benjamin Franklin, Steve Jobs e Leonardo da Vinci. Em A decodificadora, ele revisita diversos temas com que já havia trabalhado ─ ciência, genialidade, experimentação, código, pessoas que pensam diferente ─ e pela primeira vez dedica um livro inteiro a um personagem feminino. Jennifer Doudna, uma verdadeira heroína de nossos tempos.” − Dava Sobel, The New York Times


“Este trabalho essencial e impactante, escrito nos moldes de A dupla hélice, nos possibilita não só acompanhar a trajetória de uma cientista brilhante e inspirada enquanto se dedica a uma corrida cometitiva e dura, mas também vivenciar as maravilhas da natureza e as alegrias de uma descoberta.” − Doris KearnsGoodwin,autora de Lincoln e Liderança em tempos de crise


Sobre o autor
Walter Isaacson é um dos mais proeminentes biógrafos do nosso tempo. Iniciou a carreira no jornalismo, foi editor da revista Time, presidente do conselho de administração e ceo da CNN. Atualmente é professor de história na Universidade de Tulane. É autor, entre outros, dos best-sellers "Einstein""Leonardo da Vinci", "Steve Jobs" e "Os Inovadores".

.: Diário de uma boneca de plástico: 21 de março de 2021



Querido diário...

Preciso contar para você... Há alguns anos eu assisti no canal Fatos Desconhecidos um vídeo com o queridão Bôco sobre uma relação pra lá de conturbada entre mãe e filha: Gypsy e Dee Dee. Também assisti outros vídeos e pedaços do documentário realizado pelo canal pago HBO, mas nunca cheguei a assisti-lo na íntegra. 

Eis que a chance chegou quando alguém em um dos grupos de seriados que participo comentou sobre o tal documentário e, por sorte, está completinho no YouTube. Comecei a assistir na sexta-feira. Daí, Auden Pink chegou e quis ver... Ok! Reassisti o comecinho mais uma vez...

Ontem, eu já fiquei pra lá de curiosa, pois existe uma série de 2019 sobre esse acontecimento de puro abuso. Até lembra "Bom dia, Verônica", mas aqui não é homem e mulher, mas uma mãe autoritária que fez milhões de coisas inimagináveis com a filha e resultou em alto terrível. 

Para pesar mais, é baseado em fato verídico.

Sabe o que aconteceu, diário? Comecei a assistir o seriado "The Act"... Noooooossa! Que interpretação para a mãe e filha... Fora que tem a Patricia Arquete, famosa e irmã da Rosana Arquete de "Procura-se Susan Desesperadamente", clássico que amo, além de ter outros irmãos atores como David Arquete.

No elenco também estão Chloë Sevigny, de "American Horror Story: Asylum" e "American Horror Story: Hotel". Até dá para voltar no tempo, lá para a "Fantástica Fábrica de Chocolate" e recordar da mastigadora de chicletes, nesse ela é a vizinha-amiga de Gyspy.

E quem interpreta a protagonista? É a talentosa Joey King dos filmes de terror "Quarentena"e "Slender Man". Não é difícil elogiar a atuação da moça. Basta ver algum vídeo com imagens de mãe e filha Dee Dee e Gypsy Blanchard para comparar. Joey de Gypsy é magnífica!

E não é que eu e maridão assistimos o primeiro episódio do drama criminal americano, exatamente 3 anos após a estreia na Hulu?! "The Act" estreou em 20 de março de 2019. Super recomendo!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,






.: Espetáculo "Sinhá Não Dorme" discute questões raciais e de gênero


Thriller mistura elementos do cinema e do teatro online em enredo que traz duas mulheres negras, ex-namoradas, que discutem a relação e escondem uma da outra um grande mistério.

O espetáculo “Sinhá Não Dorme” está em temporada virtual com transmissão pela plataforma Zoom. O acesso é gratuito, mas limitado, devendo o espectador garanti-lo por meio do link disponível no perfil da peça no Instagram (@sinhanaodorme). As sessões, que acontecem de sexta a domingo até 11 de abril, integram o Arte em Cena - Temporadas, braço de temporadas teatrais do projeto em que Sesc RJ transmite espetáculos artísticos em suas redes sociais e em plataformas digitais.

Misturando elementos do cinema e do teatro on-line, “Sinhá Não Dorme” é um thriller eletrizante ambientado num quarto onde duas mulheres negras, ex-namoradas, discutem sua relação enquanto uma procura esconder da outra um assombroso mistério. A ideia é discutir o feminismo em perspectiva interseccional ao abordar questões raciais e de gênero.

Idealizado e estrelado pelas atrizes Glória Diniz e Roberta Valente, a peça reúne uma equipe artística principalmente formada por mulheres, com Tatiana Nascimento assinando o texto, e Isabel Penoni, a direção. A fotografia é de Andrea Capella, a arte, de Paula Stroher, e a trilha sonora, de Maíra Freitas. Juliana França responde pela assistência de direção. 

“Este texto é muito potente, porque fala da relação entre duas mulheres negras e delas com o mundo. Ao começar a estudar, a personagem que já nasceu na condição de empregada doméstica e considerada ‘da família’ percebe que sempre foi abusada e humilhada, confinada a um quarto de empregada. Desde os tempos coloniais, por maiores que fossem as casas, a mulher negra sempre foi colocada num lugar minúsculo, sem janela, onde mal cabia uma cama”, ressalta Roberta.

A elaboração do espetáculo iniciou em 2016, após Roberta Valente conhecer o dramaturgo angolano Mena Abrantes numa passagem pelo Rio de Janeiro. Ao lado de Glória, a artista iniciou uma pesquisa em Luanda, capital de Angola, em contato direto com o autor e sua obra, que inspirou a peça.

Oficinas gratuitas 
Além da encenação virtual do texto, o projeto ainda contempla outras ações, como uma oficina de dramaturgia ministrada pela autora, Tatiana Nascimento, com vagas gratuitas destinadas, prioritariamente, para mulheres negras, e a mesa temática “Teatro e Novas Tecnologias”, que irá debater a imbricação entre a criação artística e as diferentes plataformas tecnológicas. Por fim, as atrizes e a diretora farão um bate-papo focado na publicização do processo de criação do espetáculo. Mais informações no perfil do Instagram da peça.

Isabel Penoni - Direção
Diretora e pesquisadora teatral, cineasta e antropóloga, é professora adjunta do Departamento de Ensino do Teatro e do Programa de Pós-Graduação em Ensino do Teatro da UNIRIO. Desenvolve projetos formação em teatro, criação cênica e produção fílmica na Maré (Rio de Janeiro) e em diferentes áreas periféricas do mundo, investigando particularmente as relações entre encenação, processos colaborativos e pedagogia. Co-fundadora do grupo teatral carioca Cia Marginal, dirigiu os espetáculos “Qual é a nossa cara?” (2007), “Ô,Lili” (2011), “In_Trânsito” (2013), “Eles não usam tênis naique” (2015) e “Hoje não saio daqui” (2019), este último apontado entre os dez melhores espetáculos de 2019 pelo Jornal O Globo. No cinema, dirigiu “Porcos Raivosos” (10', 2012) e “Abigail” (17', 2016), ambos exibidos na Quinzena dos Realizadores (Cannes 2012 e 2016) e premiados em diversos festivais nacionais e internacionais. É co-autora de "Jogo de Cena visto por" (Editora 7Letras) e de “Hoje não saio daqui”.


Tatiana Nascimento - Dramaturga
Tatiana Nascimento, brasiliense, 39 anos - É doutora em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); palavreira: escritora, cantora, compositora,poeta, tradutora, blogueira, zineira, editora, pesquisadora em diáspora negra e dissidência sexual, especialmente seus exuzilhamentos, daí sua conceituação de cuírlombismo pra pensar literatura negra lgbtqi. educadora, livre- pensadora. realizadora experimental em audiovisual. Como formadora, se dedica a compartilhar pedagogias dissidentes sobre literatura negra lgbtqi; feminismo antirracista; autoamor a corporeidades abjetificadas (com foco em corpos negros, LGBTQI, gordos, de mulheres); produção textual (de escrita criativa a letramento acadêmico). Como poeta, faz do vento a casa da palavra: é spoken word artist em performances que combinam profusão de ritmo/som y profundos silêncios à desarquitetura do sentido pela repetição e quebra de versos. Como cantora y compositora, experimenta psicodelias ancestrais negras.

Roberta Valente - Idealização e Atuação
Roberta Valente é bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio, desde 2015. Formou-se pela Escola de Teatro Martins Pena em 2007. Trabalhou na Rede Globo em “Duas caras”, na Rede Record na novela “Chamas da Vida” e mais tarde em “Mutantes”; em filmes, como : “5Xfavela : agora por nós mesmos” direção de Cacá Diegues, “Não se pode viver sem amor” direção Jorge Durán. No teatro faz “Rosas de Noel”, direção de Denise Espírito Santo; “Macário: às vezes a vida volta”. Fez a novela “Vitória” na Rede Record em 2015. Nos anos 2016 e 2017 se dedica a dois projetos africanos: “Amesa”com direção de Zeca Ligiero e “Orfã do Rei”; dirigido por Isaac Bernard, do autor angolano Jose Mena Abrantes, levando a peça teatral para África. Em 2019 apresenta a performance teatral “Mãe”; no festival Ovárias. Em 2020, integra o elenco da peça a Vale Nigth, com direção de Renata Mizarhi no Teatro Glaucio Gil e o Longa Metragem; “Jovens Polacas”; direção de Alex Levy-hel.


Gloria Diniz - Atuação
Gloria Dinniz é atriz graduada e mestre em Artes Cênicas na Universidade Federal do Estado do Rio de janeiro (UNIRIO). Em teatro, seu últimos espetáculos foram A Orfã do Rei, projeto realizado na Angola (2016) a convite da Cia Elinga de teatro. Recentemente esteve em cartaz no ano de 2018 no Teatro dos 4 (RJ), Teatro Cândido Mendes e Teatro Itália (sp) com o espetáculo "Na Parede da Memória", representando e cantando no musical embalado por músicas do saudoso Belchior. Na televisão a atriz fez suas últimas participações nas novelas Apocalipse - RECORD (2017) e O outro lado do Paraíso - REDE GLOBO (2018). Sua últimas publicidades foram no grupo Enel e Ministério do Turismo. Em 2019 participou da estreia do Piano Bike cantando e fazendo uma intervenção teatral com poemas com no teatro Baden Powell.

Diogo Brozoski - Programador Visual
Diogo Brozoski é diretor de arte, motion designer e ilustrador com mais de 20 anos de experiência na área de criação. Percorreu diversos caminhos na área de comunicação visual, se envolvendo com propaganda, design gráfico, arte e animação. Há 10 anos também desenvolve projetos de criação artística fazendo uso de diversos meios como desenho, pintura, interferência em fotografia, escultura e vídeo arte. Na arte contemporânea constrói narrativas poéticas, afetivas e ficcionais sobre o mundo com uso de recursos gráficos do desenho, ilustração, escultura e vídeo animação. Desenhista nato, usava a imagem como expressão mesmo antes mesmo da fala. Por 5 anos estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde desenvolveu a busca de sua identidade no coletivo. Diogo encontra-se profundamente imerso à prática e estudo da comunicação visual nas mídias de massa contemporâneas.


Paula Ströher - Cenário e Figurino
Designer por formação desde 1999, Paula Ströher chegou no Rio de Janeiro em 2000 para cursar figurino com Beth Fillipeck na Fundição Progresso. Figurinista de cinema, televisão, dança, teatro e publicidade, trabalhou nas series Décimo Andar de Caíto Mainier, Os Suburbanos e Tô de Graça do Multishow entre outros. No teatro espetáculos como: Gilda dirigida por Camilo Pelegrini, Carne e Transe(Indicada ao Prêmio Shell de melhor figurino) por Daniela Amorim e Ah, humanidade e outras boas intenções de Murilo Hauser. Seu primeiro longa metragem foi Domingo de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, seguido pela comédia Os Suburbanos de Luciano Sabino e Medusa de Anita Rocha da Silveira com lançamento previsto para 2021. Entre idas e vindas do amor viveu em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres onde estudou estamparia na Central Saint Martins of Arts and Design. Atualmente além do seu trabalho de figurinista se dedica a prática do yoga e estudo do tarô.


Bem Medeiros - Produção
Bem Medeiros é produtor, pesquisador e montador. É cientista social de formação, fez pós-graduação em cinema documentário (FGV/RJ) e especialização em gênero e sexualidade (IMS/UERJ). Fez a produção executiva do telefilme “Na Ilha” junto ao Canal Curta!, a direção de produção do longa-metragem "Meu nome é Daniel" que esteve na shortlist do Oscar. É pesquisador do longa-metragem Assexybilidade (Daniel Gonçalves), em coprodução com a Globonews. Produz a websérie documental Drag-se, que foi contemplada pelo edital de produção de conteúdo para web da RioFilme. A websérie conta com mais de 6 milhões de visualizações. É produtor executivo do curta-metragem "Tailor", licenciado para o Canal Brasil, premiado no 45º Festival de Cinema de Gramado e conta com mais dez prêmios em festivais, tendo sido exibido em mais de 150 festivais nos cinco continentes. Realizou a pesquisa da série Liberdade de Gênero do GNT, dirigida por João Jardim.

Ficha Técnica
Espetáculo: 
“Sinhá Não Dorme”
Idealização: Roberta Valente
Com: Gloria Diniz e Roberta Valente
Texto: Tatiana Nascimento
Direção: Isabel Penoni
Assistência de direção: Juliana França
Fotografia: Andrea Capella
Arte: Paula Stroher 
Trilha Sonora e produção musical: Maíra Freitas
Músicas originais: Tatiana Nascimento
Programação visual: Diogo Brozoski
Coordenação online e mídias sociais: Rodrigo Menezes
Técnico audiovisual: Mario Filho
Assessoria de imprensa: Gisele Machado e Bruno Morais / Marrom Glacê Assessoria
Produção: Bem Medeiros
Assistente de produção: Matheus Ribeiro
Produção executiva: Douglas Resende
Realização: Pé de Vento, Suma Filmes, Roberta e Anna Produções

Serviço
Espetáculo:
“Sinhá Não Dorme”
Projeto Arte em Cena do Sesc RJ
Temporada: até dia 11 de abril
Sexta, sábado e domingo, às 20h, na plataforma Zoom
Grátis, mediante reserva em www.sympla.com.br/sinha-nao-dorme__1159029*
*Link disponível na biografia do espetáculo no Instagram: 
@sinhanaodorme
Classificação: 16 anos
Temporada viabilizada pela Lei Aldir Blanc - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Sesc RJ



.: Peça teatral online "Te Falo com Amor e Ira" em cartaz até 25 de abril


Branca Messina estreia monólogo inédito sobre as relações homem-mulher através dos tempos.

Experiência teatral inédita, o espetáculo online "Te Falo com Amor e Ira" será transmitido ao vivo pelo YouTube até o dia 25 de abril, aos sábados e domingos, no mesmo horário. O solo, com atuação de Branca Messina ("A Divisão" e "Genêsis") e direção de Fernanda Bond ("A Menina e o Pote"), narra o encontro de uma mulher e um homem através de uma videochamada. A relação atravessa dimensões de tempo e espaço, e expõe as engrenagens das relações homem-mulher ao longo da história. A mulher fala, o homem escuta. O ingresso pode ser adquirido através da plataforma Sympla, a partir de R$ 20 reais.

Da sua casa, através da câmera de seu celular, a personagem convida aquele homem, que é ao mesmo tempo seu interlocutor, a recontar de outra forma suas histórias, apresentando novos pontos de vista sobre temas como família, maternidade, sexo, trabalho e subjetividade. "A personagem é ao mesmo tempo atual e atemporal", explica Branca Messina. "A dramaturgia percorre os tempos de forma não linear, mesclando o passado mítico, dados antropológicos da pré-história, personagens da antiguidade, com relatos, pensamentos e narrativas contemporâneas e pessoais", resume a atriz que divide também o texto com a diretora.

Além de trabalhar com as figuras arquetípicas históricas (ora ela é Eva e ele Adão, ora Hera e Zeus e outros), a dramaturgia do monólogo apropria-se das falas e experiências de mulheres contemporâneas, o que inclui também as participantes do projeto. "O relato pessoal se mistura com mitos da nossa história, agora sob a perspectiva das mulheres, que só há muito pouco tempo puderam contá-la na primeira pessoa", avalia Fernanda Bond. "Transita entre o público/histórico e o privado/pessoal no diálogo com o audiovisual, com o enquadramento da câmera e suas múltiplas possibilidades", conclui a diretora.


Sobre Branca Messina - Atuação e dramaturgia
Formada pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), uma das principais escolas de artes do país, Branca Messina já atuou em diversos longas-metragens, com grande destaque no festival Cine PE 2007, onde foi nomeada Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme "Não por Acaso", de Philippe Barcinski. Recentemente atuou em três longas-metragens ainda inéditos, "Depois de ser Cinza", de Eduardo Wannmacher, "Loop" de Bruno Bini, com o qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Manchester Film Festival 2020, e "A Queda" de Diego Rocha. Na televisão seus trabalhos mais recentes são a série "A Divisão" no Globoplay e "Amor de Quatro + 1" do Canal Brasil, e "Genêsis", nova novela da Record. A atriz também atuou em várias peças de teatro com circulação por festivais no Brasil, dentre as principais estão: "Corte Seco" de Christianne Jatahy, "Trabalhos de Amores Quase Perdidos" e "As Palavras e As Coisas", ambas de Pedro Brício.


Sobre Fernanda Bond - Direção e dramaturgia
Fernanda Bond é diretora, dramaturga e acadêmica. Formada em Psicologia pela UFRJ, realizou Mestrado e Doutorado em Artes Cênicas na UniRio e Doutorado Sanduíche na Columbia University. Tem como principal objeto de pesquisa o trabalho do ator/performer. Em 2018 assinou a direção e dramaturgia (com Jô Bilac) da Videoinstalação performativa "A Menina e o Pote" em exposição no Oi futuro Flamengo e, no mesmo ano, foi co-diretora (com Luiz Felipe Reis) do espetáculo "Galaxias I" no Espaço SESC Copacabana. É idealizadora, diretora geral e curadora do Microteatro RJ, formato nascido na Espanha, com duas edições no Rio de Janeiro (2014 e 2016). Trabalhou durante dez anos como colaboradora artística e diretora assistente de Christiane Jatahy em espetáculos híbridos de teatro/cinema vencedores de importantes prêmios teatrais e apresentados nos principais festivais de teatro brasileiros e europeus. É coordenadora do curso de Artes Cênicas da PUC-RJ e professora da pós-graduação em História do Teatro da CAL. Participou do projeto Sesc Dramaturgia, ministrando aulas e dirigindo trabalhos no norte do país.

Trecho:
"E me diz, e diz com leveza… E com toda certeza de que eu vou entender… Que eu preciso entender, afinal de contas somos uma família, estamos todos aqui para servir ao nosso senhor, ao nosso patriarca, ao nosso herói. Só que eu não entendo… Porque eu sou uma bruxa, eu sou senhora das feras e eu não aceito esse lugar, da mesma forma quando… Quando Lilith eu não aceitei esse lugar, quando Eva eu também não aceitei o não saber, eu não me conformei, porque eu não me conformo, eu não quero esse lugar para mim, e nem para nenhuma outra mulher."


Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Te Falo com Amor e Ira"
Direção e dramaturgia: Fernanda Bond
Atuação e dramaturgia: Branca Messina
Direção de produção: Lia Sarno
Consultoria dramatúrgica: Julia Myara
Identidade visual e design gráfico: Veronica d’Orey
Fotografia: Ana Alexandrino
Direção musical: Rodrigo Marçal
Assessoria de Imprensa: Isidoro B. Guggiana
Teaser e colaboração artística: Valentina Homem
Assistente de direção: Duda Capotorto


Serviço
Espetáculo:
"Te Falo com Amor e Ira"
Temporada: até dia 25 de abril
Apresentações: sábados e domingos, às 21h - Dias 21, 27 e 28 de março, e 3, 4, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de abril.
Ingressos: a partir de R$ 20, no Sympla: http://bit.ly/3qa8BAq
Instagram:
@te.falo.com.amor.e.ira



sábado, 20 de março de 2021

.: Espetáculos "A Árvore Generosa" e "Com Açúcar e com Afeto" estreiam


Foto do espetáculo "A Árvore Generosa". Foto: Maiara Viana

"Com Açúcar e com Afeto" estreia em 20 de março, e "A Árvore Generosa" estreia dia 20 de abril de forma online e gratuita. Ambos gratuitos, pelo site http://www.encontos.com.br. Criado exclusivamente para o lançamento do projeto, o site já está no ar compartilhando os bastidores, curiosidades e conteúdos acerca do processo criativo. As peças ficarão disponíveis por um mês após suas estreias e será disponibilizada uma oficina criativa de dobradura de um personagem dos espetáculos.

Adaptados para a linguagem cênica pelo Coletivo Era, montagens permeiam pelo universo literário clássico e da cultura popular brasileira: contos populares, folclore, lendas e parlendas. A Mai Du Produções e Gestão e Coletivo Era estreiam o projeto EnContos que busca na oralidade a oportunidade de unir dança, música e visualidade através de narrativas que usam o corpo na cena para contar histórias e narrativas poéticas.

As peças ficarão disponíveis por um mês após suas estreias e será disponibilizada uma oficina criativa de dobradura de um personagem dos espetáculos. Com patrocínio da Lei Aldir Blanc e contempladas pelo Edital Fomento a Todas as Artes do Governo Federal, em parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura, as montagens são duas histórias adaptadas para a linguagem cênica e que passeiam pelo universo da literatura clássica e do valoroso acervo da cultura popular brasileira com seus contos populares, folclore, lendas e parlendas, dando vida e humanizando sentimentos nobres através do afeto, da memória e da infância.

O espetáculo "A Árvore Generosa", um clássico da literatura internacional de 1964, conta a história de amor entre uma árvore e um menino. Ela é uma amiga amorosa que dá tudo a ele, suas folhas, seus frutos, sua sombra, suas maçãs e até madeira. Uma história de amizade recheada de generosidade, de afeto e ganância. E o que se espera de um melhor amigo? As amizades resistiram ao tempo? Esses são causos que movimentarão uma história de trocas entre homem e natureza. O texto de Shel Silverstein foi adaptado pelo Coletivo Era para este projeto.

Na montagem "Com Açúcar e com Afeto", espetáculo autoral que costura dois contos populares brasileiros num espetáculo único de contação de histórias, o jovem Coco Mole vai enfrentar várias criaturas para encontrar sua amada Melancia, uma sereia que precisa ter o encanto quebrado para poder viver na terra.

Sobre o Coletivo Era
Como sugere o nome, o Coletivo Era nasceu do encontro de profissionais que trabalham e pesquisam as diversificadas áreas de produção artística, educação, estética, design e gestão. Desse encontro resulta uma multiplataforma artística rica em linguagens que contempla as expertises de cada profissional envolvido ou convidado.  Entende que a música, o teatro, o audiovisual, a dança, a literatura, a visualidade e a plasticidade constituem essa plataforma permitindo que cada membro do coletivo se expresse como um corpo de possibilidades, enxergando na experiência lúdica uma oportunidade de transformar a sua própria percepção, do mundo e de outros indivíduos.

O Coletivo Era
Letícia Iecker -
Formada pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, é atriz, poeta e escritora. Atualmente pesquisa no campo de teatro de bonecos dentro do trabalho com contação de histórias.

Daniel RuahBass - Músico multi-instrumentista, professor e arte educador. Atua há mais de quinze anos com música e improviso. Especializado em prática musical advinda de estudos e experiência em palco, sonoplastia e arranjos para espetáculos, trilhas, bandas e videoclipes.

Jardel Sabino - Designer gráfico em audiovisual. Pesquisa e busca especialização nas áreas da comunicação e mídias sociais. Possui formações em Gestão de mídias e cinema. Trabalhou ao lado da diretora Katia Lund na direção de fotografia do curta infantil Regando Bigodes.

MaiDu - Maiara Viana - Dançarina, poeta, escritora, artista visual, arte educadora e produtora cultural, é formada em Design de Moda, pós-graduada em Gestão Estratégica de Projetos e Negócios. Atua desde 2009 com produção artística, cultural e de eventos, além de ministrar aulas e palestras de Economia Criativa e Empreendedorismo junto ao Sesc Rio. Possui trabalhos dentro e fora do Brasil com arte educação e artes visuais.

Sobre Mai Du Produções e Gestão
Fundada em 2009 por Maiara Viana Rodrigues, a produtora une a produção Artística e Cultural e a Gestão de Projetos e Marketing. Abarca projetos em Design, Moda e produto, artes visuais, negócios, arte educação, produção cultural, teatro, cinema, produção executiva, coordenação educativa em espaços e centros culturais, museus e instituições no Rio de Janeiro e fora do Brasil, além de produção de eventos.

Serviço
Espetáculos:
 "Com Açúcar e Com Afeto" / "A Árvore Generosa"
"Com Açúcar e com Afeto": estreia neste sábado, dia 20 de março
"A Árvore Generosa": estreia dia 20 de Abril.
Classificação: livre - Duração: 35 minutos cada vídeo
Gratuito. Site: http://www.encontos.com.br/


.: Após 17 anos, "Van Gogh", solo de Elias Andreato, volta em versão online


Solo de Elias Andreato com direção de Márcia Abujamra estreou em 1993, permanecendo em cartaz por mais de 15 anos, com sucesso de público e crítica, sendo um marco na carreira destes dois grandes artistas. Agora ele será remontado e transmitido gratuitamente para o público, de 21 de março a 4 de abril. Projeto foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc nº 36/2020. Foto: João Caldas.

"Van Gogh" retrata o universo violento deste pintor que, aos 37 anos, se suicidou após uma vida de repetidas negações: negação do reconhecimento como artista, negação do amor e do convívio social. Apesar de ter apenas um quadro vendido em vida, os trabalhos de Vincent Van Gogh alcançam hoje somas exorbitantes, e sua trajetória pessoal e profissional vem sendo vasculhada e interpretada de diversas maneiras.

O espetáculo persegue o fluxo criativo do artista, sua obsessão pela pintura, seu amor pela natureza e pela vida humana, e trabalha a partir da violência delicada que só um gênio como Van Gogh consegue ter. O lóbulo da orelha direita cortado, a perda dos dentes, a suposta epilepsia ou doença de Meunière e tantos outros diagnósticos (são mais de 100 diagnósticos) apenas intensificam esse fluxo, essa obsessão e esse amor. 

Vincent Van Gogh (1853-1890) foi um trabalhador incansável, conhecia apenas um ofício: pintar. E, ao lado de uma produção extremamente rica (mais de 800 telas), deixou também muitas cartas ao seu irmão Théo, à sua mãe e à sua irmã, e a outros artistas como Emile Bernard e Paul Gauguin. Este material escrito, que serviu de base para a elaboração do roteiro de "Van Gogh", representa, hoje, um precioso documento que possibilita o acompanhamento do seu processo de criação.

O espetáculo sempre teve grande adesão do público e da crítica, tendo feito temporada em muitas capitais brasileiras – São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo Horizonte –, em diversas cidades do interior de São Paulo, além de participar em muitos Festivais (São José dos Campos, Campina Grande, Brasília, Salvador). Apresentou-se também no FlaBra/Festival de Miami e em New York, no teatro do grupo novaiorquino Mabou Mines. O espetáculo deu a Elias Andreato os Prêmios Shell e Apetesp de melhor ator, a Wagner Freire o Prêmio Shell de melhor iluminação e indicação para o Prêmio Shell de melhor direção para Márcia Abujamra.

“A repercussão do espetáculo foi enorme e, a cada nova temporada, o público comparecia com uma grande expectativa, felizmente sempre atendida. Até hoje ouvimos perguntas sobre se o espetáculo volta em cartaz e escolhemos, então, propor sua remontagem e gravação para disponibilizá-lo na rede e fazer algumas apresentações especiais para escolas de teatro. Queremos, ainda, trazer na gravação, tradução em libras com o objetivo de atingir um público que potencialmente teria interesse em conhecer o espetáculo”, conta a diretora


Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Van Gogh" a partir das cartas de Vincent Van Gogh a seu irmão Theo
Roteiro: Elias Andreato e Marcia Abujamra
Solo de Elias Andreato
Direção: Marcia Abujamra
Iluminação: Wagner Freire
Sonoplastia: Aline Meyer
Gravação: Black Eye Entertainment e Radar Sound
Edição: Caio Rodriguez
Fotos: João Caldas
Produção: Dispositivo Produções Artísticas

Serviço:
Espetáculo: 
"Van Gogh"
Temporada: dias 21, 22, 28, 29 de março e 3 e 4 de abril, sempre às 19h.
Para assistir, basta utilizar o link abaixo: https://us02web.zoom.us/j/86132500536
Para se conectar é necessário ter o Zoom instalado no seu computador ou smartphone;
Indicamos que se conecte na sala 15 minutos antes do início da peça;
Mantenha seu microfone e câmera desligados durante toda a apresentação;
Ao final da transmissão haverá um bate papo ao vivo com o Elias Andreato e a Marcia Abujamra.

.: Confira as novidades que chegam à plataforma gratuita NetMovies

Confira as novidades que chegam à plataforma gratuita NetMovies. Lista traz 'O Espelho', estrelado por Karen Gillan, 'Hellraiser II' e muito mais



Cena de "O Espelho"


A NetMovies, plataforma gratuita de streaming, disponibiliza novos filmes nesta semana, que ficam disponíveis a partir desta quinta-feira, 18 de março. Confira:

Eu, Ele e Ela (Comédia, Romance) 

Três jovens amigos estão totalmente envolvidos em questões sobre identidade sexual. Brendan quer sair do armário para seus pais, mas antes decide fazer um teste contando para seu amigo Cory e pedindo sua ajuda. Explorando sexo, amor e amizade, eles questionam a si mesmos e as concepções impostas pela sociedade.

Por Amor a Grace (Drama, Suspense)

Em uma cidade do Missouri na década de 1950, depois de 17 anos, uma mulher recebe alta do manicômio e volta a viver na casa do irmão. A vida do casal se transforma num caos, por não conseguir se adaptar à nova rotina. Baseado em eventos reais.

Cadê Meus Pais? (Comédia, Aventura)

O jovem Felix é avisado por seus pais que vai ter que se mudar novamente de casa, desta vez para Dubai. Ao mentalizar para que a mudança não se realize, uma surpresa acontece a seus pais e Felix terá que reunir seus amigos mais uma vez para juntos tentarem resolver a bagunça que ele aprontou.  

Hellraiser II - Renascido das Trevas (Terror, Suspense)

Após a morte de seu pai e sua madrasta, Kirsty é internada em uma instituição psiquiátrica. A situação fica ainda pior quando o diretor da instituição, que também é um profundo estudioso de ocultismo, ressuscita a madrasta de Kirsty e abre o portal para o mundo dos cenobitas.

O Espelho (Suspense, Terror)

Tim e Kaylie são dois irmãos traumatizados pela morte inexplicada dos pais. Quando Tim sai de um hospital psiquiátrico, após anos internado, ele tem certeza de que a causa da tragédia familiar é um grande espelho que acompanha a família há séculos. Cercados por fenômenos paranormais, os dois tentam provar que o objeto é o verdadeiro responsável pela sangrenta história de seus ascendentes.

Deu a Louca no Aladin (Comédia)

Sam e seu amigo Khalid são dois ladrões de quinta categoria que decidem armar um esquema para roubar uma loja de departamentos. No entanto, eles acabam sendo surpreendidos por um bando de crianças no meio do roubo e se veem obrigados a improvisar uma releitura da história de Aladin tentando se salvar.

Pássaros Livres - Altas Aventuras (Infantil, Aventura)

Juan é um simples pardal da cidade, mas com grandes habilidades para voar, e que sonha em ser uma pássaro exótico. Feifi é uma canário que, por acidente, se vê livre da gaiola em que sempre viveu. Agora Juan e Feifi estão juntos, acompanhados dos seus novos amigos, a morcego Clarita, o beija-flor e a pomba Líbia. Juntos eles compartilharão uma aventura emocionante, além de evitar serem comidos pelo desajeitado gato Fredie.

Peg + Gato - 1ª Temporada (Animação, Infantil)

Uma garotinha espirituosa chamada Peg e seu ajudante Gato resolvem problemas usando conceitos básicos de matemática.


.: Diário de uma boneca de plástico: 20 de março de 2021



Querido diário...

Uso diversos apps e no modo grátis, logo mil e uma propagandas pipocam e não há escapatória! Diário, sabe qual a que mais me irritava? Era -e continua sendo- a do tal Kwai. Eis que... nada como um dia após o outro, pois há duas semanas eu tenho me logado diariamente nesse app. 

Não vou mentir... Vejo vídeos de bichinhos, lugares lindos e... receitas. Por lá já fiz brownie, prestígio de travessa e voltei a fazer pizza de liquidificador. Coisa que nunca mais tinha ousado.

Resumo... eu estou me divertindo muuuuuito!

Ah! Diário, quando quiser me seguir é só procurar por @donatellafisherburg. Sabe os meus vídeos e gifs montados no Reface? Estou postando lá!! 

O Photonovelas também está por lá!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,






.: "Chapeuzinho Vermelho" em versão online segue com exibições no YouTube


"Chapeuzinho Vermelho - Uma Versão Além da Palavra", adaptação aclamada do clássico, segue em temporada até o final de março no YouTube. Os pequenos ainda podem conferir com toda a família a produção que impressionou nos palcos em versão para o Youtube. Sábados e domingos de março, sempre às 16h. Foto: Eduardo Leão

Gratuita e em casa, a peça conta a conhecida aventura de uma menina curiosa e que acaba enganada por um lobo cheio de lábia. A versão do clássico teve sua estreia nos palcos em 2015 com a atuação de Manu Figueiredo e Marcelo Diaz.

 A interpretação dos atores é concebida de maneira inovadora, com riqueza de gestos e ausência de falas, o que privilegia o teatro físico explorando mímica, brincadeiras e técnicas de clown. “As crianças falam muitas coisas com menos palavras e têm uma reação muito rápida à música”, explica o diretor Eduardo Leão sobre a linha de criação escolhida.

Depois de temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas (com mais de 100 apresentações e público de quase 15 mil pessoas), a companhia se reinventou, principalmente, por conta da pandemia. Por isso, passou a pensar formatos online que fossem igualmente criativos para seguir com o projeto. A nova versão veio como vontade de criar um conteúdo que pudesse agregar recursos de cortes, edição, e diferentes ângulos.

A produção tem cerca de 35 minutos e segue o mesmo propósito inovador da peça que a colocou em destaque entre os melhores conteúdos infantis do país. A pantomima e a ausência de diálogos se juntam à colorida trilha sonora de André Abujamra, especialmente composta para o projeto. A musicalidade de Abujamra torna-se o terceiro ator, preenchendo o espaço das falas e ajuda a criar climas de leveza, diversão, tensão e comicidade tão necessários para a trama.

O espetáculo segue em cartaz pelo canal oficial do YouTube "Chapeuzinho - Além da Palavra" e pode ser assistido todos os sábados e domingos de março, sempre às 16h. As gravações aconteceram nas instalações de A Próxima Companhia e têm produção de CineBecos. Para assistir, basta acessar o canal nos dias e horários colocados acima ou criar um alerta para que receba uma uma notificação quando a peça estiver perto do começar. Tudo de forma gratuita.

Link de acesso às transmissões
A ideia de se colocar o espetáculo em dias e horários específicos durante o mês de março visa aproximar o público da adaptação da obra e promover a interação entre a família. Pais e filhos podem se reunir para assistir às exibições juntos e discutir as aventuras da menina Chapeuzinho Vermelho se tornando uma divertida atividade de integração para todos.

A ênfase na teatralidade continuará como ponto forte da versão apresentada no YouTube. Os dois atores (Manu e Marcelo) se revezam interpretando todos os cinco personagens (Chapeuzinho, Lobo-Mau, Lenhador, além de Vovózinha e Mãe de Chapeuzinho) de forma dinâmica para que a essência da ideia original não seja perdida.

Intérprete de Chapeuzinho Vermelho, da Vovó e também manipuladora do Lobo-Mau (um boneco), Manu explica que a composição das personagens aconteceu num processo de descoberta da equipe. “Nada foi feito de forma rígida e engessada. Toda a inspiração veio de um grande trabalho nos ensaios. Manter essas características é primordial para manter a identidade criada pelo Edu Leão, que mostra, por exemplo, a Chapeuzinho como uma menina-heroína, sem parecer infantil demais ou ser sem graça”, afirma a atriz. Este projeto foi contemplado pelo Proac Lab Expresso 38/2020 - Produção e Temporada de Espetáculo Infantojuvenil com apresentação online.

Sobre a criação original para o teatro
Repleto de cores, jogos e brincadeiras, o espetáculo é fiel ao conto de Wilhelm Carl (1786-1859) e Jakob Ludwig Carl (1785-1863) –os irmãos Grimm– escrito no século 19. Dentre os inúmeros contos de fadas que a cultura ocidental tem criado através dos anos, e que formam as bases de entrada de uma criança no universo das artes, Chapeuzinho Vermelho salta aos olhos por ser instigante do ponto de vista das possibilidades de encenação, dos temas que aborda e da significação que podem ser alcançados com as imagens criadas.

Através de uma encenação que une a plasticidade de cenários, figurinos, adereços e gestualidade dos atores, aliada à comicidade de uma linguagem de encenação clownesca e musicalidade sensível e orgânica, "Chapeuzinho Vermelho" conta de forma renovada a história dessa menina que se descobre dividida entre o caminho do dever e da diversão.

Contar mais uma vez essa história é uma maneira de criar um ponto de encontro entre a cultura que a criança está desenvolvendo e aprendendo a cultivar e a cultura adquirida pelos pais quando estes eram os filhos e estavam aprendendo a crescer, criando assim um vínculo cada dia mais raro e difícil de manter.

A adaptação não se utiliza de diálogos para contar a conhecida história de "Chapeuzinho Vermelho". Ao invés disso, as falas são compostas de forma abstrata por meio de situações, posturas, reações e gestos. Estes recursos também são utilizados a fim de aprofundar a comicidade na encenação. Ou seja, a atuação é transformada em uma grande pantomima da história. Essa pantomima é guiada por uma trilha sonora composta por André Abujamra especialmente para o espetáculo. Pantomima, jogos e brincadeiras infantis e música são a base para contar nossa história de maneira sintética e clara.

Sinopse
Chapeuzinho Vermelho, uma menina extremamente curiosa, impulsiva e sedenta por conhecimento, se vê dividida entre as recomendações de sua mãe e a possibilidade de se aventurar no desconhecido. Entre o porto seguro e o novo mundo, ela se vê seduzida por um Lobo cativante que mostra um caminho de diversão, encantamento e beleza. Por fim, ela opta pelo risco. Com isso, não só se envolve numa situação perigosa, como sua avó também se vê em maus lençóis. 

Contar essa história que vem se perpetuando por gerações, sem utilizar a linguagem verbal é o nosso grande desafio motor. Assim, nesta versão, dois atores contam toda a história sem fala. Trabalhando um jogo de pantomima e teatro físico, tendo como elemento fundamental uma trilha sonora especialmente composta para o espetáculo.

Ficha técnica da montagem original para o teatro
Elenco:
Manu Figueiredo, Marcelo Diaz
Direção: Eduardo Leão
Produção: Felipe Costa
Trilha sonora: André Abujamra
Figurino: Olintho Malaquias
Cenário: Fábio Namatame
Luz Original: Pedro Garrafa
Fotos: Eduardo Leão

Eduardo Leão - Diretor
Formado pela Escola de Comunicações e Artes da USP, trabalha com teatro infantil desde 1996. Como ator já foi indicado ao Prêmio Femsa em 1998 e 2001 e APCA 1998. E como diretor novamente indicado ao Femsa em 2005.

Manu Figueiredo - Atriz
Manu Figueiredo faz teatro como atriz, como produtora e como educadora. Formada pela École Philippe Gaulier na França. Em São Paulo, teve Maristela Chelala e Eduardo Leão como diretores, Ricardo Pucetti e Tiche Vianna como professores. Atua há 5 anos na releitura sem palavras de “Chapeuzinho Vermelho - Uma Versão Além da Palavra”. .

Marcelo Diaz - Ator
Atuou em Cais ou da Indiferença das Embarcações, direção de Kiko Marques, Valeria e os Pássaros, Crepúsculo todos com a Velha Cia (indicado como melhor ator ao Premio Qualidade Brasil), A Porta Secreta com direção de Fabio Ock, Os Saltimbancos direção de Fezu Duarte, As Feiosas de Marilia Toledo (indicado como ator ao Premio Femsa) e O Fingidor de Samir Yasbec.

Catarina Milani - Produção
Atriz, produtora e arte-educadora, formada em Licenciatura em Arte-Teatro pelo Instituto de Artes da Universidade Júlio de Mesquita Filho (Unesp) em 2017 e pela SP Escola de Teatro no curso de Atuação, em 2014. Entre seus trabalhos, assina a produção dos espetáculos: “Entre Vãos” (A Digna Cia); “Veniz Náutico para Tufos de Cabelo" (Proac Obra Inédita/2017)”; “Insones” (Proac Obra Inédita/2018); “Guerra” (A Próxima Cia). Como diretora de produção, assina os projetos: “3 Atos por SP - A Digna Cia”; “Tebas - A Cidade em Disputa - d’A Próxima Cia” e atualmente coordena o projeto: “Desvelar o Traçado, Apontar o Porvir - A Digna 10 anos”.

André Abujamra - Música
Compositor, cantor, multi-instrumentista, produtor musical e ator. Compõe trilhas para cinema, tv e teatro como Carandiru, Carlota Joaquina, Domésticas e Castelo Rá-tim-bum. Criou as músicas do espetáculo O Menino que virou história. Conhecido também pelas bandas Karnak e Os mulheres negras.

Pedro Garrafa - Iluminação
Formado pela PUC/SP atua como diretor, dramaturgo, professor e iluminador de espetáculos teatrais e cinema digital sendo contemplado no Cultura Inglesa Festival de 2010 com o curta-metragem Ocos!

Olintho Malaquias - Figurino
Cria figurinos para teatro, ópera, cinema e tv. Destaques para os figurinos de Dom Juán com Rodrigo Lombardi e para o premiado infantil A Volta ao Mundo em 80 dias de Carla Candiotto. Suas roupas para óperas já subiram aos palcos do Municipal de São Paulo e do Teatro Amazonas.

Fábio Namatame - Cenário e Adereços
Cria o cenário e o figurino de inúmeras obras teatrais como: "Oscar Wilde", dirigida por Vivien Buckup, "Desmedéia", dirigida por Denise Stoklos, "Intimidade Indecente", dirigida por Regina Galdino, "Carnaval dos Animais", dirigida por Ivaldo Bertazzo, entre outras. Realiza os figurinos das óperas "Carmen" direção de Carla Camurati, "O Guarani", "Bodas de Fígaro", "Falstaff" e "Romeu e Julieta", dirigidas por José Possi Neto, além das peças teatrais "Joana Dark", dirigida por José Possi Neto, "Cenas de um Casamento", dirigida por Vivian Buckup, "Pigmaleoa", dirigida por Jacques Lagoa, "Honra", dirigida por Celso Nunes, "Apocalipse 1.11", dirigida por Antônio Araújo. Por seu trabalho, recebe os prêmios Shell, Apetesp, APCA, Mambembe, Cultura Inglesa e Sesc.

Ton Ribeiro
Bacharel pelo curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Campinas, é ator, iluminador, operador e técnico de luz e som. Desenvolve pesquisa em criação e jogo da luz na cena. Assina os mapas de diversos espetáculos de teatro e dança, concertos e shows, além de ter tomado parte em equipes de festivais e ocupações artísticas. De tal modo, já realizou trabalhos com diretores e iluminadores renomados como Marcelo Lazzaratto (Cia Elevador de Teatro Panorâmico), Dani Gatti, Tiche Vianna (Barracão Teatro), Wanderley Martins, Kiko Marques (Espetáculo Insones), Rodrigo Mercadante (Cia do Tijolo), Cie Dos A Deux e Coletivo Labirinto, além de musicistas como Paulo Ohana, As Bahias e A Cozinha Mineira, dentre outros. Possui experiencia no atendimento, condução e lida com público, tendo participado de projetos como o Teatro de Portão Aberto, ou o Feverestival - Festival Internacional de Teatro de Campinas, dentre outros. Ainda, já trabalhou como professor e ministrante de oficinas para atores e não-atores, além de desenvolver extenso trabalho e pesquisa como ator. Foi estagiário no Projeto Ademar Guerra, como arte-educador com ênfase nas artes da cena.

Ficha técnica versão online
Espetáculo: "Chapeuzinho Vermelho - Uma Versão Além da Palavra"
Roteiro e direção: Eduardo Leão
Elenco: Manu Figueiredo, Marcelo Diaz
Trilha sonora: André Abujamra
Figurino: Olintho Malaquias
Cenário: Fábio Namatame
Luz original: Pedro Garrafa
Adaptação de luz e operação: Ton Ribeiro
Produção: Catarina Milani
Contrarregragem: Lucas França
Captação e edição: Cinebecos
Fotos: Eduardo Leão
Assessoria de imprensa: Guilherme Oliveira - Agência Taga
Design gráfico: Lídia Ganhito (Estúdio Pavio)
Mídias sociais: Renata Torralba - Uva Digital
Técnico de transmissão: Leandro Simões
Realização: Dulion Participaçoes e Serviços Teatrais
Agradecimentos: A Próxima Companhia, Zé Valdir, Mandi Transporte, Maria Margarida, Cira e Anadiso França.

Serviço
Espetáculo:
"Chapeuzinho Vermelho - Uma Versão Além da Palavra"
https://www.youtube.com/channel/UCSu6HZa3e7qqjrbh3TZ2Rjw

Link Instagram
www.instagram.com/chapeuzinhoalemdapalavra



.: NOW: Liga da Justiça de Zack Snyder bate recorde de vendas na estreia

Nova produção do diretor conta com quatro horas de duração e chega à sessão de Super Lançamentos da plataforma de streaming


A tão aguardada estreia do filme Liga da Justiça de Zack Snyder chegou ao NOW na última quinta-feira (18) e já se tornou um dos maiores sucessos de vendas no streaming da Claro. O super longa, que conta com 4 horas de duração, chega à sessão de "Super Lançamentos" do NOW com uma performance de 140% a mais do que o último filme de sucesso da plataforma, "Mulher Maravilha 1984".

Na história, Bruce Wayne (Ben Affleck), determinado a garantir que o sacrifício final do Super-homem (Henry Cavill) não fosse em vão, une suas forças com a Princesa Diana (Gal Gadot) e juntos elaboram um plano para recrutar um time de meta-humanos e proteger o mundo de uma ameaça iminente de proporções catastróficas. Agora reunidos, Batman (Affleck), Mulher-Maravilha (Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Ciborgue (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller) lutam para salvar o planeta do Lobo da Estepe, DeSaad e Darkseid e de suas intenções malignas.

Preocupado com a comodidade e segurança de seus clientes, a Claro disponibiliza para a opção de alugar o filme diretamente pelo controle remoto com o valor de locação de R﹩49,90, o que equivale a um ingresso de cinema. O longa fica disponível para toda a família e garante o direito de assistir quantas vezes quiser (durante 48 horas seguintes do momento do aluguel) no conforto de sua casa.

O filme permanece na categoria "Super Lançamento" do NOW por um prazo estipulado de três semanas. Depois disso, ele sairá de todas as plataformas de streaming para ser relançado após o segundo semestre do ano.

Todos os conteúdos do NOW podem ser acessados pelos clientes da Claro pelo site nowonline.com.br ou app NOW para dispositivos móveis e tablets. Os assinantes que possuem pacote de TV da operadora também possuem a opção de assistir através do canal 1 do controle remoto.

Clientes que possuem plano móvel pós-pago da operadora podem usufruir do benefício Extraplay, uma franquia de dados exclusiva para consumo de filmes e séries no NOW, com mais conforto no uso da sua internet móvel. O Extraplay dobra a quantidade de dados do plano e são para uso exclusivo nos aplicativos de streaming de vídeo compatíveis com a funcionalidade, incluindo o próprio NOW, YouTube, Claro Video, Netflix.

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