Querido diário,
Donatella Fisherburg
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Querido diário,
Não se sabe ao certo por quanto tempo Ana (Fernanda Vasconcellos) ficará em coma, nem mesmo se a tenista acordará um dia. Em meio a isso, sua irmã, Manuela (Marjorie Estiano), decide escrever todos os dias em um blog o que acontece com Júlia, sua sobrinha, para que um dia Ana possa ler e saber do desenvolvimento da filha. O bebê agora vive sob os cuidados da tia e de Rodrigo (Rafael Cardoso), que tem se mostrado um pai envolvido e presente.
Após ser expulsa de casa pela mãe, Eva (Ana Beatriz Cardoso), Manuela vai morar com a avó Iná (Nicette Bruno), em Gramado, e decide abrir um negócio junto com Maria (Neuza Borges) – antiga empregada da casa de Jonas (Paulo Betti). Elas contavam com Laudelino (Stênio Garcia) como investidor financeiro do negócio. No entanto, o namorado de Iná não topa investir no buffet. Desapontada, Iná rompe o relacionamento, mas Laudelino tentará, a todo custo, reconquistar a amada.
Nesta entrevista, a atriz Marjorie Estiano conta sobre a convivência e atuação com Nicette Bruno. "Nicette não tinha nenhum tipo de aprisionamento. Dentro do convívio que tivemos, não teve um único momento de incômodo, constrangimento, conflito de gerações, nada. Ela era uma pessoa e uma atriz extremamente acolhedora. Ela foi simplesmente maravilhosa, um bálsamo", descreve a atriz. "A Vida da Gente" é escrita por Lícia Manzo, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, e direção geral de Fabrício Mamberti. A novela é exibida depois de ‘Malhação Sonhos’.
O que você mudaria na Manu se a interpretasse hoje?
Marjorie Estiano - A relação familiar é atemporal, essa origem dos conflitos atravessa o tempo. A célula familiar é extremamente complexa e intensa. Mães, pais, filhos, irmão mais velho, mais novo, do meio, meio irmão, irmão de criação, filho adotivo. Inevitavelmente, faria diferente porque sou diferente hoje. E mesmo que eu tentasse fazer igual, não seria.
Como foi contracenar com a Nicette Bruno? Quais memórias você guarda?
Marjorie Estiano - As melhores lembranças. Não tenho nenhum rastro de qualquer sensação que não seja de admiração, de leveza, beleza… Somos humanos e estamos em transição sempre. Em qualquer etapa da vida passamos por fases. Teremos sempre dias ruins e/ou dificuldades nessa adaptação ao novo momento de vida e ao novo momento do mundo. Felizmente muita coisa está mudando e a Nicette tinha uma compreensão do mundo, das relações, do exercício do trabalho… Não tinha nenhum tipo de aprisionamento. Dentro do convívio que tivemos, não teve um único momento de incômodo, constrangimento, conflito de gerações, nada. Ela era uma pessoa e uma atriz extremamente acolhedora. Ela foi simplesmente maravilhosa, era um bálsamo.
Você vê semelhanças entre a Iná e a Nicette?
Marjorie Estiano - Não diria que Iná e Nicette são a mesma pessoa, acho que tinham muita coisa em comum: perspicácia, inteligência emocional, entre outras características. Mas a Nicette tinha uma personalidade talvez mais gaiata, divertida, uma vitalidade invejável e um interesse por absolutamente tudo. Era uma pessoa interessada, inteira. Nicette era um espetáculo que eu tive o privilégio de assistir durante um ano da minha vida e que reverbera e me transforma até hoje.
A novela foi muito aclamada pelo público e mostrou com detalhes as relações humanas e familiares. Quais reflexões você acha que a trama pode provocar no público?
Marjorie Estiano - "A Vida da Gente" chega com muito afeto, muita humanidade e delicadeza em um momento muito árido. Trazendo diálogos bons de serem testemunhados, instigantes. Os personagens da novela fazem suas escolhas em nome do amor. Não conseguiria antecipar as reflexões do público ao reencontrar esses conflitos e personagens, mas, com certeza, a delicadeza vai vir em boa hora. Estamos todos com a alma muito dolorida, dor de um impacto muito forte, o corpo está sensível… então, antes de qualquer coisa, vejo essa novela como uma forma de acolhimento, nos relembrando como o afeto deixa a vida mais bonita.
Seja no papel ou no streaming, a história divertida – e natalina – de Dash & Lily fará os fãs vasculharem as prateleiras das livrarias em busca de um específico caderninho vermelho e, é claro, um amor. "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily", lançado pela editora Galera Record, que inspirou a série de sucesso da Netflix, ganha nova edição com capa ilustrada em aquarela pela porto-alegrense Carmell Louize. Escrito por David Levithan e Rachel Cohn, a trama revela um romance encantador e uma maneira especial de lidar com as mudanças da vida.
“Uma preocupação que sempre tenho é pensar no projeto como um todo, pensar na ilustração de capa que traz aquela história à vida. Temos tantos artistas brasileiros talentosos e nem sempre usar a capa americana é a melhor ideia. E no caso de Dash e Lily, por ser um conto natalino cheio de esperança e personalidade, nada melhor que uma aquarela da artista brasileira Carmell para expressar essa nostalgia”, afirma a editora executiva da Galera Record, Rafaella Machado.
Sinopse de "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily"
O Natal está quase chegando, o que é motivo de grande alegria para Lily, que adora tudo que tem a ver com a data: a alegria, os biscoitos, presentes em pilhas ao redor da árvore e as grandes reuniões em família. Mas, pela primeira vez, seus pais vão passar a data distante, mais especificamente em Fiji, onde vão comemorar o aniversário de 25 anos de casados. Por isso, a ceia será na companhia do seu irmão Langston e o querido cunhado Benny, que decidiram criar um projeto para mantê-la ocupada: encontrar sua cara metade de uma forma nada óbvia.
Dash não é exatamente um fã do período natalino. As multidões, as visitas dos parentes e a alegria falsificada torna a cidade de Nova York especialmente detestável. Neste ano, ele conseguiu se tornar órfão voluntário no Natal, após dizer para sua mãe que passaria a data com o pai e vice-versa. Assim, ambos sentiram-se a vontade para viajar e Dash pôde passar a maior parte do tempo na Strand, a livraria com quase 30 quilômetros de prateleiras. E foi em uma delas que o desafio começou.
Para encontrar a verdadeira paixão de Lily, Langston e Benny deixam um caderninho vermelho repleto de tarefas em uma das estantes de sua livraria favorita, na expectativa que o cara certo apareça e aceite o desafio. Dash, então, o encontra e decide – por que não? – topar a missão. Intrigado e curioso, ele completa as primeiras tarefas, e os dois passam a se comunicar e conhecer um ao outro utilizando como ponte o caderninho, que é deixado e resgatado, a cada vez, em um ponto diferente de Manhattan.
Mas Dash é mesmo o cara certo? A conexão entre eles é imbatível, no entanto, à medida que o tempo passa, os dois começam a questionar se sua relação está destinada a permanecer apenas nas páginas de papel ou poderão, um dia, alçar voo e ganhar vida e cores. Será que suas versões em carne e osso conseguirão manter essa crescente sintonia? Ou tudo isso revelará ser apenas uma cômica e desastrosa bagunça?
Romântico, divertido e original, "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily" retorna às livrarias repaginado e de capa nova. Na adaptação seriada, a trama foi dirigida por Nick Jonas e estrelada por Midori Francis e Austin Abrams. Você pode comprar o livro "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily", de David Levithan e Rachel Cohn, neste link.
Sobre os autores
David Levithan é um autor e editor premiado de livros infantojuvenis, tendo figurado na lista de mais vendidos do prestigiado jornal The New York Times. É autor da trilogia "Todo Dia", "Dois Garotos se Beijando", "Garoto Encontra Garoto", entre outros. Vive atualmente em Nova Jersey.
Rachel Cohn é a autora best-seller por trás de "Você Sabe Onde me Encontrar", "Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música", em parceria com David Levithan, entre outros. Vive atualmente em Los Angeles com seus dois gatos, McNulty e Bunk.
Sobre a ilustradora
Nascida em Porto Alegre, Carmell Louize tem 28 anos e trabalha desde 2013 com ilustração. Apaixonada por aquarela, a design sempre busca utilizar a técnica em seus trabalhos, como em "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily". Suas maiores inspiração são Kelogsloops, Janice Sung e todas as artes do Studio Ghibli. No Brasil, é admiradora do trabalho de Lulooca, Isadora Zeferino e Juliana Rabelo.
Ficha técnica
Livro: "O Caderninho de Desafios de Dash & Lily"
Título original: "Dash & Lily’s Book of Dares"
Autores: David Levithan e Rachel Cohn
Tradução: Regiane Winarski
Páginas: 256
Editora: Galera | Grupo Editorial Record
Link na Amazon: https://amzn.to/39peAeZ
Acompanhe também os outros ciclos temáticos: Flipoços Verde, Flipocinhos Educação e Flpoços Noir e ainda fique ligado no Flipoços Virtual 2021, com a temática "Literatura, Design e Tecnologia, a Nova Década em Suas Mãos" que vai acontecer em julho. Acesse o site www.flipocos.com. Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo (35) 3697-1551 na GSC Eventos Especiais, Poços de Caldas.
Dia 28 de abril – Quarta-feira
. 10h às 11h - Atividade 1 - Aula Magna "O Inventor Augusto de Campos" (aniversário de 90 anos) com Sérgio Montero Aguiar.
Dia 29 de abril – Quinta-feira
. 10h as 11h - Atividade 1 - Minicurso - "História, Livros e Cinema: do Poderoso Chefão aos Vikings" com Guto Mello. Autores como Mario Puzo e Umberto Eco só se tornaram conhecidos do grande público após a adaptação cinematográfica de seus romances. Com o crescimento dos streamings, houve uma indiscutível democratização do acesso às produções audiovisuais, inclusive séries e documentários. Esse minicurso mostrar como transformar produções em recurso didático para o ensino da história. Oferecimento Nós Educação.
. 15h as 16h - Atividade 2 - Mesa "De Camões a Saramago, Uma Viagem entre Dois Tempos" uma conversa entre Pilar Del Rio e Nélida Piñon. Mediação Gisele Ferreira.
. 17h às 18h - Atividade 3 - Mesa "Platão e a Literatura" com Thiago Bittencourt ("Inspiração Poética e Loucura Sagrada") e Bruno Drumond Mello Silva ("A Apropriação da Narrativa Mítica como Recurso Pedagógico em Platão").
. 18h30 às 19h30 – Atividade 4 – Mesa "Literatura, Moda e Gastronomia: Clássicos - Uma Conversa Macanuda", com Priscila Moraes, Giovanna Penido e Carolina Figueira de Castro.
O filme "Terminal Sul - Luta por Liberdade" estreia no Cinema Virtual na próxima quinta, dia 1º de abril. O longa chega com exclusividade à plataforma, que segue o padrão dos cinemas físicos e tem feito lançamentos semanais às quintas-feiras. Com produções de diferentes gêneros e países, o Cinema Virtual leva filmes a todo Brasil, inclusive a muitas cidades que ainda não contam com salas de cinema.
O drama de guerra traz a história de um médico na linha de frente de atendimento a pacientes em um cenário de conflito e violência. Estrelado por Ramzy Bedia, o filme é escrito e dirigido por Rabah Ameur-Zaïmeche, que recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme Político no Hamburg International Film Festival (2019) e Melhor Filme no Locarno Film Festival (2019). Além das indicações aos prêmios, o longa foi selecionado para participar de outros eventos de cinema relevantes ao redor do mundo como Rotterdam International Film Festival 2020 (IFFR- 2020), Toronto International Film Festival (TIFF 2019), Seville European Film Festival (2019), entre outros.
"Terminal Sul - Luta por Liberdade" ("Terminal Sud") | Drama, Guerra (França/Argélia)
Sinopse: Em um país mergulhado em um conflito armado, um médico tenta cumprir seu dever contra todas as probabilidades, até o dia em que seu destino vira de cabeça para baixo.
Direção e roteiro: Rabah Ameur-Zaïmeche
Elenco: Ramzy Bedia, Amel Brahim-Djelloul, Slimane Dazi
Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo Now ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos. Outros dez filmes também estão disponíveis no Cinema Virtual: "Prisioneiro Espacial", "A Poucos Passos de Paris", "Nona, Um Amor", "Proibido", "Mambo Man - Guiado Pela Música", "O Muro", "A Jornada de Jhalki", "O Mistério de Frankenstein", "Inteligência Artificial - Ascensão das Máquinas", "Medo de Amar".
O projeto "Meu Filme Favorito" inicia seu quarto ano de atividades com uma edição virtual e gratuita comentada pela atriz, diretora e produtora Bárbara Paz. Durante o encontro, a artista debaterá com o jornalista e crítico de cinema Roger Lerina uma das suas produções cinematográficas preferidas: o longa-metragem "Asas do Desejo", lançado em 1987 e dirigido pelo cineasta alemão Wim Wenders. O evento acontece na próxima quinta-feira, dia 1º de abril, às 19h, com transmissão ao vivo pela plataforma Zoom. Para participar, é necessário fazer inscrição prévia e sem custo no site www.institutoling.org.br.
O público poderá interagir com os debatedores, enviando comentários e questionamentos, além de assistir a algumas das principais cenas do romance estrelado por Bruno Ganz e Otto Sander. No filme que se passa na Berlim pós-guerra, eles são anjos, invisíveis e imortais, que perambulam pela cidade tentando confortar a solidão e a depressão das almas que encontram, até que um deles se apaixona por uma trapezista, interpretada por Solveig Dommartin, e resolve abrir mão de sua imortalidade. A produção levou Wenders a receber o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes, em 1988, além dos títulos de melhor filme e fotografia pela Academia de Cinema Alemã.
Bárbara Paz se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes Filho e, atualmente, faz parte do grupo Tapa. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. A atriz, que também é contratada da TV Globo, participou de diversas séries e novelas da emissora. Apresenta o programa "A Arte do Encontro", no Canal Brasil. No cinema, atuou em inúmeros longas e curtas-metragens, incluindo "Meu Amigo Hindu", filme do cineasta Hector Babenco (1946-2016).
O documentário "Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou" é seu primeiro longa-metragem como diretora. O filme teve estreia no festival de Veneza, onde ganhou o prêmio de melhor documentário na competição oficial Venice Classics e o prêmio da crítica independente Bisato D’oro’. No Festival de Cinema de Mumbai (MIFF-2020, Índia), também foi vencedor na categoria de melhor documentário. O longa foi ainda selecionado pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2021.
Roger Lerina é jornalista cultural, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e atua como repórter e crítico de cinema no Canal Brasil. É editor do site www.rogerlerina.com.br, uma plataforma dedicada a notícias, artigos e vídeos sobre cinema, artes cênicas, música, artes visuais e eventos culturais. É curador do projeto "Meu Filme Favorito". A atividade tem realização do Instituto Ling e do Ministério do Turismo / Governo Federal, com patrocínio de Crown Embalagens, Fitesa e America Tampas.
Serviço
"Meu Filme Favorito": "Asas do Desejo" (1987), de Wim Wenders
Bate-papo ao vivo a atriz, diretora e produtora Bárbara Paz e o jornalista e crítico de cinema Roger Lerina
Dia 1º de abril, quinta-feira, às 19h, pela plataforma Zoom
Gratuito, mediante inscrição prévia pelo site www.institutoling.org.br
Para a experiência completa da atividade, o Instituto Ling recomenda que o público assista ao filme, disponível gratuitamente no YouTube, ou para locação na plataforma MUBI.
Caio Castro tinha acabado de estrear em "Malhação" quando foi convidado para viver Edgar, um dos protagonistas de "Ti Ti Ti". Junto de Isis Valverde, que interpretou Marcela, o ator formou o principal par romântico da trama, adaptado de "Plumas & Paetês", uma das novelas de Cassiano Gabus Mendes revisitadas na versão de Maria Adelaide Amaral. "Foi um trabalho de enorme importância para mim. Meu primeiro papel logo depois de 'Malhação' e de cara contracenei com grandes nomes. Me lembro até hoje do dia em que gravei pela primeira vez com a Malu Mader e com a Guilhermina Guinle, rolou o maior frio na barriga", recorda o ator.
Em entrevista, Caio relembra outras situações que o marcaram durante a novela, que estará de volta no "Vale a Pena Ver de Novo" a partir desta segunda-feira, dia 29, dividindo a faixa com as emoções finais de "Laços de Família". "Ti Ti Ti" é escrita por Maria Adelaide Amaral, com direção de núcleo de Jorge Fernando e direção de Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.
Como foi receber a notícia de que "Ti Ti Ti" estará de volta no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Caio Castro - Fiquei super feliz. Fiz a novela logo após estrear em "Malhação" e lembro com carinho de muitos detalhes desse trabalho e de como ele surgiu na minha vida. O convite foi feito pelo diretor Jorge Fernando, ele foi uma pessoa muito muito especial para mim, sempre acreditou nas minhas ideias, me aconselhou em várias decisões, sempre foi um ombro amigo. Sinto falta de tê-lo por perto. Além de um talento incrível e inspirador, todos os apontamentos que ele fez para mim são válidos e levo até hoje. Devo muito a ele porque foi a primeira pessoa que acreditou em mim, depois de "Malhação".
Qual a importância que esse trabalho tem na sua carreira?
Caio Castro - Nossa, tem muita importância. Foi minha primeira novela das sete, logo de cara contracenei com grandes nomes.
Quais são as principais recordações que a novela te traz?
Caio Castro - Me lembro até hoje do dia em que gravei pela primeira vez com a Malu Mader e com a Guilhermina Guinle, rolou o maior frio na barriga. Sem contar que a novela foi a segunda versão de uma novela de muito sucesso, então quando falava que faria "Ti Ti Ti", as pessoas ficavam super empolgadas. Foi um trabalho muito especial.
Como foi a composição para viver o Edgar? Usou referências de "Plumas & Paetês", de onde foi adaptada a trama de Edgar e Marcela?
Caio Castro - Lembro de ter mudado bastante o visual para incorporar um Edgar mais maduro. Na época eu tinha 21 anos e, o personagem, 28, então tive bastante trabalho de imagem e figurino.
Usou referências de "Plumas & Paetês", de onde foi adaptada a trama de Edgar e Marcela?
Caio Castro - Procurei não buscar muitas referências das novelas anteriores porque queria construir algo do zero e deu muito certo.
Edgar tem uma vida amorosa movimentada e complexa ao longo da trama. Relembre um pouco o personagem e seus conflitos.
Caio Castro - Edgar é um fotógrafo e dono de uma agência de modelos junto com a sócia, Luísa, que era interpretada pela Guilhermina Guinle. Eles vivem um romance, uma espécie de amizade colorida, mas ele acaba se casando com uma mulher que ela própria o apresenta, a Camila, interpretada pela Maria Helena Chira. Edgar tem uma vida tranquila até conhecer a Marcela, vivida pela Isis Valverde, que dá uma virada em tudo. E é aí que começam os conflitos.
Há 50 anos, o ex-beatle John Lennon lançava aquele que é apontado por público e crítica como o seu melhor álbum em carreira solo. Imagine reúne uma coleção de canções que se tornariam verdadeiros clássicos da música internacional. E parte dessa história pode ser conferida no documentário disponibilizado pela Netflix, intitulado "John & Yoko - Above Us Only Sky" ("Só o Céu como Testemunha").
O documentário foi lançado em 2018 com direção de Michael Epstein e depoimentos de pessoas que acompanharam ou participaram diretamente da gravação do disco na Inglaterra e nos Estados Unidos. O baixista Klaus Voorman e os bateristas Alan White e Jim Keltner estão entre os entrevistados, além da viúva de Lennon, Yoko e seu filho mais velho, Julian, do primeiro casamento com Cynthia Lennon nos anos 60.
Parte do álbum foi gravado no estúdio particular de Lennon que ficava situado em Tittenhurst Park, na Inglaterra. E as sessões de gravações feitas nesse local são mostradas no documentário, contando inclusive com a participação de George Harrison, outro ex-beatle, em algumas faixas.
Os entrevistados relembram momentos marcantes, como quando ouviram a canção "Imagine" pela primeira vez, bem como a sessão de gravação da balada Jealous Guy, uma das muitas músicas que ele compôs pensando em Yoko. Mesmo a clássica Imagine também teve a inspiração creditada merecidamente a Yoko, mais precisamente em seu livro de poesias chamado Grapefruit.
O filme também resgata a história de Yoko, cuja família sentiu de perto os horrores da Segunda Guerra Mundial e das explosões das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Um fato que pode explicar a sua luta e mobilização pela paz junto com Lennon nos anos 60 e 70. Também é mostrado o início do romance entre John e Yoko, que começou em uma exposição de arte dela na Inglaterra.
O disco mostra Lennon em seu auge como compositor, com canções como "Gimme Some Truth", "How, How Do You Sleep?", esta última uma crítica direta ao ex-parceiro Paul McCartney. Tem produção de Phil Spector, que adicionou uma delicada instrumentação de cordas, complementando de forma brilhante a obra de Lennon.
O documentário termina com a mudança definitiva de Lennon para Nova York em 1972, onde ele viveria até 1980, ano em que foi assassinado na entrada do edifício Dakota. Mas o fato é que Lennon já conseguia imaginar um mundo melhor para todos nós. E como ele sempre dizia, a concretização desse sonho depende de cada um de nós.
Escrito em 1967 por Plínio Marcos, o texto do espetáculo "Quando as Máquinas Param" mostra uma realidade completamente atual: a dissolução de uma família por conta do desemprego em massa. Montagem dirigida por Kiko Rieser é a nova produção da Cia Colateral e acontece toda em preto e branco.
Com os atores André Kirmayr e Larissa Ferrara no elenco, a estreia acontece pelo YouTube do Centro Cultural São Paulo no dia 29 de março e a temporada segue gratuita até dia 20 de abril. O espetáculo transmitido ao vivo é encenado em uma residência que poderia perfeitamente ser a casa dos personagens Nina e Zé, adaptada pela direção de arte de Kleber Montanheiro, filmado com planos e movimentos cuidadosamente ensaiados para flagrar de perto a realidade daquele casal com dinâmica imagética.
“A despeito de Quando as máquinas param não se filiar ao conjunto mais conhecido da obra do dramaturgo, é provavelmente sua peça que hoje mais fala à nossa realidade. Expondo uma situação de colapso econômico e social, em que demissões em massa dissolviam famílias e levavam pessoas à mais profunda miséria, o texto ganha renovada pungência hoje, quando batemos novamente recordes de desemprego, tendência que só tende a se agravar com as consequências da pandemia”, afirma o diretor Kiko Rieser,
Sobre a encenação
A residência que serve de locação para a peça é adereçada de forma realista, com riqueza de detalhes, buscando retratar a década de 60 e a condição social de Nina e Zé, de uma simplicidade cuidadosa. Assim também é o figurino, com recorte temporal e tratamento de envelhecimento que deixam claro que não são roupas novas, mas ainda demonstram a dignidade de duas pessoas que vêm até então conseguindo se manter de cabeça erguida. Detalhes da indumentária também dão a ver o capricho de Nina, em que pese o fato de ela ser costureira.
O foco da montagem, no entanto, é o trabalho dos atores, investindo nas profundas contradições desses dois personagens. A câmera é um terceiro personagem, agindo e se movendo junto com os atores, buscando uma dinâmica próxima ao cinema, sem, no entanto, perder a teatralidade intrínseca do texto e da potência dos atores.
Sinopse
Ambientada no final da década de 60, a peça conta a história de Zé e Nina, um casal que nunca foi abastado, mas sempre teve o suficiente para pagar as contas em dia, fazer refeições dignas e ainda sonhar com um crediário para comprar uma televisão e, assim, ver os sons das radionovelas e das narrações de jogos de futebol se tornarem imagens. No entanto, uma demissão em massa na fábrica em que Zé trabalhava como operário faz essa realidade mudar drasticamente, e nem as costuras de Nina para senhoras ricas conseguem dar conta das faturas que não param de chegar. A desesperança do operário se transforma em um sentimento de humilhação e, depois, em uma revolta que afunda os dois na imobilidade e ameaça o casamento.
Sobre Kiko Rieser
Formado em Artes Cênicas pela ECA-USP, dirigiu peças como “Capitu, olhos de mar”, “Amarelo distante”, “A dama da noite”, “A vida útil de todas as coisas” (diversas indicações ao Prêmio Aplauso Brasil) e os infantis “Braguinha – sons, canções e histórias” (4 indicações no Prêmio São Paulo) e “O que fica das pessoas que vão”. Produziu os espetáculos que também dirigiu, além de “Cabarezinho”, “Gardênia”, “Consertando Frank” (indicado a melhor espetáculo no Prêmio APCA), “Volpone”, o infantil “Moinhos e carrosséis”, “A cabala do dinheiro”, “Esperando Godot” (Grupo Garagem 21, indicado ao Prêmio Shell 2017) e “Brian ou Brenda?” . Produziu também o livro “Amor ao teatro”, compilação de críticas de Sábato Magaldi, finalista do Prêmio Jabuti 2015. Em cinema, escreveu e dirigiu o curta-metragem “Deixe a porta aberta ao sair” (com Lucélia Santos e João Victor D’Alves). Em 2012, foi um dos vencedores do concurso Dramaturgias Urgentes, do CCBB, com a peça “Desassossego”. É autor de “Lapsos” (poemas, Ed. Patuá, 2017) e “Átimo” (romance, Ed. Instante, 2018).
Sobre André Kirmayr
Ator formado pela escola de atores Wolf Maia, curso para atores Macunaíma e pela faculdade Anhembi Morumbi. Atuou em peças como “Piramo e Tisbe” dir. Vladimir Capella no teatro popular SESI-SP em 2011, “Boca de Ouro” de Nelson Rodrigues, dir. Ruy Cortez – teatro Nair Bello – 2012, “Com a Pulga atrás da orelha” dir. Ruy Cortez - teatro Nair Bello – 2013, “A Falecida” de Nelson Rodrigues”, dir. Marco Antonio Braz, temporada teatro popular do SESI por diversas cidades do interior de São Paulo 2014, “A jornada de Orfeu”, Cia. Coexistir, Diretora e escritora Patrícia Teixeira 2014/2015, foi integrante na CIA POMPACOMICA, atuando em peças nos CÉUS e interior de São Paulo com dir. Sergio Carrera, Produtor e ator da peça “Meteoros” de Max Reinert e direção Rita Giovanna em 2018 no VIGA espaço cênico. Esteve em cartaz com a Revista musical “Lyson Gaster no Borogodó” texto de Fabio Brandi Torres, dir. Carlos ABC, teatro Itália. No audiovisual, atuou na Série Natureza Morta – Canal Brasil Tv dir. Flavio Frederico, longa GLS Dir. Ernani Nunes em 2017 e na Série “Chamado Central” 2 temporada na Multishow 2017, curta metragem “Fora do Dominio” de Giulia Valente, atualmente em festivais pelo exterior.
Sobre Larissa Ferrara
Iniciou seus estudos cênicos aos 13 anos na Escola de atores Nilton Travesso, onde ficou três anos. Passou pelo grupo TAPA, Teatro da Rotina, Fatima Toledo, Escola de atores Wolf Maya, Método Meisner e grupo de estudos em cinema por Fernando Leal. Participou das séries Contos de Edgar na Fox com produção de Fernando Meirelles, O negócio na Hbo e Missão Axn no canal Axn. No Cinema, participou dos filmes Jogo da decapitação de Sérgio Bianchi, Nada a perder de Alexandre Avancini, Todas as Razões para esquecer de Pedro Coutinho, Todo carnaval tem seu fim de Vítor Baumgratz. Larissa integrou mais de 15 curta-metragens, entre eles, o filme ON dirigido por Lucas Romano, pelo qual foi indicada a melhor atriz no festival ALTFF de 2018 em Toronto. No teatro, esteve nas peças Cala a boca já morreu dirigida por Sandra Corveloni, Mente mentira dirigida por Mateus Monteiro, Um sol cravado no céu da boca dirigida por Leonardo Medeiros, Diga que você já me esqueceu/ Manual para dias chuvosos/ Nunca fomos tão felizes, essas dirigidas por Dan Rosseto. Em 2020, criou, produziu e atuou junto com a atriz Nicole Cordery a Websérie Nós, veiculada nas redes sociais.
Ficha técnica
Espetáculo: "Quando as Máquinas Param"
Texto: Plínio Marcos
Direção: Kiko Rieser
Elenco: André Kirmayr e Larissa Ferrara
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro e Thaís Boneville
Iluminação: Kleber Montanheiro
Trilha sonora: Kiko Rieser
Assistência de direção: Fernanda Lorenzoni
Edição e mixagem da trilha: Rodrigo Florentino
Cenotécnico: Evas Carreteiro
Colaboração no processo: Amazyles de Almeida
Vozes atores radionovela: Amanda Acosta e Joca Andreazza
Voz locução novela: André Kirmayr
Vozes crianças: Augusto Cavalcanti Menck, Augusto Henrique, Matteo Brandão Procópio, Pablo Azevedo e Vicente Acosta Fusco
Direção de produção: Kiko Rieser
Assistência de produção e redes sociais: Jaddy Minarelli
Técnico audiovisual e transmissão: Gustavo Bricks
Assistente de transmissão: João Paulo Balentani
Câmera: Kiko Rieser
Técnico de som: Uirá Wagner
Registro fotográfico: Heloísa Bortz
Design gráfico: Giovani Tozi
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Realização: Companhia Colateral e Rieser Produções Artísticas
Projeto realizado com apoio do edital ProAC LAB nº 36
Serviço
Espetáculo: "Quando as Máquinas Param"
29 de março a 20 de abril de 2021
Segundas e terças, às 20h
Gratuito
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 85 minutos
Link de transmissão: http://youtube.com/CentroCulturalSaoPauloCCSP
Analisar a vida, a partir da perspectiva da morte, é o tema do novo livro do padre Fábio de Melo. Publicado pela Editora Planeta, "A Hora da Essência" sugere a importância de cuidar de si mesmo em toda a existência, e não somente quando se está prestes a morrer.
As reflexões surgem por meio da comovente história de uma paciente com câncer, Sofia, e suas conversas com uma das enfermeiras, Ana. Mesmo de férias, esta decide cuidar da recém-chegada ao hospital para tratamento, com um fim anunciado pelo diagnóstico médico. A partir deste encontro, entre sorrisos e lágrimas, uma nova perspectiva se apresenta para a paciente.
A partir da percepção de Sofia sobre seu estado de saúde, a relação com a enfermeira e os diálogos entre as protagonistas, a narrativa aprofunda questões que antecedem a doença. Ao longo do livro, a paciente-narradora resgata também as dolorosas recordações sobre as escolhas feitas, principalmente em torno do filho e o abandono do ex-marido.
"A Hora da Essência" é prefaciada pela médica e também escritora Ana Cláudia Quintana Arantes, a quem o padre dedica a obra. Autora do best-seller "A Morte É Um Dia Que Vale a Pena Viver", Ana afirma que, diante da morte, não é possível viver a partir de teorias. “A verdade não é uma teoria, é uma experiência”. Tanto é que Sofia, antes de morrer, toma atitudes para recuperar o que havia deixado para trás. Você pode "A Hora da Essência", do padre Fábio de Melo, neste link.
Sinopse
"A Hora da Essência" relata a conversa de duas mulheres, uma delas em vias de morrer. Através da conversa entre as duas, padre Fábio propõe uma análise sobre a vida, o que podemos fazer para viver melhor e como é viver a essência - não deixando para cuidar da vida só às vésperas de morrer. Uma das mulheres descobre um câncer incurável, é hospitalizada e, no hospital, conhece uma enfermeira com quem conversa sobre a sua vida, escolhas, etc. Ainda antes de morrer, toma atitudes para recuperar o que havia deixado para trás ou perdido..
Sobre o autor
Padre Fábio de Melo é mineiro da cidade de Formiga, graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e mestre em Teologia Sistemática. Ele se dedica ao trabalho de evangelização pela arte em diversas áreas de atuação: padre, professor universitário, escritor, cantor e compositor. É autor de vários livros, entre eles "Tempo de Esperas", "Orfandades", "É Sagrado Viver", "Quem me Roubou de Mim" e "Por Onde For o Teu Passo, que Lá Esteja o Teu Coração", todos lançados pela Editora Planeta.
Ficha técnica
Livro: "A Hora da Essência"
Autor: Pe Fábio de Melo
Editora: Planeta
ISBN: 978-65-5535-306-8
Páginas: 264 páginas
Formato: 16x23 brochura
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