Querido diário,
Donatella Fisherburg
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Querido diário,
A Companhia Libélulas se inspirou em Ribeirão Preto para contar três histórias visuais através do teatro de sombras: "Povos do Aquífero Guarani", "O Anão do Palace" e "Os Caiapós e o Velho Diabo". Os espetáculos serão todos online pelas plataformas do YouTube e começam nesta quarta-feira, dia 31 de março, com "Os Povos do Aquífero Guarani". Para montar os espetáculos o grupo buscou inspiração em suas referências, na originalidade do seu povo e do bioma. Trazendo um encontro de fantasia e de identidade da cidade.
“Com esse projeto, pretende-se chegar à diversas audiências, os espetáculos foram elaborados para o público infanto-juvenil, porém a maneira em que é criado e pensado estes espetáculos de teatro de sombras, podem ser acessados por diferentes faixas etárias. Procuramos por uma diversidade do público e nesse trabalho damos um passo para a acessibilidade em Libras, para que possamos começar a dialogar artisticamente com o público surdo, principalmente na região de Ribeirão Preto”, conta Daniele Viola, atriz-sombrista e produtora executiva da Cia. Libélulas.
O projeto "Sombras do Interior: Rastros Expressos em Imagens" foi selecionado pelo Proac Expresso Lei Aldir Blanc 38/2020 e é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Sobre os espetáculos:
"Os Povos do Aquífero Guarani" - Em um tempo que é anterior ao próprio tempo, os povos viviam sobre a terra, uma diferente de hoje. Eles eram magmáticos, viviam dentro de um vulcão. Suas gerações foram se transformando. E o tempo correu. Um dia decidem migrar para um lugar mais seguro, secreto, migram para o chão, passam por seus antepassados, e vão entrando o mais profundo que conseguem, chegam a mil metros abaixo da superfície. Lá se tornam seres de água. E como antes eram fogo, agora, são água. São cristalinos, eles se comunicam com outros seres terrestres, como as árvores e flores.
"O Anão do Palace" - Um mistério. Anos 50. Ribeirão Preto. Tarde da noite, a ligação de uma mulher. A Policial que atende vai verificar o que ocorre no Hotel Palace. Ao adentrar ao local é surpreendida por uma pessoa, um ser, adulto e de baixa estatura. Depois deste encontro, ninguém mais ouve falar das pessoas envolvidas no estranho acontecimento, resta apenas um boato do Anão do Palace.
"Os Caiapós e o Velho Diabo" - Um povo vive harmoniosamente na região que hoje chamamos de Ribeirão Preto, plantam milho, mandioca, além de ervas e plantas medicinais. Sob os fortes raios solares, imersos na vegetação do cerrado, onde os Caiapós vivem. Até que os bandeirantes chegam invadindo as terras e causando destruição. Eles são liderados por um homem que é chamado por eles de Anhanguera, o Velho Diabo.
Sobre a Cia. Libélulas
A Cia. Libélulas foi formada em 2015. Hoje a companhia trabalha em dois núcleos, um em Florianópolis e outro em Ribeirão Preto. Tem em sua trajetória seis espetáculos e a participação em festivais nacionais e internacionais. Atua, principalmente, nas linguagens do Teatro de Sombras, Máscaras Teatrais e Teatro Performativo.
Sobre o projeto
O projeto “Sombras do Interior: Rastros Expressos em Imagens” foi selecionado pelo Proac Expresso Lei Aldir Blanc 38/2020 e é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Sobre Ribeirão Preto:
É um dos maiores municípios do Estado de São Paulo, com uma área de 652,2 km² e com mais de 710 mil habitantes. Está há uma distância de 315km da Capital Paulista, numa altitude média de 546,8 m. Ribeirão Preto foi fundada por fazendeiros em 1856. Em 1883 a cidade teve sua transformação através da plantação de café. Já foi também o maior produtor de açúcar e álcool do mundo. Hoje a cidade é conhecida como a “Capital do Agronegócio”, devido a sua alta produtividade no setor de agronegócio e tecnologia.
Programação:
31 de março - "Os Povos do Aquífero Guarani"
10h30 e 16h - YouTube da Biblioteca Sinhá Junqueira
19h - YouTube da Associação de Surdos de São Carlos
7 de abril - "O Anão do Palace"
10h30 e 16h - YouTube da Biblioteca Sinhá Junqueira
19h - YouTube da Associação de Surdos de São Carlos
14 de abril - "Os Caiapós e o Velho Diabo"
10h30 e 16h - YouTube da Biblioteca Sinhá Junqueira
19h - YouTube da Associação de Surdos de São Carlos
18 de abril - Encerramento (apresentação dos 3 vídeos em sequência)
18h - Facebook da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB-Unima) e Youtube da Cia. Libélulas
Saiba mais em: https://m.facebook.com/cialibelulas
Instagram: @cialibelulas
Contato: (48) 9 8815.4131 (WhatsApp)
Onde: YouTube
Gratuito e online
Desde que conquistou a primeira personagem em "Chocolate com Pimenta", após ficar conhecida do grande público na terceira edição do "Big Brother Brasil", Juliana Alves fez diversas novelas, mas "Ti Ti Ti" marcou a carreira da atriz de forma especial. Além de ter sido mais um trabalho com o diretor Jorge Fernando, responsável pela estreia dela como atriz de televisão, Juliana Alves viveu a grande vilã da trama, Clotilde, com uma interpretação bastante elogiada na época.
"Eu adorei quando soube que 'Ti Ti Ti' iria voltar porque é uma novela importantíssima na minha trajetória. Clotilde foi uma personagem muito desafiadora, totalmente diferente do que eu já tinha feito até então. Uma vilã dissimulada, que passou por fases diferentes, tinha um desenho interessante de se traçar e estudar", relembra a atriz. Na história de Maria Adelaide Amaral, Clotilde trabalha como secretária no ateliê de Jacques Leclair (Alexandre Borges).
Ela se faz de moça de firme caráter, mas com diversas armações consegue fazer o sedutor se apaixonar como nunca antes, deixando Jaqueline (Claudia Raia) para trás. "A Clotilde chega no ateliê como uma figura pacata, inofensiva, e aos poucos vai ganhando a confiança do Jacques Leclair. Ele vai se envolvendo e ela cada vez mais armando para tirá-lo da Jaqueline. O percurso da personagem até chegar na vilania, sempre com humor, é muito envolvente", enaltece Juliana.
Em entrevista, a atriz relembra um pouco mais do trabalho na novela, que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo", dividindo a faixa com as emoções finais de "Laços de Família". A novela "Ti Ti Ti" é escrita por Maria Adelaide Amaral, com direção de núcleo de Jorge Fernando e direção de Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.
Como foi receber a notícia de que "Ti Ti Ti" estaria de volta no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Juliana Alves - Eu adorei quando soube que "Ti Ti Ti" iria voltar porque é uma novela importantíssima na minha trajetória. Clotilde foi uma personagem muito desafiadora, totalmente diferente do que eu já tinha feito, uma vilã dissimulada, que passou por fases diferentes, tinha um desenho interessante de se traçar e estudar. Estou muito feliz e empolgada porque foi muito bom receber um segundo convite do Jorginho (Jorge Fernando), que foi o primeiro diretor a me aprovar, em "Chocolate com Pimenta". Muito afeto e muito carinho eu tive da parte dele neste projeto. E tive a honra e a experiência incrível de trabalhar com Alexandre Borges e Claudia Raia, que foram meus principais grandes parceiros de cena. Aprendi bastante com eles também. Estou feliz e curiosa para me rever como Clotilde.
Como foi a composição para viver a Clotilde?
Juliana Alves - Foi bem interessante o trabalho de pesquisa e composição dessa personagem.
Chegou a se inspirar na primeira versão da novela?
Juliana Alves - Quando eu soube que faria a novela, busquei algumas referências da versão original, mas não quis ver muita coisa porque achava importante realizar um trabalho em que eu tivesse bastante liberdade e criatividade. Mas lógico que deu um frio na barriga e foi uma honra fazer uma personagem que a Tânia Alves, de quem sou muito fã, havia feito. Uma personagem muito rica, que tem um um aspecto de menina do interior, mas que esconde uma personalidade muito ambiciosa, vaidosa e mau-caráter. À medida em que a história foi se desenrolando, fui buscando outras facetas da personalidade dela, e as referências das grandes vilãs dissimuladas também foram presentes. A Claudia Raia foi importante nessa dinâmica, a gente tinha diálogos muito produtivos. Ela sempre contribuía para que eu conseguisse realizar o trabalho de maneira mais interessante. Foi ótima a convivência com ela, o carinho e a amizade que a gente construiu nos bastidores.
Quais foram as cenas mais marcantes da Clotilde para você?
Juliana Alves - Tiveram muitas sequências legais, ela aprontou muito. Fez drama com a Jaqueline, fingiu choro... Me marcou a sequência em que a Clotilde tem a mudança de visual. E o casamento dela com o Jacques Leclair, que traz uma homenagem a cena antológica do Paulo Autran com a Fernanda Montenegro em "Guerra dos Sexos".
Como foi o retorno do público na época da novela?
Juliana Alves - Uma coisa interessante é que com essa personagem eu tive uma primeira relação mais intensa com o público através da internet. Eu lembro que a Clotilde estava quase todos os dias nos Trending Topics do Twitter. Ao mesmo tempo em que eu recebia mensagens de elogios, tinham algumas muito fortes, com palavras negativas. Eu precisei trabalhar isso na minha cabeça e entender que essas mensagens eram para a personagem e não para mim. E em determinado momento eu me diverti bastante com as mensagens. A Clotilde causou bastante (risos).
As pessoas ainda comentam sobre esse trabalho com você?
Juliana Alves - Sim, até hoje as pessoas ainda falam sobre a Clotilde comigo.
Quais são seus planos e projetos para este ano?
Juliana Alves - Estou muito feliz com a volta de "Salve-Se Quem Puder". Hoje estão Clotilde e Renatinha no ar. Vai ser muito bom assistir a esses dois trabalhos em fases de vida tão diferentes ao mesmo tempo. São duas vilãs, que têm em comum serem duas secretárias envolvidas com seus respectivos patrões, mas que são mulheres com histórias e caminhos de vida completamente distintos. Mas de qualquer maneira eu acho uma coincidência muito bacana. Neste ano, estou numa expectativa muito grande para que mais pessoas possam assistir ao filme "Correndo Atrás", baseado no livro "Vai na Bola, Glanderson!", de Hélio de La Peña. Fiz par romântico com Aílton Graça, foi um grande prazer fazer esse trabalho. E estou com um projeto de teatro desde o ano passado. Eu e a equipe envolvida interrompemos os encontros presenciais, mas continuamos com conversas virtuais para que possamos encenar quando for possível.
Querido diário,
Selin, filha de imigrantes turcos, começará seu primeiro semestre em Harvard. O ano é 1995 e a internet, uma novidade. Ela se inscreve em matérias de que nunca ouviu falar, faz amizade com a carismática e cosmopolita colega sérvia, Svetlana, e começa a se corresponder por e-mail com Ivan, um estudante de matemática húngaro, mais velho. Selin falou pouco com Ivan, mas a cada e-mail que trocam, o ato de escrever parece assumir significados novos e cada vez mais misteriosos.
No final do ano letivo, Selin vai passar um tempo na Europa, mas o verão lá não lembra em nada o que ela já ouviu falar sobre as experiências típicas de estudantes universitários americanos. Trata-se de uma jornada mais profunda para dentro de si mesma: enfrentar a inefável e estimulante confusão do primeiro amor, acompanhada da crescente consciência de que está predestinada a se tornar uma escritora. Com impressionante sensibilidade emocional e intelectual, humor mordaz e um estilo sem reparos, Elif Batuman dramatiza as incertezas da vida prestes a entrar na idade adulta.
Sobre a autora
Filha de pais turcos, Elif Batuman nasceu na cidade de Nova York em 1977. Escreve para a revista The New Yorker desde 2010 e é autora do livro de memórias "Os Possessos: Aventuras com os Livros Russos e seus Leitores", publicado por aqui pela Leya e cuja tour de divulgação incluiu sua participação na programação oficial da FLIP em 2014. É doutora em literatura comparada pela Universidade de Stanford e já foi premiada com os Whiting Writers' Award, Rona Jaffe Foundation Writers' Award e o Paris Review Terry Southern Prize for Humor.
Enquanto cursava a pós-graduação, Batuman estudou a língua uzbeque em Samarcanda, no Uzbequistão. Sua dissertação é sobre o processo de pesquisa social e construção solitária empreendido por romancistas. Seu primeiro romance, "A Idiota" é parcialmente baseado em suas próprias experiências estudando em Harvard em meados da década de 1990 e ensinando inglês na Hungria no verão de 1996. A literatura russa figura fortemente na obra de Batuman e, segundo a autora, sua obsessão pela literatura russa começou quando leu "O Arquipélago Gulag", de Aleksandr Solzhenitsyn, na escola. Seus dois livros homenageiam o escritor russo favorito de Elif Batuman, Fiódor Dostoiévski.
O que disseram sobre o livro
"Batuman certamente tem um dos melhores sensos de humor das letras americanas." – Sheila Heti, autora de "Maternidade"
"'A Idiota' é uma imersão comicamente mundana em um universo que nunca antes havia recebido o tratamento de um romance do século XIX. Um épico viciante e contagiante." – Miranda July, autora de "O Escolhido foi Você"
"Sem dúvida o livro mais engaçado que li esse ano." – GQ
Ficha técnica
Livro: "A Idiota"
Autora: Elif Batuman
Tradução: Odorico Leal
Páginas: 424 páginas
Editora: Companhia das Letras
Categoria: Romance/Ficção estrangeira
Link na Amazon: https://amzn.to/2PhgRlD
Juntos, sempre, que chega às lojas em março pela editora Intrínseca, é um relato escrito a quatro mãos sobre o período em que o casal foi mantido separado. No dia a dia da prisão e nos períodos de liberdade vigiada, acompanhamos uma trama que envolve traição no meio empresarial, acusações de uso indevido de bens corporativos, a ação diplomática de três países — já que Carlos é cidadão brasileiro, francês e libanês — e os bastidores do severo sistema judicial japonês.
Alternando o ponto de vista entre o casal a cada capítulo, o livro também narra a luta travada pelos dois para provar a inocência de Carlos. O sofrimento pela separação, que incluiu ainda um longo período em que os dois foram proibidos até de se comunicar, só teve fim após uma ação espetacular que virou manchete no mundo todo, quando Carlos conseguiu despistar as autoridades japonesas e fugir do país, para finalmente se estabelecer em Beirute com Carole, onde moram até hoje. Você pode comprar "Juntos, Sempre: Confidências sobre Um Ano no Inferno", de Carlos Ghosn e Carole Ghosn, neste link.
Sobre os autores
De nacionalidade brasileira, libanesa e francesa, Carlos Ghosn nasceu em 1954, em Porto Velho (RO), para onde emigrou seu avô paterno, libanês maronita. Aos 6 anos de idade se mudou para o Líbano. Formou-se em engenharia na França. Na Renault, gerenciou a aquisição de participação da Nissan, da qual se tornou CEO em 2001.
Em 2005, ao acumular o posto de CEO também da Renault, foi o primeiro no mundo a ocupar o cargo em duas empresas listadas na Fortune Global 500. É casado com Carole Ghosn desde 2016. Em novembro de 2018, foi preso no Japão por uso abusivo de ativos corporativos. Libertado em março de 2019, foi novamente preso em abril e colocado em prisão domiciliar, de onde fugiu em 29 de dezembro de 2019. Refugiou-se no Líbano, onde permanece até hoje. Carlos Ghosn nasceu no Líbano, em 1966, de uma família libanesa de classe média alta síria. Tem três filhos de seu primeiro casamento.
Carole Ghosn é formada em ciências políticas e de cidadania libanesa e norte-americana, passou grande parte da vida nos Estados Unidos entre a alta sociedade da diáspora libanesa. Conheceu Carlos Ghosn em um evento beneficente de gala em Nova York, com quem se casou em 2016, em Paris, em uma cerimônia íntima. A Justiça japonesa emitiu um mandado de prisão contra ela em 7 de janeiro de 2020, sob a acusação de perjúrio.
Ficha técnica
Livro: "Juntos, Sempre: Confidências sobre Um Ano no Inferno"
Autores: Carlos Ghosn e Carole Ghosn
Tradução: Alberto Flaksman e Ana Luiza Baesso
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Link na Amazon: https://amzn.to/2OaYKNO
A Cia. Práxis Arte estabelece um diálogo entre o teatro e a linguagem audiovisual para criar uma versão ensaística de um dos textos mais importantes do teatro mundial. A peça online “Off Hamlet”, inspirada na obra prima do bardo inglês William Shakespeare (1564-1616), será gravada em vídeo e transmitida gratuitamente por meio do canal do grupo no YouTube entre os dias 6 e 11 de abril, de terça a domingo, sempre às 20h.
O espetáculo tem direção de Erick Gallani, codireção de Fernando Aveiro e elenco formado por Débora Rios, Fernando Aveiro, Henrique Lanfranchi, Naiene Sanchez, Tamara Noleto, Thiago Cuimar e Vinicius Torres. Os figurinos são de Rosângela Ribeiro e a direção de fotografia é assinada por Thiago Drummond.
A nova versão para a conhecida tragédia de Hamlet foge daquela proposta de encenação mais tradicional do clássico. A separação entre palco e bastidores fica evidente o tempo todo de forma que o público possa ver o que há por trás das câmeras. “A ideia é partir de uma estética documental, intercalando cenas da peça, resultantes do encontro entre ator e personagem, para mostrar um pouco da obra, e dentro dessa proposta, revelar o making of do processo criativo”, comenta o diretor Erick Gallani.
Na trama original do clássico shakespeariano, o príncipe Hamlet está em luto por conta da morte de seu pai, o Rei da Dinamarca. O jovem se vê assombrado pelo fantasma do monarca e trama uma vingança contra seu tio Cláudio, que envenenou o próprio irmão para se casar com a rainha e assumir o trono.
Escrita entre 1599 e 1601, a obra trata de temas atemporais e universais, como traição, loucura, vingança, fratricídio, corrupção, oportunismo, moralidade e morte. E a encenação é mais uma tentativa de compreender e discutir todas essas questões tão urgentes para alcançar um entendimento mais abrangente da turbulenta realidade contemporânea.
Gallani conta que vem se preparando para uma futura encenação desde 2015. “Nessa ocasião, surgiu a ideia com a Cia. Práxis Arte de fazer uma espécie de Hamlet modernista, que se confronta com o pós-moderno (pós-dramático). Este trabalho de agora, está totalmente permeado deste conceito, então, considero esta transmissão online ('Off Hamlet') uma etapa/continuidade desse estudo para a conclusão desta montagem presencial futuramente., antecipa o encenador.
Sinopse
A conhecida tragédia do príncipe Hamlet é comentada, narrada e interpretada por sete atores/atrizes: Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, o rei, executado por Cláudio, seu irmão, que o envenenou e em seguida tomou o trono, casando-se com a rainha.
Sobre Erick Gallani - Direção
É diretor, ator e professor. Formado pelo CPT - Centro de Pesquisa Teatral - onde também foi assistente de direção de Antunes Filho e participou como ator nos espetáculos entre os anos de 2004 e 2011. Trabalhou com Chico de Assis e esteve no SEMDA - Seminário de Dramaturgia do Teatro de Arena 2002/03. E a partir de 2011 fundou a produtora Cia Praxis Arte, onde é Diretor e Professor até então.
Sobre Fernando Aveiro - Co-direção
Lecionou no Studio Fátima Toledo. Realizou oficinas de dramaturgia nos Sescs Consolação e Ipiranga. É Orientador em Teatro no Programa de Qualificação em Artes, do Governo do Estado. Graduado em Artes Cênicas e cursou filosofia na Unifesp. Formado pelo Núcleo de Dramaturgia Sesi-British Council. É autor dos textos “Em Abrigo”, montado pelo Sesi-SP, sob dir. Johana Albuquerque. - “Hospedeira”, em cartaz no Sesc Consolação, dir. Georgette Fadel. É diretor do Caixote Teatro Íntimo, onde dirigiu “Por Acaso, Navalha – Teatro Instalação”, “Obra Sobre Ruínas”, “Ex-gordo” e “O Vendedor”. Integrou o CPT de Antunes Filho, durante 2008 a 2014, atuando nas peças “A Falecida vapt-vupt”, “Policarpo Quaresma” e “Toda Nudez Será Castigada”.
Ficha técnica
Espetáculo: "Off Hamlet"
Direção: Erick Gallani
Co-direção: Fernando Aveiro
Diretor de fotografia: Thiago Drummond
Figurino: Rosângela Ribeiro
Atores: Débora Rios, Fernando Aveiro, Henrique Lanfranchi, Naiene Sanchez, Tamara Noleto, Thiago Cuimar e Vinicius Torres
Assessoria de imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues – Agência Fática
Produção e realização: Práxis Arte
Serviço
Espetáculo: "Off Hamlet", com direção de Erick Gallani
Apresentações: 6 a 11 de abril, de terça a domingo, às 20h
Transmissão pelo canal da companhia: www.youtube.com/c/PráxisArte
Ingressos: grátis
Duração: 50 minutos
Classificação: 16 anos
Facebook: @praxisartee
Instagram: @praxisarte
"Este projeto é contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo, Governo Federal."
Link para o Tour Virtual: https://www.farolsantander.com.br/#/sp
O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, empreendedorismo, lazer e gastronomia, disponibiliza, a partir de 30 de março (terça-feira), tours virtuais pelas exposições abertas entre janeiro e fevereiro deste ano. O público poderá conferir online as mostras O Jardim das Maravilhas de Miró; Floresta de Números e A Arte da Moda - Histórias Criativas. As atrações somam-se à versão virtual de ExFinito, que está no ar desde março de 2021.
O passeio online faz parte das ações que o Farol Santander tem tomado desde o ano passado, promovendo a cultura e oferecendo opção de entretenimento no contexto do distanciamento social. Os tours virtuais ficarão disponíveis enquanto o edifício se mantiver fechado para visitas presenciais, de acordo e alinhado com as recomendações das autoridades.
Roteiros Tours Virtuais:
O Jardim das Maravilhas de Miró (24º andar)
Link para o tour: https://www.farolsantander.com.br/#/sp/agenda/exp_24
Com produção da YDreams Global e curadoria de Aline Sultani, Karina Israel e Paulo Solano. A mostra, destinada a toda a família, apresenta um percurso inspirado nas obras e litografias da série Maravilhas com Variações Acrósticas no Jardim de Miró, do poeta espanhol Rafael Alberti.
As áreas da exposição foram inspiradas nessa obra criada sobre a homenagem literária que Rafael, pertencente ao grupo de escritores andaluzes da geração de 1927, prestou ao catalão Joan Miró e sua esposa Pilar, memorando uma viagem a um jardim imaginário cheio de flores, plantas exóticas, pássaros, insetos, pequenos animais, gnomos, o sol, a lua e as estrelas.
Floresta de Números (23º andar)
Link para o tour: https://www.farolsantander.com.br/#/sp/agenda/exp_23
A primeira exposição da artista e arquiteta francesa Emmanuelle Moureaux no Brasil, com produção de Angela Magdalena (Madai) e Julia Brandão (Ayo), apresenta uma instalação desenvolvida por Moureaux em 2017, para a comemoração de dez anos do The National Art Center (Tóquio). A obra é homônima ao título da mostra e conecta arte, design e arquitetura.
O trabalho de Emmanuelle Moureaux provoca uma sensação de quietude em todo ambiente expositivo, preenchido por mais de quinze mil peças numéricas de 0 a 9, feitas de papeis e fios em cem tonalidades de cores. Os números coloridos são suspensos no ar e alinhados em camadas, numa imersão à floresta colorida em grades tridimensionais, pela qual o público pode caminhar entre as fileiras numerais.
A Arte da Moda - Histórias Criativas (20º e 19º andares)
Link para o tour: https://www.farolsantander.com.br/#/sp/agenda/exp_1920
Com curadoria de Giselle Padoin, a exposição apresenta as relações entre arte e moda, além do desenvolvimento do trabalho de criação dos ateliês no Brasil e na Europa (especialmente na França). Dividida em dois andares, o tour permite que os visitantes apreciem, por meio de 170 itens, como vestidos, casacos, acessórios, fotos, vídeos de coleções clássicas e contemporâneas; a história da moda e a sua evolução do clássico ao contemporâneo.
Entre os destaques estão estilistas e marcas como Coco Chanel; Christian Dior e Coleção Rhodia, além de Itens originais do vestido de Tarsila do Amaral, usado em seu casamento com Oswald de Andrade, inéditos ao público.
ExFinito (22º andar)
Link para o tour: https://www.farolsantander.com.br/#/sp/agenda/exp_22
ExFinito apresenta a primeira grande mostra do artista chileno Iván Navarro no Brasil. Sob curadoria de Marcello Dantas e colaboração de Courtney Smith, artista visual e companheira de Iván, o passeio permite que o público conheça 14 obras de Navarro, além da instalação Escada (Caixa d'Água), intervenção externa na Praça Antônio Prado, localizado em frente ao Farol Santander.
A ideia conceitual das obras é provocar dúvidas, potencializar os nossos sentidos e descobrir quem somos e o que refletimos, com elementos que exploram luzes, espelhos, vidros e eletricidade, para o envolvimento do espectador no trabalho desenvolvido pelo artista.
Sobre o Farol Santander São Paulo
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander já recebeu mais de aproximadamente 800 mil pessoas e 20 exposições de arte nos eixos temático e imersivo. As atrações do Farol Santander ocupam 18 andares dos 35 do edifício de 161 metros de altura que, por um longo período, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.
As visitas começam pelo hall do térreo, onde os paulistanos e turistas acabaram de ganhar mais um espaço de conveniência. O Hall possui a Loja da Cidade, onde os visitantes poderão encontrar itens oficiais do Farol e de suas exposições; e mais uma unidade do Suplicy Cafés Especiais, que já ocupa o Mirante do 26º desde a inauguração.
Do 2º ao 5º andar os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade, no Espaço Memória, que tem mobiliários originais feitos pelo Liceu de Artes e Ofícios nas salas de reuniões, diretoria e presidência. No 4º andar, uma instalação permanente e exclusiva do Farol Santander: Vista, desenvolvida pelo renomado artista brasileiro Vik Muniz.
No subsolo do edifício, está instalado o Bar do Cofre SubAstor, onde funcionava o cofre do Banco do Estado de São Paulo desde 1947 (tombado pelo Patrimônio Histórico). O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com cartas de drinks especiais, além de comidinhas.
Serviço: Tour Virtual – Exposições Farol Santander
Farol Santander São Paulo
Onde: https://www.farolsantander.com.br/#/sp
A partir de 30 de março (terça-feira) - gratuito
Site Farol Santander: farolsantander.com.br
Classificação: livre
A rivalidade entre irmãos é um tema recorrente na dramaturgia, na arte em geral, nas rodas de conversa da vida prosaica e até mesmo nas histórias bíblicas. Caim e Abel, há milhares de anos no inconsciente coletivo, que o digam. Mas em ‘Mulheres de Areia’, que integra o catálogo dos clássicos da dramaturgia do Globoplay a partir desta segunda-feira, dia 29 de março, a autora Ivani Ribeiro – sob a direção-geral de Wolf Maya – trouxe originalidade e popularidade ímpares ao assunto. Afinal, é impossível não lembrar das gêmeas Ruth e Raquel, mesmo 28 anos após a primeira exibição da novela na TV Globo.
As personagens foram eternizadas por Glória Pires, que se dividiu na interpretação das irmãs fisicamente idênticas, mas com personalidades completamente opostas. O antagonismo entre ingenuidade e esperteza, bondade e maldade, empatia e egoísmo, escrúpulo e ambição desmedida – e a influência disso nos personagens da fictícia Pontal D’Areia, cidade do litoral fluminense – mantiveram alta a temperatura da obra do primeiro ao último capítulo.
A trama principal de “Mulheres de Areia” parte da volta da professora primária Ruth a Pontal, sua cidade natal, depois de um tempo dando aulas em uma fazenda. Ela vai morar com os pais, Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos), e com sua gêmea, Raquel, que se aproveita da semelhança física entre as duas para conquistar o namorado de Ruth, o bem-sucedido empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes).
Raquel consegue seduzir Marcos e se casa com ele, movida exclusivamente pelo dinheiro. O casamento, no entanto, não impede que ela continue a se encontrar às escondidas com o mau-caráter Wanderlei (Paulo Betti), seu namorado. A história sofre uma reviravolta quando Raquel sofre um acidente no mar, é dada como morta, e Ruth assume seu lugar para ficar ao lado de Marcos. Mas Raquel, que sobreviveu, planeja voltar e se vingar da irmã.
“Mulheres de Areia” traz outros personagens inesquecíveis como Tonho da Lua (Marcos Frota), enteado de Donato (Paulo Goulart) e irmão de Glorinha (Gabriela Alves), que fazia esculturas na areia e era completamente apaixonado por Ruth. A novela conta ainda com um elenco estelar, que inclui nomes como Raul Cortez, Susana Vieira, Nicette Bruno, Andreia Beltrão, Eduardo Moscovis e Vivianne Pasmanter.
Sobre o Globoplay
O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. Com mais de 100 milhões de horas de consumo por mês, o serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só serão exibidas online.
A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.