Por Sherlon Adley, diretor comercial e de marketing da Cinesystem
Uma caricatura amorosa, que tinha como objetivo fazer rir sem nunca esquecer de homenagear todas as mães do Brasil. Foi esse cuidado em equilibrar o humor, emoção e identificação com o espectador que transformou a personagem Dona Hermínia, de Paulo Gustavo, em um sucesso estrondoso. Mais do que isso, foi o que permitiu que o ator impulsionasse o cinema nacional, elevando às alturas o patamar de público.
Como profissional que atua na área de exibição, não posso deixar de destacar que foi impressionante e muito bom ver um ator brasileiro brigando de igual para igual com grandes produções internacionais. Somados, os três longas “Minha Mãe É Uma Peça” levaram mais de 30 milhões de pessoas para as salas de exibição. Ele conseguiu, com o lançamento do último filme da série, em 2019, superar a bilheteria nacional de "Star Wars" e "Frozen 2", lançados no mesmo ano.
Relembrar esses feitos é nos transportar direto para o mundo pré-pandemia, em que brasileiros lotavam as salas de cinema e permaneciam nas filas antes mesmo da bilheteria abrir para acompanhar cada nova cena de Dona Hermínia. É lembrar de um ator que conseguiu ter o público “na mão”. E isso aconteceu porque Paulo foi um fenômeno. De público e de talento.
Ao partir tão cedo, mas depois de ter entregue tanto para todos nós, Paulo Gustavo, que sempre tentou fazer o público rir, fez pela primeira vez todo o país chorar. Mas junto com a tristeza, vieram também cada vez mais histórias, narradas por fãs, amigos, colegas de trabalho, que nos mostraram que fora das telas ele também era grande!
Doações ao longo da pandemia, carinho com os fãs, cuidado e atenção com os mais próximos, cada novo relato foi nos mostrando que era esse carisma do Paulo Gustavo, o ser humano, que entrava nos personagens e ultrapassava a ficção, nos atingindo em cheio do lado de cá. Não dava para ele não ser um gigante.
E aí, não dava também para essa perda não abater todos nós. Mas se tem uma lição muito valiosa que não podemos deixar de levar com isso, é que, com a ida tão precoce de um ídolo, nós também precisamos tirar um minuto para lamentar cada vida perdida nessa pandemia. É hora de refletir, de cuidar mais dos nossos, sem nunca esquecer de cuidar também dos outros. Juntos, nós vamos em breve voltar a sorrir e abraçar, sem distanciamento.
Parafraseando o próprio Paulo Gustavo no discurso de encerramento do seu especial de fim de ano: “O humor salva, transforma, alivia, cura, traz esperança pra vida da gente (...) Rir é um ato de resistência!”. Paulo Gustavo com certeza fará muita falta. Mas nós seguiremos aqui, rindo de suas cenas, resistindo e sempre aplaudindo. Deixo aqui meu adeus e, principalmente: muito obrigado por tudo, Paulo!
Mostra online acontece todo sábado, de 15 a 29 de maio, e traz sessões de filmes gratuitas seguidas por conversas com convidados especiais. Dentre os confirmados, estão Bárbara Paz, Myra Babenco e Drauzio Varella. Além disso, a programação ainda inclui o Ciclo de Cinema e Psicanálise: "Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou" e a Segunda no Acervo: "Pixote".
No mês em que completa 51 anos, o Museu da Imagem e do Som – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – preparou uma programação exclusiva para os fãs de cinema nacional: Babenco no MIS. O especial, que relembra a carreira de Hector Babenco no ano em que completaria 75 anos, conta com mostra de filmes (que traz exibição gratuita de obras consagradas do diretor seguidas por bate-papo com convidados especiais) e com os programas Ciclo de Cinema e Psicanálise e Segunda no Acervo.
Todas as atividades integram a programação virtual #MISemCasa, que acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura. O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Youse, Kapitalo Investimentos, Cielo, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.
Mostra Babenco | 15 a 29 de maio Para marcar o retorno à agenda regular do #MISemCasa, o Pontos MIS (projeto de difusão das atividades culturais do Museu ao redor do Estado) promove uma atração especial: a Mostra Babenco, em parceria com a SPCine Play e a HB Filmes. Durante três sábados, a partir do dia 15, o público de casa confere sessões gratuitas de obras do diretor (O Beijo da Mulher Aranha, Carandiru, e Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou) seguidas por bate-papo com convidados especiais – dentre eles, a filha do diretor, Myra Babenco; a atriz, diretora e viúva de Babenco, Bárbara Paz; e o médico e escritor Drauzio Varella, autor de Carandiru (programação completa abaixo).
As sessões de filmes são gratuitas e serão disponibilizadas ao público 48h antes de cada bate-papo, mediante a inscrição prévia por meio do link: https://forms.gle/VyWciDv1coAh7bk98. Já as conversas com convidados acontecem sempre no canal do MIS no Youtube, às 18h, com acesso livre e gratuito.
Segunda no Acervo | 24 de maio O CEMIS (Centro de Memória do MIS) apresenta uma edição especial do programa “Segunda no Acervo”, com fotografias que foram usadas para divulgação do filme de Pixote, a lei do mais fraco (1981), fazendo, assim, um convite ao mergulho na coleção de itens originais do Museu, repleta de pérolas do cinema nacional - como depoimentos, filmes, documentos e imagens. As fotografias serão publicadas, no dia 24, em todas as redes sociais do MIS.
Ciclo de Cinema e Psicanálise | 25 de maio, às 20h Na segunda edição de maio, o programa, que debate filmes à luz da psicanálise conduzido por Luciana Saddi, recebe a psicanalista Silvana Lea e o crítico de cinema Inácio Araújo para falar sobre a premiada produção brasileira Babenco - Alguém precisa ouvir o coração e dizer: parou (dir. Barbara Paz, Brasil, 2019, 75 min, 16 anos). O filme venceu o importante prêmio da crítica independente e o prêmio de melhor documentário do Festival de Veneza. Além disso, representou o Brasil no Oscar 2021.
O Ciclo de Cinema e Psicanálise é uma parceria do MIS com a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e com a Folha de São Paulo. Esta edição acontece às 20h da terça-feira, dia 25, ao vivo, no canal do MIS no Youtube.
Programação - Mostra Babenco 15 de maio – "O Beijo da Mulher Aranha" O público pode conferir o clássico "O Beijo da Mulher Aranha" (dir. Hector Babenco, Brasil, Drama, 1985, 120 min, 18 anos), que lançou Sonia Braga no cinema. Falando em inglês, é protagonizado por William Hurt, vencedor do Oscar pelo papel de um presidiário que se alimenta dos antigos filmes de Hollwyood.
Às 18h, acontece bate-papo ao vivo com Simone Zuccolotto (jornalista, diretora, roteirista e crítica de cinema), Myra Arnaud Babenco (diretora da HB Filmes e da Galeria Raquel Arnaud), Michelle Britto (cineclubista da Spcine) e mediação Bruno Cucio (professor, cineasta, sócio da Travessia Filmes e coordenador pedagógico do INC).
22 de maio – "Carandiru" Neste sábado, é a vez do sucesso Carandiru (dir. Hector Babenco, Brasil, Drama, 2003, 145 minutos, 16 anos), baseado no livro de Drauzio Varella. No longa, um médico se oferece para realizar um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Histórias de crime, vingança, amor e amizade.
Às 18h, acontece bate-papo ao vivo com o Dr. Drauzio Varella (médico, cientista e escritor) e Keila Pereira (cineclubista da Spcine), com mediação de Giuliana Monteiro (roteirista, diretora e mestre pela NYU, Tisch School of the Arts).
29 de maio – "Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou" Para encerrar a Mostra Babenco, o público confere o documentário biográfico Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou (dir. Bárbara Paz, Brasil, documentário, 2019, 75 min). “Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte. Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38, até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo.
Às 18h, acontece bate-papo ao vivo a própria Bárbara Paz (atriz, diretora e produtora), com mediação de Giuliana Monteiro (roteirista, diretora e mestre pela NYU, Tisch School of the Arts) e Vanise Carneiro (atriz, diretora, educadora e preparadora de elenco).
Sobre o Pontos MIS O Pontos MIS é um programa de formação e difusão cultural com atuação em todo o Estado de São Paulo, realizado pelo MIS em parceria com prefeituras locais. Com filmes, oficinas práticas e palestras, o programa tem como objetivo formar novos públicos para o cinema brasileiro e internacional não comercial. Durante a contenção da Covid-19, a programação acontece virtualmente nos canais do MIS.
Comandado por Felipe Bronze, programa de gastronomia estreia em setembro. Crédito da foto: Antonio Chahestian/Record TV
A disputa mais acirrada do universo da gastronomia na televisão está à procura de chefs que não medirão esforços para se tornar o mais novo Top Chef do Brasil. As inscrições para a terceira temporada do reality show Top Chef, que deve estrear em setembro na Record TV, já estão abertas e podem ser realizadas por meio do portal www.r7.com/topchef.
O programa, comandado por Felipe Bronze, reúne chefs profissionais que, além de serem desafiados em provas na cozinha que os tiram da zona de conforto, precisam lidar com a pressão do confinamento. Ao longo da competição, todos os participantes moram juntos em uma mesma casa.
A partir de 15 de maio começa a 1ª Mostra Teatro On-Line APTI com o objetivo de arrecadar dinheiro para o Fundo Marlene Colé - que auxilia os profissionais das artes cênicas impossibilitados de trabalhar por conta da pandemia. São mais de 20 espetáculos na programação, com duas peças on demand por final de semana. Ou Seja, o público tem 48h para assistir os espetáculos que ficarão disponíveis entre sábado e domingo. Com exceção de "Caso Cabaré Privê", que terá sessão única dia 15 de maio, às 21h.
"Galileu e Eu - A Arte da Dúvida", com Denise Fraga, "A Árvore", com Alessandra Negrini, "Pós-F", com Maria Ribeiro, "Madame Blavatsky' com Mel Lisboa, "Pessoa", com Elias Andreato e o musical "Meu Amigo Charlie Brown" são algumas das peças da mostra, que segue até agosto. Mais de 20 espetáculos estão na programação com ingressos a partir de R$25.
Iniciativa da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes para arrecadar dinheiro para o Fundo Marlene Colé, que vem apoiando os profissionais das artes cênicas, a 1ª Mostra Teatro On-Line APTI vai acontecer de 15 de maio a 1º de agosto, com dois espetáculos on demand por final de semana, ou seja, o público tem 48h para assistir o espetáculo escolhido. A programação começa, nos dias 15 e 16 de maio, com uma apresentação ao vivo de "Caso Cabaré Privê" dia 15, às 21h, espetáculo interativo e imersivo dirigido por Pedro Granato, com os atores do Núcleo Pequeno Ato. No fim de semana ficarão disponíveis as gravações de Galileu e Eu - A Arte da Dúvida com Denise Fraga e Porta Entreaberta com Edson Montenegro, espetáculo gravado pouco antes da morte do ator, vítima da covid 19, em março. Confira abaixo a programação completa.
Todo o valor arrecadado será usado para auxiliar as mais de 30 mil famílias de profissionais da cultura, do Estado de São Paulo, afetados pela pandemia. “Para tornar acessível, vamos disponibilizar um leque de valores a partir de R$20 para que o público possa escolher quanto pode doar, mas para que consigamos atender mil famílias com cestas básicas, precisamos chegar num montante mínimo de arrecadação de 100 mil reais,” conta André Acioli, presidente do conselho da APTI. Desde março de 2020, quando os espetáculos das artes cênicas foram interrompidos em função da pandemia do novo Coronavírus, a APTI se aliou a parceiros para ampliar a campanha do Fundo Marlene Colé de auxílio aos profissionais que ficaram sem nenhuma fonte de renda.
Sobre Marlene Colé A carreira de Marlene Colé nas artes começou cedo. Ainda jovem integrou o Grupo de danças folclóricas de Solano Trindade, fundado nos anos 70 em Embú das Artes, e mais adiante se tornou cantora da noite, tendo participado do show da inauguração do Teatro Nacional em Brasília.
De origem humilde, com o passar dos anos, para se sustentar começou sua carreira como camareira e nessa atividade trabalhou para uma legião de atores, atrizes e produções teatrais pelo Brasil a fora. Quando morreu, em 2016, fazia parte da equipe de camareiras do Teatro Municipal de São Paulo, além de trabalhar em outras produções.
Marlene Colé não tinha parentes. E quando faleceu tinha alguns recursos em sua conta bancária, fruto de suas economias. Um grupo de amigos solidários de Marlene, entre artistas e técnicos que conviveram com ela, resolveu criar, com esses recursos o Fundo Marlene Colé, para apoiar artistas e técnicos que estivessem passando por necessidades, honrando assim o nome de Marlene que sempre foi muito preocupada em ajudar o próximo.
Atualmente A gestão do Fundo Marlene Colé está a cargo da APTI-Associação de Produtores Teatrais Independentes, com sede na Capital Paulista e conta com as instituições SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo), Cooperativa Paulista de Teatro e Coletivos de Circo, a parceria com a APTR (Associação de Produtores Teatrais) e o apoio do Artigo 5º, Sympla, Lista Fortes Brasil e Unibes.
Serviço: 1ª Mostra de Teatro On-Line APTI De 15 de maio a 1º de agosto Ingressos: R$25, R$50 e R$100 (o cliente escolhe quanto quer pagar) Vendas: www.apti.org.br/mostra-de-teatro Outras informações:www.apti.org.br Instagram: @apti_sp
Atriz fala sobre a pausa traumática em uma novela tão leve como "Salve-se quem Puder" e como foi a retomada das gravações. Foto: Globo/Camilla Maia
Especialista em mocinhas carismáticas, Juliana Paiva brilha como a Luna de "Salve-se Quem Puder". O trocadilho infame obviamente não faz justiça ao talento dessa atriz que vem conquistando caa vez mais admiradores a cada trabalho. Na trama, a mocinha da novela vive uma relação cheia de mistérios e conflitos com a mãe, interpretada por Flávia Alessandra. Novela das 19h que vem sendo reprisada na íntegra antes dos capítulos inéditos, "Salve-se Quem Puder" é criada e escrita por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink e direção geral de Marcelo Travesso.
Como foi a experiência de voltar às gravações da novela nos Estúdios Globo após cinco meses de interrupção? Juliana Paiva - A experiência da volta foi muito bacana, porque a gente estava com muita saudade de trabalhar. A novela parou em um momento crucial onde a história estava se desenrolando, então, quando a gente teve essa pausa, foi meio traumático porque a gente queria muito continuar contando essa história. Voltamos seguindo todos os protocolos de segurança e nos adaptamos fazendo nossa própria caracterização e cuidando do figurino. Costumo dizer que foi como se a gente tivesse juntando o teatro com TV. É uma coxia de teatro, com cenário e a magia da televisão. Voltamos para a história que a gente precisava contar e finalizar. E deu tudo certo.
E o reencontro com elenco e equipe nos bastidores das gravações? Juliana Paiva - A parte da falta de abraço e de beijo por conta do distanciamento social foi especialmente difícil para mim porque eu sou uma pessoa muito afetiva e adoro abraços (risos). Tudo foi em função desta adaptação, do "novo normal". Ainda assim, conseguimos relaxar para mergulhar no ambiente dos personagens. Fora isso, a gente também contou com o aparato da tecnologia para fazer algumas cenas.
Como foi retomar o personagem depois de tanto tempo? Encontrou algum tipo de dificuldade? Juliana Paiva - Dificuldade, não. O olhar do outro ajuda muito na cena. A gente encontra esse lugar de pertencimento. Mas é estranho quando nos afastamos do nosso "amigo diário" que é o personagem. Quando a gente faz uma novela, ficamos 24h pensando e exercitando. Então, eu fiquei com saudade mesmo da Luna. Na época, até brinquei com o Fred (Mayrink, diretor): "Será que eu lembro como faz isso?". Mas a gente lembra. É igual a andar de bicicleta!
O que o público pode esperar da fase final de "Salve-se Quem Puder" com a exibição dos capítulos inéditos a partir de maio? Juliana Paiva - Terá muita cena de ação, as questões emocionais da Luna e os desfechos desta história que desenvolvemos. Estou numa expectativa grande para ver no ar. Luna e Helena terão o tão esperado encontro verdadeiro. É a cena em que estou mais ansiosa para assistir porque a gravação foi muito emocionante. Desta vez, foi um processo diferente de qualquer outro trabalho anterior. Novela é uma obra aberta, um processo vivo. A gente vai gravando e sentindo a resposta do público. Agora vou assistir junto com todos como espectadora.
Atriz relembra em entrevista a experiência de viver a treinadora de tênis e os aprendizados que ganhou na época. Foto: TV Globo / João Miguel Júnior
Dura, intransigente e, em algumas situações, até cruel. Assim é Vitória, personagem de Gisele Fróes em "A Vida da Gente", novela escrita por Lícia Manzo, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, e direção geral de Fabrício Mamberti. A novela é exibida depois de "Malhação Sonhos". Para a atriz, Vitória era uma personagem que passava do ponto.
“A dedicação dela era simplesmente a vencer, a conquistar títulos. Não tinha uma relação de carinho com o marido ou com as filhas, nem mesmo com as pupilas dela no esporte. É uma mulher sem empatia, sem flexibilidade nas relações. Já eu sou molenga e precisei exercitar essa firmeza em mim para a personagem, tentando entender o que faz uma pessoa ser tão pouco generosa, tão pouco doce”, recorda Gisele. Na entrevista abaixo, ela relembra ainda a experiência de viver a treinadora de tênis, os aprendizados que ganhou na época e a inspiração em uma personagem vivida por Meryl Streep no cinema.
"A Vida da Gente" provoca reações muito positivas no público. Como foi para você saber que a novela seria reprisada e como está sendo rever a Vitória, sua personagem? Gisele Fróes - "A Vida da Gente" é um trabalho lindo! Texto, direcão, direção de arte, figurino, elenco, tudo muito precioso. Imagino que o público tenha ótimas lembranças do trabalho, por isso a reação tão positiva. Eu fiquei superfeliz quando soube que teríamos a oportunidade de assistir outra vez. É um trabalho que me dá muito orgulho!
Conta um pouquinho como era viver aquela personagem, como era o retorno das pessoas na época, se você fez alguma preparação especial... Gisele Fróes - Foi uma preparação tão interessante para a Vitória. Ela tinha essa característica de ser uma mulher má, cruel, dura. O exercício que eu fazia era de experimentar justificar a crueldade dela. Ela era sem empatia, sem flexibilidade nas relações. Já eu sou meio molenga e precisei exercitar isso em mim, de ser mais firme em certas atitudes e relações. Fui por esse caminho, tentando entender o que faz uma pessoa ser tão pouco generosa, tão pouco doce. Foi uma experiência bem interessante na minha vida e na minha carreira. Ah, e fiz muitas aulas de tênis. Achava bem difícil, mas adorava.
Tem alguma cena que você se lembre que tenha sido muito difícil? Gisele Fróes - O início das gravações não foi fácil. Era preciso achar a medida da “vilã”, mas fugindo do estereótipo. Isso exigiu bastante trabalho, mas como eu adoro trabalhar...
Quais são suas principais recordações das gravações? Gisele Fróes - A primeira cena que eu gravei para a novela foi em Buenos Aires e achar a medida da personagem foi trabalhoso. Era o início daquela personagem tão perigosa, no sentido de não cair no estereótipo. Adorava gravar as cenas na quadra de tênis, Fernanda (Vasconcellos, atriz) uma querida, foi ótimo trabalhar com ela. Ângelo (Antônio, ator), que fazia meu marido, é meu amigo querido até hoje.
Você se inspirou em alguém para compor a Vitória? Gisele Fróes - Sim, tive inspiração em outras personagens que são duras. Na época lembro que vi Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada". Fui me nutrindo. Cada personagem que a gente faz vai aumentando a nossa história. A Vitória me deu a oportunidade de exercitar dentro de mim uma pessoa mais seca, mais reta. Não do lado ruim, porque ela é uma pessoa insensível para muitas coisas. Mas, por que não experimentar como seria se eu fosse uma pessoa mais reta, mais direta com as pessoas, sem muitos rodeios? Aprendo com os personagens e a Vitória me deu a oportunidade de experimentar isso.
Na pele do mcinho Rafael, Bruno Ferrari vem arrancando suspiros com uma história leve e romântica. Foto: Globo/João Miguel Júnior
Bruno Ferrari vem fazendo o maior sucesso na pele do romântico personagem Rafael, de "Salve-se Quem Puder". A novela das 19h é criada e escrita por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink e direção geral de Marcelo Travesso. Nesta entrevista, Bruno Ferrari abre o jogo sobre o personagem.
O que você sentiu quando foi convocado para voltar a gravar Salve-se Quem Puder? E como foi voltar ao trabalho depois de tantos meses? Bruno Ferrari - Tivemos diversas reuniões com a produção, onde todos participaram, inclusive com a orientação de um médico para tirar nossas dúvidas. Levamos alguns dias para nos adaptarmos àquela nova realidade. Ficamos mais confiantes e o trabalho rendeu mais do que o esperado.
Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar o Rafael? Bruno Ferrari - Não, depois de três ou quatro dias já me sentia mais à vontade. Confesso que durante o isolamento minha preocupação e atenção estavam voltados para o bem-estar da minha família e com tudo que estava acontecendo na saúde do nosso país. Tive que separar as coisas, um dia de cada vez, cada problema no seu tempo, para voltar a me concentrar nas gravações e no trabalho.
Como foi contracenar com a distância necessária e/ou utilizando com algum equipamento para manter o elenco separado? Sentiu alguma estranheza? Bruno Ferrari - Somos latinos, gesticulamos, e nos abraçamos muito. É algo natural para a gente. Tive uma certa dificuldade em relação a isso. Não só em cena, mas na vida também. Até hoje, né? Em função do distanciamento social ainda precisamos seguir adotando essas medidas. Vivi a experiência de beijar o acrílico (risos), mas também ficamos em quarentena num hotel para que pudéssemos fazer as outras cenas de beijo.
Como você descreveria a trajetória do Rafael na história? Acredita que ele foi um dos pioneiros na ficção em se cuidar na prevenção de vírus e bactérias? Bruno Ferrari - Rafael virou meme, né? Muitas pessoas me mandaram mensagens dizendo que o Daniel (Ortiz, autor) era vidente. Ao voltar a gravar nos Estúdios Globo durante a pandemia eu me senti muito mais à vontade em cena. Até mesmo porque agora Rafael não era um solitário no quesito prevenção a bactérias. Era só eu olhar ao redor, para a equipe de produção, e todos estavam iguais: com máscaras, luvas, álcool em gel... Foi inusitado. O personagem me ensinou todos os cuidados necessários para o que estamos vivendo nesta pandemia. Quando o coronavirus chegou, eu já estava um passo à frente de todos. (risos)
Qual você considera a cena mais marcante do Rafael na novela? Bruno Ferrari - Ah, sem dúvida o primeiro “reencontro espiritual” entre Rafael e Kyra. Adorei gravar essa cena, que foi inspirada naquela sequência clássica do Patrick Swayze e Demi Moore no filme ‘Ghost’. O Fred (Mayrink, diretor artístico) nos deu toda a liberdade, tempo e calma...para sentirmos o que realmente a cena pedia. Tenho um carinho especial por ela e estou feliz por revê-la esta semana (vai ao ar neste sábado, dia 24). Foi um trabalho especial, independentemente de todas as adversidades que vivemos ainda hoje.
Há uma torcida grande e dividida nas redes sociais pelo casal #Kyrael. Você também sente isso? Bruno Ferrari - Sim, muito. Rafael é louco por ela. Já ouvi pessoas que dizem: "como ele acreditou naquele encontro espiritual e nas invenções da Alexia?". Quando você está apaixonado ou sofre alguma perda trágica, no caso o Rafael, ele viveu essas duas situações, você quer acreditar em qualquer coisa que dê um alívio a sua dor. Por mais absurda que seja a história criada pela Alexia/Josimara, Rafael tenta se apegar a isso para continuar ‘sentindo’ a presença da noiva. Então, óbvio que eu torço para esse casal. Rafael merece, mas teremos que aguardar até o final da novela para saber o que o autor decidiu.
Qual o balanço que você faz deste trabalho? Bruno Ferrari - Fomos muito felizes durante todo o processo. Fizemos uma novela leve, gostosa, sem pretensões, com o simples intuito de alegrar as pessoas e acho que conseguimos. Ainda conquistamos um público infantojuvenil, o que me deixou bem alegre também. Finalizar esse trabalho em tempos de pandemia foi uma conquista enorme para todos nós.
"A Revolução dos Bichos", de George Orwell, chegou ao Brasil em 1964 com reflexões sociais, econômicas e políticas de grande sucesso entre os leitores. Quase 60 anos depois, o clássico ganha nova edição da Editora Melhoramentos com tradução de Sandra Pina, prefácio de Eduardo Bueno e um título fiel à publicação original "Animal Farm". "A Fazenda dos Animais" traz ainda uma capa exclusiva assinada pelo artista plástico Fernando Vilela.
A clássica fábula de George Orwell "Animal Farm" chegou ao Brasil de 1964 traduzida como "A Revolução dos Bichos" e fez história com icônicos personagens, como Napoleão, Sansão e Bola de Neve. Quase 60 anos depois, a obra acaba de ganhar um presente. "A Fazenda dos Animais", edição da Melhoramentos, conta com nova tradução de Sandra Pina e prefácio de Eduardo Bueno, do canal Buenas Ideias, que faz uma belíssima viagem literária sobre a obra e a vida do autor. Outra novidade é a exclusiva capa ilustrada pelo artista plástico Fernando Vilela, premiado no Brasil e em outros países, inclusive com obras no acervo no MoMa de Nova York, Estados Unidos.
O livro traz de maneira sarcástica e muito bem trabalhada uma discussão sobre os regimes totalitários, a exploração dos trabalhadores e como uma rebelião com a melhor das intenções acaba se transformando em uma medida opressora para aqueles que lutavam exatamente contra a opressão. "Como quer que seja, é evidente que, passados quase oitenta anos de sua publicação, são os méritos literários que mantém 'A Fazenda dos Animais'tão atual, sarcástico, libertário, incisivo, cáustico e perturbador quanto no dia em que foi lançado, como fica claro nesta nova edição que a Melhoramentos agora oferece ao público brasileiro", afirma Eduardo Bueno no prefácio da publicação.
A mudança mais significativa na obra foi o título. Na nota da tradutora, Sandra Pina chama atenção para o fato de o autor não utilizar nem uma vez sequer a palavra "revolution" ("revolução") durante a narrativa. "Os animais falam em rebelião, o que é bem diferente, não é? Assim sendo, optei por manter o título original".
Sandra diz ainda que a língua é viva e, portanto, é preciso se atentar às mudanças que o idioma sofre ao longo dos anos. "Palavras que tinham um significado na época, hoje têm outro". Ao mesmo tempo, é preciso estar atento a detalhes e referências que passaram por gerações de leitores e, portanto, têm um lugar importante na memória do público brasileiro. Os nomes dos personagens, por exemplo, continuam iguais aos da primeira tradução.
A rica contribuição de importantes profissionais torna a obra ainda mais interessante e necessária para os dias atuais. Seja uma releitura ou o primeiro contato com Orwell, a experiência será, sem dúvida, marcante e significativa. Você pode comprar "A Fazenda dos Animais", de George Orwell, neste link.
Sobre o autor George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, nasceu em 25 de junho de 1903, na Índia. Escreveu romances e ensaios e atuou como crítico literário. Ficou famoso com a publicação de seus dois únicos romances: "A Fazenda dos Animais" e 1984, nos quais examina a sociedade, a política e os perigos do totalitarismo. Faleceu em 21 de janeiro de 1950, na Inglaterra.
Sobre a tradutora Sandra Pina é carioca, graduada em jornalismo e publicidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e especialista em Literatura Infantil e Juvenil pela UFF. Além de escritora, é tradutora e ministra oficinas e minicursos ligados à palavra e à literatura infantil.
Sobre o ilustrador Fernando Vilela é artista, ilustrador, escritor, designer e educador. Como autor e ilustrador, publicou em oito países e recebeu cinco prêmios Jabuti, entre outros reconhecimentos nacionais e internacionais. Como artista, tem obras nos acervos do MoMA, de Nova York, do Museu de Arte Moderna, do Museu de Arte Contemporânea e da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Grupo XIX de Teatro apresenta espetáculo montado em Núcleo de Pesquisa dirigido por Ronaldo Serruya. Experimento cênico integra projeto dos 19 anos do grupo paulistano. Dezesseis artistas mergulharam na obra A Arte Queer do Fracasso do escritor e teórico americano Jack Halberstam para criar cenas autobiográficas em diversas linguagens. As apresentações acontecem em formato digital.
Resultado cênico do Núcleo de Pesquisa A Arte Queer do Fracasso, orientado e coordenado pelo dramaturgo e ator Ronaldo Serruya, um dos integrantes do Grupo XIX de Teatro, de São Paulo, o Fracasso Festival - Cenas Para Celebrar a Recusa será apresentado em formato digital de 13 a 16 de maio, de quinta a domingo, com ingressos gratuitos e transmissão pelo Zoom.
São 16 cenas curtas, divididas ao longo dos 4 dias de apresentação. No último dia todas as cenas serão apresentadas em salas simultâneas. As experiências misturam vídeo arte, podcast, desenhos, linguagem youtuber, trazendo em algum momento a presença do ator ao vivo na plataforma digital.
A pesquisa é uma das inúmeras ações que fazem parte do projeto Projeto XIX Ano 19: Crise e Insurreição, contemplado pela 35ª edição do programa Municipal de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo, e que está ocorrendo de maneira inteiramente remota, em função da pandemia.
De novembro de 2020 a abril de 2021, o Núcleo orientado por Ronaldo Serruya e Fabiano Dadado de Freitas, se debruçou sobre a obra do escritor e teórico queer americano Jack Halberstam intitulada A Arte Queer do Fracasso, lançada pela primeira vez no Brasil, em 2020. No livro, o autor disseca a noção binária de sucesso/fracasso e reivindica um novo olhar para pensarmos um sociedade obcecada com o pensamento positivo e a ideia de triunfo ligada à uma lógica neoliberal e meritocrática.
“Halberstam nos apresenta uma possibilidade de encarar o fracasso como recusa. Um ato de desobediência civil. É nesse sentido que ele, o fracasso, é uma categoria queer, porque estabelece rotas de fuga e alternativas numa sociedade que vem se tornando cada vez mais obcecada com a ideia heteronormativa de sucesso. O fracasso é então um caminho trilhado pelas margens. Pode ser um projeto político para viver de outra forma, de se ter uma relação mais esponjosa com a vida”, diz Ronaldo Serruya.
O Núcleo de Pesquisa foi dividido em 2 módulos. O módulo 1 teve 40 participantes e tinha como objetivo dissecar as reflexões propostas pelo autor. Foi a partir delas que cada autor/ator escolheu uma história para desenvolver as noções de fracasso pensadas por Halberstam, e ancoradas em outros autores como Paul Preciado, Paco Vidarte, Judith Butler, Audre Lorde, Jota Mombaça, e outros. Foram selecionadas 16 histórias para a continuação no Módulo 2, que durante 3 meses aprofundou as dramaturgias de cada história e pensou a elaboração das cenas para o contexto das plataformas digitais.
“Halberstam trabalha no livro a ideia de usar o que ele chama de baixa cultura para pensar o contemporâneo. É ousado isso de um autor acadêmico assumir que se apropria de produtos da cultura de massa, como cartoons e filmes B, para apoiar suas teorias. Aqui mantivemos essa provocação, e todas as cenas dialogam com isso que chamamos de cultura de massa, baixa cultura. Queríamos usar isso para friccionar com as cenas, usar esses discursos historicamente desprezados pela intelectualidade artística e acadêmica. Cada autor/ator trouxe para sua cena autobiográfica essas referências que muitas vezes achamos bizarras e menores”, pontua Serruya.
Desde 2005 o Grupo XIX de Teatro desenvolve o projeto de oficinas teatrais gratuitas de longa duração, que têm como objetivo promover um intercâmbio entre artistas de diversas formações, estudantes de artes e outros interessados em vivenciar uma experiência artística.
Sobre os Núcleos de Pesquisa Os núcleos são coletivos formados a partir de seleções – que já chegaram a atingir o número de 600 inscritos –, que ao longo do ano e sob a orientação dos artistas do Grupo XIX de Teatro, desenvolvem pesquisas nas áreas de atuação, direção, dramaturgia, corpo e direção de arte. É nesse projeto que os artistas da companhia conduzem pesquisas sobre temas que lhes interessam individualmente, e que, mais tarde, acabam influenciando o trabalho da trupe como um todo.
Sobre o Grupo XIX De Teatro Formado em 2001, o Grupo XIX de Teatro desenvolve pesquisa autoral que deu origem aos espetáculos Hysteria, Hygiene, Arrufos, Marcha Para Zenturo (em parceria com o Grupo Espanca), Nada Aconteceu, Tudo Acontece e Tudo Está Acontecendo, Estrada do Sul (em parceria com o Teatro Dell’Argine) e Teorema 21.
Em 2017, o grupo contou com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo para o projeto A Estufa e Cidade, resultando na montagem do espetáculo-performance itinerante Intervenção Dalloway: Rio dos Malefícios do Diabo. Em 2018 estreou o primeiro espetáculo infantil, Hoje O Escuro Vai Atrasar Para Que Possamos Conversar, que teve seu processo criativo inspirado pelo romance De Repente, Nas Profundezas do Bosque, do escritor israelense Amós Oz.
A exploração de espaços não-convencionais, a criação colaborativa e a relação direta com o público nas encenações são elementos constitutivos dessa trajetória. Todos os espetáculos seguem em repertório até hoje tendo sido apresentados em quase uma centena de cidades pelo Brasil e cinco países do mundo com as encenações realizadas em inglês, italiano e francês.
Ao longo de sua trajetória acumula entre prêmios e indicações mais de 15 menções nos principais prêmios do país: Shell, APCA, Cooperativa Paulista de Teatro, Bravo!, Qualidade Brasil entre outros. Em 2017, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria Inovação pela manutenção da sede na Vila Maria Zélia, na Zona Leste, e parceria com artistas de áreas diversas.
Ficha técnica: Fracasso Festival - Cenas Para Celebrar a Recusa Idealização: Ronaldo Serruya. Orientação cênica: Ronaldo Serruya e Fabiano Dadado de Freitas. Atuação: Camilla Flores, Carol Narchi, Dai Ida, Drica Czech, Ego Sum Frank, Heleno Rohn, Irail Rezende, Karla Ribeiro, Larissa Alves, Marco Antonio Oliveira, Natália Martins (Tita), Ricardo Withers, Rodrigo Eloi, Rudá, Sydney Salvatori e Vicente Concilio. Provocadores: Denilson Lopes e Jaqueline Gomes de Jesus. Direção técnica e transmissão online webinário: Juracy de Oliveira (Pandêmica Coletivo Temporário de Criação). Designer gráfico: Jonatas Marques. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Ronaldo Serruya e Grupo XIX de Teatro (Cristiane Zonzini e Andreia Marques).
Serviço: Grupo XIX de Teatro e Núcleo de pesquisa Arte Queer do Fracasso apresenta: Fracasso Festival - Cenas Para Celebrar a Recusa. Orientação: Ronaldo Serruya e Fabiano Dadado de Freitas. De 13 a 16 de maio - Quinta à sábado às 21h. Domingo às 19h. Duração: 50 minutos. Classificação etária: 16 anos. Ingressos: grátis. Reservas em sympla.com.br/grupoxixdeteatro Transmissão: Plataforma Zoom.
Novo livro da série "No Tempo dos Feiticeiros", da autora de "Como Treinar o Seu Dragão", traz aventura em meio a criaturas mágicas e guerreiros.
Chega ao Brasil pela Intrínseca o livro "Duas Vezes Magia", o segundo volume da série "No Tempo dos Feiticeiros", a nova aventura de Cressida Cowell. A autora e ilustradora inglesa se tornou um fenômeno da literatura infantojuvenil com o best-seller"Como Treinar o Seu Dragão", saga de 12 livros e um volume extra que vendeu mais de 830 mil exemplares no Brasil e 11 milhões no mundo. A franquia também originou uma série animada no Cartoon Network, além de três filmes produzidos pela DreamWorks, sendo que os dois primeiros foram indicados ao Oscar de melhor animação.
Na série "No Tempo dos Feiticeiros", Cowell deixa de lado os vikings e dragões para mergulhar em um mundo encantado repleto de criaturas mágicas. Na trama, a filha da Rainha Guerreira e o filho de um grande feiticeiro foram ensinados a se odiar desde o nascimento. Mas quando uma bruxa mortal aparece no caminho da dupla, Desejo e Xar precisam unir forças para proteger seus lares.
Seguindo os acontecimentos do primeiro livro, "Duas Vezes Magia"começa com Xar em Gormincrag, uma prisão da qual dizem ser impossível escapar. Mas o jovem feiticeiro não se deixa abater “por algo tão insignificante como a impossibilidade”. Do outro lado do reino, mais precisamente na Torre da Educação da fortaleza de ferro, Desejo está trancada no Armário de Castigo, sendo ignorada por sua mãe.
Enquanto isso, as bruxas estão causando estragos na Floresta Selvagem, e o perigo se esconde atrás de cada árvore. Em meio a feiticeiros, guerreiros, lobisomens, elfos e gigantes, a história aborda as relações de confiança e respeito entre pais e filhos, sempre acompanhada das belas e divertidas ilustrações tão características de Cowell, o livro "No Tempo dos Feiticeiros" seguiu a trilha de sucesso de "Como Treinar o Seu Dragão" e teve os direitos de adaptação para o cinema vendidos para a DreamWorks. Você pode comprar o livro "Duas Vezes Magia", de Cressida Cowell, neste link.
O que disseram sobre o livro
“Engraçado, emocionante e inteligente. Mais um sucesso de Cressida Cowell.” – The Sunday Times
Sobre a autora Cressida Cowell é formada em literatura inglesa e design gráfico. Escreveu e ilustrou a série best-seller"Como Treinar o Seu Dragão", que mais tarde foi adaptada para o cinema pela DreamWorks e para a televisão com a animação "Dragões: Pilotos de Berk". A série "No Tempo dos Feiticeiros" foi inspirada pelas paisagens de Sussex, perto da região onde sua avó cresceu. Cressida mora em Londres com o marido, os três filhos e um cachorro chamado Pigeon.